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FACULDADE METROPOLITANA DE GUARAMIRIM – FAMEG – GRUPO UNIASSELVI ARQUITETURA E URBANISMO 1.7 PLANEJAMENTO REGIONAL PROFESSORA LARYSSA TARACHUCKY ACADEMICOS: MARIA ALICE FROHLICH E TIAGO LEONARDIS DI RENZO TEMA: TENDÊNCIAS ASSUNTO: SUSTENTABILIDADE Teoricamente o termo “sustentável” tem origem do Latim: “sustentare”, que significa sustentar, favorecer e conservar. Mundialmente o termo sustentabilidade começou a ser propagado a partir da realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano – (UNCHE), em junho de 1972, em Estocolmo. A partir deste evento, que tem o objetivo de discutir assuntos relacionados ao meio ambiente e soluções para a preservação da humanidade, o conceito de sustentabilidade passou a ganhar uma maior importância. No Brasil, o conceito “sustentabilidade”, ganhou dimensões maiores após a realização da Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO), em 1992, no Rio de Janeiro. O conceito de sustentabilidade tem sua origem relacionada ao termo “desenvolvimento sustentável”, definido como aquele que atende às necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades. Mas apesar da sustentabilidade estar associada diretamente ao meio ambiente e a tudo o que envolve este, não está limitada somente a esta área. A sustentabilidade também está relacionada a outros setores da sociedade como a economia, a educação

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Teoricamente o termo “sustentável” tem origem do Latim: “sustentare”, que significa sustentar, favorecer e conservar.

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FACULDADE METROPOLITANA DE GUARAMIRIM – FAMEG – GRUPO UNIASSELVI

ARQUITETURA E URBANISMO 1.7

PLANEJAMENTO REGIONAL

PROFESSORA LARYSSA TARACHUCKY

ACADEMICOS: MARIA ALICE FROHLICH E

TIAGO LEONARDIS DI RENZO

TEMA: TENDÊNCIAS

ASSUNTO: SUSTENTABILIDADE

Teoricamente o termo “sustentável” tem origem do Latim: “sustentare”, que significa

sustentar, favorecer e conservar.

Mundialmente o termo sustentabilidade começou a ser propagado a partir da

realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano –

(UNCHE), em junho de 1972, em Estocolmo. A partir deste evento, que tem o objetivo

de discutir assuntos relacionados ao meio ambiente e soluções para a preservação da

humanidade, o conceito de sustentabilidade passou a ganhar uma maior importância.

No Brasil, o conceito “sustentabilidade”, ganhou dimensões maiores após a realização

da Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO), em 1992, no Rio de

Janeiro.

O conceito de sustentabilidade tem sua origem relacionada ao termo

“desenvolvimento sustentável”, definido como aquele que atende às necessidades das

gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprirem

suas próprias necessidades.

Mas apesar da sustentabilidade estar associada diretamente ao meio ambiente e a

tudo o que envolve este, não está limitada somente a esta área. A sustentabilidade

também está relacionada a outros setores da sociedade como a economia, a educação

e a cultura. A sustentabilidade está diretamente ligada ao desenvolvimento de vários

setores da sociedade, sem que estes agridam o meio ambiente. É através da

sustentabilidade que os recursos naturais são utilizados de forma inteligente e são

preservados para as gerações futuras.

Sustentabilidade é saber suprir as necessidades presentes sem interferir nas gerações

futuras. Um conceito correto e amplo de sustentabilidade está associado a soluções,

caminhos e planos que buscam resgatar adoções de práticas sustentáveis na vida de

cada pessoa e atinjam uma melhora comum a todos. Contribuir com nossas vivências e

experiências pessoais e repassar estas ao coletivo, é um fator decisivo para possibilitar

a prática da sustentabilidade. A adoção de práticas sustentáveis resulta a médio e

longo prazo numa nova perspectiva de vida para nossos sucessores e lhes garantirão a

manutenção dos recursos naturais necessários para uma melhor qualidade de vida.

A concepção de sustentabilidade pressupõe uma relação equilibrada com o ambiente

em sua totalidade, considerando que todos os elementos afetam e são afetados

reciprocamente pela ação humana. A sustentabilidade, portanto, diz respeito às

escolhas sobre as formas de produção, consumo, habitação, comunicação,

alimentação, transporte e também nos relacionamentos entre as pessoas e delas com

o ambiente, considerando os valores éticos, solidários e democráticos.

