faculdade centro mato-grossense curso de agronomia · 2018. 9. 14. · a alface (lactuca sativa)...
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I
FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE
CURSO DE AGRONOMIA
AVALIAÇÃO DA ALFACE (Lactuca sativa) EM DIFERENTES
SISTEMAS DE ADUBAÇÃO
CÉSAR MIL
SORRISO – MT
JULHO DE 2013
II
FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE
CURSO DE AGRONOMIA
AVALIAÇÃO DA ALFACE (Lactuca sativa) EM DIFERENTES
SISTEMAS DE ADUBAÇÃO
CÉSAR MIL
Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Agronomia da FACEM, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo, sob a orientação do Professor Eng. Alan Brasil Pietrobon Magalhães.
SORRISO – MT
JULHO DE 2013
III
AGRADECIMENTOS
Minha primeira e maior gratidão é a Deus, pela sua misericórdia, bondade e
proteção a cada dia de minha vida.
Agradeço especialmente a os meus pais, Vidal Mil e Edith Cecília Mil, os que
me deram exemplos de simplicidade e integridade, pelo apoio incondicional em
todos os momentos de minha vida e principalmente por todo o seu amor.
Ao Prof. e amigo Alan Brasil, meu “orientador”, que possibilitou aprendizagens
únicas, por meio de incentivo, orientação e tempo disponibilizado para concretização
deste trabalho durante essa jornada.
Aos meus professores, que fizeram parte dessa minha história acadêmica,
contribuindo cada dia para o meu crescimento profissional.
Aos meus colegas e amigos, tão jovens e vividos também, mas determinados
com Diogo, Matheus, Leonardo, Caroline, Vanessa, Alisson, Aldo, Silvana, Maiara,
Elias, Francinete, Wesley, Fabrício, Vilmar, Jonas, Fabrício, Thelma e Tieli pela
alegria de viver que vocês me passam sempre dispostos a ajudar, os quais se
tornaram grandes amigos, tenho certeza que serão grandes profissionais.
Principalmente a minha família, minha esposa Edena, minhas filhas Samara e
Heloise e ao pequeno Emanuel, que de uma forma ou de outra sempre estiveram do
meu lado, os quais que por muitas vezes deixei em segundo lugar, os que deixava
todas as noite em casa e ia para faculdade, durante quatro anos e meio, e ainda nos
domingos e feriados me ocupava em trabalhos e estudar para as provas, meu muito
obrigado.
Registro meus agradecimentos a todos os que compartilharam e ajudaram a
trilhar mais um caminho, contribuindo, direta ou indiretamente, para que eu
realizasse essa metá, me auxiliando e dando-me forças nos momentos difíceis.
A todos muito obrigado.
IV
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS .................................................................................................... i
RESUMO .................................................................................................................... ii
ABSTRACT ............................................................................................................... iii
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................... 3
2.1 CULTURA DA ALFACE ....................................................................................... 3
2.2 NUTRIÇÃO MINERAL .......................................................................................... 7
2.3 ADUBAÇÃO ORGÂNICA ..................................................................................... 9
2.4 ADUBAÇÃO QUÍMICA ....................................................................................... 11
3 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 12
3.1 MATERIAIS ......................................................................................................... 12
3.2 MÉTODOS .......................................................................................................... 12
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 14
5 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 16
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 17
7 ANEXOS ................................................................................................................ 20
i
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Médias dos tratamentos para as características, número de folhas e peso
por plantas (g)............................................................................................................14
ii
RESUMO
MIL C. Avaliação da alface (Lactuca sativa) em diferentes sistemas de adubação. Sorriso, 2013. 31p. Monografia – Curso de Agronomia, FACEM, Faculdade Centro Mato-Grossense.
A alface (Lactuca sativa) é uma hortaliça herbácea a qual tem origem de espécies silvestres pertencente à família Asterácea, de rápido crescimento e de ciclo curto. Objetivou nesta pesquisa avaliar a produtividade e diferentes características morfológicas de interesse agronômico sob sistemas de adubação química, orgânica e adubações química + orgânica na cultura da alface. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), sendo quatro tratamentos (adubação química, orgânica, química + orgânica e testemunha) e oito repetições. Foi realizada análise de variância e Teste Tukey a 5% de probabilidade para comparação de médias dos diferentes tratamentos. Verificando –se as características numero de folhas por planta e peso por planta, todos os tratamentos diferiram entre si. Desta forma, pode-se concluir que o tratamento avaliado com adubação química + orgânica apresentou melhores desempenhos agronômicos para a cultura da alface.
