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UNIVERS CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL Realização: EXPANSÃO TERMINO ALGUNS S Resumo: A Língua Brasileira sendo considerada genuína e comunidade fluente que a util isto é, seus sinais são referen morfológicos, sintáticos, semâ em constante transformação e novos. Esse processo se dá exploradas, sendo legítimo a q Naturais como Biologia, Físi que possam representar com propor alguns sinais-termos p dos alimentos. Para isso, fo linguista surdo, um estudant Portuguesa e professor de Q conceitos em pauta. Para elab e léxico-terminológica, resp significados de cada uma dess a inserção dos surdos no mu para entenderem esses concei informação seja em aulas (esc Palavras-chave: Energias, Ex Introdução As línguas, sejam e 1 Professor assistente do Departa Curso de Extensão de Língua B Estudos Linguísticos de Libras UFSC e mestre em Linguística p 2 Tradutor e Intérprete de Libras Viçosa. Desenvolve projetos em 3 Licenciando em Química pela U SIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU UISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPEC L DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU ISSN 2 OLÓGICA EM LIBRAS: PROPOSTA PA SINAIS-TERMOS REFERENTES À ENE EIXO: Libras: Linguís Charley Eduardo A Matheus R a de Sinais (Libras) é a primeira língua da comu e natural como outra qualquer. Ela é consolidad liza (surdos e ouvintes). Por ser uma língua, apres ndados por um significante e significado, além do ânticos e pragmáticos. Justamente por ocupar ess e construção, o que pressupõe o desuso de algun a partir do momento em que novas informaç qualquer pessoa o acesso a tais questões. Nas áre ica e Química, constata-se a falta de terminologi clareza essas ideias. Nesse sentido, esse trabalh para energia química, energia eólica, energia sola oi feita uma pesquisa ação na qual houve vári te de Química surdo e um tradutor e intérpre Química ouvinte, uma vez que todos os envol boração desses sinais, foi priorizada, sobretudo, u peitando a modalidade visual-espacial das Lí sas energias. A realização dessas propostas resul undo acadêmico dessas Ciências e das dificuldad itos, além das (im)possibilidades dos intérpretes colas, cursos, universidades), seja em palestras ou xpansão terminológica em Libras elas orais-auditivas ou de sinais, são um si amento de Letras e Artes da Universidade Federal d Brasileira de Sinais (CELIB-UFV) e pesquisador líder (GPEL-Libras). Graduado em Pedagogia pela Unim pela UnB. s-Língua Portuguesa e Licenciando em Química pela relação à educação de surdos na mesma instituição. Universidade Federal de Uberlândia. CIAL – CEPAE DIA 2447-4959 ARA CRIAÇÃO DE ERGIA stica, Ensino e Aquisição Pereira SOARES, UFV 1 Andrade GOMES, UFV 2 Rocha da COSTA, UFU 3 unidade surda do Brasil, da e formada em meio à senta signos linguísticos, os aspectos fonológicos, se estatuto, a mesma está ns termos e a criação de ções são encontradas e eas inerentes às Ciências ias específicas em sinais ho tem como perspectiva lar e energia proveniente ias discussões entre um ete de Libras – Língua lvidos compreendem os uma descrição fonológica ínguas de Sinais e os lta da inquietação quanto des encontradas por eles s em mediar esse tipo de u eventos. istema de convenções de Viçosa, coordenador do r do Grupo de Pesquisas e montes, Letras-Libras pela a Universidade Federal de

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

EXPANSÃO TERMINOALGUNS SI

Resumo: A Língua Brasileira sendo considerada genuína e ncomunidade fluente que a utilizisto é, seus sinais são referendmorfológicos, sintáticos, semânem constante transformação e novos. Esse processo se dá aexploradas, sendo legítimo a quNaturais como Biologia, Físicaque possam representar com cpropor alguns sinais-termos pados alimentos. Para isso, foi linguista surdo, um estudantePortuguesa e professor de Quconceitos em pauta. Para elaboe léxico-terminológica, respesignificados de cada uma dessaa inserção dos surdos no mundpara entenderem esses conceitoinformação seja em aulas (esco Palavras-chave: Energias, Exp

