feco-d-10-rede compacta de distribuição de energia elétrica- projetos.pdf

Elaborado por:PPCT - FECOERUSC

Ttulo do Documento:Rede Compacta de Distribuio de Energia

Eltrica: Projetos Tipo: FECO-D-10

Norma Tcnica e Padronizao

Tipo: Norma Tcnica e Padronizao Pgina 1 de 124rea de Aplicao: Distribuio de Energia Eltrica Alta Tenso

FECO-D-10

Ttulo do Documento: Rede Compacta de Distribuio de Energia Eltrica - Projetos

As sugestes devero ser enviadas Federao das Cooperativas de Energia do

Estado de Santa Catarina - FECOERUSC:

Departamento Tcnico FECOERUSC;

Grupo Revisor: edio junho/ 2009;

Endereo: Rodovia SC 444, km 04 Rua Linha Trs Ribeires;

Bairro: Liri;

Cidade: Iara - SC;

Cep: 88820-000;

Fone : (0xx48) 3443 - 7796;

Fone Fax : (0xx48) 3462 - 0581;

Coordenao do Programa de Padronizao do Sistema FECOERUSC;

Contato e-mail: [email protected].


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Entidades participantes na elaborao das normas tcnicas do programa de

padronizao do sistema FECOERUSC

Coordenao tcnica dos trabalhos: pela FECOERUSC: Eng. Joo Belmiro Freitas

FECOERUSC - FEDERAO DAS COOPERATIVAS DE ENERGIA DE SANTA CATARINAPresidente: Gerente Administrativo: Coordenador Programa Padronizao: Assessor Tcnico: Assistente Tcnico:

CEESAM - COOPERATIVA DE ENERGIA ELTRICA SANTA MARIARua Frei Ernesto, 131, CEP: 89125-000 - Benedito NovoFone: (47) 3385-3101 E-mail: [email protected]: Marcos Persuhn

Departamento Tcnico:

CEGERO - COOPERATIVA DE ELETRICIDADE SO LUDGERORua Padre Auling, 254, Centro, CEP: 88730-000 - So LudgeroFone: (48) 3657-1110 E-mail: [email protected]: Danilo Niehues


CEJAMA - COOPERATIVA DE ELETRICIDADE JACINTO MACHADOAv. Padre Herval Fontanella, 1.380, CEP:88950-000 - Jacinto MachadoFone: (48) 3535-1199 E-mail:[email protected]: Valdemiro Recco


CEPRAG - COOPERATIVA DE ELETRICIDADE PRAIA GRANDERua Dona Maria Jos, 318, Centro, CEP: 88900-000 - Praia GrandeFone: (48) 3532-6400 E-mail: [email protected]: Hercdio Marciano Cardoso


CERA - COOPERATIVA DE INFRA-ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO VALE DO ARARua Miguel Couto, 254, CEP: 89868-000 - SaudadesFone: (49) 3334-3300 E-mail: [email protected]: Jos Samuel Thiesen

CERAL - COOPERATIVA DE ELETRIFICAO RURAL DE ANITPOLIS

Rua Paulico Coelho, 11, Centro, CEP: 88475-000 - Anitpolis Fone: (48) 3256-0153 E-mail: [email protected]: Laudir Pedro Coelho



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CERBRANORTE - COOPERATIVA DE ELETRIFICAO RURAL DE BRAO DO NORTERua Jorge Lacerda, 1761, CEP: 88750-000 - Brao do NorteFone: (48) 3658- 2499 E-mail: [email protected]: Evansio Uliano


CEREJ - COOPERATIVA DE ELETRIFICAO DO NCLEO COLONIAL SENADOR ESTEVES JNIOR Rua Joo Coan, 300, Jardim So Nicolau / Br 101 - Km 195, CEP: 88160-000 - BiguauFone: (48) 3243-3000 E-mail: [email protected]: dson Flores da Cunha


CERGAL - COOPERATIVA DE ELETRIFICAO RURAL ANITA GARIBALDIEstrada Geral da Madre, 4.680, CEP 88706-100 - TubaroFone: (48) 3301-5284 E-mail: [email protected]: Genesio Souza Goulart


CERGAPA - COOPERATIVA DE ELETRICIDADE DE GRO PARRua Jorge Lacerda, 45, CEP: 88890-000 - Gro ParFone: (48) 3652-1150 E-mail: [email protected]: Ademir Steiner


CERGRAL - COOPERATIVA DE ELETRICIDADE DE GRAVATALRua Eng Annes Gualberto, 288, Centro, CEP: 88735-000 - GravatalFone: (48) 3642-2158 E-mail: [email protected]: Jos Grasso Comelli


CERMOFUL - COOPERATIVA DE ELETRIFICAO RURAL DE MORRO DA FUMAARua Prefeito Paulino Bif, 151, Centro, CEP: 88830-000 - Morro da FumaaFone: (48) 3434-8100 E-mail: [email protected]: Armando Bif


CERPALO - COOPERATIVA DE ELETRIFICAO RURAL DE PAULO LOPESRua Joo de Souza, 355, Centro, CEP: 88490-000 - Paulo LopesFone: (48) 3253-0141 E-mail: [email protected]: Nilso Pedro Pereira


CERSAD - COOPERATIVA DE ELETRIFICAO RURAL DE SALTO DONNERRua da Glria, 130, CEP: 89126-000 - Salto DonnerFone: (47) 3388-0166 E-mail: [email protected]: Rogrio Maas

Departamento Tcnico


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CERSUL - COOPERATIVA DE ELETRIFICAO RURAL SUL CATARINENSERua Antnio Bez Batti, 525, CEP: 88930-000 - TurvoFone: (48) 3525-8400 E-mail: [email protected]: Renato Luiz Manenti


CERTREL - COOPERATIVA DE ELETRIFICAO RURAL DE TREVISORua Prof. Jos Abati, 588, CEP: 88862-000 - TrevisoFone: (48) 3469-0029 E-mail: [email protected]: Volnei Jos Piacentini


COOPERA - COOPERATIVA PIONEIRA DE ELETRIFICAOAv. 25 de Julho, 2.736, CEP: 88850-000 - ForquilhinhaFone: (48) 2102-1212 E-mail: [email protected]: Carlos Alberto Arns


COOPERALIANA - COOPERATIVA ALIANARua Ipiranga, 333, Centro, CEP: 88820-000 - IaraFone: (48)3461-3200 E-mail: [email protected] Presidente: Pedro Deonizio Gabriel


COOPERCOCAL - COOPERATIVA DE ENERGIA COCAL DO SULAv. Polidoro Santiago, 555, CEP: 88845-000 - Cocal do SulFone: (48) 3447-7000 E-mail: [email protected]: talo Rafael Zaccaron


COOPERMILA - COOPERATIVA MISTA LAURO MULLERRua 20 de Janeiro, 418, CEP: 88880-000 - Lauro MllerFone: (48) 3464-3060 E-mail: [email protected]: Alcimar Damiani de Brida

COOPERZEM - COOPERATIVA DE ELETRIFICAO RURAL DE ARMAZMRua Emiliano S, 184, CEP: 88740-000 - ArmazmFone: (48) 3645-4000 E-mail: [email protected]: Gabriel Bianchet


COORSEL - COOPERATIVA REGIONAL SUL DE ELETRIFICAO RURAL Av. 7 de Setembro, 288, Centro, CEP: 88710-000 - Treze de MaioFone: (48) 3625-0141 E-mail: [email protected]: Geraldo Luiz Knabben



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SATC EDUCAO E TECNOLOGIARua Pascoal Meller, 75, Universitrio, CEP: 88805-380 - Cricima - SCFone: (48) 3431-7654 E-mail: [email protected]: Karoline Possamai Rosso Alves

Departamento Tcnico: Extenso SATC

Reviso Metodolgica e Ortogrfica:

Desenho:

Jurdico:

A coordenao do Programa de Padronizao do Sistema FECOERUSC agradece

as pessoas que, direta ou indiretamente, contriburam na elaborao desta Norma

Tcnica.


