1. Luiz Carlos Fazuoli CENTRO DE CAF ALCIDES CARVALHO [email_address] 19 Seminrio do Caf da Regio do Cerrado Mineiro Patrocnio-28 Setembro2011

2. INTRODUO

Alta produo

Cultivares 104 descritas

Programa Caf IAC teve inicio em 1887

Melhoramento 1932

6 bilhes cafeeiros

4,2 bilhes Arbica

85% de cultivares IAC

Foram importantes para a implantao do cafno cerrado mineiro.

3.

Dificuldades na implantao de novas cultivares

Interao Gentipo x Ambiente

Cultivares especficos para locais especficos

Verificar perfil das cultivares e suas indicaes

Diversidade em reas de caf para o cerrado mineiro

4. ESPCIES DE CAF E VARIABILIDADE

CONTROVRSIAS NO NMERO 80 a 103

COLEES COMPLETAS

IAC - 16 ESPCIES - GNEROCoffea

3 ESPCIES - GNEROPsilanthus

ESPCIES IMPORTANTES NO MERCADO:

Coffea arabica70%(Caf arbica)

Coffea canephora 30%(Caf robusta)

5. PRINCIPAIS ESPCIES DE CAFCULTIVADAS NO BRASIL CARACTERSTICAS: CAF ARBICA:( COFFEA ARABICAL.) Plantatropicalde altitude, de meia sombra. Origem: altiplanos da Etipia: alt. 1.600 - 2.000m Temperatura mdia anual: 18 - 23C CAF ROBUSTA:( COFFEA CANEPHORAPIERRE EX A. FROEHNER ) Plantaequatorialde baixa altitude, de meia sombra. Origem: regies quentes e midas da bacia do Congo. Temperatura mdia anual:22 - 26C 6. ORIGEM DO CAF Robusta Arbica 7.

ESPCIES SILVESTRES:

CARACTERSTICAS

Caractersticas de folhas, flores, frutos, sistemaradicular

Rendimento

Slidos solveis

Tamanho de fruto

Tamanho de semente

Cafena

Outros componentes qumicos

Resistncia a doenas

Resistncia a pragas

Resistncia a nematides

Tolerncia a seca

Tamanho da planta

Arquitetura da planta

Vigor

Rusticidade

Maturao dos frutos

Varia de espcie para espcie 8.

1440 Utilizao pelos rabes

1690 EtipiaImen

1706 (1 planta)AmsterdSuriname (1718)

1714 (1 planta)Frana(Luiz XIV)

1722 Guiana Francesa

1727 Brasil -Belm (Francisco de Melo Palheta)

Maranho, Bahia, Gois, Esprito Santo, Rio de J

Janeiro, Cear e Pernambuco

1780 So Paulo, Minas Gerais, Paran, E. Santo e

Bahia

Colmbia 1720 Coffea arabica- Linaeu 1753 9. Mundo Novo Vermelho IAC 376 - 4 10. Robusta VARIABILIDADE EM C. CANEPHORA Conilon Conilon Robusta Conilon Robusta Robusta 11. C. racemosa 12. C. racemosa 13. C. eugenioides 14. C. dewevrei 15. 16. FLOR DO CAFEEIRO Flores hermafroditas 17. BIOLOGIA DA REPRODUO Coffea canephora Diplide 22 cromossomos Autoincompatvel (Inc. gametoftica) Fecundao cruzada Cruzamento natural: 100% Coffea arabica Alotetraplide 44 cromossomos Autofrtil Autofecundao Cruzamento natural:- 10% Em progniesderivadas de hbridosinterespecficos:- 30% 18. PROVVEL ORIGEM DECOFFEA ARABICA Alotetraplide (tipo segmental) Caractersticas morfolgicas, distribuio geogrfica, compatibilidade das hibridaes, estudos citolgicos, polimorfismo enzimtico, DNAcitoplasmtico e nuclear. Coffea eugenioides xCoffea canephora F 1 2n = 22 2n = 44 DP 19. CARACTERSTICAS DA FOLHASAngustifolia Colorao folha ag 20.

GENE sf (SEMPERFLORENS)

Florescimento Contnuo

CARACTERSTICAS DAS FLORES 21. Colorao Fruto Codominncia Xc xc 22. Colorao - Fruto Tamanho de fruto Caf goiaba Spalas desenvolvidas sd mo Mg 23.

