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FACULDADES REUNIDAS DA ASCE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Aline Fernandes de Souto EMPREENDEDORISMO: UMA ANÁLISE DOS NEGÓCIOS DO SEGMENTO DA BELEZA BASEADO NO ESTUDO REALIZADO PELO SEBRAE NO ANO 2018 Rio de Janeiro 2018

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FACULDADES REUNIDAS DA ASCE

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Aline Fernandes de Souto

EMPREENDEDORISMO: UMA ANÁLISE DOS NEGÓCIOS DO SEGMENTO DA

BELEZA BASEADO NO ESTUDO REALIZADO PELO SEBRAE NO ANO 2018

Rio de Janeiro

2018

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FACULDADES REUNIDAS DA ASCE

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Aline Fernandes de Souto

EMPREENDEDORISMO: UMA ANÁLISE DOS NEGÓCIOS DO SEGMENTO DA

BELEZA BASEADO NO ESTUDO REALIZADO PELO SEBRAE NO ANO 2018

Artigo apresentado à disciplina Trabalho de

Conclusão de Curso na Faculdade FRASCE

como requisito para obtenção do grau

Bacharel em Administração.

Sob a Orientação de: Professor Me. Antonio

José Marinho Ribeiro

Rio de Janeiro

2018

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FACULDADES REUNIDAS DA ASCE

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Aline Fernandes de Souto

EMPREENDEDORISMO: UMA ANÁLISE DOS NEGÓCIOS DO SEGMENTO DA

BELEZA BASEADO NO ESTUDO REALIZADO PELO SEBRAE NO ANO 2018

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade FRASCE como requisito

parcial para obtenção do grau Bacharel em Administração.

APROVADO em 26 de Junho de 2018.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________ Professor Me. Antonio José Marinho Ribeiro - Orientador

FRASCE – Faculdades Reunidas da ASCE

________________________________________ Professor Me. Aureliano Silva Tavares

FRASCE – Faculdades Reunidas da ASCE

__________________________________________________

Professor Esp. Augusto César de Souza Brandão

FRASCE – Faculdades Reunidas da ASCE

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DEDICATÓRIA

Dedico este artigo a minha família, em especial aos meus pais Edna Fernandes do

Carmo e William Souto, minha filha Júlia Souto Silva e meus caros amigos de classe, que

mesmo nas dificuldades caminharam sempre juntos comigo, dando-me forças para realizar

esse trabalho. Ofereço também ao meu professor e orientador Antonio José Marinho Ribeiro.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me ajudar a realizar o sonho de concluir o ensino

superior, me dando forças do início ao fim.

Agradeço aos meus pais Edna Fernandes do Carmo e William Souto, que me criaram

de forma digna, que me deram educação e carinho. E que principalmente no período dos

estudos me ajudaram com a criação e educação da minha filha.

Agradeço a minha filha Júlia Souto Silva, por ser paciente e compreender a minha

ausência durante alguns momentos.

Agradeço a minha amiga Letícia Borges, por me ajudar durante o meu período

acadêmico e me aturar em todos os meus surtos, me acalmando e me orientando que iria dar

tudo certo.

Agradeço também aos amigos que eu fiz durante essa jornada, Diego Ferreira,

Fernando Gomes, Giselle Machado, Rafael Ribeiro. Amigos que estavam sempre comigo em

muitos momentos, me ajudando e não me deixando fraquejar.

Registro também a minha gratidão a todos os funcionários e professores das

Faculdades Reunidas da ASCE por terem paciência, cuidado com minha pessoa nos meus

momentos de desespero e crise. Em especial ao meu orientador Antonio José Marinho

Ribeiro.

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EMPREENDEDORISMO: UMA ANÁLISE DOS NEGÓCIOS DO SEGMENTO DA

BELEZA BASEADO NO ESTUDO REALIZADO PELO SEBRAE NO ANO 2018

Aline Fernandes de Souto

RESUMO

O presente trabalho apresenta uma pesquisa conceitual acerca do empreendedorismo de

beleza considerando com particular enfoque estudos publicados pelo Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae. Para chegar ao resultado do estudo foi

necessário estabelecer como se empreende neste nicho, considerando variáveis tais como:

serviços de beleza, indústria da beleza, comportamento de consumidores e oportunidades. O

estudo demonstra os principais empreendimentos que são possíveis de serem implantados e

implementados por empreendedores brasileiros por oportunidades em momentos de crise

econômica, e por saber que o presente trabalho tem por objetivo fornecer um estudo

descritivo, teórico e ao mesmo tempo exploratório acerca da relação entre empreendedorismo,

beleza e sucesso corporativo, dentro da perspectiva dos estudos realizados pelo Sebrae. A

principal justificativa para o presente estudo reside justamente na grande importância que têm

estes aspectos em diversas áreas do conhecimento gerencial, não apenas em âmbito

acadêmico como também prático, para o dia-a-dia das empresas de beleza.

Palavras chave: Empreendedorismo; Negócios; Segmento beleza.