Introdução

As línguas, sejam el

1Professor assistente do DepartamCurso de Extensão de Língua BraEstudos Linguísticos de Libras (UFSC e mestre em Linguística pel2Tradutor e Intérprete de LibrasViçosa. Desenvolve projetos em re3Licenciando em Química pela Un

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

INOLÓGICA EM LIBRAS: PROPOSTA PARNS SINAIS-TERMOS REFERENTES À ENER

EIXO: Libras: Linguísti

Charley PEduardo AnMatheus Ro

ileira de Sinais (Libras) é a primeira língua da comunína e natural como outra qualquer. Ela é consolidada a utiliza (surdos e ouvintes). Por ser uma língua, apreseferendados por um significante e significado, além dos semânticos e pragmáticos. Justamente por ocupar esseção e construção, o que pressupõe o desuso de algunse dá a partir do momento em que novas informaçõo a qualquer pessoa o acesso a tais questões. Nas área

Física e Química, constata-se a falta de terminologiascom clareza essas ideias. Nesse sentido, esse trabalhoos para energia química, energia eólica, energia solar

o, foi feita uma pesquisa ação na qual houve váriasante de Química surdo e um tradutor e intérprete

de Química ouvinte, uma vez que todos os envolv elaboração desses sinais, foi priorizada, sobretudo, umrespeitando a modalidade visual-espacial das Lín dessas energias. A realização dessas propostas resulta mundo acadêmico dessas Ciências e das dificuldade

onceitos, além das (im)possibilidades dos intérpretes e (escolas, cursos, universidades), seja em palestras ou e

, Expansão terminológica em Libras

jam elas orais-auditivas ou de sinais, são um sis

partamento de Letras e Artes da Universidade Federal deua Brasileira de Sinais (CELIB-UFV) e pesquisador líder bras (GPEL-Libras). Graduado em Pedagogia pela Unimoica pela UnB. ibras-Língua Portuguesa e Licenciando em Química pela s em relação à educação de surdos na mesma instituição. ela Universidade Federal de Uberlândia.

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

PARA CRIAÇÃO DE ENERGIA

guística, Ensino e Aquisição

rley Pereira SOARES, UFV1

Andrade GOMES, UFV2

eus Rocha da COSTA, UFU3

comunidade surda do Brasil, lidada e formada em meio à apresenta signos linguísticos, m dos aspectos fonológicos, r esse estatuto, a mesma está alguns termos e a criação de rmações são encontradas e s áreas inerentes às Ciências

ologias específicas em sinais balho tem como perspectiva

a solar e energia proveniente várias discussões entre um érprete de Libras – Língua nvolvidos compreendem os

do, uma descrição fonológica s Línguas de Sinais e os resulta da inquietação quanto uldades encontradas por eles retes em mediar esse tipo de as ou eventos.

m sistema de convenções

ral de Viçosa, coordenador do líder do Grupo de Pesquisas e Unimontes, Letras-Libras pela

pela Universidade Federal de

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

aceitas por um determinado

cognitivas. Quando há o

comunidade, ela se torna

acústicas, gestos, notações v

linguístico (SAUSSURE, 20

Para esse autor, o sig

significante e significado, d

dados materiais, representad

Sinais, e o significado é

(SAUSSURE, 2012).

O presente trabalho

Língua Brasileira de Sinais

Naturais, por meio de um e

relação entre os conceitos de

capaz de potencializar caract

modalidade.

Essa busca pela cria

comunicação e compreensão

e sinalização mais clara e ric

seja em outros ambientes. N

convenção de sinais para as d

Pressupostos linguísticos bá

A Libras é a Língua

língua independente, em m

pelas mãos e percebida pela

mesma forma que nas língua

existem itens lexicais, que r

línguas espontâneas e huma

níveis linguísticos como: fon

2013). É essencial pontuar q

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I CONALIBRAS-UFU

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inado grupo social, que convencionada, permite

á o compartilhamento da língua pelos membr

torna um acontecimento envolvendo aspectos c

ções visuais e significados, que se unindo formam

E, 2012).

