febre maculosa ou febre do carrapato _ abc da saúde
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22/7/2014 Febre Maculosa ou Febre do Carrapato | ABC da Sade
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Incio Notcias Doenas: Sintomas, Diagnstico e Tratamentos Dieta
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FEBRE MACULOSA OU FEBRE DO CARRAPATO
Definio
A febre maculosa uma infeco aguda causada por uma bactria, a Rickettsia rickettsii. O
homem infectado atravs da picada do carrapato que eventualmente carrega esta bactria
nas suas glndulas salivares.
Incidncia
Esta uma doena rara, porm o nmero de pessoas diagnosticadas vem aumentando desde
1996 quando se tornou obrigatria a sua notificao para os centros de vigilncia
epidemiolgica. Estima-se que a maioria dos casos no diagnosticada e que os dados
disponveis so provavelmente inferiores verdadeira incidncia.
mais comum na zona rural, principalmente dos estados de So Paulo, Rio de Janeiro e
Minas Gerais.
Infeco
A Rickettsia uma bactria que sobrevive basicamente dentro das clulas dos carrapatos. No
Brasil, o carrapato mais comum e tambm o que mais comumente vetor desta infeco do
tipo Amblyomma cajennense. Estes carrapatos so tambm conhecidos como "carrapato-
estrela", "carrapato de cavalo" ou "rodoleiro". Eles infestam animais domsticos como as
galinhas, cavalos, bois, cachorros e porcos e tambm animais selvagens como os gambs, as
capivaras, cachorros-do-mato, coelhos, tatus e cobras.
O carrapato infectado pica o hospedeiro e atravs de sua regurgitao inocula a bactria na
corrente sangunea do animal ou, mais raramente, em feridas abertas. No homem, isso no
comum porque para que haja a infeco o carrapato tem que ficar aderido de 4 a 6 horas.
Todas as pessoas so susceptveis infeco as quais, depois de infectadas, adquirem
imunidade, provavelmente para o resto da vida.
Esta infeco no passa de uma pessoa doente para outra por contato fsico nem contato com
saliva, urina ou fezes. Sempre necessria a picada do carrapato. Porm, a ausncia de um
relato de que houve a picada por um carrapato no exclui o diagnstico j que este relato
depende da observao e da memria do indivduo. Alm disso, mais de um caso pode
aparecer na mesma famlia ou em pessoas que moram na mesma regio porque foram
expostos aos mesmos animais portadores de carrapatos infectados.
Os casos so mais comuns nos meses de primavera e vero.
Sintomas
A pessoa infectada pode desenvolver sintomas de 2 a 14 dias aps a picada, em mdia, uma
semana. Estes sintomas podem praticamente no existir ou serem muito fracos, o que dificulta
o diagnstico.
NOTCIAS
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Nas pessoas que desenvolvem o quadro mais caracterstico, a febre pode ser moderada a alta,
chegando at 39 a 40 graus. Esta febre pode durar de 2 a 3 semanas e geralmente a pessoa
tem que restringir as suas atividades, necessitando repouso no leito. comum ter dor de
cabea intensa, dor no corpo, calafrios e edema dos olhos e conjuntivas.
Nos primeiros dias de febre pode aparecer a mcula, de onde vem o nome da doena. So
leses de pele, rseas, nos punhos e tornozelos, que progridem para o tronco e face e aps,
mos e ps. Em 2 a 3 dias, estas leses adquirem um certo volume e podem ser sentidas ao
toque quando ficam de uma colorao mais forte. Aps 4 dias podem ficar arroxeadas. Nas
reas de maior atrito, podem se unir e formar uma placa que se parece com um hematoma.
Pode haver descamao nas reas mais intensas. O local onde houve a picada pode formar
uma lcera necrtica semelhante leso de picada de aranha.
