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[CABEÇALHO – Inserir] MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA INVESTIMENTO SUMÁRIO GLOSSÁRIO..................................................................5 APRESENTAÇÃO...............................................................7 PARTE I – VISÃO GERAL DO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS...............8 1. SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS................8 1.1. CRIAÇÃO.............................................................8 1.2. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO............................................8 1.3. ORGANIZAÇÃO..........................................................8 2. FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS....................................9 PARTE II – MECANISMOS DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DO FEHIDRO...............10 1. ORGANIZAÇÃO DO FEHIDRO PARA INVESTIMENTO..............................10 1.1. SECOFEHIDRO.......................................................10 1.2. TOMADORES...........................................................10 1.3. AGENTES TÉCNICOS.....................................................10 1.4. AGENTE FINANCEIRO....................................................11 1.5. COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS........................................11 1.6. COMITÊ COORDENADOR DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS..................12 1.7. FUNDAÇÕES AGÊNCIAS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS...............................12 2. GESTÃO DO PROCESSO DE INVESTIMENTO....................................12 3. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EMPREENDIMENTOS CONCLUÍDOS...............13 4. INDICADORES DE DESEMPENHO PARA O PROCESSO DE INVESTIMENTO.............14 PARTE III – CARACTERÍSTICAS DA OPERAÇÃO DE FINANCIAMENTO DO FEHIDRO.......18 1. PAPEL DOS COLEGIADOS..................................................18 2. ALOCAÇÃO DOS RECURSOS DO FEHIDRO......................................19 2.1. DEFINIÇÃO DOS RECURSOS DISPONÍVEIS......................................19 2.2. INDICAÇÕES DE EMPREENDIMENTOS..........................................19 3. QUEM PODE OBTER O FINANCIAMENTO.......................................20 1 03/03/2017 Versão Preliminar

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA INVESTIMENTO

SUMÁRIOGLOSSÁRIO...................................................................................................................................................... 5

APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................... 7

PARTE I – VISÃO GERAL DO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS.........................................................8

1. SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS......................................................8

1.1. CRIAÇÃO...................................................................................................................................................81.2. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO...............................................................................................................81.3. ORGANIZAÇÃO...........................................................................................................................................8

2. FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS............................................................................................9

PARTE II – MECANISMOS DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DO FEHIDRO.........................................................10

1. ORGANIZAÇÃO DO FEHIDRO PARA INVESTIMENTO...............................................................................10

1.1. SECOFEHIDRO......................................................................................................................................101.2. TOMADORES...........................................................................................................................................101.3. AGENTES TÉCNICOS..................................................................................................................................101.4. AGENTE FINANCEIRO.................................................................................................................................111.5. COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS...........................................................................................................111.6. COMITÊ COORDENADOR DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS.............................................................121.7. FUNDAÇÕES AGÊNCIAS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS........................................................................................12

2. GESTÃO DO PROCESSO DE INVESTIMENTO............................................................................................12

3. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EMPREENDIMENTOS CONCLUÍDOS................................................13

4. INDICADORES DE DESEMPENHO PARA O PROCESSO DE INVESTIMENTO................................................14

PARTE III – CARACTERÍSTICAS DA OPERAÇÃO DE FINANCIAMENTO DO FEHIDRO............................................18

1. PAPEL DOS COLEGIADOS....................................................................................................................... 18

2. ALOCAÇÃO DOS RECURSOS DO FEHIDRO...............................................................................................19

2.1. DEFINIÇÃO DOS RECURSOS DISPONÍVEIS........................................................................................................192.2. INDICAÇÕES DE EMPREENDIMENTOS.............................................................................................................19

3. QUEM PODE OBTER O FINANCIAMENTO...............................................................................................20

4. O QUE PODE SER FINANCIADO.............................................................................................................. 21

4.1. ITENS FINANCIÁVEIS..................................................................................................................................214.2. FINANCIAMENTO NÃO REEMBOLSÁVEL..........................................................................................................234.3. CONDIÇÕES GERAIS...................................................................................................................................23

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5. O QUE NÃO PODE SER FINANCIADO......................................................................................................23

6. QUANTIDADE DE PARCELAS A SEREM LIBERADAS..................................................................................24

7. PRÉ-REQUISITOS PARA OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO.......................................................................25

7.1. EMPREENDIMENTOS ESTRUTURAIS E NÃO ESTRUTURAIS....................................................................................257.2. PRÉ-REQUISITOS PARA APROVAÇÃO DA PROPOSTA DE EMPREENDIMENTO............................................................25

8. CONDIÇÕES PARA OPERAÇÕES REEMBOLSÁVEIS...................................................................................25

8.1. JUROS....................................................................................................................................................258.2. PRAZOS..................................................................................................................................................268.3. GARANTIAS OBRIGATÓRIAS EXIGIDAS AO TOMADOR........................................................................................268.4. ATUAÇÃO DOS CBHS................................................................................................................................278.5. O QUE CONSTITUI CONTRAPARTIDA..............................................................................................................278.6. O QUE NÃO CONSTITUI CONTRAPARTIDA.......................................................................................................28

9. APRESENTAÇÃO E TRAMITAÇÃO DE PEDIDOS DE FINANCIAMENTO.......................................................29

10. OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES........................................................................................................30

10.1. OBRIGAÇÕES DO TOMADOR.......................................................................................................................3010.2. OBRIGAÇÕES DO AGENTE TÉCNICO..............................................................................................................3110.3. OBRIGAÇÕES DO AGENTE FINANCEIRO.........................................................................................................3210.4. OBRIGAÇÕES DA SECOFEHIDRO...............................................................................................................33

11. INADIMPLÊNCIA DO TOMADOR............................................................................................................ 34

11.1. INADIMPLÊNCIA TÉCNICA............................................................................................................................3411.2. INADIMPLÊNCIA FINANCEIRA.......................................................................................................................3411.3. INADIMPLÊNCIA DEFINITIVA........................................................................................................................35

12. DEVOLUÇÃO DOS VALORES RECEBIDOS.................................................................................................35

13. ADITIVO DE CONTRATOS....................................................................................................................... 36

14. NÃO SÃO ADMITIDOS ADITIVOS CONTRATUAIS PARA PAGAMENTO DE REAJUSTES DE PREÇOS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. CASO HAJA SALDO POSITIVO RESULTANTE ENTRE O VALOR CONTRATADO E O VALOR OBTIDO NO PROCESSO LICITATÓRIO, ESTE PODERÁ SER UTILIZADO PARA ESSES PAGAMENTOS, DESDE QUE LEGALMENTE PREVISTOS E APROVADOS PELO AGENTE TÉCNICO.PRAZOS ADOTADOS PARA AS PRINCIPAIS ATIVIDADES................................................................................................................................................... 36

14.1. INDICAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS, EMISSÃO DE PARECERES E ASSINATURA DE CONTRATOS....................................3614.2. CUMPRIMENTO DE CADA FASE DA APROVAÇÃO E EXECUÇÃO DO CONTRATO.........................................................36

14.2.1. Indicação do Agente Técnico...........................................................................................................3614.2.2. Análise da documentação técnica ou financeira.............................................................................3714.2.3. Emissão de parecer técnico.............................................................................................................3714.2.4. Elaboração do contrato...................................................................................................................3714.2.5. Apresentação de recursos...............................................................................................................3714.2.6. Liberação da primeira parcela........................................................................................................3714.2.7. Liberação das demais parcelas.......................................................................................................38

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14.3. REGRAS GERAIS.......................................................................................................................................38

15. PROCESSOS LICITATÓRIOS..................................................................................................................... 39

PARTE IV – PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PARA INVESTIMENTOS................................................................40

1. ELABORAR PROPOSTA.......................................................................................................................... 42

2. AVALIAR PROPOSTA............................................................................................................................. 43

2.1. ANALISAR PROPOSTA.................................................................................................................................44

3. INDICAR AGENTE TÉCNICO.................................................................................................................... 45

4. ANALISAR PROJETO.............................................................................................................................. 46

5. EMITIR CONTRATO................................................................................................................................ 47

6. CONFIRMAR ASSINATURA DO CONTRATO.............................................................................................48

7. ANALISAR PRIMEIRA LIBERAÇÃO...........................................................................................................49

7.1. ANALISAR LICITAÇÃO.................................................................................................................................50

8. LIBERAR PARCELA................................................................................................................................. 51

8.1. ANALISAR INADIMPLÊNCIA FINANCEIRA.........................................................................................................528.1.1. DECLARAR INADIMPLÊNCIA DEFINITIVA..........................................................................................................538.1.1.1. SOLICITAR PARCELAMENTO....................................................................................................................548.1.1.2. SOLICITAR REVOGAÇÃO DA INADIMPLÊNCIA...............................................................................................55

9. ANALISAR PRESTAÇÃO DE CONTAS.......................................................................................................56

9.1. ANALISAR INADIMPLÊNCIA TÉCNICA..............................................................................................................57

10. CONCLUIR EMPREENDIMENTO.............................................................................................................. 58

PARTE V – ANEXOS........................................................................................................................................ 59

1. TABELAS E RELAÇÕES DE DOCUMENTOS...............................................................................................59

1.1. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA SOLICITAÇÃO DE FINANCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS JUNTO AO FEHIDRO.....591.2. PROGRAMAS DE DURAÇÃO CONTINUADA (PDC) DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS.............................611.3. ROTEIRO DE VERIFICAÇÃO DO CONTRATO......................................................................................................641.4. RELAÇÕES DE DOCUMENTOS PARA AS PRINCIPAIS ATIVIDADES...........................................................................69

1.4.1. Análise técnica do projeto...............................................................................................................691.4.2. Conteúdo mínimo dos pareceres do Agente Técnico.......................................................................691.4.3. Interposição de recursos.................................................................................................................701.4.4. Documentos comprobatórios da regularidade fiscal.......................................................................701.4.5. Liberação da primeira parcela ou parcela única.............................................................................701.4.6. Execução de etapa do empreendimento.........................................................................................711.4.7. Documentos comprobatórios das despesas realizadas...................................................................721.4.8. Recibos de pagamento de pessoas físicas.......................................................................................721.4.9. Liberação das demais parcelas do empreendimento......................................................................72

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1.4.10. Conclusão do empreendimento.......................................................................................................74

2. MODELOS E RELATÓRIOS...................................................................................................................... 76

2.1. MODELO DE DECLARAÇÃO PARA MUNICÍPIOS, ENTIDADES MUNICIPAIS E ÓRGÃOS ESTADUAIS...................................762.2. MODELO DE DECLARAÇÃO PARA ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL.......................................................................772.3. RELATÓRIO DE ATIVIDADES ANTERIORES DE ENTIDADES A SOCIEDADE CIVIL SEM FINS LUCRATIVOS.............................782.4. MODELO DE TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E COMPROMISSO DE DOAÇÃO DE BENS MÓVEIS...............................792.5. RELAÇÃO DE PAGAMENTOS EFETUADOS........................................................................................................822.6. MODELO DE DECLARAÇÃO DE EFETIVA REALIZAÇÃO DOS GASTOS CONTRATUAIS PREVISTOS EM CONTRAPARTIDA..........832.7. PROCEDIMENTOS PARA ADITAMENTOS CONTRATUAIS PARA ALTERAÇÃO DE OBJETO E/OU VALOR DE FINANCIAMENTO. .84

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GLOSSÁRIO

Sigla Significado

CADINCadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais

CATI Coordenadoria de Assistência Técnica Integral

CBH Comitê de Bacia Hidrográfica

CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

COFEHIDRO Conselho de Orientação do FEHIDRO

CORHI Comitê Coordenador do PERH

CRH Conselho Estadual de Recursos Hídricos

CRHi Coordenadoria de Recursos Hídricos da SSRH

DAEE Departamento de Águas e Energia Elétrica

FABH Fundação Agência de Bacia Hidrográfica

FEHIDRO Fundo Estadual de Recursos Hídricos

IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas

PBH Plano de Bacia Hidrográfica

PDC Programa de Duração Continuada

PERH Plano Estadual de Recursos Hídricos

SECOFEHIDRO Secretaria Executiva do COFEHIDRO

SIGRH Sistema Integrado de Gerenciamento dos Recursos Hídricos

SINFEHIDROSistema de Informações e Acompanhamento de Empreendimentos do FEHIDRO

SMA Secretaria do Meio Ambiente

SSRH Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos

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Termo Significado

Empreendimento Iniciativa desenvolvida pelo Tomador para a obtenção de resultados relacionados com as prioridades do PBH empregando recursos do FEHIDRO

Projeto Fase do empreendimento depois da apresentação pelo CBH e aceitação pela SECOFEHIDRO

Proposta Fase do empreendimento antes da hierarquização e apresentação pelo CBH

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APRESENTAÇÃOO Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) é a instância econômico-financeira do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SIGRH) e seu objetivo é dar suporte à Política Estadual de Recursos Hídricos, por meio do financiamento de programas e ações na área de recursos hídricos, de modo a promover a melhoria e a proteção dos corpos d’água e de suas bacias hidrográficas.

Este Manual de Procedimentos Operacionais para Investimento (MPOI) do FEHIDRO tem como objetivo fornecer as orientações necessárias para a proposição, contratação, execução e avaliação de empreendimentos financiados pelo FEHIDRO. O manual está organizado em:

PARTE I – VISÃO GERAL DO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS. Contém uma breve síntese dos mecanismos presentes na legislação de recursos hídricos do Estado de São Paulo, como o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos e o Fundo Estadual de Recursos Hídricos.

PARTE II – MECANISMOS DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DO FEHIDRO. Apresenta a organização do FEHIDRO para investimentos, a gestão do processo de investimento do FEHIDRO, a avaliação dos resultados dos empreendimentos concluídos e os indicadores de desempenho para o processo de investimento.

PARTE III – CARACTERÍSTICAS DA OPERAÇÃO DE FINANCIAMENTO DO FEHIDRO. Relaciona as regras de negócio do processo de investimento, tais como: papel dos colegiados, personalidade jurídica dos beneficiários, objeto de empreendimento, fontes de recursos, restrições de acesso a financiamento, situações de inadimplência e prazos adotados.

PARTE IV – PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PARA INVESTIMENTOS. Descreve os procedimentos específicos a serem realizados para a operação dos recursos de investimentos do FEHIDRO, considerando as atividades desde a elaboração da proposta até a conclusão do empreendimento.

PARTE V – ANEXOS. Inclui as tabelas e modelos utilizados na realização das atividades relacionadas com o investimento e referenciados nos procedimentos descritos nas Partes III e IV.

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PARTE I – VISÃO GERAL DO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOSA seguir é apresentada uma visão geral sobre o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos, sua criação, instrumentos de planejamento e organização, e sobre o Fundo Estadual de Recursos Hídricos e seus recursos.

1. Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos HídricosO Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SIGRH) é o sistema de gestão sustentável dos recursos hídricos do Estado de São Paulo. A bacia hidrográfica é sua principal referência de planejamento e gerenciamento, visando fortalecer as identidades regionais no Estado.

1.1.CriaçãoEm 1989 a Constituição do Estado de São Paulo determinou que o Estado instituísse por lei o SIGRH, congregando entidades estaduais, municipais e a sociedade civil, e assegurando os meios financeiros e institucionais de forma a garantir o aproveitamento múltiplo, o uso racional e a proteção da qualidade e da quantidade dos recursos hídricos. Determinou ainda que a lei garantisse a gestão descentralizada, participativa e integrada, em relação às peculiaridades de cada bacia hidrográfica.

