NORTE E NOROESTE FLUMINENSE

vocação sucroalcooleira a precariedade dos ônibusParceria entre Coagro e Grupo MPE viabiliza a reabertura da Usina Sapucaia e produção será retomada com força total e novas perspectivas pág. 2

Apesar da tentativa do governo municipal de melhorar o serviço de transporte coletivo em Campos, empresas vão à justiça contra licitação e serviço continua péssimo pág. 3

ExpressãoDe 01 a 14 de julho de 2013 - Campos dos Goytacazes - nº 07

Distribuição Gratuita

Misericórdia que ampara e salva vidas

beneDito marques, proveDor Da santa Casa De miseriCórDia De Campos, FaLa sobre os avanÇos e Conquistas Do HospitaL mais traDiCionaL Da CiDaDe pág 6

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em quissamã, prefeito otávio Carneiro cumpre programa de governo e prioriza saúde - pág 4

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2 OpiniãoCampos, de 01 a 14 de julho de 2013

Fotolegenda editorialTelhado de vidro

O gigante acordou. Depois de muitos anos adormecido, o povo brasileiro cansou de sufocar suas angústias e resolveu despertar para as questões sociais que afligem o país. E este gigante tem nome e sobrenome para a classe política brasileira: Fred Krueger. Pois eles estão vivendo a “Hora do Pesadelo” do século 21.

Trata-se de um pesadelo que não basta acordar, tal qual o gi-gante, que, pela própria natureza, és belo, forte, impávido colos-so... O pesadelo é real, sobrenatural e, porque não dizer, épico.

Será lembrado, historiado, estudado e contado para as gerações futuras, tal como a Revolução de 64, “Diretas Já” e o “Fora Collor”.

A falta de propósito das manifestações, a ausência de uma agenda propositiva de consenso e, principalmente, o desconheci-mento de um líder que possa ser manipulado pelo sistema são de-safios para os mandatários que não querem abrir mão do poder.

Tentam, de maneira estúpida, tirar proveito do que está aconte-cendo, distorcendo os manifestos da rua para usá-los em seu fa-vor. Querem, a todo custo, dizer que pertencem a um movimento que deseja pura e simplesmente que todos eles sejam dissipados, sem levar em consideração seus feitos, proveitos, realizações po-sitivas e até mesmo suas conquistas históricas.

Justo Veríssimo (personagem do imortal Chico Anysio) excla-mava: quero que pobre se exploda. Neste momento, o povo quer mais é que toda classe política se exploda.

Enquanto isso, a classe política, como era de se esperar, não tem resposta alguma para dar. A razão: sempre pensaram que o povo era acéfalo, que bastava um aconchego a cada copa do mundo para que ele renovasse o sonho com dias melhores e permane-cesse adormecido em seu berço explendido de fome, miséria e desigualdade social.

Contudo, vale afirmar que este levante é nacional. Por mais que tentem municipalizar as questões, uma prefeitura, por mais rica que seja, não tem o poder de realizar, isoladamente, mesmo que em nível local, transformações que precisam ser feitas em todo país. Não se pode dizer ou afirmar que hoje, no Brasil, exista um município “padrão Fifa”. Não existe porque, simplesmente, somos um país onde todos os entes federados dependem - e muito - da União. Desta forma, não há como fazer milagre, principalmente à curto prazo e no plano municipal.

Porém, é justo ao povo reclamar, no que se refere aos municí-pios, sobre o que é feito com recursos, mesmo que, em muitos dos casos, eles sejam escassos ou insuficientes. É justo que saibam onde e como foram investidos, gastos ou empregados. Todavia, vale lembrar que, em Campos, quem tem “telhado de vidro” não deveria atirar pedra no telhado dos outros

Foto: SECOM/PMCG

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LUTA

VISITANDO OBRAS A Prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, e o secretário munici-pal de Obras, Urbanismo e Infraestrutura, Edilson Peixoto, na obra da Escola Muni-cipal João Goulart, em Venda Nova, que segue em ritmo normal. A unidade atenderá de 400 a 500 alunos e terá oito salas de aula, uma de informática, outra de ciências, um auditório, refeitório, consultório, sanitários masculino e feminino e outro adap-tado para cadeirantes, além de salas para direção, professores e secretaria.

