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Exemplo de questões do Simave D1-Leia o texto abaixo. CACHORROS Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo. www.recreionline.com.br (P04424SI) O assunto tratado nesse texto é a A) relação entre homens e cães. B) profissão de zoólogo. C) amizade entre os animais. D) alimentação dos cães. D 2Leia o texto abaixo e responda às questões. Caipora É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas. Seus pés voltados para trás servem para despistar os caçadores, deixando- os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os Índios Guaranis, ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um porco do mato. http://www.arteducacao.pro.br/ (P04419SI) De acordo com esse texto, os pés voltados para trás da Caipora servem para A) atrair suas vítimas. B) despistar caçadores. C) montar um porco do mato. D) proteger as matas. D3-Leia o texto abaixo e responda às questões. O Feitiço do sapo Eva Furnari Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zóio. Ele é um sujeito cheio de idéias, fi ca horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra lá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de Zóio, e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de fazer “boas ações”. Outro dia, Zóio estava passando em frente à casa de Carmela, quando a ouviu cantar uma bela e triste canção. Zóio parou e pensou: que pena, uma moça tão bonita, de voz tão doce, fi car assim triste e sem apetite de tanto

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Exemplo de questões do Simave

D1-Leia o texto abaixo. CACHORROS Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães sejuntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo.Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar para se alimentar. Oscachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava.Já os homens descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa,além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.www.recreionline.com.br(P04424SI) O assunto tratado nesse texto é aA) relação entre homens e cães.B) profissão de zoólogo.C) amizade entre os animais.D) alimentação dos cães.

D 2Leia o texto abaixo e responda às questões. Caipora É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam deCaiçara, o protetor da caça e das matas. Seus pés voltados para trás servem para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. Éimpossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a vozhumana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os Índios Guaranis, ele é o Demônioda Floresta. Às vezes é visto montando um porco do mato.http://www.arteducacao.pro.br/(P04419SI) De acordo com esse texto, os pés voltados para trás da Caipora servem paraA) atrair suas vítimas.B) despistar caçadores.C) montar um porco do mato.D) proteger as matas.D3-Leia o texto abaixo e responda às questões.O Feitiço do sapoEva FurnariTodo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zóio. Ele é um sujeitocheio de idéias, fi ca horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pralá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de Zóio,e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de fazer “boasações”. Outro dia, Zóio estava passando em frente à casa de Carmela, quandoa ouviu cantar uma bela e triste canção. Zóio parou e pensou: que pena, umamoça tão bonita, de voz tão doce, fi car assim triste e sem apetite de tanto esperarum príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que poderia ajudar Carmela arealizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa paraisso. Zóio se pôs a imaginar como iria achar um príncipe para Carmela. Pensoumuito para encontrar uma solução e fi nalmente teve uma grande idéia de jerico:foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e colocou-o numa caixa bem na portada casa dela.FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 4 e 5. Fragmento.(P04471SI) A intenção de Zóio ao colocar um sapo na porta da casa de Carmela foiA) ajudá-la a encontrar um príncipe encantado.B) ajudá-la a cantar com voz mais doce ainda.C) encontrar alguém para cuidar do sapo que vivia no rio.D) fazer uma surpresa, dando-lhe um sapo de presente.

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D5- Leia o texto abaixo e responda às questões.O menor jornalA jornalista Dolores Nunes é a responsável pelo menorjornal do mundo.

No dia 23, o micro jornal Vossa Senhorida cidade de Divinópolis (MG), recebeu o certifi cado doa