Com base nessas diretrizes, dois anos depois, em 30 de dezembro de 1991, foi promulgada a Lei estadual nº 7.663, que estabeleceu as normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos e o SIGRH, criando o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO).

1.2. Instrumentos de planejamentoO Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH), instrumento da Política Estadual de Recursos Hídricos, define uma série de Programas de Duração Continuada (PDCs) que englobam os principais temas a serem abordados e financiados para a gestão, recuperação e proteção das bacias hidrográficas do Estado de São Paulo.

Os Planos de Bacias Hidrográficas (PBHs) são instrumentos de planejamento desenvolvidos em consonância com o PERH que orientam os tomadores na apresentação de empreendimentos de impacto à gestão hídrica em suas respectivas bacias hidrográficas.

1.3.OrganizaçãoO SIGRH é formado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH), Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos (CORHI), Conselho de Orientação do FEHIDRO (COFEHIDRO) e Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs), entre outros. A atuação do CRH e dos CBHs é fundamental para o funcionamento do SIGRH, uma vez que são órgãos decisórios para a implantação do PERH e dos PBHs. Também participam do SIGRH as Fundações Agências de Bacias Hidrográficas (FABHs), entidades jurídicas com estrutura administrativa e financeira própria que exercem a função de Secretaria Executiva dos CBHs e

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gerenciam os recursos financeiros do FEHIDRO pertinentes a sua bacia hidrográfica, gerados pela cobrança pelo uso da água.

A principal atribuição do SIGRH é congregar, apoiar e promover a articulação dos órgãos colegiados. O portal do SIGRH (www.sigrh.sp.gov.br) apresenta a versão atualizada de funcionamento do sistema.

2. Fundo Estadual de Recursos HídricosA Lei nº 7.663 criou o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) como mecanismo econômico-financeiro do SIGRH, com o objetivo de dar suporte à implantação da Política Estadual de Recursos Hídricos. O Decreto nº 37.300 de 25 de agosto de 1993 regulamentou o FEHIDRO, com alterações introduzidas pelos Decretos nº 43.204/1998, 48.896/2004, 51.478/2007 e 54.653/2009.

O FEHIDRO tem por objetivo financiar programas e ações na área de recursos hídricos, que devem vincular-se diretamente às metas estabelecidas pelos PBHs e estar em consonância com planos de abrangência estadual aprovados pelo CRH. A partir dos PDCs definidos no PERH, são direcionadas as ações que serão financiadas com a verba de investimento do FEHIDRO. A verba de custeio, por sua vez, visa garantir o funcionamento da estrutura administrativa que apoia a realização dos objetivos, permitindo a aquisição de material de consumo, serviços de terceiros e despesas de viagem, dentre outras.

A aplicação dos recursos do FEHIDRO é orientada pelo PERH compatibilizado com o Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e orçamento anual do Estado. No início de cada ano, o COFEHIDRO divulga, através de deliberação, o Plano de Aplicação de Recursos elaborado a partir da aprovação do Orçamento Geral do Estado, considerando a previsão de rendimentos para o exercício, entre outras informações. A receita total estimada é distribuída entre investimentos e despesas de custeio. A distribuição desses recursos obedece ao artigo 36 da Lei nº 7.663 que determina que seja despendido até 10% dos recursos do FEHIDRO com despesas de custeio e pessoal, sendo o restante destinado obrigatoriamente para investimentos.

A destinação dos recursos, tanto de investimento como de custeio, é estabelecida por deliberação do COFEHIDRO no início do exercício, conforme os valores recebidos e as despesas realizadas em exercícios anteriores. A liberação dos valores para investimento ocorre à medida da execução dos empreendimentos e do estabelecidos em seus respectivos contratos.

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PARTE II – MECANISMOS DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DO FEHIDROO melhor desempenho do FEHIDRO depende da atividade de gestão das perspectivas do programa. Nestes termos, é indispensável estabelecer uma clara definição de fronteira entre os assuntos ligados à gestão dos projetos, ao monitoramento do processo e à gestão do FEHIDRO como um todo.

No caso da gestão de investimentos, o foco principal está nos empreendimentos, ou seja, nos resultados obtidos com os projetos realizados com os recursos especificamente destinados a eles.

1. Organização do FEHIDRO para investimentoParticipam das operações do FEHIDRO relacionadas com investimentos: SECOFEHIDRO, Tomador, Agente Técnico, Agente Financeiro, CORHI, CBHs e FABHs.

1.1.SECOFEHIDROA Secretaria Executiva do Conselho de Orientação do FEHIDRO (SECOFEHIDRO) é responsável pela operacionalização das atividades do Fundo e se vale da estrutura e quadro de pessoal da Coordenadoria de Recursos Hídricos (CRHi) para a execução de suas atribuições formais.

Suas principais atribuições com relação aos investimentos são: verificar a documentação inicial dos empreendimentos selecionados pelos colegiados, rever o enquadramento nos PDCs, selecionar os Agentes Técnicos para os empreendimentos, interceder no processo operacional em casos excepcionais, controlar inadimplentes e realizar a gestão financeira do FEHIDRO.

1.2.TomadoresOs Tomadores são organizações que pleiteiam os recursos do FEHIDRO para financiamento de projetos e programas relacionados com os recursos hídricos do Estado. Os Tomadores pleiteiam seus projetos junto ao CBH de sua região e/ou junto ao CORHI, se o projeto a ser proposto for de âmbito estadual. Podem ser Tomadores, por exemplo: municípios e entidades municipais, órgãos e entidades estaduais, entidades da sociedade civil sem fins lucrativos e usuários de recursos hídricos com fins lucrativos.

Os recursos do FEHIDRO disponibilizados como financiamento para o Tomador são públicos e estão sujeitos às exigências legais para sua utilização. Assim sendo, o Tomador deve seguir o que determina a Lei federal nº 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos da administração pública.

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1.3.Agentes TécnicosOs Agentes Técnicos são instituições especializadas do Estado responsáveis por analisar e avaliar a viabilidade técnica e os custos dos empreendimentos, fiscalizar sua execução e declarar inadimplência técnica, quando couber, dentro da esfera de sua competência, ou seja, no campo de suas atribuições.

São Agentes Técnicos:

a. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), entidade vinculada à Secretaria do Meio Ambiente;

b. Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), entidade vinculada à Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos (SSRH);

c. Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo (Fundação Florestal), entidade vinculada à Secretaria do Meio Ambiente;

d. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. (IPT), entidade vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação;

e. Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por intermédio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI); e

f. Secretaria de Meio Ambiente (SMA).

1.4.Agente FinanceiroO Agente Financeiro é a instituição financeira responsável pela administração dos recursos do FEHIDRO. Para tanto, estabelece os procedimentos econômico-financeiros e jurídico-legais para a análise dos pedidos de financiamento e para a liberação das parcelas de recursos conforme estabelecido nos contratos.

Antes da liberação de cada parcela contratual, o Agente Financeiro acompanha a aplicação de recursos na execução dos empreendimentos, conforme o cronograma de desembolso e a prestação de contas. Em seguida, manifesta-se conclusivamente sobre a conformidade do empreendimento em relação ao contrato, aprova as concessões de crédito, celebra e gerencia os respectivos contratos, administra os recursos financeiros constituídos a favor do FEHIDRO e contabiliza o movimento do Fundo em registro próprio, distinto de sua contabilidade geral.

1.5.Comitês de Bacias HidrográficasOs Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) têm por objetivo discutir sobre o uso da água na respectiva bacia. É um fórum que conta com a participação pública, constituído por representantes dos órgãos do Estado, dos Municípios, dos usuários da água e das entidades da sociedade civil organizada.

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Suas principais atribuições são: aprovar a proposta de programas de aplicação dos recursos financeiros em serviços e obras de interesse para o gerenciamento dos recursos hídricos da região, analisar a qualidade, a pertinência do enquadramento e a hierarquização dos empreendimentos inscritos para serem financiados com os recursos do FEHIDRO, priorizar e indicar os empreendimentos que serão analisados pelos Agentes Técnicos e Agente Financeiro.

1.6.Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos HídricosO Comitê Coordenador do PERH (CORHI) tem o objetivo de dar suporte ao CRH e aos CBHs, coordenando a elaboração periódica do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH), incorporando as propostas dos CBHs e submetendo-as ao CRH. Assim como os CBHs, o CORHI pode indicar empreendimentos para financiamento com recursos do FEHIDRO.

1.7.Fundações Agências de Bacias HidrográficasAs Fundações Agências de Bacias Hidrográficas (FABHs) são órgãos técnicos e administrativos criados para exercer as atividades de Secretaria Executiva dos CBHs. O principal papel das agências é o de assessorar o planejamento das ações dos CBHs e auxiliar suas Câmaras Técnicas em suas atividades. As FABHs são criadas nas bacias hidrográficas onde os problemas relacionados com os recursos hídricos assim o justificarem, por decisão do respectivo CBH e aprovação do CRH.

As FABHs podem atuar nas atividades do processo de investimento do FEHIDRO nos papéis da Secretaria Executiva dos CBHs ou ainda como Tomadores.

2. Gestão do processo de investimentoCada um dos projetos do FEHIDRO percorre todas as etapas do processo. Oficialmente esse processo tem início quando a proposta de empreendimento, já hierarquizada pelo Colegiado, é encaminhada à SECOFEHIDRO sendo cadastrada como projeto. O processo termina quando o projeto é considerado concluído pelo respectivo Agente Técnico. O processo de investimento é apresentado a seguir.

A gestão do FEHIDRO depende da clara definição do papel do gestor do empreendimento desde a concepção da proposta até a conclusão do projeto. O Tomador é esse gestor do projeto. Ele precisa fornecer informações e documentação para o andamento do projeto,

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Com

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além de executar tarefas que lhe são pertinentes, como a contratação do executor das atividades técnicas específicas, o acompanhamento da execução dessas atividades e a solicitação da liberação das parcelas de recursos financeiros.

O gestor do processo é o responsável pela estruturação e funcionamento adequado das etapas do processo do FEHIDRO que têm impacto direto na realização dos projetos que estão em andamento. Na estrutura atual, a SECOFEHIDRO desempenha o papel de gestor do processo.

Uma das principais atribuições do gestor do processo é a preservação da eficiência e eficácia do processo como um todo por meio do acompanhamento da adequação da execução das atividades, do andamento firme e suave dos projetos do processo e da cobrança de outros atores.

A gestão do processo pressupõe o estabelecimento de prazos limite para as atividades essenciais, o padrão de qualidade na execução dessas atividades e a capacidade de processamento adequada. O gestor do processo deve monitorar os dados sobre essas variáveis e tomar providências objetivas quando problemas e desvios forem observados. É esperado que este ator possua uma visão fidedigna e real sobre o desempenho do processo a qualquer momento e seja proativo, cobrando e auxiliando os demais envolvidos no processo quando necessário.

3. Avaliação dos resultados dos empreendimentos concluídosA avaliação formal e o acompanhamento dos resultados dos empreendimentos concluídos é um aspecto chave para a gestão do FEHIDRO. O objetivo principal dessa avaliação é acompanhar os resultados efetivos que os recursos investidos pelo FEHIDRO estão retornando às bacias hidrográficas e ao Fundo como um todo.

Para o acompanhamento adequado dos resultados obtidos pelos projetos, as unidades participantes devem dispor de metodologia, indicadores de desempenho e procedimentos de avaliação dos empreendimentos depois de concluídos. O Sistema de Informações e Acompanhamento de Empreendimentos do FEHIDRO (SINFEHIDRO) guarda o histórico e permite o acompanhamento da evolução das iniciativas ocorridas no âmbito da bacia hidrográfica como um todo.

A gestão do FEHIDRO abrange três perspectivas chave: os empreendimentos (que se transformam em projetos depois de hierarquizados pelos CBHs), o processo pelo qual os projetos passam e o FEHIDRO como um todo. As duas primeiras perspectivas da gestão do FEHIDRO são relativas à execução dos projetos, que influi na eficácia do FEHIDRO por estar ligada à obtenção de resultados, e ao desempenho do processo pelo qual todos os projetos passam, que é determinante da eficiência do FEHIDRO. A terceira perspectiva da gestão do FEHIDRO corresponde à visão dos resultados consolidados dos projetos executados com recursos do FEHIDRO. Interessa avaliar neste caso, não apenas os resultados de cada projeto, mas o resultado consolidado dos projetos do período, os resultados totais obtidos em

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[CABEÇALHO – Inserir]

cada bacia hidrográfica, os resultados dos projetos por tipo ou por objetivo. É o ponto vista característico do Governo, da Secretaria e do próprio Fundo.

Os CBHs e/ou FABHs também participam desse modelo de gestão do FEHIDRO, ao se envolver na avaliação das propostas recebidas e hierarquizadas, no volume de recursos financeiros investidos em cada exercício e em cada tipo de projeto. Essas entidades devem ter acesso rotineiro e sistemático aos dados sobre resultados alcançados em cada projeto realizado na sua área regional.

Um dos parâmetros mais importantes para a avaliação da gestão do FEHIDRO é o tempo. O monitoramento da evolução das variáveis e indicadores ao longo do tempo e a comparação do desempenho atual com o que foi obtido anteriormente trazem informações relevantes para a gestão de mais alto nível do FEHIDRO.

Mecanismos adequados devem ser definidos e colocados em funcionamento, de maneira que os dados relevantes sejam coletados e os indicadores de desempenho sejam calculados ao longo do tempo e apresentados aos gestores para sua avaliação e decisão.

4. Indicadores de desempenho para o processo de investimentoOs indicadores de desempenho são utilizados pelos gestores para o acompanhamento e o controle dos assuntos sob sua responsabilidade. A partir da avaliação dos indicadores de desempenho, o gestor pode decidir pelas providências a tomar para o ajuste do assunto pelo qual é responsável.

Além dos aspectos operacionais, devem existir ferramentas que permitam identificar e avaliar os resultados obtidos tanto em um determinado projeto, em certa bacia hidrográfica e para o FEHIDRO como um todo, num determinado período de tempo e fazer comparações com períodos anteriores e analisar tendências ao longo do tempo.

A definição de regras claras, a partir de indicadores de desempenho e ferramentas confiáveis que acompanhem a duração das atividades, pode ajudar a melhorar a gestão do FEHIDRO. A SECOFEHIDRO deve procurar evitar dificuldades no gerenciamento do processo, como a falta de cobrança no cumprimento de prazos, a perda de qualidade das atividades desempenhadas e a dificuldade de identificar o responsável pelos atrasos.

Os principais indicadores de desempenho relacionados com os projetos de investimento do FEHIDRO são apresentados a seguir. O primeiro conjunto de indicadores de desempenho se aplica à gestão dos empreendimentos (propostas e projetos) do FEHIDRO e cobre temas de interesse dos gestores de projetos, do gestor do processo e dos gestores do Fundo.

