revista metropolitana

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O Vale é delas Timóteo investe na linguagem de sinais Braúnas: Show na administração pública Censo/2010 mostra que mais de 600 mil pessoas residem na Re- gião Metropolitana e no Colar Metropolitano do Vale do Aço. As mulheres somam mais de 50% de uma população que cresceu menos de 10%, nos últimos dez anos. PÁG. 05 PÁG. 08 PÁG. 06 Alexandre Silveira Mandato renovado, influência dobrada PÁG. 07 Ano III - DEZEMBRO 2010 Vale do Aço e Leste Mineiro

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Diagramação: Bruno Soares

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O Vale é delas

Timóteo investe na linguagem de sinais

Braúnas: Show na administração pública

Censo/2010 mostra que mais de 600 mil pessoas residem na Re-gião Metropolitana e no Colar Metropolitano do Vale do Aço. As mulheres somam mais de 50% de uma população que cresceu menos de 10%, nos últimos dez anos.

PÁG. 05

PÁG. 08

PÁG. 06

Alexandre SilveiraMandato renovado, influência dobrada

PÁG. 07

Ano III - DEZEMBRO 2010Vale do Aço e Leste Mineiro

BIG

Desde o mês passado o Vale do Aço sofre com fortes chuvas e rajadas de ventos. Um dos vários pontos de alagamento é a avenida Londrina, no bairro Veneza I, em Ipatinga. Em menos de cinco minutos a via foi completa-mente alagada, deixando preocupados os comerciantes e moradores da localidade. Como a cidade é muito arbo-rizada, o vento fez a festa derrubando quase uma centena de árvores. Em vários locais, o trânsito foi desviado até que as pistas fossem desobstruídas. Apesar da fúria da natureza, nenhum incidente com vítima fatal foi registrado pela Defesa Civil.

Fúria da natureza

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Publicação da Viva Minas Publicidade Ltda CNPJ 10304979/0001-45

DIREtORJoão Ferreira

EDItOR E JORnALIstA REsPOnsÁVELJoel Souto – Mtb 10355

IMAGEnsArquivo ACS (AMVA/PMI/CMI)

PROJEtO GRÁFIcOMarcus Aurélio

DIAGRAMAçãOBruno Soares

tIRAGEM2 mil exemplares

cOntAtOsRua Florianópolis, 330 – Veneza II – Ipatinga/MG – CEP 35164 – 310Tel.: 31 8514 8757 / 31 9231 1716 E-mail: [email protected]

Artigos assinados não expressam, neces-sariamente, a opinião da revista e são de responsabilidade exclusiva de seus autores

Na legislatura que se inicia neste mês de janeiro, o conjunto dos 26 municípios da Região Metropo-litana e Colar Metropolitano do Vale do Aço terá pelo menos seis parlamentares com a missão de defender o nosso interesse na Câmara Federal, em Brasília/DF e na Assembléia Legislativa, em Belo Horizonte.

No plano federal, perdemos Carlos William (PSL), mas garantimos Alexandre Silveira (PPS) - 101.358 votos, Leonardo Quintão (PMDB) - 13.639 votos e João Magalhães (PMDB) - 8.141 votos –, o trio majoritário regional. Já na capital mineira as baixas foram Cecília Ferramenta (PT) e Juninho Araújo (PTB). Assim a linha de frente será formada pela deputada Rosân-gela Reis (PV) – 62.577 mil votos, Celinho do Sintrrocel (PC do B) - 30.067 votos e Adalclever Lopes (PMDB) - 6.608 votos.

Importante lembrar que junto com outros deputados, estas excelências representarão mais de 600 mil eleitores de uma das regiões decisivas para o enriquecimento de Minas Gerais e do Brasil, dada a sua forte vocação industrial com a presença de grandes empresas, como Usiminas, Arcelor-Mittal e Cenibra.

O que esperamos? A união deles em torno das demandas regionais. Isso certamente fará com que a nossa voz ecoe nos parlamentos com a mesma robustez do aço aqui produzido e cujos impostos tanto engordam os cofres públicos. Daí não precisarmos de favor do Estado e da União.

Basta exigirem que o retorno em investimentos seja proporcional à colaboração da região para o desenvolvimento de Minas e do Brasil. Aban-donem a danosa defesa de projetos particulares e vaidades pessoais em nome da coletividade e dos interesses maiores da região. Pensem grande. Este, o grande desafio!

