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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Fen�menos de Transporte I

ENG 1011

Luís Fernando Figueira da Silva

E-mail: luisfer�esp.pu -rio.br

Departamento de Engenharia Me âni a

Pontifí ia Universidade Católi a do Rio de Janeiro

Março 2013

Luís Fernando Figueira da Silva ENG 1011

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Sumário

1

Introdução

Apli ações

Fen�menos de transporte

2

Estáti a dos Fluidos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

3

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Formas de trabalho

Forma �nal da equação de onservação de energia

4

Es oamento Vis oso em Dutos

Luís Fernando Figueira da Silva ENG 1011

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Transporte de quê?

1

Transporte de massa: m = ρ∀

2

Transporte de quantidade de movimento:

~M = m

~v

3

Transporte de energia: E = me

ρ: densidade

∀: volume

~v : velo idade

e: energia espe í� a

No urso de fen�menos de transporte as propriedades a ima serão

transportadas por meios �uidos

Luís Fernando Figueira da Silva ENG 1011

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

O que é um �uido?

É um material que está em um estado físi o tal que se deforma

ontinuamente sob a ação esforços anisotrópi os (tensões

isalhantes), por menor que sejam estes esforços.

Figura: Comparação entre um sólido e um �uido submetidos a esforço

isalhante entre duas pla as paralelas.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Onde se apli a a me âni a de �uidos?

O transporte de �uidos tem interação om todas as engenharias,

pois está presente nas seguintes atividades e on�mi as

Agri ultura, pe uária, produção �orestal, pes a e aqui ultura

Indústrias extrativas

Industrias de transformação

Eletri idade e gás

Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e

des ontaminação

Construção

Transporte, armazenamento e orreio

Alojamento e alimentação

Saúde humana e serviços so iais

Artes, ultura, esportes e re reação

. . . ou seja, em 10 dentre as 21 atividades e on�mi as do CNAE!

[fonte: http://www. nae.ibge.gov.br℄

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Onde se apli a a me âni a de �uidos?

O transporte de �uidos tem interação om todas as engenharias,

pois está presente em

Atmosferas

planetárias

Meteorologia

Conforto térmi o

Biologia

Represas

Instalações industriais

Disperção de

poluentes

Transporte terrestre

Transporte aéreo

Tráfego

Bombas, ventiladores

Lubri� ação

En anamentos

Meteorologia

O eanogra�a

Esportes

. . .

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Exemplos

Jupiter

Luís Fernando Figueira da Silva ENG 1011

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Fen�menos de transporte

Se ara terizam por:

Transporte de alguma quantidade: massa, energia, quantidade

de movimento

Presença de uma força motriz

Tendên ia ao equilíbrio

Figura: Exemplo: estados ini ial e

�nal da mistura de dois orpos a

temperaturas diferentes.

Quantidade

transportada: energia

Força motriz:

diferença de

temperatura

Equilíbrio:

T

1

> T

∗ > T

2

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Fen�menos de transporte

O orrem através de meios (ex eção: radiação eletromagnéti a)

São afetados pelas ara terísti as dos meios (p. ex. meio

ondutor vs. isolante de alor)

Podem o orrer simultaneamente ou não (p. ex. evaporação:

opo d'água, ontrole térmi o do orpo humano)

Muitas vezes podem ser analisados separadamente

Obede em a leis físi as omuns, des ritas por equações

matemáti as similares (p. ex. lei de Fourier; lei de Fi k)

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Mais sobre meios

Sólidos ofere em resistên ia a deformação; apresentam deformação

�nita quando submetidos a esforços isalhantes

τ = Gγ

τ = F/A: tensão isalhante; G : módulo de elasti idade ; γ:deformação

Fluidos se deformam ontinuamente quando submetido a um esforço

isalhante

τ = µγ = µ (∂u/∂y )

Lei de Newton da vis osidade, γ: taxa de deformação; µ:vis osidade (propriedade do �uido)

Figura: Sólido vs. �uido (transferên ia de quantidade de movimento da

pla a para o �uido).