Nome Definição FEHIDROBacia Hidrográfica Projeto Impacto

% projetos estruturais

Número de projetos estruturais sobre o número total de projetos no período

X X Eficácia

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Nome Definição FEHIDROBacia Hidrográfica Projeto Impacto

Resultado efetivo do projeto (*)

Avaliação objetiva do resultado alcançado pelo projeto

X X X Eficácia

Resultado efetivo dos projetos do período

Avaliação objetiva do resultado alcançado pelos projetos do período

X X Eficácia

Alinhamento com o PERH

Grau de alinhamento do projeto com o PERH

X X X Eficácia

Alinhamento com o PBH

Grau de alinhamento do projeto com o PBH

X X X Eficácia

Alinhamento com os PBHs

Grau de alinhamento dos projetos do período com os PBHs

X X Eficácia

% por tipo de projeto (*)

Distribuição porcentual dos projetos do período por tipo

X X Eficácia

% conversão de propostas em projeto

Número de propostas que foram convertidas em projetos no período

X Eficiência

% projetos concluídos / contratados (*)

Relação entre os projetos concluídos e os contratados no período

X Eficiência

% projetos cancelados / contratados

Relação entre os projetos cancelados e os contratados no período

X Eficiência

Tempo médio de execução dos projetos (*)

Tempo médio de execução dos projetos entre o cadastramento no sistema e a emissão do relatório final

X X Eficiência

Suficiência de recursos financeiros

Valor dos recursos liberados pelo Agente Financeiro com relação ao disponível para projetos no período

X Eficiência

Orçamento por bacia hidrográfica (*)

Valor da previsão orçamentária por bacia hidrográfica no período (investimento e custeio)

X X Eficácia

Orçamento por tipo de

Valor da verba prevista por tipo de projeto para

X X Eficácia

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Nome Definição FEHIDROBacia Hidrográfica Projeto Impacto

projeto o período

Aplicação de recursos por tipo de projeto (*)

Valor dos contratos em vigor por tipo por bacia hidrográfica no período

X X Eficácia

Aplicação efetiva de recursos por tipo de projeto

Valor dos contratos celebrados por tipo por bacia hidrográfica no período

X X Eficácia

Número de inadimplentes (*)

Evolução do número de tomadores inadimplentes por bacia hidrográfica nos últimos 5 anos

X X Eficiência

O segundo conjunto de indicadores de desempenho é útil ao gestor do processo, que tem atribuições específicas, conforme já mencionado.

Nome Definição Absoluto Porcentual Dimensão

% projetos estruturais

Número de projetos estruturais sobre o número total de projetos no período

X Eficácia

Projetos por período

Número de projetos cadastrados no período X Eficácia

Tempo total de execução dos projetos

Duração média de execução dos projetos encerrados no período

X Eficiência

% conversão de propostas em projeto

Número de propostas que foram convertidas em projetos no período

X Eficiência

Taxa de contratação de projetos

Número de contratos formalizados no período com relação às solicitações

X Eficiência

% projetos concluídos / contratados (*)

Relação entre os projetos concluídos e os contratados no período

X Eficiência

% projetos cancelados / contratados

Relação entre os projetos cancelados e os contratados no período

X Eficiência

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Nome Definição Absoluto Porcentual Dimensão

% por tipo de projeto (*)

Distribuição porcentual dos projetos do período por tipo X Eficácia

% participação na duração total do projeto

Participação porcentual de cada etapa na duração total do projeto

X Eficiência

% taxa de atraso Atraso de cada etapa com relação à estimativa inicial X Eficiência

Tempo médio de execução dos projetos (*)

Tempo médio de execução dos projetos entre o cadastramento no sistema e a emissão do relatório final

X Eficiência

Os indicadores assinalados com asterisco (*) nos quadros anteriores são candidatos naturais à avaliação ao longo do tempo, em períodos mensais, trimestrais e anuais. No entanto, os demais indicadores de desempenho também podem ser analisados ao longo do tempo, com o objetivo de identificar tendências e ciclos. Os indicadores na dimensão do tempo podem ser avaliados tanto individualmente em um período específico como na forma de evolução ao longo do tempo.

Neste sentido, é importante que cada gestor tenha acesso aos indicadores de desempenho adequados para a sua função e para os assuntos sobre os quais possa efetivamente tomar decisões. É desejável que o conjunto de indicadores seja atualizado e evolua conforme as melhorias obtidas no processo de investimento do FEHIDRO e as demandas operacionais da própria gestão, que poderão exigir a criação de novos indicadores.

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PARTE III – CARACTERÍSTICAS DA OPERAÇÃO DE FINANCIAMENTO DO FEHIDROA seguir são apresentadas as características gerais do financiamento do FEHIDRO: o papel dos Colegiados, quem pode obter financiamento, os empreendimentos que podem ser financiados, os tipos de recursos disponíveis para o financiamento, as obrigações dos principais participantes envolvidos e os tipos de inadimplência a serem considerados.

1. Papel dos ColegiadosOs recursos financeiros do FEHIDRO devem ser utilizados para a execução dos programas, projetos, serviços e obras previstos no PERH e nos PBHs.

O FEHIDRO pode receber indicações de empreendimentos para financiamento dos Colegiados (CBHs/FABHs e CORHI), no limite dos recursos financeiros disponibilizados pelo COFEHIDRO para os recursos provenientes da compensação financeira, e no limite de previsão de arrecadação ou do valor já arrecadado, para recursos provenientes da cobrança pelo uso da água na bacia hidrográfica, descontada a parcela do custeio. As indicações do CORHI devem ser aprovadas pelo CRH e traduzir interesse de caráter geral para o Estado.

Anualmente os Colegiados podem indicar os empreendimentos prioritários e de caráter estratégico, intitulados demanda induzida, que terão prioridade de financiamento. A indicação dos projetos classificados como demanda induzida deve ocorrer em reunião específica organizada pela Secretaria Executiva e com o apoio das Câmaras Técnicas do CBH. Os Colegiados podem indicar ainda empreendimentos de iniciativa isolada, considerados como demanda espontânea, os quais devem enquadrar-se nas prioridades dos PBHs.

Os Colegiados podem definir o percentual de recursos que devem ser aplicados em cada uma dessas categorias de demandas (que pode também ter sido definido previamente pelo COFEHIDRO). As Secretarias Executivas dos Colegiados e as Câmaras Técnicas devem avaliar e propor o enquadramento das propostas de empreendimentos em demandas induzidas e demandas espontâneas.

Classificadas e hierarquizadas, as propostas de empreendimentos serão as aprovadas pelo Colegiado em reunião plenária. Compete somente aos Colegiados indicar os empreendimentos que serão analisados pelos Agentes Técnicos e Financeiro, no limite das disponibilidades de recursos financeiros.

A critério do Colegiado pode ser estabelecida uma carteira de empreendimentos suplentes, que não foram contemplados com financiamento do FEHIDRO no exercício, mas que poderão ser financiados caso haja disponibilidade de recursos.

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2. Alocação dos recursos do FEHIDRO2.1.Definição dos recursos disponíveis

No início de cada ano, os CBHs e o CORHI são informados sobre o montante de recursos financeiros disponíveis no exercício, para o financiamento dos empreendimentos considerados prioritários.

Em conjunto com os CBHs, anualmente o CORHI propõe critérios para o cálculo dos índices de distribuição do montante principal, que devem ser aprovados pelo CRH e aplicados pelo COFEHIDRO. Esse montante, acrescido dos valores abaixo descritos, totaliza o valor disponível para a indicação dos empreendimentos a serem financiados, para cada um dos CBHs e para o CORHI:

a. Os saldos das subcontas existentes em 31 de dezembro do ano anterior;

b. O retorno líquido dos financiamentos reembolsáveis;

c. Os rendimentos resultantes das aplicações nos Fundos de Investimento Financeiro do Agente Financeiro;

d. As devoluções dos recursos dos inadimplentes;

e. As verbas disponibilizadas e que não resultaram em contratações e as originadas por contratos cancelados;

f. Transferências de recursos de custeio;

g. Outros recursos.

2.2. Indicações de empreendimentosAlém dos CBHs e CORHI, o COFEHIDRO, mediante deliberação específica, poderá indicar programas especiais de fomento, enquadráveis nos PDCs do PERH, utilizando total ou parcialmente as verbas mencionadas acima, estabelecendo as respectivas condições de operação.

As indicações de empreendimentos dos CBHs e do CORHI deverão pautar-se em diretrizes do CRH e do COFEHIDRO e, adicionalmente:

a. Obedecer ao valor mínimo das indicações ao FEHIDRO de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);

b. Observar o valor médio por indicação divulgado em conjunto com o Plano de Aplicação de Recursos.

A Secretaria Executiva de cada Colegiado deve publicar no Diário Oficial a sua respectiva deliberação, obrigatoriamente contendo a relação dos empreendimentos indicados e os seus dados conforme o modelo do quadro a seguir.

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Fonte dos Recursos: (por exemplo: Compensação Financeira)

Tomador (Razão Social)

Título do Empreendimento/

Local

Valor Indicado Contrapartida Valor total do

EmpreendimentoPDC Modalidade

R$ % R$ % R$

Para os recursos provenientes da compensação financeira, as indicações dos Colegiados referentes às realocações de verbas por cancelamento, desistência ou utilização de saldos, bem como outras alterações em indicações anteriores de quaisquer empreendimentos, deverão ser precedidas de consulta à SECOFEHIDRO que, havendo disponibilidade de recursos, fará os subsequentes registros no SINFEHIDRO e a comunicação formal ao Colegiado.

Para os recursos provenientes da cobrança pelo uso da água, as indicações dos Colegiados referentes às realocações de verbas por cancelamento, desistência ou utilização de saldos, bem como outras alterações em indicações anteriores de quaisquer empreendimentos, deverão ser precedidas de análise de viabilidade pela Secretaria Executiva do CBH ou da FABH e, após Deliberação do CBH, será encaminhada para a SECOFEHIDRO e subsequentes registros no SINFEHIDRO.

Eventuais saldos financeiros em relação ao valor contratado após a conclusão do empreendimento serão informados pelo Agente Técnico no parecer de conclusão e reservados para acréscimo à cota do exercício seguinte do Colegiado.

3. Quem pode obter o financiamentoO financiamento do FEHIDRO na modalidade não reembolsável pode ser obtido por:

a. Pessoas jurídicas de direito público, da administração direta e indireta do Estado e dos Municípios de São Paulo;

b. Concessionárias e permissionárias de serviços públicos, com atuação nos campos do saneamento, do meio ambiente ou no aproveitamento múltiplo de recursos hídricos;

c. Consórcios intermunicipais regularmente constituídos;

d. Entidades privadas sem finalidades lucrativas, usuárias ou não de recursos hídricos, com constituição definitiva há pelo menos quatro anos, nos termos da legislação pertinente, que detenham entre suas finalidades principais a proteção ao meio ambiente ou atuação na área de recursos hídricos e com atuação comprovada no âmbito do Estado de São Paulo ou da bacia hidrográfica;

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FABHs;Podem obter financiamento do FEHIDRO exclusivamente na modalidade reembolsável:

e. Pessoas jurídicas de direito privado, consumidores dos serviços de abastecimento de água;

f. Pessoas jurídicas de direito privado, usuárias de recursos hídricos;

g. Tomadores que apresentem empreendimentos de recuperação florestal em áreas autuadas por infração de supressão de vegetação nativa (que não tenham sido objeto de ações previstas em licenciamento ambiental) ou sobre as quais existam obrigações administrativas ou judiciais determinando a sua recuperação e cultivo de mudas de caráter comercial.

4. O que pode ser financiado4.1. Itens financiáveis

O FEHIDRO somente financia os itens indispensáveis ao cumprimento do objeto principal do empreendimento. São financiáveis para a implantação dos empreendimentos, desde que devidamente comprovadas, as seguintes despesas:

a. Materiais de escritório e informática quando necessários para desenvolver o empreendimento, limitadas a 1% do seu custo global;

b. Locação de salas, de veículos automotores (ônibus, caminhonete para transporte de equipamentos, caminhão de som, etc.) e equipamentos audiovisuais quando necessários para a realização de eventos específicos e inerentes ao empreendimento, desde que não sejam de propriedade do Tomador;

c. Construção ou reforma de bens imóveis necessários ao empreendimento de interesse do PERH, com aprovação, verificação e comprovação de resultados pelos Agentes Técnicos para as entidades públicas na modalidade não reembolsável;

d. Serviços técnicos imprescindíveis à execução do empreendimento realizados por pessoas físicas ou jurídicas (terceirizados), desde que os respectivos valores estejam dentro do limite percentual estabelecido pelo Agente Técnico, e tenham sido calculados com base em tabelas de preços reconhecidos por órgãos públicos (Sabesp, DER, SINAPI, etc.);, sendo necessário indicar a referência considerada;

e. Deslocamentos necessários à execução do empreendimento, previstos na planilha de orçamento, restritos ao Estado de São Paulo, condicionadas à aprovação do Agente Técnico e considerando:

e.1. O limite de 12 (doze) UFESP para refeição(ões) e pernoite em deslocamento superior a 18 horas a cada período de 24 horas;

e.2. O limite de 4 (quatro) UFESP para refeição(ões) em deslocamento superior a 12 horas e igual ou inferior a 18 horas;

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e.3. O limite 2,5 (duas e meia) UFESP para refeição com deslocamento superior a 6 horas e igual ou inferior a 12 horas;

e.4. O consumo de combustível compatível com o veículo utilizado;

e.5. Os pedágios;

f. Deslocamentos para fora do Estado exclusivamente no PDC que prevê atividades de articulação com Estados vizinhos e com a União;

g. Táxi e passagens aéreas, mesmo que previstas no orçamento, somente quando o Agente Técnico constatar que são necessárias ao cumprimento do objeto;

h. Hospedagem e locomoção para participantes de cursos ou eventos em geral, de natureza especial e relevante interesse para o SIGRH, mediante prévia aprovação do Agente Técnico;

i. Envio de correspondência estritamente relacionada com a execução do empreendimento, desde que seja apresentada a lista de todos os destinatários (nome e endereço completo);

j. Construção ou ampliação de viveiros, ou produção de mudas, desde que incluídos:

j.1. o plantio das mudas nativas regionais produzidas no primeiro ciclo e os respectivos tratos culturais, para recuperação florestal em áreas não autuadas e sem obrigações administrativas ou judiciais;

j.2. a produção de mudas nativas regionais até o final do contrato do FEHIDRO;

k. Importação de equipamentos;

l. Licenciamento ambiental e/ou outorga do direito de uso da água;

m. Material de consumo pertinente ao empreendimento, desde que constante da Planilha de Orçamento;

n. Fornecimento de alimentação aos participantes dos eventos financiados, mediante expressa justificativa aprovada pelo Agente Técnico, e limitadas a 0,25 UFESP por pessoa, por período.

Aplicam-se somente a entidades estaduais e municipais de direito público da administração direta e indireta que não possuam receita tarifaria:

o. Equipamentos e acessórios de informática;

p. Mobiliário e materiais de escritório em geral;

q. Equipamentos audiovisuais em geral;

r. Automóveis, caminhonetes, furgões e barcos, novos, desde que comprovadamente indispensáveis para a implantação de programas, projetos, serviços e obras previstos no PERH;

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s. Equipamentos e acessórios para implantação, atualização e ampliação de sistema de informações e/ou monitoramento da quantidade e qualidade dos recursos hídricos;

t. Equipamentos indispensáveis ao cumprimento do objeto principal do empreendimento.

4.2.Financiamento não reembolsávelAs entidades estaduais e municipais da administração indireta que possuam receita tarifária podem receber financiamento não reembolsável para os itens “o” a “t” da seção anterior desde que o empreendimento, além de atender os demais dispositivos deste Manual, seja objeto de justificativa específica na deliberação do Colegiado abordando a necessidade e conveniência do Tomador proposto.

