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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
PEF - Departamento de Estruturas e Fundações
PEF2404 Pontes e Grandes Estruturas
2. Projeto da Infraestrutura
Professores : Fernando Rebouças Stucchi Kalil José Skaf
Editoração : Gregory Kwan Chien Hoo Rodrigo de Souza Lobo Botti
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No2
1. Sistema Estrutural
δ1δ1δ1δ1
1 Equação a 1 incógnita
δ2δ2δ2δ2 δ3δ3δ3δ3δ1δ1δ1δ1
δ4δ4δ4δ4 δ5δ5δ5δ5
5 Equações a 5 incógnitas
NOTA - Super em vãos Isostáticos -> Infra Estrutura mais Complexa
Fig. 1.1 - Esquema do Sistema Estrutural
2. Ações a Considerar
V { g1, g2, G2, q, Q, recalques de apoio, hiperestático de protensão }
Hl { frenação, aceleração, temperatura, retração, deformação lenta, protensão, empuxo de terra, eventual vento }
Ht { vento, força centrífuga, empuxo hidrodinâmico }
Casos de Carga a Considerar : 1 - Nmín. , Mconcomitante 2 - Nmáx , Mconcomitante 3 - Mmáx , Nconcomitante
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No3
3. Determinação das Reações de Apoio
3.1. Dados Geométricos da Ponte
24,00 m 30,00 m 24,00 m
10,00 m
14,00 m
23
φ = 1,20φ = 1,20φ = 1,20φ = 1,20
Fig. 3.1 - Corte Longitudinal Esquemático
Seção Transv. no VãoSeção Transv. nos Apoios Centrais
0,15 0,30
0,20
1,05
0,100,15
0,10
1,35
0,200,20
0,60
0,40
0,90
1,000,10
0,55
1,50 2,43
0,52
0,60
5,60 m 5,60 m
1,0
2,80 m 0,70 0,70 2,80 m5,40 m
Fig. 3.2 - Corte Transversal Esquemático
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No4
3.2. Características Geométricas A. Seção do vão B. Seção dos Apoios Centrais
H = 1,75 m H = 1,75 m
A = 5,463 m2 A = 6,072 m2
I = 2,082 m4 I = 2,569 m4
yi = 1,177 m yi = 1,082 m ys = 0,573 m ys = 0,668 m Wi = 1,769 m3 Wi = 2,373 m3
Ws = 3,633 m3 Ws = 3,848 m3
Ki = 0,324 m Ki = 0,391 m
Ks = 0,665 m Ks = 0,634 m
3.3. Cargas Permanentes
-g1
apoios internos : g1 = 6,072⋅ 25,00 = 151,8 kN/m g1 = 151,8 kN/m
vão e apoios externos : g1 = 5,463⋅ 25,0 = 136,6 kN/m g1 = 136,6 kN/m
-g2
pavimentação : g2 = 0,10⋅ 11,20⋅ 24,0 = 26,88 kN/m g2 = 26,88 kN/m
guarda rodas : g2 = 2⋅ 0,395⋅ 25,0 = 19,75 kN/m g2 = 19,75 kN/m
3.4. Esquema das cargas permanentes
Fig. 3.3 - Esquema das Cargas Permanentes
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No5
3.5. Cargas Variáveis (TT45)
ϕm = 1,4 - 0,007⋅ (24,00 + 30,00)⋅ 0,5 = 1,211 3.5.1. Todo tabuleiro carregado - trem tipo homogeneizado para flexão e cortante
Q = 1,211⋅ 2⋅ 60,0 = 145,32 kN Q = 145,32 kN q = 1,211⋅ 5,0⋅ 11,20 = 67,816 kN/m q = 67,816 kN/m
145,32 kN
67,816 kN/m
Fig. 3.4 - Esquema do TT homogeneizado
para todo tabuleiro carregado
- trem tipo de torção
5,35 m
3,35 m
5,0 ϕ 5,0 ϕ 5,0 ϕ 5,0 ϕ
60,0 ϕ 60,0 ϕ 60,0 ϕ 60,0 ϕ
Fig. 3.5 - Esquema do Carregamento para o Trem Tipo de torção
para todo tabuleiro carregado T = 1,211⋅ 60⋅ (5,35 + 3,35) = 632,142 T = 632,142 kNm
t = 0,0 t = 0,0 kNm/m
Fig. 3.6 - Esquema do Trem Tipo de torção para
todo tabuleiro carregado
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No6
3.5.2. Meio tabuleiro carregado
- trem tipo homogeneizado para flexão e cortante
Q = 1,211⋅ 2⋅ 60,0 = 145,32 kN Q = 145,32 kN q = 1,211⋅ 5,0⋅ 5,60 = 33,908 kN/m q = 33,908 kN/m
Fig. 3.7 - Esquema do TT homogeneizado para
meio tabuleiro carregado - trem tipo de torção