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Mais sobre �uidos

Líquidos a força oesiva entre as molé ulas é forte. Possui

superfí ie livre

Gases a força oesiva entre as molé ulas é fra a. O upam

todo o re ipiente

Compressíveis: quando há variação apre iável de volumes

devido à ompressão. Gases em geral se omportam assim.

In ompressíveis: quando a variação do volume é pequena

para grandes ompressões. A maioria dos líquidos se omporta

desta forma.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Propriedades de �uidos

Matéria é formada por molé ulas em movimento, olidindo. As

propriedades da matéria estão rela ionadas om o

omportamento mole ular

1

Colisão om as paredes: pressão

2

O upação do espaço: densidade

3

Energia inéti a: temperatura

Entender o omportamento da matéria ne essitaria onsiderar

ada molé ula, onhe endo sua história, velo idade, a eleração

e modos de iterações. Isto é inviável sem um tratamento

estatísti o, devido ao elevado número de molé ulas.

Na maioria das apli ações da engenharia, desejamos estudar

uma quantidade de volume de �uido ontendo um grande

número de molé ulas: hipótese do ontínuo: admite-se que

os �uidos são meios ontínuos, esque endo-se da sua estrutura

mole ular.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Hipótese do ontínuo

Num meio ontínuo a massa é distribuída ontinuamente no

espaço; pode ser de�nida a densidade:

ρ = lim

∆∀→0

∆m

∆∀

Figura: Densidade do �uido em um volume elementar ∆∀.

para efeito da hipótese do ontínuo, onsidera-se que quando

∆∀ = ∆∀′ então ∆∀ = 0

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Hipótese do ontínuo

Falha quando as dimensões envolvidas forem da ordem do

aminho médio livre entre olisões mole ulares: 1, 6 10−5

m

nas CNTP. (o movimento de satélites deve ser des rito usando

a �Teoria Cinéti a dos Gases�).

Faz om que todas as propriedades dos �uidos sejam ampos:

ρ = ρ(~x , t), ~v = ~v(~x , t), e = e(~x , t)

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Propriedades importantes

Massa determinada quantidade de matéria. É medida

omparativamente om uma unidade padrão. Independe do

ampo

Força Segunda lei de Newton

~F = m

~a

de�ne a massa de um objeto sujeito à força

~F que adquire

a eleração~a

Peso

~P é a força que age sobre um objeto sujeito a um ampo de

a eleração gravita ional~g

~P = m

~g

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Propriedades importantes

Pressão: resultante da olisão das molé ulas om as paredes

do re ipiente p =∣

~F

∣/∣

~A

Densidade: rela iona-se om a o upação do espaço pela

matéria ρ = m/∀

Densidade relativa: razão entre a densidade da substân ia e

a densidade da água d = ρ/ρH

2

O

Temperatura: T mede a energia inéti a das molé ulas

Con entração: razão entre a massa de um omponente, m

i

,

e a massa total da mistura w

i

= m

i

/m

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Apli ações

Fen�menos de transporte

Dimensões e unidades

Dimensões: expressam a nossa observação sobre uma

grandeza

Unidades: utilizadas para des rever uma dimensão

Dimenões Unidades (SI)

omprimento L m

tempo T s

massa M kg

temperatura θ K

velo idade L T

−1

m/s

a eleração L T

−2

m/s

2

força M L T

−2

N (kg m/s

2

)

energia, alor, trabalho M L

2

T

−2

J (N m)

potên ia M L

2

T

−3

W (J/s)

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Sumário

1

Introdução

Apli ações

Fen�menos de transporte

2

Estáti a dos Fluidos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

3

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Formas de trabalho

Forma �nal da equação de onservação de energia

4

Es oamento Vis oso em Dutos

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Estáti a dos �uidos

Um �uido é onsiderado estáti o quando as partí ulas não se

deformam, isto é, estão em repouso ou em movimento de

orpo rígido.

Como um �uido não suporta tensões isalhantes sem se

deformar, em um �uido estáti o só atuam tensões normais

(pressão). A pressão exer ida em um ponto é igual em todas

as direções.

