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TURQUIA QREN Inovação PROGRAMA TEM DOTAÇÃO PARA EXPORTADORAS Pág.8 MOTA Fornece a indústria cerâmica turca para onde envia 10% das suas exportações Pág. 8 PORCEL Especialista em porcelana entrou na Turquia há três anos e quer crescer Pág. 6 TÊXTIL O vestuário português vendeu 682 milhões de euros em janeiro e fevereiro de 2012 Pág. 8 Saiba mais em www.oje.pt exportar SUPLEMENTO MENSAL 19 ABRIL 2012 e internacionalizar OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO EM DOIS CONTINENTES Saldo positivo de 180 milhões para balança comercial bilateral em 2011 PORTUGAL inverteu, em 2011, a ten- dência dos anos anteriores e conse- guiu um saldo positivo na balança comercial com a Turquia, de cerca de 180 milhões de euros, assente, sobre- tudo, na quebra de quase 68% nas importações. De acordo com dados da AICEP (Agência para o Investimento e Co- mércio de Portugal), que constam da publicação “Relações Económicas Portugal-Turquia”, as exportações para a Turquia cresceram 14,5% em 2011, comparando com 2010. Em 2011, as exportações portugue- sas representaram um mercado de 306 milhões de euros, acima dos 242 milhões registados em 2010. Já as importações decresceram qua- se 68% em 2011, quando compara- das com 2010. No ano passado, as im- portações totalizaram um valor ligei- ramente superior a 102 milhões de euros, quando, em 2010, o registo ti- nha ficado bastante próximo dos 300 milhões de euros. De acordo com a AICEP, estes nú- meros fazem da Turquia o 18.º clien- te das importações portuguesas - com 0,72% do total exportado por Portugal - e o 43.º fornecedor - com 0,18% das importações. Em 2010, a Turquia tinha ficado em 16.º lugar na lista dos principais importadores de produtos portugueses e em 25.º na lista dos fornecedores. Já Portugal ocupou, em 2011, na lista dos melhores clientes turcos, a 49.ª posição, com uma quota de mer- cado de 0,33%, quando, em 2010, ti- nha ocupado a 44.ª posição, com uma quota de mercado de 0,41%. Quanto à lista de melhores forne- cedores à Turquia, Portugal foi, em 2011, o 51.º, com uma quota de mer- cado de 0,25%, melhorando em rela- ção a 2010, quando ocupou o 52.º posto, apesar da quota de mercado de 0,27%, ligeiramente superior à de 2011. Globalmente, os produtos mais ex- portados de Portugal para a Turquia foram: polímeros de cloreto de vini- lo, papel e cartão não revestidos, hi- drocarbonetos cíclicos, resinas amí- nicas e poliuretanos, automóveis de passageiros, óleos de petróleo ou mi- nerais betuminosos, fios e conduto- res elétricos e cabos fibra ópticas. INDÚSTRIA AUTOMÓVEL TURCA ABSORVE 2% DOS MOLDES DE PLÁSTICO DA SIMOLDES O GRUPO português Simoldes, maior fabricante europeu de moldes para injeção de plástico para indústria au- tomóvel e um dos maiores do mun- do neste setor, exporta para a Tur- quia cerca de 2% da produção da sua divisão de moldes e peças de plástico, adiantou ao “Exportar e Internacio- nalizar” Carlos Seabra, Diretor Co- mercial do grupo, acrescentando que esta divisão é responsável por 100 milhões dos 500 milhões de euros fa- turados pelo grupo anualmente. A maior fatia dos negócios do gru- po (400 milhões de euros) é gerada em Portugal, destinando-se 98% dos produtos aqui fabricados (aço e plás- tico) à exportação. A entrada do Grupo Simoldes na Turquia deu-se no início da década de noventa do século XX, com o en- vio de alguns moldes para o mercado de eletrodomésticos; mas o mercado só começou a ganhar peso no início do novo milénio, quando o grupo co- meçou a exportar exclusivamente para o setor automóvel, no qual a Turquia tem um papel relevante. Lá estão instaladas unidades das gran- des fabricantes mundiais, como a Honda, Renault, Ford e Toyota. A Ford é um dos principais clien- tes da Simoldes na Turquia, bem co- mo alguns fornecedores de compo- nentes de relevo, como a Faurecia e a turca Farplas. São as compras destas empresas que permitem gerar um volume de negócios médio anual que anda entre os dois a três milhões de euros, segundo o ciclo-automóvel, conforme explica Carlos Seabra. Constituída em 1959, a Simoldes desenvolve as suas atividades de for- ma complementar, atuando no desen- volvimento e produção de moldes em aço para a indústria de injeção de plásticos, bem como na produção (in- jeção) de componentes técnicos de plásticos, trabalhando com alta tecno- logia e servindo especialmente as principais empresas fabricantes e montadoras de automóveis e de ele- trodomésticos do mundo. O grupo es- tá sedeado em Oliveira de Azeméis e totaliza, nas duas divisões, 15 fábri- cas com 4000 empregos, dos quais 2500 são em Portugal. A Simoldes protagoniza um grau de internacionalização significativo no panorama empresarial portu- guês, sendo apontada como um dos casos emblemáticos de sucesso na- cional dentro e fora de fronteiras. Da sua carteira de clientes fazem parte grandes grupos mundiais, como Volvo, Renault Mercedes, BMW, Saab, GM, Ford, Peugeot, Ci- troën, VW, Seat, Nokia e Hoover. Segundo Carlos Seabra, nos últi- mos anos, o peso dos investimentos associados à internacionalização no total dos investimentos do grupo Si- moldes situou-se entre 3% a 5% do volume de negócios. O grupo está sedeado em Oliveira de Azeméis e totaliza, nas duas divisões, 15 fábricas com 4000 empregos POR ALMERINDA ROMEIRA EXPORTAÇÕES

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TURQUIA

QREN InovaçãoPROGRAMA TEMDOTAÇÃO PARAEXPORTADORAS PPáágg..88

MOTAFornece a indústriacerâmica turca paraonde envia 10% dassuas exportações

PPáágg.. 88

PORCELEspecialista emporcelana entrouna Turquia há trêsanos e quer crescer

PPáágg.. 66

TÊXTIL O vestuário portuguêsvendeu 682 milhõesde euros em janeiroe fevereiro de 2012

PPáágg.. 88Saiba mais em www.oje.pt

exportarSUPLEMENTO MENSAL 19 ABRIL 2012e internacionalizar

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO EM DOIS CONTINENTES

Saldo positivo de180 milhões parabalança comercialbilateral em 2011PORTUGAL inverteu, em 2011, a ten-dência dos anos anteriores e conse-guiu um saldo positivo na balançacomercial com a Turquia, de cerca de180 milhões de euros, assente, sobre-tudo, na quebra de quase 68% nasimportações.

De acordo com dados da AICEP(Agência para o Investimento e Co-mércio de Portugal), que constam dapublicação “Relações EconómicasPortugal-Turquia”, as exportaçõespara a Turquia cresceram 14,5% em2011, comparando com 2010.Em 2011, as exportações portugue-

sas representaram um mercado de306 milhões de euros, acima dos 242milhões registados em 2010.Já as importações decresceram qua-

se 68% em 2011, quando compara-das com 2010. No ano passado, as im-portações totalizaram um valor ligei-ramente superior a 102 milhões deeuros, quando, em 2010, o registo ti-nha ficado bastante próximo dos 300milhões de euros.

