evolução do átomo
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Evolução dos Modelos Atómicos
Origem dos Átomos
A concepção de como um átomo é constituído evoluiu ao longo da História...
“Primeiro” modelo do ÁtomoDemócrito,
século V a.C. Demócrito e Leucipo, filósofos gregos do século V a. C.,
sugeriram que toda a matéria era constituída por partículas
de pequeníssimas dimensões indivisíveis que designaram por
átomos. Como esta ideia não tinha um suporte experimental,
não pode ser considerada uma teoria cientifica, tendo sido
abandonada durante muitos séculos.Esfera que Dalton utilizou para
demonstrar as suas teorias sobre o átomo.
No inicio do século XIX, esta ideia ressurgiu, graças aos
trabalhos experimentais de químicos como Lavoisier, Boyle e
Proust. Um físico e químico inglês, John Dalton, considerava o
átomo como sendo uma esfera indivisível e indestrutível, que se
mantinha inalterada durante uma transformação química,
possuindo cada elemento químico um “peso” característico.
Modelo do pudim de passas
Modelo atómico de ThomsonModelo do Pudim de Passas
O físico inglês, Joseph Thomson, efectuou experiências com
tubos de descarga, descobrindo a existência de particulas
subatómicas de carga eléctrica negativa – os electrões.
Esta descoberta conduziu à proposta, em 1909, de um novo
modelo atómico, em que o átomo seria uma massa esférica
maciça, de carga eléctrica positiva uniformemente
distribuída, em que os electrões (corpúsculos de carga
eléctrica negativa) se encontravam dispersos.
Os electrões existiriam em número suficiente para que a carga
global do átomo fosse nula. Um paralelismo com o pudim de
passas justifica a designação atribuída – Modelo do Pudim de
Passas.
Ernest Rutherford, baseando-se nos resultados obtidos
durante a realização de uma experiência em que
bombardeou uma finíssima lâmina de ouro com partículas α
(núcleos de átomos de hélio), propôs um novo e
completamente diferente modelo atómico.
Segundo Rutherford, o átomo seria constituído por um
núcleo muito pequeno, quando comparado com o tamanho
do átomo, de carga positiva. O núcleo apresenta, no entanto,
a quase totalidade da massa do átomo dai grande parte do
átomo ser espaço vazio. Os electrões, possuindo carga
eléctrica negativa, mover-se-iam a grande velocidade em
torno do núcleo, tal como os planetas do Sistema Solar se
movem em torno do Sol – Modelo Planetário.
Modelo Planetário
Modelo atómico de RutherfordModelo Planetário
Modelo dos Estados Estacionários
Niels Bohr propôs, em 1913, algumas alterações ao modelo
de Rutherford, sugerindo um novo modelo – Modelo dos
Estados Estacionários. Segundo o modelo atómico de Bohr:
Modelo atómico de BohrModelo dos Estados Estacionários
os electrões movem-se em torno do núcleo,
descrevendo orbitas circulares;
a cada orbita está associado um determinado valor
de energia, ou seja a energia está quantificada;
enquanto um electrão se movimenta numa
determinada orbita, não absorve (ganha) nem emite
(perde) energia;
os electrões com menor valor de energia movem-se
em orbitas mais próximas do núcleo atómico e os
electrões com maior valor de energia movem-se em
orbitas mais afastadas do núcleo atómico.
Modelo dos Estados Estacionários (Cont.)
Apesar de explicar os resultados experimentais obtidos para o átomo de hidrogénio, o
modelo de Bohr não conseguia explicar os resultados obtidos para os restantes
elementos químicos.
Modelo da Nuvem Electrónica
A partir de 1920, cientistas como De Broglie, Schrödinger, Heisenberg e Dirac
desenvolveram a Teoria Atómica Contemporânea, originando o modelo atómico
actualmente aceite pela comunidade cientifica – Modelo Quântico ou Modelo da Nuvem
electrónica.
Congresso de Física Quântica em 1927
Segundo as leis da Mecânica Quântica, os electrões
movem-se com elevada velocidade, sendo
impossível saber exactamente, num determinado
instante, a posição e o momento linear de um
electrão relativamente ao núcleo. Assim, não se
pode associar a um electrão uma trajectória;
apenas se pode saber que a probabilidade de
encontrar um electrão num determinado local do
espaço atómico é maior do que noutros.
Abandonou-se o conceito de orbita bem definida, dando lugar a orbital – região do
espaço atómico onde há maior probabilidade de encontrar o electrão.
Modelo da Nuvem Electrónica
Modelo da Nuvem Electrónica (Cont.)
A nuvem electrónica é mais densa perto do núcleo atómico, onde a probabilidade de
encontrar o electrão é maior, e menos densa longe do núcleo, onde a probabilidade de
encontrar o electrão é menor.