especificação técnica

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 COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO - CHESF GERÊNCIA REGIONAL LESTE - GRL DIVISÃO REGIONAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE RIO LARGO – DRRL SERVIÇO REGIONAL DE MANUTENÇÃO DE RIO LARGO - SLML SUBSTITUIÇÃO DE CABOS PARARRAIOS EM LINHAS DE TRANSMISSÃO DE 230 KV ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DODL – 03 – R 01 – 2012 (LT ANGELIM / RIBEIRÃO – c.s. – 04S1)  

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 COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO - CHESF

GERÊNCIA REGIONAL LESTE - GRLDIVISÃO REGIONAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE RIO LARGO – DRRL

SERVIÇO REGIONAL DE MANUTENÇÃO DE RIO LARGO - SLML

SUBSTITUIÇÃO DE CABOS PARARRAIOS EMLINHAS DE TRANSMISSÃO DE 230 KV

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICADODL – 03 – R 01 – 2012

(LT ANGELIM / RIBEIRÃO – c.s. – 04S1) 

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO - CHESF

INTRODUÇÃO 

Este documento é composto de 01 (um) volume, assim distribuído:

  SEÇÃO I - Critérios Específicos dos Serviços

  SEÇÃO II - Critérios Gerais dos Serviços

  SEÇÃO III - Instruções Técnicas de Serviço

 

SEÇÃO IV - Critérios de Medição e Pagamento

  SEÇÃO V - Relação de Anexos

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Í N D I C E

SEÇÃO I – CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DOS SERVIÇOS 04 

01 – Objetivo 05

02 – Localização dos SERVIÇOS 05

03 – Características e Abrangência da LT 05 

04 – Escopo dos SERVIÇOS 06

05 – Definições 07

06 – Condições Específicas 08

07 – Prazo de Execução 09

08 – Qualificação Técnica 09

09 – Cronograma Físico 09SEÇÃO II – CRITÉRIOS GERAIS DOS SERVIÇOS 11

01 – Condições Gerais 12

02 – Procedimentos Diversos nos Locais dos SERVIÇOS 12

03 – Procedimentos de Segurança durante a instalação dos cabos, amortecedores e

esferas de sinalização 14

04 – Procedimentos em Edificações do canteiro, Mobilização e Desmobilização 16

05 

– Serviço de Aprovisionamento de Materiais 16

SEÇÃO III – INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇO 18

SEÇÃO IV – CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 41 

SEÇÃO V – RELAÇÃO DE ANEXOS  52

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SEÇÃO I

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DOS SERVIÇOS

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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1. OBJETIVO

Este documento tem por objetivo fornecer informações necessárias à contratação e execução dosSERVIÇOS, de substituição de cabos pararraios em Linha de Transmissão Angelim / Ribeirão, 04S1- 230 kV, bem como, estabelecer normas e métodos que, juntamente com os anexos, orientam narealização dos trabalhos.

2. LOCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

Os SERVIÇOS objeto desta documentação serão executados na Linha de Transmissão Angelim /Ribeirão (LT AGL / RIB) – 04S1, pertencente ao sistema de transmissão da CHESF, que interliga asSubestações de Angelim e Ribeirão, situadas, respectivamente, nos municípios de Angelim, e deRibeirão, ambos no estado da Pernambuco.

3. CARACTERÍSTICAS E ABRANGÊNCIA DA LT

A LT AGL / RIB - 04S1, possui 115,737 km de extensão e 246 estruturas, sendo 242 metálicas e 02em concreto armado; opera em 230 kV, com 115,612 km em Circuito Simples de configuraçãoHorizontal; e 0,125 km em Circuito Duplo de configuração Vertical. (Vide tabela)

ABRANGÊNCIA DA LT AGL / RIB – 04S1(Circuito Simples de Configuração Horizontal)

Município 

Estruturas Extensão

(km) Inicial  Final  Quantidade(Unid.) 

AngelimSE

AGL 8/2 17 7,968Canhotinho 8/2 26/1 35 17,862

Quipapá 26/1 39/1 25 12,669São Benedito doSul

39/1 49/2 21 10,816

Maraial 49/2 53/2 8 3,933

Jaqueira 53/2 55/1 2 1,301

Maraial 55/1 57/2 5 2,847

Jaqueira 57/2 61/1 8 3,493

Maraial 61/1 63/1 4 2,320Jaqueira 63/1 64/3 3 1,475

Catende 64/3 71/1 14 6,249

Palmares 71/1 693 38 18,646

Joaquim Nabuco 693 707 14 6,482

Água Preta 707 725 18 7,047

Ribeirão 725 728 3 1,310

Gameleira 728 734 6 2,770

Ribeirão734 755 21 8,303

756 SE RIB 1 0,121

Total 243 115,612

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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ABRANGÊNCIA DA LT AGL / RIB – 04S1(Circuito Duplo de Configuração Vertical)

Município 

Estruturas Extensão

(km) Inicial  Final Quantidade

(Unid.) 

Ribeirão 755 756 1 0,125

Total 1 0,125

4. ESCOPO DOS SERVIÇOS 

Os SERVIÇOS considerados nesta Documentação compreendem, basicamente, as seguintes

atividades:

4.1  Mobilização e Desmobilização;

4.2  Instalação de 01 cabo pararraio DOTTEREL em LT c.d., através do Método deLançamento sob Tração Mecânica, com o circuito adjacente energizado,incluindo seus acessórios;

4.3  Instalação de 02 cabos pararraios DOTTEREL em LT c.s., através do Métodode Lançamento sob Tração Mecânica, incluindo seus acessórios;

4.4  Instalação de 02 cabos pararraios 3/8” EAR em LT c.s., através do Método deLançamento sob Tração Mecânica, incluindo seus acessórios;

4.5 

Cruzamento com Rede de Distribuição até 13,8kV energizada;4.6  Cruzamento com LT 69kV energizada;

4.7  Cruzamentos com Rodovia; Ferrovia; Hidrovia e Duto;

4.8  Instalação de Esferas de Sinalização Aérea;

4.9  Instalação de Fio Contrapeso AWG em solos de 1ª categoria;

4.10  Estanhamento de Fio Contrapeso AWG;

4.11  Substituição de Parafusos e acessórios em estrutura metálica;

4.12  Substituição de Peças de Contraventamento Oxidadas em estrutura metálica;

4.13  Substituição de Peças Estruturais Oxidadas, submetidas à forte carregamento

em estrutura metálica;4.14  Proteção Anticorrosiva de Estruturas Metálicas Galvanizadas (LT em

Operação);

4.15  Proteção Anticorrosiva em pés de Estruturas Metálicas Galvanizadas (LT emOperação);

4.16 

Encapsulamento de Fundação Metálica;

4.17  Instalação de Placa e Pintura de Numeração em Estruturas Metálicas;

4.18  Pintura de Numeração em Estrutura de Concreto (Exceto Estrutura tipo H-AGB);

4.19 

Medição de Resistividade de Solo;4.20  Medição de Resistência de Aterramento;

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4.21  Desmobilização Temporária da equipe de instalação de cabos pararraios em LTatravés do Método de Lançamento sob Tração Mecânica, incluindo seusacessórios;

4.22  Carga e/ou Descarga de Materiais (Almoxarifado Chesf para AlmoxarifadoContratada);

4.23  Transporte de Materiais (Almoxarifado Chesf para Almoxarifado Contratada);

4.24  Instalação de Porteiras;

4.25  Confecção e Instalação de Colchetes de arame farpado e suportes em madeira;

4.26  Administração Local.

5. DEFINIÇÕES 

Os termos abaixo terão o seguinte significado: 

5.1  – CHESF

Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - concessionária de energia elétrica, com sedena Rua Delmiro Gouveia, 333, bairro San Martin, Recife, Pernambuco, inscrita no CadastroNacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda sob o número 33.541.368/0001-16. 

5.2  – PROPONENTE

Pessoa jurídica responsável pela apresentação da PROPOSTA.

5.3  – CONTRATADA

Pessoa jurídica signatária de contrato com a CHESF, visando o atendimento ao objetivo dapresente Especificação.

5.4  – ADMINISTRADOR DO CONTRATO

Empregado da CHESF, responsável pela supervisão e coordenação de todos os assuntosrelativos ao contrato.

5.5  – FISCALIZAÇÃO

Representante CHESF, ou Preposto por ela nomeado, para gerir em nome e por conta daCHESF, todos os assuntos ligados ao contrato. 

5.6  – PROPOSTA

É a documentação apresentada pela PROPONENTE, em consonância com os requisitosexigidos para qualificação e execução.

5.7  – COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DE PREÇO UNITÁRIO

São quadros que a PROPONENTE deverá apresentar, juntamente com a Planilha de Preços,discriminando os insumos componentes de cada serviço, com os seus respectivosquantitativos e preços unitários. 

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5.8  – COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO E LUCROS (BDI)PARA PREÇOS UNITÁRIOS

Quadro que a PROPONENTE deverá apresentar, detalhando a composição analítica da taxade administração e lucros (BDI) utilizada nas composições dos preços unitários propostos.

5.9  – COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DOS ENCARGOS SOCIAIS

Quadros que a PROPONENTE deverá apresentar, detalhando todos os itens componentesdos encargos sociais que serão aplicados à mão de obra nas composições de preços unitários.

5.10 – DESENHOS

Todos os desenhos e detalhes do objeto desta documentação e que dela fazem parte.

6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 

6.1  Os trabalhos serão executados com a Linha de Transmissão energizada e seu respectivoReligador Automático Desativado, exceto nos trechos compreendidos entre a Estrutura 755e Pórtico da Subestação de Ribeirão, bem como nos vãos adjacentes às estruturas deTransposição de Fases, os quais deverão ter a Linha de Transmissão Desenergizada.  

6.2  Por questão de segurança excepcionalmente no vão entre as estruturas 756 e 757, decircuito duplo e configuração vertical, os SERVIÇOS de desmontagem, bem como deinstalação dos cabos pararraios e seus acessórios serão executados com seu circuitocorrespondente desenergizado. Já o circuito da linha de transmissão adjacente, instalada

na mesma estrutura, estará energizado com seu religador automático desativado. Videquadro abaixo: 

QUADRO DE OPERAÇÃO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO (LT)

TrechoObservação

Início Final

Pórtico SE AGL Estrutura 755 LT com Religador Desativado

Estrutura 755 Estrutura 756 LT Desenergizada

Estrutura 756 Estrutura 757LT Desenergizada e Circuito da LT adjacente

com religador automático desativado

Estrutura 757 Pórtico SE RIB LT Desenergizada

Vãos das Transposições de Fases(Estrutura 4/1; 22/1; 55/2 e 80/3)

LT Desenergizada

6.3  Nos trechos e horários autorizados pelo ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico, aCHESF se compromete a liberar a Linha de Transmissão para realização dos SERVIÇOS

6.4  Por se tratar de uma atividade de risco, cabe à CONTRATADA adotar Medidas deSegurança compatíveis com esta condição, bem como seguir as orientações dosNormativos de Manutenção de Linhas de Transmissão NM-MN-LT-L-002 (7ª Edição) –

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Manutenção em Linhas de Transmissão e Barramentos Energizados e IM-MN-LT-M-037(9ª Edição) – Aterramento Temporário para Linhas e Barramentos; e todas as demaisorientações contidas nesta Especificação Técnica e seus anexos;

6.5  O fornecimento de todos os cabos, ferragens e acessórios que se encontram descritos noAnexo 02 deste documento e deverão ser aplicados na Linha de Transmissão, durante aexecução destes SERVIÇOS, será de responsabilidade da CHESF.

6.6 

A CHESF entregará os materiais que se compromete a fornecer e/ou receberá as sobras dosmateriais, bem como todo e qualquer material retirado durante a prestação dosSERVIÇOS, no Almoxarifado CHESF de Abreu e Lima, localizado na BR 101 Norte;km 48,3; Bairro Desterro; Município de Abreu e Lima – PE; CEP 53570-130.

7. PRAZO DE EXECUÇÃO 

7.1  Todos os SERVIÇOS relacionados neste documento deverão ser executados em 300(Trezentos) dias  corridos do calendário, contados da data da Ordem de Início dosSERVIÇOS.

7.2  A Ordem de Inicio dos SERVIÇOS será negociada entre a CHESF e a empresaCONTRATADA, de forma que a execução dos SERVIÇOS não venha a ocorrer dentro doperíodo chuvoso.

8. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA 

A PROPONENTE deverá apresentar um atestado de capacitação técnico-profissional, emitidopor pessoa jurídica de direito público ou privado, comprovando que o Responsável Técnicoexecutou Serviços de Supervisão, Fiscalização ou Execução na área de Construção e/ou

Manutenção de Linhas de Transmissão com tensão igual a 230 kV ou superior, devidamenteregistrado no órgão competente (CREA), acompanhado da respectiva Certidão de AcervoTécnico – CAT.

9. CRONOGRAMA FÍSICO 

9.1  A PROPONENTE deverá apresentar, junto com sua proposta, um cronograma físico paraexecução dos SERVIÇOS, que terá como unidade de tempo o mês, e conter, no mínimo, aitemização abaixo indicada. 

-  Mobilização;

Substituição de cabos pararraios e seus acessórios;

-  Substituição de parafusos e acessórios em estrutura metálica;

-  Substituição de peças galvanizadas em estrutura metálica;

-  Proteção anticorrosiva em estruturas metálicas galvanizadas;

-  Proteção anticorrosiva em pés de estruturas metálicas galvanizadas;

-  Encapsulamento de fundação metálica;

Medição de resistividade de solo;

-  Medição de resistência de aterramento;

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-  Instalação de fio contrapeso;

-  Numeração de estruturas;

-  Instalação de porteiras;

-  Confecção e instalação de colchetes de arame farpado e suportes em madeira

-  Desmobilização;

Administração local.

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SEÇÃO II

CRITÉRIOS GERAIS DOS SERVIÇOS

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1. CONDIÇÕES GERAIS 

1.1  Para cada item de serviço, deverão ser consideradas todas as atividades auxiliares esuplementares necessárias a sua completa execução.

1.2  As quantidades indicadas na Planilha de Preços poderão ser alteradas para mais, desde que

 justificada e devidamente aprovada pela CHESF; ou para menos, no curso da execução dosSERVIÇOS, prevalecendo, entretanto, os preços unitários cotados.

1.3  A CONTRATADA deverá cumprir as exigências da legislação ambiental vigente.

1.4  A CHESF providenciará as autorizações junto aos proprietários das terras da faixa deservidão, de forma a permitir a passagem de pessoal e equipamentos da CONTRATADA,bem como indenizará as culturas agrícolas, cuja destruição seja estritamente necessária àexecução dos SERVIÇOS.

1.5  A CONTRATADA não poderá derrubar ou podar árvores; derrubar ou abrir cerca, sem

antes obter autorização do proprietário ou usuário do terreno e da FISCALIZAÇÃO,devendo, ao final retornar a cerca às suas condições iniciais.

