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Tuta absoluta Docente: Anabela Nave Manuela Alves 2733 Rita Ferreira 2800 Projeto Proteção Integrada das Culturas

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Tuta absoluta

Docente: Anabela NaveManuela Alves 2733

Rita Ferreira 2800Projeto Proteção Integrada das Culturas

Objetivo• O objetivo deste trabalho, consiste na

monotorização da Tuta absoluta na cultura do tomateiro, ao longo do semestre, a partir da avaliação quantitativa de populações de Tuta absoluta nas armadilhas e na própria cultura, tendo em conta o ciclo biológico da praga, em contexto com os dados climáticos fornecidos pela estação meteorológica da ESAV;

• Pesquisa sobre os meios de luta utilizados no seu combate em proteção integrada.

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Classificação Sistemática• Reino: Animalia• Filo: Anthropoda• Classe: Insecta• Ordem. Lepidoptera• Família: Gelechiidae• Género: Tuta• Espécie: Tuta absoluta (Meyrick,1917)• Sinonímias: Phthorimaea absoluta (Meyrick, 1917);

Gnorimoschema absoluta (Clarke, 1962); Scrobipalpula absoluta (Povolny, 1964); Scrobipalpuloides absoluta (Povolny, 1987).

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Introdução• Originária da América Latina, Chile. Surge em 1964 na Argentina e

em 1979 no Brasil, neste momento está presente em vários países da América Latina, América Central e no sul da América do Norte. Não está presente nos Andes acima dos 1000 m de altitude, já que as temperaturas baixas e a chuva são fatores limitante à sua sobrevivência.

• Encontra-se na Europa desde 2006. Detetada nesta data em Espanha depressa se alastrou a vários países europeus e do Norte de África.

• Em Portugal foi detetada em Maio de 2009 no Algarve, em Outubro de 2009 na Madeira e em 2009/2010 nos Açores. Neste momento encontra-se disseminada por todo o país.

• Desde que apareceu causou enormes prejuízos em todas as zonas produtoras de tomate da orla mediterrânica.

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Distribuição Geográfica

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Morfologia - Ovo• O ovo recém posto é geralmente

amarelo, elíptico e ligeiramente alargado;

• Mede entre 0,3-0,36 mm de comprimento e 0,2-0,25 mm de diâmetro;

• Na sua evolução observa-se uma zona escura que corresponde à cabeça da futura lagarta;

• Na eclosão, 4-6 dias após postura, a lagarta realiza movimentos no interior do ovo e com as suas mandíbulas roí o córion, que lhe serve de alimento e orifício de saída.

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Morfologia - Lagarta• A lagarta passa por quatro estados

larvares ou instares nos quais muda o exosqueleto e aumenta de tamanho, durante 13 a 15 dias;

• Nos primeiros instares, a lagarta é amarela depois branca amarelada com a cápsula cefálica negra e brilhante, e com uma mancha descontinuada preta no protórax;

• Perfura a epiderme da folha com as suas potentes mandíbulas alimentando-se do mesófilo e fazendo galerias deixando a epiderme intacta;

• No terceiro instar é normalmente verde. No quarto instar adquire uma tonalidade ligeiramente avermelhada.

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Morfologia - Pupa na Folha• Com fios de seda a lagarta envolve-

se num leve casulo; • Com movimentos bruscos despega-

se da exúvia para dar lugar à crisálida verde brilhante;

• Toma uma cor amarelada depois acastanhada, tem aproximadamente 6 mm de comprimento;

• Na parte posterior possui o cremáster com umas garras com a ponta dobradas em forma de gancho que servem para se fixar à camada de seda e facilitar o desprendimento da parte quitinosa e saída do lepidóptero adulto;

• O processo pode durar 10-12 dias.

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Morfologia - Pupa no Solo

• A lagarta abandona a folha do tomateiro dirigindo-se à extremidade desta;

• Com a ajuda de secreções sedosas emitidas pelas glândulas sericígenas deixa-se cair no solo;

• No solo tenta ocultar-se debaixo das folhas caídas ou de uma pequena camada de terra e com os fios de seda das secreções serosas, constrói um casulo onde crisalidará.

