europa ulisses

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Europa Ulisses Trabalho realizado por: Luís Marques nº13 Miguel Vieira nº15 Tiago Vieira nº22

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Page 1: Europa ulisses

Europa UlissesTrabalho realizado por:

Luís Marques nº13Miguel Vieira nº15Tiago Vieira nº22

Page 2: Europa ulisses

Introdução Analise dos poemas Europa e Ulisses Entrevista a individualidade Simbologia Intertextualidade com episódios dos

Lusíadas.

Page 3: Europa ulisses

O mito é o nada que é tudo.O mesmo sol que abre os céusÉ um mito brilhante e mudo –o corpo morto de Deus,Vivo e desnudo.

Este que aqui aportou,Foi por não ser existindo.Sem existir nos bastou.Por não ter vindo foi vindoE nos criou.Assim a lenda se escorreA entrar nas realidade,E a fecundá-la decorre.Em baixo, a vida, metadeDe nada, morre,SegundoViriato.

Se a alma que sente e faz conheceSó porque lembra o que esqueceu,Vivemos, raça, porque houvesseMemória em nós do instinto teu.

Nação porque reencarnaste,Povo porque ressuscitouou tu, ou o de que eras a haste -Assim se Portugal formou.

Teu ser é como aquela friaLuz que precede a madrugada,E é já o ir a haver o diaNa antemanhã, confuso nada. 

Poema Ulisses

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Analise do poema Ulisses Aborda-se a origem, a fundação, o princípio de Portugal;

O título Ulisses remete-nos para a origem de Portugal;

Ulisses  depois da guerra de Tróia veio para Lisboa,

fundando a Olissipo, futura Lisboa.

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Esquema Rimático O poema é constituído por, três estrofes, quintilhas. A rima mais usada é a cruzada, seguindo o esquema

rimático ababa /cdcdc/efefe.

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SimbologiaUlisses é o símbolo da renovação dos mitos: Ulisses de facto não existiu mas bastou a sua lenda para nos inspirar. A lenda, ao penetrar na realidade, faz o milagre de tornar a vida “cá em baixo” insignificante. É irrelevante que as figuras de quem o poeta se vai ocupar tenham tido ou não existência histórica!

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A Europa jaz, posta nos cotovelos:De Oriente a Ocidente jaz, fitando,E toldam-lhe românticos cabelosOlhos gregos, lembrando.

O cotovelo esquerdo é recuado;O direito é em ângulo disposto.Aquele diz Itália onde é pousado;Este diz Inglaterra onde, afastado,A mão sustenta, em que se apoia o rosto.

Fita, com olhar esfíngico e fatal,O Ocidente, futuro do passado.

O rosto com que fita é Portugal.

Europa

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Analise do poema Europa

Este poema é uma personificação da Europa, como se se trata-se de um corpo humano.

Este poema tem dois traços definidores, que são «jaz, posta nos cotovelos», e o «fitando» que serão desenvolvidos na segunda, terceira e quarta estrofe.

Na segunda estrofe identifica os cotovelos. A terceira e quarta estrofes organizam-se em volta do verbo «fitar», simbologia

do olhar no poema e justificando a importância do rosto e do olhar.

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A personificação da europa O uso do verbo jazer : referencia a necessidade de

despertar.

A posição de Portugal : Representado como “cabeça

da Europa”. “O rosto com que fita é

Portugal”.

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Intertextualidade com um episodio dos lusíadas

O poema “Ulisses "e “Europa”, que fazem parte de “Os castelos” estão intertextualizados com o canto III, est. 6,17,20,21 de “Os Lusíadas”.

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Episodio dos Lusíadas Est.17 «Eis aqui se descobre a nobre Espanha, Como cabeça ali de Europa toda…»

Est.20 «Eis aqui, quase cume da cabeça De Europa toda, o Reino Lusitano, Onde a

terra se acaba e o mar começa, E onde Febo repousa no Oceano. Este quis o Céu

justo que floresça Nas armas contra o torpe Mauritano, Deitando-o de si fora, e lá

na ardente África estar quieto o não consente.»

Est.21 «"Esta é a ditosa pátria minha amada, A qual se o Céu me dá que eu sem

perigo Torne, com esta empresa já acabada, Acabe-se esta luz ali comigo.»

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A Europa para os deuses A Europa, é um continente muito importante para a

mitologia grega, dentre os países que lá estão, está a Grécia

e a Itália, países que "abrigaram" a chama ocidental por

muitos séculos. Actualmente, a Europa ainda é um

continente habitado por monstros, e muito importante para

os deuses, já que é o local de sua "nascença".

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Entrevis

ta a

Ulisse

s

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Fala um pouco sobre ti.

Sou um herói grego, sou rei de Ítaca e filho de Laerte e Anticleia. Meu pai era filho único de Arcésio e minha mãe era filha de Autólico, um famoso ladrão.

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O que nos podes dizer sobre a tua Família?

Casei com Penélope e nasceu o Telémaco, meu querido filho, do qual tive de me afastar muito cedo para lutar ao lado de outros nobres gregos em Tróia. Fui um dos elementos mais importantes no cerco de Tróia, no qual me destaquei principalmente pela minha prudência e astúcia.

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Fale-nos um pouco de Tróia? Durante a Guerra muitas batalhas foram

vencida com os meus conselhos. Tentei convencer Aquiles a cessar sua ira contra Agamemnon, mas ninguém me deu ouvidos.

Uma das mais astutas estratégias para entrar na cidade de Tróia foi a construção de um cavalo de madeira que tinha os exércitos escondidos la dentro, alias a ideia foi minha.

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E quanto ao seu regresso? Terminada a guerra, todos os Gregos tiveram uma

viagem de regresso à pátria atribulada. Eu não fui exceção e levei dez anos, tantos quantos durou a guerra, a chegar a Ítaca. A inimizade de alguns deuses, tempestades que nos desviaram da rota, e tentações de mudar o meu destino, como quando, na ilha de Calipso, a ninfa me ofereceu amor eterno e a imortalidade se eu ficasse com ela. Encontros com perigosos seres como Circe, que transformou muitos dos meus companheiros em variados animais, entre outros obstáculos que tivemos de superar para chegar até Ítaca.

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Conclusão Com a realização deste trabalho

proposto pela professora de Português tivemos a oportunidade de conhecer os poemas Europa e Ulisses que fazem parte da mensagem de Fernando Pessoa.