8/15/2019 Exemplos de Textos Dissert

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Redação Enem nota 1000: veja

exemplos de textos dissertativos

argumentativos que tiraram

nota máxima.14/06/2015 anarosaklinke ENEM, Redaçãocomo fazer redação nota 1000, como fazer uma

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O fundamental é você ler o enunciado com atenção e capacidade

para entender o tema e a proposição, e fazer o texto dissertativoargumentativo observando bem a estrutura de Introdução,Desenvolvimento, e Conclusão. azer redaç!es é fundamentalpara exercitar"

#esta $la%&ist do 'outube apresentamos a an(lise de temas deredação para você treinar"""

 

 ) mel*or vacina para fazer uma boa redação é ler, compreendero +ue se lê, saber reelaborar argumentar e contra argumentarem relação ao +ue se leu, e ainda conseguir colocar o seuposicionamento na forma de um texto escrito dentro das

normas da lngua portuguesa como é corrente no -rasil.

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 )ssim abaixo colocamos as redaç!es +ue tiraram nota ///para você"

 

Redação nota 1000 – Enem 2014 – Veja os

exemplos:

 

1 – Candidato: Carlos Eduardo Lopes Marciano, 19anos (RJ).

 

O verdadeiro preço de um brinquedo

0 comum vermos comerciais direcionados ao p1blico infantil.Com a existência de personagens famosos, m1sicas paracrianças e par+ues tem(ticos, a ind1stria de produtosdestinados a essa faixa et(ria cresce de forma nunca vista antes.#o entanto, tendo em vista a idade desse p1blico, surge apergunta2 as crianças estariam preparadas para o bombardeiode consumo +ue as propagandas veiculam3

4( +uem duvide da capacidade de convencimento dos meios decomunicação. #o entanto, tais artifcios 5( foram respons(veispor mudar o curso da 4ist6ria. ) imprensa, no século 78III,disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da +uedado absolutismo. 9as não é preciso ir tão longe2 no -rasilredemocratizado, as propagandas polticas e os debates

eleitorais são capazes de definir o resultado de eleiç!es. 0

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impossvel negar o impacto provocado por um an1ncio ou umaret6rica bem estruturada.

O problema surge +uando tal discurso é direcionado ao p1blicoinfantil. Comerciais para essa faixa et(ria seguem um certopadrão2 enfeitados por m1sicas tem(ticas, as cenas mostramcrianças, em grupo, utilizando o produto em +uestão.:almanobra de ;mar<eting= acaba transmitindo a mensagem de+ue a aceitação em seu grupo de amigos est( condicionada aofato dela possuir ou não os mesmos brin+uedos +ue seuscolegas. >ma estratégia como essa gera um ciclo intermin(velde consumo +ue abusa da pouca capacidade de discernimentoinfantil.

ica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação dalegislação atual a fim de limitar, como 5( acontece em pasescomo Canad( e #oruega, a propaganda para esse p1blico, visando ? proibição de técnicas abusivas e inade+uadas. )lém

disso, é preciso focar na conscientização dessa faixa et(ria emescolas, com professores +ue abordem esse assunto de formacompreensvel e respons(vel. @6 assim construiremos umsistema +ue, ao mesmo tempo, consiga vender seus produtossem obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.

 

2 – Candidato: João Pedro Maciel c!laep"er, 19 anos(RJ).

 

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Quem Sabe o que é Melhor Para Ela? 

Desde o final de AA, com a extinção da antiga >nião @oviética,o capitalismo predomina como sistema econBmico. Diantedisso, os variados ramos industriais pes+uisam e desenvolvemnovas formas e produtos +ue atin5am os mais variados nic*os demercado. sse alcance, contudo, preocupa as famlias e ostado +uando se analisa a publicidade voltada ?s crianças emcontraponto ? capacidade de absorção crtica das propagandaspor parte desse p1blicoalvo.

$or ser na infEncia +ue se apreende maior +uantidade deinformaç!es, a eficiência da divulgação de um bem é maior. Ointeresse infantil a determinados produtos é aumentado pelaafirmação do dese5o em meios de comunicação, sobretudo ao searticular ao an1ncio algum personagem con*ecido. )ssim, aEnsia consumista dos mais 5ovens é expandida.

 )lém disso, o nvel de criticidade em relação ? propaganda éextremamente baixo. Isso se deve ao fato de estarem em fase decomposição da personalidade, +ue é pautada nas experiências vividas e, geralmente, espel*ada em um grupo de adultosexemplo. Dessa forma, o 5ovem fica suscetvel a aceitar comopositivo +uase tudo o +ue l*e é oferecido, sem necessariamenteavaliar se é algo realmente imprescindvel. 

Com base nisso, o governo federal pode determinar um limite,desassociando personagens e figuras con*ecidas aos comerciais,se5am televisivos, radiofBnicos, por meios impressos ou+uais+uer outras possibilidades. ) famlia, por outro lado, tem odever de acompan*ar e instruir os mais novos em comoadministrar seus dese5os, viabilizando alguns e proibindo

outros.

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#esse sentido, tornase evidente, portanto, a importEncia doacessoria parental e organização do stado frente a essa+uestão. #ão se pode atuar com descaso, tampouco ser

extremista. ) criança sabe o +ue é mel*or para ela3 :alvezsaiba, talvez não. )té +ue se descubra Fcom sua criticidadeamadurecidaG, cabe ?s entidades superiores auxili(la nessetra5eto.

 

# – Candidato: Jos$ %uerino de Mac&do 'eto, 1 anos(L).

 

@e o conceito censit(rio de publicidade entende o uso derecursos estilsticos da linguagem, a exemplo da met(fora e dasfrases de efeito, como atrativo na vendagem de produtos, amanipulação de instrumentos a serviço da propaganda infantilproduz efeitos +ue dão margem mais visvel ao consumodesnecess(rio. Com base nisso, estabelecemse propostas de

debate social acerca do limite de conte1dos designados acomerciais televisivos +ue se dirigem a tal p1blico.

azse preciso, no entanto, +ue se ressaltem as intenç!es dasgrandes empresas de comércio2 o lucro é, sobretudo, ditador dasregras morais e decisivo na escol*a das técnicas publicit(rias.$ara 9arx, por exemplo, o capital influencia, através doac1mulo de ri+uezas, os padr!es +ue decidem a integração de

um indivduo no meio em +ue ele se insere H nesse caso,

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possuir determinados produtos é c*ave de aceitação social,principalmente entre crianças de cu5a inocência se aproveita aoinferir importEncias na a+uisição.

m contraposição a esses avanços econBmicos e aos interessesdos grandes setores nacionais de mercado infanto5uvenil, os6rgãos de ativismo em proteção ? criança utilizamse dostatuto da Criança e do )dolescente para defender os direitoslegtimos da nãoludibriação, detidos por indivduos emprocesso de formação ética. #ão obstante, a regulamentação dapropaganda tende a e+uilibrar os gan*os das empresas com ocrescente ndice de consumo desenfreado.

Cabe, portanto, ao governo, ? famlia e aos demais segmentossociais estimular o senso crtico a partir do debate em escolas ecrec*es, de forma a instruir +ue as necessidades individuaisdevem se sobrepor ?s vontades +ue se possuem, a fim de coibiro abuso comercial e o superconsumo.

 

* – Candidato: Juan Costa da Costa, 1+ anos (P).

9uito se discute acerca dos limites +ue devem ser impostos ?publicidade e propaganda no -rasil sobretudo em relação aop1blico infantil. Com o advento do meio técnicocientficoinformacional, as crianças são inseridas de maneira cada vezmais precoce ao consumismo imposto por uma economiacapitalista globalizada a +ual preconiza flexibilidade deprodução, ade+uandose ?s mais diversas demandas. azsenecess(rio, portanto, uma preparação especfica voltada paraesse 5ovem p1blico, a fim de tornar tal transição saud(vel egerar futuros consumidores conscientes.

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orientação aos pais para +ue mel*or lidem com o impulso deconsumo dos fil*os Ftornando as crianças conscientes de suasreais necessidadesG. Dessa forma, os consumidores da pr6xima

geração estarão prontos para cumprirem suas responsabilidades+uanto cidadãos brasileiros Fpreocupados também com opr6ximoG e ser( promovido o desenvolvimento da nação.

 

– Candidata: Maria Eduarda de -uino Correa l!a,1/ anos (RJ).

Consumidores do futuro

De acordo com o movimento romEntico liter(rio do século 7I7,a criança era um ser puro. )s tendências do Lomantismoinfluenciavam a tem(tica poética brasileira através daidealização da infEncia. Indo de encontro a essa visão, asociedade contemporEnea, cada vez mais, erradica a pureza dos

infantes através da influência cultural consumista presente nocotidiano. #esse contexto, é preciso admitir +ue a alegação deuma sociedade conscientizada se tornou uma maneira *ip6critade esconder os descaso em relação aos efeitos da publicidadeinfantil no pas.

m primeiro plano, devese notar +ue o contexto brasileirocontemporEneo é baseado na l6gica capitalista de busca porlucros e de incentivo ao consumo. sse comportamentoganancioso da iniciativa privada é incentivado pelos meios decomunicação, +ue buscam influenciar as crianças de maneiraapelativa no seu diaadia. )lém disso, a ausência de leisnacionais acerca dos an1ncios infantis acaba por proporcionarum Embito descontrolado e propcio para o consumo. Dessemodo, a m( atuação do governo em relação ? publicidade

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infantil resulta em um domnio das influências consumistassobre a geração de infantes no -rasil.

$or tr(s dessa l6gica existe algo mais grave2 a postura passivados principais formadores de consciência da população. Ocontexto brasileiro se caracteriza pela falta de preocupaçãomoral nas instituiç!es de ensino, +ue focam sua atuação noconte1do escolar em vez de preparar a geração infantil com ummétodo conscientizador e enga5ado. )demais, a famlia brasileira pouco se preocupa em controlar o fluxo deinformaç!es consumistas disponveis na televisão e internet.#esse sentido, o despreparo das crianças em relação aoconsumo consciente e ?s suas responsabilidades as tornamalvos f(ceis para as a+uisiç!es necess(rias impostas pelosan1ncios publicit(rios.

