exemplar avulso: r$ 9,50 assinatura: r$ 29,60 fundamentos do … · 2020-06-26 · thiago de passos...
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1 Construir o Colégio Kobaya, para ensino infantil, fundam
ental e médio,
em Conacri, Guiné.
2 Abrir um
a escola de ensino fundam
ental e um centro de influência
urbano em Buchanan, Libéria.
3 Estabelecer um
centro médico
em Abuja, N
igéria.
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581 112.493
25.641.000Central Africana
137 96
14.285 28.913.000
Leste Nigeriana
683 612
160.053 41.956.425
Leste do Sahel 199
346 27.297
86.871.000N
orte de Gana 902
1.092 198.887
15.073.782N
orte Nigeriana
234 403
45.612 97.075.650
Sul de Gana 927
1.244 166.768
14.390.218Oeste Africana
131 208
34.842 24.458.000
Oeste Nigeriana
297 473
57.691 56.842.925
Oeste do Sahel 58
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Sudão
Sudão do Sul
Uganda
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Etiópia
Eritreia
Angola
República Democrática
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Fundamentos do Discipulado Fundamentos do
Discipulado
41347 – LiJovens3Trim2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.24/4/2020 8:01
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P u b l i c a ç ã o t r i m e s t r a l – n o 1 1 1 – I S S N : 1 4 1 4 - 3 6 2 3
Autores: Departamento da Escola Sabatina da Associação Geral Editor: Márcio NastriniRevisora: Josiéli NóbregaTradutora: Rosangela Lira
Projeto Gráfico e Capa: Eduardo Olszewski Programação Visual: Eduardo Olszewski Ilustrações: Thiago Lobo
Exemplar avulso: R$ 9,50 Assinatura anual: R$ 29,60
A Lição da Escola Sabatina constitui marca registrada perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
Copyright © da edição internacional: General Conference of Seventh-day Adventists, Silver Spring, EUA. Direitos internacionais reservados.
Direitos de tradução e publicação em língua portuguesa reservados à
Casa Publicadora BrasileiraRodovia SP 127 – km 106Caixa Postal 34 18270-970 – Tatuí, SP
Tel.: (15) 3205-8800 Fax: (15) 3205-8900www.cpb.com.br
Diretor Geral: José Carlos de LimaDiretor Financeiro: Uilson Leandro GarciaRedator-Chefe: Marcos De Benedicto Gerente de Produção: Reisner MartinsChefe de Arte: Marcelo de Souza Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra
Serviço de Atendimento ao Cliente:LIGUE GRÁTIS: 0800 9790606Segunda a quinta, das 8h às 20hSexta, das 7h30 às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14hE-mail: [email protected]
A Lição da Escola Sabatina dos Jovens é preparada pelo departamento da Escola Sabatina e Ministério Pessoal da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.
20% das ofertas de cada sábado são dedicados aos projetos missionários ao redor do mundo, incluindo os projetos especiais da Escola Sabatina.
A Casa Publicadora Brasileira é a editora oficialmente autorizada a traduzir, publicar e distribuir, com exclusividade, em língua portuguesa, a Lição da Escola Sabatina, para todas as faixas etárias, sendo proibida a sua edição, alteração, modificação, adaptação, tradução, reprodução ou publicação, de forma total ou parcial, por qualquer pessoa ou entidade, sem a prévia e expressa autorização por escrito de seus
legítimos proprietários e titulares.
Fundamentos do Discipulado
5869/41347
J U LA G OS E T
2 0 2 0
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita dos autores e da Editora.
Terceiro Trimestre de 2020
41347 – LiJovens3Trim2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.24/4/2020 8:59
P1
4 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO JUL/AGO/SET ◊ 2020 5
Vista geraliscipulado é uma palavra muito comum nos círculos cristãos. No passado, o termo foi usado para indicar a implementação de novos hábitos religiosos e realizações espirituais.
Na verdade, discipulado significa simplesmente seguir a Jesus. Ele inclui treinamento, disciplina e realização espiritual, mas vai muito além dos programas eclesiásticos e das estratégias. O discipulado relevante diz respeito, em sua essência, aos ensinos de Jesus, ao estilo de vida bíblico e ao relacionamento com Deus.
A Bíblia é a fonte para o processo contínuo de discipulado, e é pela Palavra de Deus que o crescimento espiritual é orientado. O discipulado é a resposta para nutrir e preservar os cristãos. Não somos apenas “membros de igreja”, mas discípulos comprometidos de Jesus Cristo. Porém, o discipulado não acontece por acaso. Hábitos não são mudados da noite para o dia. Membros de igreja não se tornam missionários abnegados por casualidade.
O estudo deste trimestre analisará diversos fundamentos do discipulado: relaciona-mentos, vida devocional, crescimento espiritual, testemunho e missão, entre outros. O objetivo principal da lição é fazer com que nos tornemos verdadeiros instrumentos nas mãos do Senhor para reavivar Sua igreja e transformar o mundo por Sua graça.
Artista do trimestreTHIAGO DE PASSOS LOBO nasceu em 19 de janeiro de 1982 na cidade de Osasco, em São Paulo. Aos seis anos de idade já mostrava interesse pela arte. Autodidata, aprendeu e desenvolveu as técnicas necessárias para o ofício. Teve seu primeiro trabalho publicado aos 17 anos. E de lá para cá não parou mais. Publicou em algumas editoras nacionais e
internacionais. Posteriormente formou-se em Artes Visuais. Pós-graduado em direção de arte, hoje trabalha como chefe associado do Departamento de Arte da CPB, onde coordena o grupo de ilustradores. “A lição deste trimestre fala de discipulado. Esse é o convite de Deus para você. Espero, com as ilustrações, ajudá-lo no estudo da lição”, ele comenta.
