executivo garante concursos€¦ · as obras do centroortopé-dico e de reabilitação poli-valente...

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NESTA EDIÇÃO RUI MALAQUIAS Os comentaristas, as demagogias e a responsabilidade social OPINIÃO 7 APOSTA IGAE reafirma determinação no combate à corrupção ÚLTIMA 32 AMEAÇAS DE ONG Nigéria arrisca-se a ficar sem ajudas humanitárias ÁFRICA 10 APROVEITAMENTO Palácio de Ferro vai ser transformado num centro cultural CULTURA 29 BREXIT Oposição descarta moção de censura contra Boris Jonhson MUNDO 11 HUAMBO Três mil milhões de kwanzas para acções de combate à pobreza REGIÕES 23 GIRABOLA Petro de Luanda recebe Santa Rita de Cássia DESPORTO 31 KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO ARIMATEIA BAPTISTA | EDIÇÕES NOVEMBRO TER01OUT www.jornaldeangola.co.ao Terça-feira 1 de Outubro de 2019 Director: VÍCTOR SILVA Director-Adjunto: CAETANO JÚNIOR Ano 44 N.º 15766 Kz 45,00 PUBLICIDADE COMBOIOS Angola e Namíbia aceleram ligações por linha férrea ADMISSÃO DE NOVOS PROFISSIONAIS ECONOMIA 13 Todos os anos, o Executivo vai realizar con- cursos públicos para a admissão de novos profissionais para reforçar as áreas da Saúde e da Educação, em função do número de vagas por preencher. A garantia foi dada ontem, à imprensa, pelo Presidente da Repú- blica, João Lourenço, no termo da visita ao Centro Ortopédico e de Reabilitação Poli- valente Dr. António Agostinho Neto, em Viana, recentemente remodelado e que tem a capacidade duplicada. “O país terá sempre concursos públicos. Desde que abrimos o primeiro, o compromisso é fazermos con- cursos públicos todos os anos, quer para o sector da Saúde, quer para a Educação”, disse o Presidente da República, sublinhando que a decisão vem provar a aposta do Exe- cutivo no sector Social. O Presidente da Repú- blica lembrou que, nos últimos 18 meses, o Executivo tem prestado "atenção muito espe- cial" ao sector Social. POLÍTICA 2 OGE-2019 Deputados vão avaliar os projectos Os deputados do MPLA ini- ciam, amanhã, visitas aos 164 municípios do país, para ava- liar o grau de execução do Or- çamento Geral do Estado deste ano, com destaque para o es- tado dos projectos de inves- timentos públicos com im- pacto na vida da população, fundamentalmente do sector Social. Acções para minimi- zar os efeitos da seca também vão merecer atenção. POLÍTICA 3 REDES SOCIAIS PGR reprova comportamento de advogados A posição de alguns advo- gados que usam as plata- formas electrónicas de co- municação online e redes sociais para falar sobre pro- cessos conclusos às ins- tituições de Justiça podem causar incerteza e inse- gurança jurídica na socie- dade, segundo a Procura- doria-Geral da República. O órgão afirma que a ati- tude configura infracção disciplinar. ÚLTIMA 32 Executivo garante concursos anuais para Saúde e Educação ENTREVISTA 4 | 5 LEILÕES ESTE MÊS BNA põe à venda 500 milhões de dólares ECONOMIA 13 AGT Equipamentos médicos e serviços de ensino estão isentos de IVA

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Page 1: Executivo garante concursos€¦ · As obras do CentroOrtopé-dico e de Reabilitação Poli-valente Dr. António Agostinho Neto custaram 600 milhões de kwanzas e estiveram a cargo

N E S T A E D I Ç Ã O

RUI MALAQUIASOs comentaristas, as demagogias e a

responsabilidade socialOPINIÃO • 7

APOSTA

IGAE reafirmadeterminação

no combate à corrupção ÚLTIMA • 32

AMEAÇAS DE ONGNigéria arrisca-se a ficar sem ajudas humanitárias

ÁFRICA • 10

APROVEITAMENTO

Palácio de Ferro vai ser transformadonum centro cultural

CULTURA • 29

BREXITOposição descarta moção de censura

contra Boris JonhsonMUNDO • 11

HUAMBOTrês mil milhões

de kwanzas para acções de combate à pobreza

REGIÕES • 23

GIRABOLA

Petro de Luanda recebeSanta Rita de Cássia

DESPORTO • 31

KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO

MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO

ARIM

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EDIÇ

ÕES

NO

VEM

BRO

TER01OUT

www.jornaldeangola.co.ao

Terça-feira1 de Outubro de 2019

Director: VÍCTOR SILVADirector-Adjunto: CAETANO JÚNIOR

Ano 44 • N.º 15766

Kz 45,00

PUBLICIDADE

COMBOIOS

Angola e Namíbiaaceleram ligaçõespor linha férrea

ADMISSÃO DE NOVOS PROFISSIONAIS

ECONOMIA • 13

Todos os anos, o Executivo vai realizar con-cursos públicos para a admissão de novosprofissionais para reforçar as áreas da Saúdee da Educação, em função do número devagas por preencher. A garantia foi dadaontem, à imprensa, pelo Presidente da Repú-blica, João Lourenço, no termo da visita ao

Centro Ortopédico e de Reabilitação Poli-valente Dr. António Agostinho Neto, emViana, recentemente remodelado e que tema capacidade duplicada. “O país terá sempreconcursos públicos. Desde que abrimos oprimeiro, o compromisso é fazermos con-cursos públicos todos os anos, quer para o

sector da Saúde, quer para a Educação”,disse o Presidente da República, sublinhandoque a decisão vem provar a aposta do Exe-cutivo no sector Social. O Presidente da Repú-blica lembrou que, nos últimos 18 meses, oExecutivo tem prestado "atenção muito espe-cial" ao sector Social. POLÍTICA • 2

OGE-2019

Deputados vão avaliar os projectos Os deputados do MPLA ini-ciam, amanhã, visitas aos 164municípios do país, para ava-liar o grau de execução do Or-çamento Geral do Estado desteano, com destaque para o es-tado dos projectos de inves-timentos públicos com im-pacto na vida da população,fundamentalmente do sectorSocial. Acções para minimi-zar os efeitos da seca tambémvão merecer atenção.

POLÍTICA • 3

REDES SOCIAIS

PGR reprova comportamentode advogadosA posição de alguns advo-gados que usam as plata-formas electrónicas de co-municação online e redessociais para falar sobre pro-cessos conclusos às ins-tituições de Justiça podemcausar incerteza e inse-gurança jurídica na socie-dade, segundo a Procura-doria-Geral da República.O órgão afirma que a ati-tude configura infracçãodisciplinar. ÚLTIMA • 32

Executivo garante concursosanuais para Saúde e Educação

ENTREVISTA • 4 | 5

LEILÕES ESTE MÊS

BNA põe à venda 500 milhões de dólares ECONOMIA • 13

AGT

Equipamentosmédicos e serviçosde ensino estãoisentos de IVA

Page 2: Executivo garante concursos€¦ · As obras do CentroOrtopé-dico e de Reabilitação Poli-valente Dr. António Agostinho Neto custaram 600 milhões de kwanzas e estiveram a cargo

KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO

João Lourenço, em jornada de campo, inaugurou ontem o Centro Ortopédico e de Reabilitação PolivalenteDr. António Agostinho Neto, em Viana. Com a ampliação, a instituição aumentou a produção de próteses

João Dias

A realização de concursospúblicos anuais para a admis-são de novos profissionaisnas áreas da Saúde e da Edu-cação são provas da apostado Executivo no sector Social,garantiu ontem, em Luanda,o Presidente da República,João Lourenço.Em breves declarações à

imprensa no termo da visitade campo em que inauguroua segunda fase do Centro Orto-pédico e de Reabilitação Poli-valente Dr. António AgostinhoNeto, em Viana, o PresidenteJoão Lourenço garantiu queos concursos vão continuara ser feitos anualmente. Entre-tanto, o que vai variar é onúmero de vagas em cadaconcurso público. “O país terá sempre con-

cursos públicos. Desde queabrimos o primeiro, o com-promisso é fazermos con-cursos públicos todos os anos,quer para o sector da Saúde,quer para a Educação”, realçouo Presidente da República.

O que é discutível, escla-receu na ocasião, é o númerode vagas a abrir em cada umdos sectores que não é sempreo mesmo. “Vai variar de anopara ano consoante os recur-sos que o Estado tiver”, subli-nhou João Lourenço.A justificar o investimento,

o Presidente da Repúblicalembrou que, neste últimoano e meio, sobretudo no iní-cio do ano passado, o Exe-cutivo tem vindo a prestaruma “atenção muito especial”ao sector Social, concreta-mente aos domínios da Edu-cação e da Saúde. No domínio da Saúde, João

Lourenço indicou que estãoem execução vários projectos,como é o caso do novo hospitalsanatório e de vários centrosde hemodiálise. “O Executivoestá bastante focado em aten-der os sectores da Saúde e daEducação e colocá-los ao ser-viço das populações”, disseo Presidente da República,para quem, “a julgar pelo quejá fizemos neste pouco tempo,

é fácil adivinhar que faremosmuito mais”

Homenagem a Agostinho NetoO Centro Ortopédico de Vianaé, doravante, Centro Orto-pédico e de Reabilitação Poli-valente Dr. António Agos-tinho Neto, numa homena-gem ao fundador da Nação.Em relação a esta homena-gem, o Presidente da Repú-blica disse ser “merecida, nãoapenas por ser o fundador daNação, mas como médico deprofissão”. “Dar o seu nomea uma instituição de saúdecreio que é honrar o seu nomeno seu mês (Setembro), o mêsdo Herói Nacional”, disse. O Titular do Poder Exe-

cutivo assegurou que se vaicontinuar a construir centrosde hemodiálise no maiornúmero de províncias a verse é mitigado este problema.“Agora, temos este centro,para acudir vítimas, quer deminas anti-pessoal, quer dosacidentes de viação, que, infe-lizmente, acontecem quasetodos os fins-de-semana”,notou o Chefe de Estado.

Acompanhado da Pri-meira-Dama da República,Ana Dias Lourenço, e demembros do Executivo, oPresidente da República disse“ter ficado encantado com otrabalho que os jovens ango-lanos realizam, não apenasneste centro, mas tambémnoutros”, sublinhando queeste “é um sinal de que, comosempre, devemos continuara contar com a nossa juven-tude”. “A nossa juventude,se apoiada, é capaz de fazercoisas de grande valor e servira Nação”, assinalou o Chefede Estado.

“O Executivo está bastante

focado em atenderos sectores da Saúde

e da Educação e colocá-los ao serviço das

populações”, disseo Presidente da República

PRESIDENTE DA REPÚBLICA À IMPRENSA

Executivo garante concursospara a Saúde e a Educação

KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO

Produção de próteses passade 40 para 80 por mês

2 POLÍTICA Terça-feira1 de Outubro de 2019

As obras do CentroOrtopé-dico e de Reabilitação Poli-valente Dr. António AgostinhoNeto custaram 600 milhõesde kwanzas e estiveram acargo da empresa Inforcome Empresa de Gestão de Pro-jectos Inovadores, de jovensangolanos.

Com a reabilitação e am-pliação, o centro passa a con-tar com uma fábrica deortoprotesia que vai produzirentre 75 a 80 próteses/mêscontra as anteriores 40.

A ministra da Saúde, SílviaLutucuta, indicou que a uni-dade reabilitada e ampliadafaz parte de um pacote demelhoria e revitalização de11 centros ortopédicos a nívelnacional, incluindo o deLuanda.

Sílvia Lutucuta congra-tulou-se com a mobilizaçãodos recursos e com o factode se ter tornado o projectonuma realidade, uma formade assegurar uma melhorqualidade de vida e conforto.

A primeira fase do centroregional de reabilitação poli-

valente foi inaugurada em1990 para acolher, principal-mente, vítimas da guerra ede minas anti-pessoal parao tratamento com prótesese a sua reinserção social,bem como vítimas da polio-mielite e de sequelas deri-vadas da gestação e do parto.

Agora, e em tempos depaz, disse a ministra, a aten-ção está virada para o novoquadro gerado pelo aumentodas deficiências provocadaspor doenças crónicas inca-pacitantes, acidentes de via-ção e trânsito e de trabalhooriginadas pelas alteraçõesde estilo de vida e com pro-gressivo crescimento donúmero de idosos.

“Fez-se um enorme inves-timento para poder satisfazeras novas necessidades danossa sociedade”, disse aministra, para quem o Centrode Viana renasce com o novoconceito. Este centro, realçou,é uma homenagem ao Pre-sidente Agostinho Neto, “poisas suas preocupações coma justiça influenciaram a

Constituição da RepúblicaPopular de Angola, em 1975,que consagra a saúde comoum direito de todos os ango-lanos e idealiza um novo ser-viço nacional de saúde.

Para a ministra da Saúde,no quadro do novo conceitodo centro, destaca-se a rea-bilitação integral como umprocesso global e dinâmicoorientado para a reabilitaçãofísica e psicológica da pessoaportadora de deficiência,tendo em vista a sua reinte-gração social.

Sílvia Lutucuta disse queas obras permitiram, alémda reabilitação, a ampliaçãoe o apetrechamento de váriosserviços, designadamentefisioterapia, radiologia e esto-matologia, a construção eapetrechamento da oficinade ortoprotesia e de edifíciospara a administração.

“Deste modo, o centroortopédico é de terceironível assistencial, contandocom 296 funcionários e,deste número, enquadram-se 31 novos técnicos no

âmbito do concursopúblico de 2018”, disse.

O centro presta serviçosde consulta externa de espe-cialidade, como clínica geral,fisioterapia com ginásio paraadultos e crianças, ortopedia,neurologia infantil, entreoutros. Serviços de apoio aodiagnóstico e terapêutica,como laboratório, farmáciae ortoprotesia (oficina de pró-teses) são também feitos.

Serviços humanizadosNa ocasião, o director-geral docentro, David Abel, assegurouque a instituição terá comomissão prestar, com confortoe comodidade, um serviço dequalidade, tendo sempre pre-sente um atendimento huma-nizado e profissionalizado.

O responsável garanteque não pretende esquecera componente da formaçãodos profissionais. O centroganhou uma nova fábrica,um novo serviço de raio X eampliação dos serviços defisioterapia e a inclusão deum serviço de acupunctura.

Melhoria e revitalização dos centros ortopédicos a nível nacional

Chefe de Estado percorreu as instalações do Centro Ortopédico e visitou as áreas de produção de próteses

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Edna Dala |

A corrupção atenta contraa disciplina militar, organi-zação e prontidão combativadas tropas e enfraquece a ca-pacidade de defender o país,considerou ontem o chefe doEstado-Maior General dasForças Armadas Angolanas(FAA), general Egídio de Sousae Santos.Egídio de Sousa e Santos,

que discursava na aberturadas jornadas alusivas ao 28ºaniversário das FAA, que seassinala a 9 deste mês, referiuque a corrupção, quer activaou passiva, pequena ou gran-de, lesa os interesses do Estadoe enfraquece os pilares daeconomia nacional, contri-buindo no aprofundamentodas desigualdades sociais e

rompendo com os fundamen-tos da moral e da ética. O desa-fio da luta contra a corrupção,disse, deve ser uma batalhade todos, desde o almiranteao soldado, onde a prevençãodeve constituir um dos impor-tantes instrumentos.Acrescentou que o sucesso

da campanha dependerá dadedicação dos comandantes,chefes e oficiais, a todos os ní-veis, na implementação dosprogramas estabelecidos, paraque se possa contribuir parao resgate dos valores da Pátria,elevando a disciplina, civismoe um comportamento exem-plar de cada militar, seja nosquartéis ou na via pública.O chefe do Estado-Maior

General referiu que os 28anos das FAA merecem umareflexão profunda, com afinalidade de realçar os gran-des êxitos obtidos no contextoda sua reedificação, rees-truturação e redimensiona-mento, para responder aosdesafios do país, da região edo continente. Na actual conjuntura, ex-

plicou, a maior aposta da ins-tituição deve recair na edu-cação dos efectivos, que devemcontinuar a transmitir bonsexemplos à sociedade. Outraaposta é o reforço de valorescomo a solidariedade, hones-tidade, coragem e convivên-cia na diversidade, que fazemda instituição uma referência.As FAA foram criadas em1991, fruto do acordo de Pazde Bicesse entre o Governoe a UNITA.

Adelina Inácio

Os deputados do MPLA ini-ciam amanhã visitas aos 164municípios do país, para avaliaro grau de implementação doPrograma de Intervenção Inte-grado nos Municípios (PIIM). O presidente do grupo

parlamentar do MPLA , Amé-rico Cuononoca, que anunciouo facto em conferência deimprensa, adiantou que osparlamentares vão igualmenteinteirar-se sobre o grau deexecução do OGE /2019, comdestaque para projectos deinvestimentos públicos , fun-damentalmente no sectorsocial e o impacto na vida daspopulações. Os deputados pretendem

também ouvir as autoridadeslocais e os membros do Con-celho de Auscultação e Con-certação Social sobre as ac-ções prioritárias que gosta-riam de ver incluídas no OGEpara 2020. Sobre a seca no Sul do país,

o político defendeu a criaçãode programas de retenção deágua para que a populaçãonão sofra. “É preciso planose programas viáveis e defi-nitivos no sentido de fazer aretenção de água e a construção

de barragens e desvio dosvários rios”, sublinhou, indi-cando que a solução para oSul de Angola passa pela cons-trução de barragens.Américo Cuononoca su-

geriu aos governos locais aincentivar os criadores degado a trocar os animais comcereais. Segundo o parlamen-tar, nestes dois anos em quese deu a situação da seca, o Exe-cutivo tem estado a trabalharpara minimizar as consequên-cias deste fenómeno. Reconheceu que a situa-

ção sócio-económica do país“ não é das melhores”, umavez que o preço do petróleocontinua a oscilar. Américo Cuononoca lem-

brou que o partido identificoua corrupção, a impunidade, abajulação e o nepotismo comomales que afectam negativa-mente a sociedade. Por isso,defende a intervenção da so-ciedade e das igrejas comoreserva moral.Quanto à proposta da

UNITA para que o Presidenteda República declare o estadode emergência, Cuononocaafirmou que o país já passoupor situações mais graves eo Governo “nunca declarousituação de emergência”.

MOTA AMBRÓSIO |EDIÇÕES NOVEMBRO

Presidente do Grupo Parlamentar anuncia visitas ao interior

DOMBELE BERNARDO|EDIÇÕES NOVEMBRO

Chefe do Estado-MaiorGeneral orientou a cerimónia

FORÇAS ARMADAS VISITAS AOS 164 MUNICÍPIOS

DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Corrupçãoenfraquece capacidade dedefesa do país

Gabriel Bunga

O vice-presidente do Conselho Superiorda Magistratura Judicial, Molares de Abril,disse, ontem, em Luanda, que os juízesdevem estar alinhados com os propósitosda nova República. O magistrado falavana cerimónia de tomada de posse de 39juízes de Direito, que decorreu no SalãoNobre do Palácio da Justiça.Os novos juízes juraram cumprir a

Constituição, fazer a justiça em nome dopovo e assinaram o termo de posse diantedo juiz presidente do Conselho Superiorda Magistratura Judicial, Rui Ferreira, magis-trados judiciais e familiares. Ao dirigir-se aos novos magistrados,

o também vice-presidente do TribunalSupremo referiu que um juiz deve estarinserido na sociedade e perceber os sinaisdos tempos. “Meus senhores, um juiz não é um extra

terrestre. Está situado numa sociedade etem que estar atento aos sinais dos tem-pos. Não pode ficar alheio aos propósitosda Nação”, disse, apelando claramentepara se ter atenção aos novos ventos de mu-dança que se vivem no país.Molares de Abril apelou aos novos

juízes a terem maior responsabilidadeno exercício das suas funções jurisdicio-nais. O vice-presidente do Tribunal Su-premo sublinhou que é preciso que osjuízes sejam imparciais nas suas decisõese que um juiz só é útil à sociedade se forimparcial. “Um dos traços fundamentais

na carreira dos magistrados é a imparcia-lidade e também a honestidade. Um juizdesonesto não vale nada, não tem valornenhum”, salientou.Molares de Abril apelou também ao

bom senso dos juízes no exercício dasfunções para que haja maior entrosamentonos processos, na abordagem de questõessobre a prisão preventiva e providênciacautelar. Molares de Abril pediu aos novosjuízes de Direito maior humildade, educaçãoe partilha de conhecimentos com os cola-boradores, sejam de que nível forem. Para o vice-presidente do Tribunal

Supremo, é necessário que os juízes pres-tem maior atenção às questões processuais,por serem as mais atacadas pela sociedadee não tanto as decisões. Molares de Abrilapelou aos legisladores a reverem os códi-gos processuais para se permitir maiordinâmica e articulação dos magistrados.Apelou também aos novos juízes a acei-tarem instalar-se onde forem colocados. Os novos juízes, numa mensagem lida

por Analdina Mário, comprometeram-se a exercer a função com zelo e dedicação.“O dia de hoje se ergue como um marcoindelével para a vida de cada um de nóse determina o início de um novo com-promisso pessoal e profissional com opaís e também com as nossas famílias”,referiu a magistrada. Analdina Mário acrescentou que o

compromisso que o grupo assume é coma administração da justiça e a afirmaçãode um Estado de Direito e democrático.

VIGAS DA PURIFICAÇÃO | EDIÇÕES NOVEMBRO

39 juízes de Direito juraram cumprir a Constituição e fazer a justiça em nome do povo

NOVOS MAGISTRADOS JUDICIAIS TOMAM POSSE

Juiz deve estar atentoaos sinais dos tempos

Eduardo Cunha e Venâncio Victor|Malanje

Um Curso de introdução àAdministração e Gestão Au-tárquicas decorre desde on-tem, em Malanje, com a parti-cipação de 30 responsáveis etécnicos das administraçõeslocais e do Governo provincial.A formação, que decorre

até sexta-feira, está a cargoda Escola Nacional da Admi-nistração e Políticas Públi-cas, com o apoio dos órgãosda administração local doEstado. Na abertura da formação,

o administrador municipalde Malanje, João de Assun-ção, disse que a desconcen-tração e descentralizaçãoadministrativa é uma daslinhas de força da estratégia

de longo prazo do país, parainverter a tendência centra-lizadora do Estado e melhorara eficiência e a eficácia da admi-nistração pública.A estratégia, frisou, visa

o desenvolvimento harmo-nioso do território e umadistribuição equilibrada dasatribuições e competênciasdas administrações centrale local.A construção e consoli-

dação do poder local e a cria-ção das autarquias, disse, édeterminante para o desen-volvimento do país, o queexige uma reforma do Estadoque inclua mudanças supor-tadas por princípios como aboa governação, reforço dademocracia e a participaçãoactiva do cidadão nas tarefasde desenvolvimento do país.

Malanje acolhe encontrosobre gestão autárquica

JUSTIÇA

Provedoria aborda direitos dos cidadãos

Vice-presidente do Conselho Superior da MagistraturaJudicial apelou ao respeito pelos valores da nova República

3Terça-feira1 de Outubro de 2019POLÍTICA

Deputados avaliamexecução do OGE

A Provedoriade Justiça, emparceria com o Programadas Nações Unidas para oDesenvolvimento (PNUD),realizou um ciclo de pales-tras sobre “O papel do pro-vedor de Justiça na defesados direitos, liberdades egarantias do cidadão”.O programa enqua-

drou-se no âmbito dasactividades da instituiçãoprevistas para o segundosemestre deste ano e in-seriu-se num conjunto

de acções do ProgramaAnual de Trabalho resul-tante da parceria entreas duas instituições.As províncias do Na-

mibe, Huíla e Lunda-Norteforam as escolhidas paraacolher as actividades. Du-rante a estada das dele-gações técnicas das duasinstituições nas três pro-víncias, foram concedidasaudiências aos cidadãosque desejavam apresentaras suas preocupações ao

provedor de Justiça, ses-sões de esclarecimento epalestras sobre "A impor-tância, o papel, mandatoe a função do provedor deJustiça".Magistrados judiciais e

do Ministério Público, ti-tulares de cargos de direc-ção e de chefia, professo-res, membros da sociedadecivil, autoridades religiosase tradicionais e estudantesforam os destinatários dosesclarecimentos.

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Cristóvão Neto

Como é que se define o IVA?O IVA (Imposto sobre o ValorAcrescentado) é um impostogeral que vai ser aplicadosobre o consumo de bens,serviços e importações.

O IVA incide sobre o preço dosbens e serviços?Sim, o valor tributável é ovalor total do bem ou doserviço.

Há razões para o públicorecear um aumento dos pre-ços em resultado da introdu-ção do IVA?O IVA não provoca aumentogeneralizado de preços. Aocontrário, permite estabilizaros preços, pois elimina adupla tributação que acon-tece com o Imposto de Con-sumo. Por outro lado, aofazer transitar muitos con-tribuintes para a economiaformal, gera mais concor-rência e melhora as condi-ções de mercado: no contextoda crise económico-finan-ceira que o país atravessa,esta medida vai criar preçosmais competitivos.

Que benefícios traz a entradaem vigor do IVA para o con-sumidor ou contribuintecomum?Existem vantagens: impedeo efeito cascata (impostosobre imposto) do actualImposto de Consumo, quetem onerado os preços aoconsumidor final, bem comoacelera a transformação domercado informal em eco-nomia formal por intermé-dio da exigência da emissãode facturas e da sujeição auma contabilidade organi-zada, o que representa maio-res oportunidades de em-prego para o cidadão e con-fere mais importância àsprofissões dos contabilistase informáticos.

Essas vantagens são diferentesdas obtidas pelas empresas?No caso das empresas, asvantagens prendem-se comuma maior justiça fiscal, per-mitindo a recuperação dosimpostos suportados nascompras e consequentereembolso (devolução) noscasos de créditos fiscais, ga-rantindo, assim, a neutrali-dade para os contribuintes.Garante maior robustez nossistemas informáticos dosagentes económicos (iden-tificação dos custos para to-mada de decisão) e da Ad-ministração Geral Tributária(controlo das operações entrecontribuintes) e reduz a frau-de e evasão fiscal através daemissão de facturas ou docu-mentos equivalentes, compossibilidade de cruzamentode dados entre sujeitos pas-sivos (contribuintes).

Como é que, no seu todo, aeconomia nacional beneficiada vigência do IVA?O benefício nacional davigência do IVA reside noalargamento da base tribu-tária: mais contribuintesentram no sistema de paga-mento de impostos, permi-tindo a obtenção de maisreceitas para o melhoramentoda cobertura das despesaspúblicas, nomeadamente, a

construção de estradas, pon-tes, hospitais, contrataçãode professores e médicos,iluminação, saneamentobásico e outros gastos.

Explique o regime de submis-são electrónica de facturas?Com a nova alteração da leipara a submissão electrónicadas facturas solicitadas aoExecutivo pelos empresáriose pelos produtores de soft-ware de facturação, todos oscontribuintes do RegimeGeral (autorizados à cobran-ça do IVA) são obrigados a re-meter, até o dia 31 de Janeirode 2020, os ficheiros de fac-turação referentes aos mesesde Outubro, Novembro e De-zembro de 2019. Depois, nomês de Fevereiro de 2020 (istotambém é aplicável aos con-tribuintes do Regime Tran-sitório), devem remeter osficheiros de facturação refe-rentes ao mês de Janeiro de2020 e assim sucessivamente.

Há empresas a aderirem volun-tariamente ao Regime Geral?Sim, até ao dia 25 de Setem-bro, 1 201 contribuintes ade-riram voluntariamente aoRegime Geral.

Quais são os requisitos obri-gatórios e cumulativos quetodos os contribuintes enqua-drados no Regime Geral devemter para cobrarem o IVA?Possuir um contabilista cer-tificado pela Ordem dos Con-tabilistas e Peritos Conta-bilistas de Angola (OCPCA),cobrar IVA por via de umdos softwares de facturaçãovalidado pela AGT e possuira aprovação da AGT para o

Regime Geral do IVA (há umalista publicada no site daAGT). A lista dos contribuin-tes que solicitaram adesãoao Regime Geral e aprovadospela AGT para a cobrança doIVA será actualizada comfrequência no site da AGT.

Que procedimentos os con-tribuintes devem adoptar apartir de hoje para se confor-marem ao IVA?Todos os contribuintes doRegime Geral são obrigadosa remeter electronicamente,até 31 de Janeiro de 2020, osficheiros de facturação refe-rentes aos meses de Outubro,Novembro e Dezembro de2019. Depois disso, no mêsde Fevereiro de 2020, os con-tribuintes do Regime Tran-sitório também devem re-meter os ficheiros de factu-ração referentes ao mês deJaneiro de 2020 e assim su-cessivamente. O “ficheirode aquisições de bens e ser-viços” (com ou sem o IVA) ésubmetido juntamente como Anexo de Fornecedores daDeclaração Periódica paraos contribuintes do RegimeGeral e o Mapa de Fornece-dores para os contribuintesdo Regime Transitório, a partirdo mês de Novembro do cor-rente ano, referente ao mêsde Outubro de 2019.