:ornase evidente, portanto, +ue a +uestão da publicidadeinfantil exige medidas concretas, e não um belo discurso. 0

imperioso, nesse sentido, uma postura ativa do governo emrelação ? regulamentação da propaganda infantil, através dacriação de leis de combate aos comerciais apelativos para ascrianças. )lém disso, o stado deve estimular campan*as dealerta para o consumo moderado. $orém, uma transformaçãocompleta deve passar pelo sistema educacional, +ue emcon5unto com o Embito familiar pode realizar campan*as de

conscientização por meio de aulas sobre ética e moral. Muemsabe, dessa forma, a sociedade possa tornar a geração infantiluma consumidora consciente do futuro, sem perder a purezaproposta pelo 9ovimento LomEntico.

 

+ – Candidata: Mariana Pereira Pi0enta, 1 anos (RJ).

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 ) publicidade vem sendo valorizada com a constanteglobalização, onde o mar<eting se apropria em atingir diferentesparcelas populacionais. ) +uestão da publicidade infantil vem

gan*ando desta+ue no cen(rio mundial, sendo criticadas suasgrandes demandas dirigidas ? criança, persuadindoas em favordo consumismo.

Com a crescente classe média do pas, onde mil*ares de brasileiros são favorecidos pelos créditos governamentais, oconsumismo vem afetando toda essa parcela populacional,deixando no passado a falta de eletrodomésticos e aparticipação social favorecida as elites. Com participação dasprincipais mdias, agrava o abuso do imagin(rio infantil aomesmo tempo em +ue favorece na distinção do benéfico emaléfico ao padrão de vida individual.

0 cabvel +ue a anulação da publicidade infantil p!e em xe+ueos ideais democr(ticos, confrontando tanto as famlias como o

mercado publicit(rio, discriminando tal faixa et(ria ao mesmotempo pre5udicando o mercado consumidor, fator +ue podelevar a uma crise interna e abdicar do desenvolvimentocomercial de um pas subdesenvolvido.

$ortanto, a busca da comercialização muitas vezes abrange seufavorecimento através do imagin(rio infantil com os ideaisseguidos por seus dolos. ntretanto, é de responsabilidade dos

pais na conscientização do bom eNou ruim, em con5unto com aescolaridade infantil na abdicação do consumismo ao mesmotempo em +ue o governo estude medidas preventivas +ue bus+uem o controle da exploração publicit(ria sem +ueatrapal*e o andar econBmico do pas.

 

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– Candidata: 'at!alia Cardoo, 19 anos (RJ).

$rodutos e serviços são necess(rios a +ual+uer sociedade.Dentre eles, estão serviços de planos de sa1de, financiamentode moradias, compra de roupas e alimentos, entre outroselementos presentes no Embito social. ) publicidade e apropaganda exercem papel essencial na divulgação desses bens.#o entanto, é preciso atenção por parte dos consumidores paraanalisar e selecionar +ue tipos de propagandas são fidedignas, eno caso de publicidade direcionada a crianças e adolescentes,essa medida nem sempre é possvel.

m um primeiro plano, é importante constatar +ue as criançasnão possuem capacidade de analisar os pr6s e contras dacompra de um produto. #esse sentido, os elementospersuasivos da propaganda têm grande influência nopensamento dos indivduos da $rimeira Idade, 5( +uepersonagens infantis, brin+uedos e m1sicas con*ecidas por eles

estimulam uma ideia positiva sobre o produto ou serviçoanunciado, mas não uma an(lise do mesmo. Inferese, assim,+ue a utilização desses recursos é abusiva, uma vez +ue valesedo fato de a criança ser facilmente induzida e do apego ?simagens de car(ter infantil, considerando apenas o êxito doob5etivo da propaganda2 persuadir o possvel consumidor.

 )lém disso, observase +ue as aç!es do Consel*o #acional de

 )utorregulamentação $ublicit(ria FConarG são importantes,porém insuficientes nesse +uesito. O Conar busca, entre outrosaspectos, impedir a veiculação de propagandas enganosas,porém respeita o uso da persuasão. )ssim, ao longo dos anos,podese perceber +ue o Conar não considera o apelo infantilabusivo e permitiu a transmissão de propagandas destinadas aop1blico infantil, 5( +ue essas permanecem na mdia. Diante

desse raciocnio, é possvel considerar a resolução do Consel*o

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#acional de Direitos da Criança e do )dolescente FConandaG v(lida e necess(ria para a contenção dos abusospropagandsticos evidenciados.

:endo em vista a realidade abusiva da propaganda infantil, énecess(rio +ue o Conar e o Conanda trabal*em 5untos paraprovidenciar uma an(lise ainda mais criteriosa dos an1nciospublicit(rios dirigidos ? primeira infEncia, a fim de verificar astécnicas de indução utilizadas. )demais, a famlia e o sistemaeducacional brasileiro devem proporcionar ?s crianças umaeducação relacionada a +uest!es analticas e argumentativaspara +ue, 5( na adolescência, possam distinguir de maneiracautelosa as intenç!es dos 6rgãos publicit(rios e a validez daspropagandas. Dessa forma, ser( possvel conter os abusos eestabelecer 5ustiça nesse contexto.

/ – Candidata: Rosel Costa ousa, 2/ anos (M).

 ) grande preocupação *o5e, nas polticas p1blicas, é propiciarum mel*or atendimento integral ? criança, principalmente no+ue se refere ao desenvolvimento moral, social, poltico ecultural en+uanto su5eito ativo e participante dos plenosdireitos e deveres na sociedade, conforme as normas declaradasno statuto da Criança e do )dolescente FC)G.

@abese +ue a educação, tanto nas escolas +uanto no lar, é a

mel*or opção para se c*egar a um ob5etivo promissor, além depromover o desenvolvimento integral da criança, porém tal fatotem sofrido mudanças ultimamente decorrentes do avançotecnol6gico e de inovaç!es ideol6gicas +uanto ? forma deaprimorar e preparar a criança, desde o nascimento, parareceber as informaç!es +ue *( no mundo exterior. Diante disso,as escolas e os pais devem preocuparse em desenvolver na

criança, o seu lado consumidor, através de situaç!es do dia adia, auxiliandoa e orientandoa a se tornar um bom

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consumidor, sendo necess(rio e importante para se obter umaaprendizagem significativa da sua realidade.

m relação ? publicidade infantil, percebese +ue a tendênciadas empresas e fabricantes de produtos infantis é aumentarseus neg6cios e divulgar seus produtos infantis tendo comoalvo, o universo infantil, o +ue isso, sobretudo, recai nasresponsabilidades dos adultos +ue acabam cedendoa aad+uirir, de forma compulsiva, o produto anunciado.

#o -rasil, a publicidade infantil é comum, principalmente em

datas comemorativas tais como Dia das Crianças e #atal, porémdefende e apoia a legislação +ue controla e evita abusos do setor+ue realiza tal publicidade.

#o entanto, esperase +ue a publicidade infantil assuma umcar(ter educativo, apesar de ser persuasivo, não afetando osdireitos e os deveres da criança, dentro das normas contidas nalegislação do pas. )s escolas e, sobretudo os pais, devemorientar as crianças a tornaremse bons consumidores,realizando a escol*a certa do produto, conscientes de suasatitudes na sociedade em ad+uirir tal produto a fim de nãotornaremse consumidoras compulsivas.

 

Ene0 2339, te0a:45 indi67duo "rete 8 $tica nacional4

  Lri0as de crocodiloO -rasil tem enfrentado, com fre+uência, problemas sérios e atéconstrangedores, como os elevados ndices de violência, pobrezae corrupção três mazelas fundamentais +ue servem para

ilustrar uma lista bem mais longa. $orém, mesmo diante dessa

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triste realidade, boa parte dos brasileiros parece não seconstranger e, talvez, nem se incomodar , preferindo fingir+ue nada est( ocorrendo. m um cen(rio marcado pela

passividade, é preciso +ue a sociedade se posicione frente ? éticanacional, de forma a *onrar seus direitos e valores *umanos e,assim, evitar o pior.#a época da ditadura militar, grande parte da população viviainconformada com a atuação de um governo opressor, afinal,com as restriç!es ? liberdade de expressão, não era possvelemitir opini!es sem medir os riscos de violentas repress!es.

 )pesar de uma con5untura tão desfavor(vel para manifestaç!es,muitos foram os movimentos populares em busca de mudanças,mesmo com as limitaç!es na atuação da mdia. :alvez asensação de um -rasil mel*or *o5e a5ude a explicar a inércia dasociedade diante da atual crise de valores na poltica e em todasas camadas da população.

9uitos não percebem, mas esse panorama cria um paradoxo

perverso2 depois de tanto sangue derramado pelo direto deexpressar opini!es e participar das decis!es polticas, oindivduo se cala diante da crise moral contemporEnea. #essecontexto, protestos se transformam em lam1rias, lamentaç!esem voz baixa, +ue ninguém ouve e talvez nem +ueira ouvir.Ou então em piadas, ;6timo= recurso cultural para sorrir e sealienar frente ? falta de uma postura virtuosa. )ssim, apesar de

 viver em um pas democr(tico, o brasileiro guarda seus direitos e os dos outros no bolso da calça, pelo menos +uando temuma para vestir.

$ara +ue o indivduo não se dispa de sua cidadania, é preciso*onrar o sistema democr(tico do pas. #esse contexto, o povodeve ir ?s ruas, de modo pacfico, para exigir uma mudança de

postura do poder p1blico. )lém disso, a mobilização deve agirna direção de +uem mais necessita, a5udando, educando e

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oferecendo oportunidades para excludos, +ue vivem ? margemda vida social, abaixo da lin*a da *umanidade. $ara tudo isso,entretanto, é preciso uma mudança prévia de mentalidade, uma

retomada de valores *umanos es+uecidos, +ue s6 ser( possvelcom a a5uda da famlia, das escolas e até mesmo da mdia.

$or tudo isso, fica claro +ue o brasileiro deve parar de negar ede rir do evidente problema ético +ue enfrenta. :ratase de+uest!es sérias, cu5as soluç!es são difceis e demoradas, masnão impossveis. @e a sociedade não se mobilizarimediatamente, c*egar( o dia em +ue as piadas alienadas ealienantes resultarão, para a maioria, em risadas de *iena. ,para a minoria privilegiada, imune ou beneficiada3 ? criseética, restarão apenas ol*os mare5ados.