DÍNDICE1. OS INS T RUMENTOS DO DISCIPUL ADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2. O ALVO DO DISCIPUL ADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3. O PODER DO DISCIPUL ADO: OR AÇ ÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4. O PODER DO DISCIPUL ADO: ES T UDO DA BÍBL IA . . . . . . . . . . . . . . . 33
5. O PODER DO DISCIPUL ADO: T ES T EMUNHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
6. O PROCESSO DO DISCIPUL ADO: PREPARO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
7. O PROCESSO DO DISCIPUL ADO: PL ANT IO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
8. O PROCESSO DO DISCIPUL ADO: CULT IVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
9. O PROCESSO DO DISCIPUL ADO: COL HEITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
10. O PROCESSO DO DISCIPUL ADO: CONSERVAÇ ÃO . . . . . . . . . . . . . . 87
11. PESC ADORES DE GENT E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
12. ABNEGAÇ ÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
13. TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
POR DENTRO DA LIÇÃODesde o quarto trimestre de 2019, a Lição dos Jovens vem sendo editada em novo formato.
Ela veio para atender a necessidade de uma atualização da antiga Collegiate Quarterly,
que permaneceu por mais de 20 anos. Algumas mudanças incluíram, por exemplo, os
nomes das partes da lição para cada dia: Introdução, Ação, Compreensão, Interpretação,
Conexão, Aplicação e Reflexão. Além disso, ela se tornou mais interativa e dinâmica em sua
apresentação.
O objetivo foi tornar a lição uma ferramenta útil para que ela possa ser usada em outros
empreendimentos missionários além das classes da Escola Sabatina.
NOTA EXPLICATIVAA Lição dos Jovens teve alterações em seu formato e conteúdo conforme informado acima.
Ela está sendo produzida pelo departamento de Escola Sabatina da Associação Geral, e não
mais estará seguindo passo a passo a dos adultos. Por isso, em alguns trimestres, poderá
ocorrer que o quadro “Mãos à Bíblia” (que é extraído da Lição dos Adultos condensada) não
esteja em sintonia exata com o tema do dia ou da semana. No entanto, optou-se em mantê-lo
como material adicional e comentário, a fim de que os leitores possam também se inteirar da
Lição dos Adultos como fonte extra, quando ela assim servir.
Kal
eb d
e C
arva
lho
4 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO JUL/AGO/SET ◊ 2020 5
Vista geraliscipulado é uma palavra muito comum nos círculos cristãos. No passado, o termo foi usado para indicar a implementação de novos hábitos religiosos e realizações espirituais.
Na verdade, discipulado signifi ca simplesmente seguir a Jesus. Ele inclui treinamento, disciplina e realização espiritual, mas vai muito além dos programas eclesiásticos e das estratégias. O discipulado relevante diz respeito, em sua essência, aos ensinos de Jesus, ao estilo de vida bíblico e ao relacionamento com Deus.
A Bíblia é a fonte para o processo contínuo de discipulado, e é pela Palavra de Deus que o crescimento espiritual é orientado. O discipulado é a resposta para nutrir e preservar os cristãos. Não somos apenas “membros de igreja”, mas discípulos comprometidos de Jesus Cristo. Porém, o discipulado não acontece por acaso. Hábitos não são mudados da noite para o dia. Membros de igreja não se tornam missionários abnegados por casualidade.
O estudo deste trimestre analisará diversos fundamentos do discipulado: relaciona-mentos, vida devocional, crescimento espiritual, testemunho e missão, entre outros. O objetivo principal da lição é fazer com que nos tornemos verdadeiros instrumentos nas mãos do Senhor para reavivar Sua igreja e transformar o mundo por Sua graça.
Artista do trimestreTHIAGO DE PASSOS LOBO nasceu em 19 de janeiro de 1982 na cidade de Osasco, em São Paulo. Aos seis anos de idade já mostrava interesse pela arte. Autodidata, aprendeu e desenvolveu as técnicas necessárias para o ofício. Teve seu primeiro trabalho publicado aos 17 anos. E de lá para cá não parou mais. Publicou em algumas editoras nacionais e
internacionais. Posteriormente formou-se em Artes Visuais. Pós-graduado em direção de arte, hoje trabalha como chefe associado do Departamento de Arte da CPB, onde coordena o grupo de ilustradores. “A lição deste trimestre fala de discipulado. Esse é o convite de Deus para você. Espero, com as ilustrações, ajudá-lo no estudo da lição”, ele comenta.
DÍNDICE1. OS INS T RUMENTOS DO DISCIPUL ADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2. O ALVO DO DISCIPUL ADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3. O PODER DO DISCIPUL ADO: OR AÇ ÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4. O PODER DO DISCIPUL ADO: ES T UDO DA BÍBL IA . . . . . . . . . . . . . . . 33
5. O PODER DO DISCIPUL ADO: T ES T EMUNHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
6. O PROCESSO DO DISCIPUL ADO: PREPARO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
7. O PROCESSO DO DISCIPUL ADO: PL ANT IO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
8. O PROCESSO DO DISCIPUL ADO: CULT IVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
9. O PROCESSO DO DISCIPUL ADO: COL HEITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
10. O PROCESSO DO DISCIPUL ADO: CONSERVAÇ ÃO . . . . . . . . . . . . . . 87
11. PESC ADORES DE GENT E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
12. ABNEGAÇ ÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
13. TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
POR DENTRO DA LIÇÃODesde o quarto trimestre de 2019, a Lição dos Jovens vem sendo editada em novo formato.
