ESCRITAESCRITA& SEUS SUPORTES

Agrupamento de Escolas da Cidadela

JOSÉ MARTINSPOR:

2013/2014

DADADADA

Índice

I. Introdução Pág.II---------------------------------------------------------------------------------------II. A Invenção da escrita Pág.III - Pág.IV---------------------------------------------------------------------------------------III. O Alfabeto Pág.V - Pág.VI---------------------------------------------------------------------------------------IV. A evolução da Imprensa Pág.VII - Pág.VIII---------------------------------------------------------------------------------------V. Conclusão Pág.IX---------------------------------------------------------------------------------------VI. Bibliografia Pág.X---------------------------------------------------------------------------------------

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IIntrodução: a escrita e os seus materiais

A “escrita” surge por volta do ano 35000 a.C através das pinturas rupestres na era do Cro-Magnon (nome dos registos mais antigos de Homo sapiens, na Europa) que representavam cenas do dia-a-dia da época. Estas imagens podem ser entendidas como uma linguagem porque contam uma história (seja sobre a caça ou qualquer outro evento) em vez de serem sim-plesmente gravuras.

No entanto, a escrita em si surgiu apenas na Suméria no Sul da Mesopotâmia em 3500 A.C. Esta era designada por escrita cuneiforme e consistia na inscrição de traços em argila molhada. Mais tarde, o sistema de escrita dos egípcios, desenvolvido a partir da escrita cuneiforme, veio a tornar-se no que conhecemos hoje por hieróglifos.

Já o sistema fonético dos Gregos, e mais tarde dos Romanos, veio da Fenícia. Esta escrita, muito diferente da cuneiforme, ainda se baseou na dos mesmos sumérios.

A escrita na China foi se desenvolvendo através de ossos (1200 a.C) e assim foi evoluindo independentemente (facto credível pois não existem provas de relacionamento entre a mesma e a Mesopotâmia). Na China antiga, a escrita consistia na gravação de marcas em ossos ou carapaças que depois eram aqueci-das até que se partissem. As rachas que se iam criando eram interpretadas como uma mensagem divina. Estas rachas evoluíram mais tarde para os carateres chi-neses.

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IIA invenção da escrita

A criação da escrita baseou-se no problema das longas distâncias, na necessi-dade de troca e principalmente, na necessidade de registar dados e escrever a lei.Com o aumento do número de cidades na Mesopotâmia, surgiu portanto uma maior falta de recursos, o que levou ao acima referido.

A primeira forma de escrita era feita através de pictogramas, símbolos que representavam objetos. Estes serviam portanto para lembrar o homem de por exemplo quantas peças de determinado artigo tinha acabado de enviar, ou quantos animais poderia precisar para tal sacrifício em templos. Estes pictogramas eram gravados em argila molhada que

quando seca tornavam-se em registos oficiais de comér-cio. Muitos dos registos iniciais envolviam a cerveja pois era uma bebida muito popular na antiga Mesopotâmia.

Para assuntos mais complexos que os do comércio, uma escrita mais sofisti-cada foi desenvolvida na cidade de Uruk, Suméria (3200 a.C). Partindo da forma de escrita cuneiforme segue-se fonogramas (símbolos que representam sons). Graças a estes fonogramas, o Homem podia assim dizer claramente se por exemplo as ovelhas iam ou vinham do templo, ou se estavam vivas ou mortas, ou qual o seu propósito.

Estes novos meios de comunicação permitiram às pessoas registar todo o tipo de eventos, crenças religio-sas e mais tarde, algo que não era possível sem a escri-ta: a literatura.

A primeira escritora foi a princesa Mesopotâmia Enheduanna (2285- 2250 A.C) que criou hinos dedi-cados à deusa Inanna e assim assinou com o seu próprio nome e um selo.

Deusa Iananna

Deusa Iananna

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Num conjunto de quatro poemas escritos, relacionados com a cidade de Aratta, está descrita a complicação que tinha o mensageiro de Enmerkar e el-rei de Aratta que precisava de memorizar tudo o que cada um dizia. Crê-se então que deste mito que surgiu a necessidade de apontar e escrever, ideia sugerida por Enmerkar.