Teor de cafena:0,6%

Planta de interndios curtos

lrlrMoMo Laurina

Mutante:Laurina (ha)

Teores menores emC. arabica 0,07%

AC1AC2AC3

CARACTERSTICAS DAS SEMENTES 24. CeraVerde ce Ce COLORAO DAS SEMENTES Mutante cera 25. TAMANHO DE SEMENTES Fatores quantitativos e qualitativos( Mg ) 26. ESTERILIDADE MASCULINAGENTICAms ms ms = planta macho estril 27. Porte baixo Caturra AmareloCtSo BernardoSb Caturra VermelhoCtSan RamnSr Villa SarchiCt PacasCt Mokkamoe Pache enano TAMANHO DA PLANTA Porte alto ct 28. PARMETROS UTILIZADOS NA SELEO

Produo e Produtividade

Vigor

Enfolhamento

ndices IAV (Produo, Vigor e outras caractersticas)

Porte (altura da planta)

Dimetro da copa

Dimetro do caule

Arquitetura da planta

Colorao dos frutos e maturao

Tamanho dos frutos

Rendimento (cereja,coco)

29. PARMETROS UTILIZADOS NA SELEO

% gros tipo chato

% gros tipo moca

% gros tipo concha

Peneira mdia

% de gros com peneira acima de 16 ou 17

Massa de 100 gros

Sistema Radicular

Resistncia pragas, doenas e nematides

Resistncia s condies adversas do ambiente

Eficincia na absoro de nutrientes

Qualidade da bebida

Componentes qumicos (leo,slidos

solveis, acares,cafena, trigonelina, cidosclorognicos, acidez, cidos orgnicos, etc.)

30. MELHORAMENTO DO CAF ARABICA ArbicaA xArbicaB xHbrido ... Nova cultivar mistura A+B-CATUA xBC1 (seleo)- OURO VERDE x BC2 (seleo)BC & Nova cultivar maioria A+B BC ...Nova cultivar Hbridos F 1ou mais complexosSEGREGAO TRANSGRESSIVA MELHORAMENTO DO CAF ARABICA 31. ArbicaX Espcies silvestres ( Duplicao ou no com colchicina) XBCn + ... Nova Variedade Arbica+genes da espcie silvestre : Hbrido do Timor (Robusta) XBC2 XBC1 XHbrido F 1 F1 ( Robusta, Racemosa, Liberica Congensis, Dewevrei, Salvatrix, Eugenioides) Arbica Arbica Arbica Arbica 4n 2n MELHORAMENTO DO CAF ARABICA 32. Bourbon Vermelho Mutante Tpica 1939 Selees IAC 33. Bourbon Amarelo Mutantede Bourbon VermelhoCruzamento BV x Tpica Amarelo. 1957 Selees IAC 34. Mundo Novo IAC 376 - 4 Bourbon Vermelho x Sumatra (Tpica) 1952 e 1977 Selees IAC 50% Bourbon + 50% Tpica 35. Mundo Novo Amarelo IAC4266 Mutante MN ou MN x Bourbon Amarelo 75% Bourbon + 25% Tpica 36. Acai BV x Sumatra Selees IAC - 1977 50 % Bourbon 50% Tpica 37. Acai Cerrado MG 1474 38. ICATU 1950C. canephora4NXBourbon Vermelho ArabustaXMundo Novo XMundo Novo ... Icatu Vermelho1992 XBourbon A. e/ou M. Novo Amarelo Icatu Amarelo1992 Icatu Precoce1996 Trabalhos de Pr - Melhoramento 39. Icatu Vermelho IAC 4045 40. Icatu Amarelo IAC 2944 41. Icatu Amarelo IAC 2944 1992 Excelente Bebida 42. MUNDO NOVO RESISTENTE FERRUGEM Mundo Novo SH3 Mundo Novo x BA10 * Tolerncia seca e Cercspora BA10 : Introgresso de Coffea liberica em Coffea arabica. Em seleo final - 2011 43. Caturra Mutante Bourbon Vermelho ct-Ct 100 % Bourbon 44. Catua Vermelho IAC99 Caturra Amarelo x Mundo Novo Ct Ct xc xc ct ct Xc Xc Cruzamento: 1949 Lanamento: 1972 75% Bourbon 25% Tpica 45. Catua Vermelho IAC 99 46. Catua AmareloIAC 62 47. Catua AmareloIAC 62 48. IAC Ouro Verde Catua X MN (2011) 49. IAC OURO AMARELO 50. IAC OURO BRONZE 51. Rubi MG 1192 52. Topzio MG 1190 53. OBAT IAC 1669-20 VILLA SARCHI x HBRIDO DE TIMOR 1967F1Oeiras - Portugal (CIFC) 1971F2IAC 1977F2xCATUA VERMELHO F 1 RC 11996F6 RC 1OBAT 2000LANAMENTO OFICIAL 54. Obat IAC 1669-20 55. Obat - 5 Anos 56. Origem Obat IAC 1669-20 X CatuaAmarelo IAC Obat Amarelo 57. TUPI IAC 1669-33 VILLA SARCHIxHBRIDO DE TIMOR 1967F1Oeiras - Portugal (CIFC) 1971F2..... 1996F6TUPI 2000LANAMENTO OFICIAL 58. TUPI 59. TUPI IAC 1669-33 60. TUPI AMARELO 61. Catua SH 3 Catua Vermelho IAC 81 x BA 10(Introgresso com C. liberica) Avaliao final - 2011 62. RESISTNCIA MLTIPLA