A componente electrónica éinacessível à imensa maioriados contribuintes, como é quea AGT vai l idar com esseassunto?Os contribuintes que devemsubmeter as declarações fis-cais mensais de forma elec-trónica são os cadastrados

na Repartição Fiscal dosGrandes Contribuintes, quehoje são obrigados a sub-meter a declaração do Im-posto Industrial de formaelectrónica e a declaração doIVA. Para os demais contri-buintes, só com a adesão aoRegime Geral é que são exi-gidas as mesmas condiçõesinformáticas que aos GrandesContribuintes. A AGT está areunir condições para a cria-ção de “guichés de apoio aocontribuinte do IVA” nasdiversas regiões tributárias,para garantir as condiçõesinformáticas e de energia aosagentes económicos que tive-rem estas dificuldades.

Como é que a questão do soft-ware se afigura importantepara a cobrança?A cobrança do IVA é feitaobrigatoriamente num soft-ware devidamente validadopela AGT. Esta validação fiscal(certificação) permite à AGTcontrolar os sistemas con-tabilísticos utilizados no ter-ritório nacional, até para

controlar a fuga aos impostose à fraude fiscal.

Quantos softwares foram cer-tificados pela AGT?Até ao momento, já rece-bemos 245 pedidos de vali-dação fiscal de softwares,dos quais 165 já se encontramvalidados.

Com o IVA todos pagam, nãohá isenções?Não existe um regime deisenção, mas determinadosbens e serviços que estãoisentos do IVA, o que implicaque, na comercialização des-tes, não se cobra o IVA nasfacturas. A nossa compreen-são é que as isenções criamdistorções na cadeia de dis-tribuição, ou seja, as isençõescriam distorções aos preços,na medida que o agente eco-nómico paga e não conseguerecuperar no cliente, ficandocom o custo do IVA.

Quando é que o IVA é esten-dido a todo o mercado?A partir de 1 de Janeiro de

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2021, sendo que estarão noRegime Geral (obrigação decobrar o IVA) todos os sujeitospassivos (contribuintes) comvolume de negócio ou ope-rações de importação supe-rior ao equivalente a 250 mildólares.

Com o que se devem preocuparimediatamente as empresasque estão no Regime Geral?As principais preocupaçõesdos contribuintes do RegimeGeral consistem em estaraprovados pela AGT no Re-gime Geral (consultar sempreno sistema e no site da AGT),cobrar o IVA obrigatoriamentenum software devidamentevalidado pela AGT (consultarsite da AGT dos softwares cer-tificados) e ter um contabi-lista certificado pela OCPCA.Estes são critérios obrigató-rios e cumulativos, sem pre-juízo de outros que podemir preenchendo.

Haverá um sistema únicopara a recepção de todas asdeclarações ou haverá maisdo que um, permitindo o en-vio da declaração de início,alteração e cessação de acti-vidade para um e a declaraçãoperiódica e seus anexos paraoutro sistema?Todas as operações do IVAocorrem em dois sistemas,sendo que para as “operaçõesinternas” será o Sistema Inte-grado de Gestão Tributária(SIGT) e para as “operaçõesde importação e exportação”será o ASYCUDA (processosaduaneiros).

Como avalia a questão da con-tabilidade das empresas?

IVA tende a estabilizar os preços por eliminar a dupla tributação

4 ENTREVISTA Terça-feira1 de Outubro de 2019

Adilson Sequeira realça nestaentrevista os benefícios dasubstituição do Imposto deConsumo sobre os preços noconsumidor final e dá pistassobre o comportamento aadoptar pelos contribuintespara se adaptarem aoprocesso, em princípio, bemrecebido pelas empresas: 1 201 pediram adesãovoluntária ao Regime Geral

O IVA não provoca aumento generalizado depreços. Ao contrário, permite estabilizar ospreços, pois elimina a dupla tributação queacontece com o Imposto de Consumo. Por

outro lado, ao fazer transitar muitoscontribuintes para a economia formal, geramais concorrência e melhora as condições

de mercado

COORDENADOR DO GRUPO TÉCNICO

Page 5: Executivo garante concursos€¦ · As obras do CentroOrtopé-dico e de Reabilitação Poli-valente Dr. António Agostinho Neto custaram 600 milhões de kwanzas e estiveram a cargo

Natacha Roberto|

A arrecadação de 2020ascende a 703 mil milhõesde kwanzas mercê da intro-dução, hoje, do Impostosobre Valor Acrescentado(IVA), declarou ontem opresidente do Conselho deAadministração da Admi-nistração Geral Tributária(AGT), Silvio Burity.O desempenho é supe-

rior à média anual colec-tada durante a vigência doImposto de Consumo, quedeixou de vigorar ontem.Sílvio Burity esclareceuque as empresas inscritasna Repartição dos GrandesContribuintes e com umvolume de negócios supe-rior a 250 mil dólares (63milhões de kwanzas), vãoaplicar a taxa de 14 por centonas suas facturas.O PCA da AGT adiantou

que, até a última sexta-feira, mais de mil empresastinham aderido de formavoluntária ao Regime Geraldo IVA e anunciou a publi-cação da lista de contri-buintes que estão autoriza-dos a cobrar o IVA nas fac-turas. “Essa cobrança vaifuncionar de forma elec-trónica, com o envio dasdeclarações por via de umsoftware que facilita iden-tificar os dados falsos”, disseacrescentando que estãodisponíveis 76 técnicos naimplementação do IVA,prevendo o aumento de

mais 15 nos próximos dias.A adesão ao IVA, de

acordo com o PCA da AGT,será feita de forma gradual,na medida em que muitasempresas não apresentamainda a contabilidade orga-nizada e não possuem téc-nicos de contabilidade. “Se,a partir de Outubro, exi-gíssemos de todas as em-presas a cobrança desse im-posto, muitos não teriamcontabilidade organizada,alguns nem sequer tem con-tabilistas e software valida-do pela AGT para a cobran-ça”, justificou.O responsável adiantou

que as empresas sem con-tabilidade organizada vãopoder aderir ao IVA ao inte-grarem o Regime Transitórioque vai até 31 de Dezembrode 2020, de formas a orga-nizarem e contratar con-tabilistas e adequar o seusistema informático.O PCA da AGT alertou

que as cantinas e pequenasempresas estão proibidas decobrar o IVA. “É preciso quea população esteja atenta eajuda a denunciar estas prá-ticas. As cantinas e pequenosnegócios que não possuemum volume de negóciosacima dos 63 milhões dekwanzas não podem cobraro IVA”, apelou.A secretária de Estado

para as Finanças e Tesouro,Vera Daves, disse que a AGTvai reforçar a campanha dedivulgação do IVA e traba-

lhar com o Ministério doComércio, através do Ins-tituto Nacional de Defesado Consumidor (INADEC),e a Polícia Económica, paraidentificar os operadoresque cobrarem o imposto deforma indevida. “Os con-sumidores poderão, atravésde um e-mail, call center enúmero de whatsap, enviarfotos das facturas com o IVApara denunciar os infracto-res”, apelou.A secretária de Estado

para as Finanças e Tesouroavançou que, com a entradaem vigor hoje do IVA, pre-veem arrecadar, no últimotrimestre deste ano, 160 milmilhões de kwanzas, ao con-trário dos 249 mil milhõesse o imposto entrasse emvigor em Julho, o que reflecteuma perda significativa de89 mil milhões de kwanzas.“Teremos que cobrir a

perda e evitar o endivida-mento”, alertou, acrescen-tando que o Executivo pro-curou a todo custo não agravaros défices orçamentais, namedida em que a estratégiafoi consistente na execuçãoda despesa com objectivo denão ter défice fiscal”, disse.Informou que o IVA apli-

ca-se também sobre as im-portações, de modo que osoperadores que exportampara Angola vão ter de su-portar não só o IVA, comotambém os impostos adua-neiros. “A recente revisãoda Pauta Aduaneira dá um

tratamento especial às im-portações de bens ou maté-ria-prima que concorremà produção nacional, demodo que quem produzlocalmente paga menos osimpostos aduaneiros e o IVAe que exporta para Angolapaga mais os referidos im-postos”, explicou.Vera Daves esclareceu

que desta forma é criadoum ambiente favorávelpara o crescimento da pro-dução nacional.

Bebidas agravadasQuanto a entrada em simul-tâneo do Imposto Especialde Consumo (IEC) e o IVA,Sílvio Burity esclareceu queo IEC agrava aqueles pro-dutos que não são essenciaispara a população, como taba-co, bebidas alcoólicas e jóias.Vera Daves esclareceu

que as águas não serão tri-butadas em sede de IEC, emcontrapartida são tributa-das de forma agravada asbebidas energéticas e comalto teor de açúcar. “Que-remos assim atacar de fren-te um problema de saúdepública”, disse.O bastonário da Ordem

dos Contabilistas e PeritosContabilistas de Angola(OCPCA), Fernando Hermes,informou que existem quatromil e 600 membros em todoo país e que foram criadasequipas regionais para apoiaros operadores interessadosem aderir ao IVA

Madalena José

Com a entradaem vigor doImposto Sobre o ValorAcrescentado (IVA), a partirde hoje, alguns estabele-cimentos comerciais emLuanda já vão começar aaplicar o imposto e outrosnão, pelo facto de unsserem da classe dos grandescontribuintes e outros dospequenos contribuintes.Na Casa dos Frescos, da

classe dos grandes contri-buintes, os clientes já vãoencontrar os produtos comnovos preços. Uma gradede cerveja, que ontem cus-tava três mil kwanzas, hoje,com o IVA, custa 3 420 kwan-zas. Já o pacote de detergentede cinco quilos que ante-riormente era comerciali-zado a 3 295 kwanzas, pas-sou a 3 756,30 kwanzas,enquanto a dúzia de ovospassa de 1 025 para 1 168,50kwanzas e um quilo demaçã vermelha, que antesvalia 1 725, passa a custar1 966,50 kwanzas.“Não temos como não

aplicar o IVA, porque, nofinal do mês, prestamoscontas à AGT”, justificou ochefe de placa, JeovaneUmba, assegurando que oscontabilistas estão prepa-rados para trabalhar como novo software.Por seu lado, o super-

mercado Kibabo, por per-tencer a classe dos pequenoscontribuintes, vai manteros preços até aderir aoRegime Geral, com auto-rização para o IVA. O gerente Valter Lagarto

afirmou que a única alte-ração substancial será acarga do imposto no pro-duto, mas os preços não vãoalterar. “Essa carga não sefaz notar na venda do pro-duto”, assegurou.Sandra Ferreira, gerente

da loja “Dia a Dia”, está ex-pectante com os resultadosdo IVA. Nesse estabeleci-mento os produtos vão man-ter os preços. “Um provávelaumento, dependerá dosfornecedores. Por enquan-to, não temos intenções defazer subir os preços, porquesomos dos pequenos con-tribuintes”, disse.Ibrahim Boyrge, director

financeiro da loja Dimas-saba, assegurou tambémque vai manter os preçosaté Janeiro de 2020. “Esta-mos inscritos. Somos pe-quenos contribuintes, massó a partir de Janeiro é quevamos aplicar o IVA. Vai serum pouco complicado, masnão temos como não apli-car”, referiu.Durante este período, a

loja vai vender os produtoscom imposto de consumo.Têm já aprovado o Software,faltando apenas a sua ins-talação e formação aos con-tabilistas para se adequaremao novo sistema.

A maior parte das empresasnão têm contabilidade orga-nizada. Por isso, foi intro-duzido no sistema fiscal doIVA o Regime Transitóriopara permitir que, duranteos anos de 2019 e 2020, o con-tribuinte se organize juntoda Ordem dos Contabilistase Peritos Contabilistas deAngola (OCPCA) para con-tratar um contabilista, sendoque a exigência principal doRegime Geral (obrigação decobrar o IVA) é ter um con-tabilista certificado.

O Código do IVA foi sujeito auma revisão, depois do adia-mento da introdução, emJulho: a revisão é profunda?Não é profunda, porque ape-nas permitiu introduzir aisenção dos serviços nosestabelecimentos hospita-lares e equipamentos médi-cos, nos serviços de ensino,bem como a exclusão dealguns bens e serviços doIVA cativo.

O regime do IVA pode man-ter-se indefinidamente comas modificações incorporadasem Julho?Com as alterações, os trêsregimes do IVA mantêm-se,nomeadamente o RegimeGeral, Regime Transitório eRegime de Não Sujeição.

Como é que o IVA coloca a ques-tão da justiça fiscal?A questão da justiça fiscalcoloca-se na medida que épermitida a recuperação dosimpostos suportados nascompras, tornando o agenteeconómico do Regime Geralum intermediário da tran-sacção económica, bem comoo consequente reembolso doIVA (devolução do imposto)nos casos de créditos fiscaisaos agentes económicos.

5ESPECIAL

A operadora de telefoniamóvel UNITEL anunciouontem, em Luanda, quevai aplicar o Imposto So-bre o Valor Acrescentado(IVA) sobre as chamadas,mensagens e subscrições

de serviços, enquantoassume os encargos donovo imposto nos planosde Internet.

Num comunicado deimprensa, a operadoraanunciou igualmente que

o IVA à taxa de 14%, queentra hoje em vigor, seráaplicado sobre as tarifas,serviços e produtos daUNITEL.

Os cartões de recargacom os valores de 500 kwan-

zas, 1.000 kwanzas, 2.000kwanzas, 5.000 kwanzase 10.000 kwanzas, bemcomo os carregamentoseletrónicos, continuarãoa ser comercializados pelomesmo valor facial, “peloque os preços não poderãoser alterados por nenhuminterveniente da cadeiade distribuição e venda”,esclarece-se na nota daoperadora.

Terça-feira1 de Outubro de 2019

P E R F I L

ADILSON SEQUEIRA

Formação académicaLicenciado em

Contabilidade e Auditoria(Faculdade de Economia

da UniversidadeAgostinho Neto);

Pós-Graduado em DireitoFiscal (Faculdade deDireito da UniversidadeAgostinho Neto).

Percurso profissionalDirector da Direcção dosServiços do IVA daAdministração GeralTributaria (2019);

Coordenador do GrupoTécnico para a

Implementação do IVA(2017 - 2019);

Autor das obrascientíficas

Planeamento e GestãoFiscal em Angola -Reforma Tributária(edição de 2014);

Planeamento e GestãoFiscal - SistemaTributário

(edição de 2016).

IMPLEMENTAÇÃO

Grandescontribuintescomeçamaplicar o IVA

IVA eleva arrecadação de receitas EM 2020

UNITEL aplica IVA nas tarifas de voz e assume encargos nos planos de Internet

VIGA

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PURIFICA

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IÇÕES NOVEMBR

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6 OPINIÃO Terça-feira1 de Outubro de 2019

KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO

A educação é um sector em relação ao qual fazem-se considerações dediversa natureza, derivadas do actual estado do nosso ensino, que, naopinião de muitos, ainda não vai ao encontro do que os cidadãos esperamdessa importante área da nossa vida nacional.

É positivo que os cidadãos, instituições públicas e privadas e especialistasse debrucem sobre o nosso ensino, para que os governantes possam colhersubsídios que lhes permitam conhecer melhor a nossa realidade, relativamenteao processo de aprendizagem e de transmissão de conhecimentos.

O debate gera diversidade de ideias e esta pode ajudar-nos a encontrar osmelhores caminhos para termos a médio prazo um ensino de elevada qualidade.Temos de saber, em primeiro lugar, o que é necessário fazer já para que tenhamosbons professores em todos os níveis do nosso ensino.

É inquestionável que há professores que vão para o ensino sem teremcompetências necessárias para transmitir conhecimentos aos alunos,situação agravada pelo facto de haver docentes sem vocação para o exercícioda profissão.

O ensino em Angola tem de merecer uma abordagem aprofundada, paraque se possam fazer reformas que venham efectivamente a resolver os pro-blemas do sector. Que não haja receio de se mexer com interesses depessoas que andam mais preocupadas com o lucro que o ensino lhes pro-porciona do que com a formação de bons quadros.

Não se pode ver o ensino na lógica de um negócio igual ao de um su-permercado, como uma vez afirmou um prestigiado sociólogo angolano,que criticava a falta de rigor na forma como se permitia a abertura de ins-tituições de ensino superior.

É preciso avançar em direcção à aplicação do que é correcto, para termosum ensino que venha realmente a servir o desenvolvimento. Não devemosdeixar que as coisas más continuem a acontecer, em prejuízo de umasociedade que quer construir o progresso. O progresso constrói-se com co-nhecimento, e este é transmitido nas escolas.

Vivemos na era do conhecimento e faz sentido que os poderes públicosse preocupem com a qualidade do nosso ensino. Mas é preciso que hajaacções concretas para corrigir o que está mal no nosso sistema de ensino.Já tivemos no país, depois da independência, boas escolas do ensino médioe superior. O Instituto Médio Makarenko era, por exemplo, um dos nossosmelhores estabelecimentos de ensino, em termos de qualidade. Diz-se queos estudantes que terminavam o curso médio no Makarenko não tinhamgrandes dificuldades em fazer a formação superior. Houve até alunos que,formados no Makarenko e que foram fazer cursos superiores no exterior,suscitavam a admiração dos professores, pelos seus sólidos conhecimentosadquiridos em Angola. Que haja pessoas dispostas a trabalhar (e essaspessoas existem) para que o nosso ensino volte a ter qualidade, da base aoensino superior.

EDITORIAL

C A R T A S D O S L E I T O R E S

IMAGEM DO DIA

O ensino, o debate e o conhecimento

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOVíctor Silva (presidente)

ADMINISTRADORES EXECUTIVOSCaetano Pedro da Conceição Júnior

José Alberto DomingosRui André Marques Upalavela

Luena Kassonde Ross Guinapo

ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOSFilomeno Jorge Manaças

Mateus Francisco João dos Santos Júnior

DIRECTOR: Víctor Silva

DIRECTOR-ADJUNTO: Caetano Júnior

DIRECTOR EXECUTIVO: Guilhermino Alberto

EDITOR EXECUTIVO: Diogo Paixão

SUB-EDITOR EXECUTIVO: Cândido Bessa

GRANDE REPÓRTER: Luísa Rogério

EDITORIAS: POLÍTICA:

Santos Vilola (editor-chefe), Fonseca Bengui (sub-editor) e Bernardino Manje (subeditor)

Adelina Inácio, João Dias, Edna Dala, Garrido Fragoso e Gabriel Bunga

OPINIÃO: Ambrósio Clemente (editor-chefe), Faustino Henrique (subditor)

SOCIEDADE: Nhuca Júnior (editor),

Alberto Pegado (editor), José Meireles (editor),

Rodrigues Cambala, André da Costa, Kilssia Ferreira, Manuela Gomes,Augusto Cuteta, Alexa Sonhi, César André, César Esteves, Edivaldo Cristóvão,

Carla Bumba e Mazarino da CunhaREGIÕES:

Sérgio Chivaca (editor-chefe), Béu Pombal (subeditor),

Filipe EduardoECONOMIA:

Cristóvão Neto (editor-chefe),Armando Estrela (subeditor),

Ana Paulo, Kátia Ramos, Madalena José, Natacha Roberto e Victorino JoaquimMUNDO:

Bernardino Fançony (editor-chefe), António Canepa

DESPORTO: Amândio Clemente (editor-chefe),

Anaximandro Magalhães (subeditor), António Cristóvão, Armindo Pereira, Teresa Luís, Vivaldo Eduardo,

António de Brito e Honorato SilvaCULTURA:

António Bequengue (editor-chefe), Adriano Melo (subeditor), Francisco Pedro (subeditor),

Amilda dos Santos, Manuel Albano, Mário Cohen e Roque SilvaGENTE E FIM-DE-SEMANA: António Cruz (editor-chefe),

Isaquiel Cori (editor)Edna Cauxeiro (subeditora),

Ferraz Neto (subeditor) e Pereira Dinis

EDIÇÕES ESPECIAIS: Adalberto Ceita, André dos Anjos, Domingos dos Santos,

Leonel Kassana e Yara Simão

FOTOGRAFIA: Francisco Bernardo (editor-chefe),

José Cola (editor),Dombele Bernardo, Domingos Cadência, Eduardo Pedro, João Gomes,

Maria Augusta, Miqueias Machangongo, Mota Ambrósio, Paulo Mulaza, KindalaManuel, Santos Pedro, Agostinho Narciso, Vigas da Purificação, Contreiras Pipa

CORRESPONDENTES PROVINCIAIS: Adão Diogo (Lunda Sul),

Alberto Coelho (Cabinda), João Mavinga (Zaire),

Vladimir Prata (Namibe), Esídoro Natalício (Cuanza-Norte),

Luís Pedro (Cuanza-Sul), Noé Jamba (Bengo),

Francisco Curinhingana (Malanje) Fernando Cunha (Huambo),

João Constantino (Bié),José Chaves (Andulo),

Jaime Azulay (Benguela), Jesus Silva (Lobito),

Estanislau Costa (Huíla), Joaquim Aguiar (Lunda-Norte),

Silvino Paulo (Uíge), Lourenço Manuel (Cuando Cubango),

Quinito Kanhamei (Cunene), Samuel António (Moxico),

PAGINAÇÃO E ARTE: Salvador Escórcio (Editor), Soares Neto, Eugénia Victor, Augusta Lucéu, Tomás Cruz,

Noé Pungue, Evaristo Sacupalica, João Augusto, Josefa Abreu, Maria Messele, AlbertoBumba, Inês Quingando, Margarida Zilungo, Maria da Silva, António Saldanha,

Henrique Faztudo, António Quipuna, Raúl Geremias, João Mundaka, Ana Paula Dias ,Isabel Fragão, Manuel Cassenda, Francisco da Silva, Rui Jacinto, Bruno Bernardo,

Luquemba Pedro

CARTOON E ILUSTRAÇÃO:Armando Pululo e Casemiro Pedro

COPY DESK: Rui Ramos, Arlindo Soares e Esperança Vieira Dias

O Jornal de Angola utiliza os serviços da ANGOP, AFP, Reuters, EFE e Prensa Latina

PUBLICIDADE: (+244) 937 550 262

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Mototaxista transporta dois passageiros sem capacete e circula em sentido proibido na AvenidaRevolução de Outubro

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SEDE: Rua Rainha Ginga, 12-26

Caixa Postal 1312 - LuandaRedacção: 222 020 174

Telefone geral (PBX): 222 333 344Fax: 222 336 073

Telegramas: Proangola

Qualificação do 1º de Agosto e do PetroO 1º de Agosto e o Petro qualifi-caram-se para a fase de gruposda Liga dos Clubes Campeões. Ofutebol angolano vai estar repre-sentado na Liga dos Campeõespor duas grandes equipas de fu-tebol do nosso país e que já foramgrandes referências no continente.Espero, como angolano, que asequipas angolanas tenham umbom desempenho na competição,para voltar a elevar o nome deAngola. O Petro de Luanda já foicomparado no tempo em que eratreinado por António Clementea uma equipa brasileira que tro-cava a bola com grande mestria,ao ponto de ser até apoiado emmuitos casos pelos adeptos doadversário. O 1º de Agosto, comNapoleão à baliza, já realizoutambém grandes exibições emÁfrica. Os adversários em Áfricaperguntavam se Napoleão ia jogarou não, pois sabiam que o guar-da-redes do 1º de Agosto era umblindado na sua baliza difícil decontornar. Que os actuais joga-dores do 1º de Agosto se inspiremnos antigos atletas deste grandeclube, como Ndungidi, Napoleão,Ndongala, Luvambo. Que os jo-gadores do Petro se inspirem emLufemba, Jesus, Santo António.Que as equipas técnicas façama sua parte, a fim de os nossosdois representantes terem êxitos

na mais importante competiçãoafricana ao nível de clubes.FERNANDO JOÃOMarçal

A cobrança do IVA O Imposto sobre o Valor Acres-centado (IVA) vai começar a sercobrado, estando mais de mil em-presas preparadas para a cobran-ça. Convém referir que muitosproblemas poderão ainda surgirno processo de cobrança do IVA,mas, ao que parece, a Adminis-tração Geral Tributária (AGT)criou condições para que estesproblemas sejam atenuados. Sou-be que Moçambique levou cercade dois anos para acertar o passo,depois de implementar o IVA. Oxa-lá não precisemos de levar essetempo. Que as empresas se preo-cupem em pedir informações àAGT sobre o que deve ser feito aonível da cobrança do IVA. Os Es-tados vivem sobretudo das receitasprovenientes dos impostos. Os ci-dadãos (contribuintes) pagamimpostos porque têm esperançade que o dinheiro arrecadado peloEstado vai servir para melhorar

as suas vidas. Espera-se que osimpostos que agora estão a incidirsobre o rendimento e o consumovenham mais tarde a traduzir-seem melhor qualidade de vida paraos cidadãos. MADALENA AFONSOMaianga

Concurso para professoresTomei conhecimento de que hámais dez mil vagas para ingressode professores no ensino primárioe secundário. É bom que haja pro-fessores para esses níveis de ensino,mas é necessário que sejam ad-mitidos os melhores. Penso que oensino de base é fundamental parase garantir que os alunos progri-dam na vida escolar sem grandesproblemas. Não podemos maister alunos na universidade quenão saibam ler nem escrever bem.Soube que será aberto um concursopúblico para se preencherem asdez mil vagas. Os concursos pú-blicos permitem que entrem osmelhores. Acredito que , com con-cursos públicos na Educação, vãopassar a entrar os que realmentetêm potencial capacidade paraensinar. E mesmo aqueles que en-tram por via de concursos públicosdevem ter a possibilidade de fre-quentarem cursos para aumentodas suas competências.GERVÁSIO ANDRÉCassenda

ESCREVA-NOS Cartas recebidas na

Rua Rainha Ginga, 12-26 Caixa Postal 1312 - Luanda

ou por e-mail:

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7Terça-feira1 de Outubro de 2019OPINIÃO

Os comentaristas, as demagogiase a responsabilidade social

Rui Malaquias

PONTO DE VISTA

Adriano Mixinge

NA ALVA DAS IDEIAS

Paracuca de gengibre“Inclino-mecondoído sobre amemória desse

grande eproeminente

político francês,que colocou ao

serviço da Françao seu saber parasalvaguardar os

grandes princípiosde liberdade,igualdade e

fraternidade, pelosquais pugnou

durante a sua vidapública, nos

diferentes cargosque exerceu com mestria”João Lourenço

Presidente da República, emmensagem de condolênciasdirigida ao seu homólogofrancês, pela morte do antigoChefe de Estado de França,

Jacques Chirac

“O nosso potencialem recursosminerais por

explorar é muitogrande e as rochasornamentais têmum papel muitoimportante

a desempenhar em Angola, porque

o estágio dedesenvolvimentodo país demandamuita pedra”

Diamantino AzevedoMinistro dos RecursosMinerais e Petróleos

“Os membros donosso Governoacham que já

sabem tudo e nãotêm nada para

aprender com esteseventos e com estesnossos colegas depesquisa, porque o Governo não dámuita importância

à pesquisacientífica em Angola”

Alves da RochaEconomista , referindo-se àausência de membros doGoverno de uma cerimóniade lançamento de um estudosobre a pobreza em Angola,divulgado por um institutode pesquisa sul-africano

“As sociedades de advogados

são sociedades depessoas, porque

o elementopreponderante sãoas pessoas e não o capital. Por isso é que para se sersócio de uma

sociedade há queprimeiro seradvogado”João Ramiro

Docente universitário, que defende que o advogado não deve ser visto como umcomerciante, mas como um

servidor da Justiça e do Direito

C I T A Ç Õ E S

O gengibre desperta todos os nossos sentidos. Eu adorocomer paracuca de gengibre: é como se pudesse estarentre duas idades, a da infância, pelo seu sabor adocicado,e a da sabedoria, pelo seu sabor picante. O mais parecidoà paracuca de gengibre é o gengibre cristalizado, umdos confeitos mais consumidos no sudoeste asiático.Não perco a ocasião de pôr um pedaço de gengibre

na boca, quando coberto em chocolate, mas confessoque só conhecia a paracuca de ginguba. Apesar de atémuito recentemente nem saber que elas existiam jáprovei, também, a paracuca de coco e, como é óbvio, aparacuca de gengibre.Gostei delas. Mas, se tivesse que ficar com uma delas

ficaria com a de gengibre. O gengibre tem qualidadespara uso medicinal, mas também tem uma certa mística:identifico-me com ambas as coisas e elas impelem-mea nunca dispensá-lo. Para alguns, a cola e o gengibre sempre foram coisas

de mais velhos, que gostam pouco de coisas doces e osconsomem de muitas manei-ras diferentes: mantendo-os naboca durante uma manhã dejejum, no tempero de um molho,no peixe ou na carne com limão,no chá, com os sumos de ana-nás e hortelã ou, também, quan-do estão relaxados, afogadasem whisky. Mas, eu adoro ralar gengi-

bre para sentir o seu cheiro in-tenso e deixar, por uns minu-tos, as minhas mãos sem lavarcomo se, por tê-lo manuseado,elas ficassem com umas luvasde sabedoria. Tocá-los é rela-xante: o rizoma parece unidoà terra até mesmo depois delá ter saído. No geral, gosto menos é da

paracuca, do tipo que for, quetenha aroma de canela ou ou-

tro qualquer, talvez porque não é de aromas que a minhamemória recorda, mas, sim, de substâncias.Quem inventou a paracuca de gengibre só pode ser al-

guém que gosta do gengibre e do açúcar e além do maisacredita que associar o gengibre aos mais velhos só podeser um preconceito, que devemos desfazer na boca.Eu esqueço-me dos aromas rapidamente. Se a minha

memória recordasse aromas desconfiaria dela, seriacomo confiar alguém pelas palavras que diz e não pelosseus actos: os aromas são como as intenções e os discursos,são só mesmo isso, qualquer coisa insubstancial ou hipo-tético, que gostaria de deixar marcas, mas que, na prática,não se justifica ainda. Os actos são como as substâncias,funcionam como o ferro quente em pele mole, marcam-nos para sempre. Quando era miúdo, à entrada da escola e ainda que

preferisse a quitaba, encontrava muitas senhoras a ven-derem paracuca de ginguba: eu gostava de vê-la aosmontes como se fossem pedrinhas amontoadas, resig-nadas, à espera que fossem compradas para poderemsair daí e terem outro destino.Quem a compra, sabe que a ginguba dá trabalho: tens

que mastigar mesmo e quando o bago se desfaz transfor-mando-se numa massa expele, então, um suco que eusaboreio, gravando o seu sabor, que é sempre muito maisdo que um aroma.Ao desfazerem-se, os bagos de ginguba são tão granu-

losos que deixam uma sensação arenosa que, involunta-riamente, faz que os recordemos facilmente. Adoro comer paracuca de gengibre: os troços de gen-

gibre valem o que valem por desfazerem-se entre fios emassa, com o seu sabor característico que atropela todosos que encontra pelo caminho, impondo-se como umherói das papilas gustativas e da memória, deixando anossa boca a arder de prazer.