Pensar grande!

EDItORIAL

Joel souto

AMVA e Pc discutemPosto de Perícia Integrada

Agilidade benéfica

Em evento promovido pela Polícia Civil, em parce-ria com a Associação dos Municípios do Vale do Aço (AMVA), os prefeitos e deputados Estaduais e Fede-rais da Região Metropolitana e do Colar Metropolita-no do Vale do Aço se reuniram em “Plenária Regional Ampliada”, no Ipê Recanto Clube, no bairro Horto, em Ipatinga. No encontro foi discutida a necessidade “urgente” da construção do Posto de Perícia Integra-da Regional. Os deputados estaduais Rosângela Reis (PV) e Domingos Sávio (PSDB) participaram pessoal-mente das discussões.

O PPI é uma unidade pericial que congrega num mesmo prédio, a Perícia Criminal, a Medicina Legal e o Laboratório Científico, sendo uma iniciativa do Gover-no Estadual em parceria com as Associações Micror-regionais. Ao final do encontro as autoridades assina-ram o “Manifesto Pela Construção do PPI Regional.

O Chefe do 12º Departamento da Polícia Civil (DPC), Walter Felisberto, enfatizou que o PPI trará co-modidade e conforto para a comunidade, dignidade de trabalho para os policiais e famílias enlutadas no momento em que perdem seus entes queridos. “Se-rão inegáveis os ganhos em rapidez e segurança nas investigações criminais, celeridade nos exames de necropsia, de corpo de delito e outros que, até então, constituem-se num entrave aos inquéritos policiais em toda a região”, concluiu.

Menos de quinze dias após a Plenária Regional Ampliada, em Ipatinga, a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembléia Legislativa recebeu uma emenda do Deputado Domin-gos Sávio (PSDB), no valor de R$ 4 milhões, prevendo a construção do Posto de Perícia Integrado (PPI) Regional. “Por se tratar de ação importantíssima para a região e que já tem o apoio de diversos deputados, acredito que teremos êxito”, pontuou, lembrando que o relator da comissão é seu “colega de bancada”, o deputado La-fayette Andrada.

O presidente da AMVA e prefeito de Mesquita, José Euler (PPS), definiu como “grata surpresa” a informação do gabinete do par-lamentar, já que a Plenária Regional Ampliada, onde o assunto foi discutido, aconteceu uma semana antes. “Foi uma resposta muito rápida e que me surpreendeu. Trata-se de um passo importante, porque o governo isoladamente não pode fazer nada. Agora é tor-cer para que a emenda seja aprovada pela comissão”, comentou.

Rosângela pediu a união das lideranças pelo PPI Regional

O deputado estadual João Leite assina o manifesto

Domingos sávio agiu rápido: emenda de R$ 4 milhões

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O Vale é delasCenso/2010 mostra que

mulheres somam mais de 51% da população do Vale do Aço

O Censo 2010 mostrou que nos 26 municípios da Região Me-tropolitana (RMVA) e do Colar Metropolitano do Vale do Aço (CMVA) residem mais de 600 mil habitantes. Nos últimos dez anos, houve crescimento de 9,2% da população, mas, do total, menos de 60 mil residem na Zona Rural. Os núme-ros se referem apenas ao sexo (masculino ou feminino) e residência (zona rural ou urbana). O levantamento com todos os extratos sociais será divulgado só em 2011, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A mostra sinaliza crescimento de alguns municípios e encolhimento de outros. Em Santana do Paraíso, por exemplo, o número de moradores cresceu 50% (18 mil, em 2000 e 27.258, em 2010), figurando entre as seis cidades que mais cresceram em Minas Gerais. Já em Belo Oriente o crescimento foi de 20% saltando de 19.516, em 2000, para 23.397, em 2010. As maiores quedas populacionais foram registradas em Joanésia, com 18% (6.616 moradores, em 2000 contra 5.427, em 2010) e Dionísio, com 14,5% (10.191, em 2000, e 8.739, em 2010).

Ainda segundo a pesquisa do IBGE, as mulheres continuam em franco crescimento. Elas somam 314.588, o que representa 51,1% do total de moradores da RMVA. Em Coronel Fabriciano e Timóteo esta média foi superada, chegando a 51,8% do total de moradores. Já em termos rurais, o mu-nicípio com maior po-pulação é Braúnas, com 68,3%. Joanésia e Bugre vêm a seguir com 62%. Os menores percentuais de moradores na área rural foram registrados em Ipatinga, Timóteo e Cel Fabriciano (mé-dia de 1%). Em toda a região, moram na zona rural cerca de 50 mil pessoas.

