faÇa o seu recadastramento e ganhe um seguro de …conheço alguém resiliente? eu, com certeza,...

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Pág. 07 Pág. 06 Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Nº 69 Abril 2006 FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO e ganhe um seguro de vida: www.sbot.org.br FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO e ganhe um seguro de vida: www.sbot.org.br Palavra do presidente Pág. 02 Pág. 12 A Comissão de Ensino e Treinamento da SBOT deverá dar início ao projeto de revisita e fiscalização dos serviços credenciados da SBOT, visando sua adequação às normas da Comissão Nacional de Residência Médica, considerada uma das prioridades para 2006. Editorial Pág. 02 Entrevista Pág. 03 Nos últimos 15 anos o presidente da Comissão de Defesa Profissional da SBOT, George Bitar, vem sendo o baluarte na defesa dos interesses profissionais dos ortopedistas. Para ele, a união será fundamental para a aprovação de projetos como a CBHPM, o Ato Médico e Ordem dos Médicos do Brasil. Residência esidência esidência esidência esidência Médica Residência esidência esidência esidência esidência Médica O O Ministério da Justiça acaba de conceder à SBOT o título de Utilidade Pública Federal, classificação dada somente para entidades sem fins lucrativos, mediante comprovação de seu envolvimento com ações sociais que beneficiem a coletividade ou no desenvolvimento de projetos que levem educação aos seus associados. A nova condição não constitui favor especial por parte do Estado, mas permite alguns benefícios, como doações dedutíveis do Imposto de Renda e isenções de impostos sociais. O engajamento da Ortopedia em campanhas públicas e os projetos de educação continuada para seus membros foram fatores que pesaram na decisão do Ministério da Justiça. E você, ortopedista, deve participar. A A Comissão Executiva da SBOT reuniu-se durante o Congresso do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da USP (CIOT), evento que teve a participação de 900 especialistas em São Paulo, no final de abril. A Executiva é convocada sempre que há necessidade de tomada de decisões importantes ou para colocar algum tema em debate. Saiba quais foram os destaques do último encontro. Advogado DEFESA de de Advogado DEFESA Resiliência não é uma qualidade humana qualquer; é uma dádiva que recebem uns abençoados. Criaturas que passam pelos problemas como se nada tivesse acontecido, e melhor, transformam infortúnios e desgraças em coisas construtivas e agradáveis. Assistimos a um espetáculo dantesco na política brasileira. Os maus exemplos escancarados diariamente pelos corredores do Poder, das instituições e das empresas estão sendo impunemente legitimados em nossa sociedade sem que o percebamos. Tempos DIFÍCEIS Tempos DIFÍCEIS

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Page 1: FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO e ganhe um seguro de …conheço alguém resiliente? Eu, com certeza, não sou, mas tenho o prazer de viver com uma mulher maravilhosamente resiliente,

Abril 2006

Pág. 07

Pág. 06

Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de

Ortopedia e Traumatologia Nº 69 Abril 2006

FAÇA O SEU RECADASTRAMENTOe ganhe um seguro de vida: www.sbot.org.br

FAÇA O SEU RECADASTRAMENTOe ganhe um seguro de vida: www.sbot.org.br

Palavra do presidente

Pág. 02

Pág. 12

A Comissão de Ensino e Treinamento da SBOTdeverá dar início ao projeto de revisita efiscalização dos serviços credenciadosda SBOT, visando sua adequação àsnormas da Comissão Nacional de ResidênciaMédica, considerada uma das prioridadespara 2006.

Editorial

Pág. 02

Entrevista

Pág. 03

Nos últimos 15 anos o presidente daComissão de Defesa Profissional da SBOT,George Bitar, vem sendo o baluarte na defesados interesses profissionais dos ortopedistas.Para ele, a união será fundamental para aaprovação de projetos como a CBHPM, o AtoMédico e Ordem dos Médicos do Brasil.

RRRRResidência esidência esidência esidência esidência MédicaRRRRResidência esidência esidência esidência esidência Médica

OOMinistério da Justiça acaba de concederà SBOT o título de Utilidade PúblicaFederal, classificação dada somente

para entidades sem fins lucrativos, mediantecomprovação de seu envolvimento com ações

sociais que beneficiem a coletividade ou nodesenvolvimento de projetos que levemeducação aos seus associados. A novacondição não constitui favor especial porparte do Estado, mas permite algunsbenefícios, como doações dedutíveis doImposto de Renda e isençõesde impostos sociais. Oengajamento da Ortopediaem campanhas públicas eos projetos de educação

continuada para seus membrosforam fatores que pesaram nadecisão do Ministério da Justiça. Evocê, ortopedista, deve participar.

AAComissão Executiva da SBOT reuniu-sedurante o Congresso do Instituto deOrtopedia e Traumatologia da USP (CIOT),

evento que teve a participação de 900 especialistasem São Paulo, no final de abril. A Executiva éconvocada sempre que há necessidade de tomadade decisões importantes ou para colocar algum

tema em debate. Saiba quais foram osdestaques do último encontro.

Advogado DEFESAde de

Advogado DEFESA

Resiliência não é uma qualidade humanaqualquer; é uma dádiva que recebem unsabençoados. Criaturas que passam pelosproblemas como se nada tivesse acontecido,e melhor, transformam infortúnios e desgraçasem coisas construtivas e agradáveis.

Assistimos a um espetáculo dantesco napolítica brasileira. Os maus exemplosescancarados diariamente pelos corredoresdo Poder, das instituições e das empresasestão sendo impunemente legitimados emnossa sociedade sem que o percebamos.

Tempos DIFÍCEISTempos DIFÍCEIS

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Jornal da SBOT

Princípios moraise responsabilidadee responsabilidadee responsabilidadee responsabilidadee responsabilidade

profissional

Princípios moraise responsabilidadee responsabilidadee responsabilidadee responsabilidadee responsabilidade

profissional

Ligue grátis 0800 72772682

PALAVRA DO PRESIDENTE

Jornal da SBOT

EDITORIAL

“Se todos fossem iguais a vocêQue maravilha viveruma canção pelo ar

Uma mulher a cantar,a pedir e a sorrir...”.

Tom Jobim e Vinicius de Morais

C

veis crianças resilientes. Resiliência nostempos modernos não é uma qualidadehumana qualquer; é um dom que pode edeve ser aprendido. É simplesmente umadádiva que recebem uns abençoados.Passam pelos problemas como se nadativesse acontecido, e melhor, transformaminfortúnios e desgraças em coisas constru-tivas e agradáveis. São pessoas magica-mente intangíveis.Daí passei a perguntar-me, e é bom quevocê também o faça: será que eu sou ouconheço alguém resiliente? Eu, comcerteza, não sou, mas tenho o prazer deviver com uma mulher maravilhosamenteresiliente, que relega muita coisa ruim eme faz feliz. A partir de então ajo como sefosse um colecionador que buscaidentificar resilientes e, mais ainda,exercito-me diariamente diante de fatos esituações que gerariam eventuais respostasreflexas e impensadas. Alguns preferemjustificar como situações de estresse, sim,mas por que as pessoas reagem diferen-temente diante de idênticas condiçõesestressantes? Uns enfartam enquantooutros passam incólumes pelos problemas:"like a fool on the heel?". Sem mágoas,são soberanos e têm a incrível sabedoriade saber viver. Pratique para viver melhor.É PRECISO SABER VIVER!

Cláudio SantiliEditor-chefe

Chega com cara de 'macho' e já vaifalando: "Pra mim você é um cararesiliente e está acabado!". Se você

não se sentiu incomodado ou até de certaforma, agredido, eu tenho duas boas novaspara você. A primeira é que pouca gentesabe o que é resiliência, especialmentequando se aplica metaforicamente a umadas mais evoluídas facetas da personali-dade humana. A segunda é que se vocênão se incomodou, parabéns! Você podeser orgulhosamente uma pessoa resiliente.No dicionário resiliência é definida comoa propriedade pela qual a energia armaze-nada em um corpo deformado é devolvidaquando cessa a tensão causadora dumadeformação plástica. Fig.: resistência aochoque. Etimologia: elasticidade; comrápida capacidade de recuperação.Estava num destes cursos médico-acadê-micos onde falei sobre o abuso físico contraa criança. Assunto apaixonante, que tocaemocionalmente a platéia, principalmentea mais jovem, causando a sensação com-pulsiva de lamentável inoperância. O tema,antigamente pouco comentado e, emborahoje mais divulgado, é ainda insuficiente-mente diagnosticado pelo médico. Pois bem,apresentei-me e depois passei a ouvir a falada professora Maria Tereza Gutierrez,pediatra que dedica sua vida aos aspectosmédico-sociais desse 'iceberg epidêmico'que é o abuso e a violência contra a criança.Num dado momento, a palestrante passoua abordar os aspectos psicológicos e asdiferentes respostas de cada criança vítimade abuso diante da agressão sofrida. Muitocomumente a criança espancada torna-seum adulto revoltado e também agressor.Tecnicamente isto é denominado de 'culturada agressão'. Há, porém, aquelas que,mesmo sofrendo todo e qualquer tipo detrauma não acidental, absorvem com inve-jável elegância a desgraça e a transfor-mam em algo como que inexistente ouinócuo em suas vidas. Estas são as invejá-

Vá até a página 09 e faça umteste consigo mesmo parasaber se você é resiliente.