Fig. 3.8 - Esquema do Carregamento para o Trem Tipo de torção
para meio tabuleiro carregado
T = 1,211⋅ 60⋅ (5,35 + 3,35) = 632,142 T = 632,14 kNm
t = 1,211⋅ 5,0⋅ 5,602/2 = 94,9424 t = 94,94 kNm/m
Fig. 3.9 - Esquema do Trem Tipo de torção
para meio tabuleiro carregado
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No7
3.7. Reações de Apoio
- Peso Próprio
Ro = 0,3716⋅ 24,00⋅ (136,6 + 46,63) + 15,2⋅ 5,00/2⋅ (0,4092) + +15,2⋅ 6,00/2⋅ (-0,036) = 1648,026 kN
R0 = 1.648,026 kN
R1 = 1,2534⋅ 24,00⋅ (136,6 + 46,63) + 15,2⋅ 5,00/2⋅ (0,9884) + +15,2⋅ 6,00/2⋅ (0,9878) = 5.594,454 kN
R1 = 5.594,454 kN
- Trem tipo para Todo Tabuleiro Carregado (TTC)
R0máx = 145,32⋅ (1,000+0,923+0,846) + 67,816⋅ (0,4398+0,0167)⋅ 24,00 = 1.145,383 kN
R0máx = 1.145,383 kN
R1máx = 145,32⋅ (1,000+0,990+0,989) + 67,816⋅ (0,6217+0,7099)⋅ 24,00 = 2.600,199 kN
R1máx = 2.600,199 kN
R0mín = -145,32⋅ (0,1094+0,1076+0,1057) - 67,816⋅ 0,0849⋅ 24,00 = -185,077 kN
R0mín = -185,077 kN
R1mín = -145,32⋅ (0,1202+0,1150+0,1185) - 67,816⋅ 0,0783⋅ 24,00 = -178,840 kN
R1mín = -178,840 kN
- Trem tipo para Meio Tabuleiro Carregado (MTC)
R0máx, 1/2 = 145,32⋅ (1,000+0,923+0,846) + 33,908⋅ (0,4398+0,0167)⋅ 24,00 = 773,887 kN
R0máx, 1/2 = 773,887 kN
R1máx, 1/2 = 145,32⋅ (1,000+0,990+0,989) +33,908⋅ (0,6217+0,7099)⋅ 24,00 =1.516,554 kN
R1máx, 1/2 = 1.516,554 kN
R0mín, 1/2 = -145,32⋅ (0,1094+0,1076+0,1057) - 33,908⋅ 0,0849⋅ 24,00 = -115,957 kN
R0mín, 1/2 = -115,957 kN
R1mín, 1/2 = -145,32⋅ (0,1202+0,1150+0,1185) - 33,908⋅ 0,0783⋅ 24,00 = -15,986 kN
R1mín, 1/2 = -115,986 kN
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No8
Fig. 3.10 - Linha de Influência de R0
Fig. 3.11 - Linha de Influência de R1
3.8. Momentos Torçores
24 m 24 m30 m
1,0
Desprezada a variação da inércia à torção no apoio central
632,142 kNm
1,0
T0
T1
632,142 kNm
Fig. 3.12 - Esquema do Cálculo dos Momentos Torçores
- Todo Tabuleiro Carregado (TTC)
T0 = 632,142⋅ (1,000 +0,9375 + 0,8750) = 1.777,899 kNm T0 = 1.777,899 kNm
T1 = 632,142⋅ (1,000 +0,9375 + 0,9500) = 1.825,310 kNm T1 = 1.825,310 kNm
- Meio Tabuleiro Carregado (MTC)
T0, 1/2 = 632,142⋅ (1,000 +0,9375 + 0,8750) + 94,9424⋅ 1,000⋅ 24,00/2 = 2.917,208 kNm
T0, 1/2 = 2.917,208 kNm
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No9
T1. 1/2 = 632,142⋅ (1,000+0,9375+0,9500)+94,9424⋅ (1,000⋅ 24,00/2+1,000⋅ 30,00/2 ) = T1, 1/2 = 4.388,755 kNm
- Reações de Apoio Totais (Rg+ Rq)
Apoio 0 :
R0máx, TTC = 1.648,026 + 1.145,383 = 2.793,409 kN
R0máx, MTC = 1.648,026 + 773,957 = 2.421,913 kN
R0mín, TTC = 1.648,026 - 185,077 = 1.462,949 kN
R0mín, MTC = 1.648,026 - 115,957 = 1.532,069 kN
MTC TTC
R0máx (kN) 2.421,913 2.793,409
R0mín (kN) 1.532,069 1.462,949
T0 (kNm) 2.917,208 1.777,899
Apoio 1 :
R1máx, TTC = 5.594,454 + 2.600,199 = 8.194,653 kN R1máx, MTC = 5.594,454 + 1.516,554 = 7.111,008 kN R1mín, TTC = 5.594,454 - 178,840 = 5.415,614 kN R1mín, MTC = 5.594,454 - 115,986 = 5.478,468 kN
MTC TTC
R1máx (kN) 7.111,008 8.194,653
R1mín (kN) 5.478,468 5.415,614
T1 (kN m) 4.388,755 1.825,310
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No10
Fig. 3.13 - Esquema das reações dos Neoprenes
- Reações para Cálculo dos Neoprenes
Apoio 0 :
RR T
dkNmáx I
max
,
. , . ,
, , ,. ,0 2
2 421 913
2
2 917 208
5 40 0 10 0 451812 443− = + = +
− −= (MTC)
RR T
dkNmáx II
max
,
. , . ,
, , ,. ,0 2
2 793 409
2
