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Faculdade São José Curso de Turismo Prof. Simone Dantas

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Faculdade São José

Curso de Turismo

Prof. Simone Dantas

O Turismo 1. “ Atividade econômica representada pelo conjunto de

transações (compra e venda) de serviços efetuadas entre os agentes econômicos do turismo. É gerada pelo deslocamento voluntário e temporário de pessoas para fora dos limites da área ou região em que têm residência fixa, por qualquer motivo, excetuando-se o de exercer alguma atividade remunerada no local que visita (EMBRATUR, 1992). (?)

2.Conjunto de relações e fenômenos produzidos pelo deslocamento e permanência de pessoas fora do lugar de domicílio, desde que não estejam motivados por atividade lucrativa”.(RIO + HOSPITALEIRO – Noções de Turismo)(?)

O Turismo

O Turismo , na Visão Holística de Jafar Jafari

“ É o estudo do homem longe de seu local de residência, da “indústria” que satisfaz suas necessidades ( e expectativas), e dos impactos que ambos, ele e a indústria , geram sobre os ambientes físico, econômico e sócio-cultural da área receptora.”

Juramento do Bacharel em turismo "Prometo, como bacharel em turismo, dedicar-me à

pesquisa e ao desenvolvimento sustentável do turismo; empenhar-me pelo engrandecimento do

fenômeno turístico, no Brasil e no mundo; preservar o turismo como instrumento de paz, bem estar e

entendimento entre povos e zelar pelos valores éticos da profissão."

Estabelecido pela equipe do Conselho Nacional ABBTUR*.

Bacharel em Turismo – 1974 - Titulo acadêmico

Turismólogo - Título profissional - Lei 12.591/2012

* Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais de Turismo

Entende-se por turismo de negócios o conjunto de atividades de viagem, de hospedagem, de alimentação e de lazer praticado por quem viaja a negócios referentes aos diversos setores da atividade comercial ou industrial ou para conhecer mercados, estabelecer contatos, firmar convênios, treinar novas tecnologias, vender ou comprar bens ou serviços. (ANDRADE, 1997, P. 73)

Turismo de Negócios & Eventos compreende o conjunto de atividades turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional, associativo, institucional, de caráter comercial, promocional, técnico, científico e social. (MTUR, 2008)

TURISMO DE NEGÓCIOS

O turismo de negócios é um dos segmentos mais recentes da atividade, pois até um dado momento o indivíduo que viajava por circunstâncias de trabalho não era considerado turista. No entanto, a partir da expansão dos segmentos turísticos este assunto recebeu novas concepções e olhar diferenciado dos pesquisadores da área.

Um fator que contribuiu muito para isso é que estas pessoas, apesar de estarem se deslocando por interesses profissionais, fazem uso dos mesmos equipamentos e serviços dos demais turistas, além de usufruírem também em seus momentos livres, os atrativos de lazer, gerando da mesma forma benefícios para a localidade.

De acordo com Ansarah (1999, p.35) a Organização das Nações Unidas (ONU), “classificou as viagens de negócios como turísticas, não por causa da natureza das viagens, mas por considerar prioritária a demanda significativa e constante dos empresários e executivos ao mercado de bens e serviços turísticos”.

O que ocorre é que o mundo dos negócios está ficando cada vez mais competitivo, aumentando conseqüentemente o número de encontros e eventos profissionais, ocasionando no crescente deslocamento destas pessoas.

Com o novo segmento em alta, surgiram as Travel Management Company (TMC) que são agências de viagens especializadas no gerenciamento do turismo corporativo. Elas fazem o papel de consultoria, ou seja, avaliam o perfil da empresa, sugerem melhorias, disponibilizam sistemas para gerenciamento das despesas com viagens, relatórios e outros tantos serviços que farão a diferença no orçamento.

A base de trabalho é coordenada por um gestor, que precisa estar sempre atualizado com as novas práticas de mercado. É ele quem faz o elo de comunicação entre a corporação e a TMC, portanto, precisa conhecer bem as necessidades do solicitante, para, então, definir os objetivos.

Com o objetivo de fortalecer e desenvolver o setor de viagens corporativas, foi criada a Associação Brasileira de Gestores de Viagens Corporativas (ABGEV). Fundada em 2003, ela é a única do setor de gestão de viagens corporativas no Brasil e na América Latina, promove congressos, fóruns, debates, cursos e conta também, com publicações periódicas e índices mercadológicos para consolidar o setor.