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REDE COMPACTA DE DISTRIBUIO DE

ENERGIA ELTRICA: PROJETOS


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Aprovado por:Eng. Joo Belmiro Freitas

Data de incio da vigncia:18/10/2009 Verso: 01/09

SUMRIO

1 INTRODUO ................................................................................................... .14

1.1 OBJETIVO ....................................................................................................... .15

2 CAMPO DE APLICAO .................................................................................. .16

3 RESPONSABILIDADES .................................................................................... .17

3.1 LEGISLAO .................................................................................................. .17

3.2 OBRIGAES E COMPETNCIAS .............................................................. .17

4 DEFINIES ..................................................................................................... .18

4.1 AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA (ANEEL) ............................ .18

4.2 ATERRAMENTO ............................................................................................. .18

4.3 ATERRAMENTO TEMPORRIO .................................................................... .18

4.4 CARGA INSTALADA ....................................................................................... .19

4.5 CABOS DE ALUMNIO COBERTOS COM XLPE ........................................... .19

4.6 CABO MENSAGEIRO ..................................................................................... .19

4.7 CONJUNTO GRAMPO DE SUSPENSO ...................................................... .19

4.8 CONCESSIONRIA, PERMISSIONRIA OU AUTORIZADA DORAVANTE

DENOMINADA CONCESSIONRIA ..................................................................... .20

4.9 CONSUMIDOR ............................................................................................... .20

4.10 DEMANDA .................................................................................................... .20

4.11 DEMANDA DIVERSIFICADA ........................................................................ .21

4.12 DEMANDA MXIMA ..................................................................................... .21

4.13 DEMANDA MDIA ........................................................................................ .21

4.14 ESTRUTURAS .............................................................................................. .21

4.15 FATOR DE CARGA ....................................................................................... .22

4.16 FATOR DE COINCIDNCIA ......................................................................... .22


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4.17 FATOR DE DEMANDA ................................................................................. .22

4.18 FATOR DE DIVERSIDADE ........................................................................... .22

4.19 FATOR DE POTNCIA ................................................................................. .23

4.20 FATOR DE UTILIZAO .............................................................................. .23

4.21 GERENCIAMENTO DE REDES ................................................................... .23

4.22 PONTO DE ENTREGA ................................................................................. .23

4.23 POTNCIA INSTALADA ............................................................................... .24

4.24 PONTO SIGNIFICATIVO (CRTICO) ............................................................ .24

4.25 PROJETO DE REDES NOVAS ..................................................................... .24

4.26 PROJETO DE REFORMA OU MELHORIA DE REDE .................................. .24

4.27 PROJETO DE EXTENSO DE REDE ........................................................... .25

4.28 REDE DE DISTRIBUIO URBANA ............................................................ .25

4.29 REDE DE DISTRIBUIO RURAL ............................................................... .25

4.30 REDE DE DISTRIBUIO AREA - BAIXA TENSO (BT) .......................... .25

4.31 REDE DE DISTRIBUIO AREA - ALTA TENSO (AT) ........................... .26

4.32 SISTEMA DE DISTRIBUIO ...................................................................... .26

4.33 TENSO CONTRATADA .............................................................................. .26

4.34 TENSO DE LEITURA .................................................................................. .26

4.35 TENSO NOMINAL ...................................................................................... .27

4.36 UNIDADE CONSUMIDORA .......................................................................... .27

4.37 ZONA DE AGRESSIVIDADE SALINA ........................................................... .27

5 CONSIDERAES GERAIS ............................................................................. .28

5.1 GENERALIDADES .......................................................................................... .28

5.2 CAMPO DE APLICAO ................................................................................ .28

5.3 PROJETOS ..................................................................................................... .29

5.3.1 Projeto de rede nova .................................................................................. .30

5.3.2 Projeto de reforo da rede ......................................................................... .30

5.3.3 Projeto de melhoria de rede ...................................................................... .30

5.3.4 Projeto de extenso de rede ...................................................................... .31


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5.4 CRITRIOS DE APLICAO DE CABOS COBERTOS (XLPE) .................... .31

5.5 OBTENO DE DADOS PRELIMINARES ..................................................... .32

5.5.1 Mapas e plantas .......................................................................................... .32

5.5.2 Levantamento da carga e determinao de demandas .......................... .32

5.5.3 Determinao de demanda nas unidades consumidoras j existentes .33

5.5.3.1 Rede primria ............................................................................................ .33

5.5.3.2 Rede secundria ....................................................................................... .33

5.5.4 Determinao de demandas para novas unidades consumidoras ........ .33

5.6 CARACTERSTICAS DO PROJETO ............................................................... .34

5.7 PLANEJAMENTO BSICO ............................................................................. .34

5.7.1 Planos e projetos existentes ..................................................................... .34

5.8 DESENHO ....................................................................................................... .35

5.8.1 Escala .......................................................................................................... .35

5.8.2 Formatos e tipos de papel ......................................................................... .35

6 DIMENSIONAMENTO ELTRICO .................................................................... .36

6.1 REDE PRIMRIA ............................................................................................ .36

6.1.1 Definio bsica ......................................................................................... .36

6.1.2 Nveis de tenso ......................................................................................... .36

6.1.3 Configurao bsica, trajeto e faseamento ............................................. .37

6.1.3.1 Configurao bsica .................................................................................. .37

6.1.3.2 Trajeto ....................................................................................................... .37

6.1.3.3 Faseamento .............................................................................................. .38

6.1.4 Condutores utilizados ................................................................................ .39

6.1.4.1 Tipo e seo .............................................................................................. .39

6.1.4.2 Carregamento ........................................................................................... .39

6.1.5 Equilbrio de carga ..................................................................................... .40

6.1.6 Queda de tenso e correo dos nveis de tenso ................................. .40

6.1.7 Interligao ................................................................................................. .41

6.1.8 Seccionamento ........................................................................................... .42


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6.1.9 Proteo contra sobrecorrentes ............................................................... .43

6.1.9.1 Critrio de instalao ................................................................................. .43

6.1.9.2 Escolha das chaves fusveis ..................................................................... .45

6.1.9.3 Dimensionamento e ajustes ...................................................................... .45

6.1.10 Proteo contra sobretenses ................................................................ .46

6.1.11 Aterramento .............................................................................................. .47

6.1.12 Acessrios ................................................................................................ .48

6.1.12.1 Conexes ................................................................................................ .48

6.1.12.2 Emendas ................................................................................................. .48

6.1.12.3 Ala preformadas para cabo mensageiro ................................................ .48

6.1.12.4 Grampo de ancoragem ............................................................................ .49

6.1.12.5 Cruzamentos com conexo ..................................................................... .49

6.2 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIO ....................................................... .49

6.2.1 Potncias padronizadas ............................................................................ .50

6.2.2 Dimensionamento ...................................................................................... .50

6.2.3 Carregamento ............................................................................................. .50

6.2.4 Localizao ................................................................................................. .51

6.2.5 Proteo contra sobrecorrentes ............................................................... .51

6.3 PREVISO DE CRESCIMENTO DE CARGA ................................................. .52

6.4 CORRENTE ALTERNADA .............................................................................. .53

6.4.1 Sistema monofsico ................................................................................... .53

6.4.2 Sistema trifsico ......................................................................................... .53

7 DIMENSIONAMENTO MECNICO ................................................................... .55

7.1 POSTEAO .................................................................................................. .55

7.1.1 Comprimento .............................................................................................. .55

7.1.2 Determinao dos esforos, estaiamento e engastamento ................... .56

7.1.2.1 Determinao dos esforos ....................................................................... .56

7.1.2.2 Reduo de trao nos condutores ........................................................... .58

7.1.2.3 Estaiamento .............................................................................................. .58


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7.1.2.4 Engastamento ........................................................................................... .59

