feijão origem o gênero phaseolus = américas o feijão-comum teve dois centros principais de...
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Feijão
OrigemO gênero Phaseolus = Américas
O feijão-comum teve dois centros principais de domesticação e um terceiro de menor expressão.
•- México,•- Sul dos Andes = norte da Argentina e no sul do Peru•- Colômbia
Possui cerca de 55 espécies, das quais cinco são cultivadas: P. vulgaris L., P. lunatus L, P. coccineus L, P. acutifolius A. Gray var. latifolius Freeman e P. polyanthus Greenman (Debouck, 1993).
P. vulgaris L. é o mais importante mais utilizada nos 5 continentes.
-O feijão é um alimento básico para o brasileiro
-A média em 1996 o consumo de feijão era de 20,3 kg brasileiro/ano.
- A média atual de consumo de feijão é de 12,7 kg brasileiro/ano.
-A preferência do consumidor é regionalizada (cor e tipo de grão).
Em 2004, cerca de 86,1% da produção mundial desta leguminosa ficou restrita a 5 países:
-Brasil, 23,6% da produção mundial = 1º produtor mundial de feijão- China,-Índia,- México e- Myamar
Estado Área (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha)Paraná 588.833 412.094 700Minas Gerais 529.604 331.418 626Bahia 646.671 329.405 509São Paulo 317.564 283.920 894BRASIL 4.916.517 2.703.902 550
Quadro 1 - Área, produção e rendimento de feijão, no período de 1990 a 1994, nos principais Estados produtores do Brasil.
Fonte: IBGE (1990 e 1994).
- Composta 20% do tipo preto e 80% do tipo cores, em que o grupo comercial carioca participa com 90%.
-Região CentroOeste13%
Região Norte3%
RegiãoNordeste
16%
Região Sudeste31%
Região Sul37%
O feijoeiro comum é cultivado ao longo do ano
- Cultura de subsistência em pequenas propriedades
- Altamente tecnificadas em cultivos empresariais.
- A maioria dos cultivares no Brasil = 20 a 25% de proteína
- Melhoramento = 30% de proteína qualidade nutricional.
- Dobradinha = Arroz + Feijão = Excelente fornecimento protéico.
- Feijão rico = lisina
= pobre aminoácidos sulfurados metionina e cisteína
- Arroz pobre = lisina
= ricos em aminoácidos sulfurados
Aminoácidos Feijão ArrozIsoleucina 100 94Leucina 201 188Lisina 141 85Aromáticos 273 281Sulfurados 46 123Triptofano 113 79Valina 115 121
Aminoácidos essenciais no feijão e no arroz (mg/g)
- O feijão é um dos produtos agrícolas da maior importância econômico-social, em razão de ser cultivado em grandes áreas e pela mão-de-obra empregada durante o ciclo da cultura.
- Estima-se que a cultura do feijão utiliza cerca de 7 milhões de homem/dia-ciclo de produção, envolvendo cerca de 295.000 produtores só em Minas Gerais.
- Diversos fatores podem ser enumerados como desestimuladores da exploração do feijão por grandes produtores.
- O risco parece ser um dos principais fatores desse desinteresse.
- 90% da produção brasileira é proveniente do cultivo das "águas" e da "seca", ambos de elevado risco.
- Índia - Brasil- China- EUA- México
- Os > produtores são os > consumidores.- A exportação é muito pequena (5% da produção mundial), não havendo estoques reguladores.Os países devem ter políticas de auto suficiência.
- > Produtores
- Sócio-economiaParticipação anual das safras de feijoeiro(*)
Brasil - 2005
Fonte: IBGE - Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (Elaborado p/ SILVA, O. F. da) (*) Inclui Vigna
Comportamento da cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) no Brasil,Safras 98/99 a 2004/2005
Fonte: IBGE - Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (Elaborado p/ SILVA, O. F. da)
Figura. Distribuição das épocas de colheita das grandes safras de feijão nos principais Estados produtores e no nordeste do Brasil.Fonte: Stone & Sartorato (1994), adaptada pelos autores.