Palavras-chave: Alface, número de folhas, peso por planta.
iii
ABSTRACT
MIL,C. Evaluation of lettuce (Lactuca sativa) systems in different fertilization. Sorriso, 2013. 31p. Monografia – Curso de Agronomia, FACEM, Faculdade Centro Mato-Grossense.
Lettuce (Lactuca sativa) is a vegetable herb which originates from wild species belonging to the family Asterácea, fast-growing and short cycle. This research aimed to evaluate the yield and morphological characteristics of different agronomic systems under chemical fertilization, organic and chemical fertilizers + organic in lettuce. The experimental design was a randomized block design (RBD), with four treatments (chemical fertilizer, organic, organic chemistry + and control) and eight repetitions. We conducted analysis of variance and Tukey test at 5% for comparing the means of different treatments. Verifying the characteristics number of leaves per plant and weight per plant, all treatments differed. Thus, this treatment with chemical + organic fertilization showed better agronomic performances for the lettuce.
Keywords: Vegetable, number of leaves, weight per plant
1
1 INTRODUÇÃO
A alface (Lactuca sativa) tem origem de espécies silvestres, qual ainda podem
ser encontradas essas espécies silvestres em algumas regiões como o no sul da
Europa e também na Ásia Ocidental (FILGUEIRA, 1982). A cultura da alface fornece
sais minerais, fibras, vitaminas e baixo teor de calorias da alface tipo americana é
diferente das outras alfaces, onde apresenta uma coloração verde-escura de forma
mais acentuada e são mais crocantes que outros tipos de alface (YURI et al., 2002).
De acordo com Fernandes & Martins (1999), a alface apresenta um elevado teor de
vitamina A, cálcio, ferro, vitamina C, além de conter vitaminas como a vitamina B1 e
B2.
Além da alface tipo americana apresentar algumas características diferentes
das outras alfaces, esta variedade tem uma vida de prateleira maior, havendo
maiores vantagens em relação ao transporte, pois pode ser transportada a
distâncias mais longas quando comparados com as outras cultivares. Sendo
considerada uma folhosa popular, podendo ser encontrada em diversas regiões do
mundo (RESENDE et al., 2005).
Segundo Filgueira (2000), a alface é uma planta considerada delicada e uma
planta herbácea, apresentando um caule diminuto, na qual as folhas ficam presas de
diversas formas. Segundo Vidigal et al. (1995), para a obtenção de boas
produtividades é necessário que o solo apresente boas condições físicas, químicas
e biológicas, além de outras condições de cultivo.
O conhecimento da necessidade de nutrição da cultura, assim como sua
resposta a aplicação de adubação é de extrema importância para a otimização da
produção. Portanto a adubação é uma forma disponível de estruturar o solo, sendo
que a utilização de compostos orgânicos possibilita ao produtor uma diminuição de
custos em relação aos fertilizantes minerais, além do custo a adubação orgânica
também melhora as condições químicas, físicas e biológicas do solo, além disso, o
valor fertilizante do composto irá depender do material que é utilizado como matéria
prima (MIYASAKA et al., 1997).
Dentre algumas limitações pode-se citar a suscetilibidade a doenças, á qual
se é conhecida em torno de 75 tipos de doenças que atacam a cultura, incidência
dessas doenças pode variar por diversos fatores, entretanto a época do cultivo é um
2
fator de grande influência, por isso é recomendado realizar o plantio desta hortaliça
de inverno no final da estação chuvosa, porém em regiões mais frias o cultivo pode
ser o ano todo (FILGUEIRA, 2000).
A olericultura no Brasil ainda encontra-se em pleno desenvolvimento, sendo
de extrema relevância para a sociedade como também para a economia de diversas
regiões, porém os olericultores normalmente encontram algumas dificuldades para a
produção da cultura, como por exemplo, a falta de informação técnica para algumas
regiões, os custos de produção, transporte, dentre outros (MEDEIROS, 1999).
Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade e
diferentes características morfológicas de interesse agronômico sob sistemas de
adubação química, orgânica e adubações química + orgânica na cultura da alface. A
aplicação do composto orgânico associado à presença e à ausência de adubação
mineral adubo mineral não exerce influência sobre a produção de alface. A
adubação é utilizada pelo proprietário (uma formula particular), para comparar nos
diferentes tratamentos, avaliar: número de folhas por plantas e peso por planta.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 CULTURA DA ALFACE
Originária da Europa e Ásia é atualmente a hortaliça mais consumida,
produzida e comercializada no Brasil, sendo que seu consumo é praticamente in
natura, principalmente muito utilizada em diversos restaurantes, residências e “fast
food” (EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, 2009).