7.2 ELABORAO DO CLCULO DE TRAO DE PROJETOS EM REDES DE

DISTRIBUIO AREAS ..................................................................................... .59

7.2.1 Mtodo geomtrico .................................................................................... .60

7.2.2 Mtodo analtico ......................................................................................... .60

8 RELAO DE MATERIAIS E ORAMENTO ................................................... .62

8.1 RELAO DE MATERIAL .............................................................................. .62

8.1.1 Material aplicado ....................................................................................... .62

8.1.2 Material desativado ................................................................................... .62

8.1.3 Materiais no aproveitveis ....................................................................... .63

8.2 MO-DE-OBRA ............................................................................................... .63

8.3 PROJETO E ORAMENTO EM ESTRUTURA COM USO MTUO .............. .63

9 LEVANTAMENTO DE CAMPO ......................................................................... .65

10 APRESENTAO DO PROJETO ................................................................... .66

10.1 SIMBOLOGIA ................................................................................................ .67

10.2 DETALHES QUE DEVEM CONSTAR NO DESENHO .................................. .67

10.2.1 Dados topogrficos .................................................................................. .67

10.2.2 Rede de distribuio ................................................................................ .67

10.2.3 Clculo de queda de tenso e corrente .................................................. .68

10.3 RELAO DE MATERIAL E ORAMENTO ................................................. .69

10.4 ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA (ART) ............................ .69

10.5 MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................ .69

10.6 DIAGRAMA UNIFILAR .................................................................................. .70

10.7 AUTORIZAO DE PASSAGEM ................................................................. .70

10.8 TRAVESSIAS ................................................................................................ .70

10.9 DESENHOS ESPECIAIS .............................................................................. .71


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11 PROJETOS DE REDE DE DISTRIBUIO ELABORADOS POR TERCEIROS

............................................................................................................................... .72

12 NOTAS COMPLEMENTARES ........................................................................ .73

ANEXOS ............................................................................................................... .75

ANEXO A - Tabela 1: demanda mxima individual ........................................... .76

ANEXO B - Tabela 2: demanda diversificada residncial (kVA) ...................... .77

ANEXO C - Tabela 3: critrios orientativos para instalao de dispositivos de

proteo em redes de distribuio .................................................................... .78

ANEXO D - Tabela 4: dimensionamento dos elos fusveis para ramais ......... .79

ANEXO E - Tabela 5: elos fusveis para transformadores monofsicos ........ .80

ANEXO F - Tabela 6: elos fusveis para transformadores trifsicos .............. .81

ANEXO G - Tabela 7: elos fusveis para banco de capacitores ....................... .82

ANEXO H - Tabela 8: queda de tenso em funo do carregamento (%) ....... .83

ANEXO I - Tabela 9: postes padronizados ........................................................ .84

ANEXO J - Tabela 10 : comprimento e resistncia mnima de poste para

instalao de equipamento ................................................................................ .85

ANEXO K - Tabela 11 A: modelo de clculo de queda de tenso ................... .86

ANEXO L - Tabela 11 B: planilha de clculo de queda de tenso ................... .87

ANEXO M - Tabela 12 A: caractersticas fsicas do cabo de alumnio compacto

protegido .............................................................................................................. .88

ANEXO N - Tabela 12 B: queda de tenso em cabo de alumnio compacto

protegido .............................................................................................................. .89

ANEXO O - Tabela 13 A: ficha de projeto e montagem da rede compacta

protegido .............................................................................................................. .90

ANEXO P - Tabela 13 B: trao da rede compacta protegido ......................... 103

ANEXO Q - Diagrama unifilar - alimentadores .................................................. 106

ANEXO R - Diagrama unifilar - transformadores .............................................. 107

ANEXO S - Diagrama unifilar - sistema de proteo ........................................ 108


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ANEXO T - Carregamento de transformadores - crescimento vegetativo ...... 109

ANEXO U - Carregamento de transformadores - crescimento vegetativo ..... 110

ANEXO V - Placa de identificao chave ........................................................... 111

ANEXO X - Smbolos para mapas ...................................................................... 112

ANEXO W - Smbolos para cadastro e projetos ............................................... 114

ANEXO Y - Fator de demanda e fator de carga tpico ...................................... 119


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1 INTRODUO

As exigncias aqui apresentadas esto em consonncia com as normas

da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), recomendaes do Comit

de Distribuio (CODI), Associao Brasileira de Distribuidores de Energia Eltrica

(ABRADEE) e Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL).

Esta Norma poder, em qualquer tempo, sofrer alteraes no todo ou em

parte, por razes de ordem tcnica, para melhor atendimento s necessidades do

sistema, motivos pelos quais os interessados devero, periodicamente, consultar a

COOPERATIVA quanto a eventuais alteraes.

As prescries desta Norma se destinam orientao dos consumidores

e no implicam em quaisquer responsabilidades da COOPERATIVA, com relao

qualidade e segurana dos materiais fornecidos por terceiros e sobre riscos e danos

propriedade, sendo que esses materiais fornecidos devem atender s exigncias

contidas no "Cdigo de Defesa do Consumidor".

Esta Norma aplicada s condies normais de projetos das redes

compacta de distribuio de energia eltrica. Os casos no previstos, ou aqueles

que pelas caractersticas excepcionais exijam tratamento parte, devero ser

encaminhados previamente COOPERATIVA para apreciao.

A presente Norma no invalida qualquer outra da ABNT ou de outros

rgos competentes, a partir da data em que a mesma estiver em vigor. Todavia, em

qualquer ponto em que, porventura, surgirem divergncias entre esta Norma tcnica

e as normas dos rgos citados, prevalecero s exigncias mnimas aqui

estabelecidas.

Quaisquer crticas e/ou sugestes para o aprimoramento desta Norma

sero analisadas e, caso sejam vlidas, includas ou excludas deste texto.


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1.1 OBJETIVO

Estabelecer os padres de projetos e montagens das estruturas de Redes

de Distribuio Area Compacta Protegida nas classes de tenses de 15 kV e 25 kV

das Cooperativas conveniadas Federao das Cooperativas de Energia do Estado

de Santa Catarina FECOERUSC. Essa padronizao visa proteger a rede de

distribuio de agentes externos que provoquem desligamentos, melhorando as

condies de segurana para operadores e transeuntes.


FECO-D-10





2 CAMPO DE APLICAO

A presente Norma tcnica de padronizao (NTP) aplica-se s redes de

distribuio de energia eltrica das Cooperativas do sistema FECOERUSC,

localizadas em permetros urbanos e rurais, nas classes de tenses de 15 kV e

25 kV.

Deve ser exigido o cumprimento desta Norma tambm s empresas

contratadas (empresas terceirizadas).


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3 RESPONSABILIDADES

3.1 LEGISLAO

Esta Norma esta embasada nos seguintes ordenamentos legais e normas

concernentes:

Norma Regulamentadora NR10 - Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade;

NBR 5032 - Isoladores para Linha Area Acima de 1 kV; NBR 5433 - Redes de Distribuio Area Rural de Energia Eltrica; NBR 5434 - Redes de Distribuio Area Urbana de Energia Eltrica; NBR 8158 - Ferragens Eletrotcnicas para Redes Areas Urbanas e

Rurais de Distribuio de Energia Eltrica;

NBR 8159 Ferragens Eletrotcnicas para Redes Areas, Urbanas e Rurais de Distribuio de Energia Eltrica, Formatos, Dimenses e

Tolerncias;

FECO-D-01 - Redes de Distribuio Area Urbana e Rural -Estruturas;

FECO-D-02 - Critrios Bsicos para Elaborao de Projetos.

3.2 OBRIGAES E COMPETNCIAS

Compete aos rgos de planejamento, engenharia, patrimnio,

suprimentos, elaborao de projetos, construo, ligao, manuteno e operao

do sistema eltrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.