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Morfologia - Adulto

• Os adultos apresentam uma coloração parda, com escamas prateadas, e manchas escuras nas asas podem atingir os 10 mm;

• As fêmeas podem viver entre 10 a 15 dias enquanto os machos apenas vivem de 6 a 7 dias;

• Quando é perturbada a traça faz voos curtos e erráticos, tem hábitos crepusculares, estando quieta e oculta durante o dia.

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Adulto - Cabeça• Duas antenas de pelos claros e

escuros, filiformes maiores que metade das asas, por cima dos olhos. Normalmente as antenas encontram-se separadas do corpo e são recolhidas em caso de perigo;

• Um par de olhos grandes, compostos, com uma área escura central e diversas zonas mais claras à sua volta;

• Dois grandes palpos cobertos de escamas na sua metade basal;

• Na parte inferior entre os palpos encontra-se a espiritromba, de cor amarelada enrolada em espiral. A espiritromba estendesse ou enrola-se para se alimentar.

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Adulto - Tórax• Na parte inferior observam-se no tórax

três segmentos ou camadas duplas cobertas de escamas sendo a primeira mais escura e a parte posterior mais clara. As escamas com a luz produzem reflexos claros;

• Dois pares de asa que se dobram sobre o abdómen. O 1º par com escamas tem cor parda acinzentada com diversas manchas escuras. O 2º par é franjado;

• Nos três pares de patas apresenta pelos claros e escuros. A tíbia é pubescente com três espinhos característicos.

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Adulto - Abdómen• Coberto de escamas acinzentadas ou

amareladas marcando as linhas de separação dos segmentos abdominais;

• Em cada segmento existem duas linhas oblíquas escuras e simétricas;

• O abdómen da fêmea é maior e finaliza com o ovipositor retraído, o abdómen do macho é mais estreito quase cilíndrico;

• O acasalamento realiza-se no dia seguinte à saída da exúvia, em posição oposta e pode durar várias horas.

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Ciclo Vida

OvoIncubação 4-6 dias

Pupa 10-12 dias

Adulto longevidade ♀ 10-15 dias ♂ 6-7 dias3 ♂ /4 ♀ L1

L2

L3L4

Desenvolvimento das lagartas 1- 2 semanas

MetamorfoseHolometabólica

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Instares L1-L4

29-38 dias Verão

90 dias Inverno

Ciclo Biológic

o10-12

gerações

Ciclo Biológico

Temperatura (°C)

Duração Ciclo (Dias)

14 76

20 40

27 24

O ciclo biológico varia em função da temperatura;A Tuta absoluta pode hibernar em ovo, pupa ou adulto;A Tuta absoluta requer 459,6 °C Dia para completar o seu desenvolvimento.

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Desenvolvimento

Temperatura mín. °C

°C Dia

Ovo 6,9 103,8

Lagarta 7,6 238,5

Pupa 9,2 117,3

Base 8,14 459,6

09/05/2016 10,97 2,83 237,4810/05/2016 10,56 2,42 239,9011/05/2016 9,84 1,70 241,6006/06/2016 18,48 10,34 422,29

Sintomatologia• As galerias nas folhas têm uma

forma irregular aumentam em número e mais tarde sofrem desidratação, ficam necróticas e encarquilhadas;

• As galerias nos caules podem alterar o desenvolvimento geral da planta;

• Os frutos podem ser atacados, desde o início da sua formação, e as galerias dentro deles podem ser invadidas por patogénicos secundários que levam à sua podridão.

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• A lagarta pode penetrar no fruto junto ao cálice. A postura na sépala origina uma galeria estreita e no interior do fruto a lagarta também escava uma galeria alimentando-se do tecido vegetal, podem ver-se vários orifícios no mesmo fruto. Ao abrir-se o fruto podem ver-se várias lagartas e neste caso os danos são maiores com perda total;

• Desde que apareceu causou enormes prejuízos em todas as zonas produtoras de tomate da orla mediterrânica.