Temos assistido a um espetáculodantesco da ciranda políticabrasileira, que teima em jogar ao

pó valores que outrora eram inegociá-veis. São tempos difíceis, onde a éticacambaleante reflete os princípiosmorais que governam as relações entreos indivíduos. Os maus exemplos,escancarados diariamente peloscorredores do Poder, das instituições edas empresas estão sendo impune-mente legitimados em nossa sociedadesem que o percebamos. Este descasomoral nos faz lembrar o célebre"Discurso aos Moços", proferido por RuiBarbosa em março de 192l: "De tantover triunfar a nulidade e de veracumular o poder nas mãos dos maus,o homem chega a rir da justiça e a tervergonha de ser honesto". Precisamosrefletir sobre esta triste realidade edecidirmos se é isto o que queremospara o futuro.Creio que é mais ou menos o que temacontecido com a classe médicabrasileira – e com a Ortopedia não édiferente. Muitas situações nos sãoapresentadas no dia a dia sob o mantode uma ética falsificada e, infelizmente,muitos colegas dormem sob o barulhosuave de vozes que insistem em dizerque aquilo é normal, que o mundo éassim mesmo, que não estamos preju-dicando ninguém e outras barbari-dades desse tipo. Pensando em tudoisso, e levando em consideração osdebates que promovemos em diversosfóruns relativos à ética médica, gostariade suscitar alguns tópicos para areflexão por parte de todos os membrosda SBOT:• O ortopedista deve sempre manterum comprometimento moral profunda-mente enraizado dirigido ao melhorinteresse do paciente, tratando somente

aquelas condições para as quais eleestá habilitado;• A educação ética é um dos mecanis-mos mais importantes na promoção debons relacionamentos;• Devemos ter em mente que servimosde modelo para nossos residentes edemais profissionais da saúde quetrabalham conosco;• Deve se esforçar para reprovar,através dos meios apropriados,médicos desprovidos de caráter ou queestejam envolvidos em fraude;• O recebimento de compensaçãofinanceira de empresas em função douso de determinado medicamento,órtese ou prótese é antiético e ilegal;• O profissionalismo é a base docontrato da medicina com a sociedadee requer colocarmos os interesses dopaciente em primeiro lugar, estabele-cendo e mantendo padrões de compe-tência e integridade;• É preciso haver comprometimentocom o segredo profissional, com o tra-tamento de melhor qualidade, comuma distribuição mais justa de recursoslimitados, com o conhecimento cien-tífico, com a responsabilidade social ecom a verdade ao lidar com conflitosde interesse.Para manter a fidelidade deste "con-trato médico-social" durante estestempos turbulentos, acreditamos queos médicos devam atrelar suadedicação aos princípios do profissio-nalismo, envolvendo não apenas seucomprometimento pessoal com obem-estar dos pacientes, mas tambémo esforço coletivo para melhorar osistema de saúde visando o bem-estarda sociedade e da classe médica.

Arlindo Gomes PardiniPresidente da SBOT

T

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Abril 2006

DEFESAAdvogado deAdvogado de DEFESA

Visite o seu portal www.sbot.org.br 3

ENTREVISTA

O presidente daComissão de DefesaProfissional da SBOT,George Bitar, passouboa parte dos últimos19 anos brigando – àsvezes, literalmente –

para defender osinteresses dos

ortopedistas. Nestaentrevista, a primeira

concedida ao jornal quefundou há 16 anos, elefala das conquistas dopassado e dos desafiospara o futuro na áreade Defesa Profissional.

trapor aos interesses de empresáriosque atuam no Congresso Nacional ena Agência Nacional de SaúdeSuplementar. Por isso não conseguimosavançar. O projeto estava pronto paraentrar na pauta de votação da Câmarados Deputados, mas a própria ANSpediu vistas e a votação foi adiada. ASBOT fez várias incursões a Brasíliajustamente para tentar convencer osparlamentares da importância desseprojeto para a classe médica para queele fosse votado logo. O que todosprecisam entender é que a CBHPM é aúnica saída para corrigir as distorçõesrelativas aos nossos honorários.

Alguns ortopedistas criticarama CBHPM afirmando que elareduzia o valor de algunsprocedimentos...A preocupação dos colegas com seusganhos é legítima, mas é preciso ficarclaro que a CBHPM não foi feitaapenas para a Ortopedia, mas paratodas as especialidades médicas. Porisso a adequação dos valores nãodepende apenas da ação da diretoriada SBOT ou da Comissão de DefesaProfissional. Há distorções em todas asáreas e elas serão corrigidas, masprecisamos implantá-la primeiro.

Tem havido falta de apoio àsações encampadas pela co-missão que o senhor preside?Eu diria que tem havido apatia e porisso temos deixado escapar atéconquistas fáceis. Por exemplo,promovemos uma campanha contraas seguradoras para recebermosdiretamente dos pacientes, queseriam reembolsados posterior-mente. Já tínhamos conseguidoganhos em diversos Estados, inclu-sive com apoio do Judiciário, masboa parte dos ortopedistas deixoude aderir a esse movimento e elefoi esvaziado. Hoje há um pro-blema sério em relação às clínicas,que dependem de um faturamentomensal mínimo para continuarfuncionando, mas precisamos tercoragem para seguir adiante.Ninguém disse que seria fácil nemque teríamos tudo de mão beijada.Tenho insistido em todos os fóruns deque participo que a mobilização éa nossa única saída. Vamos ter depagar este preço se quisermos terbenefícios no futuro.

O senhor preside, também, aCâmara Técnica de Implantes daAMB. Qual é a importância dela?Ela é fundamental para resolver de vezas distorções no relacionamento entre

os médicos e o fornecedor do ma-terial. Os valores dos procedimentosestão realmente abaixo do ideal eisso tem servido de desculpa paraque muitos colegas recebam co-missão das empresas, prática quetemos condenado veementementeem todas as reuniões da SBOT. Oobjetivo da Câmara Técnica, daqual o colega Luiz Carlos Sobaniatambém faz parte, é racionalizaro uso de materiais e com isso pos-sibilitar um aumento dos honorários.E isso é possível porque temosrepresentantes da Unidas e da Unimednesse grupo que já aceitaram im-plantar a CBHPM, ainda que comalgumas ressalvas.

Esta é uma questão moral queenvolve a ética profissional...Sim, mas as questões de ética nãoocorrem apenas na Ortopedia e

infelizmente são muito maiores do queaparentam. Perdemos os referenciaissobre o que é ou não ético, e isso estáem todas as instâncias no nosso País.Espero que possamos mudar essarealidade no futuro.

Como estão as discussões emtorno da Ordem dos Médicos doBrasil e da Lei do Ato Médico?A criação de uma entidade única éfundamental para aumentarmos nossopoder de pressão e de reivindicação,como ocorre com a OAB. Além disso,o médico não tem condições de pagaranuidades em várias entidades declasse. Esse debate parou um poucoapós a eleição da nova diretoria daAMB, por isso creio que a unificaçãosó virá através de um plebiscitonacional. Sobre o Ato Médico, o fatode ainda não termos uma lei espe-cífica é lamentável. Em função daexistência de inúmeras profissões

paramédicas com grande concen-tração de profissionais, a aprovaçãodesta lei está cada vez mais difícil.O que não entendo é porque asassociações que congregam estesprofissionais conseguem se mobi-lizar enquanto nós ficamos apenasassistindo, sem uma contrapartida.

A criação do Departamento deDefesa ao Ortopedista é uma dasbandeiras para este ano?Eu não gostaria que houvesse tantaacusação por erro médico, masinfelizmente isso tem sido crescente.Temos de proteger os bons orto-pedistas e as estatísticas mostram que85% das denúncias por erro médicosão improcedentes. Então a nossamissão, além de dar suporte aoortopedista, é atuar junto aos CRM's,criando uma Câmara Técnica paraassessorar o Poder Judiciário nestas

questões. Se a denúncia for acatada,o médico sai perdendo mesmo sevencer a causa, pois terá de gastar comadvogados e ainda sofrer com oestresse enquanto durar o processo.

Se o senhor pudesse se encontrarcom cada membro da SBOT, o queo senhor diria a eles?Que não desanimassem e que agissemsempre em direção àquilo quepropõem a SBOT, a AMB e o CFM.Ainda não conseguimos colher osfrutos do nosso trabalho por causa daexclusiva falta de união da categoriamédica. Gostaria de destacar acontribuição de todos os colegasque já passaram pela Comissão deDefesa Profissional e ressaltar suaimportância para o nosso amadureci-mento, e também aos membros doConselho Nacional de Defesa Pro-fissional, que representam todas asregiões brasileiras.

“No início eu batia fotos, fazia asentrevistas e escrevia todos ostextos. Tive o privilégio deentrevistar pessoas como Ilizarov,Carter, Bombelli, Sarmento, Salter,Nova Monteiro, Arcelino Bitar,Donato D'angelo, Manlio Napoli,João Lage, José Laredo, MarcioIbrahim e muitos outros colegasque fazem parte da ortopediabrasileira e mundial. Hoje o jornalestá dinâmico, profissionalizado etenho orgulho de fazer parte dasua história". George Bitar

QQ uando começou a preo-cupação da SBOT com aDefesa Profissional?

Com a eleição de Celso Simoneti, em1987. Após a sua posse formamos umgrupo que viria a se transformar naComissão de Defesa Profissional e eufui seu primeiro presidente. Não erauma comissão grande como hoje, masjá naquela época nos preocupávamosem criar uma central de convênios parapoder obter resultados melhores nanegociação com os convênios.

Quais foram as conquistasobtidas nesse período?Não é possível enumerar todas, maseu poderia citar a criação do BoletimInformativo da nossa comissão, queposteriormente viria a se transformarno Jornal da SBOT; conseguimos imporalguns valores relativos à ética e osmantivemos intactos, apesar dosdeslizes que vemos atualmente;também impedimos a criação de umaacademia de ortopedia que fatalmenteiria se contrapor à SBOT. Há muitasconquistas, mas sem dúvida uma dasmaiores foi o fato de termos ampliadonossa atuação no âmbito da AMB edo CFM, participando ativamente dasdecisões relativas à classe médica. Esteé um fato que devemos comemorar.