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4 DEFINIES

4.1 AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA (ANEEL)

Autarquia em regime especial, vinculada ao Ministrio de Minas e Energia

(MME), criada pela lei 9.427 de 26/12/1996, com a finalidade de regular e fiscalizar a

gerao, transmisso, distribuio e comercializao da energia eltrica.

4.2 ATERRAMENTO

um conjunto de condutores enterrados, cujo objetivo realizar o contato

entre o circuito e o solo com a menor impedncia possvel. Os sistemas mais

comuns so hastes cravadas verticalmente, condutores horizontais ou um conjunto

de ambos.

4.3 ATERRAMENTO TEMPORRIO

Ligao eltrica efetiva, confivel, adequada e intencional terra,

destinada a garantir a equipotencialidade mantida continuamente durante a

interveno na instalao eltrica.


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4.4 CARGA INSTALADA

Soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na

unidade consumidora, em condies de entrar em funcionamento. expressa em

quilowatts (kW).

4.5 CABOS DE ALUMNIO COBERTOS COM XLPE

a denominao adotada para identificar o condutor de alumnio, coberto

com composto extrudado de polietileno termofixo (XLPE) que, porm, no tem

caracterstica de cabo isolado, ou seja, no apresenta confinamento do campo

eltrico no dieltrico da isolao.

4.6 CABO MENSAGEIRO

Cabo utilizado para sustentao dos espaadores e separadores,e para

proteo eltrica e mecnica da rede compacta. O cabo mensageiro recomendado

o de ao zincado, alumnio liga e ao alumnio.

4.7 CONJUNTO GRAMPO DE SUSPENSO

Destina-se suspenso de cabos pr-reunidos em redes primrias.


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4.8 CONCESSIONRIA, PERMISSIONRIA OU AUTORIZADA DORAVANTE

DENOMINADA CONCESSIONRIA

Agente titular de concesso ou permisso federal para prestar servio

pblico de distribuio energia eltrica.

4.9 CONSUMIDOR

Pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito, legalmente

representada, que solicita a Concessionria o fornecimento de energia eltrica e

assume a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigaes

fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos

de adeso.

4.10 DEMANDA

a mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao

sistema eltrico pela parcela da carga instalada em operao na unidade

consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.


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4.11 DEMANDA DIVERSIFICADA

a contribuio de um consumidor para a demanda mxima do grupo ao

qual ele pertence, sendo este alimentado pela mesma fonte de energia eltrica.

4.12 DEMANDA MXIMA

a maior demanda de potncia ativa, verificada por medio,

integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o perodo de faturamento.

expressa em quilowatts (kW).

4.13 DEMANDA MDIA

o valor da demanda consumida em um perodo de tempo definido,

calculado pela relao entre a energia ativa neste perodo e o nmero de horas do

perodo. expresso em quilowatt (kW)

4.14 ESTRUTURAS

Conjunto de peas que se destina a fixar e sustentar os condutores de

uma rede area de distribuio.


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4.15 FATOR DE CARGA

Relao entre a demanda mdia e a mxima, ocorrida no mesmo

intervalo de tempo especificado.

4.16 FATOR DE COINCIDNCIA

Relao entre a demanda mxima simultnea de um conjunto de

equipamentos eltricos ou consumidores em um perodo especificado, e a soma de

cada uma de suas demandas mximas dentro do mesmo perodo.

4.17 FATOR DE DEMANDA

Razo entre a demanda mxima num intervalo de tempo especificado e a

carga instalada na unidade consumidora.

4.18 FATOR DE DIVERSIDADE

Relao entre a soma das demandas mximas individuais de um

determinado grupo de consumidores e a demanda mxima real de todo o grupo. O

fator de diversidade sempre um nmero maior que 1 (um), devido a no

simultaneidade de ocorrncias das demandas mximas individuais.


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4.19 FATOR DE POTNCIA

Razo entre a energia eltrica ativa e a raiz quadrada da soma dos

quadrados das energias eltricas ativas e reativa, consumidas num mesmo perodo

especificado.

4.20 FATOR DE UTILIZAO

Quociente entre a demanda mxima e a potncia nominal do

equipamento.

4.21 GERENCIAMENTO DE REDES

Sistema computacional grfico que gerencia a rede eltrica a partir do

cadastro da rede e dos pontos de consumo georreferenciados.

4.22 PONTO DE ENTREGA

Ponto de conexo do sistema eltrico da Concessionria com as

instalaes eltricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de

responsabilidade do fornecimento.


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4.23 POTNCIA INSTALADA

Soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na

unidade consumidora, em condies de entrar em funcionamento. expressa em

quilowatts (kW).

4.24 PONTO SIGNIFICATIVO (CRTICO)

Qualquer ponto da rede que cause risco de descontinuidade eltrica

(postes, mudanas de bitola, seccionamentos, conexes, cargas, etc.).

4.25 PROJETO DE REDES NOVAS

Aquele que visa implantao de todo um sistema de distribuio

necessrio ao atendimento a uma nova rea onde no exista rede de distribuio.

4.26 PROJETO DE REFORMA OU MELHORIA DE REDE

Aquele que visa alterao na rede existente, com o objetivo de adequ-

la s necessidades de crescimento da carga (diviso de circuitos, etc.) e/ ou para

permitir maior flexibilidade operativa; adequ-la s modificaes fsicas do local

(obras pblicas, etc.); substituio total ou parcial da rede existente, devido a ela

estar depreciada; e reduo de perdas comerciais.


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4.27 PROJETO DE EXTENSO DE REDE

Aquele que visa atender a novas unidades consumidoras e que implica no

prolongamento do posteamento, a partir da conexo em um ponto da rede de

distribuio existente.

4.28 REDE DE DISTRIBUIO URBANA

Rede de distribuio do sistema de energia eltrica situada dentro do

permetro urbano de uma cidade.

4.29 REDE DE DISTRIBUIO RURAL

Rede de distribuio do sistema de energia eltrica situada dentro do

permetro rural de uma cidade.

4.30 REDE DE DISTRIBUIO AREA - BAIXA TENSO (BT)

Rede de baixa tenso (BT), operando com tenses padronizadas at 1

kV.


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4.31 REDE DE DISTRIBUIO AREA - ALTA TENSO (AT)

Rede de alta tenso (AT) com classe de operao at 25 kV.

4.32 SISTEMA DE DISTRIBUIO

Sistema eltrico com classe de tenso mxima de 25 kV, derivado do

barramento secundrio de uma subestao de distribuio, at os pontos de

consumo.

4.33 TENSO CONTRATADA

Valor eficaz de tenso que deve ser informado ao consumidor por escrito

ou estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts.

4.34 TENSO DE LEITURA

Valor eficaz de tenso integralizado a cada 10 (dez) minutos, obtido por

meio de equipamentos apropriados, expresso em volts ou quilovolts.


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4.35 TENSO NOMINAL

Valor eficaz de tenso pelo qual o sistema projetado, expresso em volts

ou quilovolts.

4.36 UNIDADE CONSUMIDORA

Conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizado pelo

recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio

individualizada e correspondente a um nico consumidor.

4.37 ZONA DE AGRESSIVIDADE SALINA

Deve ser considerada como zona de agressividade salina uma faixa

compreendida entre o litoral e uma linha imaginria situada conforme abaixo:

a. at 0,5 km em reas com anteparos naturais ou construes com

alturas superiores a 3 vezes a do poste;

b. at 1,0 km em reas com anteparos naturais ou construes com

alturas at 3 vezes a do poste;

c. at 3,0 km em rea livres (sem anteparos).


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5 CONSIDERAES GERAIS

5.1 GENERALIDADES

Esta Norma no invalida qualquer outra da ABNT Associao Brasileira

de Normas Tcnicas ou de outros rgos competentes, a partir da data em que a

mesma entrar em vigor. No entanto, nos pontos em que houver divergncias entre

esta Norma e as normas dos rgos citados prevalecero as exigncias

estabelecidas na ABNT.