Sua utilização como hortaliça é registrada desde 2500 a.C sendo trazidas
pelos portugueses, ainda pode ser encontrado no Sul da Europa e na Ásia Ocidental
as espécies silvestres que foram trazidas naquela época (GOTO & TIVELLI, 1998).
Pertencem à família das Asterácea como o almeirão, escarola, alcachofra e chicória,
sendo uma das hortaliças mais conhecidas e mais consumidas no Brasil
(EMBRAPA, 2009).
De acordo com Santos et al. (2001), a cultura da alface tem como
desvantagem uma depreciação rápida do produto, sendo assim um dos principais
problemas encontrados é a realização do transporte do produto logo após a colheita
como também a dificuldade de conservação até o consumidor.
De acordo com Filgueira (2000), a alface é uma planta herbácea, onde as
folhas se prendem no caule, sendo consideradas amplas, crescendo em forma de
roseta, dependendo da alface pode-se encontrar plantas com texturas do tipo lisas
ou crespas, podendo ser de coloração verde ou roxa, em diversos tons, além de
possuir ou não cabeça. Quando a planta é transplantada, a raiz da planta explora
apenas os primeiros centímetros do solo. Porém quando é realizada a semeadura
direta o sistema radicular pode chagar até 60 cm de profundidade.
De acordo com Grangeiro et al. (2006), a alface é uma planta originária de
climas temperados, com adaptação ao clima ameno, na qual atingem maiores
produções em cultivos de inverno. Dentre algumas limitações há o seu cultivo no
verão que tem a presença de alto preço do produto e baixa qualidade, essa baixa
qualidade está diretamente relacionada com o nível de tecnologia utilizado, a falta de
cultivares as quais sejam adaptadas a temperaturas mais elevadas como também
alta luminosidade além da falta de informações técnicas sobre o manejo da cultura.
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Segundo Filgueira (2000), em regiões centro sul a cultura era considerada
típica do outono-inverno, porém ao longo do tempo fitomelhoristas brasileiros que
desenvolveram cultivares adaptadas para a realização do plantio durante o verão e a
primavera. Atualmente é possível plantar e colher alface durante todo ano, com boa
qualidade, além que ter no mercado cultivares para o campo e em estufa. A agro
tecnologia tem possibilitado um aumento da produção em períodos chuvosos, além
de regularizar a oferta durante todo o ano.
A olericultura necessita de alta tecnologia, a qual encontra-se atualmente em
constante evolução. Dentre os artifícios tecnológicos utilizados têm-se a produção de
mudas em bandejas, a realização do transplante, o raleio, a utilização de irrigação e
a fertirrigação, como também o uso intensivo de insumos com tecnologia, como
sementes de qualidade, defensivos, adubos, estufas, mão-de-obra, instalações e
implementos especializados (FILGUEIRA, 2000).
Para produção de mudas de qualidade devem-se ter certos cuidados com o
manejo que será realizado no viveiro, pois as condições climáticas as quais as
mesmas são produzidas afetam o desenvolvimento da planta. Para a cultura da
alface a semeadura é geralmente realizada em bandejas de isopor composto em
torno de 200 células, com 60 cm de profundidade, realizando o transplante
posteriormente para o canteiro, na qual a cultura ficará até a colheita do produto
(RESENDE et al., 2007).
De acordo com Filgueira (2000), os produtores de alto nível, utilizam esta agro
tecnologia, produzindo as mudas em estufas. Quando transplantadas às mudas que
apresentam torrões fazem com que o pegamento da planta torna-se mais rápido e
as raízes ficam protegidas, sendo assim o transplante com a raiz nua é considerado
um método de manejo desfavorável. A técnica de semeadura direta é pouco
utilizada no Brasil, pois exigem canteiros com um ótimo preparo, além da
probabilidade de aumentar o risco de causar falhas no processo de germinação e de
emergência.
Temperaturas amenas auxiliam em seu desenvolvimento vegetativo, a cultura
se expressa melhor em temperaturas noturnas abaixo de 15ºC, porém temperatura
abaixo de 7ºC não é considerada favorável. Quando há temperatura acima dos 25ºC
ocorre um encurtamento do ciclo, ou seja, acelera o ciclo da cultura, ocasionado
plantas com portes menores (FILGUEIRA, 1982).
