exposição institucional do cpc-porto alegre da bm/rs

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Sequência de lâminas que orientaram a exposição instituicional, do Cel Campos, comandante do CPC/Porto Alegre/RS, trabalho com a chancela da Comunicação Social da Brigada Militar. (Nã há data - provável 199-2001)

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Page 1: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS
Page 2: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS
Page 3: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

Contextualização

do

CPC

Page 4: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

O Comando de Policiamento da Capital - CPC - foi criado em 13 Ago. 74 pelo Decreto Estadual nº. 23.246 tendo sido instalado em 16 Set 74.

O CPC tem aresponsabilidade deexecutar as atividades depolícia ostensiva atravésdas OPM Subordinadasdentro do município dePorto Alegre.

Page 5: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS
Page 6: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

1º BPM (POA – Zona Sul).

9º BPM (POA – Centro).

11º BPM (POA – Zona Norte).

19º BPM (POA – Zona Leste).

20º BPM (POA – Zona Nordeste).

21º BPM (POA – Extremo Sul).

4º RPMon (Parques, Guardas e Eventos).

BOE - Operações Especiais.

CIOSP - Fone 190 e vídeo-monitoramento.

ÀREAS DE RESPONSABILIDADE:

Page 7: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

A lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito por

Oficiais da Brigada Militar.

Possibilidade e considerações.

TEMA

Page 8: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

Considerações iniciais sobre o tema:

• A abrangência do conceito de Ordem Pública.

• Os Policiais Militares são autoridades policiais ?

• Auto de Prisão em Flagrante Delito é ato administrativo ou judicial ?

• Auto de Prisão em Flagrante Delito tem caráter de investigação policial ?

Page 9: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

LAVRATURA DO APFDPELA

BRIGADA MILITAR

LEGALIDADE

SUPREMACIA DO INTERESSE

PÚBLICO

PREPARAÇÃO

DO

EFETIVO

NECESSIDADE DE AJUSTES

OPERACIONAIS ENTRE PODER EXECUTIVO E JUDICIÁRIO

Page 10: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

Legalidade

Caput do art. 144, da CF 1.988: a segurança pública , dever do Estado, direito e

responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade

das pessoas e do patrimônio... § 5º do art 144, da CF 1.988: às polícias

militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública...

Page 11: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

DOUTRINAORDEM PÚBLICA

É o estado de paz social que experimenta a população, decorrente do grau de garantia individual ou coletiva propiciado pelo Poder

Público, que envolve, além das garantias de segurança, tranqüilidade e salubridade, as noções de ordem moral, estética,

política e econômica.Para MOREIRA NETO (1998, p. 79) ordem pública é a disposição

pacífica e harmoniosa da convivência pública, conforme os princípios éticos vigentes na sociedade.

Segundo LAZZARINI (1998, p. 10) ordem pública, objeto da segurança pública, é a situação de convivência pacífica e

harmoniosa da população, fundada em princípios de natureza ética dotados de eficácia.

Page 12: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

DOUTRINAORDEM PÚBLICA

Ordem pública é um conjunto de regras formais, coativas, que emanam do ordenamento jurídico da nação, tendo por escopo

regular as relações sociais em todos os níveis e estabelecer um clima de convivência harmoniosa e pacífica. Constitui, assim,

uma situação ou condição que conduz ao bem comum.Conforme conclui MUNIZ a ordem pública está diretamente

relacionada à qualidade de vida da população, suas expectativas, suas visões de mundo, suas formas de inserção no espaço urbano, suas dinâmicas étnicas e identitárias, seus critérios de tolerância, seus níveis de participação comunitária,

etc. (apud VALLA, 1999, p. 113).

Page 13: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

DOUTRINA

PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA

É a manutenção ou o restabelecimento da ordem pública, impedindo atos individuais ou coletivos que atentem contra a segurança pública, as

atividades lícitas, os bens públicos ou particulares, a saúde e o bem-estar das populações, e a vida dos cidadãos, preservando a situação de

garantia e normalidade que o Estado assegura , ou deva assegurar, a todos os membros da sociedade.

A preservação da ordem pública, responsabilidade nuclear dos órgãos policiais, consubstancia-se na adoção de todas as medidas possíveis

para evitar qualquer violação da ordem social, que em síntese funda-se nos princípios legais, com a finalidade de tornar a convivência em

sociedade possível, dentro das regras da harmonia e da paz.

Page 14: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

DOUTRINA

SEGURANÇA PÚBLICA

É o estado antidelitual que resulta da observância dos preceitos tutelados pelas leis penais comuns e pela lei das contravenções

penais.

TRANQÜILIDADE PÚBLICA

É o estágio em que a comunidade se encontra num clima de convivência harmoniosa e pacífica, representando assim uma

situação de bem estar social.

Page 15: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

DOUTRINASEGURANÇA PÚBLICA

Para DA SILVA (1997, p. 710):

A segurança pública consiste numa situação de preservação ou restabelecimento de convivência social pacífica, que permite que todos gozem de seus direitos e exerçam suas atividades sem perturbação de

outrem, salvo nos limites de gozo e reivindicação de seus próprios direitos e defesa de seus legítimos interesses. Na sua dinâmica é uma atividade de vigilância, prevenção e repressão de condutas delituosas.