Os padres apresentados podero sofrer modificaes em funo do

desenvolvimento tecnolgico dos materiais constantes desta Norma ou no caso de

solues prticas, conseguidas em campo, de forma a melhorar os citados padres.

Dessa forma, os interessados devero consultar a Cooperativa do sistema

FECOERUSC quanto s eventuais alteraes.

5.2 CAMPO DE APLICAO

A rede compacta protegida se mostrou uma boa soluo para o convvio

harmonioso entre os cabos de energia eltrica e a arborizao de vias pblicas,

sendo uma soluo tcnica e economicamente vivel para atender as diretrizes

ecolgicas vigentes e melhorar os padres de confiabilidade.

O fato dos condutores serem cobertos por uma camada de material

isolante permite que eles possam ficar mais prximos uns dos outros e tambm

prximos aos galhos de rvores, sem risco de provocar curto-circuito em caso de

toque dos galhos em contato, no permanente, ou entre condutores.


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Isso resulta na compactao da rede eltrica, que passa a ocupar um

espao bastante reduzido e, consequentemente, uma menor agresso s rvores

durante a poda e diminuio da poluio visual urbana.

No caso da rede convencional com condutores nus, o contato de

rvores com algum condutor poder causar um curto-circuito e, consequentemente,

interrupo do fornecimento de energia. Da a razo da poda drstica das rvores

em torno da rede convencional de condutores nus.

As redes de distribuio compacta protegida de AT aplicam-se a

sistemas de distribuio onde se deseja atingir nveis de confiabilidade superiores

aos das redes convencionais nuas e nos seguintes casos:

a) locais onde possam ocorrer desligamentos provocados por

interferncia da arborizao na rede;

b) em caladas estreitas e estruturas congestionadas;

c) locais de frequentes ocorrncias de objetos lanados;

d) locais muito prximos a redes, tais como edificaes, sacadas,

anncios;

e) locais onde se exige um alto grau de segurana nas instalaes;

f) locais onde a arquitetura paisagstica exija.

Observao: em regies litorneas, h que se levar em conta os efeitos

da salinidade sobre a cobertura do cabo. H relatos da queima da cobertura

protetora (XLPE).

5.3 PROJETOS

Os projetos de rede de distribuio area compacta AT usando cabo

protegido, so classificados em quato tipos, os quais sero apresentados logo

abaixo.


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5.3.1 Projeto de rede nova

So aqueles que visam a implementao de todo sistema de distribuio

necessrio ao atendimento de uma determinada rea onde no existe rede de

distribuio.

5.3.2 Projeto de reforo da rede

So aqueles destinados modificao das caractersticas eltricas de um

determinado trecho de rede existente, para possibilitar o aumento de carga ou novas

ligaes possibilitando aumento de carga.

5.3.3 Projeto de melhoria de rede

So aqueles que se destinam a melhorar e/ ou restabelecer as

caractersticas eltricas e/ ou mecnicas de um determinado trecho da rede, visando

o fornecimento de energia em nvel adequado de qualidade e segurana. Porm no

possibilita o aumento de carga.


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5.3.4 Projeto de extenso de rede

So trechos da rede de distribuio construdos a partir do ponto de

conexo com o sistema existente, onde tem incio a ampliao, visando possibilitar a

efetivao de uma ou mais ligaes simultneas.

5.4 CRITRIOS DE APLICAO DE CABOS COBERTOS (XLPE)

Os cabos cobertos protegidos aplicam-se em substituio s redes areas

convencionais e so indicados em locais onde so constantes os desligamentos

causados por contatos de objetos estranhos rede e, em locais onde se necessita

melhores ndices de confiabilidade, segurana e otimizao das instalaes eltricas

da empresa, conforme segue:

a) reas de congestionamento de circuitos (sada de subestao). Com a

compactao das redes h a possibilidade da instalao de at quatro

circuitos na mesma estrutura;

b) reas onde exige-se um alto ndice de confiabilidade devido as

caractersticas dos consumidores especiais, tais como hospitais,

emissoras de televiso, centros de processamento de dados,

empresas altamente automatizadas e outros;

c) condomnios fechados, quando houver exigncia de reas fechadas,

considerando os aspectos de segurana e confiabilidade;

d) em locais com densa arborizao;

e) em reas de difcil convvio da rede convencional com as edificaes;

f) em reas com frequentes aes de vandalismo. Nesse caso a

implantao da rede compacta dever ser somente nos pontos

detectados de vandalismo;


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g) em reas rurais com vegetao preservada por lei.

5.5 OBTENO DE DADOS PRELIMINARES

Consiste na obteno de dados que iro subsidiar o projetista na escolha

da melhor soluo para cada caso, bem como possibilitar a confeco do projeto.

5.5.1 Mapas e plantas

Caso o projeto seja elaborado pela Concessionria/ Permissionria,

dever ser utilizado como base o sistema georreferenciado da Cooperativa.

No caso de novos loteamentos ou reas ainda no mapeadas, devem ser

obtidos mapas precisos com as coordenadas geogrficas e amarrados com o

arruamento existente e mapeado.

5.5.2 Levantamento da carga e determinao de demandas

Consiste no levantamento da carga, quando necessrio, dos

consumidores, medies necessrias de carga, verificao das condies locais

para estimativa de crescimento (histrico e perspectivas), determinao de

demandas atuais e projetos de demandas futuras de todos os outros consumidores

existentes e potenciais.


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5.5.3 Determinao de demanda nas unidades consumidoras j existentes

5.5.3.1 Rede primria

A demanda da rede primria ser determinada de acordo com os dados

eltricos dos circuitos de AT existentes, levantados em campo ou no caso da

Concessionria/ Permissionria atravs do sistema georreferenciado e/ ou

medies.

5.5.3.2 Rede secundria

A demanda da rede secundaria ser determinada de acordo com os

dados eltricos dos circuitos de BT existentes, levantados em campo ou no caso da

Concessionria/ Permissionria atravs do sistema georreferenciado e/ ou

medies.

5.5.4 Determinao de demandas para novas unidades consumidoras

Os critrios sero conforme demanda e carga instalada do projeto,

seguindo-se o estabelecido na tabela 1 (anexo A) e tabela 2 (anexo B) desta Norma.

Os critrios para fator de carga (FC) e fator de demanda (FD) esto

dispostos no anexo Y.


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5.6 CARACTERSTICAS DO PROJETO

Consiste na determinao do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir

das causas de origem e/ ou da finalidade, aplicao, da rea a ser abrangida pelo

projeto e do estado atual da rede.

5.7 PLANEJAMENTO BSICO

O projeto deve atender a um planejamento bsico que permita o

desenvolvimento progressivo do mesmo, compatvel com a rea em estudo.

Para redes novas o planejamento bsico do projeto deve ser feito atravs

da anlise das condies locais, observando-se: o grau de urbanizao das ruas,

dimenses dos lotes, tendncias regionais e reas com caractersticas semelhantes

que possuam dados de carga e taxa de crescimento conhecidos.

Nas reas que possuem o servio de energia eltrica deve ser feita uma

anlise do sistema eltrico disponvel, elaborando-se o projeto em consonncia com

o planejamento existente.

5.7.1 Planos e projetos existentes

Devem ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda no

executados, abrangidos pela rea em estudo, que serviro de subsdios ao projeto

atual.

Os projetos devem levar tambm em considerao os planos diretores

para a determinada rea.


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5.8 DESENHO

5.8.1 Escala

Deve ser usada a escala 1 : 1.000.

5.8.2 Formatos e tipos de papel

O desenho original do projeto deve ser feito nos formatos A0, A1, A2, A3

ou A4 (o que comporte o projeto com o menor nmero de pranchas), digitalizado e

apresentado em papel sulfite acompanhado do respectivo arquivo eletrnico, quando

requisitado pela concessionria/ permissionria, e aprovado por rgo competente,

quando cabvel.

