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EXPORTAÇÕES DE COTIA E OSASCO CASA DO EMPREENDEDOR DE OSASCO RODADA DE NEGÓCIOS EM VARGEM GRANDE EMPRESÁRIOS VOLTAM A FALAR DAS FALHAS DE ENERGIA CIESP CASTELO: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba CIESP COTIA: Araçariguama, Cotia, Embu das Artes, São Roque, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista ANO 02 | Nº 05 Circular para Presidência Diretoria Engenharia Produção RH MKT Outros

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EXPORTAÇÕES DE COTIA E OSASCO

CASA DO EMPREENDEDOR DE OSASCO

RODADA DE NEGÓCIOS EM VARGEM GRANDE

EMPRESÁRIOS VOLTAM A FALAR DAS FALHAS DE ENERGIA

CIESP CASTELO: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de ParnaíbaCIESP COTIA: Araçariguama, Cotia, Embu das Artes, São Roque, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista

ano 02 | nº 05

Circular paraPresidênciaDiretoriaEngenhariaProduçãoRHMKTOutros

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• Galpões sobre medida para compra ou locação;

• Terrenos a partir de 1.000m² para venda;

• Local estratégico de fácil acesso a importantes rodovias;

• Pagamento facilitado em até 36 meses;

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EDITORIAL

Rua do Amor Perfeito, 20006713-290 - Cotia - SPFone: [email protected]

Diretoria regional Cotia2011-2015

Diretor TitularWalter Sacca

1º Vice-DiretorJosé de Vasconcellos Jr.

2º Vice-DiretorTerezinha de Jesus C. de Almeida

Esta edição está recheada de matérias com bastante conteúdo, que procuramos selecionar para vocês, caros leitores, na linha editorial da nossa revista , que procura transmitir mais conhe-

cimento e informações úteis ao empresário e a seus colaboradores.Começamos com a matéria do presidente da FIESP, Paulo Skaf, que aborda o tema “Empreender e Inovar” imprescindível para a nossa indústria caminhar para a frente e exportar produtos novos. Nesse linha apresentamos duas matérias sobre exportação, com a boa surpresa do desempenho de Cotia, crescimento anual constan-te no volume de produtos exportados, superando o município de Osasco e Novos Instrumentos de Defesa Comercial anti Dumping.Artigo interessante é sobre a abusiva Tributação das Multinacionais Brasileiras, com uma das taxas mais altas do mundo, impedindo a expansão destas empresas no mercado global, escrito por Marcos Sawaya Jank, Diretor Global de Assuntos Corporativos da BRF.Também apresentamos importante artigo sobre a função dos Con-selheiros na administração das empresas públicas e privadas, em função da aprovação da compra da refinaria de Pasadena.Continuamos dando atenção ao problema das interrupções fre-quentes de energia, com a opinião de diretores das empresas Delphi e Ornare sobre os prejuízos que este problema constante na região

aumenta consideravelmente o custo Brasil, além do sufoco da falta de mobilidade na Raposo Tavares.Preste atenção ainda nos Cursos e Palestras que serão ministrados, e escolha o CIESP para emitir os Certificados de Origem e os Certifi-cados Digitais, pois além de preços especiais aos nossos associados, você conta com melhor atendimento e serviço profissional.Observe ainda os Eventos que virão, como a Rodada de Negócios e o II Encontro Empresarial.Depois de ler a revista, passe-a para o seu colega de trabalho ao lado, repartindo o conhecimento e a informação por toda a empresa, im-prescindível no mercado cada vez mais competitivoBoa leitura.

João LinoEditor

Walter Sacca (Diretor Titular CIESP Cotia) Fábio Starace Fonseca (Diretor Titular CIESP Castello)Claudia Regina Papi (Gerente Regional)Lourdes Proença (Gerente Regional)

MATéRIAS COMCONTEúDO

Direção de arte: Adriana Azevedotiragem: 10.000 exemplaresimpressão: Gráfica Elyon

ConSelHoMarcelo Santiago TrindadeMario Leopold C. AppelMauro DaffreAnselmo NakataniRonald FerfilaVinício Cesar PensaCarlos Peterson TremonteFrancisco Saraiva S. Torres JrGiovanni Ciriaco MaioRoberto Klaus HuessnerJulio Ricardo BacheschiPaulo Eduardo Alves CorreaNorbert Edwin LammersClaudio HanaokaAri José fonts MarquesPedro Augusto P. de QueirozMauricio GemignaniEduardo Jorge F. SoaresMarcio Yutaka Abe

Rua Paula Rodrigues, 6106233-030 - Osasco - SPFone: 11 3686-5922/[email protected]

Diretoria regional CaStelo 2011-2015

Diretor TitularFabio Starace Fonseca

1º Vice-DiretorSergio Marchesi

2º Vice-DiretorChristian Bennecke

ConSelHoAlciney Tadeu da RochaAltair Antônio de SouzaAntonio Carlos M. AbreuCarlos Alberto OrlandoCarlos Roberto SeicentosClemens de Souza Daniel Fernandes BorrellyDirceu PaulinoEnrique Robles GarciaFábio da Silva FélixJandir BarbozaJoaquim X. IsaacJosé Carlos Andrade NadaliniJosé Francisco de Sá RibeiroJosé SoaresJuracy Rubens F. D. LuccaLuiz Carlos de G. M. Strobel Manoel Lima DominguesManoel Torres SobrinhoMário Jorge NyariMaurizio CozziPércio Michalski RamosRonaldo K. RodriguesSilvio Ferreira Dutra Rodrigues

Marcelos Santos DutraJosé Carlos NunesPaulo Rezende de C. ReisJair Carlos ZanandréaLeandro CavallaroJosé Paulino R. RibeiroAchille FerrarioNelson Luiz BarbosaCarlos del Nero Gilmar FernandesIvete Judith R.S. de CarvalhoUlisses VieiraMario Cesar MoreiraOrlando D.T. ZungoloCleisson Baldassi filhoNelcino Oliveira Primo Washington T. T. NishiyamaToni Guede PellicerFabio Hermes Queiroz

editoração e Comercialização: Ace MaisTel.: 4551-3312/4777-1399

Diretor Comercial e editor: João Lino da SilvaComercial: Magali Moreira([email protected])

A Revista CIESP é uma publicação das diretorias regionais dos CIESP Castelo e Cotia. Artigos assinados não refletem a opinião da Revista CIESP, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

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Campanha Incentivo

Objetivo: trata-se de uma campanha de vendas da TEMPO AFINIDADES para

incentivar os analistas Credicard, a buscar melhores desempenhos no trimestre maio,

junho e julho de 2012.

Como participar: todos os analistas das bases Credicard (Vidax e Flex) que oferecem

produtos da TEMPO AFINIDADES podem participar e terão as mesmas oportunidades.

Periodicidade: o período da campanha será de 07 de maio a 27 julho 2012.

Premiação: SEMANAL: sorteio de 05 prêmios surpresas para cada central, dentre os analistas

que atingirem a meta de vendas da semana.

MENSAL: A campanha dará cartões presente, para troca, para premiar do 1° ao 3°

lugar, de cada central, com melhor desempenho.

FINAL: viagens para premiar do 1° ao 3° lugar no ranking geral das duas centrais.

Semanalmente, todos os analistas de cada central participante, que atingirem a meta

de performance em vendas de produtos da TEMPO AFINIDADES, irão participar do

sorteio que vai distribuir 05 brindes temáticos surpresa.

Em paralelo, ocorre a tabulação mensal de performance. Ao final do mês, os três

melhores desempenhos de cada central, vão receber um cartão presente Saraiva com

os seguintes valores: 1° Lugar: R$ 120,00 - 2° Lugar: R$ 100,00 - 3° Lugar: R$ 80,00,

para trocar nas lojas ou site da Livraria Saraiva.

Ao final da Campanha Viagem Premiada, os três analistas que apresentarem o

melhor desempenho, entre as duas centrais, no acumulado geral dos três meses de

campanha, vão ganhar uma viagem conforme sua colocação.

O 1° colocado vai ganhar uma viagem Internacional de quatro dias, com acompanhante

e cartão de crédito com R$ 600,00 para despesas extras, a escolher entre Buenos

Aires (Argentina) ou Punta Del Este (Uruguai).

2° e 3° Colocados vão ganhar uma viagem nacional de quatro dias, com acompanhante

e cartão de crédito com R$ 600,00, a escolher entre Salvador, Foz do Iguaçu e

Gramado. Critérios para desempate: se houver empate de valores totais vendidos, será vencedor

o analista que tiver atingido o maior valor com menor número de “unidades vendidas”.

