execução e acabamento do concreto projetado- especificação de serviço

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  • 7/26/2019 Execuo e acabamento do concreto projetado- Especificao de servio.

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    CDIGO REV.ET-DE-C00/012 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA maio/2006 1 de 11

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    TTULO

    CONCRETO PROJETADORGO

    DIRETORIA DE ENGENHARIAPALAVRAS-CHAVE

    Concreto. Cimento Portland.APROVAO PROCESSO

    PR 010972/DE/18/2006DOCUMENTOS DE REFERNCIA

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT ES-087/2006 Execuo e acabamento do concreto projetado- Especificao de servio. Rio de Janeiro, 2004.

    OBSERVAES

    REVISO DATA DISCRIMINAO

  • 7/26/2019 Execuo e acabamento do concreto projetado- Especificao de servio.

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    CDIGO REV.ET-DE-C00/022 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) maio/2006 2 de 11

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    NDICE

    1 OBJETIVO .....................................................................................................................................3

    2 DEFINIO ..................................................................................................................................33 MATERIAL ...................................................................................................................................3

    3.1 Cimento ......................................................................................................................................3

    3.2 Agregados ...................................................................................................................................3

    3.3 gua ...........................................................................................................................................3

    3.4 Aditivos ......................................................................................................................................4

    3.5 Limitao do Cloro.....................................................................................................................4

    4 Equipamentos .................................................................................................................................4

    4.1 Mquina de Projeo ..................................................................................................................4

    4.2 Compressor.................................................................................................................................4

    4.3 Suprimento de gua ...................................................................................................................4

    5 Execuo ........................................................................................................................................5

    5.1 Preparo da Superfcie do Concreto .............................................................................................5

    5.2 Projeo do Concreto .................................................................................................................6

    6 CONTROLE...................................................................................................................................8

    6.1 Material ......................................................................................................................................86.2 Execuo ....................................................................................................................................8

    7 ACEITAO .................................................................................................................................9

    7.1 Materiais .....................................................................................................................................9

    7.2 Concreto .....................................................................................................................................9

    8 CONTROLE AMBIENTAL ..........................................................................................................9

    8.1 Explorao de Ocorrncia de Materiais .....................................................................................9

    8.2 Execuo ..................................................................................................................................10

    9 CRITRIOS DE MEDIO E PAGAMENTO ..........................................................................10

    10 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .........................................................................................11

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    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) maio/2006 3 de 11

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    1 OBJETIVO

    Definir os critrios que orientam a produo, execuo, aceitao e medio do concreto

    projetado a ser utilizado em obras de arte especiais, sob jurisdio do Departamento deEstradas de Rodagem do Estado de So Paulo DER/SP.

    2 DEFINIO

    O concreto projetado, tambm chamado gunita, quando os agregados apresentam dimensocaracterstica mxima inferior a 9,5 mm, um processo de aplicao de concreto utilizadosem a necessidade de formas, bastando apenas uma superfcie para o seu lanamento.

    3 MATERIAL

    O concreto projetado deve ser dosado, misturado e lanado por equipamento projeo decapacidade mnima de produo de 10 m/h.

    A cada mquina de projeo, corresponde uma composio granulomtrica tima, funodas dimenses do mangote do bico e das presses de ar e gua, entre outros fatores.

    3.1 Cimento

    O cimento utilizado pode ser o Portland comum ou o Portland de alta resistncia inicial queatendam respectivamente s exigncias da NBR 5732(1)e da NBR 5733(2).

    A dosagem de cimento empregada em concreto projetado a mesma utilizada nos concretos

    tradicionais, oscilando entre 300 e 375 kg/m3, em casos necessrio utilizar dosagens comconsumo de cimento de at 500 kg/m3. Os aditivos aceleradores de pega,impermeabilizantes ou plastificantes podem ser utilizados, na proporo de 2% a 3%, paraaumentar a resistncia inicial ou diminuir a reflexo.

    3.2 Agregados

    Os agregados midos e grados devem obedecer s especificaes da NBR 7211(3), excetono que se refere composio granulomtrica.

    Devem-se utilizar agregados de tamanho superior a 9,5 mm para possibilitar a reduo de

    cimento e com isso a diminuio da retrao hidrulica. Desta forma o concreto projetadopode ser utilizado como material estrutural.

    3.3 gua

    A gua para mistura e cura deve ser limpa e isenta de teores prejudiciais de substnciasestranhas, tais como, leos, cidos e matria orgnica, e devem obedecer aos requisitos da

    NBR 6118(4).