De acordo com a AICEP, estes nú-meros fazem da Turquia o 18.º clien-te das importações portuguesas -com 0,72% do total exportado porPortugal - e o 43.º fornecedor - com0,18% das importações. Em 2010, aTurquia tinha ficado em 16.º lugarna lista dos principais importadoresde produtos portugueses e em 25.ºna lista dos fornecedores.

Já Portugal ocupou, em 2011, nalista dos melhores clientes turcos, a49.ª posição, com uma quota de mer-cado de 0,33%, quando, em 2010, ti-nha ocupado a 44.ª posição, comuma quota de mercado de 0,41%.

Quanto à lista de melhores forne-cedores à Turquia, Portugal foi, em2011, o 51.º, com uma quota de mer-cado de 0,25%, melhorando em rela-ção a 2010, quando ocupou o 52.ºposto, apesar da quota de mercadode 0,27%, ligeiramente superior à de2011.

Globalmente, os produtos mais ex-portados de Portugal para a Turquiaforam: polímeros de cloreto de vini-lo, papel e cartão não revestidos, hi-drocarbonetos cíclicos, resinas amí-nicas e poliuretanos, automóveis depassageiros, óleos de petróleo ou mi-nerais betuminosos, fios e conduto-res elétricos e cabos fibra ópticas.

INDÚSTRIA AUTOMÓVEL TURCA ABSORVE2% DOS MOLDES DE PLÁSTICO DA SIMOLDES

O GRUPO português Simoldes, maiorfabricante europeu de moldes parainjeção de plástico para indústria au-tomóvel e um dos maiores do mun-do neste setor, exporta para a Tur-quia cerca de 2% da produção da suadivisão de moldes e peças de plástico,adiantou ao “Exportar e Internacio-nalizar” Carlos Seabra, Diretor Co-mercial do grupo, acrescentando queesta divisão é responsável por 100milhões dos 500 milhões de euros fa-turados pelo grupo anualmente.

A maior fatia dos negócios do gru-po (400 milhões de euros) é geradaem Portugal, destinando-se 98% dosprodutos aqui fabricados (aço e plás-tico) à exportação.

A entrada do Grupo Simoldes na

Turquia deu-se no início da décadade noventa do século XX, com o en-vio de alguns moldes para o mercadode eletrodomésticos; mas o mercadosó começou a ganhar peso no iníciodo novo milénio, quando o grupo co-meçou a exportar exclusivamentepara o setor automóvel, no qual aTurquia tem um papel relevante. Láestão instaladas unidades das gran-des fabricantes mundiais, como aHonda, Renault, Ford e Toyota.

A Ford é um dos principais clien-tes da Simoldes na Turquia, bem co-mo alguns fornecedores de compo-nentes de relevo, como a Faurecia e aturca Farplas. São as compras destasempresas que permitem gerar umvolume de negócios médio anual queanda entre os dois a três milhões deeuros, segundo o ciclo-automóvel,conforme explica Carlos Seabra.

Constituída em 1959, a Simoldesdesenvolve as suas atividades de for-ma complementar, atuando no desen-volvimento e produção de moldes emaço para a indústria de injeção deplásticos, bem como na produção (in-jeção) de componentes técnicos deplásticos, trabalhando com alta tecno-logia e servindo especialmente asprincipais empresas fabricantes emontadoras de automóveis e de ele-

trodomésticos do mundo. O grupo es-tá sedeado em Oliveira de Azeméis etotaliza, nas duas divisões, 15 fábri-cas com 4000 empregos, dos quais2500 são em Portugal.

A Simoldes protagoniza um graude internacionalização significativono panorama empresarial portu-guês, sendo apontada como um doscasos emblemáticos de sucesso na-cional dentro e fora de fronteiras.Da sua carteira de clientes fazemparte grandes grupos mundiais,como Volvo, Renault Mercedes,BMW, Saab, GM, Ford, Peugeot, Ci-troën, VW, Seat, Nokia e Hoover.

Segundo Carlos Seabra, nos últi-mos anos, o peso dos investimentosassociados à internacionalização nototal dos investimentos do grupo Si-moldes situou-se entre 3% a 5% dovolume de negócios.

O grupo está sedeado em Oliveira de Azeméis e totaliza, nas duasdivisões, 15 fábricas com 4000 empregos

POR ALMERINDA ROMEIRAEXPORTAÇÕES

EUA promovem MoçambiqueA Embaixada dos EUAe a Câmara deComércio Americana

em Portugal irão realizar, no próxi-mo dia 31 de maio de 2012,no Centro Cultural de Belém, emLisboa, a segunda edição do AccessAfrica Forum, desta vez centradaem Mocambique.

Aeronáutica no Reino UnidoA AICEP propõe-se or-ganizar uma segundarepresentação oficial

na feira Farnborough InternationalAir Show, a ter lugar de 9 a 15 dejulho de 2012, na localidade deFarnborough, Reino Unido, para pro-mover internacionalmente o clusteraeroespacial nacional. São três osobjetivos a atingir pela delegaçãoportuguesa: criar uma representa-ção nacional de dimensão interna-cional; promover simultaneamentea vertente aeronáutica, espaço edefesa e mostrar as competênciasintegradas de Portugal neste setor.

ABC Mercado – Moçambique Subordinado ao tema“Conhecer para expor-tar melhor ”, realiza-se

a 8 e 9 de maio, respetivamente naExponor, Leça da Palmeira, Matosi-nhos, e no ISG (Instituto Superior deGestão) na Ameixoeira, o ABC doMercado Moçambique. Portugal é o4.º principal fornecedor deste paísque regsitou dos maiores índices decrescimento na África Austral. Umimportante conjunto de oportunida-des, associadas a grandes projetosde investimento em curso e a reali-zar nos próximos anos, tem desper-tado o interesse das nossas empre-sas, quer na óptica do investimento,quer na perspetiva das exportações.

www.oje.ptQUARTA-FEIRA19 de abril de 2012II exportar e internacionalizar

PPUUBBLLIICCAADDOO TTOODDOOSS OOSS MMEESSEESS •• O Suplemento faz parte integrante do jornal OJE •• DDiirreettoorr Guilherme Borba •• EEddiittoorraa eexxeeccuuttiivvaa Helena Rua •• RReeddaaççããoo Almerinda Romeira e Vítor Norinha •• AArrttee Carlos Hipólito •• FFoottooggrraaffiiaa Victor Machado

DDiirreettoorr CCoommeerrcciiaall João Pereira - 217 922 088 •• [email protected] •• GGeessttoorreess ddee CCoonnttaass Alexandra Pinto - 217922096 •• Isabel Silva - 217 922 094 •• Miguel Dinis - 217 922 097 •• Tiragem Total 18 000 exemplaresexportar

ABRIL marca o alargamento da ativi-dade internacional da Quidgest parao mercado asiático com a abertura daQuidgest Macau Limited.

Com a expansão do negócio paraMacau, esta tecnológica portuguesa“pretende aproveitar as potencialida-des deste mercado, que terá, em2012, o maior crescimento económi-co mundial”, segundo as previsões doEconomist Intelligence Unit (EIU).

A estratégia de internacionalizaçãopara este mercado passa pelo investi-mento em I&D para o desenvolvi-mento de soluções adequadas às or-ganizações macaenses, pela transfe-rência de tecnologia, pela realizaçãode parcerias com universidades locaise pela criação de postos de emprego.

Para garantir uma maior aproxi-mação à realidade asiática, a marca

Quidgest foi traduzida para contonen-se e mandarim, com base nos concei-tos “solução”, “virtude” e “mestre”.Johanna Federlein, responsável peloMarketing da Quidgest no mercadoasiático, salienta que “o nome daQuidgest em Macau transmite fiel-mente o core business da empresa,que desenvolve soluções de gestão es-pecíficas e de elevada complexidadepara garantir o sucesso das organiza-ções”.