A falta de conhecimento do ser humano em relação à sustentabilidade e ao que isto

implica, pode ter consequências catastróficas. Nos dias de hoje é preciso que cada

indivíduo tenha a consciência de que é necessário se preocupar e cuidar do meio

ambiente no qual se vive. E para isto, é preciso estar atento a cada atitude e repensar

a forma como se vive dentro deste ambiente. A continuação e sobrevivência da raça

humana estão totalmente dependentes da conservação dos recursos naturais de

nossas matas, florestas, rios, lagos e oceanos.

Os impactos ambientais variam muito nos diferentes setores econômicos, o que

estimula as empresas a procurarem novas soluções ecológicas, adequadas para cada

aspecto de seu processo produtivo. Assim, o desenvolvimento de novos produtos, a

reciclagem e a reutilização de embalagens, o moderado consumo de energia e a

controlada emissão de substâncias tóxicas são algumas ações que estão cada vez mais

se desenvolvendo no setor empresarial e que tendem a se tornar uma questão de

sustentabilidade do ramo produtivo.

Por outro lado, o processo de produção, a emissão de gases na atmosfera e os

resíduos industriais tanto sólidos quanto líquidos devem ser tratados, reduzidos ou,

melhor ainda, evitados.

Pode-se dizer que um empreendimento sustentável, devolve ao meio ambiente todo

ou parte dos recursos que processou e garante uma boa qualidade de vida as

populações que nele atuam ou que vivam nas imediações ou na área afetada pelo

projeto. Garantindo assim, uma longa vitalidade e um baixo impacto naquela região

durante gerações. Muito além das definições, o ideal de sustentabilidade total, onde

toda a influência provocada, por um agrupamento humano ou em empreendimentos é

anulado através dos procedimentos adotados ainda é muito difícil. Mesmo assim, é

importante ter em mente que adotar as práticas que transformem nossa presença em

determinado lugar o mais sustentável possível é a única saída para determos a

degradação ambiental que estamos experimentando nos últimos anos e as graves

alterações climáticas que vemos causar grandes desastres em diversas partes do

planeta.

A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da

possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a

sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos

grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos

naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou

melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses

recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia.

De uma forma simples, pode-se afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto

ou de uma região determinada é dar garantias de que mesmo explorada essa área

continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que

nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de

regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.

Diante da evidência da fragilidade humana no quadro atual de degradação e riscos

provocados por estilos de vida e de produção incompatíveis com a permanência dos

recursos naturais, a sustentabilidade passou a ser o principal desafio para o

desenvolvimento social. Desafio de caráter político, além de técnico, pois está na base

dos processos decisórios em vários campos.

É importante destacar também que na dimensão ambiental deste conceito qualquer

ação humana deve: respeitar os ciclos naturais, o tempo de recomposição dos recursos

e os limites que os regem; conservar a integridade do ambiente; consumir sem

ultrapassar a capacidade de renovação dos recursos e respeitar a diversidade humana

que produz formas diferentes de existência.

Consumo sustentável

Consumo capaz de garantir não só a satisfação das necessidades das gerações atuais,

como também das futuras gerações. Isso significa optar pelo consumo de bens

produzidos com tecnologia e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização

racional dos bens de consumo, evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, após o

consumo, cuidar para que os eventuais resíduos não provoquem degradação ao meio

ambiente. Principalmente: ações no sentido de rever padrões insustentáveis de

consumo.

Dentro do conceito de Consumo Sustentável existe a regre dos três R’s : o primeiro R,

de REDUÇÃO, que designa-se em evitar adquirir produtos desnecessários; o segundo R,

de REUTILIZAÇÃO, que sugere que se reaproveite embalagens, plásticos e vidros, por

exemplo; e o terceiro e último R, de RECICLAGEM, que orienta separar o que pode ser

transformado em outro produto ou, então, em produto semelhante.

Análise

Em tempos de crise hídrica e consequente impacto no fornecimento de energia

elétrica, somos diariamente desafiados a agir em prol da sustentabilidade. No passado,

economizar água e energia, por exemplo, estava ligado à necessidade de reduzir

custos. Hoje, é uma questão de consciência coletiva em relação à preservação de

recursos naturais, em que as pessoas e as empresas exercem um papel fundamental.