No caso de projetos para atendimento a novas localidades, grandes

loteamentos e grandes reformas, deve ser usada cpia reproduzvel do mapa semi-

cadastral aprovado por rgo competente.

Havendo complexidade no projeto de reforma ou modificao dois

desenhos devem ser feitos, sendo um para a situao de retirar e outro para a de

"instalar.

As plantas devem ser desenhadas conforme padronizao da ABNT.


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6 DIMENSIONAMENTO ELTRICO

Consiste na definio da configurao, carregamento e seo dos

condutores da rede primria, localizao e carregamento de transformadores,

definio e coordenao da proteo e seccionamento da rede primria.

6.1 REDE PRIMRIA

6.1.1 Definio bsica

A rede primria ser trifsica a 4 fios ou monofsica a 2 fios, com o cabo

mensageiro multiaterrado e conectado malha de terra na subestao.

6.1.2 Nveis de tenso

As tenses nominais da rede primria sero de 13.800/ 7.960 V ou

23.100/ 13.330 V.

O fornecimento em tenso primria, de acordo com a legislao em vigor,

admite uma variao no ponto de entrega em relao tenso nominal de + 5 % e

7 % .

Em condies normais de operao, o sistema dever operar na faixa

adequada.


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6.1.3 Configurao bsica, trajeto e faseamento

6.1.3.1 Configurao bsica

Os alimentadores devero ser radiais, constitudos de um tronco principal que, partindo da subestao de distribuio ou de um ponto

de entrega, alimentar os diversos ramais;

O tronco do alimentador ser sempre trifsico; O ramal poder ser trifsico ou monofsico dependendo da densidade

de carga;

O projeto dever ser enviado para anlise de acordo com a viabilidade tcnica;

O uso de transformador monofsico na zona urbana s ser permitido aps consulta e aprovao da Concessionria/ Permissionria.

6.1.3.2 Trajeto

Para a escolha do trajeto de uma rede de distribuio, devero ser

observados os seguintes aspectos:

o tronco do alimentador dever passar o mais prximo possvel do centro da carga;

as avenidas ou ruas, escolhidas para o trajeto, devero estar bem definidas;

evitar, sempre que possvel, ruas de trfego intenso; evitar, sempre que possvel, circuitos duplos (rede convencional);


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prever interligao, entre alimentadores diferentes, para as contingncias operativas do sistema;

manter, em relao a sacadas e marquises, a distncia recomendada em norma.

6.1.3.3 Faseamento

a) A sequncia de fases na sada da subestao ser, considerando-se o

observador de costas para o prtico de sada, a seguinte:

placa azul - fase A (direita); placa branca - fase B (central); placa vermelha - fase C (esquerda).

b) A confirmao do faseamento, nas sadas dos alimentadores

existentes, deve ser feito observando-se as placas indicativas

instaladas no prtico da subestao;

c) Os ramais monofsicos devero ser planejados de modo a se

conseguir o melhor equilbrio possvel entre as trs fases, indicando-se

no projeto as fases das quais devero ser derivados os mesmos, aps

consulta ao setor competente da Concessionria/ Permissionria;

d) Em caso de interligao entre alimentadores dever ser observada a

sequncia de fases dos mesmos, a qual dever ser sempre indicada

no projeto.


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6.1.4 Condutores utilizados

6.1.4.1 Tipo e seo

Os condutores a serem utilizados nos projetos de rede primria sero de

alumnio (coberto com XLPE), cujas caractersticas bsicas esto indicadas na

tabelas 12 A e 12 B (anexos M e N respectivamente).

6.1.4.2 Carregamento

O dimensionamento dos condutores de uma rede primria deve ser feito

observando-se os seguintes pontos bsicos:

mxima queda de tenso admissvel, em condies normais e de emergncia;

capacidade trmica dos condutores, considerando-se o carregamento em condies normais (corrente admissvel a 30C ambiente + 40C de

elevao) e de emergncia (corrente admissvel a 30C ambiente +

60C de elevao).

De acordo com os critrios de seccionamento e manobra, o carregamento

mximo de tronco de alimentadores interligveis dever ser de 70% em relao

sua capacidade trmica, para localidades com mais de 2 alimentadores, e 60% para

localidades com 2 alimentadores.


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6.1.5 Equilbrio de carga

O desequilbrio mximo recomendado em qualquer ponto de um circuito

primrio de 15%.

6.1.6 Queda de tenso e correo dos nveis de tenso

Queda de tenso primria a queda compreendida entre o barramento

da Subestao e o ponto mais desfavorvel onde se situa o ltimo transformador de

distribuio ou o ltimo consumidor primrio.

De acordo com a Legislao em vigor, a queda de tenso mxima no

atendimento a consumidor primrio de 7 % (sete por cento), com relao tenso

nominal do sistema.

O clculo desse segmento da rede dever ser feito na planilha de clculo

de queda de tenso conforme tabela 11 B, anexo L , com o auxlio dos coeficientes

de queda de tenso e com base no traado da rede primria e bitola do condutor.

calcula-se a queda de tenso considerando a carga estimada no fim do horizonte de

projeto.

Nos grandes projetos de reforma e extenso de rede, devem ser

cuidadosamente analisados os critrios utilizados para correo ou regulao de

tenso.

Caso o nvel de tenso fique abaixo do nvel adequado, deve-se verificar

se o problema pode ser resolvido com transferncia de carga de um alimentador

para outro com simples operao de chave, ou reviso de ajustes de equipamentos

(reguladores) existentes, ou equilbrio de carga, ou ainda redimensionamento de

condutores.


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6.1.7 Interligao

Na definio de critrios de interligao, deve-se distinguir interligao

entre os troncos de alimentadores e entre ramais.

Ao se projetar estas interligaes, considerar o atendimento aos seguintes

requisitos:

transferncia de toda a carga de um alimentador para alimentadores vizinhos, com o menor nmero de manobras de transferncias

possveis;

transferncia de carga em excesso de uma subestao para outra vizinha, de acordo com o planejamento eltrico da localidade.

Carga em excesso de uma subestao a diferena entre sua demanda

e a capacidade firme, no caso da perda, da maior unidade transformadora.

Para cumprir os requisitos acima em localidades servidas por mais de um

alimentador, em cada um deles devem ser previstas, no mnimo, duas interligaes

do tronco, de preferncia com alimentadores diferentes.

Os critrios para localizao das chaves esto indicados no anexo Q.

A primeira interligao (no incio do alimentador) dever permitir a

transferncia de carga entre alimentadores da mesma subestao.

A segunda interligao (no meio do alimentador) dever permitir,

preferencialmente, a transferncia de carga entre alimentadores de subestaes

diferentes.

Durante as operaes de transferncia de carga, devero ser observados

os limites mximos de queda de tenso, o limite trmico dos condutores, os ajustes

dos equipamentos de proteo (religador ou disjuntor) dos alimentadores da

subestao e a demanda contratada.

Alm das interligaes citadas podero ser previstas, tambm,

interligaes entre ramais que atendam consumidores especiais, de modo a

transferir parte da carga de um ramal para outro em condies de manobra, sendo


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que os dispositivos de proteo de ambos os ramais devero suportar esta

transferncia.

6.1.8 Seccionamento

O seccionamento projetado deve prever a complementao dos recursos

operativos necessrios aps a concluso do projeto de proteo. Deve-se proceder

a uma anlise criteriosa da localizao e dos tipos de chaves a serem utilizados, de

modo a assegurar maior eficincia na continuidade e segurana no fornecimento de

energia.

Sero utilizadas as chaves seccionadoras unipolares, no mnimo 400 A,

para 15 kV e 25 kV, com gancho para abertura sob carga, chaves a leo e chaves

de seccionamento automtico comandadas distncia. As chaves com isolamento

para 15 kV s podero ser utilizadas aps o limite de 0,5 km da orla martima.

