fatos positivos - chbertol.files.wordpress.com · faturamento, a fabricante, que assim como as...

13
Nº 5 - Mar/09 - CGM/ DIM/ DAM O mercado reage à crise F F A A T T O O S S P P O O S S I I T T I I V V O O S S

Upload: dinhhanh

Post on 15-Nov-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

NNºº 55 -- MMaarr//0099 -- CCGGMM// DDIIMM// DDAAMM

OO mmeerrccaaddoo rreeaaggee àà ccrriissee

FFAATTOOSS PPOOSSIITTIIVVOOSS

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

2

AAGGRROOPPEECCUUÁÁRRIIAA

Sindirações prevê crescimento de 5% em 2009

O fraco desempenho do setor no último trimestre de 2008 não impediu que a indústria de nutrição animal registrasse um crescimento de 10% no ano, alcançando um faturamento estimado entre US$ 16 bilhões e US$ 17 bilhões. No total, foram produzidas 59 milhões de toneladas de ração e 2 milhões de toneladas de sal mineral. Os dados são do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). A entidade projeta para 2009 um crescimento de 5% em volume, apostando na disponibilização de uma linha de crédito pelo governo e na recuperação dos preços pagos ao produtor de grãos. O setor de nutrição para

bovinocultura deve registrar um dos crescimentos mais expressivos em 2009, atingindo 8,8% em relação ao ano passado. Fontes: Sindirações / Valor Econômico (27/02/09)

AALLIIMMEENNTTOOSS

Indústria alimentícia espera crescer até 4% Depois de projeções mais pessimistas, que levantaram a hipótese da mudança do consumo do brasileiro, que optariam por produtos mais baratos em sua cesta alimentícia, fabricantes estão animados com o mercado. Para 2009, o setor aguarda crescimento entre 3% e 4%, segundo estimativa da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia). O setor encerrou 2008 com crescimento de 4,2%. A despeito da crise, as empresas confirmam intenção de continuar investindo.

• A Nestlé informou que os aportes para 2009 estão mantidos. E destacou que medidas que a empresa já toma há alguns anos têm ajudado no período de crise.

• O diretor de Mercado Interno da Sadia, Sérgio Fonseca, afirmou que as características do setor blindam o desempenho das fabricantes. "O setor de alimentos é sempre um dos últimos a serem

afetados por uma crise financeira e o primeiro a se recuperar, por se tratar de um gênero de

primeira necessidade. Além disso, nestas épocas o consumidor costuma escolher marcas nas quais

confia, para não correr o risco de errar durante uma compra", afirmou o executivo. De olho no mercado, Fonseca adianta que novos lançamentos da companhia estão previstos para 2009.

• Já a Bertin, empresa detentora de marcas como a Leco, Vigor, Danubio e Faixa Azul, está apostando nos lançamentos e espera, para o fechamento do ano, crescimento de cerca de 15%. "Nos primeiros meses do ano não sentimos nenhum reflexo e nem migração do consumidor para

outros tipos de produtos", afirmou o diretor de Marketing da Bertin, Marcos Scaldelai.

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

3

A empresa que possui produtos lácteos destinados a diferentes públicos, não sentiu nenhuma mudança no perfil do consumo. "O segmento de iogurtes sentiria reflexos mais diretos com a crise, mas isso não ocorreu. Estamos com vendas crescentes", afirmou Scaldelai.

• Os impactos e diminuição da demanda também não chegaram na Kraft Foods, fabricante de biscoitos como o Club Social e Trakinas, entre outros produtos alimentícios. A empresa aposta na maior venda de biscoitos, um produto de baixo custo. "O público busca variedade e o mercado

brasileiro tem muito que crescer se comparado com os mercados mais desenvolvidos", afirmou a gerente de biscoitos da Kraft, Ana Ferrel.

