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FAÇA PÓS-GRADUAÇÃO IPECONT EM 2017...

Conheça nossos cursos para janeiro!

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Boletim TRAB-PREV-RH em 02.jan.2016

"Subir e mais subir; crescer e mais crescer. Os pequenos

querem ser grandes, os grandes querem ser maiores, os

maiores não sei, nem eles sabem o que querem ser."

Padre Antônio Vieira

Reajuste: Salário Mínimo Será de R$ 937,00

em 2017

30/12/2016 Portal Tributário

O Presidente da República assinou nesta quinta-feira (29) o Decreto 8.948/2016, fixando em R$ 937,00 o

valor do salário mínimo que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2017.

Por lei o reajuste do minimo deve ser feito com base na inflação apurada no ano anterior e na variação do

PIB (Produto Interno Bruto) dos últimos 2 anos.

A justificativa para o aumento menor que o previsto em outubro/2016, foi de que a inflação prevista em

outubro era de 7,5% (o que elevaria o mínimo para R$ 945,80).

Como a inflação real (INPC) medida pelo Ministério da Fazenda foi de 6,74%, o reajuste do Salário Mínimo

para 2017 resultou no valor de R$ 937,00.

Veja o valor do salário mínimo mensal, diário e por hora dos últimos 5 anos na tabela abaixo:

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Daqui uns 3 anos, quem ganhar salário mínimo vai pagar IRPF:

IR-Fonte: Até o presente momento permanece inalterada a tabela

progressiva para o ano-calendário 2017

28 dez 2016 - IR / Contribuições

Para o ano-calendário de 2017, continua sendo utilizada a tabela progressiva mensal, em vigor desde o

mês de abril/2015, para o cálculo do Imposto de Renda na fonte sobre os rendimentos pagos a pessoas

físicas (Lei nº 11.482/2007, art. 1º, IX, incluído pela Lei nº 13.149/2015), conforme segue:

A PARTIR DE ABRIL DE 2015

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)

Até 1.903,98 - -

De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80

De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80

De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13

Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Dependente, R$ 189,59 (Lei n° 13.149, de 21 de julho de 2015 DOU de 22.07.2015)

Fonte: LegisWeb

Trabalhador Poderá Sacar o FGTS de Conta

Inativa Mesmo se Estiver Trabalhando

26/12/2016 Portal Tributário

Por meio da Medida Provisória 763/2016 não há mais a exigência de que o trabalhador esteja fora do regime

do FGTS por 3 anos ininterruptos para poder sacar o saldo da conta inativa do Fundo de Garantia por Tempo

de Serviço.

Através da citada MP 763/2016 qualquer trabalhador que tem saldo em conta do FGTS classificada como

inativa em 31.12.2015, terá o direito de sacar o valor mesmo que esteja trabalhando atualmente.

Consideram-se contas inativas aquelas vinculadas a emprego cujo contrato tenha sido encerrado e que, por

isso, não recebeu mais depósitos depois da data acima citada.

Assim, se um trabalhador pediu demissão em um ou mais emprego (ou tenha sido demitido por justa causa)

e por isso, não conseguiu sacar o FGTS à época da demissão, considerando que as contas se tornaram

inativas até 31.12.2015, este trabalhador terá direito a sacar o saldo do FGTS de todas estas contas inativas.

O mesmo direito terá o trabalhador que, mesmo tendo sido demitido sem justa causa, não retirou o total do

saldo ou deixou algum resquício por conta de falta de documentação (extravio da rescisão de contrato de

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trabalho), por exemplo. Se a conta se tornou inativa até 31.12.2015, este trabalhador terá o direito a sacar o

valor pendente.

Não terá direito a sacar o saldo o trabalhador cuja conta do FGTS tenha se tornada inativa depois de

31.12.2015, ou seja, que tenha se desligado da empresa a partir de 01.01.2016 por pedido de demissão ou

que tenha sido demitido por justa causa.

Também não terá direito ao saque o trabalhador que já utilizou todo o saldo do FGTS para aquisição de casa

própria.

O trabalhador poderá consultar o saldo do FGTS da seguinte forma:

Através do site da Caixa informando o PIS e senha. Caso não tenha senha, basta realizar o cadastro

on line.

Através do aplicativo do FGTS disponível para celular Android, iOS e Windows Phone;

Através de terminais de atendimento e agências da Caixa.

Vale ressaltar que o valor não estará disponível de imediato, pois o Governo só irá divulgar o calendário de

saque a partir de fevereiro/2017.

O calendário obedecerá a ordem de data de nascimento, nos moldes do calendário do pagamento do

PIS/PASEP.

Como não há limite para saque o trabalhador poderá sacar o saldo integral de todas as contas inativas até

31.12.2015.

Divulgado Novo Modelo de Comprovante de

Rendimentos Pagos e de IRF 2017

30/12/2016 Portal Tributário

A Instrução Normativa 1.682/2016 altera a Instrução Normativa RFB 1.215/2011, que aprovou modelo de

Comprovante de Rendimentos Pagos e de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte.

Com a nova Instrução Normativa foram aprovados:

a) Novo modelo de Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção do Imposto de Renda 2017; e

b) Instruções para preenchimento do respectivo comprovante nos termos do anexo II da respectiva instrução

normativa.

As empresas podem, e devem, optar por enviar os comprovantes em meio eletrônico (e-mail) em vez de

meio impresso, diminuindo o tempo na distribuição e evitando o desperdício de papel.

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Deputados vão tentar inserir jornada flexível na minirreforma

trabalhista

28 dez 2016 - Trabalho / Previdência

A apresentação pelo governo federal de uma proposta de modernização da legislação trabalhista, com a

promessa do envio de um projeto de lei ao Congresso que vai tornar as leis mais flexíveis, está sendo vista

por deputados como uma oportunidade de regularizar a modalidade de trabalho intermitente. A previsão é

de gerar até dois milhões de empregos em dois anos.

Esse tipo de trabalho, comum em países como os Estados Unidos, permite a contratação de profissionais

por hora móvel e não fixa, como nos casos mais comuns. Isso seria possível, por exemplo, na realização

de grandes eventos, com pessoas que trabalham com venda de comida e bebida ou em serviços de

segurança.

A estimativa da geração de empregos foi feita pelo deputado Herculano Passos (PSD-SP), um dos

defensores mais fervorosos da tese e presidente da Frente Mista em Defesa do Turismo. Segundo ele

explicou ao DCI, o modelo pode fortalecer o mercado de trabalho. Ele é relator do Projeto de Lei

3785/2012, de autoria do deputado Laércio Oliveira (SD-SE).

Na proposição original está a defesa dos "contratos de trabalho atípicos", para que empresas de setores

específicos, como hotéis, restaurantes e bares, se obrigariam a remunerar seus trabalhadores somente

quando estes fossem convocados a trabalhar. E o pagamento seria feito apenas mediante a efetiva

contraprestação do trabalho, a exemplo de outros países.

Oliveira é um dos vice-presidentes da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

(CNC). Ele pede a aprovação da matéria para viabilizar a contratação, de forma legal, de profissionais em

atividades envoltas em sazonalidade, como no caso do turismo. A CNC considera a pauta uma das

prioridades, para que diferentes segmentos do turismo "sobrevivam à sazonalidade" e possam gerar mais

empregos.

"São medidas há muito cobradas pelo setor produtivo, que tenho defendido desde o meu primeiro

mandato, como privilegiar a negociação entre as partes naquilo que não contrarie a lei. Tem-se usado o

termo 'negociado x legislado', mas isso não é verdade, pois a lei não pode ser contrariada por acordos",

disse Oliveira.

O deputado afirma que é preciso acabar com os "ideologismos" na aplicação da lei, hoje muito "confusa".

"Eu diria que o problema não está na aplicação da lei, o problema está na sua interpretação exacerbada, o

que gera insegurança. Os órgãos citados, não procuram mais entender a intenção do legislador, como se

aprende nas faculdades de direito, mas aplicar o seu ponto de vista, que na maioria das vezes, vem

carregado de ideologismo, como demonstram a jurisprudência atual da Justiça do Trabalho, por exemplo."

Bom para os dois lados

Passos concorda com a regularização desse tipo de vínculo. "As pessoas teriam a oportunidade de arrumar

um trabalho em um momento de disponibilidade, assim como o empregador contrataria um funcionário no

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momento em que precisasse de um. Todos os direitos trabalhistas seriam aplicados em conformidade com

o tempo trabalhado. É uma forma inteligente de empregar e também atender ao empregador. É bom para

os dois lados".

Passos informou que vai trabalhar em conjunto com outra frente mista de parlamentares, a de Defesa do

Setor de Serviços, presidida pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), para que a proposta do trabalho

intermitente seja incluída no texto final da matéria a ser encaminhada pelo governo.

"Entendo que essa é uma necessidade que o País tem hoje. Esse tema vem resolver uma questão que hoje

praticamente toma conta do nosso País. Há atividades atípicas que a CLT não consegue proteger sob

aspecto algum", disse Oliveira em debate sobre o tema na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, onde

também tramita projeto de igual teor, redigido pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

"Os tempos mudaram. Há um dinamismo também no mundo do trabalho e nós estamos procurando apenas

interpretar a vida real e criar um marco legal para que esses trabalhadores, ao serem formalizados, tenham

os seus direitos garantidos nesse marco", comentou na ocasião o senador.

Centrais protestam

Mas a reação das centrais sindicais contrárias aos interesses das frentes parlamentares também já

começou. Uma nota oficial assinada pelos presidentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo

Patah, da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Neto, da Nova Central Sindical de

Trabalhadores, José Calixto Ramos, e pelo deputado Paulinho da Força (SD-SP), comparou a criação de

jornadas flexíveis a regimes de trabalho "análogos à escravidão" e recomendou o arquivamento dessas

medidas.

"O modelo de lançar balões de ensaio com maldades prontas está esgotado e deve ser sepultado em

definitivo", diz a nota, anterior ao anúncio da minirreforma trabalhista proposta por Michel Temer.

"As relações trabalhistas, que envolvem milhões e milhões de pessoas, devem ser tratadas com amplo

diálogo, que envolva representações de trabalhadores, de empresários e, claro, do próprio governo",

recomendaram as centrais.

As entidades sindicais sugerem outras medidas para reaquecer a economia. "Criar empregos, como

queremos, passa pela redução dos juros, pela retomada dos investimentos públicos e privados e por uma

agenda voltada para o crescimento econômico e o desenvolvimento social", diz o documento.