A localizao das chaves deve ser definida usando a minimizao do

tempo e das reas afetadas pela interrupo, durante os servios de manuteno ou

situaes de emergncia, bem como nos casos de transferncia de carga de um

alimentador para outro, nas interligaes.

As chaves seccionadoras devem ser previstas onde no for possvel a

instalao de dispositivo de proteo (seja por problema de nvel de curto-circuito ou

de coordenao), nos troncos de alimentadores, nos pontos de interligao e ao

longo dos mesmos. Deve-se instalar as chaves em locais de fcil acesso e

identificao.

Os critrios e o esquema bsico de seccionamento e proteo esto

mostrados nos anexos R e S.

Ramais longos devero ser seccionados por chaves faca, chaves fusveis,

ou outros equipamentos, conforme estudos especficos para manobras de

contingncias.


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6.1.9 Proteo contra sobrecorrentes

As principais diretrizes para proteo contra sobrecorrentes esto

resumidas a seguir.

6.1.9.1 Critrio de instalao

Os critrios orientativos a seguir descritos esto indicados na tabela 3

(anexo C):

a) na sada de alimentadores nas subestaes de distribuio:

religadores ou equipamentos com proteo de terra, nos circuitos alimentadores onde se deseja coordenao ou seletividade com os

demais equipamentos de proteo instalados na rede.

b) nos troncos de alimentadores:

em troncos interligveis, normalmente, no devem ser previstos dispositivos de proteo. Quando necessrios devem ser usados:

religador de linha em redes de distribuio onde se deseja suprir reas sujeitas a falhas transitrias, cuja probabilidade elevada de

interrupo tenha sido constatada atravs de dados estatsticos;

seccionalizador ao longo do alimentador, aps cargas cuja continuidade de servios seja desejada.

c) nos ramais e sub-ramais:

religador de linha em circuitos longos onde se deve criar zonas de proteo, atravs de ajustes apropriados, devido aos nveis de curto-

circuito;


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seccionalizador - em redes de distribuio onde se deseja suprir reas sujeitas a falhas transitrias, cuja probabilidade elevada de

interrupo tenha sido constatada atravs de dados estatsticos;

chave fusvel em ramais, observando que o nmero mximo de elos instalados em srie, no pode exceder 3 (trs), sem considerar a

chave de proteo do transformador, desde que exista visualizao

do ponto de transformao a partir do ponto de derivao.

Recomenda-se instalar chave fusvel nos seguintes pontos:

no incio de todos os ramais; em locais de grande arborizao ou grande incidncia de contato de

objetos com a rede;

aps cargas cuja importncia recomenda-se maior continuidade de servio;

em alguns sub-ramais derivados de ramais longos, ou de ramais protegidos por religadores ou seccionalizadores ou quando tenham, em

sua derivao, chaves faca;

para proteger transformadores de distribuio. Observao: quando o transformador estiver at 100 metros e for o nico do ramal, desde que

exista visualizao do posto de transformao, ser dispensada a

chave do transformador;

em derivaes monofsicas de redes trifsicas; como proteo de bancos de capacitores; para proteger os ramais de ligao em AT, conforme a norma de

entrada de consumidora de AT FECO-D-03;

em todos os ramais particulares, identificando a derivao conforme anexo V.


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6.1.9.2 Escolha das chaves fusveis

As chaves fusveis projetadas devero estar de acordo com as chaves

padronizadas pelas Concessionrias/ Permissionrias:

deve ser seguido o mesmo critrio na escolha da tenso nominal de isolamento que o utilizado para as chaves seccionalizadoras.

6.1.9.3 Dimensionamento e ajustes

a) Para proteo de ramais com chaves fusveis devem ser utilizados elos

fusveis, de acordo com a tabela 4 (anexo D) desta Norma;

b) O elo fusvel ser determinado conforme indicado posteriormente;

c) Para ramais exclusivamente com transformadores de distribuio e/ ou

prdios residenciais ligados em AT, os elos sero determinados de

acordo com a potncia instalada no ramal (kVA), e com a demanda

(kW);

d) Ramal com transformadores trifsicos: conforme a tabela 6 (anexo F),

considerando:

carga a corrente nominal do elo dever ser maior que a corrente de carga, considerando sempre que possvel a evoluo do sistema

para 3 anos;

coordenao os elos fusveis devero estar coordenados entre si e para o valor da mxima corrente de curto-circuito no ponto de

instalao do elo fusvel protetor;

sensibilidade a corrente nominal do elo fusvel deve ser menor ou igual quarta parte da corrente curto-circuito fase-terra mnima no

fim do trecho protegido pelo fusvel;


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o elo fusvel deve suportar a corrente transitria de magnetizao durante, pelo menos, 0,1 s:

nas derivaes para atendimento a consumidores em AT, os elos so dimensionados a partir da demanda do consumidor, de

acordo com a tabela 4 (anexo D), exceto quando se tratar de

alimentador exclusivo para um consumidor;

nos transformadores de distribuio os elos so dimensionados a partir da capacidade do transformador, de acordo com as tabelas

5 e 6 (anexos E e F);

nos bancos de capacitores, os elos so dimensionados de acordo com a tabela 7 (anexo G).

6.1.10 Proteo contra sobretenses

Os para-raios devem ser instalados em estruturas ou no equipamento do

poste a ser protegido.

Devero ser projetados nos seguintes pontos:

em estruturas que contenham transformadores, reguladores, religadores, seccionalizadores e chaves facas normalmente abertas

nos lados fonte e carga;

banco de capacitores; transio de rede area para subterrnea ou vice-versa; em transio de rede convencional para rede protegida ou vice-versa; em todas as fases de um fim de rede.


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6.1.11 Aterramento

Para o aterramento da rede de distribuio compacta devero ser utilizadas hastes de aterramento de ao cobreado de 2400 mm x 5/8,

do tipo cooperweld;

Todos os para-raios e carcaas dos religadores, seccionalizadores, reguladores, capacitores, chaves a leo e dos transformadores tero o

condutor do aterramento interligado ao neutro da rede, com uma malha

de no mnimo 3 (trs) hastes e quantas mais forem necessrias para

que a resistncia hmica no seja superior a 25 Ohms em qualquer

poca do ano;

Dever ser previsto aterramento em projetos onde haja mudana de bitola de cabos, fins de rede, equipamentos instalados,

encabeamentos e derivaes;

O condutor neutro dever ser contnuo, multiaterrado e conectado malha da subestao;

Em redes de distribuio, o neutro deve ser aterrado em intervalo de, no mximo, 200 m;

Em todo fim de rede AT o cabo mensageiro dever ser aterrado junto ao neutro da BT;

Caso houver estaiamento, necessria a conexo do estai ao cabo mensageiro;

Quando no houver BT, dever ser instalado neutro contnuo para as redes de AT. O mesmo ser de no mnimo 2 AWG para condutores

fase de bitola at 50 mm e de 1/0 AWG para condutores fase de

bitola superior a 50 mm.


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6.1.12 Acessrios

6.1.12.1 Conexes

Em todas as conexes nos condutores fases com cabo coberto,

necessrio o restabelecimento da cobertura do cabo.

6.1.12.2 Emendas

Quando forem necessrias emendas nos condutores das redes de

distribuio, em AT, estas devero ser compresso com uso da ferramenta

adequada sua aplicao, e com a devida recomposio do isolamento da capa

protetora.

No permitida a emenda do cabo mensageiro no meio do vo.

6.1.12.3 Ala preformadas para cabo mensageiro

As alas preformada so fabricadas em liga de alumnio, ao zincado a

quente ou ao alumnio. A resistncia trao e escorregamento igual ou superior

a 100% e a resistncia mecnica calculada (RMC) de 90%.

utilizada em ancoragem dos cabos fase em estruturas de fim de linha

ou em estruturas onde h o seccionamento das fases. aplicada diretamente sobre

a cobertura do condutor.