Podem ainda candidatar-se à obtenção de financiamento não reembolsável, para os itens “o” a “t” da seção anterior as entidades de direito privado sem fins lucrativos, desde que:

a. Tenham seus projetos e programas em consonância com órgãos ou entidades públicas que comprovadamente participam da implantação do PERH;

b. Apresentem termo de cooperação técnica ou compromisso de doação celebrado com o órgão ou entidade pública envolvida, comprovando que as ações são de interesse comum e contribuem para a implantação do PERH, e prevendo que os bens móveis, equipamentos e materiais adquiridos serão doados sem ônus à administração pública ao final do empreendimento (Anexo 2.4);

c. Possuam estrutura de recursos humanos e de infraestrutura próprios, compatíveis com a condução técnica, administrativa e financeira do empreendimento.

4.3.Condições geraisa. Todas as despesas devem ser comprovadas conforme estabelece este Manual;

b. Não são aceitas parcerias para os financiamentos, em qualquer modalidade;

c. Não há reembolso de gastos efetuados previamente à assinatura do contrato com o FEHIDRO.

5. O que não pode ser financiadoNão serão financiadas as despesas relativas a:

a. Administração da execução do empreendimento;

b. Utilização de mão de obra e de equipamentos próprios do Tomador;

c. Premiações em geral, salvo se aprovado pelo COFEHIDRO;

d. Bolsa de estudos, ou qualquer outro tipo de bolsa;

e. Operação e manutenção de empreendimentos, exceto nos casos previstos no PERH;

f. Procedimento licitatório;

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g. Utilização de instalações (sedes, prédios, salas, laboratórios etc.) e de equipamentos (veículos, computadores, telefones, fax, copiadoras etc.) pertencentes ao Tomador;

h. Materiais, serviços e equipamentos provenientes de doações de entidades públicas ou repasses não reembolsáveis de recursos públicos;

i. Rescisões de contrato de trabalho;

j. Gastos com bebidas alcoólicas inclusive dentro do limite estabelecido para despesas com alimentação;

k. Produção de Pinus spp e Eucaliptus spp para associações de reposição florestal e demais entidades beneficiadas com recursos dos consumidores de produtos florestais, nos termos da Resolução Conjunta SMA/IBAMA 04/96 de 26.04.1996 e da Lei estadual 10.780 de 09.03.2001;

l. Na modalidade não reembolsável, recuperação florestal para áreas autuadas por infração de supressão de vegetação nativa (que não tenham sido objeto de ações previstas em licenciamento ambiental) ou sobre as quais existam obrigações administrativas ou judiciais determinando a sua recuperação;

m. Na modalidade não reembolsável, produção de mudas que serão doadas para recuperação florestal em áreas autuadas por supressão de vegetação nativa ou sobre as quais existam obrigações administrativas ou judiciais determinando a sua recuperação;

n. Aluguel de instalações, equipamentos ou veículos de qualquer natureza de propriedade do Tomador;

o. Hospedagem e/ou locomoção individual de participantes de cursos ou eventos;

p. Serviços prestados pelos cooperados de Cooperativa, se tomadora do financiamento;

q. Construções de edificações, aquisições de máquinas e equipamentos, desvinculadas de empreendimentos de interesse do PERH.

6. Quantidade de parcelas a serem liberadasO número de parcelas a serem liberadas é determinado tendo por base o valor a ser financiado, ou seja:

a. Empreendimentos com financiamento de até R$ 150 mil: liberação única;

b. Empreendimentos com financiamento entre R$ 150 mil e R$ 500 mil: a quantia será liberada em até duas parcelas;

c. Empreendimentos com financiamento superior a R$ 500 mil: a quantia será liberada em até três parcelas.

Empreendimentos que, a partir do acompanhamento de seus resultados e dos atores envolvidos, forem avaliados como satisfatórios poderão, independentemente do valor total financiado, ter redução no número de parcelas ou ainda receber pagamento único.

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7. Pré-requisitos para obtenção de financiamento7.1.Empreendimentos estruturais e não estruturais

Os empreendimentos a ser financiados deverão atender aos PDCs e respectivos subprogramas e poderão ser de caráter:

a. Estrutural: para implementação ou adequação de obras, serviços ou instalações, ou para aquisição de equipamentos;

b. Não estrutural: para elaboração de planos, estudos técnicos, projetos básicos ou executivos, sistemas de informação, monitoramentos quali-quantitativos, diagnósticos, ou ações educativas, de capacitação técnica ou comunicação social.

7.2.Pré-requisitos para aprovação da proposta de empreendimentoO documento técnico que propõe o desenvolvimento de um empreendimento deve demonstrar explicitamente seu objetivo, conteúdo, benefício e custo:

a. Foco voltado aos recursos hídricos;

b. Vinculação com o PBH e enquadramento nos PDCs do PERH constantes do Anexo 1.2;

c. Utilização de dados e estudos existentes;

d. Apresentação de metas claras, exequíveis e mensuráveis;

e. Descrição de sistemáticas de quantificação constantes da planilha orçamentária, com apresentação de memória de cálculo para facilitar a análise do Agente Técnico, onde couber;

f. Formato de apresentação de dados e resultados em sistemas abertos (arquivos digitais de boa portabilidade) e com extensões que permitam acesso público;

g. Previsão de apresentação de Relatório Técnico Final que demonstre as atividades desenvolvidas, dados utilizados, resultados obtidos e benefícios decorrentes, para fins de divulgação no âmbito do SIGRH e eventual utilização como referência para empreendimentos semelhantes;

h. Indicadores de resultado, que permitam avaliar a eficácia do empreendimento;

i. Atendimento às orientações dos órgãos competentes;

j. Apresentação de projeto de engenharia, nos casos de financiamento de empreendimentos estruturais.

8. Condições para operações reembolsáveis8.1.Juros

Serão aplicadas taxas de juros tendo como objetivos mitigar a desvalorização monetária, compensar parte dos custos básicos da operação e criar condições de atratividade às

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operações reembolsáveis de forma a ampliar ao longo do tempo os retornos financeiros e, desta forma, incrementar as disponibilidades para o conjunto de operações do FEHIDRO.

As taxas de juros serão de 3% (três por cento) ao ano, para beneficiários legalmente assim definidos, na modalidade reembolsável.

As taxas poderão ser revistas, a qualquer tempo, pelo COFEHIDRO sempre que legal e fundamentadamente se fizer necessário.

Os valores lançados na conta vinculada ao financiamento, bem como o saldo devedor daí decorrente, sofrerão incidência de juros à taxa efetiva de 3 pontos percentuais ao ano (ano de 365 ou 366 dias), calculados por dias corridos, debitados e exigidos trimestralmente no período de carência, sempre no dia 15 de cada mês da exigibilidade, e mensalmente no período de amortização, juntamente com as parcelas de principal, no vencimento e na liquidação da dívida.

Na hipótese de ocorrer o vencimento da parcela de amortização de principal e encargos aos sábados, domingos ou feriados nacionais, inclusive os bancários, o vencimento da parcela será deslocado para o primeiro dia útil subsequente, sendo os encargos calculados até essa data, e se iniciando, também a partir dessa data, o período seguinte regular de apuração e cálculo dos encargos.

O Tomador que não liquidar os débitos do financiamento na data estabelecida pagará juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, desde a data do vencimento até o dia da regularização do compromisso acrescida das demais obrigações decorrentes do contrato.

Na hipótese de vencimento antecipado da dívida contratada e de sua cobrança judicial ou extrajudicial, nos casos de inadimplência definitiva e decorrido o prazo previsto, o Tomador pagará multa de 2% (dois por cento) sobre o principal e encargos da dívida.

8.2.PrazosO prazo total do financiamento é de até 60 meses, incluindo o prazo de carência;

O prazo de carência para o início do pagamento é de até 18 meses contados a partir da liberação da primeira parcela do financiamento, período no qual serão cobrados os juros devidos, trimestralmente;

O prazo de pagamento é de até 42 meses para a amortização que se inicia após o período de carência, sendo nesse período cobrados os juros devidos, mensalmente, juntamente com a parcela do principal da dívida.

8.3.Garantias obrigatórias exigidas ao TomadorO Tomador, na modalidade reembolsável, garantirá o financiamento através das seguintes alternativas, de forma isolada ou combinada, a critério do Agente Financeiro em sua análise da capacidade creditória:

a. Aval em nota promissória no valor total da dívida referente ao valor financiado acrescido dos juros; ou

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b. Garantias reais de 100% do valor financiado acrescido dos juros, constituídas por: alienação fiduciária de itens financiados; penhor de direitos creditórios (caução de títulos); alienação fiduciária de veículos automotores de propriedade do tomador com no máximo dois anos de fabricação; e alienação fiduciária de bens imóveis de propriedade do tomador.”

8.4.Atuação dos CBHsOs CBHs deverão fomentar operações reembolsáveis com recursos das respectivas disponibilidades, nas fontes compensação financeira/royalties e cobrança pelo uso da água, para execução das ações previstas em suas prioridades de investimento.

As indicações previstas no caput poderão ocorrer por demandas “induzida” ou “espontânea”, a critério do CBH.

As indicações na modalidade reembolsável devem observar a exigência de contrapartida mínima de 20% conforme estabelecido no artigo 15 do Decreto estadual nº 48.896, de 26 de agosto de 2004.

Para dar efetividade ao previsto no caput os CBHs deverão desenvolver divulgação adequada junto aos potenciais beneficiários de operações reembolsáveis do FEHIDRO, recomendando-se o estabelecimento de parcerias com as entidades associativas dos mesmos.

8.5.O que constitui contrapartidaNos projetos reembolsáveis são aceitos como contrapartida, nas condições estabelecidas, os custos do empreendimento relativos a:

a. Materiais de escritório e informática quando necessários para desenvolver o empreendimento, limitados a 1% do seu custo global;

b. Locação de salas, de veículos automotores (ônibus, caminhonete para transporte de equipamentos, caminhão de som, etc.) e respectivos seguros, e equipamentos audiovisuais quando necessários para a realização de eventos específicos e inerentes ao empreendimento, desde que não sejam de propriedade do Tomador;

c. Envio de correspondência estritamente relacionada com a execução do empreendimento, desde que seja apresentada a lista de todos os destinatários (nome e endereço completo);

d. Despesas gerais de manutenção do Tomador e executor, como contas de telefone, água e luz, limitadas a 2% do custo global do empreendimento, com vinculação exclusiva a este e que estejam previstas na planilha de orçamento, a critério do Agente Técnico;

e. Horas do responsável pelo acompanhamento da implantação do empreendimento, direção técnica, coordenação técnica ou denominações equivalentes, em percentual máximo de 10% do total da contrapartida oferecida e a critério do Agente Técnico;

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f. Fornecimento de bens ou da prestação de serviços provenientes da formalização de convênio, termo de compromisso ou de cooperação entre o Tomador e pessoas físicas ou jurídicas de direito privado;

g. Execução da placa informando o suporte do Governo do Estado de São Paulo, através do FEHIDRO, com indicação do Colegiado, de acordo com modelo estabelecido pelo órgão competente e fornecido pela SECOFEHIDRO, nos casos de obras;

h. Despesas referentes à utilização de mão-de-obra do Tomador condicionadas à apresentação de:

h.1. Planilha homem/hora com os nomes dos funcionários envolvidos na execução do empreendimento, quantidade de horas necessárias e respectivo custo, podendo ser incluído o custo referente aos encargos sociais e excluídos os benefícios (seguro de vida, auxílio alimentação, assistência médica etc.), e que tenham sido calculados com base em tabelas de preços reconhecidos por órgãos públicos (Sabesp, DER, SINAPI, etc.), sendo necessário indicar a referência considerada;

h.2. Declaração do responsável legal pelo financiamento atestando o custo homem/hora;

i. Despesas referentes à utilização de equipamentos próprios do Tomador condicionadas à apresentação de planilha de horas/equipamentos utilizados na execução, demonstrando os custos envolvidos, sem considerar a Bonificação de Despesas Indiretas (BDI);

j. Serviços prestados pelos cooperados da Cooperativa que é a tomadora do financiamento;

k. Investimentos referentes exclusivamente ao empreendimento, realizados após a deliberação de indicação pelo Colegiado, devidamente licenciado, quando couber, e sujeito à aprovação do Agente Técnico;

l. Administração da execução do empreendimento limitada a 7% do valor global do empreendimento;

m. Despesas administrativas com o processo licitatório (ex. publicação, contratação de serviço de pregão, etc.).

8.6.O que não constitui contrapartidaNão serão aceitas como contrapartida as despesas decorrentes de:

a. Premiações em geral;

b. Bolsa de estudos, ou qualquer outro tipo de bolsa;

c. Operação e manutenção de empreendimentos, exceto nos casos previstos no PERH;

d. Utilização de instalações (sedes, prédios, salas, laboratórios etc.) e de equipamentos (veículos, computadores, telefones, fax, copiadoras etc.) pertencentes ao Tomador;

e. Materiais, serviços e equipamentos provenientes de doações de entidades públicas ou repasses não reembolsáveis de recursos públicos;

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f. Rescisões de contrato de trabalho;

g. Gastos com bebidas alcoólicas inclusive dentro do limite estabelecido para despesas com alimentação;

h. Produção de Pinus spp e Eucaliptus spp para associações de reposição florestal e demais entidades beneficiadas com recursos dos consumidores de produtos florestais, nos termos da Resolução Conjunta SMA/IBAMA 04/96 de 26.04.1996 e da Lei Estadual 10.780 de 09.03.2001;

i. Produção de mudas que serão doadas para recuperação florestal em áreas autuadas por supressão de vegetação nativa ou sobre as quais existam obrigações administrativas ou judiciais determinando a sua recuperação, na modalidade não reembolsável;

j. Aluguel de instalações, equipamentos ou veículos de qualquer natureza de propriedade do Tomador;

k. Hospedagem e/ou locomoção individual de participantes de cursos ou eventos;

l. Rendimentos resultantes da aplicação financeira.

9. Apresentação e tramitação de pedidos de financiamentoNo prazo fixado em Deliberação, os interessados em obter financiamento do FEHIDRO devem apresentar a solicitação à Secretaria Executiva do Colegiado, acompanhada da documentação técnica e financeira discriminada no Anexo 1.1 deste Manual, bem como demais exigências definidas previamente pelo Colegiado.

Os pedidos de financiamento devem descrever os objetivos, estratégias de execução e dimensionamento dos resultados a ser alcançados com o empreendimento, possibilitando a avaliação da população atendida e/ou a melhoria ambiental, sempre relacionados à questão da proteção dos recursos hídricos na bacia hidrográfica, conforme as Fichas Resumo para empreendimentos não estruturais e estruturais contidas no sistema.

Com o apoio das Câmaras Técnicas, o Colegiado analisará a qualidade, a pertinência do enquadramento e a hierarquização dos empreendimentos inscritos. O Colegiado poderá analisar o empreendimento em duas fases:

a. Fase preliminar de análise técnica e verificação inicial de documentos: a Câmara Técnica poderá recomendar a retirada, modificação ou fusão de propostas para melhorar sua qualidade e adesão ao PBH e/ou ao PERH;

b. Fase final: para última avaliação acerca da pertinência técnica e da regularidade da documentação apresentada, quando, se aprovado, será efetivada a proposta de hierarquização dos empreendimentos.

Os empreendimentos propostos serão submetidos à deliberação da plenária do Colegiado.