    A relao gua/cimento deve variar entre 0,35 e 0,50 de forma a garantir a aderncia e aresistncia do material

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    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) maio/2006 4 de 11

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    3.4 Aditivos

    permitida a utilizao de aditivos em concreto projetado com a finalidade de melhorar

    determinadas propriedades ou de solucionar problemas especficos. Os aditivos devematender s especificaes ASTM C 494(5), ASTM C 260(6), ASTM C 350(7) e ASTM C402(8).

    Quando utilizados aceleradores de pega, recomendvel a realizao de ensaios decompatibilidade segundo a NBR 13069(9).

    proibida a utilizao de cloreto de clcio quando o concreto projetado estiver em contatocom a armadura convencional, telas de ao, cordoalhas, ou fios para contato entre si, taiscomo: alumnio e ao.

    3.5 Limitao do Cloro

    Para a aplicao de concreto projetado em peas protendidas, o total de ons cloro (Cl-), detodas as fontes, gua de mistura, cimento aditivo e agregado, no pode ser superior a 0,06%do peso de cimento. Para concreto armado esse limite de 0,10% do peso de cimento.

    4 Equipamentos

    4.1 Mquina de Projeo

    A mquina de projeo deve permitir ejeo do material pelo bico, sob velocidades quegarantam um mnimo de reflexo e um mximo de aderncia do concreto superfcie, bemcomo, mxima densidade.

    O bocal de descarga deve ser equipado com um sistema de injeo de gua ajustvelmanualmente, para dirigir e distribuir a gua na argamassa, a vlvula de controle de guadeve permitir o ajuste instantneo da vazo de gua. O bocal deve ainda ser capaz de

    projetar um jato de formato cnico e aparncia uniforme. Distores no jato e aparnciaheterognea indicam desgaste do bocal ou mal funcionamento do sistema de injeo degua.

    O bocal de descarga deve ser rigorosamente limpo ao fim de cada concretagem, em locaisapropriados, devendo tomar cuidado para que o material de lavagem no obstrua o sistemade drenagem superficial da pista.

    4.2 Compressor

    O compressor de ar deve ser capaz de fornecer ar comprimido para manter a velocidade nobocal e, simultaneamente, operar o tubo de limpeza do material refletido.

    O compressor deve suprir quantidade necessria de ar (m3/min) por bico, mantendo pressoconstante, sem oscilao.

    4.3 Suprimento de gua

    A presso de gua deve ser constante em cerca de 1.0 kgf/cm2superior do ar comprimido

    para assegurar mistura adequada com o restante dos materiais. Deve ser prevista de umabomba, para permitir a manuteno de um fluxo uniforme, e de um tanque, para garantir oabastecimento.

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    5 Execuo

    A aplicao do concreto projetado no requer o emprego de formas. E utilizado em

    concretagens de tneis, paredes de conteno, e em recuperao e reforo estrutural de lajes,vigas, pilares e paredes de concreto armado.

    O concreto projetado pode ser aplicado por dois processos:

    a) processo por via seca: trata-se do processo no qual os agregados apresentam-seligeiramente midos, com a maior parte da gua sendo adicionada no mangote ou no

    bico de projeo

    b) processo por via mida: trata-se do processo no qual todos os componentes,incluindo-se a gua, so misturados em usina dosadora de concreto antes de seremintroduzidos no equipamento de projeo.

    Antes da aplicao do concreto projetado a superfcie que servir de base deve serdevidamente preparada, retirando-se eventuais concentraes de bolor, leos e graxas,material solto e poeira, devendo-se utilizar nessa operao jato de areia. Aps a preparaofaz-se a umectao da superfcie.

    Depois de umedecida projeta-se uma argamassa de cimento, areia e gua, formando umacamada de pequena espessura, a fim de formar um bero sobre o qual se possa projetar amistura com agregado grado e baixo teor de gua, sem o perigo de que se produza reflexoexcessiva. Em seguida aplicam-se camadas de concreto de, no mximo, 50 mm cada, comintervalo entre elas de 6 a 12 horas, de acordo com o tipo de cimento e dos aditivos

    empregados.5.1 Preparo da Superfcie do Concreto

    5.1.1 Para obras novas ou reforo estrutural:

    Imediatamente antes de se proceder ao jateamento do concreto, a superfcie deve ser limpa esubmetida ao de jato de gua e de ar.

    5.1.2 Para recuperao estrutural

    O material deteriorado deve ser removido. A rea a ser recuperada deve ser escarificada demaneira que sejam removidas todas as partes que possam originar alteraes abruptas naespessura; as arestas do permetro das cavidades devem ser transformadas em talude com 45graus de inclinao.