Indubitavelmente, a mudança de orientaçãopolítica do partido no Governo, aliada a rápidaconsciencialização de liberdade e necessidadede expressão do eleitorado nacional, que malou bem bombeados pelo alcance das redessociais, levaram a ascensão de uma série defiguras que antes eram invisíveis e inaudíveis.Facilmente se compreende que a abertura

da comunicação social pública e a maiorliberdade de opinião e expressão nos órgãosde comunicação tradicionais privados (rádiose televisão) são de facto ganhos da paz e nãosão se quer negociáveis, pois só com uma socie-dade que se expressa livremente na pluralidadeé possível que se criem as bases para a excelênciada escolha da liderança política.Mas, como tudo na vida, há sempre uma

cara para uma coroa, pois o que vemos, ouvimose não lemos (pois estas pessoas dificilmenteescrevem) é que existem figurasque se aproveitam dos canaisde comunicação que lhes sãocolocados à disposição para decerta forma torcer os factos,muitas vezes com palavras etermos que a maioria da popu-lação não compreende, paracausar uma falsa realidade eco-nómica (principalmente).A estratégia é simples, baseia-

se na demagogia pura, juntam-se factos e realidades que objec-tivamente devem ser analisadasem separado, criando um cenáriopior do que aquele que de factoexiste, e tendo em consideraçãoque a situação financeira nacionalé difícil e requer todo o esforçoe de quem governa e sacrifíciosde quem é governado, estescomentaristas usam esta situaçãopara manipular emoções, paixõese sentimentos para provocar um sentimentode revolta e desespero.É difícil dizer, se estes comentaristas, fortemente

capacitados em demagogia, têm uma agendapolitica ou pessoal, mas o que vemos na televisãoé a sua inflamação de vaidade e reconhecidaqualidade de manipulação das notícias que pro-liferam nas redes sociais, aonde de forma pro-positada é contornado o apuramento da verdade,sendo que estas figuras comentam o que todoo mundo comenta ou repassa nas redes sociaise no fim fazem ligação directa às dificuldadesque as pessoas têm no dia-a-dia.Pensamos que cada um é livre de dizer o que

pretende e fazer as análises que lhe aprouver,o que achamos ser errado é usar o sofrimentoe desconhecimento técnico do cidadão nacionalpara elaborar discursos falaciosos e populistas,que nada ajudam ao momento difícil que já vive-mos, transferindo para o cidadão um sentimentode impotência e de ausência de esperança parao dia de amanhã.Pois, quando um comentarista vai a uma rádio

ou a uma estação televisiva e diz que o actualPresidente da República tem poder para dissolvero Parlamento ou alterar a Constituição a seu bel-prazer, usando termos jurídicos no meio, estamosperante manobras dilatórias e bem pensadas.No mesmo diapasão, quando se afirma que

as Reservas Internacionais Líquidas (RIL) (queservem para fazer face aos compromissos finan-ceiros nacionais em divisas – importações e trans-

ferências financeiras) devem ser usadas direc-tamente para resolver os problemas da seca queestamos a viver, não podemos aceitar que foidito de ânimo leve, mas sim com um objectivoclaro, pois se este comentarista não sabe o quesão e para que servem as RIL estamos conversadossobre a qualidade deste comentador.Contudo, acreditamos que o comentarista

sabe muito bem do que fala, pois mesmo sabendoda importância das RIL para um Estado importadorcomo o nosso, pretende mostrar que o Governonão dá importância ao sofrimento destes ango-lanos e angolanas assolados pela seca e tentainduzir a opinião pública que as RIL são usadaspara fins inconfessos.Ora meus caros leitores, o que menos pre-

cisamos é disto, comentaristas que são ouvidose seguidos, por este motivo também têm res-ponsabilidade social, a usar inverdades para

exacerbar o sofrimento daspessoas. Entendemos queeste tipo de manobras devemser observadas de perto.Objectivamente, quem

governa sabe, ou tem a obri-gação de saber, em que situa-ção económica e financeirao país se encontra, e deveincansavelmente procurarsoluções que não sejam ime-diatistas mas sim duradourase sustentáveis, para melhorara vida das pessoas prevenirnovas situações como as queestamos a viver.A sociedade civil, ao invés

de atiçar o sofrimento alheio,brincar com a falta de conhe-cimento e escolaridade dapopulação nacional, e inven-tar cenários económicos efinanceiros nacionais para

dar repostas encomendadas, deveria relatar osfactos como eles são, criticar sempre que seachar necessário e reconhecer méritos quandohouverem. Em princípio é isto que se espera dequem entra pelas nossas casas pelo sinal derádio e televisão.Ao contrário do que temos visto, e temos de

reconhecer que tem tido audiência, comentarem televisão ou rádio não é só falar mal de quemgoverna, é sim olhar para os fenómenos e tecera sua opinião dentro dos seus conhecimentostécnicos e muitas vezes com as suas orientaçõespolíticas, e deixar as pessoas tirarem as suasilações sobre os assuntos.O que colhe hoje é falar mal e trazer para a

praça pública as mensagens reencaminhadasno WhastApp, mas coincidentemente, nuncao que de bom foi feito pelo Governo ou outrosagentes sociais. Entendemos que os comen-taristas devem estar acima disto e à altura deanalisar os fenómenos.A outra chamada de atenção vai para os

órgãos e plataformas de informação que, nabusca de audiência, pura e simplesmente dãoa espaço de antena a estes comentaristas. Éimportante dizer que estes comentaristas saíramda surdina e estão à procura de fazer o seu cami-nho de acordo com as suas agendas,mas osórgãos de comunicação devem acautelar estassituações, tendo um contraditório à altura outer pivots preparados, para que não se deixepassar mensagens encomendadas.

Os aromas são como as intenções e os discursos,são só mesmo isso,qualquer coisainsubstancial ouhipotético, quegostaria de deixarmarcas, mas que,na prática, não sejustifica ainda

Comentar emtelevisão ou rádio

não é só falar mal dequem governa, é sim

olhar para osfenómenos e tecer a sua opinião dentro

dos seusconhecimentostécnicos e muitasvezes com as suasorientações politicas

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DR

Célebre activista político egípcio sob a mira das autoridades

PROTESTOS NO EGIPTO

As autoridades egípcias vol-taram a deter no domingo oconhecido activista Alaa Abdel-fatah, que estava em liberdadecondicional mas com obrigaçãode pernoitar em esquadra poli-cial desde Março, após cincoanos na prisão.

Segundo disse à agênciaEfe, Laila Soueif, mãe do acti-vista, Abdelfatah não voltoua sair da esquadra de Dokki,no Cairo, onde deve passar12 horas por dia (das 18h00às 06h00) desde a sua liber-dade condicional decretadaem Março.

Soueif explicou que todosos dias se desloca à esquadrapara ir buscar o filho, masque no domingo, à hora emque este devia ter saído, osportões estavam encerrados.

Posteriormente, adiantoua mãe do activista, a Políciainformou que Abdelfatahtinha sido transferido paraa Procuradoria de SegurançaInterna. Segundo a mesmafonte, os advogados que estãono interior do edifício con-firmaram que Abdelfatah seencontra ali, mas desconhe-cem do que é que o acusam.

Adiantou que o seu filhoterá recebido algumas “adver-tencies” dos serviços de inte-ligência de que poderia voltara ser preso. Soueif admitiuque a detenção do activistapossa estar relacionada comcomentários que este fez nasredes sociais sobre os últimos

incidentes no Egipto, ondehouve protestos contra o Pre-sidente do país.

Desde então, o CentroEgípcio dos Direitos Econó-micos e Sociais documentoua detenção de 1.201 pessoas,que foram acusadas formal-mente pelas autoridades eque se encontram em prisãopreventiva, enquanto outronúmero idêntico de pessoasestá desaparecido, suspei-tando-se de que possamtambém estar detidos.

Além de Abdelfatah, outrosactivistas pro-democracia ede direitos humanos, jorna-listas e professores universi-tários, foram detidos, segundoa organização de direitoshumanos. Abdelfatah, quetem um blogue, já cumpriucinco anos de prisão e pagouuma multa de 100 mil librasegípcias (cerca de 14.000 dóla-res) por manifestar-se semautorização em 2013.

Abdelfatah tem vindo asser perseguido pelas auto-ridades egípcias desde a Pre-sidência de Hosni Mubarak,derrubado pela revolta popu-lar de 2011, na qual o ora detidoteve um papel muito activonas redes sociais.

Voltou a ser perseguidodurante o mandato do ex-Presidente Mohamed Mursi(2012-2013) e também apóso golpe de Estado de Julho de2013, encabeçado pelo actualPresidente Al Sisi.

Popular activista político detido sem culpa formada

ELEIÇÕES NA ARGÉLIA

O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadasargelinas, Ahmed Gaid Salah,advertiu domingo à noite,firmemente, todos os queparticipam nas tentativas de“entravar” as eleições pre-sidenciais de 12 de Dezembropróximo.

“Todos os que pretendambloquear esta solução consti-tucional e a reivindicação popu-lar, ou que trabalhem para criarobstáculos a este processonacional vital, sob qualquerforma que seja, vão encontraruma sanção justa e rigorosa,ou mesmo dissuasiva, em con-formidade com a lei, porquenão há lugar para os distúrbiosquando se trata do interessesupremo do país”, declarou ohomem forte da Argélia, num

discurso à nação, refere a AFP.O pronunciamento de

Salah surge numa altura emque 80 concorrentes adqui-riram os seus formulários deassinaturas individuais paraos processos de candidaturaàs próximas eleições presi-denciais, segundo a Autori-dade Nacional Independentedas Eleições (ANIE). A novalei orgânica relativa ao regimeeleitoral obriga os candidatospresidenciais a apresentar50 mil assinaturas individuaispelo menos, de eleitores ins-critos num caderno eleitoral.Estas assinaturas devem serrecolhidas em pelo menos25 províncias, e o númeromínimo de assinaturas exi-gidas para cada uma não deveser inferior a mil e 200.

Chefe das forças armadasadverte aos desordeiros

10 Terça-feira1 de Outubro de 2019ÁFRICA

BrevesRDC ADOPTA PROJECTO DE LEI DE OGE O Governo do Primeiro-Ministro da RepúblicaDemocrática do Congo(RDC), Ilunga Ilunkamba,adoptou ontem o Projectode Lei para o Orçamento doEstado para o exercíciofiscal de 2020, estimado emsete mil milhões de dólaresamericanos, segundo aimprensa congolesa. O Vice-Primeiro-Ministroencarregado doOrçamento, Jean-BaudouinMayo, lembrou que o tetoestabelecido pelo primeiroGoverno pós-alternânciafoi mantido com base emindicadoresmacroeconómicos do país. O projecto de lei levado aoConselho de Ministros nodia 27 de Setembro,segundo a imprensacongolesa, está aquém dasexpectativas geradas queapontavam para umaestimativa à volta de 10 milmilhões de dólares. Várias vozes levantamreservas relativas às metasa serem alcançadas com oProjecto de Lei deOrçamento do Estado combase nas estimativasavançadas. Para odeputado Henri ThomasLokondo, este Projecto deLei de Finanças éinsuficiente para permitirque o Executivo nacionalmaterialize seu Programabaseado em 15 pilares,sem especificar. No entanto, o membro dogrupo parlamentar PALU &Allies acredita que oProjecto de Lei ainda podeser aprimorado durante oseu exame na CâmaraBaixa do Parlamento.

DIÁLOGO NACIONALARRANCA HOJE NOSCAMARÕESO Grande Diálogo Nacional,nome dado a uma amplaconferência nos Camarões,convocado pelo PresidentePaul Biya, começa hoje noCentro de Conferências deYaoundé, capital do país, eestende-se até ao dia quatrode Outubro, informoudomingo a imprensadaquele país. O encontro que reúne 400delegados de todo o país,vai ser presidido peloPrimeiro-Ministro e visaencontrar soluções paraa presente crise política emilitar que abala as regiõesNoroeste e Sudoeste dosCamarões. Depois daabertura oficial, osdelegados serão divididosem oito comissões que vãotrabalhar em temas sobreo desarmamento,desmobilização ereintegração de ex-combatentes, o papel dadiáspora, o bilinguismo,diversidade cultural ecoesão social, o sistemaeducacional, o sistemajudicial, a descentralizaçãoe o desenvolvimento local,reconstrução e odesenvolvimento dasregiões afectadasna crise e a construçãoda nação.

As autoridades nigerianasforam avisadas, domingo, emAbuja, de que o país arrisca-se a enfrentar um desastre hu-manitário caso o Governo ma-terialize as ameaças de expul-são das agências humanitáriasque actuam no nordeste dopaís, com a alegação de quesupostamente ajudam os gru-pos islâmicos extremistas.

Segundo uma informaçãoveiculada pelos meios de co-municação em Abuja, capitalda Nigéria, duas agências deajuda humanitária encerraramos escritórios nos últimos diase há temores, no sector de assis-tência humanitária, de que aNigéria esteja prestes a encerraraté dez organizações huma-nitárias independentes.

As negociações estão emcurso no sentido de impediro colapso dos laços que ligamas organizações humanitáriasao Governo central e local daNigéria, destacou uma fonteligada à maior organizaçãohumanitária, Action AgainstHunger (Acção Contra a Fo-me), tendo acrescentado queas primeiras instituições hu-manitárias, muitas vezes,evitam transportar dinheiropor estrada para evitar o riscode apreensão.

A deslocação pelo interiordo país tem provocado danose algumas vezes perda de vidas,adiantou a fonte citada, tendoexemplificado a execução deum trabalhador nigeriano,sequestrado na quarta-feirapassada por extremistas. O tra-balhador da referida organi-zação estava entre os seis tra-balhadores humanitários em-pregados pela Action AgainstHunger, sediada em Paris,capturado em Julho por BokoHaram durante a emboscadaa um comboio perto da fronteiracom o Níger. Acção Contra a

Fome é a maior ONG envolvidana resposta humanitária inter-nacional na região.

No dia 18 de Setembro, o seuescritório em Maiduguri, ca-pital do estado de Borno, nor-deste da Nigéria, foi fechadoà força pelo exército nigerianosem aviso prévio.

O exército alegou, na altura,que a sua acção tinha comobase informações que apon-tavam para alegadas activi-dades subversivas, que estariasupostamente a ajudar e favo-recer os terroristas, inclusivefornecendo drogas e alimentosa grupos extremistas.

Na reacção, a direcção daorganização, citada nos meiosde comunicação, disse que“a Against Hunger forneceajuda humanitária neutra,imparcial e independente amilhões de pessoas nos esta-dos de Borno e Yobe, pro-porcionando serviços bási-cos às pessoas mais vulne-ráveis, especialmente mu-lheres e crianças”

A Acção Contra a Fomedisse que estaria “pronta paraqualquer investigação” e “tra-balhará incansavelmente comas autoridades nigerianas pararesolver qualquer problemana região”. A outra agência

internacional, Mercy Corps,de acordo com o seu Site,anunciou também que haviasido suspensa na parte nor-deste do país. “O exércitonigeriano havia fechado cin-co dos seus escritórios, ini-cialmente sem fornecer ne-nhuma explicação oficial”,constava na página oficialda organização.

O exército nigeriano estáa intensificar os seus esforçoshá mais de dez anos paraexpulsar extremistas dos luga-res estratégicos, sobretudono nordeste do país para pro-curar inviabilizar a realizaçãode novos ataques terroristas.

A guerra com o Boko Haramdevastou a população no nor-deste rural da Nigéria, umadas regiões mais pobres doplaneta. Mais de dois milhõesde pessoas fugiram de suascasas, foram mortas e muitasoutras ficaram feridas, seques-tradas e recrutadas para par-ticipar da luta. No mês deAgosto, o Comité Internacionalda Cruz Vermelha disse quecerca de 22.000 nigerianosestavam desaparecidos durantea crise de uma década, quasemetade menores.

Além da presença ou acçõesesporádicas noutras regiões dopaís, o Boko Haram actua commaior incidência em dez zonasdentro do estado de Borno, pertodo Lago Chade, mas, segundoalgumas organizações huma-nitárias, o exército e o Governocentral resistem a admitir quea contra-ofensiva está a falhar.

O coordenador huma-nitário da ONU na Nigéria,Edward Kallon, disse estarchocado com a morte dos tra-balhadores humanitários e“extremamente preocupadocom o ambiente operacionalperigoso e restritivo da assis-tência humanitária”.

ALERTAM AS INSTITUIÇÕES

DR

Situação humanitária na Nigéria leva a uma díficil coabitação entre autoridades e agências

Nigéria pode perder as ajudas humanitáriasOrganizações humanitárias negam veementemente as alegações da Nigéria de que estão a desviar os fundose as ajudas para o Boko Haram

O exército alegou,na altura, que a suaacção tinha comobase informações

que apontavampara alegadas

actividadessubversivas,que estaria

supostamentea ajudar e favorecer

os terroristas

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11Terça-feira1 de Outubro de 2019

O Presidentenorte-ameri-cano, Donald Trump defen-deu ontem, na sua contapessoal da rede social Twitterque nunca press ionouZelensky (Presidente daUcrânia), que tudo não passade uma “caça às bruxas” doPartido Democrata e que ocongressista responsável peloinquérito mentiu e deve ser“preso por traição”.“Adam Schiff fez, ilegal-

mente, uma declaração falsae terrível”, escreveu Trump,dizendo que o parlamentarDemocrata, no seu depoi-mento ao Congresso, distor-ceu as suas palavras no te-lefonema para o Presidenteucraniano.“Não tinha nenhuma rela-

ção com o que eu disse notelefonema. Preso por trai-ção?”, questiona Trump, aomesmo tempo que se queixado tratamento que os médiaestão a fazer deste caso, atri-buindo-lhe responsabilida-des que ele diz não assumir.Nesse depoimento, Adam

Schiff comparou Trump aum “chefe da máfia”, depoisde a Casa Branca ter divulgadoa transcrição de um telefo-nema para o Presidente daUcrânia, Vladimir Zelenski,em Julho passado, pressio-nando-o a investigar HunterBiden, filho de Joe Biden,vice-presidente no mandatode Barack Obama e actualcandidato à Casa Branca peloPartido Democrata, por sus-peita de irregularidades nasua ligação com uma empresaucraniana.

A transcrição da conversatelefónica, divulgada na pas-sada quarta-feira, mostraDonald Trump a levantaralegações infundadas de queJoe Biden teria tentado inter-ferir na investigação de umprocurador da Ucrânia sobrea actuação de Hunter Bidenenquanto administrador deuma empresa ucraniana.

“Há muita conversa sobreo filho de Biden, dizendo queBiden (pai) suspendeu a acu-sação e muitas pessoas gosta-riam de saber mais sobre isso”,disse Trump a Zelensky, deacordo com a transcrição dotelefonema, onde de seguidalhe pede “um favor”, referindo-se à investigação das actividadesda família Biden, recordando-o das ajudas dos Estados Unidosa nível militar.“É assim que um chefe

da máfia fala: o que é quevocê fez por nós? Nós fizemosmuito por si”, comentouAdam Schiff perante o Con-gresso, para justificar o pro-cesso de destituição.

A Câmara dos Represen-tantes já está a trabalhar naelaboração dos artigos parao ‘impeachment’, que pre-cisam de uma maioria simplespara serem encaminhadospara o Senado (dominadopelo Partido Republicano, deDonald Trump), onde terãode ser aprovados por umamaioria de 2/3, para permitira remoção do Presidente.Donald Trump recorda

que o Presidente da Ucrâniajá reconheceu que não foipressionado e acusa Schiff eos Democratas de queremprejudicar a campanha paraa sua reeleição nas presiden-ciais de 2020, pedindo aoCongresso e aos média parainvestigarem as actividadesda família Biden na Ucrânia.A maioria Democrata na

Câmara dos Representantesiniciou na passada semanaum processo de destituiçãodo Presidente, acusandoDonald Trump de ter pres-sionado o Presidente ucra-niano, Vladimir Zelensky,para investigar as actividadesda família de Joe Biden - ex-vice-presidente no mandatode Barack Obama e actualcandidato Democrata às elei-ções de 2020 - na Ucrânia.As transcrições libertadas

na tarde desta quarta-feirapela Casa Branca mostram queDonald Trump pediu ao líderucraniano, Volodymyr Zelens-kiy, para trabalhar em conjuntocom o advogado Rudy Giulianie com o procurador-geral, parainvestigar Joe Biden e o seufilho Hunter.

INQUÉRITO DE IMPEACHMENT

DR

Presidente Donald Trump está pressionado pelo Congresso e enfrenta processo de destituição

Trump pede prisãodo seu “inquiridor”O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriuontem que o congressista que supervisiona o processo paraa sua destituição, Adam Schiff, devia ser “preso por traição”

Breves

O príncipe herdeiro saudita,Mohammed bin Salman, afir-mou no domingo, duranteuma entrevista ao programanorte-americano ‘60 minu-tos’, que assume “plena res-ponsabilidade” pela mortedo jornalista Jamal Khashoggi,crítico do regime, mas negouter ordenado o homicídio.“Este foi um crime hediondo.Mas assumo plena res-

ponsabilidade como líder naArábia Saudita, especial-mente porque foi cometidopor indivíduos que trabalhampara o Governo saudita”,disse o filho do rei Salman. Quando questionado sobre

se terá ordenado o assassinatodo jornalista respondeu comum “não” e apontou que ohomicídio do influente jor-nalista no exílio tinha sido“um erro”. O príncipe her-deiro, conhecido pelas iniciaisMBS, frisou que “alguns pen-sam que eu devia saber o quetrês milhões de pessoas quetrabalham para o Governosaudita fazem diariamente”.Recorde-se que no dia

dois de Outubro do ano pas-sado, o jornalista sauditaJamal Khashoggi, que moravanos Estados Unidos, tinha sedirigido ao consulado da Ará-bia Saudita em Istambul, naTurquia, para tratar de algunsdocumentos necessários parao casamento com uma cidadãturca.O jornalista não voltoua sair do consulado, onde foimorto por agentes sauditas,

que saíram da Turquia e re-gressaram à Arábia Sauditalogo após o assassínio.O julgamento de 11 sus-

peitos pelo assassínio come-çou no início de Janeiro, naArábia Saudita, e o procura-dor-geral solicitou a pena demorte para cinco deles. Atéhoje, ninguém foi condenado. Em Junho, a ONU publi-

cou um relatório que res-ponsabiliza diretamente opríncipe bin Salman e pediumais sanções internacionaiscontra a monarquia sauditae a continuação das inves-tigações sob os auspícios doorganismo internacional.

Sobre ataque às refinarias O príncipe herdeiro referiu-se ainda ao ataque a insta-lações petrolíferas da ArábiaSaudita, no dia 14 de Setem-bro, reivindicado pelos rebel-des Huthis, mas que Riad ealgumas potências ocidentaisacreditam ter sido “patro-cinado pelo Irão”.Sobre as eventuais razões

para o ataque, o príncipe her-deiro disse que “não hánenhum objectivo estraté-gico”, tendo acrescentadoque “apenas um tolo atacaria5 por cento do abastecimentoglobal”, numa referência àcota mundial de produção daArábia Saudita. “O únicoobjectivo estratégico é provarque eles são estúpidos”, acu-sou, pedindo uma “acção fortee firme para deter o Irão”.

ARÁBIA SAUDITA

Príncipe herdeiro negahomicídio de Khashoggi

OS CONSERVADORES VENCEM NA ÁUSTRIA”O Partido Popular daÁustria (OVP), liderado peloex-chanceler Sebastian Kurz,venceu as eleições no paíscom 38,4 por cento dosvotos, informou no Domingo(29) o Ministério do Interior. Os conservadores ficaramcom 73 das 183 cadeiras doparlamento, seguidos pelossociais-democratas, queficaram com 41 assentos(21,5 por cento). O Partidoda Liberdade (FPO)conquistou 32 vagas (17,3por cento), enquanto osverdes ficaram com 23 (12,4por cento) e os liberais com14 (7,4 por cento). A participação popularchegou a 60 por cento,contra 80 por cento daseleições anteriores. Osresultados não incluem osvotos antecipados, por issoa contagem final, que serácompletada na quinta-feira,pode mudar um pouco. Kurz, de 33 anos, poderáagora voltar ao poder apósser destituído por umamoção de censura votadaem Maio deste ano. Os seusantigos aliados, os radicaisdo FPO, sigla de extrema-direita, foram os principaisderrotados nas eleições. Opartido se viu envolvido emescândalos de corrupçãoque afectaram suapopularidade e terminarampor desmanchar a coligaçãono poder e levaram a umnovo pleito.

REINO UNIDO

Os partidosda oposição noReino Unido reuniram-seontem para discutir comoevitar uma saída da UniãoEuropeia (UE) sem acordo,mas não prevêem, nestaaltura, apresentar umamoção de censura ao pri-meiro-ministro.Em declarações à im-

prensa após a reunião, olíder dos Trabalhistas, JeremyCorbyn, disse que vai apoiaruma moção apenas “nomomento em que seja pos-sível vencê-la e tirar o ‘não-acordo ’ da mesa” . Ospartidos da oposição, afir-mou o líder trabalhista, “têmcomo absolutamente claro”que vão fazer tudo o quepuderem “no quadro par-lamentar para impedir opaís de sair da UE a 31 deOutubro sem acordo”.“Há enormes diferenças

políticas [entre os partidosda oposição], mas estamosjuntos nesta questão”, disse.O líder da bancada parla-mentar do Partido Nacio-nalista Escocês (SNP), IanBlackford, disse que o seupartido é favorável à votaçãode uma moção o mais cedopossível, mas que só avança

se e quando os outros par-tidos estiverem de acordo.Jo Swinson, líder dos

Liberais Democratas, adver-tiu que uma votação “pre-cipitada” de uma moção decensura poderia “aumentaro risco” de um Brexit semacordo e “favorecer o jogo”de Johnson. Por isso, acres-centou, os partidos estão aconsiderar diferentes cená-rios, incluindo a possibili-dade de “uma opção deseguro” de um governo deunidade nacional, com umprimeiro-ministro provi-sório à frente de uma coli-gação da oposição.Caroline Lucas, líder dos

Verdes, frisou também queos partidos “estão completa-mente unidos em relação aimpedir um no-deal Brexit’”.A oposição britânica receia

que o Primeiro-Ministro,Boris Johnson, não respeiteuma nova lei que o obriga apedir um adiamento da datade saída do Reino Unido daUE, actualmente 31 de Outu-bro, se até 19 de Outubro nãoconseguir que um acordo desaída, ou uma saída semacordo, seja aprovado noparlamento britânico.