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Danos/Prejuízos

Plantas Hospedeiras• Tomate (Solanum lycopersicum);• Batata (Solanum tuberosum);• Beringela (Solanum melongena);• Pimento (Capsium annuum);• Tabaco (Nicotiana tabacum);• Erva-moura (Solanum nigrum);• Figueira-do-inferno (Datura

stramonium).

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Estimativa de Risco• Armadilha delta com

feromona sexual• Observações visuais

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Estimativa do RiscoNº indivíduos

capturados em armadilha

delta/semanaModo de atuação Risco de ataque

0 Vigilância da parcela Não há

0 a 3 Colocação de armadilhas de água 15-30 armadilhas/ha

Baixo Observações visuais

3 a 30 Armadilhas de águaTratamento biológico

ModeradoIntensificar observações

visuais

> 30Armadilhas de águaTratamento biológicoTratamento químico

Alto

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Fatores de Risco e NocividadeHá alguns fatores que podem favorecer ou reduzir a intensidade de ataque desta praga:• historial da parcela, quanto a anteriores ataques de Tuta absoluta;• temperatura e humidade;• chuva que limita o voo dos adultos de T. absoluta e as posturas nos órgãos da

planta;• presença e abundância de auxiliares, tanto predadores como parasitoides;• presença e abundância de outras pragas e doenças que dificultem as

posturas;• bordaduras e proximidade de culturas com hospedeiros alternativos,

nomeadamente tomate, batata e solanáceas infestantes;• redução da área envolvente com solanáceas, nomeadamente, o início das

colheitas de campos vizinhos;• utilização de produtos fitofarmacêuticos não seletivos para a fauna auxiliar.Pr

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Nível Económico de AtaqueO nível económico de ataque corresponde à intensidade de ataque do inimigo da cultura a partir do qual se devem aplicar medidas limitativas, ou de combate, para impedir que a cultura sofra prejuízos superiores ao custo das medidas de luta a adotar, acrescidos dos efeitos indesejados que estas possam causar.• o nível económico de ataque de referência utilizado em

Espanha é 0,5 galerias por folha;• em Portugal, a decisão de intervir no combate da Tuta

absoluta é 1,5 galerias por planta, este valor depende dos fatores de nocividade presentes. O responsável pela tomada de decisão deverá atuar de acordo com a combinação destes fatores.

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Luta cultural• Plantação de cultivares mais adaptadas à região;• Uso de rotações de culturas de modo a interromper gerações

sucessivas de Tuta absoluta na mesma área;• Adubação racional e equilibrada que propicie plantas

vigorosas e saudáveis;• Eliminação de infestantes hospedeiras (são um modo de

manter a população da praga) e restos culturais após colheita por combustagem ou compostagem;

• Instalação/manutenção de redes de exclusão nas aberturas das estufas, de modo a impedir a entrada dos insetos adultos. Densidade mínima da malha 6 x 9 fios/cm²;

• Utilizar plântulas isentas de Tuta absoluta;• Monotorização das áreas de produção.Pr

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Luta biotécnica• Captura em massa por

armadilhas de água com feromona sexual, a 40 cm de altura do solo, com algumas gotas de detergente e renovação frequente da água (20 a 40 armadilhas/ha);

• Armadilhas aderentes (filme de plástico com cola), distribuídas regularmente, junto ao solo, antes da plantação. A colocação de uma cápsula de feromona pode aumentar a eficácia.

• Reguladores de crescimento

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Luta Legislativa• A introdução de Tuta absoluta, vulgarmente conhecida por

traça do tomate, oriunda da América Latina, foi detetada pela primeira vez no Continente Europeu na Comunidade Autónoma de Valência, na Primavera de 2007, e assinalada no Algarve, em Maio de 2009, em explorações hortícolas e mais recentemente, noutras zonas do País;

• Para a rápida disseminação da Tuta absoluta contribuíram os fluxos de comercialização do tomate mesa e plantas;

• Medidas fitossanitárias, a Tuta absoluta foi adicionado em 2004 à lista EPPO A1 de ação sobre pragas recomendado para regulação como pragas quarentenárias. Plantas para plantio e frutos de tomate originárias de países onde Tuta absoluta ocorre devem ser livre de praga (EPPO).

