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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA CONCURSO COMPLEMENTAR DE RESIDÊNCIA MÉDICA ESPECIALIDADES PEDIÁTRICAS Instruções : 1 Aguarde a autorização do fiscal de sala para abrir o caderno de questões; 2 A prova é composta de 20 (vinte) questões; 3 Verifique problemas com impressão, número de páginas ou falta de questões; 4 No final do caderno estará disponível um rascunho, que deverá ser preenchido com o n° de sua inscrição e tipo de prova para posterior conferência com o gabarito; 5 A Folha de respostas deverá ser preenchida e assinada com caneta esferográfica azul ou preta; 6 Marque apenas uma opção de resposta para cada questão, preenchendo totalmente a quadrícula que julgar ser a resposta correta; 7 Não rasurar o cartão resposta; pois não haverá substituição do mesmo; 8 O cartão resposta somente poderá ser entregue, após decorridos ao menos 02 (duas) horas após o início da prova; 9 Ao final da prova, os três últimos candidatos restantes na sala deverão entregar seus cartões simultaneamente; 10 Ao aviso do término do tempo de prova, o candidato que ultrapassar esse limite, continuar marcando e se recusar a entregar a folha de respostas, terá a sua prova anulada. T T I I P P O O 1 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA

COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

CONCURSO

COMPLEMENTAR

DE

RESIDÊNCIA MÉDICA

ESPECIALIDADES PEDIÁTRICAS

Instruções:

1 – Aguarde a autorização do fiscal de sala para abrir o caderno de questões;

2 – A prova é composta de 20 (vinte) questões;

3 – Verifique problemas com impressão, número de páginas ou falta de questões;

4 – No final do caderno estará disponível um rascunho, que deverá ser preenchido com o n° de sua

inscrição e tipo de prova para posterior conferência com o gabarito;

5 – A Folha de respostas deverá ser preenchida e assinada com caneta esferográfica azul ou preta;

6 – Marque apenas uma opção de resposta para cada questão, preenchendo totalmente a quadrícula que

julgar ser a resposta correta;

7 – Não rasurar o cartão resposta; pois não haverá substituição do mesmo;

8 – O cartão resposta somente poderá ser entregue, após decorridos ao menos 02 (duas) horas após o

início da prova;

9 – Ao final da prova, os três últimos candidatos restantes na sala deverão entregar seus cartões

simultaneamente;

10 – Ao aviso do término do tempo de prova, o candidato que ultrapassar esse limite, continuar

marcando e se recusar a entregar a folha de respostas, terá a sua prova anulada.

TTIIPPOO 11

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Concurso Complementar de Residência Médica – 2015

FAMED – COREME ESPECIALIDADES PEDIÁTRICAS – TIPO 1

______________________________________________________________________________________ Uberlândia, 25 de Março de 2015 Página 1 de 15

01 – Pedro nasceu com 39 semanas de idade gestacional, parto vaginal,

Apgar 9/9, peso do nascimento 3.350 gramas. Evoluiu sem alterações,

tendo alta com 36 horas de vida em aleitamento materno exclusivo. A gestação

foi normal, pré-natal sem alterações, bolsa rota uma hora antes do

parto. A tipagem sanguínea da mãe e do recém-nascido foi O+ e o teste de

Coombs direto foi negativo. Pedro voltou à emergência do hospital com cinco

dias de vida ainda em aleitamento materno exclusivo, pesando 2.800 gramas,

ictérico e sem outras alterações ao exame físico. O nível de bilirrubina sérico

foi 14mg/dl com 95% de bilirrubina indireta.

A conduta recomendada é:

a - iniciar fototerapia intensa

b - realizar exsanguíneo-transfusão

c - suspender o aleitamento materno

d - introduzir fórmula láctea de partida

e - indicar aleitamento materno mais frequente

02 – Ana, 2 meses, vem ao Pronto Socorro com r inorréia, tax-38º.C,

Fr- 45irpm, uso de musculatura acessória, sibilos audíveis, Fc- 150bpm,

saturação de O2=88% em ar ambiente. Nasceu a termo, PN=3200gr, AIG e

recebeu alta conjunta. Foi realizada salbutamol por via inalatória, sem sucesso.