Em meio a esse cenário, o desafio está em como alinhar o discurso com a prática.

Afinal, não basta parecer: é preciso ser sustentável.

O primeiro passo é incorporar o conceito como pilar, ou seja, a sustentabilidade deve

fazer parte do contexto e do cotidiano das cidades dessa forma, atraímos pessoas com

essa mesma consciência e formamos uma população integrada e orientada para a

sustentabilidade.

Tal conscientização começa e se multiplicar a partir das ações a incentivar boas

práticas em favor da cultura da sustentabilidade.

Esses valores se sustentam quando a investimento para criar iniciativas efetivamente

sustentáveis, sistemas de tratamento e reaproveitamento de água, projetos para

eliminar a geração de resíduos, cuidados para usar de forma eficiente a energia

elétrica são alguns processos básicos.

Mas só isso não é suficiente e a sustentabilidade não se pratica apenas nesses

processos básicos. É importante envolver e engajar também a cadeia de negócios, com

incentivos para investimento no setor, o que é essencial para consolidar a

sustentabilidade como um valor social e gerar novas tecnologias e processos mais

acessíveis o cidadão, ir além e fazer a diferença para a sociedade, é preciso combinar

inovação e sustentabilidade no desenvolvimento de soluções concretas e que atendam

às necessidades reais da população.

O retorno de todo esse investimento em sustentabilidade é o reconhecimento pela

preocupação com os pilares econômico, social e ambiental, de fato, um grande

desafio, mas a chave para o sucesso é ter esse conceito e essa preocupação inseridos

no DNA de cada um.

O acesso à água tem sido alvo de conflitos desde que o mundo é mundo, ou mais

precisamente, desde 8.000 A.C, quando a humanidade começou a cultivar alimentos. A

disputa por este recurso, escasso em muitas regiões do planeta, é tão antiga que está

na origem de uma palavra utilizada ainda hoje para designar a intolerância e a

ausência de convivência pacífica entre homens. Rivalidade, segundo apontou um

relatório do Worldwatch Institute, denominado “O Estado do Mundo”, deriva do Latim

‘rivalis’ e significa “aquele que usa o mesmo rio que outrem”.

Com as mudanças climáticas, a escassez de água pode se tornar ainda mais grave. O

Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), das Nações Unidas, prevê

que, se for mantido o atual ritmo de emissões de gases de efeito estufa, a Terra corre

o risco de ficar até 4°C mais quente em 2100. Como consequência dessa alteração,

dois bilhões de seres humanos sofrerão com a falta de água.

Sobre a água, vale lembrar o que afirmou, em documento de 2005, a organização

Sustainable Development International: “Há fontes alternativas de energias. Não

existem alternativas à água”. Mesmo tendo este elemento uma fórmula química

simples, nunca foi possível desenvolvê-lo artificialmente.

Produzir cada vez mais com menos recursos hídricos, permitir a universalização do

acesso à água potável e serviços de saneamento, criar mecanismos políticos e de

mercado que proporcionem a governança compartilhada dos recursos hídricos são

alguns dos desafios para assegurar a plena disponibilidade da água e,

consequentemente, a vida na Terra.

Água virtual

A água utilizada na produção de um artigo agrícola ou industrial tem sido

modernamente conceituada como ‘água virtual’. Em um processo produtivo, parte dos

recursos hídricos empregados se perde nos esgotos e mananciais. Outra parcela é

reciclada pela natureza por meio da evaporação e transpiração das plantas. Porém,

uma quantidade significativa permanece no produto e acaba sendo exportada para

outras regiões do mundo. Esta é a “água virtual”

O Brasil é hoje o 10º maior exportador de “água virtual” do mundo em lista

encabeçada pelos Estados Unidos, que anualmente vendem ao exterior em média 164

milhões de metros cúbicos de água. Entre 1995 e 1999, os EUA foram responsáveis

pela comercialização no mercado internacional, de algo entre 10 e 100 milhões de m³

de água embutida em produtos. A maior parte deles teve como destino a Europa.

