fator de atrito

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Fator de atrito Num escoamento turbulento numa tubulação sempre há uma perda de energia, causada pelo atrito entre o fluido e a parede do tubo, pela viscosidade do fluido e pela rugosidade do tubo. Essa perda de energia é dada sob a forma de queda de pressão (ou no jargão da engenharia, perda de carga) e normalmente é calculada por esta equação. Onde h f é a perda de carga na tubulação, L é o comprimento do tubo, D é o diâmetro do tubo, v é a velocidade de escoamento do fluido no tubo, g é a aceleração da gravidade (9,81 m/s 2 ) e f 0 é o fator de atrito do escoamento. A equação é válida para o SI. O fator de atrito foi, por muitos anos, uma variável muito difícil de ser calculada, até que White e Colebrook propuseram, em 1939, uma equação implícita em relação ao fator de atrito para o seu cálculo, mas que garantia uma margem de erro próxima ao 0. Onde Re é o número de Reynolds e ε é o fator característico da tubulação. Para a época, o cálculo de equações implícitas era muito custoso computacionalmente e muitas alternativas surgiram para o cálculo do fator de atrito com fórmulas explícitas. Vou dar destaque a formulação feita por Blasius em 1943 que possui um erro pequeno (±5%) para número de Reynolds na faixa entre 4000 e 100000. Por que eu falei da equação de Blasius já que eu falei que a equação de Colebrook-White é muito mais precisa? Simples! Primeiro que numa situação prática onde você precisa de um cálculo rápido da perda de carga numa tubulação e não se exige uma precisão muito grande, muito mais fácil calcular a fórmula de Blasius que numa simples calculadora científica pode ser executado. A segunda resposta é que, para se calcular a equação de Colebrook-White, precisa-se de uma estimativa inicia

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Fatores de Atrito em uma Tubulação

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Page 1: Fator de Atrito

Fator de atrito

Num escoamento turbulento numa tubulação sempre há uma perda de energia, causada

pelo atrito entre o fluido e a parede do tubo, pela viscosidade do fluido e pela rugosidade

do tubo. Essa perda de energia é dada sob a forma de queda de pressão (ou no jargão da

engenharia, perda de carga) e normalmente é calculada por esta equação.

Onde hf é a perda de carga na tubulação, L é o comprimento do tubo, D é o diâmetro do

tubo, v é a velocidade de escoamento do fluido no tubo, g é a aceleração da gravidade

(9,81 m/s2) e f0 é o fator de atrito do escoamento. A equação é válida para o SI.O fator de atrito foi, por muitos anos, uma variável muito difícil de ser calculada, até que

White e Colebrook propuseram, em 1939, uma equação implícita em relação ao fator de

atrito para o seu cálculo, mas que garantia uma margem de erro próxima ao 0.

Onde Re é o número de Reynolds e ε é o fator característico da tubulação.

Para a época, o cálculo de equações implícitas era muito custoso computacionalmente e

muitas alternativas surgiram para o cálculo do fator de atrito com fórmulas explícitas. Vou

dar destaque a formulação feita por Blasius em 1943 que possui um erro pequeno (±5%)

para número de Reynolds na faixa entre 4000 e 100000.

Por que eu falei da equação de Blasius já que eu falei que a equação de Colebrook-White

é muito mais precisa? Simples! Primeiro que numa situação prática onde você precisa de

um cálculo rápido da perda de carga numa tubulação e não se exige uma precisão muito

grande, muito mais fácil calcular a fórmula de Blasius que numa simples calculadora

científica pode ser executado. A segunda resposta é que, para se calcular a equação de

Colebrook-White, precisa-se de uma estimativa inicia

Page 2: Fator de Atrito

Estou em busca de uma oportunidade de estágio de engenharia civil, sou dinâmico, versátil sempre dispostos em aprender, procuro realizar com seriedade as atividades a mim passada.

Busco egressa na área civil para ir pondo em pratica os aprendizados acadêmicos e i adquirindo experiência para se torna um bom profissional depois de formado.