1777 899
5 40 0 10 0 451763 282− = + = +
− −= (TTC)
RR T
dkNmín I
max
,
. , . ,
, , ,,0 2
2 421 913
2
2 917 208
5 40 0 10 0 45609 470− = + = −
− −= (MTC)
RR T
dkNmín II
max
,
. , . ,
, , ,. ,0 2
2 793 409
2
1777 899
5 40 0 10 0 451030 127− = + = −
− −= (TTC)
RR
kNmín III
mín
,
. ,,0 2
1462 949
2731 475− = = = (TTC)
Apoio 1 :
RR T
dkNmáx I
max
,
. , . ,
, , ,. ,1 2
8194 653
2
1825 310
5 40 0 10 0 454 473 679− = + = +
− −= (TTC)
RR T
dkNmáx II
max
,
. , . ,
, , ,. ,1 2
7 111 008
2
4 388 755
5 40 0 10 0 454 460 402− = + = +
− −= (MTC)
RR T
dkNmín I
max
,
. , . ,
, , ,. ,1 2
8194 653
2
1825 310
5 40 0 10 0 453720 974− = + = −
− −= (TTC)
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No11
RR T
dkNmín II
max
,
. , . ,
, , ,. ,1 2
7111 008
2
4 388 755
5 40 0 10 0 452 650 606− = + = −
− −= (MTC)
RR
kNmín III
mín
,
. ,. ,1 2
5 415 614
22 707 807− = = = (TTC)
Portanto:
Rmáx,0 = 1.812,443 kN Rmáx,1 = 4.473,679 kN
Rmín,0 = 609,470 kN Rmín,1 = 2.650,606 kN
3.10. Cálculo das Máximas Rotações de Apoio
Admite-se numa primeira aproximação, que a rotação de peso próprio é igual e contrária à da protensão. Muitas vezes, na prática, isto é próximo da verdade, mas é preciso sempre verificar.
E = 31.000.000 kN/m2 I = 2,082 m4
0 1 2 3
67,816 kN/m
145,320 kN
67,816 kN/m
Carregamento 1
0 1 2 3
67,816 kN/m
145,320 kN
Carregamento 2
M = -2.591,6 kNm M = -1.512,2 kNm
M = -4.405,6 kNm M = -4.405,6 kNm Fig. 3.8 - Esquema dos Carregamentos a serem considerados
1a Situação
ϕ0
3467 816 24 00
24
2 591 6 24 00
6
3 145 320 24 00 14 40
68 337 10=
⋅
⋅−
⋅
⋅+
⋅ ⋅ ⋅
⋅= ⋅ −, , . , , , , ,
,EI EI EI
rad
ϕϕϕϕ0000 = 8,337 = 8,337 = 8,337 = 8,337 ⋅ 10 10 10 10−4−4−4−4 rad
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No12
ϕ1
3467 816 24 00
24
2 591 6 24 00
3
3 145 320 9 60 24 00
65 434 10=
⋅
⋅−
⋅
⋅+
⋅ ⋅ ⋅
⋅= ⋅ −, , . , , , , ,
,EI EI EI
rad
ϕϕϕϕ1111 = 5,434 = 5,434 = 5,434 = 5,434 ⋅ 10 10 10 10−4−4−4−4 rad
2a Situação
ϕ1
3467 816 30 00
24
4 405 6 15 00 3 145 320 15 00 30 00
66 648 10=
⋅
⋅−
⋅+
⋅ ⋅ ⋅
⋅= ⋅ −
, , . , , , , ,,
EI EI EIrad
ϕϕϕϕ1111 = 6,648 = 6,648 = 6,648 = 6,648 ⋅ 10 10 10 10−4−4−4−4 rad
3.11. Pré-dimensionamento dos Aparelhos de Neoprene
- Apoio 0 :
Ro, máx = 1.812,443 kN ϕϕϕϕ0, 0, 0, 0, máx = 8,337 = 8,337 = 8,337 = 8,337 ⋅ 10 10 10 10−4−4−4−4 rad
Neoprene = 300 x 400 ( 3* 0,008 neo ; 4*0,003 aço); e = 41 mm
- Apoio 1 :
R1, máx = 4.473,679 kN ϕϕϕϕ1, 1, 1, 1, máx = 6,648 = 6,648 = 6,648 = 6,648 ⋅ 10 10 10 10−4−4−4−4 rad
Neoprene = 500 x 600 ( 3* 0,011neo ; 4*0,004aço); e = 54 mm
4. Ações Horizontais
4.1. Longitudinais
- Frenação :
Fig. 4.1 - Esquema de cargas de frenação
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No13
F1 = ( 30% do TT ) = 0,3⋅ 450,0 = 135,0 kN F2 = 5% da carga total de multidão sobre a ponte = 0,05⋅ 5,00⋅ 11,20⋅ 78,00 = 218,4 kN Máx( F1; F2 ) = mais desfavorável = 218,4 kN
F = 218,4 kN
- Empuxo de Terra nos Encontros
Fig. 4.2 - Esquemas das cargas devido ao empuxo
ϕ = 30o ( )atrito γ solo = 18 0, kN / m3 c = 0 ( )coesão KA =1
3( )coef . empuxo ativo
E kN= ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ =1
318 00 3 00
3 00
212 40 334 8, ,
,, ,
( Empuxo total devido ao aterro na cortina + travessa)
- Sobrecarga nos Aterros ( 5,0 kN/m2222 ) concomitante com frenação
Fig .4.3 - Esquema das cargas devido à sobrecarga
