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Fase pré-analítica apresenta maior freqüência de erros TUSS unifica códigos e nomes de procedimentos IMPRESSO ESPECIAL CONTRATO N.º9912202181/2008 ECT/DR/RJ Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial Em 2009, entra em vigor a te por operadoras de planos de saúde, Terminologia Unificada da Saúde motivo de glosas e desentendimentos Suplementar (TUSS), que determina com os prestadores de serviço. os códigos e nomenclaturas de Na reportagem da página 5, a gerente procedimentos médicos que devem geral de Relacionamento com o SUS, da ser usados obrigatoriamente na troca ANS, Jussara Macedo, e o diretor de de informações entre as operadoras e Defesa de Classe da SBPC/ML, Paulo prestadores de serviços. Azevedo explicam as vantagens da Instituída pela Agência Nacional de TUSS e sua relação com a Classificação Saúde Suplementar (ANS), a TUSS Brasileira Hierarquizada de Proce- pretende acabar com as diferentes dimentos Médicos (CBHPM). tabelas de códigos usados atualmen- A fase pré-analítica é responsável diretor Científico da SBPC/ML, Nairo por 70% do total de erros que Sumita. ocorrem em um laboratório clínico, Entre as atividades mais críticas estão segundo as Recomendações da a centrifugação e a aliquotagem das SBPC/ML para coleta de sangue amostras. venoso, publicação de outubro de “Monitorar e controlar a fase pré- 2005. analítica é tarefa altamente complexa Essas falhas tornaram-se mais porque muitas das variáveis envolvidas visíveis na década passada possivel- estão fora do alcance e da interferência mente devido à automação laborato- das áreas tradicionais do laboratório”, rial, que reduziu os erros nas fases diz o farmacêutico-bioquímico e auditor analítica e pós-analítica. do PALC Gabriel Lima-Oliveira. “As áreas responsáveis pelo proces- Ele alerta para a importância de haver samento pré-analítico, como centri- um esforço coordenado que envolva os fugação, aliquotagem e distribuição membros da equipe e diversos setores das amostras, não eram, até recente- para manter a qualidade dos serviços mente, o foco para implantação dos do laboratório. sistemas de automação”, diz o Leia mais sobre este assunto na médico patologista clínico e vice- reportagem que começa na página 2. Fevereiro 2009 - Edição 53 - Ano V Fevereiro 2009 - Edição 53 - Ano V

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Fase pré-analítica apresenta maior freqüência de erros

TUSS unifica códigos e nomes de procedimentos

IMPRESSO ESPECIAL CONTRATO

N.º9912202181/2008 ECT/DR/RJ

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial

Em 2009, entra em vigor a te por operadoras de planos de saúde, Terminologia Unificada da Saúde motivo de glosas e desentendimentos Suplementar (TUSS), que determina com os prestadores de serviço.os códigos e nomenclaturas de Na reportagem da página 5, a gerente procedimentos médicos que devem geral de Relacionamento com o SUS, da ser usados obrigatoriamente na troca ANS, Jussara Macedo, e o diretor de de informações entre as operadoras e Defesa de Classe da SBPC/ML, Paulo prestadores de serviços. Azevedo explicam as vantagens da Instituída pela Agência Nacional de TUSS e sua relação com a Classificação Saúde Suplementar (ANS), a TUSS Brasileira Hierarquizada de Proce-pretende acabar com as diferentes dimentos Médicos (CBHPM).tabelas de códigos usados atualmen-

A fase pré-analítica é responsável diretor Científico da SBPC/ML, Nairo por 70% do total de erros que Sumita.ocorrem em um laboratório clínico, Entre as atividades mais críticas estão segundo as Recomendações da a centrifugação e a aliquotagem das SBPC/ML para coleta de sangue amostras.venoso, publicação de outubro de “Monitorar e controlar a fase pré-2005. analítica é tarefa altamente complexa Essas falhas tornaram-se mais porque muitas das variáveis envolvidas visíveis na década passada possivel- estão fora do alcance e da interferência mente devido à automação laborato- das áreas tradicionais do laboratório”, rial, que reduziu os erros nas fases diz o farmacêutico-bioquímico e auditor analítica e pós-analítica. do PALC Gabriel Lima-Oliveira.“As áreas responsáveis pelo proces- Ele alerta para a importância de haver samento pré-analítico, como centri- um esforço coordenado que envolva os fugação, aliquotagem e distribuição membros da equipe e diversos setores das amostras, não eram, até recente- para manter a qualidade dos serviços mente, o foco para implantação dos do laboratório.sistemas de automação”, diz o Leia mais sobre este assunto na médico patologista clínico e vice- reportagem que começa na página 2.

