feliz 2013¡ dizia peter drucker, um grande sábio da administração: “o planejamento não diz...

Edição 139 │ Novembro/Dezembro de 2012

Câmara de Mediação e Arbitragem: é hora de conversar, negociar e chegar a um acordo

Associação cria Núcleo de Construção Civil com parceiros

Solidariedade na Acirp: 365 dias no ano

Brasil x Portugal: cônsul português fala sobre empreendedorismo Feliz 2013

Saúde, planejamento e dinheiro

2 Revista Acirp em Ação Novembro e Dezembro de 2012 3Novembro e Dezembro de 2012 Revista Acirp em Ação

Este material é uma publicação bimestral da Associação Comercial e Empresarial

de São José do Rio Preto/SPRua Silva Jardim, 3099

Centro - CEP 15010-060F. (17) 3214-9433

w w w . a c i r p s j r i o p r e t o . c o m . b r

Editora E GErEntE ComErCialStella Coeli (17)3021-9595 / 9771-7664 [email protected]

Jornalista rEsponsávElCarol Soler (MTB 32.583/SP)[email protected]

proJEto GráfiCo E EditoraçãoIvan Iggor Barreto - (17) [email protected]

fotoGrafiaXavier Neto - (17) 8126-9877 [email protected]

rEvisãoMS. Cleuza Idalgo

imprEssãoFotogravura Rio Preto

prodUção

ano iX - nº 139 - novEmBro/dEZEmBro dE 2012

DIRETORIA ACIRP - BIÊNIO 2012-2014

prEsidEntEADRIANA NEVES

1º viCE-prEsidEntE LISZT REIS ABDALA MARTINGO

2º viCE-prEsidEntE institUCional BENY MARIA VERDI HADDAD

3º viCE-prEsidEntE administrativo /finanCEiro ALVARO LUIZ ESTRELLA

4º viCE-prEsidEntE dE sErviços à assoCiados STEFANOS ALEXAKIS

dirEtor tEsoUrEiro GEral VALDECIR BUOSI

dirEtor 1º tEsoUrEiro ANTONIO CARLOS SANCHES NUNES

dirEtor 2º tEsoUrEiro SYLVIO EDUARDO DI JACINTHO SANTOS

dirEtor sECrEtário GEral PAULO TADEU DE OLIVEIRA SADER

1ª sECrEtária FERNANDA CAPRIO D`ANGELO

2ª sECrEtária CLEUZA Mª IDALGO FERREIRA ABIB

dirEtora do CmEE VERA REGINA RODRIGUES FERREIRA JULIO

dirEtor da distrital nortE DENILSON CESAR MARZOCCHI

dirEtor da distrital sUl LUIZ HENRIQUE MENDES

dirEtora dE EvEntos LILIAMAURA GONÇALVES DE LIMA

dirEtor dE ComUniCação JOSÉ ROBERTO TOLEDO

dirEtor dE oUvidoria LUIZ FERNANDO GARCIA

dirEtor do EmprEEndErEMERSON ARO

dirEtor dE rElaçõEs púBliCas MARCELO MANSANO DE MORAES

dirEtor CUltUral DANIEL RODRIGUES

dirEtora dE ação soCial CREUSA MANZALLI DE TOLEDO

dirEtor dE markEtinGSERGIO CIPULLO

dirEtora dE trEinamEnto E dEsEnvolvimEntoANA CAROLINA VERDI BRAGA RAGONHA

dirEtor dE assUntos JUrídiCos SÉRGIO HENRIQUE FERREIRA VICENTE

dirEtor da inCUBadora CARLOS ALBERTO VILLANOVA VIDAL JUNIOR

dirEtora para rECUrsos HUmanos DANIELA BRANDI

dirEtor do sEtor dE sErviços MARCOS AUGUSTO APOSTOLO

dirEtora dE ConstrUção CivilDENISE FARINA

dirEtor sCpCKELVIN KAISER

dirEtor do ComérCio JORGE LUIS DE SOUZA

dirEtor dE tUrismo GIL FONTES

dirEtor dE sUstEntaBilidadE EmprEsarial MARCELO TRUZZI OTERO

dirEtor dE aGronEGóCios RODRIGO ZOBARAN

dirEtor dE ComérCio EXtErior MARCIO MARCASSA JUNIOR

dirEtor da indUstria ARMILDO ULLIAN

dirEtor dE patrimônio PEDRO LUIZ RIBEIRO RODRIGUES

dirEtor dE BEnEfíCios ADIL BERBERT

dirEtor dE promoçõEs CRISTINA BASSITT

dirEtor do sEtor dE saúdE PAULO CESAR BASSAN GONÇALVES

dirEtor da distrital lEstE ROGERIO ROSALLES

dirEtor dE ti MAURICIO MOURÃO

dirEtor do núClEo dE JovEns EmprEEndEdorEs ARTUR GONÇALVES FILHO

Adriana Cássia Nevesp r E s i d E n t E d a a C i r p

AOassociadoe d i t o r i a l

Planejar para crescer em 2013!

chegamos a mais um final de ano. Muita coisa aconteceu em 2012. Tomei pos-se como presidente da Acirp, novos diretores foram nomeados, novas ações foram realizadas. Hoje a Acirp se consolida, definitivamente, como a Casa do

Empresário. Temos tudo aqui: desde instalações próprias para reuniões de negócios e realização de cursos, palestras e treinamentos, a produtos e serviços exclusivos que vão ao encontro do dia a dia dos negócios de cada um de nossos associados. O ano de 2013 está aí, apontando no calendário. Nesta última edição do ano, nosso assunto principal é Educação Financeira. Mas, vamos mais fundo na questão: queremos mostrar que a educação financeira precisa ser encarada como uma res-ponsabilidade social das empresas. Mesmo com a inadimplência em Rio Preto menor do que a média nacional, o cuidado nunca é demais. Nossa campanha Acertando suas Contas, que aconteceu em meados de novembro, bateu bem nessa tecla do consumo responsável. E descobrimos que, se a educação financeira vier de dentro das empresas, é mais fácil mostrar ao colaborador como planejar seus gastos sem que isso interfira nas contas, e nos sonhos de cada um. O cenário aquecido em que vivemos mostra que o consumo tende a aumentar cada vez mais. De acordo com pesquisa divulgada pelo Ibope Inteligência, o consu-mo das famílias brasileiras vai crescer 13,5% em 2012. Até o final do ano, os gastos nacionais devem totalizar algo em torno de R$ 1,3 trilhão, valor equivalente à soma dos PIBs da Argentina e da Suécia. De 2003 a 2011, a renda média do brasileiro cres-ceu 33%. Neste mesmo período, a classe C ganhou 40 milhões de novos integrantes, e as classes A e B ganharam nove milhões. Com o poder aquisitivo maior, as pessoas estão mais confiantes e mais consumistas. Pesquisa global da Nielsen mostrou que o consumidor brasileiro é o quinto mais otimista do mundo, ou seja, o quinto com maior predisposição ao consumo, na frente da China e atrás apenas da Índia, Filipinas, Indonésia e Arábia Saudita. Aproveitando o novo ano que nasce, as novas metas, os novos objetivos e as futuras conquistas, nossa dica é: Planejamento! Até mesmo porque, planejar é sinô-nimo de pensar. E precisamos de pessoas que pensem dentro de nossas empresas. Planejar nossas ações empresariais é fundamental para que todo o resto dê certo. Já dizia Peter Drucker, um grande sábio da Administração: “O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas as implicações futuras de decisões presentes”. Nesta edição, você também vai encontrar assuntos como o Congresso da Facesp, que aconteceu em Campos do Jordão (SP), a Câmara de Mediação e Arbitragem da Acirp, as ações sociais que realizamos, a nossa de-coração de Natal, a visita do Cônsul de Portugal em nossa entida-de, e muito mais sobre economia, cultura e empreendedorismo. Neste ano que se finda, quero desejar a você um 2013 de muita paz, saúde, planejamento (olha a palavra de ordem aí de novo!) e dinheiro. Como diz aquela música que todos conhe-cemos – e não nos cansamos de cantar nesta época do ano: “Adeus ano velho, feliz Ano Novo, que tudo se realize no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e ven-der”. Que todos façamos deste próspero 2013, um ano de lutas, vitórias e conquistas. Até o ano que vem!