Es K q h lA= ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ =0 33 5 00 3 00 12 40 61 38, , , , , kN
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No14
Es = 61,4 kN
- Temperatura (NBR 6118) ∆t Co= ±15
- Retração (NBR 7197)
Ac = área da seção de concreto = 5,463 m2 ; u = perímetro em contato com o ar = 23,41 m;
γ = coef. f ( umidade relativa U) , em geral 0,70 ⇒ γ = 1,5
hA
umfic
c=
⋅⋅ =
⋅⋅ =
2 2 5 463
23 4115 0 70γ
,
,, ,
tomando a idade de desfoma da obra como sendo td = 5 dias tem-se : Ecs ( td ; hfic) ⇒ Ecs = -0,22⋅ 10−3 m ⇒ Temperatura equivalente à retração
ε α= = ⋅ ⇒ − ⋅ = ⋅ ⇒ = −− −∆∆ ∆ ∆
l
lt t t Cc
o0 22 10 10 223 5,
∆∆∆∆t = -22οC - Deformação Imediata e deformação Lenta devido à protensão (NBR 7197) Tensão média no concreto = Somatória dos Esforços de protensão = 3.000 kN/m2
Área com t0 = 30 dias ⇒ ϕ = ϕa + ϕf + ϕd = 2,0 E = 31.000.000 kN/m2
εσ
ϕ α= = ⋅ + = ⋅ ⇒ ⋅ + = ⋅−∆
∆ ∆l
l Et t
M
c( ).
. .( , )1
3000
31000 0001 2 0 10 5
⇒ ∆t Co≈ 28 ( temperatura equivalente ao efeito de protensão )
Logo : Σ∆Σ∆Σ∆Σ∆t = 15 + 22 + 28 = 65oC 4.2. Transversais
- Vento
Vm = 40 m/s (gráfico das isopletas da velocidade básica de vento NBR-6123 para um período de retorno de 50 anos). Velocidade característica do Vento
Vk = S1⋅S2⋅S3⋅V0 S1 = fator topográfico = 1,0 (Variações na superfície do terreno); S2 = rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o terreno;
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No15
Considerando : - Rugosidade 4 : terreno coberto por numerosas e grandes construções com h > 25m; - Classe C : maior dimensão superior a 50m; - Altura sobre o terreno ~ 10m. S2 = 0,58 S3 = fator estatístico = 1,00 (segurança requerida ; vida útil da obra ); Vk = 1,00⋅ 0,58⋅ 1,00⋅ 40,00 = 23,20 m/s q = pressão dinâmica = Vk
2 = 23,202 = 34 kgf/m2 = 0,34 kN/m2 16 16 5. Distribuição Longitudinal das Ações (ver deduções na apostila teórica)
5.1. Determinação das Rigidezes dos Apoios
5.1.1. Apoio 0
- Rigidez do Tubulão
Fig. 5.1. - Esquema do Tubulão para cálculo
Coeficiente de mola = K⋅ b = 15000⋅ 1,20 = 18.000 kN/m2
(Ref. Vigas em apoio elástico. Renato Teramoto e C. Alberto Soares)
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No16
SK b
E I=
⋅
⋅ ⋅=
⋅ ⋅⋅
=4
18 000
4 27 400 0001 2064
0 20044
4
.
. .,
,π
S⋅ l = 0,200⋅ 14,00 = 2,80
pP
b lkN mp= ⋅
⋅= ⋅
⋅=η 5 34
1 00
1 20 14 000 32 2,
,
, ,, / δ = = = ⋅ −p
Km
0 32
150002 1 10 5,
.,
KP
kN mTub = =⋅
=−δ
1 00
2 1 1046875 05
,
,. , / (rigidez de um tubulão)
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No17
- Rigidez do Neoprene Dureza Shore 60 ⇒ G = 1.000 kN/m2
KG A
hkN m K para neopreneN
N
N
N=⋅
=⋅ ⋅
⋅ + ⋅=
∑
1000 0 30 0 40
3 0 008 2 0 00254137 9 1
. , ,
, ,. , / ( )
1 1
2
1
27 604 5
00K K K
K kN mT Tub N
T=⋅
+⋅
→ = . , /
5.1.2. Apoio 1 - Pré-dimensionamento da Sapata
Rmáx,1 = 8.194,653 kN (Superestrutura)
Rg,PILAR = 0,70⋅ 5,40⋅ 8,00⋅ 25,0 = 756,0 kN RTotal = 1,04⋅ (8.194,653 + 756,0) = 9.308,679 kN (Nota : 1,04 é para considerar o pp da sapata ) Tensão média no solo : 850 kN/m2
A mS = =9.308,679
85010 95 2,
dimensão transversal = 7,40 m dimensão longitudinal = 10,95/7,40 = 1,48 m como não foram considerados os momentos Longitudinais e Transversais para verificar a
tensão no solo, consideraremos a dimensão longitudinal = 2,50m para posterior verificação
de σσσσsolo.