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Exemplo de questões do Simave D0,1-Leia o texto abaixo. CACHORROS Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães sejuntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo.Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar para se alimentar. Oscachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava.Já os homens descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa,além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.www.recreionline.com.br(P04424SI) O assunto tratado nesse texto é aA) relação entre homens e cães.B) profissão de zoólogo.C) amizade entre os animais.D) alimentação dos cães.D 2Leia o texto abaixo e responda às questões. Caipora É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam deCaiçara, o protetor da caça e das matas. Seus pés voltados para trás servem para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. Éimpossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a vozhumana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os Índios Guaranis, ele é o Demônioda Floresta. Às vezes é visto montando um porco do mato.http://www.arteducacao.pro.br/(P04419SI) De acordo com esse texto, os pés voltados para trás da Caipora servem paraA) atrair suas vítimas.B) despistar caçadores.C) montar um porco do mato.D) proteger as matas.D3-Leia o texto abaixo e responda às questões.O Feitiço do sapoEva FurnariTodo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zóio. Ele é um sujeitocheio de idéias, fi ca horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pralá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de Zóio,e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de fazer “boasações”. Outro dia, Zóio estava passando em frente à casa de Carmela, quandoa ouviu cantar uma bela e triste canção. Zóio parou e pensou: que pena, umamoça tão bonita, de voz tão doce, fi car assim triste e sem apetite de tanto esperarum príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que poderia ajudar Carmela arealizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa paraisso. Zóio se pôs a imaginar como iria achar um príncipe para Carmela. Pensoumuito para encontrar uma solução e fi nalmente teve uma grande idéia de jerico:foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e colocou-o numa caixa bem na portada casa dela.FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 4 e 5. Fragmento.(P04471SI) A intenção de Zóio ao colocar um sapo na porta da casa de Carmela foiA) ajudá-la a encontrar um príncipe encantado.B) ajudá-la a cantar com voz mais doce ainda.C) encontrar alguém para cuidar do sapo que vivia no rio.D) fazer uma surpresa, dando-lhe um sapo de presente.D5- Leia o texto abaixo e responda às questões.O menor jornalA jornalista Dolores Nunes é a responsável pelo menor

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jornal do mundo. No dia 23, o micro jornal Vossa Senhoria,da cidade de Divinópolis (MG), recebeu o certifi cado do livro dos recordes, atestando que o seu jornal, com apenas 3,5 centímetros de altura e 2,5 centímetros de largura, é omenor jornal do mundo. O jornal tem 16 páginas mensais,tiragem de 5 mil exemplares e aborda diversos assuntos daatualidade.(P04464SI) O que signifi ca atestando?A) Afi rmando por escrito.B) Dando uma notícia.C) Fazendo um teste.D) Lendo com atenção.

D10- Leia o texto abaixo e responda à questão.PRINCESA NENÚFAR ELFO-ELFANasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelosloiros, quase brancos. Foi se tornando invisível jána infância e viveu o resto da vida num castelo malassombrado,com fantasmas amigos da família. Dizemque é muito bonita, mas é bem difícil de se saber se éverdade.SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos. Histórias modernas de tempos antigos. EditoraFTD, p. 16. Fragmento.(P04462SI) A opinião das pessoas sobre a princesa é de que elaA) é muito bonita.B) é pálida, de olhos claros.C) tem cabelos quase brancos.D) vive num castelo.D5- Leia o texto abaixo.FRANGO COM QUIABOIngredientes:500g de frango cortadoSuco cuado de 3 limões3 dentes de alho amassadosSal e pimenta a gosto500g de quiabo1 cebola grande cortada em cubos3 tomates sem sementes, cortados em cubosSalsinha a gosto.Modo de preparoTempere o frango com a metade do suco de limão, os dentes de alho, sal e pimentae deixe nesse tempero por uma hora.Lave bem os quiabos, corte as pontas, coloque-os em um recipiente e regue com aoutra metade do suco de limão.Em uma panela, aqueça o azeite e doure os pedaços de frango. Acrescente acebola e os tomates e refogue em fogo baixo, mexendo sempre. Junte os quiabosescorridos. Deixe cozinhar até que os quiabos estejam macios. Adicione a salsinha.Sirva assim qe retirar do fogo.(P04139SI) Este texto éA) uma receita culinária.B) a história de um frango.C) uma instrução de jogo.D) uma bula de remédio.D7- Leia o texto abaixo e responda à questão.05/05/2006MARCELA,vou levar as crianças para um passeio no Museu. Voltaremosno fi nal da tarde, não se preocupe em preparar lanche paranós.Um abraço,Mamãe.(P04425SI) Esse texto serve para

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A) dar uma notícia.B) deixar um recado.C) fazer um convite.D) vender um produto.