r, o signo é constituído por duas faces indissociáv

, de natureza dicotômica, em que o significant

sentado pelos gestos e pelas imagens visuais, no

do é compreendido como o conceito que t

abalho tem o objetivo de apresentar propostas d

inais (Libras) relacionados ao termo Energia no

um estudo terminológico. Para isso, será necessá

de cada um desses termos junto a uma descriç

características de cunho visual-espacial, já que a L

la criação de novos sinais é necessária por fa

ensão dos conceitos pelos surdos, podendo ainda p

a e rica dos intérpretes de Libras – Língua Portugu

tes. Na área das Ciências Naturais, existe uma gra

ra as diversas terminologias, o que justifica a propo

icos básicos para o estudo das Línguas de Sinais

íngua de Sinais usada pela maioria dos surdos br

em modalidade visual-espacial, sendo articulad

a pela visão e não uma simples gesticulação da Lí

línguas orais-auditivas existem palavras, nas Língu

que recebem o nome de sinais. Além disso, assi

humanas existentes, a Libras tem sua estrutura or

o: fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pr

tuar que para se comunicar em Libras não basta ap

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

rmite estabelecer relações

embros desse grupo ou

tos como sons, notações

formam o conhecido signo

ssociáveis denominadas de

ificante é entendido como

is, no caso das Línguas de

que tal signo representa

stas de sinais-termos em

ia no âmbito das Ciências

ecessário estabelecer uma

escrição fonológica, sendo

ue a Libras se realiza nessa

or favorecer uma melhor

ainda permitir uma atuação

ortuguesa seja nas escolas,

ma grande lacuna quanto a

proposta deste trabalho.

inais

dos brasileiros. Ela é uma

iculada fundamentalmente

da Língua Portuguesa. Da

Línguas de Sinais também

o, assim como as diversas

tura organizada a partir de

a e pragmática (SOARES,

sta apenas conhecer sinais,

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

mas entender a gramática p

essa língua se configura com

ideias e fatos.

Entretanto, para alca

empenho, interesse e dedicaç

a defender que essas línguas

Structure” que elas tamb

possibilidade para novos

encontrado e destacado por e

sinal (menores unidades): c

movimento (M) que aos se

análise na simultaneidade. P

orientação da palma da mão

unidades de significado que

língua (QUADROS, 2006).

Sobre as configuraç

realização dos sinais. Atualm

sua tese de doutorado, confor

Figura 01: Quadro c

Ponto de articulaçã

parte do corpo ou espaço ne

outros) (CASTRO JÚNIOR

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ISSN 24

tica para, então, relacioná-los e estruturar as sent

a como um sistema linguístico de transmissão e ex

a alcançar essas importantes constatações e expl

edicação do americano Willian Stokoe, pois ele foi

línguas são naturais e a declarar em seu famoso l

também seriam características da linguagem

ovos estudos nessa área (FRYDRYCH, 2013

o por ele os três principais parâmetros fonológicos

des): configuração da mão (CM), o ponto de a

aos se combinarem, formariam um sinal com em

ade. Posteriormente, outros pesquisadores americ

mão (OP) e as expressões não manuais (ENM) tam

o que aos se associarem com as demais, constit

006).

igurações de mão (CM), sabe-se que são as for

Atualmente, existem 75 CM identificadas por Na

conforme é evidenciado na figura abaixo:

dro com as CM identificadas por Nascimento, (2009,

ulação (PA) é o local onde é realizado o sinal,

aço neutro, tronco, cabeça, mão e subespaços (nari

NIOR, 2011). Movimento (M) é um parâmetro

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

as sentenças. Desse modo,

o e expressão de quaisquer

e explanações, precisou-se

ele foi o primeiro linguista

oso livro “Sign language

uagem humana, abrindo

2013). Diante disso, foi

ógicos constituintes de um

de articulação (PA) e o

m embasamento em uma

mericanos identificaram a

M) também como menores

onstituiria um sinal nessa

as formas das mãos para

or Nascimento (2009) em

009, p.177-183).

sinal, podendo ser alguma

s (nariz, boca, olho, dentre

metro complexo que pode

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Realização:

envolver uma vasta rede de

movimentos do pulso, os m

(KLIMA & BELLUGI, 1979

é a disposição da palma da m

para esquerda ou para direita

além das mãos como express

Língua de Sinais e também f

Além desses parâm

constituição dos sinais, nec

linguístico. Pensar nesse fato

esforço muscular, permitindo

quanto a criação de sinais,

comunicabilidade.