MECÂNICA VIAGEM PREMIADA

TEMPO AFINIDADES

PrEPArE-SE!

APERTE O CINTO

quE A VIAGEM

VAI COMEçAR

Tempo Saúde - Campanha institucionalMPD EngenhariaCampanha Spazio Club Barueri

Delphi - Catálogo Schneider Electric - Catálogo Queluz - Portfólio Institucional

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CHAPEU | chapeu

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O Relatório Global de Empreen-dedorismo 2013, realizado pela empresa especializada em venda

directa Amway, mostra que mais de 70% dos convidados a participar do levantamento afirmaram ter uma visão positiva a respeito do empreendedorismo. Há que se ressaltar que o levantamento revelou que atitudes empreendedoras continuam sendo bem vis-tas no mundo globalizado. O lado negativo da pesquisa é que 70% dos entrevistados revelaram que o maior receio entre eles é o fracasso do novo negócio.No Brasil, onde temos um povo empreen-dedor e com espírito realizador, e por isso chegamos ao posto de 7ª economia do mundo, é grande o desejo de ser dono e conduzir o próprio negócio.Esse comportamento está presente em todas as classes sociais e faixas etárias. Somos um dos países com o maior percentual de mulhe-res empreendedoras no mundo. Temos leis que estimulam o empreendedorismo, como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e a Lei do Microempreendedor Individual.

“É preciso uma cruzada de todos os setores da sociedade, de maneira que mantenha o Brasil não apenas com esta vocação para empreender, mas que mude os rumos da Nação.”

FIESP | presidência

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Foto: Junior Ruiz/Fiesp

As informações sobre produtos, negócios e marcas são cada vez mais acessíveis e com-partilhadas. E o mais recente relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), com dados de 2013, coloca o Brasil como uma das nações com maior taxa de empre-endedores em estágio inicial entre os países do Brics e do G20, ou seja, 17,3% do total de empreendedores. Esses são sinais do poten-cial brasileiro na área dos negócios, na prati-ca de empreender. Mas, é importante deixar bem claro que o País precisa avançar muito mais nas políticas de apoio, infraestrutura e capital formal. E esta é uma iniciativa que não deve partir apenas das esferas de governos. É preciso uma cruzada de todos os setores da socie-dade, de maneira que mantenha o Brasil não apenas com esta vocação para empreender, mas que mude os rumos da Nação, também, na vocação por inovação que deve ser enca-rada como uma prioridade estratégica.Em nossas entidades, por exemplo, há o que podemos chamar de escolas para formação de lideranças empresariais e de entidades do

EMPREENDER E INOVAR,

VOCAÇÕES bRASILEIRAS.

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NEGÓCIOS | rodada

*Paulo Skaf é presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP/CIESP

futuro. Refiro-me ao Núcleo e ao Comitê de Jovens Empreendedores – o NJE do Ciesp e o CJE da Fiesp –, formados por empresários jo-vens das mais diversas atividades da indústria. Por vocação, o NJE e o CJE identificam e desenvolvem novas lideranças institucionais e empresariais, aprimorando suas qualidades de gestão com foco na maior competitivida-de e desenvolvimento do empreendedoris-mo nos diversos setores da economia.Junto desse trabalho de estimulo ao empre-endedorismo não abrimos mão de que o tema inovação seja presente entre empre-endedores, que todos se informam cada vez melhor sobre a importância da inovação, e que há muitos esforços nessa direção, mas falta o principal: o investimento com estraté-gia. Há uma grande distância entre a geração da ideia e a concretização da ideia. Temos aí um dos gargalos que comprometem o futuro do Brasil.Os investimentos em desenvolvimento e pesquisa em nosso País, entre 2000 e 2010, tiveram um crescimento residual, de 1,02%

para 1,16% do PIB. É muito pouco para um País que quer ter produtos para competir em mercados globais avançados. Estamos investindo em inovação menos da metade, e em alguns casos até mesmo um terço, de países como Alemanha, Coréia do Sul, Japão e França. É preciso mudar esse quadro com investimentos focados e substanciosos, para que dentro de alguns anos nossas empresas possam disputar e liderar mercados de tec-nologias avançadas.No Senai-SP mantemos unidades de nano-tecnologia iguais às que só existem na Ale-manha e, com o apoio da Fiesp, do Ciesp, da Agência USP de Inovação e do Sebrae-SP, estamos capacitando centenas de pequenas empresas paulistas em gestão da inovação. O Senai paulista ministra ensino técnico e tecnológico que é modelo e referência para o Brasil. São cursos modernos, que se desta-cam pelo foco nas demandas da indústria e nas vocações das regiões onde estão instala-das as unidades. Nossa instituição promove anualmente a feira “Inova Senai”, na qual

professores e alunos demonstram a sua ca-pacidade de criar e desenvolver raciocínio lógico por meio de inovações. É, sem dúvida, um dos maiores estímulos ao empreendedor que busca por inovação na sua empresa. A Fiesp é interlocutora permanente da indústria junto aos Governos Federal, Es-taduais e Municipais – neste último caso, por intermédio das diretoriais regionais do Ciesp – e procuramos tirar o melhor provei-to disso. Mantemos contatos frequentes com Ministérios, Secretarias, Diretorias e Depar-tamentos, Institutos de Pesquisas, Univer-sidades aos quais encaminhamos nossas reivindicações, sempre no sentido de que a prioridade é retomar a competitividade do Brasil, garantir nossa vocação para empreen-der e inovar e oferecer vida e renda melhores para todos os brasileiros.

Quer falar com mais de 10.000 executivos, de 5.000 indústrias de 13 municípios da região Oeste?

Anuncie na Revista CIESP das regionais Castelo e Cotia.O melhor canal de comunicação para vender para PF e PJ.Enviada através do mailing corporativo do CIESP.

CIESP CASTELO: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de ParnaíbaCIESP COTIA: Araçariguama, Cotia, Embu das Artes, São Roque, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista

Informações: [email protected]

Vista também nos sites:www.ciespcastelo.com.brwww.ciespcotia.com.br

A única revista da região Oeste que

alcança 13 municípios

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EDuCAÇãO | curso

Área em evidência no cenário nacio-nal, a Tecnologia da Informação está presente na vida de todos des-

de aplicações destinadas ao usuário comum como sites de entretenimento e notícias, Fa-cebook, Skype, e-mails, Youtube, Whatsapp, aplicativos para celular, etc. até as aplicações de grande porte voltadas para empresas e indústrias, seja por meio de site, softwares, aplicativos e/ou mídias sociais, como em questões estratégicas de infraestrutura como cabeamento estruturado, telefonia IP, arma-zenamento em nuvens, serviços de redes, se-gurança da informação, monitoramento por câmeras, controle de acesso, entre outros. Atualmente esses são assuntos comuns tra-tados pelas empresas e indústrias brasileiras, desde a etapa de projeto de novas unidades à atualização de infraestruturas já existentes. Para atender essa demanda, o SENAI ofere-ce cursos direcionados a essa área também, como é o caso do Curso Técnico de Redes de Computadores.Nesse curso, o aluno é capacitado para atuar nas etapas de implementação, manutenção e administração de uma rede de computa-dores. Suas atividades contemplam desde o projeto de cabeamento estruturado, a instalação física, a configuração dos equipa-mentos que compõe uma rede de compu-tadores como switch, servidor, access point, roteador, entre outros, até a manutenção de toda a estrutura e administração dos servi-

O SENAI TAMbéM TEM CuRSOS NA ÁREA DE TI!

Encontre maiores informações sobre os cursos do SENAI de Jandira em: jandira.sp.senai.brwww.facebook.com/senaijandira

ços que uma rede de computado-res oferece. Esse assunto é novo e consequen-temente não há muitos profis-sionais qualificados no mercado, reforçando assim a atuação no SENAI nesse segmento. O Curso Técnico de Redes de Computa-dores do SENAI de Jandira dis-põe de uma grande quantidade de equipamentos para uso prá-tico dos alunos em laboratórios especialmente projetados para simular ambientes reais de apli-cação, contando com laboratório específico para cabeamento es-truturado, laboratório específico para configuração e administração de ser-viços de rede com infraestrutura completa, laboratório específico para Tecnologias de hardware, contando com diversas tecnolo-gias de servidores, desktops e ativos de re-des, laboratório específico para automação de serviços de redes e segurança, além de laboratórios de informática com softwares de uso comum. Enfim, o Curso Técnico de Redes de Com-putadores do SENAI de Jandira forma pro-fissionais capacitados em uma estrutura que proporciona o aprendizado na prática, fazendo com que o aluno, após o curso, te-nha mais segurança para exercer a profissão, pois no SENAI “você aprende fazendo”.

