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II Congresso Brasileiro de Políticas MédicasConselho Federal de MedicinaRio de Janeiro, setembro 2012
EXAME DE FINAL DE CURSO exames seriados
Jadete Barbosa [email protected]
CONFIRO-VOS O GRAU DE MÉDICO PODEIS EXERCER A MEDICINA
CONFIRO-VOS O GRAU DE MÉDICO PODEIS EXERCER A MEDICINA
ato público
PÓS-GRADUAÇÃO
EDUCAÇÃO CONTINUADA
EDUCAÇÃO PERMANENTE
PÓS-GRADUAÇÃO
EDUCAÇÃO CONTINUADA
EDUCAÇÃO PERMANENTE
GRADUADOSCRM
Profissionalização
Wilensky (1970) – PROCESSO DE PROFISSIONALIZAÇÃO:
- trabalho torna-se uma ocupação de tempo integral;- criam-se escolas de treinamento, por pares experientes;- forma-se a associação profissional, definindo perfisprofissionais que darão ao grupo uma identidade;- a profissão é regulamentada, definindo territórioprofissional, momopólio de competências (saber e prática);- adota-se um código de ética, assegura-se legalmente o direito de expurgar os não profissionais, considerando-oscharlatões ou não aptos para o exercício profissional.
Freidson (1978) – UMA PROFISSÃO É DIFERENTE DE UMA OCUPAÇÃO / DIREITO DE CONTROLAR SEU PRÓPRIO TRABALHO
Minayo (2001) – ESTRUTURA E SUJEITO
- busca de compreender os determinismos e o protagonismo histórico no campo da saúde;- enfatiza as correntes que conferem papel ativo à subjetividade no debate atual sobre o pensamento complexo;- salienta o papel das instituições que tendem a
rotina para legitimar-se; e a importância dos atores sociais para concretizar mudanças em relação a repetição de modelos.
modelos de ensinar / aprendermodelos de ensinar / aprender
- discípulo acompanha o mestre
- dissociação estudo / trabalho
- evolução do conhecimento
modelos de assistir / cuidar
modelo de ensinar / assistir / cuidarmodelo de ensinar / assistir / cuidar
o Desejadoo Desejado
o Realizadoo Realizado
o Possívelo Possível
O RealizadoAvaliação da Educação Superior
O RealizadoAvaliação da Educação Superior
o PAIUBo PAIUB
o ENC - ENADEo ENC - ENADE
o SINAESo SINAES
Participação na assistência
Atualização técnico científica
Formação didático-pedagógica
Capacitação gerencial
Local da prática
Participação discente
Âmbito escolar
Orientação didática
Apoio e tutoria
Biomédico epidemiológico-social
Aplicação tecnológica
Produção de conhecimento
Pós graduação e educação permanente
Base econômicaCarência
e empregoPrestação
de serviço
3
2
1
100%
Estrutura curricular
COMO FAZERONDE FAZER
MODELO /GESTÃO
NECESSIDADE
PROPOSTA /O QUE
Participação na assistência
Atualização técnico científica
Formação didático-pedagógica
Capacitação gerencial
Local da prática
Participação discente
Âmbito escolar
Orientação didática
Apoio e tutoria
Biomédico epidemiológico-social
Aplicação tecnológica
Produção de conhecimento
Pós graduação e educação permanente
Base econômicaCarência
e empregoPrestação
de serviço
3
2
1
100%
Estrutura curricular
ABORDAGEM PEDAGÓGICACENÁRIO DA PRÁTICA
DESENVOLVIMENTODOCENTE
MUNDO DO TRABALHO
PROJETO PEDAGÓGICO
Isabela Benseñor – tese livre-docência USP, 2003
• Os resultados do estudo mostram que a
anamneseé o principal teste diagnóstico de que o médico dispõe. Ela ainda exerce um papel fundamental no direcionamento do exame clínico e na escolha dos exames diagnósticos necessários, diminuindo o custo e aumentando a eficiência dos procedimentos médicos.
• O PRÓDROMO DO RACIOCÍNIO CLÍNICO
Proporção de diagnósticos confirmados realizados por anamnese, exame clínico
e exames complementares(Isabela Benseñor, 2003)
Proporção de diagnósticos confirmados realizados por anamnese, exame clínico
e exames complementares(Isabela Benseñor, 2003)
Anamnese isolada 321/411 (78,1%)
Exame clínico 49/411 (11,9%)
Exame complementar 41/411 (10,0%)
Pascal (1623-1662)
a maior parte dos erros cometidospelos médicos provem não de mausraciocínios baseados em casos bem
estudados, mas de raciocíniosperfeitos baseados em casos mal observados.
Situações levantadas na reunião do Módulo de Clínica Médica, Internato e Residência Médica
UFSM - Comissão de Avaliação do Curso de MedicinaComAV, 29/03/2007
- o internato do novo currículo está igual ao velho currículo;- falta um programa para o internato, de atividades e avaliações de
conhecimentos, habilidade e atitudes;- o aluno anseia por aulas teóricas;- o especialista é o orientador mais específico para pedir exames;- o aluno só conhece aulas teóricas, não conhecem metodologias ativas de
aprendizagem, “aprender a aprender”;- há necessidade na formação médica de exercitar o raciocínio clínico para saber
conduzir um caso de HAS, por exemplo;- os alunos estão largados nos ambulatórios;- muitos professores não conhecem seus alunos;
- depois da disciplina de semiologia médica ninguém mais cobra a anamnese e exame físico;
- falta de “rounds”, discussão dos casos clínicos (investigação e/ou tratamento);- o interno está pulando de setor em setor na Medicina Interna.