Expansão terminológica em

Segundo Abbade, (20

natureza técnico-científica”

ao conjunto vocabular e co

tentando expressar o seu

terminologia da Química ou

pelos especialistas em comp

conjunto de práticas e métod

de uma determinada linguage

dar suporte à análise de fen

incluindo os termos ou nome

(FAULSTICH, 2011).

Sabendo disso, Nas

graduandos, especialmente s

que tange propostas de cr

terminologias em diversas ár

nos estudos de Silveira e

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ede de formas e direções, desde os movimentos

, os movimentos direcionais no espaço até conjun

I, 1979, apud FERREIRA-BRITO, 1995). Orienta

a da mão na realização dos sinais, podendo ser pa

direita. As expressões não-manuais (ENMs) são

xpressões facial, labial, direção do olhar, represent

bém funções gramaticais.

parâmetros, concordamos com Diniz (2010) ao

s, necessitamos considerar um fator fundamenta

se fator revela a importância em articular as mãos

itindo à comunidade surda uma maior e melhor sin

inais, uma vez que ela engloba aspectos que env

ica em Língua de Sinais

de, (2008, p.718) “a terminologia é a ciência que

ica”, podendo ter duas considerações distintas.

e conceitual próprio de alguma ciência e/ou

seu conhecimento de maneira legítima, com

ica ou Física, a terminologia da Medicina, ou a

computação ou em Linguística. A segunda definiç

métodos utilizados na compilação, descrição e apre

nguagem, como também o conjunto de pontos teór

de fenômenos linguísticos concernentes à comuni

nomenclaturas, com base em um vocabulário espe

Nascimento (2009) alerta para a necessidad

ente surdos, sobre os processos terminológicos da

de criações de sinais. Isso porque, ainda é f

rsas áreas do conhecimento, entre eles a Química,

ira e Sousa (2010). Assim, é recomendado um

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

entos internos da mão, os

conjuntos no mesmo sinal

rientação da palma (OP),

ser para cima, para baixo,

são as expressões feitas

resentando a entonação em

) ao afirmar que para

mental chamado conforto

mãos e corpo, reduzindo o

sinalização e aceitação

e envolvem fonologia e a

que estuda os termos de

intas. A primeira refere-se

/ou técnica especializada,

como por exemplo a

ou até terminologia usada

definição assinala não só o

e apresentação dos termos

teóricos necessários para

omunicação especializada,

específicos desse campo

ssidade em conscientizar

os da Libras, sobretudo no

é frequente a falta de

ímica, como é evidenciado

o um grupo formado por

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

linguistas, principalmente su

e a Libras. Logo, as discus

contribuições para o corpo da

Pensando nas diversas Ene

Não há dúvidas que o

um conceito que perpassa

Química, se tornando um d

(2007), o primeiro cientista a

estudos que desconstruíam

capacidade de realizar algu

substancializada. Essa visã

intimamente à Física.

Essas questões foram

estudam os princípios que co

respeito ao princípio de con

será transformada (RUSSEL

empregada das mais diversas

Nesse sentido, autore

vários tipos de energia com

elétrica, energia eólica, energ

Como o leque de energia e p

pensar em sinais-termos apen

a partir dos alimentos. Para i

4 Proposto pelo médico e químsendo liberado durante a queim5 Proposto pelo químico francprodução de calor e luz que combustão acontece pela realiberando calor e luz e formandnos reagentes. 6 Esse trabalho é entendido cdeterminado espaço.