D8- Observe o texto abaixo.Maurício de Souza(P04153SI) Na história, a mulher passa a perseguir o lobisomem. Isto aconteceu porqueA) o lobisomem não queria mais perseguir a mulher.B) o lobisomem se transformou num homem.C) a mulher não tem medo de lobisomem.D) a mulher gosta de perseguir lobisomem.D12- Leia o texto e responda às questões.DÍDIMO, Horácio. As historinhas do mestre jabuti. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2003, p. 23.(P04300SI) A casa que estava em pé desabouA) por causa de um terremoto.B) porque teve medo da bruxa.C) porque era uma casa doida.D) por causa das janelas abertas.D15-Leia o texto abaixo.A BONECAOlavo BilacDeixando a bola e a petecaCom que inda há pouco brincavam,Por causa de uma boneca,Duas meninas brigavam.Dizia a primeira: “É minha!”“É minha!” a outra gritava;E nenhuma se continha,Nem a boneca largava.Quem mais sofria (coitada!)Era a boneca. Já tinhaToda a roupa estraçalhada,E amarrotada a carinha.Tanto puxaram por ela,Que a pobre rasgou-se ao meio,Perdendo a estopa amarelaQue lhe formava o recheio.E, ao fi m de tanta fadiga,Voltando à bola e à peteca,Ambas, por causa da briga,Ficaram sem a boneca...Olavo Bilac, Poesias infantis. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves, 1949, p. 31-32.(P06116SI) No trecho “Que a pobre rasgou-se ao meio”, a expressão sublinhada refereseaA) estopa.B) peteca.C) roupa.D) boneca.D19- Leia o texto abaixo e responda às questões.O HOMEM DO OLHO TORTONo sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio caçador,meio vaqueiro, era cheio de conversas – falava cuspindo, espumando comoum sapo-cururu. O que mais chamava a atenção era o seu olho torto, queganhou quando foi caçar a égua pampa, a pedido do pai. Alexandre rodouo sertão, mas não achou a tal égua. Pegou no sono no meio do mato e,quando acordou, montou num animal que pensou ser a égua. Era umaonça. No corre-corre, machucou-se com galhos de árvores e fi cou sem umolho. Alexandre até que tentou colocar seu olho de volta no buraco, mas fezerrado. Ficou com um olho torto.RAMOS, Graciliano. História de Alexandre. Editora Record. In Revista Educação, ano 11, n. 124, p. 14.(P04526SI) O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?A) O fato de Alexandre falar muito.

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B) O hábito de Alexandre de falar cuspindo.C) A caçada de Alexandre à égua pampa.D) A caçada de Alexandre a uma onça

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Procedimentos de LeituraLocalizar informações em um texto (Descritor 1)

Seja Criativo: Fuja das Desculpas Manjadas

 

Entrevista com teens, pais e psicólogos mostram que os adolescentes 

dizem sempre a mesma coisa quando voltam tarde de uma festa. 

Conheça seis desculpas entre as mais usadas. Uma sugestão: evite-as. 

Os pais não acreditam.

5  – Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava passando muito

mal. Até o socorro chegar... A gente não podia deixar a pobre 

velhinha sozinha, não é?

– O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro. Mas não se pre-

ocupem, ninguém se machucou!

10  – Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido. Aí tive de ficar horas esperando uma carona...

– Você acredita que o meu relógio parou e eu nem percebi?

– Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar tarde, não se 

lembram?

15 – Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o telefone daqui só dava

ocupado!

 

1. De acordo com o texto, os pais não acreditam em

(A) adolescentes.

(B) psicólogos.

(C) pesquisas.

(D) desculpas.

Minha Sombra

5

De manhã a minha sombra

com meu papagaio e o meu macaco

começam a me arremedar.

E quando eu saio

a minha sombra vai comigo

 fazendo o que eu faço

seguindo os meus passos.

10

Depois é meio-dia. 

E a minha sombra fica do tamaninho

de quando eu era menino.

 15 Depois é tardinha.

E a minha sombra tão comprida

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brinca de pernas de pau.

Minha sombra, eu só queria

ter o humor que você tem,

20

ter a sua meninice,

ser igualzinho a você.

E de noite quando escrevo,

fazer como você faz,

como eu fazia em criança:

25

Minha sombra

você põe a sua mão

por baixo da minha mão,

vai cobrindo o rascunho dos meus poemas

sem saber ler e escrever.

LIMA, Jorge de. Minha Sombra In: Obra Completa. 19. ed. Rio de Janeiro: José Aguillar Ltda., 1958. 

2. De acordo com o texto, a sombra imita o menino

(A) de manhã.

(B) ao meio-dia.

(C) à tardinha.

(D) à noite.

Prezado Senhor,

5  

Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em 

assuntos relacionados a aspectos históricos de nosso país, princi-

palmente os relacionados ao cotidiano de nossa História, como era 

o dia a dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais 

e filhos etc. Vínhamos acompanhando regularmente os suplementos 

 

publicados por esse importante jornal. Mas agora não encontramos 

mais os artigos tão interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe 

e solicitar mais matérias a respeito.

3. O tema de interesse dos alunos é

(A) cotidiano.

(B) escola.

(C) História do Brasil.