 

 nlise da Reda;ão$ar(grafo 2 :6pico frasal construdo com muita competência.Observe +ue os três perodos apresentam uma Introdução, umDesenvolvimento e uma Conclusão, nos +uais são apresentadoso :ema da redação ;O indivduo frente ? ética nacional= e a:ese do autor sobre o tema ; é preciso +ue a sociedade seposicione frente ? ética nacional, de forma a *onrar seusdireitos e valores *umanos e, assim, evitar o pior.=

$ar(grafo P2 Começa o produtor textual a relacionar seusargumentos +ue irão embasar sua :ese. começando muito bem, pois busca em seu repert6rio cultural uma informação*ist6rica +ue enaltece o comportamento do brasileiro noperodo ditatorial no $as, emitindo uma comparação com ostempos atuais.$ar(grafo Q2 )+ui, o candidato amplia sua reflexão sobre o

comportamento do brasileiro, apontando sua estran*eza sobre a

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acomodação da sociedade brasileira, numa época em +ue vivemos uma democracia plena.$ar(grafo R2 #o 1ltimo par(grafo do Desenvolvimento, o

produtor textual sugere +ual deve ser o comportamento polticodo brasileiro, além de 5( apresentar sua visão *umanista fundamental na redação do #9" , sobre o problema, aocitar +ue ; a mobilização deve agir na direção de +uem maisnecessita, a5udando, educando e oferecendo oportunidades paraexcludos, +ue vivem ? margem da vida social, abaixo da lin*ada *umanidade.=

$ar(grafo S2 #a Conclusão, outro exemplo de um perfeito:6pico rasal apresentando sua $roposta de intervenção ;@e asociedade não se mobilizar imediatamente, c*egar( o dia em+ue as piadas alienadas e alienantes resultarão, para a maioria,em risadas de *iena.= e um perodo finalizador construdo comrefinamento textual2 ;, para a minoria privilegiada, imune ou beneficiada3 ? crise ética, restarão apenas ol*os

mare5ados.= )crescentese o uso correto da 8ariante $adrão da &ngua$ortuguesa e, também, a precisão na construção da Coerência eda Coesão textuais.Lealmente, um texto merecedor de alta pontuação, *a5a vista+ue o #9 exige dos candidatos competências relativas aosconte1dos disciplinares do nsino 9édio. 0 bom não es+uecer"

HH

Reda;ão 1<e0a: =>esen6ol6i0ento e preser6a;ão a0?iental:co0o conciliar os interesses e0 con"lito@4 (Ene02331)'eodarAinis0o

m prol da sobrevivência, *( mil*ares de anos, a caça e a pesca

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eram praticadas pelo *omem. 4o5e, em nome do#eoliberalismo, na atual con5untura de perda dos sentimentos*olsticos, desmatamos e polumos a natureza na incessante

 busca do lucro, em detrimento do bemestar da *umanidade.:odavia, o *omem parece ter es+uecido +ue a natureza não éapenas mais um instrumento de alcance do desenvolvimento,mas a garantia de +ue é possvel alcanç(lo.

$rimeiramente, é importante ressaltar o papel do meioambiente para o desenvolvimento econBmico de uma sociedade.0 not6rio +ue a extração de recursos minerais e de combustveisf6sseis é fundamental para a atração de ind1strias econse+Tentemente para a solidez do setor produtivo daeconomia. #o entanto, o uso indiscriminado desses bensnaturais pela grande maioria das empresas não pode maiscontinuar. Cabe aos governantes e ? pr6pria população exigiremdas mesmas a aplicação de parte do lucro obtido na manutençãode suas (reas de exploração e não permitir o ;nomadismo=

dessas ind1strias.

#esse sentido, vale lembrar +ue os poderes poltico e econBmicoencontramse intimamente ligados em uma relaçãodesarmBnica, +ue favorece o capital em detrimento do planetaem +ue vivemos. De fato, percebese +ue na atual con5unturaexcludente, o poder do stado 9nimo é medido de acordo com

sua capacidade de atrair investimentos. >m exemplo disso é ogrande n1mero de incentivos fiscais e leis ambientais brandasadotados pela maioria dos pases periféricos buscando atrair asind1strias dos pases poludos centrais. n+uanto isso, apopulação permanece alienada e inerte, não exigindo a pr(ticada democracia, +ue deveria atuar para o povo e não para osmacrogrupos neoliberais.

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 )lém disso, cumpre +uestionar o papel da sociedade nesseparadoxo desenvolvimentodestruição ambiental. 0 fato +ue amaioria da população se mantém ? margem das +uest!es

ambientais, por absorver, erroneamente, a fal(cia de +ue atecnologia pode substituir a natureza. Desse modo, osconsumidores tecnol6gicos passam a exigir mais do setorprodutivo, +ue, por sua vez, passa a exaurir o meioambiente.stabelecese, assim, um crculo vicioso +ue tem como eloprincipal um bem finito, +ue, se +uebrado, ter( conse+Tênciasdescon*ecidas e catastr6ficas para a *umanidade.

:ornase evidente, portanto, +ue o +ue vem ocorrendo na*umanidade é apenas uma sucessão de con+uistas e avanços na(rea tecnol6gica. O real desenvolvimento s6 ser( alcançado+uando o *omem utilizar a natureza de forma respons(vel einteligente. $ara tanto, é preciso +ue se5am criados mecanismoseficazes de fiscalização, se5am eles governamentais ou não. )lém disso, deve *aver por parte da mdia maior divulgação das

+uest!es ambientais, para +ue a população possa se mobilizar eagir exercendo seus direitos. )ssim, estaremos de acordo com ateoria da seleção natural, em +ue o meio seleciona os mais aptose não o contr(rio.

 

Reda;ão 2<e0a: =5 direito de 6otar: co0o "aer dessa con-uistau0 0eio para pro0o6er as trans"or0a;Bes sociais de-ue o rasil necessita@4 (Ene0 2332)

  e-ua;ão da de0ocracia

Comcios estudantis. Diretas 5(" ;Caraspintadas.= O +ue se

percebe de comum nesses movimentos é a maciça participaçãodo p1blico 5ovem. ) luta para ad+uirir a liberdade e os direitos

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polticos foi muito bem representada, mas ser( +ue acabou3 0preciso alertar a sociedade de +ue somente com o esforçocomum e o mpeto de bravura de nossos 5ovens poderemos

concretizar a con+uista alcançada, e verdadeiramente promoveras transformaç!es sociais de +ue o pas necessita.

O direito de escol*er, por eleiç!es diretas, o pr6prio governanterepresentou uma grande vit6ria no +uadro polticosocial do-rasil. O movimento das Diretas U( foi o primeiro passo, eapesar de não ter alcançado de imediato seu ob5etivo, conseguiuacender na sociedade uma c*ama muito forte2 a da necessidadede busca pela participação poltica a reivindicação de mel*oriassociais.

#essa perspectiva, o +ue se observa é +ue o voto é uminstrumento muito valioso +ue foi dado ao eleitor brasileiro. 0 antida certeza de +ue algo pode ser mudado se as pessoas buscarem sua pr6pria consciência poltica. @eria, no entanto,

ut6pico pensar em conscientização se antes não for dada aopovo a noção dos seus pr6prios direitos. 0 necess(rio implantarnas instituiç!es educacionais disciplinas +ue promovam 5ustamente o ensino da cidadania, dos deveres e direitos, e decomo lutar, de forma inteligente, por mel*ores condiç!essociais, polticas, econBmicas e até afetivas.

Diante de um povo mais consciente de sua significEncia na

poltica nacional, a inércia e a imparcialidade da sociedadeserão deixadas de lado. Com a promoção de tais mudanças, opovo estar( mais alerta para escol*er seus candidatos e exigir,tanto antes +uanto depois das eleiç!es, a realização daspromessas feitas durante o perodo eleitoral. ) população não ficar( mais mope, e conseguir( enxergar +ue a luta pelo interessecomum deve suplementar as vontades pessoais e partid(rias, e

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+ue a participação popular, no voto e nos pro5etos, é de extremanecessidade e grandiosa responsabilidade.

O ensino dos direitos polticos, portanto, tornase umadisciplina indispens(vel na educação do cidadão brasileiro.ducar baseandose na e+uação ;conte1doVconscientização=ir(, com toda certeza, promover o enri+uecimento do +uadro*ist6rico nacional. Caso mudanças como essa se5am alcançadas,e se tornem uma nova con+uista, assim como o direito de votarfoi, não *aver( mais d1vidas +uanto ao voto ser facultativo ouobrigat6rio. @urgir( uma nova perspectiva de prosperidadedentro da sociedade, a participação ser( em massa e*omogênea, e o povo realmente entender( o verdadeirosignificado da palavra democracia.

 

Reda;ão #<e0a: = 6iol&ncia na sociedade ?rasileira: co0o0udar as reras desse Doo@4 (Ene0 233#)

 s "aces da 6iol&ncia no rasil

9uito se tem discutido acerca da violência +ue aflige asociedade brasileira de um modo geral. )ntes vista comocaracterstica dos grandes conglomerados urbanos, *o5e ela se

faz presente no cotidiano de cada cidadão e se manifesta dediversas formas, desde a fsica até a moral. :odavia, a sociedadetem encontrado v(rios entraves no camin*o rumo ? soluçãodeste panorama, barreiras estas impostas por um modo depensar determinista e, muitas vezes, preconceituoso.

De fato, muitos acreditam ser a violência fruto da profundadesigualdade social de nosso pas e baseiam seu pensamento emum sofisma simplista, afirmando +ue o pobre pratica a violência

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preconceitos, mesmo sabendo +ue é difcil não nos rendermos ?facilidade de culpar a pobreza e assumirmos uma visãosimplista do assunto, assim como é difcil identificarmos com

clareza a+uilo +ue nos leva a agira de forma violenta muitas vezes. @omente se adotarmos uma postura realmente ob5etivaseremos capazes de encontrar soluç!es pr(ticas e funcionais. Oproblema da violência no -rasil se faz ainda mais urgente, poiso capital utilizado em seu combate poderia ser utilizado parasuprir as necessidades da população. n+uanto nãoconseguirmos resolver este +uadro, o pas continuar( sofrendo

com a violência da fome, da miséria, da falta de educação e dainsalubridadeW violências ainda mais marcantes.