Situações levantadas na reunião do Módulo de Clínica Médica, Internato e Residência Médica
UFSM - Comissão de Avaliação do Curso de MedicinaComAV, 29/03/2007
- Ponto de vista da especialidade, houve perda de carga horária, frustração docente;
- paciente que chega na especialidade, o diagnóstico está na testa, a investigação é dirigida;- o medcurso pode substituir o internato (!?);- os programas das disciplinas não deixam claro o que se deve saber/estudar;- falta de organização;- os alunos se sentem largados;- a avaliação não é eficiente;- há necessidade de validar uma programa para cada módulo;- há necessidade do internato ter definido no programa a forma e método de avaliação (marcação de prova com antecedência);- falta de uniformidade nas formas e métodos de avaliação prática e teórica;- falta de tempo disponível dos docentes para organizar, discutir e aprimorar as atividade acadêmicas;- há necessidade de relacionar a forma de avaliação no internato com a forma de seleção para ingresso nas residências médicas;
DCN - Diretrizes Curriculares Nacionais
Perfil do profissional médico a ser formado
DCN - Diretrizes Curriculares Nacionais
Perfil do profissional médico a ser formado
• Formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus diferentes
níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde,na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano.
• Formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus diferentes
níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde,na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano.
Princípios das Diretrizes Curriculares
Princípios das Diretrizes Curriculares
A formação do profissional de saúde tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
• Atenção à saúde • Tomada de decisões
• Comunicação• Liderança• Administração e gerenciamento• Educação permanente
A formação do profissional de saúde tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
• Atenção à saúde • Tomada de decisões
• Comunicação• Liderança• Administração e gerenciamento• Educação permanente
Conhecimentos requeridos para competências e habilidades específicas
� promover estilos de vida saudáveis (cliente/paciente/comunidades) agente de transformação social� atuar nos diferentes níveis de atendimento à saúde� comunicar-se adequadamente (colegas, pacientes /fam iliares)
� informar e educar seus pacientes/ familiares/ comunidade (promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças)� realizar com proficiência anamnese / história clíni ca / exame clínico� dominar conhecimentos científicos básicos da natureza biopsico-sócio-ambiental subjacente a prática médica / raciocínio crítico (problema e resolução)
� diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças do ser humano em todas as fases do ciclo biológico� reconhecer suas limitações e encaminhar adequadamente� otimizar o uso dos recursos propedêuticos / valorizar o método clínico� usar procedimentos diagnósticos e terapêuticos /evidências científicas
Conhecimentos requeridos para competências e habilidades específicas� utilizar adequadamente recursos semiológicos e terapêuticos, validados cientificamente, contemporâneos, hierarquizados para atenção integral à saúde / níveis de atenção
� reconhecer saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência (conjunto articulado de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos – cada caso/ todos níveis
� atuar na proteção e na promoção da saúde, tratamento e reabilitação dos problemas de saúde e acompanhamento do processo de morte� realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o
atendimento ambulatorial / inicial das urgências e emergências / todas fases
do ciclo biológico
� conhecer os princípios da metodologia científica / leitura crítica / participação
na produção de conhecimento
� lidar criticamente com a dinâmica de trabalho / políticas de saúde
Conhecimentos requeridos para competências e habilidades específicas
� atuar no sistema hierarquizado de saúde / princípios técnicos e éticos da referência e contra-referência� cuidar da própria saúde física e mental (bem-estar) como cidadão e médico� considerar a relação custo-benefício nas decisões médicas, levando em conta as reais necessidades da população
� ter visão do papel social do médico e disposição pa ra atuar em atividades de política e de planejamento em saúd e
� atuar em equipe multiprofissional
� manter-se atualizado com a legislação pertinente à saúde
Parágrafo único – deve contemplar o sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde / sistema regionalizado de referência e contra-referência e o trabalho em equipe
Organização do curso de graduação Organização do curso de graduação
• Ter como eixo do desenvolvimento curricular as necessidades de saúde dos indivíduos e das populações referidas pelo usuário e identificadas pelo setor saúde.
• Utilizar metodologias que privilegiem a participação ativa do estudante na construção do conhecimento e a integração entre os conteúdos, além de estimular a interação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência
• Ter como eixo do desenvolvimento curricular as necessidades de saúde dos indivíduos e das populações referidas pelo usuário e identificadas pelo setor saúde.
• Utilizar metodologias que privilegiem a participação ativa do estudante na construção do conhecimento e a integração entre os conteúdos, além de estimular a interação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência
SINAES - INSTRUMENTOS
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
AVALIAÇÃO EXTERNA- Avaliação da documentação institucional- Análise do auto- estudo- Análise da informação pelos outros
instrumentos- Visita
•
AVALIAÇÃO INTERNA
-Auto Avaliação
Orientada
AUTO-ESTUDO
ENADE
CENSO DAEDUCAÇÃOSUPERIOR
CADASTRO DAS INSTITUIÇÕES E CURSOS
RELAT ÓRIO DA
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
AVALIAÇÃODAS CONDIÇÕES DE ENSINO
SISTEMAS DE REGISTRO DA CAPES, SEMTEC E OUTROS