• Por conta do crescimento esperado, a fabricante de massas J. Macedo prevê investimentos de R$ 175 milhões no período de 2009 a 2012 na modernização e expansão da capacidade de suas unidades produtivas. Esta já é a segunda medida da empresa em 2009. No início de janeiro foi anunciada a aquisição da fábrica mineira de macarrão Chiarini. "Já conquistamos a liderança em

vendas na capital paulista e queremos ampliar a nossa participação nos demais mercados de

interesse. Como trabalhamos com alimentos básicos, consideramos que o consumo segue o

mesmo padrão que no ano anterior", afirmou o presidente da empresa, Amarílio Macêdo. Fontes: Clipping Hoje (DCI - 04/03/09)

Setor de massas fatura R$ 5 bilhões em 2008

A Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima) informou hoje que o setor de massas registrou um faturamento de R$ 5 bilhões em 2008, o que representa um aumento de 10,86% em relação ao ano anterior. Apesar da crise, a produção se manteve estável e não houve queda significativa das vendas. "Por suas características, nosso mercado é um dos últimos a serem atingidos em caso de

abalos na economia", comenta Claudio Zanão, diretor-presidente da Abima. O objetivo do setor é multiplicar esses resultados nos próximos anos. "Temos muito potencial para crescer, pois o

brasileiro ainda consome pouca massa", afirmou o diretor-presidente da Abima. O consumo per capita é de 6,4 kg por habitante ao ano, a metade do da Venezuela e bem atrás da Itália, a primeira no ranking, com 28 kg por habitante. Fontes: InvestNews (03/03/09)

JBS estuda ampliar produção e contratar 5 mil no país

Maior companhia global de carne bovina e dona de marcas como a Swift, a JBS S.A. divulgou um comunicado ao mercado informando que suas margens não foram afetadas neste início de ano e que pode contratar cinco mil funcionários para ampliar a produção no país. Segundo a empresa, as margens não caíram em relação à média do primeiro trimestre de 2008, quando estava na casa dos 3%. A idéia é reduzir a ociosidade em suas 18 unidades espalhadas por nove Estados do país. Afinal, a concorrência é grande no mercado interno porque a demanda internacional está fraca em função da crise, o que leva as empresas a ofertarem mais carne bovina no mercado nacional. Fontes: Valor Econômico (04/03/09)

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

4

Nestlé entra no mercado de longa vida Com um projeto de R$ 100 milhões, que pode ser ampliado no futuro, a multinacional entra, a partir de abril, num novo mercado no país: o de leite longa vida premium. "Existe um espaço para ser ocupado nesse mercado (de leite longa vida) e o nosso plano é ter 5% dele no menor prazo possível", disse Ivan Zurita, presidente da Nestlé no Brasil. O mercado de leite longa vida (UHT) gira cerca de 5 bilhões de litros por ano no Brasil e o de leites especiais, cerca de 100 milhões de litros, segundo Zurita. A

Nestlé, com sua linha premium, quer abocanhar 250 milhões de litros do total de 5 bilhões de litros. A nova linha terá marcas já tradicionais no portfólio da companhia, em embalagens Tetrapack. Fontes: Valor Econômico (09/03/09)

BBEEBBIIDDAASS

Cervejaria Petrópolis cresce 38% em 2008

A Cervejaria Petrópolis, fabricante das marcas Itaipava e Cristal, fechou 2008 com produção 25% maior em relação ao ano anterior, para 823 milhões de litros. Em faturamento, a fabricante, que assim como as outras concorrentes também realizou

um reajuste nos últimos meses do ano passado, cresceu 38%, para R$ 1,53 bilhão, segundo Douglas Costa, gerente de marketing da empresa. A empresa quer consolidar

a presença nos estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste em 2009. A Petrópolis pretende ampliar a distribuição e o portfólio de produtos. Depois de encerrar 2008 com 35 itens (skus), a empresa espera chegar a 50 ao final deste ano. Fontes: Clipping Hoje (Gazeta Mercantil - 09/03/09)

Unilever investe R$ 25 milhões em versão infantil do suco de soja Ades A Unilever acaba de lançar um suco Ades voltado para o público infantil. A multinacional investiu R$ 25 milhões no desenvolvimento de uma nova formulação para o suco, que contará também com embalagens diferenciadas e foi batizado de Ades Nutrikids. Além das embalagens tradicionais de 1 litro, a empresa também desenvolveu uma versão de 200 ml para a lancheira da garotada. Para exaltar os benefícios do novo produto, a Unilever inicia em abril campanhas publicitárias, produzidas pela Ogilvy, em TV, revistas e internet. Dados da Nielsen mostram que o segmento de sucos à base de soja foi a categoria que mais cresceu no setor de bebidas não-alcoólicas: movimentou no ano passado R$ 672,8 milhões (+21,8%), com a venda de 209 milhões de litros, uma alta 19,3% em volume em relação a 2007.

