exame final de agregaÇÃo de 3 de marÇo de 2007

8/7/2019 EXAME FINAL DE AGREGAO DE 3 DE MARO DE 2007

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ORDEM DOS ADVOGADOSCNEF leNAComIssao Nacfonal de Esta gJD 0 Fonna~ao IComfssiio Naclcnaf do AvaUa;-ao


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IDEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Analise a hJpotese que, a segulr, se enuncla e responda, depois, a squestoes suscitadas sobre amesma, fundamentando as respostas com asdisposit;oes Jegais eplicevets:

o Advogado Alberto conVOGOU Pedro, seu consUtufnte, para umareunlao, no seu escrlterlo, com a parte contrarla, Daniel, que ainda naoconsfltuira Advogado, a tim de tentar, antes da tnstauracsc de uma acgao,a compoalpao extrajudicial do Jitigioentre ambos.

No decurso das negocialjoes, as partesexartaram-se e 0Advogado,apesar de todos os esforccs em contrarlo, nao consegufu conter 0seucUente, que feriu Daniel com uma bangala e seguidamente fugiu do~escrltorto do Advoqado.

Alberto renunciou a procuracao que Pedro Ihe tinha outorqado, 0que Jhefez saber por carta reglstadacomavfso derecepcao.

Daniel partlclpou os factos ao MinfsterJo Publlco, este convocouAlberto para depor no lnquerito, mas ale escusou-se a prestardepolmsnto, invocando sigUoproflsslonal,

a) Em que condiq6es podia oco rr er a fru stra da ie nte tlv d e A lb erto , seDaniel ja iiv es se constitu fd o Advogado? 1v

b ) P od ia A lb erto te nu nc ie r a p ro cumg lio q ue Ped ro Ih e o uto rg ara ? 1 v0) Esta vam cob erlo s p elo s eg re do p ro ns sfo na l os te cto e sab re os quais 0

M inisterio P ub lico p reien dia q ue A lbe rto de pu se sse ? Q ue d ever d os A dvo ga dos


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para com as cfientes visa proteger a dlspos/r;aa legal que expressamenie preveo sigilo de tais faetas? 1,5v

d) A cessagtio do segredo profisslanal podia vetittoer-se a requerimentode Alberto? Em que condir;oes poderia 0 Min/sierio Publico conseguir queAlberto depusesse com quebra de segredo profissional e quais os pressupostosque tetism de ocotter? Verificar-se-/am iais ptessupostos, no ceso concreto?2,5 v


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1 1p R . A . TICA PROCESSUAL CIVIL

Manue1r vluvo, resldente na Rua do Conde de Redondo, 100J emLlsboa, intentou acgao ordlnarla na comarca de Usboa (1aVara Crve[ - 1aSecgao - po. 234106.2TBlSB) contra Auto-Raparadcra, Ldlli., com sede naRua da Igreja, 20, em Setubal, na qua' sustenta que e proprletarto dovelculo autom6vel "Rols Royce" com a matrlcula MN..o59B,de 1940. a queatribui 0 valor de 80.000.00J vlatura que dlz estar em poder dademandada.

Forrnulou as pedidas de reconheclmento do seu direito depropriedade sobre ete e que a r n seja condenada nesse reconhecimento ea restltulr-lhe tal bern.

Auto-Reparadora, Ld


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que teria asalstldo a venda do velculo referido nestes autos a Jose. vendacujo acto ocorrera palas 15 horas de 1Bde Dezembro de 2006.