Os sindicalistas podem ter obtido argumentos para suas posições na semana passada, com a notícia de que

seis grandes grupos varejistas dos EUA fecharam acordos na Justiça após investigação em nove estados

por abusos na prática da jornada intermitente. As acusações são de falta de planejamento sobre a escala de

trabalho, em prejuízo de 50 mil trabalhadores.

Fonte: DCI - SP

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Programa Seguro-Emprego - Instituição Foi publicado no DOU de 23/12/2016, a Medida Provisória nº 761/16, que altera o Programa de Proteção

ao Emprego (PPE) de que trata a Lei nº 13.189/15, para denominá-lo Programa Seguro-Emprego e para

prorrogar seu prazo de vigência.

Assim, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) passa a ser denominado Programa Seguro-Emprego

(PSE), como política pública de emprego ativa.

O PSE extingue-se em 31/12/2018.

Os trabalhos técnico-administrativos do PSE cabem ao Ministério do Trabalho (MTb), observada a

regulamentação por meio de ato do Poder Executivo Federal.

Os objetivos do PSE são:

a) possibilitar a preservação dos empregos em momentos de retração da atividade econômica;

b) favorecer a recuperação econômico-financeira das empresas;

c) sustentar a demanda agregada durante momentos de adversidade, para facilitar a recuperação da

economia;

d) estimular a produtividade do trabalho por meio do aumento da duração do vínculo empregatício; e

e) fomentar a negociação coletiva e aperfeiçoar as relações de emprego.

O PSE consiste em ação para auxiliar os trabalhadores na preservação do emprego.

Podem aderir ao PSE as empresas de todos os setores em situação de dificuldade econômico-financeira que

celebrarem acordo coletivo de trabalho específico de redução de jornada e de salário.

A adesão ao PSE pode ser feita junto ao Ministério do Trabalho, até o dia 31/12/2017, observado o prazo

máximo de permanência de 24 meses, na forma definida em regulamento, respeitada a data de extinção do

Programa.

Tem prioridade de adesão a empresa que demonstre observar a cota de pessoas com deficiência, as

Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, observados os critérios definidos pelo Poder Executivo

Federal.

As Microempresas (MEs) e as Empresas de Pequeno Porte (EPPs) que aderirem ao PSE poderão contar com

o apoio técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

Poderão aderir ao PSE as empresas que se enquadrem nas condições estabelecidas pelo Comitê do Programa

de Proteção ao Emprego, criado pelo Decreto nº 8.479/15, independentemente do setor econômico, e que

cumprirem os seguintes requisitos:

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a) celebrar e apresentar acordo coletivo de trabalho específico;

b) apresentar, ao Ministério do Trabalho, solicitação de adesão ao PSE;

c) apresentar a relação dos empregados abrangidos, especificando o salário individual;

d) ter registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) há, no mínimo, dois anos;

e) comprovar a regularidade fiscal, previdenciária e relativa ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

(FGTS); e

f) comprovar a situação de dificuldade econômico-financeira, fundamentada no Indicador Líquido de

Empregos (ILE), considerando-se nesta situação a empresa cujo ILE seja igual ou inferior ao percentual a

ser definido em ato do Poder Executivo Federal, apurado com base nas informações disponíveis no Cadastro

Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), consistindo o ILE no percentual representado pela

diferença entre admissões e demissões acumulada nos 12 meses anteriores ao da solicitação de adesão ao

PSE dividida pelo número de empregados no mês anterior ao início desse período.

A regularidade, de que trata a letra "e", deverá ser observada durante o período de adesão ao PSE como

condição para permanência no Programa.

No cálculo do indicador, de que trata a letra "f", não serão computados os eventos de transferência por

entrada, de transferência por saída e de admissão ou desligamento de aprendizes.

Os empregados de empresas que aderirem ao PSE e que tiverem o seu salário reduzido, fazem jus à

compensação pecuniária equivalente a 50% do valor da redução salarial e limitada a 65% do valor máximo

da parcela do seguro-desemprego, enquanto perdurar o período de redução temporária da jornada de

trabalho.

O acordo coletivo de trabalho específico para adesão ao PSE, celebrado entre a empresa e o sindicato de

trabalhadores representativo da categoria da atividade econômica preponderante da empresa, pode reduzir

em até 30% a jornada e o salário.

O acordo deve ser aprovado em assembleia dos trabalhadores abrangidos pelo programa e deve dispor, entre

outros:

a) sobre o período pretendido de adesão ao PSE e de redução temporária da jornada de trabalho, que deve

ter duração de até seis meses, podendo ser prorrogado por períodos de seis meses, desde que o período total

não ultrapasse 24 meses; e

b) constituição de comissão paritária, composta por representantes do empregador e dos empregados

abrangidos pelo PSE, para acompanhar e fiscalizar o cumprimento do acordo e do Programa, exceto nas

Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

O acordo coletivo de trabalho específico não disporá sobre outras condições de trabalho que não aquelas

decorrentes da adesão ao PSE.

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O número total de trabalhadores e de setores abrangidos pelo Programa e a redução do percentual poderão

ser alterados durante o período de adesão ao Programa, dispensada a formalização de termo aditivo ao

acordo, observados os critérios a serem estabelecidos em ato do Poder Executivo federal.

A empresa que aderir ao PSE fica proibida de:

I - dispensar arbitrariamente ou sem justa causa os empregados que tiverem sua jornada de trabalho

temporariamente reduzida enquanto vigorar a adesão ao PSE e, após o seu término, durante o prazo

equivalente a 1/3 do período de adesão; e

II - contratar empregado para executar, total ou parcialmente, as mesmas atividades exercidas por

empregado abrangido pelo programa, exceto nas hipóteses de:

a) reposição;

b) aproveitamento de concluinte de curso de aprendizagem na empresa, nos termos do art. 429 da CLT;

c) efetivação de estagiário;

d) contratação de pessoas com deficiência; e

e) contratação de egresso dos sistemas prisional e de medidas socioeducativas.

Nas hipóteses de contratação previstas no inciso II citado anteriormente, o empregado deve ser abrangido

pelo acordo coletivo de trabalho específico.

A empresa pode denunciar o PSE a qualquer momento, desde que comunique o ato ao sindicato que celebrou

o acordo coletivo de trabalho específico, aos seus trabalhadores e ao Poder Executivo Federal, com

antecedência mínima de 30 dias, demonstrando as razões e a superação da situação de dificuldade

econômico-financeira.

Deve ser mantida a garantia de emprego, nos termos da adesão original ao PSE e aos seus acréscimos.

Somente após seis meses da denúncia, pode a empresa aderir novamente ao PSE, caso demonstre que

enfrenta nova situação de dificuldade econômico-financeira.

A empresa que descumprir o acordo coletivo ou as normas relativas ao PSE fica obrigada a restituir ao FAT

os recursos recebidos, devidamente corrigidos e a pagar multa administrativa correspondente a 100% desse

valor, calculada em dobro no caso de fraude, a ser aplicada conforme o Título VII da Consolidação das Leis

do Trabalho (CLT).

A Medida Provisória nº 761/16 entrou em vigor na data de sua publicação, ou seja, em 23/12/2016

Fonte: Editorial CENOFISCO.

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Trabalho: Fixadas regras para empréstimo consignado com FGTS

como garantia

29 dez 2016 - Trabalho / Previdência

Através da Resolução nº 827/2016 o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

estabeleceu que, nas operações de crédito consignado tendo como garantia o saldo da conta vinculada do

FGTS e o valor da multa paga pelo empregador, em caso de despedida sem justa causa ou de despedida

por culpa recíproca ou força maior, a taxa de juros máxima não pode ser superior a 3,5% (três vírgula

cinco por cento) ao mês e o número máximo de parcelas deverá ser de até 48 (quarenta e oito) meses.

A Caixa Econômica Federal deverá definir os procedimentos operacionais no prazo de até 90 (noventa)

dias.

A Resolução CCFGTS nº 827, de 06/12/2016 foi publicada no DOU em 29/12/2016.

Fonte: LegisWeb

IRF Folha: Saiba o Momento de Retenção

26/12/2016 Portal Tributário

Como regra geral, o imposto de renda devido na fonte sobre rendimentos de pessoas físicas sujeitas á

tabela progressiva deve ser retido, pela fonte pagadora, por ocasião do pagamento do rendimento,

observando-se que (artigos 38, parágrafo único, e 620, §§ 1º e 2º, do RIR/99):

1) considera-se pagamento a entrega de recursos pela fonte pagadora, inclusive mediante depósito do

rendimento em instituição financeira em favor do beneficiário;

2) quando houver mais de um pagamento, no mês, a um mesmo beneficiário, a fonte pagadora deve

proceder ao desconto do imposto por ocasião de cada pagamento, determinando a base de cálculo a partir

do somatório dos rendimentos pago no mês, a qualquer título, e compensando o imposto retido por

ocasião do(s) pagamento(s) efetuado(s) anteriormente, no mês.

Desta forma, conclui-se que o IRF-Folha deve ser retido por ocasião de cada pagamento, inclusive em

relação aos adiantamentos efetuados.

Nota: o adiantamento de rendimentos correspondentes a determinado mês não estará sujeito à retenção,

desde que os rendimentos sejam integralmente pagos no próprio mês a que se referirem, momento em que

serão efetuados o cálculo e a retenção do imposto sobre o total dos rendimentos pagos no mesmo mês.

Decisões trabalhistas

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STF vai julgar pagamento de horas extras a motoristas externos

27 de dezembro de 2016, 18h23

Seis meses depois de negar seguimento a uma ação que questionou decisões da Justiça do Trabalho que

afastavam o artigo 62, I, da Consolidação das Leis do Trabalho e condenavam empresas a pagar horas

extras a motoristas externos, o ministro Gilmar Mendes reviu seu entendimento após agravo regimental e

determinou que a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 381 tramite sob o rito

abreviado — artigo 12 da Lei 9.868/1999 (Lei das ADIs).

“Não vislumbrei, então, alteração jurisprudencial passível de gerar a insegurança jurídica apontada", disse

Gilmar Mendes ao rever seu entendimento. Dorivan Marinho/SCO/STF

Gilmar Mendes é o relator da ação de descumprimento de preceito fundamental impetrada pela

Confederação Nacional do Transporte. O ministro considerou que a postulação era “manifestamente

incabível”.

Para entidade, as decisões violariam os princípios constitucionais da segurança jurídica, da isonomia e da

livre iniciativa. O artigo da CLT diz que a atividade externa dos empregados é incompatível com a fixação

de horário de trabalho.