Os alunos Jeniffer Evangelista dos Santos de Siqueira e Jean Marcos Alves .

“Nesse curso, o aluno é capacitado para atuar nas etapas de implementação, manutenção e administração de uma rede de computadores.”

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• Prevenção: profi laxia e aplicação tópica de fl úor • Dentistica: restaurações em geral, clareamento dentário, facetas de porcelana • Endodontia: tratamento de canal • Periodontia: tratamento da gengiva • Prótese Dentária: coroas de porcelana, dentadura, ponte móvel • Cirurgia: extração de dentes (incluindo o dente siso), enxertos ósseos, cirurgia de gengiva • Ortodontia: aparelhos móveis infantil/adulto, aparelhos fi xos (metal ou porcelana), aparelho invisível (invisalign) • Dor Orofacial: placa de bruxismo, tratamento de dores na face • Implantodontia: implantes dentários • Odontopediatria• Odontogeriatria

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EDuCAÇãO | curso

O Formare é um ambiente de aprendizagem profissional que desenvolve, por meio da ação voluntária, a potencialidade de jovens de populações de baixa renda, do entorno, para integrá-los à sociedade como cidadãos e profissionais.Projeto Formare - a primeira franquia so-cial sem fins lucrativos do Brasil, é um dos pro-jetos da Fundação IOCHPE. Instituída em 1989 pela Iochpe-Maxion S/A --grupo em-presarial que opera nos segmentos de autope-ças e equipamentos ferroviários--, a Fundação desenvolve programas nas áreas de educação, cultura e bem-estar social, realizando parcerias com entidades públicas e privadas, como Del-phi, Suzano, Meritor, ZF e outras.

O Formare possui quatro focos:• Atenção ao educando, de forma a promover seu desenvolvimento como profissional e ci-dadão integrado ao meio em que vive.• Atenção ao educador, identificado junto ao corpo funcional da empresa mantenedora, que, ao trabalhar como voluntário, assume a sua função como cidadão.• Atenção ao espaço físico, que deve ser pre-parado de modo a possibilitar a integração do fazer e do pensar nas atividades previstas no planejamento curricular.• Atenção com a inserção dos alunos forma-dos no mercado de trabalho, com acompa-nhamento e orientação no período inicial.

Números do projeto56 empresas parceiras82 escolas3.280 educadores voluntários1.640 jovens em formação/anoCerca de 15 mil jovens capacitados

Delphi forma 12ª turmaNo dia 19 de março, a Delphi realizou a for-matura de mais uma turma do Projeto For-

DELPHI FORMA ALuNOS DO PROJETO SOCIAL FORMARE EM COTIAPor João Lino

mare. Durante a cerimônia, 20 alunos da fábrica de Cotia, em São Paulo, receberam o certificado de conclusão do curso profissiona-lizante de Assistente de Produção e Serviços, ao lado suas respectivas mães. Os estudantes fazem parte da 12ª turma a se formar na uni-dade, totalizando 240 jovens de baixa renda já formados na região. Além de Cotia, o Projeto Formare também está presente nas unidades de Jambeiro, Jaguariúna, Itabirito, Paraisópolis e Espírito Santo do Pinhal. Desde 2001, ano inicial do projeto na Delphi, mais de 900 alu-nos já foram capacitados nos cursos profissio-nalizantes e, em 2014, a Delphi prevê formar mais de 100 estudantes.

A mesa que presidiu a diplomação estava for-mada por:Luiz Raffagnato - Diretor Adjunto de Ope-rações da planta da Delphi em Cotia; Luiz Antonio Medeiros - Superintendente Re-gional do Trabalho e Emprego de São Paulo; Cris Meinberg - Fundação Iochpe e Lucia-na Almeida - Gerente do Jurídico da Delphi para a América do Sul e Coordenadora Cor-porativa do Formare.

Todo o processo educacional é realizado por funcionários voluntários da Delphi, que se de-dicam, com muito carinho e entusiasmo, que aqui destacamos:

Amanda Santos (Educação Ambiental); An-derson Esteves Freitas (Informática); Andre-azio Silva Delmondes (Desenho industrial/Comunicação & Relacionamento); Arivaldo Ap. Silva (Comunicação e Relacionamento); Bruna Gallo (Higiene Saúde e Segurança); Carlos Eduardo Costa (Instrumentos e Me-didas/Administração da Produção e Mon-tagem/Automação e Conservação); Daniel Niimoto (Organização Industrial e Comer-cial/Administração de Vendas e Serviços); Dionis Morganti (Empreendedorismo); Everaldo Euzébio (Instrumentos e Medidas); Hailton Lira O de Oliveira (Ajustagem Me-cânica); Henrique B. Novaes (Instrumentos e Medidas); Icaro Ramos (Matemática Apli-cada); Jessica Mendes Wille (Organização Industrial e Comercial); José Cláudio Mar-ques (Informática); Leandro Castilho (Fun-damentação Numérica/Administração da Produção e Montagem/Automação e Con-servação); Leandro Folha (Materiais e Proces-sos); Philipe Camara (Matemática Aplicada); Rafael Barbosa Silva (Educação Ambiental); Raimundo Costa (Desenho Técnico Mecâ-nico/Ajustagem Mecânica); Raphael Borges de Oliveira (Automação e Conservação); Ro-gério Rudi da Vitória (Organização Industrial e Comercial/Administração de Vendas e Ser-viços); Tania Ribeiro Queiroz (Higiene Saúde e Segurança).

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IMPOSTOS | ônus

O Brasil conta hoje com aproximadamente 50 empresas multinacionais que se vêm ex-pandindo com sucesso no mundo. A inter-nacionalização dessas empresas decorre de notórias competências gerenciais, da atua-ção em segmentos em que o Brasil conso-lidou vantagens competitivas globais e, em alguns casos, da impossibilidade de crescer no País em razão de restrições da legislação de defesa da concorrência.Esse fenômeno gerou intenso debate sobre um modelo de tributação de lucros auferidos no exterior adequado aos interesses do País, que possa pacificar uma década de conflitos entre a Receita e o setor privado. Porém, an-tes de analisar a situação brasileira, é impor-tante listar os dois principais modelos tribu-tários praticados no mundo.A maioria dos países desenvolvidos, principal-mente na Europa e na Ásia, adota o sistema de isenção tributária na origem do investimento. Esse modelo é preconizado pela OCDE, pois “incentiva” a internacionalização e a compe-titividade das empresas, eliminando a dupla tributação de forma ampla. Basicamente as empresas pagam os impostos nos países des-tino onde atuam e recebem no seu país de re-sidência isenção total ou parcial (em geral, de 95%) dos impostos sobre os dividendos que forem repatriados para a matriz.O segundo sistema, vigente nos EUA e em alguns outros países, pode ser classificado como “neutro”. Neste caso, o país de origem dos investimentos tributa os lucros gerados pelas controladas no exterior no momento em que estes são distribuídos para a matriz.Esse foi o modelo utilizado no Brasil até 2001. Nesse ano, porém, uma medida provisória (MP 2.158/2001) determinou que os lucros de qualquer operação no exterior seriam tri-butados pela alíquota brasileira, de 34%, ao final de cada ano, mesmo que eles não fos-sem disponibilizados para os acionistas no País. Essa MP, que não encontra paralelo em nenhum local do planeta, se tornou “perene” sem nunca ter sido votada no Congresso, por força da emenda constitucional que proibiu