Terminada essa sesaao, 0Manuer comunlcou ao seu advogado quea referlda testemunha, nesse dla e a essa hora, estivera a depor noTribunal de Gasc::aJs. no ambito do processo 252/2002 do 2 -Julzo crvel.

oj - Na posse dessa informagao, que medidas deveria tomar 0advogado do Manuel? 2 v


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ORDEM DOS ADVOGADOSCNEF/CNAComissao Naclonal de Est


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LElA PRfMEIRO TODO 0 ENUNCJADO E RESPON DA DEPOlS DE FORMASINTETlCA E OBJECTIV A A TODAS AS QUESTOES ABAIXO INDfCADAS1INDICANDO AS DJSPOSICOES LEGAlS APLICAvEIS E FUNDAMENTANDOAS SUAS RESPOSTAS, TENDO EM CONSJOERACAo A SEGU]NTEHIP6TESE~

Carlos, atraves do seu Advogado, apresenta partlelpacao crlrnlnal de urncrime de furtc de urn vldec, que Imputa a Jose. e que teria ccorrldo na suahabltacao, na cidade de CoJmbra.No decurso do lnquerlto, depols das suas declaracces, de depofmento deduas testemunhas e da negativa de Jose, Carlos tern conhecimento que 0video esla guard ado em casa de ManuelJ familiar de Jose, pretendendoque seja feita uma busca.

a) - Que deveria Carlos lazar para obter a busca? EJabore 0 requerimentopsrtinente. 1,25 v

Mais tarde, no final do lnquerlto, 0 MO P" deduz acusacao contra Josetacusayao que e notificada a Carlos e ao seu Advogado. passoalmante, nodla 22 de Julho de 2006.CarJos enlende correcta a descrleao dos factos na acusacao do MOpo , masacha que, onde 0 MCiPtlacusou somente par crime de furto simples, sedeve deduzlr acusacao por furta qualificado.

b) - Notificado da acusacao do MfnfstSrio PubHco t ate que dia e mes poderiaCarlos daduzlr acusacao? 0,5 v

c) - Se notificado da acusacao do M . o P.", Carlos pretendesse aderir a mesrna,e nao estivesse ja en tao constitufdo asslstente, que requerimento deverlae 1a bora r? 0 ,7 5 v


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ORDEM DOS ADVOGADDSCNEF /GNA

Comlss50 Nacfonal do EstagTo c Forma\=5o I Comlssao NacTonal do Avalla~ao


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Oas areas seguJntes devera responder apenas a duas:

Antonio, com domlcllto flscal no Porto, sempre fora atendedor de balcao emesa de estabeleclmenlo de cafe; entendeu a certa altura da sua vida queseria capaz de sa estabelecer por conta propria.SoUcitou e abteve urn ernprestlmo bancarlo e arrendou urnestabeJeclmento em Vila Nova de Gaia; obtJdas as llcencas camararlasnecessarfas e montado 0 estabeleclrnento de cafe, Antonio abrlu-o aopubllco e iniciou a sua actlvidade.Contratou urn Tecnlco Oficial de Contas, que ficou encarregado de manterem dla todas as obrlga~ae5 daclaratlvas ftscals e parafiscais de Antonio;o TO C contratado promoveu a inscrigao de Antonio como entfdadecontributiva da Seguranga Social e entregou a declaracao de in lclo deaclivldade no Servigo de Financas competente.Apesar da sua enorme boa vontade, 0 negocio nao correu de feiyao aAntonio, que passados menos de seis meses se vlu forcado a deslstir.Auxiltado nos tramltes [egals pelo seu contahillsta, Antonio acordou como senhorio a entrega do estabelecimento com todos os m6veis eequlpamentos, asslm sa1dando a dlvlda de rendas que se vinhaacurnulando e recebendo alnda uma pequena quantia em dlnhelro queusou para viajar para 0 Brasi1, onde obteve colocagao como aJudante decozlnha; all ameaJhou 0 suflclente para sa1dar a sua divlda ao banco eregressar a Portugal, cndo vela a empregar-se como cozlnhelro,Tres meses ap6s ter-se empregado, os seus salarlca foram penhoradospala Administra~ao Trlbutarla no ambito de urn processo executivo fiscalpar dfvtda de IVA, sendo a dlvlda exequenda do montante de 1.500JOO.Consultado 0 processo, apurou Antonio que 0 periodo de trlbutaeao aque a a!egada dlvlda se reportava era 0 trimestre Imedlatamente posteriora sua retlrada para 0 Brasll, a actividade era a de industrial de cafatarla e