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A alface é considerada uma planta anual, na qual floresce sob dias longos e
quando há temperaturas elevadas, dificultando assim a cultivo em determinadas
regiões, sendo que o pendoamento é estimulado quando temperaturas noturnas
encontram-se acima de 20ºC se acentuando à medida que a temperatura se eleva
(SILVA, 1997), porém em dias curtos e com temperaturas amenas há melhor
produção, pois essas condições favorecem a etapa vegetativa da planta. (RESENDE
et al., 2007).
Para regiões onde encontram-se temperaturas mais elevadas e fotoperíodos
longos, deve analisar o tipo da cultivar a ser utilizada, na qual as variedades
geneticamente melhoradas são uma ótima opção, pois dessa forma a cultura
consegue se desenvolver sem estimular o pendoamento, não havendo perdas do
produto pelas propriedades organolépticas (EMBRAPA, 2009; RESENDE et al.,
2007).
De acordo com Filgueira (2000), os tipos de alface são agrupados levando em
consideração o fato que em todas formam cabeça e as características das folhas
quase sempre são as mesmas. Dentre os tipos mais conhecidos tem-se o tipo
repolhuda-manteiga a qual forma um tipo de cabeça compacta, tendo folhas lisas e
delicadas com aspecto amanteigado.
A alface americana também conhecida como repolhuda-crespa, sendo muito
comercializada na região, tem folhas crespas, compacta, apresentam uma cabeça
grande, bem consistentes e com as nervuras bem destacadas, tendo como
cultivares: Grandes lagos, Lara, Madona, AG – 605 e Lorca (EMBRAPA, 2009).
Outra alface muito comercializada é a tipo solta-macia na qual não há
formação de cabeça e suas folhas são macias, soltas e lisas, uma cultivar muito
conhecida é a Regina, Monalisa e Babá de verão. Alfaces tipo solta crespa também
não produz cabeça, tendo folhas soltas e crespas, as cultivares mais utilizadas são
Vera, Vanessa e Verônica (FILGUEIRA, 2000). De acordo com a Embrapa (2009), a
alface romana apresenta pouca aceitação pelos consumidores, onde a mesma
produz folhas tipicamente alongadas, cabeça em forma de cone, com presença de
nervuras claras tendo como cultivares a Romana Branca de Paris e a Romana
Balão.
O espaçamento a ser utilizado irá depender da cultivar a qual irá se trabalhar.
Pois quando a planta apresentar uma arquitetura mais fechada poderá estar
utilizando o espaçamento de 0,25 x 0,25 m, se a planta apresentar uma arquitetura
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das folhas mais aberta, o espaçamento deverá ser maior, podendo ser utilizado 0,30
x 0,30 m. Em cultivares tipo americana onde as folhas externas são maiores do que
as folhas de outras cultivares, recomenda-se um espaçamento ainda maior do que
os outros espaçamentos citados, sendo geralmente um espaçamento de 0,35 x 0,35
m (GOTO & TIVELLI, 1998).
Em sistema a céu aberto o desenvolvimento da cultura pode chegar em até a
80 dias, variando entre 60-80 dias, porém em estufas ou cultivadas em túneis seu
desenvolvimento do período entre o transplante até a colheita é em torno de 30 dias
(SGANZERLA, 1997).
A alface se desenvolve melhor num pH entre 6,0 a 6,8 onde deve sempre ter
o cuidado para que o solo não se torne alcalino, pois dessa forma pode causar
diversos danos no cultivo da hortaliça. Adapta-se bem em solo mais soltos, com
textura média, pois são menos propícios a compactação como também com
problemas de erosão, além disso, facilita o desenvolvimento do sistema radicular da
planta (AMARO et al., 2007).
Altas declividades, locais úmidos, compactados e baixadas devem ser
evitados, porque desta forma prejudica o desenvolvimento da cultura. Para a
decisão de adubação e correção de solo deve-se sempre realizar análise de solo do
local para uma correta recomendação (AMARO et al., 2007).
A matéria orgânica presente no solo é de extrema importância para a
produção de alface, pois auxilia de forma positiva na obtenção de produtividade,
disponibilizando nutrientes para a planta de maneira mais lenta, melhorando a
capacidade de troca catiônica, diminuindo a densidade do solo e aumentando a
porosidade e aeração (LUCHESE, 2002; SOUZA & RESENDE, 2006).
Segundo Filgueira (2000), a cultura da alface é altamente exigente em água,
principalmente por apresentar uma ampla área foliar e pela evapotranspiração
intensa, as irrigações devem ser freqüentes e de forma abundante. O sistema
radicular é bem superficial e delicado, dessa forma a quantidade de água útil deverá
ser mantida acima de 80% durante o ciclo da cultura.