1.6  Sempre que a operação da CHESF solicitar a devolução da LT por motivo de contingência,a CONTRATADA se compromete a atender no tempo máximo de 01 (uma) hora, quandoela estiver desenergizada e 20 (vinte) minutos, se estiver energizada com religamentoautomático desativado, deixando a mesma em condições normais de operação.

1.7  Caso ocorra acidentes pessoais, danos às instalações e/ou desligamento da LT sobintervenção, provocado pela CONTRATADA, esta deverá comunicar imediatamente  àOperação do Sistema de Transmissão da CHESF, através da FISCALIZAÇÃO.

1.8 

Cabe a CONTRATADA fornecer todas as ferramentas, veículos, equipamentos e materiaisde consumo necessários à realização dos SERVIÇOS.

1.9  Os equipamentos, ferramentas e veículos a serem utilizados na realização dos SERVIÇOS,deverão ser apresentados com antecedência à FISCALIZAÇÃO para avaliação daqualidade e condições de utilização.

2. PROCEDIMENTOS DIVERSOS NOS LOCAIS DE SERVIÇOS

2.1  ADMINISTRAÇÃO PESSOAL

2.1.1  Será de exclusiva responsabilidade e ônus da CONTRATADA a administração echefia de todo seu pessoal, seja no horário normal ou extraordinário;

2.1.2  A CONTRATADA deverá adaptar suas rotinas administrativas de forma a atenderaos requisitos mínimos de controle e acompanhamento, solicitados pelaFISCALIZAÇÃO. Tal adaptação não implicará, necessariamente, na mudança dasnormas internas da CONTRATADA;

2.1.3  A CONTRATADA deverá manter no local dos SERVIÇOS um técnico capacitadoe credenciado como PREPOSTO da empresa, com autoridade para atuar em seunome e representá-la perante a CHESF. Este não poderá afastar-se, sem prévioconhecimento da FISCALIZAÇÃO e, caso necessário, deverá manter em seu lugar

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um substituto imediato, com os mesmos requisitos do titular, previamente aprovadopela CHESF;

2.1.4  Todos os profissionais envolvidos nas diversas frentes de SERVIÇOS deverão tervínculo formal com a CONTRATADA;

2.1.5  Os SERVIÇOS serão executados em área de risco. Portanto, todos os profissionais

diretamente envolvidos na execução deverão receber, em sua remuneração, oAdicional de Periculosidade;

2.1.6  A CONTRATADA deverá implantar um Caderno que servirá para o registro diáriodas ocorrências e comunicações entre as partes.

2.2  LOGÍSTICA

A CONTRATADA deverá atender aos requisitos mínimos referentes ao fornecimento deágua, alojamentos, alimentação e transporte de pessoal conforme previsto na EspecificaçãoTécnica SST-DODL-001-R01 – Segurança e Saúde do Trabalho para Serviços na Faixa de

Servidão de Linha de Transmissão. 2.2.1  IDENTIFICAÇÃO

2.2.1.1  Todos os veículos da CONTRATADA, incluindo os de suas empresassubcontratadas, deverão ser devidamente identificados conforme a normada CHESF IN-SG.03.010 (1ª Edição) – Identificação dos Veículos daFrota;

2.2.1.2  Todo o pessoal da CONTRATADA envolvido nas atividades deverá usar,permanentemente, farda e um crachá de identificação com os seguintes

dados: nome, função, matrícula, fotografia e logomarca da empresa. Estaexigência é uma condição obrigatória para o acesso e para a permanênciados empregados da CONTRATADA na área de execução dos serviços.

2.2.2  ALIMENTAÇÃO

Será de responsabilidade e ônus da CONTRATADA o fornecimento de alimentaçãoadequada aos seus servidores, inclusive a que for necessária em decorrência dehorário extraordinário de serviço.

2.2.3  ALOJAMENTO

Não será permitido alojar funcionários da CONTRATADA nas dependências daCHESF, em nenhuma hipótese, nem na área dos SERVIÇOS.

2.2.4  TRANSPORTE DE PESSOAL

2.2.4.1 

O transporte para o local dos SERVIÇOS, seja no horário normal, seja nohorário extraordinário, será efetuado em veículo que apresente condiçõesde segurança e atendam a outras exigências dos Órgãos de Trânsito. Oscustos do transporte do pessoal da CONTRATADA, da residência para olocal dos SERVIÇOS e vice-versa, serão de sua exclusiva responsabilidade

e ônus.2.2.4.2  Em caso de locação de veículo, a CONTRATADA deverá apresentar à

CHESF, antes do início dos SERVIÇOS, o contrato de locação, e a

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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documentação do motorista: ASO; certificados de treinamentos emPrimeiros Socorros, Riscos Elétricos e Introdução à Segurança doTrabalho; CTPS, com observação quanto ao pagamento de adicional depericulosidade ao motorista.

2.2.5  MEIOS DE COMUNICAÇÃO

2.2.5.1 

Será de responsabilidade e ônus da CONTRATADA obter, nos órgãoscompetentes, a instalação em seu escritório de campo, dos meios decomunicação que julgar necessários para garantir as comunicações internase externas do canteiro de SERVIÇOS.

2.2.5.2  A CONTRATADA deverá garantir uma comunicação permanente,através de telefonia celular, convencional e/ou satelital, entre as frentes deSERVIÇOS, a FISCALIZAÇÃO, e a Operação do Sistema deTransmissão da CHESF.

2.3  SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

2.3.1  É responsabilidade e ônus da CONTRATADA o respeito às disposições legaispertinentes, bem como o fornecimento de condições mínimas, para o cumprimentodas Medidas e Normas Gerais de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.

2.3.2  A FISCALIZAÇÃO terá autoridade suficiente para, a qualquer momento, paralisaras atividades da CONTRATADA, caso a mesma esteja praticando alguma “nãoconformidade” que venha a comprometer a segurança de equipamentos, instalaçõesou pessoas envolvidas nas intervenções, sendo o ônus da paralisação de inteiraresponsabilidade da CONTRATADA;

2.3.3  Antecedendo o início de cada atividade a CONTRATADA deverá elaborar umPlanejamento Executivo (PEX), bem como uma Análise Preliminar de Risco(APR), de acordo com a IM-MN-LT-M-018 (6ª Edição) – Elaboração de ProgramaExecutivo e Análise Preliminar de Risco, e submetê-lo à aprovação daFISCALIZAÇÃO;

2.3.4  Deverão ser observados todos os procedimentos contidos no Normativo deManutenção IM-MN-LT-M-080 (5ª Edição) – Técnicas de Trabalho em Altura;

2.3.5  Todos os trabalhos executados com a linha de transmissão energizada deverão serrealizados em conformidade com o Normativo de Manutenção de Linhas deTransmissão NM-MN-LT-L-002 (7ª Edição) – Manutenção em Linhas deTransmissão e Barramentos, bem como a Especificação Técnica SST-DODL-001-R01 - Segurança e Saúde do Trabalho para Serviços na Faixa de Servidão de Linhasde Transmissão e esta Especificação Técnica.

3. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA DURANTE A INSTALAÇÃO DOS CABOS,AMORTECEDORES E ESFERAS DE SINALIZAÇÃO

3.1 

Na execução dos trabalhos em Linhas de Transmissão, será exigido pela FISCALIZAÇÃOo Planejamento e Execução de aterramentos temporários, em conformidade com oNormativo CHESF anexo, IM-MN-LT-M-037 (9ª Edição) - Aterramento Temporário paraLinhas e Barramentos Desligados, bem como que a CONTRATADA utilize a sinalização

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de área energizada durante os trabalhos aéreos, de acordo com a IM-MN-LT-M.058(1ªEdição) – Sinalização de Área Energizada para Trabalhos Aéreos.

3.2  O Programa Executivo de Aterramento Temporário (PEAT), tratado na IM-MN-LT-M-037(9ª Edição) - Aterramento Temporário para Linhas e Barramentos Desligados, deverá estarem concordância com a Análise Preliminar de Perigo (APP), com o Programa Executivo(PEX) e com o Plano de Segurança, em observância à NR-10 da portaria 3214 doMinistério do Trabalho, e, juntamente com todo material a ser utilizado, serão avaliados

pela CHESF.3.3  Além do atendimento à IM-MN-LT-M-037 (9ª Edição) – Aterramento Temporário para

Linhas e Barramentos, a CONTRATADA deverá adotar os seguintes procedimentos desegurança:

a)  Verificar e manter sempre as ferramentas e os equipamentos a utilizar, inclusive osEPI e EPC, em boas condições de trabalho, executando, com freqüência, a inspeção ea manutenção preventiva dos mesmos;

b)  Permitir a operação de máquinas, equipamentos e veículos somente por pessoashabilitadas, treinadas e autorizadas;

c) 

Antes de se iniciarem os trabalhos de substituição de cabos pararraios aCONTRATADA deverá proceder a verificação da inexistência de tensão elétricanestes cabos;

d) 

Somente será permitido o lançamento dos cabos após a confirmação da existência eintegridade do sistema de aterramento das estruturas, no tramo de lançamento;

e)  O supervisor da intervenção deverá acompanhar contínua e visualmente o eletricistadurante a colocação e retirada do aterramento temporário;

f)  É estritamente proibido ao montador o acesso ou deslocamento pela estrutura ousobre os cabos, sem o devido uso dos equipamentos de segurança;

g)  Para equipamentos estacionados nas praças, em particular os equipamentos de

lançamento dos cabos e os suportes de bobinas, será exigido o uso de tela metálica deequalização de potencial devidamente aterrada, de forma a manter o mesmopotencial elétrico entre equipamentos e trabalhadores;

h)  Durante o Lançamento dos cabos, deverá ser garantido o aterramento dos mesmosatravés do uso de aterramento especial deslizante nas extremidades do tramo delançamento;

i)  As ancoragens provisórias dos cabos ao solo deverão estar ligadas a um sistema deaterramento;

 j)  Deverão ser tomadas precauções especiais, durante a instalação de emendas oureparos, através do uso de pulos de continuidade;

k) 

O pessoal deverá permanecer afastado dos cabos quando os mesmos estiverem sendolançados;

l)  O eletricista somente poderá acessar o cabo novo após o seu grampeamentodefinitivo e quando o mesmo estiver, devidamente, aterrado;

m)  Nas etapas do serviço onde seja necessário o uso do aterramento temporário doscabos pararraios, o mesmo somente poderá ser retirado por ocasião da conclusão dosSERVIÇOS e da devida autorização da CHESF.

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4. PROCEDIMENTOS EM EDIFICAÇÕES DO CANTEIRO, MOBILIZAÇÃO EDESMOBILIZAÇÃO

4.1  CANTEIRO DE OBRAS E ESCRITÓRIOS

4.1.1  A construção das edificações/barracões para utilização da CONTRATADA,

incluindo escritórios, depósito de materiais e ferramentas, refeitório, sanitários eoutros que se fizerem necessários, bem como a sua operação, manutenção,conservação, limpeza e vigilância são de responsabilidade e ônus daCONTRATADA;

4.1.2  A CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO, para aprovação, oprojeto de suas instalações provisórias, bem como informar o período em que estasinstalações serão executadas no local;

4.1.3  As redes de distribuição / fornecimento de energia elétrica e água para asinstalações provisórias e frentes de SERVIÇOS, serão de responsabilidade e ônus

da CONTRATADA devendo seus custos estar diluídos nos preços unitáriospropostos.

4.2  MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DA CONTRATADA

4.2.1  Compreende-se por mobilização da CONTRATADA, a execução das instalaçõesprevistas no item CANTEIRO DE OBRA E ESCRITÓRIOS, bem comomobilização de pessoal, veículos e equipamentos necessários para o início dosSERVIÇOS;

4.2.2 

Compreende-se por desmobilização da CONTRATADA, quando da conclusão dosSERVIÇOS e feita a revisão final, forem retiradas todas as instalações provisóriasda CONTRATADA, inclusive a limpeza completa da área ocupada durante osSERVIÇOS;

4.2.3  A soma das verbas de mobilização e desmobilização, não poderá ultrapassar 5% dovalor da PROPOSTA, sendo para a mobilização o limite máximo permitido de 3%.

5. SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO DE MATERIAIS

5.1  Todos os materiais de escritório e limpeza necessários à operação, manutenção e higiene

das instalações da CONTRATADA, inclusive almoxarifado, serão de sua responsabilidadee ônus;

5.2  A CONTRATADA deverá adquirir por seus meios próprios, sem ônus para a CHESF,lubrificantes, combustíveis e componentes necessários à operação e manutenção dos seusequipamentos à disposição dos SERVIÇOS.

5.3  A CONTRATADA somente poderá transitar com bobinas de cabos e demais materiais porrodovias, acompanhado das documentações necessárias e, devidamente, legalizada.

5.4  A CONTRATADA assumirá o ônus decorrente de erros técnicos no manuseio e

armazenagem dos materiais, salvo as tolerâncias de perdas máximas permitidas, ou seja:a)  Peças das estruturas metálicas ou de concreto – 0% (zero por cento);

b)  Cabos e fios – 0,2% (dois décimos por cento) do peso total aplicado;

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c)  Ferragens, conectores e acessórios – 0% (zero por cento);

d)  Emendas, armaduras e amortecedores preformados – 0% (zero por cento);

e)  Parafusos, porcas, contraporcas, palnuts e arruelas – 0,5% (cinco décimos por cento).

NOTA: As sucatas são de propriedade da CHESF, devendo ser pesadas na presença daFISCALIZAÇÃO e devolvidas ao Almoxarifado da CHESF indicados no item 6.6 da

Seção I deste documento.

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SEÇÃO III

INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇO

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ITS 1 – CONDIÇÕES GERAIS

1.1  A presente especificação tem por objetivo descrever as características técnicas e dequalidade exigidas para os SERVIÇOS ora em contratação; assim como, fornecer àsPROPONENTES, elementos para a preparação das PROPOSTAS, estabelecendo normase métodos de execução, que deverão ser adotados no decorrer das atividades.

1.2 

Para efeito de elaboração da PROPOSTA, recomenda-se à PROPONENTE visitar o localdos SERVIÇOS, objetivando efetivar levantamentos das condições que poderão influir naexecução dos mesmos, inclusive aquelas relativas ao dimensionamento de sua equipe;abastecimento de energia elétrica e de água; condições climáticas; aprovisionamento demateriais, assim como transportes necessários às diferentes etapas dos SERVIÇOS.

1.3  Os valores propostos deverão ser preenchidos nas Planilhas de Preços para osSERVIÇOS neles descritos, bem como possuir composições analíticas distintas para cadamunicípio, respeitando os modelos padrões, em anexo, parte integrante destadocumentação.

1.4 

A CONTRATADA não poderá, em hipótese alguma, modificar os preços de sua planilhaou condições de sua PROPOSTA sob a alegação de insuficiência de dados, cabendo aomesmo todas e quaisquer interpretações e/ou deduções das informações fornecidas pelaCHESF.

1.5  Os SERVIÇOS a serem executados deverão obedecer às especificações e aos anexos, nãosendo considerada pela CHESF, qualquer alegação que a CONTRATADA venha a fazer,relativas às dificuldades não previstas pela mesma na elaboração de suas PROPOSTAS.