TRIbuTAÇãO DAS MuLTINACIONAIS bRASILEIRASMarcos Sawaya Jank (*) - Jornal “O Estado de São Paulo”, 18/03/2014, Opinião, A-2

a reedição infinita de MPs (que desde então caducam se não forem votadas em até 120 dias). Ignorando dezenas de tratados inter-nacionais contra a dupla tributação assina-dos pelo Brasil, a Receita passou a autuar empresas que promoviam a consolidação de seus lucros em holdings no exterior, criando enorme contencioso que só traz incertezas ao ambiente produtivo.Em novembro foi editada nova MP, 627/1013, a ser votada até o mês que vem, que traz como conceito central o recolhimen-to no Brasil da diferença entre a alíquota paga no exterior e os atuais 34% vigentes no País. Essa diferença será calculada pela variação pa-trimonial a cada exercício, independentemen-te de os lucros serem reinvestidos no exterior ou remetidos de volta como dividendos. As empresas que estão hoje investindo em capa-cidade produtiva no exterior definitivamente não ficaram satisfeitas. Para elas, não se trata de apenas melhorar as condições do modelo tri-butário de 2001, mas sim, de adotar um mo-delo compatível com as práticas dominantes no mundo, que permita disputar o mercado em condições de igualdade com concorrentes locais e globais em cada país-alvo.Vejamos o caso da BRF. Criada em 2009 pela fusão da Sadia e da Perdigão, a BRF hoje en-frenta restrições para adquirir empresas no Brasil por força de um acordo firmado com o Cade. Ao mesmo tempo, a empresa enxer-ga uma imensa oportunidade para expandir atividades em outros países e com isso incre-mentar sua capacidade produtiva no Brasil, plataforma de sua expansão. Terceiro maior exportador do planeta, o Brasil tornou-se referência global no agronegócio mundial, exportando para mais de 170 países. Agora é hora de as empresas brasileiras se internacio-nalizarem, e as maiores oportunidades estão nos países em desenvolvimento. Um dos seto-res mais nobres para a internacionalização é o de proteínas de origem animal, cujo consumo ainda é baixo principalmente na Ásia, na Áfri-ca e no Oriente Médio. É nesse sentido que a empresa vai inaugurar no segundo semestre,

em Abu Dhabi, a maior fábrica de processa-dos de carnes do Oriente Médio e estuda in-vestimentos em outros países.Vale destacar que a construção ou aquisição de plantas industriais representa muito mais do que investimentos no exterior. Ela traz consigo o uso de know-how e tecnologia nacional, a geração de empregos para brasi-leiros no País e no exterior, o pagamento de tributos no Brasil decorrente dessas ativida-des e representa um caminho fundamental para tornar viável o acesso a mercados hoje totalmente fechados para o Brasil.A KPMG levantou as condições de tributa-ção de 123 países no mundo e apenas 9 apli-cam alíquotas superiores à do Brasil. Quase metade dos países levantados (54) aplicam alíquotas abaixo de 20% e muitos destes são destino natural para a expansão das empre-sas do agronegócio. A pergunta é: como tor-nar viáveis investimentos produtivos, pagan-do 34% de imposto, em países que tributam abaixo de 20%?E aqui ainda temos um círculo vicioso: quanto maiores forem os benefícios fiscais e de atra-ção de investimentos concedidos pelo país onde queremos investir, menor será nossa competitividade em relação aos concorrentes locais. Além disso, se quisermos continuar a reinvestir os lucros no exterior, teremos de buscar outros recursos para pagar o imposto adicional no Brasil sobre o lucro da operação estrangeira, o que geraria uma redução dos in-vestimentos em território brasileiro.Se o Brasil insistir nesse modelo tributário tão rígido e reducionista, único no planeta, dificil-mente as controladas das empresas brasileiras no exterior vão conseguir competir com seus concorrentes, principalmente no mundo em desenvolvimento, onde teríamos de arcar com uma carga tributária que seria mais que o dobro da deles. Uma das consequências nefastas desse modelo é condenar o Brasil a continuar sendo um país de empresas con-troladas, e não de controladoras. (*) Diretor Global de Assuntos Corporativos da BRF.

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EMPRESA| conselheiros

OS FATOSO tema Governança Corporativa e respon-sabilidade dos Administradores, que tam-bém inclui os Conselheiros, volta à tona nos jornais após o fato que veio a público sobre a compra da refinaria de Pasadena nos EUA pela Petrobras, cujo Conselho de Adminis-tração aprovou em 2006 a compra de 50% da refinaria por US$ 360 milhões, sendo que um ano antes, 100% da refinaria havia sido adquirida pela Belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões. A aprovação da compra pelo Conselho da Petrobras foi baseada no Resumo Executivo (que tinha 2 paginas e 13 parágrafos) e que suportava a compra baseada na expansão dos negócios na área Internacional nos EUA e agregava valor ao excedente de Petróleo pesado produzido pela empresa e em ali-nhamento com o planejamento estratégico da Petrobras. Neste documento nada foi mencionado sobre a cláusula de Put Option, nem a fórmula de preço dos 50% restantes em caso de divergências entre os sócios, bem como nada foi mencionado sobre a cláusula Marlim que garantia à Petrobras um retorno mínimo de 6,9% ao ano. Após divergências entre os sócios decorrentes de perfis e objeti-vos opostos e desentendimentos quanto aos investimentos, a sócia Belga ( Astra Oil ) so-licitou a execução da cláusula de Put Option e por não chegarem a um acordo o processo foi para a Justiça. A Petrobras perdeu a causa e o custo total da aquisição de 100% da refi-naria custou à Petrobras US$ 1.2 bilhão.A Presidente Dilma, que era Presidente do

RESPONSAbILIDADES DOS CONSELHEIROS EM

EMPRESAS PRIVADAS E PúbLICASPor Fábio Cornibert (*)

Conselho de Administração na época da aquisição da refinaria de Pasadena e quan-do do exercício da cláusula de Put Option, disse que tomou conhecimento desta cláu-sula somente na data que a Petrobras teve que exercê-la . Disse somente agora, 7 anos depois. Duvido, pois esta cláusula é padrão na maioria dos contratos entre sócios. Este documento foi elaborado pelo Diretor da área Internacional da Petrobras, que acabou sendo demitido da BR Distribuidora dia 21.03.2014 após a Presidente Dilma ter jus-tificado que o Resumo era tecnicamente e Juridicamente falho e pelo Diretor de Abas-tecimento que hoje esta preso pela Policia Federal em virtude de corrupção. A Presi-dente Dilma tinha poderes como Presidente do Conselho de solicitar maiores informa-ções e tomar as devidas providencias para minimizar os prejuízos e punir os culpados. Nada fez na época. Deixou o assunto virar notícia para tomar uma medida.

RESPONSAbILIDADE DOS CONSELHEIROSO IBGC -Instituto Brasileiro de Governan-ça Corporativa e a lei 6404/76 estabelece, dentre outras responsabilidades dos Con-selheiros, a de fiscalizar a gestão dos Direto-res, examinar livros e papéis da Cia, solicitar informações sobre contratos ou quaisquer atos, aprovar orçamentos e investimentos e acompanhar os resultados e os projetos/in-vestimentos da Empresa. A principal função dos Conselheiros é a criação de valor aos Acionistas.

GOVERNANÇAOs 4 princípios básicos de Governança Cor-porativa estabelecidos pelo IBGC são:

Transparência – mais do que obrigação, é desejo de informar para gerar um clima de confiança interna e externa à organização. Ética em tudo que se faz.Equidade – não só entre sócios de capital, mas também com todas as partes interessa-das.Prestação de Contas – quem recebe um mandato tem o dever de prestar contas de seus atos.Responsabilidade Corporativa – visão de longo prazo, considerações de ordem so-cial e ambiental.

Praticar estes quatro princípios na sua ín-tegra, em toda a empresa e em tudo que se faz, é um processo que leva anos e exige per-severança, consistência nas atitudes e atos e principalmente uma mudança cultural na Empresa.Muitas empresas Brasileiras de capital aberto estão cumprindo ou no processo de cumprir estes princípios.

Já nas empresas Estatais , elas estão na sua maioria muito longe do ideal por várias ra-zões:1 - Visto que a maioria dos cargos das Esta-tais são políticos e indicados pelos Partidos e/ou Governo, dificilmente a competência na área prevalece. O que podemos esperar destas pessoas?

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2 - Infelizmente a corrupção esta enraizada em todas as camadas do Governo e das em-presas Estatais. Os interesses destas pessoas são para se enriquecerem e terem vantagens e não estão preocupadas com a criação de valor à Empresa. Ética não existe.3 - Não existe um sistema de meritocracia que privilegie os melhores e os que entregam resultados.4 - As empresas Estatais são em geral usadas para objetivos políticos ou econômicos e não para a criação de valor à Empresa.

A falta destes princípios, aliado à falta de aplicação das boas práticas de Governança Corporativa e de Gestão estão presentes na maioria das empresas Estatais. Haja vista que

o valor de mercado da Petrobras caiu em 4 anos um valor equivalente a US$ 120 bilhões, era a 6ª maior empresa do mundo e hoje está perto da posição 120ª. Além disso, por falta de rentabilidade e geração de caixa devido o controle de preços da gasolina, as plataformas estão na sua maioria sucateadas e hoje é a em-presa mais endividada do mundo.

Coloco algumas perguntas para reflexão:1 - Como ficam os investidores minoritários que chegaram a perder até 50% do valor in-vestido nas ações da Petrobras?2 - Uma empresa Estatal que não segue os princípios básicos e as boas Práticas de Go-vernança Corporativa deve ter capital aberto?

3 - Uma empresa Estatal que o Governo usa para atingir objetivos políticos e econômicos deve ter capital aberto?