A CRITICAL Software, empresa espe-cializada no fornecimento de solu-ções, serviços e tecnologias fiáveispara sistemas de informação críticos,constituiu uma subsidiária em Singa-pura.

Esta decisão estratégica visa acom-panhar “o crescente volume de negó-cio que a empresa tem vindo a captarnaquela área geográfica do globo”,explicou a tecnológica em comunica-do. O objetivo é garantir maior proxi-midade junto das organizações lo-cais, ao mesmo tempo que potencia acriação de mais um centro de compe-tências à escala internacional.

“Queremos ter uma presença glo-bal que nos permita desenvolver cen-tros de competências, que funcio-nem em rede e possam aumentar ex-ponencialmente a capacidade de en-dereçar e responder afirmativamen-te às necessidades concretas dos nos-

sos clientes”, explica Marco Costa,Presidente-executivo da Critical Soft-ware.

As instalações da Critical Softwarena Ásia estão situadas na CentennialTower e contarão com a presença per-manente de uma equipa comercial etécnica, tendo em vista potenciaruma maior proximidade com os clien-tes e responder a solicitações existen-

tes que eram geridas a partir de Portu-gal, bem como identificar novas opor-tunidades de negócio, refere NunoVaz Santos, que assume a função deDiretor-geral da operação em Singa-pura.

A decisão da tecnológica portugue-sa surge na sequência de vários proje-tos ganhos recentemente pela tecno-lógica portuguesa no mercado chinês.

SOFTWARE

O GRUPO Sotkon anunciou a abertu-ra de duas novas sucursais: em Is-tambul capital da Turquia, e, Casa-blanca, capital de Marrocos, aumen-tando para 16 o número de países on-de está presente, diretamente ouatravés de distribuidores.

“Em ambos os países perspetivam--se crescimentos sustentáveis em vá-rios indicadores económicos”, refereo grupo em comunicado.

A atividade destas sucursais é coor-

denada pela ASFC, empresa detidapela Auto Sueco (dois terços) e pelaInter-Risco (um terço).

As duas aberturas consolidam a es-tratégia de internacionalização destegrupo empresarial português, salien-ta o comunicado: “O grupo Sotkonolha para o mundo como o seu mer-cado, estando continuamente a ana-lisar novas oportunidades que permi-tam a criação sustentada de valor pa-ra os seus stakeholders”.

Grupo Sotkon apostaem Marrocos e na Turquia

COM O objetivo de expandir a suapresença em Portugal, a marca decosmética de produtos naturais Dal-ton está à procura de distribuidores erevendedores. No site da Câmara de

Comércio Luso-Britânica, explica-seque os distribuidores poderão terâmbito nacional ou regional, seremcadeias de supermercados, salões decabeleireiros ou SPA.

Dalton procura distribuidoresem Portugal

Quidgest abrefilial em Macau

A SALVADOR Caetano vai fabricar, apartir de meados de junho, na sua fá-brica de Ovar, 200 viaturas comerci-ais Dyna para a autarquia de Paris(Mairie de Paris). A França é o princi-pal mercado das exportações do fa-bricante português, com um peso jáperto dos 25% dos negócios.

Segundo dados do fabricante re-centemente divulgados, as exporta-ções de Ovar representaram, em mé-dia, nos últimos três anos, 20 mi-lhões de euros por ano, o que signifi-ca um peso entre 6% e 10% do totalda atividade da Toyota Caetano Por-tugal, que, além do fabrico próprio,inclui a importação, representação edistribuição de viaturas Toyota e Le-xus.

Toyota Dyna conquista Câmarade Paris

EXPORTAÇÃO

MERCADO

e internacionalizar

SEGUIR OS BONS EXEMPLOSCom um crescimento de 7,8%,em 2011, a Turquia - que, já no anoanterior, foi o país da UE que maiscresceu - tem um potencial denegócio enorme para as empresase os produtos portugueses, sobre-tudo tendo em conta a ainda baixapenetração dos nossos produtosno país. O grupo Simoldes, a MOTA- Soluções Cerâmicas, a Porcel e aMário J. Pires são bons exemplosdo que fazer para vencerno mercado turco.

[AR]

FEIRA

NOTA

SEMINÁRIO

FILDA – AngolaA Feira Internacional deLuanda, maior evento comer-cial com dimensão interna-

cional de Angola realiza-se entre 17 e 22Julho, subordinado ao tema Desafios daAtracção de Investimento: Estratégia,Legislação, Instituições, Infraestruturas eRecursos Humanos. Data Limite deInscrição: 25 de Maio de 2012.

Investimento na RoméniaA Investment Fair 2012Romenia na capitalBucareste, é a feira de

investimento mais importante a ter lugarem 2012 neste país da União Europeia. Afeira realiza-se entre 23 e 25 de Maio, noâmbito da promoção do projeto "livro deAdministrações locais da Roménia".Contato: [email protected]

Hipermercado argelinoA AICEP promove a deslo-cação a Portugal, de 25 a 29de Junho, do importador

argelino de produtos alimentares CévitalUNO para contactos com empresas por-tuguesas do setor. A Cévital UNO é a únicacadeia de hipermercados argelina. Data lim-ite de inscrição: 25 de maio.

Vinho em S. PauloUma centena de empresasportuguesas de vinho par-ticipa, entre 24 e 26 deste

mês, na feira Expovinis Brasil, em SãoPaulo, apostando assim num mercadoque, no primeiro semestre de 2011,importou mais 24,8% de vinho nacional.A Expovinis é o maior salão do setordos vinhos da América Latina.

WWORLDWIDE

Critical cria empresa em Singapura

FAST NEWSFEIRAS AROUND THE WORLD

O MAPA DA CRITICAL

Fundada em 1998, a CriticalSoftware tem sede em Portugale presença, através de subsidiárias,em Southampton e Somerset (ReinoUnido), San Jose (EUA), São Paulo(Brasil), Maputo (Moçambique) eLuanda (Angola). A empresa possuium sistema de gestão de qualidadecom certificações CMMIR Level 5,ISO 9001:2000 Tick-IT e ISO 15504.

GEOGRAFIAS

Para além de Macau, a Quidgest contacom pólos de desenvolvimento emEspanha, Reino Unido, Timor-Leste eMoçambique; projetos ativos em CaboVerde e El Salvador; e parcerias estra-tégicas na Alemanha, na Noruega, naLituânia, no Brasil e em Angola.

www.oje.pt IIIQUARTA-FEIRA19 de abril de 2012PUBLICIDADE

www.oje.ptQUARTA-FEIRA19 de abril de 2012IV exportar e internacionalizar

O potencial do mercado turcoé enorme para as empresase produtos portugueses,principalmente se tivermos

em conta a ainda baixa penetração deprodutos portugueses no mercado,onde representaram uma quota demercado de apenas 0,25% em 2011,num universo total de 240,8 mil mi-lhões de dólares (184 mil milhões deeuros ao câmbio de ontem) de impor-tações turcas de bens”, salienta aAICEP na radiografia que faz do mer-cado turco apresentado este mês aempresários portugueses no âmbitodo programa ABC do mercado.