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surdos, e pessoas que dominem conceitualmen

discussões e explanações podem ser mais ricas,

rpo da Língua de Sinais.

s Energias no contexto das Ciências Naturais

que o termo Energia além de ser extremamente ab

passa várias áreas do conhecimento como a Bio

um desafio defini-lo de maneira específica. De

ntista a introduzir esse conceito foi Thomas Young

uíam a teoria do flogisto4 e do calórico5. Segun

r algum tipo de trabalho6, não sendo capaz de s

a visão, aceita até hoje pela comunidade cie

foram sendo compreendidas a partir das leis da

que conduzem as transformações de energia. A pri

e conservação, ou seja, a energia não será criada

SSEL, 1994). Assim, a energia não será exatame

iversas maneiras.

autores como Beynon (1990) e Feynman (2004) d

ia como a energia química, energia térmica, ener

, energia cinética, energia mecânica, energia gravit

gia e possibilidades de utilização da mesma é exten

s apenas para energia química, energia eólica, en

Para isso, é importante entender o conceito de cad

e químico alemão George Stahl, era algo que os coqueima e se despontava na forma de luz e calor (BRITO francês Antoine Lavoisier, era uma espécie de elem que faz parte da combustão (BRITO, 2008). Atuala reação entre comburente (oxigênio) e combustírmando água e novos compostos a partir do rearranjo

ido como a transferência de energia de um corpo p

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

almente a área em questão

ricas, gerando importantes

ente abstrato e complexo, é

a Biologia, a Física e a

. De acordo com Bucussi

Young em 1807 a partir de

Segundo ele, energia é a

z de ser materializada ou

de científica, está ligada

is da Termodinâmica, que

. A primeira dessas leis diz

criada ou extinguida, mas

atamente consumida, mas

004) destacam que existem

, energia nuclear, energia

gravitacional, entre outras.

é extenso, pretende-se aqui

energia solar e energia

de cada uma delas.

os combustíveis continham, BRITO, 2008). e elemento que explicava a Atualmente, sabe-se que a mbustível (madeira, papel), ranjo dos átomos envolvidos

orpo para outro durante um

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

A energia química é

átomos, se manifestando qua

originar um novo composto

energia (RUSSEL,1994). A e

ar por meio de moinhos ou

poluente. A energia solar al

forma de energia limpa obt

relação aos alimentos, a ma

energética (ácido graxo e gl

alimentos relativamente isen

energia para o organismo são

Metodologia

Durante a pesquisa n

um conceito acerca da mesm

“a pesquisa qualitativa é um

consiste em um conjunto de

tentando entender ou interp

uma perspectiva de pesquis

quando o pesquisador també

segundo Tripp (2005) se dá

avaliar. Essas questões se

levando os pesquisadores a in

Em específico, perce

dificuldade em expressar c

modo, se faz pertinente pe

contribuir para maior elucida

A proposta foi pens

linguista surdo, um intérprete

um estudante surdo licenc

participantes possuíam clare

significados que os termos

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ica é baseada na energia das ligações químicas e

do quando ocorrem rupturas dessas ou formação de

mposto. Todas as moléculas possuem um valor

A energia eólica consiste na energia do movime

os ou cata-ventos para gerar energia elétrica de m

lar alude à energia advinda da luz e do calor do

pa obtida a partir de aparelhos tecnológicos com

, a maior fonte de energia é proveniente dos lipíd

o e glicerol), por conterem o conteúdo energético

te isentos de gordura. Contudo, a primeira e mais

mo são os carboidratos (CAVALCANTE; ET ALL

uisa nos valemos da metodologia qualitativa. Por

mesma. Denzin e Lincoln (2005 apud Flick 2010

é uma atividade situada que posiciona o observ

o de práticas interpretativas e materiais que torn

terpretar os fenômenos”. Nesse sentido, o traba

esquisa qualitativa participativa, que de acordo

também é o fomentador do objeto da pesquisa e

se dá em quatro processos base interligados: plane

es se concretizam pelo fato de existir certa inq

res a investigarem esses assuntos.