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Luta Legislativa

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Luta Biológica (limitação natural e tratamento biológico)

Inimigo natural

Ordem Família Espécie Forma de controlo

Parasitoides Hymenóptera

Bethylidae Parasita ovos, lagartas e pupasBraconidae Bracon sp. Parasita lagartasEulophidae Necremnus artynes Parasita lagartasIchneumonidae Parasita lagartasChalcididae Parasita ovosTrichogrammatidae

Trichogramma achaeae

Parasita ovos

Predadores

Acarina Phytoseiidae Amblyseius spp. Predação de ovos

Hymenóptera

Vespidae Polybia sp. Predação de lagartasFormicidae Solenopsis sp. Predação de ovos e lagartas

Neuróptera Chrysopidae Chrysoperla externa Predação de ovos

Hemíptera

Reduvidae Coranus subapterus Predação de ovos e lagartas

NabidaeNabis pseudoferus ibericus Predação de ovos e lagartasNabistenuis

MiridaeMacrolophus pygmaeus

Predação de ovos (100/dia) e lagartas

Nesidiocoris tenuis Predação de ovos e lagartas

B. Entomapatogénicas

Bacilales Bacilaceae Bacillus thuringiensis (Bt)

Primeiros instares (L1-L2)

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Luta Biológica

Trichogramma achaea Nagaraja & Nagarkatti, 1969

Amblyseius spp.

Necremnus artynes Walker, 1839

Chrysoperla exte

rna Hagen,

1861

Dicyphus errans Wolff, 1804

Nesidiocoris tenuis Reuter, 1895

Macrolophus pygmaeus Rambur, 1839

Luta Química• Realização de tratamentos fitossanitários com

produtos fitofarmacêuticos homologados;• Quando disponíveis produtos fitofarmacêuticos com

base em outras substâncias ativas, dever-se-ão utilizar em alternância;

• Devem considerar-se os efeitos secundários dos pesticidas sobre os auxiliares (mírideos, tricogramas);

• Em PI devem ser privilegiados os meios de luta indiretos, só depois os meios de luta diretos e dentro destes, como último recurso, a luta química.

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Luta QuímicaNome Comercial Substância ativa Grupo

Químico Modo de ação Intervalo de Segurança

Empresa Distribuidora

STEWARDEXPLICIT WGAVAUNT indoxacarbe Oxadiazina contato; ingestão

ovicida; larvicida

333

SAPECBASFSelectis

SPINTORSUCCESS spinosade Spinosinal Contato; ingestão

33 Lusosem

AFFIRM emamectina benzoato Avermectina contato; ingestão 3 Syngenta

CORAGENALTACOR clorantraniliprol Diamida

antranilicaContatoIngestãolarvicida

33

BayerBayer

LANNATE LMETHOMYL 20 SLLANNATE 25 WP

metomil Carbamato de oxima

contato; ingestãoovicida; larvicida; adulticida

777

SAPECSelectis

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Efeitos Secundários dos Produtos Fitofarmacêuticos

Nome Comercial

Homem

Ambiente

Abelhas

Organis. aquáticos

Aves

Fauna selvagem

Auxiliares

Cocc Sirf Crisop

Antoc

Himen

Fitos.

STEWARD Xn N R51/53 _ _

EXPLICIT WG Xn N R51/53 _ _

AVAUNT Xn N R51/53 _ _

SPINTOR _ N R50/53 _ _

SUCCESS _ N R50/53 _ _

AFFIRM _ N R50/53 _ _ _

CORAGEN _ N _ R50/53 _ _

ALTACOR _ N _ R50/53 _ _

LANNATE L T N R50/53 _ _ _

LANNATE 25 WP T N R50/53 _ _ _

METHOMYL 20SL T N R50/53 _ _ _

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Xn nocivo

T tóxico

_ isento

N perigoso para o ambiente

tóxico a muito tóxico medianamente tóxico

neutro a pouco tóxico

_ ausência de dados

perigoso para abelhas

R50 muito tóxicoR51 tóxicoR53 pode causar efeitos nefastos a longo prazo no meio aquático

Cultura em estudo Solanum lycopersicum L.