Fig. 5.2. - Dimensões da sapata
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No18
- Rigidez do Pilar
KE I
hkN mP =
⋅ ⋅=
⋅⋅
⋅=
3 3 27 400 000
10
0 70 5 40
1212 687 6
3 3
3. . , ,. , /
- Rigidez da Sapata
KK I
hkN mS
V Sapata=
⋅= ⋅
⋅=2 2
330 000
10
7 40 2 50
122 890 6
. , ,. , /
Kv = coef. de reação vertical do solo = 30.000 kN/m3
- Rigidez do Neoprene
KG A
hkN mN
N
N
=⋅
=⋅ ⋅ ⋅
⋅ + ⋅=
∑
1000 0 50 0 60 2
3 0 011 2 0 002515 789 5
. , ,
, ,. , /
- Rigidez Total do Apoio 1
1 1 1 12 048 8
11
K K K KK kN m
T P S N
T= + + → = . , /
5.1.3. Apoio 2 Aparelho de Apoio = Articulação Freyssinet
1 1 1 12 354 3
22
K K K KK kN m
T P S Apoio
T= + +→ ∞
→ = . , /
5.1.4. Apoio 3
K K kN mT T3 0 7 585 3= = . , /
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No19
6. Distribuição Longitudinal das Ações
6.1. Frenação
ΣKTi = 19.573,7 kN/m
i 0 1 2 3 K
K
Ti
Ti∑
0,387525
0,104671
0,120279
0,387525
Frenação: F = 218,4 kN
Apoio 0 1 2 3
F FK
Ki
Ti
Ti
= ⋅ =∑
84,6 kN
22,9 kN
26,3 kN
84,6 kN
6.2. Empuxo
Empuxo E = 334,8 kN
⋅ lado esquerdo
Fig. 6.1 - Modelos de resolução do empuxo
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No20
Ki K K K kN mT T T1
3
1 2 3 2 048 8 2 354 3 7 585 3 11988 4∑ = + + = + + =. , . , . , . ,
1 1 1 1
8 275 8
1
11988 44 896 0
K K KiK kN m
EQ AP
EQ= + = + ⇒ =∑ . , . ,
. ,
E EK
K KkN
EQ
EQ ENC
1 334 84 896 0
4 896 0 93 750 016 62= ⋅
+= ⋅
+=,
. ,
. , . ,,
E1 = 16,62 kN (empuxo transmitido para o neoprene)
E2 = E - E1 = 334,8 - 16,62 E2 = 318,18 kN (empuxo transmitido para o tubulão)
Fig. 6.2 - Esquema da Distribuição de Cargas
EA0= E1 = 16,6 kN
E EK
Ki
KAn
Tn Tn= ⋅ = ⋅
∑1 16 6
11988 4,
. ,
Empuxo : E kNA0 16 6= ←, E kNA1 2 8= →, E kNA2 3 3= →, E kNA3 10 5= →,
•••• Lado Direito
Pelo fato da rigidez dos tubulões e neoprenes do apoio 3 serem iguais aos do apoio 0 resulta :
Fig. 6.3 - Esquema da Distribuição de Cargas
Empuxo : E kNA0 10 5= ←, E kNA1 2 8= ←, E kNA2 3 3= ←, E kNA3 16 6= →,
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No21
Composições :
Lado Esquerdo
Lado Direito
Fig. 6.4 - Esquema da Composição de Esforços
Logo nos apoios 0 e 3 as forças se somam e nos apoios 1 e 2 se subtraem. E E kNA Total A Total0 3 16 9 10 8 27 7= = + =, , ,
E E kNA Total A Total1 2 0 0= = ,
6.3. Sobrecarga Sobrecarga nos Aterros Es = 61,4 kN
A resolução da sobrecarga é identica ao do empuxo, portanto:
E EK
K KkNS S
EQ
EQ ENC
1 61 44 896 0
4 896 0 93 750 03 05= ⋅
+= ⋅
+=,
. ,
. , . ,,
ES1 = 3,05 kN (sobrecarga transmitida para o neoprene) ES2 = ES - ES1 = 61,4 - 3,05
ES2 = 58,35 kN (sobrecarga transmitida para o tubulão) EA0= ES1 = 3,1 kN
E EK
Ki
KAn S
Tn Tn= ⋅ = ⋅∑
1 3 0511988 4
,. ,
Sobrecarga no lado esquerdo : E kNA0 31= ←, E kNA1 0 5= →, E kNA2 0 6= →, E kNA3 1 9= →,
Sobrecarga no lado direito: E kNA0 1 9= ←, E kNA1 0 5= ←, E kNA2 0 6= ←, E kNA3 3 1= →,
A sobrecarga nos aterros pode atuar só de um lado, ou, nos dois, logo : E kNA0 5 0= , E kNA1 0 5= , E kNA2 0 6= , E kNA3 5 0= ,
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No22
6.4. Temperatura + retração + protensão ∆t C
o=∑ 65
Fig.6.5. Esquema fictício para cálculo
Fi = Ki . δi
δ0 = 0 →F0= 0 δ1 = 10-5 ⋅ 24,00 ⋅ 65 = 0,0156 m →F1= K1 ⋅ δ1 = 2048,8 ⋅ 0,0156 = 31,96 kN δ2 = 10-5 ⋅ (24,00+30,00) ⋅ 65 = 0,0351 m →F2= K2 ⋅ δ2 = 2354,3 ⋅ 0,0351 = 82,69 kN δ3 = 10-5 ⋅ (24,00+30,00+24,00) ⋅ 65 = 0,0507 m →F3= K3 ⋅ δ3 = 7585,3 ⋅ 0,0507 = 384,57 kN
Fig.6.6 Resumo das forças aplicadas
A temperatura é gerada por forças internas portanto, sua somatória deve ser igual a zero. Assim sendo a resultante (R) deve ser reequilibrada pelos quatro apoios.