Mulheres são maioria numa população que cresceu menos de 10%

Em Fabriciano e timóteo as mulheres chegam a quase 52% da população

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Atenção especial aos surdos em timóteo

cel. Fabriciano

Prefeito Sérgio Mendes defende maior inclusão social ao formar 195 intérpretes de Libras

Orçamento de R$207,8 mi para investimentos na cidade em 2011

Foi uma festa a formatura dos alu-nos dos cursos básico, intermediário e avançado de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e a entrega de certificados da capacitação “Saberes e Práticas da Inclusão”, promovidos pelo Centro de Referência em Educação Inclusiva Ativa (CREIA) da Secretaria Municipal de Educação.

O Curso saberes e Práticas da Inclu-são abrangeu 27 profissionais do CREIA e compreendeu os temas recomen-dações para a construção de escolas inclusivas e desenvolvendo competên-cias para o atendimento às necessida-des educacionais especiais de alunos surdos, cegos e alunos com baixa visão.

Já o curso de LIBRAS é oferecido aos educadores de Timóteo há quatro anos, mas é a primeira vez que o órgão atende uma demanda tão grande. Foram formados 195 pessoas da co-

munidade, entre professores, pais, irmãos, amigos, integrantes de igrejas e profissionais diversos que se interessa-ram em aprender uma nova linguagem para adentrar no mundo da inclusão.

“É com muita alegria que nos reu-nimos para festejar a formatura dos alunos do Curso de Libras, assim como do curso de Práticas e Saberes em Educação Inclusiva. O governo munici-

pal se orgulha em propiciar uma edu-cação inclusiva de qualidade”, destacou o prefeito Sérgio Mendes. Segundo o prefeito, a realização de cursos de formação em Libras, direcionados para a comunidade, contribui efetivamente para ampliar o respeito às diferenças, compreensão dos limites e, sobretudo, das potencialidades das pessoas com deficiência.

O vereador Marcus da Luz (PT), líder do governo ca Câmara Municipal, disse que a prefeitura de Coronel Fabriciano poderá investir R$ 207,8 milhões no custeio da máquina, realização de obras e prestação de serviços à comunidade no próximo ano. Isso porque o projeto de Lei 1977/10 foi aprovado pela Câmara Municipal, estimando a re-ceita e fixando a despesa do município para o exercício financeiro de 2011.

Segundo o parlamentar, ao aprovarem o projeto, os vereadores colaboraram com a consecução dos objetivos traçados pela Administração Municipal. Disse também que o orçamento foi embasado em dados objetivos e parâmetros reais, o que facilitou a

compreensão dos colegas do Legislativo fabricianense. “Ele (o orçamento) foi elaborado de forma a assegurar o equi-líbrio das finanças e viabilizar economicamente o municí-pio”, salientou o vereador.

Marcos da Luz também comemorou a sanção e publi-cação de duas leis pelo Gover-no do Estado que declaram de Utilidade Pública Estadual duas entidades de Coronel Fabriciano: a Associação Be-neficente Sal da Terra, que trabalha com a recuperação de mulheres ex-usuárias de

drogas, e o Rotary Club Fabriciano Norte. “ Com isso agora as entidades podem receber verbas do governo de Minas para desenvolver suas atividades de assistência à comunidade”, explicou o parlamentar.

A formatura aconteceu no auditório da prefeitura de timóteo

Marcos da Luz (1º esq.) defendeu o projeto de orçamento

sérgio Mendes: qualidade na inclusão de todos os cidadãos

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Alexandre silveiraO deputado Fede-

ral Alexandre Silveira (PPS) já é (de longe!!!) o parlamentar mais votado do Vale do Aço e Leste Mineiro. Em apenas três elei-ções ele subiu para a quinta colocação no ranking da votação dos parlamentares mineiros na Câmara dos Deputados, em Brasília/DF. Com o trabalho aprovado, reconhecido e confir-mado 199.418 vezes nas urnas eletrônicas em todas as regiões do Estado, Silveira re-nova o mandato a partir de 1º de janeiro como o nome mais influente da Região e do Colar Metropolitano do Vale do Aço.

como o mandato pretende retri-buir uma votação tão abrangente?