Oposição descarta ‘no-deal’e afasta moção de censura

MUNDO

TURQUIA QUER ESCLARECER ASSASSÍNIO DE KHASHOGGI O Presidente turco, RecepTayyip Erdogan, disse ontemque o seu país continuará osesforços para esclarecer oassassínio do jornalistaJamal Khashoggi, queocorreu no consuladosaudita em Istambul, emOutubro de 2018. Numartigo publicado no jornalThe Washington Post,Erdogan descreveu oassassínio do jornalista,morto por um grupo deagentes sauditas, como“provavelmente, o maiscontroverso e determinanteincidente do século XXI”.Estas declarações doPresidente turcoaconteceram nas vésperasdo primeiro aniversário damorte de Khashoggi, queocorreu a 02 de Outubro doano passado. Erdogan disseque a Turquia vai continuara questionar “onde estão osrestos mortais deKhashoggi, quem assinou asentença de morte dojornalista saudita e quemenviou os 15 assassinos emdois aviões para Istambul”.O jornalista foi ao consuladode seu país na Turquiaporque precisava de pegardocumentos para se casarcom Hatice Cengiz, turca.Ela o acompanhou até aporta e ficou à esperar dolado de fora. Precavido,Jamal deixou com a noiva onúmero do celular de umassessor do Presidente daTurquia, Recep Erdogan,caso demorasse a voltar.Não saiu mais.

“É assim que umchefe da máfia fala:o que é que você fez

por nós? Nósfizemos muito porsi”, comentouAdam Schiffperante oCongresso,

para justificaro processo dedestituição

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12 Terça-feira1 de Outubro de 2019

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REPÚBLICA DE ANGOLAASSEMBLEIA NACIONAL

Gabinete do Secretário Geral

NOTA N.º 001 /GSG/0.9/2019

MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE E TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O RECRUTA-MENTO DE UM CONSULTOR DE MONITORIA E AVALIAÇÃO DO FÓRUM PARLA-MENTAR DA SADC

Na sequência do anúncio feito no Jornal de Angola nos dias 8, 9 e 10 de Setembro de2019, para manifestação de interesse e termos de referência para o recrutamento de umconsultor de monitoria e avaliação do Fórum Parlamentar da SADC, a Secretaria Geralda Assembleia Nacional vem, por este meio, comunicar que recebeu as candidaturas dosseguintes interessados:- Almita Domingos Muhica; - Alexandre Albano Júlio;- Cornélio Sitongua Bento; - Ermelinda Silva Liberato;- João Baptista Lucombo Nzatuzola;- José Jorge Correia Mateus;- Kelson da Fonseca Mendes;- Leandro Pedro António;- Luís Filipe dos Reis;- Miguel António da Cruz; - Nsala Mafuila João Domingos;- Tedito Lourenço Cabral Sebastião Pascoal;- Vasco Sobrinho Q. de Jesus Cristóvão;- Yuri Justino Gonçalves Nhanga.

Após uma avaliação dos requisitos exigidos, a Secretaria Geral da Assembleia Nacionalcomunica que foi seleccionada a Sr.ª Ermelinda Silva Liberato, por ser a candidata quemelhor requisito apresenta para ocupar a vaga.

GABINETE DO SECRETÁRIO-GERAL DA ASSEMBLEIA NACIONAL, em Luanda, 26de Setembro de 2019.

O SECRETÁRIO-GERALPEDRO AGOSTINHO DE NERI

(501.257)

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DO CONCURSO LIMITADO POR PRÉVIAQUALIFICAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE GÉNEROS ALIMENTARES, PRODUTOS DE HIGIENE E DE LIMPEZA PARA AS FAA E CSPR

ESCLARECIMENTO SOBRE O CONCURSO

A Comissão de Avaliação do concurso Limitado Por Prévia Qualificação paraaquisição de géneros alimentares, produtos de higiene e de limpeza para asForças Armadas Angolanas e Casa de Segurança do Presidente da Repú-blica, criada pelo Despacho n.º 0069/2019 de 23 de Agosto, de Sua Excia Mi-nistro da Defesa Nacional vem, por este meio, comunicar a todos osinteressados e candidatos ao concurso, que vai realizar duas (2) sessões deesclarecimento, nas instalações do Serviço Nacional de Contratação Pública,sito no Edifício Metrópoles, 4.º andar, Rua Nkwamme Krumah, 217-21, Sa-grada Família-Luanda.

- A primeira sessão será no dia 30 de Setembro de 2019 (segunda-feira),pelas 10h00

- A segunda sessão será no dia 2 de Outubro de 2019 (quarta-feira), pelas 10h00.

Luanda, aos 25 de Setembro de 2019.

O COORDENADOR DA COMISSÃO

JORGE MANUEL ADÃO"BRIGADEIRO"

(13.177)

BALANÇO PATRIMONIAL

Balanço Demonstração de ResultadosVICTORIA TRANSFER, LdaContribuinte: 5417475726

VICTORIA TRANSFER, LdaContribuinte: 5417475726

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSapós regularizações de 2018 de abertura até após regularizações de 2018Valor AOA % V

(13219)(13220)

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CONTREIRAS PIPAS | EDIÇÕES NOVEMBRO

Banco central fornece valor indicativo das transacções mensais

MERCADO CAMBIAL

O Banco Nacionalde Angola(BNA) anunciou ontem a pre-visão da venda de 500 milhõesde dólares no mercado pri-mário de câmbios, ao longodo mês de Outubro, ao ritmode 125 milhões por semana.

Uma nota de imprensa doBNA indica que a previsão éde carácter indicativo, estandosujeita a ajustes decorrentesda dinâmica do quadro actualda economia nacional e dascondições de mercado.

O documento anunciaque, para as sessões de vendade divisas por leilão de pre-ços, das quais resulta o apu-ramento da taxa de câmbio,o Banco Nacional divulgará,

no seu portal institucional,o montante disponibilizado,o número de participantes,as taxas de câmbio máximae mínima admitidas, bemcomo a taxa de câmbio médiaresultante da sessão.

Em Setembro, o valor dis-ponibilizado em divisas àbanca comercial foi de 750milhões de dólares, mais350 milhões de dólares quea oferta anunciada ontempelo BNA, de acordo comdados disponíveis que indi-cam que, nos primeiros seismeses de 2019, o banco cen-tral colocou acima de 4 550milhões de dólares no mer-cado primário.

BNA tem 500 milhõesde dólares em Outubro

PARA LUANDA

A TAP anunciou para ama-nhã, dia 2, o início da opera-ção para Luanda com o aviãoAirbus 330 neo. Em nota en-viada ao Jornal de Angola, acompanhia portuguesa negaque tal opção tenha sido pos-terior à retirada desses apa-relhos das rotas para os Esta-dos Unidos, Brasil e algunsdestinos europeus.

A companhia aérea, queestreou o modelo em todo oMundo, havia admitido,segundo uma notícia publi-cada em meados de Agostopelo jornal português “Pú-blico”, “casos pontuais detripulantes com ligeiras in-disposições”, eventualmentedevido a “odores provenien-tes do equipamento de arcondicionado”, reconhe-cendo também que foramusadas máscaras de emer-gência pelos pilotos durantea aterragem de um dos no-vos aviões devido à suspeitade odores.

Na nota enviada à nossaredacção, que em Setembroretomou essas informações,a TAP declara que tem 14 aviõesdo género em operação emrotas para os Estado Unidos(Nova Iorque, Chicago, Boston,San Francisco e Miami), bemcomo para o Brasil, destinosem que assegura que os apa-relhos registam elevadosníveis de satisfação.

A expectativa da compa-nhia é a de que os níveis desatisfação registados porparte dos passageiros naque-las rotas, “serão decerto par-tilhados por todos os clientesda TAP na rota de Luanda”.

Nas suas ligações diáriasentre Lisboa e Luanda e vice-versa, a TAP passa a oferecer,com o novo avião, 298 assen-tos, sendo 34 em executiva96 em classe economica Pluse 168 em clase economica,com uma larga variedade deentretinimento e serviço dewi-fi gratuito.

TAP começa amanhãvoos com o A330neo

Xavier António

Os ministrosdos Transportesde Angola, Ricardo de Abreu,e da Namíbia, John Mutorwa,discutiram em Montreal,Canadá, a conclusão das liga-ções ferroviárias e rodoviáriasem localidades fronteiriçasjá identificadas, o incrementodas frequências aéreas a par-tir de cidades do Sul de An-gola, com destaque para oLubango, Catumbela e On-djiva, assim como da reto-mada dos voos da Air Namíbiapara Luanda.

De acordo com um comu-nicado do Ministério dosTransportes, a que o Jornalde Angolateve acesso ontem,no encontro, realizado à mar-gem da 40ª Assembleia-Geralda Organização Internacionalda Aviação Civil (ICAO), oministro namibiano mani-festou interesse na ligaçãoferroviária para o qual há umalinha preparada na Namíbia,a poucos metros de SantaClara. As partes abordaram apossibilidade de a TAAG e a

Air Namíbia celebrarem umaparceria para o fortaleci-mento comercial de ambasas companhias, indica ocomunicado, que tambémdá conta que ficou acordadoque os governos analisemos acordos em Outubro, antesde um encontro entre os doisministros em Windhoek,previsto para a primeira se-mana de Novembro, alturaem que, por sugestão das au-toridades namibianas, Ricar-do de Abreu deve deslocar-seao país vizinho.

“O titular da pasta dos Trans-portes de Angola deve fazer-se acompanhar de técnicosdos ministérios da Construçãoe Obras Públicas, Turismo eTelecomunicações e Tecno-logias de Informação”, diz ocomunicado.

Os dois governantes abor-daram, no encontro, cincoacordos assinados em 2016e concluíram que deve serconstituído um grupo técnicopara discutir que instrumentosde cooperação devem seractualizados ou concretizados,

para que a cooperação eco-nómica bilateral ganhe outradinâmica e permita ligaçõesfronteiriças economicamentemais vantajosas.

Cooperação com o QatarPor outro lado, Ricardo deAbreu encontrou-se com oministro dos Transportes eComunicações do Qatar, Jas-sim Al-Sulaiti, que reafirmoua intenção da Qatar Airwaysoperar um voo diário paraLuanda, como forma de incre-mentar a cooperação comAngola e dar oportunidadea empresários de ambos ospaíses explorarem as áreasde investimento.

Durante o encontro, ogovernante do Qatar garantiuao seu homólogo angolanoque as autoridades aeronáu-ticas civis do seu país estãodisponíveis para receber téc-nicos angolanos da Sociedadede Gestão de Aeroportos(SGA), Empresa Nacional deNavegação Aérea (ENNA) edo Instituto Nacional de Avia-ção Civil (INAVIC).

MINISTROS REUNIRAM NO CANADÁ

EDIÇÕES NOVEMBRO

Uma linha férrea angolana vai interceptar os caminhos-de-ferro namibianos em Santa Clara

Angola estabelece ligaçõesferroviárias com a Namíbia

A quinta apresentação téc-nica das concessões mineiraspara as quais é lançado umconcurso público interna-cional na próxima segunda-feira, foi realizado ontem,em Nova Iorque, com a par-ticipação de 15 empresas.

A informação foi avançadapelo Gabinete de Comunica-ção Institucional e Imprensa(GCII) do Ministério dosRecursos Minerais e Petróleos,que apontou, entre os inves-tidores que participaram naapresentação, a Mayer BrownLLP, Julions Klein, Ishangol,DLA, Margisto Holding Group,Isem Invest, Javano, TCB Glo-bal e GCF Ventures LCC.

O embaixador nos EstadosUnidos, Joaquim EspíritoSanto, que liderou a repre-sentação institucional ango-

lana no roadshow, é citadopelo GCII do Ministério dosRecursos Minerais e Petróleosa reafirmar a premência daslicitações para a economiaangolana, a qual consideroumais apta para lidar com oinvestimento estrangeiro.

O diplomata elogiou o altonível das discrições das con-cessões mineiras feitas porquadros do Ministério dosRecursos Minerais e Petróleose das companhias afectas aopelouro, algo que considerouque vai contribuir para osucesso do concurso públicoque é lançado em Luanda nasegunda-feira.

Nuno Rosa, que serve comoconsultor numa empresanorte-americana de cálculode classificação de reservasdeclarou que, na apresenta-ção, foi partilhada informaçãorelevante para os investidorese que, com base nisso, con-sidera que “o potencial existe”e que “Angola é um país atrac-tivo” no domínio do inves-timento mineiro.

O Governo põe a concurso,depois dessas apresentações,a atribuição de direitos minei-ros de Cácata e Lucunga, deprodução de fosfato, em Ca-binda e Zaire, Cassala-Kitun-go, de produção de ferro noCuanza-Norte, bem como asde Camafuka Camazambo eTchitengo, de diamantes, naLunda-Norte.

O roadshowde Nova Iorquefoi realizado depois dos quatrorealizados em Luanda, oDubai, nos Emirados ÁrabesUnidos, e Pequim, na China,e Londres, Reino Unido.

CEDIDA

Embaixador de Angola discursadurante a apresentação técnica

NOVA IORQUE

Apresentadasconcessõesmineirasangolanas

13Terça-feira1 de Outubro de 2019ECONOMIA

O Ministério dos Transportesanuncia, no comunicado, umasolicitação de assistência aoConselho da ICAO, para ajudara ultrapassar as inconformidadesdetectadas durante a últimaauditoria a Angola e asseguraro secondments, ou a atribuiçãotemporária de um especialistado organismo para trabalhar nopaís com técnicos angolanos.

A solicitação foi feita pelotitular do pelouro, Ricardo deAbreu, ao discursar, no sábado,na 40ª Assembleia-Geral da ICAOem Montreal, destacando que“Angola quer que a ICAO presteassistência na superação detodas as suas inconformidadesna área da aviação civil”, indicao documento. Ricardo de Abreupropôs também que a ICAOreceba com regularidade espe-cialistas angolanos em desta-camento, para obterem formaçãoe experiência para a elevação

dos padrões de conformidadeda aviação civil nacional em ter-mos de safety” e security.

O documento revela queRicardo de Abreu foi recebidopelo presidente do Conselho daICAO, Benard Aliu, a quem asse-gurou que “estão a ser afinadosos últimos detalhes para iniciaras acções inerentes ao contratode assistência técnica” celebradocom a organização em Abril desteano, em Cabo Verde.

Bernard Aliu garantiu dispo-nibilidade para que, enquantoestiver à frente da instituição,Angola melhore o nível de desem-penho e passe a exercer um papelde liderança no continente, facedo potencial no domínio da avia-ção civil.

A 40ª Assembleia-Geral daICAO abordou os objectivosestratégicos da organização eanalisou os relatórios anuais doConselho referentes a 2016, 2017

e 2018, o relatório suplementardo primeiro semestre de 2019e as políticas de regulação eco-nómica do transporte aéreointernacional. Temas como aspolíticas de economia dos aero-portos e serviços de navegaçãoaérea, a monitorização dos dadosda aviação e desenvolvimentoeconómico do transporte aéreo,também estiveram no centrodas discussões.

A Assembleia da ICAO, inte-grada por 193 membros, rea-liza-se a cada três anos e passaem revista o trabalho desenvol-vido nas esferas técnica, admi-nistrativa, económica, legal e decooperação, examina e tomaas acções apropriadas em relaçãoaos assuntos submetidos peloConselho, bem como têm o poderde aprovar emendas à Convençãode Chicago que são posterior-mente submetidas à ratificaçãodos Estados-membros.

Solicitada assistência para melhorar a aviação civil

DR

Companhia diz que obteve bons níveis de satisfação dos clientes

Page 14: Executivo garante concursos€¦ · As obras do CentroOrtopé-dico e de Reabilitação Poli-valente Dr. António Agostinho Neto custaram 600 milhões de kwanzas e estiveram a cargo

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A R R E N D A - S E

C O M P R A - S E

A L U G A - S E

P R E C I S A - S E

O F E R E C E - S E

T R O C A

A L U G A - S E

14 Terça-feira1 de Outubro de 2019

I M O B I L I Á R I O

C L A S S I F I C A D O SAtendimentoRua Rainha Ginga, 18/24 — Luandade Segunda a Sexta-feira, das 8h às 18h, aos Sábados e Domingos, das 8h às 14h V I A T U R A S D I V E R S O S

Mais informaçõesTelefones: 937 550 262 /949 770 006

e-mail: [email protected]

Desapareceu da casa de seus familiares a menorde 13 anos de idade, de nome ANA NUNES. Pede-se a quem a encontrou ou venha encontrá-la, o favorde levá-la para a Unidade Policial mais próxima ouligar para os seguintes números telf.: 923517610,912611324, 923506939, 998506939.

PROCURA DE PARADEIRO

(13.253)

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15Terça-feira1 de Outubro de 2019

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CONCURSO ABERTO AOS INTERESSADOS

A Embaixada Britânica, em Luanda, anuncia que tem vagaspara as seguintes posições:

1 – Chefe adjunto/a do Departamento de Diplomacia Econó-mica e Política

Informação: Posição Permanente; Full-timeData Limite: 07/10/2019Candidaturas:https://fco.tal.net/vx/mobile-0/appcentre-ext/brand-2/candidate/so/pm/4/pl/1/opp/10425-Economic-Diplo-macy-and-Political-Officer-B3-08-19-LUA/en-GB

NOTA: Apenas serão aceites candidaturas em Inglês feitas noslinks supra mencionados.Para mais informação sobre os pré-requisitos, acesse os websites.

(13196)

LUANDAFLO-TEK Tubos e Irrigações

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SUBVENÇÕES FRESAN

O Camões, I.P. convida as organizações da sociedade civil a candidatarem-se, no períodoque decorre entre às 9h00 do dia 15 de Agosto de 2019 e às 24h00 do dia 14 de Outu-bro de 2019, hora de Lisboa, ao co-financiamento dos seus projectos, através de contra-tos de subvenção, para a execução de acções no âmbito do FRESAN - Fortalecimento daResiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (Huíla, Namibe ou Cunene),nas seguintes áreas:

1. Projectos com foco no acesso à água2. Projectos de promoção de segurança alimentar e nutricional3. Pequenas iniciativas de transformação e comercialização

O montante total disponível para co-financiamento é 12.337.500,00 Euros. Para mais informações, consultar: www.instituto-camoes.pt ou os seguintes e-mail (deacordo com o convite a que se candidata): [email protected]; [email protected]; [email protected] O Projecto FRESAN é uma Acção financiada pela União Europeia e gerida pelo Camões,IP.

(11.581)Acção gerida pelo Camões, IPAcção financiada pela UE

(FED/2017/389-710)

GRANITOS, MÁRMORE E OUTROS

BANCADAS DE COZINHA - SOLEIRAS

ESCADARIAS - REVESTIMENTO DE PAREDES

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(13179)

REPÚBLICA DE ANGOLATRIBUNAL PROVINCIAL DE LUANDA

2.ª SECÇÃO DA SALA DO CÍVEL E ADMINISTRATIVO

ANÚNCIO Processo n.º 2823/2018-G

Yolanda Batalha, Juíza de Direito do Tribunal Provincial de Luanda, 2.ª SecçãoAcção Declarativa de Condenação Sob a Forma de Processo Ordinário, Autora: Banco BICRéu: Sebastião Francisco Cardoso

Nos autos acima identificados, correm éditos de 20 dias, contados da data da segunda e última publicação doanúncio, citando o Réu ausente Sebastião Francisco Cardoso, com o último domicílio conhecido em Luanda,Distrito Urbano do Rangel, Bairro Nelito Soares, Rua Lino Amezaca, Bloco A, 6.º andar, actualmente em parteincerta, para no prazo de 20 dias finda dilação de 30 dias a contar da 2.ª e última publicação do anúncio, contestar,querendo, a acção supra identificada, que lhe move o Banco BIC,S.A, com sede sito no Gaveto da Avenida A2,com a via F16, emTalatona, Luanda, com a cominação de que a falta de contestação da ré importa a condenaçãonos pedidos articulados pela autora e que em substância o pedido consiste em: a) Ser reconhecido o direito subjectivo do A., exigir do R. o pagamento. b) Ser o R., condenado a pagar ao A. a quantia total de Akz 1.231.260,90(Um milhão duzentos e trinta e um mil duzentos e sessenta Kwanzas e noventa cêntimos) c) Ser o R. condenadoa pagar o A, os juros moratórios sobre o capital em dívida, calculados à taxa de 9,496% ao ano, desde a citaçãodo réu da presente acção para, querendo, contestar. d) ser ainda condenado a pagar as despesas judiciais e extrajudiciais, custas de procuradoria condigna e que provier com a presente acção para cobrança da presentedívida.Tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial, cujos duplicados se acham patentes no Cartóriodo Tribunal Provincial de Luanda, 2.ª Secção da Sala do Cível e Administrativo, sito à Rua Amílcar Cabral, n.º 29,2.º andar, à disposição do citando.

Para constar, lavrou-se o presente edital e mais dois de igual teor para serem afixados.

Luanda, aos 26 de Agosto de 2019.

A JUÍZA DE DIREITOYOLANDA BATALHA FERREIRA (13213)

1ª PUBLICAÇÃO

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16 Terça-feira1 de Outubro de 2019

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17Terça-feira1 de Outubro de 2019

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18 Terça-feira1 de Outubro de 2019NECROLOGIA

SERVIÇO NECROLÓGICO: DIAS ÚTEIS DAS 9H ÀS 18H, SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS DAS 8H ÀS 14H

FALECEU

Albertina Miguel (esposa), filhos, ZéFininho, Chico Lemba (irmãos) e demaisfamiliares comunicam o falecimento doseu ente querido MÁRIO DOMINGOS(Marito da Taag), ocorrido no dia28/9/2019. O velório decorre na Sededo Bangú Futebol Clube ( Bairro Operário),e o funeral realizar-se-á em data a anun-ciar oportunamente. (13.272)

MÁRIO DOMINGOS (Marito da Taag)

FALECEU

Ana Karina Correia, Narciso Correia, MiltonCorreia, Hélio Correia (filhos), Aurora Sal-vador, António Calunga, Francisco Gonçalves(irmãos), Ruth Correia, Ana Assunção(noras), Petra Antunes, Olga Custódio (afi-lhadas), netos e demias familiares comu-nicam o falecimento de ROSA MARTINSCORREIA, ocorrido dia 28/9/2019, pordoença. O funeral realizar-se-á em dataa anunciar oportunamente. (13.315)

ROSA MARTINS CORREIA

FALECEU

Nelson Barbosa, Palmira Barbosa, EmanuelPinheiro (filhos), Paulo Francisco, AntónioPaulo, Isabel Paulo, Nelson Paulo (irmãos),sobrinhos, netos e bisnetos comunicamo falecimento de MARIA NAZARETH PAULOFRANCISCO, ocorrido no passado dia29/9/2019, no Hospital do Zango. O óbito decorre no Zango I, próximo aoNosso Super. O funeral realizar-se-á emdata a anunciar oportunamente. (13.338)

MARIA NAZARETH PAULOFRANCISCO

FALECEU

Margarida Campos (esposa), EsperançaManuel Lopes (mãe), Toy Lopes, SófiaLopes, Jorge Lopes, Teresa Lopes, JoãoLopes, Edú Lopes, Madó Lopes, Lopes(irmãos), Mauro, Bebucho, Briath, Geovani,Xandinho, Lopinho (filhos) Luizinho,Josemar, Sany, Vanessa, Leny, Lala, Paula,Paulo e Dudu (sobrinhos) comunicam queo funeral de RUI CRISTÓVÃO MANUELLOPES, se realiza hoje, terça-feira, às11h00, no cemitério do Benfica. (13.330)

RUI CRISTÓVÃO MANUELLOPES

FALECEU

A Direcção da Empresa Sanel cumpre odoloroso dever comunicar o falecimentode seu colaborador, ANTÓNIO JOSÉPALHARES, ocorrido dia 30/9/2019, eendereça à família enlutada os sentimentosde pesar. O funeral realizar-se-á emdata a anunciar oportunamente.

(13.341)

ANTÓNIO JOSÉ PALHARES

CONDOLÊNCIAS

Foi com profunda dor e consternação, que a Direcção Geral daSogester, S.A. tomou conhecimento do passamento físico do Sr.Eng.º, ANTÓNIO VENÂNCIO, que exercia as funções de presidentedo Conselho de Administração Interino do Porto do Soyo, ocorridono dia 23 de Setembro de 2019, em Luanda, por doença. Nesta horade dor e luto, a Direcção Geral da Sogester, S.A. e o colectivo detrabalhadores inclinam-se perante a memória deste ilustre dirigente,e expressam profundos sentimentos de pesar pelo infausto acon-tecimento, endereçando as mais sentidas condolências à famíliaenlutada, aos membros do Conselho de Administração do Porto doSoyo e aos seus trabalhadores. (13.297)

ANTÓNIO VENÂNCIO

RECORDAÇÃO

Hoje, 1 de Outubro, estarias a completar mais uma risonhaprimavera, 38 anos de idade. Parece que estamos a ver-te a teujeito a preparares uma saída, dar um pé de dança, vestir a camisae calças adequadas ao dia, sempre com aquele vinco que só tusabias fazê-lo. As saudades aumentam a cada dia, nosso cassula.Para nós não morreste, apenas partiste mais cedo. Estarás semprepresente nos nossos corações “Man Lara”, “Zé Quintino”. QueDeus te guarde no céu, como nós continuaremos a cuidar-teaqui na terra. Recordam-te mãe, irmãos, sobrinhos, tios, primos,amigos e demais familiares. Paz à tua alma. (13.294)

LEONEL AMARO NETO(Larita)

RECORDAÇÃO

LUKOKI! Hoje, dia 1/10/2019, completa um ano desde que parastede nos olhar, ouvir e responder na tua maneira única. Perantea dor que sinto é como se o tempo tivesse parado. Peço desculpasse até hoje não consigo pensar em ti sem lágrimas nos olhos.Este vazio é tão grande e sinto-me perante este tão insignificante,diante de tantos desafios. Meu Professor A. Lukoki, garanto querespeitarei o teu legado de homem digno e honesto e as últimasrecomendações que deste: trabalhar, trabalhar, trabalhar. A verdade absoluta é que partiste para sempre. Paz eterna, FátimaLukoki (Fatita). (13.319)

AMBRÓSIO LUKOKI

RECORDAÇÃO

Querido "Nzakimuena". Faz hoje umano desde que partiste. Porém, permaneceuma saudade imensa. Recordam-te calo-rosamente a tua esposa, filhos, netos,familiares e amigos, pelos teus sábiosensinamentos. (13.310)

AMBRÓSIO LUKOKI

FALECEU

Dininho, Gracinha, Cucuta, Mana e Mani-nho (filhos), Tó, Moreno, Amâncio, Caro-cha,Claudina,Isabel, Teresinha e Dadão(irmãos) cumprem o doloroso dever decomunicar o falecimento de CLAUDINOFERREIRA DA SILVA GOMES (Mano Calá),ocorrido dia 27/9/2019, por doença. O funeral realiza-se hoje, dia 1/10/2019,partindo da sua residência para cemitériodo Alto das Cruzes, às 11h00. (13.344)

CLAUDINO FERREIRA DASILVA GOMES (Mano Calá)

RECORDAÇÃO

Tia Luc, era assim carinhosamente cha-mada pelos familiares e amigos até partirpara junto do Senhor. Ficaram saudadese recordações gravadas nos nossos cora-ções. Recordam-te com carinho, netos,filha, genro e demais familiares. Que atua alma descanse em paz. (13.329)

LUCRÉCIA DA SILVA LAMEIRA

FALECEU

Josina da Cruz, Leonilde Abreu, EufrásioAbreu, Edivaldo Abreu, Vandro Filipe, YolandaAbreu Filipe, Divaldo Filipe e Judith Filipe(filhos), Márcio, António e Felisberto (genros)Teresa Pascoal, Alzira Abreu, Alzira Filipe,(noras) comunicam o falecimento de ANTÓNIADOMINGOS MARTINS FERREIRA DEABREU(Céu)por doença. O funeral realiza-se quarta-feira, dia 02/10/2019, às 10h00, nocemitério de Sant´Ana. (13.349)

ANTÓNIA DOMINGOS MARTINSFERREIRA DE ABREU(Céu)

FALECEU

Conceição Mitange Campos (esposa), Manuel,Madalena, Hélder, Filomena, Zulmira, Amicle,Eliseu, Jani, Conceição, Cesaltina (filhos),netos, sobrinhos, genros e demais familiarescomunicam o falecimento do seu ente queridoFRANCISCO MANUEL CAMPOS. O funeralrealiza-se hoje, terça-feira, 1/9/2019, partindoo préstito fúnebre do Velório Provincial deLuanda (Sant'Ana), às 11h00, para Cemitériode Sant'Ana. (13.350)

FRANCISCO MANUELCAMPOS

RECORDAÇÃO

Com a vida aprendi que não existemdespedidas fáceis, mas de todas, a quedói mais é aquela que sabemos que nãovoltaremos a encontrar a pessoa a quemdizemos adeus. Recordam-te: Yrmãn,Yola e Marla (filhas). Informam que serárezada Missa do 30º Dia, em sua memória,na quinta-feira, dia 3/10/2019, às 18h30,na Igreja do Carmo. (13.244)

LUÍSA EDUARDA

REPÚBLICA DE ANGOLAMINISTÉRIO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E HABITAÇÃO

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CADASTRAL DE ANGOLADEPARTAMENTO PROVINCIAL DO UÍGE

EDITAL N.º 70/019PROCESSO DE CONCESSÃO N.º 206-UE-015

Tendo, a Senhora Glória Chiconde Cambongue, requerido a Con-cessão por Direito de Superfície de uma parcela de Terreno Rural, comuma área de 270 (Duzentos e setenta hectares) para fins Agropecuá-ria, sito na área da Aldeia Dambi-Ngola, nas Imediações da Lagoa dofeitiço, Município de Quitexe, Província de Uíge, feita a DemarcaçãoProvisória, a mesma ficou com as seguintes confrontações: Norte:Com a Senhora Giscilaine Marisa Ventura de Sousa, Sul: Com o RioVamba, Este: Com Terrenos de Terceiros não Cadastrados e a Oeste:Com o Rio Vamba.