Por que a CBHPM ainda não foiimplantada?Há duas razões principais. Primeiroporque há muitas empresas que estãominando as ações de implantação,mas, sobretudo em função da posiçãopusilânime de muitos colegas queainda não entenderam a necessidadeda união para conseguirmos nos con-

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Jornal da SBOT

O Código de ÉticaDEVE MUDAR?

Envie seu e-mail: [email protected]

EDITORIAL DEFESA PROFISSIONAL

O Código de ÉticaDEVE MUDAR?

DDiz o Código de Ética Médica,reformulado em 8 de janeiro de1988:

Artigo 9º - A medicina não pode, emqualquer circunstância ou qualquerforma, ser exercida como comércio.Artigo 99 - É vedado ao médico: exercersimultaneamente a medicina e afarmácia, bem como obter vantagempela comercialização de medicamentos,órteses ou próteses, cuja compradecorra de influência diretaem virtude de sua atividadeprofissional.Artigo 5º - O médico deveaprimorar continuamente seusconhecimentos e usar o melhordo progresso científico embenefício do paciente.Artigo 86 - É vedado ao médico: rece-ber remuneração pela prestação de ser-viços profissionais a preços vis ou extor-sivos, inclusive através de convênios.Os quatro artigos citados são partes deum código criado por Hipócrates e quetodos nós juramos cumprir no dia danossa formatura. É claro que os artigosforam "aperfeiçoados", sendo que em1988 o código em vigor foi promulgadopelo Conselho Federal de Medicina. Onosso Código atual é, ou deveria ser,orgulho para todos nós, pois 90% delefala daquilo que é vedado ao médico,portanto, não é um código corporati-vista, mas sim, de defesa do doente.Poucas ou nenhuma outra profissão têmcódigo tão severo.Com a situação sócioeconômica domédico piorando a cada dia que passa,

algumas transgressões começaram aocorrer numa freqüência muito grande,principalmente aquelas que dizem res-peito ao relacionamento dos laborató-rios e distribuidores de implantes e omédico. Como não são poucos os con-gressos, jornadas e outras atividadescientíficas, e com cada vez menosdinheiro para pagar despesas deviagem e hospedagem, o médico aceitatranquilamente o patrocínio por um

laboratório (produtor do remédio quereceita) ou distribuidor do implante queele usa.Esta é a transgressão mais freqüente nonosso meio e está disseminada de talforma que aquele que não aceita opatrocínio é considerado bobo ouidiota. Aqui mesmo, neste Jornal daSBOT, pusemos este assunto em debate,com prós e contras. Cabe prosseguirno debate, pois o código está em plenovigor e as distorções continuam aocorrer. Outro fato mais grave é o quetrata de valores pagos a médicos pelasfirmas distribuidoras de material. Hámais ou menos 20 anos éramosprocurados por vendedores que nosofereciam o porcentual a ser recebidopela implantação de determinadaprótese, bem como a parte do hospital,entre outros "intermediários".

Analisada hoje em dia, a diferençaentre os valores pagos ao cirurgiãopara uso de determinados implantes eaquilo que ele recebe como honorários,é, no mínimo, de 20 vezes. É claro queo apelo é quase insuportável. Outra vezquem não aceita tal prática, além debobo ou idiota, é chamado de imbecil.É claro que cada médico tem suaconsciência individual e profissional,que atenua seus "pecados" não recei-

tando obrigatoriamente aqui-lo que é imposto, ou utili-zando material inadequadoou em exagero apenas paracompensar o patrocínio. Aíseria pecado mortal....É um assunto delicado, mas

que precisa ser enfrentado. De nossaparte lutamos sempre pela melhora dosnossos honorários, fazendo querecebamos o justo pelo nosso trabalho,não precisando de complementação ougorjetas.A tomada de consciência da nossacategoria para conseguir valorizar anossa profissão esbarra no desin-teresse, desunião, medo de enfrentarquem nos paga. Estas distorções nãoexistem quando o patrocínio éinstitucional, sem ligação direta domédico com as firmas. Fica aberto,portanto, o debate em torno do assunto.Não podemos continuar como aves-truzes, enfiando a cabeça no buraco,para não ver nem ouvir o que se passaao nosso redor.

George BitarPres. Com. Defesa Profissional - SBOT

CBHPM

“Não podemos continuar comoavestruzes, enfiando a cabeça no

buraco, para não ver nem ouvir o quese passa ao nosso redor”.

••••• A Unidas aprovou a quartaA Unidas aprovou a quartaA Unidas aprovou a quartaA Unidas aprovou a quartaA Unidas aprovou a quartaedição da CBHPM e a Resoedição da CBHPM e a Resoedição da CBHPM e a Resoedição da CBHPM e a Resoedição da CBHPM e a Reso-----lução Normativa nº 1/2006 dalução Normativa nº 1/2006 dalução Normativa nº 1/2006 dalução Normativa nº 1/2006 dalução Normativa nº 1/2006 daComissão Nacional de HonoComissão Nacional de HonoComissão Nacional de HonoComissão Nacional de HonoComissão Nacional de Hono-----rários, que a aprimora com 86rários, que a aprimora com 86rários, que a aprimora com 86rários, que a aprimora com 86rários, que a aprimora com 86alterações. A recomendação éalterações. A recomendação éalterações. A recomendação éalterações. A recomendação éalterações. A recomendação épara que as Comissões Estaduaispara que as Comissões Estaduaispara que as Comissões Estaduaispara que as Comissões Estaduaispara que as Comissões Estaduaisretomem as negociações nosretomem as negociações nosretomem as negociações nosretomem as negociações nosretomem as negociações nosestados.estados.estados.estados.estados.

• Com relação à Unimed, ficou• Com relação à Unimed, ficou• Com relação à Unimed, ficou• Com relação à Unimed, ficou• Com relação à Unimed, ficoudecidido que as Comissões Esta-decidido que as Comissões Esta-decidido que as Comissões Esta-decidido que as Comissões Esta-decidido que as Comissões Esta-duais devem procurar informaçõesduais devem procurar informaçõesduais devem procurar informaçõesduais devem procurar informaçõesduais devem procurar informaçõessobre a remuneração em cadasobre a remuneração em cadasobre a remuneração em cadasobre a remuneração em cadasobre a remuneração em cadasingular e solicitem um cronogra-singular e solicitem um cronogra-singular e solicitem um cronogra-singular e solicitem um cronogra-singular e solicitem um cronogra-ma de implantação. Os argumen-ma de implantação. Os argumen-ma de implantação. Os argumen-ma de implantação. Os argumen-ma de implantação. Os argumen-tos e dificuldades levantadostos e dificuldades levantadostos e dificuldades levantadostos e dificuldades levantadostos e dificuldades levantadospelas diretorias das singularespelas diretorias das singularespelas diretorias das singularespelas diretorias das singularespelas diretorias das singularesdevem ser registrados para posdevem ser registrados para posdevem ser registrados para posdevem ser registrados para posdevem ser registrados para pos-----terior avaliação.terior avaliação.terior avaliação.terior avaliação.terior avaliação.

• Com relação à Medicina de• Com relação à Medicina de• Com relação à Medicina de• Com relação à Medicina de• Com relação à Medicina deGrupo a decisão foi sugerir àsGrupo a decisão foi sugerir àsGrupo a decisão foi sugerir àsGrupo a decisão foi sugerir àsGrupo a decisão foi sugerir àsComissões Estaduais que elejamComissões Estaduais que elejamComissões Estaduais que elejamComissões Estaduais que elejamComissões Estaduais que elejamuma ou duas operadoras comouma ou duas operadoras comouma ou duas operadoras comouma ou duas operadoras comouma ou duas operadoras comoalvo do movimento. A partir daí,alvo do movimento. A partir daí,alvo do movimento. A partir daí,alvo do movimento. A partir daí,alvo do movimento. A partir daí,deve haver uma solicitação formaldeve haver uma solicitação formaldeve haver uma solicitação formaldeve haver uma solicitação formaldeve haver uma solicitação formalaos diretores dos planos no sen-aos diretores dos planos no sen-aos diretores dos planos no sen-aos diretores dos planos no sen-aos diretores dos planos no sen-tindo de retomar as negociaçõestindo de retomar as negociaçõestindo de retomar as negociaçõestindo de retomar as negociaçõestindo de retomar as negociaçõespela implantação da CBHPM. Ospela implantação da CBHPM. Ospela implantação da CBHPM. Ospela implantação da CBHPM. Ospela implantação da CBHPM. Osresultados deverão ser analisadosresultados deverão ser analisadosresultados deverão ser analisadosresultados deverão ser analisadosresultados deverão ser analisadosno próximo encontro entre ano próximo encontro entre ano próximo encontro entre ano próximo encontro entre ano próximo encontro entre aComissão Nacional e as Estaduais,Comissão Nacional e as Estaduais,Comissão Nacional e as Estaduais,Comissão Nacional e as Estaduais,Comissão Nacional e as Estaduais,quando será definido um planoquando será definido um planoquando será definido um planoquando será definido um planoquando será definido um planonacional de ação.nacional de ação.nacional de ação.nacional de ação.nacional de ação.