Evolução da cultura do feijoeiro irrigado (Phaseolus vulgaris L.), safras 98/99 a 2004/2005
Fonte: IBGE - Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. (Elaborado p/ SILVA, O. F. da)
Botânica
- O feijão-comum classifica-se da seguinte maneira:
Reino: Vegetal
Ramo: Embryophytae syphonogamae
Sub-ramo: Angiospermae
Classe: Dicotyledoneae
Subclasse: Archichlamydeae
Ordem: Rosales
Família: Leguminosae
Subfamília: Papilionoideae
Tribo: Phaseoleae
Subtribo: Phaseolineae
Gênero: Phaseolus L.
Espécie: Phaseolus vulgaris L.
Sistemas de produção
Vantagens - Emprego de baixa a média tecnologia- Boas condições hídricas- Temperaturas adequadas- < incidências de pragas
Desvantagens - Ocorrências de chuvas na colheita- Qualidade da semente inferior- > incidência de plantas daninhas- > incidência de doenças- compete com outros culturas de verão
- Plantio época da chuva = 450-500kg/ha
Vantagens - Colheita ocorre no período das secas- Qualidade de semente boas- Semeado após a colheita de verão- < incidências de doenças fungicas- < incidências de plantas daninhas
Desvantagens - > incidência de pragas - Falta de chuvas- Ocorrência de baixas temperaturas
- Plantio época da seca = 700-800 kg/ha
Vantagens - Produção na entre safra- Menores riscos com doenças fungicas (UR baixa)- Temperaturas adequadas- < incidências de plantas daninhas- > qualidade da semente
Desvantagens - Tem que ser irrigado- > Custo de produção- Cultivado em regiões livre de geadas- Emprego de alta tecnologia
- Plantio época de inverno = 1800-2300 kg/ha = 3000-3200
- Média brasileira = 700 kg/ha- Clima- Boa distribuição de chuva.- Feijão independe de fotoperiodismo- Sendo mais dependente de - Temperatura faixa média de 15 ºC a 24ºC < Tº > dias p/ florescimento.-porcentagem de vingamento de vagens- temperaturas sobre o florescimento e a frutificação- temperaturas do ar de 12°C = abortamento de flores- Umidade = não tolerante a estresse hídrico.
Hábito de CrescimentoNa classificação dos hábitos de crescimento do feijão- um dos caracteres mais importantes é o hábito de florescimento das plantas- determinado - indeterminado.
Tipo I
-ciclo de 60 – 80 dias
-hábito de crescimento determinado = cessa o crescimento após o aparecimento das flores.
-período de florescimento curto (7 a 14 dias)
-são de porte baixo = arbustivo
-produção baixa, com poucas vagens
-susceptível ao estresse hídrico
-> densidade de semeadura para compensação de < produção/ planta
-maturação uniforme, com boa qualidade de semente
-Espaçamento de plantio = 30 cm
- População de 230.000 – 270.000 - Densidade de 10 – 12 plantas por metro linear
Ex. Gordo, canário.
-Tipo II
- Ciclo de 82 a 95 dias
- Tem hábito de crescimento indeterminado
- Porte arbustivo
- Período de florescimento de 10 a 15 dias = curto a médio
- Produção por planta = pequena, mas, > Tipo I
- Bastante susceptível a estresse hídrico
- Densidade de plantio < que a do tipo I
- Maturação uniforme com boa qualidade de semente
- Espaçamento de plantio = 45 cm
- População de 190.000 – 240.000
- Densidade de 8 – 12 plantas por metro linear
Ex: moruna (preto), Rio Tibagi (preto) e Ouro
Tipo III
-Ciclo de 85 a 100 dias
-Hábito de crescimento indeterminado
-Semi trepador
-Período de florescimento > que os do tipo I e II
-Porte médio = mais prostado
-Boa produção por planta
-São mais resistentes a estresse hídrico
-São feijões mais produtivos
-Desuniformidade de colheita
-Menor qualidade de semente
-Espaçamento de plantio = 45 cm
-População de 170.000 – 230.000
-Densidade de 10 – 12 plantas por metro linear
Ex: Carioca
Tipo IV
-Ciclo > que 100 dias = longo
-Hábito de crescimento indeterminado
-Trepador exigência de tutoramento
-Período de florescimento longo > 20 dias
-Tipo mais resistente ao estresse hídrico
-Alta produtividade por planta
- Grande desuniformidade na maturação
Etapas DescriçãoV0 Germinação: absorção de água pela semente; emergência da radícula e sua transformação em raiz primária.V1 Emergência: os cotilédones aparecem ao nível do solo e começam a separar-se. O epicótilo começa o seu
desenvolvimento.V2 Folhas primárias: folhas primárias completamente abertas.