A CNT alega que só a partir da Lei 12.619/2012, que disciplinou os direitos e os deveres dos motoristas

profissionais ao introduzir uma seção específica na CLT, eles passaram a ter direito à jornada de trabalho

fixa e a tempo de direção obrigatoriamente controlado pelo empregador, por meio de diário de bordo,

papeleta ou ficha de trabalho externo.

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho foi admitida como amicus curiae na ação.

Segundo a Anamatra, a decisão afirma que cabe à Justiça do Trabalho decidir sobre pagamento de horas

extras a motoristas profissionais. A entidade defende que a decisão pelo cabimento do pagamento cabe ao

juiz na análise de cada caso concreto.

Entendimento relator Em sua decisão, o ministro Gilmar Mendes explicou que, ao rejeitar a tramitação da ADPF 381, entendeu

que a ação estaria fundado em suposta ofensa à segurança jurídica em virtude de modificação da

jurisprudência trabalhista que, após a edição da Lei 12.619/2012, teria passado a exigir o controle da

jornada dos motoristas externos, inclusive aos casos anteriores, em período em que tal controle não seria

exigível, em flagrante contrariedade ao acordado em convenções coletivas.

“Não vislumbrei, então, alteração jurisprudencial passível de gerar a insegurança jurídica apontada.

Nesses termos, indeferi, liminarmente, a petição inicial e neguei seguimento ao pedido”, detalhou o relator

da ADPF.

Mas, ao analisar o recurso da CNT, o ministro verificou que a ADPF, na verdade, aponta que reiteradas

decisões da Justiça do Trabalho têm afastado a vigência de normas coletivas que preveem a incidência do

inciso I do artigo 62 da CLT aos contratos de trabalho de motoristas externos, em relação a situações

anteriores a vigência da Lei 12.619/2012.

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“Entendo, assim, que estamos diante de ofensa a preceito fundamental de excepcional relevância — isto é,

a supremacia das convenções e dos acordos coletivos (artigo 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal) —,

em situação sobre a qual a Corte precisa se pronunciar, em especial para dar pronta resposta a quadro que

dificilmente seria efetivamente solucionado por meio outro que não a ADPF”, concluiu.

Ao prestar informações, o TST e os TRTs justificaram que “a mera condição de motorista externo não

seria suficiente para tornar incompatível a fixação e o controle de sua jornada de trabalho”. Portanto, não

se teria negado vigência ao determinado em convenção coletiva, mas apenas interpretado o dispositivo

legal de acordo com a realidade fática, com base na “primazia da realidade dos fatos”. Com informações

da Assessoria de Imprensa do STF.

Revista Consultor Jurídico, 27 de dezembro de 2016, 18h23

Dinheiro no bolso

Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (PGD Dmed 2017):

Aprovado o leiaute para apresentação

26 dez 2016 - IR / Contribuições

O Ato Declaratório Executivo Cofis nº 100/2016 - DOU 1 de 23.12.2016, aprovou o leiaute do arquivo de

importação de dados para o Programa Gerador da Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (PGD

Dmed 2017), para apresentação das informações relativas aos anos-calendário de 2011 a 2016, situação

normal, e de 2012 a 2017, nos casos de situação especial.

A Dmed deverá conter as seguintes informações:

a) dos prestadores de serviços de saúde:

a.1) o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o nome completo do responsável pelo

pagamento e do beneficiário do serviço; e

a.2) os valores recebidos de pessoas físicas, individualizados por responsável pelo pagamento;

b) das operadoras de plano privado de assistência à saúde:

b.1) o número de inscrição no CPF e o nome completo do titular e dos dependentes;

b.2) os valores recebidos de pessoa física, individualizados por beneficiário titular e dependentes;

b.3) os valores reembolsados à pessoa física beneficiária do plano, individualizados por beneficiário titular

ou dependente e por prestador de serviço.

Na Dmed, será informada a data de nascimento do beneficiário do serviço de saúde ou do dependente do

plano privado de assistência à saúde que não estiver inscrito no CPF.

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As operadoras de planos privados de assistência à saúde estão dispensadas de apresentação das

informações de que trata a letra “b.2”, referentes às pessoas físicas beneficiárias de planos coletivos

empresariais na vigência do vínculo empregatício, observando-se que, no caso de plano coletivo por

adesão, se houver participação financeira da pessoa jurídica contratante no pagamento, devem ser

informados apenas os valores cujo ônus financeiro seja suportado pela pessoa física.

A Dmed deve ser apresentada pela matriz da pessoa jurídica, contendo as informações de todos os

estabelecimentos, em meio digital, mediante a utilização de aplicativo a ser disponibilizado no site da

Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet (www.receita.fazenda.gov.br), até o último dia

útil do mês de março do ano-calendário subsequente àquele a que se referirem as informações.

Fonte: LegisWeb

O que esperar de 2017

Assim como sempre ocorreu na história da humanidade, a nossa prosperidade

depende de fomentar e ter cada vez mais mercados livres, indivíduos livres e moeda

sólida

Silvio Celestino, 27 de dezembro de 2016

Independentemente do que nos espera, é importante observar quais condições estão colocadas e o que elas

sugerem como prováveis acontecimentos. Mesmo que não possamos afirmar que ocorrerão em 2017, ao

menos será possível alguma precaução.

Foco nas condições e no que elas possibilitam que aconteça

Em primeiro lugar, o sistema financeiro baseado em moeda fiduciária, ou seja, lastreada em uma dívida a

ser paga no futuro, por meio de títulos públicos, está se esgotando. Afinal, a própria fabricação da moeda

gera uma dívida cada vez maior, o que torna o sistema impossível de perdurar indefinidamente. E seu fim

parece cada vez mais próximo. Esse fim deverá acontecer a partir de uma hiperinflação de escala mundial,

ou de um calote na dívida pública. Como a maioria dos políticos não é dada à verdade – dizem que não

podem pagar a dívida –, é provável que em algum momento tenhamos algo parecido com o que aconteceu

no Brasil na década de 1980, mas em escala global.

Na verdade, os ativos financeiros, títulos, ações, hipotecas, entre outros, estão incrivelmente inflacionados

e já refletem essa situação. Portanto, em algum momento essa bolha deverá estourar. Caso isso não ocorra,

teremos a economia em coma. Ou seja, não deixamos o livre mercado atuar, para se regular, mas também

não voltaremos a crescer tão cedo. Como ocorre com o Japão há mais de duas décadas.

Isso significa que você deve tomar um cuidado enorme com seu dinheiro e com a avaliação das

alternativas de investimentos.

Déjà-vu

Na verdade, tenho a impressão de que 2016 foi muito parecido com 1999. Naquele ano, todo mundo

buscava investidores para empresas “ponto-com”, e aportavam-se valores em companhias que, na prática,

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não tinham fluxo de caixa. Quando 2000 chegou, essas empresas quebraram e levaram o mundo a uma

crise que reverbera até hoje.

Recentemente fiz uma palestra para a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). No intuito

de ilustrar o momento atual, peguei as vendas de caminhões de grande porte nos Estados Unidos. O

resultado foi que as vendas estão declinando para números abaixo daqueles observados em 1995.

Esse dado não seria alarmante, mas, observando sua periodicidade, é frequente sua queda acentuada

indicar uma recessão iminente. Penso que, como a maior parte dos ativos financeiros no mundo é

denominada em dólar e perderá valor, ou simplesmente desaparecerá, devemos enfrentar primeiro um

período de deflação, semelhante ao que ocorre nos mercados de petróleo e commodities, antes de uma

inflação ou possível hiperinflação.

Copiando Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais

No Brasil, as quebras do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e, agora, de Minas Gerais deverão acontecer

em escala nacional. Portanto, a carreira pública deverá estar com sérios riscos à sua renda ao longo dos

próximos anos. Assim como a renda dos aposentados. E isso deve perdurar até o ano de 2020, pelo menos.

Como os servidores públicos e os aposentados são responsáveis por boa parte da economia, a contração

ainda deverá aprofundar-se.

Concentre-se em empresas, produtos e manutenção, e de baixo custo

Nesse cenário, concentrar-se em mercados, empresas e carreiras em setores de manutenção e de produtos e

serviços de baixo custo, ou que reduzam os custos para companhias e indivíduos, é como os profissionais

terão mais chances de encontrar renda.

Setores de reorientação profissional, requalificação de mão de obra, aconselhamento, entre outros,

também estão favorecidos. Além disso, a demissão de profissionais mais antigos e sua substituição por

pessoas mais novas vai demandar das empresas o treinamento de novos líderes.

É provável também que a economia das cidades menores seja incrementada com a mudança de pessoas

dos grandes centros para elas. Afinal, o custo de vida nessas cidades é bem menor.

O Brasil é o melhor lugar do mundo para estar

A corrupção brasileira em escala industrial parece grande somente se você ignorar a corrupção americana,

russa e chinesa, que ocorrem em escala bélica.

Temo que, a menos que Donald Trump retire a base americana de mísseis da Romênia, instalada por

Obama, haverá uma evidente escalada da tensão mundial entre potências. E o Brasil ser distante desse

palco é uma vantagem para nós.

Além disso, somos produtores de alimentos, e nossa agricultura continua a ser uma base de sucesso e

solidez. Quanto menos o Estado atrapalhá-la, melhor.

Quando liberarmos o País para níveis de corrupção menores, abriremos uma imensa porta para a solução

de diversos problemas. Ainda temos muito que investir em administração, que, a meu ver, continua a ser o

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maior problema. Afinal, o planejamento inexequível e a incapacidade administrativa são escandalosos na

esfera pública.

Graças à crise, espero ver o tamanho do Estado reduzir-se drasticamente, para que os mercados possam

respirar mais livremente.

Assim como sempre ocorreu na história da humanidade, a nossa prosperidade depende de fomentar e ter

cada vez mais mercados livres, indivíduos livres e moeda sólida. Estamos muito longe disso. Há, portanto,

muito trabalho a ser feito. Vamos fazê-lo!

Próspero 2017 a todos!

2017: a mudança exige método

Ninguém muda da noite para o dia. É necessário força de vontade, empenho e método

Entra ano, sai ano e aqui estamos nós, cheios de expectativas, planos e fé numa nova vida. E seja qual for

nosso desejo, todos sabemos que ele depende muito mais de nós do que das mandingas de revéillon, do

comportamento de quem nos cerca ou do contexto em que vivemos.

Então, se depende de nós, por que transformar 2017 para algo mais próximo dos nossos sonhos é tão

difícil? Simples, porque MUDAR é complexo. Mudar exige esforço, empenho e dedicação. E exige

também método.