*Fábio Cornibert é sócio da CFN Consultoria.Sobre a CFN – A CFN Consultoriaé especializada em gestão de negócios.

A Conclusão é que o problema é muito mais profundo que o caso de Pasadena.

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EMPREENDEDOR | osasco

CASA DO EMPREENDEDOR DE OSASCO: uM ESPAÇO DE GRANDES OPORTuNIDADES E NEGÓCIOS

Com vários órgãos reunidos num mesmo lugar, a Casa do Empre-endedor de Osasco tem como

principal objetivo, ajudar o empreendedor na abertura de sua empresa e prover meca-nismos de sustentabilidade e longevidade, ajudando-o a prosperar. Coordenada pela Secretaria de Indústria, Comércio e Abaste-cimento (SICA) em parceria com diversas instituições estratégicas da cidade, a Casa do Empreendedor é a implementação da política de desenvolvimento, inovação e empreendedorismo da Prefeitura.A estratégia da Casa do Empreendedor é o fortalecimento da economia da cidade, centralizando, em um só lugar, serviços disponíveis ao empreendedor, na área da formalização de empresas, na capacitação e gestão empresarial, na orientação sobre fi-nanciamentos e ou microcrédito orientado, entre outros.A Casa do Empreendedor possui parceria com o CIESP Castelo, SEBRAE, CIEE, Ses-con, Sindcont-SP, ACEO, Unifesp, Fatec, FacFito, Unifieo e Caixa Econômica Federal.A Prefeitura, através do Programa Osasco Legal, em parceria com a APEC/Junta Co-mercial do Estado de São Paulo, oferece, na Casa do Empreendedor, todos os serviços de abertura e encerramento de empresas, sis-tema de gestão ERP, para dotar o empresário

com ferramentas de gestão para sua empresa/negócio.Com uma multiplicidade de tarefas, na Casa do Em-preendedor, o SEBRAE-SP também disponibiliza um posto avançado que realiza, entre outros serviços, con-sultorias empresariais per-sonalizadas ou coletivas, workshops e pales-tras a todos os seguimentos em atividade no município. Na outra ponta, a parceria com a CEF oferece serviços bancários e financia-mentos às empresas, microcrédito orientado aos microempreendedores.A Casa do Empreendedor tem base legal em duas Leis municipais: Lei nº 213/2011 e Lei Nº 4437, que trazem, entre outros benefícios, o tratamento favorecido diferenciado na licita-ção para compras públicas às Micro e Peque-nas Empresas, cujos editais são disponibiliza-dos no Portal da Casa do Empreendedor.Para o diretor de Desenvolvimento Eco-nômico da Casa do Empreendedor, José Monção, há muitos avanços no ofereci-mento dos serviços. “Ao produzir estas melhorias em qualidade e oferta de novos serviços ao empreendedor em um só local, a Casa do Empreendedor e os parceiros da-rão sua contribuição ao desenvolvimento da cidade, afirma.

Serviços da Casa do Empreendedor: 1) Serviços de registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da Receita Federal e Junta Comercial do Estado de São Paulo 2) Serviço de registro na Prefeitura de Osasco 3) Orientações sobre licença da Vigilância Sanitária Municipal 4) Orientação acerca da certidão de Uso de Solo, para área do empreendimento  5) Oferecimento do alvará definitivo e a Nota Fiscal Eletrônica no mesmo dia, respeitando a legislação vigente 6) Serviço de atendimento bancário e financiamentos de linhas de crédito e microcrédito produtivo orientado 7) Auxílio aos empresários por meio do Portal do Trabalhador, na captação de mão-de-obra local 8) Auxílio na consultoria gerencial e tecnológica e outras informações que contribuam para o desenvolvimento de negócios 9) Promoção do intercâmbio e cooperação técnica entre instituições públicas e privadas, centros de conhecimentos científicos, acadêmicos e tecnológicos, entre outros, na elaboração e desenvolvimento de projetos 10) Consultoria a pequenas e médias empresas 11) Organização e operacionalização de arranjos produtivos locais 12) Orientação sobre associativismo 13) Orientações sobre comércio exterior 14) Orientação contábeis e fiscais para o empreendimento 15) Noções de inovação e empreendedorismo 16) Fomento por meio do acesso gratuito à internet, ao desenvolvimento de micro e pequenas empresas do municípios.

Os serviços gratuitos de intermediação de mão de obra às empresas locais também são disponibilizados aos empreendedores. A Casa do Empreendedor funciona das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, Rua Dr. Ma-riano J.M. Feraz, 260, - Osasco Centro, cujo telefone é 3685-0713.

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Prefeito Jorge Lapas

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CIESP | castelo

Abordagem lúdica e humanista para a obtenção do envolvimento e comprometimento dos participantes e uma maior assimilação dos temas e conteúdos que serão apresentados. O bom humor e o afeto agem como verdadeiros “atalhos” à mente e ao coração das pessoas e causam um impacto emocional que leva mais facilmente às mudanças de atitudes e comportamentos.

Investimento:Associados do CIESP: R$ 660,00 Não associados: R$ 760,00Informações: [email protected]

Veja a grade completa deste curso em: www.ciespcastelo.com.brCIESP CASTELO - Rua Paula Rodrigues, 61, Jd. Piratininga - Osasco

CAPACITAÇãO DE LIDERANÇADE CHãO DE FÁbRICA

C/FATIMA RIZZO - 30 E 31 DE MAIO - 8H30 àS 17H30

Este evento visa mobilizar as empresas para contribuir com o crescimento justo e sustentá-vel da região, ao realizar ações coordenadas de capacitação profissional, geração de negócios, projetos de inovação e sustentabilidade corporativa, focando as necessidades das empresas dos municípios e na melhoria da qualidade de vida da população.

Aguardem, mais informações em breve!Acesse: www.ciespcastelo.com.br

Curta nossa página no facebook: www.facebook.com/osascociespcastelo

ENCONTRO EMPRESARIAL 201418/SETEMbRO - 14H00 àS 18H00

LOCAL: SENAI bARuERI

REuNIÕES DO CONSELHO/EMPRESÁRIOS SESI-SENAILOCAL DATA

Obras do SESI Carapicuíba 9/maioSESI Osasco 18/julhoObras do SESI Jandira 19/setembroSESI Santana de Parnaíba 7/novembro

ALMOÇO DE NEGÓCIOS CIESP CASTELO (exclusivo p/associados)

25/julho • 29/agosto • 26/setembro • 31/outubro • 5/dezembro

REuNIÕES GRuPO DE COMPRAS14/maio • Junho à definir • 9/julho • 13/agosto

10/setembro • 8/outubro • 12/novembro

EVENTOSRodada de Negócios: 29/maio

PALESTRASDATA EVENTO HORÁRIO

24/abril Palestra Comunicação e Mundo Moderno 18h3013/maio Palestra Figura de Transição 18h3022/maio Palestra Potencialização de Vendas 18h30

CONTATOS:bruna (CIESP Castelo)

Rua Paula Rodrigues, 61- OSASCO-SPTels.: 11-3686-5922/4714

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Jaqueline (CIESP Cotia)Rua do Amor Perfeito, 200 –COTIA-SP

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EDuCAÇãO | cursos

“Oobjetivo da DuPont Sustainable Solutions é ajudar nossos clientes a atingir um crescimento sustentá-

vel através de uma abordagem integrada que liga pessoas, processos e tecnologia. Assim, oferece-mos suporte para resolver desafios relacionados à proteção das pessoas, bens e meio ambiente, utilização de ativos de forma mais produtiva e eficiente, ou o alcance do maior retorno sobre os investimentos em tecnologia e ativos.A DuPont busca disseminar suas boas práticas por meio de ferramentas que fortalecem o desenvol-vimento de competências dos funcionários. Para isso, conta com metodologias de sucesso como, por exemplo, a Academia de Segurança, desen-volvida pela DuPont, utilizando o que há de mais novo no mercado sobre Capacitação e Desenvol-vimento de Equipes nas Organizações. E também, o DnA (Integrated Leadership Approach), meto-dologia desenvolvida para apoiar as Lideranças das organizações em sua jornada para a Excelência em Segurança através do aprimoramento das compe-tências individuais de seus Líderes.