USINA SAPUCAIA REATIVADA Parceria firmada entre Grupo MPE, representado pelo empresário Renato Abreu (direita) e COAGRO, com o aporte de 70 milhões de Reais em investimentos no plantio da cana e recuperação do parque industrial, vai gerar mais de 2 mil empregos imediatos na região, sendo 1500 na lavoura e 500 na indús-tria. Frederico Paes (esquerda), presidente da COAGRO, acredita que com a revita-lização da usina, parada deste 2009, uma nova cadeira produtiva será formada, es-timulando o comércio, o ramo de serviços e até mesmo o mercado imobiliário local.

Foto: Reprodução facebook

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LUTA 3Geral Campos, de 01 a 14 de julho de 2013

Sucatas continuam circulandopopulação espera no ponto pelos ônibus e também por justiça em respeito à vida

Quer andar de carro velho, amor, que venha... à Campos. O sucesso interpre-tado pela cantora Ivete Sangalo poderia até servir de jingle publicitário para as empresas de ônibus da cidade: “cheiro de pneu queimado, carburador furado, coração dilacerado...

Apesar de todos os esforços da mu-nicipalidade para realização de uma li-citação, com base no Decreto 432/2012, que deu origem a Concorrência Pública 001/2013, as empresas de ônibus Cor-deiro, São João e Siqueira, em dezembro do ano passado, ingressaram na justiça para impedir a realização do feito. A 2ª Vara Cível de Campos, em março deste ano, negou o pedido de antecipação de tutela, argumentando que havia uma de-cisão da 3ª Vara Cível da mesma comar-ca determinando a prática de todos os atos necessários à realização de licitação das linhas de transporte coletivo con-vencional de passageiros do município de Campos dos Goytacazes.

Diante da negativa da comarca local, as empresas recorreram ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ), onde obtiveram decisão liminar favorável, em 15 de abril, da Desembargadora Mônica Sardas, da 2ª Câmara Civel. O argumen-to das empresas, que convenceu a rela-tora do processo, é de que a Prefeitura de Campos não apurou os investimentos realizados pelas agravantes, para fins de indenização dos que ainda não foram amortizados.

De acordo com a decisão do TJ/RJ, a lei federal 8987/95, garante às concessio-nárias o retorno do capital investido na estruturação do serviço, que executam, por sua conta e risco exclusivos, cuja previsão de término seria em 2017. Ou seja: que o município deveria ter feito um levantamento para apurar o investi-mento e o retorno obtido pelas empre-sas, indenizando-as, se for o caso, em eventual suspensão do contrato.

Vale dizer que, além do mal serviço prestado, quase que na totalidade da frota, as empresas de ônibus ainda que-rem receber pelo que deixarão de ganhar com a entrada de novas empresas.

No dia 10 de junho, a mesma Desem-bargadora negou recurso apresentado pela Prefeitura de Campos, sob o argu-mento de que a liminar concedida às empresas de ônibus em Agravo de Ins-trumento somente pode ser suspensa quando ao mérito for apreciado.

André Freitasandre@expressaocampista.com.br

Transporte coletivo precisa ser ampliado, modernizado e reformulado, diz Decreto

Mudanças já

Na justificativa da convocação de licitação através do Decreto 432/2012, a prefeita Rosinha Garotinho alegou que os mu-nícipes estão sendo penaliza-dos com a deficiência atual na prestação do serviço de ônibus, em termos de regularidade, continuidade, eficiência, segu-rança, atualidade, generalida-de, cortesia na sua prestação, modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

- A cidade, sendo um organis-mo vivo, dinâmico, modifica-se permanentemente. O transporte urbano deve, pois, adaptar-se a ela e servir, inclusive, como ele-mento indutor dessa contínua evolução, representada pelo crescimento populacional, pela expansão territorial, bem como pela descentralização espacial das atividades econômicas e so-ciais.

Fotos: Thiago Freitas

ESTADO PRECáRIO este é o padrão dos ônibus que transportam a população de Campos dos Goytacazes. Esta é a regra que a prefeitura está tenta mudar mas decisão judicial impede a realização de licitação.

lOTADO via-crucis de todos os dias dos usuários do serviço de ônibus em Campos: além de muita espera no ponto, a viagem é espremida.