Fig.6.7. Esquema do reequilíbrio de forças
FK
KRi
i
i
= ⋅∑
Apoio 0 1 2 3
K Ki i∑ 0,388 0,105 0,120 0,388
F
193,65 kN
→→→→
52,41 kN
→→→→
59,90 kN
→→→→
193,65 kN
→→→→
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No23
A força total portanto é a soma destas duas, ou seja: F0 = 0 + 193,65 = 193 kN F1 = -31,96 + 52,41 = 20,45 kN F2 = -82,64 + 59,90 = -22,74 kN F3 = -384,57 + 193,65 = -190,92 kN
Apoio 0 1 2 3
F Ki Ti i= ⋅ =δ
193,4 kN
←←←←
20,45 kN
←←←←
22,74 kN
→→→→
190,92 kN
→→→→
- Resumo
Apoio Frenação
(kN)
Empuxo
(kN)
Sobrecarga
(kN)
Temperatura
(kN)
0 84,6 27,7 5,0 193,4
1 22,9 0,00 0,5 20,45
2 26,3 0,00 0,6 22,74
3 84,6 27,7 5,0 190,92 Os esforços estão sem sinal uma vez que a frenação pode inverter o sentido, a tendência dos esforços de (Sobrecarga + Empuxo) e Temperatura é de subtração uma vez que devido à protensão + retração a ∆Ttotal é negativa.
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No24
7. Análise da Distribuição Transversal - Vento
- Determinação da Rigidez do Apoio 0
Fig. 7.1 - Modelo de cálculo transversal do tubulão
obs: Tenho por hipótese o tubulão engastado na travessa. Rotação no topo sem o engastamento
( )ϕ ηφ= ⋅⋅
⋅S
K bP
2
ϕ = ⋅ ⋅ = ⋅ −198
100
0 200
18 0001 00 4 40 10
26( , )
., , rad
Momento que restitue a rotação
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No25
( )ϕ ηφ= ⋅⋅
⋅S
K bM
3
4 40 10399
100
0 200
18 0006
3
,( , )
.⋅ = ⋅ ⋅− M
M= 2,48 kNm
Pressão no terreno
pl
kN m= ⋅⋅
= ⋅⋅
=ηφ
M
b 2 2215 48
2 48
1 20 14 000 16,
,
, ( , ), /
Deslocamento devido ao Momento (Lei de Hooke)
δ = = = ⋅ −p
K
0 16
150001 07 10 5,
., m
Deslocamento Total (Devido a F e M) δ = (δH - δm) = (2,1 - 1,07)⋅ 10-5 = 1,03⋅ 10-5 m obs: δH foi calculado no item 5.1 Rigidez de um Tubulão
KTUB = =⋅
=−
FkN m
δ
1
1 03 1097 087 05,
. , /
Rigidez de um Neoprene KN = 4.137,9 kN/m Rigidez Total do Apoio 0
1
K=
1
2 K
1
2 KK
T0 TUB NT0⋅
+⋅
→ = 7 937 5. , /kN m
Rigidez Total do Apoio 1
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No26
Pilar (Rigidez transversal do pilar)
K =3 E I
h
3 27.400.000
10PT
3 3
⋅ ⋅=
⋅⋅
⋅=
5 40 0 70
12755039 9
3, ,. , /kN m
Neoprene KN = 15.789,5 kN/m
Sapata K =K I
h
30.000
10SV S
2 2
⋅= ⋅
⋅=
2 50 7 40
1225 326 5
3, ,. , /kN m
Rigidez Total do Apoio 1
1
K=
1
K
1
K
1
KK
T1 P N ST1+ + → = 9 602 3. , /kN m
Rigidez Total do Apoio 2
1
K=
1
K
1
K
1
K=
1
K
1
KK
T2 P F S P ST2+ + + → = 24 504 5. , /kN m
Rigidez Total do Apoio 3 KT3 = KT0 = 7.937,5 kN/m Determinação do centro elástico admitindo a superestrutura como viga rígida sobre apoios eláticos. Centro elástico:
aK S
K
i i
i
=⋅
=⋅ + ⋅ + ⋅ + ⋅∑
∑
7937 5 0 00 9602 3 24 00 24 504 5 54 00 7937 5 78 00
4 99316
, , , , . , , , ,
. ,
a = 43,47 m
Fig 7.2 - Distâncias ao centro elástico
Força Devido ao Vento por metro (Norma NBR XXX) p C q hx= ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ + =2 0 0 34 2 0 1 75 2 6, , ( , , ) , kN / m
TT Estr.