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Perante a sUuagao~contactado como advagado(a), qual a aca;ao que intentarJae em que Tribunal. se a enUdade publica tlvasse a sua sede na area doMunicfplo de Viseu? 1,5 v

Antonio atendfa ao balcao e as mesas de urn caret propriedade deBelarmino, ha cerca de 1B mesas; por exigencJa de Belarmino, que naoqueria pagar contrlbulcces para a Seguranga Sociar, Antonloentregava-lhe lodos os meses urn recibo "modele n O 6 (artfgo 115" doCIRS)"; um a vez que nao atfngia 0 minima Jegar, Antonio nao UquidavarVAj ashl lnscrlto na Seguranga Social como trabalhador fndependente.Be1armfno apresentou a Antonio e este assinou, urn escrlto com 0 tltuloUCantrato de Prestacao de Servigos de Atendedor de Balcao e Mesa deEstabefecimento de CafeuPor cada dJade falta, qualquer que fosse 0motivo, Betarmlno descontavaa Antonio 1/30 da remuneracao mensal,Antonio comparecfa no cafe a s haras que [he eram detenninadas parBelarmlno e safa quando Belarmino entendia fachar 0 estabelecimento;folgava aos sahados de tarde e ao Domfngo todo 0 dla; usava roupa detrabalho e panos para tlrnpeza das mesas fornecldos por Belarmino, quese encarregava de os fazer lavar; utilizava uma bandeja e urn aparelhoportatll de ragisto das encomendas e de facturaljao tambem fornecldospar BefarmJno; Antonio cobrava, pelos artigos consumidos no cafe queentregava aos clfentes, os preeos indfcados na tabela criada porBelannlno e entregava a este, ao fim do dla, 0apuro respectlvo.

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Ant6nlo nao comparecia no cafe no rnes de Agostor par Belarmlno 0encerrar para ferias, mas Antonio racsbla nesse mes uma quantia igual ados restantes mases do ano,Antcnlo nunca recebeu de Balarrnlno qualsquer quantlas, alern dasrelativas aos meses pass ados desde que entrou no cafe como atendedorde halcao a mesas.Ontem, Belarmlno comunfcou a Antonio que prescTndia dos seusservlcos, tendo-lhe pago as dlas decorridos desde 0 lnlclo do meso

Assuma a posleao de Advogado de Antonio. Resolve a segufnte questao,justificando a sua resposta com cUa~ao das dJsposi


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2 - Qual a pega processual a apresentar e com que documentos a deveriainsiru fr? 0,5v

3 - Em que tribunal a apresentaria? O,5v

Justifique com a indfca!tao das dlsncslceas legals.

A assumiu, por escrlto, perante 8 a obrigaqao de lhe dar prefarencla navenda dedetermlnado im6vel.ldentifique a que figura Jurfdlc8 se subsume a sHual{ao descrita e dlga se dslaresulta para A peranta B algum dever de naqoclar tendo em vista 0 contratoprojectado. 1,5 v

Em 1995. Amarlno Bllva, a data proprletarlc de um terreno paraconstrucao, obleve llcanca carnara ria para ediflcar nesse terreno urnpredlo com 16fogos habltaclonals.

Em 1996J America SUva central u junta do Banco B urn emprestlrno, novalor de 750.0DO,destlnado it construcao do ediffcio. Para garantia doflnanclamento, Amerlco Sliva constltuiu hlpoteca a favor do Banco B.o Banco B promoveu, de Imediate, 0 reglsto da hlpoteca a seu favor.

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Em 1998J Arnerlco Silva vendeu a Carras Sousa 0 prsdlo urbano de queera proprletarlo. 0 adqulrente do predlo registou a aqulstcao e constltuluo pradlo em propriedade horizontal.