A doena pode evoluir para cura espontnea em 3 semanas. Porm nas formas mais graves,
as leses de pele so mais hemorrgicas podendo at ocorrer reas de necrose nos dedos,
nas orelhas, no palato mole e nos genitais. Podem ser acompanhados de sangramento de
gengivas, do nariz, vmitos e tosse seca intensa. Os casos que necessitam de internao
hospitalar so aqueles em que h um comprometimento sistmico com presso baixa,
sangramento digestivo, desidratao e insuficincia ventilatria.
O diagnstico diferencial se faz com outras doenas infecciosas que tambm se apresentam
com leses de pele e febre alta como febre tifide, sarampo, rubola, meningite
meningoccica, leptospirose e malria.
importante ressaltar que muitas pessoas podem ter esta infeco sem ou quase nenhuma
leso de pele ficando o diagnstico muito difcil.
A mortalidade pode chegar at 20% dos casos diagnosticados.
Diagnstico
O diagnstico de certeza se faz atravs de exames laboratorial do sangue do doente, atravs
de sorologia e cultura.
Tratamento
A maioria das pessoas tem um curso benigno que necessita s de medicaes sintomticas
como analgsicos, antitrmicos, hidratao oral e repouso. Estima-se que estas pessoas no
chegam a procurar atendimento mdico e a infeco tem uma resoluo espontnea em
algumas semanas. Os casos mais graves, quando diagnosticados, devem receber antibiticos
especficos e medidas de suporte, muitas vezes necessitando at de tratamento intensivo.
Preveno
- Evitar contato com animais domsticos e silvestres em regies reconhecidamente de alta
incidncia da doena.
- Se for necessrio entrar em contato com animais vistoriar o corpo de 3 em 3 horas j que o
carrapato necessita ficar aderido por mais de 4 horas para transmitir a infeco.
- Se necessitar andar em locais de vegetao alta, usar calas compridas e botas.
- No esmagar o carrapato, j que a bactria pode entrar em algum ferimento do homem.
- Usar carrapaticida em animais domsticos com a freqncia recomendada.
Curiosidade
Esta doena a mesma conhecida nos Estados Unidos como Rocky Mountain Fever, ou,
Febre das Montanhas Rochosas.
Uso excessivo das redes sociais
pode afetar relacionamentos
estveis
O recente desenvolvimento de novas
plataformas de relacionamento
interpessoal, como Facebook e
Twitter, e sua crescente utilizao por
grande parte da populao mundial,
tem alterado a dinmica dos
relacionamentos
Comportamento sedentrio como
assistir TV demais est associado a
um maior risco de cncer
A rotina diria das pessoas tem
mudado muito nos ltimos anos, com
um aumento do tempo que a pessoa
fica sentada no trabalho,
principalmente no computador, e em
casa nas horas de lazer, assistido TV,
navegando na internet e jogando no
computador ou vdeo-game.
Evidncias cientficas sugerem que
estes comportamentos sedentrios
compem um fator risco
independente para doenas crnicas
Receita para reduzir o risco de
demncia
Um estilo de vida que contempla a
atividade intelectual vista como uma
forma de proteo do declnio
cognitivo do idoso.
Efeitos da maconha sobre a sade
A noo que se tinha da maconha
como uma droga inofensiva no
combina com os crescentes efeitos
adversos apresentados pelos
usurios
Sai a lista dos dez alimentos
campees de nutrio
Que vegetais e frutas compem o
grupo alimentar mais saudvel j
uma constatao cientfica
indiscutvel. So alimentos cuja
ingesto est mais fortemente
associada a uma reduo no risco do
desenvolvimento de doenas
crnicas. Mas dentro desta classe de
alimentos quais os melhores?
Exerccio regular reduz
incapacidade fsica na velhice
Os velhos so mais propensos a
doenas e problemas de mobilidade
e equilbrio, aumentando a
possibilidade de quedas, deflagrando
assim um ciclo de morbidade e
hospitalizaes, que, alm de
abreviar o perodo de vida, diminui
muito a sua qualidade.
