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Paulo orno lutam os Mitsui e Mitsubishi pela con- quista dós mercados e pela dominação ie extensas faixas de terras em nosso paiz «;i'i.»n»«-»i»»'«»«»»''»'»»«»a m*Vm '¦""¦"¦¦»—»—" i ************************ »*Ê0*t l|1j Numero avulso: 100 rs. { aWm I ¦ ' II II I m\ fl NUMERO 23Mi TRAHIDO VENDIDO ¦ ¦ ff-' M(k W^mBrasil *************************************** Edição de hoje: 8 paginas PIBEtCÂO PE PEDRO M Um Estado dentro de Estado - A mystica dos "salvadores" e "enviados do Céo", na philosophia nebulosa do "Grande Silencioso" ljín nossas ultimas edições exptiieiíios, com abundan- cia de detalhes, os objectivos rapaces da missão japoneza ora entre nós, composta dos mais autorizados representan- tes do imperialismo nipponi- eo os consórcios Mitsui e Mitsubishi. Estas duas podero- sas organizações, como é sabi- do, dcgladiam-se, no Japão, para assenhorear-se das posi- çôes du commando e dominar, i*m proveito de seus interês- ses, os mercados internos. Mas, quando se trata de politica externa, quando . o.s rins são envolver em seus mil tenta- culos a.Ásia, a Europa, a Ame- rica, —Mitsui e Mitsubishi agem de communi accordo, di- vidhido' sempre- que as cir- cumslaueias o exijam, os lu- cros dos "negócios". MITSUI, UM ESTADO DENTRO DO ESTADO O consórcio Milsui, como provamos, representa a politi- ca aggressiva a que o Japão se àlirpii ultimamente na Mand- eliui-ia. O representante mili- tar dessa politica é o general Ariiki, chefe do partido deno- mintidò ".Sibéria". Para mais facilmente manejar a opinião publica, ao-nsabpr, de seus in- teresses claros., ou, oceultos, Mitsui 'tem. etíVTolíiò, a miniór .organização graphica do Ex- tremo Oriente, com 4.800 ope- rários. Nellas são feitos va- rio-v jornaes matutinos e ves- pcrlinos, uma revista para a mulher, outra para homens e ainda outras duas para os me- ninos e para as meninas. As tirnèciis são enormes.. O jornal "Assahi", tira 2.000.000 de exemplares. A distribuição dessas publicações é feita em 22 aviões, que cruzam os ecos cm "todas as direcções do lm- peno assim como da Çoréa e da Mandcburia. A todos esses pontos é transportada com ra- pidez a "morphina" impressa do Consórcio Mitsui. E' preci- so convencer as multidões da "sagrada- tarefa" reservada á raça nípponical... Segundo cálculos dos enten- didos, o Consórcio Mitsui en- gole 43% do orçamento do Ja- pão, pois fornece ao Estado ca- nhões, metralhadoras, aviões e tudo o mais que fôr necessn- rio para equipar o exercito e a marinha. Além disso, con- trola de maneira absoluta o mercado da seda, o do algodão c o dos cereaes. Em uma pala- via, a Mitsui é um Estado den- tro do Estado, pois é a mnis poderosa concentração finan- ceira do Japão. Explora, pois, o povo japo- nez de maneira absoluta: eco- nomica, financeira e politica- mente. O MYSTICO TOYAMA A mentalidade japoneza 6 dominada pela demagogia ultra-nacionalista e pela mys- tica do.s '"salvadores". As- sim sendo, não faltam por os plinios. Um dps mais famo- sos é Mitsourou Toyama, mais conhecido como o "Grande «Si- lencioso". Este bonzo do fas- cismo;. cóndescendeu em dar uma entrevista- em .dezembro do anno passado, a Cesco To- niíiselli, redactor do "Corriere delia Será", de Milão, um dos mais estridentes porta-voz do' fascismo italiano. Leiamos o relato de Cesco Tomaselli. "Eu fui recebido por Mit- sourou Toyama, o "Grande Toyama" como é mais conhe- cido no Jupão. Eu o vi e'lhe falei. Quem é esse homem? per- guntarão no Ocidente. Pois bem, é um velhinho de «S0 an- nos, sem passado politico, sem cargos honoríficos, ignorando todas as línguas estrangeiras, avaro de palavras, mas com notável ascendência cm todo o paiz ha mais de quarenta un- nos, sendo aqui considerado como o mnis autorizado inter- prete da mystica nacionalista japoneza. (Conclue na 7a pagina) ^A^ A ' l^si£*******—+*****—**********+»* - ••***** f —fi^^SSSfl^i^Bflflflflflfl I IH á^ê ^^ Io dt Janeiro, Quarta-feira, 22 da Maio da 1935 0 memorandum da Yugo-Slavia sobre a morte do rei Alexan- dre enviado á Liga das Nações 21 tU. V.) -.1 ções publicou \( in enviado pe- i] Yiigo-Sluvia V GI*:NI*nRA, 21 (U. P.) - * A l.iga das Naçf o luemoriinduin Io governo du Yugo accusmtdo u Hungria dc nilo ' ler procedido a rigorosas , investigações sol>re u cul-; pnbilidiidc de funecionarios: húngaros no assasslnio do : rei Alexandre, de accordo ; com us recominenduções do ; Conselho. ************* **************444 RIA R DE SUA AO ESTRANGEIRO! »  A OPINIÃO PUBI TURÁ DE ÜM SOBRE AS ACTI DO SR. MARGOSi Está tendo u nunc repercussão a sensacior reportagem feita pela MANHà em lorno da que tão dos marcos compens dos. Fomos o primeiro nal a trazer ao publico denuncia desse caso gonhoso, em que sohresál como principal personf gem, a figura sombria A EXIGE A ABER- 0R0S0 INQUÉRITO ADES CRIMINOSAS E SOUZA DANTAS chefe integralista de Souza Dantas. \ Atravez de nossas revê- Ilações ATÉ HOJE NAO DESMENTIDAS p u d e- •ram os leitores' avaliar, ainda uma vez, de que es- "pecie sâo esses "salvado- Ires", que não se pejam dc embahir e myslificar a [opinião com sua pbrasen- DOIS DIAS NÜi LADEIRA" DE M! m DEMAGOGIA ios chefes integralistas Fazendo reclame a custa da desven- tura de 25 immigrantes nordestinos teriò o que quei* é impedir que os operários lutem pelas suns reivindicações, e entre elles tem verdadeiras funeções poli- chies. Quanto aos trabalha- dores agrários, peor ainda é a sua conduçta, pois até agora nâo se sabe de um único acto desse departamento do gover- no em favor do nosso campo- nez, explorado e opprimido iln modo o mais sórdido nas fa- zendas e nas usinas. Agora, por exemplo, consta- ta-se no Rio um episódio a respeito de flagellados do nor- deste, e no qual o Ministério mais uma. vez provou o seu descaso por aquelles a que tinha o dever de defender. Collocando-se a serviço dos latifundiários paulistas, afim de arranjar-lhes braços barii- tos para as suas lavouras, o Ministério do Trabalho vive no nordeste a recrutar traba» lhadores para as fazendas de café, convencendo-os de qm* em S. Paulo terão vida faria e optimos ordenados, quando elle bem sabe que isso não é verdade. Os Últimos, vindos pelo "Ma- náos", foram ao Ministério e ao Povoamento do Solo, e não tiveram o tratamento me- recido.. Sem um nickel no bolso e sem uni destino indicado a to- mar, ficaram desorientados na cidade e foram afinal recolhi- dos por alguns integralistas, e logo os chefes do integralismo disso se aproveitaram para uma exploração politica a mais deslavada possivel. Dão-lhes. (Conclue na 1" pagina) *iSi-$ mffgMmSmmmM MmwmWMM Sr. Modesto Leal, o conde Temos ahi á vista mais 'iim facto concreto para demons- trar como o Ministério do Tra- balho não passa, na realidade, de um instrumento de explora- ção e mystificàçãò dos traba- lhadores brasileiros, porque outra coisa elle não tem feito nem faz siiiãò illudil-os, dei- Xãlitio-os ao desamparo cada vez que delle elles poderiam necessitar para a sua defesa. Com referencia ao operariado urbano é que se vê: o Minis- m oi jILHERES Coisas impressionantes que se escreÉpara "A Manhã" uma que ali esteve - Tuberculosas sem soccorro f7F71MHÉl 'a4t ¦¦L 1 41 " '^»BHBBBP^"''''''T'^ •!^_JI Im3m : m l / J^^^f \lk Vj£g*K ilw mm I k J^~W 4r?^f k ÜM&y- I——————— I liæ,' '"Tf"*"" '" '"«¦¦¦¦•«•«^••"•^ A grande repercussão que está tendo a reportagem da A MANHA sobre o caso vergonhoso dos marcos compensados Marcos |logiâ "anli-capitulisla" e "anti-imperialista". Viram, assim, que a raiva, de quo ora se acha possuído o sr. Marcas de Souza Dantas conlra os agiotas de Lon- dres e Nova York tem a sun explicação^ no fado de se ter posto desembaraçada ( desenvoltamente ao serviço de outro bando de aventu- reiros e exploradores inier- naciònaes os grandes homens de negócios da Allemanha hitlerista. Nesse sentido, o antigo director da Carteira Cambial do Banco do Brasil e antigo presidente do Banco th listado de São Paulo não hesitou em sacrificar os in- teresses naciònaes, como. tle resto, os havia sacri- ficado, quando lhe coube executar a politica de va- lorisação tio café, mercê de cujos destinos entregamos de mão beijada aos ban- queiros da Inglaterra a nos- sa producção cafeeira, hoje inteiramente nas garras afiadas dos financistas da .Já mostramos, com fi maior clareza, em que con- sisle o famoso accordo dr "compensação illimitada" feito pelo sr. Souza Danlu? com a Allemanha nazista, accordo graças ao qual são arrancadas á economia do nosso paiz centenas de mi- lhares tle contos tle réis. milhões de libras esterlinas, e atiradas á voracidade in- {Cnnclúe na 7a pagina) -———______ .s ^ ^ 1^^^Hb^Ue^*^ SR. MARCOS DE COMPENSAÇÃO SOUZA DANTAS no dia em que jurou, na sede da Acção Integralista, arrazar t econ.mia nacional, eni proveito do nazismo. ACamara votou o credito para a Como o desenhista de A MANHA reconslitue a "geladeira" de mulheres, copia aperfeiçoada do Inferno ... Ila documentos humanas cuja simplicidade vale pela initinr das affirmàções. Em suas linhas, traçadas por mãos nem sempre habituadas ao contado da penna, flue uma realidade dcsconcerlanle, ca- paz de arrancar as maiores vi- brações de revolta ou descon- solo, Uma reportagem vivida pelo próprio heróe lem, na- turalmcnte, muito maior valor do que a melhor que poderia escrever o melhor repórter. No caso presente, outro não é nosso papel que o de dar pu- blicidade, corrigindo apenas as falhas technicas, a drama- lica narrativa que nos veiu ás mãos. Não precisamos encare- cer o valor documental de se- melhanle narrativa, que esses tumores vergonhosos que carcomem a superfície do nosso território e inferio- rizam nosso povo. K o que diariamente nesta vasta cama- ra de crueldades que se chu- ma Brasil, A MANHà vem diariamente pondo á mostra erneis com que nos deparamos agora publicamos nada mais c ella se prende a um dos pro- blemas mais palpitantemente do que um desses tanlos. (.Conclue na 7a pagina) Do expediente da sessão de I liontem na Câmara constou uma mensagem ilo prési.iènU ila Hepublica pedindo aulori zação para uma operação de credito Vale 50 mil contos en- tre o governo do Hio Grande ;lo Sul e o Banco do Brasil, para resgate do saldo da emis- ; são de bônus estaduaes. A matricula da Escola Naval O sr. Victor Rullohianoi apresentou u m a indicação concedendo matricula na Es- cola Naval aos alumnos que; tenham conseguido um mini- ino de 135 pontos. A primeira saneção do sr Antônio Carlos Chegou á Câmara a saneção, do presidente da Republica á' resolução legislativa sobre a .ípplicaçaò de recursos cons- antes da verba 221» de consi- .inação do orçamento da Edii- ¦ação. Ainda não será desta vez. .. Eslava amplamente annun- ciado para hoje um discurso do sr. Raul Fernandes, leader ila maioria, em resposta aos ataques de meia cara que os opposicionistas têm fcilo ao governo..?, ' Minutos antes de se iniciar a sessão, entretanto, o sr. J^en- gruber esteve na bancada, da imprensa, informando que o ux-embaixador do' berríafdis- mo, por motivò''"-de dO'e'ii*ça". ainda não comparecerá.á" Ca- mara. devendo fazel-o pcir to- da esta semana. então o regia v Sr.. viagem! Accurcio Torres sr. Raul Fernandes lera seu famoso discurso, que está sen- ilo elaborado entre os espirros de uma grippc rebelde. As conlradicções "revolu- cionarias" Sobre a acta o sr. Domingos Veí lasco explica um aparte ao discurso proferido na véspera .pelo sr. Café Filho, em torno das confusões de homens e ideas que se seguiram a outu- bro de 1930. Allegando, em resposta a uma allusão do sr. Café à presença do sr. Ber- nardes nas hostes apposicio- nistas, que, em compensação, o sr. Medeiros Nello foi até leader do governo Getulio na Câmara, affirma o sr. Vellas- co não ter tido a intenção de iiielinilrar o actual presidente dp Senado, lista claro que o , sr. Vellaseo visou apenas me- lindrar a maioria da antiga Câmara, leaderada por um ini- migo confesso do movimento outubrista. A opposição quer balanceai ó D. N. C. O sr. 1-aerle Setúbal justi- ficou na tribuna um requeri- mento da minoria no sentido de ser creada uma commissão, composta dc 11 membros, nel- Ia representadas todas as cor- rentes da Câmara e encarrega- y da de balancear, pela prò^ji» | escripta, o activo e o passivo do Departamento Nacional do Café; A opposição fundamenta essa devassa nas aceusações j segundo as quaes o passivo do D. N. C. se eleva a 3 milheõs de contos e ainda que o Depar- tnmento é um alçapão por on- ' 'flc se escoam despesas escusas, feitas pelo governo á custa dos contribuintes daquelle or- gão controlador. As attribuições do Senado O sr. «Tose Augusto serve-sp dos minutos restantes na hotfa rio expediente para fazer edn- " siderações cm lorno do dú- curso pronun ciado sabbado ullimo, pelo sr. José Ameri- .,. eo. no Monroe. A viagem do sr. Getulio Vargas > A opposição apresenta ura requerimento determinando a (Conclue na 7n pagina) J O cambio continua cahindo! A libra papel foi cotada hontem a 90$800. E a batalha continuará, intensa, I | não se sabendo de que recursos o governo lançará mão para deter a offensiva dos especuladores.] >#*##*•###****#¦## *^w # ¦*>.. ¦..-' t ILEGÍVEL* m t :¦¦ rm--, r.t.-í.AynsK»*"*"'-

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NUMERO 23 Mi

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• PIBEtCÂO PE PEDRO M

Um Estado dentro de Estado - A mysticados "salvadores" e "enviados do Céo", naphilosophia nebulosa do "Grande Silencioso"

ljín nossas ultimas ediçõesjá exptiieiíios, com abundan-cia de detalhes, os objectivosrapaces da missão japonezaora entre nós, composta dosmais autorizados representan-tes do imperialismo nipponi-eo — os consórcios Mitsui eMitsubishi. Estas duas podero-sas organizações, como é sabi-do, dcgladiam-se, no Japão,para assenhorear-se das posi-çôes du commando e dominar,i*m proveito de seus interês-ses, os mercados internos. Mas,quando se trata de politicaexterna, quando . o.s rins sãoenvolver em seus mil tenta-culos a.Ásia, a Europa, a Ame-rica, —Mitsui e Mitsubishiagem de communi accordo, di-vidhido' sempre- que as cir-cumslaueias o exijam, os lu-cros dos "negócios".MITSUI, UM ESTADODENTRO DO ESTADO

O consórcio Milsui, como jáprovamos, representa a politi-ca aggressiva a que o Japão seàlirpii ultimamente na Mand-eliui-ia. O representante mili-tar dessa politica é o generalAriiki, chefe do partido deno-mintidò ".Sibéria". Para maisfacilmente manejar a opiniãopublica, ao-nsabpr, de seus in-teresses claros., ou, oceultos,Mitsui

'tem. etíVTolíiò, a miniór.organização graphica do Ex-tremo Oriente, com 4.800 ope-rários. Nellas são feitos va-rio-v jornaes matutinos e ves-pcrlinos, uma revista para amulher, outra para homens eainda outras duas para os me-ninos e para as meninas. Astirnèciis são enormes.. O jornal"Assahi", tira 2.000.000 deexemplares. A distribuiçãodessas publicações é feita em22 aviões, que cruzam os ecoscm

"todas as direcções do lm-

peno assim como da Çoréa e

da Mandcburia. A todos essespontos é transportada com ra-pidez a "morphina" impressado Consórcio Mitsui. E' preci-so convencer as multidões da"sagrada- tarefa" reservada áraça nípponical...

Segundo cálculos dos enten-didos, o Consórcio Mitsui en-gole 43% do orçamento do Ja-pão, pois fornece ao Estado ca-nhões, metralhadoras, aviões etudo o mais que fôr necessn-rio para equipar o exercito ea marinha. Além disso, con-trola de maneira absoluta omercado da seda, o do algodãoc o dos cereaes. Em uma pala-via, a Mitsui é um Estado den-tro do Estado, pois é a mnispoderosa concentração finan-ceira do Japão.

Explora, pois, o povo japo-nez de maneira absoluta: eco-nomica, financeira e politica-mente.

O MYSTICO TOYAMAA mentalidade japoneza 6

dominada pela demagogiaultra-nacionalista e pela mys-tica do.s '"salvadores". As-sim sendo, não faltam por láos plinios. Um dps mais famo-sos é Mitsourou Toyama, maisconhecido como o "Grande «Si-lencioso". Este bonzo do fas-cismo;. cóndescendeu em daruma entrevista- em .dezembrodo anno passado, a Cesco To-niíiselli, redactor do "Corrieredelia Será", de Milão, um dosmais estridentes porta-voz do'fascismo italiano.

Leiamos o relato de CescoTomaselli."Eu fui recebido por Mit-sourou Toyama, o "GrandeToyama" como é mais conhe-cido no Jupão. Eu o vi e'lhefalei.

Quem é esse homem? per-guntarão no Ocidente. Poisbem, é um velhinho de «S0 an-

nos, sem passado politico, semcargos honoríficos, ignorandotodas as línguas estrangeiras,avaro de palavras, mas comnotável ascendência cm todo opaiz ha mais de quarenta un-nos, sendo aqui consideradocomo o mnis autorizado inter-prete da mystica nacionalistajaponeza.

(Conclue na 7a pagina)

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Io dt Janeiro, Quarta-feira, 22 da Maio da 1935

0 memorandum daYugo-Slavia sobre amorte do rei Alexan-dre enviado á Liga

das Nações21 tU. V.) -.1ções publicou \(in enviado pe- i]

Yiigo-Sluvia V

GI*:NI*nRA, 21 (U. P.) - *A l.iga das Naçfo luemoriinduinIo governo du Yugoaccusmtdo u Hungria dc nilo 'ler procedido a rigorosas ,investigações sol>re u cul-;pnbilidiidc de funecionarios:húngaros no assasslnio do :rei Alexandre, de accordo ;com us recominenduções do ;Conselho.

************* **************444

RIAR DE SUAAO ESTRANGEIRO!

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A OPINIÃO PUBITURÁ DE ÜMSOBRE AS ACTIDO SR. MARGOSi

Está tendo u nuncrepercussão a sensaciorreportagem feita pelaMANHÃ em lorno da quetão dos marcos compensdos. Fomos o primeironal a trazer ao publicodenuncia desse caso végonhoso, em que sohresálcomo principal personfgem, a figura sombria

A EXIGE A ABER-0R0S0 INQUÉRITOADES CRIMINOSASE SOUZA DANTASchefe integralistade Souza Dantas.\ Atravez de nossas revê-Ilações — ATÉ HOJE NAODESMENTIDAS — p u d e-•ram os leitores' avaliar,ainda uma vez, de que es-"pecie

sâo esses "salvado-Ires", que não se pejam dcembahir e myslificar a[opinião com sua pbrasen-

DOIS DIAS NÜiLADEIRA" DE M!

m DEMAGOGIAios chefes integralistasFazendo reclame a custa da desven-tura de 25 immigrantes nordestinos

teriò o que quei* é impedir queos operários lutem pelas sunsreivindicações, e entre ellestem verdadeiras funeções poli-chies. Quanto aos trabalha-dores agrários, peor ainda é asua conduçta, pois até agoranâo se sabe de um único actodesse departamento do gover-no em favor do nosso campo-nez, explorado e opprimido ilnmodo o mais sórdido nas fa-zendas e nas usinas.

Agora, por exemplo, consta-ta-se no Rio um episódio arespeito de flagellados do nor-deste, e no qual o Ministériomais uma. vez provou o seudescaso por aquelles a quetinha o dever de defender.

Collocando-se a serviço doslatifundiários paulistas, afimde arranjar-lhes braços barii-tos para as suas lavouras, oMinistério do Trabalho viveno nordeste a recrutar traba»lhadores para as fazendas decafé, convencendo-os de qm*em S. Paulo terão vida fariae optimos ordenados, quandoelle bem sabe que isso não éverdade.

Os Últimos, vindos pelo "Ma-náos", foram ao Ministério eao Povoamento do Solo, e lánão tiveram o tratamento me-recido. .

Sem um nickel no bolso esem uni destino indicado a to-mar, ficaram desorientados nacidade e foram afinal recolhi-dos por alguns integralistas, elogo os chefes do integralismodisso se aproveitaram parauma exploração politica a maisdeslavada possivel. Dão-lhes.

(Conclue na 1" pagina)

*iSi-$ mffgMmSmmmM MmwmWMMSr. Modesto Leal, o conde

Temos ahi á vista mais 'iimfacto concreto para demons-trar como o Ministério do Tra-balho não passa, na realidade,de um instrumento de explora-ção e mystificàçãò dos traba-lhadores brasileiros, porqueoutra coisa elle não tem feitonem faz siiiãò illudil-os, dei-Xãlitio-os ao desamparo cadavez que delle elles poderiamnecessitar para a sua defesa.Com referencia ao operariadourbano é que se vê: o Minis-

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assim, que a raiva, de quoora se acha possuído o sr.Marcas de Souza Dantasconlra os agiotas de Lon-dres e Nova York tem a sunexplicação^ no fado de seter posto desembaraçada (desenvoltamente ao serviçode outro bando de aventu-reiros e exploradores inier-naciònaes — os grandeshomens de negócios daAllemanha hitlerista. Nessesentido, o antigo directorda Carteira Cambial doBanco do Brasil e antigopresidente do Banco thlistado de São Paulo nãohesitou em sacrificar os in-teresses naciònaes, como.tle resto, já os havia sacri-ficado, quando lhe coubeexecutar a politica de va-lorisação tio café, mercê decujos destinos entregamosde mão beijada aos ban-queiros da Inglaterra a nos-sa producção cafeeira, hojeinteiramente nas garrasafiadas dos financistas da

.Já mostramos, com fimaior clareza, em que con-sisle o famoso accordo dr"compensação illimitada"feito pelo sr. Souza Danlu?com a Allemanha nazista,accordo graças ao qual sãoarrancadas á economia donosso paiz centenas de mi-lhares tle contos tle réis.milhões de libras esterlinas,e atiradas á voracidade in-

{Cnnclúe na 7a pagina)

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SR. MARCOS DE COMPENSAÇÃO SOUZA DANTAS

no dia em que jurou, na sede da Acção Integralista, arrazar t

econ.mia nacional, eni proveito do nazismo.

ACamara votou o creditopara a

Como o desenhista de A MANHA reconslitue a "geladeira" de mulheres, copiaaperfeiçoada do Inferno ...

Ila documentos humanascuja simplicidade vale pelainitinr das affirmàções. Emsuas linhas, traçadas por mãosnem sempre habituadas aocontado da penna, flue umarealidade dcsconcerlanle, ca-paz de arrancar as maiores vi-brações de revolta ou descon-solo, Uma reportagem vividapelo próprio heróe lem, na-turalmcnte, muito maior valor

do que a melhor que poderiaescrever o melhor repórter. Nocaso presente, outro não énosso papel que o de dar pu-blicidade, corrigindo apenasas falhas technicas, a drama-lica narrativa que nos veiu ásmãos. Não precisamos encare-cer o valor documental de se-melhanle narrativa, já queesses tumores vergonhososque carcomem a superfície

do nosso território e inferio-rizam nosso povo. K o quediariamente nesta vasta cama-ra de crueldades que se chu-ma Brasil, A MANHÃ vemdiariamente pondo á mostraerneis com que nos deparamosagora publicamos nada mais cella se prende a um dos pro-blemas mais palpitantementedo que um desses tanlos.

(.Conclue na 7a pagina)

Do expediente da sessão de Iliontem na Câmara constouuma mensagem ilo prési.iènUila Hepublica pedindo aulorização para uma operação decredito Vale 50 mil contos en-tre o governo do Hio Grande;lo Sul e o Banco do Brasil,para resgate do saldo da emis-

; são de bônus estaduaes.A matricula da Escola

NavalO sr. Victor Rullohianoi

apresentou u m a indicaçãoconcedendo matricula na Es-cola Naval aos alumnos que;tenham conseguido um mini-ino de 135 pontos.A primeira saneção do sr

Antônio CarlosChegou á Câmara a saneção,

do presidente da Republica á'resolução legislativa sobre a.ípplicaçaò de recursos cons-antes da verba 221» de consi-

.inação do orçamento da Edii-¦ação.

Ainda não será desta vez. ..Eslava amplamente annun-

ciado para hoje um discursodo sr. Raul Fernandes, leaderila maioria, em resposta aosataques de meia cara que osopposicionistas têm fcilo aogoverno. .?,

'Minutos antes de se iniciar

a sessão, entretanto, o sr. J^en-gruber esteve na bancada, daimprensa, informando que oux-embaixador do' berríafdis-mo, por motivò''"-de dO'e'ii*ça".ainda não comparecerá.á" Ca-mara. devendo fazel-o pcir to-da esta semana. Só então o

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Sr..

viagem!

Accurcio Torres

sr. Raul Fernandes lera seufamoso discurso, que está sen-ilo elaborado entre os espirrosde uma grippc rebelde.As conlradicções "revolu-

cionarias"Sobre a acta o sr. Domingos

Veí lasco explica um aparte aodiscurso proferido na véspera.pelo sr. Café Filho, em tornodas confusões de homens eideas que se seguiram a outu-bro de 1930. Allegando, emresposta a uma allusão do sr.Café à presença do sr. Ber-nardes nas hostes apposicio-nistas, que, em compensação,o sr. Medeiros Nello já foi até

leader do governo Getulio naCâmara, affirma o sr. Vellas-co não ter tido a intenção deiiielinilrar o actual presidentedp Senado, lista claro que o ,sr. Vellaseo visou apenas me-lindrar a maioria da antigaCâmara, leaderada por um ini-migo confesso do movimentooutubrista.A opposição quer balanceai

ó D. N. C.O sr. 1-aerle Setúbal justi-

ficou na tribuna um requeri-mento da minoria no sentidode ser creada uma commissão,composta dc 11 membros, nel-Ia representadas todas as cor-rentes da Câmara e encarrega- yda de balancear, pela prò^ji» |escripta, o activo e o passivodo Departamento Nacional doCafé; A opposição fundamentaessa devassa nas aceusações jsegundo as quaes o passivo doD. N. C. se eleva a 3 milheõsde contos e ainda que o Depar-tnmento é um alçapão por on- ''flc se escoam despesas escusas,feitas pelo governo á custados contribuintes daquelle or-gão controlador.As attribuições do Senado

O sr. «Tose Augusto serve-spdos minutos restantes na hotfario expediente para fazer edn- "siderações cm lorno do dú-curso pronun ciado sabbadoullimo, pelo sr. José Ameri- .,.eo. no Monroe.

A viagem do sr. GetulioVargas >

A opposição apresenta urarequerimento determinando a

(Conclue na 7n pagina)

J

O cambio continua cahindo! A libra papel foi cotada hontem a 90$800. E a batalha continuará, intensa, I| não se sabendo de que recursos o governo lançará mão para deter a offensiva dos especuladores.]>#*##*•###****#¦## *^w #

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ILEGÍVEL* m t:¦¦ rm--, r.t.-í.AynsK»*"*"'-

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l A ®m&».s Quarta-feira, 22 de Maio de 1935.

LUIZ CARLOS PRESTES A' JUVENTUDE DO BRASILQue artista!P Sr. Antônio Carlos reúne os jornalistas e

ite delles faz perguntas a seus ministrosfean

' !<¦ ¦

Sr. Antônio Carlos. O sr. Antônio Cariou reuniu,.ontem, no Cattete, nm grupo dc¦ maUelas, encabeçado pelo ar.