Como o sistema econômico não considera os serviços do ecossistema, o preço dos

produtos exportados pode não compensar os gastos, no longo-prazo, para a

recuperação dos mananciais e de ambientes locais. Dessa forma, as nações

exportadoras acabam mais perdendo do que ganhando, especialmente se os artigos

agrícolas são produzidos de forma insustentável, com danos para os ecossistemas

locais, a exemplo da poluição do solo e exploração demasiada dos recursos hídricos.

Um país que sofre com escassez de água, por exemplo, pode importar produtos que

demandam muita água para sua produção ao invés de produzi-los internamente.

Fazendo isso, ele não só economiza volumes expressivos de água, como alivia a

pressão sobre os seus recursos hídricos, tornando-o acessível para outros usos.

Tecnologias de tratamento

As experiências pioneiras de tratamento da água surgiram apenas no século XIX. A

primeira estação para esse fim foi construída em Londres em 1829 e tinha a função de

retirar impurezas da água do rio Tâmisa por meio de filtros de areia.

Até então, não se sabia que a água poluída era um meio de transmissão de doenças. A

idéia de tratar o esgoto, antes de lançá-lo no meio ambiente, só foi testada pela

primeira vez em 1874, na cidade de Windsor, na Inglaterra. Com a descoberta de que

doenças letais da época (como a cólera e a febre tifóide) eram transmitidas pela água,

técnicas de filtração e cloração começaram a ser desenvolvidas.

Determina-se a tecnologia mais adequada para o tratamento dos recursos hídricos em

função do seu uso. A água destinada ao abastecimento público, por exemplo, é

captada de mananciais e recebe substâncias químicas a fim de eliminar resíduos

orgânicos, sais dissolvidos, metais pesados, partículas em suspensão e

microorganismos. Assim, ela se torna própria para o consumo.

Já o tratamento de esgoto residencial ou industrial observa parâmetros de qualidade

menos rigorosos, pois o intuito é devolver o recurso hídrico para o corpo d’água com

qualidade igual ou superior a que foi captada, sem prejuízos para o meio ambiente.

A água de reuso é outro produto resultante do tratamento de esgoto. Ela pode ser

utilizada para a rega de jardins, lavagem de pisos, descargas dos vasos sanitários entre

outros fins que não sejam o consumo humano.

A água utilizada nos processos produtivos requer parâmetros de qualidade e

tecnologias específicas. Por meio da dessalinização, por exemplo, é possível eliminar os

sais dissolvidos na água empregada em diversas atividades industriais, como produção

de vapor em caldeiras, semi-condutores, indústria farmacêutica e alimentícia.

A desmineralização, outra tecnologia utilizada pelas empresas, apresenta duas

variantes. A troca iônica a partir da utilização de resinas sintéticas que sequestram os

sais dissolvidos na água por meio de uma reação química. E a osmose reversa, a partir

de membranas sintéticas com poros tão pequenos que são capazes de filtrar os sais

dissolvidos na água.

Fazer mais com menos

Em 2007, a Coca-Cola Brasil superou a meta de 2,19 litros de água por litro de bebida

produzida. O consumo médio das 37 plantas brasileiras foi de 2,10 litros de água/litro

de bebida, um volume 5% inferior ao de 2006. “Com essa redução o Sistema Coca-Cola

Brasil deixou de captar o equivalente a 960 milhões de litros, volume de água

suficiente para abastecer 3.100 famílias de quatro pessoas por um ano. A meta é

chegar, até 2012, a 1,7 litro de água consumida por litro de bebida produzido”, afirma

José Mauro de Moraes, diretor de meio ambiente da Coca-Cola Brasil.

Cobrança pelo uso da água

Instrumento de gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos, a cobrança pelo uso

da água integra o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SIGRH),

instituído por meio da Lei 7663/91. Esse mecanismo se baseia nos conceitos de

“usuário pagador” e do “poluidor pagador”, adotados com o objetivo de combater o

desperdício e a poluição das águas, de modo que quem desperdiça e polui acaba

pagando mais por isso.

A cobrança pelo uso da água começa de fato a ser trabalhada no Brasil com a criação

da Agência Nacional de Águas (ANA), fundada a partir da Lei 9433, que criou o Sistema

Nacional de Recursos Hídricos.

Os Estados do Ceará, Paraná e Santa Catarina, assim como a União já adotam a

cobrança.