São, por este meio, convocadas todas as pessoas que se julgaremcom direitos sobre o mesmo terreno, a virem comprová-lo neste De-partamento Provincial do Instituto Geográfico e Cadastral de An-gola, no prazo de Trinta (30) dias a contar da data da publicaçãodeste Edital.

DEPARTAMENTO PROVINCIAL DO INSTITUTO GEOGRÁFICO ECADASTRAL DE ANGOLA NO UÍGE, AOS 04 DE SETEMBRO DE2019.-

O CHEFE DO DEPARTAMENTO PROVINCIALJUSTINO LOURENÇO KUIASSANA

=Geógrafo=(501.270)

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RECORDAÇÃO

Nossa Senhora das Dores, coloco sobreo teu regaço todas minhas dores e peçopela intercessão do seu filho e faça comque a minha princesa receba da Pátriaceleste, a Luz do Espírito Santo e brilhesempre na tua presença maternal, assimcomo o eterno nos uniu. Paz a tua alma.

(13.257R)

ODETH MARÍLIA LINO ALVES DENY

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19Terça-feira1 de Outubro de 2019

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REPÚBLICA DE ANGOLAMINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS TELECOMUNICAÇÕES E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃOMINISTÉRIO DA ECONOMIA E PLANEAMENTO

ANÚNCIO DE ABERTURA DO PROCEDIMENTO CONCURSAL INTERNACIONAL

Concurso Limitado por Prévia Qualificação n.º 4º TGU/2019

Torna-se público, nos termos do disposto na alínea g) do artigo 5.º, dos artigos 53.º, 69.º, 119.º, e do Anexo VIII, da Lei n.º 9/16, de 16 de Junho – Lei dos ContratosPúblicos, conjugados com o Artigo 6.º da Lei n.º 10/18, de 26 de Junho – Lei do Investimento Privado, de que está aberto o Concurso Limitado por Prévia Qualificaçãopara celebração do Contrato de Concessão de Serviço Público de Comunicações Electrónicas para atribuição de um Título Global Unificado para o 4º OperadorGlobal no Sector das Telecomunicações.

1.Dados da Entidade Pública Contratante (EPC)1.1. Designação (UO/OD): Instituto Angolano das Comunicações – INACOM1.2. Endereço: Avenida Dr. António Agostinho Neto, n.º 25, Praia do Bispo, Cx. Postal 14591.3. Localidade: Luanda 1.4. Província Luanda1.5. Telefone / Fax: +244 222 210 6661.6. Correio electrónico / Endereço internet (URL): [email protected]/ www.inacom.gov.ao

1.7. Tipo de entidade contratante e suas principais actividades: Órgão Regulador das Comunicações que tem por objectivo assessorar o Executivo, regular, supervi-sionar e fiscalizar o Sector das Comunicações, incluindo as comunicações electrónicas e os serviços postais 1.8. A EPC está a contratar por conta de outras entidades? � Sim � Não

2.Informações relativas ao contrato2.1. Designação dada ao contrato pela EPC: Contrato de Concessão de Serviço Público de Comunicações Electrónicas2.2. O concurso implica a celebração de um contrato público: � Sim � Não2.3. O concurso está aberto à participação de entidades estrangeiras: � Sim � Não2.4. Breve descrição das prestações objecto do contrato: Atribuição de um Título Global Unificado (TGU) permitindo ao respectivo titular, a prestação de qual

quer serviço de comunicações electrónicas, independentemente da tecnologia utilizada, nos termosdo n.º 1 do artigo 13.º do Decreto Presidencial n.º 108/16, de 25 de Maio – Regulamento Geral das Comunicações Electrónicas (RGCE)

2.5. Valor estimado do contrato: Veja-se informação nas peças do concurso2.6. Prazo de execução do contrato: Veja-se informação nas peças do concurso

3.Informações relativas aos candidatos3.1. Requisitos mínimos de capacidade técnica: Veja-se informação nas peças do concurso3.2. Requisitos mínimos de capacidade financeira: Veja-se informação nas peças do concurso3.3. Documentos destinados à comprovação da capacidade técnica do candidato: Veja-se informação nas peças do concurso3.4. Documentos destinados à comprovação da capacidade financeira do candidato: Veja-se informação nas peças do concurso3.5. Exigência de caução provisória:

Valor: 2% do Preço da Concessão 4.Critério de adjudicação4.1. Proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta os factores enunciados nas peças do concurso

5.Processo5.1. Prazo para recepção de pedidos das peças do concurso ou para aceder aos documentos: Data: 07/11/2019 Hora: 23:59:59 (hora local)5.2. Preço e condições de obtenção das peças do concurso:Preço: Valor em Kwanzas equivalente a USD 120.000,00 (cento e vinte mil dólares dos Estados Unidos da América)Condições de Obtenção: Prova do pagamento realizado, através de acesso ao Portal de Compras Públicas (ver ponto 7.)5.3. Prazo para apresentação das candidaturas:Envio das candidaturas e das propostas é exclusivamente através do Portal de Compras Públicas (ver ponto 7.)Data: 08/11/2019 Hora: 23:59:595.4. Valor da caução definitiva: 15% domontante total da proposta adjudicada

6.Informações Complementares6.1. Endereço e ponto de contacto onde podem ser obtidas as informações adicionais6.1.1. Designação oficial: Instituto Angolano das Comunicações – INACOM6.1.2. Endereço: Avenida Dr. António Agostinho Neto, nº 25, Praia do Bispo, Cx. Postal 14596.1.3. Localidade: Luanda 6.1.4. Província: Luanda6.1.5. Telefone / Fax: +244 222 210 6666.1.6. Correio electrónico / Endereço internet (URL): [email protected]/ www.inacom.gov.ao

7. Outras Informações:1. As entidades interessadas na obtenção das peças do concurso e apresentação de candidaturas deverão aceder ao Portal de Compras Públicas, no endereço deinternet www.compraspublicas.minfin.gov.ao. Os interessados estrangeiros ou não residentes podem efectuar o pagamento das peças mediante depósito ou trans-ferência bancária para as contas seguintes:- Conta USD: Standard Chartered Bank New YorkNúmero de Conta: 3582025641001 | Código SWIFT: SCBLUS33- Conta EUR: Commerzbank Frankfurt GermanyNúmero de Conta: 400871596300 | Código SWIFT: COBADEFF2. O Manual de Utilizador do Portal de Compras Públicas está disponível no seguinte endereço de internet: www.compraspublicas.minfin.gov.ao.3. As peças do concurso encontram-se disponíveis para consulta presencial na sede da EPC, mediante marcação prévia e sujeito ao cumprimento das condições deconsulta presentes no local.

ENTIDADE PÚBLICA CONTRATANTE, em Luanda, aos 30 de Setembro de 2019.(501.263)

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REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

INSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO DE BOLSAS DE ESTUDO

LISTA DE CLASSIFICAÇÃO FINAL DOS CANDIDADOS ADMITIDOS E NÃO ADMITIDOS AO CONCURSO PÚBLICO DE INGRESSO

CARREIRA TÉCNICA SUPERIOR

Ciências da Computação

20 Terça-feira1 de Outubro de 2019

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N.º NOME CATEGORIA PERFIL NOTA OBSERVAÇÃO

1 Domingos da Conceição António Técnico Superior de 2.ª Classe Ciências da Computação 10 Admitido2 André Samuel Zage Técnico Superior de 2.ª Classe Ciências da Computação 7,50 Não admitido3 Rodolfo Manuel da Silva Francisco Técnico Superior de 2.ª Classe Ciências da Computação 6,75 Não admitido4 Manuel de Almeida Ferreira Técnico Superior de 2.ª Classe Ciências da Computação 6,25 Não admitido5 Jhony Aramiz Gime Duarte Técnico Superior de 2.ª Classe Ciências da Computação 2 Não admitido6 Jesus Cassinda Fernando Técnico Superior de 2.ª Classe Ciências da Computação 1 Não admitido

Comunicação Social

7 Sérgio Maluissa Francisco Calado Técnico Superior de 2.ª Classe Comunicação Social 10,50 Admitido8 Dala Cândido Vunge Beicha Técnico Superior de 2.ª Classe Comunicação Social 8 Não admitido9 Olga Isabel Marques Mileca Técnico Superior de 2.ª Classe Comunicação Social 4,25 Não admitida10 Hailton Manuel Fajardo Biri Técnico Superior de 2.ª Classe Comunicação Social 2,50 Não admitido11 Madona José do Nascimento Lourenço Técnico Superior de 2.ª Classe Comunicação Social 2,50 Não admitida

Gestão Financeira

12 Domingos Badika Norman Técnico Superior de 2.ª Classe Gestão Financeira 10 Admitido13 Anabela Flora Mucana Técnico Superior de 2.ª Classe Gestão Financeira 5 Não admitida14 Rosa Eduardo Vanda Técnico Superior de 2.ª Classe Gestão Financeira 4,25 Não admitida15 Tânia Marisa Alberto Matamba Pereira Técnico Superior de 2.ª Classe Gestão Financeira 3,25 Não admitida16 Nelma Esperança de Carvalho Domingos Técnico Superior de 2.ª Classe Gestão Financeira 3 Não admitida17 Laura Alfredo Manuel Técnico Superior de 2.ª Classe Gestão Financeira 3 Não admitida18 Belmira Maneza Casimiro Técnico Superior de 2.ª Classe Gestão Financeira 2,75 Não admitida

Direito

19 Isabel da Conceição João Samuel Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 10,50 Admitida20 Domingos Dembi Canguende Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 10,50 Admitido21 Victor de Jesus Caetano Manuel Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 6,75 Não admitido22 Etiandro Jusdon Saldanha Diogo Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 6,5 Não admitido23 Rodolfo Sebastião Gaspar Caetano Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 6 Não admitido24 Luís Tchipaca Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 4,25 Não admitido25 Eugénio de Nazeré Francisco Neto Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 4,5 Não admitido26 Anselmo Mauro Francisco Liahuca Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 4 Não admitido27 Eufrásia Leda Manuel da Silva Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 3,75 Não admitida28 Eduardo Domingos Manuel Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 3,50 Não admitido29 Marilda Ginga Inocência da Silva Muzombo Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 3 Não admitida30 Feliciana Chilembo Mutima Mateus Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 2,75 Não admitida31 Gervásio Luciano Adriano Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 2,5 Não admitido32 Eleandro Carlos Mucana Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 2,25 Não admitido33 Epigénia Correia da Cruz Meia Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 2 Não admitida34 Jaime Quilobo Monteiro Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 2 Não admitido35 Adérito João Domingos Gonga Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 1,25 Não admitido36 Ana Maria Puati Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 1 Não admitida37 Elizângela Francelina Capanga Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 1 Não admitida38 Inês Afonso da Silva Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 0 Não admitida39 Afonso Nelumba José Técnico Superior de 2.ª Classe Direito 0 Não admitido

CARREIRA TÉCNICA MÉDIA

Gestão

40 Abílio Fernandes Tião Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 4,25 Não admitido41 Rosa António Candumbo Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 3,75 Não admitida42 Arão Manuel Francisco Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 3,25 Não admitido43 Alexandre Francisco Aguiar Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 3,25 Não admitido44 José Gabriel Xavier Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 3,25 Não admitido45 Joaquim Lucas adriano Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 2,75 Não admitido46 Clélia Juelma Martins Gaspar Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 2,75 Não admitido47 Paulino António Muhongo Chinelo Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 2,75 Não admitido48 Wilma Cláudia Bonifácio Mingosso Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 2,75 Não admitida49 Pedro Bernardo Mulunji Francisco Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 2,25 Não admitido50 Benilson Rui Kiteque Benguela Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 2,25 Não admitido51 Tadeu José Quarenta Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 2,25 Não admitido52 Hortência Quinzase Soares Luvumbo Técnico Médio de 3.ª Classe Gestão 1,75 Não admitida

Telecomunicações

53 Sérgio Dala Quissanga Técnico Médio de 3.ª Classe Telecomunicações 4,5 Não admitido54 Marta Sónia Zeba Gomes Técnico Médio de 3.ª Classe Telecomunicações 3,25 Não admitida55 Valdmir Sebastião de Oliveira Freitas Técnico Médio de 3.ª Classe Telecomunicações 3 Não admitido

Ciências Económicas e Jurídicas

56 Márcio Euclides Caetano do Nascimento Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 10 Admitido57 Hélder Kituxi Kivala Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 8 Não admitido58 Afonso Ndungo Luvumbo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 7,75 Não admitido59 Alberto Maurício Benza Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 7 Não admitido60 Ema Marlene Nunes João Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 6 Não admitida61 Filipe José Ngola Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 5,75 Não admitido62 Fernanda Patrícia Almeida Sousa Pontes Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 5,75 Não admitida63 Cláudio Francisco António Agostinho Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 5,50 Não admitido64 Simão João Lisboa Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 5,50 Não admitido65 Francisco Mbumba Cazuza Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 5,25 Não admitido66 António Armindo Licuassa Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4,75 Não admitido67 António Kinanzeco Filipe Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4,75 Não admitido68 Rigobey Erichsson Mulamba Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4,75 Não admitido69 Manuel Timóteo Diogo Quissanga Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4,5 Não admitido70 Vânia Teresa Guengue Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4,50 Não admitida71 Delfina Ngunza Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4,5 Não admitida

(Continuação na Pág. 21)

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21Terça-feira1 de Outubro de 2019

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72 Luís dos Anjos Angavo António Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4,25 Não admitido73 Dulce Josefina Adriano Cavenga Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4 Não admitida74 Erica Valéria Bernardo Coimbra Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4 Não admitida75 António Nguissulo Afonso Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4 Não admitido76 Socolo Carlos António Socolo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4 Não admitido77 Ndembo Paulina Kamgu Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 4 Não admitido78 Eugénio Salessu Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,75 Não admitido79 Olídia Mariana Orlando Tvhissola Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,75 Não admitida80 Lucas Moisés Mazumba Dalango Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,75 Não admitida81 Adla da Conceição Jorge Neto Moisés Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,75 Não admitida82 Gute Fabiano António Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,50 Não admitido83 Iteta Cabral Kaparakata Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,50 Não admitida84 Manuel Jusé Manasses Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,50 Não admitido85 Apolónia Manuel Gabriel Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,50 Não admitida86 Francisco São Tiago Mandembo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,50 Não admitido87 Afonso Benjamim Francisco Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,50 Não admitido88 André Balonguiko Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,50 Não admitido89 Vasco Domingos Joaquim Zamba Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,25 Não admitido90 Domingos Gaspar Correia Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3 Não admitido91 Alice Meivires Capusso Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,25 Não admitida92 Elisabeth António Francisco Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3,25 Não admitida93 João Francisco Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3 Não admitido94 Esperança Martins Raúl Gomes Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3 Não admitida95 Alfredo Gama Pereira Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 3 Não admitido96 António Gaspar Próspero Correia Leitão Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,75 Não admitido97 Rui Dala Baptista Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,75 Não admitido98 Paulo Diciro Canhanga Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,75 Não admitido99 Ernesto Sumbo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,75 Não admitido100 Tomás Cantuário Francisco da Silva Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,75 Não admitido101 Ana Pedro Paulo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,75 Não admitida102 Madalena Nkessi Kalawonga Bete Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,75 Não admitida103 Jacira Luciano Rodrigues Pedro Lourenço Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,50 Não admitida104 Adilson Venâncio Clemente Catito Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,5 Não admitido105 Sónia José Gaspar André Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,5 Não admitida106 Mônica Paula Honório Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,25 Não admitida107 Costa Segunda Simões Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2,25 Não admitido108 Teodoro Issango Manuel Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 2 Não admitido109 Alberto Daniel Dala Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1,75 Não admitido110 Adelina Lundo Quifiquila Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1,75 Não admitida111 Ninalma de Adelaide Miguel Cussivila Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1,75 Não admitida112 Sandra de Fátima Santana Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1,75 Não admitida113 Dinora Dias dos Santos Maria Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1,50 Não admitida114 Clemente Francisco João Mbala Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1,50 Não admitido115 Leonardo José Francisco Hebo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1,50 Não admitido116 Tabita Lussati Vilinga Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1,50 Não admitida117 Xanel António Filipe Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1,5 Não admitida118 Edma Nsimba Satungo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1,25 Não admitido119 António José Magalhães Cazolo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1,25 Não admitido120 Muxiqueno António Mónica Lumfila Ndoji Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 1 Não admitido121 Ana Paula Bengue Congo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Económicas e Jurídicas 0,25 Não admitida

Contabilidade e Finanças

122 Heidlásio César Delgado Portela Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 10 Admitido123 Kiako Sunda Zage Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 6,50 Não admitido124 André Issac Zeba Gomes Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 6,25 Não admitido125 Anilson Mateus Serrote Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 5,75 Não admitido126 Anderson José Mateus Pereira Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 5,25 Não admitido127 Nelson Ngudiakama Maimona Pelenda Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 4,50 Não admitido128 Matias Armindo Esteves Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 4 Não admitido129 Isabel da Conceição Velasco Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 3,75 Não admitida130 Ruth João Pinto Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 3 Não admitida131 Mário Kandote Bandua Massanga Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 2,75 Não admitido132 Cremilda Javela Joana Cungulana Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 2,25 Não admitido133 Erica Alberto Dasolu Lacerda Agostinho Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 2,25 Não admitida134 Margarida Pemba Maciala Saintinho Bumba Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 2,25 Não admitida135 Juelma Domingos José Técnico Médio de 3.ª Classe Contabilidade e Finanças 2 Não admitida

Ciências Exactas

136 António Noé Jamba Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 10,50 Admitido137 António Massunga Bento Gaspar Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 7 Não admitido138 Gilberto Mateus Zenguele Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 6,50 Não admitido139 Rufino Borge José Sitak Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 6 Não admitido140 Mateus Simão Diogo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 6 Não admitido141 António Baptista Calunga Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 6 Não admitido142 Angelino Cauda Chivembe Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 6 Não admitido143 Jenice dos Reis Mocolupeira Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 6 Não admitida144 Afonso Miguel Laurindo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 5,25 Não admitido145 Adilson André Afonso António Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 5 Não admitido146 Adelaide Dulce Leo dos Santos Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4,75 Não admitida147 Edna Agostinho Diúlo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4,50 Não admitida148 Alione António Pereira André Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4,50 Não admitido149 Joaquim Baião Bumba Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4,50 Não admitido150 Tungula Pedro Francisco Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4,25 Não admitido151 Nzuzi Victorino Esteves Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4,25 Não admitido152 Jaime Osmane Joaquim Isaac Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4 Não admitido153 Herculano Capu Francisco Paulino Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4 Não admitido154 Augusta Mamanela Miguel Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4 Não admitida155 Cério Fernandes Muhongo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4 Não admitido156 Ludger Filipe Sambo Urbano Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4 Não admitido157 Mauro Neves da Luz Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 4 Não admitido158 Sofonias Francisco Agostinho Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 3,75 Não admitido159 Lunda João Capitão Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 3,75 Não admitido160 Domingos Samuel Kavuakaluko Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 3,50 Não admitido161 Marisa Ndengue Carlos da Costa Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 3,50 Não admitida162 Quitumbo Cambori Fernandes Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 3,50 Não admitido163 Mateus Vieira Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 3,25 Não admitido164 Afonso Kakinambutako Bozi Adonis Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 3,25 Não admitido165 Faustino Kuafile Inocêncio Matias Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 3,25 Não admitido166 Patricia Isabel C. Hepo Soma Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 3,25 Não admitida167 Vitoriano Domingos Bernardo Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 2,75 Não admitido168 Vânia Angela Manuel de Almeida Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 2,50 Não admitida169 Sabina Wímbo Capingala Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 2,25 Não admitida170 Maria Lucas Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 2,25 Não admitida171 Esperança Manzola Mavison Técnico Médio de 3.ª Classe Ciências Exactas 1 Não admitida

LUANDA, 1 DE JULHO DE 2019 A PRESIDENTE DA COMISSÃO

HELENA ELVIRA PELINGANGA FÉLIX AMBRÓSIO

(501.226)

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REPÚBLICA DE ANGOLAGOVERNO PROVINCIAL DO UÍGE

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE MUCABA

ANÚNCIO DE ABERTURA DE PROCEDIMENTO DE CONCURSO PÚBLICO AQUE SE REFERE O N.° 1 DO ARTIGO 69.º DA PRESENTE LEI DE CONTRA-TAÇÃO PÚBLICA.

CONCURSO PÚBLICO N.º 05/AMMCBA/2019

A Administração Municipal de Mucaba vem tornar público, nos termos do disposto non.° 1 do artigo 69.° e do Anexo VI, da Lei n.º 9/16, de 16 de Junho - Lei dos ContratosPúblicos, que está aberto o Concurso Público para Construção e apetrechamentode 1 escola de 12 salas de aula na aldeia Quixona-Mucaba.

Endereço: Vila de Mucaba/Identificação Fiscal N.º 7301001002Localidade: Mucaba/Província: UígeTelefone: / Fax: 222 693 500/ 936 556 690; 927 204 889; 924 832 100; 930450385;949869416; 927329370;Correio electrónico: [email protected]; [email protected];[email protected] de contrato: Empreitada de obras públicasLocal da realização das obras: Aldeia Quixona-Mucaba.Prazo de execução do contrato: 180 dias (Seis meses)Prazo para recepção de pedidos das peças do procedimento: 19/09/2019 a 09/10/2019Preço e condições de obtenção das peças do procedimento (se aplicável): 100.000 KzConta Agregadora BCI: N.º 4504098110001.

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE MUCABA, AOS 18 DE SETEMBRO DE 2019.

A ADMINISTRADORA MUNICIPALMARIA FERNADO CAVUNGO

22 Terça-feira1 de Outubro de 2019

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REPÚBLICA DE ANGOLAGOVERNO PROVINCIAL DA HUÍLA

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DA HUMPATA

CONCURSO PÚBLICO N.º 4/2019

A Administração Municipal da Humpata vem tornar público, nos termos do dis-posto no n.º 1 do artigo 69.º e do Anexo VI da Lei n.º 9/16, de 16 de Junho -Lei dos Contratos Públicos (LCP), que está aberto o Concurso Público refe-rente à Empreitada de Obras Públicas para a construção de 01(uma) escolade 7 salas de aula na localidade da Heva; 1 (uma) escola de 7 (sete) salas deaula na localidade do Hongo; e 1 (uma) escola de 12 (doze) salas de aula nalocalidade da Tchangalala.

1. Entidade Pública Contratante (EPC)1.1.Designação (UO/OD): Administração Municipal da Humpata.1.2. Endereço: Humpata - Sede.1.3. Localidade: Município da Humpata. 1.4: Província: Huíla.

2. Objecto do Contrato2.1. Designação dada pela Entidade Pública Contratante: Construção de 1(uma) escola de 7 (sete) salas de aula na localidade da Heva; 1 (uma) escolade 7 (sete) salas de aula na localidade do Hongo; e 1 (uma) Escola de 12(doze) salas de aula na localidade da Tchangalala.2.2.Tipo de contrato: Empreitada de Obras Públicas.2.3.Local da execução das empreitadas: Localidade do Heva-Humpata2.4. O Concurso implica a celebração de um contrato público.2.5. O Concurso está aberto à participação de entidades estrangeiras.2.6. Prazo de execução do contrato: 120 (cento e vinte) dias para as escolasde 07 (sete) salas de aula e 180 (cento e oitenta) dias para a escola de 12salas de aula.

3. Informações Relativas aos concorrentes e às propostas3.1. Documentos de Habilitação: São os previstos no artigo 58.º da LCP.3.2. Admissão de propostas variantes: Não.3.3. Exigência de caução provisória: Não.

4. Critério de adjudicação4.1. Proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta os factoresenunciados nas peças do procedimento.

5. Processo5.1. Condição para a obtenção das peças do procedimento: Serão adquiridasno Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística (GEPE), mediante o pa-gamento das peças do procedimento.5.1.1. Prazo para a recepção de pedidos das peças do procedimento ou paraaceder aos documentos: 20 (vinte) dias úteis a contar da data do anúncio doconcurso, durante o período laboral (8h:00 - 15h:00).5.1.2. Prazo para a apresentação das propostas: 20 (vinte) dias úteis a contarda data da publicação do concurso, durante o período compreendido entre às8h:00 e 15h:00.5.1.3. Preço de obtenção das peças do procedimentoAKZ 60.000,00 (Sessenta mil kuanzas) referente às escolas de 7 (sete) salas.AKZ 75.000,00 (setenta e cinco mil) referente à escola de 12 (doze) salas.

6. Informações Complementares:6.1. Local da entrega das propostas: Gabinete de Estudos, Planeamento e Es-tatística.6.1.2 Modo de apresentação de candidaturas: Encerradas num invólucro único,opaco, fechado e lacrado, em cujo rosto se identifica a designação do proce-dimento. 6.2 No invólucro referido no número anterior deve ser incluído um duplicadode cada um dos documentos que constituem a proposta (documentos de ha-bilitação e proposta).6.3 As propostas deverão ser redigidas apenas em Língua Portuguesa.

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DA HUMPATA, aos 11 de Setembro de 2019.

A ADMINISTRADORA,Rita Adelina Soma Miranda

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ACÇÕES EM CURSO EM VÁRIOS MUNICÍPIOS

BENGUELA ANDULO

EDIÇÕES NOVEMBRO

Governo Provincial está a implementar programas nas comunidades para reduzir os índices de pobreza

Huambo aplica três mil milhões de kwanzas no combate à pobreza

INAC realiza formaçãosobre Protecção de Crianças

Escolas sem condiçõesvão ser aglutinadas

Um relatório dá conta que o Programa de Combate à Pobreza na província já registou alguns avanços,particularmente no que toca à construção e reabilitação de infra-estruturas sociais em vários municípios

Justino Victorino/Huambo

Mais de três mil milhões dekwanzas foram aplicados, nodecurso deste ano, na imple-mentação do Programa Inte-grado de DesenvolvimentoLocal e Combate à Pobreza(PDLCP), com vista à melho-ria da qualidade de vida daspopulações, nos 11 municípiosda província do Huambo.

Segundo dados do relatóriosíntese, o programa tem regis-tado uma execução financeirana ordem de 42,98 por cento,consubstanciada na construçãoe reabilitação de infra-estru-turas económicas e sociais,aquisição de materiais paraos sectores da Saúde, Educaçãoe Agricultura.

Os dados dessas acçõesforam apresentados ontem,na cidade do Huambo, aosmembros do Grupo Técnicode Apoio à Unidade TécnicaNacional de Acompanha-mento e Supervisão do refe-rido programa, durante umencontro que perspectivouas acções para o ano de 2020.

O coordenador do grupotécnico, Miguel Pereira, subli-nhou que o Plano de Combateà Pobreza visa também a redu-ção das assimetrias particu-larmente nas comunidades,pelo que as populações vul-neráveis terão prioridade no

que toca aos apoios, assim comoos ex-militares. Os gestorespúblicos, disse, devem prestaratenção aos procedimentos demonitorização e prestação decontas, por meio de relatóriosmensais e trimestrais, “umaforma de ajudar também o Exe-cutivo no seu Programa deCombate à Pobreza.”

É possível, destacou MiguelPereira, assegurar o alinha-mento da execução local, dastarefas identificadas nas admi-nistrações municipais. “Aintenção é melhorar a qua-lidade de vida das populaçõesque se encontram em situaçãode vulnerabilidade”, explicou.