-bert Moses, e deante delle f*-z. • ¦.InUtros perguntas sobro aaUuaçáo do pule. A nota que asecretaria du presidência (orne-ceu sobre «sue deaopllunte "vau-devllle", ., realmente, uma obrat-rlma, de humorlsmo. Comaquella sua lualteravel seriedadeptay_lonom.oa, adocicada por umsorriso convencional que * dapontinha, o Andrada entrou pelofundo da esquerda, marchou atéao centro da rlbalta, aontra.ee-cou com o presidente da A. B.I. e, depote. oontra-marchandopara a trehte & direita, declarou,com absoluta oalma, que tinha*o -máximo praner e satisfaçãoem entrelaçar as nua* mftos comus da Imprensa", conformo Se 16na nota offlclal. .

Maa, vamos transcrever os tre-ehoe principaes dessa nota, para.quo os leitores não se furtem aesse praeer.

Depois da tempestade, abonança: o sr. Souza Costu

optimisüi..."O <r. Antônio Carlos disse

aue «e achava em conferênciaministerial com os srs. ArthurSou»a Coeta, Vicente Rão e Odl-

• fon Braga, ali presentes, e pediuque os jornalistas se sentassemnas poltronas que rodeavam agrande mesa, para tomaremparte na dlscuseao do assumptomais Importante para o Brasil:a sua situação financeira. Osjornalistas relutaram a principio,"mas,

deante da Insistência anui -

vel dó presidente da Republica,senta£am-«»e e lqgo.depols,p_sr.

•.trkünio Carlos perguntou ao ml-nlstflo da Fazenda, o-que pensava ,da situação. S. s. nuo se demo-rou em responder dizendo queera de absoluta confiança, polacontava oom o apoio do presi-dente Getulio Vargas e do ar.Antônio Car.os,. em cuja presi-dencla se Ia elaborar o plano fl-nanoelro, que lhe prometteram omais absoluto apoio nos cortescias despesas para se obtof oequilíbrio orçamentário, lactorindispensável para restabelecer aconfiança financeira. Neste to-cante, faria tudo para obter esteresultado, classificando a actualdepressão cambial como resul-tante da falta de confiança, quovoltaria lmmedlatamnnte, depoisdo um equilíbrio orçamentário,pois se não era de esperar o af-

Guiomar Novaes emBuenos Aires

BUENOS AIRES. 21 (U. P.)— Procedente do Brasil, che-

gou hoje a bordo do "Alcantii-

ra", a pianista brasileira sc-

nhora Guiomar Novaes, quefoi convidada officialmente pn-ra dar alguns reeilaçs por oe--cás.ão da visita do presiden-te Getulio Vargas.

Todos os brasileiros estão

deliciados com o tempo ex-

pleudidò que estA fazendo.0000

r Pombou a Nata!

O aviadochego

NATAL,, 21 (tiavás) — O avia-dor héspanhol Juan P.ombo che-•ou as 16 horas (local), proce-* .té da África.

3 piloto estA renllznndq umaid" da Hespanha ao México,

oom escalos.NATAL, 81 — (Ilavas) — O

aviador hespanhol- Juan Pombo

partiu de Bathlirst ã 01,15 horas,tendo Iniciado o vôo com mautempo. A tempestade nue o apa-nhou em pleno vôo durou duashoras, tendo depois o tempo me-lhor-.ílo !iot.!>n a po.uÒO, ati- tor-nar-se bom, por volta de fl ho-

" ra».'. OÍapparelho com qué fez n tra-vessla esta em bom estado. O

' aviador da Hespanha conta pro-seguir na sua rota fts prlmciraã

oras do dia 23, eom rumo nor-j. seguindo a carreira da Panair,\ê o México.SO 0000

Explodiu com 5.000kilos de pólvora

BUENOS AIRES, 21 (Havas)_- Coinmunicam tle Hio Negronue num trem em que eramtransportados 5.00(1 kilns depólvora se deu violenta ex-plosão na qual pereceram seispessoas.v Assignalnvam-se. além disso.sete feridos em estado grave.

fluxo d« capltaoa, como o d» un-tes do 1929, oerto «ra quo ae pro-fundos cortes fossem feitos, latotraria, oomo conseqüência lm-medlata, a vinda do novo-*, nogo-olos do estrangeiro".

Tapeando o funccionulismo0 presidente interino

também vê tudo côr derosa

"O presidente Antônio CarlOHdlaao que os confortantes pala-vras do ministro da Fazenda cor-taraente enchiam de pruzer todosoa presentes, especialmente osjornalistas, que sempre agiamoom grande patriotismo, e ac-centuou que a Cominlssão doRenjuatamento, de quo (-. presi-dente o sr. Arthur Souza Costa.o que tem um programma vasto,certamente sugglrirlu Innumerasmedida*, noa diversos sectores,que contribuiriam para a melho-ria da situação do palz, e que te-ria o mala decidido apoio do so-verno, Achou que o momentonão comportava augmento deImpostos, e que a baixa cambialpassageira, como era na sua opl-nlão, Ia trazer, em breve, dlssa-borea aoa que estavam especu-lando.

Um dos ministros presentes fa-tou, então, na situação do LloydBrasileiro, perguntando quaeseram aa dlreetrlzes do governono assumpto. O ar. Antônio Car-loa declarou que o assumpto es-tava entregue ao Congresso en&o se referia somente a nossamaior empresa de navegação,mas ã toda a Marinha MercanU-.Nesse momento retirou-se da sa-Ia, pura attender a um recado te-lephonloo, o ministro da Justiça,e o sr, Antônio Carlos, com oseu bom humor de sempre, disseseu bom humor do sempre, disseque elle talvez se ausentara parafugir Ss lnterpellações políticas.Ao regressar li «ala, o sr. Anto-nio Carlos perguntou ao sr. VI-cente Rão o que pensava da si-tuuçüo, em relação ti ordem pu-blica. S. s. respondeu que erada mais absoluta tranqulllldade,nada havendo a recelar. Resta-vam alguns pequenos casos poli-ticos nos Estados, mas estes se-riam resolvidos facilmente den-tro de normas anteriormenteprevistas em lei".

Até o sr. Vicente Ráo é"amigo" da imprensa!.."O sr. Antônio Carlos, reto-

niando a palavra, disse, que v(a;a situação, do Brasil com, o ma-ximo optlmlsmó: ordem

'publica'

assegurada e uma tendência ac-centuada para um reoqullibrlo fl-nancelro, e que a Imprensa, nmadns maiores fontes propu'sorasdo Brasil ftscenclonal, ouvia, eer-tamente, estas declarações com omaior prazer. O ministro OdilonBraga deu promissoras Informa-ções sobre a nossa exportação, eque, pertanto. a situação podiaser encarada com optlmlsmó. Osministros presentes tiveram ain-da palavras de louvor para como jornalismo brasileiro, tendoniFsnío o ministro Vicente RAochegado a affinnar que nElo có-nheclá outra proflfsãn Intelle-ctual do Brasil de mais sacrlfi-cio do que o jornalismo".

Morreu Johnnv Han-non nas corridas de

PennsylvaniaINDIANOPOLIS, 21 (Havas)

Johnnv Hannon, famosovolanle de Pennsylvania. mor-reu hoje, em conseqüência deuni accidente oçcorrido du-ranie as corridas de autonio-veis do Grande Prêmio de In-dianopolis. O rnéchanico queacompanhava Hannon ficougravemente ferido. 0 desastredeu-se quando, ao fazer umacurva, o automóvel foi de en-contro a uma parede.

Correu a noticia de que oaclor cineinatographico. Ri-chard Àflèn tomava parte nafamosa corrida, como mecha-nico do corredor Peter dePaolo.

*—'ê*"? //?*?***> *f******~ / «**««y«W«-a-, '^-^5^^*^T"J»-I4>^r^-*

to .&£**. #»* p**«*£*f++***+* 4* *&m4*J+n+r% ^ jb^íAo ,***+ **>&

*VaVC*«~%J£^ é2~*zzDestacamos da carta do ge-

neral Luiz Curiós Prestes aoconimandante Hercollno Cas-cuido mais as seguintes pala-vras:

"Dirijo-me especialmente Ajuventude trnbalhudora, aos jo-vens operários e camponezesbrutalmente explorados nas fa-líricas e nns fazendas, aos estu-dantes pobres que se vêm na

contin„L-m-in dc abundoiiui* osestudos pura não morrer defome, aos soldados c marinhei-ros brutaiisados nos quurlcix enavios de guerra: dc Iodos vósdepende o futuro do Brasil 1

Kngrussac us fileiras du A. N.I.. c com o vigor e o entiiusiii.-mo du vossa juventude occupaeos postos ile vanguarda noscombates decisivos que se ttvi-sinhiiml"

Os 13 pontos dodiscurso de Hitler

O Banco do sr. Gudesteu Pirespersegue seus empregadosNão é respeitada a lei de seis horas e se tra-balha, em extraordinário, até altas horas da noite

I EXPEDIENTE \_...-_"¦

Redacção AdministraçãoÍ offMnns — W.1 BTJKf-rOSX AIRES. 111, —'Ia, 1 C..2».* Kixl. TolCT ! — MAXUA

Tclcnliones: —

23»-5.r,S c 23-579*,

\ assinaturas

O sr. Gudesteu Pires, di-rector presidente do BancoCominercio e Industria de Mi-nas Geraes, que também per-tence ao sr. Arthur Bernardcs(pae e filho), prúcer dos maiscnthusiastas da famosa Allian-ça Liberal e da actual opposi-ção parlamentar, implantoudentro do estabelecimento dossenhores fazendeiros de Minasa mais negra oppressüo sobreseus subalternos — emboranão fosse isso o que elle pre-gava quando queria arrancaros volos cm favor da eleiçãodo sr. Getulio Vargas.

— "No Banco Commercio eIndustria, disse-nos üm banca-rio, não se respeita a lei deseis horas e somos obrigadosa trabalhar extraordiunriamen-te, até alias lioras da noite.Quando o dr. Gudesteu enten-de de nos dispensar, não hnMinistério do Trabalho que ofaça respeitar a lei, pois elleé amigo dos mandões do dia eintimo mesmo do dr. Aganiem-non..."Imagine, continua o banen-rio, qu*,o dr. Gudpsteu.pfrptyhc,que se faça dentro do"*Bancaqualquer

""propaganda em favor

de nosso Syndicato, embora aLei de Syndicalização nos per-mitta isso. Nem cobrar men-saudades nos é facultado. Todocandidato pretendente a umlogar no Banco deve compro-metter-se a não fazer parte doSyndicato, sinão — rua...""No entanto,— observou-noso nosso informante —' os inte-gralistas fazem suas cobrançaslá dentro; convidam-nos a en-Irar para o partido do si4. Pli-nio Salgado e, a própria di-recção do Banco, faz pressãosobre,nós para que mlhiramosao sigma, sèni que o dr.Gudesteu se dê por achado.Ultimamente as perseguiçõesmais mesquinhas têm sidoconimettidns contra nós, amea-ças da policia, pressão o "fis-calização" a mais .deprimente,pelos chefetes bajuladores,transferencias-castigos d d sfunecionarios sabidamente per-tencentes ao Syndicato."Ainda ha poucos dias o ex-presidente do Syndioato, Aris-tides Lisboa, assim que termi-non o mandato foi, por medi-da de. castigo, transferido paraBello Horizonte: elle que linhaniãc e irmãos que auxiliava eeducava, foi obrigado a ter quese sujeitar ao despotismo dosr. Giidèsfèu — todos nós sa-bemos o grão dc ódio que a(lirecção do Banco Commercioe Industria de Minas

' Geraestem pelo Syndicato Brasileirotle Bancários, tudo elle fazpara desprestigiar e desrespei-'ar as leis que beneficiavam os

Falleceu o coronelSabino Ribeiro

. ARACAJU", ai (Havas)—Fal-leceu o. coronel Sal*Ino Ribeiro,um dos maiores industriaes deSergipe.

O exüneto era o maior oontrl-tniirue do Estado. O conimerelofechou as portas em signal depenar.

oooo

A escolha dos sena-dores cearenses

bancários e põem um parudei-ro nu exploração deshumanaque soffrem os seus emprega-dos.

"E não vá julgar A MANHAque, lá, us operações são maislicitas que em outro banco.Sabemos de cousinlias dc arre-piar os cabellos. No entanto,o dr. Gudosteu é capaz dc man-dar o dr.

'Arthur Bernardes

dizer na Câmara que o seu(delles) Banco é o mais liberal

"Mas enganam-se redondamente si julgam que nos ame-drohtam os arrcganlios demaiores perseguições, como onos apontar ix policia comoextremistas. Continuaremos agritar, até que nos ouçam, queno Banco Commercio e Indus-trio os funecionarios são ver-dadeiros prisioneiros de seuschefes, em que não existe ominimo acatamento pela legis-laçâo social-traballusla, em vi-gor no Brasil."

Como ficou organi-zado o novo gabinete

peruano/?

e humanitário possível

I

AhoraXdaRadioRECORDP.R.B. 9

de S. Paulo, é irradiada diariamente ás 21,45 erepresenta o que de mais movimentado e mais

curioso se faz em radio no Brasil

LIMA, 21 (United Press)— O presidente du Bepubli-eu, general Oscar R. Bena-vides, acaba de formar novogabinete, que ficou constitui-do do seguinte modo:

Presidente do Conselho deMinistros e ministro dusObras Publicas, general Ma-miei K. Rodriguez; ministrodas Relações Exteriores, sr.Carlos Concha; ministro doInterior, coronel AntônioRodriguez; ministro dn Jus-liça e Instrucção. coronelErnesto Montngno; ministroda Guerra, coronel Frederi-co Huitado; ministro da Ma-ri nha, capitão Heclor Merca-do; e ministro das Finançase Commercio, o sr. Eernnn-do Tola.

O novo gabinete prestoujuramenlp ás 7 horas daI juramnoite.

Carmona vinga-se deseus adversários

UHÜOA, 1!1 (U. P.) — AC-cusadós como cumplic-es tioabortado movimento revolucio-nario, foram demlttidos, o ca-pitão Oliveira, commandante aocontra-torpedeiro Lima, e osegundo commandante, tenenteliamos Pereira.

Foram detidos o. .tçnçnte . .doexercito, Manuel Matias, e o

; ççtuíjantç.-{.farinha ,,de;-jC'lios'.' '". "

Vão ser mesmo creadosos Juizados de Instrucção !Contra o parecer dostechnicos nomeadospelo próprio gover-no, o sr. Ráo insistena dispendiosa e ar-

riscadissima lem-branca

KORTAI.TCZA, 21 (llava.s) —í Iüiii reunião hoje realizada, os

\ deputados da Usa Eleitoral Ca-thollca escolheram para repre-sentar o Ceara no Senado os si'n.ICdgurd Arruda e Waldemar Fal-cão.

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VENDA AVULSANo Rio e Nictheroy

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AOS DOMINGOS20(1 ••í»iri

No Interior•-00 ivls

AOS DOMINGOS:*.o<i ivis

0000

Toda a correspondência so-1,rc matéria referente fi. ad-ministrarão duve ser dirigi-Ui Gerencia.

Concurso no Depar-tamento Nacional do

PovoamentoHffectúar-se-íi hoje, fts 15 ho-

ra» na súde do DepartamentoNacional do Povoamento, sita ã.Praça Marechal Ancora, a aber-tura dos enveíqppes que encer-ram as fichas de identidade doscandidatos que concorreram ãsvagas de Identificadores do Ser-

I ,-iqo de Identificação dc imitil-grantea. Os Interessados poderão

Iassistir a esse acto.

Sobe a perto de 2.000contos o prejuízodesse acto que trans-forma delegados emjuizes e rebaixa os

juizes a merosdelegados!

A idéa de instituir, entre nós,os Juizados de Instrucção, datados primeiros, tempos da segun-da Republica.

Improvisado em Chefe de Po-íicia" o sr. Báplista Luzardó.manifestou aos seus auxiliareso desejo de ligar o seu nome aunia reforma de grandes pro-porções.

No projecto, elaborado portechnicos de fama, figuravam,ao lado dos Tribunaes de Poli-cia, os famosos juizes

'prepara-dores, encarregados da forma-ção itumediala da culpa em lo-dos os processos cri mi naes.

Funcção, a um tempo, de dc-legados c prelores. Beleguinsque vestiam, apressadamente,togas. E juizes que passavam aliombrear com delegados, pri-vados da missão precipúa dejulgar.

Por sua parte, o MinistérioPublico se nivelava aos com-missários, aos peritos e aospliotographos, obrigando ospromotores, por tini lado, a per-noitar nos Juizados, com escã-Ias de plantão, e, por outro, aseguir, em caravanas, ao localcios crimes, fosse elle onde fos-se, para o decalque immediatoda prova ainda em fhx-rante.

A grita foi enorme. Us dele-gados exultavam com a reba-bilitação inesperada. Mas ospretores e os promotores adjtin-tos, esses se rebelaram.

E a famosa reforma foi por

ffi^ff.g~"**":~-^

MI-JIIMM, -l — (l__vu«) —Oi-uml. multidão reunlu-M torno doM munttroaoH alto-fnlnu»t«* t-ullunadoti iinH |)i'ln<'li><ii<.iciidouroM publlcoa » na maior

parl« don rentuiminitn |.u.ii,.o. annunalndu dUcurNO -du sr.Adolf HltliT perante o. KhIoIih -Ug. No« theatroM • clneinnH ahora doa repretentaq.oH r.rn fl-Xudft de modo a permiti Ir qur 0r>CHiteotudorvia acoinpauhnxnem odlacunio do "Fui-liror" ilus pro-prloa oalM úti t*»pi»ot«iiilou, Toilna imprenua om lotran xarratueMiicct-ntuava a Impaclenclu oomquo o mundo aguardava an dc-clamçOi-H do ar. illtler..

A --xiJOMli.-fio do " Fuclirer «»RélchÉkanstler" foi piwlxada çmtreze pontos que podem ser ru-HUiuldo_ como hi-kih*:

1) O governo do Itetah rpjoltaa rèwoluçuo votada em Genelirna 17 de abril iilllmo, ,e mtlinnquo é neceMiarlo traçar uirm II-nha demarcatorla entre o truta-do de Versalhes, que distinguiuan iiuçoph em duns categorias,vencedoras e vencidas, e a So-cledade da/l NuçOes que deve serCdlflcada na base da Ifíiialdadedc todos os seus membros;

3) O governo do Roloh, emconseqüência da nüo. execuçãodos compromissos sobre o desur-inuini-iito aasumldou pelos de -mais listados denunciou os artl-gos do tratado do Versalhes qu<-constituíam um (urdo unilateral'c uma discriminação relativa-mente fi AUemanha. mas decla-ra solemnemente que ua mcdldueloniadati se limitam exclusiva-mente aos pontos discriminai»-rios contra o povo ullemão queforam publicados; au contrario,esta convencida dc que os demaisartigos do tratado concernente»»fi vida Internacional, inclusive ascláusulas territoriais, não podemser denunciudos por nenhumapotência, e, consequentemente,são respeitados pela Allemanhu;

3) O governo do Relch nâo as-slgnarü. nenhum tratado que lhepareça Inexequlvel, nine, ao re -ver. observara todo tratado con-cluido livremente mesmo no ca-so de ter sido asslgnado antes doadvento do regimen naclonal-so-clallsta e nestas condições res-peitará todas as obrigaç.es re-sultantes do pacto de Locarno,emquanto as outras potências si-g nata rias o respeitarem; o gover-uo do lleich vê no respeito a zo-na desmllltarlsada uma contrl-bulcão extremamente pesada lm-posta a um Eetado soberano pa-ru a pacificação da l.wropa' masjulga dever chamar a attenção pa-va: o ficto de' qáe^ á^-tcrricéirtt-a-tjèes Incessantes de tropas do p^i-tro lado dá refêrlcfá Tíòna naocompletam os esforços desenyol-vidos pelo governo do Iieich;

4) O governo do Relch eetaprompto a tomar parte num sys-tema de cooperação collecllvapara assegurar a paz europeu,mas julga necessário prever apossibilidade de revisão dos tra-tados-para satisfazer u lei deevolução; vê, a esteproposito.nodesenvolvimento ordenado dostratados um elemento suscepti-vel.de contribuir para garantir apaz e impedir explorações;

fi) O governo do Relch 6 deparecer que a cooperação euro-pea não pôde sur construída em"condições que lhe são impostuse outorgadas unllateralmente";julga, Igualmente, em presençade Interesses dlfferentes, que omelhor methodo consiste emcontentar-se com um mínimo do.que fazer fracassar os esforços'de cooperação em conseqüênciade um máximo de exigências; ogoverno do Relch esta- aindaconvencido de que um entendi-mento não poderá Her realizado,senão passo a passo com o mes-mo fim sempre presente aosolhos;

C) O governo do Relch eslfi emprincipio disposto a concluir tra-tados de não aggressão com cadaum dos seus vizinhos c á comple-tar estes tratados por melo decláusulas tendentes a isolar oebelllgemnles e a loc.alisar o con-fltcto; ;'..-.

7) O governo do Relch esti de-cldldo a concluir, um puclo aercpcompletamente de accordo como ae Ixjcarno.

Sr. Vicente Ráo

terra, arrastando na quédá oseu fogoso inspirador.

Mais tarde, quando se insli-tuirain as Commissões i.egisla-tiviis, de saudosa memória, aencarregada de rever o Códigode Processo Penal pensou em,'cânimár a iniimiasinha. O bomsenso impediu, entretanto, que

outros "empalhamenlos" enlra-vassòm a bôa marcha da jus-tiça.

SurgV, afinal, a era coustilu-cional. A revisão das institui-çõos, enscenatla com estrétiilo,pvenlúra, outra vez, o hybridis-mo, judiciurio-policial. Assa-nba-se a Policia. Movimenta-se

a Justiça. E, ainda uma vez, obom senso Iriumpha.

O Ante-Projecto do Códigode Organização Judiciaria doDistricto Federal, proscreve,por exótica e. universalmentedesmoralisada, a idéa dos Juiza-dos de Instrucção.

A questão parecia definitiva-mente resolvida.

Os elaboradores do ante-pro-jecto official não eram pés-ra-pados a quem fosse fácil des-considerar.

Figuravam, entre elles, mi-nistros veneraveis da nossaCorte Suprema, desembargado-res não menos respeitáveis daCorte de Appellação do Distric-to Federal, o Promotor Coraldo Districto, Juizes de Direito,advogados de renome.

0 governo teria, portanto, deattendel-os.

Mas, a "volta do paiz á or-dem legal" foi, positivamente,um facto de que o si*, (ietulioe os"seus ministros ainda nãoqtiizeráni tomar conhecimento.

Desde o momento em quedeixou ficar no Monroe(, o ma-huscripto do projecto (pie tantoesforço lhe custara, a cÒríimis-são sentiu que a displicência dosr. Vicente Háo o deitaria á ces-ta, assim que ella voltasse ascostas.

Asim foi, realmente.Estamos informados, com ab-

soluta- segurança, de que o mi-nistro da Justiça, fincou pé na

Illtler, ante os olhos deqtiem nttu sc eniiana

8) O governo do Relch tornouooiihecldos os algarismos donovo exercito allemão e não re-considerará esta decisão sobnenhum protexlo; o governo doRelch communicou, entretanto,que estava prompto a admlt-tli" certas limitações; no con-c-emento ao exercito do ar, alimitação baseada na paridadecom cada uma das gran>des na-çOes do òcoldente dn Europatorna possível a flxaçAo do umnivel máximo que a AUemanhase eomprometle a respeitar; allmllíiçuo da marinha allemã em3fi •|° tia frota brltannica e do15 "l« Inferior íl tonelagem da'frota franceza; esta exigência &pnra a AUemanha definitiva o.permanente; o governo do Rei-cri não tem o propósito nomdispõe de meios para compe-tir numa rivalidade do arma-mentos noVaes; o governo doReloh reconhece espontânea-mente a Importância vital, e,portanto", o direito para o im-perlo britannico de exercer comsuperioridade, a protecção dosmares.

9) O governo do Beloh tabk.disposto n lomur parle em to-dos os esforços que visem a U-mllnção pratica dos nrmumen-ros levada ao infinito; nesteponto o unlco methodo qne pa-reco realmente pratico ao go-»verno do Relch consiste emvoltar ús idéas constantes doprojecto do convenção apreoea-tado pela Cruz Vermelha e se-gundo o qual devem ser probi-bldos certos methodos de com-bate e Interdictas certns catego-tios de armas; o governo doReich propõe, por sua - w, *aui-níessão do bombardeio a*»reo fura • da aona de coial»-íe*

10) o governo ào Relch estáprompto a .dar o seu assentwmento á suppressão de arma-mentos offenslvos pesados, taeacomo a artilharia e oe tankatitie têm este caracter; em vistadas fortlficações levantadas nafronteira franceza, a suppressãoautomática das armas offensi-vas pesadas daria á França «nwsegurança cem por cento;

11) A AUemanha declara-sóprompta a limitar o calibre e aàrtilheria da marinha e a asai-gnar uma convenção interna»cional que limite a tonelagemtotal das forças navaes; decla-ia-se, egualmente, prompta a'acceitar uma convenção que U-mito a tonelagem dos submari»»nos ou que mesmo supprima ia-teiramento os submerslveis; aAUemanha acceita, outroslm,toda convenção internacionalde limitação ou suppressão doaarmamentos;

12) O governo do Reich _ deparecer que todas as tentativaspara resolver por melo de tra-lados as tensões existentes ea-tüo fadadas a mallogro emquan-to não forem tomadas medidaspara evitar o envenenamentoda opinião publica dos diffe-rentes povos por melo de P»«lavras, escriptos, films, ou re-preséntnçôés theatraes.

13") — O governo do Reichestá prompto a adherir a umaconvenção internacional queproliMia e torne impossível todae qualquer Interferência nos ne-gpcios dos outros listados, maspede que este regulamento aejaeffieaz no terreno internacio-nal.e que delle beneficiem -to-dos ôs listados; (-, egualmente,de parecer que esta interferen-cia deva sar claramente defini-da.

Os operários russosfarão construir ou-tros aviões maioresdo que o "Máximo

Gorki"MOSCOU, 21 (Havas) — Em

Iodas as regiões da União So-vietica têm-se realizado r*a-uniões para angariar fundosentre os trabalhadores das ia-bricas e usinas para a cons-irucção de novos ápparelho»destinados a substituir o "Ma-

ximo Gorki".

creáção dos Juizados de Ins-Irucção.

E quando remcttér, por essesdias, o ante-projecto da com-missão official, á Câmara, já ofará adulterado pela interpela-ção do seu capricho.

Ha quem affirme que a lem»branca, além do aviltamentoque acarreta á Justiça, oneraráo Thesouro de cerca de doismil contos annuaes.

Vamos ver se o Congresso,indifferente aos aspectos mo-raes da questão, se deixe im-pressionar, ao menos, pela suacalamidade econômica

IL E Gr I Vi 1

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Quaría-feira, 22 de Maio dê 1935,1

Êuàà 3

IMITAÇÃO DE VIDAtl'.H|..'i'lul pura A MANHA)

r

l'iu ver, na ,*icillllnll |i.i.*i.-i.hi..,"liiiiiiiiiou oi uu' . us curo*llisilts UU ÜlllUlliU lliliulili in»'ciiuiuitmi ii tuil-ik;iiO p.uu ullic.se VVÍIUIiIUU Iin limi. " "•"*'uu niyuh un .iiiiciuu no iMiliu,

Comu uuu coiiiicciu o ii?rullU 1'llllllU' illll*-*.!, IUI VUI* U JH!i-iicuiu, iuiijuuiu ii sunrc u .seu-uu pulnutiuii m* um •*''"""-' uu-turro iludiu u uusuiiir "puiibruiiü du inirlcin, u quu «cs|icr-luu liiiiiriiiniiu uu jiiUum.

A pruuucyuo luiu iü-io üu iu-lurcssunlu — que su nina uosurfcunieiiK**» humu.ues, ouílu iu-turvem o "ussuniplo" iu-hiu.

ISU 1'UUlilllHlU, O ClIlCllllk norte*amuticuiiu anuiu mio tiuiiuKlioiilailn O "¦ISSUlllUtÚ'!, A Villuüo uu^ru nurlu-uiiiuriciino naopóilc ser avuiiudu uinwcx uu ru-vistas (iu grani ie niunlu-jUiu,onde o ncfero nppuruce com o.M.u.l'oniildiivel conti na ente es-llietieo — na uuisieu, nu ilun-

' KU...A musica negro de Norle

iVmenea conquistou o uiuiulupulo cinema, ii puni nós já nãoconstiiuu iiovitlhüe o ntlimoforte tias bulcrius do "jtwse".Nem a ilulenciu inilc.scnplivcllios seus "splrituüis" ou o ulu-lar poderoso que sobe dus seus"cuinii-iiieelintss".

'A*udo isso a revista de llol-lywood converteu cm materialde arte, pura gozo dos "luus"üo mundo inteiro.

Até os cintos negros, no con-tòrcionisino das diuisas sagra-tias do rilo "vodú".

Na comediu, o negro é apre-sentado tom uma ampliaçãocaricatural de qualidades nega-livus que os brancos lhe attri-biiem. Medo, desconfiança, su-perstiçiio, crcdulidade...

• Nestas comédias, é futul anppuriçuo de unia physionomiuimbecilizada (typo Slepin) deum negro crédulo com o seu in-defectivèl "pé de coelho". Equando o situam nos seus mol-des de vida, é para nos mos-trarem a "Lenox Avenue", comnegros preguiçosos encostadosnas esquinas ou agglomeradosem circulo para o jogo de da-dos.