, percebemos pela nossa vivência e de diversos

sar com clareza ideias relacionadas a várias energ

te pensar em propostas para criação de sinais d

lucidação e compreensão corretamente desses term

i pensada e discutida pelos três autores desse

érprete de Libras – Língua Portuguesa e professor d

licenciando em Química. Essas se firmaram, u

clareza em relação aos conceitos inerentes a ca

termos Energia apresentam. Houve discussões d

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

icas estabelecidas entre os

ção de novas ligações para

valor particular para essa

ovimento das correntes de

de modo renovável e não

lor do sol. Também é uma

s como o aquecedor. Em

lipídios, que é a reserva

rgético mais alto que o de

mais importante fonte de

ALL, 2006).

or isso, cabe apresentar

2010, p.16) colocam que

servador no mundo. Ela

tornam o mundo visível,

trabalho se consolida em

ordo com Lima (2014) é

uisa e a pesquisa-ação que

: planejar, agir, descrever e

ta inquietação na prática,

ersos surdos e ouvintes a

nergias existentes. Desse

inais dessa área, podendo

s termos.

desse trabalho, sendo um

essor de Química ouvinte e

ram, uma vez que todos

s a cada um dos diversos

sões dos conceitos sobre

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Realização:

Energias: química, eólica, s

encaixa nas funções termin

processo de representação e c

Para catalogação e ap

ficha léxico-terminológica,

técnico (FROM, 2005).

Proposta dos sinais-termos

Para expor as propo

Eólica, Energia Solar e Ener

de Lima (2014), por esta ser

Baseando-nos na refe

da ficha léxico-terminológica

1) Indicação da classe grama

2) Conceituação do termo.

3) Imagem dos sinais-termos

4) Detalhamento da quantida

5) Detalhamento sobre as aç

6) Descrição de cada um dos

7) Enumeração das configur

(2009).

8) Informação quanto a dicio

Agora, será exibida a

Ficha Léxico

Termo: Energia Química

Classe gramatical: Substant

Definição: Energia das liga

quando ocorrem rupturas d

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, solar e advinda dos alimentos. A elaboração

terminológicas por permitir uma melhor compre

ção e comunicação de surdos ou ouvintes em Língu

o e apresentação dessas propostas, é adequado o p

gica, por ser fundamental para o desenvolvimento

rmos e suas respectivas descrições

propostas de sinais relativas aos termos Energi

e Energia advinda dos alimentos, usaremos uma a

ta ser uma proposta inicial.

na referida autora, utilizaremos os seguintes critéri

lógica.

gramatical de cada um dos termos.

mo.

termos.

uantidade de mãos utilizada.

e as ações de cada uma mas mãos utilizadas.

um dos parâmetros fonológicos.

nfigurações de mão utilizadas, alicerçadas no qu

a dicionarização do sinal-termo.

bida a fichas com as descrições dos sinais proposto

xico-Terminológica Nú

bstantivo

as ligações químicas estabelecidas entre os átom

uras dessas ou formação de novas ligações par

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

oração de novos sinais se

ompreensão, facilitando o

ngua de Sinais.

do o planejamento de uma

imento de um vocabulário

Energia Química, Energia

uma adaptação do modelo

critérios para a elaboração

quadro de Nascimento

opostos:

Número:01

átomos, se manifestando

s para originar um novo

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Realização:

composto.

Imagem do sinal:

Quantidade de mãos: 02

Parâmetros do sinal (início

CM: 3 - ativa PA:

neutro

do corpo

Parâmetros do sinal (finaliz

CM: 3 - ativa PA:

neutro

do corpo

Dicionarização: Não

Ficha Léxico

Termo: Energia Eólica

Classe gramatical: Substant

Definição: Energia do movi

para gerar energia elétrica de

Imagem do sinal:

Quantidade de mãos: 02

Parâmetros do sinal (mão d

CM: 39 - ativa PA:

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cio do sinal):

espaço

utro à frente

corpo

M: alternado

bidirecional

OP: para baix

finalização do sinal):

espaço

utro à frente

corpo

M: alternado

bidirecional

OP: para baix

xico-Terminológica Nú

bstantivo

movimento das correntes de ar por meio de mo

rica de modo renovável e não poluente.

mão direita):

espaço M: tremido OP: para

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SN 2447-4959

a baixo ENM:

movimento

labial

a baixo ENM:

movimento

labial

Número:02

de moinhos ou cata-ventos

ara o ENM:

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Realização:

neutro

do corpo

Parâmetros do sinal (mão e

CM: 26- passiva PA:

neutro

do corpo

Dicionarização: Não

Ficha Léxico-

Termo: Energia Solar

Classe gramatical: Substant

Definição: A energia solar

forma de energia limpa obtid

Imagem do sinal:

Quantidade de mãos: 02

Parâmetros do sinal (início

CM: 54 - ativa PA: esp

neutro

frente

corpo

Parâmetros do sinal (finaliz

CM:3- passiva PA: esp

neutro

frente

corpo

Parâmetros do sinal (mão e

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I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

utro a frente

corpo

lado esquerdo

mão esquerda):

espaço

utro a frente

corpo

M: estático OP: para

lado direito

-Terminológica Núm

bstantivo

solar alude à energia advinda da luz e do calor do

a obtida a partir de aparelhos tecnológicos como o a

cio do sinal – mão direita):

espaço

o a

e do

M: estático OP: para frente

finalização do sinal – mão direita):

espaço

o a

e do

M: estático OP: para frente

mão esquerda)

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

uerdo movimento

labial

ara o

ENM:

movimento

labial

Número:03

lor do sol. Também é uma

mo o aquecedor.

frente ENM:

frente ENM: lábios

protuberantes

(bico)

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

CM: 52 -

passiva

PA: esp

neutro

frente

corpo

Dicionarização: Não

Ficha Léxico

Termo: Energia proveniente

Classe gramatical: Substant

Definição: A maior fonte d

energética (ácido graxo e gl

alimentos relativamente isen

energia para o organismo são

Imagem do sinal:

Quantidade de mãos: 02

Parâmetros do sinal (início

CM: 8 - ativa PA:

neutro

do corpo

Parâmetros do sinal (finaliz

CM: 54 - ativa PA:

neutro

do corpo

Dicionarização: Não

Sinalizações Finais

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I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

espaço

o a

e do

M: estático OP: para baixo

xico-Terminológica Nú

niente dos alimentos

bstantivo

onte de energia dos alimentos é devido aos lipíd

o e glicerol), por conterem o conteúdo energético

te isentos de gordura. Contudo, a primeira e mais

mo são os carboidratos.

cio do sinal):

espaço

utro a frente

corpo

M: retilíneo

vertical para

cima

OP: para cima

finalização do sinal):

espaço

utro a frente

corpo

M: retilíneo

vertical para

cima

OP: para cima

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

baixo ENM: lábios

protuberantes

(bico)

Número:04

s lipídios, sendo a reserva

rgético mais alto que o de

mais importante fonte de

a cima ENM: lábios

semi-abertos

soprando

a cima ENM: lábios

semi-abertos

soprando

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

Em suma, entendemo

para discussões, estudos, pes

em Libras relacionados a áre

a grande maioria das pessoa

que não conseguem entende

maioria dos intérpretes de

sinalizar tais termos.

Contudo, é preciso re

apresentados, uma vez que a

indicar como uma proposta

estudos e pesquisas em léxic

haja alguma instituição onde

todo Brasil, para um grupo

linguística da Libras e das in

e, posteriormente, sistematiz

Referências Bibliográficas

ABBADE, C. M. S. Filologi

C. (Org). Múltiplas perspec

BEYNON, J. Some myths su

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ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

ndemos que é importante a mobilização da socieda

os, pesquisas quanto a possibilidade de criação de

s a área ainda pouco exploradas como as Ciências N

pessoas, especificamente os surdos, possuem aver

ntender de maneira clara os conceitos relacionados

es de Libras – Língua Portuguesa também se

ciso ressaltar que não temos pretensão em impor o

que a comunidade surda é quem irá legitimar o u

posta inicial na qual vamos continuar nos dedica

léxico-terminologia. Ainda, destacamos o interes

o onde possa ser encaminhado os tantos sinais pro

upo formado por surdos e ouvintes estudioso

das inúmeras áreas do conhecimento para uma av

matização dos mesmos.

ficas

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PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

ociedade (surda e ouvinte)

ção de novos sinais-termos

ncias Naturais. Geralmente

aversão a essa ciência já

nados a ela. Além disso, a

m sentem dificuldade em

mpor os sinais-termos aqui

ar o uso desses. Queremos

dedicando para posteriores

interesse e desejo para que

ais propostos e criados por

diosos e especialistas em

a avaliação mais precisa

ÃES, J. S.; TRAVAGLIA,

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SN 2447-4959

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