abraçar a solidariedade e incentivar o voluntariado é um dos grandes objeti-vos da Acirp. Por meio de suas direto-

rias, a entidade realizou durante o ano vários eventos cujo propósito é ajudar ao próximo. “Quisemos plantar a semente por meio de nossas ações. As pessoas precisam, antes de mais nada, entender o que é ser voluntário. A palavra é bonita, mas muitos ainda não sa-bem de que forma podem ajudar”, explica a presidente da Acirp, Adriana Neves. Caravana da Cidadania, “12 Horas por Alguém” e a mesa redonda “A importância de ser um Voluntário”, são eventos recentes realizados pela entidade, que provam que ajudar o próximo é mais do que um ato cidadão, é um ato de amor. Abrigada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Cyrino Vaz de Lima, a Caravana da Cidadania, promovida por meio do Conse-lho da Mulher Empresária e Empreendedora (CMEE), atendeu 5 mil moradores do Parque Nova Esperança, que puderam contar, duran-te todo o dia, com mais de 90 serviços de saú-de, beleza e cidadania. Houve ainda, por meio da Diretoria Cultural, a doação de vários livros para a biblioteca da escola. Segundo o diretor da pasta, Daniel Rodrigues, a ação teve o ob-jetivo de arrecadar exemplares que pudessem despertar nas crianças o desejo e o interesse pela leitura. “Não queríamos lotar a biblioteca de exemplares que não atendam às necessi-dades das crianças que estudam lá. Queremos que elas tomem gosto pela leitura e, por conta disso, consultamos especialistas doutores em

VOLUNTARIADO

solidariedade 365 DIAS NO ANOAjudar o próximo é a palavra de ordem de todos os dias. E a Acirp cumpre, com alegria e satisfação, seu papel solidário e voluntário

literatura e elaboramos uma lista útil com 52 obras para esse espaço tão importante”, expli-ca. A Caravana contou com 40 parceiros, entre órgãos públicos, empresas e entidades de classe, e mais de 400 pessoas trabalhando voluntariamente. “A Caravana é um presente para todos nós. Trabalhamos o dia todo em prol de pessoas que realmente precisam. É gratificante demais, uma ação que realmente

justifica todo o esforço e o empenho dos par-ceiros e voluntários”, conta a diretora do CMEE, Vera Júlio. Ainda no rumo da mágica parceria “soli-dariedade e voluntariado”, a palavra de ordem agora é Doze! Aconteceu em 12/12/12, às 12h12, o evento inédito na cidade realizado por meio da Diretoria de Ação Social da Acirp e do Rotary Clube, intitulado: “12 Horas por Al-guém”. O diretor de Comunicação da associa-ção, Roberto Toledo, ficou 12 horas no ar pela Rádio Independência FM, com o objetivo de angariar doações para 12 entidades assisten-ciais de São José do Rio Preto e região. A ação aconteceu na Praça Rui Barbosa, teve inúme-ras atrações, atraiu a população em massa, reu-niu autoridades e figuras importantes do meio político, empresarial e educacional para depor na programação da rádio, angariou produtos e doações e encerrou à meia-noite e doze do dia 13 de dezembro. “Foram doze horas inin-terruptas no ar. Roberto Toledo comemorou em grande estilo seu aniversário: ao lado de pessoas que lhe querem bem e realizando um grande sonho de sua vida. A Acirp se orgulhou demais em fazer parte desta ação que chamou a atenção para essas entidades assistenciais. O dia passou depressa. Foi uma data muito feliz”, afirma Adriana Neves. Segundo Creuza Man-zalli, diretora de Ação Social da Acirp, o evento é importante na medida em que conscientiza a população sobre a necessidade de ajudar. “A Acirp abraçou com força mais esta causa. É muito importante mostrar que existem pesso-as que precisam muito de nossa ajuda”. Mas, acima de ajudar, é preciso saber como ajudar. E uma mesa redonda, promovi-da por meio das diretorias de Ação Social e Re-cursos Humanos da Acirp, teve como objetivo fazer uma ponte entre o serviço de voluntaria-do e as instituições da cidade, conscientizando sobre a importância e a necessidade deste tipo de trabalho. Participaram da mesa redonda empresários que desenvolvem trabalho vo-luntário, com a presença da presidente Adria-na Neves, da diretora de Ação Social e também representante da Alarme, Creuza Manzalli, do presidente da ARCD Vitor Bonvino, e do diretor do Instituto Rodobens, Gustavo Bizaio.

População participou em peso do 12 Horas por Alguém

Vitor Bonvino, Adriana Neves, Creuza Manzalli, Gustavo Bizaio e Daniela Brandi

Parceiros da Caravana da Cidadania


o Cônsul Geral de Portugal Dr. Pau-lo Lopes Lourenço mostrou conhe-cimento e deu uma aula sobre em-

preendedorismo mútuo (Brasil-Portugal), em sua palestra, com o tema: “Oportunida-des de negócios entre Portugal e Brasil”, no salão nobre da Acirp. O cônsul veio acom-panhado da Sra. Maria Carolina Lousinha, da AICEP (Agência para Investimento e Co-mércio Externo de Portugal). Os dois foram homenageados, com um “PIM” e um livro com as marcas da entidade que ainda está festejando 92 anos. A visita do Cônsul Geral de Portugal teve a finalidade da instalação da 1ª Per-manência Consular, na Casa de Portugal. O Cônsul foi recebido por diretores da enti-dade e empresários da cidade e região, du-rante solenidade no Salão Nobre da Acirp. Uma manhã recheada de conteúdo e boas ideias. Quem esteve presente gostou.

Esperança.”DIOGO LOBO, Cônsul

Honorário de Portugal em SJRP

O Brasil no olho do furacão.”

JOSé FRANCISCO BRITO EUSéBIO, sócio da Construtora e Incorporadora Costa e Brito

O Brasil em crescimento se torna atrativo aos países do mundo todo.”

ANTONIO JORGE ZANESCO JUNIOR, consultor de competitividade do SEBRAE

Brasil numa fase boa é garantia de melhor relacionamento e intercâmbio profissional.”

MAURICIO TAkESHI TAkAHASHI, diretor da STENG PRO projetos estruturais

Portugal está vendo oportunidades de

negócios em nossa economia.”

ADRIANA NEVES, presidente da Acirp

É a vez do Brasil ajudar Portugal e ainda ter boas oportunidades

comerciais.”MáRCIO MARCASSA JR,

diretor de comércio exterior

COMéRCIO ExTERIOR

O BRASIL DOS BRASILEIROS faz toda a diferença

Nossa Pátria irmã merece nosso carinho. São muito receptivos.”