Depois de passar mais de 7 anos estudando e entrevistando os maiores realizadores deste país, entre

empreendedores, filósofos e especialistas, percebi que a semente da mudança começa no

autoconhecimento.

Você só muda aquilo que conhece. É preciso identificar maus hábitos e comportamentos, detectar

pensamentos e emoções nocivas, rastrear atitudes indesejadas e medir o quanto isso tem paralisado e

atrapalhado sua vida.

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Feito isso, é hora de vislumbrar onde se quer chegar. Antes de sair fazendo, é necessário primeiro criar a

MOTIVAÇÃO necessária. Está doente? Se imagine - ou melhor - SINTA como seria se você já estivesse

bem de saúde. A falta de dinheiro te incomoda? Foque no sentimento de realização ao comprar aquilo que

deseja.

Agora sim, é hora de partir para a prática e começar a planejar a mudança e criar metas. E tem que ser

algo específico, mensurável e realista (para saber mais, procure sobre metas SMART). Seu objetivo não

pode ser irreal. Ele tem que estar de acordo com você, com seus valores e capacidade de execução. Olha aí

de novo o autoconhecimento.

E nada mais eficiente para cumprir um objetivo do que se comprometer com ele. Primeiro, com você

mesmo. Escreva a intenção da mudança em uma agenda, no celular ou mesmo em um simples post-it e

pregue no espelho do banheiro. Você terá que encará-lo todas as manhãs. Compartilhe sua meta com

amigos, familiares e peça ajuda neste desafio. Tenha certeza que seu inconsciente irá trabalhar com mais

afinco depois da exposição dos seus objetivos.

E se tem uma coisa que aprendi com os empreendedores é que nenhuma meta é alcançada se você não

tiver PERSISTÊNCIA. A motivação te faz começar, mas é o hábito que faz você continuar. E ele só vem

com treinamento, repetição, esforço e convicção. Por acaso você acha que é a motivação que faz os

corredores estarem às 5 da manhã na rua treinando?

No livro O Poder do Hábito (leia mais neste post que escrevi em 2014 sobre a obra) o autor Charles

Duhigg diz que precisamos repetir uma nova ação por alguns dias para que a informação se consolide no

nosso cérebro. Os especialistas explicam que 21 dias é tempo suficiente para este trabalho. O hábito nada

mais é do que a transformação de uma sequência de ações em uma rotina automática.

Por isso, se quisermos de verdade TRANSFORMAR nosso 2017 e nossas atitudes diante da vida é preciso

ter força de vontade, dedicação, e método. As técnicas que transmito neste texto fazem parte da

metodologia O Pulo do Gato Empreendedor© que criei depois de longos processo de estudo e prática. Boa

sorte na sua jornada!

PIS/Pasep: mais de 900 mil pessoas podem sacar

abono salarial de 2014 até dia 29

27 de dezembro de 2016

O prazo para sacar o abono salarial de 2014 termina no próximo dia 29 de dezembro, quinta-feira. Segundo

o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pouco mais de 900 mil pessoas têm direito a receber o dinheiro

e ainda não efetuaram o saque. A retirada do benefício pode ser feita nas agências bancárias até o dia 29,

mas se o trabalhador tem o cartão cidadão com senha, poderá sacar em um terminal de autoatendimento da

Caixa Econômica ou em casas lotéricas até sexta-feira (30).

O abono salarial ano-base 2014 está disponível para trabalhadores inscritos no Programa de Integração

Social (PIS) ou Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) com pelo menos 30 dias

de trabalho com carteira assinada naquele ano. O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e o

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Pasep, aos do setor público. O trabalhador pode consultar no site do MTE a relação de pessoas com direito

ao benefício.

O prazo original de saque do abono expirava no final de junho, mas 1,2 milhão de pessoas ainda não tinha

feito o saque. Até 19 de dezembro, o MTE registrou 284,8 mil trabalhadores sacaram o benefício. Ou seja,

76% dos beneficiários que perderam o prazo inicial ainda não efetuaram o saque. São R$ 802 milhões

disponíveis, considerando o valor médio de saque individual, de R$ 874,84.

O estado de São Paulo é aquele com mais saques pendentes. Dos 395.188 trabalhadores com direito ao

abono, 353.054 ainda não retiraram o dinheiro. No Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e

Minas Gerais, mais de 60% dos que têm direito ao benefício ainda não sacaram. “Em um cenário de

dificuldades e restrições pelo qual passam as pessoas, esse abono salarial poderá ser alento para muitos

chefes de família em todo o País”, disse o coordenador-geral do Seguro-Desemprego, Abono Salarial e

Identificação Profissional do Ministério do Trabalho, Márcio Borges.

O Ministério do Trabalho recomenda que os trabalhadores não deixem o saque para o último dia, pois caso

haja problemas na operação não haverá tempo hábil para a resolução.

Segundo o ministério, é comum os atendentes bancários pensarem que se trata do benefício referente a 2015

e, após checar os dados do trabalhador, informar que ele não tem direito ao saque. Nesse caso, a orientação

é explicar que se trata do abono salarial do ano-base 2014. Caso ainda assim os dados não sejam localizados,

é possível pedir para fazer uma atualização cadastral no próprio banco.

Fonte: Agência Brasil

Planejando 2017: um guia para a carreira e os

negócios

Falamos com especialistas de diversas áreas para saber quais os maiores desafios e tendências que

administradores e empreendedores devem encontrar em 2017.

Raíza Pacheco e Stwart Lucena, Administradores.com, 29 de dezembro de 2016 , às 13h00

Marcado por instabilidades políticas e econômicas, 2016 não foi um ano fácil. A recessão atingiu todos os

setores da economia, e muitos negócios precisaram cortar gastos drasticamente para manter as portas

abertas. Com a chegada de um novo ano, entretanto, vem a esperança de um mercado mais favorável.

Pensando nisso, falamos com especialistas de diversas áreas para saber quais os maiores desafios e

tendências que administradores e empreendedores devem encontrar em 2017.

Embora cada área tenha suas particularidades e problemas específicos, os professores e profissionais do

mercado acreditam que o maior desafio de 2017, tanto na carreira como nos negócios, será o mesmo:

sobreviver e se manter relevante. Confira abaixo as previsões:

Negócios digitais

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Para quem deseja investir nos negócios digitais no próximo ano, o maior desafio será manter a relevância.

É o que afirma Diego Carmona, especialista em Marketing para Pequenas e Médias Empresas. "O mundo

virtual abre espaços para diversas empresas, independentemente do seu porte, e a briga por atenção é cada

vez mais evidente, se destacar será muito importante no próximo ano", explica. Segundo Diego, todas as

empresas já possuem uma certa audiência, mas, para crescer e conseguir uma maior conversão em vendas,

é preciso se tornar uma referência para essa audiência. E isso pode ser alcançado através da criação de um

conteúdo cada vez mais personalizado para cada cliente.

O especialista acredita que, mesmo que, no geral, clientes tenham um comportamento em comum,

dificilmente todas as preferências serão iguais. "Trabalhar cada particularidade dos clientes será o grande

trunfo para fidelizar e vender cada vez mais daqui para a frente. Seja na produção de textos, vídeos, e-

books, podcasts a entrega de materiais cada vez mais personalizado ajudará na geração e nutrição de leads.

Para isso, cada fornecedor precisará investir ainda mais na experiência do usuário, deixando-os mais

próximos para conseguir obter mais informações", aponta.

Como tendência, Diego acredita que a automação de marketing digital ganhará cada vez mais espaço, e

aqueles que souberem aproveitar o recurso, terão maiores chances de sucesso. "A automação faz com que

os clientes sejam separados automaticamente pelo grau de interesse nos produtos. Os clientes são filtrados

no funil de vendas e em cada nível do funil serão impactados por um tipo de conteúdo. Quem está mais

propenso a comprar recebe um tipo de informação, quem está menos propenso recebe outro tipo e, ainda,

quem não está interagindo uma outra comunicação", explica o especialista.

As empresas também devem ficar de olho no mobile. Segundo o IBGE, os celulares estão presentes em

80% das casas brasileiras, ultrapassando os computadores que registram 76,6%. Na última Black Friday,

20% das compras realizadas pela internet foi realizada através de dispositivos móveis, número que

dobrou, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Por isso, Diego afirma que as empresas

que ainda não apostaram nesse tipo de navegação estão perdendo clientes. "Designs responsivos de sites e

o carregamento mais rápido das páginas favorecerão para que o site da sua loja seja lembrado na hora de

fazer uma compra", orienta.

Gestão

O ano de 2017 prepara algumas novidades para empreendedores que querem apagar o fantasma da crise

econômica e alavancar os seus negócios. O professor da Fundação Getúlio Vargas Alexander Baer afirma

que o ano trará novas tendências e expectativas positivas para os empreendedores que estão se preparando.

Em 2017, ele acredita, a crise financeira deve se estabilizar e as empresas poderão finalmente desafogar o

ritmo de perdas, aproveitando picos de crescimento e desenvolvimento ao longo do ano, mas o principal

desafio dos empresários será a sobrevivência diante das transformações do mercado e da mudança na

economia.

Para Baer, para se dar bem após essa temporada de crise é preciso identificar claramente onde a empresa

quer chegar a curto, médio e longo prazo, visando descobrir um foco e um rumo. "É dever do empresário

identificar claramente a sua situação atual, referente ao seu ambiente interno (pontos fortes a serem

potencializados e pontos fracos fraquezas a serem corrigidas imediatamente), bem como olhar para o

mercado externo para identificar as oportunidades existentes. É bom deixar claro que existem sim

oportunidades na crise, basta apenas abrir os olhos e procurar, e assim as aproveitar, bem como identificar

as ameaças externas também e se defender das mesmas", orienta Baer.

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Além disso, é recomendado que o empreendedor faça sua tarefa de casa ao identificar estratégias que

possam alavancar os negócios como, por exemplo, reduzir custo buscando o desperdício base zero. Com

isso, é bastante provável que no final do mês sobre dinheiro no caixa, pois ele não vai mais para o ralo.

Outra dica é buscar se diferenciar no mercado. "É importante não ser mais um entre a manada. A

diferenciação significa preparar toda a sua equipe para encantar ao cliente, pois assim ele vai preferir

comprar o seu serviço ou produto com você, mesmo que seja mais caro que os concorrentes", explica o

professor Alexander Baer.