Ela veio para atender a necessidade de uma atualização da antiga Collegiate Quarterly,
que permaneceu por mais de 20 anos. Algumas mudanças incluíram, por exemplo, os
nomes das partes da lição para cada dia: Introdução, Ação, Compreensão, Interpretação,
Conexão, Aplicação e Reflexão. Além disso, ela se tornou mais interativa e dinâmica em sua
apresentação.
O objetivo foi tornar a lição uma ferramenta útil para que ela possa ser usada em outros
empreendimentos missionários além das classes da Escola Sabatina.
NOTA EXPLICATIVAA Lição dos Jovens teve alterações em seu formato e conteúdo conforme informado acima.
Ela está sendo produzida pelo departamento de Escola Sabatina da Associação Geral, e não
mais estará seguindo passo a passo a dos adultos. Por isso, em alguns trimestres, poderá
ocorrer que o quadro “Mãos à Bíblia” (que é extraído da Lição dos Adultos condensada) não
esteja em sintonia exata com o tema do dia ou da semana. No entanto, optou-se em mantê-lo
como material adicional e comentário, a fim de que os leitores possam também se inteirar da
Lição dos Adultos como fonte extra, quando ela assim servir.
l icaojovenscpb#LESjovens [email protected]
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JUL/AGO/SET ◊ 2020 76 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: MATEUS 28 :16-20
L I Ç Ã O 1 27 DE JUNHO A 3 DE JULHO
OS INSTRUMENTOS DO DISCIPULADO
I N T R O D U Ç Ã O ◊ S Á B A D O, 2 7 D E J U N H O
O desafioada geração tem dado ênfase a diferen-tes aspectos do cristianismo. Em algumas épocas a doutrina foi mais destacada; em
outras, a espiritualidade prática. Alguns cristãos de-finiram a igreja em termos de instituição hierárquica, outros reagiram a esse conceito e buscaram sistemas mais descentralizados. Houve quem expressasse a fé por meio de sofrimento e martírio, enquanto muitos têm a fé propagada e fortalecida em meio ao conforto da tecnologia atual. Em alguns períodos, os cristãos buscaram atuar como as mãos de Cristo, servindo aos pobres e necessitados; em outros, foram levados a se tornar os pés de Cristo, entrando em territórios nos quais a igreja não tinha ousado se aventurar antes.
Seja usando uma camiseta que nos identifi que como cristãos, ou nos manifestando através de slogans e da mídia, cada geração tem utilizado maneiras criativas de expressar a fé. Embora toda essa movimentação de tendências e ideias seja inevitável, encontrar a essên-cia da fé é o maior desafi o de cada cristão.
Independentemente das tendências de cada época, seja enfatizando a lealdade institucional ou a espiri-tualidade individual, todo cristão precisa seguir Jesus pessoalmente, tornar-se Seu discípulo e descobrir o que o discipulado signifi ca em sua vida. Essa intera-ção é fundamental entre Cristo e o cristão, entre os cristãos como membros do corpo de Cristo e dentro da igreja como instituição. A ordem para fazer discípu-los, transmitida ao longo de quase dois mil anos, tem mantido vivo o comissionamento de Cristo e possibi-litado que o evangelho seja levado de uma geração à outra. É nesse contexto de discipulado que os ensinos de Jesus, a vivência da igreja, o estilo de vida cristão e a expansão missionária do evangelho estão situados e são fortalecidos.
C
JUL/AGO/SET ◊ 2020 76 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: MATEUS 28 :16-20
L I Ç Ã O 1 27 DE JUNHO A 3 DE JULHO
OS INSTRUMENTOS DO DISCIPULADO
I N T R O D U Ç Ã O ◊ S Á B A D O, 2 7 D E J U N H O
O desafioada geração tem dado ênfase a diferen-tes aspectos do cristianismo. Em algumas épocas a doutrina foi mais destacada; em
outras, a espiritualidade prática. Alguns cristãos de-finiram a igreja em termos de instituição hierárquica, outros reagiram a esse conceito e buscaram sistemas mais descentralizados. Houve quem expressasse a fé por meio de sofrimento e martírio, enquanto muitos têm a fé propagada e fortalecida em meio ao conforto da tecnologia atual. Em alguns períodos, os cristãos buscaram atuar como as mãos de Cristo, servindo aos pobres e necessitados; em outros, foram levados a se tornar os pés de Cristo, entrando em territórios nos quais a igreja não tinha ousado se aventurar antes.
Seja usando uma camiseta que nos identifique como cristãos, ou nos manifestando através de slogans e da mídia, cada geração tem utilizado maneiras criativas de expressar a fé. Embora toda essa movimentação de tendências e ideias seja inevitável, encontrar a essên-cia da fé é o maior desafio de cada cristão.
Independentemente das tendências de cada época, seja enfatizando a lealdade institucional ou a espiri-tualidade individual, todo cristão precisa seguir Jesus pessoalmente, tornar-se Seu discípulo e descobrir o que o discipulado significa em sua vida. Essa intera-ção é fundamental entre Cristo e o cristão, entre os cristãos como membros do corpo de Cristo e dentro da igreja como instituição. A ordem para fazer discípu-los, transmitida ao longo de quase dois mil anos, tem mantido vivo o comissionamento de Cristo e possibi-litado que o evangelho seja levado de uma geração à outra. É nesse contexto de discipulado que os ensinos de Jesus, a vivência da igreja, o estilo de vida cristão e a expansão missionária do evangelho estão situados e são fortalecidos.