VALDOMIRO LOPES, prefeito de S.J. Rio Preto

Cônsul Dr. Paulo Lopes Lourenço ladeado por autoridades, associados, empresários e diretores da Acirp


alÔ, assoCiado! por roBertotolEdot o l e d o r o b e r t o @ i g . c o m . b r

OLHA O CARTEIROA Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) vai contratar 800 detentos para trabalhar em suas unidades administrativas espalha-das pelo país, inclusive Rio Preto, conforme Termo de Cooperação Técnica que será assinado entre os presidentes do Conselho Nacio-nal de Justiça (CNJ), do Supremo Tribunal Federal (STF) e da ECT. Tendo em vista o número de contratações, esta será a maior parceria firmada pelo Programa Começar de Novo, coordenado pelo do CNJ e que utiliza a oferta de oportunidades de capacitação profissional e de trabalho para prevenir a reincidência criminal. Segundo o acordo, serão contra-tados 800 detentos que cumprem pena nos regimes semiabertos e aberto, ou seja, os que têm direito ao trabalho externo (salvo artigo 36, LEP).

CAPACITAR PARA CRESCERA Academia Acirp fechou 2012 com cerca de mil participantes nos 20 cursos e palestras que aconteceram durante todo o ano. Isso mostra como as pessoas estão preocupadas em se capacitar. Aliás, capacitação é mesmo a palavra-chave desta gestão da presidente Adriana Neves. Prova disso é que em 2013 a Academia está com um calendário extenso de palestras e cursos que começam já no primeiro mês do ano. Anotaí para não esquecer: dia 15 de janeiro tem a palestra “6 Passos para Resultados Extraordinários”, no dia 29 tem “Cine Empresarial” e no dia 31 tem “Liderança”, essa, inclusive, ministrada pela própria presidente Adriana Neves. Quer saber mais? Entre no site www.acirpsjriopre-to.com.br e dê uma olhada na agenda!

BENDITO DEZEMBROO Zero Grau esta afirmando que está fazendo uma reforma em suas dependências para acabar com o sofrimento dos morados de seu entorno por conta dos shows noturnos com cantores de todos os tons. A perturbação do sossego público é o pomo da discórdia de quem quer dormir e não con-segue, durante toda a semana. Além de caprichar no interior do restaurante/bar, a direção do Zero Grau jura de pés juntos que vai instalar um sistema acústico para ninguém mais que estiver do lado de fora ouça o que esta acontecendo lá dentro. Tem gente querendo experimentar o sistema que será instalado para evitar que o barulho propague. Se der certo, um morador do Edifício Amazonas vai sugerir a uma construtora de casas e apartamentos de Rio Preto que também instale o sistema para evitar que um vizinho escute o que o outro está falando no quarto, tamanha a transparência da parede que separe um apartamento do outro (os sobradinhos também).

MúSICOS ATENTOSCom a medida de defesa da lei do silêncio tem musico assustado com o seu emprego. Mas, é preciso ficar bem claro que ninguém quer prejudicar os músicos, os cantores, os grupos de pagode, as bandas de rock e os cantores de Rap e similares. Mas, um tem que ajudar o outro. Então vamos entrar num acordo: a gente não faz campanha para radicalização, não chama a polícia, não faz movimento de rua. Por outro lado a turma do barulho aprenda a respeitar o sossego alheio.

acontecenomeioWALDEMAR de Oliveira Verdi foi mais uma vez homenageado. Desta vez em São Paulo, quando recebeu das mãos de João Dória Jr. o prêmio Lide de Empreendedorismo na categoria em-preendedor do ano.

CASO BRUNO: perguntei ontem ao Dr. Eudes Quintino de Oliveira Jr., promotor aposentado e reitor da UNORP qual a visão dele sobre o jul-gamento do goleiro Bruno, principalmente no quesito “onde está o corpo de Eliza Samudio”? RESPOSTA: olha só o que diz o Código de Pro-cesso Penal: “para se encaminhar o julgamento para o Tribunal do Júri com relação à autoria deste crime basta à presença de elementos indi-cativos da prática do ilícito, porém, com relação à materialidade, exige prova inconcussa certa e induvidosa”.

“CABE AOS JURADOS decidir a respeito de tema tão tormentoso, já que o goleiro Bruno e demais réus elegeram a ausência de materiali-dade como tese principal da defesa. O jurado, diferentemente do juiz monocrático, julga de acordo com sua consciência e os ditames da jus-tiça, muitas vezes passando por cima de provas que, apesar de evidentes, não os convenceu”. Então aguardemos o veredicto do goleiro que foi adiado para o mês de março de 2013!

DIPLOMAÇÃO. As autoridades maiores de Rio Preto já estão recebendo o oficio do juiz eleito-ral Lavínio Donizetti Paschoalão, convidando para a diplomação do prefeito reeleito Valdomi-ro Lopes e também dos vereadores reeleitos e eleitos. O evento acontece dia 18 de dezembro, no Salão do Júri do Fórum.

TATUZINHO. Os camarotes do Maracanã para assistir aos jogos da Copa do Mundo 2014, que só podiam ser comprados por pessoa jurídica, estão todos esgotados. O camarote mais barato, para 16 pessoas, para os sete jogos da Copa que acontecem no Rio é de US$ 450 mil (são US$ 4 mil ou US$ 8 mil por pessoa para cada jogo). Para 22 pessoas custa US$ 750 mil.

OS SPOENTES. A Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto reconhece o valor das pessoas e cumprimenta diretores e ex-diretores que mereceram por mérito receber o Troféu Spoentes da lavra da colunista Cida Caran, entre eles: Luiz Henrique (e Ana Panda Rosan Mendes), Luis Carlos Bianchini, Telma Polo e Cássia Guerra.

FoRADoEXpEdiEntE Não há amizade, que por mais profunda que seja que resista a

uma série de canalhices. Sorria e beba muita água!

GolpE dE mEstrE

ExCLUSIVA

POSSO PERGUNTAR?

NA PONTA DA FACA

PIZZA E PASTA

A Rede Blue Tree de Hotéis pediu para um dos mais consagrados corretores de imóveis de Rio Preto para localizar uma boa área para instalar em nossa cidade um hotel com o seu padrão. A sugestão está na Washington Luiz entre Rio Preto e Schmitt e nas proximidades do aeroporto. Vamos aguardar!

E aquele supermercado que começou a erguer seus pilares para construção de um grande prédio na cabeceira da pista do aeroporto - vai ou não vai ser inaugurado? A pergunta tem sentido, sim! é que a obra está parada e sem perspectiva para este ano.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos de Arnaldo, e o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Paulo Silva, já marcaram a data para a 4° edição da Mostra Gastronômica de Rio Preto. O evento, que acontece entre os dias 1º de março e 21 de abril de 2013, pode ter à sua frente outro secretário da área. é quem Carlos Arnaldo ainda não teve seu nome confirmado

pelo prefeito reeleito Valdomiro Lopes, como, diga-se de passagem, nenhum outro. O prefeito ainda esta fazendo o seu jogo de xadrez.

Famosa pela tradição caipira, considerada por muitos a capital do sertanejo, Rio Preto está mais para churrasco e cerveja do que para consumir um bom vinho francês. O perfil da cidade, no entanto, está mudando e os apreciadores de bons vinhos ganham espaço. Tanto que “Black River” já está fazendo parte do cenário mundial do lançamento de um secular rótulo francês. O vinho Beaujolais Nouveau com cerca

de 160 milhões de garrafas, já estão sendo colocada à disposição dos apreciadores no mundo desde o começo de novembro. Rio Preto, pela primeira vez, coloca a disposição uma adega para receber apenas 40 garrafas do rótulo francês. é a Bella Capri Pizza & Pasta, na Redentora, dirigida pelos irmãos Guto e Nivaldo Covizzi quem recebeu este privilégio.