Entre 1999 e 2001 J Carlos Sousa celabrou contratos-promessa de comprae venda nos termos dos quais prometeu vender a Daniel, Franclsco eGuUherme, respectivamente, as fraccoes U L ~ '1 tiM" e UJII , pelo preco de75.000 cada uma, que recebeu integrarmente no data da celebracao dosccnfratos-promessa tendo entregue as chaves das fraccces aosprom ltentes compradores.As promessas de venda das fraccoes autimomas a Danlel, Francisco eGuilhenne foram celebradas livre de onus ou encargos.1 - A transmlssao da prapriedade do fm6vel realizada par Arnerico SUva aCarlos Sousa fol efectuada livre de onus? JusUfique. O,5v

2 - A constitu Igao da propr tedade horizon fa I determ Ina a abertura des crlQo assubordlnadas. Que elementos devem constar da descrlcao subordinada? 0.5 v

3 - Estes contratos-promessa de compra e venda sao faetas jurfdicos sujeitos ar eg is to? Justifique. 0,5 v

ANTONrO J soclo e gerente da soc1edade comercfal denomlnadaFANTASlAS DE CARNAVAL, LDAJ na qual vlnha desenvalvendo umagesUio nOlavel. fol, nao obstante. destitufdo com Invocado fundamentoem justa causa. per afegadamente se ter apropriado de valores dasociedade.A delibera~ao social fal tomada par malorla, com as votes favoravals doscclo BERNARDO, detenfor de uma quota representativa de 60% docapital e que pretende ver afastado ANTON IO . cuja gestao causava fortesdificuldades concorrenciafs a actlvidade exerclda pela soclsdade

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OVERSOES E FESTIVIDADES. LOA na qual aquale detinha mals de 75%do capltal soclal, bem como tarnbsm com as votos de CARLOS, titular deuma quota representativa de 15% do capita] soclal, aste incorrendo emarro sobre a veracidade das factoa imputados a ANTO N 10 0 qual, por suavez, nao votou.

A luz do C6dJgo das Socledades ComereJais e do C6dlgo de Processo CivildigaJ sfntetica mas fundarnentadaments, se a dellberacao sacral em causa epasslvel de sofrer de algum vlclo que a lnvallde e. em caso aflrmatlvo, qual.bem como alnda de que modo podera ANTONIO atacar a efleacla de taldellberacao socia 1 . 1.5v

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a) Nao podia Alberto ccntactar Daniel, mas sim 0 seu Advogado, salvo se este 0autorizasse, nos termos do artlqo 107. - n." 1 - e) do EOA - 1 valor

b) Se Alberto nao conseguiu canter 0 seu cliente Pedro, depois de empregar todosos esforcos para evltar que 0 seu cHente exercesse quaisquer represaliascontra 0 adversario Daniel, Alberto cumpriu 0 dever con stante do artigo 105.0 -n .D 2 do EGA, preceito que e expressao da independencla do Advogado emrelacao ao cllente, com a qual nao deve confundir-se ou misturar-se - 0,5 valor- e, par isso, tinha Alberto motive justlficado para renunciar a procuracao seminfrlngrr 0 dever consignada no artigo 95.D - 0.0 1 - e) do EGA - 0,5 valor.