Principal elo de ligação entre o Oci-dente e o Oriente na Europa, a Tur-quia ocupa, em termos mundiais,uma posição estratégica importante,na medida em que facilita o acesso di-reto aos mercados do mundo árabe, a

sul, e aos mercados do ex-bloco sovié-tico, a norte. Dada a proximidade dopaís aos principais fornecedores de re-cursos energéticos mundiais, consti-tui igualmente uma plataforma geo-gráfica quase incontornável para aevacuação, transporte e distribuiçãode hidrocarburantes da região em di-reção aos grandes mercados mundi-ais.

Em termos de política económica –assinala a AICEP -, a Turquia tem-seregido pelo processo de adesão à Uni-ão Europeia, com as implicações quedaí decorrem: “uma maior abertura

ao exterior, uma mais exigente disci-plina fiscal, um aumento das privati-zações e uma maior transparência nadespesa pública e nas reformas emcurso”.

Segundo o Fundo Monetário Mun-dial (FMI), a Turquia foi a 17.ª maioreconomia mundial em 2010, com umPIB de cerca de 742 mil milhões dedólares, e a sétima economia da re-gião da Europa (UE) e Ásia Central. Nomesmo ano, a Turquia registou omaior crescimento económico a níveleuropeu (+8,9% do PIB), tendo conti-nuado a registar, em 2011, um fortecrescimento económico (8,5%), im-pulsionado essencialmente pelo au-mento da procura interna e do inves-timento.

COMÉRCIO BILATERAL

O comércio externo da Turquia temtambém vindo a crescer de forma assi-nalável nos últimos anos. O grau dedesenvolvimento económico do país,salienta a AICEP, “obriga a uma contí-nua importação de bens de equipa-mento e tecnologia que é compensa-da, em parte, pelo aumento da expor-

tação de bens mais intensivos em mãode obra de setores mais tradicionaiscomo a siderurgia, os têxteis, agroin-dústria e outros bens de consumo”.

As relações económicas entre Por-tugal e a Turquia têm acompanhadoeste dinamismo, embora a balança co-mercial bilateral seja tradicionalmen-te deficitária para o nosso país. O anode 2011 trouxe, no entanto, uma alte-ração substantiva. Segundo dados doInstituto Nacional de Estatística cita-dos pela AICEP, em 2011, as exporta-ções portuguesas para a Turquia cres-ceram 14,5% (em relação a 2010), en-quanto as importações diminuíram68%. Essa evolução originou um sal-do comercial positivo superior a 200milhões de euros para o nosso paísem 2011, tendo o coeficiente de co-bertura subido para 297%.

Segundo os mesmos dados, a evolu-ção em 2011 evidencia que, entre osgrupos de produtos com maior pesonas vendas para o mercado, cresce-ram de forma significativa os doisprincipais – plásticos e borracha; má-quinas e aparelhos (respetivamente+37% e +76,5%, face a 2010).

“Dado o forte crescimento do mer-cado turco, bem como a sua dimen-são (população bastante jovem commais de 74 milhões de habitantes) e ainfluência da economia e empresasturcas nos países das regiões do MarNegro, Mar Cáspio, Médio Oriente eÁfrica Oriental, existem, ao nível docomércio externo, várias oportunida-des de negócio (multi-setoriais) paraas empresas portuguesas, principal-mente para os bens de equipamento eserviços (nomeadamente nos setoresda construção, têxtil, papel, energia,automóvel e tecnologias de informa-ção e comunicação)”, salienta a AICEP.

Esta instituição refere ainda que, aonível dos bens de consumo, emboraexistam oportunidades no mercado, aconcorrência interna e dos países asi-áticos associada ao défice de imagemdos produtos e marcas portuguesas anível global (e, em particular, nestemercado) faz com que seja uma tare-fa bastante difícil e que requer bas-tante investimento no mercado (a não

ser que as empresas estejam disponí-veis para trabalhar no regime de “pri-vate label”).

Citando dados do INE, a ICEP acres-centa que, em 2010, o número de em-presas portuguesas exportadoras aoperar na Turquia era de 542, menos7% que em 2008. Por outro lado, onúmero de empresas importadoras

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOEM DOIS CONTINENTESDa análise entre a procura turca e a oferta portuguesa, a AICEP identifica“boas oportunidades” para as nossas empresas neste país que faz a ligaçãoentre o Ocidente e o Oriente. Os setores de maior potencial são: construção,energia, turismo, têxtil, automóvel, tecnologias de informação e bens de luxo

A Turquia facilita o acesso direto aos merca-dos do mundo árabe, asul, e aos mercados doex-bloco soviético, a norte

Principais Produtos Importados – 2010Designação Veículos e outro mat. transporte Matérias têxteis Máquinas e aparelhos Metais comuns Produtos químicos Plásticos e borracha Minerais e minérios Vestuário Produtos agrícolas Pastas celulósicas e papel Produtos alimentares Combustíveis minerais Peles e Couros Instrumentos de óptica e precisão Madeira e cortiça Calçado Outros produtos Valores confidenciais

Principais Produtos Transaccionados – 201Exportações / Sector % ImpoVeículos auto, tratores e outro mat. de transporte 11,7 CombMáq., caldeiras, aparelhos e máq. mecânicas 8,5 Máq.,Ferro e aço 8,3 FerroMáq., aparelhos e mat. eléctrico e componentes 6,5 VeícuVestuário e acessórios em malha 6,2 Máq. Combustíveis minerais 4,8 MatéObras em ferro e aço 4,2 PérolaVestuário e acessórios excl. em malha 3,8 ProduMatérias plásticas e suas obras 3,3 ProduFrutas; Cascas de cítricos e de melões 2,8 Cobre

Fonte: WTA

Pos% Pos%

Importância da

Fonte: INE

Como cliente

Como fornecedor

TURQUIA

Produtos portugueses mais exportados Entre Janeiro-Novembro 2011, os produtos mais exportados de Portugal para aTurquia foram: polímeros de cloreto de vinilo (12,1% do total); papel e cartãonão revestidos (8,3%); hidrocarbonetos cíclicos (6,9%); resinas amínicas e poli-uretanos (6,6%); automóveis de passageiros (6,0%); óleos de petróleo ou min-erais betuminosos (5,8%); fios e condutores eléctricos, cabos fibra ópticas(5,5%); aparelhos receptores para radiotelefonia/radiotelegrafia/radiodifusão(3,5%); pastas químicas de madeira (3,2%);e polímeros de etileno em formasprimária (2,5%).

TurismoAs receitas do turismo da Turquia em Portugal, no período 2006-2010, regis-taram uma taxa de crescimento médio anual de -1,5%, correspondendo a cercade 5,2 milhões euros nesse último ano. Entre Janeiro-Outubro de 2011, asreceitas do turismo turco ascenderam a cerca de 4,6 milhões de euros, ou sejacerca de 89% do total gerado no ano de 2010

Relações internacionaisA Turquia é membro da ONU, daOrganização de Cooperação eDesenvolvimento Económico(OCDE) e da Organização Mundialdo Comércio (OMC). Integra oBanco Europeu de Reconstrução eDesenvolvimento (BERD), o BancoAsiático de Desenvolvimento (BAD)e o Banco Internacional deReconstrução e Desenvolvimento(BIRD). Ao nível regional, este paíspertence ao Conselho da Europa, àOrganização da ConferênciaIslâmica, à Organização deCooperação Económica do MarNegro. Encontra-se em negociaçõespara a adesão à União Europeia(UE).

Em parceria com

exportar e internacionalizarwww.oje.pt VQUARTA-FEIRA19 de abril de 2012

portuguesas a operar com o mercadoturco em 2010 foi de 1466, igualmen-te menos 7% que em 2008.