4 RegiãoCampos, de 01 a 14 de julho de 2013

Entre as propostas do pro-grama de governo do prefeito de Quissamã, Octávio Car-neiro, a saúde de qualidade é apontada como uma questão prioritária. O secretário de Saúde, Helio da Cruz, e a sub-secretária, Lilia Mary Passos, anunciaram na última sema-na de junho o término da pri-meira etapa das obras de re-forma do Hospital Municipal Maria Mariana de Jesus, fato que proporciona funcionali-dade com segurança aos pro-fissionais da área, pacientes e acompanhantes.

No dia 13 de maio, Octávio Carneiro , acompanhado da secretária de Governo Ana Alice de Barcelos visitou as instalações do Hospital Muni-cipal e constatou a necessida-de de recuperação de diversos setores do prédio. Iniciada a fase de obras, a área externa foi a primeira a receber me-lhorias. O pátio, cisterna, cer-cas e muros foram limpos e receberam pintura. Na segun-da etapa, o interior do hospi-tal foi priorizado, com ações de recuperação da cobertura

de gesso do setor de Clínica Médica e do Centro de Tera-pia Intensiva - CTI, locais que antes apresentavam buracos, vazamentos e infiltrações. O sistema de climatização tam-bém foi recuperado para evi-tar novos transtornos.

“Durante as obras no inte-rior do hospital a rotina e o volume de atendimentos não

Da Redaçãoredacao@expressaoabsoluta.com.br

Quissamã está investindo em saúde

imagem mostra como ficou o novo centro de terapia intensiva do hospital municipal maria mariana de jesus, em quissamã

sofreram alteração. A reestru-turação possibilita melhor de-sempenho dos profissionais que atuam no Hospital Muni-cipal, resultando na continui-dade do atendimento huma-nizado aos quissamaenses” avaliou o secretário de Saúde, Helio da Cruz.

A opinião foi corroborada pela subsecretaria Lilia Mary

Foto: Agência Berenger/Divulgação SECOM Quissamã

Passos, que também ressaltou o trabalho desempenhado pela Ouvidoria. “O objetivo é garantir que os usuários con-tem com um canal de acesso à secretaria de Saúde, com su-gestões ou solicitações”, enfa-tizou Lilia Mary. Os contatos podem ser feitos por intermé-dio do telefone 08000243399, de segunda à sexta, das 8h às

11h30 e das 13h30 às 17h, ou presencialmente, na sede da Prefeitura, nos mesmos horá-rios.

Além da área central do município, novas ações estão em andamento em Barra do Furado. O novo Posto de Saú-de está em fase de construção para atender às necessidades da equipe que atua na Estraté-gia de Saúde da Família.

E x p e d i e n t eAndré Freitas ComunicaçãoRua Guilherme Docek, 51 Pq. Jóquei ClubeCampos dos Goytacazes - Estado do Rio de JaneiroCNPJ: 17.234.664/0001-18Circulação: Campos, Quissamã, São João da Barra, São Fco. de Itabapoana, São Fidélis, Cardoso Moreira, Carapebus e Macaé.

Gráfica:Editora Esquema - Niterói - RJ

Representante comercial:Tráfego PublicidadeAv. Rio Branco, 185/ 1813 Centro, Rio de Janeiro, RJ

Diretoria:André FreitasPaulo FreitasExpressãoCA

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LUTA

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LUTA 5política

Todo o poder emana do povo

Edson Batista faz balanço do semestreCâmara de Campos

Em 05 de outubro deste ano, a Constituição Federal completará 25 anos. De lá pra cá, muito pouco - para não dizer quase nada - mudou. Naquela época, a preocupação era assegurar a demo-cracia e a realização das eleições diretas para a Presidência da República, bem como garantir direitos e liberdades essenciais à condição de cidadão e ser humano. Diz a Constituição Brasileira, no parágrafo único do seu pri-meiro artigo que “todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”. Para quem está nas ruas, estas pessoas perderam a legitimidade de representá-las. Os principais motivos: corrupção e impunidade. Em meio a toda onda de protestos que tomou conta do país, por conta de motivos indetermináveis, políticos, economistas, empresários, artistas, sociólogos, filósofos e jornalistas tiveram de se reinventar e até mesmo se reposicionar na sociedade, re-novando seus conceitos éticos, morais e profissionais. Na era da informação, da comunicação em rede, massificada e fortalecida por aqueles que, durante anos, geraram audiência para os grupos que determinavam o que as pessoas tomariam conhecimento, bem como o que elas deixariam de saber, o pão não mata mais a fome e o circo não diverte. Voltando à Constituição Federal, no que se refere aos objetivos da República, são fundamentais a construção uma sociedade li-vre, justa e solidária; a garantia do desenvolvimento nacional; a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, erradicação a pobreza e da marginalização e redução das de-sigualdades sociais e regionais. A paciência do povo durou 25 anos. Agora, acabou.