Fontes: Clipping Hoje (Valor Econômico - 06/03/09)

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

5

CCOOMMÉÉRRCCIIOO

Venda de supermercados cresce 6,5% em janeiro

O setor supermercadista brasileiro ainda não sente efeitos da desaceleração econômica gerada pela crise internacional, tendo registrado no primeiro mês deste ano um aumento real de 6,54% nas vendas em relação a janeiro de 2008. Os números constam de levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). "O crescimento das vendas em janeiro demonstra que

o consumidor pode estar refreando o consumo de outras categorias do varejo, mas continua "liberal"

nos supermercados", avalia o consultor Eugênio Foganholo, da Mixxer. Fontes: Folha de S. Paulo (04/03/09) / UOL Economia

Pão de Açúcar atinge metas em 2008 e promete pisar no acelerador

O desaquecimento da economia brasileira penalizou o desempenho do Pão de Açúcar no quarto trimestre. No acumulado do ano, porém, o avanço frente a 2007 foi de 41,6%, atingindo R$ 299 milhões. O caixa favorável mantém uma perspectiva otimista para 2009, afirmou o diretor presidente da companhia, Claudio Galeazzi. Segundo ele, a prioridade do grupo em 2009 é o setor chamado “atacarejo” (com expansão das lojas Assai) e de lojas de conveniência (como o Extrafácil), além do investimento em TI e logística, levando em conta o forte crescimento do e-commerce. O orçamento da companhia para 2009, excluindo aquisições, prevê investimentos de até R$ 1,2 bilhão Fontes: Portal Exame (03/03/09) / Clipping Hoje (Valor Economico – 05/03/09)

Lucro da Drogasil cresce mais de 50% em 2008 A rede de farmácias Drogasil encerrou o ano passado com lucro líquido de R$ 51,17 milhões, o que representa um crescimento de 56,2% em relação a 2007. A receita líquida da Drogasil somou R$ 1,26 bilhão em 2008, salto de 51,27% sobre o desempenho registrado em 2007. Fontes: Valor Economico (04/03/09)

Lucro das Lojas Americanas sobe 40,7% no 4º trimestre

A varejista Lojas Americanas registrou lucro líquido de R$ 105,8 milhões no quarto trimestre do ano passado, o que representa uma alta de 40,7% ante o resultado final apurado no mesmo intervalo de 2007, de R$ 75,2 milhões. No acumulado de 2008, a Lojas Americanas obteve lucro líquido de R$ 111,7 milhões, 8,4% superior ao verificado no ano anterior, e a receita líquida da companhia no ano somou R$ 7,168 bilhões, equivalente a uma alta de 25,1%. Fontes: Portal Exame (13/03/09)

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

6

EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO EE MMEEIIOOSS DDEE CCOOMMUUNNIICCAAÇÇÃÃOO

Fisk prevê inauguração de 50 novas escolas em 2009

Instituição com mais de cinco décadas de atuação no mercado e mil unidades no país e no exterior, o Centro de Ensino Fisk prevê a expansão da rede para 2009. A expectativa da empresa é inaugurar 50 novas escolas ao longo do ano em todo o território nacional, principalmente no estado de São Paulo. Segundo

o executivo de marketing da Fisk, Christian Ambros, a expansão da rede visa todas as regiões do país. "Nosso objetivo é aumentar a atuação da Fisk em todo o Brasil, principalmente em São Paulo, estado em que atualmente temos 243 unidades". O executivo acredita que mesmo em período de crise a expansão acontecerá, pois neste momento de incerteza econômica muitas pessoas estão perdendo seus empregos e investindo seu dinheiro em um negócio próprio. Ambos defende também que pelo fato da Fisk ser um Centro de Ensino que oferece cursos que aprimoram o currículo, o período de crise também é um indicativo positivo. Fontes: Invest News (04/03/09)