O estudo de estáti a de �uidos é importante em diversas

apli ações, omo manometria, propriedades da atmosfera,

forças em sistemas hidráuli os e forças em orpos submersos.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Considere a segunda lei de Newton:

i

~F

i

= m~a, onde m é a

massa da par ela de �uido onsiderada

Num �uido estáti o,~a = 0 ⇒

i

~F

i

= 0

Dois tipos de força atuam sobre �uido:

1

as de superfí ie,

~F

s

, devidas à pressão e

2

as de orpo,

~F

, asso iadas ao peso do �uido.

~F

s

+ ~F

= 0

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Considere um � ubo de �uido� elementar

Figura: Elemento de �uido utilizado para o balanço de forças.

Força de orpo:

~F

= m~g = ρd∀~g = ρdxdydz~g

Força de superfí ie, na direção x : [p(x)dydz − p(x + dx)dydz ]~ı

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Estáti a dos Fluidos

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Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Desenvolvendo a expressão de

~F

s

. . .

~F

s

= [p(x)dydz − p(x + dx)dydz ]~ı

+ [p(y)dxdz − p(y + dy)dxdz ]~

+ [p(z)dxdy − p(z + dz)dxdy ]~k

=1

dx

[p(x)dxdydz − p(x + dx)dxdydz ]~ı

+1

dy

[p(y)dxdydz − p(y + dy)dxdydz ]~

+1

dz

[p(z)dxdydz − p(z + dz)dxdydz ]~k

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Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Equações bási as da estáti a dos �uidos

ou seja . . .

~F

s

=−

{[

p(x + dx) − p(x)

dx

]

+

[

p(y + dy) − p(y)

dy

]

~

+

[

p(z + dz) − p(z)

dz

]

~k

}

dxdydz

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Estáti a dos Fluidos

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Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Equações bási as da estáti a dos �uidos

O que impli a em . . .

~F

s

= −

(

∂p

∂x~ı+

∂p

∂y~+

∂p

∂z~k

)

dxdydz = −∇pdxdydz

Do equilíbrio de forças:

~F

s

+ ~F

= 0 ⇒ −∇pdxdydz + ρdxdydz~g = 0

Temos a equação da estáti a dos �uidos:

−∂p

∂x+ ρg

x

= 0

−∇p + ρ~g = 0 ⇒ −∂p

∂y+ ρg

y

= 0

−∂p

∂z+ ρg

z

= 0

Luís Fernando Figueira da Silva ENG 1011

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Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Variação da pressão em um �uido estáti o

Fluido estáti o: superfí ie livre é sempre normal à a eleração lo al

(da gravidade).

Figura: Sistema de

oordenadas empregado.

g

x

= 0 ⇒∂p

∂x= 0

g

y

= 0 ⇒∂p

∂y= 0

g

z

= −g ⇒∂p

∂z= −ρg

dp = −ρgdz →

p(z)

p

0

dp = −ρg

z

0

dz → p(z) = p

0

− ρgz

(hipótese de �uido in ompressível: ρ = onstante)

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Variação da pressão em um �uido estáti o

Como a pressão no fundo geralmente não é onhe ida, tomar a

origem no fundo não é um pro edimento práti o. Normalmente, a

pressão na superfí ie do líquido é onhe ida (atmosféri a, p

atm

).

Figura: Mudança do

sistema de oordenadas.

dh = −dz → dp = ρgdh →

p(h)

p

atm

dp = ρg

h

0

dh →

p(h) = p

atm

+ ρgh

Diferença de pressão entre dois pontos em �uidos estáti os:

p

A

= p

atm

+ ρghA

p

B

= p

atm

+ ρghB

}

⇒ p

A

− p

B

= ρg(hA

− h

B

)

Pontos na mesma horizontal possuem a mesma pressão.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Variação da pressão em um �uido estáti o

Porque a altura de líquido é a mesma em todos os re ipientes?

Figura: Posição da superfí ie em vasos omuni antes.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Manometria

Man�metro é um dispositivo para medir diferença de pressão entre

dois pontos.