Além do site oficial (http://www.abgev.org.br/), a associação conta com um blog em que são colocados textos e fotos dos congressos e dos associados. Nele, também há espaço para discussão sobre o que foi abordado em algum fórum e perguntas interativas para os leitores opinarem.

Atualmente esta ORG é http://alagev.org/ Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Coorporativas

Algumas pessoas da área, a propósito, preferem usar o termo viagens corporativas, em virtude de a palavra turismo remeter apenas ao lazer.

Os olhos se voltaram para esse ramo quando empresários perceberam que a atividade carecia de pessoas especializadas e estrutura para esse tipo de cliente. Para o sócio-diretor da Costa Brava Turismo, Rubens Schwartzmann, foi em 2005 que o turismo corporativo deu um salto, quando seis grandes agências corporativas se uniram e formaram o RESERVE, que é uma ferramenta de gestão de viagens corporativas que integra os sistemas de reservas das companhias aéreas. “Esse investimento foi provocado em função da necessidade de criar uma ferramenta que o próprio usuário pudesse fazer a sua reserva on-line, atrelada a um fluxo de aprovação com política de viagens e muitos outros recursos que, a cada ano, são desenvolvidos para melhorar a gestão de viagens das empresas. Além disso, nessa época, iniciava uma mudança no modelo de distribuição das companhias aéreas no mundo, e no Brasil não foi diferente. Desde então, a cada ano, milhões e milhões são investidos em tecnologia nesse segmento”, comenta Rubens. http://revistagestaoenegocios.uol.com.br/gestao-motivacao/33/artigo225310-1.asp

PESQUISA: DIMENSIONAMENTO DO SETOR DE EVENTOS PARA O TURISMO

http://www.abeoc.org.br/wp-content/uploads/2014/10/II-dimensionamento-setor-eventos-abeoc-sebrae-171014.pdf

O Brasil no cenário Internacional do Turismo de Negócios

O turismo de negócios e eventos é uma das maiores revelações da indústria nacional de viagens na última década. O aumento do fluxo de empresários e trabalhadores tem gerado renda aos destinos, especialmente nos períodos de baixa temporada. De acordo com um estudo do Ministério do Turismo, o segmento é o segundo maior fator de atração de visitantes estrangeiros, respondendo por 25,3% dos turistas internacionais que vêm ao país. O gasto médio diário dos turistas que viajam a negócios é de US$ 102,18, valor 50% maior que o do turista de lazer.

Os viajantes a negócios prestigiaram 62 eventos internacionais no Brasil em 2003. Dez anos depois, esse número subiu para 315, um crescimento de cerca de 400%. O número de cidades brasileiras que sediou eventos internacionais também subiu no período: passou de 22 para 54, alta de 145%.

As promotoras de feiras e organizadoras de eventos estão entre as empresas que apresentaram maior crescimento no faturamento naquele ano: 13,8% e 9,6% de acréscimo nas receitas, respectivamente. “

A escolha do Brasil como sede latino americana da WTM de Londres foi um reconhecimento da nossa capacidade de realizar grandes eventos. O Brasil avança cada vez mais como destino de grandes feiras e hoje ocupa a 9ª posição no ranking mundial de turismo de negócios.

Eventos como a WTM têm o poder de atrair negócios, criar novas tendências e encontrar soluções inovadoras para atender aos anseios de um mercado consumidor, cada vez mais exigente”, afirma o ministro do Turismo, Henriques Alves.

Além do movimento do mercado, o governo federal vem investindo para conferir qualidade internacional ao segmento. Por meio do PAC do Turismo, R$ 680 milhões foram investidos na construção e reforma de centros de convenções no país. O objetivo é dar início a uma parceria mais afinada com o setor, um plano estratégico para a economia do turismo no Brasil.

A vocação para o segmento se destacou em uma década marcada pela efervescência de megaeventos realizados no Brasil. O terreno amplamente favorável para a captação de congressos, feiras, convenções e grandes espetáculos, somado à experiência bem-sucedida do país na organização de grandes festas populares, transformou o Brasil em um ícone do segmento na América Latina.