Tecnologia da Informação

Apesar do crescimento volumoso em 2016, o setor de Tecnologia da Informação está empolgado com

2017. Considerado por especialistas como uma área fundamental para empresas de pequeno, médio e

grande porte, a TI está sendo tratada como um fator propulsor e provedor da competitividade entre

mercados. "É por meio da TI que, em geral, ganhamos maior eficiência operacional, poder de tomada de

decisões, acesso ao conhecimento, e a novas tecnologias e melhores práticas", afirma Fábio Túlio, diretor

presidente da Jiva, empresa do setor de TI. Para ele, a Tecnologia da Informação é um setor fundamental

em mercados emergentes, carentes de tecnologia de ponta e de estratégias que visem segurança,

praticidade e economia, como o Brasil.

O setor se destaca, entre outras coisas, por englobar diversas áreas que cobrem empresas de tamanhos e

investimentos distintos. A nuvem, por exemplo, tem recebido investimentos constantes, o que resulta na

evolução dos processos e, consequentemente, na diminuição do custo para pequenas e médias empresas.

Segundo dados da consultoria Gartner, a previsão é que o volume de serviços em nuvem cresça 19,8% em

2017, na comparação com 2016. O aumento da adoção do comércio eletrônico também é um tendência

para 2017. "Isso vem se intensificando a cada ano, e está mudando os hábitos dos consumidores. As

pequenas empresas, especialmente, que já exploram essas tecnologias, mas ainda de forma tímida, devem

intensificar muito o uso do comércio eletrônico, enquanto os Market Places são uma revolução para os

pequenos e médios empreendimentos, gerando mais camadas de oportunidades", afirma Fábio Túlio.

Para o especialista, os investimentos em TI devem ajudar as empresas em tempos de recessão econômica.

"As médias empresas já têm consciência de que a adoção de tecnologias é o caminho para sobreviverem

no mercado. Em um momento difícil na economia, será a adoção dessas tecnologias e de melhores

práticas que vai diferenciar o aumento da competitividade das empresas", acredita Túlio.

Para os profissionais, a perspectiva do setor também é positiva. Apesar da pequena melhora na quantidade

de profissionais capacitados, o mercado de TI em 2017 ainda sentirá falta de mão de obra. Programadores,

analistas e desenvolvedores serão disputados por empresas que, na maioria dos casos, devem oferecer

bons salários e possibilidades de crescimento. Segundo Túlio, profissões que mesclam visão de negócios

com o olhar de TI e que adotam uma perspectiva mais integral e horizontal nas organizações também

devem crescer.

Marketing

O ano de 2017 deve seguir a tendência de foco no marketing digital. Segundo o especialista em marketing

Marcos Hiller, o desafio será entender as lógicas do digital, que ainda é cheio de complexidades e

apresenta novidades o tempo todo. "O digital pode ser algo menos tendência e mais realidade sim, mas

ainda é algo que nos desafia a cada dia", afirma Hiller. Para ele, a cena digital deve ganhar lógicas

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algorítmicas ainda mais bem feitas e mais bem construídas. "Com isso, os alcances dos posts de nossas

marcas ficarão ainda mais severos e reduzidos", afirma.

No marketing digital, o especialista e CEO da Agência Mestre Fabio Ricotta, aponta o inbound marketing

como uma das tendências de 2017. “Ao longo de 2016 confirmamos que a estratégia é muito sólida e pode

gerar ótimos resultados se aplicada da maneira correta. Presenciei um caso em que as vendas de um e-

commerce aumentaram 400% usando Inbound Marketing”, ele conta. Ricotta acredita que em 2017 o

mercado implementará muito mais a estratégia e, para quem vai começar o próprio negócio, é essencial

adquirir uma ferramenta eficiente de gestão de leads – que são os contatos que podem ser transformados

em clientes - fazer um planejamento de persona, jornada de compra e desenvolver todos os canais de

aquisição.

E para Ricotta, uma das melhores oportunidades para os negócios será investir em vídeos. “Acredito que

2017 será um ano forte para os vídeos, pois a banda larga está sendo disseminada no Brasil, e com mais

gente com acesso à internet de qualidade mais vídeos serão consumidos”.

Tributos

O ano de 2016 não foi fácil para grandes empresas instaladas no país que, por vários motivos diferentes,

tiveram que fechar as portas e encerrar as atividades por aqui. O mesmo aconteceu com diversos

estabelecimentos de pequeno e médio porte que enfrentaram problemas com tributos cotidianos como o

Simples Nacional, por exemplo. A novidade para 2017 é que os endividados no Simples poderão

renegociar o pagamento de suas dívidas em condições especiais e em até 120 meses.

No entanto, esse parcelamento não cobre débitos não recolhidos na forma do Simples Nacional com a

RFB, estados, Distrito Federal, IPTU, IPVA, etc. Empresas optantes pelo Simples Nacional não podem ter

dívidas de natureza tributária, não tributária, previdenciária ou não previdenciário com as Fazendas

Públicas federal, estaduais ou municípios cuja exigibilidade não esteja suspensa. Caso o empreendedor

tenha dívidas bancários, a recomendação do Sebrae — Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas, é que elas se preparem para o processo de renegociação e avaliem como estão os controles

financeiros da empresa.

Para isso, é importante avaliar o fluxo de caixa e verificar o valor disponível para a quitação da dívida. No

dia da negociação é recomendável levar todas as informações financeiras da sua empresa — como dívidas

prioritárias, taxas de juros, prazos e modalidades. Caso a negociação não avance com o seu banco, avalie a

hipótese de negociar a portabilidade, ou seja, a possibilidade de outro banco assumir a dívida com

melhores condições de pagamento. A orientação do Sebrae é que o empreendedor procure soluções

"ganha-ganha", ou seja, que gere benefícios para ambos os lados.

O Crescer Sem Medo é outro projeto que também deve diminuir a burocracia e as dificuldades dos

empresários que estão no Simples Nacional, oferecendo melhores condições para que empresas cresçam

sem pagar altos tributos imediatos cobrados pelas categorias de lucro superior ao Simples.

“O principal benefício é eliminar os degraus para a empresa crescer e criar uma rampa suave de

crescimento, na qual só vai pagando o imposto progressivamente quando muda de uma faixa para outra.

Essa foi a grande inovação. O segundo foi a saída do Simples. Se você saísse do Simples, já cairia no

complicado. Então, antes de cair no complicado, tem uma faixa de R$ 3,6 milhões até R$ 4,8 milhões

antes da empresa ir para o lucro presumido.”, explicou o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às

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Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, em entrevista ao Portal Planalto.Os

microempreendedores individuais (MEI) também terão aumento no teto anual de faturamento. A partir de

2018, o limite será de R$ 81 mil, ante R$ 60 mil de 2016. O Crescer sem Medo também traz mudanças

para os pequenos negócios que atuam na produção de bebidas e no setor de beleza, além de facilitar o

processo de exportação de produtos brasileiros.

Varejo

Para o varejista, o maior desafio em 2017 será manter as portas abertas. Para o consultor especialista em

varejo Fred Rocha, o setor ficou muito fragilizado nos últimos anos, e a culpa não foi exclusiva do

momento econômico. "Os problemas do varejo são de antes da crise. O varejo está fragilizado porque não

está estruturado para atender o consumidor", afirma.

Fred acredita que, para sobreviver, o varejista precisará investir e atualizar o ponto de venda. "O cliente

continua comprando, mas não adianta só abrir a porta e esperar que ele chegue. Ele compra em todo lugar,

e não sai mais para comprar. O problema é que muitos varejistas não estão prontos para receber esse esse

novo consumidor, ele só tem um ponto de venda para atender esse cliente", explica o consultor.

Para o consultor, entretanto, o que o varejista precisa no próximo ano é "fazer o básico bem feito". É

preciso refletir sobre o que o negócio promete para o cliente e se ele consegue cumprir essa promessa.

Fred ainda afirma que há uma série de perguntas que o varejista deve fazer a si mesmo e levar em

consideração para garantir o sucesso do negócio: "A vitrine da loja está organizada e atrativa? Quando o

cliente entra na loja, ele é atendido por um vendedor prestativo que tem conhecimento do produto e

interesse em ajudá-lo? A loja está limpa, os preços estão bem sinalizados? O mix de produtos está

atendendo as demandas do consumidor ou as gôndolas estão lotadas de produtos sem saída e os mais

procurados estão em falta?".

Além de investir em atendimento, o varejista precisa se planejar - e não só para as datas tradicionais. "O

varejo precisa trabalhar ações. Cada vez mais o calendário está mais curto, e os varejistas esperam datas

como período escolar, páscoa, festa junina, dia das mães, dos pais, das crianças, Natal. É preciso sair dessa

sazonalidade comum, planejar ações o ano inteiro", afirma Fred.

Carreira

O ano de 2017 trará com ele muitas expectativas sobre o mercado de trabalho. Ainda pegando o gancho

das vagas temporárias do fim de ano, é comum que muita gente busque novos objetivos profissionais no

iniciar de um novo ano. Segundo a gestora e orientadora vocacional Andrea Deis, algumas áreas são

promissoras para os próximos anos em um cenário com mudanças rápidas e contínuas. “Habitamos hoje

em um mundo e amanhã teremos que viver em outro. Olhar atento ao hoje deverá manter sua

empregabilidade amanhã”, ela afirma.

Para o ano que chega, Andrea indica algumas áreas que devem ser tendência no mercado de trabalho.

1. A Urbanização e Infraestrutura - Com a população crescente e o espaço geográfico delimitado, cada

vez mais os países terão que se preocupar com a sustentabilidade ambiental e a revitalização de seus

espaços existentes, onde existirão oportunidades nas áreas de: Urbanismo, Arquitetura e Engenharia para

revitalização, Engenharia e Arquitetura Ambiental. Preocupando-se com a energia, água, e bens primários

de consumo e sustentabilidade do planeta;

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2. Novos consumidores - Com a migração de população do campo para a cidade de forma desordenada,

teremos que melhorar a infraestrutura social, educação, saúde e moradia básica para atender esta demanda.

Aqui podemos considerar uma oportunidade para os estados e empresários. Não se esquecendo do poder

econômico dessa classe social, adequando seus produtos a necessidade do momento.