Fevereiro 2009 - Edição 53 - Ano VFevereiro 2009 - Edição 53 - Ano V

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Segundo a publicação Recomen-dações da SBPC/ML para coleta de sangue venoso, de outubro de 2005, 70% do total de erros cometidos em um laboratório que possui um sistema da qualidade bem estabelecido ocorrem na fase pré-analítica.O farmacêutico-bioquímico Gabriel Lima-Oliveira diz que as falhas para prevenir erros nessa etapa do exame tornaram-se mais visíveis na década de 1990, quando foi registrado um aumento de aproximadamente 36% nesse tipo de erro.Gabriel, que é auditor do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML, aponta como uma possível justificativa para essa maior visibilidade a popula-rização da automação analítica e dos sistemas de informação laboratorial (SIL), que reduziram bastante as fontes de erro nas fases analítica e pós-analítica.Para o patologista clínico e vice-diretor Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, a auto-mação laboratorial tradicionalmente sempre foi focada no setor analítico.“As áreas responsáveis pelo processamento pré-analítico, como centrifugação, aliquo-tagem e distribuição das amostras, não eram, até recentemente, o foco para implanta-ção dos sistemas de automação”, diz o médico.Ele explica que a aliquotagem das amostras é uma das atividades mais sujeitas a erros porque é feita manualmente, além de apresentar um alto risco de acidentes durante a manipulação dos espécimes.A centrifugação também é uma fase crítica. É necessário muito trabalho e tempo no carregamento da centrífuga, no balanceamento e na retirada dos tubos no final do processo.“Monitorar e controlar a fase pré-analítica é tarefa altamente complexa porque muitas das variáveis envolvidas estão fora do alcance das áreas tradicionais do laboratório”, diz Gabriel Lima-Oliveira.Ele alerta para a importância de haver um esforço coordenado que envolva os membros da equipe e diversos setores para manter a qualidade dos serviços do laboratório.“É necessário educar os pacientes, as enfermeiras e os estudantes médicos para evitar erros na fase pré-analítica. É primordial instituir um programa de treinamento adequa-do aos profissionais de saúde, mesmo quando estes não pertençam à equipe de fleboto-mistas do laboratório, mas que também realizam a coleta de sangue arterial, venoso ou capilar para fins diagnósticos”, explica o auditor do PALC.

Fase pré-analítica apresenta maior freqüência de erros

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A influência das variáveis pré-analíticas pode ser reduzida quando o paciente é bem orientado sobre os preparativos para o exame – jejum, prática de exercícios físicos antes da coleta, uso de medicamentos e/ou drogas terapêuticas, fumo e ciclo menstrual.

Também interferem nos resultados a posição do paciente durante a coleta (sentado ou deitado), o tempo de garroteamento, a compressão do músculo do antebraço e a seqüência correta de coleta nos tubos em sistema a vácuo.

Estase venosaEm seu trabalho de mestrado em Análises Clínicas na Universidade Federal do Paraná, Gabriel Lima-Oliveira pesquisou o efeito da estase venosa nos ensaios laboratoriais.*O tempo ideal de aplicação do torniquete é de até 30 segundos, período em que não ocorrem grandes prejuízos para os parâmetros laboratoriais mais solicita-dos.“A estase venosa induzida pela aplicação do torniquete por 60 segundos eleva significativamente a concentração de elementos não difusíveis como proteínas totais, albumina, glicose, cálcio, magnésio e potássio, mas não altera a concen-tração de elementos difusíveis do meio intravascular para o intersticial, como o sódio”, afirma o farmacêutico-bioquímico.

Ele diz que uma forma de eliminar as fontes de erro causadas pela estase venosa é implantar o sistema de iluminação transdérmica na coleta, que localiza as veias através da emissão combinada de feixes de luz vermelha e branca.

Um tensiômetro controla a intensidade luminosa. À medida que esta aumenta, os feixes convergem atravessando a pele e o tecido subcutâneo e atingem sua parte mais profunda. Esse sistema permite avaliar o calibre das veias, seu trajeto, permeabilidade e a presença de bifurcações.

“Laudos de testes laboratoriais acurados dependem, em grande parte, de uma flebotomia adequada, com a qual se obtém amostras de qualidade. As diversas variáveis pré-analíticas devem ser controladas de forma a preservar a represen-tatividade e a integridade do espécime diagnóstico”, alerta o auditor do PALC.