1.6  Na ocorrência de divergência entre os documentos que compõem estas especificações eos projetos, a FISCALIZAÇÃO é a única eleita para dirimir as dúvidas, tomando partido

daquela informação que melhor atenda à qualidade e segurança do local.1.7  O uso de quaisquer materiais somente se processará após vistoria e liberação por parte da

FISCALIZAÇÃO, a quem cabe rejeitar seu emprego, quando em desacordo com asexigências destas especificações.

1.8  Quando as circunstâncias ou condições locais tornarem aconselháveis a substituição dealguns materiais especificados por outros similares, esta mudança somente se efetuarámediante autorização formal da FISCALIZAÇÃO.

1.9  É de inteira responsabilidade e ônus da CONTRATADA, a adoção de todas as medidasde segurança necessárias à execução dos SERVIÇOS e à preservação dos bens einteresses da CHESF e/ou de terceiros.

1.10  A CONTRATADA deverá programar e acompanhar os SERVIÇOS, de forma a cumpriro cronograma físico preestabelecido.

1.11  A CONTRATADA deverá proceder à minuciosa inspeção em todos os materiais queficarão sob sua guarda no ato do recebimento. Toda e qualquer divergência ou avariaconstatada deverá ser, de imediato, comunicada à FISCALIZAÇÃO para adoção dasmedidas necessárias.

1.12  Durante o período de armazenamento dos materiais, a CONTRATADA deverá adotartodos os critérios e boas normas de estocagem, de acordo com as recomendações dofabricante, a fim de garantir a integridade dos mesmos até a sua aplicação.

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ITS 2 – SUBSTITUIÇÃO DE CABO PARARRAIOS E SEUS ACESSÓRIOS

2.1  PLANO DE LANÇAMENTO

2.1.1  A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO, com umaantecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis antes do início dos trabalhos delançamento dos cabos pararraios, o respectivo Plano de Lançamento.

2.1.2 

A CONTRATADA se obriga a apresentar, como resultado de seu trabalho, umflechamento dos cabos em conformidade com a tabela de flechas fornecida pelaCHESF.

2.1.3  Ficará a critério da CONTRATADA a forma de apresentação das folhas do Planode Lançamento, que deverão conter as seguintes informações:

a) Desenho esquemático do perfil da LT nos trechos a serem lançados os cabos,onde deverão estar indicados:

Número das estruturas;-  Tipos da estrutura e tipo da fixação do cabo pararraios (suspensão ou

ancoragem);

-  Comprimento dos vãos e distâncias progressivas;

-  Ângulo de deflexão da LT;

-  Localização dos equipamentos de lançamento e de regulagem;

-  Vão onde serão verificadas as flechas;

-  Localização das emendas dos cabos pararraios;

Tipo, locação e sinalização das estruturas de proteção a serem utilizadasnas travessias;

-  Cruzamento com Linhas de Transmissão e de Distribuição, rodovias,ferrovias, hidrovias, etc;

-  Estruturas com possibilidade de arrancamento do fio piloto ou cabosendo lançado;

-  Localização e referência do desenho das travessias;

-  Comprimento real de cabo a ser lançado em cada tramo, por fase.

b) 

Relação das bobinas a serem utilizadas a cada tramo, da qual deverão constar onúmero da bobina; comprimento do cabo na bobina; e a posição e seqüência emque serão utilizadas.

c) Legenda definindo os símbolos utilizados.

d) 

Nota indicando a seqüência do lançamento.

2.1.4  Na elaboração do Plano de Lançamento, a CONTRATADA deverá levar emconsideração os seguintes fatores:

a) 

A localização das Praças de Lançamento deverá levar em conta as condições dosolo e acessibilidade. Quando localizadas em terreno desnivelado, como medidade segurança, as Praças deverão ser niveladas, de forma a permitir o estaiamentodo equipamento tensionador;

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b) A posição da bobina de cabo deverá ser planejada de modo que fique em locaisde fácil acesso e fácil descarga;

c) Não deverá haver emendas a menos de 15 m do ponto de suporte do cabo;

d) Não será permitida mais de uma emenda por cabo no mesmo vão;

e) Não serão admitidas emendas nos vãos de travessias sobre Linhas deTransmissão, rodovias, ferrovias, hidrovias, etc;

f)  Não serão admitidas emendas nos vãos adjacentes à estrutura de ancoragem;

g) Prever que as emendas não fiquem em locais de difícil acesso, para evitardificuldades às turmas de emendas dos cabos;

h) O Planejamento do Lançamento deverá dar atenção à posição dos equipamentosde puxamento e tensionamento dos cabos, com respeito às estruturas, para evitarque o ângulo de aplicação imponha condições de sobrecarga nas mesmas. Ainclinação dos cabos, na saída das roldanas da primeira e última estrutura do

tramo de Lançamento, deverá ser superior à relação 1 (um) na vertical para 4(quatro) na horizontal.

2.1.5  A CHESF poderá rejeitar ou determinar modificações se, a seu critério, osobjetivos do método não forem atingidos. A CONTRATADA permanecerá comoresponsável pelos SERVIÇOS, não obstante à aprovação do plano de lançamentopela CHESF.

2.2  ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO EM TRAVESSIAS

2.2.1 

A CONTRATADA deverá fornecer e instalar estruturas de proteção sobre osobstáculos que possam danificar o cabo em lançamento ou possam ser danificadospor estes ou pelo cabo piloto.

2.2.2  Nas travessias sobre rodovias, ferrovias, linhas elétricas e de telecomunicações ououtros obstáculos, deverão ser instaladas estruturas de proteção com alturaadequada para manter a distância necessária ao obstáculo atravessado. Senecessário, deverá ser instalada uma rede ou malha de material não condutor paraevitar a queda do cabo sobre o obstáculo atravessado em caso de falha mecânicano processo de lançamento.

2.2.3 

Fazer todas as travessias de acordo com as recomendações da FISCALIZAÇÃO eas exigências dos órgãos gestores dos obstáculos atravessados.

2.2.4  Para linhas elétricas em operação, os cruzamentos deverão ser executados semdesligamento. Para tanto é necessário que a CONTRATADA reforce as proteçõese forneça com antecedência o plano de trabalho com um croqui indicativo paraaprovação da FISCALIZAÇÃO.

2.2.5  As superfícies com as quais o cabo em lançamento possa entrar em contatodeverão ser de material não metálico e não deverão conter objetos, tais como,pregos, parafusos, etc., que possam danificar ou contaminar o mesmo.

2.2.6  Os postes e as traves utilizadas deverão ser de material resistente e de qualidadeapropriada ao fim a que se destinam. Os postes deverão ter a parte enterrada no

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mínimo igual a 10% (dez por cento) do seu comprimento total, mais 60 cm. Emcasos especiais poderá ser exigido o estaiamento dos postes. Os postes suportandorede de proteção deverão ser estaiados.

2.2.7  Para transposição de obstáculos com pequenas alturas, a CONTRATADA poderáutilizar andaimes tubulares desde que os mesmos sejam previamente aprovadospela FISCALIZAÇÃO e apresentem bases para montagem dos pés niveladas;

alturas compatíveis com a demanda; estaiamentos adequados; e proteções comsuperfícies em material isolante nos locais onde possam entrar em contato oscabos durante o lançamento.

2.2.8  Se os postes forem situados a menos de dois metros do acostamento de rodovias, aCONTRATADA deverá colocar sinais de advertência pintados com tinta refletivaem forma de faixas amarelas e pretas com dimensões adequadas, e deverão sercolocadas de tal forma a serem facilmente visíveis por veículos que trafeguem nosdois sentidos. Em rodovias de maior importância, poderá ser exigida a utilizaçãode lâmpadas de advertência tipo pisca-pisca.

2.2.9 

A CONTRATADA deverá estudar todas as providências necessárias para aexecução das travessias, especialmente no que se refere à determinação do dia edo horário mais conveniente, apresentando o plano detalhado, para aprovação daCHESF e do órgão responsável pelo obstáculo a ser atravessado.

2.2.10  Em todos os casos, o processo e o material a serem utilizados deverão sersubmetidos à prévia aprovação da fiscalização, a qual verificará a localização e ascondições de segurança das estruturas de proteção.

2.2.11  As estruturas de proteção deverão ser desmontadas e removidas dentro de, nomáximo, 5 (cinco) dias após o grampeamento dos condutores, devendo ser feita a

restauração completa das áreas utilizadas.

2.3  DESMONTAGEM DE CABO PARARRAIOS E SEUS ACESSÓRIOS

2.3.1  A CONTRATADA deverá comunicar à FISCALIZAÇÃO, com antecedênciamínima de 15 (quinze) dias, a data prevista para o início dos trabalhos de retiradados cabos pararraios. Porém, somente poderá iniciar a retirada após a instalaçãodas estruturas de proteção em travessias e o trecho for liberado pelaFISCALIZAÇÃO.

2.3.2 

Por se tratar de uma atividade de risco, a CONTRATADA deverá atender àsexigências sobre administração de pessoal; segurança e medicina do trabalhodeste instrumento, no que for aderente à atividade.

2.3.3  Será responsabilidade da CONTRATADA retirada dos cabos pararraios,conforme especificado nesta especificação técnica e desenhos específicos anexos.

2.3.4  A FISCALIZAÇÃO não permitirá, a realização dos SERVIÇOS durante aocorrência de chuvas ou trovoadas. As paralisações decorrentes destes fenômenosnão serão remunerados pela CHESF.

2.3.5  A comunicação entre as diversas frentes de SERVIÇOS deverá ser feita através derádios de comunicação portáteis adequados. Não será permitida a transmissão deordens para execução de atividades através de gritos e gestos à distância.

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2.3.6  Deverão ser tomados cuidados especiais quanto à segurança da equipe, deterceiros, e do sistema elétrico, para os seguintes casos de cruzamento da LT:

-  Abertura dos cabos pararraios sobre cabos condutores no vão entre os pórticosdas SE e sua estrutura adjacente;

-  Inversão de circuito vertical para horizontal ou vice-versa;

Estruturas de transposição de fase;-  Cruzamento de LT sobre LT ou linhas de baixa tensão;

-  Cruzamento com rodovias, ferrovias, hidrovias, etc.

2.3.7  Para viabilizar a retirada dos cabos, a CONTRATADA deverá remover osamortecedores de vibração existente, desconectar o sistema de aterramento, liberaros cabos dos grampos e instalar as roldanas nas estruturas do tramo.

2.3.8  A CONTRATADA só poderá retirar o cabo pararraios existente na linha detransmissão utilizando-o como cabo piloto, após uma criteriosa inspeção dos

cabos retirados e autorizada pela FISCALIZAÇÃO.2.3.9

 

Não será permitida a retirada de cabos pararraios nos trechos onde ocorramtravessias sem a existência das estruturas de proteção previstas no plano delançamento.

2.3.10  A CONTRATADA será responsável pela limpeza do canteiro de obra, bem comodevolução dos cabos pararraios e seus acessórios retirados à CHESF.

2.4  LANÇAMENTO DOS CABOS

2.4.1 

A CONTRATADA deverá comunicar à FISCALIZAÇÃO, com antecedênciamínima de 15 (quinze) dias, a data prevista para o início dos trabalhos delançamento dos cabos pararraios. Porém, somente poderá iniciar o lançamentoapós a instalação das estruturas de proteção em travessias e o trecho for liberadopela FISCALIZAÇÃO.

2.4.2  Por se tratar de uma atividade de risco, a CONTRATADA deverá atender àsexigências sobre administração de pessoal; segurança e medicina do trabalhodeste instrumento, no que for aderente à atividade.

2.4.3  Será responsabilidade da CONTRATADA a instalação completa dos cabospararraios, conforme especificado nesta especificação técnica e desenhosespecíficos anexos.

2.4.4  A CONTRATADA será responsável pela integridade dos cabos pararraioslançados ou dispostos nas praças de lançamento.

2.4.5  A FISCALIZAÇÃO não permitirá a realização dos SERVIÇOS durante aocorrência de chuvas ou trovoadas. As paralisações decorrentes destes fenômenosnão serão remuneradas pela CHESF.

2.4.6  A comunicação entre as diversas frentes de SERVIÇOS deverá ser feita através derádios de comunicação portáteis adequados. Não será permitida a transmissão deordens para execução de atividades através de gritos e gestos à distância.

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2.4.7  Deverão ser tomados cuidados especiais quanto à segurança da equipe, deterceiros, e do sistema elétrico, para os casos de cruzamento da LT já citados, bemcomo para os seguintes casos de cruzamento de cabos pararraios sobre os caboscondutores:

-  Abertura dos cabos pararraios sobre cabos condutores no vão entre os pórticosdas SE e sua estrutura adjacente;

Inversão de circuito vertical para horizontal ou vice-versa;- Estruturas de transposição de fase;

- Cruzamento de LT sobre LT ou linhas de baixa tensão.

2.4.8  Os equipamentos utilizados para lançamento dos cabos pararraios deverão estarem perfeitas condições de manutenção e funcionamento, podendo ser rejeitado seuuso pela FISCALIZAÇÃO, caso não atendam a estas condições e/ou ofereçamriscos pessoais ou operacionais.

2.4.9  Durante o período em que os cabos não estiverem grampeados, os mesmos

deverão ficar suspensos no mínimo 4 (quatro) metros acima da cota do cabocondutor.

2.4.10  Não será permitido o lançamento dos cabos a partir de bobinas danificadas, nemde bobinas com estruturas fragilizadas que possam se danificar durante olançamento. A FISCALIZAÇÃO poderá exigir que as bobinas danificadas ou comavarias sejam separadas, bem como que o cabo seja transferido para outra bobinaantes do lançamento.

2.5  LANÇAMENTO DOS CABOS PELO MÉTODO DA TENSÃO MECÂNICACONTROLADA

2.5.1 

Todas as estruturas em ângulo e as estruturas indicadas pela CHESF comotrabalhando sob estado de carregamento crítico, deverão ser provisoriamenteestaiadas em solo, a fim de se garantir sua estabilidade estrutural durante oprocesso de lançamento de cabos pararraios.

2.5.2  Para o uso do sistema de lançamento sob tensão mecânica controlada, aCONTRATADA deverá dispor de puxadores e tensionadores (freios) quegarantam tensão mecânica constante e uniforme, sendo o controle feitoindependentemente da velocidade do desenrolamento

2.5.3  Os freios deverão possuir dispositivos indicadores e limitadores de tensão. Ossistemas de frenagem deverão manter o cabo tencionado quando o puxamento forinterrompido. O sistema puxador / tensionador deverá operar em perfeitosincronismo, de forma a não proporcionar trancos e estiramentos súbitos, devendoos mesmos, caso ocorram, serem rapidamente controlados.