3. Desenvolvimento do capital humano - Com uma geração mais preocupada com o bem estar, cada vez

mais as pessoas estão buscando conhecimentos para desenvolvimento do capital humano, sem se esquecer

de que a doença esperada até 2030 é a depressão. Portanto, vemos aqui uma oportunidade no campo de

Desenvolvimento do Capital Humano e saúde psicológica. Cada vez mais os recursos humanos terão que

estar preparados para o desafio empresarial, altos custos, impostos, falta de mão de obra qualificada, uma

empresa pode ter o melhor produto, se não tiver quem o leve para prateleira de nada adiantará. Um país é

a representação pela sua população, quanto mais investirmos em capital humano, mais produtivo será

nosso país, empresa, casa ou sociedade.

4. Inovação Tecnológica e Robotização - Cada vez mais as empresas estão investindo em processos que

possam otimizar custos. As inovações tendem a acontecer em ondas, e cinco potenciais plataformas

prometem florescer nos próximos anos: nanotecnologia, biotecnologia/genômica, inteligência artificial,

robótica e conectividade onipresente.

5. Geração do ideal - Uma geração muito preocupada com a estética, onde poderão trocar qualquer fator

da cadeia primária por um corpo ideal. O nicho de estética promete para os próximos anos, cuidados com

a Beleza e saúde estarão em alta. Medicina da beleza, plástica, estética.

Oito dicas (infalíveis) para você que virou

supervisor pela primeira vez

Virei Supervisor pela primeira vez, e agora? Passado a euforia da conquista, logo vem a

insegurança. Veja 8 dicas infalíveis para tirar isso de letra.

Andréa Guedes, 20 de dezembro de 2016

Euforia, satisfação de ter sido reconhecido, alívio por ter passado no processo seletivo e a felicidade de um

aumento no salário. Esses são os sentimentos prazerosos de quem se torna líder pela primeira vez. Parabéns,

agora você é um supervisor, arrasou!

Junto com essas emoções iniciais, logo vem a insegurança. Será que minha equipe irá gostar do meu

trabalho, me aceitar e me respeitar? Será que vou atingir as metas da empresa e as expectativas de quem me

promoveu? Como lidar com pessoas que antes eram meus pares e agora passam a responder para mim?

Assumir um cargo de liderança sempre será um desafio enorme, independentemente de ser a primeira vez

ou a terceira, se somos novos ou velhos (em idade ou função), se estamos preparados ou nem tanto.

O INÍCIO DO PROCESSO

Promover uma pessoa para o cargo de liderança é uma responsabilidade nível hard. Nem todo profissional

que é excelente em processos e técnicas do negócio será um bom líder. Fazer gestão é mais do que isso, é

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gostar e saber lidar com pessoas, mesmo não sendo tão técnico assim. Portanto, a carreira de um líder de

sucesso começa pela sua escolha, isso evitará frustrações para a empresa e, principalmente, para quem foi

promovido e não se encaixou no perfil de líder.

Estamos vivenciando uma nova geração de líderes que são bem jovens e isso se dá também pelo aprendizado

elevado que possuem e a velocidade que as coisas acontecem em algumas empresas, onde o crescimento às

vezes precisa ser rápido, dinâmico e sem perder a qualidade do atendimento. Em alguns momentos pode ser

que não seja ideal, mas essa é a realidade e se faz necessário trabalhar com ela.

A boa notícia é que para isso, também há jeito, basta ter a vontade e iniciativa de querer melhorar sempre,

tanto no âmbito pessoal, quanto profissional.

Ainda, é preciso que o novo supervisor tenha uma espécie de tutor que irá auxiliá-lo, principalmente nos

primeiros 90 dias. Não dá para promover alguém sem fornecer o acompanhamento necessário. Não dá para

apostar que o líder novato seja autodidata.

E QUE COMECEM AS DICAS...

1. Todo líder precisa ter preparo e acima de tudo um interesse genuíno em aprender e talvez se despir

de alguns conceitos pré-estabelecidos, mesmo que entenda que “esse é o seu dom” e que “você

nasceu para isso”. O bom líder é aquele que está em constante aprendizado e aberto a mudanças,

portanto, estude, leia sobre o assunto e não hesite em pedir ajuda, dicas e sugestões de pessoas mais

experientes que você. Isso não é fraqueza , isso é humildade.

2. Acredite em si mesmo: Sabe aquela história de que se você não acreditar, ninguém mais acredita?

Pois é, ela é verdade! A insegurança nos limita e nos afasta do que realmente somos.

3. Não chegue chegando, entenda o contexto. É fato que quando mudamos de cargo queremos fazer a

diferença e já mudar algumas coisas com as quais não concordávamos, mas é necessária cautela.

Agora você está com novas responsabilidades e com uma equipe sob seu comando e se tomar

atitudes muito enérgicas e efetuar mudanças desnecessárias poderá se tornar um “chefe” e não um

líder e não foi para isso que você foi promovido!

4. Conheça sua equipe e as pessoas individualmente, pois serão elas que ajudarão a fazer de você

um bom líder. Cada um tem suas próprias necessidades, entendimento dos processos e opiniões.

Esse é o momento de colocar em prática tudo o que aprendeu sobre empatia e assim, ter sua equipe

trabalhando em harmonia com seus ensinamentos. A confiança é algo que se conquista por isso,

comece por conhecê-los. Você irá se surpreender e verá que os bons resultados andam de mãos dadas

com os bons relacionamentos.

5. Amigos, amigos, profissionais a parte, principalmente se antes você era par deles e agora está

liderando-os. Isso não significa que irá manter distância das pessoas, nem pense nisso! Significa que

agora é necessário manter um respeito recíproco e que em alguns momentos você precisará ter uma

postura mais incisiva sobre determinados assuntos. Quando o líder é bom, a equipe entende.

6. Você foi promovido, mas isso não significa que agora você é a última bolacha do pacote. Há

pessoas que quando são promovidas passam a tratar outros com negligência, rispidez e até mesmo

com gritos. Costumo brincar que parece que sobem num tijolinho e se sentem como King of the

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Work. Se quer ser respeitado, quer que sua equipe trabalhe para você e com você e se quer crescer

como líder, não faça isso, nunca!

7. Seja Exemplo (positivo). Essas palavras dispensam demais explicações.

8. Ministre seu tempo. Agora você tem múltiplas tarefas que vai de funções administrativas até a

gestão individual de pessoa. Isso demanda tempo e requer alguns novos esforços. Tenha um

planejamento de trabalho para que você possa exercê-lo dentro do horário proposto, sem a

necessidade de se fazer hora extra (desnecessária). Esse é um ótimo momento para delegar algumas

tarefas para pessoas de sua equipe que tenham certas habilidades e de quebra, promover motivação

e união entre todos.

Prepara-se! Ser líder é servir ao outro. Você sentirá novas emoções (boas e ruins) e com tempo, você

aprenderá a lidar com todas elas e mesmo que demore, é do jogo e quando você ficar viciado em tudo isso,

possivelmente estará preparado para uma próxima promoção.

Bom Trabalho e não se esqueça de se divertir com ele também!

Previdência: GFIP - Acompanhamento Especial e Diferenciado

para empresas no ano de 2017

26 dez 2016 - Trabalho / Previdência

A Portaria da Receita Federal do Brasil – RFB nº 1.714/2016 estabelece parâmetros para a indicação das

pessoas jurídicas a serem submetidas ao acompanhamento econômico-tributário diferenciado e especial no

ano de 2017.

Deverão ser indicadas, para o acompanhamento diferenciado a ser realizado no ano de 2017, entre outras,

as pessoas jurídicas:

- cuja massa salarial informada nas Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e

Informações à Previdência Social (GFIP) relativas ao ano-calendário de 2015 tenha sido superior a R$

50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais); ou

- cujos débitos informados nas GFIP relativas ao ano-calendário de 2015 tenham sido superiores a R$

18.000.000,00 (dezoito milhões de reais).

Deverão ser indicadas, para o acompanhamento especial a ser realizado no ano de 2017, entre outras, as

pessoas jurídicas:

- cuja massa salarial informada nas Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e

Informações à Previdência Social (GFIP) relativas ao ano-calendário de 2015 tenha sido superior a R$

145.000.000,00 (cento e quarenta e cinco milhões de reais); ou

- cujos débitos informados nas GFIP relativas ao ano-calendário de 2015 tenham sido superiores a R$

50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais).

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A indicação de pessoas jurídicas para o acompanhamento diferenciado ou especial será feita com base nas

informações em poder da RFB à época da definição da relação final dos contribuintes sujeitos ao referido

acompanhamento.

A Portaria RFB nº 1.714, de 22/12/2016 foi publicada no DOU em 23/12/2016.

Fonte: LegisWeb

Trabalho: CAIXA divulga nova versão do Manual FGTS

Movimentação da Conta Vinculada

28 dez 2016 - Trabalho / Previdência

A Caixa Econômica Federal – CAIXA publica nova versão do Manual FGTS Movimentação da Conta

Vinculada, que disciplina a movimentação das contas vinculadas do FGTS, pelos trabalhadores e seus

dependentes, diretores não empregados e seus dependentes, e empregadores.

O Manual FGTS Movimentação da Conta Vinculada encontra-se disponível no endereço eletrônico:

http://www.caixa.gov.br/site/paginas/downloads.aspx, FGTS Manuais Operacionais.

Circular CAIXA nº 742, de 27/12/2016, publicada no DOU em 28/12/2016.

Fonte: LegisWeb

IRDR – Novo Instituto Admitido Pelo Novo CPC

Pode Alterar Julgamentos Previdenciários

29/12/2016 Portal Tributário

A 3ª Seção do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), especializada em Direito Previdenciário,

admitiu, em 16 de dezembro, mais dois Incidentes de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR),

totalizando cinco IRDRs em análise no tribunal.

O IRDR é um instituto que entrou em vigor no novo Código de Processo Civil (arts. 976 a 987) e tem por

objetivo ampliar a técnica de julgamento de recursos repetitivos (STJ) ou com repercussão geral (STF) para

os tribunais. Até então, a uniformização era restrita às cortes superiores.

Um dos incidentes, de relatoria do desembargador federal Rogerio Favreto, pede a uniformização do

entendimento sobre o direito à ampliação do adicional previsto no artigo 45 da Lei 8.213/91 aos demais

benefícios previdenciários. O referido artigo trata do acréscimo de 25% no valor da aposentadoria por

invalidez de segurado que necessitar de assistência permanente de outra pessoa.

O outro IRDR é relatado pela juíza federal Marina Vasques Duarte de Barros Falcão, convocada no tribunal.

O incidente foi suscitado pela autora de um processo que tramita na Turma Regional de Uniformização

(TRU) e requer a aplicação da regra prevista no artigo 29, I e II, da Lei 8.213/91, que trata da revisão de

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benefícios previdenciários, quando esta for mais favorável que a regra de transição prevista no artigo 3º da

Lei 9.876/99.