INVESTIMENTO DIRETO Historicamente, lembra a AICEP, aTurquia não é um país recetor degrandes fluxos de investimento es-trangeiro. Apesar de se tratar de ummercado com enorme potencial, ainstabilidade política e macroeconó-

mica e os vários custos de contextosempre dissuadiram os investidoresestrangeiros. Numa tentativa para al-terar este quadro, o governo turcoadotou, em 2002, uma estratégia vi-sando tornar o clima de investimentono país mais atrativo. Em 2003, foiaprovada uma lei que removeu al-guns obstáculos burocráticos e forne-ceu incentivos aos investidores es-trangeiros. Em 2005, foram anuncia-

dos novos procedimentos na área doinvestimento estrangeiro.

Segundo dados do Banco de Portu-gal, citados pela AICEP, a evolução doInvestimento Direto português IDPE)na Turquia, entre 2006-2010, foi glo-balmente positiva até 2007, ano emque registou um crescimento muitorelevante, devido ao investimento daCimpor no mercado (9.º mercado dedestino do IDPE, representando 1,9%do total do IDPE bruto). Segundo osmesmos dados, o valor acumulado doIDPE no mercado no período 2005-2011 foi de 484,4 milhões de euros.

O investimento português na Tur-quia traduz-se atualmente na presen-ça de cerca de 15 empresas, das quaisas principais são: Cimpor (cimento),Sonae (retalho), Grupo Onyria (hotel/turismo), Tegopi (torres para gerado-

res eólicos), Tim WE (conteúdos digi-tais para telemóveis), MOTA Ceramics(materiais de construção), Emparque(gestão de parques de estacionamen-to), Grupo Auto Sueco Coimbra (má-quinas industriais – Volvo), Sparks(componentes eléctricos) e Sistrade(software). No último ano, a Sonaeabriu duas lojas Zippy em Istambul (a1.ª em Junho de 2011 e a 2.ª em Se-tembro localizada no maior centro co-mercial da Europa, o Forum Istanbul).

É de referir que o BCP Milleniumvendeu, no início de 2011, a sua ope-ração na Turquia ao grupo FIBA. Emtermos de oportunidades de investi-mento no mercado, destacam-se al-guns setores considerados de elevadopotencial para as empresas portugue-sas: energia, turismo, meio ambientee automóvel, assinala a AICEP.

REPÚBLICA DA TURQUIAÁrea 783.562 Km2População 73,7 milhões de habitantes (2010)Densidade populacional 94 hab/km2Forma de Estado República ParlamentarChefe do Estado Abdullah GülPrimeiro-Ministro Recep Tayyip ErdoganCapital Ankara (4,8 milhões habitantes, 2010)Unidade monetária Lira Turca (TRY)1 EUR = 2,3378 TRYRisco político – BRisco de estrutura económica – BBRisco país – B(AAA = risco menor; D = risco maior)

Ranking em negócios Índice 6,34 (10 = máximo)

Ranking geral 48 (entre 82 países)Risco de crédito 4 (1 = risco menor; 7 = risco maior) (COSEC – Janeiro 2012)

Imp. / PIB 30,6% (2011)Imp. / Imp. Mundial 1,2% (2010)

Exportações por Grupos de Produtos(103 Euros) 2006 % 2009 % 2010 %Plásticos e borracha 18.721 8,1 24.904 12,3 54.092 20,2Pastas celulósicas e papel 18.549 8,0 8.485 4,2 42.788 16,0Produtos químicos 24.055 10,3 32.048 15,8 38.223 14,3Máquinas e aparelhos 24.166 10,4 19.858 9,8 26.066 9,8Veículos e outro mat. transporte 59.959 25,8 12.470 6,2 20.630 7,7Metais comuns 4.820 2,1 12.806 6,3 17.974 6,7Combustíveis minerais 9.437 4,1 17.435 8,6 16.745 6,3Matérias têxteis 19.414 8,4 14.495 7,2 15.190 5,7Produtos alimentares 5.590 2,4 6.000 3,0 5.812 2,2Madeira e cortiça 4.119 1,8 2.320 1,1 3.268 1,2Minerais e minérios 1.508 0,6 2.122 1,0 2.587 1,0Calçado 3.308 1,4 1.976 1,0 1.120 0,4Produtos agrícolas 2.202 0,9 214 0,1 911 0,3Peles e Couros 460 0,2 90 0,0 641 0,2Instrumentos de óptica e precisão 7.711 3,3 8.005 4,0 527 0,2Vestuário 472 0,2 150 0,1 128 0,0Outros produtos 929 0,4 604 0,3 691 0,3Valores confidenciais 27.009 11,6 38.380 19,0 19.745 7,4Total 232.428 100,0 202.363 100,0 267.139 100,0

% do total25,819,517,013,76,64,63,61,61,01,00,70,50,30,30,10,13,40,2

Riscos de Crédito e Caução e do Investimento Nacional no EstrangeiroA COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, S.A. gere, por conta do Estado português, a garantia de cobertura de riscos de crédito e caução e do investimento nacional no estrangeiro, originados por factos de natureza política, monetária e catastrófica.No contexto das Políticas de Cobertura para Mercados de Destino das Exportações Portuguesas, apóliceindividual, a cobertura para o mercado da Turquia é a seguinte (Dezembro de 2011):Curto prazo – Carta de crédito irrevogávelMédio/Longo prazo – Garantia bancáriaou garantia soberana.Indicações mais pormenorizadas sobre políticas e condições de cobertura podem ser obtidas junto daDirecção Internacional da COSEC (www.cosec.pt).

Principais Indicadores Macroeconómicos Unidade 2009 2010 2011a 2012b 2013b 2014bPopulação Milhões 72,6 73,3b 74,0 74,7 75,4 76,0PIB per capita USD 8.450 10.010 9.940 9.700 11.090 12.550Cresc. real PIB % -4,8 9,0 7,8 2,5 4,0 5,2Cons. privado Var. % -2,4 6,7 8,0 1,0 2,5 4,0Cons. público Var. % 7,0 1,9 9,0 3,0 4,0 4,5Desemprego % 14,1 12,0 10,1 9,9 10,5 10,1Inflação % 6,3 8,6 6,5 9,2 7,0 5,5Dív. pública % do PIB 46,4 43,0 42,6 40,8 38,6 36,7Balança corrente 109USD -14,0 -47,7 -75,7 -63,6 -63,1 -63,8Balança corrente % do PIB -2,3 -6,5 -10,3 -8,8 -7,6 -6,7

Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU) Notas: (a) Estimativa; (b) Previsão. PLN – zloty polaco

10ortações / Sector %bustíveis minerais 22,4, caldeiras, aparelhos e máq. mecânicas 11,2

o e aço 8,4ulos auto, tratores, outro mat. transporte 7,1

aparelhos, mat. eléctrico e componentes 6,9érias plásticas e suas obras 5,2as, pedras prec., metais preciosos e suas obras 2,9utos químicos orgânicos 2,2utos farmacêuticos 1,9e e suas obras 1,7

2006 2007 2008 2009 2010 Jan/Nov2011ição 17ª 20ª 22ª 20ª 16ª 18ª

0,65 0,59 0,56 0,64 0,73 0,71ição 19ª 20ª 28ª 24ª 25ª 42ª

0,85 0,74 0,57 0,55 0,56 0,18

a Polónia nos Fluxos Comerciais com Portugal

ANKARA

Bursa

Trabzon

Izmir Konya

IstambulEmbaixada de Portugal na Turquia

Kuleli Sok, 26 - Gaziosmanpasa

06700 Ankara - Türkiye

Tel.: 00 90 312 405 6028 | Fax: 00 90 312 446 3670

E-mail: [email protected] | www.portugalembassy.org.tr

aicep Portugal Global em Istambul

Park Yönetimi

Ðnönü Mah. Cumhuriyet Cad. No.57 K.3 D.8

34373 Elmadağ-Taksim - Istanbul - Türkiye

Tel.: 00 90 212 225 8546

E-mail: [email protected]