Divulgação

DR. EDSON Câmara aberta

Com o encerramento das atividades do período legisla-tivo do primeiro semestre de 2013, o Presidente da Câma-ra Municipal de Campos, Dr. Edson Batista, classificou como positivas as ações de-senvolvidas na Casa. E destacou, ainda, a abertura da Casa para a discussão de assuntos de interesse da so-ciedade, através da realização

de sessões especiais e audiên-cias públicas. - Nosso compromisso é con-tinuar a fazer desta Casa um espaço permanente de deba-tes como temos feito, quando chamamos a população para participar da discussão e encaminhar propostas e su-gestões, através de audiências públicas e sessões especiais, sobre temas diversos de inte-

resse da comunidade - disse o presidente da Câmara. Edson Batista também falou sobre as manifestações que aconteceram em todo país durante a Copa das Confede-rações. - Muito antes do clamor da população que foi às ruas em todo país para ser ouvida pela classe política, a nossa Câmara de Vereadores, desde

o início do ano, já abrira es-paço para a sociedade discu-tir os assuntos de seu interes-se - afirmou Dr. Edson. Edson Batista disse ainda que a Câmara tem buscado fomentar a discussão sobre as perspectivas e o futuro do município, apontando cami-nhos e soluções através do diálogo com a sociedade.

Fotos: reprodução ABr

Campos, de 01 a 14 de julho de 2013

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LUTA6 SaúdeCampos, de 01 a 14 de julho de 2013

Neste ano de 2013 quando a história da Santa Casa de Misericórdia de Campos está registrando seus 221 anos de existência formal – lembra-dos no dia 12 de agosto – e caminhando para completar, em dezembro, mais um ano da presença do provedor Be-nedito Marques à frente de uma diretoria que vem mos-trando resultados administra-tivos altamente positivos. Deve-se, sobretudo, ressal-tar que do verdadeiro quadro de pré-falência encontrado à época, da chegada da atual administração central, até os avanços tecnológicos que es-tão sendo introduzidos, pe-riodicamente, houve um va-loroso trabalho desenvolvido com determinação e criativi-dade, e que vem sendo coroa-do de sucesso. A destacar, neste período de superação administrativa e esforço contínuo para intro-dução de novos serviços, a execução de mudanças das es-truturas físicas, e substituição de equipamentos. Isto graças a sensibilidade demonstra-da pelos Governos Federal, Estadual e Municipal, que apostando na história da San-ta Casa e na credibilidade da diretoria, estabeleceram par-cerias de sucesso, muitas vi-sando cobrir lacunas da rede pública de saúde.

gestão profÍcua de benedito marques apresenta resultados positivosFoto: André Freitas

Santa Casa coleciona avançosDa Redaçãoredacao@expressaoabsoluta.com.br

Assim, podem ser citados a aquisição de novos equipa-mentos para exames de to-mografia, ultrassonografia, densitometria óssea, mamo-grafia e ressonância magné-tica. Também foram cons-truídas mais 3 Unidades de terapia Intensiva (UTI), sen-do uma coronariana. Ainda houve a construção do novo ambulatório do SUS, com dezenas de consultórios para diversas especialidades. Na área médica o hospital inaugurou na região as ci-rurgias cardíacas, sendo hoje referência em cirurgia bari-átrica, viabilizada 100% pelo