• A Comissão Nacional de Defesa• A Comissão Nacional de Defesa• A Comissão Nacional de Defesa• A Comissão Nacional de Defesa• A Comissão Nacional de Defesada CBHPM ressalta a necessidadeda CBHPM ressalta a necessidadeda CBHPM ressalta a necessidadeda CBHPM ressalta a necessidadeda CBHPM ressalta a necessidadede todos os médicos envolvidos node todos os médicos envolvidos node todos os médicos envolvidos node todos os médicos envolvidos node todos os médicos envolvidos nomovimento colaborarem na dismovimento colaborarem na dismovimento colaborarem na dismovimento colaborarem na dismovimento colaborarem na dis-----seminação das informações, distri-seminação das informações, distri-seminação das informações, distri-seminação das informações, distri-seminação das informações, distri-buindo os boletins, publicandobuindo os boletins, publicandobuindo os boletins, publicandobuindo os boletins, publicandobuindo os boletins, publicandonotícias sobre a CBHPM nosnotícias sobre a CBHPM nosnotícias sobre a CBHPM nosnotícias sobre a CBHPM nosnotícias sobre a CBHPM nosinformativos das entidades, resinformativos das entidades, resinformativos das entidades, resinformativos das entidades, resinformativos das entidades, res-----pondendo aos questionamentos dapondendo aos questionamentos dapondendo aos questionamentos dapondendo aos questionamentos dapondendo aos questionamentos daComissão Nacional e acessando oComissão Nacional e acessando oComissão Nacional e acessando oComissão Nacional e acessando oComissão Nacional e acessando osite wwwsite wwwsite wwwsite wwwsite www.amb.org.amb.org.amb.org.amb.org.amb.org.br.br.br.br.br, onde está, onde está, onde está, onde está, onde estátodo o material disponível.todo o material disponível.todo o material disponível.todo o material disponível.todo o material disponível.

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Abril 2006

O

UNIÃO MAIS QUE

5Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP

população? As super-especialidades contem-plam as exigências doatendimento básico desaúde pública? Obvia-mente, não.Outro item a ser con-siderado, motivo prin-cipal deste artigo, é ocrescimento rápido eenvolvente de certasespecialidades da áreaortopédica, que pornecessidade inerente aeste crescimento deuorigem às sociedades de especia-listas como as sociedades deCirurgia da Mão, Pé, Coluna,Quadril, Joelho, Ombro etc., quereúnem ortopedistas com interessesespecíficos (em uma ou mais sub-especialidades). Há alguns anos estasituação resultou num, por assim

dizer, "mal-estar" entrea sociedade mãe, aSBOT, e algumas socie-dades de especialistas.Embora todas estejamumbilicalmente ligadasà SBOT através dosdenominados Comitês,houve fases onde muitofoi discutido, algumasocasiões com muitaênfase, alguns colegasafirmando a indepen-dência total de suasespecialidades, enfim,

uma fase preocupante. O passar dotempo foi mostrando que a SBOT éa mãe, e as sociedades de espe-cialidades, as filhas, devendo haversempre a integração, porque estaforça é que sempre nos permitiue permitirá que sejamos maisfortes e com maiores possibilidades

Oconhecimento e a tecno-logia baseados principal-mente nas pesquisas pro-

vocaram grande evolução naMedicina. O volume de informaçãodisponível hoje em dia é tal que tornaimpossível sua obsorção pelomédico geral. Desse fato e de outrosmais, surgiu a necessidade da"Especialização" que subdividiu demaneira implacável a Clínica Médicae a Cirurgia. Acresça-se que as pró-prias especialidades também foramforçadas a essa subdivisão. A ClínicaMédica em Pneumologia, Nefro-logia, Cardiologia, Gastroentere-logia etc.; e a Ortopedia em colunavertebral, mão, pé, quadril, joelhoetc. Ocorreu um "encolhimento" doclínico geral, do cirurgião e orto-pedista gerais em favor do super-especialista. A pergunta é: estefato é benéfico para a saúde da

de vencermos as inúmeras batalhasfuturas no sentido de sempreproteger a Medicina e aqueles quea praticam decentemente.A relevância desta necessáriasomatória levou a SBOT a constituiruma Comissão denominada deIntegração, que fomentará a uniãoentre a SBOT e as Sociedades deEspecialidades, e terá o escopo demanter o diálogo em termoselevados e com muito bom senso,sempre fundamental em todarelação humana.Acredito muito na união. Emboramuitas vezes ela pareça "quase"impossível, com desprendimento,diálogo e bom senso vamos estarsempre unidos como única fórmulapara vencer.

Roberto SantinPPPPPres. Com. de Integraçãores. Com. de Integraçãores. Com. de Integraçãores. Com. de Integraçãores. Com. de Integração

Tarcísio Eloy P. deBarros Filho,presidente do

CIOT-2006.

NECESSÁRIANECESSÁRIAUNIÃO MAIS QUE

INTEGRAÇÃO

Congresso do Instituto de Ortopedia eTraumatologia da USP reuniu quasemil especialistas em São Paulo, entre

os dias 20 e 22 de abril.

CIOT 2006

Especialistas debateramEspecialistas debateramEspecialistas debateramEspecialistas debateramEspecialistas debateramtemas ligados àtemas ligados àtemas ligados àtemas ligados àtemas ligados à

Especialistas debateramEspecialistas debateramEspecialistas debateramEspecialistas debateramEspecialistas debateramtemas ligados àtemas ligados àtemas ligados àtemas ligados àtemas ligados à OrtopediaOrtopedia

OInstituto de Ortopediae Traumatologia doHospital das Clínicas

da Faculdade de Medicinada USP realizou mais uma

edição de seu con-gresso Bianual. O en-contro aconteceu noCentro de convençõesRebouças, de 20 a 22de abril, e reuniu es-pecialistas da AméricaLatina, Estados Unidose Europa, que deba-teram temas comoLesões do Esporte,Ortopedia Pediátrica,Síndromes Dolorosasem Ortopedia, Osteo-porose, Politraumatis-mo, Tumores Ósseos eControvérsias na Ci-

rurgia de Coluna Verte-bral, entre outros. Oevento contou com aparticipação de espe-cialistas ligados à Clí-nica Mayo, um dosmaiores centros depesquisa médica dosEstados Unidos.Um dos destaques feitospelo presidente do Con-gresso, Tarcísio EloyPessoa de Barros Filho,foi com relação à par-ticipação de congres-sistas de vários estadosbrasileiros. "Tivemoscerca de 900 inscritos, a maiorparte de São Paulo, evidente-mente, mas recebemos colegasde todas as regiões, porque onosso congresso atualmente tem

uma abrangência na-cional". Na parte cien-tífica a experiênciada Mayo Clinic naspróteses minimamenteinvasivas, que repre-sentam um avançoimportante, assim comoo simpósio sobreinfecções osteoarti-culares, tiveram umaboa repercussão.Outro destaque, naopinião dele, foramas reuniões de dire-toria da SBOT, sobre-tudo a executiva. "É

importante realizar estas reu-niões porque conferem maior repre-sentatividade ao congresso epromovem a interação dos colegascom a SBOT", disse.

Congresso do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da USP reuniucerca de mil especialistas em São Paulo.Mark

Brodensen,dos EUA:conferênciasinternacionaisforamdestaque.

Roberto A. L.Santin

Abril 2006

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Jornal da SBOT

SBOT recebe título deSBOT recebe título deUtilidade PúblicaUtilidade Pública

Utilid

ade P

úblic

a

6 Ligue grátis 0800 7277268

RECONHECIMENTO

cultura, artística ou filan-trópicas; comprovar ido-neidade dos diretores; pu-blicar anualmente a de-monstração de receitase despesas do períodoanterior.Mas afinal, qual é a van-tagem da obtenção dotítulo de Utilidade Pú-blica? Quem respondeé o presidente da SBOT,Arlindo Pardini. "Do pon-to de vista legal nãoteremos nenhum favor por parte doEstado. Entretanto, a posse desse

título nos faculta algunsbenefícios muito impor-tantes. A partir de agora,por exemplo, as empresasque fizerem doações paraprojetos sociais poderãodeduzir uma parte doimposto de renda em suasdeclarações e isso cer-tamente será um atrativopara elas. Além disso, noscredenciamos para re-querer auxílios e sub-venções do GovernoFederal e suas autarquias.Foi uma grande con-quista para a Ortopedia

Brasileira", avalia.A SBOT poderá requerer, também,outros benefícios, como a possi-bilidade de receber bens apreen-didos, abandonados ou disponíveis,

administrados pela Secretaria daReceita Federal, autorização pararealizar sorteios e receber receitasdas Loterias Federais. Além disso,juntamente com o CEBAS (verquadro abaixo), possibilita a isençãoda cota patronal ao INSS e de outrascontribuições sociais, como CPMF,CSL, PIS e Cofins.O secretário-geral da SBOT, CláudioSantili atribuiu a concessão do títuloa um trabalho que vem sendodesenvolvido pelas diretorias daSBOT de forma continuada nosúltimos anos. "Um dos fatores quepesou na decisão do Ministério daJustiça certamente foi a continuidadedos nossos projetos na área social.É resultado de um conjunto deesforços que vem sendo feito porvárias gestões. É uma conquistacoletiva e um bom exemplo quedeixamos para as gerações que irãonos suceder", declarou.

Jornal da SBOT

m grande reconhecimentoao trabalho que vem sendorealizado de forma suces-

siva nos últimos anos. É dessa formaque deve ser vista a mais recenteconquista da SBOT: o Título deUtilidade Pública Federal, outorgadopelo Ministério da Justiça parasociedades civis, associações efundações que tenham fim exclu-sivo de servir desinteressada-mente à coletividade. Com o títuloa SBOT passa a integrar um seletogrupo composto por instituiçõescomo APAE e Santas Casas deMisericórdia, por exemplo. Dentre associedades médicas, éuma das poucas a re-ceber o título, ao lado dasSociedades de Cardio-logia, Cancerologia eHipertensão, entre outras.A solicitação foi feita emnovembro de 2005 combase na Lei nº 91/35, me-diante a comprovação deuma série de requisitos.O processo foi montadoe conduzido pela asses-sora jurídica da SBOT,Adriana C. Turri Joubert.Uma extensa lista dedocumentos foi providen-ciada, bem como uma minuciosa

apresentação das açõesdesenvolvidas pela SBOT naárea social, como "Prevençãoà Osteoporose", "Projeto Car-naval Sem Traumas", "Con-vênio SBOT/NIKE", "Os 10mandamentos do folião","Criança Protegida noCarro", "Casa do Idoso","Convênio com a APAE" etc.Também foi necessário apre-sentar demonstrativos contá-beis da SBOT desde 2002.Para ter direito ao título, aSBOT teve de cumprir uma

série de requisitos: ter personalidadejurídica; ser constituída no país;estar em efetivo e contínuo fun-cionamento por pelo menos trêsanos; não remunerar seus diri-gentes; não distribuir lucros,bonificações ou vantagens adirigentes, mantenedores ou as-sociados, sob nenhuma forma;promover a educação ou exerceratividades de pesquisa científica, de

O trabalhodesenvolvidopela SBOT naárea social lhevaleu oreconhecimentopor parte doMinistério daJustiça queacaba deconceder àSBOT o títulode UtilidadePública Federal.A portaria foipublicada noDiário Oficialda União noinício de abril.