Figura: Man�metro

em U.

p

B

= p

A

p

C

= p

atm

+ ρgH

Como os pontos B e C

estão em uma mesma

horizontal de um tre ho

ontínuo de �uido:

p

A

= p

atm

+ ρgHQuando as duas pernas do man�metro estão na mesma altura:

H = 0; pA

= p

atm

A pressão em relação a pressão atmosféri a é

denominada pressão manométri a p

A−man = p

A

− p

atm

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Exemplo 1

Um man�metro possui um diâmetro interno uniforme D = 6, 35mm. O tubo em �U� é par ialmente preen hido om água. Em

seguida, um volume de 3,25 m

3

de óleo om densidade de

800 kg/m

3

é adi ionado no lado esquerdo, omo mostrado na

�gura. Cal ule a altura de equilíbrio H se ambas as pernas estão

abertas para a atmosfera.

Figura: Exemplo 1.

Luís Fernando Figueira da Silva ENG 1011

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Exemplo 2

Água es oa no interior dos tubos A e B . Óleo lubri� ante está na

parte superior do tubo e U invertido. Mer úrio está na parte inferior

dos dois tubos em U. Determine a diferença de pressão p

A

− p

B

.

Figura: Exemplo 2.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Forças em superfí ies submersas planas

Uma vez que não pode haver tensões isalhantes num �uido em

repouso, a força hidrostáti a sobre qualquer elemento da superfí ie

deve ser normal a ele.

Figura: Comporta submersa.

pressão lo al

p = p

0

+ ρg(D + y sin θ)

força elementar em dA:

d

~F = −~n(p − p

0

)dA

o sinal negativo indi a que a

força atua no sentido ontra a

superfí ie.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Forças em superfí ies submersas planas

A resultante das forças hidrostáti as que atuam no orpo é dada

pela integral da força em ada ponto.

Figura: Comporta

submersa.

Força resultante:

~F =

d

~F

= −~nρg

L

0

W

0

(D + y sin θ)dxdy

= −~nρg

W

0

dx

L

0

(D + y sin θ) dy

ou

~F =

−~kρgWL

(

D + L sin θ2

)

≡ −~nF

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Forças em superfí ies submersas planas

O ponto de apli ação, y

∗, da força resultante, F

r

, deve ser tal que

o seu torque em relação a qualquer eixo seja igual ao torque da

força distribuida.

F

r

y

∗ =

ydF

Figura: Torque da força distribuida sobre a omporta.

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Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Exemplo 1

A superfí ie in linada mostrada na �gura, arti ulada ao longo de A,

tem 5 m de largura. Determine a força resultante, F

r

, da água e do

ar sobre a superfí ie in linada.

Figura: Exemplo 3.5.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Exemplo 2

A omporta é arti ulada em H e tem 3 metros de largura em um

plano normal ao diagrama mostrado. Cal ule a força requerida em

A para manter a omporta fe hada.

Figura: Exer i io 3.64.

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Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Exemplo 3

Uma portinhola de a esso triangular deve ser providen iada na

lateral de uma forma ontendo on reto líquido. Determine a força

resultante que age sobre a portinhola e seu ponto de apli ação.

Figura: Exer i io 3.50.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Empuxo

É a resultante das forças de pressão na direção verti al.

Figura: Cál ulo do empuxo.

dF

z

= d

~F

2

~k + d

~F

1

~k

= −p2

d

~A

2

~k − p

1

d

~A

1

~k

= (p2

− p

1

)dAz

= ρghdAz

= ρgd∀

F

z

=

dF

z

= ρg∀; ∀ : volume submerso.

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Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Exemplo 1

Determine as leituras das es alas A e B indi adas na �gura.

Despreze o peso do re ipiente. A ro ha possui uma massa de 15 kg

e volume de 0,001 m

3

. O volume de água no tanque é de 20 litros.

Figura: Ro ha submersa.

