evolucao pranchas de surf até 2000

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A evolução do Surf nos aspectos tecnológicos Por Guiga Matos, Setembro 2002.

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Evolução das pranchas de surf até o ano 2000

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Page 1: Evolucao pranchas de surf até 2000

A evolução do Surf nos aspectos tecnológicos

Por Guiga Matos, Setembro 2002.

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As Pranchas

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A evolução das pranchas

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Evolução das pranchas

“No Hawaii os nativos possuíam um ritual religioso para a fabricação das suas pranchas.Uma vez escolhida a árvore, o ritual era iniciado. Colocava-se ao pé do tronco um peixe vermelho chamado kumu e a árvore era cortada. Nas raízes fazia-se um buraco onde, com uma oração, era enterrado o kumu.Em seguida era dado início ao trabalho de modelagem ou shape (forma da prancha); as ferramentas, lascas de pedras e pedaços de coral eram usados até chegar à forma desejada.

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Evolução das pranchas

Com coral granulado (pokaku ouna) e um tipo de pedra bem dura (oahi) era iniciado o trabalho de acabamento para eliminar todas as marcas da fase anterior e tentar alisar a superfície o máximo possível.Com a superfície lisa, eram aplicadas as raízes de uma árvore chamada hili, para dar uma cor negra. Outras substâncias eram utilizadas para impermeabilizar a madeira como forma de encerá-la” (Bastos, 1987).

George Freeth, 1908

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Evolução das pranchas

Anos 20 – Introdução das quilhas; Anos 40 – Começo dos estudos de madeiras

mais leves e o aproveitamento da resina por Bob Simons;

Anos 50 – Intrudução do poliuretano em combinação com a resina. (Gordon Clark) Início do surf moderno.

Anos 60* - Popularização das pranchas de poliuretano e resina, evolução dos compostos de parafina. Aprofundamento dos estudos da hidrodinâmica com a introdução do Pin tail. Os anos 60 foram os que mais apresentaram transformações nas pranchas, deixado-as mais parecidas com a hoje em dia.

Tom Blake, Inventor das quilhas em 1928

*Intrudução das minimodels fish tail (Bob McTavish, Bob Simmons, David Nuuhiwa) e

Os primeiros estudos de máquinas de shapes (John Gillis).

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Evolução das pranchas

Anos 70 – Invenção da cordinha e roupas de neoprene (Jack O'Neill); Shape mais parecidos com os de hoje, invenção de novos materias como a resin epóxy (Greg Loehr).

Anos 80 – Biquilhas, canaletas, V-botom, Triquilhas, quadriquilhas (Bocão 1978). Nos anos 80 foi quando houve o maior número de “invenções” hidrodinâmicas, era muito comum a convivência de pranchas ditas clássicas monoquilhas com as pranchas cheias de canaletas e com quilhas das mais variadas formas e tamanhos.

Simon Anderson – Inventor das triquilhas.

Cheyne Horan e suas exóticas pranchas MCCoy.

O quiver de Mark Richards, inventor das biquilhas.

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Evolução das pranchas

Anos 90 –Ínício da popularização das máquinas de shape operadas via CAD/CAM (1994). Popularização das pranchas epóxy na Europa. Aprofundamento das pesquisas em novos materias como kevlar e fibra de carbono, além de resinas mais resistentes e espumas com polímeros mais adequados para receber estas resinas.

Sala de shape do novo milênio. Estrutura de pranchas epóxy com adição de lâmina de madeira

Shaper dos anos 90 e do novo milênio.

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Evolução das pranchas

Modelos das BIC Nat Young – Credor da tecnologia

Website da BIC

Estrutura das pranchas

Século XXI – Por enquanto as pranchas populares seguem às mesmas técnicas de fabricação introduzidas nos 50 e 60. No aprofundamento de pesquisa de melhores materias já temos várias experiências. A destacar a BIC Prancha (Ínicio dos investimentos dos grandes conglomerados internacionais no segmento de pranchas)

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Evolução das pranchas (Bibliografia)

The Evolution of the Shortboard - A Talk Presented to the Atlantic Surfers Organization, by Bruce Gabrielson, 1996.