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10. Obrigações dos participantes10.1. Obrigações do Tomador

Após inteirar-se das prioridades e procedimentos definidos pelo Colegiado e das regras deste Manual, o Tomador deve seguir os trâmites exigidos para candidatar-se e utilizar os recursos do FEHIDRO:

a. Elaborar proposta do empreendimento, conforme modelo disponível no sítio do SIGRH (www.sigrh.sp.gov.br), acompanhada da Planilha de Orçamento, do Cronograma Físico-Financeiro e da Ficha Resumo;

b. Apresentar a documentação específica, segundo a categoria do Tomador (Anexo 1.1)

c. Permanecer à disposição do Agente Técnico para eventual complementação ou esclarecimento;

d. Manter atualizado na SECOFEHIDRO, nas fases de análise técnica ou execução do empreendimento, todos os seus dados (telefones, endereços, e-mails, pessoa de contato, etc.) constantes da Ficha Resumo contida no sistema e informados na fase de indicação do empreendimento;

e. Para assinatura de contrato com o FEHIDRO, a instituição proponente deve estar em conformidade e adimplente com o Sistema Estadual de Meio Ambiente e legislação pertinente;

f. Todos os agentes envolvidos nas operações do FEHIDRO, sejam eles funcionários internos, sejam agentes externos – notadamente os vinculados aos Tomadores contemplados com recursos do FEHIDRO –, devem observar, na aplicação dos recursos financeiros, os princípios básicos da legalidade, da moralidade, da impessoalidade, da publicidade, da eficiência e dos que lhe são correlatos:

f.1. Legalidade: o agente público somente pode agir nos estritos limites da lei. Assim, os atos dos agentes relacionados direta ou indiretamente com o FEHIDRO necessitam estar previstos em lei ou em contrato;

f.2. Moralidade: todo ato deve obedecer não somente à lei, mas também a parâmetros ético-jurídicos aceitos quando de sua prática. São exemplos de condutas imorais: os contratos supervalorizados com empreiteiras, receber pagamentos indevidos de empresas contratadas para execução de serviços, o uso de instrumentos e máquinas em benefício próprio ou qualquer outro tipo de vantagem;

f.3. Impessoalidade: todos os administrados devem ser tratados sem discriminações (benéficas ou detrimentosas). A aplicação desse princípio leva a que os agentes do FEHIDRO devem contratar com terceiros de maneira isonômica, sem qualquer favorecimento ou benefício por motivos pessoais, e sempre tendo o interesse público como finalidade primordial;

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f.4. Publicidade: deve-se agir com a maior transparência possível, a fim de que os administrados tenham, a toda hora, conhecimento do que os administradores estão fazendo. Desta forma, todos os atos devem ser transparentes, divulgando-se oficialmente ao público os processos e contratos nos quais o FEHIDRO é parte;

f.5. Eficiência: deve-se realizar as atividades com presteza, perfeição e rendimento funcional. Assim, é exigido sempre agir buscando produzir resultado rápido e preciso;

g. O Tomador deve manter aplicados os recursos do FEHIDRO depositados na conta específica do contrato até a utilização total. No final do contrato, apresentará os extratos bancários consolidados ao Agente Financeiro para apuração dos rendimentos decorrentes da aplicação financeira, os quais serão devolvidos à subconta do Colegiado, correspondente à fonte do recurso;

h. O Tomador deve justificar qualquer alteração no cronograma físico-financeiro, após o início do empreendimento, e encaminhá-la ao Agente Técnico para aprovação, que enviará cópia de seu parecer ao Agente Financeiro, documentando e registrando a ocorrência no SINFEHIDRO;

i. O Tomador de recursos destinados a obras ou serviços físicos deve afixar placa no local das obras, informando o suporte do Governo do Estado de São Paulo através do FEHIDRO, com indicação do Colegiado, de acordo com modelo estabelecido pelo órgão competente e fornecido pela SECOFEHIDRO. No caso de recursos destinados a estudos, pesquisas, eventos ou atividades de outra natureza devem citar o apoio do Governo do Estado de São Paulo, através do FEHIDRO, com indicação do Colegiado no material produzido, inclusive de divulgação, na forma estabelecida pelo órgão competente e informada pela SECOFEHIDRO;

j. Após o término do contrato, os produtos resultantes, quando possível, devem ser disponibilizados aos órgãos integrantes do SIGRH e usuários interessados. Havendo viabilidade técnica serão disponibilizados na internet (www.sigrh.sp.gov.br);

j.1. Caso os produtos gerados contenham dados e informações em meio digital, o Tomador deve disponibilizá-los em formato aberto, mediante assinatura de Termo de Responsabilidade pelo interessado;

j.2. Deve ser enviado um volume de toda publicação produzida (livros, atlas, cartilhas, almanaques, coletâneas, apostilas, filmes etc.) para a SECOFEHIDRO e para a Secretaria Executiva do CBH.

10.2. Obrigações do Agente TécnicoO Agente Técnico deve:

a. Analisar os empreendimentos indicados pelos Colegiados, mediante avaliação da viabilidade técnica e do custo da execução, e do atendimento das condicionantes do enquadramento nos programas do PERH, e emitir parecer técnico;

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b. Para liberação da primeira parcela do financiamento, verificar se foram apresentados os documentos exigidos, avaliar a compatibilidade entre o objeto do contrato de execução e/ou aquisição de bens com empreendimento aprovado e emitir parecer técnico;

c. Fiscalizar a execução dos empreendimentos contratados, mediante avaliação da conformidade técnica, do cumprimento do Cronograma Físico-Financeiro, da adequação dos documentos de comprovação dos gastos em relação aos itens previstos na planilha orçamentária e emitir o parecer técnico;

d. Declarar a inadimplência técnica do empreendimento, quando couber, e analisar recursos à declaração de inadimplência, informando à SECOFEHIDRO;

e. Manter atualizado o SINFEHIDRO.

10.3. Obrigações do Agente FinanceiroO Agente Financeiro deve:

a. Administrar os recursos do FEHIDRO em contabilidade específica para cada uma de suas fontes, mediante a abertura de conta geral, para depositar os recursos orçamentários provenientes da Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda, e uma subconta específica para cada Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos e para o CORHI;

b. Debitar na conta geral e nas contas específicas da cobrança pelo uso da água as remunerações dos Agentes Técnicos e do Agente Financeiro, as liberações contratuais e as despesas de custeio e pessoal;

c. Creditar nas subcontas específicas para cada fonte de recurso dos Colegiados:

c.1. Os retornos líquidos dos financiamentos reembolsáveis pertinentes a cada Colegiado e o resultado das respectivas aplicações financeiras;

c.2. Os rendimentos das aplicações em Fundo de Investimento do Agente Financeiro, resultantes das liberações contratuais depositadas na conta corrente do Tomador e devolvidas ao FEHIDRO por ocasião do ajuste no pagamento da última parcela do cronograma;

c.3. Devolução de recursos, inclusive do principal, juros e demais encargos, no caso de empreendimentos com desembolsos totais ou parciais decorrentes da execução ou denúncia de contratos cujos Tomadores receberam declaração de inadimplência ou desistiram de concluir as atividades inicialmente previstas;

c.4. Outras verbas destinadas exclusivamente ao Colegiado;

d. Transferir para a conta geral do FEHIDRO em 31/01 de cada ano, o saldo da subconta existente em 31 de dezembro do ano anterior, referente aos recursos provenientes da compensação financeira para utilização do Colegiado como quota adicional no exercício seguinte;

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e. Debitar dos recursos disponíveis no Fundo as taxas relativas aos serviços de sua administração pela análise, contratação, administração e execução dos contratos dos Tomadores, conforme legislação em vigor;

f. Calcular e creditar aos Agentes Técnicos suas remunerações pelos serviços prestados, após a conclusão da análise, em ambas as modalidades, onerando a conta geral e todas as demais subcontas do FEHIDRO, de acordo com o contrato;

g. Proceder às liberações contratuais, incluindo-as no SINFEHIDRO, e comunicá-las aos interessados (Tomador, SECOFEHIDRO e Agente Técnico) após a análise da documentação e parecer do Agente Técnico;

h. Declarar, quando for o caso, a inadimplência financeira dos contratantes, mantendo atualizado o SINFEHIDRO.

10.4. Obrigações da SECOFEHIDROA SECOFEHIDRO deve:

a. Fornecer modelo de Placa de Obra e orientação quanto à forma de citação do apoio do Governo do Estado de São Paulo, através do FEHIDRO, nos materiais produzidos pelos estudos, pesquisas, eventos ou atividades de outras naturezas;

b. Alterar o título de empreendimentos no SINFEHIDRO, conforme proposto pelo Agente Técnico;

c. Revisar o enquadramento dos empreendimentos nos PDCs;

d. Comunicar formalmente aos Colegiados a existência de saldos de contratos, financiados com os recursos provenientes da compensação financeira, por cancelamentos, desistências ou utilização de saldos, bem como outras alterações em indicações anteriores de quaisquer empreendimentos, demonstrando a viabilidade para realocação da verba;

e. Indicar o Agente Técnico que fará a análise e acompanhamento dos empreendimentos indicados pelos Colegiados, bem como o informe ao Colegiado para envio da documentação correspondente;

f. Registrar no SINFEHIDRO as alterações de dados fornecidas pelo Tomador;

g. Receber recursos impetrados contra parecer do Agente Técnico e declaração de inadimplência do Agente Financeiro;

h. Confirmar a inadimplência declarada pelo Agente Técnico ou Agente Financeiro no SINFEHIDRO e providenciar o registro do Tomador no Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais (CADIN);

i. Informar sobre as providências a serem adotadas pelo Agente Financeiro quanto à declaração de inadimplência;

j. Manter controle dos Tomadores inadimplentes;

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k. Sanar as dúvidas quanto à aplicação das disposições deste Manual.

11. Inadimplência do TomadorDurante a execução do contrato, irregularidades de natureza técnica ou financeira apresentadas e não sanadas a tempo sujeitam o Tomador à declaração de inadimplência, que acarretará a suspensão dos desembolsos previstos neste contrato e em outros contratos do mesmo Tomador.

O Tomador incluído, por qualquer órgão público, no CADIN Estadual, criado pela Lei nº 12.799/2008, está impedido de assinar contratos de financiamento com o FEHIDRO e de receber as parcelas dos contratos já firmados.

11.1. Inadimplência técnicaSerá considerada inadimplência técnica do Tomador:

a. Não cumprimento de itens de projeto ou termos de referência;

b. Modificações de obras e serviços não aprovados pelo Agente Técnico;

c. Não cumprimento do cronograma sem concordância expressa do Agente Técnico;

d. Casos em que as obras e serviços inicialmente previstos no empreendimento aprovado para realização com mão-de-obra contratada passem a ser feitos com mão-de-obra própria do Tomador, sem que a Planilha de Orçamento seja alterada e reapresentada ao Agente Técnico para nova análise e ajuste do Cronograma Físico-Financeiro;

e. Não apresentação das prestações de contas no prazo devido ou sua rejeição;

f. Comprovação de vinculação de terceirizados com a estrutura gerencial, administrativa, quadro de funcionários ou de representação do Tomador junto às instâncias do SIGRH, o que implicará, inclusive, no impedimento de novos pleitos ao FEHIDRO pelo prazo de dois anos.

11.2. Inadimplência financeiraSerá considerada inadimplência financeira do Tomador:

a. Não cumprimento dos pagamentos relacionados aos contratos de financiamentos reembolsáveis;

b. Falta de apresentação ao Agente Financeiro, nos devidos prazos, das certidões exigidas pelo FEHIDRO, em qualquer etapa da execução do empreendimento;

c. Não apresentação das prestações de contas no prazo devido ou sua rejeição;

d. Não cumprimento de qualquer dispositivo previsto no contrato de financiamento.

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11.3. Inadimplência definitivaA inadimplência definitiva ocorre por submissão da SECOFEHIDRO à decisão do Presidente do COFEHIDRO, motivada por não ter sido apresentada proposta de revogação da inadimplência pelo Tomador, ou por sua rejeição pelo mesmo Agente que a declarou;

O Tomador que estiver na condição de inadimplência definitiva, até completar a regularização do contrato, fica impedido de:

a. Protocolar novas solicitações de financiamento ao Colegiado, ou ser indicado para concorrer a novas indicações;

b. Assinar novos contratos com o FEHIDRO;

c. Receber desembolsos em outros empreendimentos com contratos já assinados;

Os empreendimentos em situação de inadimplência definitiva, mesmo inseridos no CADIN, podem ser objeto de regularização, mediante proposta do Tomador, em uma única oportunidade, ao Presidente do COFEHIDRO, o qual, para sua decisão baseará, caso necessário, em consulta ao Agente que declarou a inadimplência.

Decorridos 90 dias corridos da declaração da inadimplência definitiva, o Tomador está sujeito à denúncia do contrato, mediante comunicado da SECOFEHIDRO ao Agente Financeiro.

A denúncia do contrato implica a devolução das parcelas já liberadas, corrigidas pelas taxas do Fundo de Investimento do Agente Financeiro, ou, se for o caso, a execução das garantias apresentadas, no prazo de 30 dias corridos a partir da data do protocolo da notificação pelo Agente Financeiro, arcando ainda com as custas do processo.

12. Devolução dos valores recebidosA devolução dos valores recebidos do FEHIDRO poderá ser parcelada, mediante solicitação e justificativa do Tomador ao Agente Financeiro que poderá aprová-la considerando o valor total a ser devolvido e as seguintes condições:

a. O valor poderá ser parcelado da seguinte forma:

a.1. Até 2 parcelas mensais de 1 a 1.000 UFESPs;

a.2. Até 6 parcelas mensais de 1.001 a 5.000 UFESPs;

a.3. Até 12 parcelas mensais de 5.001 a 20.000 UFESPs;

a.4. Até 18 parcelas mensais de 20.001 a 40.000 UFESPs;

a.5. Até 24 parcelas mensais acima de 40.000 UFESPs;

b. A correção dessas parcelas também será efetuada pelas taxas do Fundo de Investimento do agente Financeiro nas datas dos respectivos pagamentos;

c. Parcelamentos superiores aos já definidos poderão ser concedidos, se solicitados motivadamente ao Presidente do COFEHIDRO para sua aprovação;

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d. O parcelamento acordado é formalizado no termo de compromisso assinado pelo Tomador perante o Agente Financeiro e inserido no SINFEHIDRO.

A não devolução dos recursos repassados, devidamente corrigidos, à vista ou em parcelas, bem como a interrupção ou atraso do pagamento das parcelas acordadas e expressas no termo de compromisso assinado pelo Tomador, sujeita a cobrança judicial promovida pelo Agente Financeiro.

13. Aditivo de contratosOs valores contratados junto ao FEHIDRO são fixos e irreajustáveis, exceto mediante aditivo aprovado pelo Colegiado de origem, devidamente fundamentado e justificado conforme Anexo 2.7.

Na orçamentação dos projetos, reembolsáveis ou não, os tomadores deverão observar o inciso III, do Art. 55 da Lei nº 8.666/93 atentando para: o preço e as condições de pagamento; os critérios; a data-base e a periodicidade do reajustamento de preços; e, os critérios de atualização monetária entre as datas do adimplemento das obrigações e do efetivo pagamento.

14. Não são admitidos aditivos contratuais para pagamento de reajustes de preços e atualização monetária. Caso haja saldo positivo resultante entre o valor contratado e o valor obtido no processo licitatório, este poderá ser utilizado para esses pagamentos, desde que legalmente previstos e aprovados pelo Agente Técnico.Prazos adotados para as principais atividades14.1. Indicação de empreendimentos, emissão de pareceres e assinatura

de contratosa. COFEHIDRO: tem o prazo máximo de 30 dias para aprovar o Plano de Aplicação,

contado a partir da publicação do Orçamento Geral do Estado no Diário Oficial, e da definição dos índices de distribuição aos Colegiados pelo CRH para aprovar Plano de Aplicação dos Recursos do FEHIDRO que define a cota de cada Colegiado, referente aos recursos provenientes da compensação financeira;

b. Os prazos para indicação de empreendimentos, emissão de pareceres e assinatura de contratos serão definidos por ocasião do Plano de Aplicação dos Recursos;

14.2. Cumprimento de cada fase da aprovação e execução do contrato

14.2.1. Indicação do Agente Técnicoa. SECOFEHIDRO: distribuir em até 30 dias corridos, aos Agentes Técnicos, os

empreendimentos indicados pelos Colegiados.