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Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Exemplo 2

Em uma operação de derrubada de árvores, uma tora de madeira

�utua rio abaixo em direção a uma serraria. É uma ano se o, e o

leito do rio está tão baixo que, em alguns lo ais a profundidade é

de 60 m. Qual é o maior diâmetro da tora que pode ser

transportada desta forma? Considere uma distân ia mínima de

3 m entre o fundo do rio e a tora e uma densidade relativa de 0,8.

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Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

Exer í ios re omendados para P1

Manometria: 3.23 3.26

Forças superfí ies submersas: 3.52 3.57 3.62 3.67

Formulação integral: 4.35 4.39 4.63 4.64

Os números se referem à 7a edição do livro-texto.

As páginas orrespondentes estão no site:

ombustao.usuarios.rd .pu -rio.br

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Sumário

1

Introdução

Apli ações

Fen�menos de transporte

2

Estáti a dos Fluidos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

3

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Formas de trabalho

Forma �nal da equação de onservação de energia

4

Es oamento Vis oso em Dutos

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Es oamento de �uidos

O es oamento dos �uidos é determinado a partir do onhe imento

da velo idade em ada ponto do es oamento, isto é, a partir do

ampo de velo idade

Tipos de es oamento:

Regime permanente: ∂()/∂t = 0

Regime transiente: ∂()/∂t 6= 0

Es oamento uniforme: a velo idade é a mesma em qualquer

ponto do es oamento

Es oamento não uniforme: a velo idade varia de ponto para

ponto do es oamento

Figura: Es oamento uniforme e não uniforme.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Tipos de es oamento

Es oamento laminar: movimento regular

Es oamento turbulento: apare em turbilhões no es oamento,

ausando um movimento de mistura. O turbilhamento provo a

um regime não permanente. Porém, o tempo ara terísti o de

�utuação turbulenta ≪ es ala de tempo do es oamento

Figura: Es oamento laminar, transição e turbulento.

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Introdução

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Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Tipos de es oamento

No es oamento laminar, eventuais perturbações são amorte idas e

desapare em (Fig. a).

Durante a transição, turbulên ia esporádi a surge (Fig. b).

Durante o regime turbulento, o es oamento �utua ontinuamente

(Fig. ).

Figura: Es oamento laminar, transição e turbulento.

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Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Es oamento turbulento

A análise estatísti a baseia-se no fato de que o es oamento

turbulento pode ser des rito por um valor médio u e mais uma

�utuação u

′(muitas vezes da ordem de 1 % a 10% de u)

Figura: Flutuação turbulenta de velo idade, u = u + u

′.

Para o engenheiro, muitas vezes é su� iente onhe er o

omportamento do valor médio.

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Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Experiên ia de Reynolds

O es oamento turbulento o orre a altas velo idades. A transição é

ara terizada pelo número de Reynolds, Re = ρVD/µ

Re < 2300: es oamento laminar

2300 < Re < 5000: transição

Re > 5000: es oamento turbulento

Figura: Es oamento laminar e turbulento em um tubo, mistura de um

orante.

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Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Leis de onservação em linguagem matemáti a

massa:

dM

dt

= 0 ⇒

d

dt

∀(t)ρd∀ = 0

quantidade de movimento:

d

dt

∀(t)

~V ρd∀ = ~

F

onde

~F é a soma de todas as

forças que agem sobre a

massa M ontida em ∀(t).

Figura: Representação de um

elemento de volume.

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Leis de onservação em linguagem matemáti a

energia:

d

dt

∀(t)

(

u +~V · ~V

2

)

ρd∀

= Q + W

u : energia interna, Q, W :

taxas de alor e trabalho.

2

a

lei da termodinâmi a:

d

dt

∀(t)sρd∀ ≥

Q

T

s : entropia T : temperatura

Figura: Representação de um

elemento de volume.