Outras áreas de atuação:1. Protegendo valor através de Gestão de Risco Operacional: Através de sistemas de gestão, disciplina operacional e capacitação dos funcionários, nós ajudamos o cliente a identificar e gerir riscos operacionais. Os nossos consultores tra-balham para adaptar a Metodologia DuPont para a realidade operacional do cliente, visando desenvol-ver uma cultura de segurança e minimizar riscos.2. Extraindo valor através da Excelência Operacional: Ajudamos o cliente a aumentar a eficiência operacional e reduzir custos, através de uma abordagem de gestão integrada, alavancada dos conceitos de Gestão de Segurança Operacio-nal, para acelerar os resultados e entregar melho-rias duradouras em eficiência energética, produti-vidade de ativos e operações integradas.3. Criação de valor através de Sustentabi-lidade e Crescimento de Capital: A DuPont Sustainable Solutions também fornece soluções de consultoria que abordam o desenvolvimento eficaz de ativos e sua operação inicial, gestão de riscos ambientais e sociais, e integração proativa das necessidades sociais no desenho e execução da estratégia de negócio. 4. Acelerar o desenvolvimento de compe-tências através de soluções em Aprendiza-gem e Desenvolvimento (Learning & De-

velopment): Soluções de aprendizagem que visam auxiliar as organizações a otimizar o seu desempenho, por meio do desenvolvimento de uma força de trabalho segura, eficiente e capaz. Aqui integramos tecnologias de aprendizagem versáteis e conteúdo atraente para dar aos fun-cionários uma experiência abrangente e eficaz de aprendizagem e desenvolvimento de com-petências, sempre visando a melhoria da cultura de segurança da organização. Contamos com ferramentas de capacitação como: treinamentos online, vídeos impactantes e treinamentos de se-gurança comportamental guiados por instrutor.

A DuPont Sustainable Solutions considera que a experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem de adultos. Estes são motivados a aprender confor-me vivenciam necessidades, transformando os co-nhecimentos adquiridos em atitudes, que se trans-formam em hábitos, ou seja, comportamentos.Pensando nisto, a DuPont decidiu abrir suas portas para diversos eventos em 2014. Nos dias 17-18 de março, fizemos o primeiro seminário de dois dias sobre Gerenciamento de Segurança de Pro-cessos (PSM) na própria DuPont. O seminário foi ministrado por Mário Fantazzini, profissional reconhecido internacionalmente na área de PSM e líder regional de PSM para o Cone Sul e Gerente de Produtos e Conteúdos da DuPont Sustainable Solutions. O objetivo do seminário foi demonstrar como é possível alcançar a meta zero acidentes e incidentes em segurança de processos, comparti-lhando a experiência e boas práticas da DuPont em PSM. No dia 20 de março, recebemos cerca de 40 profissionais para um encontro intitulado, Elevan-do as Competências da Organização, que foi uma grande oportunidade para que profissionais da indústria pudessem conhecer de perto um pouco mais sobre o que a DuPont pode fazer para estabe-lecer uma cultura de segurança nas organizações.Esses eventos irão acontecer praticamente todos os meses do ano e incluirão temas como Percep-ção de Riscos, Análise de Riscos de Processos, Programas Comportamentais, Sustentabilidade e Meio Ambiente, Gerenciamento de Crises, Inves-tigação de Incidentes, estre outros. Confira abaixo a agenda já confirmada de eventos do primeiro semestre*:Gerenciamento do Desempenho Socioam-biental em Projetos de Capital (Abril) DuPont AlphavilleAnálise de Riscos de Processos (Maio)

DuPont AlphavilleSTOP IAW (4-5 de Junho) São José dos CamposElevando sua Cultura de Segurança ( Junho)DuPont Alphaville*Datas e temas estão sujeitos a substituição. Novos seminários e workshops podem ser inseridos na lista a qualquer momento.

Outra novidade são os webinars, apresenta-ções online gratuitas de uma hora, onde todos os clientes poderão aprender sobre algumas de nossas ferramentas de treinamento ou práticas de consultoria nas áreas de sustentabilidade e meio ambiente, gestão de riscos e processos, fer-ramenta de treinamento eLearning, programas comportamentais, entre outros. Confira abaixo a agenda já confirmada de webinars em 2014*:Gerenciamento do Desempenho Socio-ambiental em Projetos de Capital: 5 Práti-cas para um Retorno Sustentável do Investimen-to - 27 de MarçoSegurança Comportamental - 8 de AbrilSafeStart® - 8 de MaioDuPont™ eLearning Suite - 10 de JulhoSTOP™ - 3 de SetembroDuPont™ eLearning Suite - 7 de OutubroSafeStart® - 11 de NovembroDuPont™ eLearning Suite - 4 de Dezembro*Datas e temas estão sujeitos à substituição. Novos webinars podem ser inseridos na lista a qualquer momento.

Para mais informação sobre as boas práticas de se-gurança da DuPont, sustentabilidade e meio am-biente, utilização de ativos de forma mais produti-va e eficiente, desenvolvimento de competências, ferramentas de treinamento, agenda de seminários e webinars, entre outros, visite nossas páginas na internet www.training.dupont.com.br ou www.solucoessustentaveis.dupont.com.br ou envie um e-mail para [email protected] por dentro de todas as novidades que esta-remos oferecendo ao longo de 2014!Tenha um dia seguro!

Lucas MartinucciGerente de Marketing, América LatinaDuPont Sustainable Solutions

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EXPORTAÇãO | dumping

Nos últimos 5 anos (2009-2013), as impor-tações brasileiras cresceram 87,6% (de US$ 127,7 bilhões para US$ 239,6 bilhões). Esse contínuo aumento das importações ocorre concomitantemente à ampliação das práti-cas ilegais de comércio, como o dumping. O dumping é a exportação de um produto a um preço inferior ao praticado no mercado doméstico. Se o dumping causar dano às em-presas do país importador, pode ser aplicada uma medida antidumping.Desde julho de 2013, diversas regras de de-fesa comercial foram modernizadas, com destaque para o novo decreto relativo às in-vestigações de dumping (nº 8.058/2013). O novo decreto aumenta a celeridade, a eficácia e a previsibilidade das investigações. Para au-xiliar os empresários brasileiros, a FIESP e o CIESP lançaram o Guia Antidumping, des-crevendo os principais procedimentos de uma investigação. A seguir apresenta-se um caso prático sobre como os instrumentos de defesa comercial podem auxiliar seu setor.Em 2005, um associado procurou o Depar-tamento de Relações Internacionais e Co-mércio Exterior (DEREX) da FIESP/CIESP após um surto de importações com baixo pre-

NOVOS INSTRuMENTOS DE DEFESA COMERCIAL PODEM AJuDAR O SEu SETOR

ço médio, liderado pela Chi-na. Depois da atuação do De-partamento em parceria com o associado, foi aberta uma investigação de dumping em 2006. Logo após a abertura da investigação e a aplicação do direito antidumping con-tra a China (em 2007), nota-se uma redução das importações atrelada ao aumento do preço médio do importado.O antidumping auxiliou o setor, mas tam-bém ensejou novas manobras dos importa-dores. Desse modo, o DEREX definiu uma estratégia de defesa comercial e auxiliou o setor em outras medidas, como ações com a Receita Federal, combate à triangulação das importações e pleito de elevação do imposto

de importação.O fortalecimento da defesa comercial no Bra-sil representa uma ferramenta que deve ser utilizada pelo setor privado com o intuito de combater práticas ilegais de comércio e, dessa forma, aumentar sua competitividade. O DE-REX está à disposição de seus associados para elaborar uma estratégia de defesa comercial e auxiliar na implementação dessas medidas.

Fonte: Guia Antidumping da FIESP/CIESP. Disponível em: http://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/guia-antidumping

País A

$150

País B

Margem dedumping $50

Dano

NexoCausal

Preço doméstico Preço exportação $100

Importações apreço de dumping

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11 4617-9750

Abertura dainvestigação

1400 14

6,5

2003

483

76

297

324

127

672

252

37

999

16137

678

9884

595

214

466

326

232

422

170

321

511

133

349

526

141

364

450

120

Início atividadesDEREX

Medida ADaplicada

2004

Caso Prático de DumpingVolume (Toneladas) X Preço Médio (US$/Kg)

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

6,5

8,3

9,9 9,5

9,5

10,8

11,5

11,1

12

10

8

6

4

2

0

1200

1000

800

600

400

200

0

CHINA TAIWAN OUTROS PREÇO MÉDIO (TOTAL)

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EXPORTAÇãO | índices

Cotia tem aumentado suas exporta-ções desde 2010 que chegou a 250,9 milhões USD, 2013 a 339,9 milhões

USD. Os principais produtos exportados são Colas, Instrumentos Mecânicos, Perfumarias, Tintas e Vernizes. Estes produtos têm um va-lor agregado importante, pois são produtos finais na cadeia produtiva. Já Osasco, em 2010 exportou 172 milhões USD, 2011 aumentou para 216,1 milhões USD, queda em 2013 ex-portando 188,9 milhões USD. Os principais produtos exportados são Veículos, Tratores, Ferro fundido, Aço e Materiais Elétricos.