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ENTREPRENEURSHIP: A BUSINESS ANALYSIS OF THE BEAUTY SEGMENT

BASED ON THE STUDY CARRIED OUT BY SEBRAE IN THE YEAR 2018

Aline Fernandes de Souto

ABSTRACT

This work presents a conceptual research about beauty entrepreneurship, considering with

particular approach on studies published by the Brazilian Micro and Samll Business Support

Service - Sebrae (2018). In order to arrive at the result of the study, it was necessary to

establish how one undertakes in this niche, considering variables such as: beauty services,

beauty industry, consumer behavior and opportunities. The study shows the main ventures

that are possible to be implemented by Brazilian entrepreneurs for opportunities in times of

economic crisis, and to know that the present work aims to provide a descriptive, theoretical

and at the same time exploratory study about the relationship between entrepreneurship,

beauty and corporate success, within the perspective of the studies carried out by Sebrae. The

main justification for the present study lies precisely in the importance of these aspects in

several areas of managerial knowledge, not only in academic as well as practical, for the day-

to-day of beauty companies.

Keywords: Entrepreneurship; Business; Segment beauty.

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Introdução

O intento primeiro do presente trabalho foi realizar uma pesquisa conceitual acerca do

empreendedorismo de beleza considerando com particular enfoque estudos publicados pelo

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae (2018). Para tanto, foi

necessário estabelecer como se empreende neste nicho, considerando variáveis tais como:

serviços de beleza, indústria da beleza, comportamento de consumidores, oportunidades, entre

outros.

Almejou-se com os resultados desta pesquisa ajudar a preencher lacunas técnico-

teóricas no entendimento acerca do empreendedorismo da beleza, através do fornecimento de

conclusões fáticas que, além de seu interesse geral e específico no âmbito da administração,

possam servir de base para futuros trabalhos.

Assim, objetivou-se primeiramente realizar uma revisão bibliográfica acerca da beleza

associada à administração de empresas, e a importância dos estudos feitos pelo Sebrae para

este setor. Com isto, foi possível identificar as principais fragilidades presentes no atual

paradigma dos pequenos negócios desse segmento, que comprometem o seu desempenho

ideal.

Como hipótese, teve-se uma provável necessidade de melhoria e otimização em

diversos aspectos da indústria de beleza no treinamento, na seleção, captação de

colaboradores e na gestão de recursos humanos promovendo um ambiente de trabalho

propício e agradável, impactando até mesmo na qualidade e na produtividade do setor, o que a

pesquisa mostrou que se concretizou em seu ponto.

Espera-se aqui oferecer diferentes visões de teóricos contrastantes acerca do tema

estudado - qual seja análise de empreendedorismo da beleza, de modo a fornecer uma revisão

não completa, mas ampla e que sirva de base para trabalhos futuros, de âmbito empírico e/ou

teórico e revisional como o que ora se apresenta.

Diante das constantes transformações no mercado e mudança na economia global, as

organizações precisam considerar os mais diversos fatores em seus paradigmas de gestão,

sendo esta sua principal potência para se manter no mercado competitivo dos dias atuais.

Para responder nosso problema inicial "quantos empreendimentos serão possíveis de

serem implantados e implementados por empreendedores brasileiros por oportunidades em

momentos de crise econômica?", e por saber que o presente trabalho tem por objetivo

fornecer um estudo descritivo, teórico e ao mesmo tempo exploratório acerca da relação entre

empreendedorismo, beleza, sucesso corporativo, dentro da perspectiva dos estudos realizados

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pelo Sebrae. A principal justificativa para o presente estudo reside justamente na grande

importância que têm estes aspectos em diversas áreas do conhecimento gerencial, não apenas

em âmbito acadêmico como também prático, para o dia-a-dia das empresas de beleza.

Muita atenção acadêmica tem se dado ao assunto, sendo os negócios do ramo da

beleza uma subárea da administração de empresas que vem ganhando cada vez mais espaço

na produção de artigos científicos, periódicos, além de trabalhos de pós-graduação,

despertando a atenção de especialistas e alunos.

1. Fundamentação Teórica

A elaboração do artigo procurou consolidar as teorias com a análise documental, o que

julgamos ser essencial para chegarmos as considerações finais da pesquisa.

Sendo assim, é de extrema importância as pesquisas feitas nos relatórios do Sebrae e o

levantamento bibliográfico.

Após realizarmos a classificação documental e bibliográfica, procuramos fazer uma a leitura

minuciosa do material e destacamos o que julgamos ser de maior importância para construção da

nossa fundamentação teórica.

1.1. Contextualização do Empreendedorismo

Souza (2017), de forma geral, elucida a importância do desenvolvimento de negócios

exclusivos, por intermédio do advento do empreendedorismo, que encontram-se diretamente

relacionados com o crescimento econômico, político e social das nações, sendo especialmente

relevantes durante tempos de crise e instabilidade.

Complementando informações acerca destes aspectos, os autores Vale et al. (2014)

denotam que:

(...) as pessoas podem ser levadas ao empreendedorismo seja pelo motivo

oportunidade, seja pelo motivo necessidade, alternativamente. Outros, uma minoria,

vêm sugerindo que as motivações não possuem uma natureza dicotômica, que outros

motivos poderiam intervir no processo e que poderia, eventualmente, ocorrer reforço

ou interação entre diferentes motivos (VALE et al., 2014, p. 312).

Compreender o contexto no qual se encontra envolvida a gestão de empresas com

características empreendedoras é passível e evidente em função da pessoa do empreendedor,

idealizador, líder e desenvolvedor do modelo de gestão do novo negócio.

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Sendo assim, são expressamente importantes as iniciativas empreendedoras que se

comprometem com o desenvolver de inovações que possam incrementar a economia,

favorecer melhorias na qualidade de vida e, também, no desenvolvimento regional.