Ora, nem aquellas revistas,nem eslas comédias nos mos-haram ainda o que é verdiidei-lamente a vida uo negro norle-americano.

Nenhuma fita de cinema de-nunciou essa coisa inconcebíveldiante da civilização, que sechama a "color Une".

Mas, agora está chegando,até nós a inquietante fermenta-ção de Hariém. Os "casos

multiplicam-se dia a dia. li osjornaes do consórcio Henrst janâo podem occultar wiuillo queelles medrosamente chamam o"perigo negro".

O "perigo negro" manifes-tou-se com violência no mezpassado com o caso do jovemHivera, min. dos armazéns deJlanem, E continua...

A população'* negra, compri-mida em llarlem, c sem poderhabitar outro bairro de NovaYork, está ali conseguindo semanter á custo, boycottada detodos os lados: — a "cintura

negra" da cidade branca e amajoração gradativa dos wu-gueis, no bairro negro, em vir-tude da crise de habitação.

O romance de Fannie llurstnão nos conta nada disso. E'

FELIZMENTE

ninguém seillude mais com estespatriotas. E o caso dosr. Marcos de Com pen-

cão Souza Dantas, entre ou-ds muitos, veiu confirmar

jssa prudente attitude de duvi*da mantida pelo povo. O ho-mem foi para a Europa nobando-precatorio, comeu dobom presunto de bordo, bebeudo bom champagne das festan-ças, e parece até que appareceu

I de urso no baile-carnavalescoque alguns pândegos da embai-sada brasileira offereceram acsr. Soaza Costa, para indemni-zal-o de ter perdido os delicio-gos apertuchos do Palace, aosom da "Eva Querida"... Mas.quando desembarcou, entre ot

. curiosos do cáes, trazia duas-. rugas severas na cara de for-

niigão... Vinha preoecupado.1 E nem posou para os photo-

graphos: arrebanhou a baga-gem e correu á rua Saehet, aopoleiro do salgadismo. Ahi.sim: posou. Posou fazendo ogesto cabalistico do Untisal.

A imprensa mostrou-o á ci-dade. O sr. Marcos tinha adhe-.rido ao integralismo. E osagentes secretos do sigmalambendo as botas da reporta-gem, ou surripiundo distra-ções de alguns bem-inteneiona*dos, procuraram dar realce aocaso.

A cidade, porém, em vez dese deixar empolgar pela mise-en-scene do sr. Marcos, piscounm olho perguntando a simesma:

— Que é que elle quer, hein?E nem um só minuto acre-

ditou naquella quaresma d<satanaz. Agora, em face drespantosa roubalheira dos ban-cos aliemães, roubalheira en*ique o sr. Marcos de Compensação Souza Dantus surge coninconfundível rabão á mostraa cidade já nâo pergunta nada

'a "cidade apenas sorri divertidamente, sabendo bem claranitMite o que, afinal, elle queria... <

E sorri "provisoriamente"

Numa l)«a òpportunidade exigira conlns. a sério, de tndoiesses farsantes e negocislas.

iiiniiii uniu lilcraiurii veiho cs-iyi", que i.pcnus no* ilenuii-ciu uniu dus tuuuü Uo prouieui»ni'i-1'o — o que JA é muita cui*mu, paru u Americii üo Norle. Ea historia seiilimcnlai ao uniuqutisi-iirnnca, ilihu de negra, erevoltada contra u uuu «iluucuode inferioridade em lace dos fl-Ihos dos broncos. Puro maiorrei.ice do uruniu "uegroiüe", u"duri; giri" e creuilu uo ludo deuniu "white giri', sua irmã deleite.

De modo que temos todos oselemento,-, puro o "patlielicis-mo" bronco. E nisso o roman-ce pouco progresso luz du judistanciada Ueuuker Stowt*.

A soiuçúo e ü resiguaçuo. Amau negro morre. Não de de-sespero. Morre nuniu grandedoçura, uheiiçouudo o bomDeus que ihe arrancou u fiiuu,e anuía desejando lhe fizessemum gruuue enterro, com mui-(a pompa, mus.ua, ucompunhitrmento ue muuuuuucs ricus, Uueslundurle. horuuuos a orno,(uuo muito curo, uma coisa depasmar "essa nugruihwlu idio-iu ue nurieiu".

A scem. uo enterro attingiuao aiife-e do putuetico. Trugi-comeuiu ú Uuunuucu.

i. eu vi que o curouistu U-nua ruzuo. a piuteu riu gosto*st-iueuiu nu scenu do enterro,i ois então uqueltus Ugurus gi*o-luscus de buiundrãu, reis cou-ttos ue laruuo ue botões douru-Uos e espudus reluzentes, euquelius irmus du corporaçãode hábitos brancos, e o sacer-uolu negro e os ajudantes a su*cudir Uiuriuuios... louu essa«sente a uesmur vagurosaiiieu-te pelas ruas de llarlem, des-peitou frouxos de riso.

Não sei quui o intuito do ro-mancista ou uo director de seu-ua, poudo em loco tal dose deridículo. Mus houve Lua ínleu-ção que talvez elles não perce-uussuiu — não acha você, meuamigo "fun" ?

Não repararam naquellas ca-ras de comparsas negros que acumaru destacou, ein rápidosmus fulminantes "close-up" VHavia uniu expressão syinboli-ca nos menores gestos daquel-les "extras".

Dava-nos a sensação queaquelles negros graves e pau-sados protestavam co: tra ascena de ridículo que lhes im-poz o director de scena, numa"imitação de vida", impiedosae grotesca. E marchavam, den-tro da "procession"-silenciosa,dispostos a cortar com aquellasespadas reluzentes da compar-sarin, a "color line", odiosa,que os separava da vida e dacivilização.

ARTHUR RAMOS.

A Câmara Municipalvotou, afinal, o votode pezar pelo desas-

tre do "Máximo

Gorki"Na sessão de hontem da Ca-

mara Municipal, voltou ao pi*-narlo, para discussão e votaqaoum requerimento do sr. . Fred»*-rico Trotta pedindo que fossaconsignado nos annaes um vo-to de pezar pelo desastre aoavião "Máximo Gorki".

Na sessão anterior o requerl-mento foi feito com o pedido deurgência sendo esta' rejeitada.Hontem, porém, o autor oceopoua tribuna, justificando o^seu pe-dido e estranhando que a Casotivesse negado o seu apoio a umohomenagem ô. memória de deze-nas de operários mortos tragi-cimente.

Em seguida falaram diversosvereadores allegando que se ti-nham manifestado contra o re-ítuerimento por não terem ouvi-do bem a sua leitura. Por issoagora eram favoráveis.

Posto em votação o requerl-mento foi approvado por unani-mldade.

oooo

Facilitando o pagamento dos impostos

ADDIS, Abeba, 21 (Havas) —Certos jornaes noticiaram queo imperador Hailé Selassié Iassignou um decreto abolindo aescravatura^

Não se trata de escravaturana acepção própria da palavra:o imperador promulgou sim-plesmenle, em 9 do corrente,uma lei sobre os impostos im-mobiliários, facilitando o seupagamento pelos proprietáriose abolindo os pagamentos emmercadorias e tarefas.

O imperador não reeressouainda da sua viagem n Har.ro>;onde permanece, desde o dia 11do corrente, em companhia dafamília imperial.

Depois da «rréve dosmaruíos

oo

O "Norm»iMlte" ia pe-«¦anrlfl 1**m

HAVRK. 22 (HAVAS) — ACompnenie General Transatlan-tipim rleomente oue se tenha ve-rificnrlo Inrendin n bordo do"Normandle" e precisa que, co-,un sim acontecer nuando trn-boíbam junto? muitos opera-"Ins, um rieílpço de aco do ru-bro caiu mm monte flo •v-rrn-''em fazendo eom que se produ-

y-\n o verificou; norím. nemmesmo um nrln-inlo de incen-Iin o tudo n"io nnsoou de umnp!,if.,,t0 de trnbM^n flKSn con-

¦•pniio^eHs. A bordo rio "Nnr-mnnfllY, por nutro Indo, todo• ,m-rp •!'. nu" nrin observa asprof*nÜPnes roonniWPT^nctníi f*itTii-**^""f '^n^ntí» n^t-.ln, Voi onue sé dou. hnncm. i>m r°lacão- ,1,1.. ni.p—>rins. oujn faltn deprp.cnUP.8n mm enusníi. entre-mino, nenhum Incidente real.

Espere,t*******************»****'

itado biío irruaao oire.do filho, a luta pela independência assumiuuni caracter que a Metrópole reconheceugravíssimo. A populaça vivia na rua, em re-petidos motins. A milícia, com a sua ingeni-ta rebeldia, penetrada pelo ideal de liberta-ção entrou na phase dos pronunciamentos.

Então o inglez, na hora mesma de suaexpansão colonial, arranjou num tratadosecreto o dinheiro com que Pedro 1 "inde-mnizou" seu augusto pae pela perda do Bra-sil, e após o discutível brado do Ypiranga,"antes que outro aventureiro o soltasse", anossa economia passou a ser funeção dosinteresses britannicos. Só bem mais tardevieram os conflictos com os dos america-nos, dos francezes, dos italianos e agora atédos japonezes. Toda a historia dos doisreinados, mais a da primeira republica, dadictadura e do governo "constitucional" dosr. Getulio Vargas, não passa disso; agircomo querem e mandam "nossos amigos ecredores"... Nos momentos mais difficeis,e Sobretudo quando o povo revelava o de=sejo de sacudir o jugo, aportaram aqui os"peritos", para nos dar conselhos. No go-verno do sr. Arthur Bernardes, o Banco deLondres fez uma intervenção ás escancarasem nossa casa. A Missão Montagu vascu-lhou-nôs os livros, usou para com os func-cionarios brasileiros das mesmas expressõesempregadas agora por Garthwaite, e traçounormas que foram seguidas á risca, entreas quaes a da reforma da Constituição, numsentido restrictivo dos direitos populares.E não foi atoa que, após a insurreição de1930 (aquella com que os srs. Antônio Car-los e Getulio antecederam a que o povo iriafazer.. j não foi atoa que se repetiu o ac=cinte, com a Missão Niemeyer, supportadacovardemente e obedecida pelos governan=tes que .Iludiram o povo numa pregação de=magogica e trahiram o Brasil.

Até certo ponto o bife tem razão. Issonão pôde continuar no pé em que vae, fra=cassada a administração dos amos imperia-listas. Os brasileiros, convencendo=se afi-nal de que precisam proclamar sua indepen-deiicià e organizar o governo popular queos defenda e reorganize solidamente sua eco=nomia, talvez demonstrem, não muito remo=tamente, aos parasitas da City, do que é ca=paz um povo "bárbaro", depois de venceruma secular tyrannia..

PEDRO MOTTA LIMA.

Sir William Garthwaite, esse petu-lante bife que se destemperou em regrassobre a administração do Brasil, reclaman-do para nossa pátria "uma commissão in-ternacional, nomeada por prazo sufficien-temente longo para a reparação das finan-ças do paiz", não é differente dos outrosbaronetes e lordes, parasitas de meio mun-do, excrescencias que o estado de civiliza-ção dos povos, os "bárbaros", como nós,inclusive, liquidará mais cedo do que ellespensam. Não é differente dos seus pares epensa exactamente como elles. Se algumacoisa os distingue, será a maneira de con-duzir-se deante de nós. Ha muitos que oc-cultam suas intenções em palavras de esti-mulo e sympathia. Ao passo que o desastra-do parlapatão dá á taramela e "pensa al=to", revelando aos brasileiros mais inge-nuos, acaso ainda illudidos, o verdadeirosentimento de "cooperação" nutrido nasentranhas suspeitas dos nossos "tradicio-naes amigos e credores".

Apreciando a attitude afinal de contassincera do gringo, não sinto vontade de quei=mal-o em effigie, nejn lamento que suas pala-vras deixassem de ter a resposta imme-diata numa chuva de pedras sobre qualquer"symbolo" mais ou menos concreto da qua-drilha cujos interesses elle representa. Echego a sentir=me bém humorado com o des=espero trahido em suas palavras. Se do la=do dos exploradores ha irritação, ansieda-de, num descontrole perfeito, tanto melhorpara nós, explorados. Porque a traducçãodos insultos não pôde ser outra, senão a dacerteza de que a secular exploração estáchegando ao fim...

E collocados assim ante o aggressor,podemos discutir a sua moxinifada, menospara convencei^, do que para mostrar aosolhos do jeca onde está a razão. Antes demais nada, sir William Garthwaite não temo direito de attribuir á supposta incapaci-dade dos brasileiros, o actual descalabroadministrativo. Se quizermos ser justos pa-ra comnosco mesmos, concluiremos que oBrasil jamais se administrou por si, vivendocomo vive, desde o primeiro empréstimo,chamado da "independência" sob a tutellaindisfarçavel de tubarões estrangeiros.

Façamos um pouco de historia, sücçin-tamente, para não sermos cacetes. SobDon João Charuto, como sob seu desmiola=

A REGIA EXCURSÃOComo será recebido em Buenos Aires e Monte vidéo o sr. Getulio Vargas

BUENOS AIRES, 21 — (Uni-ted Press) — O vapor "SiqueiraCampos" transportnndo os ca-detes navaes e militares brasilei-ros, chegou üs nove horas damanhã a Puerto Nuevo.

BUENOS AIRES, 21 — (Uni-ted Press) — Os cadetes argen-Unos ostentando pequenas ban-delras brasileira*), formaram nolado dos docas emquanto os ca-

Preparativos paraa guerra

LONDRES, 21 (Havas) — Oaugmento de cento por cenlo da"Royal Air Force", será nnnun-ciado amanhã, nn Câmara dosCommuns, pelo lord presidentedo Conselho.

detes brasileiros, formndos em !:-nhas, a bordo do vapor que ostrouxe a Buenos Aires prep'ii:'-vam-se para marchar em tent>firme.

Entrementee diversos avincpfaziam evoluções sobre o local,ao mesmo tempo em que, emnar-caçOes embandelradas per.'or -riam as vislnhnnças do porto.

MONTEVIDE'0, 2Í — (Útilted Press) — Os aviões bras.ici-ros partiram para Buenos Atros,ás dez horas da manhã, tempode Montevldeo, levantando v*H>do aeródromo militar da escolada aviação.

BUENOS /IRES, 21 — (Ha*vas) — A "Razon" publicaraamanhil umn edlijfto especlo.1 dfc2S0 paginas dedicada ao Brjsil.As revista» *' Canis y Caret-v-" e"El Hogar" publicarão ema íie-

li,una, i'dl\*õi*s consagradas 'nlel-lamente ío povo ir/r,ão. .

A "Critica" distribuirá no dia27, juntamente com as suns- edi-ç(Ses, uma edição especial le uniJornal brasileiro, dedicada 4 Ar-gentlnn.

A« "Noticias Gráficas" publi-carão amanhã, numa pagina m-teira, a reproduc(,*ão da bariclílmbrasileira. Kh-se mesmo Jonif.lpublicou hoje calorosas saut.i-ções, em portuguez e hespanhol,aos cadetes brasileiros.

PORTO AI..EOR10, 21 — (Hu-vas) — Em conseqüência domflo tempo reinante; desde o d'i»10, pernoitaram aqui os avlõfsda Marinha que seguem çniraBuenos Aires. Oa aviadores nn-vaes proseguirüo amanhã, cedona sua viagtm parn a capitalportenlia.

Os pllolos de nossa Marinholargaram v6o de Santos as 7,46.de Florianópolis, á.s 11,50, tendodescido aqui ás 15,10 horas.

RIO GRANDE, 21 — (UnitedPress) — Chegaram a esta cl-dade apenas 3 aviões da Mari -nha, tendo um amerissado no lo-gar denominado "Coroa dos Ca-valos". *•

Este avião, que parece ter ava-rlae, foi em seguida rebocado pa-ra a bacia do novo porto.

inri imii inn i — n ¦¦ iPsm» n fl —••fs*n*lf~"'sW

Que haverá no Ma-ranhão?

THEREZINÀ, 21 (Havas) -4-Embarcou para o Maranhüouma companhia do 25° batalhãode ciiçadores.

Nova briga como Executivo?Como o Senado mostrou as suas intenções

pacificas e coordenadoras...

[Dcrmir... ícnliai>*>Andava na Europa, nos Estados Unidos, no Japão,

nas colônias, o pavor do Cominunismo. O Coinmunismoimpedia o somno dos governos que conservam "as tra-dições cios nossos pães", mesmo dos que ainda expõemum rei ou um imperador enfeitando os regiriiens.

Com a chegada dc llitler á Allemanha, o pavor, nâodiminuído com a .estadia dc Mussolini na Itália, ganhouum momento de calma. Suspendeu-se. Foi dormir. Foisonhar.

O partido Communista, fortisòimo n« Allemanha, erao perigo ultra-perigoso. Se, de repente, o ex-imperio ger-(manico se puzesse, em relação ao passado, de pernaspara o ar, — nenhum paiz, nem mesmo o primeiro de-posito do Fascismo, conservaria a posição anterior. Ehavia de ser, no mundo inteiro, a inauguração de uniaéra nova, uma éra antipoda da precedente... desta...

De pernas para o ar? (leito dc dizer. Talvez certo.As cabeças para o ar não fizeram ninguém feliz. Ha mui-tos annos se repete: o dinheiro não traz felicidade. Hamuitos annos se sabe que a falta de dinheiro, tambémnão. E foi o que se deu: abundância na minoria, escas-sez na maioria. Embora a maioria tirasse da própriavida o que a minoria accumulava.

Mas veiu Hitler.Aquelles bandidos, fuziladores de nobres e de pa-

dres; aquelles fanáticos sem Deus, que destruíram a sa-grada instituição da família e transformaram uma raça.tão optimnmeritè dividida, nuinii esfomeada multidão dctrabalhadores, — ah! aquelles infames iam ver!

E o sonho permaneceu, einquanto llitler nu baniaou prendia ou rugia qui* decapitassem a machado, ju-deus e christãos... Espalhou no exilio grandes seientis-tas. grandes escrijitorcs, grandes artistas. Queimou napraça publica bibíiothecas e cóllecçõés de quadros...

Emfim, os olhos fechados sc abriram. Que encon-traram? 0 que viam os bandidos, os fanáticos, os mia-mes: _ a America do Norte, de braços escancaradospela comprehéhsão dc um presidente esclarecido, lhesmurmurando palavras de amizade e admiração; a ln-glaterra,'espantada, ouvindo a narração e o enthusiasmodo Lord do Sello Privado, de volta de Moscou; ahran-ça resolvendo com a União das Republicas SocialistasSoviéticas um tratado para evitar a guerra, porque osbandidos, os fanáticos, os infames apenas desejam, ape-nas querem a paz. embora as armas formidáveis quepossuem. A civilização diffcronte, começada por eles,não admitte a guerra. Elles não pretendem desencadeara revolução universal...

Então, houve engano. Não são bandidos nem fanati-cos nem infames. Desculpem.

O Brasil continuava adormecido, á espera de que oscredores o chamassem.

Exactamente no dia em que o representante russopresidia a sessão da Liua das Nações, e. emocianadaspelo desastre que matou homens, mulheres e crianças naqueda do maior avião do mundo, — com-um nome. or-aulho da humanidade. — as nações enviavam o seu sen-timento á Rússia, — o Brasil despertou, bocejou. Os depu-tados. em silencio, forneceram dez mil e quatrocentoscontos para o senhor Getulio Vargas pagar os compa-nheiros dc viagem, ministros, secretários, cabe j lei rol ros,barbeiros, — e os vereadores recusaram um voto de pe-/.ar pela desgraça do 'Máximo Gorki".

Assim, é difficil ser patriota.Só em segredo, e com uma Imita encabulaçãò.

ÁLVARO MOIUÍYIU.

O Sonnilo, depolg quo o preul*dento Interino du Republica re-hoIvou, por traz do ur. OntulloViirKiiN, concertar um neto er*rado dento, qne vlsavu cuMrar afumara Coordonudoru, oonven-c«u-«« de quo t independente edo qu« tem furi;« paru lutar oomo Executivo.

Dahi, talvez, a vorborrheu queiKti.-oi- estar querendo arrastaroa aenadoro*.

O mp. Pacheco de Oliveira, porda oa aquella pulha, vem & trl-liunu o por sUinul quo miiea avaler on ouvintes... e ate ou niloouvinte*.

Hontem, coube no sr. KlavloGuimarães fazer um esllrüo len-do um comprido discurso a queprocurou dur uma forma llttera-ria.

Ao contrario, porem, Uu outros"puen da Pátria", o representan-te do 1'uiiinú não ne rebellou con-tra aa autoridades executlvun.1'elo contrario, com aquelle «eutodo manso e com unx modos doorador romântico, . estylo "de-mode", propor., como nus esco-Ias e coIIorIos, um voto de lou-vor ao ar, Gustavo Capanemapela adopçilo nos estiibelectmen-tos de ensino, da chamada ortho-graphla phonetica,

• Aquelle senador balilano, pn-checalmentc, em seguida, levan-tou uma questão de.ordem: po-derla o Senado, que terã de maistarde julgar desse acto, manifes-tar-se previamente sobre elle quea tanto eqüivaleria a sua mani-festação sobre a proposta do sr.Flnvlo Guimarães»

Via-«te que o Sentido que não egallo de briga e não tem coragempara estar armando encrencas,estava numa situação difficil.

SI approvaM* o requerimentodesgostaria ou Irritaria a Cama-ra que mandou adoptar a gra-phlu da 1881.

Rejeitando o requerimento,deixaria mui o ministro du Edu-cui.-Ho, iiuwiila um conflicto como Executivo,

Oro, o Senado teve hontem umgesto de grande coragem prote«-Inndo, por Intermédio do ar, Jo-si Américo, contra a usurpaqaopelo Executivo do podere» «eus,para, no dlu seguinte, Ir ao Cat-tete mostrar ao sr. Antônio Car-los que o decreto aancvlonadopolo sr. Getulio Vurgua Invadiaa alijada privativa da CâmaraCoordenadora.

Como (; pola, que, futlgadoainda do gigantesco combine,Irlu logo em seguida arranjarmais um barulho?..,

Ki-Niilvcmln iiquelln questão deordem, o sr, Medelrott Netlo dei-xòu tudo Isso subentendido, pon-derando que havia cm Jogo uni.iquestão constitucional que nilo *-*poderia pre-Julgur e que, por ou-tro lado, reglmontalmonte, sô hu-via d uns hoIucõcs: ou m*í vota-laImmediatamente, sem dlscueMüo,o requerimento, ou este seria re-tirado pelo seu autor. Adiar adiscussão, como queria e pedirao sr. Pacheco dc Oliveira ao sr.Flávio Guimarães, fi que não erapossível.

O representante do Paranã woentão percebeu que puzen empalpos de araniia a direcção daCasa. Engullu heroicamente »uaproposta mas ficou contente norhaver feito a sua estreu que foibrilhante u julgar por umas pai-minhas chCichus que ecoarammelancollcamente no recinto cia-ro e lllumlnado do Monroe...

0 Zeppelin chegou aRecife

RECIFE, 21 (United Press»- O "Graf Zepellin", que veiusob o coimnando do capitãoWittemann, trouxe, entre ou-tros passageiros, os seguintes:Werner Krauss. grande artistaallemão, em transito para Bue-nos Aires; Lothnr Wallerstcin,professor de Vienna, e PauloOtto, general do Exercito alie-mão.

Matou o invasorPORTO ALEGRE, 21 (II.) —

O sr. João Francisco da Silvainvadiu hoje a casa do commer-ciante Mario Olivaes que, emlegitima defesa ..matou o inva-sor com tros tiros.

O

• LGUNSVV vêm insistindo ita

j^*± lamentável campa-. nha contra o roman-

císta Ferreira de Castro. Nãoestão satisfeitos ainda com oescândalo, por todos os titulosridículo, que provocaram emtorno do illústre escriptor por*tuguez que pintou com as Iin-tas da verdade o quadro realda miséria amazônica.

E estrillam, renitentes.Ora, isto é estúpido. Que um

pobre diabo sob a fome allu-cinante de publicidade, tenteum esforço para vir á tona eser notável por uns momentos,bem que se comprehende...Mas que, reconhecido o insuc-cesso de uma tentativa, fiquecomo jacaré, insistindo na mes-ma cousa — francamente!...

A sem razão desse verde-amarellismo cretino, já com-provada -anteriormente, maisse evidencia agora, pela cartaque um dos seus mentores es-creveu a um vespertino dehontem'. Realmente, que forçastremendas levantaram os pa-triotismos do bando?

Ahi está uma dellas: Ferreirade Castro, allega o escriptornacional, diz a respeito donosso paiz:

"As gentes do Ceará e duMaranhão que trocam a suaterra pela Amazônia não sãomenos desgraçadas que os nos-sos camponezes que trocamPortugal pelo Brasil".

E consideram isto um cruelinsulto! Mas porque insulto?Então não é verdade? Os bôa-vidas da nossa literatura nãoconhecem a miséria dos ser-toes amazônicos, as popula-ções dizimadas pela vermino-se, pelo impaludismo, pelamorphéa, por tudo quanto tmal? E não sabem que estaspopulações são os remanesceu-tes das correntes de immigra-ção que do nordeste e do norte'correram para a illusão daborracha?

Não vêem a vida dos portu-guezes pobres aqui no Rioarrastando carrinhos de mãeao sol e á chuva, exploradoscomo brutos nos escriptorio-de atacado, escravizados noiarmazéns com um regimen dc12 horas e mais de trabalhoassoberbados pelas difíiculda-des que enchem a vida do ven^deiro. no aperto entre a expio,ração dos uçambarcadores e -pobreza da freguezia?

Onde. pois, o insulto naconstatação que Ferreira deCastro fez?

Vamos deixar de bobagens!

S telegrammas falamdas precauções quea policia de Buenos*Aires tem tomado

pura o desembarque do sr,Getulio Vargas.

Por eonta da "amizade cadavez mais forte entre o Brasile a Argentina" as prisões es*tão regorgilando de pòssôa*-que, em ultima analyse, nãotêm nada com o peixe.

E' assim que entre as sup-postas democracias que aindapor cima se dizem "liberaes"se processam os actos de cor*dialidade. E é assim que secaracterisam os seus governos"populares": mettendo o povona cadeia para que o povo nãofaça alguma com os represen-

x-i tantes... do povo!cavalheiros

A morte do coronelLawrence

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BOV1NGTON CAMP., Cor-,;setshire. Inglaterra, 21. —\\

|| (United Press) — O jury de |*;| investigarão criminal decidiu,!]]] depois de minucioso Inquerl-]]» to, que a morte do coronel ''

i .aw.rence, da Arábia, foi ac-cldental.

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A politica armamen-tista da Inglaterra

00

Vae ser discutido na Ca-mara dos Lords oprogramma de cons-

trucções aéreasLONDRES, 21 (Havas) —

Os ministros se reuniram estamanhã, em conselho para exa-minar as declarações que serãofeitas amanhã, aa Câmara dbs*Communs pelo sr. Baldwin \ena Câmara dos Lords por Lord*Londonderry, a respeito da ac-celeraçâo do programma deconstrucção aérea e seu desen-volvimento.

Na ausência do sr. Mac Do-' nald, que assiste ao Congressodas Escolas Francezas, emEdinburgo, o lord presidente doConselho presidiu a sessão.

Os ministros se reunirão no-*vãmente amanhã, pela manhã,ufim de deliberar sobre o dis-curso que o sr. Hitler pronua-ciará esta noite e examinará si,-é preciso modifiar ou comple-lar as declarações do governoás duas asserabléas.

As medidas que os srs. Bakt-win e Londonderry «anuncia-rão amanhã, abrindo os debatescontam desde jà com o apoio damaioria e dos liberaes indepen-dentes, embora estes lamentemter de admittir hoje a necessi-dade do augmento das forçasaéreas.

Os trabalhistas continuamhostis, em principio a todo au-gmento dos armamentos, mas écerto que essa opposiçao sejaapprovada pelas "TradeUnions", mas esclarecidas, pelocontado permanente com o no-vo a respeito das inquietaçõesque a rearmamento do Reichsuscitou enlre os seus partida-rios.

A reunião do grupo traba-Ihista e do conselho das "Tra-de Unions" rcalizar-se-á estanoite e perniittirá ao PartidoTrabalhista firmar a sua attí-tude.

E'. desde já. significativo que,há incerteza em que se acha, ogrupo não tenha incluído nasin. moção de censura ao orça-mento brilannico nenhuma re-ferência especial ao augmentodns créditos para a defesa na-cional. como o fez em outraseircumstfincias.

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=- o rr.ii.ttii Quarta-feira, 22 de Maio de 1935

Lorico, do quadro de amadores do Fiamengo, firmou contracto com o Madureira¦ ¦¦__»_¦¦_» *mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm •«¦¦••¦¦í««í»"»"«í»-"-"

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O São Paulo afogado nas águas do Tietê!.++*—+»*¦*»+¦*+**+** M|J»»tf-ff¦,^»"*>*'"^»W»^^«^'*****ffff***r**"*******Ji,*****"** fr*f «»»»J«»«JJ«J-«MJM««*M>-J*.J .- -...-._,

A' "A MANHÃ" FALA, EM SÃO PAULO,O SPORTMAN DR. PAULO GODOY

Nas rodas sportivas da Pau-licéa ainda, se fala na esquisitadecisão da assembléa do SãoPmilo, subscrevendo a propôs-ta da respectiva dircclorin, fu-vornvel á fusão com o Tietê.

li' inclisfarcavel a péssimaimpressão causada pelo «olpe\le inorle desferido contra o São1'aulo, grêmio de glorioso re-pome I...

li a revolta uugmentn, contraos (pie lomaram a decisão,quando se sabe ter sido ella di,eladn por interesses pessoaes.collocados cm plano elevado,com prejuízo dos direitos doclub, qiie, pelo menos tinha odireito de viver !