C
MÃOS À BÍBLIA
1. Leia Lucas 19:10 e
Tiago 5:19, 20. O que
o evangelho de Lucas
ensina sobre o propósito
de Cristo ao vir à
Terra? Como podemos
cooperar com o Senhor
em Sua obra de salvar os
perdidos?
Deus oferece diariamente
oportunidades para que as
pessoas de todos os lugares
O conheçam. Ele move o
coração delas mediante Seu
Espírito Santo. Ele Se revela
na beleza e complexidade
do mundo natural.
A imensidão, ordem e
simetria do Universo
manifestam um
Deus infinito com
sabedoria ilimitada e
poder infinito. Deus
organiza circunstâncias ou
providências em nossa vida
a fim de nos atrair para Si.
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8 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
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JUL/AGO/SET ◊ 2020 9
A Ç Ã O ◊ D O M I N G O, 2 8 D E J U N H O
opie Mateus 28:16-20 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode rees-crever as passagens com suas palavras ou
fazer um esboço do texto.
C O M P R E E N S Ã O ◊ S E G U N D A , 2 9 D E J U N H O
Inspiração “verbal”o fim do Evangelho de Mateus, Jesus apre-senta a Grande Comissão (Mt 28:18-20) reivindicando Sua autoridade no Céu e na
Terra. O poder é prometido e a promessa é poderosa. Todos que se tornam Seus discípulos não são deixados sozinhos até o fim dos tempos.
O texto bíblico contém alguns verbos que têm ins-pirado os pregadores. Ações como ir, fazer discípulos, batizar e ensinar abrangem os elementos mais impor-tantes do ministério cristão. Nesses quatro verbos, nosso Comandante, Jesus Cristo, que recebeu toda a autoridade no Céu e na Terra, apresenta as diretrizes fundamentais para Seu exército.
À primeira vista, ir, fazer discípulos, batizar e ensinar são quatro ações distintas. Mas, na verda-de, apenas um desses é o verbo principal da Grande Comissão e apresenta uma ordem direta. Os outros três auxiliam o verbo principal, descrevendo como ele deve ser realizado. Qual dos quatro verbos você acha que descreve a ação central?
Embora o verbo ir, “vão” (Mt 28:19), seja o primeiro da frase e pareça ser o mais ativo, no original ele é um particípio e não uma ordem imperativa. Ele significa “enquanto vocês estiverem indo”. O mesmo acontece com os verbos batizar, “enquanto vocês estiverem batizando”, e ensinar, “enquanto vocês estiverem ensinando”. Portanto, o verbo principal da Grande Comissão dada por Cristo não é nenhum desses três, mas sim discipular, “façam discípulos”. Esse é o único verbo que está no imperativo, a única ordem direta.
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N
8 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
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opie Mateus 28:16-20 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode rees-crever as passagens com suas palavras ou
fazer um esboço do texto.
C O M P R E E N S Ã O ◊ S E G U N D A , 2 9 D E J U N H O
Inspiração “verbal”o fim do Evangelho de Mateus, Jesus apre-senta a Grande Comissão (Mt 28:18-20) reivindicando Sua autoridade no Céu e na
Terra. O poder é prometido e a promessa é poderosa. Todos que se tornam Seus discípulos não são deixados sozinhos até o fim dos tempos.
O texto bíblico contém alguns verbos que têm ins-pirado os pregadores. Ações como ir, fazer discípulos, batizar e ensinar abrangem os elementos mais impor-tantes do ministério cristão. Nesses quatro verbos, nosso Comandante, Jesus Cristo, que recebeu toda a autoridade no Céu e na Terra, apresenta as diretrizes fundamentais para Seu exército.
À primeira vista, ir, fazer discípulos, batizar e ensinar são quatro ações distintas. Mas, na verda-de, apenas um desses é o verbo principal da Grande Comissão e apresenta uma ordem direta. Os outros três auxiliam o verbo principal, descrevendo como ele deve ser realizado. Qual dos quatro verbos você acha que descreve a ação central?
Embora o verbo ir, “vão” (Mt 28:19), seja o primeiro da frase e pareça ser o mais ativo, no original ele é um particípio e não uma ordem imperativa. Ele significa “enquanto vocês estiverem indo”. O mesmo acontece com os verbos batizar, “enquanto vocês estiverem batizando”, e ensinar, “enquanto vocês estiverem ensinando”. Portanto, o verbo principal da Grande Comissão dada por Cristo não é nenhum desses três, mas sim discipular, “façam discípulos”. Esse é o único verbo que está no imperativo, a única ordem direta.
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N
MÃOS À OBRA √ Volte ao texto que você
copiou (Mt 28:16-20) e
estude as passagens. √ Faça um círculo em
torno das palavras/frases/
ideias repetidas. √ Sublinhe palavras/
frases que você achou
importantes. √ Desenhe setas ligando
palavras/frases a outras
palavras/frases que estão
associadas ou relacionadas. √ Escolha um verso
favorito do texto-
chave desta semana.
Escreva-o para ajudar na
memorização.
PENSE NISTO √ Como essa explicação
a respeito da Grande
Comissão é semelhante ou
diferente da compreensão
que você tinha antes?
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10 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO JUL/AGO/SET ◊ 2020 11
Em resumo, podemos traduzir Mateus 28:19 e 20 literalmente: “Portanto, indo, discipulem [ou façam discípulos de] todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar tudo o que lhes ordenei [...]” (ênfase acres-centada). Note que três verbos estão no gerúndio: “indo”, “batizando” e “ensinando”. Apenas um está no imperativo: “discipulem”. Mas o que isso significa em termos práticos?