EMPREENDEDORISMO

MaPeando dna, CONSTRUINDO RESULTADOSCongresso da Facesp mostra que o empreendedorismo continuará impulsionando a economia brasileira

o conceito de empreender, movi-mento importante de mudança na atividade econômica, significa

aqueles que assumem riscos de maneira eficiente. Esse foi o tom do 10º Encon-tro Estadual do Empreender, durante o 13º Congresso da Facesp em Campos do Jordão (SP), intitulado: Mapeando DNA, construindo resultados. O Congresso, que aconteceu de 7 a 9 de novembro, reuniu 420 associações comerciais independentes para discutir empreendedorismo. Várias palestras e painéis marcaram a edição des-te ano de um dos maiores eventos do país. A equipe da Acirp esteve presente e participou ativamente das ações do Con-gresso, ao lado do vice-presidente da Fa-cesp - Região Administrativa 14, Antônio Carlos Parise. A presidente da Acirp Adriana Neves foi uma das convidadas do painel mediado por Fádua Sleiman, com parti-cipação de Tânia Fukusen, presidente AC Mogi das Cruzes, Adriana Flosi, presidente ACI Campinas e Etles Maziero, superinten-dente da Distrital Jabaquara (ACSP). O tema foi Estratégias para o Fortalecimento das Mulheres nas Associações Comerciais, pro-movido pelo Conselho da Mulher Empre-sária. Segundo Adriana, as mulheres estão buscando, investindo e alcançando os mais altos patamares quando o assunto é traba-lho. “Elas extravasaram as barreiras que as separavam dos homens e, hoje, lideram as estatísticas que mostram um novo perfil do

mercado de trabalho. Acredito muito na força feminina”, afirmou. Os núcleos do Empreender da Acirp também estiveram presentes e o Núcleo da Beleza apresentou cases de sucesso du-rante o 10º Encontro Estadual do Empreen-der. A Câmara de Mediação e Arbitragem da Acirp também entrou na pauta dos assuntos discutidos durante o Congresso e a gestora de procedimentos da Câmara, Carla Hernandes, mostrou aos participan-tes porque a Câmara é um dos grandes benefícios oferecidos pela entidade. Dentre as ações do Congresso, o vice-governador do Estado de São Paulo, Gui-lherme Afif Domingos levantou bandeiras do movimento ‘Hora de Agir’, que incentiva o projeto que mostra o quanto o cidadão paga de imposto, além do ‘Voto Distrital’ (sistema que cria vínculos simplificados en-tre a população e políticos). “Apoiamos de maneira incondicional o movimento ‘Hora de Agir’, além do projeto Lei 1472/2007 que está parado no congresso por problemas de compreensão da Receita Federal, onde queremos a discriminação do imposto na nota, uma vez que quem paga deve exigir”, considerou o Afif que defende a “conscien-tização dos agentes envolvidos nessa luta como doutrinadores da sociedade”. Também foi apresentado no Congres-

so o funcionamento prático de um novo dispositivo que possibilitará à sociedade acompanhar com atenção a aplicação de seus impostos. O Gastômetro (popular-mente apelidado de ‘“Google” do gasto público’) será implantado pela ACSP e pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) como dispositivo inovador e de manutenção da transparência. O pre-sidente da Facesp e ACSP, Rogério Amato, alerta que a cobrança de impostos é per-manente, ou seja, pagamos tributos até dormindo. “Não somos contrários ao seu pagamento, embora tenhamos o direito constitucional de acompanhar de perto sua aplicação. Pago, logo exijo – essa é a mensagem que queremos que fique clara com o lançamento do Gastômetro”, consi-dera Amato. Além do Gastômetro, também foi de-fendido durante o evento o projeto “Leão Amigo”, que mostrou que R$ 2 bilhões po-dem ser destinados para projetos sociais voltados para crianças e adolescentes. Esse movimento possibilita que até 6% do imposto de renda de pessoas físicas pode-rá ser abatido e enviado para o FUMCAD – Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente -, órgão que recebe e redistribui os recursos vindos do incentivo fiscal.

Abertura do 13º Congresso da Facesp

Adriana Neves participou de mesa redonda discutindo estratégias para

o fortalecimento da mulher

Fotos: Paulo Pampolin/Hype


a felicidade mora logo ali é um bor-dão apenas, mas bem possível de se tornar realidade quando tudo é feito

com responsabilidade. O primeiro passo para o encontro da tão sonhada felicidade começa acertando as contas, sim. Para isso a Acirp promoveu o Acertan-do suas Contas e cerca de sete mil famílias já deram o ponta pé para a caminhada da felicidade. Em 80% dos casos atendidos na ação houve negociação e cumpre a meta de recuperar R$ 9 milhões. Todos os atendimentos foram gratui-tos, o evento ofereceu condições para que as famílias saldem suas dívidas; informações e dicas para o aperfeiçoamento e controle do orçamento doméstico complementa-ram a ação. O Acertando Suas Contas fez parte da maior iniciativa de promoção da sustenta-bilidade do crédito no País, realizada pela Boa Vista desde 2010 e pioneira ao associar oportunidades de renegociação de dívidas

são muitos desejos mesmo e como realiza-los, como ter sucesso na vida financeira? O caminho existe afirmam

alguns articulistas que escreveram em arti-gos nesta edição da revista, sobre: o bem estar é melhor índice para medir o sucesso de uma pessoa e do seu negócio. Como o ser humano é múltiplo, complexo e diverso é bom ficar ligado para que o sucesso finan-ceiro contribua na vida como um todo. O sucesso nas finanças só é completo quando traz qualidade de vida e cada pes-soa tem um jeito único é por isso que a edu-cação financeira tanto na empresa como na vida pessoal exige mais que informações, envolve atitude desejos e o autoconheci-mento. Programa de educação financeira para empresas deve ser tratado como respon-

e d U c a ç Ã o F I N A N C E I R AAPRENDA A ECONOMIZAR, CORTAR GASTOS, POUPAR E ACUMULAR DINHEIRO

SOBRAM desejos e FALTA edUcaçÃo financeira

onde as pessoas tiveram oportunidades de aprender mais sobre como é importante desenvolver novos hábitos e costumes com relação à utilização do dinheiro e con-sequentemente esta mudança gerará um novo comportamento. Quando a empresa adota um progra-ma de educação financeira para o cola-borador, ele também estará melhorando a sua saúde física, mental e espiritual. O importante é combater a causa do pro-blema financeiro e não apenas os efeitos, quebrando o ciclo de gerações endividadas e contribuindo diretamente para construir-mos uma geração de pessoas e famílias com educação e independência financeira. Para Marcos Apostolo, diretor de Servi-ços da Acirp, que trabalha com empresas há 40 anos e já constituiu mais de quinhentas, convive com diferentes tipos de empresá-rios. Os desorganizados nunca sobrevivem. Garante ele. “Daí a importância do planejamento. Idealistas, e alguns até poetas do comér-cio, que não sabiam nem controlar seu saldo bancário, quanto mais uma empresa onde existem vários departamentos, faziam questão de administrar todos sem o devido planejamento e o mínimo conhecimento. Não se entra em um jogo sem conhecer as regras plenamente” Afirma Marcos. Ele diz que Conhece empresários que não fizeram planejamento e perderam tudo. “Alias, a grande maioria é assim. Quan-do falo “perderam tudo” me refiro além das empresas, o respeito e a própria família”. Diz ele. Para ele no momento atual onde se tem muita informação não justifica mais abrir um negócio sem planejamento, sem orientação profissional e, aqueles que nun-ca planejaram, é o momento para mudar antes que seja tarde. O ano de 2013 está chegando e é bom aproveitar para ser me-lhor que ontem, pois somente sobrevivem no mercado competitivo aqueles que pos-suem estratégias e planejamento.