Títulos e QualificaçõesTítulos e Qualificações

Arlindo Gomes Pardini eCláudio Santili

Folder daCampanha

UU

xistem três títulos e qualificações que podem ser requeridospelas organizações sem fins lucrativos no âmbito federal:Título de Utilidade Pública Federal, CEBAS e OSCIP. Criado

em 1935, o Título de Utilidade Pública Federal é o mais antigo. OCEBAS (Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social)substituiu o antigo CEFF (Certificado de Entidade de FinsFilantrópicos) e é concedido pelo Conselho Nacional de AssistênciaSocial. O OSCIP (Organização da Sociedade Civil de InteressePúblico) é a mais nova qualificação que pode ser obtida pelasorganizações sem fins lucrativos. Criado em 1999, também éconcedido pelo Ministério da Justiça. A escolha pelas certificaçõespassa pela análise dos requisitos exigidos em lei para suaconcessão e pela análise dos benefícios que cada título ouqualificação confere. Para maiores detalhes, acesse o site da SBOT(www.sbot.org.br).

E

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Abril 2006

reúne-se em

COMISSÃO EXECUTIVA

Encontro acontecedurante os grandes

eventos da Ortopediae é utilizado para a

tomada de decisões ecomunicados

importantes. Saibaquais foram os

destaques da últimareunião, realizadano dia 21 de abril,

em São Paulo.

AAOS – O presidente Arlindo Pardiniabriu a reunião com um balançopositivo da participação da SBOT noCongresso da AcademiaAmericana de Ortope-dia. Segundo ele, foramapresentadas váriaspropostas que, se apro-vadas, irão beneficiar osortopedistas brasileiros.As principais propo-sições da SBOT foram: aimplantação do projeto"Visita dos Professores",que prevê a visita deortopedistas americanosem cidades das quatroregiões brasileiras visan-do a troca de infor-mações; a liberação do conteúdodo Orthopaedics KnowledgeOnline (OKO), principal projetode educação continuada da AAOSpara a Biblioteca Virtual da SBOT;redução do valor das inscrições noCongresso da AAOS para residentesbrasileiros. Com relação ao OKO,a contraproposta da AAOS foireduzir o valor da anuidade paraUS$ 60,00 para os ortopedistasbrasileiros (os americanos pagamUS$ 168,00). Outra possibilidade éa AAOS firmar um convêniodiretamente com a SBOT, medianteo pagamento de US$ 9,00 anuaispor associado. "Iremos colocar estaproposta em votação, pois é umadecisão que envolve a todos",adiantou.

Congressos – Outro comunicadoimportante do presidente da SBOTfoi com relação à contratação deuma empresa de turismo paraorientar e servir os ortopedistas,comitês e regionais na obtenção de

pacotes mais baratos para oseventos da SBOT. Foram conta-tadas várias empresas e a Lunes

Tour foi a operadora queapresentou a melhorproposta e já mantémum funcionário na SedeNacional para oferecer amelhor opção em tras-lados e hospedagem."Creio que com issoiremos resolver muitosproblemas que tivemosno passado", afirmouArlindo Pardini.

RBO – O Secretário-geralCláudio Santili informouaos presentes que a

SBOT está negociando a comprade mais um conjunto na sedenacional para acomodação futuradas instalações da Revista Brasi-leira de Ortopedia. O assunto aindaestá sendo discutido, mas a pro-posta da atual gestão é que aRBO seja transferida para a sededa SBOT, que já mantém uma

bibliotecária em seus quadros. Foifalado, também, do interesse dassociedades Portuguesa e Espa-nhola de Ortopedia em firmarconvênios com a RBO. Uma daspropostas é liberar o conteúdo daspublicações no âmbito das trêssociedades e permitir o envio deartigos para publicação.

Imprensa – Cláudio Santilicomunicou, também, que a dire-toria optou pela contrataçãode jornalista parapermanecer em tempointegral na Sede Nacio-nal. O objetivo é profis-sionalizar a área decomunicação e im-prensa da SBOT eauxiliar as regionaise os comitês da SBOTem projetos dessanatureza.

Informática – A Co-missão de Informáticada SBOT está se rees-truturando para atender a todas assolicitações nesta área. A informaçãofoi dada por Eduardo Sadao.Segundo ele, a criaçãoda Comissão de Infor-mática criou uma gran-de demanda por partede comitês, comissõese regionais, além dotrabalho desenvolvidointernamente, fato quegerou morosidade noatendimento de algu-mas solicitações. Se-gundo ele, o trabalhoestará totalmente equa-cionado dentro de maisseis meses.

Estatutos – A Comissão Executivaaprovou os Regimentos Internos dasComissões de Previdência e Informá-tica, que se transformaram em Co-missões Permanentes durante vo-tação ocorrida na Executiva reali-zada por ocasião do TEOT. "O regi-mento da Comissão de CampanhasPúblicas e Ações Sociais, que tam-bém foi transformada em perma-nente, será apreciado na próximaexecutiva", informou Itiro Suzuki. Opresidente Arlindo Pardini aproveitou

para lembrar que todasas regionais devem en-viar seus estatutos paraavaliação e adequaçãoaos estatutos da SBOT.

Inscrições no CBOT –A executiva tambémaprovou a abertura ime-diata das inscrições parao Congresso de Fortale-za para os ortopedistasque já tiverem quitadoas anuidades. A pro-posta inicial era abrir

a inscrição somente em junho.Quem optou pelo parcelamentopoderá se inscrever para o con-

gresso após o paga-mento da última par-cela, tendo como baseos valores atuais.

Integração SBOT/AMB – A Diretoria daSBOT indicou o ortope-dista Akira Ishida paraintegrar o ConselhoDeliberativo da Associ-ação Médica Brasileira,que se reúne quatrovezes por ano em dife-rentes cidades.

7

São PauloSão PauloComissão ExecutivaComissão Executiva

Visite o seu portal www.sbot.org.br

reúne-se em

Arlindo GomesPardini

Akira Ishida

Eduardo Sadao

A Comissão Executiva se reuniu para discutir novos projetos como a Revista Brasileira de Ortopedia,Assessoria de Comunicação, Comissão de Informática entre outros assuntos.

Reunião do Conselho Editorial daRBO com a Diretoria da SBOT.

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Jornal da SBOT

O

ESPAÇO DOS COMITÊS

8

ESPAÇO DAS REGIONAIS

erradas na áreaesportiva, so-bretudo quan-do se trata delesões muscu-lares e de liga-mentos", explica o presidente daregional, Sandro Reginaldo. OManual Básico de TraumatologiaOrtopédica para o Jornalista Espor-tivo foi totalmente revisado pelopresidente do Comitê de Trau-matologia Desportiva da SBOT,José Luiz Runco.

A regional da SBOT em Goiáslançou o Manual Básico deTraumatologia Ortopédica

para o Jornalista Esportivo. A inicia-tiva contou com o apoio da Secre-taria Municipal de Esportes e Lazerde Goiânia e com patrocínios doVila Nova Futebol Clube e Atlé-tico Clube Goianiense. O lança-mento foi feito no dia 30 de marçoe contou com a presença de auto-ridades, ortopedistas e jornalistas.“Sabemos que é comum a publi-cação de termos e designações

que pode tornar-se uma recomen-dação da IFPOS para todas associedades a ela associadas, pre-sentes em mais de 20 países.

O presidente da Comissão deCampanhas Públicas e Ações

Sociais da SBOT, Edílson Forlinmostra cartaz da campanha aopresidente eleito da SociedadeNorte Americana de OrtopediaPediátrica, Perry Schonoecker.

Ortopedia PediátricaOrtopedia Pediátrica

DDurante o Congresso Europeude Ortopedia Pediátrica,realizado em Dresden, Ale-

manha dos dias 5 a 8 de abril, opresidente da Sociedade Brasileirade Ortopedia Pediátrica (SBOP) e pre-sidente da Comissão de Cam-panhas Públicas e Ações Sociaisda SBOT, Edílson Forlin apresentou àFederação Internacional das Socie-dades de Ortopedia Pediátricas(IFPOS) a Campanha "Criança Prote-gida no Carro".Os membros da IFPOS revelaramseu interesse pela iniciativa e pa-rabenizaram as instituições pro-motoras da campanha pela granderelevância social da iniciativa, quetem como objetivo contribuir paraa redução da mortalidade infantilno trânsito, conscientizando oscondutores sobre as maneiras se-guras de transportar crianças. Adiretoria da IFPOS colocou napauta da próxima reunião a dis-cussão do modelo da campanha,

TumoresMúsculo-esqueléticos

TumoresMúsculo-esqueléticos

OOCongresso da SociedadeLatino-americana de Tu-mores Músculo-esqueléticos

(SLATME) vai acontecer entre osdias 26 e 29 de julho de 2006,em Angra dos Reis, Rio de Janeiro,com uma programação científicae social abrangente. Segundo opresidente do congresso, WalterMeohas, a cidade possui toda a

Envie seu e-mail: [email protected]

"A regional do Piauí, presidida pelocolega José Renato Brandim Gomes,organizou uma campanha com açõesnuma das principais avenidas de Tere-sina, com farta distribuição de materiale ampla cobertura da imprensa",declarou o presidente da SBOT, ArlindoPardini, que participou do congresso.Outro destaque foi a reunião deDefesa Profissional, que contou coma participação de todas as regionaispresentes. Durante o congresso foiaprovada a criação da Associação dasRegionais do Norte-Nordeste, cujoobjetivo será aumentar a representati-vidade e a participação dos Estadosdo Norte e do Nordeste junto à SBOTNacional. Os ortopedistas FernandoFaçanha (CE), Salvador Luiggi (PE) eÉlson Miranda (RN) foram escolhidospara desenvolver o regimento internoda nova associação. O tema teve oapoio da Comissão de Integração dasRegionais da SBOT, presidida porGlaydson Gomes Godinho, que tam-bém esteve presente no evento.