De acordo com Marouelli et al. (1996), verificaram que em cultivos de
hortaliças que flutuações no teor de água presentes no solo afetam o
desenvolvimento da cultura, principalmente quando se relaciona com crescimento
vegetativo e o excesso ou até mesmo o déficit de água no solo causa uma redução
da produtividade além de diminui a qualidade do produto.
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A colheita deverá ser realizada logo após seu máximo desenvolvimento, com
a presença de folhas tenras, um sabor agradável, sem a ocorrência de
pendoamento, pois o pendoamento causa na cultura a ocorrência de um sabor
desagradável do produto, tornando-o inviável para a comercialização (FILGUEIRA,
2000).
Com o uso intensivo de fertilizantes e em alta dosagem, há a ocorrência de
acúmulos de nutrientes no solo, sendo que no decorrer do tempo o próprio solo
acaba conseguindo atender as necessidades da cultura, desta forma as doses que
anteriormente eram elevadas agora podem ser diminuídas, mantendo ainda
produtividade (FERNANDES & MARTINS, 1999).
A estrutura a ser utilizada na propriedade irá variar de regiões para regiões,
de tecnologia para tecnologia, em função da topografia encontrada no local, do clima
na região do plantio e do mercado consumidor da região, sempre buscando uma
maior rentabilidade, produção e sustentabilidade da atividade desenvolvida
(FILGUEIRA, 2000).
De acordo com a Embrapa (2009), o sistema convencional é o mais
importante em relação à área e a produção, na qual geralmente encontram-se
próximas aos grandes centros urbanos, utilizando um investimento inicial
considerado baixo quando comparado com outras hortaliças, como por exemplo, o
pimentão, tomate, dentre outros. Em sistemas de campo aberto às plantas ficam
expostas as condições climáticas, sendo que as possíveis variações das condições
colocam em risco a produção, podendo haver grandes perdas em certas épocas do
ano, sendo que a alface poderá ser cultivada em canteiros ou com técnicas de
coberturas de solo. Há uma técnica conhecida como “mulching” tendo como objetivo
propiciar um microclima favorável, evitar o contato direto das folhas com o solo e
diminui a competição entre plantas.
2.2 NUTRIÇÃO MINERAL
Os nutrientes minerais têm funções essenciais e específicas na planta,
podendo ser um macronutriente ou um micronutriente, sendo que isso irá depender
da quantidade requerida. Os minerais nas plantas podem funcionar como um
ativador de reações químicas, transportador de cargas, osmorregulador ou como um
constituinte de uma estrutura orgânica. Para o desenvolvimento e crescimento da
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planta alguns fatores devem ser considerados como de grande relevância em
relação a sua essencialidade no sistema como o gás carbônico, luz e água, além da
nutrição mineral, que desempenham as principais funções metabólicas da célula
(FAQUIN & ANDRADE, 2004).
A realização de adubação como também a correção do solo através da
calagem pode ocorrer um aumento da concentração de nutrientes presentes na
biomassa da camada rasteira, assim como aumento de produtividade (HARIDASAN
et al., 1997).
Na cultura da alface o nitrogênio assume papel importante no seu
desenvolvimento, sendo encontrado nas áreas fotossinteticamente mais ativas, que
no caso são as folhas (TAVARES & JUNQUEIRA, 1999).
Porém quando há um aumento no teor de nitrogênio poderá ocorrer uma
alteração na morfologia da planta, principalmente se a disponibilidade deste
nutriente é alta no meio radicular, isso quando estiver no início do seu
desenvolvimento, além de haver um decréscimo da senescência, estimula o
crescimento. Um aumento do teor de nitrogênio pode aumentar a predisposição ao
acamamento, redução da espessura, aumento da largura, um aumento da parte
aérea/sistema radicular afetando assim a absorção de nutrientes e água do solo
(BONATO et al., 1998).
O nitrogênio pode ser absorvido de diversas formas, através de bactérias
fixadoras de nitrogênio (ex: leguminosas) na forma de mineral e como a uréia. Sendo
que a forma na qual predomina em condições naturais é em forma de nitrato devido
ao processo de nitrificação no solo. A redistribuição no nutriente na planta é fácil por
via floema, sendo na forma de aminoácidos (FAQUIN & ANDRADE, 2004).