 

Reda;ão *<e0a: =Co0o arantir a li?erdade de in"or0a;ão ee6itar a?usos nos 0eios de co0unica;ão@4 (Ene0233*)Coleira in6is76el

m uma época marcada por uma cobertura ostensiva da mdia,não são poucos os casos de abusos, como invas!es de

privacidade e reportagens tendenciosas. Diante desse +uadro,muitos sugerem um retrocesso perigoso, com mecanismos decontrole +ue se remetem a épocas sombrias da *ist6ria brasileira. ntretanto, essa mesma *ist6ria mostra +ue soluç!esradicais costumam ser perigosas, por isso é preciso ter cuidadocom propostas precipitadas2 nada 5ustifica um cerceamento dotrabal*o dos meios de comunicação. #esse contexto, em um

palco ocupado por atores +ue extrapolam em seus papéis e um

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p1blico acrtico, a solução parece depender, em essência, dealgo tão simples +uanto raro2 bom senso. @em radicalismos.

O camin*o para solucionar o conflito enfrenta seu primeiroobst(culo na identificação do problema, afinal é imprecisa afronteira entre o direito de imprensa e o direito individual2 o+ue é um ;abuso=3 #esse sentido, a solução parece ser umaatuação mais presente, veloz e rigorosa do sistema 5udici(rio.Com isso, não se imp!em restriç!es prévias a +ual+uerconte1do, ao mesmo tempo em +ue se inibem abusos pelapossibilidade concreta de multas. -asta, para isso, reduzir osentraves burocr(ticos no acesso ? 5ustiça e na definição desentenças.

 )pesar de eficientes, essas penas rareariam os abusos naimprensa de forma apenas superficial, pois não atacariamcausas profundas do problema. >ma an(lise cuidadosa revela+ue a m( atuação dos veculos de comunicação é fruto de uma

crise de valores tanto de profissionais, +ue, muitas vezes, agemsabendo +ue estão errados, +uanto das empresas, +ue permiteme até estimulam pr(ticas imorais. #esse contexto, é necess(riauma mudança de postura2 de um lado, as faculdades decomunicação poderiam dar maior importEncia ? ética notrabal*o para formar 5ornalistas conscientesW de outro, asempresas deveriam fazer valerem seus c6digo de ética, em uma

espécie de autoregulação. #em tudo vale em nome daaudiência.

O papel efetivo da 5ustiça e a conduta moral dos profissionais deimprensa, contudo, podem se tornar pouco relevantes se apr6pria sociedade adotar uma postura diferente. O raciocnio ésimples2 se a sociedade não assistir aos abusos, elesdesaparecerão. 0 evidente +ue essa l6gica, em certos casos,

esbarra em um dese5o contemporEneo de assistir a conte1dos

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;proibidos=, como a intimidade de pessoas famosas. ntretanto,com uma formação *umana mais s6lida, essa aparente utopiapode ser tornar real. Dessa forma, a liberdade irrestrita de

informação seria garantida, e excessos e distorç!es acabariameliminados pelo pr6prio mercado.

 )ssim, é possvel imaginar o usufruto da liberdade de imprensasem abusos, desde +ue impere o bom senso no poder p1blico,na mdia e na pr6pria população. Com isso, os veculos decomunicação podem deixar seus atuais roteiros exagerados nocamarim para assumir outro papel2 o de ;cãodeguarda= dasociedade. Com critério na divulgação de notcias, den1ncias,crticas e an(lises, esse importante agente social pode agir semestar acorrentada por mecanismos de censura, sendo ;presa=apenas pelo recon*ecimento de sua função.

 

Reda;ão <e0a: =<ra?al!o in"antil no rasil4 (Ene0 233)5 "ute?ol e o li6ro

:rocando o campo de futebol pelo canavial, o livro pela enxada.ssa é a realidade de muitas crianças brasileiras atualmente. Otrabal*o infantil, +ue é constitucionalmente proibido, é umarealidade brasileira +ue se tornou gritante e insustent(vel. Do

contexto de miséria, falta de solução e 5ogo de interesses, ainfEncia no -rasil parece estar diminuindo significativamente.

 ) necessidade desse amadurecimento precoce est( diretamenteligada ? pobreza das famlias brasileiras. Cerca de R,SX dapopulação vive na mais absoluta miséria, principalmente no#ordeste, fato esse +ue explica a concentração de criançastrabal*adoras nessa região. :endo necessidade de aumentar asua renda, as famlias colocam os seus fil*os para trabal*ar. O

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+ue se precisa é de uma mel*or distribuição de renda no pas,+ue é comprometida desde +ue o -rasil tem esse nome.

ssa miséria se estende ao campo da educação. Como causa, afalta de escolaridade faz com +ue o trabal*o se5a o 1nico meiode se ascender socialmente. como conse+Tência, anecessidade de trabal*o faz com +ue as crianças não ten*amtempo de ir para a escola. Devem ser feitos programas como-olsaescola, +ue garantem educação para a criança e maiorrenda para a famlia.

O problema dessa solução é a dificuldade +ue os empregadorescriam. #ão *( mãodeobra mais barata do +ue a infantil. Ointeresse na manutenção desse sistema é grande e difcil de ser+uebrado, visto +ue *( muitas pessoas poderosas e toda uma*erança *ist6rica envolvidas. )pesar de antigo, o costume das vantagens +ue a escravidão trazia ainda se vê presente. Com ofim dessa, a mãodeobra mais lucrativa se tornou a infantil.

Devese fazer valer a Constituição e punir os envolvidos nessecrime de exploração.

#ão *( d1vida, portanto, de +ue a solução para se acabar com otrabal*o infantil é constituda de v(rias etapas, mas todas elasnecessitam da participação do governo. O auxlio +ue esse devedar ?s famlias é fundamental para a exploração infantil nãose5a mais necess(ria. )ssim, tudo se resume ? miséria, e a

solução se torna uma s62 o fim dela.

 

Reda;ão +<e0a: =Poder de trans"or0a;ão da leitura4 (Ene0233+)

  -u70ica da leitura

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 ) c*egada ao século 77I representa, em muitos aspectos, umaespécie de retorno ? época das cavernas. )o mesmo tempo em+ue se repetem cenas de violência b(rbara e as relaç!es

*umanas se tornam semel*antes ?s de animais, a linguagemescrita vai sendo substituda pelas imagens. #esse contexto,mais do +ue nunca, é preciso revalorizar a capacidadetransformadora da palavra escrita, especialmente no +ue dizrespeito ? leitura.

De um ponto de vista pragm(tico, mais do +ue informar, aleitura desenvolve a inteligência crtica. m um mundoglobalizado, em +ue a Levolução :ecnol6gica torna +ual+uerinformação obsoleta a cada minuto, os mais ;adaptados= nãoserão os ;teleinformados=, mas a+ueles capazes de reaprendersempre, +ue são os acostumados a ler. $or essa razão, subsdiosgovernamentais ao barateamento dos livros e ? construção de bibliotecas p1blicas são imprescindveis.

#a dimensão psicol6gica, a catarse diante de uma narrativaa5uda a construir personalidades. Muanto mais Fe mel*orG umapessoa tiver lido, mais rica e complexa ser( sua ;psi+ue=.@entimentos, linguagem, comportamentos o +ue est( noslivros nos amadurece e transforma. $ara isso, a valorização deprofessores pode ser 1til no sentido de enga5(los em pro5etosde dramatização de romances +ue incentivem a leitura de

ficção.ssa transformação dupla acaba por criar outro tipo demudança, do indivduo para o mundo +ue o cerca. Isso ocorrepor+ue o ato de ler desenvolve uma competência crtica ereflexiva nos leitores, capaz de torn(los agentes sociais demuitas transformaç!es. Como disse Drummond, mais do +uecon+uistar universos externos, cabe ao *omem *umanizarse.

a leitura, como ato solit(rio e concentrado, pode permitir essa

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descoberta, desde +ue os pais dêem o exemplo e criem umambiente familiar favor(vel a essa atividade.

$or tudo isso, fica evidente +ue a leitura tem mesmo um papeltransformador. Depois de ter sido inventada, desenvolvida edifundida, a palavra escrita tem sido abandonada por muitos.#ão é de estran*ar +ue prefiram se comunicar por socos epontapés. $or isso, governantes, professores e pais devemassumir seus papéis no sentido de fazer da leitura uma pr(ticapossvel. -asta isso para a ;reação +umica= do con*ecimentoocorrer.Ledação Y

 

<e0a: =5 desa"io de se con6i6er co0 a di"eren;a4(Ene0 233)0 no6o 0olde

#a primeira metade do século 77, o mundo con*eceu os*orrores do nazismo +uando a )leman*a liderada por )dolf4itler perseguiu e massacrou 5udeus. ssa triste *ist6ria setorna ainda pior ao se perceber +ue *o5e, décadas depois, amesma essência permanece presente2 a intolerEncia ?sdiferenças. #a contemporaneidade, esse sentimento mes+uin*o

e egosta causa exclusão social, discriminação e até morte, porisso é dever do poder p1blico, das instituiç!es de ensino e dafamlia promover o respeito.

4( dez anos, adolescentes da classe média de -rasliaincendiaram um ndio +ue dormia na rua. #o entanto, osmesmos se encontram em liberdade. $oucos meses atr(s, umadoméstica foi espancada por 5ovens na -arra da :i5uca, bairronobre do Lio de Uaneiro. $ara +ue tais atrocidades não

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continuem se repetindo, os mecanismos de 5ulgamentos eatribuiç!es de penas precisam ser mais eficazes e não podempermitir casos de impunidade, especialmente em relação ?s

classes mais altas, +ue desfrutam de privilégios t(citos naFinGUustiça brasileira.