O nosso trabalho parlamentar tem obtido resultados expressivos nos últi-mos quatro anos. A aprovação na Câ-mara e no Senado do projeto de lei de nossa autoria que garante a gratuidade e a inclusão no calendário básico para todos os tipos de meningite é um avan-ço na saúde. Apesar do presidente Lula ter vetado e precisamos agora tentar derrubar o veto e garantir a população esse direito. A nossa luta pela duplica-ção da BR-381 tem sido uma bandeira permanente, mesmo antes de assu-mir o mandato de deputado federal. Também a pavimentação da MG-760 é uma luta histórica da região, que nós encampamos e que acredito que irá sair. Distribuímos para diversos municí-pios da região mais de 30 milhões em emendas que os parlamentares têm direito. Vamos continuar esse trabalho e se possível intensifica-lo.

Mas os “paraquedistas” rece-beram, só no Vale do Aço, 102.800 votos... Infelizmente essa história já é antiga. Acho que falta a região um amadurecimento político nes-te sentido. A começar pelo fato de termos atualmente duas associações de municípios, AMDI e AMVA. Para que isso?

Estão dividindo força, em vez de somarmos. Espero que num futuro pró-ximo essa situação mude e possamos melhorar a representatividade regional, elegendo mais deputados aqui da região.

É difícil fazer parceria com eles

para trazer recursos para a região?Cada deputado pensa primeiro na

sua região de origem, para que, depois de atendida a sua base eleitoral distri-bua o que lhe sobrou para as cidades que estão fora da sua área de atuação, mas, geralmente não sobra. Parceria nesses casos seria muito bom, mas acho difícil na prática, pois os recursos são demasiadamente escassos para atender toda uma região de maneira satisfatória.

E quais as priori-dades do seu man-dato?

Primeiro a dupli-cação da BR-381 e a pavimentação da MG-760, além de di-versas outras rodovias mineiras que estão no Programa “Caminhos de Minas“ do governo estadual. Sem deixar é claro de atender os municípios do Vale do Aço e todo leste mineiro que envolve as regiões de Caratin-ga, João Monlevade e Governador Valadares.

O PAc 2 prevê apenas correções e

adequações para a BR-381. O sonho acabou?

Não. O que acontece é que a im-prensa tem reproduzido informações deturpadas pelo próprio governo federal. Não é possível resolver um problema tão grave como é o da BR-381, que mata, em média, duas pessoas em acidentes a cada quatro dias, com adequações. Tem que se fazer um novo traçado e a duplicação completa da ro-dovia. Existe um estudo de viabilidade técnica, traçado e meio ambiente que indica tecnicamente o que tem que ser feito. Não acredito que tenha retrocesso nessa obra, uma vez que, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, conhece a região e sabe o que significa essa obra para Minas e para o Brasil.

REGIãO VOtAçãOMetropolitana Vale do Aço/Leste Mineiro .........................131.071 Metropolitana Belo Horizonte................................................39.184Central Mineira.............................................................................11.725Norte de Minas.............................................................................3.903ampo das Vertentes................................................................... 3.787Zona da Mata................................................................................ 3.778Vale do Mucuri.............................................................................. 1.882Noroeste de Minas.......................................................................1.734Oeste de Minas..............................................................................941Sul/Sudoeste de Minas...............................................................682Jequitinhonha................................................................................432Triângulo Mineiro/ Alto Paranaíba..........................................299

TOTAL.................................................................................................199.418Fonte: TRE/MG

Alexandre silveira em números

Quase 200 mil vezes “confirmado”

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Braúnas

Educação, estradas e sede

Finanças da prefeitura em diaBons ventos sopram em favor das finanças da prefei-

tura de Braúnas. As contas estão em dia e a capacidade de honrar compromissos financeiros foi atestada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tribunal de Cotas da União (TCU). “Isso é tudo o que um município precisa para conseguir financiamento do governo do Estado e da União”, comemorou o prefeito Jovani Menezes (PTN).

Segundo ele, recentemente a cidade foi incluída no programa “Novo Somma Maq”, do Goerno de Minas, e assinou convênio de R$ 300 mil para aquisição de um ca-minhão basculante e um trator agrícola. Os veículos serão utilizados para o transporte de material de recuperação e preservação das estradas.Resultado: acabou o pagamen-to de diárias a terceiros para serviços essenciais.