OCongresso Norte-Nordestede Ortopedia e Traumato-logia foi realizado entre os

dias 04 e 06 de maio em Teresina,capital do Piauí. Cerca de 250 con-gressistas, além de residentes e estu-dantes de áreas afins, como fisio-terapia, compareceram à primeiraedição do evento no Estado. A Co-missão Organizadora elaborou umprograma científico procurandoabranger todas as subespecialidades."O Congresso aconteceu no melhorhotel da cidade e tivemos conferen-cistas de várias regiões brasileiras, maspriorizamos colegas do Norte e doNordeste que possuem destacadaexperiência nos seus campos deatuação e que conhecem as carac-terísticas da nossa região", afirmou opresidente do congresso, LeonardoEulálio de Araújo Lima.O lado social da SBOT também foievidenciado durante o congresso, coma organização de campanhas públicasvoltadas para a segurança no trânsito.

Norte-NordesteNorte-Nordeste

GoiásGoiás

Ainfra-estrutura necessária de serviçose turismo para a realização de eventosinternacionais. Deverão participarcerca de 200 especialistas de 11países. O comitê organizador con-seguiu tarifa especial de R$ 295,00 poradulto/dia – top inclusive. O site daSLATME (www.slatme.org.br) traztodas as informações necessáriassobre o congresso. Acesse já!

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sugerissem maus tratos na infância,assim como prevenção de fraturasno idoso (que transformou a osteo-porose num estandarte multidis-ciplinar), e a oportuníssima cam-panha da SBOT em prol do uso docinto de segurança, levaram muitoscolegas a militar no campo social.Nada mais natural, portanto, que uma"quebra de paradigmas", na qual ocirurgião ortopedista passa a atuarcomo um médico mais focado noaspecto "macro" da Medicina. Umfellowship de dois anos no RobertJones & Agnes Hunt OrthopaedicHospital, na Inglaterra, colocou naordem do dia as tendas de fluxolaminar para as próteses totais dejoelho e quadril, os equipamentos devideocirurgia de última geração e aexigência dos conhecimentos deinformática, que eram raros em 1990.Uma década mais tarde surgiu aoportunidade de "desvestir-me" daponta tecnológica da especialidade econhecer o lado epidemiológico daortopedia, pelo menos tempora-

riamente: recebi um convite paraprestar consultoria para a Organi-zação Mundial de Saúde na coorde-nação regional de uma campanha devacinação contra a pólio, na África.Para um especialista ambientadono tratamento dos desfechos daparalisia infantil foi um desafio e tanto.Termos que há muito tinham sidoperdidos no "arquivo morto" doconhecimento (logística de vacinas,mobilização social, cadeia de frio, vírusselvagem, vacinação mop-up) passa-ram a ser usados com bastante fre-qüência e com muito sentido. Umapassagem de três meses emAngola na época da aindaativa guerrilha da Unita deJonas Savimbi (2000), e doismeses no norte da Nigéria(2001), propiciaram-meuma "imersão" no dia a diasocial, cultural e das (más)condições de saúde dasofrida população local.Hábitos normais, comocomprar uma escova de

Trabalho humanitário nas regiões inóspitas do planetaexige "desvestimento" tecnológico por parte do médico

que se aventura nesse campo.

Por influência direta das doençastratadas por seus representantesmuitas especialidades acabaram

criando, de forma natural, "brotos"(ou braços) com um enfoque socialmais abrangente. Timidamenteos ortopedistas foram "adentrando"nesta área: fraturas na criança que

Sede regional temporária daOMS em Harare, no Zimbábue.

Cidade de Guri, fronteira com aRepública do Níger.

Deserto do Saara, norte da Nigéria.

dentes, tomar um banho quente ouescolher um refrigerante gelado,passaram a ser luxos intangíveisem alguns momentos. Por outrolado, o risco real de vida e odesconforto dos vôos feitos emaviões cargueiros improvisados ede manutenção duvidosa tambémconferiam uma adrenalina es-pecial. Mas é impagável a possi-bilidade de se poder ajudar nãoapenas um paciente, mas um povointeiro, sem contar a sensação de"retorno às raízes" na Medicina.

Jacques Vissoky

Quebrando paradigmasQuebrando paradigmas

OPINIÃO

9

1) É domingo, linda manhã de sol,você é acordado pelo zelador doprédio vizinho que levantou bemcedo para "regular" o carburador doseu possante;2) Barulho ou ruído distorcido derádio fora de estação;3) Convocação extraordinária doCongresso para discussão de pautaúnica: políticos decidindo o reajusteem seu próprio salário ou sobre omensalão;4) A simpática e 'metálica' opera-dora de telemarketing oferecendo"só para você, cliente exclusivo",

mais um maravilhoso cartão decrédito;5) Pagar certos impostos e/ou taxaspúblicas;6) Farfalhar de papel ou sacoplástico atrás de você, no cinema;7) Na volta do feriadão, tudocongestionado e lá vem um "esperto"ultrapassando pelo acostamento;8) Cirurgia adentro, de repente ummomento de estresse, e a cadasolicitação sua, a mesmice res-posta da circulante: "Ah doutor,num tem!";9) A infindável cascata de bláblábláno atendimento eletrônico numdesses 0800 da vida;10) Terminando a consulta dacriança, a mãe, que está acom-panhada da avó pergunta: "Doutor,aproveitando que a mamãe está

aqui, o senhor não poderia dar uma'olhadinha' na coluna dela? Elatem tanta dor que não dorme enão deixa ninguém dormir lá emcasa. É fácil?".

Se você sentiu algo do tipo: "putz,esta não dá" em pelo menos seis dosquesitos, você decididamente não édos mais resilientes.

TESTE

(continuação do editorial publicado na página 02)

Após a primeira leitura,contabilize seus pontose confira seu escore no

final do texto.

Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP

P

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Jornal da SBOT

80 anos", diz. Sob nova roupagem,tais técnicas e descrições atravessamo tempo. Segundo ele, antes deafirmar que a descrição de umapatologia ou técnica cirúrgica pertencea algum autor contemporâneo,convém checar a bibliografia euro-péia do século XlX e XX. "As se-melhanças não são meras coin-cidências", pondera. "A introdução doartroscópio ocorreu na década de30 e as próteses de ombro eramrealizadas na França e Argentina bem

antes de descrição de Neer, no iníciodos anos 50", exemplifica Lech. Aoconhecer livros ortopédicos de dife-rentes épocas é possível avaliar osdesafios daquele período. No séculoXlX a reconstrução tecidual era quaseinexistente devido à infecção; foi a faseáurea das amputações e anquiloses.No início do século XX todo bom artigode ortopedia possuía imagens de RXdevido à formidável descoberta deRoentgen. Nos anos 20 e 30 os autoresdiscutiam as possíveis intoxicaçõesteciduais causadas pelos recém-descobertos produtos químicos. Coma introdução dos antibióticos deu-seinício à fase dos implantes. A partir dos

anos 70 o método de tratar as fraturastransformou-se do gesso e imobili-zação para a fixação interna rígida eimediata mobilidade articular. A partirdos anos 80, a cirurgia minimamenteinvasiva. Neste novo milênio estamosfrente a uma nova revolução na orto-pedia – o domínio da genética. Sob oponto de vista estrutural os livros apre-sentaram notáveis modificações nosúltimos 50 anos; de uma apresentaçãobaseada em textos extensos com poucasilustrações e livros generalistas, para

livros menos extensos comênfase na imagem, quadros ediagramas e geralmente vol-tado a um assunto específico.Da mesma forma, nas revistastambém se observou diferentesfases: a experiência pessoalcomo nas clássicas trans-

crições das reuniões clínicas da Socie-dade Inglesa de Ortopedia dos anos40 e 50, onde a opinião do professorera inquestionável; as longas séries,onde o maior exemplo é a experiênciadas 10.000 meniscectomias publi-cadas por Smillie no final dos anos70; a grande ênfase em ciência básicae biomecânica, realizados em labo-ratório, nos anos 80-90; a medicinabaseada em evidência, com ênfase nasoma dos resultados encontrados pordiferentes autores que utilizaramsemelhante metodologia. "A leitura delivros raros e antigos nos permiteentender os fatos em perspectiva",finaliza Osvandré Lech.

OPINIÃO

Hans Selye definiustress no seu clássicode 1950. Ele dedica olivro "àqueles que nãotêm medo de gozar astress de uma vidaplena, nem são tãoingênuos queimaginem poder faze-lo sem esforçointelectual".

O clássico daradiologia francesaeditado por Belot eLepennetierem 1927 traziasempre umarepresentação gráficaao lado do RX, pois aimagem nem sempreera compreensível.