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14.2.2. Análise da documentação técnica ou financeiraa. Agente Financeiro: manifestar-se em até 20 dias corridos, a partir da data em que a

documentação foi encaminhada pela SECOFEHIDRO, quanto à conformidade da documentação ou solicitação de complementação ao Tomador;

b. Agente Técnico: manifestar-se em até 20 dias corridos, a partir da data em que a documentação foi encaminhada pela SECOFEHIDRO, quanto à conformidade da documentação ou solicitação de complementação ao Tomador;

c. Tomador: complementar em até 20 dias corridos, a documentação técnica ou financeira solicitada por um dos agentes (técnico ou financeiro), prazo que poderá ser prorrogado, desde que haja solicitação motivada do Tomador e aceita pelo agente envolvido;

d. Cabe ao Agente Financeiro ou Agente Técnico pedir complementação, regularização e/ou adequações da documentação apresentada pelo Tomador quantas vezes considerar necessário ou conveniente, obedecido o prazo de 20 corridos.

14.2.3. Emissão de parecer técnicoa. Agente Técnico: em até 20 dias corridos após a data em que foi protocolada a

documentação completa, emitir seu parecer final, encaminhar ao Agente Financeiro e disponibilizar no SINFEHIDRO.

14.2.4. Elaboração do contratoa. Agente Financeiro: em até 15 dias corridos, elaborar o contrato (o prazo não se aplica

quando o financiamento exige tramitação pelo Banco Central para assinatura do Tomador).

14.2.5. Apresentação de recursosa. Tomador: recorrer em até 20 dias corridos, a partir da data de emissão do parecer de

reprovação do Agente Técnico, das exigências e interpretações nele contidas, encaminhando o pedido de reconsideração diretamente ao respectivo Agente Técnico;

b. O recurso sobre parecer de inadimplência deve ocorrer no prazo de até 15 dias corridos, contados a partir da inserção da declaração de inadimplência técnica no sistema, e deve ser apresentado pelo Tomador diretamente ao Agente Técnico que a declarou, com cópia à SECOFEHIDRO.

14.2.6. Liberação da primeira parcelaa. Tomador: se não receber a primeira parcela em até 180 dias corridos, contados a partir

da data do contrato, poderá solicitar ao Agente Técnico a prorrogação de prazo, não superior a 180 dias, mediante justificativa.

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14.2.7. Liberação das demais parcelasa. Tomador:

a.1. Apresentar em até 20 dias corridos, comprovação da execução da etapa do cronograma físico-financeiro, contados a partir da data do término da etapa;

a.2. Complementar a documentação solicitada em até 20 dias corridos;

b. Agente Técnico: em até 20 dias corridos, realizar a vistoria se for o caso, e emitir parecer técnico, autorizando o Agente Financeiro a liberar a próxima parcela prevista no cronograma físico-financeiro, contados a partir da comprovação da execução da etapa pelo Tomador;

c. Agente Financeiro: liberar a parcela em até 10 dias corridos, contados a partir da emissão do parecer do Agente Técnico autorizando a liberação da parcela.

d. Após Agente financeiro autorizar a liberação da parcela, Tomador deverá encaminhar a documentação no prazo máximo de 90 (noventa) dias: certidões atualizadas do FGTS, INSS e Tributos Federais.

14.3. Regras Geraisa. Para acompanhamento da execução do cronograma físico-financeiro, é considerada

como data de início do empreendimento o primeiro dia útil após a liberação da primeira parcela e como datas de início das etapas seguintes a data da liberação da respectiva parcela;

b. O não cumprimento dos prazos pelos Agentes Técnicos, reportado pelo Tomador ou Colegiado, está sujeito à comunicação da SECOFEHIDRO ao interlocutor do respectivo Agente Técnico (com cópia ao dirigente do órgão), para tomada de providências;

c. Os pedidos de prorrogação dos prazos estabelecidos no Cronograma Físico-Financeiro podem ser aprovados pelo Agente Técnico, obedecendo aos seguintes limites:

c.1. Duração inicial da etapa inferior ou igual a 60 dias – prorrogação da etapa por até 60 dias;

c.2. Duração inicial da etapa superior a 60 dias – prorrogação da etapa por até igual período;

c.3. A soma das prorrogações de prazo concedidas não deverá exceder em até três vezes, ou 18 meses, o tempo total inicialmente previsto para a execução do empreendimento, adotando-se o menor prazo;

d. A transgressão de qualquer uma dessas determinações sujeita o Tomador à declaração de inadimplência técnica ou financeira, conforme o caso.

e. Prazos superiores poderão ser aceitos somente por decisão do Presidente do COFEHIDRO quando da apreciação de eventuais recursos às declarações de inadimplência apresentados pelo Tomador.

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15. Processos licitatóriosLicitação é a forma legal que a administração pública direta e indireta dispõe para fazer compras e facilitar aquisições e contratações. No Estado de São Paulo todas as licitações são regidas pela Lei federal nº 8.666/93 (e suas alterações) e pela Lei estadual nº 6.544/89.

As modalidades de licitação dependem dos objetivos da contratação (obras e serviços de emergência ou compras e outros serviços) e dos valores do contrato (artigos n° 22 a 24 da Lei 8.666). São elas:

a. Concorrência: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objetivo;

b. Tomada de preços: é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento, observada a necessária qualificação;

c. Convite: é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objetivo, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa;

d. Pregão Eletrônico: poderá ser adotado para aquisição de bens e serviços comuns (aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado), conforme artigo 1º da Lei nº 10.520 de 17 de julho de 2002 e Decreto nº 5450 de 31 de maio de 2005 que regulamenta o pregão na forma eletrônica (esse decreto aplica-se, além dos órgãos da administração pública federal direta, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União).

O artigo 24 da Lei 8.666 determina em quais casos as contratações de serviços e compras estão dispensadas de processo licitatório.

Caso o Tomador inicie a execução física do empreendimento contratado sem que sejam encaminhados ao Agente Técnico os documentos da licitação, quando couber, e sem que este seja notificado para o acompanhamento e fiscalização, isso implicará no cancelamento do contrato mediante comunicação do Agente Técnico ao Agente Financeiro, para aplicação das penalidades estabelecidas neste Manual.

O Anexo 1.3 descreve um roteiro para verificação do processo licitatório.

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PARTE IV – PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PARA INVESTIMENTOS

A seguir são apresentados os procedimentos operacionais a realizados para a operação dos recursos de investimento do FEHIDRO nas 2 etapas do empreendimento: proposta e projeto. A proposta refere-se à análise, hierarquização e elaboração de proposta eletrônica e envolve Tomador e Colegiado (CBHs ou CORHI). O projeto é composto por atividades que vão desde a indicação do Agente Técnico até a conclusão do empreendimento.

O fluxo operacional possui 10 macroatividades que obedecem a uma sequência lógica de desenvolvimento com o objetivo de facilitar a compreensão do trâmite praticado, e é apresentado a seguir. Para a descrição do procedimento, cada uma das 10 macroatividades está também desdobrada em atividades. As relações de documentos necessários para as principais atividades estão descritas no Anexo 1.4.

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1. Elaborar proposta

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2. Avaliar proposta

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2.1.Analisar proposta

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3. Indicar Agente Técnico

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4. Analisar projeto

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5. Emitir contrato

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6. Confirmar assinatura do contrato

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7. Analisar primeira liberação

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7.1.Analisar licitação

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8. Liberar parcela

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8.1.Analisar inadimplência financeira

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8.1.1. Declarar inadimplência definitiva

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8.1.1.1. Solicitar parcelamento

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8.1.1.2. Solicitar revogação da inadimplência

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9. Analisar prestação de contas

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9.1.Analisar inadimplência técnica

6103/03/2017 Versão Preliminar

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10. Concluir empreendimento

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PARTE V – ANEXOS

1. Tabelas e relações de documentos1.1.Relação de documentos para solicitação de financiamento de

empreendimentos junto ao FEHIDRO

h. 1 Via assinada da Proposta Eletrônicai. 1 Via assinada do Cronograma físico-financeiro;j. 1 Via assinada da Planilha de orçamento;k. 1 Via dos documentos técnicos referentes ao empreendimento, conforme sua natureza:

k.1. Para estudos, projetos, pesquisas e atividades afins: requisitos técnicos de contratação (escopo, atividades, estimativa de custos);

k.2. Para obras e serviços correlatos:k.2.1. Projeto básico ou executivo, conforme estabelecido pela Lei federal nº

8.666/1993;k.2.2. Memoriais descritivos, orçamentos, cronogramas, especificações técnicas e

demais documentos pertinentes;l. 1 Via das licenças ambientais e de outorga de recursos hídricos, quando aplicável, no que

couber:l.1. Cópia da Licença Prévia (LP) da SMA ou da CETESB;l.2. Cópia da Licença de Instalação (LI) da SMA ou da CETESB;l.3. Cópia da Licença de Operação (LO) da SMA ou da CETESB;l.4. Cópia do Atestado de Regularidade Florestal (ARF) emitido pelo Departamento

Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DPRN) da SMA;l.5. Cópia da Licença de perfuração emitida pelo DAEE, para empreendimentos de

construção de poços profundos;l.6. Cópia da publicação do Ato de Outorga do DAEE;

m. 3 Vias da Deliberação do Colegiado indicando o empreendimento para financiamento junto ao FEHIDRO;

n. 1 Via da cópia do cartão do CNPJ;o. 1 Via da cópia do RG do(s) responsável(is) legal(is);p. 1 Via da cópia do CPF do(s) responsável(is) legal(is);q. 1 Via da cópia de documentação atestando a disponibilidade do terreno nos casos em

que o empreendimento assim o exigir, comprovando:q.1. posse ou domínio mediante título ou matrícula de Cartório de Registro de Imóveis; ouq.2. posse provisória, decorrente de processo judicial de desapropriação, mediante termo

de imissão provisória de posse; ouq.3. locação, arrendamento, comodato, permissão ou concessão de uso, entre outros,

mediante instrumento legal que comprove a disponibilidade do terreno ou imóvel para utilização em período compatível com a natureza do empreendimento ou pelo menos com o retorno do investimento;

r. 1 Via da Declaração de adimplência técnica perante entidades públicas estaduais e federais; de não recebimento de outros financiamentos com recursos públicos para os mesmos itens do objeto a ser financiado, inclusive contrapartida, e de quitação de envio

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de prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) em papel timbrado (Anexo 2.1);

s. 1 Via da Declaração de adimplência com a cobrança pela utilização dos recursos hídricos, emitida pela entidade responsável pela cobrança, para Tomador usuário de recursos hídricos em bacia com a cobrança implantada;

t. Certificado de Regularidade do FGTS (CRF);u. Certidão Negativa (ou Positiva com Efeito de Negativa) de Débitos Relativos aos Tributos

Federais e à Dívida Ativa da União (abrangendo inclusive contribuições sociais);v. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT);As certidões citadas nos itens “t” a “v” devem estar dentro do prazo de validade quando do protocolo no Colegiado ou até 3 (três) dias antes da Plenária do Colegiado que deliberará a indicação do empreendimento.

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES PARA PREFEITURAS E SECRETARIAS MUNICIPAIS:w. 1 Via do Certificado de Regularidade do Município para celebrar Convênios (CRMC);x. 1 Via do Atestado da Câmara Municipal de Efetivo Exercício de Mandato do Prefeito;

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES PARA AUTARQUIAS, EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, FUNDAÇÕES DE DIREITO PÚBLICO INSTITUÍDAS POR LEI, MUNICIPAIS E ESTADUAIS:y. 1 Via da cópia da lei de criação;z. 1 Via da cópia do Estatuto;aa.1 Via da cópia do Ato de Nomeação ou da Ata de Eleição do(s) responsável(is) legal(is);

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES PARA SOCIEDADE CIVIL COM ou SEM FINALIDADES LUCRATIVAS:bb.1 Via do Certificado de Regularidade Cadastral de Entidades (CRCE);cc. 1 Via autenticadas do Estatuto registrado em Cartório;dd.1 Via autenticadas da Ata de Eleição da Diretoria;ee.1 Via do relatório de atividades para atender ao disposto no inciso IV do artigo 37-A da Lei

nº 10.843/2001, constando anuência da Secretaria Executiva do Colegiado (Anexo 2.3), somente na primeira contratação.

ff. 1 Via da Declaração de adimplência técnica perante entidades públicas estaduais e federais; de não recebimento de outros financiamentos com recursos públicos para os mesmos itens do objeto a ser financiado, inclusive contrapartida em papel timbrado (Anexo 2.1);

Após emissão de parecer de aprovação do empreendimento pelo Agente Técnico, poderão ser solicitadas informações econômico-financeiras específicas para fins de avaliação da viabilidade financeira da operação pelo Agente Financeiro. Documentos complementares deverão ser solicitados pelo Agente Financeiro para assinatura do contrato no momento apropriado.Após emissão de Parecer do Agente Técnico autorizando a liberação da primeira parcela do contrato, comunicar ao Agente Financeiro a abertura de conta bancária junto à sua respectiva agência local. A comunicação poderá ser feita diretamente pelo Tomador, ou mediante sua solicitação, pela agência local do Agente Financeiro, com posterior encaminhamento de correspondência, fax ou e-mail para:

Banco do Brasil S/A – Agência Setor Público São PauloMSE - Módulo de Serviços EspeciaisRua Quinze de Novembro, 111 - 11º andar - Centro – São Paulo – SP / CEP 01013-001

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Fone: (11) 3244-6000 / 3244-6256 - e-mail: [email protected]

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1.2.Programas de Duração Continuada (PDC) do Plano Estadual de Recursos Hídricos

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1.3.Roteiro de verificação do contrato

SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOSFUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - FEHIDRO

ROTEIRO DE VERIFICAÇÃO DO CONTRATO

ITEM PROCEDIMENTOBASE LEGAL

Lei federal nº 8.666/1993

S N N/A

Aspectos Técnicos

1.O objeto do contrato apresenta elementos característicos de forma clara e está de acordo com o projeto que deu origem ao contrato?

Art. 55, inciso I

2.O regime de execução ou a forma de fornecimento contém elementos suficientes para a execução do contrato no prazo estabelecido?

Art. 55, inciso II

3. O preço está compatível com o valor estimado informado no projeto que deu origem ao contrato?

Art. 55, inciso III

4. Os critérios, a data-base e a periodicidade do reajustamento de preços são compatíveis com os padrões de mercado?

Art. 55, inciso III

5. A vigência do contrato é por tempo determinado? Art. 57, § 3º

6.

O contrato prevê os prazos de início das etapas de execução, de entrega, de conclusão, de observação (acompanhamento, fiscalização ou monitoramento) e de recebimento definitivo, conforme o caso?

Art. 55, inciso IV

7.

Na hipótese de prorrogação de prazo de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega, desde que mantidas as demais cláusulas e assegurado o equilíbrio financeiro, ela ocorreu em razão de algum dos motivos listados a seguir?