Primeiramente, os discípulos de Cristo devem ir. O discipulado cristão é ativo e exige movimento, impulso, energia, crescimento, progresso, viagens e avanço. Em segundo lugar, os discípulos de Cristo devem batizar. Mais do que meramente uma cerimô-nia, essa ordenança bíblica marca o início oficial de uma caminhada de discipulado com Jesus Cristo. Em terceiro lugar, os discípulos de Cristo devem ensinar. Longe de ser uma sociedade esotérica, que transmite ensinamentos abstratos, o cristianismo é formado pelos ensinos de Cristo a respeito da vida, do mundo, do tempo, da salvação e do propósito divino. Essas verdades devem ser aprendidas, vivenciadas e trans-mitidas a outras pessoas.
Ainda que essas três ações, ir, batizar e ensinar, não sejam a ordem principal da Grande Comissão, nem por isso devem ser minimizadas. Elas estão relacio-nadas ao verbo principal, discipular. E isso é realizado por meio das ações de ir, batizar e ensinar. Esses três verbos explicam a metodologia do discipulado, isto é, como o verbo principal deve ser executado. Fazer discípulos é o objetivo central da Grande Comissão.
I N T E R P R E TA Ç Ã O ◊ T E R Ç A , 3 0 D E J U N H O
Igual gera igualesus poderia ter escrito diversos livros, pregado muitos sermões poderosos e fundado inúmeros centros de treinamen-
to, mas, em vez disso, decidiu fazer discípulos. As-sim, os instrumentos essenciais do discipulado não são livros, programações, sermões ou aulas – são
J
pessoas. Além de Seu principal objetivo neste mundo, a salvação da humanidade perdida, Sua encarnação possibilitou o fenômeno de um Ser divino-humano discipular seres humanos. Quando Ele estava prestes a partir e ascender ao Céu, confiou aos Seus discípulos a missão de fazer outros discípulos.
Embora essa explicação pareça um pouco simplista, ela é essencial. As implicações são profundas. Todo ser humano que afirma seguir a Cristo também deve estar envolvido na missão de fazer discípulos. Essa não foi uma tarefa especial relegada ao Salvador e ao Seu círculo imediato de líderes. O discipulado deve envolver cada seguidor de Cristo.
Antes de entrar nos elementos específicos do disci-pulado nas próximas semanas, existem alguns pres-supostos que precisam ser estabelecidos:
O discipulado se baseia nas relações humanas. O método de Cristo era a interação com as pessoas. Existe algo no relacionamento pessoal que transcende a mera comu-nicação de informações. “É necessário aproximar-se das pessoas por meio do esforço pessoal. Se menos tem-po fosse usado para pregar sermões e mais tempo fosse dedicado ao ministério pessoal, seriam vistos maiores resultados” (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 117).
O discipulado não acontece por acaso. Exige tempo, esforço e alto nível de intencionalidade. O discipulado pressupõe dedicação e responsabilidade. Se Cristo em-pregou todas as Suas energias em favor de pessoas que estavam perecendo, não deveríamos fazer o mesmo como Seus discípulos?
“Muitas vezes o trabalho é deixado incompleto, e em muitos desses casos não produz resultado. Por ve-zes, depois que um grupo de pessoas aceita a verdade, o pastor pensa que deve seguir imediatamente para um novo campo; e às vezes, sem a devida apuração, recebe autorização para partir. Isso é um erro. Ele deve concluir o trabalho iniciado, pois, deixando-o incom-pleto, é feito mais mal do que bem. Nenhum campo é tão pouco promissor como aquele que foi cultivado o suficiente para dar ao joio um desenvolvimento mais exuberante. [...]
“A obra de Deus não deve ser malfeita ou realizada relaxadamente” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 322).
MÃOS À BÍBLIA
2. Leia Lucas 15:6, 7,
9, 10 e 22-24, 32.
Como essas histórias
terminam e o que
esses finais revelam
sobre Deus? Assinale a
alternativa correta:
A. ( ) Com celebração
e alegria, pois Deus Se
alegra com um pecador
arrependido.
B. ( ) Com indiferença, pois
Deus Se alegra somente
com as boas obras dos
justos.
3. Leia Sofonias 3:17.
Qual é a resposta de
nosso Senhor quando
aceitamos Sua graça
salvadora?
MÃOS À BÍBLIA
O Mar Morto marca a
altitude mais baixa da
Terra. Com um teor de sal e
minerais na casa dos 33,7%,
pouca coisa sobrevive em
suas águas. Na vida cristã,
se a graça de Deus não fluir
para os outros, ficaremos
estagnados e quase sem
10 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO JUL/AGO/SET ◊ 2020 11
Em resumo, podemos traduzir Mateus 28:19 e 20 literalmente: “Portanto, indo, discipulem [ou façam discípulos de] todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar tudo o que lhes ordenei [...]” (ênfase acres-centada). Note que três verbos estão no gerúndio: “indo”, “batizando” e “ensinando”. Apenas um está no imperativo: “discipulem”. Mas o que isso significa em termos práticos?
Primeiramente, os discípulos de Cristo devem ir. O discipulado cristão é ativo e exige movimento, impulso, energia, crescimento, progresso, viagens e avanço. Em segundo lugar, os discípulos de Cristo devem batizar. Mais do que meramente uma cerimô-nia, essa ordenança bíblica marca o início oficial de uma caminhada de discipulado com Jesus Cristo. Em terceiro lugar, os discípulos de Cristo devem ensinar. Longe de ser uma sociedade esotérica, que transmite ensinamentos abstratos, o cristianismo é formado pelos ensinos de Cristo a respeito da vida, do mundo, do tempo, da salvação e do propósito divino. Essas verdades devem ser aprendidas, vivenciadas e trans-mitidas a outras pessoas.