Union of Chambers of Commerce, Industry, Maritime

Commerce and Commodity Exchanges of Turkey (UCCET)

Atatürk Bulvarı, 149

Bakanliklar - Ankara – Türkiye

Tel.: 00 90 312 413 8000 | Fax: 00 90 312 418 3268

E-mail:[email protected] | http://www.tobb.org.tr/eng

PORTUGAL NA TURQUIA

Direitos AduaneirosA Pauta Aduaneira segue aNomenclatura Combinada doSistema Harmonizado deDesignação e Codificação deMercadorias (SH). Os direitosaduaneiros são calculados numabase ad valorem sobre o valor CIFdos bens. A União Aduaneira coma UE, em 1 de janeiro de 1996, per-mitiu à Turquia adotar um regimesimplificado de importação, seme-lhante ao comunitário no tocanteaos trâmites alfandegários, aplican-do a Pauta Exterior Comum (PEC)da UE no relacionamento com paísesterceiros. Deste modo, as mercado-rias comunitárias têm tratamentopreferencial quando entram naTurquia, tendo sido eliminados osencargos alfandegários sobre amaioria dos produtos industriais. Emcontrapartida, os produtos agrícolasestão abrangidos por um acordo deComércio Livre, existindo negocia-ções com vista a uma maior liberali-zação. As importações provenientesde Portugal, como as dos restantesparceiros comunitários, deverão seracompanhadas de um Certificado deCirculação de mercadorias “A. TR”,para prova da origem comunitáriados bens e permitir a aplicação dasrespetivas preferências pautais.

Rotulagem Além das indicações que normalmente devem constar nos rótulos ou nas eti-quetas dos produtos, existem disposições legislativas aplicáveis, entre outros,aos produtosfarmacêuticos, aos géneros alimentares e às máquinas, sendo as especificaçõesa constar nos rótulos das garrafas de bebidas alcoólicas muito mais exigentes,nomeadamente impondo a utilização da língua turca.

Acesso ao MercadoO estabelecimento de uma UniãoAduaneira entre a Turquia e aUnião Europeia permitiu adotar umnovo regime de importação, basea-da na liberalização progressiva dastrocas comerciais. Assim, a maioriados produtos é importada livre-mente, sem necessidade de licen-ciamento prévio, salvo aquelesprodutos que, por razões de ordempública, saúde e segurança nacio-nais, ou motivos protecionistas,estão sujeitos a autorizações espe-ciais. Esta lista compreende mate-rial de defesa, armas de fogo,materiais perigosos, equipamentode telecomunicações, bens agríco-las (ex.: produtos de origem ani-mal), químicos e farmacêuticose veículos automóveis. A Secretaria de Estado doComércio Externo emite, anual-mente, a lista de produtos que nãopodem ser importados ou que seencontram sujeitos a restrições,assim como os que requeremautorizações específicas paraa sua importação.De salientar também que determi-nados produtos estão submetidosa controlos obrigatórios à entrada,com vista a aferir da sua conformi-dade com as normas técnicas emvigor, e dependentes de aprovaçãodo Instituto Turco de Normalização(http://global.tse.org.tr/).Recentemente foram estabelecidosnovos requerimentos para a impor-tação de produtos farmacêuticos erestrições à entrada de fragmentosde cobre (inspecções, cumprimentode documentação vária), criandodificuldades na suposta livre circu-lação de mercadorias comunitáriascom a Turquia.

Responsável pelo Centro de Negócios da AICEP em IstambulJoão Mota PintoPark YönetimiÐnönü Mah. Cumhuriyet Cad. No.57 K.3 D.834373 Elmadað-Taksim - Istanbul - TürkiyeTel.: 00 90 212 225 8546E-mail: [email protected]

A PORCEL - Indústria Portuguesa dePorcelanas, nascida há 25 anos, emOliveira do Bairro, distrito de Aveiro,aposta na conceção de soluções emporcelana, num conceito que põe delado a quantidade e que aposta nodesenvolvimento de produtos pormedida. A sua participação em feirasinternacionais foi o caminho escolhi-do para dar a conhecer o produto eabriu-lhe as portas da internacionali-zação, que atualmente representa jámais de 85% do seu volume de negó-cios.

O investimento em investigação edesenvolvimento (I&D) trouxe-lhe

grandes contratos e grandes marcas,como a Casa Branca, ou o MoMA deNova Iorque, Polo Ralph Lauren, L'Ob-

jet, Mottahedeh, Museu George Wa-shington nos EUA, Sultão do Oman,Casa Real do Mónaco, Hoteis de 6 es-

trelas no Dubai, Templo Bahai'i em Is-rael, entre muitos outros.

Na Turquia, desenvolve negóciosde forma mais sustentada há cercade três anos, dando corpo a uma de-cisão de apostar num mercado quetem muito de promissor, explica odiretor comercial e marketing, PauloAmaro.

DDeessddee qquuaannddoo ee ppoorrqquuee rraazzããoo ffiigguurraaaa TTuurrqquuiiaa nnoo mmaappaa ddee iinntteerrnnaacciioonnaa--lliizzaaççããoo ddaa PPoorrcceell??Há cerca de cinco anos, foi tomada adecisão de “atacar” o mercado turco,atendendo aos indicadores económi-cos do País e às reais possibilidadesque percepcionámos.

QQuuaaiiss ooss ppoonnttooss ffoorrtteess ee ooss ppoonnttoossffrraaccooss ddoo mmeerrccaaddoo ttuurrccoo qquuee vvooss mmee--rreecceerraamm mmaaiioorr aatteennççããoo?? Os pontos que nos mereceram maisatenção é o correto posicionamento

do produto, atendendo ao produto jáexistente vindo da Ásia e de doisgrandes produtores de porcelana tur-cos.

A existência de nichos de mercadocom o devido poder de compra e es-pecificidade são oportunidades paraa Porcel.

QQuuaall éé aa eevvoolluuççããoo pprreevviissttaa ppaarraa22001122?? A evolução prevista para 2012 é a dacontinuidade, atendendo aos váriosfatores que todos os dias se inter-põem no percurso e tentar reforçar anossa presença nesse mercado, alémde começar a olhar como plataformapara mercados circundantes.

QQuuaaiiss ssããoo aass ppeerrssppeettiivvaass ddee ddeesseennvvooll--vviimmeennttoo ddoo nneeggóócciioo nnaa TTuurrqquuiiaa?? Naturalmente crescer, na medida emque iremos incrementar o nosso es-forço no mercado.

A MOTAR ceramic solutions é umamarca criada e registada em 2006.Serve de “chapéu”, principalmentenos mercados de exportação, a umgrupo de empresas dedicadas à ex-ploração mineira, beneficiação, pro-cessamento, comercialização e distri-buição de matérias primas (mineraisindustriais não metálicos). Estas em-presas lideram, em Portugal, o forne-cimento de matérias-primas e pastasprontas para diferentes setores da in-dústria cerâmica.

Paulo Vigário, Sales Director daempresa, explica que, “sendo umgrupo de raiz familiar, focou o negó-cio exclusivamente em Portugal aolongo de quatro gerações”. Em 2006,apostou definitivamente no processode internacionalização, exportandoatualmente, de forma regular, paracerca de 20 países, entre os quais Egi-to, Irão, Tunísia, Marrocos, Colôm-bia, China e India, além de diversospaíses europeus e da Turquia.