Aliciava-se que a precarieda-de da situação financeira dogrêmio, morto pelos que o diri-giam... não pcrmitliria (piecontinuassem abertas as suas

-»###*##*»*»»»»»»»»»»»»¦ *f*********************"Como compensar o patrimônio sporti-vo nacional com a extineção do S. Pau-lo?" Pergunta o leader anti-fusionista! jj

portus, e, por isso, foram cilasescancaradas paru « penetra-ção dus ti.tias do Tietê, que le-vou tudo de cumbulhadu !...

Isso não 6 verdade.A MANHA ouviu a respeito,

em São Paulo, o sportman dr.Paulo fiodoy, um dos poucosque se oppuzernm á consum-maçno du fusão impntrlotlca.

Interrogado, disse á A MA-NHA, o dr. Godoy:

— Bati-me contra a fusão !O nome do São Paulo não

poderia, sem muis aquella des-upparcccr do sccnail© «portivodu cidnde, onde o grêmio nas-ceu e fez-se 1

1. o argumento financeiro ?Responde-nos o dr. Godoy,

enérgico:— Ii' improcedente. Não era

desesperadora n situação fi-nanceiru do club.

Qual era o passivo ?'— Cento e noventa contos,apenas.

E as fontes de renda ?

Entre outros, a receito,dos jogos c a das contribuiçõessociacs cobririam o "déficit",que não justificava a fusão I

E, concluiu:E, como compensar, per-

gunto eu, agora, a desvaloriza-ção do patrimônio sportivo na-cional, com a, extineção do SãoPuulo ?

E, responde:Não ha dinheiro que

cubra esse "déficit", que rc-compense a morte do São Pau-lo 1

E, concluindo:A MANHÃ tem razão o rc-

flecte o pensamento'dos sport-men paulistas, quando as suascolumnas gritaram, em letrasgrandes:"O Suo Paulo afogado naságuas do Tietê !"

Formiga, o consagrado campeão inter-nacional,fala,em S.Paulo, á A MANHÃ!

> *++++++»+**++****** *+**»*o**********mm

Um treino quevale por um jogoBotafogo e Carioca ensaiarão, amanha, no

gramado da rua General Severiano — Asequipes formarão completas

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Afim de se prepararem te-clinicamente para os compro-missps dc domingo próximo,Botafogo e Carioca levarão aeffeito, amanhã, rigoroso ma-tch-treino.

Esse exercicio terá por lo-cal o campo da rua GeneralSeveriano, e, pelo forte equi-librio de .orcas de ambas asequipes, poderá assumir pro-porções de authentica batalha.

E' curioso recordar o quetem sido os ensaios entre oclub da Gávea é o alvi-negro.Nos dois primeiros treinos ef-fectuados a victoria coube aoCarioca por 2x1, ambas as ve-zes. No terceiro exercicio, en-tão, o.s bofofpgúcnsès se impu-zerain por 4x2;

Amanhã será o quarto ensaioentre os dois velhos rivaessportivos, e, pelo que se an-nuncia, assumirá elle propor-ções gigantescas.

Sabe-se que a.s equipes for-m'ãrüò integradas de todos oselementos cffectivos, sendo,portanto, a.s seguintes:

BOTAFOGO — Alberto; Syl-vio e Nariz; Affonso, Martin eCanale; Álvaro, Arthur, C. Lei-te, Nilo e Putesko.

CARIOCA — Jaguaré; Unoe Vianna; Bènevenüto, Otto eAlcides; Roberto, D.écq, Ar-mnndinho, .layine e Pópó.

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profissionalismo é uma praga, que| contaminou os sports", diz o valoroso |

"scratchman"!

ISSO NAO E' SPORT!As notas do sni*. Oscar Costa

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FORMIGA, o consagrado campeãobrasileiro, phantasiado!

íjfltt, Cl>tl*IIili*lUiittl*

offenslva alvi-negra

Reunião no BotafogoRealiza-se, hoje, ás 21 horas.

a reunião cio Conselho Delihe-ratlvo do 1'ota.ogo, para tratarda reforma dos Estatutos e In-teresses geraes.

Sendo a seguridn convocação,o Conselho se reunira com qual-quer numero de sócios.

i toiai MUI ie*»! i-

<¦*»#»#»««»«•«»-*-»•*•• *•*****. ***** **¦»¦**¦*;

0 Olaria vae reappare-cer em optima forma

Uma derrota que nãoabateu.— 0 team es-tá treinando severa-mente — Á MANHÃouve o ponteiro Ja-

guarãoO Olaria não foi feliz no seu

jogo de cslrêu no campeonatoofficial da cidade»

*¦"?' F. enfrentando õ poderosoquadro do Botafogo! P ciiib leo-poldiri.nsc viu-se nbr-tido pelalarga con Inseri, de 0x2.

Agora, porem, i folga da ta-l.e Ia, o.s rapazes dii faixa azulestão ensaiando severaniçnté,; ,!*im de reapparecer no dia 2de junho, contra õ Carioca, dis-prstos a o'der imi» ti tripla e dé-finitivn rehal.ilií ção.

A propósito dos preparativosque o 0 ária vem faxendo pnraotiáincntar as DOSsibuMdíVde.s le-

clinicas do quadro, tivemos op-portunidade, hontem, de pa-lestrar alguns minutos com oveloz ponteiro .laguarão, quenos disse o seguinte:•— Nâo desanimamos com ofragoroso revez soffrido contrao Botafogo, pois. estamos fartosdc conhecer o valor do seuteam.

A derrota, porém, serviu paraa direcção technica do club ve-rificar onde estavam as falhasdo quadro. Feita essa observa-cão, cuidamos logo de sanar oíiial. substituindo os elementosfracos e intensificando o.s trei-nos de conjunto.

Só ròáppareceremos no dia 2tle junho, contra o Carioca, —pròsèguc Jaguaráo, — mas pos-so afiançar que a esquadra estáfunçciòriando como uma per-feita maelrina, o que foi conse-

uido. graças aos exercidos vi-' gorosos a que estamos sendo[ sübiiíèttidos, sob a orientação•nicriosa de Céritil Cardoso.

O Carioca, portanto, que nãofacilite, No dia 2 voltaremosnos gramados dispostos a lutr-rsem desfallecimeritas pela con-(jíiisia (lo triumuho.

A MANHÃ, continuando a ouvir, sobre a actuali-dade sportiva, os antigos e consagrados campeões,procurou por» esse fim. Àfrodisio Formiga C. Xavier.

i _________ i w ii 11 ii Esse é o. > inesquecível

Formiga, o veloz ponteiro direitopaulista, que teve destacada actua-ção no football nacional.

Formiga, què é paulista e tem 40annos de idade,é, hoje, casado,com tres filhos,c emprega asua actividadeno commercio.eFormiga co"!meçou a jogar

football em1903, concor-rendo ao cam •peonato in-fantil, defen-dendo o Pai-

meiras, e de-pois o Paulistano.

Foi campeão regional, estadual, sul-americano einternacional, quando pertencia ao Paulistano."

Exerceu elle cargos de direcção em o seu club ena APEA.

Foi a esse consagrado sportman, que A MANHÃouviu em São Paulo. Encontrámos Formiga em plenaactividade; dissenios-lhe para que o procurávamos eelle, gentilmente, poz-se ao nosso dispor.

Pedimos-llie que nos falasse das cousas de seutempo. t

Elle não se fez de rogado, e disse:No meu tempo haviam duas cousas extraordi-

nariás: o Paulistano e Friedenreich.E avançou:

Eram esse club e esse jogador as duas maioresglorias do football nacional.

E que acha do profissionalismo?Uma praga, importada para 0 Brasil, para con-

laminar os sporls!E, acerescentou indignado:

A um jornal de Minas Geraes, quando se cogi-tava de matar o amadorismo, eu disse quaes seriam asfunestas conseqüências do profissionalismo, os seusmales inevitáveis!

E, affirmou, pesaroso:Ahi está a realidade! Scisão, interesses parti-

culares, prelerindo os collectivos e prejudicada a edu-cação physica de nossa mocidade, que não pôde serconfundida!

Prefere, então, o amadorismo?Nem ha duvida. O amadorismo é um regimen

são em que se cuida da educação do physico ao mesmotempo que se aperfeiçoa o moral 1

E com o regimen de hoje?Hoje se vê e apenas isso que anda por ahi!

Os homens se sujeitando aos papeis mais tristes,para a conquista do jogador!

E o ambiente sportivo actual?Respondeu-nos Formiga:

Nem me fale; é péssimo! A politica dos direc-tores dos clubs e a ganância dos profissionaes perverte-ram os sports! .

E, disse ainda:No meu lempo não havia isso! Os sports jamais

me prejudicaram a carreira e os estudos! Sempre tra-balhei e sempre joguei!

Formiga, depois de uma pausa, disse:Vivo, hoje, em sports, recordando o passado.

Perguntamos, então, o que sempre lembrara eFormiga responde:

Recordo, por exemplo, o triumpho brasileiro npArgentina, cm 1918, por 2x0, perante uma assistênciade mais de 50.000 pessoas, torcendo contra nós!

E da sua carreira, o que mais recorda?A nossa vicloria. sobre os paraguayos, em 1922.

quando marquei dois lentos e o Brasil levantou o cam-

O sr. Oscar Costa, pre-sidente do Fluminense,"furou"... a reportagemsportiva dc jornaes inde-pendentes, mandando ãimprensa amiga duas no-lus, em dias dif.erentos.

Essas notas, porem, pa-ru serem bem comprchen-didas deverão constituiruma só, quando tão i.ntl-mas ligações as confim-dem.

Nn primeira o sr. OscarCostn informa, que Vellozo,director de football doclub tricolor tinha cartabranca, pura cootrnetarjogadores, fortalecendo,assim, a esquadra, que tãograndes claros apresentai

Logo a seguir, o sr. Os-car dn Costn volta pelascolumnas amigas de certaimprensa, dizendo que oFluminense está em invc-javel situação financeira,que as rendas das mensa-lidades sociaes estão su-bindo, assustadoramente,nos últimos dois annos,sem se contar a receita depequenas contribuições,' que nüo precisam ser com-putadus!

E' por isso que o Fluml-nense estú dando a nota...Todo o mundo está com-prehendendo o truc...

Os dirigentes do Fluml-nense não perdem o maohabito de arrotar grande-zas, conquistando, assim,para o seu club, a antipa-thia dos grêmios pequenos

que morrem á mingua derecursos, quando, com el-les, o tricolor se indiges-tal

Mus, ninguém se illudalEssn riqueza que se os-

tenta ê para effeito exter-no e illudir o.s que se dei-xnm levar pelas promes-sas . de formidáveis con-trnctosl

Porque o sr. Oscur dnCosta não diz qual ê n des-pesa do club, cm que seabsorve u renda arreea-dada.

Isso ê o que interessa,desde que se não quer logodizer qual é o déficit!

Receita bruta não inte-ressn!

Tire-se o liquido da bru-tu, e veja-se o que sobral...A verdade é que o sr. O.s-car da Costa, por essesmeios, vae attingindo nosfins... desejados, emboraos princípios de cordeali-dade sportiva fiquem es-queridos! .

Promette-se uma pisei-na .daquelle tamanho, amaior e melhor do mun-do... Para que?

Para afogar os desillu-didos... no dia em que ocofre de tão cheio nãomais abrir 1...

Positivamente, sr. Os-car da Costa, isso não sefaz!

Isso não é sporti

PAULO DE CAPUNGA.

*++*****+*»*+**»-.

UMA ENTREVISTAQUE CARLITO RO-

ICHA NÃO DEU...0 sonho do repórter— Que desejam asespecializadas? — E'preciso uma inter-

venção do illustrecommandante Lemos

BastosO jornalista, fatigudo com os"vae-vens" das ultimas demnr-

ches purificudorus dus recen-les conquistas do Fluminense,dn formação do Comitê Olym-pico, c dc tantas outras "ba-rrilhndns" sportivas, adorme-ceu, hontem, pensando empedir uma sensacional entre-vista a qualquer paredro des-tacado dos nossos sports, es-clnreccdorn dc todos esses as-sumptos.

As pnlpebras cerrnram-se eo jornalista sonhou que esta-va na sede da ConfederaçãoBrnsileira de Desportos.

Aproveitundo, então, u pre-sença naquella gloriosa casa,resolveu ouvir ulgumu coisudc Carlito Rocha sobre n pa-cifienção.

O "peso-pesado" cebedense,com o lenço em volta do pes-coco, gesticulando, tremenda-mente, assim se manifestou:

— Que t? que o senhor Ar-nnldo Quinle está pensando?...Que aqucllas palhaçadas comrotulo de especializadas pode-rão abalar o conceito univer-sal da C. B. D.?... Ora, meu

No stadium do Fluminenseenfrentam-se, hoje, em jogo amis-toso, o Independentes e o Flamengo

luatro elementos da linha dianteira do Independente

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¦>++++****.

amigo, ê muis fácil um burrovonr...

O commandante Lemos Bm*tos, ex-futuro presidente daFederação de Vela e Motor équem sabe da vida daquellespatuscos que se abrigam noarranha-céo do senhor Guio-le... Elle, com a severidademerecida, jú fez cahir o.pau-no, deixnndo a "macacada" decareca no sol...

Mas... deixemos de lado oepândegos especializados «* Te-jumos o que pretendem ns di-tas cujas. Como ê sabido ei-lus uf.iriiiniii ser ubsolutameu-te necessária a separação doisports, afim dc evitar que osjogos menos populares sejamabsorvidos pelo football. Depleno accordo, digo eu. E ac-crescento: porque os clubstambém não se especializam?

Não será o caso de se per-guntnr com que direito o Flu-minense exige as entidadesespecializadas e, no emtanto,submctte todas as suas activi-dades sportivas a um únicodepartamento technico?

A.s especializadas — conclueCarlito Rocha —- foram inven*tadas para guerrear a C. B.D. e esta, num legitimo direi*to de "afíeição'', vae solicitaros serviços profissionaes do il»lustre commandante Lento*Bastos para conduzil-as numbarco ú vela ou motor até ameio du Guunnbnra e lá, en»tão, com inesperada "panne"nns machinas (ou nas velas),mundal-as paru o outro mun»do...

0 "peso" do Botafo-go e o "peso" dc

Bangu'!

Que differenca!...Ó "peso" foi um fnetor ded-

sivo no desfecho da luta «ntreo BaiiRÚ e o Botafogo.

O grêmio alvi-negro, depoisilo estar com o triumpho asa»*gurado por um score signlf.o»-tivo, dividiu as honras do com-bate com o adversário. Estorna,portanto, com "peso"...

O Bangú, por sua v._, ««tan-do perdendo, resolveu tirar o"peso", ficando ' maia pesadoiilrida!.. .

R o resultado foi aquelle in-tenso movimento na pharmaclaalvl -negra, que esgotou lodo,utadura, pontos falsos, espara-drapos e etc, applicando-osnos jogadores que tinham o cor-po cheio de marcas alvl-rutwas!

Esse "peso" e que o Bangúdeve perder, não o descarregan-do, poréní, para cima do ad-versario!. . .

0 passeio marítimodo "Sporting Club"

Correm animadíssimos os pre-paratlvos uo valoroso club azule branco para que o passeiomarítimo a realizar-se no pro-ximo dia 23 de junho, a bordodo "Blgufi,", esteja íi altura doconceito em que são tidas miniciativas do glorioso grêmio..

Encontra-se á frente da cora-missão organizadora desta tf-ta o sr. Tolenüno de Souza, ft-güra de prestigio nos meios _•-claes que, sem esmoreclmenti»,vem trabalhando para o cora-pleto exito o brilhantismo dee-se passeio.

Os recanto, pittorescos danossa encantadora Guanf',ara,serão percorridos; eon.' .neto*musicaes impulsionarão os pa-res; fogos de artificio 6. noite,contribuirão para complementode um programma que opporte»namente publicaremos

Os convites para - este PM-selo, qaie terü, inicio ás 14 ho.ras e terminara ás 22 horas, em-contram-se ã disposição doeadeptos do ''Sporting" em mmsede social, com o sr, Jofto A.,Morgado.

A MANHÃ agradece ote, que ítoe foi enviado.

Trio atacante do Independente

peonatoF", com saudade, rematou:¦— Hoje nâo ha disso; para (tue se defenda o Brasi)

é preciso que haja nota, nâo mais se o faz por pátrio-Usino!

Er.Wivomos satisfeitos; Forrhinh lem «nns razõesSahimos, como o deixamos, pesarosos também!

Hoje, á noite, no Stadium doFluminense F, C., mais um jogoamistoso interestadual, será ef-fectuado entre o Independentese o C. R. do Flamengo.

Dirigirá a preleja, o sr. Gui-lherme Gomes, do.Departamen-to Technico da Liga Carioca deFoot-ball.

A delegação paulista, chegarána manhã de hoje, pelo noctur-no paulista.

Será esse o terceiro jogo queo novo conjunto realiza comtcanis Cariocas.

No primeiro cahiu frente aoAmerica F. C, no segundo ven-ceu o Fluminense c o terceiro?

Espera-se, por isso, que apartida se revista de grane mo-vimentação.

O téãni ruhro-nc.iro lera aseuinle constituição:

Rnyhuindo; Carcs Alves eMaria; Allemâo, Barbosa ç Rey-naldo; Sá, Doca, Alfredinlio,Nelson e .íarbas.

Que é da educação sportiva? E' incorri- givel a torcida do Bangu'!

Todo o munde sabe o quanto,-» enthuslasmada a torcida decertos clubs da cidade.

A verdade ê que se deve aostorcedores, em grande parte, avibração que caracteriza adisputa de prélios sportivos.

Jogos sem torcida não têmvida, são monótonos, não des-portam enthuslasmo.

Os próprios jogadores, quan-ln a torcida não os anima, jo-

'¦.. sem interesse, sem ardor,tornando os "matchs" insuppor-laveis.

',¦',' pVeçlsb, porém, que a tor-.ida, sendo sportiva, não se es-c-.uéça do cavalheirlsmo, do res-

.'to, que deve ao adversário,principalmente, quando elle évisitante.

4 torcida do Bangú por exem-

•Ui, no encontro com o Bota- jfogo, portou-se inconveniente- |monto, em gestos, attitudes <" .palavras, compromettendo obom nome do club. t

Os ponteiros visitantes ouvi- |ram coisas desagradáveis, e .Çnrviiiljo Leite, porque hòtives- ise, licitamente, chargeado o ar- ji.uei.o, que prendia a bola, foi |_lvó de uma série de delicadezasque muito depõem contra a edu- i'•"çüo sportiva da torcida ban-çúeiíse.

A directoria do grêmio sub-urbano precisa seleccionar ostorcedores exaltados; se não pu-'•.'!• educal-os, evitando que osjogadores visltcúntês se sintam•oa';idos, como os do Botafogo.

O l;an-'"' é i!~« '•'».') d-*» '"" •rários, gente simples e educa-da, qun n;-.o po ¦ ,... co:. ílus IIip desprestiiricn* elemen-

tos sem compostura.

A MANHÃ emSão Paulo

Estudantes x Portu-gueza

Em São Paulo, no campo 06Süo Bento, realizou-se um am.plendido ensaio entre as esqu*^dras da Po.rtugueza e do _3*M*p-dantes.

O treino 'despertou grande trn»thusiasmo, sendo numerosa aiassistência.

No "time" inicial o "pl*«

card" aceusava o "score" mini»mo, contra o Kstudantes.

No periodo final, a contagemé augmentada pelos da Portu-

gueza, registrando-se o "goal"'

único do Estudantes.A figura principal do tumiOj^

foi Pedroza, que estpve estu*pendo, p, se não fosso a suahabilidade, a contagem final irialonge. . .

Néco foi o dirçctór ilo en-saio. Apitou rom acerto.

líorn onsa.-^íin -i pçí«:|Ujv1t,.i 'lolüstucla-ntè vae dar o qu».» ia»

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r jarla-felra, 22 de Maio de 1938 mlnuó

Tacv confirmou sua inscripção no clássico "Barão de Piracicaba"„„.„^„^.v,,»«vvv^^^^^

: T - U - 15 - f_Jockey-Clue Brasileiro06 PliOGRAMliAS DAS RE-

UNIÕKH DE SABBADOK DOMINGO

pwa m reunlOM àv snUbado« domingo proxlm-M, tíoaram,hontem, orfanliados oi KKUln-tes programma»!

a» «min - Prédio "Seu

Cabral" — 1.100 metro» —

3:000):MineiroBlue Star ••ClaloplnPonka AndréaCalmlta ,. ..

S»' carreira —cuia" — 1.4004:000):UsclraI,agaveZumbaCollaVette .. •.Moureeco .. ..Disco

3. carreira - Premlo^h»_ 1.000 metrosMarfimJundlft .. .. .'.PharaflArgenté .. '. -KruppoSão Sep6 ....

4. carreira - *«mlo """1.-1.000 metro.-8:000$Pollar ... Tango ..Marqueza .PebeteTransvallana °°Xlah • •• 11Kohl •• £65a earrelra — Prêmiosemarle» — 1.600 metros —3:000): . M'".''..

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Pastou a novos donosMagalhães,r;vorc%*»r-

ãoren B. • A. de AmumpcAon°pSSinca Odyssên. castanha,nascida om K <le «Ronto do 19.U,"ilha

do Bllvor ImaRo e JotaArrorneoula do Haras "Jauatu-ba" ingressou nas «""h»»"» *?treinador Francisco Barro-so.

Mudaram de treinadorOb animaes Fito, Lucen?;, M;

»oo, Servidor. Nioac e^hurla. que.,c ach^am^.isU-

dchontonii

Theotonlo

«Ro-

Astro61Rugnl

Yvette .-.Vnsarl .. \* „Grand Mamler .. .. »¦ „Mariqulta »» „Brazino ..„.

6» carreira — Prêmio "Pha-

rn0» 1.500 metros —*.«:pnn»Kl GhazlDeliciosa311huetaZapeYonltaLittle OneMirellleGalope .. ....'•OrcaGuarani ™Zanacn ° J:Vicentina ........ »PCachalote 5DTarjador ¦>;;

5S kllos58 "55 "50 "50 "52 "57 "52 "fiO "*

Conoeja 40

Prêmios do Bettlng: — Li»'15_ Rosemarle e Pharaô.One

T carreira - Prêmio "Ariet-

te" _ 1.600 metros — 4.00UÍ.p'mneserva.. .. •• \\™osRainheta •• ?| „•Silenciosa °*f „Diabrete Vi „Mollelro .. .... •'• , BV

2* carreira — Prêmio cl"Barão de Piracicaba

classl-co1.200 metrosFlni-jeolet ..Organdi .. .TaoyMiraoala .. *Lpirosta .. .

3* carreiratemido" — 1.7:000$:Graplrd .. .lió.nyá ... • ¦Pnnya .. ;, ..Amambahy .lapdAlter Ego ..Escrava .. .PnrtRJsla ..Luoena ., .

4» carreira

12:000$:.. 53 "

* ;• .. SI "

'__ Prêmio "Des-

000 metros rs.

53 Uilos51 "

dos nas cochelrasCruz, mudaram,treinador.

Os pupillos do srLara Campos Júnior passaramaôs cuidados de Francisco Bar-roso.

0 Clássico 'BariodePiracicaba" de 1934O clássico «Barão de Plracl-

caba", que faz parto do pro-gramma da reunlilo de domin-ço. foi ganho, no anno passa-do. pela potranca Fellppa.

A filha de Thermogene e Fl-delida! venceu tão sdmente de-vido h. "gentileza" da sua com-panhelra de blusa. Tia Klng, queteria sido a ganhadora so assimo entendessem os seus respon-laveis ¦

A despeito do trlumpho teraldo "gracioso". Fellppa cru-zou o disco com a ditterençale três corpos sob aquella suaücmpanheira.

Além de Tia Klng, a descen-ente de Polymelus sobrepujou

Bronze, Favorito, Sarampílo,Commodoro o Carapana, 'evan-lo como piloto, Alfonso Sil-va.

O resultado technlco desseclássico, em 1934, foi o seguin-te:"Clássico Barão do Piraclca-ba" — Anlmaes nacionaes dedois annos — Pesos da tabeliã— 1.400 metros — Prêmios: rs.12:000$, 2:400) e 000):FELIPPA, fem., castanho,

2 annos, São Paulo, Ther-mogene e Fidelidad. dosr. Llnneo de Paula Ma-ohado, 51 kilos, AlfonsoSilva • •

Tia Klng, 63 kllos, .1. Ca-nales 2o

Bronze, 53 kilos, S. Ba-tis"» ,. .. R°

Favorito. 53 leiloa, H. Her-rera 4"

Commodoro, 53 kilos, P.-iSpiegel 0

Carapana, 53 kilos, E.Gonçalves '.. 0Ganho por tros corpos; do 2'

in 3o, dois corpos.Itateios: 10$900 em 1»: duplai

19$000: plncf-s: Felippa — Tiaklng — 10$000.

Tempo: 87" 3|5.Total das apostas: 20:470$.Criador: o proprietário.:Treinador: Ernani de Frei--as. ...

,,T.otal geral .das apostas: ..i—.*l!ífi:830). ,' ': ,

Pista"'de gramma: * leve.O record dos 1.400 metros

¦íertençe a Xyleno e a Norah,•om 86".

Os maiores ganhadoresdeste â«««oJOCKEYS

dos

.. .. 61... 63

. :: .. o*'.. 53i • • • • •

.. 51'. Vi ' oi

.. .. 51 Prêmio

Cilicuit e Canadian, de 4 nn-nos, filho de Alun Ilrcck eConsulto. Esses unimues, quevieram ucoiiiiinnlinüos do Irei-nndor Francisco Milin, foramttlojiulos uns cocheirns do Vil-l.i llippica.

('.uiiiuliiin ühutfou atacado dc(jnngrcnn puliiionur.

Ncsttís ultimas vinte e qua-tro horus ntfüriivou-se o estadodo filho de Consulta, t;'ie 6desesperado!1, nflo sendo ue ex-tranhar que nüo escape a vi-rulcncln da moléstia.

De regresso o presiden-te do Jockey-Club

Dc regresso ao nosso paiz,embarcou hontem em BuenosAires, a bordo do paqueteMassilia", o sr. Linneo de

Paula Machado.O presidente da Jockey Club

quo deverá chegar no dia 25.foi aos mercados do Prata ad-quirir um bom parelheiro pa-ia defender suas cores nasgrandes provas da temporadainternacional.

Seguiram, hontem,para S. Paulo

Com destino á capital pau-lista, embarcaram hontem ojockey Cormcllo Fernandez eos treinadores José Martins eOswaldo Feijó.

Vão disputar provasclássicas em S.

PauloForam embarcados hontem

para São Paulo os animaesSoissons, Tomate, Sargento eCapuciiio.

Os dois potros vão disputar,domingo próximo, no Pradoda Mbóca, o grande Prêmio"Criação Paulista", no qual es-tão alistados, entre outros,Umbarà, Rhumba e Moacyr.

Capucino e Sargento toma-rão parte, no dia 2 do mezvindouro, o grande Prêmio"General Couto Magalhães",cujo vencedor recebe o titulode "rei da raia paulista".

Martin Pescador enão El Cocinero

O dr. A. J. Peixoto de Cas-tro informou-nos ante-hontemque o cavallò por elle preten-dido era o Martin Pescador,optimo ganhador nos pradosargentinos.

Entretanto, encontrando-seo filho de Maron sentido demão direita, aquelle distinetolurfman desistiu de sua com-pra.

Quanto á propalada acqui-sição de EI Cocinero, decla-fou-nos o sr. Peixoto :de'Cas-tro nunca ter pensado em ad-quiril-o, embora fosse o mes-mo lhe offereeido com insis-lência. Motivou essa sua re-cusa o facto desse ultimo ca-yàllò ser castrado, impossibi-litado, por conseguinte,* decorrer em nossas pistas.

0 vigário do tricoloramaldiçoou Santa

Maria!A Ligo Carioca prusegulndo.

domingo, o seu «Inclui TorneioAberto, fez realizar no studlumdo Fluminense, duas importun-tes pelejas: America x Filhosde Igunssú e Anchieta x Ban-deirantes.

Para a segunda das partidas,realizada com o curacter depreliminar, foi escalado o urbi-tro Casemiro Santa Maria. A'tarde, como o ambiente relnan-te era bom, foram rendidasespontâneas homenagens ao ai-mirante Byrd, o desvendadordos Pólos.

Só contrastando, appareci»aquelle padre tricolor, para oqual nào ha baptismo, missa ouqualquer solcmnidade religiosa,que o fuça perder um joguinhono campo de seu club.

Oos primeiros, sempre a cite.-gnr, tornu-se iuu rcvcrondissi-ma, ás vezes, inconvoiiientecom os impropérios que lança,a quem nüo o agrada, e alheioao logar em que se encontra e,ás pessoas que o' rodeiam.