sabilidade social na empresa, assim a pre-ocupação é de todos e deverá ser inserida como conceito para ser levado a todos os colaboradores e seus familiares, de forma consolidada. É hoje um ponto fundamental a serem inseridos nas empresas, proble-mas relacionados ao dinheiro são causas já conhecidas como falta, desatenção no trabalho gerando diversos problemas de ordem pessoal e profissional como a bai-xa estima, qualidades de vida, redução da produtividade, aumentam de acidentes e até mesmo pedido de demissão. Por isso os empresários estão antenados e a Acirp vem colaborando, e, o Acertando suas Contas foi um sucesso. Afirma a presidente Adriana Neves. Dentro do Acertando suas Contas foi montado palestras de Educação financeira,


açÃo “ACERTANDO SUAS CONTAS” ProMove a

sUstentaBilidade do crédito

sonho da CASA PRóPRIA é Possível

com educação financeira a milhares de con-sumidores. O Acertando suas Contas é uma espé-cie de “mutirão” de pagamentos, com horá-rios diferenciados para atender aos consu-midores que trabalham durante todo o dia. Mas não foi somente para limpar o nome, o evento contou com dez estagiá-rias de Psicologia e Recursos Humanos da Acirp, que fez currículos na hora para quem precisasse. “Isso é um serviço de cidadania. Afirma Kelvin Kaiser, diretor do SCPC. O evento também teve oficinas de educação financeira para incentivar o con-sumo sustentável e ajudar os consumidores a não entrar novamente ‘no vermelho’. Afir-ma Marta Solange da Silva, do departamen-to de cobranças da Acirp. “É muito impor-tante que os consumidores entendam essa questão da educação financeira. Diz Marta.

“O Acertando suas Contas teve como objetivo contribuir para a construção de um ecossistema de crédito sustentável. Assim, o crédito pode continuar crescendo de forma equilibrada e sempre em benefício do de-senvolvimento do Brasil”, comenta Fernan-do Cosenza, diretor de sustentabilidade da Boa Vista Serviços. Já o presidente da Boa Vista, Dorival Dourado, acrescenta que o crédito é uma conquista a ser mantida, e por isso é importante promover a oportunidade de renegociação de dívidas em um contex-to de educação financeira. “Crédito é bom, mas precisa ser bem usado para estar sem-pre disponível”.

Uma professora, que ganha R$1.300,00 falou à revista que participou do Acertando suas Contas, que foi uma ótima oportunidade para encontrar com oito das 16 empresas, que ela se encontra devedora. Ela diz, que algumas das dividas foram contraídas pelo fato de ter em-prestado o nome para terceiros. E da um recado: Não emprestar nome para ninguém, ele é um patrimônio. Afirma ela. A entrevistada saiu feliz: no total ela tinha R$ 8.000, de dividas que foi negociado por R$ 5.000, e ainda parcelado. Agora é pagar tudo até março, e, a partir de abril o pensamento é um só: a casa própria.

Colaboradores, parceiros e diretores durante evento


Márcia Sbroggio Cury Mourão e Wilson Sobhia Júnior sempre planejaram o seu negócio, mas,

há três anos tomaram a decisão de fazer de forma profissional o planejamento fi-nanceiro sustentável. Começaram timida-mente 26 anos atrás e foram se adequan-do conforme a necessidade do mercado. Márcia, recém-formada em nutrição e Wilson, ex-bancário, formado em direito. Caminharam por anos com erros e acer-tos. Hoje a Nutrirmais Refeições focou no atendimento para empresas. Foram por etapas: ”primeiro informa-tizamos, capacitamos os funcionários, e agora chegou a vez do planejamento le-vado bem a sério”. Afirmam eles. Observar se o banco está com uma taxa boa, saber a hora de investir, fazer um empréstimo é muito importante para Wilson, que está sempre ligado a questão financeira. Faz muita diferença diz ele, quando se começa a perceber mês a mês as pequenas taxas bancarias que muitas vezes são ignoradas. Atenção, paciência, confiança, organização interna, pesqui-sa de mercado, coragem, capacitação e planejamento é a receita para se acertar mais. A margem de lucro não muda diz Wilson, mas com tudo planejado da para se programar investimentos com segu-rança. Eles tiveram ajuda do SEBRAE, onde participaram do empreetec, que é uma

e d U c a ç Ã o F I N A N C E I R AAPRENDA A ECONOMIZAR, CORTAR GASTOS, POUPAR E ACUMULAR DINHEIRO


nUtrirMais: CRESCER COM

RESPONSABILIDADE SUSTENTáVEL

metodologia desenvolvida pela Organiza-ção das Nações Unidas (ONU), ministrada no Brasil com exclusividade pelo SEBRAE. Reúne quase vinte mil empresários por ano, com resultados excelentes. A gente revê conceitos, diz Wilson, e todo apren-dizado é essencial e deixa o empresário mais competitivo. Márcia conta o como uma planilha faz bem à saúde da empresa: tudo na me-dida certa sem desperdício: “sou capaz de administrar à distância nossas unidades e assim o grau de satisfação de nossos clientes é positivo sempre e finaliza ela

dizendo que o planeta agradece também o controle do desperdício”. Profissionalizar a empresa foi uma decisão na hora certa. O caminho está sendo menos árduo do que quando co-meçaram. Duas vezes por mês eles rece-bem o estrategista e consultor financeiro deles, Valdecir Buosi, que juntos traçam as metas financeiras e garantem a saúde da Nutrirmais. É importante a educação financeira da empresa, porque se ela vai bem à tran-quilidade de todos os 50 colaboradores é garantida. Afirmam eles.

Márcia Sbroggio Cury Mourão e Wilson Sobhia Júnior

ao mesmo tempo em que a pros-peridade financeira é uma con-dição almejada por todos, ela é

desprezada por quase todos. A título de exemplo, podemos comparar esta situ-ação com um processo agrícola - quan-do boas sementes são plantadas, bons frutos são colhidos - sendo que, as boas sementes são a educação financeira, e os bons frutos a prosperidade financeira. Educação financeira não significa nunca satisfazer um desejo por deter-minado bem material ou fazer aquela viagem dos sonhos, mas sim ter o domí-nio total da própria situação, com plena consciência em todas as consequências de forma que não venham a lesar seu equilíbrio financeiro. Em uma situação cotidiana, imaginemos que você se apaixonou a primeira vista por uma rou-pa caríssima enquanto passeava pelo shopping. Você está apertado nos pró-ximos três meses. Qual o correto a fazer?