Esta perspectiva específica encontra-se expressa na seguinte passagem dos estudos de

Barros et al. (2005):

(...) essa atitude dá origem e se caracteriza pela sistemática busca da inovação, da

percepção acurada e do aproveitamento de oportunidades, com vistas a

complementar carências ou 'fazer diferente', constituindo exemplos valiosos de

como olhar existente para criar o novo (BARROS et al., 2005, p. 126).

Empreender é criar e construir algo de valor a partir de praticamente nada. Isto é, o

processo de criar ou aproveitar uma oportunidade e persegui-la a despeito dos recursos

limitados. O empreendedorismo envolve definição, criação, distribuição de valor e benefícios

para indivíduos, grupos, organizações e para a sociedade. Raramente é uma proposta de

enriquecimento rápido; consiste, antes, na construção de valor à longo prazo e de uma

corrente durável de fluxo de caixa.

Segundo Dolabela (2008, p. 29) o empreendedor é:

[...] um insatisfeito que transforma seu inconformismo em descobertas e propostas

positivas para si mesmo e para os outros. É alguém que prefere seguir caminhos não

percorridos, que define a partir do indefinido, acredita que seus atos podem gerar

consequências. Em suma, alguém que acredita que pode alterar o mundo. É

protagonista e autor de si mesmo e, principalmente, da comunidade em que vive.

E assim, tal como demonstra Dornelas (2008), a figura do empreendedor fica evidente

naqueles indivíduos que conseguem detectar facilmente uma oportunidade e, com base nesta

perspectiva, criam negócio exclusivo para desenvolve-a, assumindo os riscos associados com

a atividade. Desta feita, o empreendedor é, portanto, um inovador de contextos, que

desenvolvem atitudes construtivas com entusiasmo e bom humor, de forma que inexistem

problemas, mas, na verdade, problemas e soluções.

A motivação para o empreendedorismo se dá, de acordo com Vale et al (2014), através

de uma tensão entre a motivação e a necessidade, isto é, entre a oportunidade de criar algo

novo e a necessidade de conseguir viver em sociedade, isto é, ter dinheiro para tal ato. De

acordo com os autores:

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No mundo corrente, caracterizado por um tipo de desemprego estrutural, observa-se,

de maneira crescente, a presença, também marcante, de um tipo de empreendedor

movido, não necessariamente pela oportunidade, e, sim, pela necessidade de

sobrevivência. Indivíduos muitas vezes sem condições de se inserir, de maneira

adequada, no mercado formal de trabalho, dirigem-se para a atividade

empreendedora. (VALE ET AL, 2014)

Assim, essa relação acaba gerando uma complexidade entre a necessidade de

sobreviver e a oportunidade de criar algo novo e deixar sua marca. Um exemplo de

necessidade pode ser observado em Barros et al (2005, p.19), quando fala sobre o inicio do

empreendimento "Bom de Vera confeitaria (...) como um negócio de família desenvolvido na

própria residência dos empreendedores, como uma forma de complemento da renda familiar e

como ocupação para uma "mãe de família", o que caracteriza um empreendimento com

motivação de "necessidade" (BARROS ET AL, 2005, p.19)

Segundo (PINHO E THOMPSON, 2016), o empreendedorismo pode mudar o mundo

ao passo que "o empreendedorismo se tornou um motor de crescimento que molda o ambiente

econômico ao empoderar indivíduos e organizações”

Assim, empreendedores empoderados são capazes de fazer negócios mais lucrativos e

melhores para si mesmos e para a sociedade onde estão inseridos, pois uma grande empresa

leva o nome do seu país consigo para onde quer que vá.

2. Metodologia

O presente trabalho se desenvolve com base em uma metodologia de pesquisa

exploratória, com base em uso de dados secundários, que se desenvolve de forma a fornecer

uma pesquisa quantitativa, teórica e bibliográfica que apresente uma revisão dos conteúdos

sobre o tema existente na literatura especializada da área, promovendo a absorção de

conhecimento por parte do pesquisador e a promoção de tal conhecimento gerado para os

leitores do trabalho, elucidando os conceitos teóricos mais importantes para a compreensão do

tema.

A pesquisa aqui apresentada se desenvolveu tomando como base livros, pesquisa web

gráfica e relatórios do Sebrae.

O objetivo deste tópico é esclarecer a metodologia científica utilizada para a

elaboração deste trabalho, o que se torna imprescindível para a incursão com sucesso pelo

mundo acadêmico, afinal:

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[...] é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados revestidos de

importância por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados

com o tema. O estudo da literatura pertinente pode ajudar a planificação do trabalho,

evitar duplicações e certos erros, e representa uma fonte indispensável de

informações podendo até orientar as indagações. (MARCONI; LAKATOS, 2006,

P.25)

O primeiro conceito que deve ser trabalhado antes de dar prosseguimento à imersão na

metodologia científica é que:

A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade. Um

mesmo objeto ou fenômeno pode ser matéria de observação tanto para o cientista

como para o homem comum. O que os difere é a forma de observação. (LAKATOS;

MARCONI, 2009, p.77)

A ciência é "um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos

metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma

natureza" (LAKATOS; MARCONI, 2009, p.77)

De maneira resumida, pode-se concluir, portanto, que as três principais características

da ciência são a finalidade da mesma - que define as leis comuns dos eventos; a função - que

amplia a relação do homem com a realidade; e o objeto, que pode ser formal, percepção de

variadas ciências de um mesmo objeto, e material, o que se pretende conhecer.