A escrita tornou-se de tal forma importante na Mesopotâmia que o rei da Assíria mandou guardar trinta mil placas de argila de forma a preservar a sucessão, cul-tura e história da região.

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IIIO Alfabeto

Os Fenícios, que se encontravam ao longo da costa da Síria e do Líbano deram origem a um extenso império de navegação, comér-cio, e construíram portos por todo o Mediterrâneo.

Eles utilizavam uma escrita composta por consoantes, portanto, não era um alfabeto verdadeiro. Pelo facto de serem excelentes comerciantes, os fenícios deixaram a sua marca em várias terras: em Chipre, Sardenha, Malta, Sicília, Espanha, em Marselha, na costa de África e na Grécia.

No entanto, os gregos usavam muitas formas diferentes de escrita. Porém os mesmos adaptaram a sua escrita, usando os sinais consoantes, que eram pouco usados na sua própria língua para representar as vogais. Este foi um avanço importante pois quando encontraram uma forma de representar as vogais, os gregos descobriram uma maneira eficiente de escrever sua língua - um alfabe-to foi então criado (a palavra deriva de alfa e beta, as duas primeiras letras do alfabeto grego).

Os gregos também foram alterando o sentido em que o alfabeto era escrito. No início, como os ancestrais semitas, era escrito da direita para a esquerda. Depois, houve um período em que a escrita era da direita para a esquerda e da esquerda para direita em linhas alternadas (este método é chamado de 'bou-strophedon', uma palavra grega que significa ' da maneira como o boi ara o campo'). No fim, ficou estabelecido que a escrita deveria ser da esquerda para a direita.

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A escrita também mudou de outras maneiras. Materiais diferentes de escrita necessitavam métodos diferentes. Por exemplo, muitos exemplos primitivos do Grego eram esculpidos em pedra. Esta era facilitada pelo fato de existir uma escrita amplamente composta de linhas retas. Para escrever sobre o papiro (ou mais tarde sobre os pergaminhos) foi desenvolvido um estilo mais floreado e arredondado.

O alfabeto romano difundido em tantos lugares originou-se no grego. As letras romanas eram bastante semelhantes às gregas. No entanto, o alfabeto romano do século VII a.C. ainda é o alfabeto usado nos países ocidentais nos dias de hoje.

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IVEvolução da Imprensa

O mais antigo livro conhecido é o Sutra Dia-mante, 868 d.C. No entanto foi na Europa, em meados do século XV, que se inventou a imprensa tipográfica. Antes na comunicação entre os homens limitava-se à voz humana, às primeiras formas de escrita em suportes como a madeira, o papiro, a seda e o pergaminho. Na China o papel substitui a seda e a casca de bambu. Na Idade Média, o livro tornou-se uma obra de arte com as suas encadernações em couro, marfim, prata, bronze, tecidos bordados ou adamascados. No texto a caligrafia e a pintura unem-se e dão-se as iluminuras. No entanto, a divulgação do livro era pequena, visto o trabalho do copista ser demorado, o que tornava o livro

dispendioso. Além disso, era impossível evitar os erros, resultantes das falhas dos copistas!

A invenção da tipografia, cerca de 1438 dá-se graças a Johann Gutenberg.Das primeiras obras impressas por Gutenberg destaca-se a Bíblia.

Nos anos seguintes houve uma pressão para a urgência da invenção de Guten-berg: • A autoridade central necessita de um instrumento de rápida difusão de men-sagens • A burguesia precisa de maior conhecimento e de uma troca de informações sobre os assuntos do comércio; • Ao renascimento humanístico da cultura fazem falta universidades, debates, livros etc. Gutenberg, foi o homem que colocou à disposição da sociedade o sistema de reprodução mecânica da escrita no preciso momento em que a sociedade mais necessitava dessa invenção.