Ele diz que os principais fatores que influenciam na variação dos parâmetros biológicos são as variáveis pré-analíticas, analíticas e biológicas. As duas primei-ras podem ser reduzidas ou eliminadas com o uso das boas práticas laboratoriais.

“A variabilidade biológica reflete as flutuações ao acaso dos níveis dos analitos em torno de seus pontos homeostáticos com distribuição Gaussiana. Esta fonte de variação, também descrita como fisiológica, é resultante da resposta do organismo aos diferentes estímulos fisiológicos, em especial à ação hormonal”, explica Gabriel Lima-Oliveira.A resposta individual e peculiar a esses estímulos faz com que a amplitude da variação biológica também seja diferente entre os indivíduos.“Portanto, a variabilidade biológica intra-individual é composta das muitas e freqüentes alterações sutis do metabolismo normal.”

A variabilidade interindividual caracteriza a variação entres os indivíduos presen-tes em uma população”, acrescenta o farmacêutico-bioquímico.Ele alerta os profissionais habilitados para que estes conheçam e saibam inter-pretar essas fontes de variações antes de liberar um laudo. “Afinal, pequenos detalhes levam a grandes erros”, conclui.

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Independentes ou integradosA automação laboratorial da fase pré-analítica tem seguido dois caminhos. Os equipamentos “independentes” realizam as tarefas - todas ou parte delas - específicas dessa etapa do exame: triagem dos tubos, centrifugação, retirada da tampa dos tubos, aliquotagem do material, etiquetagem do tubo secundá-rio, fechamento do tubo primário e organização da soroteca.

“O sistema é capaz de separar os tubos secundários nas racks específicas dos diferentes analisadores. Como não estão interligados aos equipamentos, os sistemas independentes exigem que o operador transporte as racks com os tubos para o setor analítico”, explica o patologista clínico Nairo Sumita.

Os sistemas integrados ou modulados têm conexão direta aos equipamentos analisadores automáticos através de esteiras que transportam os tubos.

Dependendo do fabricante, podem ser ligados aparelhos de marcas diferen-tes, o que facilita a automação do laboratório.

“Os sistemas pré-analíticos automatizados atualmente disponíveis no merca-do foram projetados para atender laboratórios que processam de mil a 10 mil tubos por dia”, diz o diretor da SBPC/ML. Ele estima que mais de 500 laborató-rios no mundo já têm instalado um sistema desse tipo.

Nairo Sumita aponta como vantagens da automação nas fases pré-analítica e pós-analítica o aumento da produção e da produtividade, maior segurança para o operador porque dispensa a manipulação das amostras, gestão plena das amostras biológicas, rastreabilidade total do processo, menor quantidade de tubo coletado por paciente e melhoria no tempo de atendimento total – TAT ou turn around time.

* Esta pesquisa foi premiada nos EUA pela American Association for Clinical Chemistry. Atualmente, Gabriel Lima-Oliveira continua suas pesquisas na fase pré-analítica em conjunto com os Profs. Lippi e Guidi, na Universidade de Verona (Itália).

As três fases do laboratório

Pré-analítica: preparo do paciente, coleta, manipulação e armazenamento da amostra até o momento em que o exame é realizado.

Analítica: começa com a validação do sistema analítico através do controle da qualidade interno na amplitude normal e patológica e termina quando a determinação analítica gera um resultado.

Pós-analítica: aprovação e liberação do resultado gerado na fase analítica, emissão do laudo por profissional habilitado.

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reportagem 050905

Em 2009, entra em vigor a Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS), que determina os códigos e nomenclaturas de procedimentos médicos que devem ser usados obrigatoriamente na troca de informações entre as operadoras e prestadores de serviços. Ela foi criada pela Instrução Normativa (IN) nº 30, de 9/9/2008, e alterada pela IN 34, de 13/2/2009, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).A TUSS pode ser consultada no site da ANS (www.ans.gov.br), no Anexo I da IN 34.Os laboratórios e prestadores de serviço têm até 30 de setembro deste ano para se adequarem à TUSS. O prazo para as operadoras de planos de saúde termina em 30 de junho. O objetivo da TUSS é acabar com as diferentes tabelas de códigos usados atualmente, motivo de glosas e desentendimentos entre operadoras e presta-dores de serviço.“Cada operadora tem a sua tabela de procedimentos. É uma Babel. O mesmo procedimento pode se referenciado com um código diferente. Isso dificulta o trabalho porque os prestadores têm contratos com várias operadoras e preci-sam fazer a conversão de uma tabela para outra. Muitas vezes isso é feito manualmente”, diz a gerente geral de relacionamento com o SUS, da ANS, Jussara Macedo.Ela acrescenta que para haver troca eletrônica de informações é preciso existir uma terminologia comum para todo o mercado.Além de resolver dificuldades provocadas por diferentes nomenclaturas, a padronização permite melhorar a comunicação entre prestadores de serviços, facilitar o entendimento de requisições e de leitura de resultados e reduzir custos de operadoras e prestadores.