Os produtos da MOTAR ceramic so-lutions – sejam minerais processa-dos como argilas, caulinos ou felds-patos, sejam misturas preparadasprontas a usar pelas industrias cerâ-micas (pastas e vidrados) – destinam--se principalmente às industrias ce-râmicas (de pavimentos e revesti-mentos; de louça sanitária; de louçade mesa, utilitária ou decorativa emporcelana, grés fino ou faiança; deisoladores elétricos em porcelana, te-lha cerâmica branca; etc), mas tam-bém a diversas outras industrias tãovariadas com a indústria vidreira; oscimentos, betões e argamassas; a de-coração pública e urbana; a alimen-tação animal; as borrachas; entre ou-tras.

QQuuaall ffooii oo ccaammiinnhhoo eessccoollhhiiddoo ppaarraa aaiinntteerrnnaacciioonnaalliizzaaççããoo?? A internacionalização da MOTAR ce-ramic solutions vem sendo construí-

da desde 2006, essencialmente atra-vés da exportação apoiada numa re-de de agentes e distribuidores em di-versos mercados. Destaca-se a Tur-quia, onde constituímos uma socie-dade de direito turco em 2008 – aMOTA Seramik Çözümleri Tícaret Li-mited Þirketi – e que faz o seguimen-to comercial e logístico deste impor-tante mercado.

Em termos operacionais (atividadeextrativa), existem projetos em Mo-çambique (onde, de resto, foi tam-bém já constituída uma sociedadecom um parceiro local) e não está ex-cluída a possibilidade de avançar, amédio prazo, para outros mercados.

QQuuaaiiss ssããoo ooss vvoossssooss ttrruunnffooss eennqquuaann--ttoo eemmpprreessaa eexxppoorrttaaddoorraa??O muito “know how” que vimos de-senvolvendo e acumulando ao longode cinco gerações, a par dos impor-tantes e estratégicos investimentosem tecnologia e capacidade de pro-dução realizados especialmente aolongo dos últimos 15 anos, permite àMOTAR ceramic solutions desenvol-ver e lançar produtos inovadores,minerais de elevado desempenho,que competem globalmente com osmaiores e melhores players multina-cionais.

DDeessddee qquuaannddoo,, ee ppoorrqquuee rraazzããoo,, ffiigguu--rraa aa TTuurrqquuiiaa nnoo mmaappaa ddee iinntteerrnnaacciioo--nnaalliizzaaççããoo ddaa MMoottaa CCeerraammiicc SSoolluu--ttiioonnss?? Iniciámos a nossa atividade exporta-dora apenas em 2006 e entrámos nomercado logo em 2007. Identificá-mos imediatamente a Turquia co-mo um mercado muito importantepela sua dimensão e dinamismo.

A criação da MOTA Turquia foiuma visão e objetivo desde o início,que concretizámos um par de anosapós entrada no mercado. Até 2008,trabalhámos o mercado com um

agente. Em meados de 2008, estabe-lecemos uma sociedade de direitoturco que, desde aí, faz o “follow up”comercial e reporta à direção comer-cial em Portugal.

O seguimento comercial local e compessoal próprio é mais eficaz e vistopelos clientes como um forte sinal deque a MOTA ceramic solutions olhapara a Turquia como um mercado delongo prazo, gerando confiança.

Em 2009, notámos um acréscimode vendas relativamente ao modeloanterior (agente) e a consolidação dealguns clientes.

Trabalhamos num setor muito es-

pecífico, mas temos uma carteira po-tencial de clientes significativa, poisexiste muita produção cerâmica naTurquia e todos os fabricantes delouças em porcelana, de sanitário, deisoladores eléctricos e de pavimen-tos/revestimentos são nossos poten-ciais clientes.

OO qquuee rreepprreesseennttaa eessttee ppaaííss nnoo vvoolluu--mmee ddee ffaattuurraaççããoo ee nnaass eexxppoorrttaaççõõeessddaa eemmpprreessaa?? QQuuaall éé aa eevvoolluuççããoo pprree--vviissttaa ppaarraa 22001122??A Turquia é, para a MOTAR ceramicsolutions, um mercado de exporta-ção importante, representando cerca

de 10% das nossas exportações.Para 2012, estimamos um cresci-

mento na ordem dos 25 – 30%.

QQuuaaiiss ooss ppoonnttooss ffoorrtteess ee ooss ppoonnttoossffrraaccooss ddoo mmeerrccaaddoo ttuurrccoo qquuee vvooss mmee--rreecceerraamm mmaaiioorr aatteennççããoo?? O elevado custo da logística cria ne-cessariamente dificuldades, pois pe-sa muito neste tipo de produtos, co-mo são os minerais para cerâmica.Mas trata-se de um mercado gigan-tesco, com uma industria cerâmicafortíssima que precisa de importaralgumas matérias-primas especiaisque não existem localmente.

A MOTAR ceramic solutions posi-ciona-se exactamente nestes seg-mentos de mercado, oferecendo so-luções de elevada qualidade em al-ternativa a outros produtos de im-portação. É este o principal fator decompetitividade: a qualidade e carac-terísticas distintas dos nossos produ-tos face a produtos locais e importa-dos. Os clientes sabem que a origemdos produtos é portuguesa, e reco-nhecem esse valor.

QQuuaaiiss ssããoo aass ppeerrssppeettiivvaass ddee ddeesseennvvooll--vviimmeennttoo ddoo nneeggóócciioo nnaa TTuurrqquuiiaa?? Contamos com um crescimento con-tinuado neste mercado, pois estãomuitas sementes lançadas, em fasede homologação técnica – caminhoincontornável – que certamente tra-rá muitos frutos.

www.oje.ptQUARTA-FEIRA19 de abril de 2012VI exportar e internacionalizar

Porcel, uma referência no fabrico de soluções em porcelana

BI

Constituição: 2006 (enquanto marca)Faturação em 2011: 85 MEURFaturação no estrangeiro: 10 MEURTurquia no negócio: 10%Empregos: 250Fábricas: cerca de 35 entre unidades

industriais e principais minasSite: www.mota-sc.com

BI

Ano de constituição: 1987 Empregos: Cerca de 100 Fábricas: 1 Site: www.porcel.pt

A participação em feiras abriu as portas da internacionalização a esta empresa de Oliveira do Bairro. Na Turquia, desenvolve negócioshá três anos e quer crescer. Por AAllmmeerriinnddaa RRoommeeiirraa

Uma internacionalização construída através da exportaçãoA Turquia, onde tem uma empresa - MOTA Seramik Çözümleri Tícaret Limited Þirketi -, representa, para a marca portuguesa, 10%das exportações. As estimativas para 2012 apontam um crescimento do negócio entre 25% e 30%, adianta o Sales Director da empresa,Paulo Vigário. Por AAllmmeerriinnddaa RRoommeeiirraa

MOTA CERAMIC SOLUTIONS

MoMA Metallic

PUBLICIDADEwww.oje.pt VIIQUARTA-FEIRA19 de abril de 2012

Vivafit entra em Chipre e estuda outros países

A BOLD Internacional, consultora detecnologias de informação, anuncioua criação da Bold Brasil, no âmbitoda sua estratégia de crescimento einternacionalização.

A Bold foi criada por Bruno Mota eTiago Gouveia há dois anos e meio pa-ra prestar serviços na área das tecno-logias de informação e comunicação,baseada em “top service” - prestarserviços de qualidade numa área emconstante crescimento e inovação.