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Con eitos fundamentais

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Leis de onservação em linguagem matemáti a

observa-se que apare e sempre um termo na forma

d

dt

∀(t)α(t)d∀

onde α é uma grandeza por unidade de volume

onservação de massa: α = ρ

onservação de quantidade de movimento linear: α = ρ~V

onservação de energia: α = ρ(

u +~V ·~V2

)

2

a

lei da termodinâmi a: α = ρs

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Cál ulo de

d

dt

∀(t) α(t)d∀

d

dt

∀(t)α(t)d∀ = lim

∆t→0

1

∆t

{

∀(t+∆t)α(t +∆t)d∀ −

∀(t)α(t)d∀

}

= lim

∆t→0

1

∆t

{(

∀(t+∆t)α(t +∆t)d∀ −

∀(t+∆t)α(t)d∀

)

+

(

∀(t+∆t)α(t)d∀ −

∀(t)α(t)d∀

)}

= lim

∆t→0

(

∀(t+∆t)

α(t +∆t)− α(t)

∆t

d∀

)

+ lim

∆t→0

1

∆t

(

∀(t+∆t)α(t)d∀ −

∀(t)α(t)d∀

)

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Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Cál ulo de

d

dt

∀(t) α(t)d∀

d

dt

∀(t)α(t)d∀ =

∀(t)

∂α

∂td∀

+ lim

∆t→0

1

∆t

(

∀(t+∆t)−∀(t)α(t)d∀

)

ou

d

dt

∀(t)α(t)d∀ =

∀(t)

∂α

∂td∀+

S(t)α(t)~V · ~n dA

Figura: Translação e

deformação do volume do

sistema.

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Conservação da energia

Teorema do transporte de Reynolds

A eq. a ima vale para qualquer massa �xa de volume ∀(t),in luindo as massas que, a ada instante, o upam um volume de

ontrole �xo no espaço VC :

d

dt

∀(t)α(t)d∀ =

VC

∂α

∂td∀+

SC

α(t)~V ·~n dA

d

dt

∀(t)α(t)d∀ =

d

dt

VC

α(t)d∀+

SC

α(t)~V ·~n dA Figura: Volume de ontrole

�xo no espaço.

Luís Fernando Figueira da Silva ENG 1011

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Conservação de massa

dM

dt

= 0 ⇒d

dt

∀(t)ρd∀ = 0

logo, do teorema do

transporte,

d

dt

VC

ρd∀+

SC

ρ~V ·~n dA = 0

Figura: Representação de

um elemento de volume.

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Signi� ado físi o dos termos

Figura:

d

dt

VC

ρd∀: Taxa de

variação om o tempo da

massa dentro do VC .

Figura:

~V · ~n dA: Volume

que sai por dA por unidade

de tempo.

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Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Casos espe iais

es oamento permanente (

∂∂t

= 0):

d

dt

VC

ρd∀ = 0 ⇒

SC

ρ~V · ~n dA = 0

�uido in ompressível (ρ = onstante):

d

dt

VC

ρd∀ = ρdVC

dt

= 0 ⇒

SC

ρ~V · ~n dA = 0

e, omo ρ 6= 0,

SC

~V · ~n dA = 0

Luís Fernando Figueira da Silva ENG 1011

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Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Exemplo 1

Considere o es oamento ompressível e permanente através do

dispositivo mostrado. Determine o módulo da vazão volumétri a

através da abertura 3 e veri�que se o �uxo é para fora ou para

dentro do dispositivo.

Figura: Problema 4.22.

Luís Fernando Figueira da Silva ENG 1011

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Exemplo 2

Água es oa em regime permanente através de um tubo de

omprimento L e raio R = 75 mm. Cal ule a velo idade de entrada

uniforme U, se a distribuição de velo idade através da saída é dada

por

u = u

max

(

1−r

2

R

2

)

u

max

= 3m/s.

Figura: Problema 4.31.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Exemplo 3

Um a umulador hidráuli o é projetado para reduzir as pulsações de

pressão no sistema hidráuli o de uma máquina operatriz. Para o

instante mostrado, determine a taxa à qual o a umulador ganha ou

pede óleo hidráuli o.