Ferrugem e Nematide ( Meloidogyne exigua)

Tupi IAC RN

63. IAC Tupi RN Vila Sarchi x Hbrido- Timor ( derivado C canephora) Registro em 2011 64. IAPAR 59 65. IPR 98 66. IPR 99 67. Icatu Porte Baixo IAC 5358 68. ACAU Origem:Mundo Novo IAC 388-17 x Sarchimor IAC 1668 69. ARAPONGA MG1 Origem : Catua Amarelo IAC 86 x Hbrido de Timor UFV 446-08 70. CATIGU MG1, MG2, e MG3 Origem: Catua Amarelo IAC 86 x Hbrido de Timor UFV 440-10 71. CATUCA AMARELO e CATUCA VERMELHO Origem:Icatu x Catua 72. IBC-Palma 2 OrigemCatua Vermelho IAC 81X Catimor UFV 353 73. IPR-103 OrigemIcatu x (Catua Amarelo IAC 66x Catua Vermelho IAC 99) 74. OEIRAS MG 6851 Origem:CIFC HW 26/5 resultante do cruzamento entre Caturra Vermelho (CIFC 19/1) e Hbrido de Timor (CIFC 832/1) 75. PARASO MG H 419-1 Origem:Catua Amarelo IAC 30 x Hbrido de Timor UFV 445-46 76. Sabi Tardio Origem:Catimor UFV 386 x Acai 77. RESISTNCIA A NEMATIDES Espcies de Nematides Herana da resistncia

Meloidogyne exgua Raa 1, Raa 2

Meloidogyne incognita Raa 1, Raa 2, Raa 3, Raa 4

Meloidogyne paranaensis

78. 79. 80. M. paranaensis 81. PORTA-ENXERTO APOAT(C. canephora) 1987 82. Porta - Enxerto Apoat(C. canephora) 83. Enxertia 84. Enxertia 85. P franco Enxertado 86. NO ENXERTADO ENXERTADO 87.

RESISTNCIAAOBICHOMINEIRO

( Leucoptera coffeella) (Coffea racemosa) Coffea racemosaxC. arabica Anlises genticas Dois genes complementares dominantes Lm 1 eLm 2 88. 89.

MATURAO DOS FRUTOS :

Coffea racemosa

90. Cafeeiro Resistente Clones IAC 91. Cafeeiro Suscetvel 92. Origem( Coffea racemosax C. arabica) x CatimorClones Procaf 93. Potencial de produtividade das cultivares tipo arbica deCaf Beneficiado(Mdia Mvel) Mdia Nacional 2011:22 sacas/ha Mdia Nacional 2000:15 Sacas/ha Brasil- Maior Produtor Mundial de CafSequeiro 30 - 45 Sacas/ha Irrigado 40 - 60 Sacas/ha 94.

Tpica ou Nacional - 1727

Bourbon Vermelho -1859

Maragogipe -1870

Amarelo de Botucatu - 1871

Sumatra -1896

Bourbon Amarelo - 1945

Caturra Vermelho e Amarelo -1949

Mundo Novo -1952

95.

Catua Vermelho - 1972

Catua Amarelo -1972

Acaie novas selees de Mundo Novo -1977

IAPAR 59

Acai Cerrado MG1190

Rubi MG 1192

Topzio MG 1190

Obat, Tupi - 2000

96.

Catuca

IPRs

EPAMIG

Ouro Verde - 2011

Ouro Amarelo - 2011

Ouro Bronze - 2011

IAC Tupi RN - 2011

97.

Catua Amarelo e Vermelho 40%

Mundo Novo e Acai 45%

Bourbon Amarelo e demais cultivares 15%

98.