In5usta também é a falta de recon*ecimento da importEncia dasdiferenças culturais para o progresso da *umanidade. Osn1meros romanos e os ensinamentos de Dalai &ama, porexemplo, são con*ecidos por +uase todos. ) tecnologia dosmeios de comunicação facilita esse acesso, porém isso est( longede bastar para acabar com o preconceito existente na sociedade.Os professores, 5unto ?s escolas e faculdades, têm o poder e odever de transformar a mentalidade de seus alunos. Incentivarpes+uisas sobre a vida da população em diversos pases é um6timo começo.

#o entanto, não é apenas responsabilidade do stado e dos

profissionais da educação transmitir valores. 0 papel tambémda famlia fazêlo. Desde criança, o cidadão tem +ue aprender arespeitar os valores *umanos, e o exemplo, nessa idade, est( emcasa. )ssim, é necess(rio +ue, desde cedo, os 5ovens aprendamnão s6 a valorizar sua pr6pria individualidade, mas também arespeitar as dos outros. #esse sentido, conversas e *ist6riassobre os antepassados familiares podem a5udar a mostrar ao

 5ovem de *o5e +ue as diferenças étnicas e culturais são bemmenos profundas e distantes do +ue podem parecer em umaan(lise inicial.

:ornase evidente, portanto, a importEncia de se respeitar aindividualidade al*eia. ) criação de leis e puniç!es mais severase o trabal*o de um governo +ue valorize as diferenças existentesem seu pas são camin*os para +ue geraç!es futuras sofram

menos discriminaç!es. Dessa forma, pe+uenas mudanças como

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a inclusão, no programa do ensino médio, de aulas de cidadaniae de valores *umanos, e a promoção de campan*as +ueestimulem bons exemplos em casa parecem capazes de a5udar a

mudar a mentalidade da *umanidade. )final, na mudança dopresente, moldase o futuro.

 

Reda;ão /<e0a: = 0-uina de c!u6a da 0aFnica e sua

rele6Gncia a0?iental e econF0ica para o rasil4(Ene0 233/)Ho0eostase ecolIica

>m estudo feito pelo respeitado cientista brasileiro néas @alaticoncluiu +ue a )mazBnia tem importante papel na manutençãodo ciclo *idrol6gico da (rea entre o oceano )tlEntico e o $eru. )excessiva exploração sofrida pela floresta atualmente, portanto,pode degradar o ciclo e pre5udicar safras agroindustriais, bemcomo a geração de energia *idrelétrica na região. @e5a pelospre5uzos socioeconBmicos ou por pura consciência ambiental, ofato é +ue 5( passamos da *ora de agir. #esse contexto, paragarantir o e+uilbrio financeiro e ecol6gico do pas, sãonecess(rios o aumento da fiscalização e a aplicação de multasseveras aos desmatamentos ilegais.

 ) importEncia ecol6gica da )mazBnia para o -rasil e para omundo é recon*ecida por todos, leigos ou especialistas. auna eflora locais contêm espécies tão diversificadas +uanto raras,elementos fundamentais em um sistema +ue, afetado, tem comoconse+Tência direta o dese+uilbrio do ciclo *idrol6gico de umaregião de mil*ares de +uilBmetros e mil*!es de seres

*umanos. @em d1vida, a manutenção de importantes atividadeseconBmicas, como o agroneg6cio e a geração de energia

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*idrelétrica, s6 ser( possvel se a floresta for mais respeitada, 5(+ue alteraç!es no perodo de precipitaç!es pre5udicam asplantaç!es de so5a e canadeaç1car presentes no local, além de

alterarem o funcionamento das usinas.

:endo em vista tais perdas, é preciso elaborar medidas +uegarantam a proteção ambiental e o benefcio *umano. >masolução é o aumento da fiscalização sobre a região da mata. $araisso, as forças armadas brasileiras podem exercer importantepapel, tanto pela ocupação de certas (reas +uanto por meio desobrevBos, +ue permitiriam uma visão ampla. Da mesma forma,o poder p1blico deve fazer controle severo na regulamentaçãode empresas instaladas no local, evitando a extração indevidados recursos naturais. #esse contexto, a aplicação de multasseveras aos +ue promoverem o desmatamento ilegal seriaimprescindvel para a preservação da floresta.

$or maior +ue se5a o esforço despendido nessas fiscalizaç!es e

puniç!es, porém, seus efeitos seriam limitados devido ?necessidade de cobertura de uma (rea tão extensa e densa.#essa perspectiva, faz sentido pensar +ue o longo camin*o parapreservar o maior patrimBnio brasileiro precisa de soluç!escomplementares, como a criação de selos de +ualidade paraob5etos feitos com madeira extrada legalmente da floresta. Issopode propiciar uma espécie de boicote consciente da população

a madeireiras ilegais e, assim, tornar mais 5ustificada a dese5(velaceleração do processo de reflorestamento, outra medidaimprescindvel.

 ) +uestão do dese+uilbrio do ciclo *idrol6gico amazBnico,portanto, precisa ser encarada como priorit(ria pelo poderp1blico e pela pr6pria sociedade. #esse en+uadre, realmenteeficiente seria promover uma profunda reeducação da

população, ensinando a crianças e adultos os impactos

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provocados pela destruição da floresta. Campan*as na imprensae pro5etos nas escolas poderiam a5udar na criação dessaconsciência ambiental, +ue 5( faz parte do discurso cotidiano,

mas ainda precisa se inserir de verdade nos *(bitos e nasposturas de cada cidadão. is o nosso camin*o para a*omeostase ecol6gica.H

 

<e0a: 5 tra?al!o na constru;ão da dinidade !u0ana(2313)Reda;ão 1

Depois de in1meras mudanças na sociedade, vivese, *o5e, ummomento em +ue *(, por parte de muitas pessoas, umacrescente busca pela realização profissional. $ara elas, aprofissão, muitas vezes, pode ter um grande significado naconstrução de sua identidade. 4(, porém, a+uelas pessoas +ue,sem ter escol*a, aceitam +ual+uer trabal*o como forma desobrevivência, submetendose, assim, ? desvalorização da sua*umanidade.

O -rasil é um pas +ue vem crescendo, principalmente nas1ltimas décadas. ssa crescente evolução traz uma tendência

trabal*adora ao povo, +ue, por +uerer acompan*ar odesenvolvimento, busca, cada vez mais, mel*ores empregos esal(rios, a fim de viver mais e mel*or. Observase, nessecontexto, +ue o trabal*o gan*ou um valor de dignificação, 5(+ue, *o5e, o fato de ter um emprego gera condiç!es para uma boa vida.

mbora se observe esse grande desenvolvimento na nação brasileira, muitos defeitos permanecem inseridos nela. )lguns

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deles são a concentração de terras nas mãos de poucos e aenorme desigualdade social. )mbos favorecem a existência depessoas +ue são obrigadas a se submeterem a trabal*os

escravos, por exemplo.

@abendo, portanto, da importEncia do trabal*o na vida daspessoas e dos contrastes existentes no -rasil, devese tomarconsciência de +ue o governo precisa dar mais atenção aosmenos favorecidos financeiramente. $ro5etos sociais como o-olsa amlia a5udam, mas o +ue deve ser feito, na verdade, éinvestir mais em educação, buscando, assim, erradicar a misériae a existência do trabal*o desumano. )lém disso,provavelmente, uma reforma agr(ria contribuiria para diminuira desigualdade social, +ue é uma realidade +ue contribui para aexistência desse tipo de escravismo.

 nlise da Reda;ão

$ar(grafo 2 O :ema O trabal*o na construção da dignidade*umana aparece apresentado de forma diluda no par(grafo o+ue 5( evidencia a competência frasal do produtor textual. ):ese aparece muito bem construda no 1ltimo perodo dopar(grafo introdut6rio2 ;4(, porém, a+uelas pessoas +ue, semter escol*a, aceitam +ual+uer trabal*o como forma desobrevivência, submetendose, assim, ? desvalorização da sua

*umanidade.=

$ar(grafo P2 U( no Desenvolvimento, o primeiro argumento doautor para embasar sua :ese diz respeito ? necessidade +ue aspessoas têm em buscar mel*ores empregos para uma mel*or+ualidade de vida. >m argumento, conven*amos, previsvel.$ar(grafo Q2 Inicialmente, a informação ; a concentração de

terras nas mãos de poucos e a enorme desigualdade social.=parece fugir ? ideia de trabal*o na construção da dignidade

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*umanaW no entanto, a sua relação com o enunciado ;)mbosfavorecem a existência de pessoas +ue são obrigadas a sesubmeterem a trabal*os escravos, por exemplo.= elimina a

possibilidade de fuga ao tema, estabelecendo uma perfeitarelação de causa e conse+uência. ste, sim, é um bomargumento. Observe, também, +ue neste par(grafo aparece umdesvio gramatical grave em ;)lguns deles são a concentração deterras= O verbo ;ser= deveria estar no singular, pois este verboprefere concordar com o $redicativo do @u5eito.$ar(grafo R2 >ma Conclusão um pouco alongada, o +ue

evidencia uma inabilidade no uso da concisão, embora a$roposta de Intervenção apareça muito bem elaborada em ;mas o +ue deve ser feito, na verdade, é investir mais emeducação, buscando, assim, erradicar a miséria e a existência dotrabal*o desumano.=Com apenas dois argumentos um bom e outro previsvel ,um desvio gramatical grave e uma Conclusão muito alongada, ?

redação do candidato deveria ser creditada nota Y, no mnimo, eZ, no m(ximo.Obs2 Diz a eles +ue, no segundo dia, preocupemse mais com a redação do +ue com as provas, pois é mais prov(vel tirar notaacima de Z//, por exemplo, numa redação bem feita do +uefazendo as +uest!es. $eça pra eles relacionarem o tema comfatos *ist6ricos do passado e algo +ue aconetece no presente.

les não podem terminar a redação sem dar nen*uma sugestãode mudanças ou algo do tipo. >@)L L)@C>#4O $)@@)L )&I9$O CO9 :ODO O C>ID)DO $O@@[8&"""

Reda;ão 2

O trabal*o é essencial para a construção da dignidade *umana. ) função social desenvolvida por cada indivduo move e

transforma a sociedade. Durante a *ist6ria, notase aparticipação do trabal*o escravo como elemento sustentador de

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grandes civilizaç!es, como a romana e a egpcia. )tualmente,essa pr(tica é repudiada, pois viola os direitos *umanos.ntretanto, na realidade contemporEnea, +ual é o futuro do

trabal*o3

#o mundo globalizado, guiado pelos preceitos do to%otismoneoliberal, a inovação é sempre re+uisitada. #ovas tecnologiassurgem rapidamente e o trabal*ador deve se atualizarconstantemente. )lém disso, novos movimentos prop!empr(ticas sustent(veis e a inclusão da mul*er no mercado detrabal*o.