Aplicando estes conhecimentos à temática do tópico em questão, será trabalhada

primeiramente a definição de metodologia científica. Epistemologicamente, meta significa

caminho e logos significa estudo, portanto, metodologia significa o caminho do estudo, o

meio pelo qual se realiza o estudo. É ela que define a forma pela qual serão elaboradas as

hipóteses e os argumentos que irão sustentá-las.

Trata-se de um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente valor

representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto

não só em profundidade, mas também em todos os seus ângulos e aspectos,

dependendo dos fins a que se destinam. (SALOMAN, 1999)

3. Potencialidades comparadas com as fragilidades dos atuais paradigmas de gestão

que influenciam na sobrevivência das empresas no Brasil

A mudança nos paradigmas de gestão acompanhou as alterações por quais passaram as

empresas, suas políticas, dinâmicas, produção etc., especialmente motivadas pela

universalização das indústrias, da tecnologia, da distribuição de renda, do mais fácil acesso ao

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empreendedorismo, à emergência de micro e pequenas empresas etc. Tudo isto alterou

sensivelmente a relação das corporações com seus clientes e colaboradores.

É por isto que, para manter-se no topo, é tão importante que as organizações invistam

na relação com os clientes. Não somente grandes, como pequenas, micro e médias empresas

precisam seguir um planejamento estratégico bem detalhado e delimitado com antecedência,

de modo a viabilizar uma uniformidade de atuação, em um modelo de gestão estratégica que

seja satisfatório para o público-alvo.

De acordo com Drucker (1981), quando ele afirma que a definição de micro e pequena

empresa são através da quantidade de funcionários, já que na sua visão a medida que a

contratação de funcionários aumenta, também indica que seu faturamento está seguindo na

mesma direção.

Oliveira e Escrivão (2010), dizem que o conceito de pequena empresa ainda é um

assunto bem controverso e passível de muitas possibilidades de definições, as maiorias dos

estudos utilizam critérios quantitativos para esta classificação, porém determinar uma

classificação universal para as pequenas empresas tende a ser limitado, pois uma empresa que

tem um número reduzido de funcionários poderá ser considerada de maior porte se seu

faturamento for elevado.

A maneira que podemos identificar as MPE é através da receita bruta anual, conforme

lei complementar nº 155 – seção III art. 79 E - de 27 de outubro de 2016, em que são

divididas em duas categorias: microempresa (ME) com faturamento máximo anual em R$

360.000,00, e para as empresas de pequeno porte (EPP) o limite anual de R$ 4.600.000,00.

Segundo pesquisas do SEBRAE (2016), havia cerca de 9 milhões de MPE, representando

27% do PIB Nacional, Terence (2002) afirma que as MPE promovem empregos, geram

impostos e competitividade entre elas, já Fernandes e Galvão (2016), dizem que do ponto

jurídico elas não de diferem das demais empresas, a não ser para enquadramento no simples

nacional, já que desta forma há uma redução da parte burocrática de regime de tributação.

De acordo com o (SEBRAE, 2017) universo das MPEs tem uma grande importância e

representatividade, pois cerca de 84% dos estabelecimentos privados existentes no Brasil

estão em atividade e 16% dos estabelecimentos estão inativados.

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Figura 1 – Pesquisa qualitativa 2017

Fonte: SEBRAE, 2017.

Apesar da importância e relevância dessas empresas, existem os fatores

organizacionais e operacionais que têm influenciado negativamente seu desempenho, que de

certa forma vem prejudicar a continuidade de inúmeras delas, conforme segue comprovado

nos elevados níveis de mortalidade nestas empresas, cujas principais causas é a falta de

planejamento prévio, de gestão empresarial, e ainda, o comportamento do empreendedor,

conforme estudo do SEBRAE de 2017, a partir do rastreamento de 10.284 empresas com

registro de abertura na Junta Comercial de São Paulo – JUCESP, assim, que o fator gestão

segue preponderante para a manutenção das micros e pequenas empresas em atividade, e com

vistas a proporcionar oportunidade de crescimento.

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Figura 2 – Pesquisa qualitativa 2017

Fonte: SEBRAE, 2017.

Uma empresa sem práticas de planejamento corre o risco de se transformar numa folha

seca, que se move ao capricho dos ventos da concorrência (ANDRADE; RIBEIRO, 2012). O

desafio das pequenas e médias empresas é a escassez de recursos financeiros e físicos, uma

vez que o diretor geral ou próprio proprietário exerce este controle através da supervisão

direta (ANDRADE, 2016). Ao contrário do pensamento de grande parte da sociedade,

planejar e estabelecer metas não são funções exclusivas das grandes empresas, mas as

pequenas e médias também devem fazer uso deste artifício para que se tenha uma longevidade

com sustentabilidade financeira.

De acordo com Sebrae (2016), o planejamento estratégico é uma grande oportunidade

para inovar a gestão de uma organização, e para que isso ocorra de forma genuína, deve-se

realizar um exame crítico e honesto quanto aos valores e à missão que a empresa quer assumir

no mercado. Portanto, deve considerar a importância e a relevância da MPE, seja pela

capacidade de adaptação, pela forma de penetrar no mercado, demonstrando potencial

empreendedor, das restrições econômicas e financeiras, e também por isso, são extremamente

flexíveis, mais enxutas e ágeis, altamente adaptáveis as novas situações ambientais, com isto

torna-se mais resistentes a crises econômicas das mais diversas intensidades, podemos assim

considerar esses como sempre alinhados as recentes tecnologias de informações e

comunicações (TIC’S), como os novos paradigmas de gestão.

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Figura 3 – Pesquisa qualitativa 2017

Fonte: SEBRAE, 2017.