    Imediatamente antes de se proceder ao jateamento do concreto, a superfcie deve ser limpa esubmetida ao de jato de gua e de ar.

    5.1.3 Ao

    A superfcie do ao deve estar isenta de leo, tintas, ferrugem, incrustao ou outrosmateriais que possam prejudicar sua aderncia ao concreto.

    5.1.4 Escoramento

    Devem ser executados de modo a obedecer aos requisitos da NBR 6118(4).

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    5.1.5 Colocao de armadura

    Devem ser obedecidas as prescries referentes s classes, categorias, limpeza, dobramento,

    emendas, montagem, proteo e tolerncias da NBR 6118(4)

    .Devem ser tomadas precaues especiais na colocao da armadura, seja sob a forma de

    barras ou telas, visando evitar a criao de reas congestionadas. A colocao da armaduradeve levar esse fato em conta para que seja evitada a formao de bolses de areia atrs das

    barras.

    O cobrimento da armadura deve estar entre os valores prescritos pela NBR 6118(4).

    Deve-se deixar um espao mnimo de 1 cm entre a armadura de reforo e a superfcie deconcreto preparada, de modo a permitir o preenchimento deste espao com o material

    projetado.

    A armadura deve ser adequadamente fixada de modo a manter-se na posio de projetodurante as operaes de projeo.

    As pastilhas ou espaadores da armadura no devem ser dispostos diretamente sob aarmadura, o que enfraqueceria a seo, mas sob uma barra adicional de menor dimetro,disposta transversalmente armadura de reforo.

    Aps a projeo deve ser evitado todo movimento ou deslocamento da armadura para queno advenham defeitos na regio recm concretada.

    5.2 Projeo do Concreto

    Todo incio de projeo deve ser feito em painel colocado prximo regio de projeo, demaneira que os ajustes iniciais da mistura no sejam feitos sobre a estrutura. Aps essesajustes pode-se iniciar a projeo do concreto, mantendo-se o jato perpendicular superfciee na distncia estabelecida. Recomenda-se uma distncia, entre o bocal de descarga e asuperfcie a receber o concreto, de aproximadamente 1,0 m, que a distncia onde areflexo mnima.

    A camada do material projetado obtida atravs de diversas passagens do jato.

    A espessura das camadas no deve ultrapassar 150 mm. Em casos excepcionais em que sedeva aumentar esse valor, aplica-se em camadas com espessura mxima de 50 mm cada. Emnenhum caso deve-se ultrapassar a espessura total de 200 mm.

    A espessura total deve ser obtida com projeo contnua sem que se estabelea uma junta deconcretagem.

    Durante a projeo, os valores de presso do ar e da gua devem ser mantidos constantes,tanto para evitar aumento de reflexo, quanto para impedir deslocamento do concreto jcolocado, o fluxo do material deve ser uniforme; quando isso no ocorrer, o jato deve serdirigido para local que possibilite a remoo do material at que o fluxo seja normalizado.

    A projeo de mistura inadequada deve ser removida imediatamente.

    Toda interrupo da projeo deve ser feita fora da estrutura, em painel colocado prximo regio de projeo.

    As superfcies verticais ou inclinadas devem ser, na mesma etapa de concretagem,revestidas de baixo para cima, de maneira que o material refletido se deposite sobre

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    superfcies ainda no protegidas.

    Quando aplicado sobre a armadura, o jato deve ser dirigido para esta com pequenainclinao, de modo a evitar a formao de vazios sob as barras e garantir a aderncia com oconcreto.

    5.2.1 Reflexo

    A quantidade de material refletido varia com a posio de trabalho, presso de ar, consumode cimento, consumo de gua, granulometria dos agregados, uso de aditivos, densidade daarmadura, espessura da camada e forma geomtrica e experincia do operador do bico de

    projeo.

    Os valores usualmente encontrados de reflexo e que servem de referncia so os indicadosna Tabela abaixo:

    Reflexo do Concreto

    SuperfcieVia Seca

    Percentagem de reflexo(% em peso)

    Via mida

    Percentagem de reflexo(% em peso)

    Pisos 5 a 15 % 5 a 10%

    Paredes Verticais e Inclinadas 10 a 30% 5 a 15%

    Acima no nvel da cabea 20 a 50% 10 a 25 %

    O concreto refletido deve ser removido antes do incio da pega, no pode ser reaproveitadoem qualquer circunstncia.