Figura: Problema 4.37.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Conservação da quantidade de movimento

d

dt

∀(t)

~V ρd∀ = ~

F

S

+ ~F

B

~F

S

... forças de superfí ie,

i.e. forças que agem sobre

SC

~F

B

... forças de orpo, i.e.

forças que agem sobre a

massa em VC

Figura: Conservação da

quantidade de

movimento.

logo, do teorema do transporte,

F

S

F

B

d

dt

VC

V d

SC

V V n dA

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Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Equação da onservação da quantidade de movimento

no sist. de oordenadas artesianas em que

~V = u~ı+ v~+ w

~k ,

dir. x : F

Sx

+ F

Bx

= d

dt

VC

uρd∀+∫

SC

uρ~V · ~n dA

dir. y : F

Sy

+ F

By

= d

dt

VC

vρd∀+∫

SC

vρ~V · ~n dA

dir. z : F

Sz

+ F

Bz

= d

dt

VC

wρd∀+∫

SC

wρ~V · ~n dA

Figura: Fluido que ruza a fronteira do VC .

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Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Exemplo 1

Cal ule a força requerida para manter o tampão �xo na saída do

tubo de água. A vazão é 1,5 m

3

/s e a pressão a montante é

3,5 MPa.

Figura: Problema 4.60.

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Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Exemplo 2

Um jato de água saindo de um bo al esta ionário a 10 m/s

(A

j

= 10 m

2

) atinge uma pá de�etora ujo ângulo de urvatura é

θ = 40

o

, montada sobre um arrinho, onforme o mostrado.

Determine o valor de M requerido para manter o arrinho

esta ionário. Se o ângulo da pá, θ, for regulável, tra e um grá� o

da massa, M, ne essária para manter o arrinho esta ionário omo

uma função de θ, para 0 ≤ θ ≤ 180

o

.

Figura: Problema 4.62.

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Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Exemplo 3

Água es oa em regime permanente através do bo al mostrado,

des arregando para a atmosfera. Cal ule a omponente horizontal

da força na junta �angeada. Indique se a junta está sob tração ou

ompressão.

Figura: Problema 4.74.

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Conservação de energia em linguagem matemáti a

Q − W =dE

dt

Q =

S(t)~q · ~n dA

~q: vetor �uxo de alor

E =

∀(t)eρd∀

e ≡ u+ 1

2

~V · ~V ...energia total por

unidade de massa (u é a energia

interna por unidade de massa)

Figura: Elementos da equação de

onservação de energia.

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

De omposição do termo W

W : trabalho por unidade de tempo (potên ia).

W = W

eixo

+ W

outros

+ W

B

+ W

S

W

eixo

trabalho que sai do VC por um eixo que atravessa SC

W

outros

outros trabalhos (devidos a forças elétri as,

magnéti as, et .)

W

B

trabalho asso iado às forças de orpo que sai do VC

W

S

trabalho asso iado às forças de superfí ie que sai do

VC

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Análise do termo W

B

W

B

= −

M

~V · ~g dM

onde o sinal negativo é ne essário

pois de�nimos W > 0 quando sai

do VC .

es olhendo um sist. de

oordenadas tal que~g = −g~k e

~V = u~ı+ v~+ w

~k , temos

~V ·~g = −wg = −

dz

dt

g =d

dt

(−gz)Figura: Elementos da equação de

onservação de energia.

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Análise do termo W

B

substituindo,

W

B

=d

dt

M

gz dM =d

dt

∀(t)ρgz d∀

do teorema do transporte de Reynolds,

W

B

=d

dt

VC

ρgz d∀+

SC

gzρ~V · ~n dA

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Análise do termo W

S

W

S

= −

S(t)

~V ·~t dA

onde o sinal negativo é ne essário

pois de�nimos W > 0 quando sai

do VC .

De omposição de

~t:

~t = τ~s + σ~n

τ tensão isalhante

σ tensão normal

�uido newtoniano:

σ = −p + 2µdV

n

dx

n

Figura: Elementos da equação de

onservação de energia.

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Análise do termo W

S

aproximação:

σ ≃ −p

i.e., despreza-se a tensão vis osa normal 2µdV

n

dx

n

logo,

W

S

= −

SC

τ ~V ·~s dA+

SC

p

~V · ~n dA

o primeiro termo é nulo sempre que

~V = ~

0 (paredes) ou quando

~V

é paralelo a~n (normal a

~s). Logo, sempre podemos es olher um

VC tal que este termo se anule.