Golde (1986) acha que a capacidade financeira limitada, deve ser considerada, pois

pode causar sérios problemas na distribuição de recursos, além de afetar o desenvolvimento e

investimento tecnológico, elementos cruciais ao crescimento e expansão mercadológica, além

dos desafios operacionais impostos pela limitação da busca pela solidificação do negócio em

determinado segmento, essa exposição financeira, ocorrida pela dificuldade na obtenção de

linhas de crédito leva as MPE’s à fragilidade financeira e colabora para o desaparecimento de

grande parte dessas empresas.

Para Nadler e Tushman (1994), os fatores ambientais são importantes e decisivos para

o desenvolvimento e sobrevivência da MPE, podemos destacar os órgãos governamentais e

reguladores, os fornecedores, sindicatos e outros, todos eles afetam o funcionamento

organizacional, com suas exigências, limitações e imposições de caráter político e legal.

Conforme dito por Cezarino e Campomar (2006), temos como fatores para essa

fragilização: a informalidade; a confusão patrimonial; a centralização do empreendedor; a

baixa qualidade gerencial; a escassez de recursos e a gestão informal, que acabam

contribuindo com o alto índice de descontinuidade das mesmas, além dos problemas

econômicos e sociais.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE promoveu em 2013 um

importante estudo sobre a gestão das MPE, nele, foram identificadas inúmeras características

peculiares a esse tipo de empresa, o que demonstra enorme fragilidade na estrutura

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organizacional. O estudo traz os principais pontos que ocasionam esta fragilidade: registros

contábeis pouco adequados, baixo emprego de tecnologias sofisticadas, grande centralização

do poder decisório, sócios e funcionários com laços familiares, dificuldade de acesso a

financiamento de capital de giro, não distinção da pessoa física do proprietário com a pessoa

jurídica, inclusive em balanços contábeis, altas taxas de natalidade e mortalidade, alto índice

de sonegação fiscal, utilização intensa de mão-de-obra não qualificada ou sem qualificação, e

baixo volume de capital empregado.

Segundo Sebrae (2017) um dos mais novos paradigmas é a tecnologia, provocando um

incremento na qualidade organizacional, possibilitando melhorias e facilitando capacitação de

novos mercados, assim as empresas conseguem assegurar um melhor desempenho. Outro

ponto, é o gerenciamento dos processos dos negócios (Business Process Management – BPM)

contendo um referencial de propensão do planejamento estratégico das empresas,

desenvolvendo a capacidade em gerenciamento de processo, sem falar em uma boa política de

gestão de pessoas, o que mantém o capital intelectual da organização.

Segundo Moraes e Souza (2012), as maiores causas são a falta do plano de negócios,

descasamento no fluxo de caixa, tributação complicada e onerosa, carência de ferramentas

gerencias, despreparo dos gestores, escassez de crédito, fatores conjunturais inerentes ao

mundo dos negócios, e dos controles mínimos de gestão.

Já para o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT (2013) o principal

motivo para o não crescimento das MPE é devido ao sistema tributários brasileiro, a empresa

prefere ter um menor faturamento para continuar no Simples Nacional para não elevar o peso

dos tributos, isto mostra a necessidade de um planejamento tributário dentro das MPE.

Enquanto os dados do Sebrae (2017), mostram que a taxa de sobrevivência das MPE

após dois anos é de 73,1%, índice superior a Espanha, Holanda e Itália, em 2010, mostrou que

58% das EPP fecharam antes de completar 5 anos, e a principal causa desta mortalidade foi a

falta de planejamento, técnicas de marketing, avaliação de custos e fluxo de caixa.

4. Análise dos empreendimentos possíveis de serem implantados e implementados por

empreendedores brasileiros no segmento da beleza

Os empreendimentos são maneiras de que serviços diversos sejam realizados em troca

de retorno financeiro. Já os serviços, de acordo com Kotler (1998, p. 412), podem ser

definidos como “qualquer ato ou desempenho que uma parte possa oferecer a outra e que seja

essencialmente intangível e não resulte na propriedade de nada”.

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Tendo como ponto de partida o aporte teórico supracitado, o segmento da beleza tem

sido um dos negócios que está conseguindo resistir à crise que assola todo o Brasil nos

últimos anos, mais precisamente desde o ano de 2016, sendo um dos setores que ainda possui

diversos empreendedores brasileiros, principalmente aqueles que têm interesse na área da

beleza e estética.

De acordo com o Boletim de Tendências dos Negócios de Beleza do Sebrae (2015), o

comportamento do consumidor tem mudado, principalmente no que diz respeito ao tempo

que costuma passar nos ambientes voltados para a beleza, isto é, que costuma durar a

execução do serviço, pois, de acordo com dados extraídos da revista, um mesmo cliente é

capaz de desejar em uma determinada situação que o serviço seja feito no menor tempo

possível, por não dispor de tempo suficiente devido à correria do dia-a-dia e precisar de uma

resolução rápida, assim como esse mesmo cliente, em outra oportunidade, queira exatamente

o oposto, isto é, demorar mais na produção e execução do trabalho, ficando mais tempo no

estabelecimento de beleza, como forma de se “desestressar”, enquanto é cuidado por uma

equipe de profissionais de beleza competente.

Dessa forma, é sugerido ao empreendedor da área de beleza, pelo Boletim de

Tendências dos Negócios de Beleza do Sebrae (2015), que comece a pensar na relação entre o

consumo x tempo, isto é, para que essa relação dos clientes com o tempo de permanência no

salão se torne mais vantajosa para os empreendedores.