COTIA E OSASCO EXPORTAM

PARA O MuNDO

Esta queda pode estar sendo reflexo da atual crise na Argentina, pois Osasco tem muito concentradas suas exportações para este país.Em ambas as cidades e de modo geral o Bra-sil, tem sofrido muito para conseguir manter as exportações, devido aos custos internos que não conseguimos eliminar e baixíssimos investimentos nos Portos, que apresentam serviços muito ruins. Dos R$54,2 bilhões que o governo pretendia investir até 2017, nada ainda foi aplicado e tudo leva a crer que continue assim até o final do ano, pois ainda estão em discussões técnicas intermináveis.

“A demora é ruim para o País” afirmou o pre-sidente da Associação Brasileira dos Termi-nais Portuários (ABTP), Wilem Mantelli.Mas existe uma tendência de melhora nas exportações devido à taxa de câmbio favo-rável, por enquanto, mas esta tendência de melhora sempre demora um pouco para ser efetivada.Por isto é importante que estas indústrias es-tejam sempre em contato com seus clientes no exterior, atualizando sempre suas ofertas, pois a cada % de desvalorização do Real fren-te ao Dólar, melhoram seus preços de venda.

É muito importante aumentarmos as nossas exportações, para gerar um saldo positivo na balança comercial

Argentina50,5 mi15%

Estados Unidos33,8 mi10%

Reino Unido31,0 mi9%

Chile25,8 mi8%

Alemanha16,2 mi5%

Venezuela11,1 mi3%

Paquistão10,1 mi3%

Turquia9,4 mi3%

México9,1 mi3%

Outros125,9 mi37%

Colômbia17,1 mi5%

PRINCIPAIS DESTINOSEXPORTAÇÕES - COTIA(uS$ MILHÕES)

249,2

2008 2009 2010 2011 2012 2013

243,4250,9

320,1

351,8339,9

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SETOR (SH 2 DíGITOS) US$ PART. PART. ACUM.Matérias albuminóides; colas; enzimas 104,8 31% 31%Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 65,6 19% 50%Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 39,7 12% 62%Produtos de perfumaria 28,0 8% 70%Tintas e vernizes 19,2 6% 76%Produtos farmacêuticos 16,5 5% 81%Plásticos e suas obras 9,7 3% 83%Borracha e suas obras 7,7 2% 86%Sementes e frutos oleaginosos 5,5 2% 87%(Reservado para usos especiais pelas partes contratantes) 4,1 1% 88%Outros 39,2 12% 100%

TOTAL 339,9 100%

EXPORTAÇÕES DE COTIA (2013)

SETOR (SH 2 DíGITOS) US$ PART. PART. ACUM.Veículos automóveis, tratores 42,0 22% 22%Ferro fundido, ferro e aço 29,0 15% 38%Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 27,9 15% 52%Obras de ferro fundido 22,3 12% 64%Instrumentos e aparelhos de óptica 20,9 11% 75%Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 18,3 10% 85%Preparações de carne, peixes ou crustáceos 9,7 5% 90%Carnes e miudezas, comestíveis 4,0 2% 92%Plásticos e suas obras 3,6 2% 94%(Reservado para usos especiais pelas partes contratantes) 2,7 1% 96%Outros 8,5 4% 100%

TOTAL 188,9 100%

EXPORTAÇÕES DE OSASCO (2013)

EQUIPE TÉCNICAFederação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESPPresidente: Paulo SkafDepartamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior – DEREXDiretor Titular: Thomaz Marinho de Andrade ZanottoGerente: Magaly MenezesÁrea de Estudos em Comércio Exterior e Negociações InternacionaisElaboração: José Pimenta Jr. e Fernando Marques

EXPORTAÇÕES - OSASCO (uS$ MILHÕES)

2008 2009 2010 2011 2012 2013

225,7

161,9172,0

216,1

196,2 188,9

FONTE DOS DADOS: MDIC

PRINCIPAIS DESTINOS

Argentina56,6 mi30%

Estados Unidos30,9 mi16%

Cingapura11,6 mi6%

Arábia Saudita9,9 mi5%

Itália9,2 mi5%

Indonésia8,6 mi5%

Chile7,5 mi4%

Holanda6,4 mi3%

Paraguai5,5 mi3%

México4,7 mi3%

Outros38,0 mi20%

O Certificado de Origem FIESP/CIESP é um dos mais reconhecidos internacional-mente devido à confiabilidade de origem. As Aduanas dos Países que recebem nosso certi-ficado o reconhece de imediato, pois nossas declarações de origem são bem detalhadas por nossos associados, e feita uma análise por técnicos qualificados. Agora com a imple-mentação do novo sistema E-cool, fica ainda mais fácil a emissão e envio de documentos. Também melhoramos muito o sistema para quem faz a inclusão dos dados, tornando ain-da mais rápido o preenchimento do certifica-do e a visualização e vinculação dos acordos comerciais vigentes muito mais prático.

Por isto é importante, mesmo terceirizando os processos, que estas empresas tenham controle sobre onde está sendo emitido o Certificado de Origem, e exigindo que o prestador use a Regional do CIESP, pois nosso associado tem um valor com descon-to, caso contrário estaremos entrando nas estatísticas de outras entidades. A Regional de Osasco, no ano de 2013, ex-pediu 6221 certificados, em Janeiro 2014 emitiu 206 e Fevereiro 239 certificados. A Regional de Cotia, no ano de 2013, emitiu 4120 certificados, em Janeiro 2014 foram 150 e Fevereiro 233 certificados. Ambas as regio-nais estão tendo um aumento de emissões.

CERTIFICADO DE ORIGEMPorque é importante fazer as emissões em nossas regionais.

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ENERGIA | custos

DIRETORES DA DELPHI E ORNARE FALAM DOS PREJuÍZOS COM A FALTA DE ENERGIA E MObILIDADE NA REGIãO

Luiz Raffagnato, quantos colaboradores têm a planta da Delphi em Cotia?Entre funcionários efetivos, estagiários, pres-tadores de serviços, temos diariamente aqui 1000 colaboradores, produzindo peças para o mercado automotivo.

Qual o prejuízo causado com as oscilações e falta de energia para a Delphi?Como somos uma empresa metalúrgica, com processo de produção muito vertica-lizado, parque fabril extenso, com quase 400 máquinas trabalhando em 3 turnos, incluindo operação de tratamento térmico, qualquer falha na energia ou mesmo osci-lações fortes causam uma parada na linha de produção, com perda de peças, quebras de ferramentas, etc. Esses problemas de energia aumentam os nossos custos e ge-

ram enormes dificuldades para cumprir os prazos de entrega. Pelo fato de termos equi-pamentos muito sensíveis, nossas cabines elétricas são equipadas com dispositivos de proteção, que as desarmam automatica-mente sempre que a tensão sofrer variação significativa. Com uma cabine primária e 5 secundárias que possuímos, os eletricistas perdem até 15 minutos para religar todo o sistema, fora o tempo perdido para refazer o startup das máquinas. Utilizamos em nosso processo produtivo, ferramentas especiais de alto custo que, na maioria das vezes, são danificadas devido a interrupção brusca da operação, e sua manutenção ou troca é um custo adicional alto. Em fevereiro, mesmo com poucos eventos de chuva, tivemos pelo menos 11 interrupções de energia, o que sempre causa prejuízos.

Tudo isso aumenta ainda mais o custoBrasil, que já é muito alto, gerando perda de competitividade?Sim, tudo isso aumenta o custo, além da pró-pria energia, que nos últimos 12 meses teve um aumento de 30%, no mercado livre, onde compramos a energia elétrica. Quem obser-va de fora pode pensar que uma parada de 15 minutos é um problema pequeno, mas o ruído causado no fluxo produtivo é imenso devido a perda de previsibilidade no plane-jamento da produção, pois os problemas vão se ampliando, formando gargalos e conse-quentemente mais prejuízos.

Como vê o papel do Ciesp e empresas da região estarem se reunindo com a AES Eletropaulo para reivindicar urgentes melhorias no fornecimento de energia?Com bons olhos, alguma coisa precisa ser feita para sanar este problema grave para a in-dústria. Hoje o que nos atormenta é não ver perspectivas de melhoria a curto prazo. Com a ajuda do CIESP há uma força maior para tentar atuar nas agências reguladoras, nas distribuidoras e até no governo uma resposta mais rápida e eficaz.