A conduta a seguir seria:

a - Prednisona oral

b - Salbutamol contínuo

c - Oxigênio por cateter nasal

d - Corticóide inalatório

e - Amoxicilina por via oral

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______________________________________________________________________________________ Uberlândia, 25 de Março de 2015 Página 2 de 15

03 – Tiago, três anos, previamente hígido, apresenta lesões purpúricas em

membros inferiores, região glútea e face há um dia. Hoje apresentou episódio

de epistaxe em pequena quantidade. A mãe relataepisódio de febre e coriza há

15 dias. Exames laboratorias: hemograma: Hb: 11.8g/dl; leucócitos

12.500/mm3, (basófilos 0%, eosinófilos 5%, bastões 2%, segmentados 51%,

linfócitos 40%, monócitos 2%); plaquetas 21.000/mm3; TAP: 75%; e tempo

de tromboplastina ativada 26 seg (controle 24 seg.).

A principal hipótese diagnóstica é:

a - púrpura anafilactóide

b - doença de von Willebrand

c - aplasia de medula

d - síndrome de Bernard-Soulier

e - púrpura trombocitopênica imune

04 – Paula, seis meses foi atendida no Pronto Socorro com história de febre,

coriza e tosse há sete dias, tendo sido feito diagnóstico de pneumonia e

medicada com Amoxicilina. Após 48 horas não apresentou melhora e foi

encaminhada para internação. Exame físico: regular estado geral, acianótica,

dispneica, FR: 52irpm e com tiragem subcostal. Radiografia de tórax:

condensação em base de lobo inferior direito e derrame pleural à direita.

O agente etiológico mais provável é:

a - Staphylococcus aureus

b - Chlamydiapneumoniae

c - Mycoplasmapneumoniae

d - Streptococcuspneumoniae

e - Haemophilusinfluenzae tipo b

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______________________________________________________________________________________ Uberlândia, 25 de Março de 2015 Página 3 de 15

05 – Vitória, três anos, é levada à emergência devido a quadro de convulsão

tônico-clônica generalizada que durou cerca de cinco minutos. Exame físico:

tax.: 37,8°C, acordada e atenta ao meio. Os pais informam que o paciente é

portadora de sequela de encefalopatia hipóxico-isquêmica devido a quadro de

asfixia neonatal.

Diante deste quadro, o dado que afasta o diagnóstico de convulsão febril

benigna é:

a - idade do paciente

b - temperatura axilar

c - característica da crise

d - presença de doença de base

e - duração do episódio convulsivo

06 - Leandro, dois anos, portador de anemia falciformehomozigótica é levado à

emergência apresentando dor abdominal, palidez e prostração. Exame físico:

t.ax.: 38°C, hipotenso, palidez cutânea acentuada, icterícia de esclera,

taquicárdico, taquipnéico, fígado: 1cm do RCD, baço: 5cm do RCE.

A hipótese diagnóstica é:

a - sepsis

b - vaso-oclusão

c - crise aplástica

d - colelitíase aguda

e - sequestro esplênico

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07 - Durante consulta de rotina em Marina, quatro anos, previamente hígida,

detecta-se, ao exame sopro sistólico de ejeção, vibratório, de intensidade de

2+/6+, localizado na borda esternal esquerda média, sem irradiação.

As bulhas cardíacas apresentam intensidade normal e a segunda bulha no foco

pulmonar tem desdobramento variável. Os pulsos arteriais têm amplitude normal e

são simétricos nos membros superiores e inferiores. Peso e Estatura adequados.