TUSS unifica códigos e nomes de procedimentos

Diretor de Defesa de Classe da SBPC/ML,Paulo Azevedo

Gerente geral de relacionamento com o SUS, da ANS, Jussara Macedo

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0906

“Agora, as operadoras não podem mais alegar que não reconhecem o código que um laboratório colocou na guia”, afirma o diretor de Defesa de Classe da SBPC/ML, Paulo Azevedo. Ele diz que a unificação dos códigos vai ajudar tam-bém em levantamentos estatísticos e estudos epidemiológicos.

Sem preçosA TUSS não contém preços, nem é este seu objetivo. Ela apresenta a mesma terminologia e códigos existentes na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), implantada pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Todos os 4.196 procedimentos encontrados na 5ª edição da CBHPM – a mais recente – estão na TUSS. Também foram incluídos procedimentos que a AMB considera obsoletos e retirou da CBHPM. “Eles precisam estar na TUSS porque ainda são pagos pelas operadoras”, justifica Jussara Macedo.

Paulo Azevedo explica que a TUSS será atualizada sempre que for necessário, mas lembra que isso pode demorar. “É preciso encaminhar à AMB os pedidos de inclusão de novos procedimentos e debatê-los com as operadoras. Ou seja, é um processo de negociação.”

Diante de tantas siglas e nomes, podem surgir dúvidas sobre a utilidade das diferentes tabelas e listas atualmente em uso.

A Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS) não é uma tabela de preços nem faz qualquer referência a valores. Com sua implantação, todas as operadoras e prestadores de serviço passam a usar, obrigatoriamente, os mesmos códigos e termi-nologia de procedimentos médicos.

O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS também não contém preços nem referências para remuneração pelos serviços prestados. Ele apresenta a lista de procedimentos cuja cobertura é obrigatória para cada segmentação de planos de saúde (ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia e plano referência) adquiridos a partir de 2 de janeiro de 1999.A versão atual, com pouco mais de 2,9 mil procedimentos, entrou em vigor em 2 de abril de 2008. O rol é revisado periodicamente por Câmaras Técnicas designadas especificamente para este fim, que contam com a participação de representantes dos diversos segmentos da sociedade envolvidos na assistência à saúde suplementar.

A Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) contém códigos e nomenclatura dos procedimentos médicos e, ao contrário das anteriores, fornece referências para a remuneração. No caso dos serviços de apoio diagnóstico e terapia (SADT) foi estabelecida a Unidade de Custo Operacional (UCO), que incorpora itens como depreciação de equipamentos, manutenção, mobiliário, imóvel, aluguéis e folha de pagamento. Está prevista uma faixa de variação de até 20%, para mais e para menos, para livre negociação entre as partes, de modo a atender diferenças regionais. A CBHPM está na quinta edição, lançada em outubro de 2008.

TUSS x CBHPM x Rol

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reportagem 050907

Conheça alguns dos padrões de comunicação existentes na área de saúde.

HL7: Padrão de nomenclatura para dados clínicos e administrativos em saúde.Seu objetivo é ser uma interface que compreenda todas as especificações necessárias em uma organização de saúde - outros padrões se dedicam a um departamento em particular.

SNOMED (Systematized Nomenclature of Medicine Clinical Terms): sistema de nomen-clatura médica codificada que surgiu, inicialmente, com o objetivo de representar a informação clínica. Permite colher informações clínicas detalhadas para facilitar o acesso de especialistas, pesquisadores e pacientes que desejam compartilhar diversos temas da saúde. É usado em mais de 40 países. Tem mais 400 mil conceitos definidos, mais de 1,4 milhão de relações semânticas, permite montar conceitos complexos como o D, mais extenso, que tem cerca de 42 mil termos.