A frota municipal também está sendo reforçada com três novos veículos para melhorar ainda mais o atendi-mento das secretarias de Saúde e Educação; outros dois serão adquiridos ainda este ano e um terceiro em 2011. “A transparência é a marca do nosso governo. Cada centavo que a prefeitura aplic é para gerar bem estar para a nossa comunidade. Eu me orgulho disso”, afirmou o prefeito Jovani.

A educação em Braúnas também vai bem. Um convênio assinado entre o município de Braúnas e o Colégio Colminas, de Coronel Fabri-ciano, vai permitir o acesso facilitado dos jovens a três cursos técnicos semipresenciais para 200 alunos: Segurança do Trabalho, Enfermagem e Meio Ambiente. E o que é melhor: ninguém precisará se deslocar da cidade, pois a prefeitura fornecerá toda a infraestrutura para as aulas no município.

Os cursos custam em média R$ 300, mas com o convênio cairão para cerca de R$ 100. Além disso, serão oferecidas mais de 100 bolsas de estudo de até 50% de desconto, com a concessão a partir da avaliação socioeconômica dos alunos.

Em 2011, a prefeitura ainda pretende construir sua nova sede, no segundo pavimento do Centro Profissionalizante. O atual prédio ficará para as secretarias municipais e o Conselho Tutelar, economizando com o aluguel de prédios particula-res para setores da prefeitura.

A realização de obras para recu-perar as estradas rurais é outra ação

de destaque. O calçamento da es-trada da Serra da Vargem Grande, é um dos exemplos. A estrada, muito íngreme, deixava parcialmente isola-das duas comunidades rurais, quan-do chovia. O calçamento resolveu

um antigo problema, pois há trânsito nos dois lados com o transporte de leite e de estudantes. “Com muito trabalho, traremos o desenvolvimen-to para os braunenses”, ressaltou o prefeito Jovani.

Jovani: transparência e progresso

As obras na estrada da serra Vargem Grande: fim do isolamento

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Pingo D’Água/BR - 458As obras de ligação asfáltica nos

40 km entre Pingo D’Água e a BR – 458 estão em fase final, de acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). No ano passado as obras foram interrompidas por questões ligadas ao licenciamento ambiental. Superados os entraves,

as máquinas reiniciaram as ativida-des e a previsão é de que até março de 2011 os trabalhos sejam concluí-dos.

Com investimentos do Governo de Minas de aproximadamente R$ 40 mi-lhões, esta é uma antiga reivindicação da comunidade local e regional. Im-

portante lembrar que a obra só foi in-cluída no Programa de Pavimentação de Ligações e Acessos Rodoviários aos Municípios (ProAcesso) graças à mobilização das lideranças políticas regionais, capitaneados pela Associa-ção dos Municípios da Microrregião do Vale do Aço (AMVA).

Ligação com asfalto em fase final

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novo empreendimento duvaleSerá em Ipatinga, mais precisamente à avenida Monteiro Lobato, no Cidade Nobre, o mais novo empreendimento da rede duvale. As obras, da unidade que terá frente para a avenida e fundos para a rua Castro Alves, tem início previsto para o primeiro semes-tre de 2011. A rede tem como caracterísitca a ocupação de grandes áreas (2 mil m²), a exemplo da sua sede à avenida José de Magalhães Pinto, no bairro Vila Bom Jesus, em Cel. Fabriciano. Outros 2 mil m², só que à rua Turmalina, no mesmo bairro, serve ao seu Centro de Distribuição, desde 2002.Concluída a aquisição dos 11 lotes da área de quase 4 mil m², num dos bairros mais nobres da cidade, a rede Du Vale con-tratou a Edificar Projetos e Arquitetura para a execução dos projetos. “Estamos na fase de estudos para a elaboração dos projetos que serão apreciados pela prefeitura”, revelou o engenheiro Adeilson Viana.E os ipatinguenses já contabilizam os lucros da investida da rede duvale. “Este espaço vago neste lote, traz vários proble-mas, como por exemplo, ratos, baratas, insetos, doenças e, infelizmente, a malandragem que entra para usar o espaço para coisas erradas”, contou Olerino dos Santos, 70, um metalúrgico aposentado que mora ao lado do futuro prédio e diz torcer pelo desenvolvimento de Ipatinga. Ele afirma que muitos comentários que estão sendo feitos são por pessoas que não querem o crescimento da cidade. “Não tem como ser contra um benefício deste. É uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento para o bairro e para a cidade. Isso deveria ter vindo há muito tempo. A melhor coisa é ter um supermercado aqui no bairro, pois sempre que preciso fazer compra tenho que me deslocar para o Iguaçu, Canaã ou até o Centro da cidade”, ressalta.