Assim foi o domingo.Já a meio da preliminar,

quando não se conformandosua reveiendisima com a mar-cação dc uma penalidade porparte do juiz, levantou-se furio-so e gesticulando, diabólico-mente, bradou:

— Isto é porcaria 1 Não sejaindecente, Santa Maria I...

Uma senhora que se encon-trava a seu lado, benzeu-se re-ligiosamente, emquanto os de-mais assistentes gozavam a at-titude do vigário do stadio tri-colori

pela maioicontinental

Desde hontem, encontram-se entre ntfs, os corredores portuguezes

Cresce ocompetição

enthusiasmoautomobilística

GUARDA-LIVROS

Precisa-se de quem sejaperito e com bôa calligra-phia para assumir essecargo.

Exige-se referencias ido-neas.

Proposta detalhada, ma-nuscripta, a ser endereça-da ao Assignante da Cai-xa Postal N." 1184.

R' Indoncrlptlvol o enthuslaa-mo reinante nos meios sportlvoxbrasileiros, pelo grande eortumonautomohlllatlco de 2 dc junhopróximo, com a chegada na ma-nhl de hontem, pelo Cuyubfi, deum punhado de valentes corre-dore* luzltanot, representando oAutomóvel Club do Portugal, quepola primeira vez, se Inscrevo emcompetlgOcs de velocidade mo-chanlca em pistas sul-amerlca-nas.

Lcheríeld. e Almeida Araújo,Pilotando "Bugattls" de oito cy-Undroa, Manoel Nunes, guiandoum carro da mesma marca."Grand-Prls" e Ferrelrlnha e Al-fredo Marinho, dirigindo "Auk-tlns", conutruldu» oepeclalmente,para essa prova, silo os mnis se-rios oonourrenteB que se apre-sentarão ao certamen deste an-no, promettendo um delles, le-var para além-mar, os glorias deuma vlotorla retumbante.

O "Circuito da Oavea", conta-r&, este anno, com os maiores"azes" do volante Internacional.Sua disputa, por certo, offereceraum resultado brilhante, um des-enrollar repleto de emoçOes ede êxtase, ante manobras arro-judas, feitas com a máxima pre-cisão, pelos denotados concurren-tes, em carros cuidadosamentepreparados para desenvolver amaior velocidade possível.

No anseio de proporcionar umespectaoulo grandioso a popula-ção desta metrópole, o Automo-vel Club do BrasU num gesto so-bremodo significativo, convidoua Imprensa a collaborar dlrecta-mente, pedindo-lhe que apontas-se as falhas, para que fossem emtempo reparados.

Assim, hontem, ao meio dia, noseu salão nobre, o A. C. B., reu-niu os jornalistas sportlvos, numalmoço de confraternização, nodecorrer do qual, foram troca-

I mWW¦*** J^UW^^ '¦¦¦^UaT-m^mm^S^: WU» B0è^W0tfÊÍÈÈÊ$ÊÊÉMmU

^uM>'-'-':- ' '•'MmmM mmmW^^^mWl^t^r'F' t'' " ''^^^L "'"' *'' ^^^BÉÜH* V^^l WÊÊÊSUf '<''J^^Ê ^^U '*'¦''' '••''' 1^1 ^^K¦ '*'''^.'.>*^^l

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-mmmmmmmmm~-am-^ma~mm-lmmm^u-MBMa^mm^^m*mammm

Um asoeclo da confraternização enlre jornalistas brasileiros e luzitanos e represenatn-um aspeejo uu t

^ do*Automovel CUlb do Bra„/ e Portugal

noeso paiz. Historiando a evolu-«ão da Iniciativa do effeçtuaran-nualmentc, a disputa do "Clrcui-

to da Oavea ?, o orador salientousempre, o apoio desinteressadodos Jornaes, que tornaram-napela publicidade destacada, umadás mais Importantes provas In-tornaclonaes, com benefícios in-calculavols para o turismo desta"cidade maravilhosa".

No almoço da entidade máximado automobilismo nacional, hou-ve a verdadeira confraternizaçãojornalística, pois se encontrarumos repórteres da terra e os repor-teres do ar.

'At

Mcidnn" — 1..5004:000$:Frnnceza.V.-uitilusStaycrCanto Ttoal .. ..¦vf-uUlchurlfi .. ..Ninho

Ba carreira

metros —

,, 52 kllos.. R4 "

... 64 y".. R4 "*.*

.. 52 "

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Prêmio "Ya-

1.6 00 metros.víiYén .. .Qull nn ..T níyrim •Colmna) .EcKnor .Clnrlinso ,"Mnrroelro

fin parreira

4:000$:BB kilosBS "

49:•:::: ™

.. .. 4S 49 53

—- Prêmio " Fe-lippa** — 1.600 metros -•*- rs.4*1011$Chnuannprie ...... R2 kllosCnnla Negra 49JUiírtlliero 52 "Jtol» Ttny 54 »,*:lDesi>".ohndo .. .. .. 53 *l/.l-ralne ........ 53Bilhete '. 64 "f lliortino 60 "

Tromplto 5R "7* carreira — Prêmio "Xyle-

jio" — 1.600 metros — 4:000$:Twlnbar 54 kilos

Cg... 49

, .. 65, .. 63

.. 62, .. 63, .. 56. .. 53Prêmio '

metros —

106:750$

105:950$

97:3755

93:050$

76:730$

54:080$

40:800$

39:700$i

38:080$

36:900$

35:000$

33:350$

• 27:800$

25:850$

20:275$

19:900$

19:750$

Za-rs.

,. 5? k'lop

;:: - » -56 •*,

_ Prêmio "Vo-

Morrlnhosl.e BevnrdI^ord Breck ., .Romana .....Soneto ,, ,, rPlcaflor .. .. ,Servidor ., ,, ,Zazoo

8* carreira —naga" — 2.2006:0001:Sueno iArgo ,•Corlnga .. .Bon Ami .. ,Fifa.Madcap .. .

9" carreiravey« — 1.750 metros — rs.5:000$: .Adarga .. 56 ¦!•Zamorim .....-.•> 51Carmol ' .. 65Mon Secret 53 "Roxy •• ™ "t-Tomios do Bettlng: — Pelip-pa — Xyleno o Zanaga.

Foi vendido a outro turf-fman

Passou fi. propriedade do sr..Toüo Vieira, o cava.Uo de qua-tro annos, Caborí-, nascido em

. Santa Catharinrt.O filho de ¦ Leblon.e La Fén.

que ficou aos cuidados de Olau-tllo Rosa, vae ser remettldo pa-ra Süo Paulo, -^nde abrilhanta-vü. os programmas da Moô-t-a*

E' a sepulnte a relnqâo>rUovs que. este anno, jfl lo-

•antaram mais de 10:000$ emíremios:

O. ULLOA, 110m. -e 2S v.; .. ...

S. BATISTA. 130m. e 24

.1. MESQUITA,120 m. o 20 v. . .

W. ANDRADE,78 m. o 15 v, ..

G. COSAA, 76 m.e 14 v.

0 I. SOUZA, 59 m.e 11 ••

P. COSTA, 56 m.e 7

A. ROSA, 56 m.e 8

W. CUNHA, 73m'. o 7

10 C. PEREIRA, «8m. c 8

11 A. SILVA, 15 m.e 2 •

12 P. SPIEGEL, 44m. e 6

13 .1. MORO ADO, 56m. e 7 v.

14 F. MENDES, 53m. e 6 v. . .

15 C. FERNANDEZ,22 m. e 3

16 H. HERRI3RA, 28m. e 3

17 A. BRITO, 50 m.e 5

18 P. VAZ. 33 m.e 3 17:250$

19 J. NASCIMENTO,19 m. e 3 16:950$

Í0 J. CAN ALES, 18m; e 2 12:850?

21 R. SEPULVKDA,19 m. e 2 12:200$

22 L. MEZZAROS,26.m. e 2 v. .. .. 10:500$

23 G. FEI.TO', 11 m.e 2 v. ..

10:150$Observações: "m", montarias

9 "v", vlctorias.

Morreu o cavallo Quei-rolo

No Hospital Veterinário doExercito morreu ha dias o ca-vallo Queirolo. que depois dedefender as cores do sr. F.Moreno, nas pistas, foi vendi-do para o Serviço de Remonta'do Exercito.

O fUho de Rataplan foi vi-ctimado por septecemia.

Desembarcaram os trêsanimaes de Francis-

co MiliaCANADIAN EM ESTADO

DESESPERADOR ,De bordo do paquete "Fio-

rida" (lcsembiírcaVáin ante-hontem, procedentes de Mon-tevidéo, os cavados Dettxtr, dede 3 annos, filho dc I.eteo eEsgrima; Car.rigburné; tíc 4annos, filho de Píchjh e Short

São essserados de SãoPauío varies animaesDa capital paulista são es-

perádos na próxima seníana ospltainos Rabu, 6 annos, por St.Eriiiliòu e Basurita, Cow Bog,3 annos, por Wanninster eClèyer (liri, de propriedade dasra. Maria Florio e Borba Ga-lo, 5 annos, por Serio e Gol-den Saud; de propriedade dossrs. Merniillo Éfàiico..'* Filho.O critíainéur Alfredo Cursinoiicòingiínhárá estes animaes.

CorrespondenteDactylographo

Quem julRar-sc compe-tente e activo para oc.cu-

par esse cargo, queira en-(íeréçar ófferta detalhada

Assignante da CaixaExige-seprimeira

aoPostal N;° 1184.referencias deordem.

Por onde andará aMarilda?

Compareceu, hontem, ü tarde,íl delegacia da policia do muni-clplo de Siio Gonçalo, no Estadodo Rio, o sr. João Pereira LI-ma, residente a travessa Alvesn. 33, naquolle município, queoommunloou ao eommlssurlo alide servlqo, haver'dosapparecidode cas*.,. a sua filha, Marilda Pe-roira Lima. de côr bronca, com15 annos de Idade.

O sr. Pereira Lima disse nadelegacia, desconhecer o motivoporque sua filha sahlu de casa.

oooo

Accidente notrabalho

No Serviço de Prompto Soo-líoiro de Nictheroy foi medica-do, hontem, Manoel de Azevedo,de côr parda, oom 28 annos deIdade, operário, morador à .tra-•.essa do Couto n. 13. que apre-ientava fracturó do metacirpo,

por ter sido accidentado entredois bondes.

Depois dos curativos, retiroo-se

0 "Rapid", de Vien-na, vae ao Ria da

PrataBUENOS AIRES, 21 (ü. P.)

O famoso quadro de pro-fissionaes do Rapid, de Vienna,considerado um dos teams defootball mais perfeitos da Eu-ropa, embarcará a 13 do mezvindourq, em Trieste, rumo aoRio da Prata.

oooo ¦ ¦- "—

Lamana irá para aItaÜa? —

BUENOS AIRES, 21 (U. P.)O atacante central Laman-

na, que na temporada do annopassado jogou pelo quadro deprofissionaes do Club de Rega-tas Vasco da Gama, do Rio deJaneiro, está em negociaçõespara ir actuar na Itália.

* oooo "*

Campeonato sul-americano de basket-

— bali —BUENOS AIRES, 21 (U. P.)

A Federação Argentina deBasketball indicou para o qua-dro de árbitros do campeona-to sul-americano, a ser dispu-tado no Rio de Janeiro, o juizBlas Farioli, e no caso de nãoser sanecionada a escolha des-se nome, apresentará os srs.Angel Garre ou Ignacio Bo-netti;

oooo :—

Victimas de quedasem Nictheroy

Vtctlmadoe por quedas, forammedicadas, hontem, no Prompto

.Soccorro, as seguintes pessoas:vValter, filho de Antônio Lino,

de 2 annos de idade, morador 6.travessa Vlanna n. 46, que se tt,-riu ho pé esquerdo, em conse-quenclu dè' uma queda.

Nelly, filha de Alfredo Si-mOes, de còr branca, de 3 annosdc idade, moradora na rua San-to Antônio n. 17, que se fenuna região frontal, em virtude deumu queda.

Darcllla, filha de Alexandrl-na Lemoe, de còr* branca, com 6annos do idade, moradora á tra-vessa Nogueira n. 5, que apre-sentava contusões na coxa direi-Ia produzidas por uma queda.

Guiomar, filha de JaymeBarbosa Ribeiro, oom 13 annosde idade, moradora â travessal-iarbosa n. 3B4, qu» soffreutraotura dos ossos do carpo p>-querdo, em conseqüência de umaquída.

Sebastião Rocha, de côrbranca, de 14 annos de idaae,residente & rua Mem de SA nu-mero 123, que apresentava es-roriaçôes no lábio superior e re-gião malar direito, produzida»por uma quêaa,

wÈÊLWÊÊÊÊÊÊÊÈÊÉÊèr?Êm\ mW- W@F%%R^®K5I^K^^SÍ tf mí:?M

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Manoel de feffé, um dos sérios concorrentes ao "Ctr-cuito da Gávea"

das as impressões sobre a maiorcorrida continental, de automo-vela.

Ouviu-se a palavra sensata dosr. Nelson Pinto, secretario ge-ral do Automóvel Club do Bra-sil, que em expressões llsongel-ras, distinguiu a imprensa ca-rioca, como o principal vehiculodos suecessos que v6m alcançan-do as provas automobilísticas em |rlas pessoas se encontravam para

OUVINDO OS VOLANTESPORTUGUEZES

Desde cedo, - fomos esperar oscorredores de além-mar, que vie-ram disputar o "Grande PrêmioCidade do Rio de Janeiro".

O "Cuyabíi" que era esperadoás 9 horas, somente áo meio dia,atrocou fi. Praça Mauá, onde va-

dar o abraço cordial aos repre-sentantes portuguezes.

Assim que foi içada a escada,fomos lt. bordo, procurando nospor logo em contacto com o vo-lante Henrique Zeherfeld, que,sabedor da nossa qualidade de re-presentante de A MANHA, decla-rou-nos:

Foi sempne um grando so-nho meu, correr no Brasil.

Sei, pelas descrlpções topogra-phlcas que li em Portugal, dasdlfflo.uldades que cercam o "Ctr-culto da Gávea", mas não possocomprehender o valor de umcompetidor, se não encontrar pe-rlgo, do qual pela demonstraçãode suas qualidades technlcas, temde se desv-encllhar.

A seguir procuramos abordarAlmeida Rego, que transbordan-te de alegria, disse-nos:

Não sei como h-ei do lhetransmlttlr o contentamento quome Invade pela grande corridado dia 2.

Somos tros representantes dosul de Portugal e dois do norte.Meus comiianhelros, posso lhoadeantar, são corredores experl-mentados e se Impõe a quaes-quei; outros.

Penalva D'Alva, acercando-sedeclarou:

Nossa equipo 6 afladlsslma.Não quero* adeantar'nada. Veja-mos no dia, a figura de que so-mos capazes. B Nunes Santos re-matou:

Ao lado dos brasileiros, cujafibra ê tradlcclonal, temos de nosempregar oom multo ardor paraconseguir uma posição que hon-re aa coree de nossa pátria.

Pouco depois, acompanhadosde dlrectores do Automóvel Clubdo Brasil, os rapazes de Portugalseguiram para a sede da rua doPasseio, onde lhes foi reservadauma expressiva homenagem.

DUAS PALAVRAS COMMANOEL DE TEFFÉ

Manoel de T-effé, o sympathl-co corredor brasileiro que tantasvlctorias automobilísticas con-qulstou nas pistas Itl.alanas © deoutras nações, falou hontem, ftA MANHA, sobre o certamen doAutomoel Club do Brasil.

Tenho corrido multo, — dis-se-nos, — conheço varias pistas,pois participei em mais de 40competições,1 e nenhuma dellae seme depara tão arriscada como ado "Circuito da Gávea", pela dif-ferenclação do calçamento. Te-mos trechos, de paralleplpedos,de Unhas de bonds, de asphaltoe barro amaçado, que com sua

poeira, torna dtfflcll a visão a«concurrente.

Anno a anno, como e testemu-nho publico, o sport automo-billstloo vae se Impondo cada vezmais, entro nós, razão porquo, nomou entender, o governo brasi-loiro, deveria tomar um particularInteresso polo sou mais rápidodesenvolvimento, dotando potemenos, â, capital, do uma pistacondigna, já quo essa competi-ção do A. C. B., está se tornan-do ura certamen do projecção In-ternacional.

A verdade, 6 quo, emquanto emtodos os paizos, os governos ex-pontaneamente estimulam osport, no Brasil, nem mesmo so-licitando os mínimos auxílios, Mconsegue, G °|° do que so pede.

Percorri, ha pouco, a pista comSamelro, quo como eu, afflrmanão conhecer no mundo, um lo-gar tão accidentado para umacorrida como o "Circuito da Ga-vea".

B espera vencer a corrida TNada quero adeantar, por- .

que como bem sabe o amigo, to-dos os concurrentes são de extra-ordinária capacidade tochnica,comtudo — concluiu — tudo fa-rol pelo BrasU.

0 estivador cahiu âoporão do "San-

tarem"

OS PESCADORES QUEREM LIBERDADEPARA COLLOCAR OS SEUS PRODUCTOS

* - —

Em vez de beneficiar os trabalhadores, o Entre-posto de Pesca os prejudica e os conduz a miséria

Continu'a sem solução o ca-so dos pescadores, gerado emmú. hora pela Confederação dePesca do Brasil, e o malfadadoEntreposto.

Constantemente, aqueües In-felizes trabalhadores do marrecorrem para os poderes pu-bltcos, na esperança Immensade poderem eollocai o produ-cto do seu trabalho st-.m a ln-terferencla dos açambarcado-res. Entretanto, supedom-se asadministrações e, côm ellas, aspromessas falazes.

Victimas dos próprioscompanheiros

No Entreposto de Pesca, ou-vimos alguns pescadores que fo-ram unnaimes em verberar acriminosa Indltferença das au-toridades ante a misoria crês-oente da classe.

--Não podemos comprehen-der — disse-nos um delles —a s/ubslstcncia desta rrionstren-go, o Entreposto, qu» anniquillatodas as nossas energias, a nãoser que o governo, de cnso pen-3ado, proteja os exploradores.Entre estes, contam-se, mèsmi

alguns companheiros nossospessoas de

' responsabilidadedentro das colônias de pen .oa. '

Congregam-se todos oselementos contra os

pescadoresA nossa situação é tão an-

iustiosa que diversos compa-nhelros, velhos lobos do mar,abandonaram a profissão paranão morrerem á fome! Todos seuniram contra nós: as Colônias(dia a dia mais dedicadas fl po-litioa), a Confederação. ¦> Gn-treposto, os açambaroadores...

l.em.oramos o ultimo . u.iwres-•jo de Pesca e as esperança nel-1,0 depositadas.

Conversas fiadas1 ffesnlii-ijõea "para fazer boi dormir" . ..N'ns vésperas de sua realizaçãoum dos promotores, que nâoadianta citar o noiro, andou pe-regrinando pelos jornaes, pro-mettendo coisas incrivèísi e oresultado está ahi: passamosdias e noites do rede e anzol namão para lucro de meia dúziade figurões ventrudos e impor-tantes

Prejudicando o publicoQuando chegamos a collo-

car o pescado no Entreposto, jásoffremos innumeros cortes nolucro que dahi advirá.

Taxas de todas as espécies,exigências de todos os quila-tes.

Entramos no largo recintoonde estã.0 as bancas de pei-xe.

Nosso informante mostra-nos,então, grandes tinas repletas depescado e de gelo.

Paga-se tudo: o gelo, normáriehcia, as próprias tinas.

Está visto que isto não só nosprejudica como ao consumidor13ste, que podèrin comprar só-monte peixe fresco, se abaste-oe dp frigorificados, cujos pro-cos são, forçosamente, majora-los pelas offortas absurdas e e:<-slusivns dos arrematadores.

E o que pleiteiam vocês?— A liberdade de oollorai-

mns o prodúctò do nosso tralia-lho som a. incrível submissão noEntreposto de Pesca. Com islo,afflrnio-lhe, lucrará o publico oníí., melhoraremos de vida.

A victima foi internadano Hospital da Cruz

VermelhaUm desastre extremamente do-

loroso verificou-se hontem, &tardo, no Cáes do Porto.

Trabalhava a bordo do navio"Santarém", ali atracado, o es-tlvador Sllvino Manoel Gomes,de 34 annos de idade, e solteiro,quando, ao debruçar-se próximoá amurada do porão, perdeu oequilíbrio, cahindo no mesmo.

O infeliz trabalhador, que sof.freu fractura da bacia, foi medi-cado na Assistência

———. OOOO

Cahiram do bondeCahiu do bonde, na esquina

das ruas Barão e Bom Retiro eD. Romana, Bencdicto Moraes,pardo, e 24 annos de idade, ca-sado, natural do Ceará, e resi-dente á rua Aristides Caire nu-mero 145, recebendo fracturaexposta da perna esquerda eferimento confuso na região su-perciliar direita.

Soccorrido pela Assistênciado Meyer, foi removido para oHospital de Prompto Soccorro,

— Nair Vasconcellos, branca,de 25 annos de idade, casada,brasileira, residente á rua Jo-WBonifácio n. 82, levou deu umrqueda de bonde em que viaj*va, na Avenida Suburbana.

Soccorrida na Assistência <kMeyer, das escoriações e con-tusões generalizadas, Nair reti-rou-se para a residência.

.— oooo —— *l

Extranho suicídio drum carteiro

Suicidou-se, na sua residência,ã rua Thomaz Lopes n. 61, ocarteiro Antônio Monteiro doaSantos.

At6 ahi nada de notável.Era a mania que o perseguia

ha muito, tendo o infeliz na sua;;,!chronlca diversas tentativas p«- Ilos meios usualmento postos em ,pratica.

Sua senhora, Maria José ' daCunha Santos, era o pagem soll-cito que lhe impedia a consum-inação do tenebroso acto.

Hontem, pela madrugada, ac-¦ordou o homem e, vendo a mu-lhor adormecldiV, vieram-lhe 6.mente pensamentos trágicos.

Levantou, foi ao cluinlãl, én-cheu o tanque o mergulhou a ca-beca na água. Esperou a suffo-cação. Foi debruçado sobro otanque, cabeça Immersa, que oencontrou o comlssarmio AryLeão, do 27.° distíicto. Depoistia visita da n. G. .1-, foi o oa-diver foi removido para o Insti-tuto Módico Legal.

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ÕRÕZIMBO, amanhã, não será mais independentel"' y

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Page 6: f-| O perigo amarello ameaça o Brasil ¦ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00023.pdf · .-•">%••* ?*_*!;!f-| O perigo amarello ameaça o '• ,& 2\.'Ám',tim^m^mwÈ%$Mm\MfítÍmm$MMm^^i-W"^^kjji;.\

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a míínuá Quarta-feira, 22 de Maio de 1935

Rumo ao campo, rumo á fome...E)C Hiij ICAr

-Ar

0 dr. Valerio Konder fixa para A MANHÃ,sionante, a vida das populações pobres do interior do Brasil

;

O dr. Valerio llcgis Konder\.i um dos mais dedicados cn-

tudiosos da ullnioiilueüo nn-cional no Brasil I Inspcclor dc

..ensino no Estado do Itio, elendo o curso especializado desuude publica na Faculdadede Medicina da capital du lie-

Íiublicu, elle trouxe do seu

ongo e recente convívio com;¦'.« gente pobre do interior, so-

bretudo nas fuzendas, obser*vações impressionantes, queagora transmitlc ao publicoatravés d'A MANHA.A «CASA GRANDE" E O

fã-:" RESTOA minha condição de inspe-

ctor do ensino primário uo» Estado do Itio, cargo que oc-

cupo ha já quasi tres annos,deu-me opportiinidáde dc umaconvivência lurgu com o ser-tão fluminense, com o campo.I-.' a tragédia continua que èa vida uo homem que vegeta

, nas-grandes fazendas de cun-• na, de café, dc laranja, dc ba-nuna e nus pastagens de gadodo Estado do Itio, a poucasnoras portanto du Capital Fe-

.; deral, que me leva a affirmarque é principalmente no cam-

¦: po que a fome está diziman-'do u população do Brasil.Basta que se diga que o Irabu-

! lhador rural ganha em média2, 3 e 4f0ü'0 por dia de traba-

,'« InO de 12 horas, em tempo desafra (cerca de metade dos' trabalhadores-das fazendas dc- canna sâo dispensados na en-tre-safra), recebendo, não emdinheiro, mas em vales... Es-

: ses vales são mesmo uma ins-tituição generalizada cm qua-•'•si todo o listado, delia tendo'* conhecimento o poder publi-

i co. li' uma tradição que náo¦I se procurou quebrar até ago-í' ra, sendo acceita por todos co-

mo um fado consumado. Ca-da proprietário se permitteessa emissão ptirticular de va-les, com valores declarados.forçando o seu curso dentrodos seus domínios latifundiá-rios; visando assim evitar adispersão de seu capiutl. Porisso mesmo, o aspecto de toda

.fazenda é sempre idêntico. Aolado da "casa grande", cerca-

rus, onde o proprietário pus-sciu a suu fudigu da vidu nosclubs e praias elegantes doItio, eslá a cgrcjnlu e, um pou-co mais distante, o indefecti*vel uriuuxviii, onde sc expõe uvenda uquillo que os em prega-dos suo obrigados a comprar:feijão ordinário, arroz >e rufede pcior quulidade, assucar deterceira, iilguma vez carne,quando ha gado próximo, ai-gum urtigo de armarinho, fu-mo e bustante aguardente.O VALE E A VENDÓLA

E o dr. Valerio Konder ac-crescenta:

—- E' isso que o homem docampo compra, porque é issoque elle é obrigado a comprar,pois eslá á mercê do que lheoffercce â venda o urrendulu-rio da vendólu da fuzenda. Omiserável dinheiro ganho como seu trabalho, com o seu suor,só pôde ser gasto naquella de-tcriuinudu vendólu, pois emparte alguma fora da fuzenda ovule é acceito como dinheiro.E não se pense que vae nissoqualquer exuggero: em Com-pos,. para onde fui presente-mente destacado, ouvi de ai-guem, que é merecedor de to-da a minha confiança, teremos trabalhadores de uma fu-zenda local sido obrigudos aaccender fogo para as suasnecessidades caseiras, por ha-ver o vendeiro resolvido nãocommerciar mais com caixas(fe phosphoros, quando foi doaugmento de preço dessa mer-cadoria, por não auferir maislucro compensador com isso.E, em uma outra fazenda debananas, soube eu dn existen-cia de um outro arrendatáriode' armazém que descontavaos vales emittidos pelo patrãocom 10% de ágio, "por nãolhe merecerem credito"... E\pois, aos cuidados de homensdesse typo que está pratica-mente entregue, afinal de con-tas, o problema da alimenta-eão do nosso trabalhador ru-ral... O que se pôde esperardo homem do campo assimexplorado? E' a esse homem,vencido pelo impaludismo,pela verminose, pela misériae pela ignorância, maltrapi-

da de flores e arvores frutife- lho e immundo, e que é con-

J.S.

TODAS AS NOITES...BOB CILLETE eSHIRLEY RICHARDSAS NOVAS E LINDAS GIRLS DENOVA YORK

e mais 4 orchesiras:asdeGALINDOe ROMEO SILVA

¦•V-"" De Marti -.w, *»•-<-eaTypica de Tangos^mto\A MARAVILHA DO POSTO 6

MATINE9ES ufaitóMN.k; AOS üüminüOS^smmtwsmWmWSmmmtmtpmmmsmmÊsmmÊmmmmmmÊmmmmW

INSPECTORIA DO TRAFEGO'/ÍJ.FRACÇÕKS

VERIFICADASEM 20 BE MAIO DE 1»35

",-.'Decarga livre C. 6705.\.Excesso de velocidade: Corrida24 C. 1745 — 6035 — On. 3

.'C.774 —P. 13.343 — 17.559 —

|? /Nâo diminuir a marcha: P.8127 — 13.276.':.''

Desobediência ao signal: S. P.! 197 — 1029 — S. P. 1, 14.696E— Bond 616 — C. 420 — 6642f';__ 7915 — On. 190 — 202 —

224 — 340 — 360 — 380 — 569€300 'r— 686 — 728 — 729 — P.' 8Í27 — 7557 — 7261 — 7182 —

}fi86,— 3881 — 3204 — 15C9 —

(KJ4 — 8213 — 8622 — 8969 —

9527 — 9993 — 10.209 — 10.234— 10.680 — 11.390 — 12.314 —

lí.796 — 15.197 — 15.704 —

15.920/— 17.229 — 17.532 —

.S-.tfÜf — 18.586 — 19.55S —

19.812 19.946 20.024 —

20,186 —¦ 20.383.íá.Retardar a marcha: On. 241iL. 314 — 489 — 537 — 581 —Í86 __ 624 —• 665.¦'. ínterrdmper o transito: On.