OOs livros antigos e raros atraemcada vez maior interesse nãoapenas ao grupo daqueles

que entendem o seu significado eimportância. Os "sebos" não paramde ampliar os seus negócios. Mesmona era digital, a busca por livros raros,livros esgotados ou antigos é intensa.A Amazon, maior biblioteca virtual domundo, possui uma seção inteirasomente para este nicho. Na sede daSBOT convivem, lado a lado, a Bi-blioteca Virtual e uma rica cole-tânea de livros ortopédicosnacionais já raros, assinadospor Dagmar Chaves e FlávioPires de Camargo, paracitar alguns.No IOT de Passo Fundo (RS)existem duas bibliotecas – aatual e a histórica. Localizadasem locais separados, a primeirareúne textos e revistas recentes e servepara a atualização do corpo clínico –instrutores, fellows, residentes, esta-giários. Já a segunda reúne umarica variedade de textos clássicos erevistas com mais de 10 anos e servepara pesquisa e resgate histórico. Sãoquase 1.000 volumes de valor inesti-mável. O ortopedista Osvandré Lech,chefe da Residência Médica dainstituição, costuma iniciar as suas aulascom este resgate histórico. "As novasgerações não têm idéia de que amaioria das técnicas cirúrgicas apre-sentadas como modernas possuemdescrições muito semelhantes há 40,

Ligue grátis 0800 727726810Jornal da SBOT

CARTAS CONVÊNIOMeus convênios não entram no acordo decomo autorizar o tratamento cirúrgico dasíndrome do túnel do carpo, pois alegamque o código não existe mais na CBHPM equerem pagar com base na AMB. Qualcódigo devo usar nas solicitações?Descompressão de nervo periférico?

Frederico Bussolaro

Na CBHPM consta o código 3.1403.0280porte 6C: neurólise de síndromescompressivas, que pode ser usado nessecaso.

Paulo Roberto Dias dos Santos

GLOSAComo justificativa de uma glosa sofrida nosvalores referentes a cobrança de materialnum procedimento realizado num pacienteda GEAP, recebi a seguinte mensagem:"...valor corrigido, conforme SBOT". Solicitoque me seja enviada uma cópia da tabelapraticada pela SBOT, tanto em relação aosvalores quanto às possíveis quantidades de

material utilizados nas imobilizaçõesgessadas ou não.

Pedro Labronici

A SBOT não emite qualquer tabela paracobrança de materiais. Com certeza háalgum equívoco por parte do convênio.

Paulo R. D. Santos

ÉTICAEm procedimentos artroscópicos quandohá duas patologias concomitantescomo exemplo lesão meniscal eruptura de LCA, é correto cobrar doconvenio, pela tabela CBHPM, opagamento dos dois procedimentos(meniscectomia e reconstrução liga-mentar) sendo o primeiro 100% e osegundo 50%, quando realizados nomesmo ato cirúrgico?

Mauro Luiz Cubas Moura

Está correta a forma de cobrançaconforme sua sugestão. É possívelcobrar os dois procedimentos pela

mesma via, sendo o segundo procedimentoem 50% .

Paulo R. D. Santos

UNIMEDSou subespecialista na área da colunavertebral e faço, entre vários procedimentos,a radiculotomia do ramo medial do primárioposterior através de radiofreqüência visandoa denervação das facetas. Utilizo a tabelada AMB. Atualmente há um questionamentoque este mesmo código só está relacionadocom o uso de radiofreqüência na raizemergente. Considero que tecnicamente estecódigo foi criado para o uso deradiofreqüência que pode ser utilizado pararaiz, nervo, ramo nervos. Tenho comoexemplo que podemos realizar usando estetermo em nervo trigêmeo, nervo intercostaletc. Dessa forma considero que o termorizotomia e radiculotomia não são usadossomente para raiz. Considero até umpreciosismo da Câmara Técnica da Unimedexigir o código de denervação facetaria.Após essa discussão foi acordado que uma

consulta às entidades médicas seria feita.Caso haja necessidade de oficiar, favorinformar.

João Carlos Gomes de Jesus

A cordotomia-mielotomias por radio-frequência consta na CBHPM 2004 com ocódigo 3.14.02.001-2 no capítulo deNeurocirurgia. Sugiro enviar e-mail aSociedade Brasileira de Neurocirurgia paramelhor parecer.

Paulo R. D. Santos PETÉ com alegria que recebo a noticia de queCuiabá foi contemplada com um PET.Confirmo a data de 01 e 02 de Setembroe será um prazer divulgar e coordenar esteevento.

Cássio M. Telles

Estamos muito honrados em sediar o PETmais uma vez. Agradecemos a inclusão danossa cidade e informamos que as devidasprovidências já estão sendo tomadas.

Antoine Chryssovergis

O primeiro livro deombro do mundo foiescrito em Boston(Harvard) por E.Codman em 1934.Nenhuma editorainteressou-se pelotema e o autorfinanciou a edição de500 exemplares.

Durante osbombardeios sobreLondres os pes-quisadores doMedical ResearchCouncil lideradospor Seddondefiniram aneuropraxia,axonotmese e

neurotmese e o exame físico de todo o sistemaneurológico, que são utilizados até hoje.

“Antes de afirmar que a descrição de umapatologia ou técnica cirúrgica pertence a

algum autor contemporâneo, convém checara bibliografia européia do século XlX e XX.

As semelhanças não são meras coincidências".Osvandré Lech

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Abril 2006

PresidenteArlindo Gomes Pardini

1º Vice-presidenteMarcos Esner Musafir

2º Vice-presidenteTarcísio Eloy P. B. Filho

Secretário-geralCláudio Santili

1º SecretárioAdalberto Visco

2º SecretárioJoão Maurício Barreto

1º TesoureiroCaio Nery

2º TesoureiroEdilson Forlin

Presidente doXXXVIII CBOT-2006

Francisco Machado

DIRETORIA 2006

Editor-chefeCláudio Santili

Editores associadosRene Abdalla

Geraldo Motta

Osvandré Lech

George Bitar

Rames Mattar

Glaydson Godinho

Editora SocialPatrícia Fucs

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CONSELHO EDITORIAL

Ensino e Treinamento: Arnaldo José Hernandez, SP (presidente), Wilson MelloAlves Jr. (SP), Jorge Suman Vieira (MG), Marco Antônio Percope (MG), OsmarPedro A. Camargo (SP), César Rubens da C. Fontenelle (RJ), Renato Brito A. Graça(RJ), João Batista G. dos Santos (SP), Roberto Luiz Sobania (PR). EducaçãoContinuada: Moisés Cohen, SP (presidente), Romeu Krause (PE), Idemar de Palma(RJ), Reynaldo Jesus-Garcia (SP), Kodi Edson Kojima (SP), Ingo Schneider (SC),Sérgio Nogueira Drumond (MG), Túlio Diniz Fernandes (SP), Francisco Machado(CE), Carlos Giesta (RJ), Arnaldo José Hernandez (SP) e Luiz Carlos Sobania (PR).Ética, Defesa Profissional e Honorários Médicos: George Bitar, SP(presidente). Subcomissão de Ética: Luiz Aurélio Mestriner (SP), Nelson Ono (SP),Kleber Elias Tavares (MG). Subcomissão de Defesa Profissional: Frederico Paz G.Oliveira (RJ), Hélio Barroso dos Reis (ES), Aloísio Fernandes Bonavides Jr. (DF).Subcomissão de Honorários Médicos: Leonardo Albertoni (SP), Paulo Roberto D.Santos (SP), Robson Paixão de Azevedo. Informática: Pedro Péricles R. Baptista,SP (presidente), Marcos Britto da Silva (RJ), Clark Masakazu Yazaki (ES), PauloRoberto Barbosa T. Lourenço (RJ), Leonardo Côrtes Antunes (MG), Eduardo SadaoYonamine - SP. Previdência: Ricardo Esperidião, GO (presidente), Pedro PériclesR. Baptista (SP), Marco Antônio C. Veado (MG), Walter Manna Albertoni (SP), ItiroSuzuki (SP). Campanhas Públicas e Ações Sociais: Edilson Forlin, PR(presidente), Rene Abdalla (SP), Marcos Esner Musafir (RJ), César Luiz A. Lima(MG), Patrícia M. Moraes Fucs (SP). Controle de Material: Luiz Carlos Sobania,PR (presidente), Sergio Okane (SP), Roberto Sérgio T. Canto (MG), Paulo RobertoB. T. Lourenço (RJ), Wagner Nogueira da Silva (MG). Estatuto e Regimentos:Marcelo Mercadante, SP (presidente), Osvandré Lech (RS), Itiro Suzuki (SP), WalterManna Albertoni (SP), Édison Antunes (DF). Congressos: Arlindo Gomes PardiniJr. (MG), Caio Augusto S. Nery (SP), Hélio Barroso dos Reis (ES), Francisco Machado(CE), Walter Manna Albertoni (SP). Publicação e Divulgação: Arlindo GomesPardini Jr. (MG), Adalberto Visco (BA), Caio Augusto S. Nery (SP), Carlos Giesta(RJ), Cláudio Santili. Assuntos Internacionais: Osvandré Lech, RS (presidente),José Sérgio Franco (RJ), Gilberto Luis Camanho (SP), Neylor Pace Lasmar (MG),Fernando Baldy dos Reis (SP). Assuntos da AMB/CFM: Akira Ishida, SP(presidente), Flávio Faloppa (SP), Hélio Barroso dos Reis (ES). Comissão Executivado Conselho Nacional de Defesa Profissional: George Bitar, SP (diretor),Celso Antunes Rodrigues (RJ), Luiz Antônio M. Cunha (PR), Marcos Henrique Marini(MS), Jomar Hygino M. G. Filho (PE), Afrânio Donato de Freitas (MG). ConselhoEditorial da RBO: Carlos Giesta, RJ (editor-chefe), Arlindo Gomes Pardini Jr.(MG), Karlos Mesquita (RJ), Roberto Attilio L. Santin (SP), Tarcísio Eloy P. Barros Fº.(SP), José Batista Volpon (SP), Flávio Faloppa (SP). Conselho Editorial do Jornalda SBOT: Cláudio Santili,SP (editor-chefe), Rene Abdalla (SP), Geraldo Motta (RJ),Osvandré Lech (RS), George Bitar (SP), Rames Mattar Jr. (SP), Glaydson Godinho(MG). Conselho Fiscal: Neylor Pace Lasmar (MG), José Sérgio Franco (RJ), RobertoAtíllio L. Santin (SP). Suplentes: Saulo Monteiro dos Santos (PE), Edgard dos SantosPereira (SP), Luiz Antônio M. Cunha (PR).