c) as faetos sobre os quais 0 Ministerio Publico pretendia que Alberto depusesseestavam cobertos pete segredo profisslonal, nos termos de artigo 87.0 - n.o 1 - f)do EDA - O J 5 valor . Esta dlsposlcao legal visa proteger a dever do Advogadoaconselhar toda a composlcao que ache justa e equitaUva, nos term os do artigo95.0-n." 1 -c) do EGA, ao abrigo do quat se verificou a tentativa de Alberto nosentido da cornposicao extrajudicial do litigio entre ambas as partes -1 valor +

d) A cessaeao de segredo profisslonal nao podia verificar-se a requerimento deAI berto, pois a autortza yao do Presid ente da ConselhoD istrital d a Drd em do SAdvagades, com recurso para 0 Bastonario, 56 pode ser proferida quando acessacao for absolutamente necessaria para a defesa da dignidade, dlreltos auinteres ses do propri0 Advog ada au do eriente 0U seus representa ntes, nostermos do artigo 87.c - n.n 4 do EOA, e aqui tratava-se da defesa das direitos auinteresses da parte contraria, isto e de interesses de terceiros contrarios acs docliente- 0,5 valor.Podia e devia Alberto, nos termos do artigo 135. - n.o 1 do C.P.P., escusar-se adeport lnvocando segredo profissional- 0,5 valor.A decisao da prestacao de testemunho com quebra de segredo profissionalsem pre que esta se most fe j ustilicad a. face a s norm as e prlnclplos ap11cB.veis dalei penal, deslqnadamenta ao principio da prevalencla do interesseprepcnderante, compete, nos term os do artiqo 135.0-n.o 3 do C.P .P., ao tribunal

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superior aquele em que 0 incidente se tlver suscitado e, portanto, no caso subjudlce. campetia ao Tribunal da Re~a~ao, cuja intervencao tinha de sersuscltada pelo Juiz de instrucao, a requerimento do Ministerio Publlco, comodlspoe a parte final da citada dispash;:ao - 015 valor.Nao podia Tribunal da Relal,(ao decldir a prestacao do depoimento sem aprevia audi~ao da Ordem dos Advogados, uma vez que 0 n . D 5 com referenclaao n.Q 3 do artigo 135. do C.PP., prescreve que a declsao do tribunal ..~tamada ouvido organismo representativo da profissao refacionada com 0segredo profissianal em causa nos termos e com os efeitos previstos nafeqislacao que a esse orqanismo seja aplic:avel~- 0,5 valores.Se fosse 0mitida es sa form aridade que a lei prescreve, acorreria irreg ularidade,nos termos do artigo 123. do C. P. P., pelo que, mesmo que se tratasse de umparecer nao vlnculatlvo, em vez de uma autcrizacao vinculativa que e , aaudi


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a} - de ve ria susc itar 0 incidente de O pO S i< ;80provocada {epC, arts. 347D e se g s.},de Jose, dentro do prazo da ccntestauao. -1 valor

b) - ExmD Senhor J uiz de Dlreitoda 1aVara Civel

1a Sec(: ito - PD . 234/06. 2TB LSBLISBOA

AUTO-REPARADORA, LdB., Re sendo A. MANUEL, vem requerer aOPOSICAo PROVOCADA de JOSE, solteiro, rnalor, residente na Trav", do Mar, 2,em Sesimbra, nos termos dos arts. 3470 e segs. do cpe e com as seguintesfu ndamentos:

1. A requerente nao e e f ec t i vamente proprietaria do velculo identjficado napet icao e quanta ao qual 0A. se proclama proprletario.

2. Tal velculo, na verdade, foi-lhe confiado pelo requerido e para a finafidadede Ihe ser r e p a ra da um a a vari a , raz a 0 po rq ue3 . e st a e m cre r a re q ue re n te que e s sa vi a tu ra Ihe pe rte n ce ra .4. Podera, pols, a requerido vir a arroqar-se algum direito quanta a ela,direito que seja incompativel com 0 direito que 0A exerc1ta por esta acyao.