Assim, como diz no próprio boletim, faz-se necessário conseguir pensar em um

empreendimento que encontre um equilíbrio entre a necessidade dos clientes que não dispõe

de muito tempo e a atenção dispensada para aqueles que permanecem por mais tempo no

estabelecimento e querem relaxar.

Sendo assim, é fundamental estudar novos modelos que possam vir a gerar novos

serviços para serem oferecidos – e também lucrar mais com os que já estão disponibilizados,

para esses diversos tipos de clientes.

O Boletim do Sebrae sugere algumas oportunidades que podem ser aproveitadas,

levando em consideração essa relação entre consumo, tempo e preço para diversos tipos de

clientes que frequentam os salões de beleza, como se pode observar abaixo:

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Figura 4 - Relação entre consumo x tempo x preço

Fonte: Boletim de tendências dos negócios de beleza do SEBRAE, 2015.

Observando os empreendimentos acima sugeridos, é possível pensar em

empreendimentos possíveis de serem implantados e implementados em diversos negócios

relacionados com o segmento da beleza no contexto brasileiro. Por exemplo, quando os

clientes precisam de um serviço rápido, normalmente eles estão dispostos a pagar mais pelo

serviço, afinal, a urgência tem um preço diferenciado.

Desta forma, uma boa maneira de conseguir maximizar o lucro com esses pequenos

trabalhos é fazendo com que esses serviços para os clientes, chamados de Express, sejam

cobrados de maneira diferenciada daqueles em que o profissional teria mais tempo para

elaborar, tendo em vista a urgência em questão. Essa é uma boa estratégia de implantar e

implementar um empreendimento em diversas áreas do segmento de serviços de beleza em

geral.

Quanto ao cliente padrão, que é aquele cliente que está disposto a pagar o preço

normal pelo serviço no tempo apropriado, a oportunidade está na fidelização do cliente, isto é,

em torná-lo leal ao seu estabelecimento, oferecendo um serviço de qualidade e um preço

justo, pois, no meio do empreendedorismo, um cliente fidelizado vale mais do que clientes

temporários. Por isso, os diversos programas de fidelidades são adotados por empresas de

quase todos os ramos, oferecendo prêmios em forma de serviços ou produtos para aqueles

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clientes que se mantém fieis ao estabelecimento, os programas de fidelidade podem ser assim

considerados:

(...) uma ação para premiar clientes especiais através de um sistema de pontuação.

Quanto maior o número de produtos ou volume de compras feitos por um

consumidor, mais pontos ele ganha. É de acordo com essa pontuação (que pode ser

computada em um sistema de milhas ou cartão fidelidade) que o comprador

conseguirá retirar os seus prêmios, que podem ser vários: descontos progressivos em

compras, brindes e até prêmios especiais, como viagens ou passeios. (GUIA

EMPREENDEDOR, 2017)

Os clientes que optam pelos serviços que demandam mais tempo, são aqueles que

disponibilizam de tempo para a execução do serviço, isto é, não estão com pressa, desde que

seja oferecido a eles algum tratamento especial durante esse meio tempo. Os clientes que

preferem esse serviço estão dispostos a pagar a mais desde que esse serviço traga uma

sensação mais agradável quanto ao seu bem-estar e prazer próprio, dessa maneira, é bom que

o empreendedor do segmento de beleza esteja preparado para lidar com esse tipo de cliente,

oferecendo-o combos de serviços variados que tenham uma longa duração, por exemplo,

serviços de manicure combinado com tintura, relaxamento e corte de cabelo, entre outros. O

combo é outro exemplo utilizado por diversos empreendimentos de variadas áreas comerciais,

de modo que faça o cliente ter mais serviços do que ele desejaria a um primeiro olhar, porém,

com um preço mais vantajoso do que se um dia esse cliente viesse a querer juntar todos esses

serviços em um só, sendo uma forma mais vantajosa para o cliente de obter os serviços por

um preço mais em conta e um tratamento mais que especial.

Outras formas de empreendimento podem ser pensadas, além das que foram sugeridas

pelo Boletim do Sebrae, como o oferecimento do serviço à domicílio para os clientes que

tenham esta necessidade, mas para este modelo existe a necessidade da elaboração de um

planejamento prévio e organizado a ser implantado e implementado pelo empreendedor

interessado em ofertar essa modalidade de serviço em seu negócio.

Levando em consideração a literatura supracitada, pode-se concluir que a prestação de

um novo serviço deve ter como intenção criar um diferencial que faça com que os clientes

prefiram o seu empreendimento em detrimento de outros que ofereçam o mesmo serviço, mas

de maneira diferenciada. Por exemplo, ao se implantar e implementar um empreendimento de

salão de beleza à domicilio, é bom que se tenha uma missão bem definida antes da

concretização final, como por exemplo, prestar um serviço diferenciado no conforto do

endereço do cliente, com um preço justo, referente a conveniência relativa dos profissionais

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que se deslocam até o cliente e não a ida do cliente ao local que se encontram os profissionais

que ofertam os serviços demandados.

Somando o serviço com materiais de qualidade e uma equipe de profissionais

competente, que façam que o empreendimento se destaque dos demais do ramo, é a receita do

sucesso para conseguir captar mais clientes, com a ajuda principal da propaganda que os

próprios clientes fazem “de boca”, recomendando sua empresa para outros interessados,

mostrando todo o caráter inovador do serviço, que, para esses clientes, quando o serviço se

torna mais atrativo do que um salão tradicional pela praticidade oferecida.