O vice-governador doHuambo para o sector Político,Económico e Social exortouaos administradores muni-cipais para melhorarem odesempenho na execução dediversos projectos, incluindoos programas Integrado deDesenvolvimento Local e ode Combate à Pobreza.

José Cornélio realçou quea execução eficiente desseprocesso exige dos adminis-tradores municipais dina-mismo e rigor.

“Os responsáveis munici-pais e comunais têm de terconsciência de que a conjun-tura exige muita responsabi-lidade para a implementaçãodos programas com sucesso”,disse o vice-governador.

REGIÕES 23Terça-feira1 de Outubro de 2019

Maximiano Filipe/ Benguela

Mais de 50 técnicos de di-versas instituições públicase privadas, na província deBenguela, participam numaacção formativa sobre Ges-tão de Casos de ViolênciaContra Criança, sob a égidedo Instituto Nacional daCriança (INAC), com o apoiodo Governo Provincial .

Estão a ser ministradasmatérias sobre gestão decasos a partir dos fluxos deatendimento de criançasvítima de violência, acçãosocial , entre outros temas.

Os participantes vão tam-bém abordar as directrizespositivas que garantem oscuidados alternativos paraas crianças e os principais

desafios para a sua opera-cionalização, assim comoos princípios fundamentaispara a gestão de casos naárea social, evolvendo crian-ças e adolescentes.

A directora do Gabineteprovincial da Acção Social,Leonor Fundanga, subli-nhou, na abertura dos tra-balhos, que “o país caminhapara um elevado nível decrescimento político, sociale cultural”.

“Desta forma”, disse aresponsável , “vários passosestão a ser dados no sentidode se promover o bem-estarda população, sobretudo,da criança, facto que exige,por parte de todas as insti-tuições e parceiros sociaistrabalho profundo, na basede uma estratégia que visa

a melhoria do combate con-tra a violência sobre acriança”. A representantedo INAC, Rosa Francisco,disse que um dos objectivosdo seminário é a implemen-tação dos fluxogramas parao atendimento das criançasvítimas de violência, atravésde actividades de formaçãoprática dos técnicos.

“Pretendemos capacitaros técnicos para que estejampreparados para os desafiosque se apresentam”, disse.

Participam na formaçãodirectores de escolas, repre-sentantes de igrejas, gestoresde instituições do ensinoprivado, agentes da inves-tigação criminal, centros deacolhimento de crianças,creches e representantes deassociações cívicas.

Cinquenta e uma escolasno município do Cuito, pro-víncia do Bié, vão ser aglu-tinadas às que apresentamos requisitos exigidos nanova tipologia aprovada peloMinistério da Educação parao ensino, informou o directormunicipal da Educação,Ângelo Chissuli.

Segundo o responsável,o processo de aglutinaçãovai originar uma reduçãodo número de escolas nomunicípio, de 215 para 164,“mas não vai retirar alunosdo sistema de ensino” .

“São muitas as escolasno munic íp io que têmmenos de cinco salas deaula. Portanto, estas infra-estruturas hoje já não obe-decem ao padrão exigido,pelo que serão aglutinadasàs que têm as condiçõesestabelecidas pelo Minis-tério da Educação”.

O sector da Educaçãoconta com 157 mil alunos nopresente ano lectivo e 42mil e 657 crianças fora dosistema de ensino, fruto dodéfice de infra-estruturas e

de professores. Conta aindacom 4.321 docentes nos dife-rentes subsistemas de ensino,um número aquém donecessário, pois são precisosmais 690 .

A governadora provincial doHuambo, Joana Lina, disse ontemque, no âmbito do processo depreenchimento de vagas, o sectorda Saúde vai receber , nos pró-ximos dias, mais 914 técnicos,entre enfermeiros, médicos eespecialistas diversos, cujasguias de colocação para unidadessanitárias dos 11 municípios jáestão a ser feitas.

“Tratam-se de quadrosadmitidos há mais de um anoem concurso público . Entreeles destacam-se médicos,enfermeiros licenciados, téc-nicos médios e superiores dediagnósticos terapêuticos.Esperamos, desses profissionaishumildade, dedicação e res-peito à ética e deontologia pro-fissional”, disse a governadora.

A governante, que falavano encontro do Dia Nacionaldos Trabalhadores da Saúde,que decorreu sob o lema“Alcançar a cobertura universalda saúde, não deixar ninguémpara trás, rumo à construçãode uma Angola saudável”, ape-lou aos técnicos do sector parase entregarem ao trabalho.Os profissionais de saúde

devem, aconselhou a gover-nadora, engrandecer e digni-ficar a profissão, promovendoo bem-estar físico, mental esocial do cidadão, com basenum atendimento humanizado,representando o valor supremoatendível da classe, de modoa criarem uma relação saudávelcom os doentes e familiares.

Tatiana Marta / Huambo

Sector da Saúde vai ser reforçado com mais de 900 profissionais

Alunos vão deixar de estudar em escolas precárias

NILO MATEUS | EDIÇÕES NOVEMBRO

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24 Terça-feira1 de Outubro de 2019

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(501.249)

SOMIPA – SOCIEDADE MINEIRA DE ANGOLA, S.A.Rua dos Coqueiros n.º 4-B, Ingombota - Luanda

Contribuinte Fiscal N.º 5401030142Capital Social: AKZ 7.080.000Registo Comercial N.º 1996.336

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIA

Nos termos da Lei e dos Estatutos da SOMIPA – Sociedade Mineira de An-gola, S.A., convocam-se os Senhores Accionistas desta sociedade a partici-parem na Assembleia-Geral Ordinária, a realizar-se no próximo dia 31 deOutubro de 2019, pelas 10h00, na Rua Eduardo Mondlane, n.º 5, Distrito Ur-bano da Ingombota – Luanda, com a seguinte ordem de Trabalhos:

1. Apresentação do Relatório e Contas relativo aos Exercícios de 2017e 2018;2. Apresentação do Parecer do Conselho Fiscal relativo aos Exercíciosde 2017 e 2018;3. Discussão e aprovação do Relatório e Contas relativo aos Exercíciosde 2017 e 2018;4. Diversos.

Nos termos do n.º 1 do art.º 400.º da Lei das Sociedades Comerciais, os Ac-cionistas podem fazer-se representar por quem para o efeito designarem, pormeio de uma carta com a identificação do representante, subscrita pelo Ac-cionista e dirigida à Presidente da Mesa da Assembleia-Geral e entregue nasede da Sociedade, até ao início da realização da Assembleia.

Luanda, 12 de Setembro de 2019.

A Presidente da Mesa da Assembleia-GeralAna da Conceição Nunes (13.359)

REPÚBLICA DE ANGOLAMINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

INSTITUTO NACIONAL DA AVIAÇÃO CIVIL

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO PÚBLICO DE INGRESSO

O Instituto Nacional da Aviação Civil-INAVIC comunica a abertura de um Concurso Público de Ingresso 2019, para preenchimento da seguinte vaga, para o Departamentode Segurança Operacional:

a) 1 Examinador Médico Aeronáutico (M/F)

REQUISITOS PARA ADMISSÃO 1. Idade não inferior a 18 anos;2. Licenciatura em medicina e formação profissional na área de medicina da aviação;3. Nacionalidade Angolana;4. Experiência profissional mínima de quatro anos;5. Experiência em avaliação de relatórios médicos submetidos a Autoridade de licencia-mento pelos examinadores médicos.6. Domínio de informática na óptica do utilizador 7. Não se encontrar em incompatibilidade e ou impedimento para exercício do Cargo,nos termos previstos por Lei; 8. Requerimento dirigido à Sua Excia Sr. Director Geral do INAVIC, devendo constar:a) Curriculum Vitae b) Duas fotografias;c) Cópia do B.I;d) Cópia do Certificado de Habilitação Literária;e) Cópia da Homologação ou Reconhecimento de Estudos do INAAREES;f) Comprovativo de regularização da situação militar, candidatos do sexo Masculino;g) Atestado Médico (Para candidatos apurados para a fase final);h) Registo Criminal (Para candidatos apurados para a fase final);i) Declaração sobre compromisso de honra (Para candidatos apurados para a fase final);

As candidaturas devem ser enviadas para o email [email protected]., até ao dia 20 deOutubro de 2019.

DIRECÇÃO GERAL DO INAVIC, EM LUANDA, AOS 26 DE SETEMBRO DE 2019.

O DIRECTORGASPAR DOS SANTOS

(13.302)

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25Terça-feira1 de Outubro de 2019

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RECRUTAMENTO

A empresa SALUNA INDÚSTRIA, LDA. comunica que, para o preenchimento do seu quadro depessoal qualificado, está a recrutar técnicos devido à alteração dos seus sistemas informáticosde controlo. Os candidatos interessados devem possuir as seguintes qualificações:

TÉCNICO INFORMÁTICO EM SAP

Requisitos: Formação com ênfase em sistema de controlo SAP,Conhecimento em gestões administrativas,Domínio de informática - Microsoft Office, Conhecimento da Língua Inglesa, falada e escritaConhecimento da Língua Espanhola, falada e escritaDisponibilidade para viajar dentro de Angola.

Os interessados poderão ligar para o número 923305729, no prazo de 5 dias úteis, após a publicação.

Luanda, aos 26 de Setembro de 2019.

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E DOS DIREITOS HUMANOS

LOJA DOS REGISTOS DO CASSENDA

EDITAL

ANTÓNIO DOMINGOS JOÃO LUÍS, Conservador-Adjunto desta Loja dos Registos do Cassenda FAZ SABER QUE, por esta Loja, corre seus termos um processo de Aquisição de Nacionalidade Angolanapor Naturalização n.º 02/2019, em que é requerente, Ruya Enayatullah, nascida em 21-03-1977, naturalde Kabul, de Nacionalidade Afegã, filha de Enayatullah e de Mariam Enayatullah, residente em Luanda, noBairro Nelito Soares, Rua da Portugália, Casa n.º 59, Distrito Urbano do Rangel, portadora do Cartão de Au-torização de Residência N.º 0011219B08, emitido em 10-05-2019, pelo Serviço de Migração e Estrangeiros,Passaporte N.º OA460740, emitido pelo Consulado Geral de Afeganistão, no Dubai, pelo que nos termos dodisposto no artº.14º, da Lei n.º 2/16, de 15 de Abril, poderão os interessados deduzirem a oposição que ti-verem dentro do prazo de quinze dias, a contar da data de afixação deste Edital.

E, para constar, mandou-se lavrar o presente Edital, em triplicado, que será afixado nos lugares designados por Lei.

LOJA DOS REGISTOS DO CASSENDA, AOS 11 DE SETEMBRO DE 2019.

O Conservador-AdjuntoANTÓNIO DOMINGOS JOÃO LUÍS

REPÚBLICA DE ANGOLATRIBUNAL PROVINCIAL DE LUANDA - SALA DO CÍVEL E ADMINISTRATIVO

2.ª SECÇÃO

ANÚNCIO 1.ª Publicação

Processo n.º 2489/2016-AAcção Executiva para Pagamento de Quantia Certa com a Forma Ordinária Exequente: Banco BIC

Executados: Débora Cristina Camilo Camilo Baltazar e Texeira e Noé José Baltazar

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e últimapublicação do anúncio, citando os executados Débora Cristina Camilo Camilo Baltazar eTexeira, casada, residente no Bairro Maculusso, Rua Joaquim Kapango, n.º 43/13-A,3.º, ZonaB, Cidade de Luanda, titular do BI n.º 000296375LA039, portador no Cartão de Contribuinte100296375LA0399, e Noé José Baltazar, casado, residente no Bairro Alvalade, Rua JaimeCortezão, n.º 43, Zona 5, Cidade de Luanda, titular do BI 000023525BO036, para no prazo de10 dias finda a dilação de 30 dias a contar da 2.ª e última publicação do anúncio, pagar ou no-mear bens à penhora, a acção supraidentificada, que lhe move o Banco BIC,S.A., com sedesita no Gaveto da Avenida A 2, com a Via F 16, em Talatona, com a cominação de que a faltade pagamento da dívida ou nomeação de bens à penhora, importa a devolução ao exequentedo direito da nomeação de bens à penhora, e que em substância o pedido consiste em: a)mandar citar os executados nos termos e para efeitos do n.º 1 do artigo 811.º do CPC, parapagar à exequente, porque assim se obrigou, pela satisfação e prestação efectiva e integralda dívida exequenda (capital mutuado, juros remuneratórios vencidos e vincendo, juros mora-tórios, imposto de selo sobre juros) se liquida em AKz: 296.530.193,98 (duzentos e noventae seis milhões quinhentos e trinta mil cento e noventa e três Kwanzas e noventa e oitocêntimos); b) pagar à exequente os juros de mora calculados à taxa de 10 % acrescidos deuma sobretaxa de 4%, desde a entrada em juízo da presente acção até o efectivo e integralpagamento da totalidade da dívida; c) serem os executados condenados a pagarem à exe-quente a título de despesas judiciais e extrajudiciais, custas de procuradoria condigna e custasde parte disponível que provierem com a presente acção para cobrança da dívida exequenda,tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial, cujos duplicados se acham patentesno Cartório do Tribunal Provincial de Luanda, 2.ª Secção da Sala do Cível e Administrativo,sito na Rua Amílcar Cabral, n.º 29, 2.º Andar, à disposição do citando.Sob a cominação de, não o fazendo o processo prossegue à revelia.

Para constar, lavrou-se o presente Edital e mais dois de igual teor para serem afixados.

Luanda, 21 de Agosto de 2019.

A JUÍZA DE DIREITO O OFCIAL DE JUSTIÇACARLA SANTOS CAMBANJE JOSÉ FRANCISCO (13.216)

(13.214)

(13.183)

REPÚBLICA DE ANGOLA------………------

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

COMISSÃO DE JÚRI DO CONCURSO PÚBLICO DE INGRESSO/2019

AVISO N.º 4/2019

A comissão de Júri do concurso público de ingresso, aberto porDespachos n.ºs 76,77 e 78/19, de 18 de Junho, de S. Exa. Sr. Mi-nistro das Finanças, para o provimento de vagas no Conselho Na-cional de Estabilidade Financeira (CNEF), Unidade de Gestãoda Dívida Pública (UGD), Autoridade Reguladora da Concor-rência (ARC), Unidade Técnica de Acompanhamento de Pro-jectos com Financiamento Externo (UTAP), Ministério dasFinanças (MINFIN), Instituto de Gestão de Activos e Participa-ções do Estado (IGAPE), Serviço Nacional de Contratação Pú-blica (SNCP), Serviço de Tecnologias de Informação eComunicação das Finanças Públicas (SETIC), faz saber aoscandidatos e ao público em geral as regras de acesso ao teste psi-cotécnico agendado para o dia 05/10/2019, no âmbito do processode selecção, em curso. Assim, terão acesso ao teste psicotécnico apenas os candidatosadmitidos nos termos da Lei e do Despacho que procede a aberturado concurso.O teste psicotécnico será efectuado online, a partir de qualquerponto com acesso à internet, devendo os candidatos proceder con-forme instruções abaixo, de modo a acederem ao teste. No computador, aceda ao link candidatura.minfin.gov.ao.Informe o utilizador indicado no momento de criação da conta (cor-reio electrónico) e a palavra passe.Tão logo acesse o portal pela primeira vez, dispõe de tempo limi-tado para conclusão e submissão do teste.Os candidatos realizarão a prova no horário definido de acordo coma categoria a que se candidatam, conforme tabela abaixo ilustrada.

Apenas serão considerados os testes respondidos e submetidos dentro dohorário estipulado, pelo que se recomenda aos candidatos o cumprimento ri-goroso das regras do concurso.

Dentro da janela para realização do teste, os candidatos dispõem do email:[email protected], para apresentarem eventuais constran-gimentos no acesso ao portal de candidaturas.

A COMISSÃO DE JÚRI DO CONCURSO PÚBLICO DE INGRESSO, emLuanda, 28 de Setembro de 2019.

A COMISSÃO DE JÚRI(501.264)

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Edivaldo Cristóvão

“É possívelser empreendedorbem sucedido, se apostarnuma actividade que gosta etem vocação.” Com estas pala-vras, Isaltina Diogo definiu ocaminho que pode servir deincentivo para muitos jovensque pretendem apostar noempreendedorismo.

A reportagem do Jornal deAngolaesteve durante os quatrodias a acompanhar as movi-mentações de Isaltina Diogo,na Feira Cidade do Empreen-dedor. Com 28 anos e umafilha, ela demonstrou ser umexemplo de superação.

Além do curso superior deAdministração de Empresas,feito na Namíbia, depois doseu regresso e sem emprego,optou por fazer um curso deDecoração, no Centro de For-mação Profissional da Samba,em Luanda.

Depois de concluir o curso,abriu o próprio negócio, como fabrico de pastas, chinelas,bouquet, laços de cabelo, aba-nos e outros materiais deco-rativos, com designe próprio.

Para a concretização deum sonho ou objectivo énecessário sacrifício, reveloua jovem, que encontrou mui-tas dificuldades pelo caminho,“porque o mercado é con-corrido, porque muita gentefaz as mesmas coisas”, subli-nhando ser necessário inovare fazer diferente para superaras barreiras.

Para Isaltina Diogo, deveapostar-se sempre pelo cami-nho mais fácil, sobretudonaquilo que garante ou dásustentabilidade ao negócio,sem muitos custos na aqui-sição de matéria-prima.

“Os meus produtos não cus-tam mais de dez mil kwanzas.Sempre gostei de fazer deco-ração, bem como de trabalharcom arte e reciclagem. Souformada em Administraçãode Empresas, por isso, tenhoinclinação para o empreen-dedorismo”, realçou.

O empreendedorismo éuma aposta de confiança parao futuro. Por ser jovem comvontade de transformar emudar, é possível criar rique-zas. “A intenção é fazer comque o meu projecto atraiaoutros jovens, que não têm amesma motivação e dinâmicaem criar postos de trabalho.”

Apesar de muitos pensaremque para ser empreendedoré preciso ter muito dinheiro,o mais importante é ter forçade vontade, seguir os seussonhos e trabalhar naquiloque gosta, segredou a jovem.

A feiraRealizada na Baía de Luanda,de 25 a 28 de Setembro, a FeiraCidade do Empreendedorregistou a visita de mais de800 pessoas, num espaço quereuniu 150 expositores. Muitosaproveitaram a ocasião paraa troca de experiências e decontactos para obter emprego.

Sob o lema: “Por umaLuanda mais empreendedora,rumo ao desenvolvimento sus-tentável”, a feira serviu paradesenvolver, apoiar, promover,potenciar ideias, negócios,qualidades e característicasdos jovens angolanos em todosos sectores da actividade eco-nómica. O governador deLuanda, Sérgio Rescova,durante o acto de abertura da

feira, pediu que se invista, cadavez mais, em ideias inovadorase para se dar seguimento aacções de empreendedorismo.

Defendeu a necessidade dacriação de uma plataformacomunicativa que permita maiorinteracção, para que o espíritoempreendedor prevaleça. Opresidente do Conselho deAdministração do Grupo ArenaEventos, Bruno Albernaz, disseque a feira deu oportunidadesa projectos e empreendedoresque estavam no anonimato.

“Eles mostraram as suascapacidades, fizeram trocas

de experiência com outrasempresas. Vamos começar atrabalhar para preparar a pró-xima edição, com objectivode albergar maior número deempresas”, disse na ocasiãoo PCA da Arena Eventos.

Bruno Albernaz referiu quea Eventos Arena e o GovernoProvincial de Luanda propi-ciaram um espaço que reuniupotenciais empreendedores,para a melhoria do actual qua-dro socioeconómico do país,com o objectivo de informar,apoiar, promover, potenciarideias e negócios em todos os

sectores da actividade eco-nómica, potencializando apromoção de casos de sucesso,criar espaços de reflexões ede discussões que permitiramtraçar linhas e apontar cami-nhos seguros para um desen-volvimento sustentável.

A Cidade do Empreende-dor vai, todos os anos, con-solidar a educação e negócios,impulsionando as pequenas,médias e grandes empresas.

Com uma área de sete milmetros quadrados, a feiraregistou a exposição de váriosprodutos, além de seminários,

aulas motivacionais, palestrastemáticas, momentos cultu-rais, estúdio de reportagense muitas outras atracções.Contou com a participaçãodos nove municípios deLuanda, além de váriasempresas de comércio, agri-cultura, lazer, construção,telecomunicações, bancos,prestação de serviços, bebidase restauração, desporto, standsde automóveis, InstitutoNacional de Emprego e For-mação Profissional (Inefop)e outros institutos públicosde ensino.

FEIRA CIDADE DO EMPREENDEDOR

Ideias e soluções servem de incentivo para criação

de pequenos negócios

Um dos momentos marcantesda feira foi a presença do Vice-Presidente da República, Bornitode Sousa, que prestigiou o eventoe enalteceu a iniciativa doGoverno Provincial de Luanda.

Bornito de Sousa acompa-nhou uma palestra sobre o “Planode desenvolvimento da educaçãona província de Luanda”, andoupelos stands, interagiu com váriosjovens e empresas, demons-trando afecto e endereçou men-sagens de encorajamento pelasinovações apresentadas durantea exposição.

O grande prémio CidadeEmpreendedor foi atribuídoà Comissão Administrativa deLuanda. A área de gastronomiateve como vencedor JoãoDomingos Pedro, enquanto amenção honrosa foi atribuídaà empresa Fielne, criada edetida apenas por mulheres.Na categoria de empreende-

dorismo social, o prémio foiatribuído ao Instituto Nacionalde Emprego e Formação Pro-fissional (Inefop), a melhorparticipação e inovação atri-buída para a Centro de Empre-sas e Projectos Prestígio (CEP).O prémio de participação eco-nómica e financeira coube àempresa Multicrédito.

ExpositoresCom 150 expositores, foi pos-sível manter contacto comvários produtos nacionais eestrangeiros. O municípiode Cacuaco apresentou mine-rais que são extraídos nazona do Sequele.

A directora municipal dasActividades Económicas e Serviçosde Cacuaco, Albertina Panzo,explicou que os recursos mineraisextraídos em Cacuaco são com-postos por vários tipos de areia,nomeadamente a siliciosa, que

serve para fazer o reboque deparedes, o areião, utilizada parao fabrico de blocos.

Apontou ainda a areia desolos britados que serve paraterraplanagem, solos verme-lhos, utilizada para entulhos,burgau, argila e areia comum.

“Estes minerais são encon-trados em grandes quantida-des e muitas empresas fazemexploração. Os interessadosdevem antes se dirigir à Admi-nistração Municipal de Cacuacopara solicitar o que pretendem.Garantimos que temos quan-tidades suficientes para sus-tentar as obras em Luanda”,garantiu a directora.

Jazigo ou campas foi outronegócio exposto na feira.Mahingue Agostinho, promotorde vendas, disse que o materialé feito de pedras naturais erochas ornamentais trabalha-das, com material nacional,

proveniente da Huíla e Ben-guela.

A empresa está localizadano Morro Bento e tem comoobjectivo contribuir para odesenvolvimento do país. Acampa mais barata custa150.000 kwanzas e a mais carachega até 850.000, adicionadoo preço da montagem, quecusta até 300.000.

O secretário-geral da Co -operativa Agropecuária daCacaluca da Mulema, municípioda Quissama, Domingos Lus-sate, garantiu que a produçãoagrícola e agropecuária naregião é satisfatória, acrescen-tando que a única dificuldadetem a ver com as vias de acesso.

“A falta de estradas temdificultado o desenvolvimentodo empreendedorismo, masesperamos que, com essa novadinâmica, o Governo supereessa situação.

Vice-Presidente da República prestigiou o evento

O técnico do Departamentode Inclusão Financeira,afecto ao Banco Nacionalde Angola (BNA), LourençoKibonda, dissertou sobreo tema “A importância daliteracia financeira”.

Durante a sua disserta-ção, definiu que a literaciafinanceira é o conhecimentode como l i da r com odinheiro. “Há pessoas quefracassam como empreen-dedores e empresários,porque têm problemas degerir o dinheiro”, disse.

Lourenço Kibonda refe-riu que a gestão do dinheirotem a ver fundamental-mente com o comporta-mento da pessoa, não bas-ta ser empresário se temdificuldade em fazer pou-panças, orçamento domés-tico ou pessoal.

Explicou que a contrac-ção de dívidas é tambémum problema que se associaao fracasso. Hoje, as pessoasvivem muito do endivida-mento, que por si só não éum problema, porque nãotem que necessariamentelevar o empreendedor aperder ou a reduzir o patri-mónio, mas sim para a suamelhoria.

“Antes de contrair umadívida, é preciso ter noçãoque o dinheiro vai ser uti-lizado para atender a umconsumo de necessidadeou apenas um desejo. Hápessoas que pedem créditoporque querem dar festaou comprar mobília, atéaí não há problemas, maso crédito tem um reem-bolso de curto, médio elongo prazos, se não forrentabilizado, acaba portrazer problemas à gestãocorrente de casa ou daempresa”, aconselhou.

Lourenço Kibonda disseque se a pessoa não tiverdomínio dos conceitosbásicos da literacia finan-ceira, é recomendável quevá buscar apoio de alguémque tenha conhecimentosmais avançados para lheorientar.

O fundador do grupoBruno Miguel Pegado, Limi-tada, apresentou na feirao Programa Girangola,para apoiar o Executivona promoção da empre-gabilidade e criação depequenos negócios.

O Girangola consistenum kit de soluções detransportes, logísticas eturismo, através de umaplataforma, que auxilia alocomoção de pessoas ebens por toda Angola.

Referiu que a intençãoé criar mecanismos quefuncionem para a gestãode pessoas e bens, dentroe fora das localidades.

“O projecto foi criadocomo auxílio aos empre-sários de cooperativas quetêm produtos em zonasde difícil acesso, para faci-litar o escoamento. Como Girangola, será possíveltirar os produtos da cestabásica do campo e levarpara as grandes cidades”,garantiu Bruno Pegado.

Literaciafinanceira

Isaltina Diogo (primeira à direita) sempre sonhou empreender naquilo que sabe e gosta de fazer sem olhar a dificuldades

26 SOCIEDADE Terça-feira1 de Outubro de 2019

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Alexa Sonhi

As construções anárquicasque estão a surgir ao redor daCentralidade do Sequele têmos dias contados e os inva-sores já foram avisados para,voluntariamente, abando-narem o local, de acordo como administrador municipalde Cacuaco, Augusto José.Em declarações ontem ao

Jornal de Angola, AugustoJosé avançou que as demo-lições podem ocorrer aindaeste mês, porque a populaçãoestá remitente e as casas dechapa continuam a aumen-tar, causando muito mauaspecto à localidade.O administrador de Ca-

cuaco explicou que, por contadas ocupações ilegais, recen-temente cerca de 100 cidadãosforam detidos e levados àsbarras do tribunal. Pela insis-tência das pessoas em construirna zona, Augusto José acreditaem “mãos invisíveis a sustentaras más-práticas”.“Nos últimos meses, apa-

receu na zona do supermer-cado Kero a bandeira de umdeterminado partido políticoe de lá para cá os casebres ten-dem a aumentar, como cogu-melos em tempos de chuva”,disse o administrador, paraacrescentar que está-se a tra-balhar com a Procuradoria-Geral da República e o Coman-do Provincial da Polícia Nacio-nal, para ajudar a resolver de-finitivamente o problema.De acordo com Augusto

José, as pessoas oportunistastêm de saber que os espaçosvazios à volta da Centralidadedo Sequele estão sob res-ponsabilidade da EmpresaGestora de Terreno Infra-es-trurados (IGTI) para se dar con-tinuidade ao projecto habi-tacional da Centralidade. “Porcausa da crise que assolou opaís muitos projectos ficaramparados. Mas isso, por si só, nãosignifica que as pessoas po-dem ir lá e sem qualquer auto-

César Esteves

A Rede Angolana da Socie-dade Civil de Educação paraTodos defende que a existênciade mais escolas privadas ecomparticipadas em território,sobretudo em Luanda, emdetrimento de públicas, vaicontra o princípio do ensinogratuito em vigor no país.Em declarações ao Jornal

de Angola, à margem de umencontro que visou analisar aparticipação da sociedade civilna educação e no financia-mento público, Carlos Cam-buta, membro da Rede, disseque a situação está a fazer comque muitos cidadãos fiquemfora do sistema de ensino,devido à falta de recursos finan-ceiros para pagar as propinas.Carlos Cambuta, que é tam-

bém director-geral da Acçãopara o Desenvolvimento Rurale Ambiente (ADRA), referiuque tal situação seria ultra-passada se houvesse maisinvestimento na construçãoe reabilitação de escolas públi-cas no país.O responsável sublinhou

que este cenário está a fazercom que muitos pais e encar-regados de educação, quenão conseguem colocar osfilhos nas escolas públicas,devido a escassez de vaga,gastem valores exorbitantes,no privado.“Há pais e encarrega-

dos de educação que estãoa gastar mensalmente 60 milkwanzas por terem matri-culado quatro filhos em escolaprivada, onde a propina chegaaos 15 mil kwanzas”, denun-ciou Carlos Cambuta, ressal-tando que as escolas compar-ticipadas foram criadas paraalargar as públicas e teriama missão de receber cidadãosque não encontram vagasno sector público, pagando

um valor simbólico, o quenão acontece. "Há escolaschamadas comparticipadasque cobram propinas de 12a 15 mil kwanzas, quando oprofessor até é pago total-mente pelo Estado. Não fazsentido!", frisou.