É objetivo dos empreendedorestrazer para Portugal “projetos numalógica de nearshoring”, bem comodesenvolver as atuais áreas de negó-cio da BOLD International: o out-sourcing especializado em tecnolo-gias de informação (TI) e telecomuni-cações e o desenvolvimento de proje-tos fechados. O maior foco será o de-senvolvimento de aplicações Mobile(Android, BlackBerry, iPhone e Win-dows Phone) e Web.

De referir que a empresa contacom 70 colaboradores e cerca de 20clientes efetivos em Portugal.

O PRIMEIRO Vivafit 100% muçulma-no abriu recentemente em Nicósia,Chipre, depois do acordo feito, noano passado, entre a marca portu-guesa e dois empresários locais.

Em comunicado de imprensa, a Vi-vafit revela que a equipa cipriota jáinscreveu mais de 100 sócias commensalidades duas vezes mais carasdo que em Portugal, prevendo abrirem “break even”, facto a que, segun-do a empresa, “não é alheio estaremduas portuguesas na capital cipriota aajudar na formação do quadro de pes-soal, na logística da abertura e na or-ganização das vendas”: AlexandraCampos, supervisora dos VivafitsAmadora e Laranjeiras, e Joana Cau-pers especialista em serviço Vivafit damarca.

O acordo que permite a aberturado Vivafit Nicósia foi realizado entreo CEO da marca portuguesa, PedroRuiz, e Bulut Erkal e Gizem Mentes,dois empreendedores cipriotas comexperiência empresarial na Câmara

de Comércio local e na Associação deJovens Empresários do país.

Para Pedro Ruiz, a abertura do Vi-vafit Nicósia representa “um postoavançado” na região, “servindo detransição para “adaptar os sistemasVivafit a países muçulmanos radi-cais”. “Outra vantagem – prossegue -é que, no Chipre, todos falam correta-mente inglês, podendo vir a tornar-seno centro de formação para todas asrepúblicas vizinhas: Turquia, Caza-quistão, Azerbeijão, Uzbequistão,Quirguistão e Turquemenistão”.

Chipre é o quinto país a deter ainsígnia Vivafit, depois do Uruguai,Singapura, Índia e Espanha.

“A TURQUIA é um mercado interes-sante para a Sonae, dado o seu dina-mismo económico e potencial de de-senvolvimento afirmou ao “Exportare Internacionalizar” fonte oficial daSonae SR, empresa que, em menos deum ano, abriu duas lojas de vestuárioinfantil Zippy neste país.

“Decidimos testar o mercado comduas lojas próprias Zippy, sendo quetemos vindo a afinar e avaliar, paradecidir posteriormente sobre o mo-delo e a velocidade de crescimentolocal”, acrescentou a mesma fonte.

As duas unidades Zippy estão loca-lizadas em Istambul, maior cidadedo país, e enquadram-se na estraté-gia de internacionalização da Sonae.A segunda loja tem uma área de 450metros quadrados, emprega 11 pes-soas e abriu no Forum de Istambul,maior centro comercial da Europa.

A Zippy conta com 96 lojas em to-do o mundo, das quais 40 em Portu-gal, 47 em Espanha, duas na Tur-quia, cinco na Arábia Saudita e umano Egipto e no Cazaquistão.

A INDÚSTRIA têxtil e de vestuárioportuguesa exportou 682 milhões deeuros nos dois primeiros meses doano, tendo o País importado, no mes-mo período, 507 milhões de euros deprodutos. Este desempenho configu-ra um saldo na Balança Comercial dosetor de 176 milhões de euros, ou se-ja, mais 27% do que o registado noperíodo homólogo de 2011.

Apesar de se ter verificado umcrescimento de 1,1% no comporta-mento das exportações, a AssociaçãoTêxtil e Vestuário de Portugal, emanálise aos dados do Instituto Nacio-

nal de Estatística, assinala o facto de,face ao período homólogo de 2011,ter-se registado uma desaceleraçãoneste indicador, “em muito devidoao contexto de crise vivido nalgunsdos mercados europeus, principaisdestinos das exportações deste se-tor”, mas não só. O difícil acesso aocrédito bancário por parte das em-presas tem vindo a condicionar, se-gundo esta Associação, a “realizaçãode muitos negócios”.

Ainda assim, destaque positivo pa-ra o desempenho de algumas maté-rias-primas e de produtos acabados

em termos de crescimento do valorexportado no período em análise. Asaber: os tecidos impregnados, re-vestidos, recobertos ou estratifica-dos; artigos para usos técnicos dematérias têxteis cresceram 27%; osFilamentos sintéticos ou artificiais23% e os Tecidos especiais e tufados11%.

No segmento dos produtos acaba-dos, o destaque em termos de cresci-mento do valor exportado vai para osTapetes e outros revestimentos(+14%) e o Vestuário e acessórios emtecido (+13%).

Saldo da Balança Comercialdo Têxtil e Vestuário aumenta 27%

BOLD lançaempresa no Brasil

Sonae avaliaabertura deZippy na Turquia

QREN Inovação aponta às exportadoras DECORRE até 26 de abril o prazo deentrega de candidaturas QREN (Qua-dro de Referência Estratégico Nacio-nal) para o Sistema de Incentivos àInovação em duas vertentes: novosbens e serviços/novos processos e ex-pansão e vertente inovação/empreen-dedorismo qualificado.

Ambos concursos destinam-se aapoiar investimentos empresariaisque “reforcem a capacidade das em-presas de forma a assegurar ganhosmais rápidos em termos de uma mai-or orientação do produto interno, pa-ra a procura externa”.

Na vertente Novos bens e servi-ços/Novos processos, o concurso des-

tina-se a incentivar projetos de “in-vestimento produtivo”, que se tradu-zam na “produção de novos bens eserviços” ou na “adoção de novosprocessos tecnológicos, organizacio-nais ou de inovação de mercados”.

O concurso apresenta uma dota-ção orçamental direcionada para asempresas exportadoras e outra paraos novos exportadores.

Na vertente Inovação/Empreende-dorismo qualificado, privilegia-se osurgimento de novas empresas comperfil exportador.

A par da dimensão Internacionali-zação, este concurso tem ainda, co-mo prioridades, a criação empresas

em setores de alta e média tecnolo-gia ou de forte intensidade de conhe-cimento ou de serviços qualificadoscom valor acrescentado em ativida-des turísticas e a criação de empresascom potencial de crescimento, quevalorizem a aplicação de resultadosde anteriores projetos de Investiga-ção e Desenvolvimento Tecnológico(I&DT) na produção de novos bens ouserviços.

www.oje.ptQUARTA-FEIRA19 de abril de 2012VIII exportar e internacionalizar

ÂMBITO TERRITORIAL

Todas as regiões NUTS II do Continente

A MARCA

Vivafit é uma marca nacional comnove anos de exististência, pioneira,em Portugal, do conceito de ginásiosó para mulheres e líder em ginásiosfemininos e nutrição.

Artigos de sedaArtigos de lãArtigos de algodãoOutras fibras têxteis vegetaisFilamentos sintéticos ou artificiaisFibras sintéticas ou artificiais descontínuasPastas, feltros, artigos de cordoaria, etcTapetes e outros revestimentosTecidos especiais e tufadosTecidos impregnados, etcTecidos de malhaVestuário e acessórios de malhaVestuário e acessórios excepto de malhaOutros artigos têxteis confeccionados

40%

22%12%

0%

3%

2%

5%

5%

2%2%

4%

2%

1%0%