. a*?«ir a frente de outro om-»ous: On. 32 — 51 — 100 —

V;'-.' Í4 — 117 — 224 — 314 — 326', •#£368 — 601 — 618'— 521 —

,|.S -~ 568 — 580.(/.^Angariar passageiros: P. 15.589

Meio fio e bond: P. 88-1)7.'Contra mão: Mota 19*ii t- C.U.. 134 — Bie. 1722 — 2029 —

1318 — 5477 — 6029 — 938518.929.

nti-a mão de direcção: On.— P. 19.3.42 — 118 — 542

1030 — 479C — 5820 — 7370- 8407,— 11.133,.830 ¦— 1Ü.Ü55

8.137 — 18.872..Desobediência ..

lorvlço: On 239 -

12.864 —17.994 —

s ordens dc- 263 — 582

-'642—783 — ' P. 5611 —

381 — 16.009 — 16.321 —* 345.

. alta-de-- attençüo e cauteíla:2.' 1006 — 1284 — On. 32 —•66 — 041..¦Desunlformisado*. C. 2022 —

*. 9944 — j.1 !*02.Falta de luz: C. 4682 — On.

./íi'.Fazer mt.nobru em logar nao

permiltido: C. 317.Fila dupla: On. H5 — 5S5 —

.73 .*— P. 3IIS7 — 4(H5 — õü IS- 11.7513 - 12.216.

Não usar setlas: On. 1GP —15 _ r,19 _ -,S7 — 598 — 620

7SÜ — P. 10.035.

Marcha a re: P. 7320.Estacionar em logar não per-

mittido: On. 54 — 210 — 546 —P. 108 — 1886 — 2254 — 2340

5761 — 6749 — 10.404 —11.822 — 11.945 — 15.184 —15.497 — lt.878 — 18.226 —18.586 — 19.549 — 19/593 —-19.686.

Desobediência ao signal paraser fiscalisado: C. 1375 — 4601

5873 — 6331 — P. 20.314 —578 — 2030 — 2177 — 4858 —5891 — 8115 — 8224 — 9216 —10.825 — 11.614 — 11.617 —12.157 — 15.539 — 15.862 —17.830 — 18.595 — 18.637.

Inspectorla do Trafego, em 21de maio de 1935.

EXAME DE MOTORISTAS

Cluinuida para o üla 22 do cor-rente, as 8 horas — Gil Alvaren-ga, José Teixeira Ancede Filho,Benedicto Campos, LauientlnoAbranches Uria, Sylvio AntônioFernandes, Annibai Emillano deAndrade, Isaac de Carvalho, De-eio Itajuba Leite, Ernesto Pe-reira Carneiro Sobrinho, JoséRabello.

Prova pratica — Augusto Fer-reira da Silva.' Prova regulamentar — AlbanoIP.Ibciro Vaz.

Turma .supplementar — Hum-berto Primo Ogluri, Manoel Pln-to Xavier, José de Oliveira, Ma-noel da Silva, João da Conta.

Chamada para o dia 22 do cor-i-ente, á« 9 hora* — Murio deMoraes, Joaquim Pedro LiberatoJúnior, Jorge do Ville Costa,Clovis da Rocha Leão, Gilberto.•-'ixelra -ieite da Silva Telles,

Joaquim Llto Figueiredo, Anto-nio Jonquím Ferreira, João Lo-pes Ribeiro Netto. .Mario Bernnr-ílino da Silva, Caetano Pinto daSilva.

RESULTADO DOS EXAMESEEFECTC-ÃDOS NO DIA 21 DO

CORENTE

PA: Amiltá Arthurlle Lowndes,MÍthel Malüf, Robert Col.man,Henrique Rodrigues da Silva.Ahtoulò Manoel da Co^slu. S;ve-ino Lourenço da Silva, Himllcon

v*ltal. Ilubehi Klacs. TheoaòreLouis G«*oi-gc Pe.rognani, Jostda Silva.

REI': 1.Inspéctòria do Trafego, em 21

.1».- inalo úi- líiüõ. — O insp.vtoi- (ase;) — Or. Edgard Pinto

Ebtrellà.

sumido lenluinente de tome,que o* literatos pedantes duscupllues se lembram de utlri*btur todos os inales da 'nossaruça", como se o truuulliudorbrasileiro tosse ulgumu eoisuextrunhu, que pudesse gastar.mais de 3 u 4.000 calorias pordia de trabalho, sem precisarIr buscar na alimentação ocombustível Indispcnsuvel pu-ra entretenimento dessa quei-ma.

Á REALIDADE E ALITERATURA

Em logur dus pròteinus,das vituntinas, do ferro, doculcio, dó phosphoro, que ei-le nüo encontra no seu feijão,no seu arroz e no seu eufó dcbuixa quulidude, elle teria decomprar o quinino paru "illu-dir" a.sua febre. Mas, nempara isso elle possuc energias,nem para reugir contra u pu-lustre, que jú fuz parte inte-grunle de suu vidu, mesmo

Eorque nunca lhe poderão so-

rui* \ .nioniias paru tunto...E é nu aguardente, que ellesempre encontra ú venda emlarga profusão, que elle vaebuscar- uma attenuante paru oseu soffrimento e u sua niise-ria. Nüo admira que elle sejuindolcnte, quando elle morreprogressivumente de fome.Pois que é "o direito de morrerindolentemente dc fome" queelle compra aos exploradoreslatifundistas com o seu trubu-lho escravo, pago ú razão, de2, 3 e 4$000 por dia de 12 ho-ras, durante os semestres dascolheitas. Deixa-se matar e úfamilia, confiando nas coisasbonitas qüe o vigurio local lhediz que o esperam na outravida, em troca da resignaçãocom que elle ougmentn a for-tuila ilo seu patrão... Eis oque é o campo... E quandoeu vejo a phruse ôca — Ituinoao campo!... — que sc espu-lha por este Brasil das phrusesfeitas, lembro-me sempre detraduzil-a ' pelo seu sentidoreal actual: rumo á miséria;rumo á fome...

O camponez é no nosso paizum simples animal de cargaque é conservado propositada-mente na ignorância, na docn-ça, na miséria e na resigna-ção supersticiosa para que sir-va melhor de pasto á expio-ração dos ambiciosos. Isso,porém, até o dia em que ellepossa conquistar por si. •?•*.quebrar os laços dessa in %ferença mystica que anestu.-sia o seu organismo doente, odireito que elle tem de comer,de morar, de ter saúde, de ins-truir-se, de ser, afinal, sim-plesmente um homem...

A orchcslru do Municipalrealizou, domingo ultimo, ás10 llü, o seu segundo concertogratuito no Theulro JnAo Cnc-limo.

Segundo me disseram, essuiniciativa, tão bem inspirada,c obn» do Director do 1'ntii-iiionio. Tem como finalidademostrar a bou musica As mus*sus, isto c, nos operários, uospequenos em pregados, emfim11 Iodos cujos pequenos solu*rios 11A0 permittem pagar cn-Irudu em concertos.

Foi pois com uniu sympu-Ihicii curlosidudc que ussisti-mos u esse concerto, nu.-itti sa-In cheia de um publico vindode todos os meios.

O progrummu, nn qunl a bel-lu e grande musicii estava re-prescntndu upeiius pelo "Surgode Huendel (solo de oboé),compunha-se du "Symphoiiiado fíuarany", de (lurlos (ío-mes; "Serenata", de Nepomu-ceno; "ouverture" do "AmigoFritz", de Muscugni. c.flnul-mente, du velha mas sempreugruduvel "Suite Alsacienne",de Massenet. Não fazemos amenor censuro a esse progrnin-ma, pois é preciso conduziro publico, nindii não habitua-do a concertos, pouco u pouco,paru a verdadeira musica sym-phonica, tanto clássica, comoromântica ou moderna.

Todas as peças foram exe-cutudus com precisão pelu or-chestru do Municipal, que con-tu entre as suas figuras algunselementos de valor, sob a re-gencin do joven chefe Ilenri-que Spedini.

Pela primeiro vez ouvimosesse chefe (aliás violinista detalento) conduzir uma orches-tra.

Surprehendeu-nos u sim-pllcidnde e exactidão com querege. Dono de uma silhueta fi-nn, dizemos mesmo elegante,Henrique Spedini offercce umaimpressão diverso da de cer-tos maestros gordos e ventru-dos, muitas vezes grotescos,embora o talento. E* dc umugrande sobriedade de movi-mentos, o que nos leva a cha-mar a sua attenção pura algunsmovimentos, ás vezes, um pou-co seccos.

Em todo caso, Spedini sabedominar a suo orebestro. E'um artista que se tornará umchefe de primeira ordem.

O violoncelista Newton dePaduu, que é também um com-positor de talento, vae dar, nodia 29 do corrente, um con-certo dos suas obras: um"quntuor", um "trio" e melo-dias para canto. Newton dePadua, muito conhecido, dis-pensa apreserttaçeõs. Limita-mo-nos a lembrar que é lau-reado pelo Instituto de Musi-cn (Io prêmio, medalha de ou-ro) em violoncelo, harmonia,contraponto e fuga. composi-ção, orchestração e regência.

Em tempo daremos a progrum-nin do cnncerln.

PAULO DUKAS.Acaba dc morrer o grande,

o magnífico compositor PaulDukiis. Elle não nos deixa uniuobru muito volumosa, mas 11triigediu lyricn "Adrinne elBarbe Bleu" e o poema sym-plionico "l.'uprenli sorcier"hustum pura immorliiliziir umautor.

Não nos esqueceremos mui-eu com que emoção profunda,quasi religiosa, assistimos, cmParis, As representações de"Adrinne et Burbe Bleu". Ren-demos, pois, u esse muriivilho-sp mestre, umu homenagemcommovidu, por todos os ins-Imites dc bellezo que nos pro*porcionnu e que nos deixa,partindo para sempre.

MURIM.0 DE CARVALHO.

320.000:000$000Pelo ultimo balanço que a"Sul America" publicou, refe*

rente ao exercício de 1934.verifica-se que a Companhiajá pagou a segurados e a seusbeneficiários mais de 320.000:000*000. Quasi todoesse dinheiro deve ter sidoconvertido em abrigo, vestua-rio, alimento, de senhoras outambém na educação de me-nores que perderam o pro-tector. Tem-se deste modouma prova do elevado objecti-vo do seguro de vida comoinstituição destinada a alliviaros momentos difficeis na vidade uma familia."SUL AMERICA"Companhia Nacional de

Seguros de VidaRIO DE JANEIRO

Aggredido quandodormia num terreno

baldioJoão Jacabubo, residente a rua

Marqeuz de Sapucahy. n. 255,sentindo-se cansado, procurourepousar um pouco num terrenobaldio, fi. avenida das Nações.

Ahi foi aggredil-o um desço-nhecldo que, armado de barra deíerro, • o; espancou, produzindo-lhe um. ferimento çontuso na re-glâo frontal do lado esquerdo.

A policia do 5." districto igno-ra ò facto."

€$ mortos de /antaCruz estão no matte...Deplorável o estado de abandono em que se encontra o camposanto desse importante subúrbio — Sepulturas perdidas nomattagal — Mortos que pagam e mortos que não pagam...

-*

99Indispensável a Regulamentação dos "DancingsPrecisamos moralizar e não extinguir summariamente essascasas de diversão — A vida noctuma numa capital como o Riop fechamento dos "dancings"

cariocas, por ordem da chefa-tura de Policia, foi largamentenoticiado ha algumas semanasatran. Deu-se, como motivodessa determinação policial, —que, afinal, nílo. chegou a serposta em pratica — a necessida-de de se acabar com os escan-dalos que teriam tido por theu-tro essas casas de di»-ersüo. Af-firmava-se que os "dancings"nlo passavam de fdeos de cor-rupqão, dos costumes, onde mui-ti" ii*fó''-V*s •- • ¦ctimas de indivíduos perversos

e, em seguida, atiradas ao en-xurro dos prostíbulos.

Os "dancings" nfto passariam,emfim, de outros tantas fabri-cas douradas de "horizontaes".

No emtanto, em reportagemque levamos a cabo sobre essesestabelecimentos,

"ohegamos a

conclusão de que as medidas aserem postas em pratica em rc-layfto aos "dancings" nfio se de-vem limitar ao seu summariofechamento. Pelo contrario.Este s."--i:i. n*fí? contte, vindo tirar a mais de 700músicos, que tocam nessas ca-

MERCADOSCAMBIO LIVRE

A abertura do meivado foi emposiçuo estável, com tendênciapara afrouxar, com sacadores anujSOU para libra e 181(500 paradoliar.

Apenas na reabertura, porém,iiouve l.geiro estremecimento,passando alguns bancos a sacaru i)l$0U0 e colar dinheiro» nasoraes de SOJüou e 18$370.

No fechamento, porém, Já ha-via secadores nas bases em queo mercado iniciara as suas ope-i-ayOes, pela manhú.

CAMBIO OFFICIALO Banco do Brasil vendia a li-

bra a 90 dias. a ü7$S53, e, & vis-ta, a 5SS238 e o doliar 11.5860.

Comprava a libra a 90 dias, a57X030 e o doliar a 90 dias, a11*020, a libra á vista a 67$43Ue o doliar,'& vista, o. ll^ao. '

CAMBIO NO EXTERIORO mercado de Londres abriu

com as seguintes taxas:sh

Sobre Nova York 4 .91 l/S" Allemanha ..... 12.21" Suíssu 15.21" Paris 74 5/8" Hollanda 7 1/4" Itália 69 5/8" Hespanha 30.00" Bélgica 29.08" Portugal 110.00O fechamento de Nova York

foi 4.90 1/4, firmando-se mais odoliar sobre a libra.

MERCADO 1>E CAFÉ'O mercado de caf disponível,

apresentou-se, hontem, no iniciodos negócios, em posição calmoe com buixu de $10ü, cotundo-seassim, o typo 7 a 11 $700.

O movimento de negócios foi,porém, regular, condições emíue fechou o mercado

Cotações por dez kiloe:Typo ¦ 13$700Typo 13$a00.OOiSSI s ->dA«i.Typo 11 $70"Typc 111200

MERCADO A TERMO

Puuiu do Estado do Rio,lílMO por kilo.

No pregu. inicial, este merca-do operou sustentado e com osdivei-oos mezes cotados nos pre-«jos abaixo:

«vlalo — Vendedores a 111775l- compradores a 11 $700.

Junho — vendedores a 111600e compradores a 111600.

Julho — Vendedores a 11*500e compradores a 111350.

Agiao— Vendedores a 11$425e compradores a 111376, menos126 réis.

Setembro — Vendedores a...111350 e compradores a 111275,menos 125 ré.s.

Outubro — Vendedores a....111400 e vendedores t 111300.

MERCADO BE ASSICARO mercado de assucat dispo-

nivel funecionou firme, com ospreços inalterados.

A procura verificada foi pe-quena, em vista disso os negóciosse faziam em vulto menos desen-volvido.

Cotações por sacca de 60 kl-Ios:Branco crystal.. 491500 a 501500Demeraria.. . *7$500 a 481000Mascavo 411000a 421000Crystal de, Ser-

glpe 481500 a 491000' MERCAUO »E ALGODÃO

Esteve ílrme o mercado de ai-¦jüdã", con. regular movimentodos negócios, em vista de havercerta procura do produeto.

Cotações por fardo de de 60kilos:

Fibra longu — Typo Seridó:Typo GG$ü00a 67S000Typo CiiíOOOa IS61000

Fibra -media — Sertões:rypo 631000 a 641000

Typo 581500 a 59Ç500Ceara:

Typo 3. . ..... Nominal.Typo 541500a 551500

Fibra curta — Maltas:Typo Nominal.Typo 45$O00 11 4S1000

Paulista:Typo 55100(1.1 —Typo 531000 a —

sns, e a cerca de 150 "girls",os meios da subsistência

O QUE É PRECIZOFAZER

O que é preciso levar a cabo,e isso urgentemente, é a regula-men Lucilo dessas casas de dl-versões. Fazer, em summa, oque se faz em todas as capitãesdo mundo Em Chicago, NovaYork, Paris, Vienna. e outroscentros europeus e americanos,

algumas dezenas de milhares demofias, consideradas, para to-dos os effc tos. honestas

Nfio se trata, está claro, demenores, nem de creaturas in-experientes da vida. São pes-soas independentes, a maioriadas quaes tem a seu cargo oscompromissos de chefes.de fa-milia, sustentando mães, irmãs,menores, irmãozinhos.

A policia, que fiscaliza rigo-rosamente os "dancings". cujofunocionnmento nfio vno alémdns 24 horas, exige que asjrlrls, sejam devidamente iden-tificadn^ e qüe possuem em per-feita • ordem, os attestados, deidade e de sanidade. S/íniehtenestas cbntTçõcs lhes (* concedi-da a autorização para exerce-rem o mister de girls.-DANCINO.S E CAlíAP^TP

Para que os "dancings" nftoinvadam o campo de acção dos"cabarets", ê indispensável queo seu funceionamento não seprolongue, como dissemos, alémdas 24 horas. Igualmente ne-cessaria torna-se a tini1;:!. • origorosa das bebidas de alta do-sagem alcoólica, permittindo-se, apenas,' o oonsummo de cer-vejas, refrescos, doces e "sand-wiches".

Desde o momento em que aregulamentação dos "dancings"seja exercida nestas bases e quea sua fiscalização obedeça a umcritério justo, mas severo, do"rontrfile" nada impede o func-cionamento dessas casas de di-versões, sobretudo numa cidadecomo o Rio, em que os estabeie-cjmentos dessa natureza não sãonem abundantes nem ao alcan-ce das classes médias.

Mas, tornamos a repetir: essamedida precisa ser adoptada omais c;do possíve».

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Monuiorcs de Símia Cruztrouxeram, im dins, u eslu re-uticçüo, umu série Ue iiiiuniiirVoes sobre o uiiiiiidonti em i|iicüe encontra u cüiuitorio dui|uul-le subúrbio.

O oslmio (luquelle eumposunto, si*„uiulo us nossos inlor-iiiuntes, eru sinipiesinenle üeso-lador.

O iiuitto cresce Inalo uli, queinviiuiilUo us scpuilurus, clie-nu u liii|iedir u visita dos pu-rentes c uiiiíkos dos defuntos.Nuo se tratava mais de um ee-iiiiteiio, Eru unia tuperu, uu»lincão ubimdoiitido pelos vivos,um ermo silvestre, em sum-mu.

Diante dessas informaçõesdestacamos um dos nossos com-pandeiros que, rcitlmcn.e veri-licou u veracidade dus infor-muções.QüJâM l\U;.\ TEM DEFUNTO

LlMI'0... QUEM NAO!'AtíA...

O especluculo que se offere-ceu uos ollios ilo nosso compa-nheiro foi alem de todii espe-ctuliva. A informação iuipres-sionou. A verificação, 110 em-tunto, inipressiiiiiuviv u i 11 d umais. De facto, o ubtindono emque está o cemitério dc SantaCruz é dc todo ponlo deprimeii-te. Não se fui tu, uli, apenas,com o respeito nos mortos. Fal-ta-sc com o respeito ios vivos.E' u decência, » dignidi.de hu-mana que são vituperadas noabandonado ceiniteiio dnquelleimportante suburbio.

As hervus, de toda espécie,crescem e prosperam uli comexuberância tropical. A'maiorparte do campo si.nto está, as-sim, transformada num verda-deiro muttunul. Mas, como sedepurasse ao nosso conipnnbei-ro vnrias sepulturas regular-mente cuidadas, limpas, emfim,procurou eiie se informar des-sa ''anomalia".

Soube, assim, por pessoa ido-nea, que os coveiros e emprega-dos duqucllc cemitério somentecapinam e limpam as sepullu-ras, pelas quaes se interessemos parentes dos mortos. Paraisso recebem uma gorgeta oucoisa que o valha. De sorte que,morto que queira ter túmulodecente, tem que pagar...

Os defuntos pobres, cujosparentes não podem contribuirpara o pagamento dos serviçosem questão, "come matto" quenão acaba mais... E, como amaioria dos "enterrados" na-

liassem o limpeza geral do ee-miterio como é de sua elemen-lur obrigução, as "gorgetus"nuo teriam nuão de ser,

Que fif... portanto, o zeladoron quem quer que seja enear-regado do governo dnquellecampo santo ? !•.' preciso queesse fuiicclonario cumpra como seu dever, ordenando aos 00-

vei ros i> empregudos ipie pro-cedam 11 ciipinugem c t. limpczigeral das scpultnriis, imlepen.deiitemeule de qtiacsquer pro-pinas piirliculnrrs. pondo lermo a umu vorgonha que ntidrevolta, apenas, os vivos, maichega, mesmo, n indignar 04próprias mortos...

VIDA rCCIALNOIVADOS

Contractnram casamento:O sr. Alberto Alves do Souza

com a uria. Percy'Brusl Palmei*rim, filha da viuva Maria BrustPatmelrlnt.

CASAMENTOSIteuilza-se, hoje, o enlace ma-

trlmonlal da srta. Celta Ferr»»-ru dc Almeida, filha do dr. Fran-cIhi-o Kerreira de Almeida, como dr. .loflo K. tiouvêa da CostaMarques,

Heallza-se amanhã o ca.fi-mento da sria. Eumeralda He-ninny, filha do sr. João Júliolieninny e de d. Anna Henlnny,com o sr. Celestino Arthur Pas-HOS.

Casa-se hoje, com a srta.Caiharlna Lamotto o sr. Benl-cio Augusto Ferreira Filho,

NASCIMENTOSJair, é o nome do primogeni-

lo do sr. João .Elias Kanhada ede d. Clara da Silva Ranhada,nascido a 19 do corrente.

Tomou o nome de MariaJuhyra a filha do casal Macha-do Silva, ha pouco nascida,

BAPTISADOSFoi buptlsado no dia 19 do cor-

rente, o menino Camby, filho dodr. Camby d*> Castro Sa e de d.Dlna de Moura Ferreira Sá.CONFERÊNCIAS

O professor dr. Spencer Vara-pré realiza hoje, ãs 21 horas,uma conferência no salão nobreda Escola Nacional de SeitasArtes, versando sobre "Algunsaspectos da vida eetudantinanorte-americana ".

O professor Benjamin Gon-zaga realiza, hoje, ãs 20,30 horas,no Instituto Brasileiro de Esto-matologia, uma conferência so -bre o thema "Da phyalo-patho-logla das agulhas ósseas nafiepulides".ALMOÇOS

Os amigos e collegas do dr.Heitor da Nobrega Beltrão offe-quelle cemilerio 6 gente pobre, „ „,

que viveu trabalhando para os recer-lhe-ao, no próximo dia 25.oxnlnrn.lnrpc H» tndn «,«i,, ^ l3 noras* um a,m0«° n0 8a,aoexploradores de toda espéciesegue-se que o campo sunto deSanta Cruz. está transformadonuma misera tapera.

NÀ»> ESTA* CERTO 1Ora, este estado de coisas

não está positivamente cerlo. Alimpeza e o traio dos cemite-rios, desde que estes foram re-gularix aos, compete ás autori-dades municipnes. Para isso éque o pove é excorchado de im*postos, taxas, sobre-laxas, odiabo 1

Sendo a limpc/.a dos própriosmunicipaeSj de competência cobrigação do Estado, não seconcebe que só aproveitem des-ses serviços aquelles que pu-

ueni de seu bolso particular.Porque a verdade é que, esse

desieixo já é praticado preme-ditudamente De facto, se usautoridades municipaes orde-

do Automóvel Club do BrasilFoi adiado, "slne-die", o ai-

moço que os amigos do dr. RaulLeite pretendiam offerecer-lhe.RECITAES

A sra. Vera Janacopulos rea-lizarú, no prosimo dia 28, umrecital, ás 21 horas, no InstitutoNacional de Musica, exclusiva-mente para os associados da As-sòclaçüo Brasileira de Musica.HOMENAGENS

Hoje, ás 11 horas, será home-nageado pelos seus amigos e ad-miradores, o nosso confrade JoãoAlfredo Pereira Rego.

Os alumnos do Gymnaslo 25de Setembro homenagearão, nopróximo dia 25, a srta. Osmesi-na Fialho, candidata ao titulo de" Prlnceza dos Estudantes Cario-cas".

FESTASOCR. Flamengo realizará

amanhã, um twilvul de arte, euseus sables, com o concurso diumailuri-H de canto, plano, deci»mação, danças clássicas o cara.oterUtlcus.

Domingo, das 20 da 23 horas. e«so ciub offerecorft aos aeuiassociados mais um janlar-dnn-sante.

O Collegio Bonnot, realiza-rá, no dia 26 do corrente, um«festa artística em beneficio doilázaros.

Será realliíuda na proxlinsquinta-feira a festa do T da Es.cola Nacional de Bailas Artes.

A Faculdade Fluminense dcMedicina fura realizar, no din 2.do corrente, ás 22 huitu», a "Fes-ta do Calouro", 110 Club Central,BAILES

Os "Fidalgos" dos "Lords daTijuca", faraó aabbudo próximo,sua apresentação a sociedadeoom um bailo cm homerngem flP R C — 8.VIAJANTES

Parte hoje, para Vienna, o em*baixador Souza Leão Crace.

O embaixador Carlos Ma-lheifbs Dias, partlrft no próximodia 25, para Lisboa.FALLECIMENTOS

Falleceu, ante-hontem, victimade um edema do pulmão, íU24 horas, a sra. d. Maria uVCastro Marques da Silva, viuvade Fausto Marques da Silva. Aextlneta, quo contava 77 anno*de idade, deixa os seguintes fi*lhos: Chrlstiano Marques da .Sil-va, Amélia, Alberto, Julião, Má-neta, Fausto, Edmundo, Victor eJoão Marques da Silva.

Banco dos Funccionarios PúblicosRIJA DO CARMO. 5»

(Sede Própria)RIO DE JANEIROGARANTIA

O BANCO DOS FUNCCIONARIOS PÚBLICOS, offerece aosseus (U-positaalcs inlei.ru garantia, pois, o dinheiro entregue á suaguarda destina-se a eiiiprestimos aos funccionarios públicos fe-deraes, com assistência do Governo e cuja cobrança é por estecffectuuda por intcrincdio dc suas repartições, em consignaçõesinensaes que constituem deposito publico. '¦

TABELLA D15 DEPÓSITOSC/C limitada — Máximo de 10:OOO$000

Para aecioiiistas % %rara os não uccionistas %

Prazo Fixo — Depósitos llUmltadosPara os aeeionlstas

« nifises % %9 mezes %

12 mezes %12 mezes com renda mensal % %

Para os não aeeionlstas0 me nes % •6 mcy.es }*2 % -

12 mezes % %12 mezes com renda mensal %

. Na conta corrente limitada os saques superiores ¦ 5:0008000só poderão ser retirados medlnnle aviso de 8 dias.

¦¦N-^/N^.r.-*^*^..**»*****-***^*»*» ¦^-«^s»*v>«j>^»*»-#-i»t»#^#^#

. DliriH.lEAVTICCfm**4*******4****^^

A Companhia Ingleza de Co-.nedias dá, esta noite, no Mu-oicipal, o seu segundo espe-.'taculo, com "On the Spot".de E. Wallace, interpretaçãode Edward Stirling, PamcllaStirling, Richard Williams.Daphne Rve, Flüg Moxevv, Mi-che! Bazal, Alec \Vhit.

Hoje:RIVAL: O "Bebézinho de Pa-

ris", de Darthès e Daniel, tra-•lucção de Oduvaldo Vianna:em scena: Dulcina de Moraes,Odilon Azevedo, Wanda Mar-chetti, Sarah Nobre, Aristote-les Pcnna, Eduardo Gracindo.Farça.

CARLOS GOMES: "Nem de-pois de morto", de ArmandoGonzaga, com Manoel Duràes,Cqncliila de Moraes, RêslierJuniòr. Sninete.

RECREIO: "Parei- conili-í?o...", de Cesár Ladeira, comAlda Garrido'. ítala Ferreira'.Záira Ctivíili*:inti, fíyo Tudor.Decio Stiiurt. Revista.

Estão sendo convidados a com.parecer ao Quarte! General dl' Região Militar (3.' Secq&o),afim de tratarem Je assunvpto dcseu interesse, os aspirantes a of*ticial da Reserva Oscar RaulBuhrer e João da Costa Lourel-

CASA DO CABOCLO (Phe-nix» — Espcctaculo regional,com Jurema de Moraes, Tatu-zinho, Apollo Corrêa.

Quinta-feira, recital de adeusde Berta Singerman, no Mu-nicipal, á noite. Programma:

1» parte — En El Çlavic.or-dio de La Abuela, Ruben Da-rio; Lás Campanas, Edgard A.Poe —- Trad. Torres — I, Lascampanas de plata, II — Lascampanas de oro, III — Lascampanas de bronce, IV — Lascampanas de hierro; Pedir yTomar, anonymo; Sueno In-fantil, Miguel N. Lira; DulceMilagro, Juana de rbarbourou.

2* parte — Cantares de Ioscantares, de Salomon.

3a parte — El Rei de LasElfes, Goethe — Trad. Estel-rich; Balada Del Arenque Ahu-mado, Cróss — Trad. Mendezfitilzada; Verano, Gilka Macha-do — Trad. Bustamante ySallivan; Romance de Ia Ninaque pide, Merlino; La Ruiuba,Tallet.

A nova directoría doSyndicato de Dire-

ctores de CollegiosFoi eleita sabbado e empossa-

da em seus cargos, a nova dire-ctoria do Syndicato de Directoresde Collegios, quo ficou assimconstituída: presidente, tenente-coronel dr .Sebastião Fontes, di-rector do Instituto Superior dePreparatórios; vice-presidente, D.Melnrado Mattmann, director doGymnaslo S. Bento; secretario,dr. Francisco Magalhães Castro,director do Collegio Vera Cruz;thesoureiro, prof. Ricardo LI-gonto, director do Collegio An-glo-Americano; suppiòntè-spcrò-tario, professor Sylvio Leito, «li—rector do Collegio Sylvio Leite esupplente-thesotw-eiro, a eximi.sra. Andrews, dlrectora do CursoAndrews.