O diagnóstico é:

a - sopro inocente b - estenose aórtica

c - estenose pulmonar d - comunicação interatrial

e - comunicação interventricular

08 - Aline,quatro anos, chega à emergência pediátrica acompanhada de sua

mãe que refere que a menina há dois dias parece estar com o “rosto mais

inchado” e mal estar. Exame físico: bom estado geral com edema bipalpebral;

ausculta cardíaca normal; PA: 130x90mmHg; crepitações em bases

pulmonares; abdomem normotenso, fígado a 2cm do rebordo costal direito;

edema de membros inferiores 2+/4+ com pequenas lesões crostosas.

Exame de urina: densidade: 1025, pH:5,5; leucócitos: 12/campo, hemácias:

50/campo, albumina +. Uréia: 12mg/dl e creatinina: 0,4mg/dl. Radiografia de

tórax: aumento discreto de área cardíaca.

A hipótese diagnóstica e o tratamento inicial para o caso são, respectivamente:

a - pielonefrite / antibiótico venoso

b - síndrome nefrótica / prednisona via oral

c - síndrome nefrítica / tratamento com digitálico

d - síndrome nefrítica / restrição hídrica, diurético, avaliar a necessidade de anti-hipertensivos

e - síndrome nefrótica / antibiótico devido a possibilidade de peritonite

bacteriana espontânea

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09 - A triagem auditiva neonatal (exame de emissões otoacústicas evocadas)

deve ser realizada:

a - nos RN com alterações crânio faciais

b - em todos os RN entre 24 – 48 horas de vida

c - no caso do RN ter sido internado em UTI neonatal

d - no caso do RN receber assistência ventilatória por mais de cinco dias

e - no caso do RN apresentar achados clínicos sugestivos de infecção congênita

10 - Marcela, nove anos, é levada ao pediatra devido a quadro de dor

abdominal esporádica, mensal que a faz ausentar-se da escola. A dor é

referida na região periumbilical e dura poucas horas. Não surge durante o

sono, não se relaciona com alimentação, atividade física ou posição, e cede

espontaneamente. A história pregressa revela cólicas nos primeiros meses de

vida, sem outros comemorativos. Seu pediatra já solicitou parasitológico de

fezes, pesquisa de sangue oculto nas fezes, EAS e urocultura, hemograma e

VHS, além de radiografia e ultrassonografia de abdome, todos normais.

O exame físico é normal. A hipótese diagnóstica é:

a - intolerância à lactose

b - divertículo de Meckel

c - enxaqueca abdominal

d - doença inflamatória intestinal

e - dor abdominal recorrente funcional

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11 - Mateus, três anos, foi levado à emergência com dores no braço após ter

sido levantado pelo antebraço na escada de um shopping. Mantinha o

antebraço fletido com a mão direita sobre o abdome e chorava pedindo para

não mexer o membro, nem queria que tocassem no cotovelo. Este tipo de

condição é conhecida por:

a - hiperelasticidade articular

b - epicondilite lateral do cotovelo

c - sinovite transitória do cotovelo

d - síndrome da pronação dolorosa

e - osteocondrose da epífise do úmero

12 - Sílvia, oito anos, apresenta, há dois meses, placa de alopecia na região

temporal, bem delimitada, arredondada, de 4cm de diâmetro, com descamação

moderada, cabelos curtos e facilmente destacáveis.

O diagnóstico mais provável é:

a - psoríase

b - tricotilomania

c - lúpus discoide

d - alopecia areata

e - tinha da cabeça

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13 - Felipe, dois anos, é internado com quadro de inapetência, febre alta e

diarreia intensa diária, com sangue, há mais de quatro meses. Tia materna

está em tratamento para tuberculose. A mãe teve quatro internações

hospitalares no último ano pela mesma queixa. Gravidez não desejada,

Gesta VI, Para V, Aborto-1. P. atual: 9.800g, E: 82cm; PC: 47cm, palidez de

pele e mucosas. Fala monossilábica, engatinha e não anda. Exames

laboratoriais: anemia ferropriva, dois lavados gástricos negativos para BAAR,

parasitológico e cultura de fezes negativos. Durante os seis dias de internação

a criança não apresentou febre nem diarreia, com boa aceitação alimentar.