Art. 57, § 1º

a) alteração do objeto ou especificações pelo órgão ou entidade contratante;

Art. 57, § 1º, inciso I

b) superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, podendo pelo caráter excepcional e sendo devidamente justificado e com autorização da autoridade superior, ser prorrogado por até doze (12) meses;

Art. 57, § 1º inciso I e § 4º

7103/03/2017 Versão Preliminar

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[CABEÇALHO – Inserir]

ITEM PROCEDIMENTOBASE LEGAL

Lei federal nº 8.666/1993

S N N/A

c) interrupção ou diminuição da execução dos trabalhos por interesse da Administração;

Art. 57, § 1º, inciso III

d) aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites da lei (termo aditivo, apostilamento);

Art. 57, § 1º, inciso IV

e) impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pelo tomador em documento contemporâneo à sua ocorrência;

Art. 57, § 1º, inciso V

f) omissão ou atraso de providências a cargo do tomador, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato;

Art. 57, § 1º, inciso VI

8.O valor da modalidade de licitação é compatível com o valor total do contrato, incluindo o prazo previsto de prorrogação com os seus respectivos termos aditivos?

Art. 22 a 24

9.Há no contrato indicação do foro na sede do tomador para dirimir questões contratuais, salvo nos casos dispostos no § 6º do Art. 32 da Lei federal nº 8.666/1993?

Art. 55, § 2º

10.

Na hipótese de acréscimo nas obras, serviços ou compras, foi observado o limite legal (até 25% do valor inicial atualizado do contrato ou, no caso de particular de reforma de edifício ou de equipamento, até 50% do valor inicial)?

Art. 65, § 1º

11.No caso de supressão nas obras, serviços ou compras, foi observado o limite de 25% do valor inicial atualizado do contrato?

Art. 65, § 2º, inciso II

12.Na hipótese de variação do valor contratual, ela decorreu de reajuste de preços ou atualizações previstas nos dispositivos contratuais?

Art. 65, § 1º e § 8º, c/c Art. 37

da CF(Princípio da

economicidade)

Aspectos Administrativos

13. O contrato contempla todas as cláusulas necessárias previstas no Art. 55 da Lei federal nº 8.666/1993?

Art. 55

a) o objeto e seus elementos característicos;

b) o regime de execução ou a forma de fornecimento;

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ITEM PROCEDIMENTOBASE LEGAL

Lei federal nº 8.666/1993

S N N/A

c) o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

d) os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

e) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

f) as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

g) os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

h) os casos de rescisão;

i) o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no Art. 77 desta Lei;

j) as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

k) a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

l) a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

m) a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;

n) Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no § 6o do Art. 32 desta Lei;

o) No ato da liquidação da despesa, os serviços de

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ITEM PROCEDIMENTOBASE LEGAL

Lei federal nº 8.666/1993

S N N/A

contabilidade comunicarão, aos órgãos incumbidos da arrecadação e fiscalização de tributos da União, Estado ou Município, as características e os valores pagos, segundo o disposto no Art. 63 da Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964;

14.Há no contrato elementos que indiquem o reconhecimento dos direitos do tomador, em caso de rescisão administrativa por inexecução total ou parcial do contrato?

Art. 55, inciso IX

15. A cláusula que trata das garantias objetiva assegurar a plena execução do contrato, quando exigidas?

Art. 55, inciso VI

16.

A cláusula dos direitos e das responsabilidades (ou das obrigações entre as partes) estabelece obrigações que condicionem a organização, direção, controle, execução e/ou fiscalização do contrato?

Art. 55, inciso VII

17. A cláusula de rescisão está de acordo com o Art. 79 da Lei federal nº 8.666/1993?

Art. 55, inciso VIII

18.Há no contrato elementos que indiquem o reconhecimento dos direitos do tomador, em caso de rescisão administrativa por inexecução total ou parcial do contrato?

Art. 55, inciso IX

19. O documento formal de contratação contempla os itens listados a seguir?

Art. 61, caput

a) os nomes das partes e seus representantes?

b) a sua finalidade?

c) a sujeição dos contratantes às normas da Lei federal nº 8.666/1993 e suas alterações?

20.Há comprovação de recolhimento mensal dos encargos previdenciários, no caso de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive os de regime de trabalho temporário?

Art. 71, § 2º

21.

Na execução do contrato, não ocorreu subcontratação total ou parcial do objeto do contrato, associação do contratado com outrem, cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, quando não admitidos pelo tomador expressamente em edital, processos de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, vinculados ao contrato?

Art.78, inciso VI c/c Art.13, § 3º,

e Art. 72

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Legenda: S – Sim; N – Não; N/A – Não se aplica

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1.4.Relações de documentos para as principais atividades

1.4.1. Análise técnica do projetoItens mínimos necessários para a análise do projeto pelo Agente Técnico:

a. Objetivo do empreendimento e seu enquadramento nos PDCs do PERH (Anexo 1.2);

b. Conformidade da Ficha Resumo, no que se refere ao título, objetivo, justificativa, benefícios gerados, categoria e demais informações;

c. Viabilidade técnica por meio da apresentação dos documentos técnicos adequados, conforme a natureza do empreendimento e suas licenças ambientais e outorgas de direito de uso dos recursos hídricos, quando couber;

d. Participação efetiva de profissional com habilitação compatível com o empreendimento, por meio da apresentação do currículo do responsável técnico, acompanhado da comprovação de vínculo empregatício, do contrato de consultoria, ou da declaração de serviço voluntário e para serviços de engenharia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);

e. Destinação dos recursos a serem financiados e a contrapartida oferecida, verificando se o custo da implantação da Planilha de Orçamento é compatível com os valores de mercado, e a adequação do Cronograma Físico-Financeiro;

Se o escopo do projeto for diversificado, o Agente Técnico designado poderá solicitar apoio complementar de outro Agente Técnico.

1.4.2. Conteúdo mínimo dos pareceres do Agente TécnicoConteúdo mínimo dos pareceres do Agente Técnico:

a. Pedido de complementação de dados na avaliação da proposta;

b. Avaliação da proposta;

c. Comunicação de irregularidade na licitação;

d. Comunicação de irregularidade na liberação da parcela e pedido de complementação de documentos;

e. Análise dos recursos apresentados por Tomadores;

f. Comunicação de cancelamento de contrato;

g. Parecer para liberação de parcela;

h. Parecer de inadimplência;

i. Parecer atestando a conclusão do empreendimento;

j. Relatório de avaliação do resultado do empreendimento.

7603/03/2017 Versão Preliminar

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1.4.3. Interposição de recursosDados mínimos necessários para a aceitação de Recursos apresentados pelos Tomadores contestando decisões do Agente Técnico e do COFEHIDRO:

a. Identificação do interessado;

b. Identificação do projeto;

c. Exigências e interpretações que contesta;

d. Proposição de encaminhamento;

e. Novo cronograma físico-financeiro, se for o caso;

f. Data.

1.4.4. Documentos comprobatórios da regularidade fiscalSão necessários para verificar a regularidade da documentação financeira/legal:

a. Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral (CNPJ);

b. Ata de Constituição/Lei de Criação/Estatuto Social/Regimento Interno e Ata de Eleição da Diretoria/Ato de Nomeação;

c. Documento comprobatório do Representante Legal da instituição;

d. Certificado de Regularidade do FGTS (CRF);

e. Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros – INSS (CND);

f. Certidão Conjunta de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União (Conjunta);

g. Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais (CADIN);

h. Certidão de Débitos Trabalhistas (CNDT);

i. Certidão de Regularidade Cadastral de Entidades (CRCE);

j. Outros documentos que venham a ser instituídos pela legislação, ou por deliberação do COFEHIDRO.

1.4.5. Liberação da primeira parcela ou parcela únicaRelação de documentos a serem apresentados pelo Tomador para liberação da primeira parcela ou parcela única:

a. Cópia do Cronograma Físico-financeiro e Planilha de Orçamento (somente se houver alteração do valor aprovado pelo Agente Técnico);

7703/03/2017 Versão Preliminar

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[CABEÇALHO – Inserir]

b. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico para a fiscalização da execução do empreendimento, em caso do objeto do contrato se tratar de serviços de engenharia;

c. Documentos comprovando o comprometimento do valor do financiamento ou da contratação:

c.1. Pessoas jurídicas de direito público:

c.1.1. Licitação: edital de convocação ou convite, parecer da comissão julgadora com a classificação dos proponentes, proposta da empresa vencedora, termo de homologação, termo de adjudicação;

c.1.2. Contratação: contrato, carta-contrato, nota fiscal da fatura ou, alternativamente, nota de empenho de despesas, autorização de compra ou ordem de execução de serviço, sempre que a utilização desses instrumentos estiver enquadrada nas disposições da Lei de Licitações e Contratos;

c.2. Pessoas jurídicas de direito privado:

c.2.1. Licitação: Três pedidos de orçamento e respectivas respostas para contratação de valores de R$ 600,00 até R$ 8.000,00; para contratação de valores acima de R$ 8.000,00 publicação em jornal de circulação regional ou outro meio de divulgação pública de notícia divulgando o objeto a ser contratado, as condições de participação, os critérios de julgamento, desempate, prazos, sanções contratuais, condições de pagamento etc., e do parecer do contratante da avaliação das propostas com a classificação dos proponentes;

c.2.2. Contratação: contrato ou carta contrato ou nota fiscal da fatura;

c.3. Documentos comprobatórios da regularidade fiscal do Tomador.

1.4.6. Execução de etapa do empreendimentoO Tomador deve apresentar, para comprovação da execução física de cada etapa, mediante relatórios datados e assinados, os seguintes documentos:

a. Duas cópias legíveis dos documentos comprobatórios das despesas realizadas, por meio de notas fiscais de materiais ou prestação de serviços recebidos, corretamente preenchidas;

a. Recibos de pagamento de pessoas físicas, quando houver, sem rasuras;

b. Documentos para comprovação da contrapartida não financeira, quando composta por serviços próprios do Tomador (horas/homem);

c. Documentos para comprovação da contrapartida não financeira, quando composta por despesas referentes à utilização de equipamentos próprios do Tomador exclusivamente para a execução de obras civis e recuperação de áreas degradadas;

7803/03/2017 Versão Preliminar

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[CABEÇALHO – Inserir]

d. Documentos para comprovação da contrapartida não financeira, quando composta por bens e serviços recebidos em doação.

1.4.7. Documentos comprobatórios das despesas realizadasDados mínimos necessários para a aceitação dos documentos de despesas apresentados pelo Tomador junto com a Relação de Pagamentos Efetuados (Anexo 2.5):

a. Data completa (dia, mês e ano) da realização da despesa;

b. Razão social completa, CNPJ e endereço completo do destinatário;

c. Discriminação do material/serviço fornecido, especificando quantidade, tipo, preço unitário e valor total da operação;

d. Autenticação por responsável pela despesa, mediante assinatura identificada por carimbo onde conste nome, cargo e RG;

e. Número e objeto do contrato de financiamento com o FEHIDRO;

f. Valor total da operação, por extenso, no caso de recibos;

g. Placa do veículo, local de saída (endereço, dia, hora), local de destino (endereço, dia, hora), quilômetros rodados, atividade desenvolvida e relação das pessoas que se deslocaram nos casos de despesas com combustível e pedágio;

h. Comprovante de pagamento com identificação do recebedor, ou cópia da ordem de pagamento bancário;

i. Recibos de pagamento de pessoas físicas, quando houver, sem rasuras.

1.4.8. Recibos de pagamento de pessoas físicasDados mínimos necessários para a aceitação de documentos:

a. Data completa (dia, mês e ano) da realização da despesa;

b. Nome, CPF e endereço completo do fornecedor do material/serviço;

c. Discriminação do material/serviço fornecido, especificando quantidade, tipo, preço unitário e valor total da operação;

d. Autenticação por responsável pela despesa, mediante assinatura identificada por carimbo onde conste nome, cargo e RG;

e. Número e objeto do contrato de financiamento com o FEHIDRO;

f. Valor total da operação, por extenso, discriminação da dedução do IRRF, quando pertinente, e guia de recolhimento desse imposto.

1.4.9. Liberação das demais parcelas do empreendimentoRelação de documentos a serem apresentados na liberação das demais parcelas do empreendimento:

7903/03/2017 Versão Preliminar

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[CABEÇALHO – Inserir]

a. Para serviços e obras: relatório de medição;

b. Para cursos ou eventos: relatório técnico, acompanhado do material didático utilizado (apostilas, folhetos, convites, vídeos etc.); relação dos participantes com suas assinaturas; fotografias; avaliação dos participantes sobre o curso ou evento; comunicado ao Agente Técnico, com antecedência mínima de sete dias, da realização do curso ou evento;

c. Para outros tipos de empreendimentos: relatório comprovando a realização das atividades previstas em cada etapa, acompanhado da cópia do produto gerado;

d. Comprovação da existência de Placa de Obra, com logotipos do FEHIDRO, do Governo do Estado de São Paulo e do Colegiado no local do empreendimento, conforme modelo para serviços e obras, quando for o caso;

e. Comprovação pelos logotipos do FEHIDRO e do Colegiado da citação do apoio do Governo do Estado no material apresentado de estudos, pesquisas, eventos ou atividades de outra natureza no empreendimento;

f. Fotografias do empreendimento, datadas e com coordenadas, quando couber;

g. Outros documentos que atestem a regularidade do desenvolvimento do empreendimento;

h. Documentos para comprovação dos gastos do financiamento e da contrapartida financeira:

h.1. Relação de Pagamentos Efetuados (Anexo 2.5), preenchida em ordem cronológica, devendo o valor a ser comprovado corresponder, no mínimo, ao custo total de cada etapa, incluindo o valor do financiamento e da contrapartida, e os documentos comprobatórios das despesas realizadas;

h.2. Recibos de pagamento de pessoas físicas, quando for o caso;

i. Documentos para comprovação da contrapartida não financeira, quando composta por serviços próprios do Tomador:

i.1. Declaração em duas vias do representante legal do Tomador, conforme modelo (Anexo 2.6), atestando que os gastos contratuais previstos em contrapartida foram efetivamente realizados;

i.2. Vistoria e parecer do Agente Técnico, constatando a aplicação física da contrapartida, conforme orçamento e discriminação aprovados contratualmente;

j. Documentos para comprovação da contrapartida não financeira quando composta por despesas referentes à utilização de equipamentos próprios do Tomador exclusivamente para a execução de obras civis e de recuperação de áreas degradadas:

j.1. Declaração em duas vias do representante legal do Tomador, atestando que os gastos da planilha de horas/equipamentos, utilizados na execução da obra, foram efetivamente realizados;

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[CABEÇALHO – Inserir]

j.2. Vistoria e parecer do Agente Técnico, constatando a aplicação física da contrapartida, conforme orçamento e discriminação aprovados contratualmente;

k. Documentos para comprovação da contrapartida não financeira quando composta por bens e serviços recebidos em doação:

k.1. Declaração em duas vias com a descrição das atividades desenvolvidas, as horas despendidas e seu respectivo valor, no caso de pessoa física;

k.2. Apresentação de duas cópias da nota fiscal de doação no caso de pessoa jurídica de direito privado.