2.5.4  Para evitar qualquer tendência ao afrouxamento dos fios das camadas externas doscabos na passagem pelo tambor de freio, a disposição do tambor deverá ser talque, olhando no sentido do puxador:

a) 

O cabo entre no tambor pelo lado esquerdo e saia pelo direito, quando o sentidodo encordoamento da camada externa for horário;

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b) O cabo entre no tambor pelo lado direito e saia pelo lado esquerdo, quando osentido do encordoamento da camada externa for anti-horário;

2.5.5  O lançamento dos cabos deverá ser efetuado com o auxílio de cabo piloto do tipotrançado, previamente estendido, e munido com distorcedor e arraia.

2.5.6  O distorcedor deverá apresentar resistência mecânica compatível com o processo

de tensionamento adotado e ter o diâmetro externo compatível com os gornes dasroldanas utilizadas.

2.5.7  A CONTRATADA deverá utilizar roldanas, apropriadas para cada tipo de cabo,contendo abertura lateral, bem como diâmetro e gornes de dimensões adequadaspara passagem do distorcedor e arraia, de forma a evitar a ocorrência de trancosdurante o processo. Estas deverão ter seu gornes polidos e revestidos com materialque não comprometa a integridade do cabo.

2.5.8  A utilização das roldanas, distorcedores e arraias somente se processarão apósvistoria, lubrificação e liberação por parte da FISCALIZAÇÃO, a quem cabe

rejeitar seu emprego, quando em desacordos com as exigências destaespecificação. Qualquer item danificado deverá ser imediatamente substituído.

2.5.9  Quando forem lançadas duas ou mais bobinas de cabo, sucessivamente, a conexãoentre eles deverá ser feita através de uma emenda preformada.

2.5.10  Não será permitido que os cabos pararraios lançados por este método toquem aosolo ou qualquer obstáculo que possa danificá-los. Os cabos deverão ser mantidosa uma altura mínima de 04 (quatro) metros do solo.

2.5.11  A tensão máxima de lançamento dos cabos nunca deverá exceder às traçõesindicadas nas respectivas tabelas de esticamento, devendo manter-se sempre quepossível em torno de 50 (cinqüenta) por cento destas, à temperatura ambienteobservada na ocasião.

2.5.12  Sempre que possível, o desenrolamento de uma bobina deverá ser feito de uma sóvez. Os trechos amassados, desencordoados, com fios rompidos ou outrosdefeitos, deverão ser assinalados para posterior reparo, podendo, a critério daFISCALIZAÇÃO, ser substituído o trecho danificado.

2.5.13  As operações de lançamento deverão ser feitas cuidadosamente e dentro de umritmo regular, de maneira a evitar sobrecargas que possam ocasionar deformaçõesou pré-tensionamento dos cabos, causando alongamento (CREEP) prematuro.

2.5.14  A passagem do distorcedor e arraias pelas roldanas deverá ser acompanhada porum funcionário munido de rádio comunicador, visando alertar e orientar osoperadores do equipamento.

2.5.15  Durante o lançamento, as roldanas de uma estrutura que possam ficar submetidasa arrancamento, deverão ser ancoradas diretamente ao solo e não a elementos daestrutura.

2.6  EMENDAS E REPAROS

2.6.1  As emendas e reparos de cabos deverão ser executados de acordo com as

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recomendações dos fabricantes dos materiais, observando-se o uso de ferramentasadequadas.

2.6.2  A CONTRATADA deverá tomar todas as precauções necessárias, durante ainstalação de emendas ou reparos conforme previsto na Instrução de ManutençãoIM-MN-LT-M-037 (9ª Edição) – Aterramento Temporário para Linhas eBarramentos, parte integrante deste documento.

2.7  NIVELAMENTO

2.7.1  Todas as operações de nivelamento deverão ser feitas durante o dia. Onivelamento não deverá ser feito quando da ocorrência de ventos fortes ou outrascondições adversas, que possam impedir um trabalho satisfatório.

2.7.2  A CHESF fornecerá à CONTRATADA as tabelas para nivelamento dos cabospararraios, indicando as flechas com suas respectivas trações mecânicas.

2.7.3  A operação de flechamento deverá ser feita na presença da FISCALIZAÇÃO.

2.7.4  Nos tramos de regulagem com até 4 vãos, o número mínimo de vãos de regulagemserá 1, com 5 a 10 vãos, será 2, e nos tramos com 11 ou mais vãos, o númeromínimo será 3. Os vãos de regulagem para a verificação das flechas deverão serindicados pela FISCALIZAÇÃO, atendendo as seguintes características: ser omais nivelado possível, ter comprimento próximo ao vão equivalente do trechoem questão, e não ser adjacente à estrutura em ângulo.

2.7.5  A critério da FISCALIZAÇÃO poderão ser verificados também as flechas em

vãos excepcionalmente longos; excepcionalmente curtos; vãos adjacentes aestruturas com ângulos verticais ou horizontais acentuados; e vãos de travessia.

2.7.6  As flechas serão determinadas com base na temperatura, aferida por termômetrode boa precisão; assim, durante o nivelamento dos cabos, deverá ser exercido origoroso controle da mesma.

2.7.7  Será admitida uma tolerância de mais ou menos 1% (um por cento) com relação àflecha dada na tabela de esticamento, limitada, no entanto, ao máximo de 15cm,desde que obtidas as distâncias mínimas a quaisquer obstáculos.

2.7.8  No caso de insuficiência da distância mínima exigida entre os cabos pararraios econdutores, a CONTRATADA deverá comunicar imediatamente àFISCALIZAÇÃO, a qual indicará a solução para o caso.

2.7.9  No tensionamento dos cabos em estruturas de ancoragem, deverá ser evitada atransferência de esforços para pontos da estrutura que não sejam aquelesprevistos.

2.8  GRAMPEAMENTO DOS CABOS, INSTALAÇÃO DE ESFERAS DESINALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DE AMORTECEDORES

2.8.1 

Após o nivelamento, os cabos deverão ser grampeados e os amortecedoresdeverão ser instalados tão logo quanto possível.

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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2.8.2  Os cabos deverão ser adequadamente aterrados no local de trabalho, conformeIM-MN-LT-M-037 (9ª Edição) – Aterramento Temporário para Linhas eBarramentos, antes do início do grampeamento. Nas estruturas de ancoragem,deverão ser tomadas precauções adicionais para evitar que o montador venha aficar em série com a extremidade do cabo e a terra, durante a colocação dosgrampos de ancoragem e instalação de acessórios.

2.8.3 

O conjunto de fixação dos cabos, as armaduras pré-formadas, os grampos desuspensão deverão ser instalados de acordo com as especificações dos fabricantese instruções fornecidos pela CHESF. A CONTRATADA deverá executar um testede pré-montagem do conjunto de ferragem antes do início dos trabalhos delançamento dos cabos pararraios.

2.8.4  Antes da montagem, todos os componentes deverão ser examinadoscuidadosamente, verificando se todas as peças, inclusive parafusos, porcas,arruelas, contrapinos, etc, estão nos seus devidos lugares. Não será aceita ainstalação de peças defeituosas ou danificadas.

2.8.5 

As ferragens que tenham pinos aparafusados e/ou contrapinos, deverão serinstaladas na mesma posição relativa em todas as estruturas.

2.8.6  A montagem dos grampos, esferas de sinalização e amortecedores deverá ser feitacom cuidado para não provocar danos no cabo. Deverão ser utilizadas chavestorquimétricas para obter os torques recomendados pelos fabricantes.

2.8.7  As quantidades de esferas e amortecedores a ser aplicado em cada vão da LTencontram-se detalhados na lista de estruturas e amortecedores, anexa a estaEspecificação Técnica.

ITS 3 – NUMERAÇÃO DE ESTRUTURAS 

3.1  As estruturas serão identificadas através de pintura da numeração e/ou placas, a sereminstaladas conforme desenho fornecido em anexo.

3.2  A numeração das estruturas será pintada, a 3,00 metros do solo, nos montantes dasestruturas metálicas ou em uma das faces externas do poste em concreto armado, cujalocalização será indicada pela FISCALIZAÇÃO.

3.3 

A CHESF fornecerá à CONTRATADA uma relação das estruturas com sua respectivanumeração.

3.4  Os SERVIÇOS deverão ser realizados com a presença da FISCALIZAÇÃO, sendofacultado à mesma liberar a CONTRATADA para realizar os serviços sem sua presença,quando necessário.

3.5  A CONTRATADA deverá seguir, em todo processo de pintura, as recomendaçõesexistentes nos boletins técnicos do fabricante das tintas, bem como na Instrução deManutenção IM-MN-LT-D-019 (4ª Edição) - Numeração e Sinalização por Pintura emEstruturas de LT, em anexo.

3.6 

Nas três primeiras e nas três últimas estruturas da LT, próximas às subestações deverãoser pintadas no poste ou montante da torre a identificação da Linha de Transmissão

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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 juntamente com a numeração da estrutura, conforme desenho DO-2001.2.058(Ilustrativo) – Placas e Pinturas de Identificação de LT.

3.7  Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento das tintas e demaismateriais necessários para a abertura da numeração terrestre e aérea nas estruturas.

3.8  As posições da numeração nas estruturas estão indicadas nos desenhos DO-2001.2.077 –

Localização das Placas e Pinturas de Identificação nas Estruturas Metálicas e DO-2003.2.070 – Localização das Placas e Pintura de Identificação em Estrutura de ConcretoH-AL, H-AGB, H-ARB, H-ALS e outras.

3.9  Os caracteres a serem utilizados deverão ser do tipo 4 para inspeção terrestre, conformedesenhos DO-2003.2.088 – Padrão Alfabético – Sinais Gráficos e Espaçamentos; DO-2003.2.089 - – Padrão Alfabético – Sinais Gráficos e Espaçamentos; DO-2003.2.107 –Algarismos, Sinais Gráficos e Espaçamentos.

3.10  A numeração da parte superior das estruturas metálicas deverá ser feita com utilização deplacas de identificação, nos lados frente e verso, para facilitar a inspeção aérea. A cor doletreiro deverá ser preta e a cor de fundo deverá ser amarelo segurança. Os caracteresutilizados deverão ser do tipo 7, conforme desenhos anexos.

3.11  A CONTRATADA deverá instalar placas de numeração aérea em todas as estruturasmetálicas, bem como nas estruturas de concreto armado tipo H-AGB. Para os demaistipos de estruturas, substituir a placa pela pintura do número nos dois lados da cruzeta datorre.

3.12  As placas das estruturas tipo H-AGB deverão ser posicionadas na parte superior doconjunto de fixação dos cabos pararraios, conforme desenho DO-2003.2.066 – Placas ePinturas de Identificação de LT em Estruturas de Concreto Armado.

3.13 

A fixação das placas nas estruturas de concreto tipo H-AGB deverá ser feita através dosfuros existente nas referidas e parafusos do conjunto de fixação dos cabos pararraios,conforme detalhado no desenho DO-2003.2.066 – Placas e Pinturas de Identificação deLT em Estruturas de Concreto Armado.

3.14  As placas para estruturas metálicas serão fornecidas pela CHESF e deverão ser fixadasatravés de fita e fecho de aço inoxidável, abraçando a cantoneira da estrutura e passandopelos rasgos existentes na placa. Usar como referência o desenho DO-2008.2.318 –Sinalização de LT’s em Estruturas tipos “B” e “C” 230kV.

3.15  A cor de fundo deverá ser amarelo segurança (Código Munsell 5Y 8/12) e a cor doletreiro deverá ser preta (Código Munsell NI), conforme instrução de manutenção emanexo.

ITS 4 – MEDIÇÃO DE RESISTIVIDADE DO SOLO

4.1  Será de responsabilidade da CONTRATADA realizar as medições de resistividade dosolo, de acordo com a MN-LT-R-025 (1ª Edição) – Medição da Resistividade do TipoSolo e Dimensionamento do Fio Contrapeso em Estruturas de LT.

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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ITS 5 – MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

5.1  Será de responsabilidade da CONTRATADA realizar as medições de resistência deaterramento, de acordo com a IM-MN-LT-R-014 (2ª Edição) – Medição de Resistênciade Pé de Torre.

5.2  As medições só deverão ser realizadas cinco dias após a conclusão do reaterro das valas

do fio contrapeso.5.3  O valor máximo da resistência de aterramento deverá ser 20 OHMS, caso venha ser

ultrapassado a FISCALIZAÇÃO fornecerá o comprimento adicional de fio contrapeso aser instalado.

5.4  Por se tratar de uma atividade de risco, a CONTRATADA deverá atender às exigênciassobre administração de pessoal; segurança e medicina do trabalho deste instrumento, noque for aderente à atividade.

5.5  A FISCALIZAÇÃO não permitirá a realização dos SERVIÇOS durante a ocorrência de

chuvas ou trovoadas. As paralisações decorrentes destes fenômenos não serãoremuneradas pela CHESF.

ITS 6 – INSTALAÇÃO DE FIO CONTRAPESO

6.1  Será de responsabilidade da CONTRATADA instalar o fio contrapeso, conformedesenhos específicos e a lista de estruturas em anexo, bem como realizar o estanhamentoem, aproximadamente, 12,5cm a partir da extremidade do fio antes de acoplá-lo naestrutura.

6.2  A profundidade da cava será de 0,50 metros, sendo admitida uma variação de mais oumenos 0,05 metros.

6.3  A lista de dimensionamento dos contrapesos indicará a extensão de fio que será instaladaem cada perna da estrutura. Será admitida uma variação de mais ou menos dois por centono seu comprimento.

6.4  Por se tratar de uma atividade de risco, a CONTRATADA deverá atender às exigênciassobre administração de pessoal; segurança e medicina do trabalho deste instrumento, noque for aderente à atividade.

6.5 

A FISCALIZAÇÃO não permitirá a realização dos SERVIÇOS durante a ocorrência dechuvas ou trovoadas. As paralisações decorrentes destes fenômenos não serãoremuneradas pela CHESF.

ITS 7 – DESMOBILIZAÇÃO TEMPORÁRIA

7.1  A CONTRATADA se obriga a paralisar ou até a não iniciar as atividades de instalação decabos pararraios, quando se fizer necessário por determinação da operação de sistema de

transmissão da CHESF.

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7.2  A CHESF pagará a CONTRATADA por hora e/ou fração da hora, pelo período deparalisação, dentro da jornada normal de trabalho, limitada a 08 (oito) horas por dia,conforme previsto nas condições gerais pertencente à Seção II deste documento.

ITS 8 – SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS GALVANIZADAS, PARAFUSOS E ACESSÓRIOS EM

ESTRUTURAS METÁLICAS

8.1  Os SERVIÇOS serão desenvolvidos, mediante a indicação da FISCALIZAÇÃO daCHESF, nas estruturas relacionadas na lista de estruturas e informações gerais, anexa aesta especificação.

8.2  Os trabalhos serão realizados com as linhas de transmissão energizados, de forma quedevem ser obedecidas as limitações, principalmente, quanto à distância de segurança eanálise de risco, conforme NM-MN-LT-L.002 (7ª Edição) – Manutenção em Linhas deTransmissão e Barramentos Energizados e IM-MN-LT-M.018 (6ª Edição) – Elaboraçãode Programa Executivo e Análise Preliminar de Risco, anexas.