(D) relação entre pais e filhos

Análise

As três questões solicitam a habilidade de localizar informações explícitas em um texto. Itens desse tipo

oferecem diferentes graus de complexidade, pois os dados solicitados podem vir expressos literalmente no

texto ou na forma de paráfrase. Para responder corretamente, é preciso ter a habilidade de seguir as pistas

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fornecidas. No caso da pergunta relacionada ao texto Seja Criativo: Fuja das Desculpas Manjadas, o caminho

para chegar à resposta é ficar atento ao que aparece no primeiro parágrafo, linha 3. É necessário retomar o

texto e localizar a informação que completa a frase “Os pais não acreditam em... desculpas.” Para responder ao

item ligado ao poema Minha Sombra, o caminho é localizar a passagem que apresenta uma ideia semelhante à

imitação, já que esse termo não aparece no texto. O sexto verso da primeira estrofe – “fazendo o que eu faço” –

representa um jeito de dizer que se imita. A ideia aparece, portanto, na primeira estrofe, que mostra como é o

comportamento da sombra pela manhã. Já a questão relativa ao texto Prezado Senhor, apresenta uma

complexidade maior do que as anteriores. Para não se confundir com as alternativas propostas, o jovem tem de

entender que o interesse dos alunos do Colégio Tomé de Souza não é o cotidiano, mas o cotidiano de nossa

história. Ou seja, o texto especifica muitos interesses, mas que ficam subordinados a um que é geral: História

do Brasil.

Orientações

Para trabalhar a habilidade relacionada a esse descritor, ler junto com os estudantes textos de diferentes

gêneros e conversar muito sobre os sentidos deles é uma boa estratégia. Vale lembrar que compreensão e

interpretação não são atividades que se realizam após a leitura, mas durante ela. Em seguida, o ideal é

recuperar com a turma as ideias principais e mostrar como elas formam blocos significativos no texto. 

Descobrir sentido da expressão (Descritor 3)

O Sapo

Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a

bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar

comigo não vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao

ouvir esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço

tinha dito. Sapo. Virou um sapo. 

ALVES, Rubem. A Alegria de Ensinar. Ars Poética, 1994.

1. No trecho “O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava”, a expressão destacada significa que

(A) não deu atenção ao pedido de casamento.

(B) não entendeu o pedido de casamento.

(C) não respondeu à bruxa.

(D) não acreditou na bruxa.

Duas Almas

5

Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens cansada,

entra, e sob este teto encontrarás carinho:

eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho,

vives sozinha sempre, e nunca foste amada... 

A neve anda a branquear, lividamente, a estrada,

10 e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.

Entra, ao menos até que as curvas do caminho

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se banhem no esplendor nascente da alvorada.

E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa,

essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua,

 

podes partir de novo, ó nômade formosa!

Já não serei tão só, nem irás tão sozinha.

Há de ficar comigo uma saudade tua...

Hás de levar contigo uma saudade minha...

WAMOSY, Alceu. Livro dos Sonetos. L&PM.

2. No verso “e a minha alcova tem a tepidez de um ninho” (v. 6), a expressão sublinhada dá sentido de um lugar

(A) aconchegante.

(B) belo.

(C) brando.

(D) elegante. 

Análise

Ambas as questões testam a competência de inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Aqui lida-se com

diferentes níveis de significação dos termos e é preciso relacionar informações, observando o sentido

denotativo e conotativo deles. Na primeira questão, ligada ao texto O Sapo, tem-se de acionar o repertório

linguístico para inferir o significado no texto de “nem ligou”. Essa é uma expressão que os falantes de língua

portuguesa usam cotidianamente. No caso, ela indica que o príncipe não deu atenção ao pedido de casamento

e deve ser entendida no sentido figurado. Já a palavra “tepidez”, relacionada ao texto Duas Almas, é um pouco

mais difícil por não ser comum no repertório da garotada do 9º ano. No sentido literal, ela significa mornidão.

Acertar a resposta requer um raciocínio com base nas informações sugeridas pelas palavras conhecidas.

“Ninho”, no sentido conotativo, pode significar proteção e aconchego. Esse poderia ser um caminho para

relacionar “tepidez” a aconchegante.

Orientações

Proponha atividades de leitura em que se possa inferir os sentidos de palavras e expressões com base no

contexto para trabalhar essa competência em sala. Outra sugestão é propor exercícios em que se deve explicar

denotativamente expressões que aparecem no sentido conotativo, como “ter minhoca na cabeça” e “conversa

mole para boi dormir”. 