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A tipografia era, ainda assim, considerada pelos chefes da Igreja e dos Estados europeus como uma ameaça potencial à sua autoridade. Os tipógrafos produz-iam obras de ataque ao poder estabelecido e multiplicavam-nas. No século XVI, a Inquisição Italiana começou uma censura de livros. A Inglaterra foi o primeiro país a abrandar este controlo, mas o passo mais importante foi dado em 1791, com a Primeira Emenda à Constituição Americana, proibindo qualquer lei que limitasse a liberdade de imprensa.

Datas Importantes:1438: Gutenberg é reconhecido como o inventor da tipografia, da impressão com caracteres móveis agrupados;1457: Primeiro livro impresso datado e assinado;1470: Nicolas Jensen cria os caracteres romanos;1501: Francesco Griffo cria os caracteres cursivos;1620: Impressão mais rápida e fácil;1719: Introdução da «cor total»; 1727: A estereotipia permite moldar e multiplicar as páginas; 1810: A impressora a vapor Friedrich Konig;1816: Konig criou uma máquina que imprimia de ambos os lados do papel na mesma operação; 1967: Composição controlada por computador.

Na última década continuou a observar-se uma enorme evolução na tecnologia, sendo hoje possível fazer correcções em fracções de segundos

As revistas conseguiram um sucesso parecido ao dos jornais. Oferecem entretenimento e dão conta dos acontecimentos importantes através da imagem. Em dimensões muito mais limitadas, os livros, reduzidos a livros de bolso, apareceram em 1880 e permitiram o acesso a muitas obras de Liter-atura e da Ciência de uma maneira fácil e eficaz.

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É certo que com o desenvolvimento da escrita o Homem pôde dar por termi-nada a necessidade de se lembrar de tudo em todo o lugar. Desde a Mesopo-tâmia, com a evolução da humanidade, evoluíram-se as mentalidades. Feliz-mente nos dias de hoje vive-se num mundo desenvolvido, no entanto, com tanta evolução deixou-se para trás o equilíbrio, notando-se pelos altos con-trastes no mundo, quer Norte-Sul, quer Este-Oeste.

Quanto à imprensa, o impulso da Guttenberg trouxe ao mundo uma inovação que só os mais inovadores souberam aproveitar, com isto refiro-me ao domínio dos media sobre a vida atual, tal como as revistas de moda que tanto nos pren-dem e fazem-nos gastar dinheiro em curiosidades de celebridades.

Com grande poder vem grande responsabilidade, e nos dias de hoje saber ler e escrever já é meio caminho andado, pois comparando com a Idade Média, hoje podemos surfar a onda da ignorância e apercebermo-nos da realidade, com um pouco de interesse.

Concluindo, na minha opinião toda a evolução da escrita foi benéfica para a sociedade, e com a constante progressão das tecnologias basta adaptarmo-nos e não deixarmos que a falta de vontade nos atinja, para que o povo não caia em estagnação e se esqueça dos seus poderosos direitos que tem à sua mercê.

VConclusão

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Recolha de informação:http://pt.wikipedia.org/wiki/Urukhttp://es.wikipedia.org/wiki/Sutra_del_Diamantehttp://en.wikipedia.org/wiki/The_Gutenberg_Galaxyhttp://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/impres-so/imp_basico/e1_assuntos_a1.htmlhttp://www.slideshare.net/willtonet/inveno-e-evoluo-da-imprensahttp://odiariodouniverso.blogspot.pt/2013/09/capitu-lo-16-o-primeiro-imperio-da.htmlhttp://pedagogiaaopedaletra.com/historia-da-escrita/https://www.10emtudo.com.br/artigo/a-historia-do-alfabeto/http://alfabeto.pt/o-alfabeto-portugues.htmlhttp://www.ancient.eu.com/writing/http://www.english.illinois.edu/-people-/faculty/debar-on/403/403powerpoint/how.pdfhttp://en.wikipedia.org/wiki/Arattahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fen%C3%ADciahttp://www.ancient.eu.com/phoenicia/http://edsitement.neh.gov/lesson-plan/cuneiform-writing-sys-tem-ancient-mesopotamia-emergence-and-evolution

Informação técnicahttp://blog.spoongraphics.co.uk/tutorials/wrap-ping-text-around-an-image-in-illustrator

VIBibliografia

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