8.3  Deverão ser tomados cuidados especiais durante a execução dos SERVIÇOS, através dautilização de anteparos, protetores, etc., com o objetivo de:

a)  Não danificar peças e/ou evitar que ocorram sujeiras prejudiciais às cadeias deisoladores, à porcelana dos equipamentos e acessórios;

b)  Evitar que ocorra o contato com as partes energizadas.

8.4  A CHESF poderá fornecer cantoneiras galvanizadas em tamanhos padrões as quaisdeverão ser cortadas e perfuradas usando como gabarito a peça danificada ou então

fornecerá a peça já confeccionada pronta para substituir a peça danificada. Para oprimeiro caso a CONTRATADA deverá tratar os locais onde a galvanização original foidanificada aplicando a galvanização a frio.

8.5  Por se tratar de uma atividade de risco, a CONTRATADA deverá atender às exigênciassobre administração de pessoal; segurança e medicina do trabalho deste instrumento, noque for aderente à atividade.

8.6  A FISCALIZAÇÃO não permitirá a realização dos SERVIÇOS durante a ocorrência dechuvas ou trovoadas. As paralisações decorrentes destes fenômenos não serãoremuneradas pela CHESF.

ITS 9 – PROTEÇÃO ANTICORROSIVA EM PÉS E FUNDAÇÕES DE ESTRUTURAMETÁLICA GALVANIZADA

9.1 Para o SERVIÇO de proteção anticorrosiva em pés de estrutura metálica galvanizada aCONTRATADA deverá proceder as seguintes atividades:

a)  Limpeza da vegetação existente na área da estrutura;

b) 

Escavação manual;

c)  Preparação da superfície;

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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d)  Proteção anticorrosiva;

e)  Reaterro e compactação da cava.

9.2  A CONTRATADA deverá realizar a limpeza da vegetação existente de forma a permitiro acesso dos profissionais ao local dos SERVIÇOS.

9.3 

A escavação deverá ser realizada de forma manual conforme as dimensões indicadas noprojeto em anexo ou de acordo com orientação da FISCALIZAÇÃO de maneira agarantir dimensões mínimas necessárias à boa execução dos SERVIÇOS.

9.4  A CONTRATADA deverá retirar todo o material das escavações, não necessário e/ounão adequado ao reaterro, conforme instrução da FISCALIZAÇÃO.

9.5  Deverão ser formados estoques de material para reaterro nas proximidades dasescavações, no entanto, uma distância conveniente a fim de que sejam evitadosdesmoronamentos, carreamento para dentro das cavas e/ou obstáculos para a execução deoutros trabalhos.

9.6 

Será de inteira responsabilidade da CONTRATADA, a estabilidade do terreno, estruturase outras instalações próximas às escavações. Acontecendo recalques, rupturas ou erosõesde solo, a mesma deverá restabelecer as condições originais de todos os SERVIÇOSefetuados, sem nenhum ônus para a CHESF.

9.7  A CONTRATADA tomará as providências para evitar que a água da superfície corra paradentro das escavações e as manterá livres de água, devendo para tanto, dispor dosequipamentos de esgotamento necessários e mantê-los em perfeito estado de conservaçãoe manutenção.

9.8  Em hipótese alguma será permitida a permanência de cavas abertas de um dia para outrosem a devida proteção, para evitar riscos de acidentes com pessoas e animais.

9.9  Na etapa de preparação da superfície a CONTRATADA deverá prever a utilização deferramentas elétricas e um grupo gerador para a realização do processo mecânico delimpeza das superfícies de forma a atingir o grau de limpeza St3, bem como seguir ainstrução contidas na ET-MN-LT-D.029 (1ª Edição) – Esquema de Pintura paraSuperfícies de Aço Galvanizado Novo e Envelhecido de estruturas metálicas de Linhasde Transmissão.

9.10  Na etapa de proteção anticorrosiva a CONTRATADA deverá seguir as instruçõescontidas na ET-MN-LT-D.029 (1ª Edição) – Esquema de Pintura para Superfícies de AçoGalvanizado Novo e Envelhecido de estruturas metálicas de Linhas de Transmissão.

9.11  Todos os SERVIÇOS de preparação das superfícies e proteção anticorrosiva das peçasdeverão ser executados com as estruturas montadas, exceto nos casos em que aFISCALIZAÇÃO solicite a retirada ou a substituição de peças ou acessórios.

9.12  Os SERVIÇOS serão realizados com a presença da FISCALIZAÇÃO, sendo facultado àmesma liberar a CONTRATADA para realizar os SERVIÇOS sem sua presença, quandonecessário.

9.13  Posteriormente, ao término dos SERVIÇOS executados no interior das escavações, será

realizado o reaterro. Esta operação, uma vez iniciada, deve ser totalmente concluídalevando em consideração cuidados especiais com o propósito de evitar abatimentos dosolo após sua execução, bem como deslocamento das fundações.

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9.14  O reaterro será executado em camadas de 20 cm, preferencialmente, com o mesmomaterial retirado das escavações, previamente umedecidos e compactados por processosmecânicos; ou outro proveniente de empréstimo, devidamente, aprovado pelaFISCALIZAÇÃO, e aplicado seguindo o referido procedimento.

9.15  O material de reaterro deverá ser isento de detritos e matéria orgânica, assim comodeverão ser evitados componentes com diâmetro maior que 5 cm.

9.16 

Em casos especiais, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir o preenchimento da cava comsolo-cimento na proporção de 1/10 (cimento/solo) em volume.

9.17  Por se tratar de uma atividade de risco, a CONTRATADA deverá atender às exigênciassobre administração de pessoal; segurança e medicina do trabalho deste instrumento, noque for aderente à atividade.

9.18  A FISCALIZAÇÃO não permitirá a realização dos SERVIÇOS durante a ocorrência dechuvas ou trovoadas. As paralisações decorrentes destes fenômenos não serãoremuneradas pela CHESF.

9.19 

As quantidades de pés a serem tratados em cada estrutura da LT encontram-seespecificados na lista de estruturas, anexa a esta Especificação.

ITS 10 – PROTEÇÃO ANTICORROSIVA EM ESTRUTURAS METÁLICAS GALVANIZADAS

10.1  Os trabalhos de proteção anticorrosiva com as linhas de transmissão e subestaçãoenergizadas de forma que devem ser obedecidas as limitações, principalmente quanto adistância de segurança e análise de risco, NM-MN-LT-L.002 (7ª Edição) – Manutenção

em Linhas de Transmissão e Barramentos Energizados e IM-MN-LT-M.018 (6ª Edição)– Elaboração de Programa Executivo e Análise Preliminar de Risco, anexas.

10.2  Evitar que ocorra a aproximação de pessoas ou de materiais durante os deslocamentos nasestruturas ou durante a execução dos SERVIÇOS com as partes energizadas, violando adistância de segurança.

10.3  Todos os SERVIÇOS de proteção anticorrosiva deverão ser conduzidos, conforme osrequisitos técnicos contidos na Especificação Técnica ET-MN-LT-D-029 (1ª Edição) –Esquemas de Pintura para superfícies de aço galvanizado novo e envelhecido deestruturas metálicas de Linhas de Transmissão, em anexo e neste projeto básico.

10.4 

Quaisquer alterações, em relação aos requisitos técnicos dos documentos mencionadosanteriormente, deverão ser previamente acordadas entre a CHESF e a empresa contratada.

10.5  Todos os SERVIÇOS de proteção anticorrosiva serão executados nas estruturasmontadas, exceto nos casos em que a FISCALIZAÇÃO solicite a retirada de peças ouacessórios.

10.6  Deverão ser tomados cuidados especiais durante a proteção anticorrosiva, através dautilização de anteparos, protetores, etc., com o objetivo de:

a)  Não danificar peças e/ou evitar que ocorram respingos prejudiciais às cadeias deisoladores, à porcelana dos equipamentos e acessórios e,

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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b)  Evitar que ocorra a aproximação, violando a distância de segurança, com as partesenergizadas.

10.7  Nas áreas com corrosão do aço (ferrugem), o grau de limpeza mínimo a ser obtido é o St3da norma SIS 055900-1967. O grau de limpeza St2 só será aceito nos casos, em que, acritério da CHESF, ficar comprovado que existe a total impossibilidade de se obter o graude limpeza St3.

10.8  Os intervalos entre as demãos de tintas deverão ser aqueles indicados pelo fabricante dasmesmas, o qual também deverá fornecer as instruções a serem seguidas, no caso dosmesmos serem ultrapassados.

10.9  Os diluentes das tintas, bem como o percentual de diluição, em função do equipamentode aplicação deverão ser aqueles indicados pelo(s) fabricante(s) das mesmas.

10.10  As cores das tintas de acabamento são aquelas especificadas pela CHESF, conformeEspecificação Técnica ET-MN-LT-D-029 (1ª Edição) – Esquemas de Pintura parasuperfícies de aço galvanizado novo e envelhecido de estruturas metálicas de Linhas de

Transmissão, em anexo.10.11  Nos cordões de solda, cantos vivos, frestas e reentrâncias, as demãos de reforço de cada

uma das tintas do esquema de proteção anticorrosiva deverão ser aplicadas por meio detrincha.

10.12  Na medição de espessura seca de cada demão de tinta deverá ser descontada a espessurade proteção anticorrosiva de zinco, a qual deverá ser determinada antes da aplicação daprimeira demão de tinta. Para reduzir a possibilidade de erro, devido à presença deproteção anticorrosiva de zinco, recomenda-se fazer as medições sempre nos mesmoslocais das estruturas.

10.13 

Por se tratar de uma atividade de risco, a CONTRATADA deverá atender às exigênciassobre administração de pessoal; segurança e medicina do trabalho deste instrumento, noque for aderente à atividade.

10.14  A FISCALIZAÇÃO não permitirá a realização dos SERVIÇOS durante a ocorrência dechuvas ou trovoadas. As paralisações decorrentes destes fenômenos não serãoremuneradas pela CHESF.

10.15  As áreas em metros quadrados (m²) a serem protegidas em cada estrutura da LTencontram-se especificadas na lista de estruturas, anexa a esta Especificação.

ITS 11 – ENCAPSULAMENTO DE FUNDAÇÕES METÁLICAS

11.1  Para o SERVIÇO de encapsulamento de fundações metálicas galvanizada aCONTRATADA deverá proceder as seguintes atividades:

a)  Instalação de estaiamento provisório;

b)  Escavação manual em solo de 1ª categoria;

c) 

Escoramento de valas empregando pranchas e longarinas;

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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d)  Preparação de substrato por apicoamento manual da superfície e escovamento manualde substrato;

e)  Confecção e lançamento de concreto magro em betoneira;

f) 

Fornecimento de forma em madeira, com tábuas e sarrafos, incluindo confecção eaplicação;

g)  Fornecimento de aço CA-50 – diâmetro de 6,3mm e aço CA-60 – diâmetro de 4,2mmincluindo preparo e aplicação;

h)  Fornecimento de concreto estrutural com fck = 21Mpa incluindo transporte,lançamento, adensamento e acabamento;

i)  Reaterro e compactação de solo.

11.2  ESCAVAÇÃO MANUAL EM SOLO DE 1ª CATEGORIA

11.2.1  A Contratada deverá realizar a limpeza da vegetação existente de forma a permitiro acesso dos profissionais ao local dos SERVIÇOS.

11.2.2 

A escavação deverá ser realizada de forma manual, conforme as dimensõesindicadas no projeto em anexo ou de acordo com orientação da FISCALIZAÇÃO,de maneira a garantir dimensões mínimas necessárias à boa execução dosSERVIÇOS, bem como os taludes oriundos deste processo deverão ter aestabilidade garantida através de seu escoramento com pranchas e longarinasquando necessário.

11.2.3  A CONTRATADA deverá retirar todo o material das escavações, não necessárioe/ou não adequado ao reaterro, conforme instrução da FISCALIZAÇÃO.

11.2.4  Deverão ser formados estoques de material para reaterro nas proximidades dasescavações, no entanto, uma distância conveniente a fim de que sejam evitadosdesmoronamentos, carreamento para dentro das cavas e/ou obstáculos para aexecução de outros trabalhos.

11.2.5  Será de inteira responsabilidade da CONTRATADA, a estabilidade do terreno,

estruturas e outras instalações próximas às escavações. Acontecendo recalques,rupturas ou erosões de solo, a mesma deverá restabelecer as condições originaisde todos os SERVIÇOS efetuados, sem nenhum ônus para a CHESF.

11.2.6  A CONTRATADA tomará as providências para evitar que a água da superfíciecorra para dentro das escavações e as manterá livres de água, devendo para tanto,dispor dos equipamentos de esgotamento necessários e mantê-los em perfeitoestado de conservação e manutenção.

11.2.7  Todas as cavas deverão ser cercadas de forma a evitar riscos de acidentes compessoas e animais.

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11.3  PREPARAÇÃO DE SUBSTRATO POR APICOAMENTO MANUAL DASUPERFÍCIE E ESCOVAMENTO MANUAL DE SUBSTRATO

11.3.1  Na etapa de preparação da superfície a CONTRATADA deverá prever a

utilização de ferramentas manuais como marreta, ponteiro, talhadeira e escova deaço para a realização do processo de remoção de todo o solo existente envolvidonas peças, bem como a limpeza das superfícies de forma a atingir o grau delimpeza St3, conforme descrito na Especificação Técnica ET-MN-LT-D-029 (1ªEdição) – Esquemas de Pintura para superfícies de aço galvanizado novo eenvelhecido de estruturas metálicas de Linhas de Transmissão, em anexo.

11.3.2  Por se tratar de uma atividade de risco, a CONTRATADA deverá atender àsexigências sobre administração de pessoal; segurança e medicina do trabalhodeste instrumento, no que for aderente à atividade.

11.3.3  Os SERVIÇOS serão realizados com a presença da FISCALIZAÇÃO, sendofacultado à mesma liberar a CONTRATADA para realizar os SERVIÇOS sem suapresença, quando necessário.

11.3.4  A FISCALIZAÇÃO não permitirá a realização dos SERVIÇOS durante aocorrência de chuvas ou trovoadas. As paralisações decorrentes destes fenômenosnão serão remuneradas pela CHESF.

11.3.5  As torres a serem protegidas pertencentes à LT em questão encontram-serelacionadas na lista de estruturas, anexa a esta Especificação.

11.4  FORNECIMENTO DE FORMA EM MADEIRA, COM TÁBUAS E SARRAFOS,INCLUINDO CONFECÇÃO E APLICAÇÃO

11.4.1  As formas deverão ser robustas, a fim de resistirem aos esforços resultantes dolançamento e adensamento do concreto fresco; rígidas, não podendo sofrerdeslocamentos nem deformações; e estanques, para evitar a perda de argamassado concreto.