Como vê a Raposo Tavares diariamente travada?Temos diversos problemas com a falta de fluidez da Raposo. Caminhões que chegam atrasados com matérias primas e cami-nhões que têm dificuldade para cumprir os prazos de entrega estabelecidos pela nossa logística. Também temos inúmeros ônibus que conduzem os nossos funcionários em 3 turnos na fábrica, além dos administrati-vos, e se chegam atrasados, é mais um custo adicional. Além disso, como temos nossa Matriz em S. Caetano e outras plantas em Jaguariúna, Piracicaba e outras cidades, o deslocamento necessário de alguns funcio-nários também são prejudicados pelo trân-sito caótico. Também o problema viário precisa encontrar uma solução rápida para aliviar os custos extras de todas as indústrias instaladas na região.

Para falar sobre estes problemas que estão afetando consideravelmente os custos das indústrias da região da Raposo, fomos falar com Luiz Raffagnato,

diretor de operações da Delphi e Ormeu T. André Jr., diretor industrial da Ornare, indústrias localizadas em Cotia.

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Ormeu, sua indústria também tem prejuízos com a interrupção de energia?Certamente. A Ornare está estabelecida em Cotia desde 1998, 16 anos portanto, é uma indústria de móveis planejados, home theater, cozinha, armários embutidos, usamos muita madeira e precisamos diariamente fazer cor-tes, usinagens, laminações, pinturas e a falta de energia interrompe o nosso processo indus-trial, com perdas de matéria prima ou peças. Quando estamos no final de uma pintura e falta energia perdemos a peça. Hoje expor-tamos 15% da nossa produção para EUA e África, e precisamos cumprir prazos, temos contratos e um nome forte a zelar. E como ser-

mos mais competitivos e exportar mais com esses problemas insanáveis? No mercado nacional temos até 60 dias para fazer a entre-ga, e todo esse problema aumenta os nossos custos e aborrecimentos. Os nossos produtos têm preços altamente competitivos, e esses prejuízos, devidos à falta de energia, não são contabilizados em nossos custos, são todos absorvidos pela empresa, diminuindo a nossa produtividade. Mesmo assim, somos posi-tivos, acreditamos que podemos encontrar uma melhoria, pois recentemente ampliamos a nossa indústria em Cotia.

A sua indústria também tem problemas com a rodovia travada?Esse é outro problema que aumenta ainda mais o custo Brasil. Hoje temos de carregar o cami-nhão à noite, para ele sair bem cedo no outro dia, se quisermos ter certeza de que entregare-

mos na data programada pela nossa logística de entrega. Assim como o recebimento de maté-rias primas, que quando não são entregues no prazo deixam máquinas e funcionários parados esperando o caminhão chegar.

Como você vê o papel do CIESP, formando grupos de empresários para cobrar melhorias?Acho muito importante uma entidade séria como o CIESP, ligado à FIESP, estar lutan-do pela melhoria das atividades da indústria, antes que ela perca mais participação no PIB nacional. O empresário tem de participar mais destas reuniões, afinal, elas podem resultar em melhorias para todas as indústrias e sua pre-sença é muito importante nessas horas.Também parabenizo a revista por dar desta-que a todos esses problemas básicos que as indústrias têm.

Objetivo: Desenvolver nos participantes sensibilidade sobre potenciais geradores de crises nas empresas e oferecer técnicas de prevenção e remediação de crises relacionadas a todos os tipos de público.Mini CV: Karen Gimenez, Master Coach e Master em PNL, Coach Financeira e Consultora. Formada em Jornalismo com MBA em Estra-tégia Empresarial e em Geografia com especialização em gestão do Terceiro Setor. Atuou inicialmente na grade imprensa, nos jornais Folha, Diário e Estado de S. Paulo e em revistas da Editora Abril. Gerenciou e coordenou equipes em agências de Relações Públicas e em multina-cionais nas áreas de mineração e alimentação. Em gerenciamento de crises atuou em acidentes aéreos, mineração, grandes redes de varejo e indústria alimentícia. Com 25 anos de experiência no mercado, atualmente é proprietária da CCS Consultoria, na Granja Viana, que oferece processos de coaching individual e de equipes, treinamentos, desenvolvimento de lideranças, engajamento de stakeholders, gerenciamento de crises e gestão de conflitos e também com projetos de responsabilidade social. Conteúdo programático: Empresas de todos os setores e portes estão sujeitas a crises. É possível mapear e prevenir a maioria delas. Quando se instauram, há também maneiras eficazes de tratar delas. Este curso busca mostrar as principais ferramentas de prevenção e de gestão de crises e conflitos, analisando casos reais e também com diversas atividades práticas. Tipos de crise em uma empresa – internas e externas; O que pode desencadear uma crise; Prevenção; Impactos; Montagem do mapa e da sala de crise; Mapeamento de stakeholders; Mensagens-chave; Preparação de porta-vozes; O papel do público interno; Agravantes de uma crise; Remediação ou não?; Debates sobre casos; Exercícios práticos

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GERENCIAMENTO DE CRISES29 DE AbRIL - 9H00 àS 18H00 - LOCAL: CIESP COTIA - RuA AMOR PERFEITO, 200

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O Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) promoverá a palestra “As Habilidades e as Competências na Formação de Líderes”, que mostra como qualquer pessoa que seguir a sua “bússola interna” pode se tornar um líder autêntico. A metodologia aplicada nesta palestra foi especialmente desenhada para apoiar pessoas a identificar as principais atitudes, habilidades e competências que caracteri-zam e definem o Líder. O palestrante Fabio Santoro aborda de forma leve os principais conceitos de liderança, e os apresenta em formato de fácil compreensão, cujo objetivo é permitir que qualquer pessoa possa se apropriar dos conteúdos e aplicá-los no dia a dia. 

Inscrições podem ser feitas antecipadamente pelo telefone (11) 4612-9722

NJE PROMOVERÁ PALESTRA SObRE FORMAÇãO DE LÍDERES15 DE MAIO - 18H30 - LOCAL: CIESP COTIA - RuA AMOR PERFEITO, 200

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SAúDE | alimentação

Outro dia, uma notícia inusitada me chamou atenção. Um pesquisador francês patenteava um garfo que

vibra se o intervalo entre uma garfada e outra fosse muito curto, dificultando a garfada. O preço do garfo, sugerido por ele, será 100 dó-lares. Por incrível que pareça, o pesquisador demonstrou que o uso do garfo lentificava a ingestão alimentar durante uma refeição e com isto auxiliava na perda de peso.Não quero entediar ninguém com áridos da-dos científicos e palavras de impacto como colecistocinina, peptídeo YY, grelina entre outros. Existem várias substâncias no nosso organismo que regulam a ingestão alimen-tar sinalizando fome e saciedade. Algumas pessoas, porém, comem tão depressa que os sinais de saciedade não têm tempo hábil de avisar o cérebro que o tanque está cheio. Resultado: aumento da ingesta alimentar e

HORA DE SE ALIMENTAR, uM MOMENTO DE PRAZER!

ganho de peso. Outras pessoas ignoram os sinais e continuam comendo apesar de já estarem saciados, por motivos sociocultu-rais (não deixar comida no prato, por exem-plo), por ansiedade e às vezes por distração. Comer prestando atenção em outras coisas, especialmente as que hipnotizam, como computador, smartphone e televisão, tam-bém está associado a maior e mais rápida ingesta alimentar.Existem táticas para tentar combater este hábito insalubre, nem sempre de fácil execu-ção. Uma coisa importante é ter tempo, não planejar outras coisas na hora da refeição. Comer em horários regulares, em ambien-tes calmos, com computador e televisão desligados, se possível com companhia para uma boa conversa e sentado. Comer em pé, no balcão, na frente da geladeira, não é reco-mendado.  O relógio pode auxiliar, quando

se estipula um tempo mínimo para a refeição. Significa que, por exemplo, eu deva ficar sen-tada na mesa mesmo com o prato vazio e es-perar o tempo que eu determinei acabar, an-tes de levantar ou me servir novamente. Esta estratégia funciona muito bem se a comida não estiver na mesa, o que ajuda a resistir o impulso de repetir. Pousar o garfo, em vez de ficar segurando já com a próxima garfada pronta, encher somente a ponta do garfo de comida e até usar garfo de sobremesa para comer são estratégias boas para diminuir a velocidade alimentar. Comer alimentos me-nos processados também, pois exigem maior mastigação, por exemplo, bife em vez de hamburguer, arroz integral em vez de branco. Salada! Adeptos do slow food já sabem dos benefícios de comer devagar e com prazer. Espero que esta moda pegue, para não virar moda o garfo francês!

Por Dra. Carolina Soares Viana de OliveiraMédica Endocrinologista – CRM/SP: 100.532

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