1.4.10. Conclusão do empreendimentoRelação de documentos a serem apresentados na conclusão do empreendimento:

a. Documentos para comprovação dos gastos do financiamento e da contrapartida financeira;

b. Relação de Pagamentos Efetuados (Anexo 2.5), preenchida em ordem cronológica, devendo o valor a ser comprovado corresponder, no mínimo, ao custo total de cada etapa, incluindo o valor do financiamento e da contrapartida;

c. Fotografias do empreendimento, quando couber;

d. Descrição sucinta da execução do empreendimento e os impactos nas metas e indicadores do PERH ou do PBH, conforme o caso;

e. Comparação do que foi previsto com o efetivamente realizado, conforme item da Ficha Resumo, no que se refere ao objetivo, benefícios e quantitativos realizados pelo empreendimento;

f. Resumo das etapas e os respectivos custos previstos e realizados;

g. Recomendações quanto à operação do empreendimento ou utilização de seus benefícios, no que couber;

h. Apuração de saldos financeiros resultantes da diferença entre os recursos disponibilizados e os efetivamente aplicados para utilização pelo Colegiado;

i. Apresentação de cópias legíveis dos documentos comprobatórios das despesas realizadas, por meio de notas fiscais de materiais ou prestação de serviços, e recebidos corretamente preenchidos;

j. Recibos de pagamento de pessoas físicas, quando houver;

k. Documentos para comprovação da contrapartida não financeira, quando composta por serviços próprios do Tomador (horas/homem);

l. Documentos para comprovação da contrapartida não financeira, quando composta por despesas referentes à utilização de equipamentos próprios do Tomador exclusivamente para a execução de obras civis e recuperação de áreas degradadas;

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m. Documentos para comprovação da contrapartida não financeira, quando composta por bens e serviços recebidos em doação.

n. Outras considerações julgadas pertinentes.

e.

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2. Modelos e relatórios2.1.Modelo de declaração para municípios, entidades municipais e órgãos

estaduais

ANEXO V do MPO

MODELO DE DECLARAÇÃO PARA MUNICÍPIOS, ENTIDADES MUNICIPAIS E ÓRGÃOS ESTADUAIS

(utilizar papel timbrado)

DECLARAÇÃO

(prefeitura, órgão ou entidade), devidamente registrada no CNPJ sob o número (CNPJ da entidade), neste ato representada por seu (cargo na prefeitura, órgão ou

entidade), (nome e identificação do responsável legal pela entidade), declara para fins de obtenção de financiamento junto ao FEHIDRO para o empreendimento (nome do

empreendimento), indicado pelo (nome do Colegiado), que:

1) Encontra-se adimplente perante entidades públicas estaduais e federais;

2) Não recebeu, não está recebendo e nem receberá outros financiamentos com recursos públicos para os mesmos itens do objeto a ser financiado no empreendimento acima referido, inclusive contrapartida;

3) Encaminhou ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP), dentro do prazo legal, a prestação de contas relativas ao exercício anterior, estando adimplente junto àquele órgão.

Local e data,

____________________________________________

Nome completo do Responsável Legal Cargo

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2.2.Modelo de declaração para entidades da sociedade civil

MODELO DE DECLARAÇÃO PARA ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL

(utilizar papel timbrado)

DECLARAÇÃO

(nome da entidade ), devidamente registrada no CNPJ sob o número (CNPJ

da entidade), neste ato representada por seu responsável(is) legal(is), (nome(s) e identificação

do(s) responsável(is) legal(is) pela entidade e respectivos cargo(s) na entidade), declara(m) para fins de obtenção de financiamento junto ao FEHIDRO para o empreendimento (nome do

empreendimento), indicado pelo (nome do Colegiado), que:

1) Encontra-se adimplente perante entidades públicas estaduais e federais;

2) Não recebeu, não está recebendo e nem receberá outros financiamentos com recursos públicos para os mesmos itens do objeto a ser financiado no empreendimento acima referido, inclusive contrapartida;

3) Já recebeu apoio financeiro do FEHIDRO por meio do(s) contrato(s) (explicitar o nº/ano

do(s) contrato(s) anterior(es), concluído(s) ou em execução) - Apenas no caso da entidade já haver firmado contrato(s) com o FEHIDRO anteriormente

Local e data,

____________________________________________

Nome da Entidade Nome completo do(s) Responsável(is) Legal(is)pela entidade

Cargo(s) na entidade

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2.3.Relatório de atividades anteriores de entidades a sociedade civil sem fins lucrativos

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8503/03/2017 Versão Preliminar

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2.4.Modelo de termo de cooperação técnica e compromisso de doação de bens móveis

MODELO DE TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E COMPROMISSO DE DOAÇÃO DE BENS MÓVEIS

ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL, SEM FINALIDADES LUCRATIVAS

(utilizar papel timbrado do órgão)

TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNI CA E COMPROMI SSO DE DOAÇÃO DE BENS

MÓVEI S QUE ENTRE SI CELEBRAM _ _ _ _ (nome do órgão)_ _ _ _ DO ESTADO DE SÃO PAULO E (nome da instituição), INSTITUI ÇÃO SEM FINS LUCRATI VOS

Pelo presente instrumento, a (Secretaria, Autarquia, Fundação) do Estado de São Paulo, neste ato representada por seu (Secretário, Superintendente, Diretor Administrativo), com sede à Rua ....................., inscrita no CNPJ /MF sob o nº ..............., devidamente autorizada por (Decreto, Despacho Governamental, Estatuto) e a I nstituição ......................., neste ato representada por seu Presidente, ..................., com sede à Rua ............, inscrita no CNPJ /MF sob o nº ..............., na forma do artigo ....... de seu Estatuto, concordam em celebrar o presente Termo de Cooperação Técnica e Compromisso de Doação de Bens Móveis, mediante as cláusulas e condições que se seguem: CLÁUSULA PRIMEI RA - DO OBJ ETO: Constitui objeto do presente Termo de Cooperação Técnica e Compromisso de Doação, a aquisição, pela Instituição, dos bens discriminados a seguir, com recursos de financiamento não reembolsável do Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FEHIDRO, visando a realização, em conjunto com a (Entidade Pública) do (Projeto de Pesquisa, Programa) em conformidade com o (projeto, plano de trabalho) e com o Cronograma de Execução, que constituem Anexos ..... e ..... do presente Termo. BENS: (DISCRIMINAR) PARÁGRAFO PRI MEIRO: A Instituição, ao final do prazo do Presente Termo, compromete-se a transferir, sem qualquer encargo, à (Entidade Pública), os bens discriminados nesta Cláusula, declarando a (Entidade Pública) expressamente, pelo presente Termo, que os aceita, para serem incorporados ao patrimônio público, na forma da lei. CLÁUSULA SEGUNDA - DAS OBRIGAÇÕES DOS PARTÍ CIPES: Para a execução do presente Termo de Cooperação Técnica e Compromisso de Doação a (ENTIDADE PÚBLICA) e a INSTITUIÇÃO terão as seguintes obrigações: 2.1 OBRI GAÇÕES DA (ENTIDADE PÚBLI CA): 1. Tornar disponível para a Instituição os dados necessários ao atendimento das Metas

do Plano de Trabalho - Anexo I ; 2. Fornecer apoio técnico-científico de modo a tornar possível a realização do trabalho

conjunto; 3. Indicar pessoal técnico-científico qualificado para apoiar a execução das atividades

em questão; 4. Prestar colaboração para o desenvolvimento das etapas do trabalho; 5. Promover intercâmbio de produtos e serviços de interesse para o desenvolvimento do

projeto. 2.2 OBRI GAÇÕES DA INSTITUI ÇÃO:

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1. Adquirir os bens discriminados na Cláusula do Objeto do presente Termo, nos prazos e

nas condições estabelecidas pelo Conselho de Orientação do FEHIDRO, observada a legislação pertinente, bem como os melhores padrões de qualidade e economia;

2. Doar à (Entidade Pública) os bens discriminados na Cláusula do Objeto do presente Termo, ao final do seu prazo de vigência;

3. Tornar disponível para a (Entidade Pública) os dados necessários ao atendimento das Metas do Plano de Trabalho - Anexo I ;

4. Fornecer apoio técnico-científico de modo a tornar possível a realização do trabalho conjunto;

5. Indicar pessoal técnico-científico qualificado para apoiar a execução das atividades em questão;

6. Prestar colaboração para o desenvolvimento das etapas do trabalho; 7. Promover intercâmbio de produtos e serviços de interesse para o desenvolvimento do

projeto. CLÁUSULA TERCEI RA – DA ADMINISTRAÇÃO DO TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNI CA: 1. Cada um dos partícipes designará o seu Coordenador, dentro de quinze dias contados

da assinatura do presente Termo, para constituir a Coordenação Técnica da Cooperação.

2. À Coordenação Técnica caberá a supervisão dos trabalhos de acordo com o Plano de Trabalho e Cronograma de Execução anexos ao presente.

3. À Coordenação Técnica competirá também a solução de questões de ordem técnica e administrativa que eventualmente surjam durante a vigência deste Termo, ou o seu encaminhamento às autoridades competentes para as providências necessárias, conforme o caso.

4. Não haverá transferência de recursos humanos entre os partícipes em decorrência da execução das atividades previstas neste Termo.

CLÁUSULA QUARTA – DOS RECURSOS FINANCEI ROS: Não haverá transferência de recursos financeiros de uma entidade à outra, devendo cada qual arcar com o ônus administrativo das obrigações assumidas. CLÁUSULA QUI NTA – DA PROPRI EDADE DE RESULTADOS: 1. Os resultados, metodologias e inovações técnicas, obtidos em virtude da execução

das atividades previstas neste Termo serão, em proporções iguais, de propriedade comum dos partícipes;

2. Cada um dos partícipes poderá, para fins de pesquisa e desenvolvimento, utilizar, em benefício próprio, esses resultados, metodologia e inovações técnicas, sem que seja obrigado a consultar a outra parte ou pagar-lhe qualquer indenização ou recompensa.

3. A utilização ou a propriedade do produto final fica estendida ao Comitê da Bacia Hidrográfica do ..............................., no sentido de subsidiar projetos específicos vinculados a (especificar a forma de utilização junto ao CBH no âmbito das metas estabelecidas no Plano Estadual de Recursos Hídricos/Plano de Bacia Hidrográfica).

CLÁUSULA SEXTA – DO PRAZO: O prazo para a execução do presente ajuste será de ..............., contados a partir da data da sua assinatura. PARÁGRAFO ÚNI CO: Havendo motivo relevante e interesse dos partícipes, o presente acordo poderá ter o seu prazo prorrogado, mediante Termo de Aditamento e prévia autorização do (Dirigente da Entidade Pública).

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CLÁUSULA DÉCIMA – DA DENÚNCIA E DA RESCI SÃO: 1. Este Termo de Cooperação Técnica poderá a qualquer tempo ser denunciado, mediante

notificação prévia de 30 (trinta) dias, ressalvada a faculdade de rescisão, desde que comprovado o não cumprimento de quaisquer de suas Cláusulas.

2. Nos casos de denúncia ou rescisão do ajuste, as pendências ou trabalhos em fase de execução serão definidos e resolvidos por meio de Termo de Encerramento da Cooperação Técnica, em que se definam e atribuam as responsabilidades relativas à conclusão ou extinção de cada um desses trabalhos e das pendências, inclusive no que se refere aos direitos autorais ou de propriedade, dos trabalhos em andamento, bem como às restrições ao uso dos resultados e metodologias e à divulgação de informações, colocadas à disposição dos partícipes.

3. Tanto em caso de denúncia como de rescisão do presente Termo de Cooperação, subsiste o compromisso por parte da Instituição de doar à (Entidade Pública) os bens adquiridos com recursos do FEHIDRO, nos termos do estatuído no Parágrafo Primeiro da Cláusula Primeira do presente.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Em caso de dissolução da Instituição, os bens deverão ser imediatamente revertidos à (Entidade Pública). CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - COMPROMI SSO DA INSTITUIÇÃO: Compromete-se a Instituição a que os bens adquiridos com os recursos do FEHIDRO, mesmo que provisoriamente incorporados ao seu patrimônio, não serão onerados ou alienados, em qualquer hipótese, sem prévia autorização do Conselho de Orientação do FEHIDRO, condicionada esta à devolução atualizada dos recursos repassados para sua aquisição, acrescidos das cominações legais e negociais, na forma da lei. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DOS ANEXOS: Constituem anexos do presente instrumento, dele fazendo integrante: Anexo I – Do Plano de Trabalho; Anexo I I – Do Cronograma de Execução. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DO FORO: Fica eleito o Foro da Comarca de São Paulo para dirimir dúvidas oriundas da execução deste Termo, após esgotadas as instâncias administrativas. E por estarem de acordo, assinam o presente Termo em 03 (três) vias de igual teor e forma, na presença das 02 (duas) testemunhas também abaixo assinadas. São Paulo, ........ de ............................. de .............. TESTEMUNHAS: 1. ------------------------------------------------- NOME: CIC.: RG.: 2. ------------------------------------------------- NOME: CIC.: RG.:

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2.5.Relação de pagamentos efetuados

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2.6.Modelo de declaração de efetiva realização dos gastos contratuais previstos em contrapartida

ANEXO XII do MPO

MODELO DE DECLARAÇÃO DE EFETIVA REALIZAÇÃO DOS GASTOS CONTRATUAIS PREVISTOS EM CONTRAPARTIDA

(utilizar papel timbrado)

DECLARAÇÃO (nome do órgão ou entidade), devidamente registrada sob CNPJ nº (CNPJ

da entidade), neste ato representada por seu (cargo(s) no órgão ou entidade), (nome(s) e

identificação do(s) responsável(is) legal(is)), declara(m), sob as penas da lei, para fins de prestação de contas e comprovação de contrapartida junto ao FEHIDRO do empreendimento (nome do empreendimento), Contrato nº (número do contrato), firmado em __/__/____, que os gastos contratuais previstos como contrapartida, no valor de R$ _______,__ (valor por extenso), referentes à (número) da (etapa ou parcela do empreendimento) foram efetivamente realizados.

Local e data,

_______________________________________________________ Nome da Entidade

Nome completo do(s) responsável(is) legal(is) pela entidade Cargo(s) na entidade

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2.7.Procedimentos para aditamentos contratuais para alteração de objeto e/ou valor de financiamento

PROCEDIMENTOS PARA ADITAMENTOS CONTRATUAIS PARA ALTERAÇÃO DE OBJETO E/ OU VALOR DE FINANCIAMENTO

1. TOMADOR: encaminha consulta prévia ao Colegiado, devidamente justificada, sobre a possibilidade de aditamento e disponibilidade de recursos.

2. COLEGIADO: analisa a solicitação e verifica a disponibilidade de recursos financeiros. Se viável, o Colegiado delibera sobre a indicação e encaminha ao Agente Técnico uma via da documentação necessária (elementos técnicos, novo cronograma físico-financeiro, planilha de orçamento, etc.).

3. AGENTE TÉCNICO: emite parecer sobre a viabilidade do aditamento, indicação dos elementos técnicos a serem preparados pelo tomador e as cláusulas a serem aditadas, e envia ao Tomador, Secretaria Executiva do Colegiado, SECOFEHIDRO e Agente Financeiro, e alimenta o SINFEHIDRO.

4. COLEGIADO: encaminha documentação financeira ao Agente Financeiro, incluindo o parecer do Agente Técnico, juntamente com novo cronograma físico-financeiro e nova planilha de orçamento, devidamente assinados.

5. AGENTE FINANCEIRO: prepara o aditivo do contrato e encaminha 3 vias à SECOFEHIDRO.

6. SECOFEHIDRO: providencia assinatura do Termo Aditivo e encaminha as vias assinadas ao Tomador e ao Agente Financeiro, e cópias ao Colegiado e ao Agente Técnico.

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