EEQQUUIIPP// MMAATT PP// EESSCCRRIITTÓÓRRIIOO//LLOOJJAA//EESSCCOOLLAA

LG investe para ser líder

A crise financeira mundial e as baixas vendas de aparelhos celulares no Natal parecem não intimidar a indústria sul-coreana de eletroeletrônicos LG, que estima ganhar cerca de 30% do mercado de celulares do Brasil, ultrapassando a líder finlandesa Nokia. Hoje, a LG detém 23% desse mercado o, de acordo com levantamento da consultoria GFK Indicator. A companhia, que faturou US$ 2,8 bilhões no Brasil no ano passado (cerca de R$ 6,4 bilhões), aposta em que, com o

lançamento de um variado mix de produtos e maiores investimentos em marketing, será possível superar a crise de confiança vivida pelo consumidor e atingir o mesmo patamar de crescimento de 2008, que foi de 12% em relação a 2007, quanto faturou US$ 2,6 bilhões (aproximadamente R$ 5,7 bilhões). "Este ano vamos investir mais em marketing do que em 2008, quando usamos cerca de 3,5% do nosso faturamento para esse tipo de ações", explicou Eduardo Toni, diretor de Marketing da LG. O investimento da companhia em marketing no ano passado equivale à cerca de US$ 95 milhões, ou R$ 220 milhões. Fontes: DCI (13/03/09)

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

7

LLIIMMPPEEZZAA EE HHIIGGIIEENNEE DDOOMMÉÉSSTTIICCAA

Reckitt Benckiser investe no mercado de baixa renda

A Reckitt Benckiser no Brasil está mudando a formulação do inseticida SBP, responsável por cerca de 60% das vendas brasileiras da companhia na área. A expectativa é de conquistar pelo menos mais dois pontos porcentuais de participação do mercado de aerosol este ano, alcançando 27% de participação. Para isso, a estratégia é ampliar o número de pontos-de-venda e alcançar a população de baixa renda. “Hoje a penetração de inseticidas no Brasil

está em torno de 40%, o que é um percentual baixo. O produto ainda é muito concentrado nas classes A e B", disse Patrícia Macedo, gerente de marketing de inseticidas da companhia. Desenvolvido por um ano nos laboratórios da empresa na Austrália, o novo SBP vai receber significativos investimentos de divulgação: R$ 56 milhões, a maior quantia já investida pela empresa em um produto. Para 2009, a expectativa da Reckitt é fechar o ano com crescimento entre 3% e 5%. Fontes: Gazeta Mercantil (04/03/09)

MMEEIIOOSS DDEE TTRRAANNSSPPOORRTTEESS EE AAFFIINNSS

Venda de automóveis registra terceira alta consecutiva em fevereiro Na esteira do IPI reduzido, a venda de automóveis e comerciais leves no varejo bateu em fevereiro o nível do ano passado. No último mês, foram vendidas 191.343 unidades, volume 0,15% superior ao de fevereiro de 2008. Na comparação com os meses do ano anterior, essa é a primeira alta desde setembro passado, após o agravamento da crise global. Em relação

a janeiro, houve acréscimo de 0,85%, de acordo com dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Foi a terceira alta consecutiva. O governo federal estuda prorrogar a isenção do IPI até o final de junho. O anúncio deve ser feito no fim deste mês, para evitar que o consumidor adie a compra, prejudicando o resultado de março.

Fontes: Fenabrave / Folha de S. Paulo - 03/03/09

166.279

183.919

189.279191.343

Nov´08 Dez´08 Jan´09 Fev´09

+0,85%+3,16%

+10,61%

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

8

Montadoras: Novatas aproveitam a crise para crescer

Num mercado tão competitivo como é o de automóveis, a atual crise significa uma ótima oportunidade para os fabricantes mais jovens (que investiram em fábricas no Brasil entre meados dos anos 90 ao início de 2000). A despeito do cenário, as montadoras que se instalaram no país, em algum momento nesse período, registraram ótimos resultados. As vendas totais de automóveis em jan/09 na comparação com dez/08 registraram avanço de 5,2%. Já Peugeot, Citroën e Renault cresceram, respectivamente, 17,2%, 14,9% e 13,9%. As japonesas também se destacaram. Enquanto o mercado de automóveis cresceu 11% no acumulado de 2008, a Honda aumentou as vendas em 30,7%, a Nissan em 49,5% e a Toyota cresceu 13%. A Nissan conseguiu até dobrar a fatia de mercado desde o início da crise, em outubro. O fato de terem pouca participação no segmento dos carros com motor 1.0 ajuda muito, pois os carros mais baratos são os primeiros atingidos numa crise de escassez de crédito. Para continuar avançando e reduzir a desconfiança do consumidor em relação à manutenção, estas montadoras apostam em lançamentos, na ampliação da rede de concessionárias (que deve receber a maior parte dos investimentos programados para 2009) e no pós-venda. A estratégia se justifica. À medida em que surgem novas lojas, as vendas aumentam. Segundo a Honda, há inaugurações na sua rede todos os meses. A Peugeot terminou 2008 com 152 concessionárias e a meta para 2009 é chegar a pelo menos 165. A Nissan tem hoje 67 revendas e espera chegar a 73 antes do final de abril. Fontes: Clipping Hoje (Valor Econômico - 02/03/09)