Dessa forma, o diferencial da empresa do segmento de beleza fica sendo o

planejamento estratégico bem-sucedido, seja ele o do atendimento à domicílio, como no

exemplo dado, ou qualquer um dos outros comentados nesse capítulo, que versa basicamente

sobre o mesmo tema.

O Sebrae (2018), fez diversos estudos sobre ideias de negócios e, em cada um deles o

estudo mostra uma visão geral sobre os negócios para apoiar tomadas de decisão. Dentre

todas as 450 ideias de negócios disponibilizadas, foram estudadas para a nossa pesquisa

bibliográfica 19 ideias de negócios no segmento da beleza – objeto do nosso estudo, em

consideração ao mapeamento dos valores a serem investidos, dos custos e do capital de giro

em cada um dos negócios analisados.

As ideias de negócio elucidadas pelo Sebrae (2018) no segmento da beleza, objeto de

nosso estudo estão elencadas no quadro 1. Utilizamos também, textos embasados na literatura

especializada como estrutura fundamental para um plano de negócios, dentre os apontamentos

mais relevantes deste escopo proporcionado pelo Sebrae, destaca-se no quadro 1 um

comparativo entre os investimentos, os valores de custo de manutenção e o capital de giro de

cada um dos negócios evidenciados.

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Quadro 1 - Valores para investimento, custos e capital de giro das 19 ideias de negócios para

o ramo de beleza dispostos pelo Sebrae 2018

Negócios Investimento Custo Capital de Giro

Barbearia R$ 40.000,00 R$ 10.400,00 R$ 6.000,00

Boutique de artigo de banho R$ 52.800,00 R$ 27.000,00 R$ 5.280,00

Central de compra de

cosméticos R$ 100.000,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00

Centro de estética R$ 230.000,00 R$ 25.000,00 R$ 23.000,00

Clínica de cuidados para os pés R$ 77.000,00 R$ 19.200,00 R$ 7.700,00

Clínica de nutrição R$ 55.000,00 R$ 16.460,00 R$ 11.000,00

Empresa de serviço de

depilação R$ 70.661,00 R$ 14.610,00 R$ 21.198,00

Esmaltaria R$ 32.400,00 R$ 9.788,00 R$ 4.500,00

Fábrica de óleos naturais/

essências R$ 300.000,00 R$ 15.660,00 R$ 30.000,00

Fabricação de sabonetes

glicerinados R$ 105.760,00 R$ 30.570,00 R$ 25.000,00

Loja de cosméticos e

perfumaria R$ 82.000,00 R$ 10.200,00 R$ 24.600,00

Salão de beleza R$ 79.488,09 R$ 12.100,00 R$ 36.000,00

Salão de beleza infantil R$ 118.585,41 R$ 21.880,00 R$ 27.000,00

Serviços de massagem R$ 20.000,00 R$ 6.895,00 R$ 6.000,00

SPA urbano R$ 200.000,00 R$ 9.430,00 R$ 40.000,00

Escola de modelo e manequim R$ 175.000,00 - R$ 52.500,00

Fábrica de bijuterias R$ 21.540,00 - R$ 3.590,00

Fábrica de cosméticos

ecológicos R$ 200.000,00 - R$ 25.000,00

Loja de Bijuterias R$ 56.500,00 - R$ 11.300,00

Fonte: SEBRAE, 2018.

Para uma visualização mais clara o autor elaborou a partir da Quadro 1, cuja

fonte foi o relatório do SEBRAE (2018), gráficos de barras para auxiliar na análise do estudo,

bem como elucidar de forma mais didática o leitor quanto a sua percepção em relação aos

tipos de negócios, aos investimentos necessários para o tipo de empreendimento escolhido, o

capital de giro indispensável para a empresa a ser montada, bem como o custo de manutenção

para cada especificidade de negócio, com exceção da escola de modelo e manequim, fábrica

de bijuterias, fábrica de cosméticos ecológicos e loja de bijuterias, cujos custos não foram

disponibilizados pelo relatório analisado, o qual serviu de base para o trabalho em questão.

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Gráfico 1 - dos valores de investimento, custo e capital de giro para os negócios 2018

Fonte: O autor, 2018.

No gráfico 1 pôde ser percebido com extrema facilidade que o centro de estética

necessita de maior investimento e um volume maior de capital de giro, mas tem o custo de

manutenção inferior a boutique de artigo de banho. Já o negócio que tem investimento de

menor vulto, a barbearia, precisa de um capital de giro maior que a boutique de artigo de

banho.

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Gráfico 2 - dos valores de investimento, custo e capital de giro para os negócios 2018

Fonte: O autor, 2018.

No gráfico 2 claramente é percebido que a fábrica de óleos naturais/essências necessita

de maior investimento, mas percebemos também que essa fábrica não tem o maior custo de

manutenção, sendo a Fabricação de sabonete detentora de uma necessidade maior de recursos

para se manter. Outro ponto interessante, demonstrado no gráfico 2 é que nos cinco negócios

analisados, a clínica de nutrição que precisa de um investimento bem menor que a fábrica de

óleos naturais/essências tem um custo de manutenção maior, como pode ser verificado no

referido gráfico.

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Gráfico 3 - dos valores de investimento, custo e capital de giro para os negócios 2018

Fonte: O autor, 2018.