edUcaçÃo qUe nÃo veM do BERÇO

Dividir no cartão em várias vezes, obter o objeto na hora, mas pagar 20% a mais pelo produto? Desiste da ideia e com-pra quando estiver com dinheiro a vis-ta? Desiste da ideia, afinal a viagem dos sonhos está chegando e é a prioridade do momento? Conforme mencionado anteriormente, não existe verdade ab-soluta quando o assunto é educação fi-nanceira, pois varia de acordo com seus objetivos, que é o que deve ser analisa-do constantemente na vida de todos, definição de prioridades a curto e lon-go prazo para uso do dinheiro. Quanto às compras a prazo, sempre devem ser bem pensadas: Será que o mais impor-tante é sempre a “parcela caber no bol-so”? Pode ser que não seja interessante sempre querer tudo para agora e usar os juros contra si mesmo. Costumo também dizer que não são somente assalariados que possuem pa-trões. Existem muitos donos de empre-

sa que possuem um patrão indesejado que somente traz prejuízo, o dinheiro. Ou seja, estão sempre trabalhando pelo seu dinheiro e nunca conseguem virar o jogo, utilizar o dinheiro como funcionário, que diga-se, um emprega-do extremamente barato e lucrativo. O primeiro passo é possuir a receita maior que a despesa, sendo que muitas vezes é necessário o corte de gastos, algo um pouco difícil de aceitar em muitas vezes, mas que trará uma tranquilidade maior em longo prazo. Uma vez que a receita for superior à despesa, é possível reali-zar investimentos. É óbvio, no mercado financeiro, quanto mais dinheiro você tiver, mais você ganha. É insanidade esperar retornos absurdos com inves-timentos pequenos e de baixo risco. O mesmo funciona para rendimentos pas-sivos, mesmos que pequenos não im-portantes e não devem ser descartados de maneira alguma.

por MarcosapóstoloDiretor de Serviços


e d U c a ç Ã o F I N A N C E I R A


sonhar é bom e todo mundo gosta. A compra da casa própria, faculdades dos filhos, viagens, carro, computador,

celular, TV de tela plana, tablets, smartpho-nes, etc, tudo isso é possível. E para que possamos realizar nossos sonhos é impor-tante pensar e se planejar com ajuda de quem conhece e se preocupa com este assunto. A Boa Vista, empresa brasileira, ad-ministradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), que apoia empresas e consumidores na realização de mais de 145 milhões de negócios por mês, tem esta preocupação e por isso desenvolve uma série de iniciativas visando incentivar a prá-tica do controle do orçamento financeiro e estimular as pessoas a consumirem com responsabilidade, planejando e mantendo os gastos de forma compatível com o salá-rio ou outros rendimentos. Equilibrar o orçamento doméstico não significa apenas aprender a cortar gastos e economizar. Significa assumir o compro-misso de controlar suas receitas e despesas. Por exemplo, antes de fazer uma nova dívida, pense em quais são seus objetivos no longo prazo fazendo a si mesmo as se-guintes perguntas: Quanto tempo levará para conseguir o que eu quero? O dinhei-ro que eu tenho me permite assumir uma nova dívida e ainda atingir este objetivo? Como posso me organizar para conseguir o que quero?

por dorivaldoUradopor adriananEvEsPresidente e CEO da Boa Vista ServiçosPresidente da Acirp

controle o orçaMento e REALIZE SEUS SONHOS

A partir das respostas, estabeleça um plano. Estipule quais são suas as priorida-des. Avalie quanto dinheiro você precisará realizar seus objetivos. Calcule a quantia que você terá de poupar todo mês. Discuta com a família de que forma poderão juntar esse dinheiro todo o mês – provavelmen-te será economizando em alguma outra despesa - supermercado, refeições fora de casa, luz, agua e gás, etc. E pense o que terá de fazer para alcançar cada objetivo. Em relação a poupar, não importa o tamanho do seu salário, é importante que você faça uma poupança. Reservar algum dinheiro para guardar todo mês é apenas uma questão de rotina, que exige muita força de vontade e determinação. Como tudo que parece difícil, o importante é co-meçar, mesmo que seja com uma peque-na quantia por mês. Com o tempo, você vai se acostumar a guardar um pouco de dinheiro todos os meses. E, principalmente, vai descobrir que vale a pena economizar e poupar porque isto aproxima das pessoas a realização de sonhos como pagar os es-tudos dos filhos, viajar, comprar um imóvel, trocar de carros, enfim, alcançar o que so-nhou. Tão importante quanto fazer um bom planejamento é seguir o que foi planejado. A maior ameaça contra isso são as compras por impulso. O importante é ter os pés no chão e registrar sempre todas as despesas. As palavras de ordem são organização e

controle do orçamento doméstico por-que com um orçamento doméstico de-talhado, é possível controlar as despesas e ainda fazer uma reserva para situações de emergência. Em geral os consumidores pensam apenas no valor das prestações e quanto elas representam do salário, mas se esquecem de considerar os problemas inesperados que podem surgir, como o desemprego, a doença de alguém da fa-mília, e tantas outras situações de gastos que não estavam previstos. O ideal é que sempre os ganhos se-jam maiores que as despesas. Mas e se as despesas se tornarem maior do que a capacidade de pagamento, o que fazer? A primeira providência é justamente cortar despesas imediatamente para não cair na dependência de empréstimos, cheque es-pecial, cartão de crédito, e outras opções que podem levar a uma situação difícil de endividamento. A segunda coisa ser fei-ta é procurar negociar as dívidas com as empresas credoras, assim você diminui o risco de ter seu CPF incluído no SCPC (Ser-viço Central de Proteção ao Crédito) e ficar com o nome sujo. O crédito, quando usado correta-mente, ajuda a realizar sonhos. Mas, para conservar esse bom relacionamento, é necessário ficar atento a fim de manter o equilíbrio do orçamento, controlando firmemente as despesas e evitando fazer compras além do valor que se pode pa-gar. Para facilitar isso, a Boa Vista Serviços, entre outras iniciativas, oferece uma pla-nilha no seu site, disponível no endereço http://www2.boavistaservicos.com.br/consumidorpositivo/educacao-financeira.php#tabc2. Usando a planilha e seguindo estas recomendações, todo consumidor pode assumir o controle do seu orçamento do-méstico e realizar seus sonhos sem preci-sar perder o sono.

cada dia mais, assistimos promessas de que fórmulas sofisticadas, processos de gestão podem fazer nossas empresas se rentabi-

lizarem e terem melhores resultados. Sugiro hoje revermos aqueles velhos conceitos que ouvíamos dos nossos avôs ou daquele velho comerciante que cresceu e hoje é um próspero empresário. “Mas eles faziam só o arroz com feijão” muitos vão pensar. E aí eu pergunto: Há alguma coisa melhor que um arroz e feijão bem feito?! O Arroz com Feijão do Empresário é Vender Mais e Gastar Menos! Vender mais: cuidar para que o preço de seus produtos esteja adequado, ga-rantir a qualidade do que se vende, atenção total no atendimento, melhorar o relacionamento com os clientes, investir em novos serviços, aumentar a oferta de produtos ou diversificar embalagens. Gastar menos: observar as planilhas de custos com mais atenção e critério na escolha de investimen-

tos. Dedicação na melhoria dos processos, sistemas e controles. Repensar e otimizar estrutura. Ou seja, “fazer mais e melhor do mesmo”! E, depois, um temperinho para dar mais sabor ao resultado do prato: cuidar da sua Gente – reter os melhores pro-fissionais, apostar na capacitação das pessoas. Parece redundância a “receita do vovô”, mas fazer tudo isso com mais dedicação, com mais ur-gência, com mais perseverança e sem desanimar não é tão simples. E para isso o papel dos líderes é fundamental. O segredo é fazer o básico, só que o melhor do básico! Afinal de contas, em qualquer situação as empresas têm oportunidade para crescer ou se fortalecer. Empresários experientes garantem que uma crise econômica pode ser uma bela oportuni-dade de crescimento do mercado. Já diz o ditado: “Em toda época de dificuldades, sempre haverá os que choram e os que vendem lenços.”