município. Além deste proce-dimento, a Santa Casa oferece cirurgia de pulmão com 100% pago pelo SUS, sendo o úni-co hospital credenciado para estes procedimentos no Norte Fluminense. E, atualmente, a diretoria trabalha para fina-lizar a implantação de nova hemodinâmica. Porém, estas conquistas e realizações da Santa Casa de Misericórdia de Campos, são quase milagrosas. A direção do hospital afirma que os re-cursos governamentais para custeio de serviços de saúde disponibilizados pelo SUS são insuficientes, e se agravam a

cada ano aumentando a crise financeira nos hospitais filan-trópicos brasileiros. No último levantamento, fe-chado recentemente, o déficit operacional já ultrapassava R$ 15 bilhões – resultado da contabilidade 100% de inves-timento para custear serviço para o SUS para reembolso, em média, de apenas 65% do atendimento executado. A decisão da Câmara Fede-ral, neste final de junho, do uso de 25% dos recursos dos royalties para a saúde, entre-tanto, reacendeu a expectati-va de mais recursos em médio prazo para o setor.

UTI MóVEl socorro para quem precisa de atendimento com urgência

O provedor Benedito Marques não esconde que a Santa Casa é penalizada pela enorme defasagem re-munerativa do SUS, o que obriga a diretoria a buscar parcerias institucionais e fontes alternativas de recei-ta:

- Mais de 80% dos nos-sos recursos procedem do SUS, por sermos creden-ciados como entidade fi-lantrópica, o que cria um déficit mensal considerá-vel. No caso de Campos, particularmente, a prefei-tura tem dado um suporte financeiro indispensável aos hospitais filantrópicos locais, ao fazer um aporte mensal, com recursos dos royalties do petróleo, na proporção do atendimento registrado pelo SUS, além de outros convênios espe-cíficos, garantindo assim a sobrevivência dos nossos estabelecimentos de saúde tradicionais – comenta o provedor, ressaltando que as parcerias institucionais apoliticas, incluindo-se a secretaria estadual de Saú-de e, principalmente, o Ministério da Saúde, per-mitiram a consolidação de projetos de largo alcance social - afirma Benedito.

Suporte Financeiro é indispensável

Parcerias.

Muito mais do que um hospitalAtividades externas

A direção da Santa Casa não para de intensificar o trabalho de modernização do hospital geral e de cuidar das demais dependências exter-nas da entidade: Hospital Manoel Cartucho de Castro, vocacionado com 120 leitos para atender pacientes de longa permanência; Instituto Profissional Nossa Senhora da Lapa, com atividades de assistência a menores e cur-sos tecnicos; o Departamento Funerário, no Caju, com venda de urnas, administra-ção de capelas ecumêmicas para velórios e, tambem, sede do Serviço de Assistência Familiar da Santa Casa – que

oferece vantagens e seguros para os seus associados e acaba de dispor de nova via-tura adesivada para melhor servir,; e o Estacionamento Rotativo, com mais de 200 vagas, nas partes superiores do Central Plaza Shopping, próximo de ser inaugurado. Outras dependências externas são o antigo Hotel Gaspar, com diversificada atividade, e o Centro de Re-ferência da Terceira Idade - CRTI, construído totalmente com recursos federais, e que funciona na espaçosa área verde do Manoel Cartucho, onde há também mais dois atendimentos altamente

especializados, na área de angiologia o tratamento de grandes feridas, com 1, 4 mil atendimentos por mês.e o centro de equoterapia, com média de 153 atendimentos mensais. No Hotel Gaspar, merece destaque o suces-so na execução do projeto Abrindo Portas, Escola de Família, que trabalha na ree-ducação de pais de crianças e adolescentes que vivem em situação de risco social, redu-zinho os conflitos familiares e reorganizando a convivência, além do Curso de Iniciação Musical. No Instituto da Lapa desde 2002 funcionao Curso de Técnico em Enfermagem,

em nível de segundo grau, registrando grande número de profissionais aprovados em concursos públicos e contratados por clínica e hospitais. O curso já formou mais de 1,3 mil profissionais. Há pouco tempo disponi-

bizou-se novas inscrições para outros cursos existentes: Enfermagem, Complementa-ção, Segurança do Trabalho, Enfermagem do Trabalho, Instrumentação Cirúrgica, Terapia Intensiva, e Geriatria e Gerontologia.

BENEDITO MARQUES provedor da santa casa de campos

Expressão