11.4.2  Os materiais com os quais serão confeccionadas as formas serão, nãonecessariamente, a madeira cerrada e a compensada. Formas metálicas poderãoser utilizadas desde que aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

11.4.3  A madeira cerrada deverá ser de pinho ou outra de qualidade equivalente, nãopodendo apresentar empenos e falhas que não permitam uma perfeitaestanqueidade. As chapas de madeira compensada deverão ter espessura mínimade 12mm e protegidas com um filme de proteção impermeável.

11.4.4  As formas devem ser montadas em madeira de forma que a sua estrutura, após odesmolde, reproduza, fielmente, a geometria indicada no projeto.

11.4.5  Não será permitido o uso de tirantes de arame ou ferro que não possam serretirados após a concretagem.

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11.4.6  Nenhum lançamento de concreto poderá ser feito em formas secas. As mesmasdevem ser molhadas, abundantemente, prevendo-se furos para escoamento deágua em excesso.

11.4.7  A desmoldagem deverá ser efetuada, cuidadosamente e sem choques, por pessoaladequadamente capacitado para tal.

11.4.8 

Não será permitido o uso de produtos com o propósito de facilitar o desmolde,sem prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.

11.5  FORNECIMENTO DE AÇO CA-50 – DIÂMETRO DE 6,3MM E AÇO CA-60 –DIÂMETRO DE 4,2MM INCLUINDO PREPARO E APLICAÇÃO

11.5.1  As armaduras serão executadas com o tipo de aço especificado no projeto, querem relação ao diâmetro das barras, quer em relação as suas característicasmecânicas.

11.5.2 

Nenhuma substituição no diâmetro de qualquer barra será permitida sem aautorização, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.

11.5.3  As barras de aço só poderão ser cortadas e dobradas após terem sidodesempenhadas convenientemente.

11.5.4  Os cortes e dobramentos serão executados com equipamentos apropriados e emperfeita obediência ao disposto nas normas da ABNT e nestas especificações.

11.5.5  Não será permitido o aquecimento do aço das armaduras para facilitar seudobramento.

11.5.6  A disposição das armaduras deverá obedecer, rigorosamente, as indicações doprojeto. As barras deverão estar completamente limpas, isenta de óleo, graxa,terra, escamas e sem apresentarem processo de oxidação ou quaisquer substânciasque provoquem redução da aderência. A não obediência ao acima expostoimplicará na retirada e limpeza das barras afetadas ou substituição das mesmas.

11.5.7  As armaduras deverão ser bem fixadas de modo a garantir o não deslocamento dasbarras, mantendo-se invariáveis os espaços entre estas últimas e as formas duranteas concretagens.

11.5.8 

Para obtenção das espessuras mínimas de recobrimento indicadas no projeto e/ounas normas vigentes da ABNT, deverão ser utilizados espaçadores semi-cilíndricos ou semi-esféricos, confeccionados com argamassa no traço do concretoutilizado.

11.5.9  O início dos SERVIÇOS de concretagem está condicionado à inspeção eaprovação, por parte da FISCALIZAÇÃO, dos trabalhos de montagem dasarmaduras, com o propósito de assegurar a perfeita obediência ao disposto noprojeto, nestas especificações e nas normas técnicas sobre o assunto.

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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11.6  FORNECIMENTO DE CONCRETO ESTRUTURAL COM FCK = 21MPAINCLUINDO TRANSPORTE, LANÇAMENTO, ADENSAMENTO EACABAMENTO

11.6.1  Só serão aceitos na obra cimentos entregues em suas embalagens originais, com

impressão visível do tipo de cimento, nome e marca do fabricante.11.6.2  O armazenamento dos sacos será feito em local abrigado, devendo ser construído

um depósito para tal. O piso do depósito deve ficar erguido do solo em pelomenos 10cm. A sua capacidade deve propiciar armazenamento que garanta 15(quinze) dias de consumo, sem abastecimento.

11.6.3  O cimento será armazenado em pilhas que não excedem a 10 sacos. Recebimentosem lotes de épocas diversas deverão ser armazenados separadamente e comidentificação das datas de chegadas.

11.6.4 

Não será permitido o uso, na confecção de concretos, de cimentos que apresenteminício de hidratação.

11.6.5  O agregado miúdo utilizado nos concretos poderá ser a areia natural, quartzoza,ou areia artificial obtida pelo britamento das rochas estáveis. O agregado miúdodeverá estar de acordo com o especificado nas normas vigentes da ABNT.

11.6.6  Na estocagem do agregado miúdo devem ser observadas as precauçõesnecessárias com o propósito de evitar contaminação deste com outros materiais.Se forem usados agregados miúdos dos diferentes, a estocagem será,obrigatoriamente, em separado.

11.6.7 

Antes de sua utilização, todo agregado miúdo deverá ser peneirado, usando-separa tal fim, peneiras confeccionadas com tela metálica de malhas quadradas de4,8mm de abertura.

11.6.8  O agregado graúdo deverá provir da britagem de rochas estáveis, geralmentegranito ou de seixos retirados dos leitos dos rios ou de jazidas.

11.6.9  A utilização de qualquer agregado graúdo está condicionada à perfeita obediênciaao disposto nas normas vigentes da ABNT, devendo ter resistência superior àargamassa e, se necessário, ser lavado antes do seu emprego.

11.6.10 

Não serão aceitos agregados que apresentarem formas lamelares e alongadas, poisisto impede a interpenetração dos grãos. O índice de forma dos grãos do agregadonão deve ser superior a 03 (três), quando determinado de acordo com o método daABNT.

11.6.11  A água fornecida pela rede de abastecimento público é supostamente satisfatória,no entanto a utilização, como de qualquer outra fonte, está sujeita à aprovaçãopela FISCALIZAÇÃO, que poderá exigir análise laboratorial para comprovaçãode qualidade.

11.6.12  A CONTRATADA deverá determinar a proporção adequada dos materiais

constituintes dos concretos. A dosagem será sempre experimental, levando-se emconsideração a resistência mínima exigida em projeto, a qualidade dos materiaisempregados, a permeabilidade, a durabilidade e consistências compatíveis com as

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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dimensões e formas das peças, a armadura e os processos de lançamento eadensamento. Deverão, também, ser levado em consideração, às peculiaridadesrelativas à prevenção contra a retração exagerada.

11.6.13  Preferencialmente, os componentes serão medidos em peso. No entanto, para osagregados miúdos e graúdos será permitida a medição em volume.

11.6.14 

Não será permitida a utilização de cimento cujas embalagens estejam violadas.11.6.15  Nas etapas de preparação, bem como adensamento do concreto a CONTRATADA

deverá prever a utilização um grupo gerador, betoneira e vibrador de imersãoelétricos.

11.6.16  Para a mistura dos componentes do concreto, só serão permitidos processosmecânicos através de betoneiras.

11.6.17  Para a introdução dos materiais nas betoneiras, será conveniente observar aseguinte ordem: primeiramente, o agregado graúdo todo ou em parte. Se o mesmofor colocado na sua totalidade seguidamente o serão, o cimento e o agregadomiúdo. Caso contrário, serão colocados parte do agregado graúdo, agregadomiúdo, cimento e o restante do agregado graúdo. A FISCALIZAÇÃO poderáaumentar o tempo de mistura, a seu critério, quando este for insuficiente paraobtenção de uma homogeneização compatível.

11.6.18  O concreto deverá ser transportado de maneira a impedir ao máximo a segregação,devendo-se desta forma evitar vibrações.

11.6.19  Outro fator que deve levar em consideração é a rapidez, a fim de que seja evitadaa perda de trabalhabilidade, principalmente quando a temperatura ambiente forelevada. Para o transporte poderão ser utilizados, dependendo da distância entre olocal de produção e o de lançamento, carros-de-mão, giricas, ou equipamentosespeciais (dumpers). No caso da utilização de carros-de-mão e giricas, estesdeverão ser providos de rodas pneumáticas.

11.6.20  O concreto deverá ser lançado da betoneira diretamente sobre os equipamentos detransporte, e destes às peças a serem concretadas, que deverão estar limpas, isentade óleo, graxa, pós e previamente umedecidos, sem, contudo, apresentarem águasparadas ou correntes.

11.6.21  Não será permitido o lançamento do concreto sobre terra. Este deverá serdespejado sobre as superfícies firmes, limpas, úmidas e isenta de água, lama oudetritos.

11.6.22  O intervalo de tempo máximo entre a mistura e o lançamento do concreto será de60 minutos.

11.6.23  Nos processos de adensamento serão exigidos cuidados especiais, a fim de queseja evitada tanto a formação de ninhos quanto a segregação do concreto.Vibrações excessivas ou mal feitas podem provocar, além da segregação, aalteração da posição das armaduras e deslocamento das formas.

11.6.24  Após o lançamento e adensamento, para propiciar perfeita cura do concreto, a

CONTRATADA deverá adotar as seguintes precauções:

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11.6.24.1 As formas deverão permanecer úmidas durante, pelo menos, 14 (quatorzedias). Caso haja retirada destas antes do prazo estipulado, as superfíciesdeverão ser mantidas úmidas até que se complete esse período;

11.6.24.2 As peças deverão ser protegidas da incidência dos raios solares todas assuperfícies expostas durante, pelo menos, 7 (sete) dias após indicada acura;

11.6.24.3 

Visando evitar a possibilidade de fissuração, e principalmente em regiõesde grande incidência de fortes ventos, altas temperaturas, devem sertomadas providências que evitem a evaporação da água da mistura, comopor exemplo, a cobertura das superfícies com papel impermeável ou tecidoplástico após o alagamento das mesmas, mantendo-se sob um espelho deágua.

11.6.25 

A utilização de produtos especiais para a cura do concreto está condicionada àaprovação da FISCALIZAÇÃO.

11.6.26  Após a desforma, se for verificada a necessidade de se proceder a reparos noconcreto, estes só poderão ser executados por pessoal habilitado e em presença daFISCALIZAÇÃO.

11.7  REATERRO E COMPACTAÇÃO DE SOLO

11.7.1  Posteriormente, ao término dos SERVIÇOS executados no interior dasescavações, será realizado o reaterro. Esta operação, uma vez iniciada, deve sertotalmente concluída levando em consideração cuidados especiais com o

propósito de evitar abatimentos do solo após sua execução, bem comodeslocamento das fundações.

11.7.2  O reaterro será executado em camadas de 20cm, preferencialmente, com o mesmomaterial retirado das escavações, previamente umedecidos e compactados porprocessos mecânicos; ou outro proveniente de empréstimo, devidamente,aprovado pela FISCALIZAÇÃO, e aplicado seguindo o referido procedimento.

11.7.3  Não será permitido o apiloamento manual salvo nas proximidades das peçasmetálicas onde, a critério da FISCALIZAÇÃO, este tipo de compactação poderáser adotado.

11.7.4 

O material de reaterro deverá ser isento de detritos e matéria orgânica, assimcomo deverão ser evitados componentes com diâmetro maior que 5cm.

11.7.5  Em casos especiais, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir o preenchimento da cavacom solo-cimento na proporção de 1/10 (cimento/solo) em volume.

21.  ITS 12 – INSTALAÇÃO DE PORTEIRA 

12.1  Entende-se por porteira estruturas construídas em madeira com a finalidade permitir

convenientes acessos das estradas às propriedades privadas e conseqüentemente à faixade servidão da linha de transmissão CHESF.

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12.2  A CONTRATADA deverá instalar as porteiras nos locais indicados pelaFISCALIZAÇÃO, conforme desenho DO-2005.2.129 – Porteira padrão para linhas detransmissão, onde as estradas de acesso e/ou faixas de servidão atravessarem as cercasque delimitam as glebas.

12.3  Todas as porteiras serão fornecidas pela FISCALIZAÇÃO à CONTRATADA.

12.4 

A CONTRATADA não poderá eliminar ou derrubar qualquer porteira sem antes obterautorização da FISCALIZAÇÃO.

12.5  As porteiras já existentes deverão ser conservadas segundo a prática do proprietário ouusuário. A CONTRATADA deverá manter as porteiras existentes em bom estado deconservação, até o final da obra. Qualquer prejuízo decorrente da não observância dasexigências acima será de responsabilidade da CONTRATADA.

22.  ITS 13 – COLCHETES DE ARAME FARPADO COM SUPORTES DE MADEIRA 

13.1 

Entende-se por colchetes, estruturas construídas de arame farpado com suporte demadeira ao longo da cerca com a finalidade de permitir convenientes acessos das estradasàs propriedades privadas e conseqüentemente à faixa de servidão da linha de transmissãoCHESF.

13.2  A CONTRATADA deverá construir cerca de arame farpado, usando como suporte peçasde madeira de acordo com o desenho DO-2011.2.170 – Instalação de colchetes.

13.3  As estacas serão em madeira de lei, roliças com diâmetro médio de 0,03m ou de seçãoquadrada com 0,03m de lado, comprimento de 1,50m.

13.4 

Os mourões de suporte deverão ser confeccionados em madeira de lei, chanfradas notopo, roliças com diâmetro médio de 0,15m ou seção quadrada com 0,15m de lado,comprimento de 2,20m cravadas no terreno a uma profundidade de 0,70m.

13.5  Os mourões esticadores deverão ser escorados durante o esticamento dos fios e apresentardiâmetro de 0,10m bem como comprimento de 2,80m.

13.6  A CONTRATADA deverá utilizar arame farpado de primeira qualidade, com cinco fiosgalvanizados de 1,6mm e farpas duplas intercaladas de 3” (três polegadas). O número defios na cerca será de 5 com espaçamento de 0,30m, a partir de 0,10m da extremidadesuperior dos postes. A FISCALIZAÇÃO não aceitará arame que apresente indício de

ferrugem na galvanização ou outros defeitos da fábrica.

13.7  Os arames serão presos às estacas através de grampos galvanizados conforme descrito nodesenho DO-2011.2.170. – Instalação de colchetes.

13.8  Os mourões deverão estar alinhados e aprumados com relação à cerca existente, bemcomo possuir suas fundações reaterradas e compactadas de maneira a não sofreremnenhum deslocamento. Toda a casca dos mourões e estacas deverá ser totalmenteremovida.

