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Grafoscopia FABIANA MACHADO MONTEIRO Perita Forense Documentos/Grafoscopia @PERICIAGRAFOTECNICAFORENSE

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Grafoscopia

FABIANA MACHADO MONTEIROPerita Forense

Documentos/Grafoscopia

@ P E R I C I A G R A F O T E C N I C A F O R E N S E

Conteúdo

Conceitos

O que é Grafoscopia

Postulado, Princípio e as Leis

As fases de produção do Grafismo

Espontaneidade / Idades Gráficas

O Gesto Gráfico

O Grama e sua formação

Desenvolvimento do Grafismo

A Dinâmica e o Planejamento

A Gênese Gráfica

A Morfologia

Os Elementos

Padrões de Confronto

Tipos de Falsificações

Como obter uma boa rotina de análises de escritos e assinaturas

IntroduçãoCriminalística Documentoscopia Grafoscopia

Documentoscopia estuda os documentos para identificar a sua autenticidade e tem na Grafoscopia a determinação de sua autoria gráfica, através do estudo das características que os individualizam. Também conhecida como Grafotécnica ou

Grafotecnia.

Conceitos:• Grafoscopia: Ramo da Criminalística. É uma das Ciências Forenses. Oferece provas da

veracidade de autoria e de sua autenticidade; estudo que visa identificar uma grafia por meio de uma comparação da letras.

• Grafologia: Estudo da forma das letras e do aspecto geral da escrita manuscrita, com objetivo de obter dados sobre a pessoa, como caráter, personalidade, grau de instrução, tipo de inteligência, características emocionais etc.

• Caligrafia: É a arte de escrever bem, elegantemente. É a parte estética.

• Paleografia: Estuda o aspecto histórico da escrita e sua evolução, procurando preservar sua importância histórica.

• Criptografia: É a linguagem dos códigos.

Grafismos : Escritas diretamente resultantes dos Gestos Gráficos. (Del Picchia – 2016)

Autenticidade: É referente à peça documental elaborada de acordo com as normas legais, que merece fé pública.

Autoria: Visa determinar quem produziu a peça documental.

Escrita: De forma geral é descrita como “a representação gráfica do pensamento”.

Escrita autêntica: É aquela originária do punho da pessoa designada e qualificada a produzi-la.

Precisamos entender:

O tratadista francês Edmond Solange Pellat, em seu livro

“Les Lois de L’escriture”, elaborou e explicou o que viria a

ser a base que constitui os fundamentos atuais e

embasam as técnicas cientificas adotadas hoje: um

princípio fundamental, um postulado geral e as quatro Leis

do Grafismo que estudaremos mais a frente

detalhadamente.

O Postulado Geral

“As leis da escrita independem dos alfabetos empregados”.

Esse princípio nos dá uma compreensão de que não importa quais símbolos utilizaremos para produzir uma escrita. Na Grafoscopia, a análise sempre irá depender das qualidades do traço e de suas características.

Características essas que são individuais porque emanam do cérebro que comanda uma estrutura muscular.

Essa estrutura, ligada ao órgão escritor saudável, produz um grafismo único, com sua identidade e características próprias.

O Alfabeto se divide em:

Fonético: O sinal representa um som.

Taquigrafia

Alfabeto Internacional

Libras

Ideográfico : Cada ideia ou palavra é representada por um símbolo (alfabeto chinês ou o “kanji” japonês).

Articulado: Cada sinal é juntado a outro para a formação do fonema. (Alfabeto Latino)

O Princípio Fundamental

O grafismo é individual e inconfundível.

GRAFISMOS OU MANUSCRITOS

São as escritas executadas pelo membro escritor do ser humano emanadas diretamente se suas ideias. O gesto gráfico só se concretiza através desses movimentos.

Um lançamento que pode ser identificado através de seus elementos e que podemos determinar sua autoria e autenticidade. Caso não consigamos, são meros fragmentos gráficos e não grafismos.

Já aprendemos o Postulado e o Principio Fundamental do Grafismo, agora vamos analisar o que significam!

Escritas

Gesto humano → Gestos gráficos

Meios mecânicos → Mecanografias ( Datilografia, textos computadorizados...)

AlfabetosSinais convencionais utilizados pelo homem na fixação gráfica do pensamento.

Então, toda vez que produzimos uma escrita, estamos efetuando um gesto gráfico.

Quando movimentamos nosso punho, estamos seguindo um

comando do cérebro que é executado pelo músculo.

Com essa ação, o homem é capaz de imprimir através de seu punho, o seu pensamento valendo-se do alfabeto que conhece.

Existem numerosos tipos de alfabetos, como os mencionados anteriormente (articulados, fonéticos e ideográficos).

Alguns deles oferecem mais facilidade de identificação e

individualização do que outros. Todavia, a possibilidade de individualização existe em todos eles, uma vez que os mesmos estão submetidos às leis que regem o grafismo, haja vista a existência de características genéticas que tornam a escrita individual, independente do alfabeto utilizado.

Logo, o alfabeto utilizado não é relevante no reconhecimento e individualização de determinada escrita.