Olerino: “livre da malandragem”

caminhões e lixo orgânico preocupam

os moradores

O anúncio do novo supermercado du vale, em Ipatinga, agradou os morado-res das proximidades do local onde o empreendimento será erguido. Alguns chamaram a atenção para a limpeza pública, sempre prejudicada pelas caixas de madeira e restos de alimentos, geral-mente depositados nas imediações de sacolões. “Se eles se cuidarem em rela-ção a isso, não vejo problema”, afirma a secretária Eládia Pereira, 49, moradora da rua Castro Alves, que dará fundos para o supermercado.

O metalúrgico Joaquim Mendes, 59, disse que já ouviu pessoas preocupa-das com o trânsito de caminhões para a reposição de estoque. Entretanto, ponde-ra que um supermercado na sua própria rua representará economia, “pois não terá que gastar gasolina para fazer compras”. Já a cabeleireira Enedina Souza, 59, mora-dora há mais de 15 anos no bairro, desta-cou a comodidade como principal ganho. “Precisamos de um supermercado aqui que seja grande e bom. Isso evita ter que ir longe comprar carne, frutas e verduras”,

comemorou.Mailza Neves, 46, autônoma foi a que mais vibrou. “Um supermercado nesta avenida? Vai ser bom pra todo mundo! Pra mim é um sonho que se realiza, porque para fazer comprinhas rápidas não tem nada mais fácil do que um (su-permercado) pertinho da gente”, disse sorrindo. Lembrou ainda que não reside próximo ao local onde será feita a obra, mas também se sentirá beneficiada, pois “há mais de vinte anos espera por este sonho”.

Eládia Joaquim Enedina Mailza

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câmara de Ipatinga comemora 45 anoscom a manutenção da IsO 9001:2008

Usiminas incentiva formação acadêmica de colaboradores

Após auditoria externa, Poder Legislativo garante certificação da qualidade

A Câmara de Vereadores de Ipatinga completou no mês passado 45 anos de história, exatamente no dia em que garantiu a manutenção do certificado ISO 9001:2008. Uma equipe de auditores verificou se a instituição estava cum-prindo todas as normas da política de qualidade implantada na casa legislativa pelo atual presidente Nardyello Rocha (PMDB), em 2008.

Desde então, para a manutenção do Certificado ISO, servidores são treinados de acordo com metas de qualidade pré-estabelecidas em cada setor. Ao final de cada ano, um profissional da BSI, empresa responsável pela análise do sistema de gestão de qualidade de empresas e instituições, vem à Câmara para verificar se os processos em cada se-tor estão de acordo com as normas de qualidade ISO. Se estiverem, o certificado é mantido, como foi o caso desta sexta-feira. “Isso reflete o compromisso de cada servidor em garantir um bom atendimento aos usuários dos servi-ços, no caso a população de Ipatinga. A mesma linguagem utilizada no setor privado foi muito bem assimilada na Câmara, que pertence ao setor publico”, disse Nardyello.

A opinião do parlamentar foi também compartilhada

pelo auditor da ISO, José Virgílio. “A Câmara assimilou a filosofia de qualidade da iniciativa privada O servidor daqui conseguiu perceber que, como acontece entre as empre-sas, ele tem cliente, algo raríssimo no serviço público”, disse Virgílio.

Para o aprimoramento dos trabalhos, a Câmara realiza diversas atividades, tais como pesquisa de opinião e atendi-mento das necessidades de cada setor. O munícipe também pode fazer sugestões. O processo de manutenção do certifi-cado ocorreu sem sobressaltos.