Não recebeu nenhum tratamento específico e aumentou 480 gramas de peso

neste período. A conduta adequada é:

a - investigar fenilcetonúria, que justifica todos os achados

b - Iniciar tratamento para tuberculose pela queixa de febre persistente e

história de contato

c - tratar adequadamente a desnutrição e a anemia, sem a necessidade de

investigação adicional

d - tratar a anemia ferropriva, consequente à síndrome de má absorção, que

justifica todos os sintomas e o atraso de desenvolvimento psicomotor

e - investigar a possibilidade de síndrome de Munchausen por procuração,

pela discrepância entre a observação clínica, os achados laboratoriais e as

queixas principais.

14 - Aline, treze anos apresentou, há um mês, quadro clínico de febre elevada,

cefaleia retro-orbitária, dor nas costas, mialgia intensa, náuseas e vômitos.

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Nas primeiras 48 horas de doença, houve discreto exantema macular que

empalidecia à pressão. Este quadro durou cerca de uma semana. Dois dias

após a febre ter cessado, surgiu novo exantema generalizado, maculopapular,

poupando as mãos e pés e que durou quatro dias.

A recuperação do paciente foi completa e a primeira hipótese diagnóstica é:

a - dengue

b - parvovirose

c - eritema nodoso

d - exantema súbito

e - mononucleose infecciosa

15 - Leonardo, oito anos é levado a consulta de emergência devido a quadro

de febre alta (39-39,5°C) e dor de garganta há quatro dias. Os pais informam

que o paciente vem recebendo Azitromicina há 48 horas sem melhora.

Exame físico: exsudato purulento sobre as amígdalas, hiperemia de pilar anterior,

petéquias em palato, linfadenomegalia generalizada e ponta de baço palpável.

A principal hipótese diagnóstica e a conduta indicada nesse momento são,

respectivamente:

a - mononucleose infecciosa - suspender Azitromicina

b - difteria - iniciar soro antidiftérico e manter Azitromicina

c - amigdalite estreptocócica - manter Azitromicina e reavaliar em 48 horas

d - difteria - iniciar soro antidiftérico e substituir Azitromicina por eritromicina

e - amigdalite estreptocócica – suspender Azitromicina e aplicar dose única de

Penicilina Benzatina

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16 - Em consulta de rotina, a mãe de Priscila solicita sua opinião sobre o uso

do andador.

A conduta neste caso será:

a - desaconselhar o uso do andador pelo risco de traumatismo craniano

b - aconselhar o uso do andador pelos seus benefícios na prevenção de quedas

c - desaconselhar o uso do andador por prejuízo no desenvolvimento neurológico

d - desaconselhar o uso do andador pelo reduzido benefício na aquisição da marcha

e - aconselhar o uso do andador pelo benefício que traz à aquisição antecipada

da marcha

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17 - Sobre anemia ferropriva, julgue as afirmativas seguintes como verdadeiras

(V) ou falsas (F):

( ) Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, toda criança prematura,

mesmo em aleitamento materno exclusivo, deve receber suplementação de

ferro a partir do 30º. dia de nascimento, na dosagem entre 2 e 4 mg/Kg/dia,

durante o primeiro ano.

( ) A deficiência de ferro, antes da anemia clínica, pode causar prejuízo na

capacidade de aprendizagem e atraso no desenvolvimento psicomotor e

alterações comportamentais.

( ) O ácido ascórbico, presente em várias frutas e hortaliças, é considerado

importante fator facilitador da absorção do ferro de alimentos de origem

vegetal.