0000

0 commerciario caiudo bonde

Hermes de Oliveira, emprega-do no commercio e morador íirua Sá Vianna n. 112, foi vicil-ma, hontem, de uma queda debonde, na rua Barão dc Meequi-ta, recebendo, em conseqüência,um ferimento no frontal, alfimde contusões e escoriações gene-ralisodas.

A victima recebeu os.soccorrosda Assistência, retirando-se emseguida, para a residência.

Chamados ao Quar-tel General

As reuniões de hojenos syndicatos

SYNDICATO DOS OAIXEIRO*DE PADARIAS DO DISTRICTOFfTDERAI» — Reunião dos se-cios, as 19 horas, na sede sockO.Ordem do dia: a) ratificação ds»convenção assignada com a As-sociação doa Proprietários de p*.darias; b) conhecimento dos no-mes indicados para a CommissãaArbitrai Permanente e dos nu*serão credenciados para a flsca-lizai.-ão; c) interesses geraes.

Amanha:CENTRO DOS RADIO-TEIjE-

GRAPHISTAS DA MARINHAMERCANTE — Assembléa geralextraordinária, âs 15 horas (1."convocação) e as 17 horas (3.»convocação). Ordem do dia: as-sumptos geraes.

SYNDICATO DOS OPERA-RIOS MAMORLSTAS — Assem-bléa gerai, hoje, ás 19 horas, nasede social. Ordem do dia: a)approvação dos estatutos; b)plano de reivindicações; c) no-meação de delegados nas offici-nas; d) assumptos geraes.

SYNDICATO DOS OPKR<\.RIOS NA FARRICAÇÃO UISBEBIDAS — Assembléa geralordinária, amanhã, ás 20 horas,em 2.* convocação.

Ordem do dia: a) leitura riaacta anterior; b) leitura do e.xnV*diente; c) propostas de novos so-cios; d) Caixa de Pensões c Aon-stntadorias; e) eleição da irii\sn.eleitoral; f) assumptos de inte-resses geraes.

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Page 7: f-| O perigo amarello ameaça o Brasil ¦ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00023.pdf · .-•">%••* ?*_*!;!f-| O perigo amarello ameaça o '• ,& 2\.'Ám',tim^m^mwÈ%$Mm\MfítÍmm$MMm^^i-W"^^kjji;.\

Quarta-feira, 22 do Maio df^ 935,.. i,

ISe CONCLUSÕES DA 1-^* PAGINA

•. ra nâuft

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Dois dias numa "geladeira de mulheres"AUTORA ANONYMA

«-Jui-m mui eu, nAo Inlcreswi,•:0111o nüo iWxlo IiiUwnwu' o nm»tlvo por «pie M' iih< cnitrailou uu»lucila* K.nn lu ins nuiHiiiomiH nn»iilonalliuidiw como "KoluiielrtiH",O i|ll«> llli|M)i'lii no raso 6 que fuipremi Jiiiiiaiiicnlc com IiiiMiin ou»11'llN lllMI/lN l|ll«l || Mirl<> lllllllll-1» iioh i-olloriiii uo alcance dOHtOIltUnillos ll«.«»,- llliill-tllil (l.-llll-¦iiuiio que w chama Autoridade.NAo oxtrunlicm, iMirftm, oh quem« IAiii, o CHcrevei' eu ilcnin mn»Uiilrn, 10' .quu mi mui iiiiiii Infeliz,unia dcHMM itewruvadaN que nNocUilwli» rclciíiiii lumi OH WMIHcoiniHirlliiieiilOH iiihIh cwiihoh,ii Ao uou mun liíiiuniiil»'.

Como iniilliiH, JA fui '•«•ente".K iliiriiiilc 1'hhii |.|hm-ii pudeu-ircmlnr o Hitrriclcule imiiii hiiIuteMirevur, ou melhor, puni wiber"vIV. 10 Hv iilmla mmrilo na re»liiia cm quiiilro- horrível», a queuhsInII, hu wil-lhllldiid,' lenho«uiliroinodo a Im-ircHHAo iIcknihlioriiN, IncaqíiecIvelH imiti o rt-nlo'ilu vida. liNcrovo iiihIh |Kir uniu'iit<'i'SNliiiuli. ile ru»» com quoIndo* millmm o que ali m» paneatio qui» mcHIllO iniiii tuitlNfiixerimliiliii Mcii»llilll(lmlc, iMirqiiu «vi»«lenwmciito nuo hu gosto no-lllllllll 1*111 Kl-Ollllll' HCI-IIIIM |M»IO«est.vlo e iK-iii iniillo iiu-iioh urro»Kur-sc semelhante testemunho.

PRISÃO NOCTURNA— Tomei c o-n l ii.c t o com

uquellu imimindicic a que cha-iiuiiii i'!'"'cei'.', assim como quenum relâmpago. As scenas' sesucíeiirum lao rapiiiaiiienteque me dei conta de mimmesma, ciiumiln senti sobre asespiMluas um empurrão que meatirou entre umas dez muliiu-res que ú semi-luz do cubículopareciam de uma só côr e ves-(idas todas da mesma fôrma.Iii aos poucos pude ir distin-(tiinilo o que me rodeava. Aprimeira impressão dcsnppa-receii» e -as mulheres foramsendo dislinguidas tal qualeram. Ilavia.de tudo: pretas,mulatas, brancas. E suas vos-tes differenciavam - se maisque a pelle dellas, porque aninioria dns mulheres erampretas. Tslo devia ser pelas 10horas do din 23.

ccnciiiN, im (|uncH ciicm noImliiqnc tnmbem. Mun nAolm bem quo sempre dure.Surfje no xadrez nm envia-«Io <lo tlclcHiuio e promettcretirar oh culrudos, molhar

cliílo e ''metter" u borrn-tini. Demite du ligeira de-monfltração desta ultimaameaça, toilns acreditam noresto e vâo-sc para os can-tos «".om o desconsolo usubstituir o fanatismo nasfaces suadas. Tudo voltauo silencio.

UMA SCENA DE BORDO I«- Mo» nâo por omito lem-

po. Duas rlviws, uma loiramugrlcella e uma mulata gor-da, entram a brigar por eau-sa de um amor. A' principio,simples troca» de palavra».Mas aos pouco» se exaltam ese agarram. Fazem tamanhoescarcèo que. a» outras »e re-salvem a upartal-as, afim deevitar que »e cumpram a»ameaças do enviado do dele-gado e Iodas soffrOm por eau-sa daquelle amor. *

CAFÉ DA. MANHA

TRAIDOR DE SUA PÁTRIA, VENDIDAAO ESTRANGEIRO!

dos tubarões dc

! O QUE É UMA GELA-DEIRA

— O dia amanhece relativãmente calmo. Dc vez eraquando um soldado, um invés-tigador ou uni guarda civiltraz escondido um sandwichpara uma conhecida ou coi-sa que o valha. Uma foi cha-muda paro ir á presença docommissnrio c lã em ciinn lheserviram, no restaurant daPolicia, um opipmo almoço.Foi .solta á -tarde, -sozinha..Creio que sa chama Mario oCommissnrio.

A nós, nos servem café.Café? Água suja com pão. Oque ha de importante nisto éque aqui se revela a vantagemdu experiência de que falei.O guarda deixa o que traz eas que já .sabem como oroce-der atiram-se ferozmente noque elle deixou. Quundo asnovatas vão se. servir, não en-contram nada mais., E o mes/mo se passa com tis refeiçõesde sal. Quanto a estas, feijãobichado e velho, café ralo emcanecas immundas e um pãovelho, duro, horrível.

saciavelBerlim.

Calcula-se em DEZÈSEISMILHÕES Í)E ESTERLI-NOS o total do ouro des-viado do Brasil pura uAllemanha pelo uccordo in-felix, que pura sempre tis-nara o nome — desde járepudiado por todos osbrasileiros — do chefe inte-".rnlistu Marcos de SouzaDantas.

A <|iii-du catastropbicadus cxporlnçõcs c dos pre-ços do café, a baixa verti-ginosu do cumliio (aindahontein a. libra eru cotadaa mais de 00$), as gravesdifficuldades que neste momento nos assoberbam fo-ram, em grande parte,uggravadas considcruvcl-mente por esse cumbaluchovergonhoso, cm cuja parti-lha só a um banco nazistadesta capital — o RoncoAllemão Transatlântico —coube, nestes últimos me-zes, a bagatella de 14 milcontos de lucros líquidos!

Assim, emquanto o povobrasileiro morre de fome,os magnatas da corte deHilier, o carrasco, furtam-nos descaradamente DEZE-SEIS MILHÕES DE Ll-BRÁS e um só de seus cy-nicos agentes no Brasil re-colhe, com o estômago sa-tisfeito, ú sua conta de lu-

O xadrez vae se. enchendopouco a pouco. A's II horas,mais trinta mulheres que nãohaviam coiiiineUidó oiiuu cri-me que o de viver dc accordocom a vida a que foram ati-radas, e, portanto, não ha-viam commettido nenhum cri-me, se desparramani dentrodaquella sujeira.

Não ha camas. 0 que exis-te em seu logar são uns estra-dos que dão para duas pes-soas e, apertando um poucomais, para tres e até quatro...Nesses eslradps, sem a mini-ma coberta, comprimem-se,enrodilhadns, varias creaturasde Deus. Ha algumas queaqui esão ha tres e até qua-tro dias, membros entumeci-dos, estômagos vaslos,. á espe-ra de uma liberdade que nãovem e de um alimento que,quando vem, produz uma von-Inde contraria ao lie uiger-i-o,Assim mesmo, porém, -ellastêm mais pratica do que asnovatas e mais adeante vere-mos dc quanto lhe vale essaexperiência na cata de ali-menio. Ha lamentos,

*impre-

cações, murmúrios. Hcvoltn elamúria. Nada de conformis-mo. Não posso dormir, (.ornoeu, quasi todas. As que o po-

-dem considerninol-ns felizes.Essas ao menos encurtam ashoras que aqui deverão io.ni-rar-se. Além disso, se no me-nos a luz fosse mnis forte, s..1houvesse ao menos um pou»quinho mais de calor e estecheiro .fétido e as- passadasdos guardas não eneommo-liassem tnnlo...

FOCOS DE INFECÇAOParece quo ha Um desejo de

nos contaminar a todas. Ha va-rins doentes entre n6s, Inclusivetubei.culosas que nao cessaram anoite inteira de gemer e soffrer.E as boas têm que velar por ei-ias, porque a Assistência, segun-do nos disse um guarda a quere-corremos, não mnls ê chamadapara attender mulheres presas. •

— São tantas que a ambulan-cia teria de andar da Asi-isten-cia para à Policia a noite' e odia ftlteiros'-, -..'' ™ ,,,.^^'.^1' V.'.\ .

Ao-entrar a noite'" a" "feutü

"trémde luxo", começa, a deitarsangue dos pulmões, sem que aAssistência possa ser chamada,leso é desesperatlor. E' pavoro-so. E aquel.a mancha que ficano cimento, preta, como umndesgraça.

Além da luta peln boia, nadamais de extraordinário.

APPROVADO,ante-projecto d

los b<pei os oancanos, oe salário minino

COMO SE TRATA UMSEMELHANTE

SOFFRER SORRINDO

Lá pela meia noite ascoisas melhoram. Appareeca cabocla Jupyra, presa emMadureira. Pela maneiradesembaraçada com que en-tra vê-se logo que isso nãolhe é novidade e que o xa-drez não lhe é desconheci-do. Ha creaturas que.tèmo dom de manter seu homespirito em meio os maioresdissabores. .Jupyra é as-sim. Entra como um tufãoe traz comsigo algo que nosestava faltando, dislracção.Chega-se ao canlo .opposloda privada e en.lra a cantaros "pònlos" de São .lorgi;.Do canlo passa ã dnns.i.Em pouco Ininsfigura-se.Uma companhcii-inha píelame diz que ella eslá "pis-

suida". A questão é que setornou impressionante oseu aspecto, membros con-torcidos, olhos esbugalhn-.dos, a espumai' e cantarcom voz de íiòmchi umamelòpéú barbara, o h d eabundam palavras de umidioma (iesconhecido. E lan-lo ella impressiona que émbreve eslá cercada pelasmulheres dos Arcos e adja-

Hãlubârí citaraModerna

Por motivos de força mnior.o sr. Heitor Lima não poderá

' realizar n sun conferência noClub do.s Advo-ndos, pntroei-nada pelo Club de Culliirn Mo-dorna.

Essa conferência será rcr.lt-zada em dia opportunamentedivulgado.

A' noKo apiMieccc o rtr. Dulol»ilio Gonçalves. Tomu o nome dcloilus nós. A uma diz:

— Sua |>... cluiim*.. aKorn tounmrlnliPlro pura te soltar!'

l*1lln não t-esponilc. Klle, po-rém, dá-llio tainunlio empurrãoque ella vne pniiii lonue, rolim-do sobre si nio.-nui. K lá flcn aluiillierzinlm do marinhe I r o ,qulétn, eniíolliido ns Ingrlmns,talvez por sentir mesmo u fnltiidc seu marinheiro num momentoem que sun simples prescni-n tal-vez evitasse certas vnlenllns!...

O ilr. Dulcidio pi'oseg'ue. Pus-sn um c-irào om umn mulher quetem |H»nsâo ú rua Conde T.age.Xão siitlslello eom isso.(elle pu-rece- nâo estar de mui to bom hu-mor) nnnuuein cm vóz bem nltn:

—' Hoje uno sue ninguém!Tinii vóü so Icyniita:— Doutor, esta pivtlnlin tu-

hereiilosn está morrendo... Estácom fome liuiilieni...

O iloloiíiulo laiieii-lhc um olliai-1'iilminnnlc de reproche o des-prezo. E, dynnmleo, p n s s undeante.

| LIVRES, AFINAL! I

— Na manhã do dia25; ná hora do avança aopão, aminnciam, que o"Doutor" vei-u tarde, doCasino e por isso tião pon-de fihntir ainda os aha-rãs. Logo, porém, queacorde, a tuberculose pelomenos será posta cm liber-dade, o que fas com quenão necessite entrar-nemremédio, nem Assistência.De facro, ás 9 horas, apromessa do "piedoso" in-fonuaitle c cumprida.

Varia \\ entre nós, sãopostas cm liberdade. Ah,7)çr. a hís sem ser por entreçi rodes! Sentir-se livre, li-¦•'re, muito embora essa li-herdade vá nos levar no--•amcnlc a ontro lado nãomenos feio da vida! ..

Foi isto que vi, c. sobre-tudo, senti naquellc com-partimcitto que os ho-vicns'— feitos á imagemde Deus! —'- foram bus-car a copia no inferno.

•4***********444*****4*44*444*.

0 perigo amarelloameaça o BrasilE' difficil explicar aos lei-

tores occidentnes a personah-dade dura homem como Toya-ma. Elle não é um philosophonem um tribuno, mas simples-mente' um "clarividente". Asua figura de asceta se movenuma atmosphera de mysterioe as suus relações com os agi-tadores asiáticos mais nota-veis fazem deile uma sorte deinterprete authentico da idéapan-asiatica.

Toyaina não é somente ochefe espiritual do nacionalis-mo nipponico, 6 lambem o de-positario mais autorizado dastradições dos samuraes: — ci-le é, em conclusão, uma espe-cie de Messias, a incarnaçãoda doutrina Kodo, a qual nf-firma que o imperador do Ja-pão 6 filho do Céo !— origina-rio deste archipclago do Fo-go que foi noutros, tempos amorjida. dos dèiises — e poi'-tanto acima de todos ós nio-narchas do Universo.

O próprio Toyaina descendeduma familia "nobre". Seu as-pecto quasi cxnngue é anima-do por um olhar fulgurante edc suas faces cavadas pendemumas barbas patriarchacs cujos1fios se podem contar sem es-forço.

QUANDO LHE PEDEMA OPINIÃO SOBRE

A REALIDADE...Peço a meu interprete que

pergunte a Toyama qual a opi-nião delle sobre a situaçãoactual de seu paiz. Sem con-trasiar o sobrecenho, sem ma-nifestar o menor esforço men-tal, o velhinho se concentra:

O Japão — grita elle —tem uma nacionalidade basea-cia sobre a Verdade do Univer-so, do Sol e do Céo. Está ver-dade foi sempre a alma do po-vo. Neste momento vemos al-gumas nuvens, sombras vagasque escurecem a linip^z se-rena do céo, mas essas nuvensjamais se transformarão emtempestade. Dentro de poucotempo se dissiparão...

Eu me inclino, cm altitudede agradecimento. E' verda-deiramente difficil a um jor-nalista entrevistar um prophe-ta que responde com purabo-Ias a perguntas precisas. Masvoltei á carga. ( •

Poderia cíi conhecer opensamento do Mestre sobre acrise politica que conturba oJapão?

Todos os problemas —responde Toyama — se reclu-zem a uni só:— o Japão devereencontrar em si próprio ocaminho dn saúde, e este ça-minho lhe ordena se libertedas cadeias e dos preconcei-tos que elle mesmo creou aoimitar cegamente os paizesestrangeiros.

Qual é, na sua opinião, amissão do Japão no mundo?

A civilização japònczàtem por bnse de sua potêncianão a posse e a multiplicaçãodos bens materiaes, mas sima força c a lei moral. 1'or issoo Japão pódc e deve ensinarao mundo uma nova forma dchumanidade que, liberta domaterialismo, elevará o seuideal .dentro da vida espiri-tunl..."

cros, u ninharia dc II milcontos dc reis!

Naturalmente, o sr, Mar-cos Compensados de SouzuDantas nâo viu nickel nissotudo.., Pelo menos é oque nos dirá, si tiver cora-gem —QUE NAO TEM!

de Etihir do silencio «icnunciador c significativo aque se recolheu para "cx-plicur" os fuctos criminosos trazidos a publico pelaA MANHA e reproduzidoscm lurgu escala por diver-sos outros jornaes do Rioe de Suo Paulo, inclusivepor umu folha dirigida porum dos. leuders do movi-mento integralista a que osr. Marcos Compensadoscom tamanho espalhafatose filiou...

Mas, isso não pôde ficarassim! A opinião publicaexige, reclama umu repara-ção! O governo, ou tácita-mente se confessa cúmplice«lus manobras illicitas e im-patrióticas do sr. SouzaDantas, isto é, declara-se,como este, abertamente aserviço de interesses utiti-nacionaes, ou chama à res-ponsubilidade o funeciona-rio faltoso, que não soubecumprir seus deveres decidadão e preferiu, a servira sua pátria, trahil-n, atrai-çoal-u, veudcndo»ii misera-vel e indignumente ao ex-trangeiro.

A abertura de um rigo-roso inquérito na CarteiraCambial do Banco do Bra-sil, paru apurar os lucrosillicitos obtidos - pelos ban-cos allemães com o «lesas»troso accordo da "compen-sação illimitada" e, sobre-ludo, paru apurar as acti-vidades do sr. Souza Dan-Ias é medida que se impõe,quanto antes, ao ministroda Fazenda, si o sr. SouzaCosta desejar, porventura,afastar de sua pessoa assuspeitas que jú começama cercal-a e que são ofrueto natural da indiffe-rença do governo ante asnossas sensacionaes revela-ções.

ooA Câmara votou ocredito para a regia

-—viagemvolta ás commissões de Finan-ças e Justiça do projecto au-iorizando o credito para a via-gem do sr. Getúlio Vargas aoPrata. 0 sr. Accurcio Torres,primeiro signatário, justifica oprojecto. Em nome da Com-missão de Finanças' e como re-lator da matéria, tnnnifesta-sèo sr. Cardoso de Mello Nettocontra o requerimento, falan-do com o seu tom natural deazedume e descortezia. O sr.Accurcio, justificando o reque-rimento, havia lembrado oprecedente do projecto de re-ajustamento, que voltou á Com-missão dé Finanças, pelosmesmos motivos agora alie-,gados em relação á matériaem debate. O sr. Cardoso nãoencontra paridade nos dois ca-sos.

O sr. Accurcio apnrteia:Pelo amor de Deus!...

Foi o bastante para que osr. Cardoso se exasperasse aponto de exclamar, muito pai-lido, a calva. livida:

Pelo nmor de Deus coisaalguma! O .que v. ex. estáfazendo com esse requerimen-to é pura chicana!

Chicana costuma fazerv. ex.! — responde o sr. Ac-curei o.

E emquanto o sr. Cardosoproscgúe. sempre irracundo.o sr. Accurcio reclama, comenergia, contra a descorteziado representante de S. Paulo.

Em seguida a Câmara re-jeila o requerimento Accurcioe approva o credito para a ré-gia viagem.

Numerosos opposicionistns,inclusive os srs. Bernnriles, osirmãos Mangabeira e outros,votam contra o requerimentoAccurcio e n ràyor (|0 creditopara a viagem, que assim é ap-provado, em ultima discussão,por 15!) votos contra 21.

O casamento religiosoEntrando em votação ò pro-jcclo sobre a officinlizacão docasamento religioso, é nppro-

vrittoj por 122 votos contra 30uni requerimento delerniinan-do a volta da matéria i Com-missão de Justiça.

Não houve orador em expli-cação pessoal,oo

A Assembléa de hontent, í noite, no Syndicato, correu entre debates animadosrv '¦''V-imXSWk m^ÊÊWfr-MWt'uYM mX m] Mf^*'";>^'';'l"**~»»»A.

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Aspecto da assembléa do» bancário», realizada hontem á noitePara <UhciÍ8r&o dan ultimas

emendai) no nnte-projecto fli •>»•larlo minimo, a ser apresen-tado & Câmara (Ioh Deputa im,realir-ou-se, hontem, d noite,uma icranüe amemMéa extra-ordinária no Syndicato Branl-leiro dos Bancários, com o con-curso de numerosa assisten-cia. VUM VOTO DE PESAR

PELA CATASTROPHE DO"MÁXIMO GORKI"Loco npfts a abertura dos

trabalhos, pelo presidente, sr.Affonso Sérgio Ferreira e a lei-tura e approvacüo da acta ante-rlor, um bnncnrlo pediu quefosse lavrado um voto de pe-sar pelo accldente occorrldocom o nvlüo soviético "Máximoaoi-ki". onde pereceram deze-nos dc trabalhadores.

Mal acabara de ser formula-<la a propostn, quando o sr.Santa Rosa, um dos bancáriosIntegralistas envolvidos no Inci-dente da ultima assembléa, le-vnntou o seu protesto, dizendoque se tratavn <lp-uma'homena-gem com munista.

Manifesta rnm-se diversosbancários em favor do voto depesar.

— "Apenas homenagem pos-thuma, illz-um deites, de traba-lhadores a trabalhadores."

Suhmettido a plenário, vert-ficou-se a sua approvac&o coma única abstenção do . apartean-le, sr. Rosa.

APPROVADAS AS ULTI-MAS EMENDAS

Dada a palavra ao vice-pre-sidente, Jos6 Gamadas Sobrl-nho, este relembra o apoio in-condicional de 17 syndicntos doInterior, cujos representantesdeiverSo estar, om nua totnlida-de, no Rio, até 30 deste mez,para concatenaefio de pontos devista referentes ao ante-proje-oto de salário minimo é a cria-C&o da Federação Syndiçal Ban-caria do Brasil, velha aspira-••üo da classe.

Ao mesmo tempo, rom muni-cou à, assembléa o apoio pro-mettido pelos deputados cias-slstas, Alberto Surech e Cnmnr-'.-o, junto fi

' Câmara dos Depu-¦ndos.

Passa, em seguida, a ler asemendas restantes, submettendo-ns ft approvacüo do plenário, oque se verifica por unanlmidnd».FALAM OS REPRESEN-TANTES ESTADUAESDurante a discussão das emen-

das e para encaminhar a votn •ção, fizeram-se ouvir os repre-sentantes bancários de Fortnie-zn, Cuiityba e S. Paulo, histo-rinndo as lutas dos trabalhado-res de Bancos e resaltnndi nunidade de acçüo que se fa-» ne-cessaria em torno da futura Fe-derac&o dos Bancários.

I Referindo-se a reacção patro-

MOVIMENTO DA ALLIANÇANACIONAL LIBERTADORAUm comicio popular em Sto. Âleixo

Realizou-se no domingo pido, com a presença de toda a po-pulaç&p local, o grande comiciopromovido em Santo Aleixp, mu-nicipio de Magé, para Installaçüodo núcleo local da AUianga Na-cional Libertadora.

Santo Aleixo é uma localidadeque conta com duas fnbricas —Andorinhas e Santo Aleixo —num total de 1.300 operários.

Ficaram encarregados da Se-cretaria do núcleo, apôs aclama-'ção

popular, 6 operários do lo-cal. O comicio, revestlu-se degrande enthúslasmo, falando va-rios oradores, entre os quaes odeputado Acyr Medeiros e o estu-dante Ivan Pedro De Martins,cm nome do Directorlo Nacional,

Núcleo da GáveaFoi fundado, Habbudo ultimo, o

nucleo da Gavéa, com a presençade varias dezenns de adherentes.Floou assim constituído o dire-ctorlo provisório: Henrique Oest,militar, Alexandre Varella, func-clonario municipal, Osório Sch-leider de Araujo, medico. JadeMario, barbeiro, Ranulpho Xa-vler.tecelâo, João Cnlmon, ácade-mico, severino Cavalcanti, chaut-fèur, José Machado, rslojoeiro,Apparleio Rodrigues operário eMartinho José de Sa, mechanico.

ãexta-felm, as 20 horas, tiave-rá umn grande reunião publica Arua í? dp Mnlo, flfl.

Em Marechal HermesFoi liísthiindo hontem o lui ii!0

N. 1». em Marechal Her-da Ames.

Por' estesuma grande

dias rcallzar-se-íi

propaganda du piogrumma daA. N. L. • ,

CAMPANHA DE PROTESTO— A A. N. L. distribuiu «leze-nas de convites ás associaçõespublicas locaes, sem distineçãoite tendências políticas, religio-sas ou piiilosophicas, i.Iiiu déraiser-se representar na reuniãoque promove para ás 20,311 ho-ras Ue hoje, em sua sede cen-trai, á Avenida A.mirante Bar-roso n. 1, 1" andar.

A A. N. L. appeila, além dis-so, por este intermédio, par»as organizações que, por umarazão ou outra, náo tenham re-cebido o reierido convite, alimde que enviem seus delegados,devidamente credenciados, poisha a tratar-se o estabelecimentode bases para unia ampla muni-íestação publica de protestocontra unia série dc attentadosás liberdades publicas no paizc no estrangeiro e, sobretudo,em desnggravo ú passeata demilícias arnii-das uo integralis-mo, niinia Verdadeira affrontaao Exercito e ao povo em ge-ral.

NUCLEO DO REALENGO —Realiza-se, ainanhâ, 22, na Es-trada 'leal de Santa Cruz nu-mero 1.228, em Bangú, uma•¦finde reunião dos adherenteslocaes da A, N. L."INFORME SOBRE A SI-TUAÇAO DA JUVENTUDE NOMUNDO ÁCTUAL" — Ouintn-feira, ás 20,30 horas, na sedecentral da A. r*J. L. o estudanteCarlos Lacerda pronunciaráuma conferência sobre o titulo

nal, o representante pauliatanarrou dlvensos casos de perae-guição • sabotagem â obra dosbancários daquella cidade, cltan-do, mesmo, a creaç&o de um syn-dicato de "bancários" destinadoa dividir a classe.O INTEGRALISMO CON-TRA O SALÁRIO MINIMO

Ainda aobre o assumpto abor-dado pelo aeu collega de S. Pau-lo, o bancário sr. Moura, denun-ciou os violências dos banquei-ros, aqui no Rio, contra oa em-pregados dedicados a tarefa depropaganda syndlcal. O oradoroffereçe 4 curiosidade da assem-bléa factos que milítam forte-mente a favor daa sua* declara-(•Ses, como os que ae passam noBanco do. Commerclo e Indus-triu de Minas Qeraes, onde í pro-hibldo,' terminantemente, a cir-culaçfio de qualquer papel tim-brado do syndicato.

. Congratula-se com oa compa-nheiros presentes pela solldarle-dade em prol do salário mínimo,mau grado, diz elle, as investidascalumnlosas e saboteadoras dosIntegralistas que pelas columnasdo órgão do sr. Plínio Salgado,pela Obra de sapa dentro do syn-dicato tudo fizeram para impedira conquista deste direito dos tra-balhadores.

Recorda a benevolência da me-sa ante as provocações effectua-das na assembléa do dia 14 ultl-mo.

Nesta altura do discurso do sr.Moura, ó bancário Santa RosaInterrompe-o, sendo de promptosua voz abafada pelos protestosdos cirdumstantes.

— Estou com, a palavra, diz our. Moura, e está servir-me-a par!rí díorráé*.*' feia frente, cara acara, peito descoberto, a cafilaImmunda dos reaccionarlos, queousam pOr a flexibilidade das es-pinhas & serviço dos que nos ex-pioram.