Em torno de 90% do nitrogênio está na forma orgânica, sendo dessa forma
que desempenha suas principais funções como constituinte de enzimas e
componente estrutural. A deficiência do nutriente em questão ocorre clorose nas
folhas mais velhas. O nitrogênio é absorvido pelas raízes e transportados por via
xilema, através da corrente transpiratória, sendo que a forma pela qual ele é
transportado irá variar de acordo com a sua forma que o mesmo foi absorvido
(FAQUIN & ANDRADE, 2004).
Uma forma de amenizar perdas de nitrogênio é realizar o parcelamento, na
qual deverá ser aplicado nas fases de maior exigência da cultura, pois o nutriente
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que não é absorvido ele é perdido por volatilização ou lixiviação (BARBOSA FILHO &
FONSECA, 1989).
A falta do fósforo é o que mais restringe a produção agrícola no Brasil, sendo
um dos nutrientes que mais são utilizados nos solos brasileiros, principalmente em
solos do cerrado. No solo o fósforo encontra-se na forma mineral e orgânica, sendo
que o fósforo orgânico ocorre em teores proporcionais a matéria orgânica. O fósforo
necessário para o ótimo desenvolvimento da planta varia de acordo com a espécie e
dos órgãos analisados, sendo em torno de 0,1 % a 0,5 % da sua matéria seca. A
exigência de fósforo na planta é menor do que o de nitrogênio, potássio, cálcio e
magnésio, igualando ao enxofre (BONATO et al., 1998).
Diferentemente do sulfato e nitrato o fosfato não é reduzido pelas plantas,
permanecendo na sua forma oxidada. O fósforo tem alta mobilidade na planta sendo
facilmente distribuído na planta via floema. Outro macronutriente muito importante é
o potássio na qual é considerado mais abundante cátion no citoplasma, sendo o
segundo nutriente em exigências nas culturas e menos limitante que o fósforo no
solo. O potássio estimula a taxa de fixação de gás carbônico. O potássio em
excesso na planta induz a deficiência de magnésio, na qual leva a clorose
internerval. Porém essa deficiência é possível perceber os sinais quando
comparados com a planta sadia ou com pouca deficiência (BONATO et al., 1998).
2.3 ADUBAÇÃO ORGÂNICA
Dentre as vantagens pelo uso de adubos orgânicos é o fornecimento dos
nutrientes de uma forma mais lenta quanto às exigências da planta, principalmente
em relação aos nutrientes minerais, considerando os macronutrientes: nitrogênio (N),
potássio (K), fósforo (P) e micronutrientes. A adubação orgânica é a forma mais
completa e equilibrada de fontes de nutrientes quando comparadas aos adubos
químicos, pois há menor perda por lixiviação (PIRES & JUNQUEIRA, 2001;
CARDOSO & OLIVEIRA, 2002).
De acordo com Oliveira (2005), observaram que quando utilizados a
adubação orgânica houve maiores teores de proteínas, minerais e de matéria seca,
atribuindo assim um maior valor nutricional do produto. Além de melhores
características em valores nutricionais o uso de matéria orgânica no solo auxilia no
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controle de alguns fitoparasitas como os nematóides e reduz o uso de agrotóxicos
na propriedade.
Segundo Santos et al. (2001), a adubação orgânica pode ter efeito residual
podendo durar até três ciclos, sendo um processo mais lento de decomposição ou
efeito imediato, isso de acordo com o grau de decomposição dos resíduos.
Conforme Damatto Júnior et al. (2006), o fluxo contínuo de nutrientes no solo é
assegurado pelo efeito residual da adubação orgânica, sendo que é dependente da
taxa de mineralização.
Pelo fato do sistema radicular ser considerado delicado a planta é exigente
quanto ao aspecto físico do solo. Antes da realização do plantio o material orgânico
é incorporado e logo após realiza-se o procedimento da aração e uma gradagem
chamada de preliminar, posteriormente uma gradagem. Para a cultura da alface a
utilização de composto orgânico e esterco animal são altamente benéficos à cultura
da alface (FILGUEIRA, 2000; GOTO & TIVELLI, 1998).
De acordo com Filgueira (2000), a adubação orgânica aumenta a vida
microbiana útil, melhora a estrutura física do solo, aumenta a retenção de água e a
capacidade de penetração da mesma, elimina certos tipos de fitopatógenos,
favorece a absorção de alguns nutrientes pelas raízes. Quando os solos são
pesados, compactados e de textura argilosa, a adubação orgânica torna-os mais
favoráveis, porém em solos leves e arenosos torna mais propício para o cultivo e
aumenta a aeração e a porosidade do solo.