( ) Em circunstâncias habituais, a história clínica aliada a testes hematológicos

simples, por exemplo dosagem da hemoglobina e dos índices hematimétricos,

são suficientes para o diagnóstico de anemia ferropênica.

( ) A absorção do ferro é favorecida, quando administrada com o estômago

vazio ou no intervalo das refeições.

É CORRETA a sequência:

a - F-V-F-V-V.

b - F-V-F-V-F.

c - V-V-V-V-V.

d - V-F-F-V-V.

e - V-V-F-V-F.

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18 - Mônica, sete anos, tem diarréia diariamente desde os quatro anos de

idade, sempre no início da noite, acompanhada de dor abdominal em cólica de

forte intensidade e fezes explosivas. Já fez vários cursos de Mebendazol sem

sucesso. Ela não toma café da manhã, almoça na escola e ao chegar a casa às

17:00 toma um copo de leite ou um pote de iogurte ou pão com requeijão.

Nega rinite, asma, dermatite ou outros fenômenos alérgicos. Nega outras

queixas. Antecedentes familiares negativos para atopia. Exame físico sem

alterações, peso e altura normais para idade.

A alternativa CORRETA para a primeira hipótese a ser aventada é:

a - Doença Celíaca

b - Intolerância à lactose

c - Alergia à Proteína do Leite de Vaca

d - Giardíase

e – Oxiuríase

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19 - Dois irmãos adolescentes procuram o Pediatra para saber por que a altura

entre eles é muito diferente. Flávia tem 18 anos, menarca há 5 anos, tendo parado

de crescer a 2 anos e está com 162 cm. Marcos tem 20 anos, também já parou

de crescer a 2 anos e está com 175 cm. A mãe deles tem 157 cm e o pai 180 cm.

Assinale a alternativa CORRETA:

a - As alturas de Marcos e Flávia foram as esperadas de acordo com a altura

dos pais.

b - A altura de Marcos foi abaixo da esperada para a altura dos pais.

c - A altura de Flavia foi acima da esperada para a altura dos pais.

d - Não era esperada uma diferença tão grande entre as alturas finais de dois

irmãos.

e - A estatura final dos dois deve ter sido influenciada por fatores mórbidos

pregressos.

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20 - Clara, um ano, previamente hígida, comparece à consulta médica com

secreção nasal abundante, tosse e febre há 12 horas (1 pico de 38º.C), tendo

apresentado um episódio de vômito pós tosse. Está em bom estado geral,

exame normal. Foi avaliada em outro serviço, onde, após realização de Raio X

de seios da face, foi feito o diagnóstico de sinusite aguda e prescrito antibiótico

por 7 dias. Os pais solicitam uma segunda opinião.

Neste caso, a alternativa CORRETA é:

a - O Rx de seios da face é fundamental para este diagnóstico e deve ser

realizado em todas as crianças nesta idade com os sintomas apresentados.

b - O Rx de seios da face, caso apresente espessamento de mucosa de seios

paranasais, autoriza o tratamento antibiótico conforme descrito.

c - O diagnóstico de sinusite está correto pois a criança tem sintomas

compatíveis, mesmo que a duração dos sintomas seja menor que 24 horas.

d - O Rx de seios da face não tem indicação neste caso, visto a idade, os

sintomas e exame físico descritos.

e - deve ser solicitado tomografia de crânio para confirmação diagnóstica.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

CONCURSO COMPLEMENTAR RESIDÊNCIA MÉDICA - 2015

Nome: ____________________________________________________________________________

Nº Inscrição: ____________ Tipo de Prova: 1 2 3 4

RASCUNHO

001 A B C D E 011 A B C D E

002 A B C D E 012 A B C D E

003 A B C D E 013 A B C D E

004 A B C D E 014 A B C D E

005 A B C D E 015 A B C D E

006 A B C D E 016 A B C D E

007 A B C D E 017 A B C D E

008 A B C D E 018 A B C D E

009 A B C D E 019 A B C D E

010 A B C D E 020 A B C D E