V3 Primeira folha trifoliolada: abertura da primeira folha trifoliolada e o aparecimento da Segunda folha trifoliada.
V4 Terceira folha trifoliolada: abertura da terceira folha trifoliolada , as gemas e os nós inferiores produzem ramas.
R5 Pré- floração: aparece o primeiro botão floral e o primeiro rácimo.R6 Floração: abre-se a primeira flor.R7 Formação das vagens: aparece a primeira vagem.R8 Enchimento das vagens: começa o enchimento da primeira vagem (crescimento das sementes). Ao final
desta etapa, as sementes perdem a cor verde e começam a mostrar as características da cultivar. Inicia-se o desfolhamento.
R9 Maturação fisiológica: as vagens perdem a pigmentação e começam a secar. As sementes adquirem a coloração típica da cultivar.
Etapas de Desenvolvimento da PlantaTabela Etapas do desenvolvimento da planta do feijoeiro comum.
A escala de desenvolvimento da planta de feijão divide o ciclo biológico nas fases vegetativa e reprodutiva (Fernández et al., 1985). Estas fases, por sua vez, são subdivididas em dez etapas. A fase vegetativa (V) é constituída das etapas V0, V1, V2, V3 e V4. Já a fase reprodutiva (R) consta das etapas R5, R6, R7, R8 e R9. Quando a semente é colocada em condições de germinar, começa o período vegetativo, que continua até o aparecimento do primeiro botão floral, nos cultivares de hábito de condições, ocorre absorção de água pela semente, que culmina com a emergência da radícula através da micrópila, situada ao lado do hilo. A radícula cresce para o interior do solo, transforma-se em raiz primária, de onde surgem as raízes secundárias e, destas, as terciárias. Simultaneamente, o hipocótilo cresce no sentido ascendente e a etapa VO termina quando os cotilédones atingem a superfície do solo. Essa etapa dura em torno de cinco dias.
A etapa V1 corresponde à emergência e se caracteriza pelo surgimento, na superfície do solo, do hipocótilo encurvado, arrastando os cotilédones, presos no primeiro nó da haste principal, caracterizando uma germinação do tipo epígea. Após a completa emergência dos cotilédones, o hipocótilo perde sua curvatura e cresce no sentido ascendente até atingir seu tamanho máximo. Durante esse crescimento, os cotilédones separam-se e expõem o epicótilo e as folhas primárias ainda fechadas, situadas no segundo nó da haste principal. Em seqüência, as folhas primárias separam-se e abrem-se, marcando o final da etapa V1, que dura cerca de dois dias. Um critério para avaliar o início da emergência de uma cultura é verificar quando 50% dos cotilédones estão emergidos na superfície do solo.
A abertura das folhas primárias, que marca o final da etapa V1, marca também o início da V2. Nesta etapa as folhas primárias e unifolioladas encontram-se em posição horizontal. Os cotilédones murcham nesta fase e assumem um aspecto arqueado. Simultaneamente, a primeira folha trifoliolada, situada no terceiro nó da planta, inicia sua abertura e crescimento. Esta etapa termina com a folha trifoliolada completamente aberta e dura cerca de quatro dias. Considera-se que uma cultura se encontra na fase V2 quando 50% das plantas estão com as folhas primárias completamente abertas.