Fiat atinge seu melhor resultado no País A Fiat Automóveis obteve, em 2008, o maior lucro líquido de sua história no País. A líder em vendas de veículos registrou ganho de R$ 1,87 bilhão, ultrapassando em 11,3% o recorde anterior de 2007, quando teve resultado positivo de R$ 1,68 bilhão. O montante equivale a quase 40% dos ganhos divulgados em janeiro pela matriz na Itália, de R$ 4,87 bilhões. O faturamento com vendas da filial brasileira atingiu R$

18,4 bilhões, 7% a mais do que no ano anterior. O balanço foi o quarto seguido da subsidiária com resultados positivos. O presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, afirmou que o Grupo Fiat irá manter os investimentos já anunciados de R$ 5 bilhões em Minas Gerais até 2010, em projetos de expansão nas unidades de Betim, Sete Lagoas e Contagem. Belini afirmou também que a Fiat voltará aos patamares de produção do período pré-crise ainda este mês e atingirá um total 3 mil veículos diários, depois de ter sofrido uma redução brusca em dezembro, quando a média ficou em torno de 1 mil veículos por dia. Fontes: O Estado de São Paulo – (04/03/09) / Portal Exame (06/03/09)

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

9

Hyundai Caoa mantém ritmo acelerado em 2009

O ano de 2009 tem um clima de comemoração para o Grupo Caoa Hyundai. A rede de concessionárias Caoa completa 30 anos, e a empresa chega à primeira década de relacionamento com a sul-coreana Hyundai em dezembro. O vice-presidente do

grupo, Annuar Ali espera um 2009 tão bom quanto 2008, quando a empresa faturou R$ 4 bilhões, impulsionada pelo sucesso do utilitário Tucson. O carro começa a ser produzido no Brasil neste ano. “O investimento de publicidade e marketing para 2009 é de US$ 150 milhões. É praticamente a mesma previsão de 2008. Mas isso é budget. No ano passado projetamos entre R$ 250 milhões e R$ 280 milhões, e agente foi conseguindo resultados e aumentando. Na verdade, o número de inserções não tem redução, agente está prevendo um aumento nas inserções”, afirmou Annuar Ali. Fontes:Meio & Mensagem nº 1349 (09/03/09)

MMEERRCCAADDOO FFIINNAANNCCEEIIRROO

HSBC tem lucro recorde no País

Na contramão do resultado global do grupo, a unidade brasileira do banco registrou lucro líquido de R$ 1,35 bilhão no ano passado, o que representa um crescimento de 9% em relação a 2007 e o maior resultado desde o início das operações no País, há 12 anos. O desempenho teve como carro-chefe a expansão de 27% das operações de crédito e também foi influenciado pela venda das

participações na BM&F Bovespa e na Visa. O bom resultado elevou a contribuição da operação brasileira no lucro do HSBC na América Latina, de 40% para 44,7%. "O País é e continuará sendo um dos pontos de maior importância para o grupo", destaca o diretor-executivo de finanças do banco, Álvaro Azevedo. Fontes:Clipping Hoje (Gazeta Mercantil - 03/03/09)

Previdência mantém otimismo e prevê crescer 10% este ano

Apesar das perspectivas de um crescimento menor neste ano que em 2008, 10% ante 13%, o setor de previdência espera que a expansão chegue a até 20% em um cenário de estabilidade econômica, puxado por produtos cada vez mais segmentados. A captação do setor ficou em R$ 31,8 bilhões no ano passado e, com o incremento esperado, deve chegar a R$ 35 bilhões em 2009. Essa é a

expectativa do vice-presidente da Federação Nacional de Vida e Previdência (Fenaprev), Renato Russo. Para ele, a tendência é recuperar o ritmo perdido no último trimestre de 2008, e crescer entre 15% e 20%, passado o cenário de incertezas econômicas que pairam sobre este início de ano. Fontes:Clipping Hoje (DCI - 06/03/09)