Reação em cada apoio (Courbon)
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No27
RK
KP M
K e
K ei
i
i
i i
i i
= ⋅ + ⋅⋅
⋅∑ ∑ 2
RK K e
i
i i i= ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ ⋅
⋅
49 98182 6 78 00 2 6 78 00 4 48
30820 201 33. ,, , , , ,
. . ,
Fig. 7.3 - Esquema das cargas
R0 = 42,4 kN R1 = 44,5 kN R2 = 91,8 kN R3 = 24,1 kN
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No28
8. Dimensionamento dos Apoios
8.1. Apoio 0
- Transversal
4,90
2,70 2,707,00
Rvento
Rsuper RsuperA B Rmuro de ala
Peso Prop da Travessa+Cortina+Lajede Aproximação
8.1 - Modelo estático transversal
Reações da Superestrutura A (kN) B(kN)
Peso Próprio 824,02 824,02 Peso Próprio +Meio Tab. Carreg.(MTC) 1.812,44 609,47 Peso Próprio +Todo Tab. Carreg.(TTC) 1.763,28 1.030,13 R0vento = 42,4 kN
0,80
3,50
3,00e = 0,25
Fig. 8.2 - Esquema do muro de ala
Rmuro de ala = Vol⋅ γc= (3,00+ 0,50)⋅ 0,5⋅ 3,5⋅0,25⋅ 25 = 38,3 kN
0,25
4,00
0,30
1,20
1,80
1,20
Fig. 8.3 - Esquema da travessa, cortina e laje de aproximação
g = Peso Próprio da Travessa + Cortina + Laje de aproximação =
= ( 1,20⋅ 1,20 + 0,25⋅ 1,80 + 0,30⋅ 4,00)⋅ 25,0 = 77,3 kN/m
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No29
Verificação dos Neoprenes do apoio 0 (Encontro)
Rmáx = 1.812,44 kN Rmín = 609,47 kN ϕ = 8,34⋅ 10-4 rd Neoprene: 0,30 x 0,40 m
3 placas de neoprene de 0,008 m aço: 3 x 0,003 m cobrimento: 2 x 0,0025 m hneop= 0,029 m Esforços totais para 2 neoprenes: Hfrenação = 84,6 kN Hsobrecarga = -5,0 kN H∆t = 193,4 kN Hvento = 42,4 kN Hempuxo = -27,7 kN
- Fator de Forma do Neoprene
µ =⋅
⋅ ⋅ +=
⋅
⋅ ⋅ +=
a b
h a b2
0 30 0 40
2 0 008 0 30 0 4010 71
( )
, ,
, ( , , ),
- Verificação da Ligação Elastômero-aço
τ τ ταN H G+ + ≤ 5 G: Módulo de elasticidade transversal do neoprene
τσ
µNN
= ⋅ = ⋅⋅
⋅ =15 1 51812 44
0 30 0 40
1
10 712 115 36 2, ,
. ,
, , ,. , /kN m ≤ 3G = 3000 kN/m2
τH =⋅
H
a b H = Hestático + 0,5 Hdinâmico
Hestático = H∆t = 193,4 = 96,70 kN 2 Hdinânico Long. = Hfrenação = 0,5 ⋅ 84,6 = 21,15 kN 2 Hdinâmico Trans. = Hvento = 0,5 ⋅ 42,4 = 10,60 kN
2
HTOTAL kN= + + =( , , ) ( , ) ,96 70 2115 10 60 118 332 2
Adota-se 0,5 Hdinâmico porque verifica-se experimentalmente que G vale o dobro nestas situações.
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No30
τH =⋅
=⋅
=H
a bkN m
118 33
0 30 0 40986 08 2,
, ,, / > 0,7G = 700 kN/m2
Portanto o neoprene deve ser redimensionado
τ ϕα = ⋅⋅
= ⋅⋅
⋅ =−G a
h htg tg kN m
i2
1000
2
0 30
0 008 0 02934 10 161 76
2 24 2( )
. ,
, ,(8, ) , /
τα = 161 76 2, /kN m ≤ 1,5G = 1.500 kN/m2
τ = + + = < =∑ 2115 36 986 08 161 76 3 263 20 5 5000, , , . , kN / m kN / m2 2G
(em geral OK)
- Condição de Não Deslizamento
f⋅ N > H
f = 0,10 + _600_ (fator de atrito) σNmin
σ Nmín=
⋅=
609 47
0 30 0 405078 92
,
, ,. , kN / m2
f = 0,10 + _600____ = 0,22 5.078,94
f⋅ N = 0,22⋅ 609,47 = 132,95 > HTOTAL = 118,33 kN (OK)
σN ≥ 2.000 kN/m2 = 5.078,92 kN/m2 (OK)
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No31
- Condição de Não Levantamento do Bordo Menor Comprimido
∆ha
Gtg> ⋅ ( )ϕ
a
Gtg⋅ ( )ϕ =
0 3034 10 4 18 104 5,
(8, ) ,G
tg⋅ ⋅ = ⋅− −
∆hh hi i
=⋅
⋅ ⋅ + ⋅+ ⋅
⋅
⋅ ⋅ + ⋅∑ ∑
σ
µ σ
σ
µ σN
i2
N
N
i2
N4 G 4 G31 4
31
3
1
2
,'
'
hi = Altura dos neoprenes internos = 0,008 m h’i = Altura do combrimento = 0,0025 m µ = Fator de forma das camadas internas = 10,71 µ’ = Fator de forma do cobrimento = 34,29 σN
2
mínkN / m= 15103 67. ,
Resulta ∆h = 74,13⋅ 10-5 m > 4,18⋅ 10-5 m (OK) - Verificação da Resistência das Chapas de Aço
c ≥ 2⋅σNmaxd ⋅ hi Fyk = 25.000 kN/m2 (A36)
Fyd
c ≥ 2⋅ 15103,67 ⋅ 1,4 ⋅ 0,008 25000/ 1,15 c ≥ 0,0156 cmin = 2 mm
- Verificação da Durabilidade
1) tg γ ≤ 0,5 para cargas estáticas 2) tg γ ≤ 0,7 para cargas estáticas + dinâmicas
1) tgG
γτ
= =⋅ ⋅
⋅ = >193 4
2 0 30 0 40
1
10000 806 0 5
,
, ,, , (Não OK)
2) tgG
γτ
= =⋅
⋅ = >118 33
0 30 0 40
1
10000 986 0 7
,
, ,, , (Não OK)
Solução: Aumentar a altura do neoprene e proceder a redistribuição de esforços na infraestrutura.