    Deve ser impedido que o material refletido atinja superfcies a serem revestidas.

    5.2.2 Cura e Proteo

    O concreto projetado deve ser curado por umedecimento por 24 horas; para tanto podem serempregados dispositivos que permitam cura por imerso, asperso, vapor de gua ou ainda,

    pelo uso de material de cobertura mantido continuamente molhado. A cura deve prosseguirpor um perodo mnimo de 7 dias ou at que seja obtida a resistncia mdia especificada.

    Quando a umidade do ar for superior a 85% pode ser permitida cura natural.As superfcies que no for receber concreto devem ser adequadamente protegidas tanto dagua quanto da poeira e impacto causados pelo concreto projetado.

    5.2.3 Juntas de Concretagem

    Quando ocorrerem juntas de concretagem, caracterizadas sempre que o concreto projetadoder final de pega, a superfcie de concreto deve ser tratada com a diminuio progressiva daespessura da camada em uma extenso de cerca de 30 cm, deixando, assim, uma rampa deconcordncia.

    Caso o projeto exija formao de junta de construo em ngulo reto, devem ser tomadasprecaues especiais para evitar ou remover o material refletido sobre a junta.

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    5.2.4 Acabamento

    O acabamento da superfcie de concreto projetado deve ser feito, preferencialmente, na

    prpria projeo.O excesso do material projetado deve ser removido.

    5.2.5 Reparos de Defeitos

    Todo o concreto projetado que apresentar segregao, bicheiras, laminao, incio dedesplacamento, bolses de areia, vazios ou outros defeitos que prejudiquem suadurabilidade ou capacidade portante, deve ser removido, para posterior reaplicao.

    6 CONTROLE

    6.1 Material

    6.1.1 Cimento

    a) verificar se os cimentos atendem, em cada caso, s suas regulamentaes especficas,conforme item 3.1.;

    b) verificar se o cimento se encontra dentro do prazo de validade, se as embalagensesto invioladas, e no existem evidencias de hidratao precoce.

    6.1.2 Agregados

    Verificar se os agregados atendem NBR 7211(3), exceto a granulometria.

    6.1.3 guaVerificar se a gua atende aos requisitos da NBR 6118(4).

    6.1.4 Aditivos

    Verificar se os aditivos atendem ao disposto no item 3.4.

    6.2 Execuo

    a) verificar com antecedncia se o trao adotado para o concreto corresponde aoespecificado;

    b) verificar que no seja utilizado concreto com suspeita de ter iniciado pega antes dolanamento;

    c) verificar que seja realizado controle da cura, mantendo mida a superfcie expostacom sacos de estopa molhados ou utilizao de geradores de neblina, por um perodomnimo de 3 dias;

    d) a resistncia compresso deve ser determinada atravs da extrao de testemunhosde placas moldadas durante a projeo, a freqncia de amostragem e dos ensaios,deve ser definida pela fiscalizao em funo do volume aplicado e durao de cadaetapa de aplicao;

    e) verificar se a geometria, alinhamentos e dimenses finais das peas esto conformeindicado nos desenhos de projeto, com as seguintes tolerncias dimensionais:

    - em nenhum caso a dimenso pode ser inferior indicada em projeto;

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    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propagandacomercial.

    - em nenhum caso a dimenso pode ser superior a 20 % da dimenso indicadaem projeto.

    - a menos de expressamente indicado em projeto, o cobrimento das armadurasno pode resultar em valor superior a 6 cm.

    7 ACEITAO

    Os servios so aceitos e passveis de medio desde que sejam atendidas as exignciasestabelecidas nesta especificao.

    7.1 Materiais

    Os materiais so aceitos desde que os itens de controle sejam atendidos.

    7.2 Concreto

    A aplicao do concreto aceita desde que todos os requisitos de projeto sejam atendidos.

    8 CONTROLE AMBIENTAL

    Os procedimentos de controle ambiental referem-se proteo de corpos dgua, davegetao lindeira e da segurana viria. A seguir so apresentados os cuidados e

    providncias para proteo do meio ambiente, a serem observados no decorrer da produoe aplicao de concreto projetado.