Projeto e execução

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AdministraçãoMonaliza AnieriVera Lúcia Anieri

JornalistaResponsável

AdimilsonCerqueira

MTb 21.597-SP

Designer gráficoVando Araújo

CTP e ImpressãoVan Moorsel,

Andrade & Cia. Ltda.Tiragem

8.000 exemplares

Periodicidade Mensal

Os artigos assinados não representam, necessariamente,a posição da diretoria da entidade. É permitida areprodução de artigos, desde que citada a fonte.

COMISSÕES DA SBOT

AGENDA

Jun

Jul

VI Congresso Brasileiro de Cirurgia do Ombro e CotoveloGoiânia / GO • F: (62) 3215-806901 a 03

IOF World Congress on OsteoporosisToronto/Canadá - www.osteofound.org/wco/2006/media_centre.php02 a 06

V Congresso Gaúcho de Ortopedia e TraumatologiaCanoas / RS • F: (51) 3330-1112 • www.sotulbra.com.br15 a 17

VII Congresso Brasileiro de Ortopedia PediátricaVitória / ES • F: (27) 3324-133315 a 18

IX Congreso Int. de Artroscopía y Medicina Del DeporteBuenos Aires/Argentina • F: (54 11) 4811-2089 www.artroscopia.com.ar04 a 07

Congresso de ArtroplastiaHotel Sheraton / São Conrado • F: (21) 2543-384413 a 15

IV Congresso da Sociedade Latino Americana de TumoresMusculo EsqueléticosResort BlueTree Park / Angra dos Reis • www.slatme.org.br

26 a 29

II Congresso SLARDFoz do Iguaçu • F.:(11) 3887-3237 - www.slard.org03 a 05

4th SICOT/ SIROT Annual International ConferenceBuenos Aires/ Argentina • [email protected] a 26

XV Congresso Mineiro de Ortopedia e TraumatologiaPoços de Caldas/ MG • F.: (31) 3273-3066 / 3271- 385124 a 26

VIII Congresso Int. de Fixadores do Comitê ASAMIReconstrução e Alongamento Ósseo da SBOTFlorianópolis / SC • F.: (11) 3887-7772

07 a 09

Ago

38º Congresso Brasileiro de Ortopedia e TraumatologiaFortaleza / CE • F: (11) 3887-7772

11 a 14

E V E N T O S 2 0 0 6

Set

Nov

Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:eventos oficiais SBOeventos oficiais SBOeventos oficiais SBOeventos oficiais SBOeventos oficiais SBOTTTTT, regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais.

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PET - Perguntas Essenciaisem Traumato-ortopedia

23 e 24 de junho Florianópolis, SC28 e 29 de julho Salvador, BA11 e 12 de agosto João Pessoa, PB11 e 12 de agosto Goiânia, GO11 e 12 de agosto Campo Grande, MS18 e 19 de agosto Belém, PA18 e 19 de agosto Brasília, DF18 e 19 de agosto Maceió, AL01 e 02 de setembro Manaus, AM01 e 02 de setembro São Luis, MA01 e 02 de setembro Cuiabá, MT

Simpósio Pós-AAOS 200620 de maio Goiânia, GO10 de junho Fortaleza, CE24 de junho Rio de Janeiro, RJ01 de julho Curitiba, PR08 de julho Recife, PE15 de julho Brasília, DF22 de julho Salvador, BA29 de julho Belo Horizonte, MG

COMITÊS

OJoelho e Artroscopia

O 11º Congresso Brasileiro de Cirur-gia do Joelho e 12º Congresso

Brasileiro de Artroscopia, foram umsucesso de crítica e de público. Os doiseventos aconteceram simultaneamenteentre os dias 13 e 15 de abril, na Costade Sauípe (BA). No total, os eventostiveram 1.073 inscritos, 204 palestrantesnacionais e 13 convidados internacionais.Para Luiz Carlos Menezes, que presidiu o

Congresso, a organização foi impecável."Levamos mais de mil pessoas para umlocal distante da capital baiana e, apesarda complexidade dos eventos, não tive-mos um problema sequer. Tudo funcionoucomo esperávamos", comemorou. Osaspectos mais destacados pelos partici-pantes foram a infra-estrutura, os atrativosturísticos da Costa do Sauípe e a consis-tência do programa científico.

Joelho e Artroscopia

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Jornal da SBOTEnvie seu e-mail: [email protected] da SBOTJornal da SBOT

SBOT. Sabemos que háserviços do MEC muitobons, mas enquantonão houver a adequa-ção os profissionais nãopodem prestar o examepara o TEOT. Nessecaso, teriam de esperarseis anos, sendo três deresidência e três de atu-ação no mercado, paraterem o direito a presta-rem nosso exame. Uni-ficando os programasvamos trazer estes pro-fissionais que são bemformados pelo MECpara se tornarem mem-

bros efetivos da SBOT, e assim conse-guiremos tornar nossa sociedade maisrepresentativa, na medida em queagregarmos um número maior deespecialistas.

Como estão os preparativos parao TARO? Há mudanças previstaspara este ano?O TARO está totalmente elaborado eem fase de produção. Sua aplicaçãoserá em julho. A exemplo do ano pas-sado, resolvemos antecipar esta provapara destinarmos todo o segundosemestre apenas para os preparativosdo TEOT. O padrão é o mesmo doano passado e não houve mudançascom relação ao conteúdo. Na verdade,o objetivo do TARO é levar para dentro

mas. Íamos começar areavaliação e credencia-mento de novos serviçosno inicio deste ano, masisso não foi possível por-que paralelamente aCNRM lançou um pro-grama piloto dentro doHospital das Clínicas pa-ra a avaliação de todosos serviços de residênciamédica, inclusive Orto-pedia. Como os critériosdiferiam dos nossos, re-solvemos adiar nossoprojeto para avaliarmosmelhor o modelo pro-posto por eles. O proces-so iniciado no HC deve ser finalizadoaté 30 de junho e acredito que pode-remos dar boas contribuições porquea CET elaborou uma planilha de avali-ação muito extensa que pode acres-centar muitas informações à planilhado MEC. A partir do momento em quetivermos critérios únicos vamos come-çar a avaliar e credenciar novos ser-viços. Esperamos que isso possa ocorrerjá no segundo semestre deste ano.

Qual é benefício da unificaçãopara a SBOT?A SBOT é a única sociedade que podeoutorgar o Título de Especialista emOrtopedia pela AMB. Para ter direitoa fazer a prova o candidato tem decursar um serviço reconhecido pela

dos serviços a discussão a respeito detemas polêmicos dentro da Ortopediaque consideramos importantes.

Em relação ao TEOT, o aponta-mento informatizado dos examesoral e interativo agradou aosexaminadores. Este sistema serámantido?Vai ser mantido e na verdade já fize-mos uma reunião com a empresa querealizou esse trabalho para que elesapresentem um projeto de ampliação.Os exames físico e oral continuarãosendo feitos da mesma forma epretendemos estender o processo parao exame escrito e, dependendo destareunião, quem sabe poderemos játer todo o exame informatizado, combanco de dados único. Esta é atendência natural, pois permite maioragilidade e segurança, facilitando otrabalho de todos nós, sobretudo dosexaminadores.

O senhor já havia presidido aCEC. Isso facilita o trabalho?A experiência dentro das comissões daSBOT é muito importante porque namedida em que entendemos melhorcomo funciona a sociedade, fica maisfácil lidarmos com os serviços queformam os residentes. A passagempela CEC permitiu-me chegar à CETmais preparado e com maior legitimi-dade para desenvolver as ações quese fazem necessárias.

ENSINO E TREINAMENTO

O presidente da Comissão de Ensino e Treinamento, Arnaldo José Hernandez revela as prioridades para 2006 eadianta que o exame para obtenção do TEOT vai continuar inovando na área de informática.

Arnaldo JoséHernandez

QQ ue importância podeser atribuída à CET?É uma das comissões mais

antigas da SBOT, ao lado da Comissãode Educação Continuada. A CETsempre teve um apelo muito grandeporque é responsável pela formaçãodo ortopedista, qualificando-o paraentrar nos quadros da SBOT comotitular. A cada ano essa importânciacresce do lado externo, porque tanto aAMB quanto a CNMR (ComissãoNacional de Residência Médica) jásabem que a CET é o departamentoda SBOT responsável pelo ensino etreinamento. Após a criação dacomissão tripartite, composta pelaAMB, CFM e CNMR, houve a vontadede que as sociedades de especialidadesfossem responsáveis pela avaliaçãodos seus especialistas. A partir daí teveinício uma maior aproximação entre aCET e o Ministério da Educação,através da Comissão Nacional deResidência Médica, com objetivo deunificar seus programas de residênciamédica.

Os contatos com a CNMR foramintensos em 2004 e 2005. Eatualmente?Essa aproximação começou na gestãodo dr. Tarcisio Eloy, em 2004, e conti-nuou com o dr. Faloppa, no ano pas-sado. Este ano ainda não foi necessárioum encontro porque já havia acordosno sentido de unificação dos progra-