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No32
- Análise do Pilar do Apoio 1 (70 x 540)
hpilar = 8,00 m Rmax super = 8194,65 kN Rg pilar = 756,0 kN ΣR = 8.950,65 kN Mt =1.825,31 Knm (torçor da super p/ TTC) ec = erro construtivo do pilar na direção da menor inércia ec = Ll = 2 ⋅ 800 = 0,053 m Ll = comprimento de flambagem 300 300 Fl = 43,45 kN (Força horizontal longitudinal) Fl = 42,30 kN (Força horizontal transversal) Kφ = Kv ⋅ Isapata = 7,40 ⋅ 2,503 ⋅ 30.000 = 289062,50 kNm/rad (mola a rotação na base) 12 Modelo estático
Fig 8.4 - Modelo estático
(analise não linear sempre com ações de cálculo)
Momento Longitudinal Total de 1ª Ordem
M1ªd = 1,4⋅ (43,45⋅ 8,00 + 8950,65⋅ 0,053) = 1.150,78 kNm observar que o peso próprio do pilar foi admitido aplicado na cabeça do pilar a favor da segurança Aplicação do Processo do Pilar Padrão
a = Ll2⋅ ( 1/r)base a = excentricidade de 2ª ordem
10 1/r = curvatura na base do pilar Ll = 2⋅ L A expressão acima é obtida admitindo-se a linha elástica uma senóide
ec
Rd Fd
8,00 m
Kθ
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No33
y = a⋅ sen π x Ll
Fig. 8.5 - Linha elástica
A fim de predimensionar a armadura, uma vez que a curvatura na base é função desta, será admitido em 1ª aproximação: Mtotal d = M1ª d + M2ª d = 1,2 M1ª d
pelo ábaco de Montoya: Nd = 1,4⋅ 8.950,65 = 12.530,91 kN Md = 1,2⋅ 1.150,78 = 1.380,99 kNm ν = Nd = 12.530,91 = 0,258 Ac⋅ Fcd 0,70⋅ 5,40⋅ 18.000 1,4 µ = Md = 1.380,93 = 0,041 Ac⋅ hp⋅ Fcd 0,702⋅ 5,40⋅18.000 1,4 ω = 0,0 portanto As min
Asmin = 0,8 ⋅ Ac = 0,8 ⋅ 70 ⋅ 5,40 = 302,40 cm2 ou 151,20 cm2/face 100 100 que corresponde a ω = As⋅ Fyd = 0,27 Ac⋅ Fcd das tabelas momento/curvatura (livro do prof. Fusco) temos
y
x
L
L
a
PEF408 Projeto da Meso e Infraestrutura de uma Ponte Celular Contínua pag. No34
µ,ν,ω → 1/r (1/r)base = 0,30⋅ 10-3 m-1 resulta a = (2⋅ 8,0)2 ⋅ 0,00030 = 0,008 m 10 M2ª d = 12.530,91⋅ 0,008 = 96,24 kNm Mtotal d = 1.150,78 + 96,24 = 1.274,02 kNm Acréscimo de excentricidade no topo do pilar devido a rotação da base ∆e = Mtotal d ⋅ l = 1.247,02 ⋅ 8,00 = 0,035 m Kθ 289.082,50 Acréscimode momento da base ∆Md = 0,035⋅ 12.530,91 = 432,47 kNm Momento total na base Mtotal d = 1.150,78 + 96,24 + 432,47 = 1.679,49 kNm Caberia agora mais um ciclo de interação calculando-se novamente a nova excentricidade de 2ª ordem, ∆e, etc, porem, como o pilar foi armado com As min vamos verificar qual é o seu momento resistente para Nd atuantes. com ω = 0,27 e ν = 0,258 pelo ábaco de Montoya → µ = 0,15 → Md = 6.212,35 kNm >>>Md total = 1.679,49 kNm portanto não é necessária nova inteiração Análise da Flexo Compressão Obliqua Nd = 12.530,91 kN → ν = 8,258 Md = 1.679,49 kNm → µ = 0,060 MTd = 1,4⋅ (1.825,31 + 42,30⋅ 10,00) = 3.147,63 kNm → µt = 0,012 → ω ≅ 0,00 → As min OK! portanto 98 φ20 mm CA-50 04 φ20 c/ 12,5 cm