Descobrir uma informação no texto (Descritor 4)

O Drama das Paixões Platônicas na Adolescência

 

 

Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e 

audição. Por isso, ela precisa conquistá-lo de qualquer maneira. 

Matriculada na 8ª série, a garota está determinada a ganhar o gato 

do 3º ano do Ensino Médio e, para isso, conta com os conselhos 

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5   de Tati, uma especialista na arte da azaração. A tarefa não é simples, 

pois o moço só tem olhos para Lúcia – justo a maior “crânio” da escola. 

E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis 

da conquista elaboradas pela amiga.

Revista Escola, março 2004, p. 63 

Pode-se deduzir do texto que Bruno

(A) chama a atenção das meninas.

(B) é mestre na arte de conquistar.

(C) pode ser conquistado facilmente.

(D) tem muitos dotes intelectuais.

Análise

A habilidade requerida nesta questão é inferir uma informação implícita em um texto – aquela que não está

presente claramente, mas pode ser concluída. Aqui, aparecem duas pistas para deduzir algo sobre Bruno: a

determinação de Camila em conquistá-lo e a palavra “gato”, que no sentido figurado significa rapaz muito

atraente. Considerando essas pistas, é fácil imaginar que Bruno chama a atenção das meninas.

Orientações

É fundamental ensinar a criar hipóteses interpretativas com base nas pistas apresentadas para reconhecer

ideias implícitas num texto. Além disso, deve-se criar sentidos de acordo com as caracterizações de

personagens, repetições de palavras, uso de figuras de linguagem etc.

Identificar tema do texto (Descritor 6)

Vínculos, As Equações da Matemática da Vida

5

Quando você forma um vínculo com alguém, forma

uma aliança. Não é à toa que o uso de alianças é um dos

símbolos mais antigos e universais do casamento. O círculo

dá a noção de ligação, de fluxo, de continuidade. Quan-

do se forma um vínculo, a energia flui. E o vínculo só se

10

mantém vivo se essa energia continuar fluindo. Essa é a

ideia de mutualidade, de troca.

Nessa caminhada da vida, ora andamos de mãos dadas,

em sintonia, deixando a energia fluir, ora nos distanciamos.

Desvios sempre existem. Podemos nos perder em

15

um deles e nos reencontrar logo adiante. A busca é permanente.

O que não se pode é ficar constantemente fora

de sintonia.

Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se

completar através do outro, buscando sua metade no

20 mundo. A equação era: 1/2 + 1/2 = 1.

“Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a

Page 13: Exemplo de questões do Simave.docx

metade do outro.” Naquela loteria do casamento, tirar a

sorte grande era achar a sua cara-metade.

Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo

25

um sentido de individualização maior e a equação

mudou. Ficou: 1 + 1 = 1.

“Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as

minhas qualidades, meus defeitos, minhas limitações. Vou

formar uma unidade com meu companheiro, que também

30

é um ser inteiro.” Mas depois que esses dois seres inteiros

se encontravam, era comum fundirem-se, ficarem grudados

num casamento fechado, tradicional. Anulavam-se

mutuamente.

Com a revolução sexual e os movimentos de libertação

35

feminina, o processo de individuação que vinha aconte-

cendo se radicalizou. E a equação mudou de novo: 1 + 1

= 1 + 1.

Era o “cada um na sua”. “Eu tenho que resolver os meus

problemas, cuidar da minha própria vida. Você deve fazer

40

o mesmo. Na minha independência total e autossuficiência

absoluta, caso com você, que também é assim.” Em

nome dessa independência, no entanto, faltou sintonia,

cumplicidade e compromisso afetivo. É a segunda crise do

casamento que acompanhamos nas décadas de 70 e 80.

45

Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as

pessoas procurando outro tipo de equação: 1 + 1 = 3.

Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido

do ponto de vista emocional e existencial. Existem

você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente

50

de uma simples somatória de nós dois. Nessa proposta

de casamento, o que é meu é meu, o que é seu é seu

e o que é nosso é nosso.

Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos,

a de preservar a individualidade sem destruir o vínculo

55

afetivo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de

descoberta, realização e crescimento, sem destruir a relação.

Por outro lado, tenho que preservar o vínculo sem

destruir a individualidade, sem me anular.

Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2000

60

um pouco menos divididos entre a sede de expressão individual

e a fome de amor e de partilhar a vida. Um pouco

mais inteiros e felizes.