S. lycopersicum var. cerasiforme

Lycopersicum esculentum Lycopersicon lycopersicumPr

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Estados Fenológicos Solanum lycopersicum L.

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GERMINAÇÃO DESENVOLVIMENTO DAS FOLHASAPARECIMENTO

DO ORGÃO FLORAL

FLORAÇÃO FORMAÇÃO DO FRUTO

emergência Cotilédones completamente desenvolvidos

2ª folha verdadeira do caule principal

desenvolvida

Continuação dos estádios de desenvolvimento das folhas do caule principal

1ª inflorescência visível

1ª inflorescência1ª flor aberta

1º cacho fruto com tamanho

típico

Estimativa do RiscoData2016

Nº Plantas

Fenologia

Tuta absoluta

ObservaçõesOvo Lagarta Pupa Adulto

04/04 30 3 _ _ _ _ Colocação da armadilha

11/04 30 4 _ _ _ 1 Adulto congelado

18/04 30 4 _ _ _ 1 Alternaria

26/04 30 5 _ _ _ 2 Presença de afídios

03/05 29 5 5 _ _ 5+2 Morte de uma planta

10/05 29 6 _ _ _ 2 Mudança de feromona

18/05 29 6 4 _ _ 4

23/05 29 6 _ _ _ _ Tutoragem e poda verde

06/06 30 7 5 _ _ 1 Ovo guardado em placa de Petri

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Estimativa de Risco

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Número de indivíduos na armadilha e cultura

OvoLagartaPupaAdulto

Datas

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ConclusãoDe acordo com os princípios da Proteção Integrada, o objetivo não é erradicar o inimigo da cultura mas aceitar a sua presença desde que não ultrapasse o nível económico de ataque. Com base na estimativa do risco, tendo em consideração os fatores de nocividade e o NEA, procede-se à tomada de decisão e à seleção dos meios de luta. Deve ser verificado o valor da produção, o custo do controle da praga, o valor esperado das perdas da cultura, as previsões sobre a intensidade da praga na tomada de decisão e determinar o período e local, para efetivar o controle. A racionalização do uso de pesticidas em agricultura, enquadra-se nas atuais preocupações que caracterizam os modelos de agricultura sustentável por forma à preservação dos recursos naturais e aumento da qualidade dos produtos alimentares;

O combate desta praga exige a integração de vários meios de luta disponíveis;

Na cultura onde foi dirigido o estudo não foi atingido o NEA.

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BibliografiaEPPO (2016). EPPO Global Database. https://gd.eppo.int/taxon/GNORAB/distribution, consultado em 24/05/2016

USDA (2011). New Pest Response Guidelines. Tomato Leafminer (Tuta absoluta)

IRAC (2011). Tuta absoluta – The Tomato Leafminer or Tomato Borer.

Serra, C. et al. (2009). Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) Uma nova praga em Portugal, Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR)

EMBRAPA (2009). Circular técnica 73. Manejo integrado da Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)

Valério, E. et al. (2015). Tomate para Indústria Estratégias Sustentáveis no Combate a Tuta absoluta, AGROTEC

ARNÓ,J.; GABARRA R. (2010). Training in Integrated Pest Management Nº. 5. Controlling Tuta absoluta, a new invasive pest in Europe , ENDURE

MATOS, T.; FIGUEIREDO, E. e MEXIA, A. (2012) Armadilhas de feromona sexual com luz para captura em massa de Tuta Absoluta (Meyrick), sim ou não?. Rev.

de Ciências Agrárias [online]. Vol.35, n.2 [citado 2016-05-15], pp.282-286. Disponível em: http://

www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2012000200030&lng=pt&nrm=iso. ISSN 0871-018X.

Syngenta (2015) Tomate. Tuta absoluta. http://www3.syngenta.com/country/pt/pt/culturas/Tomate/Problemas/Pages/TutaAbsoluta.aspx, consultado em 15/05/2016

Gratas pela vossa atenção

Docente: Anabela NaveManuela Alves 2733

Rita Ferreira 2800Projeto Proteção Integrada das Culturas