Em conclusão, pode-se dizer que segurança pública é uma modalidade de prestação de serviço estatal, com os objetivos de: promoção da defesa social, preservação da paz pública, garantia da ordem e da

tranqüilidade públicas, proteção das pessoas e do patrimônio, segurança dos direitos e garantias individuais, prevenção e repressão à

criminalidade, garantia do cumprimento da lei e do exercício dos poderes constituídos. Todas estas ações devem ser desenvolvidas para o

aumento das condições e da qualidade de vida das pessoas.

Page 16: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

DOUTRINA

PODER DE POLÍCIA

É a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e

direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

Page 17: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

DOUTRINA

POLÍCIA OSTENSIVA

Conjunto sistematizado de conhecimentos, métodos e técnicas correlacionados com o campo jurídico-administrativo do Estado,

caracterizado pelo exercício do poder de polícia e realizado, exclusivamente pela polícia militar, através da presença

ostensiva, na qual os seus agentes são identificados de plano, na sua autoridade pública, pelo fardamento, equipamento,

armamento e viatura, cujo propósito é preservar a vida, o patrimônio, enfim a ordem pública.

Page 18: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

Art. 37, da CF 1.988: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da

União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,

publicidade e eficiência.

Page 19: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

O princípio constitucional da eficiência

A melhor maneira pelaqual as coisas devem

ser feitas ou executadas

Função ordenativa

Função hermenêutica

Função limitativa

Função diretiva

Aplicação ponderada dos princípios da

Administração Pública “LIMPE”

Art. 37, C. F.

§ 7º Art. 144

Page 20: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

Em que momentos a palavra autoridade aparece relacionada a

função policial-militar:

Constituição Estadual RGS de 1.989, art. 129, parágrafo único.

Lei Estadual nº 10.991, de 18 Ago 1.997, art. 3º, parágrafo único.Lei nº 9.099/95, art. 69. Lei nº 4.898/65.

Page 21: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

A competência estadual para definir quem se constitui autoridade de polícia

Sistema de Repartição

de Competências

União poderes enumerados

Estado poderes remanescentes

Município poderes indicados

Art. 129 C.E. > Oficiais BM

Art. 133 C.E. > Del de Polícia

Page 22: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

“... No Brasil, além de autoridade policial para o exercício de atividade de polícia administrativa de

manutenção da ordem pública, o Policial Militar brasileiro o é, para a atividade de polícia judiciária...

LAZZARINI

“Todo o policial, qualquer que seja seu grauna pirâmide da polícia militar, e no estritocumprimento do dever legal, é detentor do poder depolícia... Toda polícia é autoridade competente nosentido técnico do termo”.

CRETELLA

DOUTRINA

Page 23: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

“...autoridade policial significa qualqueragente público investido na função de policiamentopreventivo ou de polícia judiciária...”

KUEHNE

“... a expressão autoridade policial referidano art. 69 compreende quem se encontra investidoem função policial...”.

Comissão Nacional de Interpretação da Lei nº 9.099/95

DOUTRINA

Page 24: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

A Prisão em Flagrante e suas peculiaridades

Ato AdministrativoPré-Processual

Caráter Pré- Cautelar

CompetênciaAutoridadePolicial e

Administrativa

Art. 301/302/303/304/

305/306/307Código de Processo

Penal

Page 25: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

Nossa visão: Flagrante Delito...

É um ato administrativo preparatório para um ato judicial. Não é função de polícia judiciária

prevista no § 4º, art 144.Não carece de apuração infracional

(investigação policial prevista no § 4º, art 144.) já que o próprio conceito de flagrância está relacionado com o estado atual das coisas.

É escriturado por autoridade administrativa.

Page 26: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

Considerações comparativas:

APFD previsto no CPPx

APFD previsto no CPPM

Ritos e imposições

Page 27: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

Sensibilizar o Poder Judiciário, o Poder Legislativo, o Ministério Público e os órgãos de comunicação social do Estado demonstrando as vantagens da

adoção do novo procedimento pela Brigada Militar.

Realizar palestras, seminários e conferências visando despertar nos militares estaduais, bem

como em toda a sociedade o interesse pelo tema e a necessidade da mudança.

Adequar os currículos dos cursos de formação, especialização e aperfeiçoamento no sentido de

preparar o efetivo para a realização da nova tarefa.

Estratégias para aplicação do tema na BM:

Page 28: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

Estratégias para aplicação do tema na BM:

Incentivar os alunos dos cursos de especialização da Polícia Militar (CAAPM e CEPGSP) a realizarem

novas pesquisas sobre o tema.

Prever para o ingresso na carreira de oficial da Brigada Militar o curso de Ciências Jurídicas e

Sociais.

Incentivar os integrantes da Brigada Militar a cursarem atividades de ensino superior vinculadas

às Ciências Jurídicas e Sociais.

Page 29: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

Considerações finais:

Quando poderemos atuar nesta questão ? Existe previsão legal para que a ordem pública seja

preservada pela BM. Nós somos a única Instituição que não pode entrar em

greve em função da nossa condição como militares. Normalmente quando outras Instituições paralizam suas

atividades, a BM executa o ofício desta Instituição (ex.: greve da SUSEPE).

Por isto devemos na excepcionalidade estar preparados para esta circunstância sem deixarmos de lado a idéia de

rotina desta atividade, como forma de qualificar a prestação dos serviços à sociedade !

Page 30: Exposição Institucional do CPC-Porto Alegre da BM/RS

FIM.