Infelizmente ainda existem res+ucios da mentalidadeescravista. )lguns trabal*adores são submetidos a condiç!esdegradantes. Com a liberdade limitada, estas pessoas estãopresas aos patr!es e pouco têm a fazer para mudar essasituação. Cabe aos governos fiscalizar e adotar as devidasmedidas para +ue os culpados se5am punidos e não voltem a

repetir o crime.

;&iberté, galité e raternité=. O lema +ue guiou osrevolucion(rios franceses na construção da atual democracia,no século 78III, deve continuar a valer. ) liberdade aotrabal*ador, a igualdade 5urdica entre todos e a fraternidade,como sentimento motivador para a fiscalização e ocumprimento das leis trabal*istas, garantem a todos dignidade

para cumprir sua função social.

H

Reda;Bes nota Mil 2311=Redes sociais: o uso eie cautela4, por Ca0ilaPereira Kucconi i;osaMN O u0 Iti0o <<L5 e Dindica a posi;ão da candidata so?re o te0a.

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>ma caracterstica inerente ?s sociedades *umanas é sempre buscar novas maneiras de se comunicar2 cartas, telegramas etelefonemas são apenas alguns dos v(rios exemplos de meios

comunicativos +ue o *omem desenvolveu com base nessaperspectiva. , atualmente, o mais recente e talvez o maisfascinante desses meios são as redes virtuais, consagradas pelouso, +ue se tornam cada vez mais comuns. A contextualizaçãodesta INTRODUÇÃO é muito boa. A candidata acerta ao citara eolução so!rida "elos meios de comunicação.

Or<ut, :Jiter e aceboo< são alguns exemplos das redes sociaisFvirtuaisG mais acessadas do mundo e, conven*amos, apopularidade das mesmas se tornou taman*a +ue não ter umap(gina nessas redes é praticamente como não estar integrado aoatual mundo globalizado. )través desse novo meio as pessoasfazem amizades pelo mundo inteiro, compartil*am ideias eopini!es, organizam movimentos, como os +ue derrubaramgovernos autorit(rios no mundo (rabe e, literalmente, se

mostram para a sociedade. #esse momento é +ue nos convémcautela e reflexão para saber até +ue ponto se expor nas redessociais representa uma vantagem. A autora do texto entendeusatis!atoriamente a "ro"osta. Ao desenoler sua ideia#mostra um con$ecimento de mundo am"lo# citando amizades#in!ormaç%es disseminadas e moimento "ol&ticos. 'abedestacar um "onto ne(atio na "assa(em) o uso do termo

*conen$amos+# t&"ico da l&n(ua !alada e ,ue dee ser eitadoem textos mais !ormais.

#ão saber os limites da nossa exposição nas redes virtuais podenos custar caro e colocar em risco a integridade da nossaimagem perante a sociedade. )final, a partir do momento em+ue colocamos informaç!es na rede, foge do nosso controle a

consciência das dimens!es de até onde elas podem c*egar.@endo assim, apresentar informaç!es pessoais em tais redes

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pode nos tornar um tanto +uanto vulner(veis moralmente. A "rimeira !rase é bastante ade,uada. A "artir dela# sãodiscutidos "re-u&zos inte(ridade do indi&duo em razão do

mau uso das redes sociais.

$ercebemos, portanto, +ue o novo fenBmeno das redes sociaisse revela como uma eficiente e inovadora ferramenta decomunicação da sociedade, mas +ue traz seus riscos e revela suafaceta perversa ?+ueles +ue não bem distinguem os limites entreas esferas p1blicas e privadas ;5ogando= na rede informaç!es+ue podem pre5udicar sua pr6pria reputação e se tornar ob5etopara denegrir a imagem de outros, o +ue, sem d1vidas, é umgrande problema. O "ar/(ra!o relaciona as duas ideiasdesenolidas anteriormente# o ,ue é "ositio. 0/# contudo#um re"aro a ser !eito) a utilização de um 1nico e lon(o

 "er&odo. 2ssa construção dee ser eitada# "ois d/ mar(em aerros e di!iculta a leitura.

Dado isso, é essencial +ue nessa nova era do mundo virtual, osusu(rios da rede ten*am plena consciência de +ue tornarp1blica determinadas informaç!es re+uer cuidado e, acima detudo, bom senso, para +ue nem a pr6pria imagem, nem a dopr6ximo possa ser pre5udicada. Isso poderia ser feito pelospr6prios governos de cada pas, e pelas pr6prias comunidades virtuais através das redes sociais, afinal, se essas revelaram sua

eficiência e sucesso como ob5eto da comunicação, serão,certamente, o mel*or meio para alertar os usu(rios a respeitodos riscos de seu uso e os cuidados necess(rios para tal. Asolução su(erida nesta 'ON'3U4ÃO é ade,uada "or,ue

 "rocura combater o "roblema a"resentado) a con!usão entre "1blico e "riado. A autora !az um a"elo ao bom senso#acrescentando ,ue estado e comunidades irtuais deem

coo"erar no assunto. A "osição satis!az a orientação do 2nem#,ue demanda do estudante uma "ro"osta de interenção

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es"ec&!ica e realiz/el.

Parra"o 12 Construdo com dois perodos, o par(grafointrodut6rio traz a apresentação do tema e deixa subentendida atese do autor ao se referir ? importEncia das redes sociais para acomunicação *umana na vida moderna. )ntes, o produtortextual se utilizou de sua bagagem cultural e relacionou algumas;maneiras= +ue o *omem criou para colocar em pr(tica essacomunicação, ou se5a, ;cartas, telegramas e telefonemas=,aparecendo, a, implicitamente, o seu ponto de vista sobre otema.$ar(grafo P2 laborando um perfeito :6pico rasal, o candidatoinicia o primeiro par(grafo do Desenvolvimento citando algunsexemplos de redes sociais para, em seguida, fazer aapresentação seu primeiro argumento2 ; não ter uma p(ginanessas redes é praticamente como não estar integrado ao atualmundo globalizado.= m seguida, desenvolve o seguinte

argumento2 ; as pessoas fazem amizades pelo mundo inteiro,compartil*am ideias e opini!es, organizam movimentos, comoos +ue derrubaram governos autorit(rios no mundo (rabe e,literalmente, se mostram para a sociedade.= #o 1ltimo perodo,existe uma sinalização para os aspectos negativos +ue serãotratados no pr6ximo par(grafo.$ar(grafo Q2 m outro bem elaborado :6pico rasal, o produtor

cita um novo argumento, +ue é a extrapolação dos limites deexposição do usu(rio, desenvolveo ao dizer +ue as informaç!espublicadas fogem ao nosso controle e conclui refletindo sobre operigo de ficarmos vulner(veis moralmente a essa situação.$ar(grafo R2 )+ui, ocorre o término da argumentação, +uando ocandidato cita os dois aspectos fundamentais na discussão douso das redes sociais, ou se5a, o fato de elas serem eficientes e

inovadoras e, ao mesmo tempo, representarem um perigo ?

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imagem das pessoas e as conse+uências advindas dessaexposição excessiva.$ar(grafo S2 #a Conclusão, aparece uma sugestão para

resolução do problema em ; é essencial +ue nessa nova era domundo virtual, os usu(rios da rede ten*am plena consciência de+ue tornar p1blica determinadas informaç!es re+uer cuidado e,acima de tudo, bom senso=. m outros concursos e exames+ue exigem uma produção textual, bastaria esse posicionamentodo candidato, mas, no #9, é imprescindvel a apresentaçãode uma $roposta de Intervenção, e ela est( presente em ;Isso

poderia ser feito pelos pr6prios governos de cada pas, e pelaspr6prias comunidades virtuais através das redes sociais.=@em d1vida, uma produção textual +ue revela competênciatextual do candidato. #ecess(rio ressaltar +ue a 8ariante$adrão da &ngua $ortuguesa foi utilizada ade+uadamente,ocorrendo fal*as, apenas, na ausência de vrgulas, no segundoperodo, do primeiro par(grafo, ap6s a palavra ;recente=, e no

1ltimo perodo, do segundo par(grafo, depois da palavra;momento=. não deveria existir, no 1ltimo perodo, do 1ltimopar(grafo, ap6s a palavra ;pas=. sses desvios, no entanto, nãopre5udicaram o con5unto da obra

Reda;ão 2Reda;ão se0 t7tulo de autoria de lline Rodriues dail6a (?era?aMN)

 ) crescente popularização do uso da internet em grande partedo globo terrestre é uma das principais caractersticas do século77I. :al popularização apresenta grande relevEncia e geraimpactos sociais, polticos e econBmicos na sociedadeatual. Nesta INTRODUÇÃO# a estudante o"ta "or iniciartratando do !en5meno da internet# deixando de !ora a ,uestão

 "1blico6"riado. Assim mesmo# ela deixa claro ,ue entendeu a "ro"osta# ao abordar o assunto lo(o no in&cio do "ar/(ra!o

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se(uinte. O em"re(o da ex"ressão *tal "o"ularização+ (arantea li(ação entre as ideias# o ,ue é essencial "ara a coesão dotexto.

>m importante +uestionamento em relação a esse expressivouso da internet é o fato de existir uma lin*a tênue entre op1blico e privado nas redes sociais. stas, constantemente sãoutilizadas para propagar ideias, divulgar o talento de pessoas atéentão anBnimas, manter e criar vnculos afetivos, mas, emcontrapartida também podem expor indivduos mais do +ue onecess(rio, em alguns casos agredindo a sua privacidade. Aoescol$er ex"ress%es como *uma lin$a t7nue+# *"ro"a(ar ideias+ e *&nculos a!etios+# a autora ex"ressa isão cr&tica sobre oassunto. 8roblemas de "ontuação) uso errado de &r(ulas nostrec$os *2stas# constantemente são9+ :se"erando su-eito eerbo; e *9 mas# em contra"artida também+ :!alta o sinala"<s *contra"artida+;. A"esar disso# os erros nãocom"rometem a clareza do racioc&nio.