Neste aso,

W

S

=

SC

p

~V · ~n dA

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Forma �nal da equação de onservação de energia

Q − W

eixo

− W

outros

=

d

dt

VC

(

u +~V · ~V

2

+ gz

)

ρd∀

+

SC

(

u +p

ρ+

~V · ~V

2

+ gz

)

ρ~V · ~n dA

A entalpia h = u + p

ρapare e no integrando da integral de

superfí ie.

A energia interna ontida em um pedaço de massa atravessa a SC

por efeito da força de pressão, assim o trabalho a ela asso iado

também atravessa a SC .

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Exemplo

P 4.200 Uma bomba entrífuga, om diâmetro de 0,1 m nos tubos

de sução e des arga, forne e uma vazão de água de 0,02 m

3

/s. A

pressão na sução é de 0,2 m de Hg (vá uo) e a pressão

manométri a na des arga é de 240 kPa. As seções de entrada e de

saída da bomba estão na mesma elevação. A potên ia elétri a

medida no motor da bomba é de 6,5 kW. Determine a e� iên ia da

bomba.

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Tubo de orrente

Um tubo de orrente é a região do es oamento delimitada por

linhas de orrente. A ada instante, o vetor velo idade é tangente a

uma linha de orrente.

No VC mostrado:

W

eixo

= W

outros

= 0

es oamento em regime

permanente: d/dt = 0

es oamento uniforme em 1 e

em 2

V

tubo de corrente

1

2

Figura: Representação de um tubo

de orrente.

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Con eitos fundamentais

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Tubo de orrente

Com estas hipóteses, a equação de energia torna-se:

(

u

1

+p

1

ρ1

+V

2

1

2

+ gz

1

)

(−ρ1

V

1

A

1

)

+

(

u

2

+p

2

ρ2

+V

2

2

2

+ gz

2

)

(ρ2

V

2

A

2

) = Q

Apli ando a onservação de massa

m = ρ1

V

1

A

1

= ρ2

V

2

A

2

temos:

m

[(

p

2

ρ2

+V

2

2

2

+ gz

2

)

(

p

1

ρ1

+V

2

1

2

+ gz

1

)]

= m

[

δQ

δm− (u

2

− u

1

)

]

om Q = δQδt

= δQδm

δmδt

= δQδmm

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Estáti a dos Fluidos

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Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

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Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Tubo de orrente

Pode ser mostrado (usando a segunda lei da termodinâmi a) que

em es oamento in ompressível e sem atrito,

δQ

δm= (u

2

− u

1

)

ou seja:

p

2

ρ+

V

2

2

2

+ gz

2

=p

1

ρ+

V

2

1

2

+ gz

1

A equação de energia reduz-se à equação de Bernoulli!

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Exemplo

P 6.39 Vo ê olo a a mão aberta para fora da janela de um

automóvel, numa posição perpendi ular ao es oamento de ar.

Considerando, por simpli idade, que a pressão do ar em toda a

superfí ie frontal da sua mão é a pressão de estagnação ( om

respeito ás oordenadas do automóvel), e que a pressão atmosféri a

age sobre o dorso da sua mão, estime a força líquida que vo ê sente

na mão quando o automóvel está a (a) 50 km/h e (b) 100 km/h.

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Introdução

Estáti a dos Fluidos

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Es oamento Vis oso em Dutos

Sumário

1

Introdução

Apli ações

Fen�menos de transporte

2

Estáti a dos Fluidos

Equações bási as da estáti a dos �uidos

Manometria

Forças em superfí ies submersas planas

Empuxo

3

Dinâmi a dos Fluidos: formulação integral

Con eitos fundamentais

Formulação integral: Teorema do transporte de Reynolds

Conservação de massa

Conservação de quantidade de movimento linear

Conservação da energia

Formas de trabalho

Forma �nal da equação de onservação de energia

4

Es oamento Vis oso em Dutos

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