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

10

Operadoras de cartões no País ignoram crise e vão à mídia

As empresas do setor de meios de pagamentos dão suas primeiras cartadas na área de marketing em 2009 quase que simultaneamente. E com alarde. O maior barulho é feito pela Visa, que lançou a primeira campanha global de sua história. O slogan é "Mais pessoas vão com Visa" e tem como objetivo estimular a troca do uso do dinheiro ou cheque pelo cartão como meio de pagamento. A MasterCard não fica atrás e por isso tempera com emoção o novo comercial da série "MasterCard não tem preço". O

mercado total de cartões no Brasil - inclui crédito, débito e lojas de rede - movimentou em 2008 R$ 375 bilhões, crescimento 24% em relação a 2007. O setor foi responsável por 5,3 bilhões de transações em 2008, 20% acima do ano anterior. Fontes:Clipping Hoje (Gazeta Mercantil - 04/03/09)

MMUULLTTII--SSEETTOORRIIAALL

Hypermarcas tem alta de 90% no lucro em 2008 A Hypermarcas (que detém as marcas Assolan, Monange, Paixão, Risqué, Lucretin, Benegrip, Apracur, Doril, Lisador, Engov, Gelol, Zero-Cal, Bozzano e Cenoura & Bronze) informou que registrou lucro líquido de R$ 280,6 milhões em 2008, alta de 90% na comparação com 2007. Apenas no quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 71,7 milhões, aumento de 62% em relação ao mesmo período do ano anterior. A empresa informou que os resultados refletem a estratégia de crescimento via aquisições de empresas e marcas, aliado a novos lançamentos e renovação de marcas já detidas pela companhia. Fontes: Folha de S. Paulo (13/03/09)

PPEERRFFUUMMAARRIIAA//FFAARRMMAACCIIAA

Natura apresenta ótimos resultados em 2008 e deve investir mais neste ano

A receita líquida da empresa cresceu 17,7% atingindo a cifra de R$ 3,618 bilhões. O lucro líquido também apresentou forte crescimento, de 17,3% e fechou o ano em R$ 542,2 milhões. Importante indicador de eficiência, a margem EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização da empresa) fechou em 23,8%, acima do objetivo para os anos de 2009 e 2010, que foi estipulado em 23%. Em

tempos de crise e escassez de crédito, a Natura fechou 2008 com R$ 350 milhões em caixa.

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

11

Em comunicado, a empresa diz que o seu plano de ação iniciado no 1º trimestre de 2008, que contempla investimentos adicionais em marketing de R$ 400 milhões para o período 2008-2010, começou a apresentar os primeiros resultados no segundo semestre. Tanto que as vendas nesse período cresceram 20,7%, ante crescimento de 11,1% no 1º semestre. Os números positivos já fizeram empresa ampliar os investimentos em 40%, na comparação com o realizado em 2008. Para este ano estão previstos R$ 140 milhões em melhorias de infraestrutura física, sistemas de informação e moldes e equipamentos que deverão sustentar os novos lançamentos. Fontes: Clipping Hoje (Gazeta Mercantil -20/02/09) / Cosmética News / Natura

SSEERRVVIIÇÇOOSS

CCR lucra R$ 714 milhões e concentra investimentos no País

Com lucro de R$ 713,6 milhões em 2008, a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) passa longe da crise financeira mundial. O resultado é 23,1% superior em comparação com o resultado de 2007. No 4º trimestre do ano passado a empresa lucrou R$ 188,8 milhões, o que representou um crescimento de 42,9% sobre o mesmo período de 2007. O Ebtida (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 29,2% no quarto trimestre e 20,1% no acumulado do ano.