Lecentemente , ocorreram dois fatos +ue exemplificam ambasas situaç!es. ) ;$rimavera \rabe=, nome dado a uma série derevoluç!es ocorridas em pases (rabes, teve as redes sociaiscomo importante meio de disseminação de ideiasrevolucion(rias e conscientização desses povos dos problemaspolticos, sociais e econBmicos +ue assolam esses pases. #este

caso, a internet agiu e continua agindo de forma benéfica,derrubando governos autorit(rios e pressionando mel*oriassociais. O ar(umento tem estreita relação com a tese de!endidae reela um racioc&nio l<(ico da aluna.

m outro caso, bastante divulgado também na mdia, a internetserviu como instrumento de violação da privacidade. otosntimas da atriz *oll%Joodiana @carlett Uo*ansson foram

acessadas por um *ac<er através de seu celular e divulgadas

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pela internet para o mundo inteiro, causando um enormeconstrangimento para a atriz. Os ar(umentos são "recisos eeidenciam o car/ter anal&tico do texto. Os exem"los

escol$idos cum"rem o "a"el de !undamentar as cr&ticas ealidar a "ro"osta !utura de ,ue $/ necessidade deconscientização em relação s in!ormaç%es "ostadas nasredes.

 )nalisando situaç!es semel*antes ?s citadas anteriormente,concluise +ue é necess(rio +ue *a5a uma conscientização porparte dos internautas de +ue a+uilo +ue for uma utilidadep1blica ou algo +ue não agrida ou expon*a um indivduo pode edeve ser divulgado. U( o +ue for privado e extremamentepessoal deve ser preservado e distanciado do mundo virtual ,+ue compartil*a informaç!es para um grande n1mero depessoas em um curto intervalo de tempo. Dessa !orma#situaç%es realmente desa(rad/eis no incr&el unierso dainternet serão eitadas. Nesta 'ON'3U4ÃO# o mérito da

solução não est/ na inoação absoluta da "ro"osta# mas naarticulação clara e coerente com a tese de!endida "elacandidata desde o in&cio do texto# além do recon$ecimento de,ue o meio irtual é *incr&el+# ou se-a# não re"resenta um mal

 "or si s<.

H

Reda;Bes nota 0il 231*Reda;ão de Carlos Eduardo Lopes Marciano, 19 anos,do Rio5 6erdadeiro pre;o de u0 ?rin-uedo

0 comum vermos comerciais direcionados ao p1blico infantil.Com a existência de personagens famosos, m1sicas paracrianças e par+ues tem(ticos, a ind1stria de produtos

destinados a essa faixa et(ria cresce de forma nunca vista antes.

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#o entanto, tendo em vista a idade desse p1blico, surge apergunta2 as crianças estariam preparadas para o bombardeiode consumo +ue as propagandas veiculam3

4( +uem duvide da capacidade de convencimento dos meios decomunicação. #o entanto, tais artifcios 5( foram respons(veispor mudar o curso da 4ist6ria. ) imprensa, no século 78III,disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da +uedado absolutismo. 9as não é preciso ir tão longe2 no -rasilredemocratizado, as propagandas polticas e os debateseleitorais são capazes de definir o resultado de eleiç!es. 0impossvel negar o impacto provocado por um an1ncio ou umaret6rica bem estruturada.

O problema surge +uando tal discurso é direcionado ao p1blicoinfantil. Comerciais para essa faixa et(ria seguem um certopadrão2 enfeitados por m1sicas tem(ticas, as cenas mostramcrianças, em grupo, utilizando o produto em +uestão.:al

manobra de ;mar<eting= acaba transmitindo a mensagem de+ue a aceitação em seu grupo de amigos est( condicionada aofato dela possuir ou não os mesmos brin+uedos +ue seuscolegas. >ma estratégia como essa gera um ciclo intermin(velde consumo +ue abusa da pouca capacidade de discernimentoinfantil.

ica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da

legislação atual a fim de limitar, como 5( acontece em pasescomo Canad( e #oruega, a propaganda para esse p1blico, visando ? proibição de técnicas abusivas e inade+uadas. )lémdisso, é preciso focar na conscientização dessa faixa et(ria emescolas, com professores +ue abordem esse assunto de formacompreensvel e respons(vel. @6 assim construiremos umsistema +ue, ao mesmo tempo, consiga vender seus produtos

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sem obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.

 

Reda;ão de João Pedro Maciel c!laep"er, 19 anos, doRio%ue0 a?e o -ue $ Mel!or Para Ela@

Desde o final de AA, com a extinção da antiga >nião @oviética,o capitalismo predomina como sistema econBmico. Diantedisso, os variados ramos industriais pes+uisam e desenvolvemnovas formas e produtos +ue atin5am os mais variados nic*os demercado. sse alcance, contudo, preocupa as famlias e ostado +uando se analisa a publicidade voltada ?s crianças emcontraponto ? capacidade de absorção crtica das propagandaspor parte desse p1blicoalvo.

$or ser na infEncia +ue se apreende maior +uantidade de

informaç!es, a eficiência da divulgação de um bem é maior. Ointeresse infantil a determinados produtos é aumentado pelaafirmação do dese5o em meios de comunicação, sobretudo ao searticular ao an1ncio algum personagem con*ecido. )ssim, aEnsia consumista dos mais 5ovens é expandida.

 )lém disso, o nvel de criticidade em relação ? propaganda éextremamente baixo. Isso se deve ao fato de estarem em fase decomposição da personalidade, +ue é pautada nas experiências vividas e, geralmente, espel*ada em um grupo de adultosexemplo. Dessa forma, o 5ovem fica suscetvel a aceitar comopositivo +uase tudo o +ue l*e é oferecido, sem necessariamenteavaliar se é algo realmente imprescindvel.

Com base nisso, o governo federal pode determinar um limite,

desassociando personagens e figuras con*ecidas aos comerciais,

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>m aspecto a ser considerado remete ? evolução tecnol6gica vivenciada nas 1ltimas décadas. Os carrin*os e bonecas deramlugar aos ;smartp*ones=, videogames e outros aparatos +ue

revolucionaram a infEncia das atuais geraç!es. &ogo, tornouseessencial a produção de um mar<eting voltado especialmentepara esse consumidor mirim ob5etivando cativ(lo por meiode m1sicas, personagens e outras estratégias persuasivas. :alfator é corroborado com a criação de programas e até mesmocanais voltados para crianças Fcomo Disne%, Cartoon #etJor< eDiscover% KidsG, expandindo o conceito de Ind1stria Cultural

Fdefendido por fil6sofos como :*eodor )dornoG o +ual abordao uso dos meios de comunicação de massa com finspropagandsticos.

@omado a isso, o impasse entre organizaç!es protetoras dosdireitos das crianças e os grandes n1cleos empresariais fomentaainda mais essa pertinente discussão. #o -rasil, vigoram osacordos isolados com o $oder $1blico sem a existência de leis

especficas. Lecentemente, a Conanda FComissão #acional deDireitos da Criança e do )dolescenteG emitiu resoluçãocondenando a publicidade direcionada ao p1blico infantil,provocando o rep1dio de empres(rios e propagandistas +uenão recon*ecem autoridade dessa instituição para atuar sobre omercado. Diante desses posicionamentos antagBnicos, o debatepersiste.

Com o intuito de mel*or ade+uar os ;consumidores do futuro= aessa realidade, e não apenas alme5ar o lucro, é preciso prepar(los para absorver as muitas informaç!es. Isso pode ser obtidopor meio de campan*as promovidas pelo $oder $1blico nasescolas Fcom atividades l1dicas e conscientizadorasG e na mdiaF:8, r(dio, 5ornais impressos, internetG, bem como a criação de

uma legislação especfica sobre mar<eting infantil no -rasil fiscalizando empresas Fprevenindo possveis abusosG além de

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orientação aos pais para +ue mel*or lidem com o impulso deconsumo dos fil*os Ftornando as crianças conscientes de suasreais necessidadesG. Dessa forma, os consumidores da pr6xima

geração estarão prontos para cumprirem suas responsabilidades+uanto cidadãos brasileiros Fpreocupados também com opr6ximoG e ser( promovido o desenvolvimento da nação.

 

Reda;ão de Maria Eduarda de -uino Correa l!a, 1/

anos, do RioConsu0idores do "uturo

De acordo com o movimento romEntico liter(rio do século 7I7,a criança era um ser puro. )s tendências do Lomantismoinfluenciavam a tem(tica poética brasileira através daidealização da infEncia. Indo de encontro a essa visão, asociedade contemporEnea, cada vez mais, erradica a pureza dosinfantes através da influência cultural consumista presente nocotidiano. #esse contexto, é preciso admitir +ue a alegação deuma sociedade conscientizada se tornou uma maneira *ip6critade esconder os descaso em relação aos efeitos da publicidadeinfantil no pas.

m primeiro plano, devese notar +ue o contexto brasileiro

contemporEneo é baseado na l6gica capitalista de busca porlucros e de incentivo ao consumo. sse comportamentoganancioso da iniciativa privada é incentivado pelos meios decomunicação, +ue buscam influenciar as crianças de maneiraapelativa no seu diaadia. )lém disso, a ausência de leisnacionais acerca dos an1ncios infantis acaba por proporcionarum Embito descontrolado e propcio para o consumo. Desse

modo, a m( atuação do governo em relação ? publicidade

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infantil resulta em um domnio das influências consumistassobre a geração de infantes no -rasil.

$or tr(s dessa l6gica existe algo mais grave2 a postura passivados principais formadores de consciência da população. Ocontexto brasileiro se caracteriza pela falta de preocupaçãomoral nas instituiç!es de ensino, +ue focam sua atuação noconte1do escolar em vez de preparar a geração infantil com ummétodo conscientizador e enga5ado. )demais, a famlia brasileira pouco se preocupa em controlar o fluxo deinformaç!es consumistas disponveis na televisão e internet.#esse sentido, o despreparo das crianças em relação aoconsumo consciente e ?s suas responsabilidades as tornamalvos f(ceis para as a+uisiç!es necess(rias impostas pelosan1ncios publicit(rios.