Mais de 100 colaboradores da Usiminas, Usiminas Mecânica, Unigal Usiminas, Fundação São Francisco Xavier e Consul receberam, no Audi-tório do Centro de Desenvolvimento de Pessoal, o diploma de conclusão dos ensinos médio e fundamental, no final do mês passado. Realizado pela siderúrgica desde 1994, o Programa de Educação Básica (PEB) já possibilitou a formação de mais de dois mil empregados. O programa é realiza-do anualmente pela siderúrgica, em par-ceria com o SESI. Os interessados podem inscrever-se no come-ço de cada ano, no Recursos Humanos da empresa.

A partir da proposta os colaborado-res podem concluir seus estudos, reno-vando suas perspectivas profissionais e pessoais. É o caso do eletricista da Usiminas Aroldo Soares, 50, que estava longe dos livros e cadernos há mais de 30 anos e concluiu o ensino médio. “To-mei tanto gosto pelos estudos que já estou pensando em fazer faculdade de

engenharia elétrica. As oportunidades são mais constantes para aqueles que se preocupam em crescer”, afirma.

O superintendente de Recursos Hu-manos da Usiminas, Marco Aurélio de Alacoque, conta que com essa medida a Usiminas espera elevar a escolaridade de seus colaboradores e incentivá-los a buscar crescimento e desenvolvi-

mento, dentro e fora da empresa. “Muitas vezes, essas as pesso-as interromperam os estudos porque não tinham outra alterna-tiva na época. Por isso, oferecemos a eles essa oportunidade de rein-serção na educação, que para muitos sig-nifica até o resgate da auto-estima”.

Os auditores com nardyello: câmara assimilou a filosofia da qualidade

Os empregados foram incentivados a concluir os ensinos médio e fundamental

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Educar é um processo que co-meça cedo em Ipatinga. Por isso, uma das prioridades da atual admi-nistração é redobrar os investimen-tos na educação infantil em 2011. Acreditando que o aprendizado precisa ser bem fundamentado antes mesmo que a criança ingres-se no Ensino Fundamental, a prefei-tura pretende direcionar recursos cada vez maiores na oferta de va-gas na rede municipal. A proposta é ampliar em 70% (de R$ 10 milhões para R$ 17 milhões), no próximo ano, o repasse destinado ao convê-nio com as instituições que educam crianças de 0 a 5 anos.

Com isso, as creches poderão ampliar as vagas e atender a mais

de 2 mil crianças em 2011, suprindo a demanda e beneficiando pais e educadores, inclusive com a gera-ção de novos empregos. Além dis-so, as creches poderão reajustar o salário dos educadores, que desde setembro são reconhecidos com professores de Educação Infantil.

Neste nível do ensino, são 41 entidades conveniadas e oito mu-nicipais atendem cerca de 7 mil crianças até 5 anos, universalizando a atenção a esta faixa etária. E para suprir toda demanda, a Secretaria Municipal de Educação coloca em debate com a diretoria e coorde-nadores das entidades itens como ampliação de espaços, reorgani-zação de turmas e contratação de

novos profissionais.A Prefeitura de Ipatinga tam-

bém elaborou outras propostas a médio e longo prazos, prevendo a universalização do atendimen-to de crianças de 0 a 4 anos e sua futura municipalização, conforme a proposta da Conferência Nacional da Educação (Conae). “O preparo qualificado nas escolas de Ipatinga, apoiado pela família, permite que a criança cresça mais rica, além de desenvolver a capacidade emocio-nal e social do aluno, que melhora sua relação com outras pessoas ao seu redor”, reconhece o prefeito Robson Gomes (PPS).

núMEROsAções como essa evidenciam

Base da alfabetizaçãoPrefeitura de Ipatinga garante investimentos e abertura de

novas vagas na educação infantil

A contratação de novos profissionais garante a qualidade do ensino ministrado

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como a Educação em Ipatinga tem sido prioridade no programa do governo municipal. Os números apresentados pelo secretário de Educação, Mauricio Mayrink Viei-ra, são extremamente positivos e mostram a nova dinâmica da pasta. “Desde o início desse governo, a administração centrou suas ações buscando, acima de tudo, a melho-ria da qualidade do ensino públi-co”, lembrou.

Para isso, várias obras e projetos foram incrementados com desta-que para as reformas e melhorias nas instalações de todas as 37 uni-dades, que atualmente atendem a 21,6 mil alunos. Desse total, em 32, as obras já foram concluídas; sendo que 10 educandários tiveram sua área útil ampliada. Em 29 delas, foi realizada a troca ou a reforma total do telhado. Em quatro, as quadras foram totalmente cobertas, ilumi-nadas e fechadas lateralmente.