Termes em que , junto este aos autos, requer sedig ne orden ar a cita


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JUNTA - dupHcados legais, procuracao, c6pia da petlcao inlclai e documentocomprovativo do pagamento da taxa de justh;a inicial.

o ADVOGADO que tern escritorto na ... - 2.5 valores(NOTA - desvalorize 0,2 par cada ornlssao: despacho a ordenar a cltacao, cltacaona propria pessoa, oferta de c6pia da peUl(aO, oferta de duplicados, pagamento dataxa, jun.;ao de orocuracao, indjca~ao do domiclllo do rnandatarlo),

c) - 0 Advogado deve requerer 80 Senhor Juiz nos termos do n03 do art. 265D docpe para oficiar ao Tribunal da Comarca de Cascais pedindo que este confirrneesse facto e ainda para 0 caso de 0 mesmo se vir a confirmar se destgne dia ehora para relnquirir a testemunha. 2 valores

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a) Que deveria Carlos fazerpara obter a busca?

Estanda perante lndlolos deobjecto ocultado em lugarreservado e nao acesslve! aopublico relaclonado com urncrime, e posslvel obter umabusca, por os mesmospossarn servir de prova(174,2 e 1 CPP).o requerimento deve serdiriqldo a AutoridadeJuniciaria competentedevendo esta, sempre queposslvsl, presidir a diligmcia(174, 3 CPP).

Cabeealho, refersncla aoprocesso cujo inquerito seencontra a decorrer,identificayao do requerente,exposicao dos fundamentosque justificam a necessidadeda busca e subscricao dore uerimento elo advo ado,

requerlrnento

O,50v

Efabore 0pertinente 0,75 v

b) Notmcado da acusa9ao do Deduziria acusa9ao nos O,50vMinisterio Publico, ate que termos previstos no 284.(}dia e mes deveria Carlos CPP, para 0que teria 10

deduzir acusa9ao? dias apos 22 de Jufho de2006, indicando a data em

concreto, tornando emconsidera~ao as ferias

judiciais (104D, n01 CPP).

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c) !Se notificado da acusacaodo M . o P. [J, Carlospretendesse aderir amesma, e nao estivesse j i l .entao constituldoassistente, querequerimento deveriaelaborar?

Requerimento deconstltulcao como assistente,par ser titular do dire ito dequeixa, pois a adesao seriaconcordando com aacusacao de furta simplespeJa qual 0Mrnisterio Publicoacusou (203 CP e 68. 1 b)CPP).Requerimento a apresentarno prazo de 10 dlas, ap6s anotlficaeao da aeusacao, esubscrito por advogada (68,,3 b) e 70.0}

0,75 v

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e) !Que tipo de requerimentode lnterposicao de recursodeveria Jose fazerapres e n tar se prete ndesseatacar a legalidade darnedlda de coaccao?Elabore-o, apontando 0regime de subida, osefeitos e e possJveisdespacho(s) antes deremessa ao tribunalsuperior. Trata-se de recurso e materia 1,00 v

de dire ito, pelo que amofivacao e obrlqatorla, sobpena de rejeiltao (412 CPP).Atender na elaboracao acorrecta ind l e a y80 doTribunal e cabecalho, afundarnentacao e aoconteudo e forma deelaboracao,A poslcao do juiz que proferiu 0,50 va declsao, antes de remessaao Tribunal de recurso, terade atender ao previsto no414. CPP, nomeadamente,o previsto no n." 4 -sustentacao au reparacao dadeclsao,

Requerimento de recursodirfgido ao Tribunal daRelacao de Caimbra (399,432, Ii contra rio e 4260CPP), em vlrtude de ter comregime de sublda:- Imediata (4070 CPP)- Em separada e pedido decertidao para instruir recurso(406 CPP)- 8em efetto suspensivo(40B.a. a contrarlo CPP).

0,25 v0,25 v

0,25 v

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AREAS OPCIONAlS (RNE)

Resohrcao:Nao tendo havido cltacao pessoal, Ant6nio pode deduzir cposicao a execucao, noprazo de 30 dlas contados da penhora (art? 203D, Cppn, com 0 fundamento de,durante 0 periodo a que respeita a divida exequenda, nao ter side 0 possuidor dosbens que a originaram (art? 2040, b), CPPT)~ de facto: no trimestre a que respeitava 0IVA ategadamente em falta, Antonio ja entregara 0estabelecimento ao senhorio.