    8.1 Explorao de Ocorrncia de MateriaisDevem ser observados os seguintes procedimentos na explorao das ocorrncias demateriais:

    a) para as reas de apoio necessrias a execuo dos servios devem ser observadas asnormas ambientais vigentes no DER/SP;

    b) o material somente ser aceito aps a executante apresentar a licena ambiental deoperao da pedreira e areal;

    c) no permitida a localizao da pedreira e das instalaes de britagem em rea depreservao permanente ou de proteo ambiental;

    d) no permitida a explorao de areal em rea de preservao permanente ou deproteo ambiental;

    e) deve-se planejar adequadamente a explorao dos materiais, de modo a minimizaros impactos decorrentes da explorao e facilitar a recuperao ambiental aps otrmino das atividades exploratrias;

    f) caso seja necessrio promover o corte de rvores, para instalao das atividades,deve ser obtida autorizao dos rgos ambientais competentes; os servios devemser executados em concordncia com os critrios estipulados pelos rgosambientais constante nos documentos de autorizao. Em hiptese alguma, ser

    admitida a queima de vegetao ou mesmo dos resduos do corte: troncos e arvores.g) deve-se construir, junto s instalaes de britagem, bacias de sedimentao para

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    reteno do p de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem dabrita, evitando seu carreamento para cursos dgua;

    h) caso os agregados britados sejam fornecidos por terceiros, deve-se exigirdocumentao que ateste a regularidade das instalaes, assim como sua operao,

    junto ao rgo ambiental competente;

    i) instalar sistemas de controle de poluio do ar, dotar os depsitos de estocagem deagregados de proteo lateral e cobertura para evitar disperso de partculas, dotar omisturador de sistema de proteo para evitar emisses de partculas para aatmosfera.

    8.2 Execuo

    Durante a execuo devem ser observados os seguintes procedimentos:

    a) deve ser implantada a sinalizao de alerta e de segurana de acordo com as normaspertinentes aos servios;

    b) deve ser proibido o trfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitardanos desnecessrios vegetao e interferncias na drenagem natural;

    c) caso haja necessidade de estradas de servio fora da faixa de domnio, deve-seproceder o cadastro de acordo com a legislao vigente;

    d) as reas destinadas ao estacionamento e manuteno dos veculos devem serdevidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resduos delubrificantes ou combustveis no sejam carreados para os cursos dgua. As reas

    devem ser recuperadas ao final das atividades;e) todos os resduos de lubrificantes ou combustveis utilizados pelos equipamentos,

    seja na manuteno ou operao dos equipamentos, devem ser recolhidos emrecipientes adequados e dada a destinao apropriada;

    f) proibido a deposio irregular de sobras de materiais utilizado, junto ao sistemade drenagem lateral, evitando seu assoreamento, bem como o soterramento davegetao;

    f) obrigatrio o uso de EPI, equipamentos de proteo individual, pelosfuncionrios.

    9 CRITRIOS DE MEDIO E PAGAMENTO

    Os paramentos em concreto jateado aceitos pela fiscalizao devem ser medidos em metroscbicos (m3), de acordo com o projeto.

    O paramento em concreto jateado pago conforme os respectivos preos unitrioscontratuais, nos quais esto inclusos: fornecimento e transporte de materiais para usinagemdo concreto e at o local de sua aplicao, preparo da superfcie, projeo, cura, perdas porreflexo e sobre-escavao, perdas, remoo de concreto perdido por reflexo para o localindicado pela fiscalizao, abrangendo inclusive a mo-de-obra com encargos sociais, BDI e

    equipamentos necessrios aos servios, e outros recursos utilizados.No medida a recomposio de trechos defeituosos.

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    DESIGNAO UNIDADE

    27.09.09 Concreto projetado m

    27.09.09.01 Concreto projetado via seca m

    27.09.09.02 Concreto projetado via mida m

    10 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    1 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 5732. CimentoPortlandcomum. Rio de Janeiro, 1991.

    2 ____. NBR 5733. Cimento Portland de alta resistncia inicial. Rio de Janeiro,1991.

    3 ____. NBR 7211. Agregado para concreto - Especificao. Rio de Janeiro, 2005

    4 ____. NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto - Procedimento.Rio de Janeiro,eJaneiro, 1990.

    5 AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM C 494. StandardSpecification for Chemical Admixtures for Concrete

    6 ____. ASTM C 260. Standard Specification for Air-Entraining Admixtures forConcrete.

    7 ____. ASTM C 350. Specification for Fly Ash for Use as an Admixture in PortlandCement Concrete (Withdrawn 1968).

    8 ____. ASTM C 402. Specification for Raw or Calcined Natural Pozzolans for Use asAdmixtures in Portland Cement Concrete (Withdrawn 1967).

    9 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 13069. Concretoprojetado - Determinao dos tempos de pega em pasta de cimento Portland, com ousem a utilizao de aditivo acelerador de pega. Rio de Janeiro, 1994.

    _____________