Paralelamente, a Prefeitura de Ipatinga supriu as necessidades de equipamento e mobiliário. Também foi dada continuidade ao processo de informatização das es-colas com a compra de vários com-

putadores, impressoras e scanners, entre outros equipamentos, através de recursos repassados ao caixa escolar de cada unidade. Também merece destaque a instalação de 14 salas de inclusão digital, que servem de suporte pedagógico aos professores. Outros projetos de destaque foram a implantação da Patrulha Escolar, num investimento de R$ 660 mil, a criação da Consti-tuinte Escolar e a participação ativa das escolas no Fórum das Águas, realizado em abril.

Segundo a secretaria Municipal de Educação, devem ser incluídos ainda ao balanço gastos como reajuste de salário, pagamento de pessoal (professores e servidores, entre outros, inclusive das creches), manutenção da rede física e equi-pamentos, combustíveis e contas básicas (energia, água e telefone, gás e etc.).

Em 2010, foram contratados 365 professores, sendo que 35 desses foram efetivados em seus cargos. Para 2011 foi aberto um novo pro-cesso seletivo que permitirá a con-tratação inicial de 230 docentes. Desde o início de seu governo, o

prefeito Robson Gomes concedeu um dos maiores reajustes já regis-trados na história da Educação em Ipatinga.

Neste período, os salários ti-veram um acréscimo de 31,42%, aumento garantido a todos os pro-fessores da rede pública de ensino. Em 2009, o salário de um professor iniciante que trabalhava 20 horas semanais era de R$ 977,06. Já neste ano, o salário está em R$ 1.282,09. O reajuste salarial é superior a todos os índices de cidades vizinha da região do Vale do Aço.

“Nunca na história da cidade houve tamanho reajuste e valoriza-ção de uma classe como está sen-do na nossa atual administração”, ressaltou o prefeito Robson Gomes. Os reajustes para a classe foram concedidos em março de 2009, ja-neiro e julho de 2010. “Todas essas ações de valorização do servidor têm sido pautadas na legalidade, sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal e, o que é mais importan-te, ouvindo e negociando com o sindicato da categoria”, lembrou Robson.

Robson Gomes: contratação de mais de 200 professores através de seletiva pública em 2011

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Acidentes assustam

Mesmo sendo incluída no debate da campanha presi-dencial de 2010, a tão sonhada duplicação da BR -381 Norte não será efetivada nos pró-ximos quatro anos. Dos 319 quilômetros de Belo Horizonte a Governador Valadares 18 já foram duplicados. No restante do trecho serão feitas apenas adequações, de acordo com o que prevê o Plano de Ace-leração do Crescimento (PAC 2), aprovado pela presidente eleita Dilma Rousseff (PT). De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) o PAC não prevê a duplicação ponto a ponto. Alguns trechos passarão por adequações e correções de curvas.

Isso indica que os inúmeras campanhas pela duplicação da rodovia federal tendem a continuar durante o governo Dilma. Uma delas é coordena-da pelo especialista em trân-sito e assuntos urbanos, José Aparecido Ribeiro, presidente da ONG SOS Rodovias Federais (www.br381.org.br). Segundo levantamentos da entidade, no período do Governo Lula, os acidentes com morte aumenta-ram assustadoramente. “Foram 40 mil acidentes, com quase quatro mil pessoas mortas. Isso poderia ter sido evitado se a rodovia fosse duplicada”, protesta Ribeiro.

Pelo menos cinco milhões de pessoas se servem dos 319 quilômetros da BR 381 / Norte, de Belo Horizonte a Governa-dor Valadares. São 50 muni-cípios e dezenas de grandes empresas, dentre elas Usimi-nas, Cenibra e Arcelor Mittal, que utilizam a rodovia para viajar e escoar a produção.

Números da Polícia Rodo-viária Federal (PRF) mostram que é crescente o número de acidentes a cada ano: em 2007 foram 2.522 acidentes, contra 2.706 em 2008 e 2.975 no ano passado. O número de vítimas com ferimentos graves ou gravíssimos também aumen-tou: 686 (2007), 645 (2008) e 705 (2009). Só em 2009 foram 138 mortes.PAc 2 prevê apenas adequação de trechos e correção de curvas

BR-381A luta pela duplicação continua