A cltacao para esta execucao - atento 0 seu valor (inferior a 250 mas superior a 10UC's) -, tera sldo efectuada por postal registado (art" 1911l , C6digo de Procedimento ede Processo Tributario). Nao tendo side devolvido a postal, a Admlnlstracao Fiscalprocedeu a penhora (art? 193C 1 , CPPT) des salaries de Antonio (art" 2270 , CPPT); apenhora fci feita par sclicitacao de descontos a enUdade patronal de Antonio, mediantecarla registada com aviso de recepcao,Antonio 56 tomou conhecimento da execucao no momento em que foi feita a penhora.

Situar;:ao integrada em procedimento acrnmlstrativo concursal, com vista a celebracao de cantrateadministrativo de empreitada, par a entidade adjudicante ser uma entidade publica {178D e 1820CPA). (Ot30 v)A exclusao de um dos concorrentes, na sessao publica de abertura de propostas, desde queesgotad as todos os meios previsto s no procedl menta administrativo de can corrente ver revag adaa dellberacao de exclusao, afasta de forma irrernedlavel, a passibilidade de apreclacao da suaproposta no referido prec::edimento administrativo concursal, tendo aquele acto, relatlvarnente a S f ,eficacla externa per a seu conteudo lasar os seus direitos de apresentacao de candidatura aoreferide concurso de ernpreitada. (51 [J, par remissao do 1000, 1 CPTA). (0.60 v)

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o procedimento administrativo encontrando-se na fase de escolha do contratante, au seja, nafase previa a celebracao do contrato, desde que haja fugar a irnpuqnacao de actosadministrativos relatives a formacao do contrato de empreitada 0 processo a proper sera peranteTribunal Adrninlstratlvo e Fiscal de Viseu (19~ CPTA, 39~ ETAF e 3., 1 Decreto-Lei n.n 325/2003,de 29 de Dezembro), na forma de Processo Adminlstrativo Urgente de Contencioso Pre-contratual (100, 1 e, subsidiariamente, 50 a 65 CPTA). (Ot60 v)

Reso!UI;ao:Antonio recebeu comunlcacao do seu despedimento ontem; esta em tempo derequ erer a 5uspensao de des pedi mento; devera aleg ar os faetas que fazem fun clan ar apresuncao do art? 12n e asslm dar satisfa9ao ao onus de aleqacao do "furnus bonijuris"; devera alegar factos que permitam concluir pela lesao grave e dificHmentereparavel do seu direito Cpericulum in mora"); devera propor prova sumeria dos factosaieqados.

Os factos relatados par Antonio perrnltern fazer funcionar a presuncao do art" 12 doC6digo do Trabalho: Antonio prestava services a Belarmino sob orlentacao deste eestava lnserido na estrutura organizativa do seu estabeleclmento; Antonio eraretribuido em funyao do tempo de servlco que prestava, nan Ihe sendo pagas as horasde ausencla ao servico; os instrumentos de trabalho, vestuario lncluldo, eramfornecidos por Belarmino; a prestacao dos services de Antonio a Belarmino ccorria,ininterruptamente, ha 18 meses. Presume-se que Ant6nio e Belarmino celebrararn urncontrato de trabalho. Contra esta tese nao milita 0 facto de terem outorgado umccntrato escrito a que chamaram de prestacao de servicos: nao e 0s6 a 'nomen juris"que as partes dao aos contratos que determina a apllcacao da dlsciplina [urldicacorrespondente, devendo atender-se tambern aos factos respeitantes a sua execucao,Se 0 contrato e de trabalho, 0 modo da sua cessacao nao se conforma com a leiaplicavel: sao proibidcs as despedimentos sem justa causa (art? 3820, CT). Nao houveacordo, porquanto a revoga