:ornase evidente, portanto, +ue a +uestão da publicidadeinfantil exige medidas concretas, e não um belo discurso. 0

imperioso, nesse sentido, uma postura ativa do governo emrelação ? regulamentação da propaganda infantil, através dacriação de leis de combate aos comerciais apelativos para ascrianças. )lém disso, o stado deve estimular campan*as dealerta para o consumo moderado. $orém, uma transformaçãocompleta deve passar pelo sistema educacional, +ue emcon5unto com o Embito familiar pode realizar campan*as de

conscientização por meio de aulas sobre ética e moral. Muemsabe, dessa forma, a sociedade possa tornar a geração infantiluma consumidora consciente do futuro, sem perder a purezaproposta pelo 9ovimento LomEntico.

 

Reda;ão de Mariana Pereira Pi0enta, 1 anos, deMaric

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 ) publicidade vem sendo valorizada com a constanteglobalização, onde o mar<eting se apropria em atingir diferentesparcelas populacionais. ) +uestão da publicidade infantil vem

gan*ando desta+ue no cen(rio mundial, sendo criticadas suasgrandes demandas dirigidas ? criança, persuadindoas em favordo consumismo.

Com a crescente classe média do pas, onde mil*ares de brasileiros são favorecidos pelos créditos governamentais, oconsumismo vem afetando toda essa parcela populacional,deixando no passado a falta de eletrodomésticos e aparticipação social favorecida as elites. Com participação dasprincipais mdias, agrava o abuso do imagin(rio infantil aomesmo tempo em +ue favorece na distinção do benéfico emaléfico ao padrão de vida individual.

0 cabvel +ue a anulação da publicidade infantil p!e em xe+ueos ideais democr(ticos, confrontando tanto as famlias como o

mercado publicit(rio, discriminando tal faixa et(ria ao mesmotempo pre5udicando o mercado consumidor, fator +ue podelevar a uma crise interna e abdicar do desenvolvimentocomercial de um pas subdesenvolvido.

$ortanto, a busca da comercialização muitas vezes abrange seufavorecimento através do imagin(rio infantil com os ideaisseguidos por seus dolos. ntretanto, é de responsabilidade dos

pais na conscientização do bom eNou ruim, em con5unto com aescolaridade infantil na abdicação do consumismo ao mesmotempo em +ue o governo estude medidas preventivas +ue bus+uem o controle da exploração publicit(ria sem +ueatrapal*e o andar econBmico do pas.

 

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Reda;ão de 'at!alia Cardoo, 19 anos, de ão João deMeriti

$rodutos e serviços são necess(rios a +ual+uer sociedade.Dentre eles, estão serviços de planos de sa1de, financiamentode moradias, compra de roupas e alimentos, entre outroselementos presentes no Embito social. ) publicidade e apropaganda exercem papel essencial na divulgação desses bens.#o entanto, é preciso atenção por parte dos consumidores paraanalisar e selecionar +ue tipos de propagandas são fidedignas, eno caso de publicidade direcionada a crianças e adolescentes,essa medida nem sempre é possvel.

m um primeiro plano, é importante constatar +ue as criançasnão possuem capacidade de analisar os pr6s e contras dacompra de um produto. #esse sentido, os elementospersuasivos da propaganda têm grande influência nopensamento dos indivduos da $rimeira Idade, 5( +ue

personagens infantis, brin+uedos e m1sicas con*ecidas por elesestimulam uma ideia positiva sobre o produto ou serviçoanunciado, mas não uma an(lise do mesmo. Inferese, assim,+ue a utilização desses recursos é abusiva, uma vez +ue valesedo fato de a criança ser facilmente induzida e do apego ?simagens de car(ter infantil, considerando apenas o êxito doob5etivo da propaganda2 persuadir o possvel consumidor.

 )lém disso, observase +ue as aç!es do Consel*o #acional de )utorregulamentação $ublicit(ria FConarG são importantes,porém insuficientes nesse +uesito. O Conar busca, entre outrosaspectos, impedir a veiculação de propagandas enganosas,porém respeita o uso da persuasão. )ssim, ao longo dos anos,podese perceber +ue o Conar não considera o apelo infantilabusivo e permitiu a transmissão de propagandas destinadas ao

p1blico infantil, 5( +ue essas permanecem na mdia. Diante

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desse raciocnio, é possvel considerar a resolução do Consel*o#acional de Direitos da Criança e do )dolescente FConandaG v(lida e necess(ria para a contenção dos abusos

propagandsticos evidenciados.

:endo em vista a realidade abusiva da propaganda infantil, énecess(rio +ue o Conar e o Conanda trabal*em 5untos paraprovidenciar uma an(lise ainda mais criteriosa dos an1nciospublicit(rios dirigidos ? primeira infEncia, a fim de verificar astécnicas de indução utilizadas. )demais, a famlia e o sistemaeducacional brasileiro devem proporcionar ?s crianças umaeducação relacionada a +uest!es analticas e argumentativaspara +ue, 5( na adolescência, possam distinguir de maneiracautelosa as intenç!es dos 6rgãos publicit(rios e a validez daspropagandas. Dessa forma, ser( possvel conter os abusos eestabelecer 5ustiça nesse contexto.

 

Reda;ão de Rap!ael Luan Car6al!o de oua, 1/ anos,de 'iterIiQol!a e0 rancoDurante o século 77, o estmulo ? produção industrial, por]et1lio 8argas, e o incentivo ? integração nacional, de UuscelinoKubitsc*e<, foram fatores +ue possibilitaram a popularização

dos meios de comunicação no -rasil. Com isso, cresceu tambéma publicidade infantil, +ue busca introduzir nas crianças, desdecedo, o princpio capitalista de consumo. #o entanto, essa visãonegativa pode ser significativamente minimizada, desde +ueacompan*ada de uma forte base educacional +ue auxilia ascrianças a discernir por meio do desenvolvimento de sensocrtico pr6prio.

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0 indiscutvel a presença de fatores pre5udiciais naspropagandas dirigidas a essa faixa et(ria. @egundo o conceito defelicidade, discutido na filosofia da antiguidade por )rist6teles,

a eudaimonia é alcançada com a união e+uilibrada entre razão esatisfação de prazeres. Contudo, evidenciase +ue, na infEncia, oindivduo não possui ainda discernimento racional suficiente, o+ue faz com +ue a criança, ao ter acesso a publicidades, pense+ue o produto divulgado é extremamente necess(rio. Issoacarreta, de forma negativa, a formação de 5ovens e adultosexcessivamente consumistas.

ntretanto, essa tendência pode ser revertida se somada ?instrução ade+uada do p1blicoalvo do mercado publicit(rioinfantil. @egundo a t(bula rasa de Uo*n &oc<e, nascemos comouma fol*a em branco, sem con*ecimento, e o ad+uirimos pormeio da experiência. ) partir desse pensamento, é possvelentender +ue é função dos pais educar as crianças, *a5a vista+ue estas são influenciadas pelo meio em +ue vivem. Com o

apoio da base familiar, somada ? escolar, criase o senso crtico,+ue possibilita a gradativa menor influência da linguagempublicit(ria. Desse modo, evidenciase +ue o poder depersuasão do mercado apelativo não é absoluto.

$or fim, entendese +ue, embora a publicidade infantil se5apreocupante, tal efeito é reduzido com o desenvolvimento do

senso crtico, se5a na base familiar, se5a na escolar. ) fim deatenuar o problema, o stado deve implementar, no ensino de base, pro5etos educacionais de an(lise de linguagens com oauxlio do 9inistério da ducação e Cultura e governosmunicipais, visando a evidenciar, para a faixa et(ria infantil, asuma relevEncia da consciência sobre reais necessidades deconsumo. Dessa forma, a fol*a em branco ao nascer poder( ser

preenc*ida, formando cidadãos, de fato, conscientes.

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Reda;ão de Rosel Costa ousa, 2/ anos, de ão Lu7sdo Maran!ão

 ) grande preocupação *o5e, nas polticas p1blicas, é propiciarum mel*or atendimento integral ? criança, principalmente no+ue se refere ao desenvolvimento moral, social, poltico ecultural en+uanto su5eito ativo e participante dos plenosdireitos e deveres na sociedade, conforme as normas declaradasno statuto da Criança e do )dolescente FC)G.

@abese +ue a educação, tanto nas escolas +uanto no lar, é amel*or opção para se c*egar a um ob5etivo promissor, além depromover o desenvolvimento integral da criança, porém tal fatotem sofrido mudanças ultimamente decorrentes do avançotecnol6gico e de inovaç!es ideol6gicas +uanto ? forma deaprimorar e preparar a criança, desde o nascimento, parareceber as informaç!es +ue *( no mundo exterior. Diante disso,as escolas e os pais devem preocuparse em desenvolver nacriança, o seu lado consumidor, através de situaç!es do dia adia, auxiliandoa e orientandoa a se tornar um bomconsumidor, sendo necess(rio e importante para se obter umaaprendizagem significativa da sua realidade.

m relação ? publicidade infantil, percebese +ue a tendência

das empresas e fabricantes de produtos infantis é aumentarseus neg6cios e divulgar seus produtos infantis tendo comoalvo, o universo infantil, o +ue isso, sobretudo, recai nasresponsabilidades dos adultos +ue acabam cedendoa aad+uirir, de forma compulsiva, o produto anunciado.

#o -rasil, a publicidade infantil é comum, principalmente emdatas comemorativas tais como Dia das Crianças e #atal, porém

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defende e apoia a legislação +ue controla e evita abusos do setor+ue realiza tal publicidade.

#o entanto, esperase +ue a publicidade infantil assuma umcar(ter educativo, apesar de ser persuasivo, não afetando osdireitos e os deveres da criança, dentro das normas contidas nalegislação do pas. )s escolas e, sobretudo os pais, devemorientar as crianças a tornaremse bons consumidores,realizando a escol*a certa do produto, conscientes de suasatitudes na sociedade em ad+uirir tal produto a fim de nãotornaremse consumidoras compulsivas.