No gráfico 3 o SPA urbano necessita de maior investimento, mas segundo o SEBRAE

(2018) a necessidade de recursos para se manter é inferior aos recursos para manutenção do

salão de beleza infantil, do salão de beleza e da loja de cosméticos e perfumaria. O SPA

urbano é o que necessita de maior capital de giro, seguido pelo salão de beleza e em terceiro o

negócio que precisa de maior volume de capital de giro é o salão de beleza infantil. Podemos

notar, sem maiores dificuldades, que o negócio que tem a menor necessidade de investimento,

custo de manutenção e capital de giro é o serviço de massagem.

As análises dos três gráficos demonstram que para investir em um negócio de sucesso

faz-se necessários estudos prévios e um bom planejamento, como já foi mencionado em

capítulos anteriores a este. Esta afirmação se sustenta quando verificamos que durante a

análise foi demonstrado que nem sempre o negócio que necessita de maior investimento,

precisa de mais recursos de manutenção, o que pode ocorrer também com o capital de giro.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na pesquisa pôde observar que os negócios que necessitam de um maior investimento

financeiro para sua abertura, com valores iguais ou acima de R$ 100.000,00 ( cem mil reais),

que seriam: a central de compra de cosméticos, o centro de estética, a fábrica de óleos

naturais/essências – incluindo todo o ciclo produtivo, de extração à embalagem, a fabricação

de sabonetes glicerinados – compreendendo um processo de produção mais artesanal, o salão

de beleza infantil – que necessita de profissionais especializados para tratar deste público em

especial, o SPA urbano, a escola de modelo e manequim e a fábrica de cosméticos ecológicos

– incluindo essenciais fatores de sustentabilidade, são os empreendimentos potencialmente

mais rentáveis, mas que proporcionam maior risco ao investidor, levando em conta o volume

de capital a ser investido.

Entretanto, quanto aos custos de manutenção de empreendimento mais caros maior ou

igual a R$ 20.000,00 (vinte mil reais), cabe destaque aos seguintes negócios: boutique de

artigo de banho, central de compra de cosméticos, centro de estética, fabricação de sabonetes

glicerinados e salão de beleza infantil, em meio aos quais, a maioria, encontra-se incluída

naqueles negócios com valores de investimento mais altos, mas não quer dizer que os

negócios que precisam de maior investimento custam mais para se manterem, um exemplo: se

comparáramos a Boutique de artigo de banho (investimento de R$ 52.800,00 e custo de

manutenção de R$ 27.000,00) com a central de compras de cosméticos (investimento de R$

100.000,00 e custo de manutenção de R$ 20.000,00), dados que comprovam nossa afirmação.

Ademais, é de importância depreender que o Sebrae não dimensionou os valores de custo para

alguns empreendimentos, sendo um impedimento para uma análise completa (de todos os

negócios) deste quesito.

Segundo Detoni e Moreira, (2011), o capital de giro, a grosso modo, deve ser

compreendido como aquele capital que fica girando dentro da empresa promovendo

financiamento sobre o ciclo operacional da organização, compreendendo desde os processos

de compra até o recebimento do lucro das mercadorias vendidas ou dos serviços prestados, e

assim, quando da completude de tal ciclo, o mesmo deverá ser maior do que o valor inicial

percebido.

Em conformidade com Assaf Neto (2002), acrescenta-se ainda que o capital de giro

caracteriza-se por ser dinâmico e por exigir a condução de uma análise eficiente e rápida para

o desenvolvimento de sua avaliação, uma vez que este fator pode promover comprometimento

à solvência da empresa como um todo.

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E assim, em meio as nossas considerações, encontra-se o comparativo dos valores de

capital de giro para os negócios do setor de beleza analisados, tais valores denotam a

disponibilidade financeira em caixa que cada um dos negócios deverão, potencialmente,

dispor depois de sua abertura.

Neste ínterim, compreende-se que os empreendimentos com maior capital de giro –

que apresentam valores superiores a R$ 20.000,00 (vinte mil reais), ou seja, que coloquem-se

acima dos valores máximos de custo para a manutenção do negócio – são a fábrica de

cosméticos ecológicos, o SPA urbano, a escola de modelo e manequim, a fábrica de óleos

naturais/ essências, a fabricação de sabonetes glicerinados, a loja de cosméticos e perfumaria,

o salão de beleza, o salão de beleza infantil, a empresa de serviço de depilação, a central de

compra de cosméticos e o centro de estética. Nossa análise também demonstrou que nem

sempre o empreendimento que necessita de maior investimento precisará de maior capital de

giro, conforme exemplo: centro de estética (investimento de R$ 230.000,00 e capital de giro

de R$ 23.000,00) comparado com a fábrica de sabonetes glicerinados (investimento de R$

105.760,00 e capital de giro de R$ 25.000,00), o que comprova de forma fidedigna nossa

análise.

Esta observação denota os negócios que possuem maior chance de se manterem e

avançarem frente a seu espaço mercadológico, evidenciando assim, não somente os

empreendimentos mais rentáveis no âmbito do ramo de beleza, mas na verdade, elucidam

aqueles que melhor sobrevivem organizacionalmente em meio a atual situação dos mercados

financeiros nacionais e internacionais.

Desta forma, o presente estudo visou, demonstrar os possíveis negócios a serem

implantados e implementados no segmento da beleza, bem como salientar a importância do

empreendedorismo por oportunidade, aquele que o empreendedor realiza estudos e análises

mercadológicas, planejamento estratégico, plano de marketing, políticas de gestão de pessoas,

uma boa análise financeira com estudos de viabilidade econômica, bem como um programa

empresarial sustentável para alcançar o sucesso esperado.

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