Grandes festivais de música, a conferência Rio +20, a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações e a Copa do Mundo FIFA consolidaram a posição do Brasil no setor. Um dos troféus para a qualidade dessas realizações veio em 2013, quando o Grande Prêmio de Interlagos, em São Paulo, foi eleito o melhor do circuito da Fórmula 1. Em seguida, uma grande "onda de unanimidade" sobre a Copa 2014 ganhava o mundo: o campeonato de futebol movimentou quatro milhões de turistas, entre brasileiros e estrangeiros de 203 nacionalidades, que viajaram por aproximadamente 500 destinos nacionais.

Com a Copa do Mundo, a rede hoteleira comercializou 980 mil diárias e os 21 principais terminais aeroportuários receberam 17,8 milhões de passageiros no período do campeonato. A grande visibilidade que esses eventos deram ao Brasil permitiram ao país a conquista do status internacional de bom anfitrião: 95% dos visitantes estrangeiros da Copa do Mundo têm intenção de retornar ao Brasil.

Fonte: (/turismo/noticias/Agencia_de_noticias/index.html)

ICCA -o International Congress and Convention Association é o especialista global em reuniões internacionais de associação. ICCA representa os principais especialistas em organizar, transportar e acomodar reuniões e eventos internacionais, e compreende quase 1.000 empresas e organizações associadas em mais de 90 países do mundo. ICCA especializada no setor internacional reuniões da associação, oferecendo dados incomparáveis, canais de comunicação e oportunidades de desenvolvimento de negócios.

http://www.iccaworld.com

ENTRETANTO....

O Brasil em 2014 é um país menos competitivo : caiu do 56º lugar para 57º lugar no ranking mundial . É o que revela o último “Relatório da Competitividade Global” do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), que avaliou a situação de 144 países. Pelos critérios do Fórum, Panamá (48° lugar), Costa Rica (51º lugar) , Bulgária (54º lugar) e até África do Sul (56º lugar) são hoje mais competitivos que o Brasil. A má notícia não acaba aí :

A lista de motivos para a queda no Brasil no ranking mundial é longa: o país perde posição não apenas pelo fraco desempenho macroeconômico, como também por “deficiências persistentes” de infraestrutura de transporte, “percepção” de que o funcionamento de suas instituições se deteriora, “preocupação crescente com a eficiência do governo”, além de corrupção.

Do lado positivo, o Wef diz que o Brasil ainda se beneficia de pontos fortes, especialmente o fato de ter um grande mercado e uma comunidade de empresários “bastante sofisticada”, com excelência em inovação “em alguns nichos”.

Brasil em 2014 é um país

menos competitivo : caiu do

56º lugar para 57º lugar no

ranking mundial . É o que

revela o último “Relatório da

Competitividade Global” do

Fórum Econômico Mundial

(WEF, na sigla em inglês),

que avaliou a situação de

144 países Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/brasil-cai-para-57-lugar-no-ranking-de-competitividade-do-forum-economico-mundial-13808469#ixzz3i46C0c6v

Turismo no Brasil Com 291 eventos realizados, o Brasil é um dos dez países que mais

sediaram eventos internacionais em 2014. Também é o único país pertencente à América Latina que integra o grupo, de acordo com a Associação Nacional de Congressos e Convenções (ICCA, em sua sigla inglesa). O Top 10 conta com potências como Estados Unidos, Alemanha e Espanha, os três primeiros colocados no ranking.

Segundo informações divulgadas pela ICCA, à frente do Brasil estão também outros países europeus com forte tradição no turismo, como o Reino Unido, a França e a Itália. Completam a lista dos líderes na realização de encontros, congressos e convenções, o Japão, a China e a Holanda. Entre as cidades, destacam-se Paris, Viena, Madri, Berlim e Barcelona, nesta ordem.

- See more at: http://www.abeoc.org.br/2015/05/brasil-e-um-dos-dez-paises-que-mais-sediam-eventos-internacionais/#sthash.9DFEo1OZ.dpuf.

De acordo com estudo do Ministério do Turismo, o turismo de negócios é o segundo maior fator de atração de estrangeiros para o país. Responde por 25,3% do volume de visitantes de outros países. O gasto médio diário deste público é de US$ 102,18, cerca de 50% maior que o dos turistas que viajam a lazer.

Para atender a esta demanda crescente, o Ministério do Turismo vem investindo na infraestrutura voltada para o segmento. Por meio do PAC do Turismo, por exemplo, o Ministério do Turismo reservou R$ 680 milhões para a construção e reforma de centros de convenções em todas as regiões do país. A medida amplia a possibilidade de realização de eventos de grande porte em um número maior de cidades brasileiras.