Segundo o diretor de relações com investidores, Arthur Piotto, a companhia tem programado para este ano investimentos de R$ 1,178 bilhão. Fontes: Clipping Hoje (Gazeta Mercantil -11/03/09); Portal Exame (10/03/2009)

SSEERRVVIIÇÇOOSS DDEE TTEELLEECCOOMMUUNNIICCAAÇÇOOEESS

Oi planeja investir R$ 6 bilhões este ano

A receita bruta da Oi cresceu 8,1% em 2008, para R$ 27,2 bilhões. No quarto trimestre do ano passado, o faturamento foi de R$ 7 bilhões, mais que os R$ 6,4 bilhões do mesmo período de 2007 e acima dos R$ 6,9 bilhões registrados no trimestre imediatamente anterior. Mesmo em plena crise econômica, a empresa planeja ganhar 9 milhões de clientes neste ano, quando deve investir entre R$ 5

bilhões e R$ 6 bilhões. A empresa fechou o ano passado com 40,4 milhões de clientes, que, somados aos 16 milhões da Brasil Telecom, responderam pelos 56 milhões de clientes da Oi ao fim de 2008. Só em São Paulo a expectativa é de adição de 3 milhões de clientes, frente aos 2 milhões existentes no fim do ano passado. Fontes: Clipping Hoje (Gazeta Mercantil -06/03/09) / Valor Online (05/03/09)

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

12

O Projeto Inter-Meios mede os investimentos feitos em mídia pelos anunciantes, a partir de dados fornecidos pelos próprios veículos, que informam aos auditores da PricewaterhouseCoopers seus números de faturamento. Atualmente participam do projeto 399 empresas de comunicação, que recebem cerca de

90% das verbas investidas em mídia no País. A partir daí é calculado o valor dos 10% restantes e acrescido o investimento na produção das peças publicitárias, estimado em 19% do bolo publicitário total.

MMÍÍDDIIAA

Mercado publicitário cresce 12,8% em 2008

A forte desaceleração da economia brasileira em novembro e dezembro não foi suficiente para comprometer o desempenho do mercado publicitário no ano. Fechados os números do Projeto Inter-Meios relativos a 2008, o total de investimento publicitário registrou crescimento de 12,8% em relação a 2007,

chegando a R$ 29,4 bilhões (ou US$ 16,2 bilhões). O cálculo já inclui as verbas destinadas à produção de peças publicitárias. Para 2009, os prognósticos estão cautelosos. Os números iniciais são positivos, mas é bom lembrar que o primeiro trimestre suscita expectativas mais modestas. Executivos de veículos avaliam que o grande teste será mesmo o segundo trimestre, que vem carregado de datas comerciais significativas, como Dia das Mães, dos Namorados e Páscoa. Quem continua com a maior parte do bolo (58,8%) é a TV aberta, que apresentou crescimento em linha com a média do mercado. Em valores, o meio faturou R$ 12,6 bilhões no ano passado, 12% a mais que os R$ 11,2 bilhões de 2007.

Fontes:Meio & Mensagem Online (02/03/09)

Central Globo de Marketing / Divisão de Informações – Análise de Mercado

13

FFRRAASSEESS

“A economia real continua funcionando. Não precisamos sofrer com a crise dos outros” - NEWTON NEIVA, presidente da Visa Vale A empresa cresce, em média, 26% ao ano, contra 10% da média do setor. A projeção para este ano é de 25%.

“O País se mostra muito mais preparado que a maioria dos países emergentes” – MÁRIO ANSELONI, presidente da HP A HP assumiu no ano passado, em plena crise, a primeira posição do ranking do setor no País.

“É óbvio que vamos crescer. Só não sabemos quanto” – ANTONIO BRITTO, presidente da Claro A Claro liderou o crescimento no setor em 2008 e assumiu a segunda posição no ranking.

“Estamos em estado de arte. Não vamos demitir e, a qualquer melhora, estaremos admitindo” – CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA, presidente do Grupo Caoa A montadora Caoa Hyundai vai expandir a fábrica de Anápolis (GO), depois de registrar recordes de vendas.

“Temos faturado em um mês o que antes faturávamos em um ano” – ANTONIO CÁSSIO DOS SANTOS, presidente da Mapfre A Mapfre Seguros ampliou participação no mercado brasileiro desde o agravamento da crise externa.

“Nunca vimos isso, ao contrário do que esperávamos, a procura está extraordinária”

– GUILHERME PAULUS, presidente da CVC A CVC registrou crescimento de 30% em 2008. As vendas de pacotes cresceram 17% em janeiro e devem fechar o ano com aumento de 20%.

“Tem gente aproveitando para dar um passo à frente. Vamos ter um ano melhor que 2008” - AURÉLIO LOPES, presidente da agência Giovanni DraftFCB A agência de publicidade, que não sentiu os efeitos da crise, prevê que o País vai acelerar a partir de março.

Fonte: Revista IstoÉ Dinheiro (Edição 593 – 18/02/09)