Ainda que essas três ações, ir, batizar e ensinar, não sejam a ordem principal da Grande Comissão, nem por isso devem ser minimizadas. Elas estão relacio-nadas ao verbo principal, discipular. E isso é realizado por meio das ações de ir, batizar e ensinar. Esses três verbos explicam a metodologia do discipulado, isto é, como o verbo principal deve ser executado. Fazer discípulos é o objetivo central da Grande Comissão.
I N T E R P R E TA Ç Ã O ◊ T E R Ç A , 3 0 D E J U N H O
Igual gera igualesus poderia ter escrito diversos livros, pregado muitos sermões poderosos e fundado inúmeros centros de treinamen-
to, mas, em vez disso, decidiu fazer discípulos. As-sim, os instrumentos essenciais do discipulado não são livros, programações, sermões ou aulas – são
J
pessoas. Além de Seu principal objetivo neste mundo, a salvação da humanidade perdida, Sua encarnação possibilitou o fenômeno de um Ser divino-humano discipular seres humanos. Quando Ele estava prestes a partir e ascender ao Céu, confiou aos Seus discípulos a missão de fazer outros discípulos.
Embora essa explicação pareça um pouco simplista, ela é essencial. As implicações são profundas. Todo ser humano que afirma seguir a Cristo também deve estar envolvido na missão de fazer discípulos. Essa não foi uma tarefa especial relegada ao Salvador e ao Seu círculo imediato de líderes. O discipulado deve envolver cada seguidor de Cristo.
Antes de entrar nos elementos específicos do disci-pulado nas próximas semanas, existem alguns pres-supostos que precisam ser estabelecidos:
O discipulado se baseia nas relações humanas. O método de Cristo era a interação com as pessoas. Existe algo no relacionamento pessoal que transcende a mera comu-nicação de informações. “É necessário aproximar-se das pessoas por meio do esforço pessoal. Se menos tem-po fosse usado para pregar sermões e mais tempo fosse dedicado ao ministério pessoal, seriam vistos maiores resultados” (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 117).
O discipulado não acontece por acaso. Exige tempo, esforço e alto nível de intencionalidade. O discipulado pressupõe dedicação e responsabilidade. Se Cristo em-pregou todas as Suas energias em favor de pessoas que estavam perecendo, não deveríamos fazer o mesmo como Seus discípulos?
“Muitas vezes o trabalho é deixado incompleto, e em muitos desses casos não produz resultado. Por ve-zes, depois que um grupo de pessoas aceita a verdade, o pastor pensa que deve seguir imediatamente para um novo campo; e às vezes, sem a devida apuração, recebe autorização para partir. Isso é um erro. Ele deve concluir o trabalho iniciado, pois, deixando-o incom-pleto, é feito mais mal do que bem. Nenhum campo é tão pouco promissor como aquele que foi cultivado o suficiente para dar ao joio um desenvolvimento mais exuberante. [...]
“A obra de Deus não deve ser malfeita ou realizada relaxadamente” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 322).
PENSE NISTO √ Observando o texto
bíblico que você copiou e
marcou, que ideia principal
você destacaria? √ Quais perguntas surgem
em sua mente? √ Quais são as áreas do
discipulado que sua igreja
mais precisa desenvolver?
vida como o Mar Morto.
Não é assim que
devemos viver.
4. Leia João 7:37, 38
e Lucas 6:38. Em
contraste com o
Mar Morto, qual é
o resultado natural
quando os cristãos
recebem as correntes
refrescantes da água
viva de Cristo?
“Deus poderia ter
realizado Seu plano de
salvar pecadores sem o
nosso auxílio; mas, para
desenvolvermos caráter
semelhante ao de Cristo,
precisamos partilhar de Sua
obra. Com o propósito de
participar da alegria Dele,
a alegria de ver pessoas
redimidas por Seu sacrifício,
devemos colaborar em
Sua obra para redenção
delas” (Ellen G. White,
O Desejadode Todas as
Nações, p. 142).
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JUL/AGO/SET ◊ 2020 1312 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
C O N E X Ã O ◊ Q U A R TA , 1 O D E J U L H O
escubra a relação das passagens abaixo com o texto-chave (Mt 28:16-20) da lição desta semana:
Romanos 6:3-101 Tessalonicenses 1:4-7Marcos 8:34-381 Pedro 5:1-3
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com discipulado e pessoas?
A P L I C A Ç Ã O ◊ Q U I N TA , 2 D E J U L H O
Aprendendo pelo exemplo
igo-lhes a verdade: Aquele que crê em Mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, por-
que Eu estou indo para o Pai” (Jo 14:12). Cristo foi o perfeito Modelo de mentor. Os discípulos aprenderam a orar ouvindo-O orar. Aprenderam a importância das Escrituras ao ver como Jesus dependia delas. Aprende-ram a amar vendo o amor em ação em Seu ministério. Aprenderam a ensinar a verdade observando o Mestre dos mestres. “Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz”, disse Jesus (Jo 13:15).
O exemplo de Cristo foi transmitido de discípulo para discípulo, de mentor para mentoreado. Os instrumen-tos do discipulado são pessoas. E que melhor maneira de estimular o estilo de vida divino do que encarnar-Se como ser humano para ser um Exemplo vivo?