De acordo com Miyasaka et al. (1997), a utilização de composto orgânico
aumenta a capacidade de troca de cátions, há melhoria da fertilidade, agregação de
partículas, além de ser um excelente condicionador do solo.
Santos et al. (2001), avaliaram o efeito residual dos compostos orgânicos na
cultura da alface, tanto na presença como na ausência de adubos minerais, na qual
verificou que a produção de massa fresca cresceu linearmente com o aumento das
dosagem.
De acordo com Vidigal et al. (1995), a utilização de compostos orgânicos tem
aumentado por diversos fatores, principalmente por disponibilizar nutrientes de forma
mais lenta a cultura, fornecendo vários benefícios sobre as características física,
químicas e biológicas do solo, além de ser um custo menos elevado para o produtor
adquirir em sua propriedade.
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2.4 ADUBAÇÃO QUÍMICA
As presenças de alguns minerais podem influenciar os níveis de certos
compostos orgânicos encontrado nas plantas, principalmente pelo motivo de
exercerem influência em processos fisiológicos e bioquímicos, podendo também
interferir na resistência das plantas a patógenos, diminuindo ou aumentando, sendo
que este fator depende da incidência desses patógenos no sistema solo-planta
(FERREIRA et al., 2006).
Segundo Hamerschmidt (1997), a adubação mineral são compostos
fertilizantes potássicos, fosfatados, nitrogenados, fertilizantes com a presença de
micronutrientes e fórmulas NPK, sendo que na maioria das vezes são constituídos
por sais inorgânicos.
De acordo com Grangeiro et al. (2006), no programa da adubação de plantas
o conhecimento das necessidades de cada estágio da planta assim como
informações sobre a quantidade de nutrientes que são acumulados na mesma são
de extrema importância como auxilio na programação para o manejo adequado da
cultura.
O período considerado mais propício para o fornecimento de nutriente ás
plantas via sistema radicular é durante o plantio. Há uma exceção, na qual pode ou
não ser aplicado no plantio, sendo ele um macronutriente, o nitrogênio (N) onde para
a cultura da alface a maior parte das parcelas será programada durante todo o ciclo
da cultura, sendo as adubações de cobertura (FILGUEIRA, 2000).
O conjunto de adubação tradicional através de adubos minerais e orgânica
necessita de uma programação de adubação dos dois produtos, de forma a ajustar a
dosagem correta para a cultura, para que não haja problemas no desenvolvimento
da cultura e gastos desnecessários (HAMERSCHIMIDT, 1997).
A adubação mineral funciona como uma complementação para fornecimento
de nutrientes as plantas, sendo seu suprimento a partir da mineralização. O
nitrogênio em excesso aumenta a predisposição ao acamamento, ficando sujeito ao
ataque de pragas e doenças, transpirando demasiadamente podendo estar sujeita a
seca. Se houver a falta irá ocorrer a clorose nas folhas, havendo um menor
crescimento e menor produção (MALAVOLTA et al., 2002; BONATO et al., 1998).
12
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
O levantamento dos canteiros foi realizado manualmente, nos meses de
fevereiro e março do ano de 2013. No qual suas medições foram feitas através de
uma trena, delimitado com estacas de madeira e linhas de nylon utilizando enxada,
picareta e pá, após o levantamento dos canteiros foi realizada a coleta de solo para
análise em laboratório com a utilização de um balde 20 litros e saco plástico, a
adubação químico foi a utilizada a formulação 08-20-20, adubo orgânico cama de
frango e a como mudas alface tipo americana.
3.2 MÉTODOS
O presente experimento foi implantado e conduzido na chácara Cappellari
rodovia MT 242 sentido Sorriso - Ipiranga do Norte no Km 1 mais 5 Km a direita. O
plantio ocorreu no mês de março do ano de 2013 e sua colheita em abril do ano de
2013, com a utilização de semente da alface do tipo americana, sendo a cultivar que
o proprietário mais utiliza, além de ser mais econômica para o mesmo, onde os
produtos são adquiridos de uma agropecuária de sua confiança.
Os tratamentos foram realizados em delineamento em blocos casualizados,
com oito repetições. As parcelas foram constituídas com uma área utilizada de 1,32
m2 (1,1 m de largura x 1,2 m de comprimento) e com a utilização de 20 plantas. O
espaçamento a ser utilizado entre as plantas foi de 0,30 x 0,25 m, dentro de cada
canteiro, com população correspondente de 20 plantas por canteiro.