Com a admissão dos IRDRs pela 3ª Seção, o Relator poderá suspender os processos pendentes, individuais

ou coletivos, que tramitam no estado ou na região, até a decisão.

IRDR

Com a criação do IRDR, cada Tribunal Regional Federal ou Tribunal de Justiça pode criar Temas

Repetitivos com abrangência em todo o território de sua jurisdição. Firmado o entendimento, os incidentes

irão nortear as decisões de primeiro grau, dos Juizados Especiais Federais e do tribunal na 4ª Região.

Os primeiros três IRDRs admitidos no TRF4 ocorreram em setembro deste ano e seguem em análise na 2ª

Seção. Um trata da legalidade da obrigatoriedade da inclusão de aulas em Simulador de Direção Veicular

para os candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação – CNH; o outro, do valor da causa para

que uma ação seja de competência dos Juizados Especiais Federais (JEFs), sendo questionado se o montante

de parcelas vincendas deve ou não ser somado ao montante de parcelas já vencidas; Já o terceiro incidente

questiona o direito dos servidores públicos que se aposentaram de receber proventos integrais com

manutenção de todas as rubricas.

Segunda Leitura

A lição do Evangelho de Mateus adaptada às nossas relações

jurídicas

25 de dezembro de 2016, 8h00

Por Vladimir Passos de Freitas

Mateus foi um dos doze Apóstolos de Cristo e “morava e trabalhava como coletor de impostos em

Cafarnaum, na Palestina. Quando ouviu a Palavra de Jesus, “Segue-me”, deixou tudo imediatamente,

pondo de lado a vida ligada ao dinheiro e ao poder para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da

mensagem cristã!”[1]

O Evangelho de Mateus é um dos quatro evangelhos canônicos e é o primeiro livro do Novo

Testamento”.[2] Ele se divide em cinco partes, sendo que na quarta está a parábola dos “Dois Filhos”.

Jesus entrou em Jerusalém e pregava no Templo. Inquirido pelos sacerdotes, formulou a seguinte questão:

28. Mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai

trabalhar hoje na minha vinha.

29. Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi.

30. E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e

não foi.[3]

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Prossegue a parábola, criticando os sacerdotes porque não acreditaram na mensagem de João Batista.

Porém, fiquemos apenas com o questionamento da conduta dos filhos, comparando-a com nossos ideais e

práticas. Entre a parábola e nosso mundo, dois mil anos depois, aparentemente não há relação. Mas, na

realidade, há muito a questionar.

A diferença na atitude dos dois filhos está na oferta recusada e cumprida e na promessa feita e

descumprida. Será o nosso comportamento semelhante a qual dos dois filhos? Será que cumprimos nossas

promessas?

Natal é momento de reflexão, de perdão, de pensar no próximo ou, como se afirma no site da Canção

Nova, “o propósito de ouro é buscar o bem do outro como se fora o seu”.[4]

Se o momento recomenda reflexão, não há como não pensar na atual situação do Brasil, com mais de 12

milhões de desempregados, insegurança, sistema de saúde péssimo, educação decadente e um número

cada vez maior de miseráveis nas ruas.

Partindo dessa realidade que está sob nossos olhos e que nem os mais otimistas pensamentos conseguem

mudar, em que medida, como o segundo filho da parábola, afirmamos que tudo está errado, mas nas

nossas atitudes colaboramos para que tudo assim continue.

No plano pessoal, seria oportuno que festejássemos o Natal alterando hábitos, cumprindo nossas intenções

de ajudar ao próximo. Ao invés de mandarmos impessoais cartões de Natal por e-mail, poderíamos

procurar tornar melhor a vida dos muitos que à nossa volta trabalham duro para ganhar algo em torno de

R$ 1.200,00 mensais. E que esta boa vontade fosse além do Natal.

Concordamos todos com o fato de que a distribuição de renda no Brasil é péssima e, com certeza, uma das

causas das más condições sociais. Que tal alguém que recebe R$ 15.000,00 ou mais, abrir mão de 10% de

sua remuneração, direcionando-a ao pagamento da Universidade de um estudante carente realmente

interessado em evoluir? Saindo da retórica, da crítica sistemática, este modo de proceder seria uma

excelente forma de cumprir o propósito de diminuir a desigualdade social.

No âmbito de nossas vidas profissionais, seria oportuno pensar no Brasil e não apenas em nossos

interesses pessoais e imediatos.

Juízes e membros do Ministério Público devem ser bem remunerados e ter garantias constitucionais que

lhes permitam exercer com independência suas funções. Isto é absolutamente certo. Se os profissionais

que atuam na “Operação Lava Jato” não tivessem as garantias constitucionais da inamovibilidade (não

poderem ser removidos sem justo motivo) e da vitaliciedade (poderem ficar no cargo até 75 anos, desde

que não cometam falta grave), ela naufragaria nos primeiros seis meses.

Boa remuneração significa ter o mínimo para manter uma vida digna, ou seja, habitação, educação e

saúde, basicamente. Não significa, todavia, enriquecer no serviço público. Quando os pagamentos se

tornam excessivos (v.g., o pagamento de R$ 1.010,00 a cada dependente de magistrado no Estado do Rio

de Janeiro[5]), alguém no outro lado pagará o preço.

Reportagens como a do Globo, apontando remuneração de magistrados acima do teto,[6] acabam jogando

a sociedade contra os juízes, disseminando a desconfiança e a descrença. Se as lideranças institucionais ou

associativas adequarem seus pleitos à realidade de um país envolvido em graves problemas econômicos,

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estarão cumprindo, com visão de estadista e não de líder sindical, a promessa feita quando assumiram seus

cargos.

Atitudes pequenas também devem ser repensadas. O auxílio desemprego frequentemente é burlado por

empregados e empregadores. A secretária do escritório de advocacia começa a trabalhar, mas, por estar

recebendo auxílio-desemprego, pede para não ter o contrato de trabalho anotado na Carteira. Recebe,

assim, com a cumplicidade do empregador, salário e benefício previdenciário. Aparentemente, um ato

pouco ofensivo. Na verdade, a soma destas pequenas atitudes levam a Previdência Social ao desequilíbrio

em suas contas. Seria bom lembrar que todos têm um compromisso ético, uma promessa não escrita, de

colaborar com o país.

Alguns negociam nos seus contratos a expedição ou não de nota fiscal. Como se o Estado pudesse

sobreviver sem receber tributos. E, contraditoriamente, reclamam das políticas públicas na área da saúde

ou da educação. Como se uma coisa nada tivesse a ver com a outra. Óbvio que prometem mas não

cumprem, como o segundo filho da parábola.

Natal é um bom momento para mudança de hábitos, de práticas. O Brasil somos nós e não algo apartado,

fora, distante. Se os deputados não são bons, somos nós os responsáveis, porque os elegemos. Se as

instituições não funcionam, somos nós os responsáveis, porque não as fiscalizamos e não cobramos

providências. Se temos uma sociedade dividida entre um percentual cada vez menor de pessoas da classe

alta ou média e uma enorme quantidade de carentes, é porque, embora reconheçamos como injusta a

distribuição de renda, nada fazemos de concreto para mudar tal estado de coisas.

Saiamos do conforto de nossa rotina, coloquemos nossas promessas na agenda, impressa ou eletrônica,

para que possamos afirmar, com orgulho, no Natal de 2017: cumpri minhas promessas.

[1] http://santo.cancaonova.com/santo/sao-mateus-apostolo-e-evangelista/, acesso em 20/12/2016.

[2] https://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_segundo_Mateus, acesso 20/12/2016.

[3] Mateus 21:28-32, https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/21, acesso em 21/12/2016.

[4] http://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/natal/quais-sao-os-seus-propositos-de-natal/,

acesso em 22/12/2016.

[5] http://itingagospel.com.br/portal/justica-aprova-auxilio-educacao-para-filhos-de-juizes-de-r-3-mil-por-

mes/, acesso em 24/122016.

[6] http://oglobo.globo.com/brasil/mais-de-dez-mil-magistrados-recebem-remuneracoes-superiores-ao-

teto-20340033

Vladimir Passos de Freitas é desembargador federal aposentado do TRF da 4ª Região, onde foi corregedor

e presidente. Mestre e doutor em Direito pela UFPR, pós-doutor pela Faculdade de Saúde Pública da USP,

é professor de Direito Ambiental no mestrado e doutorado da PUC-PR. Presidente da International

Association for Courts Administration (IACA), com sede em Arlington (EUA). É vice-presidente do

Ibrajus.

Revista Consultor Jurídico, 25 de dezembro de 2016, 8h00

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Lateral em perigo

Ex-empregado de Roberto Carlos pede que passaporte do ex-atleta

seja retido

25 de dezembro de 2016, 11h44

Por Fernando Martines

É de conhecimento de toda a sociedade que o jogador de futebol Roberto Carlos faturou milhões de reais

em sua carreira como jogador de futebol no Brasil e exterior. Assim, sua conta bancária estar praticamente

vazia é sinal de que ele está blindando seu patrimônio para enganar o Poder Judiciário. Com esse

argumento, o advogado Ricardo Amin Abrahão Nacle pediu à Justiça do Trabalho que o passaporte do

ex-atleta seja retido, já que ele mora no exterior, mas virá ao país para passar o Natal.

Nacle defende Reginaldo Ferreira Machado, que trabalhou em uma empresa do lateral esquerdo. Ele alega

que suas verbas rescisórias não foram pagas e foi reclamar na Justiça. Em primeira instância, venceu a

causa, mas não foi encontrado dinheiro nas contas do ex-jogador. Foi então determinada a penhora de um

imóvel, decisão contra a qual a defesa de Roberto Carlos impetrou embargos à execução.

“Não obstante ser o coexecutado Roberto Carlos atualmente diretor de Relações Internacionais do Real

Madrid, um dos ex-jogadores de futebol mais ricos do mundo, não se localizou nem um mísero real nas

contas bancárias em nome dele. Como corolário disso, a não ser que se sustente uma interpretação

irrealista, é legítimo pressupor que o coexecutado está, descaradamente, sem qualquer respeito com o

Poder Judiciário, ocultando, pela via da blindagem patrimonial, os seus ativos financeiros das autoridades

brasileiras”, argumentou Nacle.

Na petição, o advogado anexou fotos que Roberto Carlos publicou na rede social Instagram para provar

que o ex-jogador é empregado do Real Madrid e continua frequentando o alto escalão do futebol. A ação

corre na 72ª Vara do Trabalho de São Paulo.