Paulo expressou a mesma ideia ao dizer: “Tornem- se meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1Co 11:1). “Que os mestres vão à frente no trabalho entre o povo, e outros, unindo-se a eles, aprenderão a partir do seu exemplo. Um exemplo vale mais do que muitos preceitos” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 149). A qualidade dos novos discípulos é determinada pela
D
"D
qualidade dos exemplos que estão seguindo. Os fari-seus tornavam seus discípulos duas vezes mais hipó-critas do que eles! Os discípulos raramente atingem um nível mais alto do que os mentores que os lideram.
No processo de seguir a Cristo, o primeiro passo para estabelecer um bom discipulado é encontrar, treinar e/ou ser um bom mentor. Essa dinâmica é encontrada em 2 Timóteo 2:2, em que Paulo disse: “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros.” Você per-cebe a sequência? Começou por Paulo, que discipulou Timóteo, o qual discipulou “homens fiéis”, que, por sua vez, discipularam “outros”. Se apoiada e treinada, “uma pessoa, ganha para a verdade, será um instru-mento para conquistar outras, e haverá um resulta-do sempre crescente em bênçãos e salvação” (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 121).
R E F L E X Ã O ◊ S E X TA , 3 D E J U L H O
Trabalho missionárioevemos nos aproximar das pessoas indivi-dualmente, com simpatia semelhante à de Cristo, e buscar despertar o interesse delas
pelas grandes coisas relacionadas à vida eterna. Os co-rações podem ser tão duros quanto uma estrada batida, e pode parecer uma tentativa inútil apresentar-lhes o Salvador. Mas embora a lógica possa falhar em modificá-los, e o argumento seja impotente para convencer, o amor de Cristo, revelado no ministério pessoal, pode abrandar o coração endurecido, de ma-neira que a semente da verdade possa se enraizar. [...]
“Os que estão ao seu redor devem ser atraídos me-diante o trabalho pessoal. É necessário relacionar-se com eles. As pregações não farão o trabalho que pre-cisa ser feito. Anjos de Deus o acompanharão às resi-dências daqueles a quem você for visitar. [...] Visitando o povo, conversando, orando e simpatizando com ele, você estará conquistando corações. Esse é o mais ele-vado trabalho missionário que pode ser feito. [...]
"D
MÃOS À BÍBLIA
5. Leia 1 Timóteo 2:3, 4 e 2
Pedro 3:9. O que essas
passagens revelam sobre
o coração de Deus? Qual
é a sua prioridade?
6. Leia Atos 13:47 e
compare com Isaías
49:6. A quem essa
passagem se aplicava
inicialmente? Como o
apóstolo Paulo a usou?
Há ocasiões em que
uma profecia do Antigo
Testamento tem mais
de uma aplicação. Aqui
o apóstolo Paulo tomou
uma profecia que se referia
primeiramente a Israel e
profeticamente ao Messias
(veja Is 41:8; Is 49:6;
Lc 2:32) e a aplicou à igreja
do Novo Testamento.
MÃOS À BÍBLIA
7. Leia 2 Coríntios 5:14, 15,
18-20. O que motivou
Paulo a experimentar
provações, tribulações
e dificuldades por causa
do evangelho? Essa
mesma motivação nos
inspira a servir a Cristo?
Assinale a alternativa
correta:
A. ( ) O desejo de se
tornar um famoso fariseu.
Devemos buscar fama e
sucesso.
JUL/AGO/SET ◊ 2020 1312 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO
C O N E X Ã O ◊ Q U A R TA , 1 O D E J U L H O
escubra a relação das passagens abaixo com o texto-chave (Mt 28:16-20) da lição desta semana:
Romanos 6:3-101 Tessalonicenses 1:4-7Marcos 8:34-381 Pedro 5:1-3
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com discipulado e pessoas?
A P L I C A Ç Ã O ◊ Q U I N TA , 2 D E J U L H O
Aprendendo pelo exemplo
igo-lhes a verdade: Aquele que crê em Mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, por-
que Eu estou indo para o Pai” (Jo 14:12). Cristo foi o perfeito Modelo de mentor. Os discípulos aprenderam a orar ouvindo-O orar. Aprenderam a importância das Escrituras ao ver como Jesus dependia delas. Aprende-ram a amar vendo o amor em ação em Seu ministério. Aprenderam a ensinar a verdade observando o Mestre dos mestres. “Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz”, disse Jesus (Jo 13:15).
O exemplo de Cristo foi transmitido de discípulo para discípulo, de mentor para mentoreado. Os instrumen-tos do discipulado são pessoas. E que melhor maneira de estimular o estilo de vida divino do que encarnar-Se como ser humano para ser um Exemplo vivo?
Paulo expressou a mesma ideia ao dizer: “Tornem- se meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1Co 11:1). “Que os mestres vão à frente no trabalho entre o povo, e outros, unindo-se a eles, aprenderão a partir do seu exemplo. Um exemplo vale mais do que muitos preceitos” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 149). A qualidade dos novos discípulos é determinada pela
D
"D
qualidade dos exemplos que estão seguindo. Os fari-seus tornavam seus discípulos duas vezes mais hipó-critas do que eles! Os discípulos raramente atingem um nível mais alto do que os mentores que os lideram.
No processo de seguir a Cristo, o primeiro passo para estabelecer um bom discipulado é encontrar, treinar e/ou ser um bom mentor. Essa dinâmica é encontrada em 2 Timóteo 2:2, em que Paulo disse: “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros.” Você per-cebe a sequência? Começou por Paulo, que discipulou Timóteo, o qual discipulou “homens fiéis”, que, por sua vez, discipularam “outros”. Se apoiada e treinada, “uma pessoa, ganha para a verdade, será um instru-mento para conquistar outras, e haverá um resulta-do sempre crescente em bênçãos e salvação” (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 121).