ARROZ coM FEIJÃO


FIM DE ANO

o Natal chegou às vitrines e no comércio de todos os setores da economia. É fato: os em-

presários estão com boas perspectivas de vendas neste Natal. As medidas do governo, como a redução de IPI para a linha branca e a baixa dos juros ajuda-rão os consumidores a garantir os pre-sentes para toda a família. E não é só isso: “nossas expectativas são as melho-res possíveis. O consumidor está mais otimista devido ao seu potencial de compras, que aumentou. Vários fatores ajudaram, como o aumento da renda e a geração de empregos com carteira assinada. Este ano, vai ter presente para toda a família”, explica a presidente da Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto, Adriana Neves. Perspectiva da entidade é de que haja um aumento de 10% nas vendas em relação ao ano passado. Para dar conta do recado e atender a todos os consumidores, muitos co-merciantes já contrataram temporários para trabalhar nesta época de festas.

Economia aquecida compõe um cenário de otimismo para comerciantes

NATAL aqUece oEstimativa da Acirp é de que as contra-tações deverão chegar num patamar de 3 mil no total, sendo que cerca de 40% acaba sendo efetivada no final do contrato. Entre os presentes preferidos, roupas e calçados aparecem em pri-meiro lugar, seguido por cosméticos e perfumes, eletrônicos, celulares, com-putadores e tablets.

Natal Luz da Acirp A tradicional inauguração da facha-da natalina da Acirp aconteceu no dia 6 de dezembro, em clima de emoção. Re-alizado simultaneamente à abertura do comércio em horário especial, o evento aconteceu do lado de fora da associa-ção, na Rua Silva Jardim, com a parti-cipação do público, que se encantou com o Coral Paulista Ensemble, regido pelo Maestro Paulo de Tarso. O coral de 40 cantores, que se dividiram em qua-tro vozes – baixos, tenores, contraltos e sopramos – emocionou todos os cerca de 300 espectadores com uma apre-sentação que durou uma hora e teve a

ilustre presença do bom velhinho. Este ano, a empresa Estelar Christ-mas Design foi a responsável pela de-coração, que teve o tema Natal Luz. Na decoração, foram utilizadas aproxi-madamente 36 mil micro lâmpadas de led em dois tons de branco (quente e gelo) para recobrimento total das duas fachadas do edifício, contornos feitos de mangueiras luminosas de led na cor

branco gelo e enfeites aramados em forma de asteriscos (nos balcões) tam-bém na cor branca. A decoração foi feita com base na iluminação, sem interferir no estilo ‘art deco’ do prédio, ao contrário, ressal-tando-o. A tecnologia de led é cerca de oito vezes mais econômica do que as lâmpadas incandescentes que eram utilizadas em anos anteriores. Os ele-mentos decorativos têm potência de apenas 3.540 watts no total, o que dará no final do período natalino uma gran-de economia de energia, mantendo o mesmo resultado belíssimo e encan-tador, atraindo visitantes para o centro comercial de São José do Rio Preto. “A decoração natalina do prédio da Acirp há anos é uma atração para consumi-dores da nossa cidade e região. É por isso que fazemos questão de transfor-má-la em um dia especial e cheio de luz. As crianças passam e ficam encan-tadas com tanto brilho. A Acirp está lin-da”, afirma o diretor Cultural da Acirp, Daniel Rodrigues.

O Coral Paulista Ensemble (à esquerda) encantou os espectadores na noite da

inauguração. À direita, Adriana Neves, presidente, e Daniel Rodrigues, diretor

da pasta responsável pelo evento. Acima,

Nilton Terrugi Júnior e Lívia Cherubine assistem

empolgados o espetáculo

coMércio


o Núcleo de Jovens Empreen-dedores (NJE) da Acirp reali-za, a 7ª Rodada de Negócios,

evento que reuniu representantes de 49 empresas da cidade para um en-contro corporativo, que visa promover negócios entre os diferentes setores da economia. Com participação aberta a qualquer empresa de São José do Rio Preto e da região, sendo uma vaga para cada segmento comercial. Na Rodada de Negócios são criadas sete mesas, cada uma com sete luga-res. Os participantes recebem um guia para ocupar diferentes posições nas mesas de negociação. O tempo para apresentar o negócio, mostrar folders, trocar cartões e oferecer brindes é de dois minutos. Ao fim das sete rodadas,

NEGóCIO

núcleo de jovens eMPreendedores da acirP realiza 7ª RODADA DE NEGóCIOSEmpresários participam de negócios e troca de experiência

estabeleceu-se contato com outros 48 empresários. O objetivo do evento é promover a interação dos segmentos comerciais e proporcionar aos partici-pantes a oportunidade de finalizar par-cerias feitas durante a dinâmica. Para o diretor do NJE, Artur Gonçal-ves Filho, a reunião é uma oportunida-de para conhecer melhor o mercado local. “Um evento como este é essen-cial para jovens empresários interagi-rem com os mais experientes. A troca de experiências é algo positivo para todos os participantes. O mundo cor-porativo é um mercado competitivo e contatos podem ajudar na concretiza-ção de projetos”, afirma. O NJE fecha o ano com uma Pales-tra de Investimentos em parceria com a Corretora Valor Forte e a XP Investi-mentos. O Consultor de MKT e vendas, Edson F. F. Gatto participou pela pri-meira vez e disse que sua profissao demanda muito networking em todas as situações possíveis. Edson garante que quem nao é visto náo é lembra-do. “A Rodada da Acirp é um ambiente onde posso conhecer de forma mais direta e objetiva outros profissionais e empresários de nossa cidade e princi-palmente associados a entidade. Nem sempre a participação na rodada gera negócio imediatamente, mas isso não é importante, invariavelmente con-quisto novos amigos que depois aca-bam me indicando ou até mesmo me contratando (até mesmo anos depois). Acredito que é uma ótima ferramenta e sou defensor de que a entidade deveria promover este evento a cada dois me-ses”. Afirma Edson Gatto. Para Andreia Colares, da Decolares Acabamento, que tomou a decisão de particpar mais dos eventos da entida-de, disse que gostou de partcipar da Rodada, que ela proporciona a troca de informação e uma grande oportu-nidade para apresentar a empresarios seletos da cidade e da regiao o seu pro-duto.

o Brasil é um dos países que menos vem sofrendo com a crise econômi-ca desde 2007. Segundo a CBIC (Câ-

mara Brasileira da Indústria de Construção), a estabilidade financeira e as expectativas para os próximos anos são positivas. Este crescimento deve-se também a entrada de investimentos de empresas multinacionais no País, que encontraram no Brasil um mercado estável, ou seja, uma oportunidade para expandir seus negócios. Para Denise Farina, diretora de construção civil da Acirp, não é exagero dizer que o Brasil é a bola da vez. “A região de Rio Preto tem um mercado excelente e a proximida-de de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, mostra que o setor vai seguir aquecido”, afirma Denise. A Acirp, por meio da diretoria de Cons-trução Civil, SEBRAE-SP e Associação dos Comerciantes da Construção Civil (ACO-MAC) se juntam para fortalecimento da