A organizaçãoA Rede Angolana da SociedadeCivil de Educação para Todosexiste desde 2007 e congrega50 organizações da sociedadecivil que trabalham com aEducação. Um dos grandesobjectivos da organização écontribuir para a promoçãoe defesa do direito à educaçãopública, gratuita e de qualidadepara todos os angolanos.A rede é um espaço de

advocacia social a favor detodas as pessoas, sobretudoas mais vulneráveis, que nãotêm acesso à educação. Fazemparte, entre outras instituições,a Associação Angolana paraEnsino de Adultos, que asse-gura a coordenação geral, aADRA, que cuida do secre-tariado, e o SINPROF. A ins-tituição está representada emtodo o território nacional.

Augusto Cuteta

Angola tem, este ano, umtotal de 2.992 bolseiros abeneficiar de formação supe-rior no exterior no país, se-gundo dados divulgados peloInstituto Nacional de Gestãode Bolsas de Estudo (INAGBE),na I Feira de Inovação e De-senvolvimento da Universi-dade Agostinho Neto, reali-zada durante quinta e sexta-feira da semana finda.Do número de bolseiros,

o Jornal de Angola soube que2.531, dos quais 1.065 são dosexo feminino, estão a fre-quentar cursos de licencia-tura, 37 outros, sendo 19 dosexo feminino, fazem espe-cialização, 275 estão em mes-trado, enquanto que 149,dentre esses 48 senhoras,

encontram-se a frequentaro doutoramento.Cuba é o que mais bolsas

cedeu a angolanos, com 1.354,seguido pela Rússia, com 549,Portugal (454), Argélia (156),Brasil e Roménia (66 cada),China (65), Polónia (63) e Mar-rocos (56), enquanto Vietname(2), Argentina, Paraguai, Chile,Itália e Namíbia, com um bol-seiro apenas.Internamente, neste ano,

o INAGBE disponibilizou umtotal de cinco mil bolsas deestudo para a frequência decursos de graduação, das quais2.797 são reservadas para can-didatos de Luanda, 431 paraHuíla, 416 destinadas a Ben-guela e 400 para o Huambo.Bengo e Lunda-Norte (52

vagas cada), Cunene (42) eCuando Cubango (38) são asprovíncias com o menor

número de bolsas atribuídas.Para a ocupação das mais

de cinco mil bolsas internasdeste ano, o INAGBE, querecebeu mais de 60 mil can-didaturas, está a desenvolverum trabalho aturado de cer-tificação dos documentos ouprocessos, para seguidamentefazer a selecção dos benefi-ciários, explicou o técnico dainstituição, Gildo Bumba.Para a pós-graduação, o

INAGBE atribuiu um total demil bolsas de estudo internaspara nove províncias. Nestequesito, Luanda, com 578vagas, Huíla (87), Benguela(78), Huambo (58), Cabinda(53) e Uíge (49) são as maioresbeneficiárias, enquantoCuanza-Sul (39), Lunda-Nortee Lunda-Sul, estas duas últimascom cada 29 vagas, são asregiões menos contempladas.

rização construirem as suascasas”, disse.Questionado sobre a falta

de autuação dos fiscais e outrostécnicos da Administração deCacuaco nos momentos emque a população constrói oscasebres, Augusto José res-pondeu que tem apenas 14fiscais e o número de pessoasque invadem a zona é maior.“De forma imediata, não temoscapacidade de resposta. Porisso, nestes casos, pedimos oapoio da Polícia Nacional, Pro-curadoria-Geral da Repúblicae outros meios para podermosautuar”, salientou.

Augusto José disse que aAdministração está a fazer umtrabalho de sensibilização nascomunidades para não ocu-parem a zona vazia do Sequele.Com esse trabalho, sublinha,foi possível identificar umasenhora que “vende terrenossem a autorização de nin-guém”. “Estamos a envidaresforços no sentido de loca-lizá-la e responsabilizá-la civile criminalmente”, disse.

Reposição de solos O administrador advertiuainda que a falta de reposiçãode solos pelas empresas explo-radoras de inertes na zona sulda cidade do Sequele, loca-lidade do Tande, pode pôr emrisco o tempo de vida útil dealguns edifícios.Augusto José salientou que,

por este motivo, todas as em-presas que ali operam foraminformadas para doravante

direccionarem a exploraçãode inertes para a zona norte dacidade, ao invés da zona sul,e reporem os solos em todasas zonas que já foram explo-radas, como forma de protegeros edifícios e os perímetros àvolta da Centralidade.Augusto José frisou que,

apesar dos avisos, algumasempresas não estão a cumprire, por isso, vão começar a sermultadas de forma pesada.A autorização para exploraçãode inertes deve ser, segundoo administrador, devidamenterevista, porque tem sido feitamuito próximo das zonasresidenciais e, segundo, por-que os pagamentos dos im-postos não são feitos a favorda Administração.De acordo com Augusto

José, a Administração de Ca-cuaco vai voltar a reunir-secom o Ministério dos RecursosMinerais e Petróleos para queos pagamentos periódicos deimpostos das empresas explo-radoras de inertes em Cacuacosejam feitos a favor da Admi-nistração local.“Há pouco tempo, essas

empresas estiveram privadasde explorar durante nove meses,obedecendo a uma directrizdo Ministério dos RecursosMinerais e Petróleos, mas depoisdisso, a Administração recebeuordens de que as empresaspodiam retomar as suas acti-vidades”, disse.Augusto José disse desco-

nhecer a existência de empresasde exploração de inertes ilegais.“Todas as minas no Tande estãoregistadas e com licença deexploração em dia”, explicou,sublinhando que todas asempresas são angolanas, masalgumas têm parcerias chine-sas, usando mão-de-obra e atecnologia chinesa.“Por mim, fecharia a maio-

ria parte das minas que estãono Tande, por causa da popu-lação que vive próxima e, tam-bém pelas aberturas profundasque fazem sem a devida repo-sição”, sustentou.

MARIA AUGUSTA | EDIÇÕES NOVEMBRO

Carlos Cambuta director da ADRAOs oportunistas

têm de saber que os espaços vazios

à volta daCentralidade doSequele são para

continuidade do projecto

habitacional

INVASÃO DE TERRENOS EM CACUACOSOCIEDADE CIVIL PARA EDUCAÇÃO

Rede é a favor de maiorinvestimento em escolas

EDUARDO PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO

Populares teimam em construir casebres nos arredores da Centralidade do Sequele

27Terça-feira1 de Outubro de 2019SOCIEDADE

A direcçãoprovincial da Viaçãoe Transito no Cuanza-Norteestá a realizar, desde ontem,um evento público para entregade cartas de condução e livretesque estão prontos, alguns, hámais de cinco anos. Na província, a direcção

de Viação e Trânsito registoumais de quatro mil processosde livretes e cartas de con-dução com padrão da SADC,desde que foi inaugurado osistema informatizado, emAgosto do ano passado.O director interino, António

Correia André Manuel, disseestar em posse de 655 livretesde viaturas, 88 de motociclos,38 licenças de condução e 28cartas de condução, por selevantar, em posse da direcçãoprovincial da Viação e Trân-sito, incluindo processos queeram inspeccionados emNdalatando e emitidos emLuanda, antes da montagemdo sistema de emissão doslivres e cartas de conduçãoda SADC na localidade.António Correia André

Manuel acrescentou que, porinsuficiência ou falta de ma-terial para impressão da cartae livrete da SADC, registou-se uma demora na entregados documentos, levandomuitos cidadãos a desinte-ressarem-se em levantar adocumentação depois deprontos. A feira vai durar umasemana.Para substituição da carta

de condução e o livrete, o in-teressado deve reunir cópiasdo B.I e da carta, justificativodo pagamento do banco de8.008 kwanzas para as nãocaducadas e 7.480 kwanzaspara as caducadas acompa-nhadas do atestado médico.

André Brandão

CUANZA-NORTE

Livretes e cartasde conduçãosão entreguesaos titulares

Casebres ao redor da Centralidadedo Sequele com os dias contados

BOLSAS EXTERNAS DO INAGBE ATRIBUÍDAS ESTE ANO

Angola tem no estrangeiro2.992 bolseiros controlados

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COMUNICADO DE IMPRENSA

A Administração Geral Tributária comunica aos contribuintes e ao públicoem geral que o volume de negócios ou operações de importação de USD250 000,00 (duzentos e cinquenta mil dólares americanos) a que se re-fere a Lei que aprova o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado(Lei nº 7/19 de 24 de Abril) para o “exercício económico de 2019” é oequivalente a Kz63.317.500,00 (sessenta e três milhões trezentos e de-zassete mil duzentos e quinhentos kwanzas) tendo em conta que a taxamédia anual de venda do Banco Nacional de Angola para o ano de 2018é de 253,27.

Nesta conformidade, se o volume de negócios ou operações de importa-ção for inferior ou igual ao equivalente a Kz63.317.500,00, os contribuin-tes ficam enquadrados no “Regime de Não Sujeição”, enquadrando-seno “Regime Transitório”, se o volume de negócios ou operações de im-portação for superior ao equivalente a Kz63.317.500,00.

Publique-se.

Administração Geral Tributária, em Luanda, aos 30 de Setembro de 2019.

O Presidente do Conselho de AdministraçãoSílvio Franco Burity

28 Terça-feira1 de Outubro de 2019

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COMUNICADO

A Administração Geral Tributária comunica aos contribuintes e ao públicoem geral que todos os sujeitos passivos (contribuintes) enquadrados noRegime Geraldo IVA, a que se refere o Código do IVA, aprovado pela Leinº 7/19, de 24 de Abril, que, para procederem a cobrança do IVA a partirde 01 de Outubro de 2019, são obrigados a possuir “cumulativamente”os seguintes requisitos:

• Contabilista certificado pela Ordem dos Contabilistas e Peritos Conta-bilistas de Angola (OCPCA);• Cobrar IVA em um dos softwares de facturação validado pela AGT;• Possuir a aprovação da AGT para o Regime Geral do IVA (Ver lista pu-blicada no site da AGT).

A lista dos contribuintes que solicitam adesão ao Regime Geral e apro-vados pela AGT para a cobrança do IVA será actualizada mensalmenteno site da AGT www.agt.minfin.gov.ao.

“O início da actividade em IVA dos contribuintes que solicitem adesão aoRegime Geral do IVA, dá-se no primeiro dia do mês seguinte ao da apro-vação pela AGT”.

Publique-se.

Administração Geral Tributária, em Luanda, aos 30 de Setembro de 2019.

O Presidente do Conselho de AdministraçãoSílvio Franco Burity (13.322)

TERCEIRA REGIÃO TRIBUTÁRIA(Luanda e Bengo)

AVISO DE APREENSÃO N.º 31

A Terceira Região Tributária avisa aos importadores abaixo indicados, que nos termos do artigo 509, n.º 1, alínea b), conjugado com os artigos 512.º e 481.º, todos do Código Aduaneiro, procedeu à apreensão das mercadorias demo-radas abaixo indicadas:

CENTRO LOGÍSTICO ADUANEIRO

O prazo para a interposição do recurso hierárquico com fundamento na não susceptibilidade do confisco das mercadorias apreendidas, é de dez dias úteis, contados da data da publicação do presente aviso, conforme preceitua o ar-tigo 514.º do Código Aduaneiro.

As mercadorias apreendidas estão sujeitas a confisco, no caso de não ser interposto, no prazo fixado o recurso a que se refere o parágrafo anterior.Terceira Região Tributária, aos 4 de Setembro de 2019.

A DIRECTORA REGIONALEurídice Cristina F. Bárber A. Alves

Técnica Superior Tributária de 2.ª Classe

N.º de Lote

DAEP/23/19DAEP/24/19DAEP/25/19DAEP/26/19

DAEP/27/19

DAEP/28/19DAEP/30/19DAEP/39/19DAEO/40/19DAEP/41/19DAEP/42/19DAEP/43/19DAEP/44/19DAEP/45/19DAEP/46/19DAEP/47/19DAEP/48/19DAEP/49/19DAEP/50/19DAEP/54/19DAEP/55/19DAEP/56/19DAEP857/19

DAEP/58/19DAEP/59/19

Mercadoria

02 Telefones Celulares (Iphone)10 Kits de Sulfite Titrets

50 Caixas de Reagentes para Dengue18 Caixas com produtos Desfilizante, 12 Unidades de creme para cabelo, 12 Unidades de Condicionador, 06 Unidades de

Shampoo, 06 Unidades de Brilho, 06 Unidades de Spray, 06 Unidades de óleo Oliver. Loção 03 Telefones Celulares, 01 Computador de Mesa, 03 Computadores Portáteis, 08 Teclados, 08 Micro Mouses,

01 Drive Externa, 02 Micro-altifalantes e 02 Rolos de Papel de parede.Junta Espiral

04 Placas de ComputadorCorreios Diversos01 Alternador Auto

01 Livro e 07 Envelopes36 Frascos de tabaco18 Placas Electrónicas

103 Unidades de Spray nasal e 01 caixa com cartazes publicitários 01 Par de calçado ténis01 Caixa com FolhetosVolume com Documentos

09 Unidades de Scanner Móvel28 Rolos /Tiras e 101 Rolos Fitas

03 Unidades de Túnicas400 Unidades de recipientes de diagnóstico laboratorial

01 Bolsa para senhora04 Unidade de Cabos Eléctricos para Viaturas

03 fatos para homem, 01 calça para homem, 01 colete para homem, 01 par de calçado para homem, 04 vestidos, 02 maca-cões para senhora, 02 calças para senhora e 01 Túnica para senhora

01 Router, 01 Moden e 02 Antenas100 Unidades(recipientes de Diagnóstico Laboratorial)

Importador

Silvino FerrazAngoilBunmi LTD

João R. Mede, Comércio e ServiçosRocky

Samuel Guvulo

João Miala PascoalFernando LopesNão IdentificadoRosa Porcelana

Igreja Testemunhas de Jeová Robert Burlon

INOVIE – Electrónica de AngolaNão IdentificadoWalter Cunha

Mpassy M. André Correios - EMSDHL ExpressCorreios - EMS

Padre Inácio C. CassomaEuropeAssistantHelga CarneiroSogester SA

Osvaldo Vicente

Dragagem AngolaEuropeAssistant

QTD

01 Volume01 Volume01 Volume02 Volumes

02 Volumes

01 Volume01 Volume01 Volume01 Volume01 Volume01 Volume 01 Volume01 Volume01 Volume01 Volume01 Volume01 Volume01 Volume01 Volume06 Volumes01 Volume01 Volume01 Volume

02 Volumes06 Volumes

Carta de Porte

784773528963442232902142809661402365811885444798

785265957770

7742865799927743675202110839306721408336871531

EE026552071ZA083372083230832570086008336160224148490408PLS/Carta de PorteSelo 276543008325271002

Selo EE022737733ZA1560185499165440524183535314417706814047800685082

51346452139165440480

Data Chegada

08/01/201902/02/201910/01/201911/01/2019

06/02/2019

07/02/201906/02/2019Sem data21/01/201827/12/2013Sem data29/08/201527/10/201728/10/201311/11/201311/11/2013Sem Data07/11/201327/11/201308/02/201913/01/201921/12/201807/02/2019

04/02/201908/02/2019

Operadora

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Page 29: Executivo garante concursos€¦ · As obras do CentroOrtopé-dico e de Reabilitação Poli-valente Dr. António Agostinho Neto custaram 600 milhões de kwanzas e estiveram a cargo

“HORIZONTE”

O músicoLeo pretende alcan-çar novos mercados e palcos“gigantescos” com o actualdisco, de originais, apresen-tado, no último sábado, naPraça da Independência, e nodomingo, na Casa da Juven-tude de Viana, em Luanda.O cantor disse ao Jornal de

Angolaque colocou “todas asfichas” no EP “Horizonte” paralevar a música até aos grandesmercados internacionais.“Embora o EP seja um ‘ape-ritivo’ ao álbum que deve sairno próximo ano, acredita naqualidade das propostas musi-cais, gravadas em distintosgéneros, para poder conquistaro público”, comentou o artista.Na verdade, acrescentou Leo,

o EP foi feito a pensar no mer-cado interno e na internacio-nalização. “Pretendo pisarnovos palcos. O próprio títuloé em função desta perspectiva.É uma forma de tentar quebrartodos os limites e muros à voltada carreira.”O EP tem seis temas iné-

ditos, produzidos nos estilossemba, pop/rock, soul music,r&b e gueto zouk. O amor éo foco principal das letras. A divulgação do EP con-

tinua no dia 5 de Outubro,na portaria da Rádio Morena,em Benguela. No dia seguinteo disco é apresentado no pátioda Rádio Lobito, também naprovíncia de Benguela.

Roque Silva

RECONHECIMENTO

A ministra da Cultura, Mariada Piedade de Jesus, des-tacou, em Luanda, a impor-tância de se dinamizar erevitalizar, urgentemente,o Palácio de Ferro, trans-formando-o num centrocultural, informou a Angop.A governante, que falava

durante uma audiência con-cedida ao embaixador deFrança em Angola, SylvainItté, no quadro do reforço dacooperação cultural entre osdois países, adiantou que sepretende com isso aproveitarmelhor esta infra-estruturaa favor do público.Maria da Piedade de Jesus

afirmou que a intenção étransformar o Palácio de Ferronum espaço de interacçãocultural, capaz de se tornarnum atelier para a descobertade novos valores. O edifício,

destaca, tem condições parase tornar numa “grande”referência da cultura ango-lana, razão pela qual o minis-tério está a trabalhar paragarantir a sua transformaçãonum local de artes.O diplomata francês ma-

nifestou, por sua vez, dis-ponibilidade para apoiar oprojecto e considera o Paláciode Ferro um espaço capazde ser melhor aproveitadopara divulgação da culturanacional ou da francesa, pormeio de acções da AlianceFrançaise de Angola.Durante a audiência, as

duas partes falaram igual-mente sobre o apoio francêsao Sítio Histórico de MbanzaKongo, elevado a patrimónioda Humanidade.O espaço, com um piso

e três salas de exposições,

mantém a originalidade domaterial empregado, paradar melhor qualidade àestrutura. O Palácio de Ferroé um edifício histórico deLuanda, que se crê ser daautoria de Gustave Eiffel.O edifício possui uma deco-ração original em filigranametálica e tem um soberboavarandado envolvente,sendo o melhor exemplarda arquitectura de ferro emAngola.A história do Palácio de

Ferro está envolvida em mis-tério, já que não existem regis-tos da sua origem. Acredita-seque a estrutura em ferro for-jado tenha sido construídana década de 80 e 90 emFrança, como pavilhão parauma exposição, e posterior-mente desmontada e trans-portada de barco com destino

provável ao Madagáscar.Existe alguma especulaçãosob a forma como chegou aAngola. Segundo algumasfontes, o navio que o trans-portava acabou por ser des-viado da sua rota, devido àCorrente de Benguela. Outrasfontes indicam que o mesmoacabou por ser desembar-cado em Luanda e vendidoem hasta pública, tendo sidoarrematado pela CompanhiaComercial de Angola que,de facto, adquiriu o Paláciode Ferro nos finais do séculoXIX e princípios do XX.Durante o período colo-

nial, o edifício gozava degrande prestígio e foi usadocomo centro de arte. Após aindependência de Angola ea subsequente guerra civilangolana, o palácio entrouem ruína.

PAULO MULAZA | EDIÇÕES NOVEMBRO

Espaço é parte do património arquitectónico da cidade capital e uma referência histórica a ser melhor aproveitada

Cultura reforça apostano Palácio de Ferro

29Terça-feira1 de Outubro de 2019CULTURA

ÁFRICA DO SUL

Roque Silva

Os bailarinos angolanos de“street dance” conquistaram,em Joanesburgo, na Áfricado Sul, uma medalha de ouro,uma de prata e duas debronze, durante mais umaedição do Global DanceSupreme, concurso interna-cional de dança de rua, queencerrou no domingo.A dupla formada por Wil-

son Mateus “Wipax” e TássioJosé “Jay Groove” conquistoua medalha de ouro, graçasao primeiro lugar obtido nacategoria popping, e de pratana categoria all styles, que éuma mistura de vários estilosde dança. Para alcançar talfeito de obter o ouro, a dupladenominada “Wigroove”bateu na final concorrentesda África do Sul e Moçam-bique, por coincidência osmesmos que superaram osangolanos na edição passada.Na categoria all styles, Wipaxe Jay Groove, que integramo grupo Scarecrows, foramsuperados pelas sul-africanasShameelah Kinnear e MidianLeah, dupla que conserva otítulo desde a última edição.As duas medalhas de

bronze conquistadas porAngola foram alcançadas porJoão Mukixi Baptista “JohnMonster” e Helena Moraisdos Santos Neto “Hellie

Groove”. O par, denominado“Groove Monster”, ficou emterceiro nas categorias pop-ping e all styles.A edição deste ano do Glo-

bal Dance Supreme, quedecorreu na capital económicasul-africana, teve ainda a par-ticipação de três outras duplasde bailarinos angolanos, alémde artistas de distintas nacio-nalidades de vários continen-tes, nomeadamente B BoyBetinho/B Boy Edson, do grupoXtilo Urbano, B Boy Orlando(Fullmoon Crew)/Nay Scare(Scarecrows), B Boy Edy Free-zer/B Boy Lord Ping (1000Break Crew).Para terem acesso à fase

final do concurso, cuja pró-xima edição acontece de 23a 27 de Setembro de 2020, osbailarinos passam por váriasfases de qualificação nos paí-ses de origem, em concursosde vários estilos de dança,como afro dance, popping, bboying, krump e all styles.Em Angola, teve lugar emMaio deste ano em Luanda.Já no palco da prova, os

concorrentes passam poroutras fases de eliminatória.Além da competição de dançaem duplas, o Global DanceSupreme promove batalhasindividuais e de apresentaçãoentre grupos com mais de 15elementos, assim comoseminários sobre dança.

Bailarinos angolanos dominam competição

Leo aposta em novo discopara conquistar mercados

Dupla conseguiu impor-se aos demais na categoria popping

DR

Roque Silva

O músicoHeavy C realizou,no último sábado, no EspaçoAplausos, na Cidade doSequele, Cacuaco, um con-certo, com os melhores êxi-tos de uma carreira commais de 20 anos.Igual a si mesmo, Heavy

C provou mais uma vez serdos artistas muito acari-nhados por uma geração.Descalço, em palco, aliás aimagem de marca do cantor,arrancou suspiros e inúme-ros aplausos da plateia,

maioritariamente compostapor mulheres, desde a horaque se mostrou ao público.O músico, que subiu ao

palco perto das 22h50, realizouuma performance intercaladapelas actuações dos artistasconvidados, todos acompa-nhados pela banda Muzan-gola. Do repertório de HeavyC saíram mais de 20 temas,interpretados em sonoridadesdiferentes dos originais,devido a incursão pelo afrojazz. Além das canções queintegram a discografia, HeavyC cantou, também, temas

próprios, incluídos nos discosde outros artistas, como “Tuvives em mim”, conhecidona voz de Kueno Aionda,“Evita Problema”, de MatiasDamásio, “Tu és o amor”, porYuri da Cunha, e “Erro bom”,por Edmázia Mayembe, queparticipou no espectáculo,com a duração de mais detrês horas.Entre os convidados des-

tacam-se ainda Calabeto, LilSaint, Projecto Cabeladas,Irene Jovem e a Banda Aplau-sos, composta por estudantesde canto do Espaço Aplausos.

ESPECTÁCULO

Sucessos de Heavy C cantados no Sequele

Músico foi muito aplaudidopelos fãs durante o show

DR

Page 30: Executivo garante concursos€¦ · As obras do CentroOrtopé-dico e de Reabilitação Poli-valente Dr. António Agostinho Neto custaram 600 milhões de kwanzas e estiveram a cargo

30 DESPORTO

Breves

Terça-feira1 de Outubro de 2019

António Ferreira |

A Selecção Nacional é umadas primeiras a garantir, porvia da disputa do TorneioPré-Olímpico sénior femi-nino de andebol, presençana 32ª edição dos Jogos Olím-picos de 2020, a decorrer nacapital japonesa, Tóquio, de25 de Julho a 9 de Agosto.A qualificação de Angola,

sétima presença consecutivana maior montra desportiva,confirma a hegemonia dasPérolas, cujo histórico com-petitivo as classifica como dig-nas representantes africanas.Com uma trajectória vito-

riosa, convém lembrar, edi-ficada a partir de 1996, às mãosde Beto Ferreira e FernandoMoreira (in memória), na Argé-lia, com triunfo diante da Costado Marfim, por 22-18.No retrospecto das cam-

peãs africanas, a primeirapresença olímpica aconteceuem1996, em Atlanta (7º lugar,penúltimo), a seguir Sid-ney'2000 (9º, penúltimo),Atenas'2004 ( a mesma pres-tação), Pequim'2008 (12º,último, com igual númerode selecções participantes),Londres'2012 (10º, antepe-núltimo) e Rio'2016 (8º postomelhor classificação). Em Campeonatos do

Mundo, o “sete” nacionalconta com 14 participações,a primeira em 1990, na Coreiado Sul. Nos Jogos Africanos,cuja estreia ocorreu em 1991,num total de oito edições,conquistou sete medalhasde ouro e uma de bronze. As Pérolas somam também

20 presenças nos Campeo-natos Africanos das Nações,com início em 1981, saldo de13 títulos, um marco longede ser alcançado por qualquerselecção continental, nas pró-ximas duas décadas.Relativamente aos Jogos

Olímpicos, China e Coreiado Sul também confirmarampresença. Os torneios con-tinuam nas três zonas dedesenvolvimento da Fede-ração Internacional (IHF),

Anaximandro Magalhães

O 1º de Agosto, campeão daAfroLiga, está afastado defi-nitivamente de disputar aseliminatórias de apura-mento para a Liga dos Clu-bes Campeões Africanossénior masculino de bas-quetebol, denominada BALLeague, cuja fase final éjogada de Janeiro a Marçodo próximo ano.A condição de campeão

da primeira edição da Afro-Liga, nem-tão pouco a supostaintervenção da FederaçãoAngolana de Basquetebol(FAB), junto da FIBA-África,foi suficiente para persuadiro órgão reitor da modalidadeno continente a abrir umaexcepção.Para a edição inédita da

prova, segundo os regula-mentos da competição, qua-lificam-se directamente os

campeões de cada país, tendopor Angola garantido pre-sença o Petro de Luanda, àsordens de Lazare Adingono. Em declarações ao Jornal

de Angola, o director para obasquetebol do Clube Centraldas Forças Armadas, JoaquimGomes “Kikas”, lamentou:“é triste mas os regulamentossão claros. Fizemos todos oscontactos para ser revista anossa condição de formas aabrir-se a possibilidade denós, enquanto detentores dotítulo da anterior competição,estarmos presentes, mas nãoserá possível infelizmente”.Prosseguindo, o antigo

capitão dos rubro e negros eda Selecção Nacional defendeque a condição actual vaiobrigar os clubes a investiremmais, “pois de outro modoserá complicado. As equipasvão ter de trabalhar mais emelhor”, concluiu.

Europa, Américas e Oceânia,com a disputa de seis pré-olímpicos.A competição vai manter

o formato dos Jogos doRio'2016, ou seja, oito vagasestão abertas. Entre 19 a 22de Março de 2020, a IHF rea-lizará três torneios, cujassedes ainda estão por definir,com os países melhores clas-sificados no Mundial doJapão, em Dezembro. Serão três grupos, cada

com quatro selecções, asduas melhores carimbam opasse para Tóquio'2020,totalizando seis classificadas.Outrossim, será atribuídauma vaga para o melhor doPré-Olímpico da Oceânia,caso uma selecção do con-tinente tenha terminadoentre o oitavo ao 12º postoda tabela no Mundial.Caso contrário, a vaga vai

para o segundo melhor docontinente (Ásia no mascu-lino e América no feminino).Em seniores masculinos, de16 a 19 de Abril de 2020, éjogado o Pré-Olímpico.Com efeito, no período

de 17 a 27 de Outubro do cor-rente, o Qatar acolhe a qua-lificação masculina da zonaasiática, com presenças,ainda por confirmar, da Ará-bia Saudita, Irão, China, Jor-dânia, Cazaquistão, Coreiado Sul, Koweit, Bahrein,Hong Kong, Iraque, Tailândiae do país anfitrião. Nas vestesde país sede, o Japão temgarantido no masculino efeminino uma vaga.