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SEÇÃO IV

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

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1. GENERALIDADES

1.1  Esta seção tem por objetivo fixar os conceitos que serão adotados para realização dasmedições e pagamentos, de acordo com os preços constantes em contrato;

1.2 

Os preços unitários propostos deverão cobrir a compensação integral pela execução dosSERVIÇOS, de acordo com o exigido pelas especificações técnicas, projetos, desenhos,normas técnicas, normas de instrução de montagem dos fabricantes e demais documentosanexos relativos ao SERVIÇO;

1.3  Nos preços propostos deverão estar incluídos todos os custos de responsabilidade daCONTRATADA, tais como:

a) Operação, manutenção e vigilância do canteiro de SERVIÇOS;

b) Administração central da CONTRATADA;

c) 

Mão-de-obra acrescida dos encargos sociais, trabalhistas, previdenciários e suasinterações;

d) Fornecimento de todos os materiais especificados necessários à execução dos

SERVIÇOS, menos os declarados, explicitamente, como de fornecimento da CHESF;

e) Fornecimento de todas as ferramentas, equipamentos e instrumentos de testes

necessários à execução dos SERVIÇOS, incluindo a mão-de-obra de operadores,

despesas de manutenção, andaimes e materiais de consumo;

f)  Recolhimento de todos os tributos incidentes sobre os materiais, SERVIÇOS e

utilidades fornecidas pela CONTRATADA;g) Carga, transporte, deslocamento, descarga e armazenamento dos materiais de

fornecimento da CONTRATADA;

h) Higiene, segurança e medicina do trabalho;

i)  Pagamento do adicional de periculosidade aos seus empregados, de acordo com a Lei

N°7369, de 20/09/85, e suas complementares;

 j)  Seguros e benefícios da CONTRATADA;

k) Bombeamento e esgotamento de água;

l)  Construção e manutenção dos acessórios necessários à execução dos SERVIÇOS;

m) Transporte do pessoal da CONTRATADA para os locais dos SERVIÇOS;

n) Carga, transporte, descarga, deslocamento e armazenamento dos materiais fornecidos

pela CHESF, dentro dos locais dos SERVIÇOS.

o) Demolições e reconstruções dos SERVIÇOS executados em desobediência ao projeto,

normas técnicas e especificações;

p) Limpeza permanente dos locais de SERVIÇOS;

q) 

Demais custos, adiante especificados em cada SERVIÇO.

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1.4  As medições dos SERVIÇOS prestados, constantes na Planilha de Preços serão feitas pelaFISCALIZAÇÃO, com a presença do representante da CONTRATADA, ao final de cadamês e por ocasião da conclusão dos trabalhos, devendo os boletins de medição seremfirmados pela CONTRATADA, atestados pela FISCALIZAÇÃO e anexados às faturas.

1.5  Os itens existentes nos critérios de medição, para os SERVIÇOS por preços unitários,correspondem àqueles constantes da planilha de preços, os quais discriminam, de modo

sucinto, os SERVIÇOS a serem executados.1.6  O pagamento devido pela CHESF à CONTRATADA corresponderá às quantidades

efetivamente executadas, conforme critérios de medição aplicados aos preços unitários dasreferidas planilhas.

2. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

Condições Gerais

Na verba estão incluídos os custos com instalações dos escritórios, depósitos de materiais eferramentas, oficinas, refeitório, sanitários e outros que se fizerem necessários, bem comomobilização e desmobilização de pessoal, veículos e equipamentos para a obra.

Medição

Será efetuada em dois momentos distintos, a saber:

1º - Na primeira medição, quando comprovada a efetiva mobilização da CONTRATADA;

2º - Na última medição, quando comprovada a efetiva conclusão dos SERVIÇOS e totaldesmobilização da CONTRATADA.

OBS: O valor dessa verba é limitado a 5% do total dos itens de serviço da proposta, sendopara a mobilização o limite máximo de 3%.

Pagamento

A unidade de pagamento dos SERVIÇOS será verba, conforme estabelecido anteriormente.

3. INSTALAÇÃO DE CABO PARARRAIOS E SEUS ACESSÓRIOS

Condições Gerais

Nos preços ofertados deverão ser previstos todas as operações necessárias a completa execuçãodos SERVIÇOS, tais como: recebimento, separação, armazenagem e distribuição na faixa daLT de todos os materiais, inclusive os de fornecimento da CHESF; elaboração do plano delançamento; preparação das praças de lançamento dos cabos; instalação dos suportes dos cabospararraios; instalação de ferragens; lançamento; nivelamento; grampeamento; instalação dopulo de aterramento; amortecedores de vibração e demais acessórios; aterramento especialdeslizante nas extremidades do tramo de lançamento; conjuntos de aterramento temporário emquantidade adequada à execução dos trabalhos; e demais despesas diretas e indiretaspertinentes.

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Medição

As medições deverão ser apropriadas diariamente em boletins específicos, conforme orientaçãoda FISCALIZAÇÃO.

Pagamento

O serviço será pago por quilômetro de linha, reduzido ao horizonte, conforme o preço unitárioconstante na planilha de preços.

4. DESMONTAGEM DE CABOS PARARRAIOS E SEUS ACESSÓRIOS

Condições Gerais

Nos preços ofertados deverão ser previstos todas as operações necessárias à completadesmontagem, recolhimento, devolução dos cabos, ferragens e acessórios existentes na LT àCHESF, bem como todas as demais despesas diretas e indiretas pertinentes.

Medição

As medições deverão ser apropriadas diariamente em boletins específicos, conforme orientaçãoda FISCALIZAÇÃO.

Pagamento

O serviço será pago por quilômetro de linha, reduzido ao horizonte, conforme o preço unitárioconstante na Planilha de Preços.

5. ESTRUTURA DE PROTEÇÃO E TRAVESSIAS

Condições Gerais

No preço unitário do SERVIÇO, deverão ser considerados todos os custos diretos e indiretos,necessários à completa execução dos mesmos.

Medição

A medição será efetuada após substituição de cabo pararraio, desmontagem da estrutura deproteção e recomposição do terreno.

Pagamento

O serviço será pago por unidade, considerando-se os diversos tipos de travessia, conforme opreço unitário constante na Planilha de Preços.

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6. INSTALAÇÃO DE ESFERAS DE SINALIZAÇÃO AÉREA

Condições Gerais

No preço unitário do SERVIÇO, deverão ser considerados todos os custos diretos e indiretos,

necessários à completa execução dos mesmos.

Medição

A medição será efetuada após a comprovação da conclusão dos SERVIÇOS pelaFISCALIZAÇÃO.

Pagamento

Os SERVIÇOS serão pagos por unidade de esfera instalada na linha de transmissão, conformeos preços unitários constantes na PROPOSTA.

7. NUMERAÇÃO DE ESTRUTURAS

Condições Gerais

No preço unitário do SERVIÇO, deverão ser considerados todos os custos diretos e indiretos,necessários a completa execução dos mesmos.

Medição

A medição será realizada após a pintura da numeração nos locais indicados nos desenhos, bemcomo fixação da placa de numeração, para os casos de estrutura tipo H-AGB e metálicas,devendo ser apropriadas diariamente em boletins específicos, conforme orientação daFISCALIZAÇÃO.

Pagamento

O serviço será pago por estrutura, conforme o preço unitário constante na Planilha de Preços.

8. MEDIÇÃO DE RESISTIVIDADE DO SOLO

Condições Gerais

Nos preços ofertados deverão estar incluídos àqueles decorrentes da mobilização dosinstrumentos e acessórios e todas demais despesas diretas e indiretas.

Medição

A medição será efetuada após a realização dos ensaios nas estruturas indicadas pela

FISCALIZAÇÃO e apresentação dos respectivos relatórios.

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Pagamento

Os SERVIÇOS serão pagos por unidade de ensaio  realizado, conforme os preços unitáriosconstantes na PROPOSTA.

9. MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

Condições Gerais

Nos preços ofertados deverão estar incluídos àqueles decorrentes da mobilização dosinstrumentos e acessórios e todas demais despesas diretas e indiretas.

Medição

A medição será efetuada após a realização dos ensaios nas estruturas indicadas pelaFISCALIZAÇÃO e apresentação dos respectivos relatórios.

Pagamento

Os SERVIÇOS serão pagos por unidade de ensaio  realizado, conforme os preços unitáriosconstantes na PROPOSTA.

10. INSTALAÇÃO DE FIO CONTRAPESO

Condições Gerais

Nos preços ofertados deverão ser consideradas todas as operações necessárias à completa

execução dos SERVIÇOS, tais como recebimento, manuseio, armazenagem, distribuição dosmateriais na faixa da LT, escavação, reaterro, compactação das valas, eventual reconstituiçãoda vegetação local, conexão as estruturas e todas demais despesas diretas e indiretas.

Medição

A medição será efetuada após compactação das valas, eventual reconstituição da vegetaçãolocal, estanhamento nos pontos de contatos dos fios com conectores galvanizados e conexão asestruturas.

Pagamento

Os SERVIÇOS serão pagos por metro (m)  de fio contrapeso instalado, conforme os preçosunitários constantes na PROPOSTA.

11. ESTANHAMENTO DE FIO CONTRAPESO

Condições Gerais

Nos preços ofertados deverão ser consideradas todas as operações necessárias à completa

execução dos SERVIÇOS, tais como estanhamento nos pontos de contatos dos fios comconectores galvanizados, conexão com as estruturas e todas demais despesas diretas e indiretas.

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Medição

As medições deverão ser apropriadas diariamente em boletins específicos, conforme orientaçãoda FISCALIZAÇÃO.

Pagamento

Os SERVIÇOS serão pagos por metro  de fio contrapeso estanhado, conforme os preçosunitários constantes na PROPOSTA.

12. DESMOBILIZAÇÃO TEMPORÁRIA

Condições Gerais

No preço unitário do SERVIÇO, deverão constar todos os custos improdutivos da equipe.

Medição

A medição será feita em decorrência do quantitativo de hora e/ou fração da hora de paralisação.

Pagamento

O serviço será pago por hora  e/ou fração da hora, dentro da jornada normal de trabalho,limitada a 08 (oito) horas por dia, conforme o período de paralisação e o preço unitárioconstante na Planilha de Preços.

13. CARGA E/OU DESCARGA DE MATERIAIS (ALMOXARIFADO CHESF PARAALMOXARIFADO DA CONTRATADA)

Condições Gerais

No preço unitário do SERVIÇO deverão ser considerados todos os custos decorrentes domanuseio, carga no almoxarifado CHESF e/ou descarga no almoxarifado da CONTRATADA,bem como demais despesas diretas e indiretas necessárias a completa execução dos mesmos.

Medição

A medição será feita após inspeção, conferência e aprovação pela FISCALIZAÇÃO dosmateriais no almoxarifado da CHESF para a etapa de carga de materiais e/ou no almoxarifadoda CONTRATADA para a etapa de descarga de materiais, tendo como referência a Planilha dePreços, contendo os tipos e respectivas quantidades.

Pagamento

Os materiais serão pagos por tonelada (ton.) conforme o preço unitário constantes na Planilhade Preços.

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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14. TRANSPORTE DE MATERIAL (ALMOXARIFADO CHESF PARA ALMOXARIFADO DACONTRATADA)

Condições Gerais

No preço unitário do SERVIÇO deverão ser considerados todos os custos decorrentes deimpostos, taxas, seguros e transporte do almoxarifado CHESF para o almoxarifado daCONTRATADA, bem como demais despesas diretas e indiretas necessárias a completaexecução dos mesmos.

Medição

A medição será feita após inspeção, conferência e aprovação dos materiais no almoxarifado daCONTRATADA pela FISCALIZAÇÃO, tendo como referência a Planilha de Preços, contendoos tipos e respectivas quantidades.

Pagamento

Os materiais serão pagos por tonelada x quilometro (ton.km)  conforme o preço unitárioconstantes na Planilha de Preços.

15. SUBSTITUIÇÃO DE PARAFUSOS E ACESSÓRIOS EM ESTRUTURA METÁLICA

Condições Gerais

No preço unitário do SERVIÇO, deverão ser considerados todos os custos diretos e indiretos,

necessários a completa execução dos mesmos.

Medição

As medições deverão ser apropriadas diariamente em boletins específicos, conforme orientaçãoda FISCALIZAÇÃO.

Pagamento

Os SERVIÇOS serão pagos por quilo  de material instalado, conforme os preços unitáriosconstantes na PROPOSTA.

16. SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS (ESTRUTURAL E/OU DE CONTRAVENTAMENTO)

Condições Gerais

No preço unitário do SERVIÇO, deverão ser considerados todos os custos diretos e indiretos,necessários a completa execução dos mesmos.

Medição

As medições deverão ser apropriadas diariamente em boletins específicos, conforme orientaçãoda FISCALIZAÇÃO.

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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Pagamento

Os SERVIÇOS serão pagos por quilo  de material instalado, conforme os preços unitáriosconstantes na PROPOSTA.

17. PROTEÇÃO ANTICORROSIVA EM ESTRUTURAS METÁLICAS

Condições Gerais

No preço unitário do SERVIÇO, deverão ser considerados todos os custos diretos e indiretos,necessários a completa execução dos mesmos.

Medição

As medições deverão ser apropriadas diariamente em boletins específicos, conforme orientaçãoda FISCALIZAÇÃO.

Pagamento

O serviço será pago por metro quadrado (m²) de estrutura protegida, conforme o preçounitário constante na Planilha de Preços.

18. PROTEÇÃO ANTICORROSIVA EM PÉS DE ESTRUTURA METÁLICA

Condições Gerais

No preço unitário do SERVIÇO, deverão ser considerados todos os custos diretos e indiretos,

necessários a completa execução dos mesmos.

Medição

As medições deverão ser apropriadas diariamente em boletins específicos, conforme orientaçãoda FISCALIZAÇÃO.

Pagamento

O serviço será pago por torre, após a conclusão dos reaterros e compactação das cavas,conforme o preço unitário constante na Planilha de Preços.

19. ENCAPSULAMENTO DE FUNDAÇÕES

Condições Gerais

Nos preços ofertados deverão ser previstos todas as operações necessárias a completa execuçãodos SERVIÇOS, tais como: Instalação/Remoção do Estaiamento Provisário, Escavação manualem solo; Escoramento da vala, Preparação do substrato por apicoamento manual e posteriorescovamento manual das superfície metálicas; Confecção e lançamento de concreto magro em

betoneira; Fornecimento de forma em madeira, com tábuas e sarrafos, incluindo confecção eaplicação; Fornecimento de aço CA-50 – diâmetro de 6,3mm e aço CA-60 – diâmetro de4,2mm incluindo preparo e aplicação; Fornecimento de concreto estrutural com fck = 21Mpaincluindo transporte, lançamento, adensamento e acabamento; Reaterro e Compactação de solo;

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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bem como todos os demais custos diretos e indiretos necessários a completa execução dosmesmos.

Medição

A medição será efetuada após a comprovação da conclusão dos SERVIÇOS pelaFISCALIZAÇÃO.

Pagamento

O serviço será pago por estrutura, conforme o preço unitário constante na Planilha de Preços.

20. INSTALAÇÃO DE PORTEIRA

Condições Gerais

Estão incluídos no preço unitário todos os custos diretos e indiretos necessários para umaperfeita execução dos SERVIÇOS.

Medição

A medição será efetuada após a comprovação da conclusão do SERVIÇO pelaFISCALIZAÇÃO.

Pagamento

O serviço será pago por unidade (unid.) de colchete instalado, conforme preço unitário existentena Planilha de Preços.

21. COLCHETES DE ARAME FARPADO COM SUPORTES DE MADEIRA

Condições Gerais

Estão incluídos no preço unitário todos os custos diretos e indiretos necessários para uma

perfeita execução dos SERVIÇOS.

Medição

A medição será efetuada após a comprovação da conclusão do SERVIÇO pelaFISCALIZAÇÃO.

Pagamento

O serviço será pago por unidade (unid.) de colchete instalado, conforme preço unitário existentena Planilha de Preços.