• • • Cultivares de porte alto e porte baixo

• • • Representam

• • • Menos gastos com fungicidas

• • • Considervel economia para o produtor dando mais lucro e mais estabilidade financeira

• • • Diminuio a poluio ambiental (no solo e no lenol fretico) preservando o meio ambiente

• • • Diminuio dos riscos para a sade dos aplicadores do produto, cafeicultores e consumidores

• • • Conformidade com a demanda crescente de cultivares que utilizam menos produtos qumicos

99. Bourbon % Tpica % Robusta % Obat IAC 1669-20 62,50 34,37 3,13 IAC Obat Amarelo68,75 29,69 1,56 Tupi IAC 1669-33 50,0 43,75 6,25 IAC Tupi RN 50,0 43,75 6,25 Icatu Vermelho IAC 4045 50,0 37,50 12,50 Icatu Amarelo IAC 2944 50,0 43,75 6,25 Icatu Precoce75,0 18,75 6,25 IAC Ouro Verde62,5 37,50 0,00 IAC Ouro Bronze 62,5 37,50 0,00 Ouro Amarelo 62,5 37,50 0,00 100. IAC - EM 79 ANOS DE PESQUISA Nmero de hbridos = mais de 20.000 Nmero de flores emasculadas = 2 milhes Materiais segregantes = 100.000 plantas VARIABILIDADE DE MATERIAIS NO BANCO DEGERMOPLASMA QUE PODERO SER UTILIZADOS PARA DESENVOLVER NOVAS CULTIVARES, COM FINALIDADE DE ATENDER DEMANDASDO MERCADO PROGRAMA DEPR MELHORAMENTO E MELHORAMENTO GENTICO 101. TENDENCIAS ATUAIS NO MELHORAMENTO - Produo mais elevada ; - Anlises genticas de outros mutantes deCoffea arabica; - Resistncia a pragas, doenas, e nematides; -Porte e arquitetura ideais; -Maturao diferenciada dos frutos; - Tamanho dos frutos e sementes; - Tolerncia s condies adversas do meio-ambiente (seca e calor); - Sistema radicular e maior eficincia na absoro de nutrientes; - Atributos Qumicos; - Qualidade da bebida. 102. Biotecnologia Propagao vegetativa - Cultura de tecidos Embriognese somtica direta e indireta Bio-reatores Genoma 30.000 genes Transgnicos...? Seleo assistida - marcadores moleculares Mapas Genticos 103. AQUECIMENTO GLOBALADAPTAES AGRONMICAS: Seleo de cultivares Espcies e Cultivares

• ProgramadeMelhoramentonoIAC

• Seleo de gentipos resistentes s doenas, tolerantes

• aocaloreseca :

• (C.arabica,C. canephora, C. dewevrei, C. congensis,

• C. racemosa).

• Hibrdos Inter-especficos, Arabusta e derivados.

• Selees deC. canephora

104.

• • • Resistncia mltipla s doenas, s pragas e aos nematides

• • • Maior produo

• • • Associado ou no a caractersticas de qualidade de bebida

• • • Em andamento

• • • Resistncia ao Bicho Mineiro e Ferrugem

• • • Resistncia ferrugem e aos nematides

• • • Multiplicao: Cultura de tecidos

105. F1 Obat IAC 1669-20 x Icatu IAC 4045 * Hbridos F1 (estaquia ou cultura de tecidos) 106. F1 TUPI IAC 1669-33XICATU VERMELHO 4045 HIBRIDO F 1 107. F1 Obat IAC 1669-20 x Icatu IAC 4045 HBRIDO F 1 Alta Heterose 108. F1 Tupi IAC 1669-33 x Icatu Vermelho 4045 Hbrido F1 Alta Heterose 109. Explante Explante com calo Calo Embries Plntula fora Calo + embrio Plntulain vitro 110. 111.

com irrigao2700 - 3600

CULTIVAR PRODUO Kg/ha/ano % RELATIVA Tpica 562 100 Caturra 748 133 Bourbon V. 1181 210 Bourbon A. 1646 293 Mundo Novo 2220 395 Catua 2000 356 Outros 2400 427 112. Varia de 17,1 %-26,5%

Concluses

A alocao de Recursos na Pesquisa e Assistncia Tcnica na produo do Caf eficiente

Estas atividades so importantes fontes de desenvolvimento econmico para o agronegcio caf.

Fonseca et. al., 1979 IEA

113. 114. 115. 116. 117. OBRIGADO! Luiz Carlos fazuoli [email_address]