Em países nos quais já vigora essa lei, como França, Inglaterra e Alemanha, ela tem

induzido as empresas que captam água diretamente dos rios a tornar mais eficiente o

uso dos recursos hídricos.

A Indústria da água mineral

Segundo o WorldWatch Institute (WWI), a indústria de água mineral é a que mais

cresce no mundo, colocando em risco as nascentes e as reservas aquáticas

subterrâneas. Além disso, o processamento e o transporte desse tipo de água exigem

volumes significativos de energia.

Segundo o Pacific Institute, instituição de pesquisa com sede na Califórnia, a produção

e o transporte do produto nos Estados Unidos lançaram na atmosfera 8,4 milhões de

toneladas de carbono – o mesmo que 2,2 milhões de veículos.

A prefeitura de Nova York está tentando convencer a população a beber água da

torneira em vez de água mineral engarrafada, com o objetivo de proteger o meio-

ambiente.

As autoridades defendem que a campanha vai ajudar os nova-iorquinos a economizar

dinheiro e reduzir o desperdício.

Em 2005, o Brasil se tornou o quarto maior consumidor mundial de água mineral,

tendo superado Itália, Alemanha e França, de acordo com a Associação Internacional

de Água Engarrafada (International Bottled Water Association).

Você sabia…

-Segundo levantamento do Worldwatch Institute, as cidades ocupam somente 2% da

superfície terrestre, mas contribuem para o consumo de 60% da água doce;

-Por volta da metade do século XXI, sete bilhões de pessoas em 60 países enfrentarão

a escassez de água;

-Uma criança nascida em um país desenvolvido consome 30 a 50 vezes mais do que

uma nascida em um país em desenvolvimento;

-Pelo menos um em cada três asiáticos não tem acesso a água potável e um em cada

dois está desprovido de serviço de saneamento;

-50% das pessoas que vivem na África sofrem de doenças transmitidas pela água,

como o cólera e a diarréia.

Box: Soluções globais para a água

Soluções técnicas

- Utilização da água do mar na indústria e na agricultura.

- Desvios de água das zonas com abundância para zonas de escassez de recursos

hídricos.

- Reciclagem de águas residuais.

- Aproveitamento do potencial calorífico das águas residuais como fonte de energia.

- Utilização das águas residuais na rega para aumentar a produção.

- Novas técnicas de exploração de águas subterrâneas.

- Combinação de técnicas de tratamento microbiológico de águas residuais com novas

técnicas de separação por membranas.

- Nanotecnologia, técnicas de dessalinização inovadoras.

- Técnicas de cristalização.

- Desenvolvimento de membranas;

- Sistemas de tratamento de baixo custo nos pontos de utilização.

- Produtos de consumo destinados à eliminação de bactérias, vírus, parasitas e metais

pesados.

Aumento da produtividade agrícola da água

- Abordagens agrícolas mais eficientes.

- Agricultura à base de água salgada.

- Maior eficiência da utilização da água nas práticas agrícolas.

Soluções de redistribuição

- Reestruturação e recolocação da indústria em áreas de menor pressão sobre os

recursos hídricos.

- Proibição de emissão de licenças ambientais a indústrias que consumam recursos

hídricos significativos.

Instrumentos e regulação econômica

- Aumento do preço da água.

- Maior regulação para o uso industrial da água.

Proteção do ambiente e respectiva regulação

- Preservação e restauração de ecossistemas que otimizem a captação de água e a

mitigação das cheias.

- Incentivos a programas de economia de água.

Soluções de sensibilização

- Patrocínio de campanhas públicas de educação para a utilização da água.

- Definição de objetivos ambiciosos de redução do consumo de água per capita.

Referencias

http://maisobresustentabilidade.blogspot.com.br

http://www.infoescola.com

http://www.sustentabilidadecorporativa.com

http://www.sustentabilidadecorporativa.com

http://www.brasilsustentavel.org.br/sustentabilidade

http://educacao.uol.com.br/disciplinas

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http://www.atitudessustentaveis.com.br

http://sustentabilidade.sescsp.org.br

http://www.ecologiaurbana.com.br

http://www.espacoacademico.com.br

http://www.vitruvius.com.br

http://www.eumed.net/rev/cccss/24/sustentabilidade-urbana.html

http://www.ideiasustentavel.com.br.

http://sustentabilidade.sebrae.com.br

http://www.sp.senai.br/