Distribuir a ingesto de protenas
entre as refeies favorece a
sntese de massa muscular
Pesquisa demonstra que no s a
ingesto diria da quantidade
suficiente de protena importante
para manter uma adequada sntese
muscular, mas tambm a distribuio
equilibrada das quantidades de
protena entre as trs principais
refeies
Descoberta a ligao entre emoes
negativas e doena cardaca
Pesquisas tm mostrado que
sentimentos como a ansiedade,
depresso e raiva aumentam o risco
de doena cardaca e acidente
vascular cerebral
O que as mulheres devem fazer para
prevenir doena cardaca
O estudo analisa os quatro maiores
fatores de risco para doenas
cardacas: hipertenso, tabagismo,
excesso de peso e sedentarismo
lcool aumenta o Risco de Cncer
A noo de que a ingesto regular de
lcool um fator prejudicial sade
vem sendo minimizada nas ltimas
dcadas
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Clnica CirurgiaPlstica
plasticadosonho.com.br
Estrutura Completa P/ Sua Cirurgia.
Condies Especiais de
Pagamento.
LEIA TAMBM
Febre a elevao da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivduo. So
aceitas como indicadores de febre as temperaturas: retal acima de 38 C e Axilar ou oral acima
de 37,5 C.
Clera uma diarria aguda causada por uma bactria denominada vibrio colrico (Vibrio
cholerae), que se multiplica rapidamente na luz intestinal.
Febre Amarela uma doena infecciosa aguda, causada pelo vrus da febre amarela (vrus
amarlico), conhecido cientificamente como um Arbovrus, do gnero Flavivirus, doena de
curta durao (mximo 10 dias), com gravidade extremamente varivel, abrangendo desde
casos assintomticos at casos fatais, ocorre de forma endmica na Amrica do Sul e na
frica.
Leptospirose A infeco humana na maioria das vezes est associada ao contato com gua,
alimentos ou solo contaminados pela urina de animais portadores do leptospira.
Dengue Transmitido ao homem por um vetor (transmissor) um artrpodo hematfago (animal
que tem os membros articulados e alimenta-se com sangue - o mosquito Aedes aegypti)
Hantavrus Doena infecciosa grave causada por vrios tipos de vrus, existindo mais de vinte
tipos pelo mundo. Nas Amricas, at o momento s foi diagnosticada a SPH.
Shiguelose uma infeco causada por uma bactria do gnero Shiguella e suas espcies. A
infeco se d atravs da gua e alimentos contaminados. Tambm est demonstrado que
pode ser transmitida por contato pessoal.
Leishmaniose ou Leishmanase Leishmaniose ou Leishmanase uma uma zoonose.Os
animais infectados com maior grau de importncia em relao aos humanos so os ces, os
roedores e os prprios humanos.
Brucelose A transmisso da bactria se faz por ingesto de produtos do animal infectado, pelo
consumo do leite no pasteurizado ou do prprio queijo.
Verminoses Infeces intestinais causadas por uma variedade de agentes muito comuns em
pessoas de baixa renda sem acesso a redes de esgoto e gua tratada.
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AUTOR
Dra. Alice de Medeiros Zelmanowicz
Ttulo: Febre Maculosa ou Febre do Carrapato
Link : http://w w w .abcdasaude.com.br/infectologia/febre-maculosa-ou-febre-do-carrapato
Data de Publicao : 03/11/2005 - Reviso : 10/02/2010 - Acesso : 22/07/2014 - Cdigo do Contedo : Artigo 610
Palavras-Chave : Febre Maculosa ou Febre do Carrapato - Infectologia - bactria Rickettsia rickettsii, glndulas salivares, lcera
necrtica, mcula , doena rara, vetor infeco, Amblyomma cajennense, carrapato de cavalo , carrapato-estrela, rodoleiro,
animais domsticos, gambs, capivaras, cachorro do mato , coelhos, tatus, cobras, hospedeiro, corrente sangunea, feridas
abertas, imunidade , repouso, dor de cabea intensa, dor no corpo, calafrios, edema olhos conjuntivas .
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