Os tratamentos foram constituídos por:
T1: Testemunha – adubação usada pelo proprietário, ou seja, apenas foi
levantado o canteiro e plantadas as mudas;
T2: Adubação química – A recomendação de adubação foi realizada de
acordo com a orientação do Engenheiro Agrônomo Orlando Thumaz, CRE: 27.524-
D, através da análise de solo em anexo, na qual foi recomendado uma aplicados de
16 kg ha de N, na forma de uréia; 40 kg ha de P2O5 na forma de superfosfato
simples e 40 kg de K2O na forma de cloreto de potássio, da formulação 8 – 20 – 20,
sendo aplicada a quantidade de 200g por canteiro:
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T3: Adubação orgânica – constituída por cama de frango, na qual foi aplicada
10 kg em cada canteiro, apresentando 31 gramas de nitrogênio e 40 gramas de
potássio, esta recomendação foi de acordo com a análise de solo realizada.
T4: Adubação química + orgânica – Uma mistura homogenia entre a
adubação química mais a orgânica, utilizada na adubação química e na orgânica;
O plantio foi realizado em canteiros, quando as mudas apresentaram-se com
2 a 3 folhas e de 8 a 10 cm, realizou-se os replantios em cada canteiros. Após 10
dias as capinas foram realizadas, em intervalos necessários para que não haja
competição e interferência entre as plantas daninhas e as da cultura, não foi
utilizado nem um tipo de fungicida ou inseticida.
As características que foram avaliadas são:
NF: Número de folhas, contagem das folhas presente em cada planta.
PP: O peso da planta, pesagem das plantas contendo todas as folhar
comerciais.
Após a coleta de dados, foi realizado uma análise estatística no teste de
Tukey a 5% de probabilidade para comparação dos diferentes tratamentos.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após o término do experimento, com a tabulação, a coleta e analise dos
dados obtidos, pode se verificar – se os seguintes resultados:
Na tabela 1, verificou - se que para todas as característica utilizadas, tais
como numero de folhas e peso de plantas, em todos os tipo de adubação,
testemunha, orgânica, química e química + orgânica, todos os resultados foram
significativos, ou seja, diferenciaram – se entre si significativamente, nos diferentes
tipos de adubações. Nos dois casos a adubação química + orgânica se sobre sai
sobre as demais.
Tabela 1. Médias dos tratamentos para as características, número de folhas e
peso por plantas (g)
Tabela de média
Tratamento Número de Peso por
folhas por planta
planta ( g )
Química + Orgânica 22.935 a 126.14 a
Químico 19.155 b 105.35 b
Orgânico 16.730 c 92.02 c
Testemunha 13.725 d 75.49 d
DMS 0.41 0.42
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probalidade
Segundo Aragão 2003, a adubação orgânica e química para qualquer cultura
de hortaliça é indispensável para se obter uma boa produtividade. O solo, de
maneira geral não tem nutrientes suficientes para suprir as necessidades para o bom
desenvolvimento das plantas.
Um produto orgânico é mais que um alimento sem agrotóxicos e sem aditivos
químicos, uma vez que é o resultado de um manejo agrícola de forma equilibrada
que conserva a longo prazo o solo e os seus recursos naturais, por isso o produto
orgânico e muito mais que uma oportunidade de mercado, e a harmonia entre os
elementos e os seres vivos (FILGUEIRA, 2000; GOTO & TIVELLI, 1998).
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De acordo com Filgueira (2000), uma das práticas que mais influencia nos
resultados da produção hortícola e a adubação química uma vez que a sua
absorção é mais rápida em relação à adubação orgânica.
Sempre são esperados maiores desenvolvimento e produção para a cultura
da alface em resposta à utilização da adubação orgânica, porém, os resultados
variam de acordo com a fonte de adubo utilizada, podendo não haver resposta
significativa.( HAMERSCHIMIDT, 1997).
Mas segundo Santos et al. (1994), a adubação orgânica não só incrementa a
produtividade, mas também produz plantas com características qualitativas melhores
que as cultivadas exclusivamente com adubos minerais, podendo, portanto, exercer
influência sobre a conservação e pós-colheita da alface.
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5 CONCLUSÕES
Para o presente experimento o químico + orgânico se destacou em relação as
outras adubações utilizadas (química e orgânica) bem com a principalmente sobre a
testemunha, onde podemos concluir que é de suma importância que se utilize
adubação química juntamente com a orgânica para uma melhor produção de
hortaliças e em principal a alface americana.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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7 ANEXOS