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6.1.12.4 Grampo de ancoragem

Destinado a ancoragem de cabos fase em estruturas de fim de linha ou

em estruturas onde h o seccionamento das fases.

Tem o formato de cunha e aplicado diretamente sobre a cobertura do

cabo.

6.1.12.5 Cruzamentos com conexo

No cruzamento entre redes convencionais (cabos nus) e redes compactas

(cabos protegidos), esta dever sempre passar no nvel superior.

No cruzamento entre redes compactas (cabos protegidos) as mesmas

devero passar em disposio vertical, fazendo uso do separador, e no mesmo

nvel.

6.2 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIO

Sero utilizados transformadores trifsicos e monofsicos.


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6.2.1 Potncias padronizadas

As potncias nominais, padronizadas para transformadores de

distribuio para postes a serem utilizados em redes areas urbanas, so as

seguintes:

transformadores trifsicos: 15, 30, 45, 75 e 112,5 kVA; transformadores monofsicos: 5, 10, 15, 25 e 37,5 kVA; os transformadores trifsicos de 150, 225 e 300 kVA devem ser

utilizados em reas tipicamente comerciais ou industriais, nos casos de

atendimento a mltiplas unidades consumidoras.

Nota: na zona de agressividade salina ou carbonfera, os transformadores

com classe de 15 kV devero possuir as buchas de AT classe 25 kV.

6.2.2 Dimensionamento

Os transformadores devero ser dimensionados de tal forma a minimizar

os custos anuais de investimento inicial, substituio e perdas, dentro de um

horizonte considerado adequado, conforme anexo T.

6.2.3 Carregamento

O carregamento mximo dos transformadores dever ser fixado em

funo da impedncia interna, perfil de tenso adotado e levando-se tambm em

conta os limites de aquecimento, sem prejuzo da sua vida til, conforme os anexos


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T e U. Os valores da queda de tenso interna dos transformadores de distribuio

esto na tabela 8 (anexo H).

6.2.4 Localizao

A instalao de transformadores deve atender, no mnimo, aos seguintes

requisitos bsicos:

a) estar tanto quanto possvel no centro de carga;

b) estar prximo s cargas concentradas, principalmente as que possam

ocasionar flutuaes de tenso;

c) localizado de tal forma que as futuras relocaes sejam minimizadas;

d) localizado em locais de fcil acesso, visando facilitar a operao e

substituio.

6.2.5 Proteo contra sobrecorrentes

A proteo de transformadores contra sobrecorrentes deve ser feita

atravs da instalao de chaves fusveis, cujos elos fusveis esto definidos nas

tabelas 5 e 6 (anexos E e F).


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6.3 PREVISO DE CRESCIMENTO DE CARGA

Em projetos de redes novas, extenses de rede e reformas, necessrio

estimar o crescimento vegetativo da carga, de forma a otimizar o dimensionamento

das redes secundria e primria, bem como do transformador de distribuio.

Os anexos T e U apresentam os valores iniciais mximos de

carregamento para transformadores e de queda de tenso para circuitos

secundrios monofsicos e trifsicos respectivamente, levando-se em considerao

o ndice de crescimento vegetativo da carga e o horizonte de projeto considerado.

Esses grficos devem ser usados para o dimensionamento dos

transformadores e dos circuitos secundrios, sendo necessrio ressaltar que, em

funo do exposto no primeiro pargrafo deste item, o horizonte de projeto e o

crescimento vegetativo adotados devem ser valores invariavelmente pequenos,

ficando sua definio pautada nos aspectos tcnicos e econmicos.

A escolha do transformador adequado a um determinado circuito deve

obedecer os seguintes passos:

a) determinar a demanda atual do circuito conforme o captulo 5.5;

b) definir o ndice de crescimento vegetativo a ser adotado, projetando a

demanda para o horizonte de projeto considerado;

c) comparar o valor da demanda final obtida no projeto com a potncia do

transformador imediatamente inferior a esse valor. Caso a relao

entre o valor calculado e a potncia do transformador seja menor que

1,2, adotar o transformador de potncia imediatamente inferior ao

valor de demanda calculado. Do contrrio, adotar o transformador de

potncia imediatamente superior;

d) adotar o mesmo ndice e horizonte de projeto para calcular a mxima

queda de tenso inicial admissvel.

Na elaborao do clculo de queda de tenso em redes distribuio reas

deve ser utilizada a frmula a seguir:


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V (%) = V. L. I 100 . V

Onde:

V (%) = queda de tenso percentual; V = queda de tenso unitria extrada de tabelas 12 A e 12 B (anexos

M e N);

= corrente a ser transportada (A); L = comprimento do circuito, do ponto de alimentao at a carga (km); V = tenso nominal da linha (V); clculo da queda de tenso unitria. (V/A. km).

6.4 CORRENTE ALTERNADA

6.4.1 Sistema monofsico

V = 2. I. L. (Rca. cos + XL. sen ).

6.4.2 Sistema trifsico

V = 3. I. L. (Rca. cos + XL. sen ). Onde: V = queda de tenso; = corrente a ser transportada (A); Rca = resistncia em corrente alternada;


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= ngulo de fase; COS = fator de potncia de carga; XL = reatncia indutiva da linha (/km); L = comprimento do circuito, do ponto de alimentao at a carga (km).


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7 DIMENSIONAMENTO MECNICO

Dimensionamento de postes e tipos de estruturas, em funo dos

esforos a serem aplicados aos mesmos.

7.1 POSTEAO

Os postes a serem usados so de concreto de seo circular e duplo T.

A escolha do tipo de poste deve levar em conta no s o grau de

urbanizao e uniformidade, mas principalmente aspectos tcnicos e econmicos.

Os postes de concreto com seo circular devem ser usados

preferencialmente em locais onde forem exigidos grandes esforos mecnicos nos

diversos sentidos e nas estruturas de ngulo da rede compacta.

7.1.1 Comprimento

O comprimento mnimo dos postes a serem utilizados so de 11 m em

redes compactas, podendo-se utilizar postes de comprimentos diferentes para os

seguintes casos:

a) postes de 11 m:

tronco de alimentador; permitir conexo area, fly-tap; derivao de rede primria; derivao para consumidor em AT;


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previso de implantao de troncos de alimentadores em espao de tempo menor que 3 (trs) anos;

travessias.b) postes de 12 m:

devem ser usados nos mesmos casos previstos para o poste de 11 m, porm em reas com desnvel acentuado, e ainda em casos

especiais, como:

instalao de reguladores de tenso e bancos de capacitores; em redes compactas na instalao de transformadores,

religadores, seccionalizadores, chave faca unipolar, chave fusvel

e chave a leo.

c) postes com comprimento superior a 12 m:

usados para as mesmas situaes do poste de 12 m, mas apenas quando a altura deste no for suficiente.

7.1.2 Determinao dos esforos, estaiamento e engastamento

7.1.2.1 Determinao dos esforos

A determinao dos esforos nos postes ser feita considerando-se as

cargas devido s redes primrias, secundrias e ramais de ligao, bem como os

cabos de telecomunicao e outros de uso mtuo, ao do vento sobre as

estruturas e condutores e eventualmente de equipamentos.

A flecha e a trao de projeto de cada condutor da rede primria dada

pela tabela 13 A e 13 B (anexos O e P).


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Considerando-se as curvas de vento mximo e temperatura mnima, as

redes de distribuio, na rea da Cooperativa, sero dimensionadas para valores

regionais das velocidades de ventos e temperaturas conforme descrito abaixo:

Velocidade dos Ventos

(km/h)

Mdia0

Temperatura Regional

(C)

Mnima 2

Mdia 8

Mxima 5

Os esforos exercidos pelos condutores do circuito secundrio e cabos

das redes de telecomunicao so referenciados a 0,15 m do topo do poste.

O esforo resultante deve ser calculado pelo processo grfico ou vetorial,

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