Para isso, temos que compartilhar com nossos companheiros

de uma verdadeira intimidade. Ser íntimo é ser

 próximo, é estar estreitamente ligado por laços de afeição

e confiança.

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MATARAZZO, Maria Helena. Amar É Preciso. 22. 

ed. São Paulo: Editora Gente, 1992, p. 19-21

1. O texto trata PRINCIPALMENTE

(A) da exatidão da matemática da vida.

(B) dos movimentos de libertação feminina.

(C) da loteria do sucesso no casamento.

(D) do casamento no passado e no presente

Análise

Os textos são construídos basicamente de duas formas. Alguns (geralmente, os não-ficcionais) expõem

explicitamente do que falarão, explicando isso por meio de conceitos. Os literários, sobretudo aqueles em prosa

– como conto, fábula e romance –, apresentam o tema por trás do que acontece com os personagens.

Vínculos, as Equações da Matemática da Vida trata do casamento no passado e no presente. Chega-se à

resposta observando algumas características. É um texto não ficcional e logo no primeiro parágrafo dele há

palavras-chave: aliança e casamento. A partir do terceiro, surgem marcas temporais: antigamente, com o

passar do tempo e atualmente.

Orientação

Uma forma de desenvolver essa habilidade é ensinar a distinguir tema e figura. Em uma fábula, por exemplo, o

tema está escondido por trás das ações das personagens (figuras).

 As Amazônias

5

Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a

Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja 

pela região não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do

mundo. No início era assim: água e céu.

É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas,

     

cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios

desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.

SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.

2. O texto trata

(A) da importância econômica do rio Amazonas.

(B) das características da região Amazônica.

(C) de um roteiro turístico da região do Amazonas.

(D) do levantamento da vegetação amazônica.

Análise

Neste item, que também avalia a capacidade de identificar o tema de um texto (como o de número 7), é preciso

considerar que As Amazônias é predominantemente descritivo: muitos rios, belezas da floresta, matas sem fim,

árvores altas, água em grande quantidade. Associar essas palavras citadas é o caminho para concluir que o

assunto abordado são as características da região amazônica.

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Orientações

Proponha atividades em que a turma tenha de perceber se o autor apresenta explicitamente o tema de um texto

ou se o esconde, deixando-o por trás de fatos concretos e apresentando-o por meio do que acontece com

pessoas, animais etc.

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato (Descritor 14)

3. A frase que contém uma opinião é

(A) “cobre mais da metade do território brasileiro” (l. 2).

(B) “não cansa de admirar as belezas da maior floresta” (l. 3).

(C) “...maior floresta tropical do mundo” (l. -3-4).

(D) “Mata contínua [...] cortada pelo Amazonas” (l. 5-6).

Relacionar partes do texto (Descritor 13)

Assaltos insólitos

 

Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns, contados depois, 

até que são engraçados. É igual a certos incidentes de viagem, que, 

quando acontecem, deixam a gente aborrecidíssimo, mas depois, 

narrados aos amigos num jantar, passam a ter sabor de anedota.

05   Uma vez me contaram de um cidadão que foi assaltado em sua 

casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua, no 

ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos 

o são na própria casa. O que não diminui o desconforto da situação. 

Pois lá estava o dito-cujo em sua casa, mas vestido em roupa de

10 trabalho,  pois resolvera dar uma pintura na garagem e na cozinha. 

As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o 

marido se entregava a essa terapêutica atividade, quando, da 

garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos. 

Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia:

15 — É um assalto, fica quieto senão leva chumbo.

Ele já se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos 

ladrões pergunta:

— Cadê o patrão?

Num rasgo de criatividade, respondeu:

20 — Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta.

— Então vamos lá dentro, mostre tudo.

Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo tempo

para livrar sua cara, começou a dizer:

— Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão.

25 Paga mal, é um pão-duro. Por que não levam aquele rádio ali? 

Olha, se eu fosse vocês levava aquele som também. Na cozinha tem 

uma batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro 

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não tem, pois ouvi dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro 

do armário tem uma porção de caixas de bombons, que o patrão é 

30 tarado por bombom. 

Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e 

saíram apressados.

Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos.

Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do 

35 próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo.

SANTANNA, Affonso Romano. Porta de Colégio e Outras Crônicas.

São Paulo: Ática 1995. (Coleção Para Gostar de Ler).

É exemplo de linguagem formal, no texto,

(A) “dito-cujo”. (l. 9)

(B) “adentrar”. (l. 12)

(C) “pão-duro”. (l. 25)

(D) “botam”. (l. 28)

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