R E F L E X Ã O ◊ S E X TA , 3 D E J U L H O
Trabalho missionárioevemos nos aproximar das pessoas indivi-dualmente, com simpatia semelhante à de Cristo, e buscar despertar o interesse delas
pelas grandes coisas relacionadas à vida eterna. Os co-rações podem ser tão duros quanto uma estrada batida, e pode parecer uma tentativa inútil apresentar-lhes o Salvador. Mas embora a lógica possa falhar em modificá-los, e o argumento seja impotente para convencer, o amor de Cristo, revelado no ministério pessoal, pode abrandar o coração endurecido, de ma-neira que a semente da verdade possa se enraizar. [...]
“Os que estão ao seu redor devem ser atraídos me-diante o trabalho pessoal. É necessário relacionar-se com eles. As pregações não farão o trabalho que pre-cisa ser feito. Anjos de Deus o acompanharão às resi-dências daqueles a quem você for visitar. [...] Visitando o povo, conversando, orando e simpatizando com ele, você estará conquistando corações. Esse é o mais ele-vado trabalho missionário que pode ser feito. [...]
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PENSE NISTO √ O que Mateus 28:16-20
revela sobre Jesus? √ O que Cristo está
impressionando você a
fazer em seu discipulado
com Ele? √ Você passou a ver Jesus
sob nova perspectiva
depois desta lição? √ Como você reage ao ver
Cristo dessa forma?
B. ( ) O amor deve ser o
motivo principal de nosso
serviço a Cristo e aos outros.
Quando reconhecemos
verdadeiramente o imenso
sacrifício que Cristo fez por
nós, somos dominados por
Seu amor e compelidos a
compartilhar o que Ele fez
por nós.
PENSE NISTO √ Releia Mateus 28:16-20.
Como esse texto se aplica à
sua vida nesta semana? √ Quais são as aplicações
práticas que você pode
fazer em sua escola,
família, local de trabalho e
igreja?
41347 – LiJovens3Trim2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.24/4/2020 8:59
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14 FUNDAMENTOS DO DISCIPULADO JUL/AGO/SET ◊ 2020 15
T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: F IL IPENSES 3 :12-21
L I Ç Ã O 2 4 A 10 DE JULHO
O ALVO DO DISCIPULADO
“Com o chamado de João, André e Simão, Filipe e Na-tanael, teve início a fundação da igreja cristã. João levou dois de seus discípulos a Cristo. Então, um deles, André, encontrou seu irmão e o chamou para o Salvador. Foi logo chamado Filipe, e ele foi em busca de Natanael (Jo 1:35-37, 40-45). Esses exemplos devem nos ensinar a importância do esforço pessoal, de fazer apelos diretos a nossos parentes, amigos e vizinhos. Existem pessoas que, durante a vida inteira, têm pretendido manter um relacionamento com Cristo, mas nunca fizeram um esforço individual para levar sequer uma pessoa ao Sal-vador. Deixam todo o trabalho para o pastor. Ele pode estar bem qualificado para sua vocação, mas não pode fazer aquilo que Deus deixou aos membros da igreja.
“Muitas pessoas necessitam do serviço de amorosos corações cristãos. Há muitos que têm afundado na ruí-na e que poderiam ter sido salvos, caso seus vizinhos, homens e mulheres comuns, tivessem se esforçado pessoalmente em favor deles. Muitos estão à espera de que alguém se dirija a eles pessoalmente. Na própria família, na vizinhança, na cidade em que moramos, há trabalho para fazermos como missionários de Cristo. Se somos cristãos, essa obra será nosso prazer. [...]
“O sal deve ser misturado ao alimento em que é colocado; é preciso que penetre a fim de conservar. De maneira semelhante, é por meio do contato pessoal e da convivência que as pessoas são alcançadas pelo poder salvador do evangelho. Elas não são salvas em massa, mas como indivíduos. A influência pessoal é um poder. Devemos nos aproximar daqueles a quem desejamos beneficiar. [...]
“Jesus via em cada pessoa alguém que deveria re-ceber o chamado para o Seu reino. Ele Se aproximava do coração das pessoas, misturando-Se com elas como alguém que desejava seu bem-estar. Procurava-as nas ruas públicas, nas casas particulares, nos barcos, na si-nagoga, às margens do lago e nas festas de casamento. Ele ia ao encontro das pessoas em suas ocupações diá-rias e demonstrava interesse por seus negócios secula-res. Levava Suas instruções às famílias, colocando-as assim, no próprio lar, sob a influência de Sua presença divina. Sua poderosa simpatia pessoal conquistava os corações” (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 117-119).
DISCUSSÃO
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Por exemplo: descobertas,
observações, dúvidas e
pontos principais.
Perguntas sugestivas
para ser discutidas: √ Como diferenciar as
questões essênciais
e as questões secundárias
do cristianismo? √ Dentre as quatro
ações apresentadas em
Mateus 28:19 e 20 (ir,
fazer discípulos, batizar e
ensinar), qual é mais fácil
de praticar? E qual é mais
difícil? √ Por que Deus usa
pessoas como instrumentos
do discipulado? √ Mencione dois exemplos
específicos do que você
aprendeu com as ações de
Jesus quanto à maneira
como Ele praticava o
discipulado. √ Como Cristo foi seu
Senhor e Mestre pessoal
nesta semana?