A etapa V3 inicia-se quando a primeira folha trifoliolada encontra-se completamente aberta. Considera-se que a cultura atingiu este estádio quando 50% das plantas apresentam á primeira folha trifoliolada com esse aspecto. No início dessa etapa, a folha trifoliolada posiciona-se abaixo das folhas primárias, porque o internódio entre esses dois tipos de folhas ainda está curto, assim como o pecíolo da folha trifoliolada. Com o crescimento desses órgãos, a primeira folha trifoliolada passa a posicionar-se sobre as folhas primárias, surge a segunda folha trifoliolada e, simultaneamente, ocorre a queda dos cotilédones. A etapa V3 termina quando a segunda folha trifoliolada já se encontra em pleno crescimento e a terceira folha trifoliolada se abre, posicionando-se sob a primeira folha trifoliolada. O período gasto nessa etapa varia de cinco a nove dias.
O término da etapa V3 corresponde também ao início da etapa V4, que se inicia com a terceira folha trifoliolada completamente aberta. Uma cultura encontra-se em V4 quando 50% das plantas atingem o estádio da terceira folha trifoliolada recém-aberta. Com o desenvolvimento dessa etapa, observa-se o desenvolvimento das primeiras hastes secundárias, que se originam das gemas axilares dos nós inferiores, e a mais desenvolvida já exibe a sua primeira folha trifoliolada. O número de hastes secundárias e seus tamanhos variam muito, dependendo do cultivar e também do ambiente onde ele é cultivado. Essa etapa leva de sete a quinze dias, sendo menor nos cultivares de hábito mais arbustivo e mais longa nos cultivares de hábito mais prostrado ou trepadores. O final dessa etapa ocorre com o surgimento do primeiro botão floral nos cultivares de hábito determinado, ou da primeira inflorescência nos cultivares de hábito indeterminado. Até atingir esse estádio, a haste principal pode desenvolver-se emitindo outras folhas trifolioladas.
O final da etapa V4, marcado pelo início do florescimento, é também o início da fase reprodutiva do feijão. Essa fase estende-se até o final da maturação e é subdividida em cinco etapas. A primeira etapa é chamada de R5 ou pré-floração e prolonga-se até a abertura da primeira flor, durando cerca de 10 dias. Para identificar essa etapa, e principalmente o seu início, é necessário distinguir as fases juvenis entre uma primeira inflorescência e uma nova haste, ambas emergentes da axila de uma folha. No caso da inflorescência, são bastante características as brácteas de forma triangular e as bractéolas de forma arredondada, dando ao conjunto o aspecto de uma esfera. No caso do primórdio de uma haste, a parte mais saliente é a primeira folha trifoliolada; no nó onde ela é inserida, ocorrem as estipulas de forma triangular.
Nos cultivares de hábito determinado, na haste principal, na axila da última folha trifoliolada, a transformação das duas gemas axilares laterais em botões florais. Já a gema axilar central desenvolve-se na inflorescência terminal. No caso dos cultivares de hábito indeterminado, a primeira inflorescência ocorre em uma haste lateral, normalmente numa posição mais baixa. Especificamente, nessa haste lateral, a gema central da axila da folha trifoliolada desenvolve-se em uma inflorescência ou racimo, enquanto uma das gemas laterais desenvolve-se em haste vegetativa e a outra é abortada. Portanto, nos cultivares de hábito indeterminado, a fase vegetativa não termina com o início da fase reprodutiva; elas ocorrem juntas até no final do ciclo da planta e, por essa razão, a fase reprodutiva é mais longa nos cultivares de hábito indeterminado do que nos de hábito determinado, além de se observarem normalmente, nessas plantas, vagens maduras e ainda algumas flores.
A floração, ou etapa R6, corresponde ao período que se inicia com a abertura da primeira flor e termina com a queda da corola, expondo a primeira vagem em início de desenvolvimento. Essa etapa dura cerca de quatro a cinco dias. Considera-se que uma cultura encontra-se no estádio R6 quando 50% das plantas possuem a primeira flor aberta.
A etapa R7 é considerada a fase de formação das vagens, iniciando-se com a exposição da primeira vagem após a queda da corola da primeira flor fecundada. Como na fase anterior, uma cultura encontra-se em R7 quando 50% das plantas encontram-se com a primeira vagem exposta. Durante essa fase ocorre, principalmente, o crescimento longitudinal da primeira vagem, até atingir seu comprimento máximo, e isso leva cerca de oito dias. Evidentemente, outras vagens menos desenvolvidas também crescem nessa etapa.