B assim continua, interrompi-do a meudo pelos applausosfrenéticos da assistência enthu-slasmada.

Transferencias, persegulgOes eaté ameaças corporaes, contrabancários são denunciadas nasua oração, mostrando, ao mes-mo tempo, eom argumentos bas-tante claros, que todas ellas pro-manam da Infiltração integralls-ta nos, meios bancários a soldodo patronato.NAO LEIO "A MANHA"...

A titulo de explicação pessoal,o sr. Santa Rosa toma a palavra,rogando, antes, que o presidenteda mesa lhe garanta este exer-ciclo.

O orador emociona-se; dlc q-u-tA MANHA o offendiu ao nott»ciar os suecessos do dia 14 • aca»ba por exclamar:

E' jornal que eu não leio;não me Interessa.,,

Por ser um órgão que de-fende os que soffrem, — replica,com energia, um bancário.APPROVADO, AFINAL. 0

ANTE-PROJECTO DOSALÁRIO MINIMO

Falam, ainda outros bancários,inclusive uma senhorita, propon-do que, apôs a redneção definiu»va do ante-projecto, ente seja 1«»vado pelos bancários em mossa,A Câmara do.s Deputados.

O presidente declaro, c-ntão,que o ante-projecto serft submet-tido a votos: uma salva de pai»mns prolongado, unanime, marcaa approvaçao daquella medida aser pleiteada pelo syndicato embeneficio da classe.¦J^'-***^" um " mn •,+*>»**+"am»iimm'imm-amm»aJ

rara a guerra, os ju-deus tambem são

allemães!!!********** -***4***4

!; BERLIM, 21 (U. P.) -1!;A Lei de Defesa estipula;que são considerados cida-] dãos do Reich, em relação i; á Lei, "todos os cidadãos '; nascidos na Allemanha,; mesmo que tenham cidadã-.;|nia estrangeira".

»»##*»*###**»é»#*#i»>»##»»y «r#s-r»»#N»#».»».#»^s>

Declara-se, maçon; nega queaeja Integralista sob apartes des-ta espécie.: .

— Se. hão és integralista, agesde accordo com elles...******************4*4******4W^

FERROVIÁRIOS PRESOSAgentes da Ordem Csocial-,-*

hontem,, 4, jipUc, ,. eriociuuituuviolentamente a orlsSo de doisferroviários na estação ThomnxCoelho, Intlinnndo-os, de revol-ver em puubo.

. Os prseos süo os srs Aristeue Alberto Mendes Montes, eforam retirados da casa dc seupoe, o sr. José Mendes Mo-més.

A policia Invadiu a casa, le-vando cerca dc 100 livros dasua bibllotlieca, Inclusive ro-mances de Emilio Zola.

Operários ferroviários vle-ram a esta rediu-cüo. -ledindo-nos que A MANHA publicasseseu protesto - contra a violeu-cia policial.

0000

A voragem dos autosNa esquina das ruas Uru-

guayana c T de Setembro, foivictima de atropelamento porautomóvel o commerciario JoséWyane, branco, de 60 annos deidade, casado e residente á ruaGeneral Argollo n. 5, que sof-freu ferimento contuso no su-percilio esquerdo.

— O jornalista Santos Mello,casado, brasileiro, de 34 annosde idade, victima de atropela-mento por auto-omnibus, emfrente ao Theatro Municipal,foi medicado na AssistênciaMunncipal, por aceusar fractu-

reunião publica de acima.>####•»< s#^^»»»s».»»#-#seaKr.»^»#s#s».^.#^»#-»»##»»»j .-tN-?»*-»»»-»-»»»-»-»»»*»»»-»»-*»-*-.»*».-.^^

MITSUI E MITSUBISHI,OS "MORCEGOS" DO

IMPÉRIOEmquanto o niysticismo po-

litico ile Toyama desvia nsmassas jn.poriczns d.n siiii r'Qt.nrevolucionaria, os Mitsui c Mit-subislii se aproveitam desseinesino desvio para explorarpolitica e coninierciálniehte oImpério tentando por todos osmodos e meios lnnçal-ò numatremenda aventura guerreira,visando consolidar suas posi-ções no interior e expandir-seno exterior.

Finalmente, ao mesmo tem-po que Mitsui e Mitsubishi, nasua qualidade de "morcegos",chupam o snrigtíe dos povosiaponez, co i >no e, mãndçhii',Toyama abnna ns azas .de suademagogia ultra-nacionalista.

Torpe demagogialia sede, 144S000, e divulgamo 1,'iiti ;ili'..,..z fi«is jornaes queeoslumimi fnvorecel-os, apre-scntando-si! assim dennte donublioo como nmiffos e pro-tcctÒícs dos trabalhadores doBrasil...

14-1Ç000 para 25 homens —foi quanto o partido de matçna-tas como o conde ModestoLeal, o barão de Saavedra, osGúihle, o conde Matarazzo,Crespi, o banqueiro Marcos deCompensação Souza Dantas eoutros aristocratas semelhan-tes gastou para fazer essa de-magogia, a custa da fome c dadesventura desses brasileirosexplorados pelos seus patríciosdos latifúndios.

Feito isso, ainda tiveram acoragem de nnnunciar quepretendiam salyal-ps da sua

triste condição de vida, re-mettendo-os parn a fazenda doconde Modesto Leal, onde cen-tenas de camponeses são ex-piorados sordidamente.

Essa torpe demagogia porelies feita a propósito do al-moço que offerecernm ao.s 2"'nordestinos é bem a prova d 'que elles só fazem dessas "rridades" para effeitos .de reclr-me, para convencer os ihgenuos que outra coisa não fa-zem sinão collocar-se ao ladodos explorados...

LIVRARAM-SE DA "PRO-TECÇÂO" DO LATIFÚN-DIÁRIO INTEGRALISTA!

Cominunieam-nos do Depar-tamento Nacional de Povoa-mento:

"Foram embarcados em Re-cife, com passagem para Snn-tos, 25 trabalhadores, que nliestavam sem collocação.

Terminando o vapor "Ma-náos" a sua carreira aqui, te-riam elles de ser transborda-dos para o "ComniandnnteRipper", que amanhã' zarpacom destino aquelle porto. De-veriam assim ter ficado a bor-do, aguardando que a compa-nhia tomasse as providenciasnecessárias á transferencia denavio.

Tres trabalhadores apenasprocuraram hontem o Departa-mento do Povoamento, que seentendeu com o chefe do tra-fceo do Llovd Brasileiro, exne-

rlindo eslc, ordem no sentidode conservnl-os a bordo.

Entretanto, para evitar ex-ploraç.ões o Ministério do Tr.i-balho, fez que seguissem, hon-'lem mesmo, a noite, pela Cen-i-»-»i (to Brasil, para São Paulo,onde já tem contraeto para**•-.. i.' I :itt, .{'.utu.

' -...i"" nií,s, vieram 45nordestinos, embarcados ein

.,, -ji-r ..por "Santarém*',ie'ni.ín aqui transbordados para

o "Comtiiandante Capella", queno.dia seguinte os conduziu aSantos.

Todos os trabalhadores na-cionaes que se encontraremsem collocação, no norte ou nosul, as Inspectorias Regionnes.por ordem do Ministro, da Tra-bnlho, procuram collocal-osr>-"» r-ronrins regiões ou remo-vel-os, por intermédio do De-!>¦.:. lamento do Povoamentopara onde haja necessidade debraços. O embarque só é ren-lizado pelas Inspectorias apósa communieação do empregoou contraeto de trabalho, que éfeito por intermédio do Minis-terio".

Os nordestinos ficaram li-vres da ganância do condeModesto Leal, que dclles eo-braria logicamente os 1448000com elles gastos pelo seu par-tido, mns, em compensação, vãoser explorados por outro qual-quer latifundiário paulista.

A situação pnra elles mudouapenas geographiçàmcntè...

A miséria onntinimrá...

*4**44***44444**4*****4*44*4-4

Centenas de nazistaspresos na ÁustriaVIENNA, 21 (United Press) . „.— Calcuia-se que centenas de' ra do braço* dirdtõrTctirando-

nazistas fórum presos em todo se em seguida,o. território austríaco, em resuiitado das medidas de prevençãotomadas .pelo governo no sab-bado e .no domingo, providen-cias que os racistas chamam

oiíensivu vã. dietada pelo de-••espero''..,. 'Moticiu-se que só na cidade

de liraz (oram detidos mais decem nitieristns, senoo agarra-uos vintehas de outros nos de-mais centros urbanos da Repu-oiica-j,;. .

Acreuua-sè que essas prisões-.oram, de certo modo, determi-nadas peio succe.sso aicunça»JOpelo partido dós nacionalistasallemães nas eleições geraes daTchecoslováquia, suecesso quedespertou entre os nazistas aus-trincos enthusiasmo análogoáquelle do plebiscito do Sarre.

oooo

Novo levante no IrakLONDRES, 21 (HAVAS)

— Communicam de .Bagdadfi. Agencia ReUter:

Verificou-se no Irak novolevante. As tribus das pro-ximMades de Suq Esh Schu-yuukhn, na região de Munta-glo, "ao que annuncia umconimunicado official, serevoltaram contra as auto-ridades locaes e tomaram al-guns postos policiaes.

Algumas tribus consegui-ram cortar as comimanica-ções perto de Maslriyah,mas a ncçno da aviação ml-litar do Irak, a encarnla-da resistência da policia e aattitude favorável ao gover-no das tribus vizinhas con-tribulram para clrcurriscre-ver o levante.

Quando as tropas chega-ram, os revoltósos propuze-ram submetter-se e come-qararn a entregar as autori-dades as communicações in-terrompldas.

m

A Oppòsição SyndiçalMeiallurgica requerev

uma assembléa geralextraordinária

SERÃO DEBATIDAS AíMEDIDAS HA MUITOPLEITEADAS PELOSSIGNATÁRIOS DO RE-

QUERIMENTOA Opposicuo Syndlcal Metal-

lurglca, que vem se batoújo iitftro da ü. T. M. pof^um oro»gramma de reivindicações, apre-sentou segunda-feira, 20 do oor-rente, a secretaria daquelle ayn-dicato, um requerimento soliol-tando umn aasemblfia geral ex-traordlnaria. Esse requerimento,que foi assignado pelo numerolegal de sOcios quites, nfio pode-rá certamente ser indeferido peladlrectorla da TJ. T. m., emboravenha esta se distinguindo poruma campanha contra os signa-tortos do mesmo, levanao-oa aorgahisar a Oppòsição SyndlcalMetallurgica.

Nessa assembléa devem aar do-batidos, entre outros assumptos,a adhesão da União â Confedera-ção Nacional Syndiçal Unitária èa amnistia aos sócios em atrazocom a thesouraria, medidas queos opposicionistas ha multo v-Smpleiteando.

A ordem do dia dessa aaaem-bléa será a seguinte:

•a) julgamento dos oito associa-dos suspensos em virtude dosacontecimentos de 13 de maio emnossa sede social;

b) adhesão da "União dpe Tra-balhadores Metallurgicos " íi. Con-federação Nacional Syndlcal Uni-taria; '

c) amnlstía ampla e Irrestrictanos associados em atrazo com oscofres da U. T. M.

Page 8: f-| O perigo amarello ameaça o Brasil ¦ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00023.pdf · .-•">%••* ?*_*!;!f-| O perigo amarello ameaça o '• ,& 2\.'Ám',tim^m^mwÈ%$Mm\MfítÍmm$MMm^^i-W"^^kjji;.\

O DESFECHO r í

... , ,--«*•**•

1A LONGA TRAMAcontra os ferroviarios da Central do Brasil!Descansou nove me-zes na DetençãoE voltou mais audacioso, o ladrão — A'luz do dia, assaltou uma casa, ua avenida

Paulo dc Frontin

úmero avulso: 100 rs. |'. ************-******¦

Edição de hoje: 8 paginas*************-***+***********»¦»** mm*****—)

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FMtt^fe r!^mí^S»Wa^fí^i>Àm»mmmmmmmmmmmmS\^^^f-r-.--.-

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• PIRECCAb PE PEDRO MOTTA LIMÁ~*NUMERO 2f III Rio dt Janeiro, Qutrti-ftlrt,

"22deMaio ds 1935 | ANNO

"I

nUZENTOS E QUARENTA chefes de" familia, operários das offieinasde Locomoção do Engenho de Dentroameaçados de remoção para o interior!

Em baixo:

Por causa de umamulher

£atteu duas balasna eabega

flflHIHlmsm' "*%&* KmÈÊÊm

™^> .-rn*.- * *

£m c/ma: o ma/or- Onofre Gomes de Lima.Waldemar Fran cisco da Silva

Apesar du applicação violenta*1»das mais Imaginosas creaqões emmatéria de repressão, os ladroe»continuam a solta, agindo comuma audácia incrível, assaltandoa luz do dia.

Alguns fazem estágios na T>e-ten ção. E' o prêmio de feriasque a policia lhes da para a ln-venção de novos methodo» deroubos. Quanto a policia preven-tlva e regeneradora, não ha maisdo que noticias delia nae provasarchivadas na Faculdade de Dl-reito, da lavra doa actuaes dele-gados e demais responsáveis peloeoeego publico.

Sabbado passado sahlu da De-tenção o seu assíduo freguez(apesar de contar apenas 18 an-nos), Waldemar Francisco da Sil-va, residente. 8, rua da Gamboa,n. 75.

Dois dias foram tempo suffl-ciente para estabelecer o planode um novo erlnu-.

ASSALTANDO A LUZDO SOL

Hontem, â tarde, dirlglu-se pa-ra a residência do major .doExercito pnofre Gomes de Uma,na Avenida Paulo de Frontln n.349. Atravessou o Jardim e en-trou na casa.

Rápido, ganhou o gabinete domajor, onde uma secretaria lhechamou a attene/io. Com umarevlrou tudo. Procurava os va-lares que ali Julgava encontrar,faca, arrombou a fechadura eTão atarefado e entregue ao actonão notou a chegada da senho-rita Maria de Lourdes, filha, domajor Uma, que gritou.

O assaltante, faca em.punho,Investiu para a moça, que se coi-locou, corajosa, nu passagem pa-ra a sala. de visitas, que da com-inunlcaçãopara o Jardim,

TENTANDO A LIBERDA-DE DO LADRÃO

Accorreu ao appello desespera-do íla Jovem o empregado Pe-dro Paulo de Souza, quê .travouluta' com , o aggressor, domlnan-dp-o.

Uni-.automóvel, nesse Instante,para na 'porta. Saltam dois invl-vid uos e entram ;na'' casa, dizen-do-se investigadores e pedindo aentrega tío preso. Mas ó. exces-so de opportunidade dessa inter-enção. policial levou a'descon-fiança ao espirito da esposa doofflelal, que telephonou para o15.° districto, de onde partiu pa-ra o local o Investigador Colaço.

FOGEM OS CÚMPLICESAvistando o verdadeiro policial

os' indivíduos tomaram o auto-niove.1, fugindo em disparada..

Só.então foi levado para a de-legada o audacioso

'Waldemar,' que-foi autuado.-

Os. papeis remexidos na gave-ta eram documentos pertencentesao Estado Maior do Exercito degrande importância. Se o Bra-•11 fosse lima potência militar...

Recebemos o seguinte com*municado da Colligacão Ferro*viária:"AOS FERROVIÁRIOS DACENTRAL DO RRAS1L — AColligneãq dos Ferroviários ilaCentral do Brasil vein protes-tar energicnnieiitc contra - asremoções cm massa do.s com-panheiros dc Engenho de Den-tro pura o interior, causando-lhes toda sorte ile prejuizos econtratempos. Este golpe quese não justifica e que encontrao seu pretexto ein causasverdadeiramente inexplicáveis,uniu das quaes se prende aelectriflcaçâo, não significa se-não o desfecho dc uma longatrama que se vem fazendocontra os valorosos operáriosdaquelhis offieinas.

E' preciso denunciar fria eimplacavelmente a sua causa.

Ali existem operários, con-scientes de seus direitos, e quenão se deixam einbahir pormystificações ou promessas.No curso de sua historia, temse verificado que as insignifi-cantes vantagens que gosam,são conquistadas a golpes delutas e sacrifícios. O exemplodessa energia tem se irradiado,despertando e estimulando oanimo de todos os. ferroviáriosda Central do Brasil.

Tudo se tem feito e tramadopara demolir essa mole deenergia e de affirmação deconsciência proletária!

A electrificução é o pretextoemfim encontrado para a prati-ca de tal desígnio, com a cum-nlicídnde da:> Conintissao' Exe--

que não conseguiu dominar omovimento de repulsa que osoperários unanimemente lhevotam.. vFerroviários de pé! Protes-temos contra mais este crimepraticado contra os nossos ir-mãos inermes do Engenho deDentro!

Não esqueçamos do veto aoreajustamento!

Unamo-nos para defendermo-nos dos golpes desferidos con-tra a nossa economia e nossavida.

Pela não remoção!Peio reajustamento geral!Pela união cada vez mais de-

cidida do.s ferroviários. —'ACommissão Central da Colliga-ção dos Ferroviários da Cen-trai do Brasil.4'

Mais um desastre naCentral do Brasil

Patrício de Mattos, o amo-roso allucinado

Na edição de hontem dfimosconhecimento aos nossos leitoresda tenlntla de suicídio praticadapor Patrício de Mattos, de 20 ifn-nos de Idade, e morador S. ruada ftelnção n. 7.

A causa do gesto trágico do ra-paz, conforme noticiamos, foiamores contrariados.

O facto oceorreu ante-hontem,as 22 horas e 45 minutos, emfrente ao n. 7 da'rua da P.ela-ção.

Questões de familiaImpedido de anavalhar a irmã, o sargento

feriu o cunhado

Unitivo,plicidade dacutiva do Syndicato

Fazendo uma mano-bra infeliz, o moto-

rista atropela umseucollega

O motorista do auto de praçan. 13.547, quando manobrava ocarro na avenida João Luiz Al-ves, na Urca, procurou passar afrente do carro n. 2.742, queestava parado na fila. Fel-o, po-rem, com inhabllldade, resultan-do, assim, atropelar seu collegaOvidlo dos Reis e Sllva,.que des-cansava junto ao referido auto.

Ovidlo foi medicado na Assis-tenda, tendo a policia do 3.° dis-tiiicto annotado o fácto.

A OBRA DE POIS MALANDROSChamaram os bombeiros para fazer graça

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Chocaram-se duas loco-motivas saindo feridosum machinista e um foi-

for de turmaA's 14 horas e 15 minutos,

pouco mais ou menos, na Es-tação de Magno, na linha Au-xiliar, o trem CA-2, puxadopelu locomotiva n. 1.413, di-rígida pelo machinista Mame-de José Honório, manobravapara entrar no desvio, quandosurgiu, nu mesma linha, cnigrande velocidade o Irem delustro SV-13, puxado pela lo-coinotivii 1.053. dirigida pelomachinista João Lúcio dc Brjt-to. Percebendo o perigo, ain-bos os machinistas procura-ram evitar o choque, dandoum contra-vapor nns suas lo-comotivas. Entretanto nãoodebedeceram ao freio, cho-cando-se.

Em conseqüência do desas-tre as locomotivas ficaramavariadas saindo levemente fe-rido o machinista MamedeJosé Honório e o feitor de tur-ma Francisco dos Santos.

Soecorridos pela Assistênciado Meyer os feridos depois doscurativos, retiraram-se.

A policia do 24° districloabriu inquérito.

O MENDIGOestava com a volúpia!A quem lhe respondia: "Deus lhe fa-voreça!" — chingava ou dava bengaladas

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Sl^^^^ ¦ ••¦¦ :.4Joaquim Justo Pierre, o mendigo "imliente"

pedi ii te estava zanga-.Toaouim Justo Pores í um

mendigo que se não conforma-om o ''pãodiirlsino" de certascriaturas;

H^niem, ou porque topassecom multas negativas aos seuspodidos, ou porque o fígado llieestivesse a dar pinotes, o certo

Está desappare-ciei a ha 2 5 dias

Malvlna Cesarla Brunc, mora-dora na casa n. 208 da rua UilzItels, em Anchleta, recebia quasisempre e no mínimo, uma vezpor semana, a visita da sua filhaMaria de Ixiurdes, empregada co-mo cozinheira ã rua Xavier daSilveira n. 118, em Ipanema.

Na qulnta-fcira, dia 27 do mezpróximo passado, a filha lheoommunlcou què a familia aquem servia estava dc mudançapara Jacarepagiiá.

Prometteu voltar no domingo.Atê hoje, porém, nenhuma no-

tlcia nem visita recebeu a infe-liz senhora.

Maria de Lourdes, que 6 parda,de 18 annos, namorava um func-clonario da Light cujo nome afamília da moça ignora.

Dahi desconfiar d. Malvlna deque o namorado de sua filha atenha raptado.

Foi essa a historia que nosveiu contar .o lrmao da desappa-

o qne o.lieslmo.

13, assim, em tal estado donervos, entrou elle na rua Ypl-•anga, dizendo desaforos a to-Ios quantos lhe nefeavnm n in-slgniticnncia de uni nlckel.

(>ni>ni»í, irJM»s içiM-^iUlfl "' 'l«

decidiu soltar umas bengalada-nhas nos cosiíuí (lii"ii"l r-.ir t|ilé-

calmamente, lhe respondiam-..-—"Iteus o favòreóa!"Ahi, nesta altura, a aútprldà-

¦lc, representada nn iiessoa do"guarda-civll" niilíiero llll. re-i solvou "encaiial-o"

Na delegacia do 4" districto,Joaquim Justo Perca disse serex-carroceiro, trr (!S annos de"dado e residir í'i rua SenadorPpRipeu numero -i02 .

Rovistnndo-o, a autoridadeencontrou-lhe nos bolsos a•üiantia de 200$, prpfluclo de al-truns dias de árdua laibuta, ' atahuta quo o poz lito nervo-so.

Joaquim foi recolhidod reis.

Maria de Lourdes Brune

reclda, o jornalciro Narciso dosSantos,-pedindo a quem souberdo seu paradeiro que communi-que a descoberta a sua genltoraou á redacção de A MANHA.

Queda de bonde em: Nictheroy

Hontem, a tarde, na praçaMartlm Affonso', em Nictheroy,Luiz José da Silva, de côr preta,com '30 ennos de Idade, residentefi rua Pio Borges; s/n, munici-pio' de São Gonçalo, quando sal-tava de um bonde em movimen-tp, foi victima de uma quí-da,soffrendo contusões e hematomana região parietal esquerda.

Sllv«, procurou o Prompto Soe-corro, onde foi medicado.

i

Adalson Garcia da Rosa, ò agyressor, e sua esposanuma pholoaraphia feita no Carnaval

Florisa,

VICTIMA DA MISÉRIA0 joven operário desempregado, que se ati-rou do 4° andar do Edificio Odeon, para nãoser preso como ladrão, continua em estadograve, no Hospital do Prompto Soecorro

Jair Alues liiiujii

Jair Alves Braga e. CarlosRodrigues Alves têm a maniacie fazer gracinhas. Imbuídosdessa extravagante idéa os doisrecorrem a expedientes-os maiscriminosos.

Na madrugada d? hontem.apôs peranilnilarem bastantenelas ruas adjacentes á zona' doMangue, decidiram os dois ma-landros abusar da solicitude eda vigilância constante doa bra-vos "soldados do fogo".

E se assim olhor o fizeram.

pensaram, me-quebrando a

Carlos Rodrigues Alves,

caixa numero 31G. situada a•«quina das ruas General Pe-dra e Marque/, de Sapucahy,nara onde accorreu Incontinentio 1° soecorro, sob o commando'o tenente Mamede.

Verificando que se tratava deum rebate falso, a policia do

•13" distgieto. entrou a syndicar,conseguindo prender .Jair Al-ves Braga e Carlos RodriguesVives, os autores da estúpidabrincadeira.

Os dois malandros foram au-'.uados e vilo ser devidamenteproressados.

Conforme é já do conheci-cimento publico e A MANHÃpublicou, hontem, nu sua resi-dência, ú rua das Missões nu-mero 5, em Rumos, p 2° sar-gento do Exercito Adelson Gn"r-cia dfl Rosa,'por questões de fa-inilia, tentou untivnlhiM- suairmã, Odette Garcia dn Silva,casada com o motorista JoãoLuiz da Silva.

Impedido pelo cunhado alevar a effeito os seus san-grentos intuitos, o sargento

0 menor foi atrope-lado pelo cyclista

O menor Sylvio Costa, de 8 an-nos de idade, filho da viuva Mn-xlmlna Ventura da Costa, resi-dente fl. ruà General Polydoro n.44, foi atropelado, em frente aon. 1414 da mesma rua, pelo cy-clista Júlio Costa, empregado doarmazém denominado Casa tm-perial, estabelecido & rua Volun-.arios da Pátria n. 339.

tôm conseqüência do atropela-mento, o menino recebeu esco-rincões na perna esquerda.

Júlio, o cyclista, foi detido ernflagrante e autuado na delegaciado 3." districto, sendo poeto emliberdade mediante fiança.

vingou-se, desfechnndo-llie pro-fundo pólpe, que seccionou ostendões do braço esquerdo domotorista.

Preso e conduzido á delega-cia, o sargento foi autuado.

O motorista Toi soecorrido noPosto de Assistência da Penha.

E' corrente a versão dé quecabe ú.esposa do criminoso, denome Florisa Garcia da Rosty aculpa de haver criado a inimi-zade entre o sargento e suairmã.il — ii ¦

Atropelado por umautomóvel no Muni-pio de São Gonçalo,

Estado do RioHontem, a tarde, o menor Be-

nedloto.Peçanha, de cor branca,com 11 annos de idade, residen-te ú rua Tenente Jardim; n. 720,quando •atravessava a rua Dr.Porciuncnln, foi atropelado, porum automóvel, que lhe produziucontusões e escoriações genérah-zadas.

Benedicto foi conduzido aoprompto Soecorro, onde foi me-dlcadu.

O "chauffeur" evadiu-se.

Deiphino Vieira Machado no Hospital do Prompto Soecorro

que lhe desse dinheiro para mi-norar a fome.

Descoberto por Vittorio Pa-;'ífiano, empregado da firma,

Iinpcllido pela miséria, semencontrar trabalho em partealguma, apezar dos seus esfor-ços, o joven operário DelphiinVieira Ãlachado, de 19 annos deidade, morador á rua Parahyban. 04, penetrou, ante-hontem,Vs 18 horas, na Alfaiataria diOracio Pa.mliano, situada nasaiu n. 408, do Edificio Odéon,

: e se escondeu debaixo do bal-1 cão....-¦"

i O seu intuito era, natural-I mente, qur*fido larlos sahissem,apoderar-se de alguma coisa

Delphim foi agarrado para serentregue á policiív.

Tendo supplicado, inulilmen-te, ao dono da casa, que o nãolevasse á delegacia para nãoprejudical-o para o resto cia vi-da, o infeliz rapaz escapando-se. diw mãos dos que o segura-vani; atirou-se do quarto andarao solo, ferindo-se grave-mente.

Transportado para o Posto

no xa-

Barra do Pirahyalarmada com as

proezas- de um ade-pto do "sigma"

A MANHÃ foi procurada,hontem, poe unia coífimissãode moradores de Barra doPirahy, que, encontrando-senesta capital, veiu á nossa re-dacção, pedindo-nos divulgar oque acaba de oceorrer naqueilalocalidade fluminense.

Ha dias, segundo o.s nossosinformantes 'declararam, che-gou a Barra do Pirahy umindivíduo desconhecido, cujophysico agigantado provocou acuriosidade da população local.Maior se tornou, ainda essacuriosidade quando se desço-briu que o extranho persona-gem attendia pelo nome deJaguar. Isto e mais a sua in-dumentaria eram motivo deconstante curiosidade em tor-no do "visitante".

Decorridos dias, o inencio-nado veiu a se identificar pelapratica criminosa de hábitosque os códigos prevêm e a me-dicina explica.

Reside em Barra do Pirahy— ainda são os nossos visitan-tes que informam — um velhomendigo, cujo abrigo é umapalhoça. Certa noite Jaguarlhe pedira agasalho, sendoaüendido. A certa hora foramouvidos gritos do pobre anciãopedindo soecorro. O seu hos-pede tentara leval-o ao uso decostumes que o ancião des-conhecia.

Dias depois Jaguar foi sur-prehendido quando tentavafazer o mesmo com uma crean-ça, a qual lhe foi arrebatadadas mãos por um policial e um"chauffeur".

O que é de estranhar é queo policial e o motorista foramalvejados a tiros, escapandopor acaso. Os aggressores fo-ram dois conhecidos malan-tiros que logo depois de presosforam postos em liberdadepelo "chefe" integralista Si-inolin de Carvalho..

Jaguar que tambem é do"sigma", usa a respectiva ca-misa e continua impune.#s»#s#N#*«»vy##s»js»#^^#»##J*^s#s#^^sr#'»»l

Central de Asislencia, foi inter-nado no Hospital de PromptoSoecorro, após os primeiroscurativos.»

E' dessa victima da miséria,cuja historia A MANHÃ publi-cou hontem, o clichê que aci-nia estampamos.

#*#*•**-•* ./¦#•#-#•̂ ^r **********************************'

Os bancários approvaram hon te m, á noite, porjecto de salário minimo, que será encaminhado á

unanimiCâmara

"dade,

doso ante-prd-Deputados

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