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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22. ADMINISTRAÇÃO LOCAL DOS SERVIÇOS

Condições Gerais

São as despesas geradas pela montagem e manutenção de uma estrutura administrativa no localdos SERVIÇOS para possibilitar a direção e a fiscalização técnica (interna e externa) dos

SERVIÇOS e o controle de custos. Deverão estar inclusos no preço unitário: chefia dosSERVIÇOS, administração do contrato, engenharia e planejamento, técnico de segurança,almoxarife, vigia e demais funcionários administrativos lotados no local da obra, locação dedepósitos e escritórios, manutenção das instalações, manutenção dos equipamentos, consumosde energia elétrica, água, telefones, gestão da qualidade e produtividade, gestão de materiais,gestão de recursos humanos, e tudo mais necessário à perfeita administração, gestão,supervisão, montagem e manutenção da infraestrutura do local.

Medição

A medição será realizada mensalmente, de acordo com o progresso físico dos SERVIÇOS,

sendo esta limitada ao prazo de execução e cronograma físico previstos no Contrato.

Caso ocorra alguma interrupção no desempenho das atividades da CONTRATADA, pordeterminação da Operação do Sistema de Transmissão da CHESF, que comprometa o prazototal de execução dos SERVIÇOS, caberá a CHESF realizar uma medição adicional, ao final docronograma, referente ao período de paralisação.

Pagamento

O serviço será pago por mês e/ou fração do mês, dentro da jornada normal de trabalho, limitadaa 08 (oito) horas por dia, conforme preço unitário constante na Planilha de Preços.

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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SEÇÃO V

 RELAÇÃO DE ANEXOS

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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Fazem parte integrante deste documento os seguintes ANEXOS:

ANEXO 01 – Lista de Estruturas e Informações Gerais;

ANEXO 02 – Lista de Materiais de 01/05 a 05/05; 

ANEXO 03 – Modelo da Planilha Orçamentária de Preços Unitários 01/12 a 12/12;

ANEXO 04 – Modelo de Composição Analítica da Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas(BDI) para os preços unitários;

ANEXO 05 – Modelo de Composição Analítica de Encargos Sociais (Lei Social); 

ANEXO 06 – Modelo de Composição Analítica de Preço Unitário;

ANEXO 07 – Modelo de Cronograma Físico;

ANEXO 08 – Normas, Especificações Técnicas e Instruções de Manutenção:

a)  NM-MN-LT-L-002 (7ª Edição) – Manutenção em Linhas de Transmissão e BarramentosEnergizados;

b)  IM-MN-LT-M-037 (8ª Edição) – Aterramento Temporário para Linhas e Barramentos;

c) 

IM-MN-LT-M-018 (6ª Edição) – Elaboração de Programa Executivo e Análise Preliminar deRisco;

d)  IM-MN-LT-M-080 (5ª Edição) – Técnicas de Trabalhos em Altura;

e)  IM-MN-LT-M.058 (1ª Edição) – Sinalização de Área Energizada para Trabalhos Aéreos;

f)  IM-MN-LT-D-019 (4ª Edição) - Numeração e Sinalização por Pintura em Estruturas de LT;

g)  IM-MN-LT-R-014 (2ª Edição) – Medição de Resistência de Pé de Torre;

h) 

SST-DODL-001-R01 – Segurança e Saúde do Trabalho para Serviços na Faixa de Servidãode Linha de Transmissão;

i)  IN-SG.03.010 (1ª Edição) – Identificação dos Veículos da Frota;

 j)  ET-MN-LT-D.029 (2ª Edição) – Esquema de Pintura para Superfícies de Aço GalvanizadoNovo e Envelhecido;

k)  IM-MN-LT-R-025 (1ª Edição) – Medição da Resistividade do Tipo Solo e Dimensionamentodo Fio Contrapeso em Estruturas de LT;

l) 

IM-MN-LT-D-025R3 – Requisitos Técnicos de Serviços de Pintura Anticorrosiva;m)  ET-MN-LT-D.032 (1ª Edição) – Tinta de Poliuretano Acrílico Alifático;

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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n)  ET-MN-LT-D.034 (1ª Edição) – Tinta Epóxi Alcatrão de Hulha Curada com Poliamina;

o)  ET-MN-LT-D.041 (1ª Edição) – Tinta de Alta espessura Curada com Poliamina;

p)  ET-MN-LT-D.044 (1ª Edição) – Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio, Curadacom Poliamina;

q)  ET-MN-LT-D.047 (1ª Edição) – Tinta de Aderência Epóxi-Isocianato-Óxido de Ferro;

r)  ET-MN-LT-D.052 (1ª Edição) – Massa Epóxi para Proteção Anticorrosiva de EstruturaMetálica;

s)  ET-MN-LT-D.054 (1ª Edição) – Tinta Epóxi Modificada, Isenta de Alcatrão de Hulha.

ANEXO 09 – Acervo Técnico – Desenhos Diversos: 

a) Desenhos dos padrões de pintura e fixação de placas de sinalização:

1.  DO-99.2.340 – Placa para sinalização de advertência do pessoal de manutenção;

2.  DO-2001.2.058  – Placas e Pinturas de Identificação de Linhas de Transmissão paraEstruturas; 

3.  DO-2001.2.077 (Rev. 01)  – Localização das Placas e Pinturas de Identificação eNumeração das Estruturas Metálicas; 

4.  DO-2001.2.111  – Detalhe dos locais de pintura para sinalização aérea em estruturasmetálicas; 

5.  DO-2001.2.368 – Projeto de sinalização para inspeção aérea em cruzamentos de Linhasde Transmissão; 

6.  DO-2001.2.369 – Projeto de sinalização para inspeção aérea em Linhas de Transmissãoem ângulo; 

7.  DO-2003.2.037 – Placa de identificação dos acessos; 

8. 

DO-2003.2.065  – Placas e pinturas de identificação de Linhas de Transmissão emestruturas de concreto armado; 

9.  DO-2003.2.066 – Placas e Pinturas de Identificação de LT em estruturas; 

10. 

DO-2003.2.067 – Placa de sinalização às faixas de Linhas de Transmissão; 

11.  DO-2003.2.070 – Localização das placas e pintura de identificação em Estrutura deconcreto H-AL, H-AGB, H-ARB, H-ALS e outras; 

12. 

DO-2003.2.071 – Numeração e identificação de Linhas de Transmissão, localização dasplacas e pintura nas estruturas de concreto tipo H-ALA, H-ALS e DT-21S;  

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

DO/SMN/DML/DODL Página 55 de 58 

13.  DO-2003.2.073 – Numeração e identificação de Linhas de Transmissão, localização dasplacas e pintura nas estruturas de concreto tipo H-AS, H-ALA, H-AR, H-AP e H-AG;  

14.  DO-2003.2.074 – Numeração e identificação de Linhas de Transmissão, localização dasplacas e pintura nas estruturas de concreto tipo H-AL, HB-AR, HB-ARB, 2H-ALA, H-AP, 2H-AL e 2H-ARB; 

15. 

DO-2003.2.083 – Sinalização de Linhas de Transmissão, esfera de sinalização de diurna; 

16.  DO-2003.2.084 – Sinalização de advertência em travessias sobre vale profundo – Linhasde Transmissão paralelas; 

17.  DO-2003.2.088 – Padrão Alfabético - Sinais Gráficos e Espaçamentos; 

18.  DO-2003.2.089 – Padrão Alfabético - Sinais Gráficos e Espaçamentos; 

19.  DO-2003.2.107 – Algarismos, Sinais Gráficos e Espaçamentos; 

20.  DO-2003.2.193  – Placas de sinalização de advertência sob linhas de Transmissão –proibido abastecimento de veículos; 

21.  DO-2003.2.194  – Placas de sinalização de advertência sob linhas de Transmissão –proibido reboque, munck e guindaste com lança maior que 4m sob os condutores;  

22.  DO-2003.2.195  – Placas de sinalização de advertência sob linhas de Transmissão –proibido acender fogo debaixo dos condutores; 

23. 

DO-2003.2.196 – Placas de sinalização de advertência sob linhas de Transmissão –proibido subir na estrutura; 

24.  DO-2003.2.263  – Sinalização para identificação dos limites das faixas de servidão daCHESF (Mourão); 

25.  DO-2003.2.270 – Esquema de sinalização dos estais; 

26.  DO-2004.2.004  – Placa de sinalização de advertência sob Linhas de Transmissão –perigo alta tensão não solte pipa; 

27.  DO-2004.2.005  – Placa de sinalização de advertência sob Linhas de Transmissão –perigo alta tensão não atire objetos nas estruturas; 

28.  DO-2004.2.090 – Placa informativa para Linhas de Transmissão urbanas; 

29.  DO-2004.2.263 – Sinalização de advertência em travessias de LT sobre rodovias; 

30.  DO-2005.2.079 – Sinalização de Linhas de Transmissão - placa de advertência – afaste-se desta área; 

31.  DO-2005.2.080  – Sinalização de Linhas de Transmissão - placa de advertência – passepelo outro lado; 

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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32.  DO-2005.2.081  – Sinalização de Linhas de Transmissão - placa de advertência – nãosuba; 

33.  DO-2008.2.318 – Sinalização de LT’s em estruturas tipos “B” e “C” em 230kV.  

b)   Desenhos do arranjo de fixação do cabo pararraio (cabo de aço EHS 3/8”):

1.  DO-2002.2.486 (Rev. 01) – Arranjo de fixação de cabos pararraios estruturas metálicastipo: C, CT e C21d (A.Bridge) e FL (SBE) – ancoragem 230kV;

2.  DO-2002.2.481 (Rev. 01) – Arranjo de fixação de cabos pararraio estruturas metálicastipos: A, AS, ALS e B (A.Bridge); S21s, S22s, S21d, S22d, T2s e V21s (MKI) e S21d,S22d (Sta. Matilde) – suspensão 230kV;

3.  DO-2002.2.491 – Arranjo de fixação de cabos pararraio estruturas metálicas tipos: A21s(MKI) – suspensão 230kV;

c)   Desenhos do arranjo de fixação do cabo pararraio (cabo de aço DOTTEREL):

1.  DO-2002.2.490 – Arranjo de fixação de cabos pararraios – estruturas metálicas tipo:AF2s, AF2d, (MKI) e T, T4 (SADE) – ancoragem 230kV;

2.  DO-2002.2.462 – Arranjo de fixação de cabos pararraios em estruturas de concretoarmado tipo: H-AL, H-ALA – ancoragem 230kV;

3. 

DO-2002.2.485 (Rev. 03) – Arranjo de fixação de cabos pararraios – estruturas metálicastipo: C, CT e C21d (A.Bridge) e FL (SBE) – ancoragem 230kV;

4.  DO-2002.2.480 (Rev. 04) – Arranjo de fixação de cabos pararraios – estruturas metálicastipo: A, AS, ALS e B (A.Bridge); S21s, S22s, S21d, S22d, T2s e V21s (MKI) e S21d,S22d (Sta. Matilde) – suspensão 230kV.

d)   Desenhos de instalação de fio contrapeso (cabo de aço recoberto de cobre nº. 04 AWG):

1.  DO-2003.2.172 – Arranjo para instalação de fio contrapeso – estruturas metálicas tipo: Te T4 (SBE) – ancoragem 230kV;

2.  DO-2003.2.226 – Arranjo para instalação de fio contrapeso – estruturas metálicas tipo: A,AS, B, C, CT (A.Bridge) e S22s (MKI)– suspensão 230kV;

3.  DO-2003.2.227 – Arranjo para instalação de fio contrapeso – estruturas metálicas tipo:AF2s e A21s (MKI) – ancoragem 230kV;

4. 

DO-2003.2.229 – Arranjo para instalação de fio contrapeso – estrutura metálica tipo:AF2d (MKI) – ancoragem 230kV;

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

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5.  DO-2002.2.261 – Arranjo para instalação de fio contrapeso – estrutura de concreto tipo:H-AL – ancoragem 230kV;

e)   Desenhos de ferragens:

1. 

DO-95.2.045 (Rev. 02) – Parafuso de olhal de ¾” com duas porcas;

2.  DO-95.2.046 (Rev. 01) – Parafuso de olhal para parafuso Ø = 3/4”;

3.  DO-95.2.047 (Rev. 02) – Arruela quadrada para parafusos e hastes de âncoras de 5/8” e¾”;

4.  DO-95.2.073 (Rev. 02) – Manilha (dimensões variadas);

5.  DO-95.2.098  (Rev. 01) – Conector paralelo aço galvanizado, com 3 parafusos, para

cabos Ø 9,52mm;

6.  DO-95.2.099 (Rev. 02) – Conector paralelo em liga de alumínio, com 3 parafusos, paracabos Ø 15,42mm;

7.  DO-95.2.100 (Rev. 03) – Manilha torcida (90º) com parafuso de 5/8”;

8.  DO-2002.2.231 – Conector paralelo em cobre estanhado, com 1 parafuso, para fios de Ø6,04mm e 5,19mm;

9. 

DO-2002.2.232  – Conector paralelo em cobre, com 1 parafuso, para fios de Ø 5,19mm;

10.  DO-2003.2.072 – Conector de aterramento para fios Ø 5,19mm, fixação chapa 1/8”;

11.  DO-2003.2.122 – Chapa de fixação do conector de aterramento;

12.  DO-2003.2.123 – Chapa de fixação do conector de aterramento;

13.  DO-2003.2.124 – Parafuso máquina de 1/2” rosca total, com porca;

14. 

DO-2003.2.125 (Rev. 01) – Parafuso máquina de 5/8” rosca total, com porca;15.  DO-2003.2.300 (Rev. 01) – Amortecedor de vibração preformado para cabo Dotterel;

16.  DO-2001.2.409 (Rev. 01) – Conector de aterramento em aço forjado (de 1 parafuso);

17.  DO-2002.2.113 (Rev. 01) – Cavalotes;

18.  DO-2007.2.070 – Grampo de ancoragem a compressão – tipo elo para cabo DOTTEREL;

19.  DO-2008.2.094  – Luva de emenda sem tensão para fio contrapeso de aço recoberto de

cobre nº. 04 AWG;

20.  DO-2008.2.043 – Emenda Total Preformada para cabo Dotterel 176,9 MCM;

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7/17/2019 Especificação Técnica

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Especificação Técnica DODL – 03 – R 01 –2012 - Substituição de Cabos Pararraios na LT AGL/RIB – 04S1, em 230 kV 

21.  DO-2009.2.125 – Emenda Preformada para cabo EHS 3/8”;

22.  DO-2009.2.216 – Esfera de Sinalização.

 f)   Desenho de porteira:

1.  DO-2005.2.129 – Porteira padrão para linhas de transmissão.

g)   Desenho de colchetes:

1.  DO-2011.2.170 – Instalação de colchetes. 

h)   Desenhos de Encapsulamento de Fundações:

1.  DO-2012.2.170 – Encapsulamento das Fundações tipo “Padrão” (Torres de Aço A); 

2.  DO-2012.2.170 – Encapsulamento das Fundações tipo “Padrão” (Torres de Aço AS).