Histórico na Justiça do Trabalho Em 2015, por conta desse mesmo caso, a Justiça do Trabalho determinou o bloqueio de bens do jogador

no valor de R$ 135 mil. A decisão foi tomada porque Roberto Carlos deixou de pagar a terceira parcela de

um acordo firmado com o autor de uma reclamação trabalhista.

Porém, esse não foi o primeiro caso de Roberto Carlos na Justiça do Trabalho. Em 2012, a Justiça do

Trabalho bloqueou R$ 360,3 mil na conta do jogador de futebol Roberto Carlos, devido a uma execução

trabalhista. Decisão da 61ª Vara do Trabalho de São Paulo determinou a penhora online dos valores direto

na conta corrente do jogador de futebol, hoje contratado do time russo Anzhi.

A condenação aconteceu em 2007, em ação proposta por uma mulher exigindo reconhecimento de vínculo

empregatício com a RCS Empreendimentos e Participações, da qual Roberto Carlos é sócio majoritário, e

seu pai, Oscar Pereira da Silva, minoritário.

Clique aqui para ler a petição.

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Fernando Martines é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 25 de dezembro de 2016, 11h44

Falha na orientação

Erro no processo de concessão de aposentadoria dá direito a dano

moral

29 de dezembro de 2016, 16h50

O indeferimento administrativo indevido de benefício previdenciário gera dano moral. O entendimento é

da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (SP e MS) que manteve decisão que condenou

o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a pagar indenização por danos morais e materiais a um

aposentado de Lucélia, interior de São Paulo.

De acordo com os autos, o homem tinha direito à aposentadoria em 2003, mas uma falha na orientação de

servidores levou à concessão da aposentadoria somente em 2007. Para o colegiado do TRF-3, o erro da

autarquia previdenciária obrigou o autor a permanecer no mercado de trabalho, mesmo apresentando

problemas de saúde e preenchendo os requisitos para a concessão de aposentadoria por tempo de

contribuição.

“Isso comprova o abalo psíquico por ele sofrido e a existência de danos passíveis de indenização, não

ensejando, de forma alguma, enriquecimento ilícito, e sim reparação pelos danos morais e materiais”,

destacou o desembargador federal Nelton dos Santos, relator do processo.

O autor pleiteou a aposentadoria em 2003, quando totalizava 31 anos, 9 meses e 7 dias de tempo de

contribuição. O pedido foi indeferido pelo INSS sob a alegação de que não possuía o tempo necessário à

concessão do benefício. Em 2006, com problemas de saúde que o impediam de trabalhar como pedreiro,

requereu o benefício de auxílio-doença que também foi indeferido.

Finalmente, em 2007, a aposentadoria por tempo de contribuição foi concedida. Na oportunidade, o

funcionário da autarquia questionou o fato do autor não ter aceitado o benefício no ano de 2003, quando já

fazia jus à aposentadoria, conforme os termos do artigo 52 da Lei 8.213/1991.

Inconformado com a falha na orientação dada pelos servidores do INSS da primeira vez em que requereu

o benefício, o autor entrou com ação pleiteando reparação por danos material e moral na Justiça Federal.

No recurso ao TRF-3, a autarquia alegava que havia ocorrido prescrição do direito e, por isso, não devia

indenizar o aposentado. O argumento não foi aceito, pois, neste caso, é aplicado o prazo prescricional

quinquenal previsto no artigo 1º do Decreto 20.910/32, cujo termo inicial coincide com a ciência

inequívoca dos efeitos decorrentes do ato lesivo.

“Assim, se o erro do INSS foi conhecido pelo autor somente em 2007 e a ação foi ajuizada no ano de

2010, de rigor a não houve ocorrência de prescrição. Além disso, ao beneficiário que se sentir lesado, é

desnecessária a demonstração da culpa ou do dolo, basta apenas demonstrar a conduta lesiva do servidor

do INSS, o dano e o nexo causal”, ressaltou o relator.

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Por fim, a 3ª Turma do TRF-3 concluiu que é devida a condenação da autarquia previdenciária ao

pagamento de danos materiais consistente no valor a que fazia jus o autor, desde a data do primeiro

requerimento administrativo (10 de novembro de 2003) até a implantação do benefício (11 de abril de

2007). E, ainda, cabe o pagamento de danos morais de R$ 21,8 mil ao aposentado. Com informações da

Assessoria de Imprensa do TRF-3.

Processo 0042169-70.2011.4.03.9999/SP

Revista Consultor Jurídico, 29 de dezembro de 2016, 16h50

Diário do Comércio

Dano subjetivo

Levantamento mostra situações e valores de indenizações por dano

moral no trabalho

23 de dezembro de 2016, 6h54

Agressões, ofensas, revista da bolsa e restrição ao uso do banheiro são situações no ambiente de trabalho

que geram indenização moral. Porém, outros casos não são tão óbvios, como demissão após transferência

e deixar de publicar reportagem de jornalista por motivo político.

A pedido da ConJur, o escritório Corrêa da Veiga Advogados fez um levantamento de 15 situações

vividas por trabalhadores nas quais a Justiça do Trabalho entende haver direito a indenização. Segundo a

pesquisa, para que o empregador seja condenado a pagar indenização por dano moral é necessária a

comprovação da existência do ato ofensor, e do nexo causal entre tal ato e o dano sofrido pela parte

ofendida.

“A prova do dano moral, por se tratar de algo imaterial, não pode ser feita com a utilização dos mesmos

meios que se comprovam o dano material, na medida em que o dano moral está ínsito na própria ofensa,

decorre da gravidade do ilícito em si. Se a ofensa é grave e de repercussão, por si só justifica a concessão

de uma reparação de ordem pecuniária ao lesado. Tal prova decorre da gravidade do próprio fato ofensivo,

de sorte que, provado o fato, provado está o dano moral. É o chamado dano moral in re ipsa”, afirma o

advogado Mauricio de Figueiredo Corrêa da Veiga.

Veja abaixo o levantamento:

Revista de bolsas e pertences Se a revista for moderada, indiscriminada e sem contato físico, não haverá o dever de indenizar (E–RR -

167300-76.2013.5.13.0023 – SBDI-I – Relator: Ministro Alexandre Belmonte). Se houver contato físico, é

devida a indenização, geralmente arbitrada no montante de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00 (RR – 81100-

11.2013.5.13.0009 – 7ª Turma – Relator: Ministro Vieira de Mello Filho).

Empregado obrigado a entregar cartão de visitas com a sua caricatura Indenização arbitrada em R$ 3.500,00 (RR – 4052-48.2010.5.12.0028 – 5ª Turma – Relator: Ministro

Brito Pereira).

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Trabalhador impedido de ir ao velório da própria mãe Indenização devida e arbitrada em R$ 10.000,00 (RR 3803700-82.2009.5.09.0041 – 7ª Turma – Relator:

Ministro Ives Gandra).

Jornalista que não tem sua reportagem publicada por motivações políticas No caso, a jornalista não teve a sua matéria veiculada e ainda foi afastada do jornalismo político por ter

entrevistado pessoa que criticava publicamente o Governo Estadual (fato que repercutiu na imprensa local

como falta de capacidade da jornalista com matérias de cunho político). Indenização devida e arbitrada em

R$ 10.000,00 (RR 8600-11.2009.5.04.0017 – 8ª Turma – Relatora: Ministra Dora Maria da Costa).

Restrição de uso ao banheiro

Configurado o dano moral in re ipsa. Indenização arbitrada em R$ 3.000,00 (AIRR - 20139-

71.2014.5.04.0025 – 2ª Turma – Relator: Ministro José Roberto Freire Pimenta).

Agressão do superior hierárquico No caso, o superior hierárquico arremessou celular no rosto da empregada. Dano moral configurado

Indenização arbitrada em R$ 10.000,00 (AIRR - 681-74.2010.5.15.0131 – 8ª Turma – Relatora: Ministra

Dora Maria da Costa).

Demissão após transferência Empregado transferido de localidade pela reclamada que aluga casa, transfere os filhos de colégio e em

seguida é dispensado sem justa causa pelo empregador. Indenização fixada em R$ 15.000,00 (RR –

136800-12.2005.5.05.0611 – 5ª Turma – Relatora: Ministra Kátia Arruda).

Utilização de expressões pejorativas em reuniões de trabalho Indenização fixada em R$ 17.000,00 (AIRR – 13940-29.2009.5.23.0009 – 2ª Turma – Relator: Ministro

Caputo Bastos).

Ofensa do superior hierárquico No caso, a empregada foi chamada de cabeção pelo superior hierárquico. Indenização arbitrada em R$

25.000,00 (RR – 104101-45.2006.5.15.0096 – 7ª Turma – Relatora: Ministra Delaíde Miranda Arantes).

Armário pessoal arrombado pelo empregador Indenização reconhecida. Porém, o que chama a atenção neste caso é que o TRT havia arbitrado a

indenização em R$ 1.200.000,000 e o TST reduziu para R$ 60.000,00 (RR 183240-61.2003.5.05.0021 –

2ª Turma – Relator: Ministro Renata de Lacerda Paiva).

Piadas de cunho sexual Indenização devida e arbitrada em R$ 5.000,00 (RR – 23440-66.2008.5.04.0791 – 5ª Turma – Relatora:

Ministra Kátia Arruda).

Morte do empregado em acidente de trânsito No caso, o acidente foi causado por excesso de velocidade habitual de conhecimento da empresa. Dano

reconhecido e arbitrado em R$ 150.000,00 (RR 4300-38.2006.5.03.0114 – 6ª Turma – Relator: Ministro

Aloysio Corrêa da Veiga).

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Síndrome do pânico adquirida após assaltos sofridos Dano reconhecido e arbitrado em R$ 10.000,00 (AIRR – 76441-72.2009.5.03.0139 – 5ª Turma – Relator:

Ministro Emmanoel Pereira).

Ser feito de refém No caso, um gerente bancário foi feito refém durante sequestro. Indenização arbitrada em R$ 60.000,00

(AIRR – 369940-18.2005.5.03.0091 – 4ª Turma – Relator: Ministro Fernando Eizo Ono).

Inclusão de ex-empregado em lista discriminatória Indenização arbitrada em R$ 15.000,00 (RR 549-08.2010.5.09.0091 – 6ª Turma – Relator: Ministro

Aloysio Corrêa da Veiga).

Revista Consultor Jurídico, 23 de dezembro de 2016, 6h54