ECONOMIA

O BRASIL é A BOLA DA VEZ DA constrUçÃo civil

competitividade das lojas de material de construção. O Núcleo de Lojas de Material de Cons-trução foi criado para suprir necessidades específicas dos empresários da região. Participaram do lançamento do Núcleo, Cláudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco); Fábio Moscardini, presidente da Fecomac-SP; An¬tonio Jor-ge Zanesco Junior, consultor do SEBRAE de São José do Rio Preto; Marcos Napolitano, presidente regional da Acomac; a diretora do setor de Construção Civil da Acirp, Deni-se Farina; e cerca de 200 convidados. A partir de janeiro, os comerciantes da construção civil em Rio Preto terão acesso a um programa especial de capacitação, oferecido pelo SEBRAE-SP e pela Acirp. Já estão abertas as inscrições para o primeiro grupo, de 30 empresários, cujas atividades começarão nos próximos meses. Talvez pela “facilidade” do mercado, a maioria dos empresários não está devi-damente preparada para uma boa gestão de suas lojas de materiais de construção, como confirma o próprio presidente regio-nal da Acomac, Marcos Napolitano. “Ainda precisamos melhorar, e muito, a gestão de nossos associados”, disse ele. “A programa-ção que preparamos para o Núcleo visa atingir os principais problemas apontados pelos próprios empresários, através da Acomac”, afirmou o consultor do SEBRAE

de Rio Preto, An¬tonio Jorge Zanesco Ju-nior. O Programa inclui ações em grupo, como palestras, workshops e visitas técni-cas a feiras, mas oferece também consul-torias individuais, realizadas na própria em-presa, com tratamento diferenciado para a realidade dela. Em outubro o SEBRAE-SP já tinha subsidiado uma visita dos comercian-tes a uma das maiores empresas fornece-doras do setor, a Astra, em Jundiaí. O presidente da Acomac Rio Preto, Marcos Napolitano, está otimista com os resultados que a parceria pode trazer para o setor: “A maioria das lojas de material para construção civil pode ter uma gestão me-lhor, já que pouco empresários conhecem e praticam, a fundo, áreas básicas como flu-xo de caixa e composição de custo, e quase todos precisam conhecer melhor os deta-lhes do sistema tributário, que gera muita perda por falta de informação”. Para a diretora Denise Farina, o núcleo é certeza de sucesso, assim como outros núcleos que a entidade já vem destacando com programa Empreender. A ideia é exer-citar o associativismo. “Nossa presidente Adriana Neves nos lembra sempre daquele provérbio africano, que diz assim: ‘sozinho, vou mais rápido. Juntos, vamos mais lon-ge’. Estamos otimistas com essa parceria. O setor está estabilizado e podemos nos preparar para um aumento promissor nos próximos anos”.

Denise Farina, diretora de construção civil da Acirp e Cláudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco)

Núcleo pioneiro pretende suprir as necessidades específicas dos empresários de material de construção da região


fundada em 2008, a Câmara de Media-ção e Arbitragem da Acirp presta os serviços de Conciliação, Mediação e

Arbitragem. Segundo a presidente da Acirp, Adriana Neves, a Câmara é um dos serviços que a entidade oferece ao associado, com descontos especiais, e também à popula-ção. “Tentar um acordo com um devedor ou com aquele fornecedor que pisou na bola pode ser mais interessante do que acionar a Justiça para ver seus direitos preservados”, afirma. “Existem dois caminhos: o empresá-rio pode registrar seu procedimento para tentativa de acordo diretamente na Câma-ra ou pode ter seu processo encaminhado para uma audiência de conciliação pelo convênio existente com o Tribunal de Jus-tiça”, explica o diretor de Assuntos Jurídicos da Acirp, Sérgio Henrique Ferreira Vicente. Todo cidadão pode procurar a Justiça para reivindicar seus direitos, caso se sinta le-sado ou ameaçado. Uma forma mais rápida para ter seu conflito resolvido é optar pela Conciliação, que dá autonomia para que as partes envolvidas busquem o melhor resul-tado para determinada situação. Recentemente, todo o país foi palco da

SERVIÇOS

Semana Nacional de Conciliação, promovi-da anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). São José do Rio Preto também participou por meio do Fórum local e da Câ-mara de Mediação e Arbitragem. A cada dia, o Judiciário dispõe de acesso mais fácil para quem deseja ver sua reivindicação atendida com redução de tempo e custos. A Concilia-ção é um deles, pois representa a resolução de um conflito judicial de forma simplificada para ambas as partes. A advogada Melissa Gonçalves Macha-do, que participou de uma conciliação na Câmara que terminou em acordo, explicou que, com o Judiciário cheio de processos, a Conciliação está se consolidando como alternativa eficaz, rápida e satisfatória para solucionar diversas causas. “Quando exis-te um conflito, temos três lados: o lado do reclamante, do reclamado e do advogado. A Conciliação ouve todos, facilita e melhora o Judiciário. Muitos casos podem ser resol-vidos amigavelmente, sem a necessidade de um juiz. Para que continuar um processo que levará quatro ou cinco anos se pode-mos resolvê-lo no início?”. Para Aneide Inês Rodrigues, que partici-

pou do mesmo processo de Melissa, a Con-ciliação aconteceu com muita tranquilidade e foi o melhor caminho para a resolução do conflito. “Expus minha situação. Falei como eu poderia acertar o que estava devendo. Eu, a advogada e a mediadora conversamos com calma e elas foram ótimas. Acabou sen-do resolvido de um jeito que foi bom para mim e para quem eu estava devendo. As duas partes ficaram contentes”. “O caso da Aneide foi resolvido rapida-mente. Entendi que ela realmente não tinha condições, não era má fé. Ela quer pagar, mas não consegue à vista. E ela não tinha pra onde ir. Então fizemos o acordo e par-celamos a dívida em mais vezes. Deu tudo certo. O condomínio disse sim para a conci-liação”, explica Melissa. O empresário Emerson Morais também solucionou por meio da Conciliação um im-passe quanto a dissolução de uma socieda-de que se arrastava por anos. E recomenda. “Quando tive a oportunidade de estar em um ambiente neutro e imparcial, mais do que rapidamente resolvi acertar minhas pendências. Eu e minha ex-sócia acertamos situações simples, mas que nos impediam de colocarmos um ponto final em nossa antiga sociedade. Em apenas uma reunião fechamos um acordo, assinamos documen-tos pendentes e, por estarmos na Câmara de Arbitragem, nos sentimos seguros”. Segundo a gestora de procedimentos Carla Hernandes, o sucesso da Câmara se dá porque o mais importante é o diálogo entre as partes. “Há mais de quatro anos a Câmara presta serviço à comunidade rio-pretense porque acredita que o importante é o diá-logo e não importa de que lado você esteja, sempre há tempo de conversar, negociar e chegar a um acordo justo e bom para todos. Afinal, quem concilia sempre sai ganhando”.

Por qUe Brigar na JUSTIÇA?É hora de conversar, negociar e chegar a um acordo

Audiência de Conciliação na Acirp termina em acordo. Aneide Inês Rodrigues, Melissa Gonçalves Machado e a mediadora Danielle Barbosa Lopes

R$ 601.969.973,11foi o valor negociado na Semana

Nacional de Conciliação

24 Revista Acirp em Ação Novembro e Dezembro de 2012

feliz 2013¡ dizia peter drucker, um grande sábio da administração: “o planejamento não diz...

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