The Surfer's Journal, Volume 4, No.3 – 1995. Aloha Board Design, info written by Ronnie Woodward. Human Movement Essay, Adreena Cameron, Australia. The Complete Surfing Guide for Coaches, Bruce Gabrielson, 1977

book, 1995, web. Surfboard Shaping Template History, by Bruce "Snake" Gabrielson,

1997. Surfing Subculture's of Australia and New Zealand. Surfer Magazine. Sonnen Sloan, History of surfing - Canadá, 1998. Palestra, Sports and Materials Chemistry: Developing Innovative

Materials for Environmentally Safe Surf Boards - Greg Loehr (1999), president, Resin Research.

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Evolução das pranchas (Bibligrafia)

FONTES WEBSITES http://www.legendarysurfers.com/surf/legends/indexdir.html http://www.coffeetimes.com/surf.htm http://www.terravista.pt/mussolo/6776/ http://www.surfingforlife.com/ http://www.pointblanks.com/ http://www.tomblakebiography.com/ http://content.surfline.com/sw/content/surfaz/ http://www.surfresearch.com.au/ http://www.bicsport.com/index_swf.php http://surfebrasil.tripod.com.br http://www.netoa.hpg.ig.com.br/museu.html

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Alerta aos fabricantes e surfistas

PROJETO INÉDITO NO MUNDO QUER RECICLAR RESÍDUOS DE PRANCHAS DE SURF

Florianópolis, 10/05/2001 – O governador Esperidião Amin garantiu apoio para a viabilização do projeto "Marbrasil Et Mundi", uma iniciativa inédita no mundo que visa a reciclagem dos resíduos usados na fabricação de pranchas de surf, cuja composição é altamente tóxica e leva de 500 mil a 2 milhões de anos para se decompor. A idéia do estudante de mestrado do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Paulo Eduardo Antunes, foi apresentada ao governador em audiência no Palácio Santa Catarina e encaminhada para apreciação da Fundação de Ciência e Tecnologia (Funcitec) e para a Agência Catarinense de Fomento (Badesc). "Além de utilizar material descartável, o projeto tem grande preocupação com a preservação do meio ambiente", destacou Amin.O material, segundo ele, será utilizado na fabricação de placas de isolamento termo-acústicas, bóias para maricultura, sinalização náutica e peças de arte e decoração. "Queremos promover o desenvolvimento sustentável na indústria do surf e agregar valor a produção", frisou.

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Ele ressaltou que o projeto surgiu diante da quantidade de material dispensado e pela localização estratégica das cerca de 50 oficinas de fabricação de pranchas em Florianópolis, cuja distância é de aproximadamente 60 quilômetros de uma para outra. Salientou que somente em 2000, foram geradas 43 toneladas de resíduos, sendo que o material não foi tratado como lixo industrial e seguiu destino juntamente com o lixo doméstico.

Segundo ele, o problema é que o poliuretano é acondicionado em sacos plásticos e ao ser carregado nos caminhões coletores é triturado. "O pó acaba se espalhando e além de contaminar o meio ambiente, é cancerígeno", alertou.

Satisfeito com a posição favorável do Governo do Estado, além do apoio já obtido da Prefeitura de Florianópolis e da Federação Catarinense de Surf (Fecasurf), Andrade detalhou que a idéia é instalar, em Florianópolis, um Centro Comunitário de Reciclagem no Surf (Cecores) utilizando a mão-de-obra de jovens carentes com o objetivo de processar os resíduos. "Nossa proposta é abrandar o impacto ambiental e o desperdício financeiro gerados por este setor econômico".

Alerta aos fabricantes e surfistas

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Recentemente, devido às leis ambientais na Califórnia. A maior e mais conhecida frábrica de blocos de poliuretano, Clark Foam, fechou as suas portas.A impossibilidade de se adaptar às leis e os custos inerentes a transferência para outro estado americano fez com que Clark Gordon dessistisse de dar continuidade.É notório que isso foi apenas o começo de novas exigências governamentais para que nun futuro próximo, todos os envolvidos na fabricação de materias e pranchas de surf evoluam num sentido da preservação ambiental.Afinal, não basta dizer que é surfista e afirmar que defende a natureza se ao mesmo tempo contribui significamente contra isso.

Aloha!Guiga Matos

Alerta aos fabricantes e surfistas