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o despedimenlo e nulo, nomeadamente, se nao fiver sldo precedido do respectiveprocedimento (art" 429, CT); 0 trabalhador pode, mediante provldencia cautelar,requerer a suspensao prevenUva do despedimento, no prazo de 5 dias uteis a cantarda data da recepcao da comunlcacao de despedlmento (art? 434, CT e artCls321}eseg u1ntes d a Codig0 de Pro cesso do T raba lh o}~ a este pro ced i rne nto ap ficam-se asregres estabslecidas no Codigo de Processo Clvll para 0 procedlmento cautelarcomum (art? 32C 1 , 1, CPT) ..

1- Processo especial de insulvencla- Arts 1, 2 al a) e 3, n01, 18C 1 , n{Js1 e 3 do CIRE-DL 53/04 de 18 de Marcto com as alteracoes do DL 200/04 de 18 de Agosto - 0.5 v

2- Petigao lniclal instrulda com as documentos referidos nos arts 23, nOs1 e 2 a1d) (56certidao de nasclrnento) e 240, n0 1 als a), b), c) e d), com capias (art. 26) todos doCIRE - 0.5 v

3- Tribunal de Comerclo de V. N. de Gaia - art. 89, n{J1, a! a) da LOTJ (cornpetsnciamaterial) e mapa VI anexo ao DL 186-N99 de 31 de Mato (Regulamento da LOT J).Art. 7, n01 do ClRE (competencia territorial) - 0.5 v

A figura a que a sltuacao descrita se refere e 0 pacta de preferencla, da previsao doart" 4140 do Cod. CivH, 0 qual consiste na corwencso pela qua! alquern assume aobrigaQ-ao de dar preferencla a outrem na venda de determinada colsa.

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Trata-se de urn direito de origem ccnvencional, que nao cria para A perante B qualquerobrigayao de negociar para a reallzacao do contrato de compra e venda proJectado.

A se se dispuser a vender a urn terceiro, com 0 qual negociara 0 conteiido do contrato,apenas fica ohrigado a dar a B a preferencta na transmtssao, tendo este de se dispor aacompanhar as condicoes acordadas entre /i_e 0 terceiro, sob pena de perder 0 seudireito.

1- Existe onus, a hipoteca, arts. 6860 e 687(1do CC - 0.25 v;~Esse onus e eficaz relativamente ao adquirente .por forca dos artiqos 40, n{]2 e 5, n01do C6d1go do Registo Predial - 0.25 v.2- As rnencces das descricoes sao as constantes no art. 83 do C6digo do RegistoPredial - 0,5 v.

3- Naot porque se trata de urn contrato-promessa com eficacla meramente obrlqaclonal- art. 406 do CC e art 2(1do C6digo do Registo Predial- 0)5 v

auo contrato pode ser sujeito a registo nos termos do art. 92{], n01, g) do C6digo doRegisto Predial - 0,5 v

A deliberacao social que destituiu ANTONIO de gerente da FANTASIAS DECARNAVAl. LOA, e passlvel de sofrer de vlclo de anulabHidade, ao ser apropriadapara satisfazer 0 prop6sito de BERNARDO conseguir, em prejuizo daquela sociedade,

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vantagens concorrenciais e aconomlcas para a DIVERSOES E FESnVIDADES. LDA(Art 58~nD 1, al, b) do CSC).

A etica cia de ta I deli bera t;:ao soda I p ode ri a ser atacad a nos term os e atraves doprocedimento cautelar de suspensao de dellberacao social (Art" 3960 do epG) e deaccao deelarativa con stltutlva t nos termos dos artigos 590 e 60 do esc e 4a, n" 2, a I.c) e 461, ambos do epc. Ern ambas as situacces apontadas torna-se necessariaproceder aos respectivos registos (Art? go , al. e) do eRC e art? 168D nD5 do CSC).

exame final de agregaÇÃo de 3 de marÇo de 2007

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