A etapa de enchimento das vagens, ou R8, inicia-se após a primeira vagem ter atingido seu comprimento máximo e corresponde ao período em que as sementes apresentam o crescimento mais pronunciado, até atingir seu tamanho final. Nos cultivares de hábito I e II, a etapa R8 dura cerca de 18 dias e, nos cultivares de hábito III e IV, cerca de 22 a 24 dias. Quando 50% das plantas de uma cultura possuem a primeira vagem com seu comprimento máximo, ela é considerada em R8. O final dessa etapa é determinado pela mudança de cor dos grãos, de verde para a cor característica do cultivar, podendo ocorrer pigmentação das vagens. No sul de Minas Gerais, foi determinado o número de dias do surgimento da vagem até o seu completo enchimento, no período do inverno e das "águas", portanto, incluindo as etapas R7 e R8. Os autores verificaram que os cultivares de hábito de crescimento tipo I, como 'Preto 60 Dias' e a linhagem 'ESAL 666', necessitaram de cerca de 28 dias, enquanto os cultivares do tipo II, como 'Ouro' e 'Milionário', e do tipo III, como 'Carioca', de cerca de 35 dias.A última etapa da fase reprodutiva é a maturação (ou R9) e compreende desde o início de descoloração das vagens, amarelo-cimento e queda das folhas, principalmente as mais velhas, até a seca total da planta. Essas alterações ocorrem em cerca de 15 dias. Em conseqüência, há uma redução do teor de umidade das sementes e de toda a planta. As vagens secas da maioria dos cultivares ficam despigmentadas, com cor de palha e as sementes adquirem sua cor característica. O teor de umidade das sementes no final de R9 é de cerca de 15% e é quando se deve realizar a colheita. Para fins de avaliação do ciclo dos diferentes cultivares, pode-se tomar como referência o início dessa etapa quando 50% das plantas exibem a primeira vagem iniciando a descoloração. Algumas evidências experimentais têm realçado a dificuldade em se determinar com precisão o final do ciclo da cultura, especialmente em culturas irrigadas, para determinar quando se deve encerrar a irrigação.
As variações nos ciclos dos cultivares são devidas principalmente à etapa V4, que antecede à fase reprodutiva, e à R8, correspondente ao período de enchimento das vagens, que são as mais discrepantes.
Solo
É uma cultura relativamente exigente no que diz respeito a condições físicas e químicas do solo.
-Solos muito argilosos e com problemas de drenagem devem ser evitados.
- O feijoeiro deve ser cultivado em solos sem impedimentos físicos, de pH 5,5 a 6,0; de boa fertilidade e disponibilidade de água.
Calagem
- A dose a ser aplicada deve ser suficiente para elevar a percentagem de saturação por bases no máximo a 60% para os solos de cerrado.
Argila % Teor de P no solo (ppm)0 - 3 > 3 - 7 > 7 - 10 > 10
61 – 80 80 - 90 70 – 80 60 – 70 55 - 6041 – 60 70 – 80 65 – 70 55 -60 50 – 5521 – 40 65 – 70 60 – 65 50 – 55 45- 50< 21 65 60 50 45
Adubação
- N – 15 no Plantio + 20 – 30 kg (20 – 30 DAE)
Recomendação de adubação fosfatada (P2O5)
Teor de K K2O Recomendação de K2O (kg/ha)Muito baixo 0 – 25 50Baixo 25 - 50 40Médio 50 – 70 30Alto > 75 20
- Recomendação de adubação potássica (K2O)
Semeadura do feijoeiro
-Profundidade de semeadura pode variar conforme o tipo de solo.
-Em geral, recomendam-se 3-4 cm para solos argilosos e 5-6 cm para solos arenosos.
-Espaçamentos de 0,40 a 0,60 m entre fileiras e com 10 a 15 plantas por metro, proporcionam os melhores rendimentos.
-Portanto, considerando esses fatores, verifica-se que ele normalmente varia numa faixa de 45 a 120 kg por hectare.
A população final desejável é de 240 mil plantas por hectare.