LOINC (Logical Observations, Identifiers Names and Codes): base de dados composta por nomes e códigos que identificam observações clínicas e laboratoriais. Foi desenvol-vida pelo Regenstrief Institute for Health Care, uma organização de pesquisa médica sem fins lucrativos, associada à Universidade de Indiana (EUA),com o patrocínio da National Library of Medicine (EUA) e de outras organizações públicas e privadas ameri-canas. Começou em 1994, por iniciativa do Dr. Clem McDonald, com o primeiro release em abril de 1995. Originalmente chamado de “Laboratory Observations, Identifiers, Names and Codes”, teve o seu nome alterado ao incluir, além da padronização dos testes laboratoriais, procedimentos clínicos.

Em busca da padronização universal

expedie

nte

Gestão Estratégica em Medicina LaboratorialGestão Estratégica em Medicina Laboratorial

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Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

[email protected] http://www.sbpc.org.br

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Presidente 2008/2009Alvaro Martins

Diretor de ComunicaçãoMurilo Rezende Melo

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AssinaturasAlessandra Mendes

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PublicidadeLidia Côrtes

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Jornalista responsávelRoberto Duarte

Reg. Prof. RJ 23830JP

Criação, Arte e Diagramação Valéria Monteiro

Design To Ltda

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Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

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notas0908

Cartão BNDES financia acreditação PALC

Os laboratórios que desejarem obter o certificado do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) da SBPC/ML podem financiar seu processo de acreditação em até 36 vezes, com taxas de juros fixas, usando o Cartão BNDES, sem necessidade de seguro ou de garantias reais junto à instituição financeira.

O PALC é reconhecido pela ANS como instituição acreditadora na área de saúde para ser fornecedor desse serviço através do Cartão BNDES.O cartão foi criado para facilitar o financiamento às micro, pequenas e médias empresas. Os bancos autorizados a emiti-lo são Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, utilizando as bandeiras Visa e Mastercard. Para cada cartão, o limite de crédito por banco emissor é de R$ 250. O parcelamento pode ser feito de três a 36 meses. A taxa de juros pré-fixada é informada no site do BNDES (www.bndes.gov.br).

Para mais informações entre em contato com o Palc: [email protected] ou [email protected].

ANS qualifica operadoras e prestadores de serviço

O programa de qualificação de ope-radoras de planos de saúde, implan-tado pela ANS, vai incluir os presta-dores de serviço.

Em relação às operadoras, a Agência está criando um ranking que consi-dera itens como atenção à saúde, situação econômico-financeira, estrutura e operação e satisfação dos beneficiários do plano de saúde. A avaliação é feita por indicadores. Também será desenvolvido um modelo de acreditação das operado-ras que inclui a qualificação dos prestadores de serviço conveniados. Para os laboratórios, por exemplo, será considerado como aspecto positivo a participação em progra-mas de acreditação. Mais informa-ções sobre o programa de qualifica-ção de operadoras no site da ANS: www.ans.gov.br.

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notas 0909

Vem aí o 2º Fórum de especialidades médicas

Será em maio o 2º Fórum de Especiali-dades Médicas, organizado pela Comissão Mista de Especialidades (CME) do Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira.

A primeira edição do evento aconteceu em novembro de 2007, quando foram debatidas as próprias especialidades, áreas de atuação da medicina e formação de especialistas no Brasil.

SBPC/ML lança Biblioteca Digital

Cursos atendem diversos setores do laboratório

Em março, entra no ar a Biblioteca Digital da SBPC/ML, um site vincula-do ao site institucional da SBPC/ML que vai oferecer grande variedade de conte-údo para profissionais e estudantes do setor de laboratórios clínicos e de saúde em geral.Na Biblioteca, que vai substituir o Portal de Ensino a Distância, estarão disponí-veis cursos, vídeos, apresentações, artigos, publicações, documentos técnicos e materiais de interesse geral.A Biblioteca Digital da SBPC/ML foi desenvolvida para facilitar a navegação e permitir a localização rápida do que está disponível no acervo. Parte do conteúdo será gratuito. Para aqueles cujo acesso for pago, será oferecido desconto aos associados da SBPC/ML.

atender diferentes setores do laborató-rio. Os temas dos seis cursos pré-congresso são: imuno-hematologia na rotina do laboratório clínico, análise dos líquidos corporais no laboratório hospita-lar, solucionando problemas no dia-a-dia do setor de hematologia, atualização em diagnóstico micológico, curso prático de espermograma e padronização e garan-tia da qualidade em urinálise. Também está previsto um curso especial para técnicos sobre qualidade.

O congresso será de 15 a 18 de agosto de 2009, no Expominas BH, em Belo Horizonte.

Mais informações:www.cbpcml.org.br.

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Venda / Oferece-se

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