Arbitragem angolanaausente do Mundial IHF2019A arbitragem angolana estácoarctada da 24ª edição doCampeonato do Mundo deandebol, sénior feminino, adisputar-se de 30 de Novem-bro a 15 de Dezembro, nacidade de Tóquio, Japão, facea ausência das principaiscompetições internacionais.Os angolanos ficaram de

fora do quadro de elite e doTop 20, que definiu os 17

pares para o Mundial. Arepresentação do continenteafricano ficou entregue aArgélia, Egipto e Tunísia,países com larga tradiçãonestas lides.A Europa detém o grosso

das nomeações, com umtotal de nove duplas, contratrês da Ásia e duas das Amé-ricas, sendo que os árbitrosde reserva são de Cuba e Sué-cia. O processo selectivo éresultado de um semináriode preparação, que decorreuna cidade dinamarquesa deCopenhaga, em Junho.O curso envolveu palestras

e discussões sobre tópicos-chave, incluindo a linha pro-gressiva de punição (regra8), faltas do atacante, lanceslivres, rápidos e de setemetros (grandes penalida-des), linguagem corporal,estilo moderno de arbitra-gem, jogo passivo e os últimos30 segundos das partidas.

Eis a lista dos árbitrosnomeados: Yousef Belkhiri/Sid Ali Ha-midi (Argélia) YasminaEl sa ied/Heidy E l sa ied(Egipto), Samir Krichen/SamirMakhlouf (Tunísia), MariaInês Paolantoni/Mariana Gar-cia (Argentina), MathiasSosa/Cristian Lemes (Uru-guai), Yufeng Cheng/YunleiZhou (China) , KiyoshiHizaki/Tomokazu Ikebuchi(Japão), Bon-Ok Koo/SeokLee (Coreia do Sul), MaikeMerz/Tanja Schilha (Alema-nha), Davor Loncar/ZoranLoncar (Croácia), KarinaChristiansen/ Line Hansen(D inamarca ) , Ignac ioGarcía/Andreu Marín (Espa-nha), Charlotte Bonaven-tura/Julie Bonaventura(França), Cristina Nastase/-Simona Stancu (Roménia),Viktoria Alpaidze/TatianaBerzkina (Rússia), BojanLah/David Sok (Eslovénia) eVanja Antic/Jelena Jakovljevic(Sérvia). Reservas: RaymelReyes/Alexys Zuñiga (Cuba)e Maria Bennani/Safia Ben-nani (Suécia).

JOSÉ COLA | EDIÇÕES NOVEMBRO

BASQUETEBOL MASCULINO

COM ONZE GOLOS

1º de Agosto está afastadodas eliminatórias para a BAL

PAULO MULAZA | EDIÇÕES NOVEMBRO

Campeãs africanas foram superiores e confirmaram hegemonia diante das senegalesas

Pérolas garantem sétima presença nos Jogos Olímpicos

Teresa Luís

Com 11 golos marcados, emduas partidas, a lateral direitaAznaide Carlos “Zica” foi amelhor marcadora da Selec-ção Nacional sénior femininade andebol, cujo regresso aLuanda está marcado parahoje, às 6h00, após garantira sétima presença consecu-tiva nos Jogos Olímpicos.No primeiro jogo do Tor-

neio Pré-Olímpico disputadoem Dakar, diante do CongoDemocrático, Zica, sub-capitãdas Pérolas, marcou seis golose frente ao Senegal, cinco.Detentora de um rematepotente, na maior parte dasvezes em suspensão, a joga-dora costuma ser determi-nante na primeira linha.A central Isabel Guialo

“Belinha”, capitã do “sete”nacional, conta com saldode nove golos, à semelhançada pivô Albertina Kassoma.As influentes andebolistasassumiram funções defen-

sivas e ofensivas na prova,diferente da central HelenaPaulo, com oito golos, maisutilizada do ataque.Wuta Dombaxi (universal)

e Janeth Santos (ponta) tam-bém estiveram em evidência,cada com quatro. MagdaCazanga (lateral esquerda)e Juliana Machado (ponta)marcaram cada uma dois,ao passo que Iracelma daSilva (ponta) e Natália Ber-nardo (lateral esquerda)apontaram cada um.No cômputo geral, Angola

marcou 51 golos, sofreu 35,médias de 25,5 e 17,5 porjogo. Teresa Almeida “Bá”,Helena Sousa, Albertina Kas-soma, Liliana Venâncio, RuthJoão, Claudeth José, IracelmaSilva, Janeth Santos, JulianaMachado, Vilma Silva, HelenaPaulo, Isabel Guialo “Beli-nha”, Natália Bernardo, WutaDombaxi, Aznaide Carlos eMagda Cazanga são as joga-doras que estiveram ao ser-viço da selecção.

Aznaide Carlos esteve em destaque na prova

Selecção Nacional sénior feminina de andebol mantémhistórico de presenças na maior montra do desporto mundial

NEIDE DIAS CORREAMANHÃ EM DOHAA meia-fundista Neide Diasentra em cena amanhã, às17h45, no Campeonato doMundo de atletismo, ondedisputa os 1500 metros,prova que decorre emDoha, Qatar.Em declarações ao Jornalde Angola, a atletamostrou-se motivada emfazer uma boa marcaapesar da falta de apoios elamentou o facto desuportar as despesas dapreparação. “Infelizmente a federaçãonão conseguiu verbas emais uma vez estousozinha no Mundial. Masvou dar o meu melhor afimde dignificar a nossabandeira. Nos JogosAfricanos de Rabat, corrisem ajuda. Para o Mundialtambém custiei o estágioem Portugal”, disse.O antigo treinador do 1º deAgosto, especialista damodalidade, José Saraiva,mostrou-se pessimista emrelação a um excelenteresultado da meia-fundista.“A Neide Dias é especialistados 800 metros. Para correros 1500 metros, deviapreparar-secondignamente, comauxílio do treinador. Semapoios vai ser muito difícilter uma boa prestação”,justificou, mas ainda assimtorce pela corredora.“É uma honra termos umarepresentante no Mundial.Espero que faça um bomresultado, mesmo ao ladodas grandes vedetas doatletismo”, sublinhou.

FEDERAÇÃO DE KARATÉPROMOVE GRADUAÇÕESA Federação Angolana deKaraté Do (FAKD) realizou,domingo, a graduação decinturões pretos (dans) de23 dos 35 treinadoresparticipantes no semináriotécnico regional, realizadono Pavilhão Anexo II daCidadela, em Luanda.Na ocasião, realce para aúnica atleta femininaEunice João (Luanda), quesaiu do primeiro para osegundo dan.António Bento, AmiltonQuindo e Abel Balancapassaram do primeiro kyupara o primeiro dan,enquanto Brandão Lucas,Delfino Cassange, BaptistaJoão, Giliano André, SembaAguiar, Orlando Mbela,Sérgio Imperial, AlbertoSemente aprovaram para asegunda faixa preta.Do segundo para o terceirodan aprovaram CarlosMaquiesse, MartinhoCanjila, Adilson Neto,Manuel Francisco,Aldrovandi Muango, EnochVasconcelos e André Rosa. Alberto Ferreira e DesidérioChina, ambos de Cabinda,Fernando Muendo e GasparJoão saíram com êxito doterceiro para o quarto dan. João Silva, GermanoGomes, EmanuelVasconcelos e Félix Ferreiraforam os prelectores doestilo da Associação deShotokan Karaté do Japão.

APÓS TRIUNFO EM DAKAR

Paulo Macedo concentram-se somente nas provas internas

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31Terça-feira1 de Outubro de 2019

As selecções da Libéria e daTanzânia desembarcam noprincípio da tarde de hoje,em Luanda, seguindo depoisde autocarro para a cidade deBenguela, onde disputam apartir de sexta-feira até 15 docorrente, a 5ª edição do Cam-peonato Africano de Futebolpara Amputados (CANAF).Cada uma das delegações

desembarca no AeroportoInternacional 4 de Fevereiro,com 18 elementos entre atle-tas, técnicos, dirigentes ejornalistas.As duas selecçõesficam alojadas no Hotel PraiaMorena, no centro da cidadedas Acácias Rubras. Amanhã,às 14h50, chega a Selecçãoda Nigéria.

Em Benguela, já se encontraa Selecção dos Camarões. Talcomo a Selecção Nacional, quese prepara desde o dia 23 deAgosto, no palco do certame.Os camaroneses, que che-

garam ontem, foram a pri-meira delegação a escalar acidade de Benguela, comuma delegação de 18 pessoas,chefiada pelo presidente dafederação daquele país,Maimo Ngala. Hoje à tarde, os Camarões

efectuam uma sessão detreino para a adaptação ereconhecimento à relva doEstádio Edelfride Palharesda Costa “Miau” (ex-Muni-cipal de Benguela).Os jogos vão ser disputa-

dos também no EstádioNacional de O’mbaka, nobairro da Taça.Na abertura do africano,

a Selecção Nacional joga nasexta-feira, às 16h00, diantedos Camarões no Estádio deO’mbaka.Os jogos da competição

vão ser disputados de manhãe à tarde no sistema todoscontra todos a uma volta.Na quinta-feira, às 8h30,

realiza-se a reunião entre osdirigentes dos países parti-cipantes no CANAF, para aavaliação do actual momentoda Confederação Africanade Futebol para Amputados(CAFA) e propor a criação deuma Comissão de Gestão.Angola sagrou-se campeã

do mundo em 2018, provaque decorreu no México.

Na fase de grupos, Angolagoleou a Ucrânia (4-0), venceua Espanha (1-0), Itália (2-0)e Polónia (6-5 aos penalties),tendo registado a única derrotacontra o Haiti (1-2).Nas meias-finais, os pupi-

los de Augusto Baptista“Chieto" venceram o Brasilpor 2-1, após prolongamento,com golos de Heno Gui-lherme e José Candeeiro ena final, triunfo por 5-4,sobre a Turquia.

António Cristóvão

A SelecçãoNacional

estáem Benguela

desde 23de Agosto

GIRABOLA’2019/20FUTEBOL

António Cristóvão

O Petro de Luanda recebehoje, às 16h00, o Santa Ritade Cássia FC no Estádio Nacio-nal 11 de Novembro, na capital,em jogo de seguimento dasexta jornada da 42ª ediçãodo Campeonato Nacional deFutebol da I Divisão, Gira-bola’2019/20. Os tricolores, que ocupam

a 9ª posição da tabela clas-sificativa, com sete pontos,entram para o relvado comoprincipais favoritos ao triunfo,diante da formação católica,última com um ponto.A equipa do Eixo Viário

apontou cinco golos e con-sentiu três, enquanto o adver-sário marcou igual númeroe sofreu 13, números que lheconferem a pior defesa daprova. As duas equipas já sedefrontaram em quatro oca-siões no Girabola, com van-tagem para os tricolores, quesomaram triunfos em todasas partidas.A equipa do Santa Rita,

está na capital no máximo dasua força e quer afastar a ondade resultados negativos nocampeonato. O desafio foiremarcado pela Federação

Angolana de Futebol (FAF)devido à deslocação do Petrode Luanda ao Uganda, ondena sexta-feira passada jogoue empatou a uma bola comKCCA FC, em partida referenteà segunda mão da última eli-minatória de qualificação paraa fase de grupos da Liga dosClubes Campeões Africanos.A ronda fica concluída a 20

do corrente, às 17h00, com odesafio entre 1º de Agosto eRecreativo da Caála, no EstádioNacional 11 de Novembro. Estejogo também foi remarcadodevido ao jogo disputado nodomingo entre militares e GreenEagles da Zâmbia, referente àsegunda mão da penúltimaeliminatória de apuramentoà mesma competição africanapara a qual se qualificou oeterno rival, Petro.A sexta jornada do Girabola

forneceu os seguintes resul-tados: FC Bravos do Maquis-Cuando Cubango FC, 1-2,Recreativo do Libolo-Ferroviado Huambo (1-1), Sporting deCabinda-Desportivo da Huíla(1-1), Interclube-1º de Maio(3-1), Académica do Lobito-Sagrada Esperança (1-0) eWilliete de Benguela-Pro-gresso Sambizanga (2-1).

Petro acerta passocom o Santa Rita

Libéria e Tanzânia chegam hojeà capital do país

DESPORTO

Honorato Silva

Pela primeira vez, em 22 anos,Angola coloca duas equipasna fase de grupos da Liga dosClubes Campeões Africanosde futebol, em função dodesempenho do Petro deLuanda e do 1º de Agosto, queultrapassaram a última eli-minatória, no final de semana.Maiores forças do desporto

nacional, petrolíferos e mili-tares inscreveram o nome dopaís na lista completada pelaTunísia (Esperance de Tunise Étoile du Sahel), Marrocos(Wydad e Raja Casablanca),Egipto (Al Ahly e Zamalek),Argélia (USM Alger e JS Kaby-lie) e Congo Democrático (TPMazembe e AS Vita Club).Na sua segunda presença,

18 anos depois da estreia em2001, os tricolores têm con-firmada, no sorteio de 9 deOutubro, na cidade do Cairo,a companhia dos rubro enegros, fundadores em 1997do actual modelo de provacontinental, no qual registama terceira participação.Em tempos de acentuado

aperto financeiro, os embai-xadores angolanos já garantiramcada um, com a qualificação,mais de meio milhão de dólares(550 mil), encaixe que podecrescer mediante o desempe-nho nas séries (vitória e empate),bem como o êxito nos quar-tos-de-final, meias-finais efinal. Mas as multas aplicadaspela Confederação Africana(CAF), por mau comporta-mento dos adeptos, falhas namáquina organizativa dos jogose até na transmissão televisiva,são deduzidas nos prémios.Aposta assumida de forma

pública pelo elenco presididopor Tomás Faria, o Petro deLuanda procura, além da

compensação de tesouraria,reencontrar o passado de gló-ria em África, com realce paraa prestação que levou o clubeàs meias-finais em 2001, sobo comando do finado técnicobrasileiro Djalma Alves Caval-canti. Após a dupla vitória(2-0) frente ao Matlama doLesotho, na primeira elimi-natória, a equipa, às ordensdo espanhol Antonio Cosanoconseguiu, com audácia,resistir à pressão do KampalaCity do Uganda, ao explorar aregra do golo fora, pois o empate(0-0), em casa, foi capitalizadocom outra igualdade (1-1), nacondição de visitante.

Apurado com reservasMal-sucedido na época pas-sada, por ter sido afastadopelo AS Otoho do Congo Braz-zaville, ainda no calor da exce-lente campanha assinada àsordens do sérvio Zoran Maki,agora ao serviço do WydadCasablanca, o 1º de Agostopassou por algum sufoco para

garantir o apuramento. A apa-rente avenida aberta pelotriunfo (2-1), na visita ao GreenEagles da Zâmbia, em Lusaka,acabou transformada numatalho com piso acidentado,por força da derrota (0-1), noEstádio 11 de Novembro.Dominadores na iniciativa

de jogo, os militares do RioSeco apanharam-se confron-tados com o espectro da eli-minação diante dos seusadeptos. Sem acerto e eficáciano ataque, com défice dedesempenho no meio-campo,no lançamento do ataque ena pressão à zona de cons-trução do adversário, os tetra-campeões do Girabola ficaram,por culpa própria, a um goloda frustração do objectivo dedesfilar entre os 16 clubes daelite do futebol angolano. Adistribuição das equipas nosorteio, com base na classi-ficação de clubes da CAF,afasta, à partida, a possibilidadede o 1º de Agosto (18º) e Petrode Luanda (58º) ficarem inse-ridos no mesmo grupo, porestarem ambos no Pote 4, odas equipas menos cotadas.O lançamento indicativo

coloca no Pote 1 – Esperancede Tunis (Tunísia), 63.5 pontos,TP Mazembe (Congo Demo-crático), 63, Wydad Casa-blanca (Marrocos), 63, e AlAhly (Egipto), 57. Pote 2 –Étoile du Sahel (Tunísia), 50,Mamelodi Sundowns (Áfricado Sul), 49, Zamalek (Zama-lek), 44, e Raja Casablanca(Marrocos), 25. Pote 3 - USMAlger (Argélia), 25, Zesco Uni-ted (Zâmbia), 24.5, AS VitaClub (Congo Democrático),24, e Al Hilal (Sudão), 19. Pote4 – 1º de Agosto (Angola), 16,FC Platinum (Zimbabwe), 5,Petro de Luanda (Angola),2.5, e JS Kabylie (Argélia), 0.

COLOSSOS DESFILAM EM ÁFRICA

VIGAS DA PURIFICAÇÃO | EDIÇÕES NOVEMBRO

Eternos rivais no plano doméstico inscrevem pela primeira vez dupla presença do país na Liga

Angola reforça representação na Liga dos Clubes Campeões1º de Agosto e Petro de Luanda colocam o futebol nacionalentre os países dominadores do “ranking” do continente

DIANTE DO CLUB BRUGGE

Anaximandro Magalhães

Em claro crescendode formano contexto doméstico, o RealMadrid tenta hoje, diante doClub Brugge, em encontroagendado para as 17h55, noEstádio Santiago Bernabéu,a primeira vitória na Liga dosClubes Campeões Europeusde futebol, a designada Cham-pions League.Vergados na primeira jor-

nada do Grupo A, por cate-góricos 3-0, pelos francesesdo PSG, os comandados deZinedine Zidane, técnico comtrês troféus da “orelhuda” nocurrículo, não podiam ter,pelo menos em teoria, adver-sário melhor para encetar arecuperação.No registo dos jogos entre

si, a formação belga está emvantagem sobre a madrilena,pois soma uma vitória e igualnúmero de empates, o que àpartida pode dizer bem dasdificuldades a serem encon-tradas por Sergio Ramos,Gareth Bale, Karim Benzemae companheiros. Mas a favor do colosso

europeu pode influenciar ofactor casa bem como a qua-lidade técnica individualdos seus integrantes. Segundos da tabela classi-

ficativa com um ponto, emboraem igualdade com o Galata-saray, os pupilos de PhillipeClement chegam ao encontrodeterminados a vergar osmerengues no seu reduto. Para

a mesma série defrontam-seàs 20h00, Galatasaray - PSG.À mesma hora, no Grupo

B, defrontam-se Estrela Ver-melha - Olympiacos, Totte-nham - Bayern Munique. NoC estão agendados o Atlanta- Shaktar (17h55) e Manches-ter City - Dínamo Zagreb(20h00). No mesmo período,no D, testam aptidões Juventus- Bayern Leverkusen e Loko-motiv - Atlético de Madrid.

Real Madrid tenta primeira vitória na Liga Champions

Maiores forças dodesporto nacional,

petrolíferos emilitares

inscreveram onome do país nalista completada

pela Tunísia(Esperance de Tunise Étoile du Sahel),

Marrocos (Wydad eRaja Casablanca),Egipto (Al Ahly eZamalek), Argélia(USM Alger e JS

Kabylie) e CongoDemocrático (TP

Mazembe e AS VitaClub)

DR

Médios Casemiro e Vinícius

Page 32: Executivo garante concursos€¦ · As obras do CentroOrtopé-dico e de Reabilitação Poli-valente Dr. António Agostinho Neto custaram 600 milhões de kwanzas e estiveram a cargo

TER01OUT

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ComerciantesAlteração de preços

A L T O

B A I X O

SaúdeMais unidades

O Imposto sobre o Valor Acres-centado (IVA) , começou a vigorarhoje em Angola, procurando tra-zer mais justiça na cobrança fiscal e melhorar a arrecadaçãode receitas do Estado. Foi longoo percurso para se chegar aquie adivinha-se que ainda venhama surgir muitos esbulhos até asua afinação, sabendo-se quea maior parte da economia na-cional é informal e que a capa-cidade fiscal dos contribuintesjá estará próxima dos limites.Contudo, a atitude oportunistade alguns comerciantes e pres-tadores de serviço de aumen-tarem antecipadamente os pre-ços mostra que os organismosde supervisão e fiscalização pre-cisam de ser mais severos paracom estas práticas que consti-tuem crime e que penalizamem muito o poder de comprados cidadãos.

O sector da Saúde tem sido umadas principais preocupações doExecutivo que tem vindo a pro-ceder paulatinamente à melhoriados serviços, quer através daconstrução, reabilitação e am-pliação e apetrechamento devárias unidades sanitárias , quercom meios humanos. O HospitalSanatório, os centros de hemo-diálise e agora o de próteses, sãodisso exemplo, a igual que oanúncio da abertura do concursopara mais milhares de técnicosde saúde à vários níveis que vãogarantir melhor assistência aospacientes e condições aos pro-fissionais. Não se pode (re) fazertudo num dia, até porque os re-cursos são escassos, mas umagestão mais cuidada sempre per-mite melhorar os resultados.

O InstitutoNacional de Re-cursos Hídricos (INRH) apre-sentou ontem, na cidade deMoçâmedes, o projecto paraa construção de seis barra-gens nos principais rios doNamibe, para retenção deágua e atenuar os efeitos daseca na região.

Avaliado em 800 milhõesde dólares, as barragens vãoser construídas nos rios Cara-culo, Bero, Giraúl, Inaman-gando, Bentiaba e Carujam-ba. O director do INRH, Ma-nuel Quintino, disse que oprojecto está enquadradono Plano Nacional de Águas

PROVÍNCIA DO NAMIBE e visa criar reservas hídricaspara o combate a seca, dimi-nuir a movimentação de pes-soas, fixando-as através dodesenvolvimento agrícola eindustrial da região.

“O objectivo principal daconstrução das barragens nosrios do Namibe é, também, tra-tamento das águas residuais,reabilitação das instalaçõesexistentes, desenvolvimentoagrícola e industrial da região,que é rica em produção detomate, além de impedir queno período das grandes enxur-

radas as águas vão parar aomar”, disse o responsável.

Jorge Hilário, membro doconselho de auscultação àscomunidades, presente noacto, considerou alto o valordo projecto, afirmando quefaria mais sentido, com odinheiro, reparar todas as bar-ragens, represas e furos deágua já existentes.

“A rota da transumânciado gado deve entrar no pro-jecto da construção das bar-ragens, para evitar a seca noperíodo de poucas quedas

pluviométricas, principal-mente nas regiões mais crí-ticas”, disse.

O administrador municipalde Moçâmedes, João Ernestodos Santos, é de opinião queas barragens podem minimi-zar a carência de água paraa população e o gado.

“É necessário, também,que se reabilite e faça a manu-tenção das barragens antigas,para que o projecto seja, defacto, estruturante no combateà seca e para o desenvolvi-mento local”.

O projecto para a cons-trução das seis barragensresulta de uma pesquisaefectuada entre 2013 e2018. Agora está na fase demobilização de recursosfinanceiros, para depoisproceder-se ao lançamentode concursos.

O governador da provínciado Namibe, Carlos da RochaCruz, disse que com a cons-trução das barragens haverámaior aproveitamento daságuas subterrâneas.

Manuel de Sousa

A Procuradoria-GeraldaRepública (PGR) repudiouontem, em Luanda, a pos-tura de alguns advogadosque, na imprensa, nas pla-taforma electrónicas decomunicação online e nasredes sociais, falam sobreprocessos conclusos às ins-tituições de Justiça.

Numa nota enviada aobastonário da Ordem dosAdvogados de Angola, aPGR refere que tem sidofrequente, nos últimos tem-pos, o pronunciamento deadvogados sobre factosrelacionados com proces-sos no qual participam, bemcomo juízos de valor sobrea actuação dos órgãos queintervêm na administraçãoda Justiça, nomeadamentea PGR e os tribunais.

Estas posições, segundoa PGR, chegam mesmo a"pôr em causa as decisõesdestes e a sugestionarema inexistência de objecti-vidade e imparcialidade.""Este comportamento dealguns advogados podecausar e tem causado incer-teza e insegurança jurídicana sociedade, ao insinua-rem que os órgãos queintervêm na administração

PROCESSOS NA JUSTIÇAAGOSTINHO NARCÍSO | EDIÇÕES NOVEMBRO

Procuradoria-Geral da República reprova a conduta que considera pouco digna de alguns advogados

DR

Sebastião Gunza afirma que o combate às más práticas continua

PGR repudia a condutade advogados na imprensa

da Justiça funcionam nadependência do Poder Exe-cutivo, em violação da sepa-ração de poderes", lê-se nanota, que acrescenta que"esta sugestão põe em pe-rigo a construção e a manu-tenção do Estado Demo-crático de Direito."

A PGR lembra que "osdiplomas legais que regu-lam a actividade de advo-cacia proíbem os advoga-dos de discutirem, ou con-tribuírem para a discussão,em público ou nos meiosde comunicação social,de questões pendentes oua instaurar perante tribu-nais ou outros órgãos doEstado, salvo se o Conse-lho Provincial (da Ordemdos Advogados), face a umpedido fundamentado,concordar com a neces-sidade de uma explica-ção pública".

Mesmo nestes casos,esclarece a PGR, devemser respeitados os precisostermos da autorização dadapor aquele órgão, tal comodispõe o Código de Ética eDeontologia Profissional eos Estatutos da Ordem dosAdvogados de Angola.

A PGR considera que

as aparições públicas devários advogados paracomentarem sobre casospendentes na Justiça têmsido em sentido contrárioao que dispõem os diplo-mas que regulam o exercício da profissão. A PGR lembraque, "algumas vezes, estespronunciamentos confi-guram infracção disciplinarpor violação dolosa ou cul-posa dos deveres decor-rentes dos mencionadosdiplomas legais."

A PGR refere que exis-tem situações em que aintervenção destes advo-gados visa "influenciar deforma maliciosa ou cen-surável" a resolução depelitos judiciais nos quaissão parte ou têm interes-ses, utilizando até os ór-gãos públicos de comuni-cação social.

A PGR alerta o basto-nário da Ordem dos Advo-gados de Angola para lem-brar aos advogados paraque cumpram o que deter-mina os estatutos da OAAe o Código de Ética e Deon-tologia Profissional no queconcerne à intervenção pú-blica ou nos meios de co-municação social.

O Inspector-Geralda Admi-nistração do Estado, Sebas-tião Gunza, declarou, emLisboa, que o combate àcorrupção em Angola vaiprosseguir “sem olhar paraos actores envolvidos nosdiferentes processos.”

“Querendo ou não ocombate à corrupção nãovai parar. Não importa osactores. Sejam os que estãoagora ou os que virão dentrode 100 anos”, sublinhou emdeclarações à imprensa, nofinal de uma visita de tra-balho a Portugal e à Suécia.

Para o responsável pelaInspecção-Geral da Admi-nistração do Estado, maisdo que combater a corrupçãoé fundamental cooperarcom as instituições, numquadro preventivo.

Sebastião Gunza reco-nhece que existem hojeem Angola “sinais clarosde que a sociedade estámais moralizada e sensi-bilizada para o combate àcorrupção”, mas reconheceque se trata de “um pro-cesso longo e que aindacarece de um aperfeiçoa-mento constante”.

No essencial, segundodisse, o trabalho da Ins-pecção-Geral da Adminis-tração do Estado tem sidoo de exortar as entidadespúblicas a corrigirem even-tuais irregularidades detec-tadas e encaminhar para

as instâncias competentes,judiciais e criminais os dife-rentes processos para queestes sejam devidamenteinvestigados.

Na visita a Portugal, oInspector-Geral da Admi-nistração do Estado defen-deu uma maior aposta nacapacitação técnica e tec-nológica dos profissionaisdo sector, numa medidaque vai facilitar a detecçãode práticas de corrupção.

Em Portugal, SebastiãoGunza foi recebido pelaministra da Justiça, Fran-cisca Van-Dúnem, pelopresidente do Tribunal deContas, Vítor Caldeira eteve reuniões de trabalhocom responsáveis da Polí-cia Judiciária, do Departa-mento Central de Inves-tigação e Acção Penal e comelementos que coordenamo processo de aquisição dematerial para o Ministérioda Saúde.

Além de Portugal, Sebas-tião Gunza esteve igual-mente na Suécia, onde disseter mantido igualmenteencontros com entidadesenvolvidas na luta contraa corrupção.

O combate à corrupçãoe impunidade é a bandeirada governação do Presi-dente João Lourenço, quequinta-feira completoudois anos à frente da chefiado Estado angolano.

INSPECTOR-GERAL ESTÁ EM LISBOA

IGAE promete firmezano combate à corrupção

Seis barragens serão erguidaspara reduzir impacto da seca