Em 2011, Na distribuição continental, o Brasil manteve a liderança na América do Sul e o segundo nas Américas, superada apenas pelos Estados Unidos. No ranking das cidades, na América do Sul, São Paulo mantém-se em segundo lugar, com 75 eventos. Sete outros destinos brasileiros ficam entre os 50 mais atrativos (Rio de Janeiro, Brasília, Florianópolis, Porto Alegre, Foz do Iguaçu, Belo Horizonte e Salvador). Buenos Aires, com 98 eventos, entre os 172 realizados pela Argentina, é a cidade que o ocupa o primeiro lugar na América do Sul.

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http://www.abeoc.org.br/2011/05/brasil-se-consolida-entre-os-principais-destinos-para-eventos-internacionais/#sthash.zweglBjM.dpuf

Características O produto turístico brasileiro caracteriza-se por oferecer

tanto ao turista brasileiro quanto ao estrangeiro uma gama diversificada de opções, com destaque aos atrativos naturais, aventura e histórico-cultural. Nos últimos anos, o governo tem concentrado esforços em políticas públicas para desenvolver o turismo brasileiro, procurando baratear o deslocamento interno, desenvolvendo infra-estrutura turística e capacitando mão de obra para o setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior. São notáveis a procura pela Amazônia na Região Norte , o litoral no Nordeste, o Pantanal e o Planalto Central no Centro - Oeste. O turismo histórico em Minas Gerais , as praias do Rio de Janeiro e os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e os pampas e o clima frio no Sul do país.

O relatório do TTCI ( TTCI pela sigla em inglês Indice de Competitividade em Viagens e Turismo de 2009), também aponta que as principais deficiências do setor turístico brasileiro estão a competitividade de seus preços (91º lugar), na infra- estrutura do transporte terrestre (110º lugar), e na segurança pública (130º lugar dos 133 países avaliados).

Embora as receitas advindas do turismo internacional continuem batendo recordes, o número de turistas brasileiros no exterior tem crescido significativamente nos últimos anos, provocando um balanço negativo quando comparadas as receitas do turismo internacional com as despesas dos brasileiros fora do país.

Principais 15 países emissores de turistas para o Brasil (2008)

1º Argentina 2º Estados Unidos 3º Itália 4º Alemanha 5º Chile 6º Portugal, 7º Paraguai 8º França 9º Espanha, 10º Uruguai 11º Reino Unido 12º Colômbia 13º Peru 14º Bolívia 15º Países Baixos

Destinos referenciais Ribeirão Preto/SP – Destino Referência em Turismo de Negócios

e Eventos: A escolha de Ribeirão Preto para participar do Projeto Destino Referência se deu com base nas suas pré-condições para o Segmento de Negócios e Eventos. Os fatores que, por sua relevância e particularidade na região, justificaram a determinação de Ribeirão Preto como Destino Referência, dentre as quais destacamos: boa infra-estrutura turística, com destaque para equipamentos relacionados à realização de eventos (hotéis com salas, centro de convenções e exposições); existência de feiras de negócios regulares, ocorrência de eventos nacionais e internacionais técnico-científicos, existência de aeroporto com freqüência regular de vôos nacionais e regionais, boa acessibilidade terrestre; proximidade da capital – São Paulo – maior centro econômico do país e principal emissor de turistas de negócios e eventos; realização de visitas técnicas regulares no município e entorno; existência de centros tecnológicos e acadêmicos de excelência. http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/regionalizacao_turismo/Destinos_Segmentos_Turisticos.html

ROTEIROS DO BRASIL – TURISMO DE NEGÓCIOS Trabalho de Grupo para a TA2: Apresentação ppt Destinos de negócios nas Regiões geopolíticas: Norte, Nordeste,

Centro-Oeste, Sudeste, Sul: Identificar: - Aspectos geográficos, históricos e econômicos da região

relevantes para o turismo de negócios - Os principais destinos ; infraestrutura e tipos de eventos negócios - Analisar o mercado turístico 0ferta x demanda e seus principais

segmentos; - Análise SWOT – Oportunidades/Ameaças ; Pontos Fortes/

Pontos Fracos - Pacotes e valores oferecidos pelas agencias para estas regiões - Incluir mapas, fotos , tabelas e imagens , matérias jornal

- http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Revista_Roteiros_do_Brasil_-_internet.pdf

Referencias http://www.viajandoblog.com/post/5133/os-dez-

paises-mais-visitados-do-mundo-em-201o