etiologia das maloclusÕes-aula 6

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15/04/2011 1 FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS PATOS CAMPUS DE PATOS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA: PRINCÍPIOS DE ORTODONTIA E OFM P-5 ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES AITIA - Causa LOGOS - Estudo Grego Latim Etiologia: É o estudo, a investigação e o diagnóstico das causas de um fenômeno*. *causas das anomalias da oclusão dental. ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES Korkhaus (1939) Endógena e Exógena Salzmann (1966) Pré-natais e Pós-natais Begg (1965) Hereditariedade, “overbite” e outras causas e efeitos da maloclusão Graber (1966) Extrínsecos e Intrínsecos Moyers (1979) Equação Ortodôntica de “Dockrell” HISTÓRICO ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES CAUSAS Hereditárias Causas de desenvolvimento de origem desconhecida Traumatismos Agentes físicos Hábitos Enfermidades Desnutrição PERÍODO Contínuo Intermitente Diferentes períodos etários TECIDOS Neuromusculatura Dentes Ossos e cartilagens Tecidos moles EFEITOS Disfunção Maloclusão Displasia óssea atuam em sobre produzindo ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES Equação “Dockrell” Moyers, 1979 ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES Classificação de GRABER Fatores extrínsecos Fatores intrínsecos (1966)

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15/04/2011

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FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS – PATOS

CAMPUS DE PATOS

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

DISCIPLINA: PRINCÍPIOS DE ORTODONTIA E OFM

P-5

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

AITIA - Causa

LOGOS - Estudo

Grego

Latim

Etiologia: É o estudo, a investigação e o diagnóstico das

causas de um fenômeno*.

*causas das anomalias da oclusão dental.

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

Korkhaus (1939) Endógena e Exógena

Salzmann (1966) Pré-natais e Pós-natais

Begg (1965) Hereditariedade, “overbite” e outras causas e

efeitos da maloclusão

Graber (1966) Extrínsecos e Intrínsecos

Moyers (1979) Equação Ortodôntica de “Dockrell”

HISTÓRICO

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

CAUSAS

Hereditárias

Causas de

desenvolvimento de

origem desconhecida

Traumatismos

Agentes físicos

Hábitos

Enfermidades

Desnutrição

PERÍODO

Contínuo

Intermitente

Diferentes

períodos etários

TECIDOS

Neuromusculatura

Dentes

Ossos e cartilagens

Tecidos moles

EFEITOS

Disfunção

Maloclusão

Displasia

óssea

atuam em sobre produzindo

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

Equação “Dockrell”

Moyers, 1979

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

Classificação de GRABER

Fatores extrínsecos

Fatores intrínsecos

(1966)

15/04/2011

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ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

Fatores etiológicos extrínsecos (gerais)

Fatores agindo à distância, muitas vezes durante a formação do indivíduo e que são dificilmente controláveis pelos profissionais.

Fatores etiológicos intrínsecos (locais)

Fatores relacionados à cavidade bucal e perfeitamente controláveis pelo dentista.

Devem ser detectados e eliminados, para que a correção seja mantida e não ocorram recidivas.

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

A - HEREDITARIEDADE

crescimento e desenvolvimento das estruturas do complexo craniofacial.

Potencial e direção de crescimento da maxila e mandíbula

O tamanho influencia a forma – ex. o tamanho da mandíbula influencia a forma da face

Influência racial hereditária

FATORES EXTRÍNSECOS

Tipo facial hereditário –

braquicefálico,

dolicocefálico,

mesocefálico – forma e

tamanho dos arcos

Influência hereditária

no padrão do

crescimento e

desenvolvimento.

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

B – MOLÉSTIAS OU DEFORMIDADES CONGÊNITAS

Lábios leporinos ou fendas palatais Falta de coalescência dos segmentos que formam os lábios e o palato.

Origem congênita

Comunicação boca – fossas nasais – transtornos funcionais mais graves.

Sucção e deglutição dificultadas – refluxo

Distúrbios esqueléticos, funcionais e psicológicos

Desajuste do arco dental

Gengivites, periodontites

Perdas precoces de dentes.

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

B – MOLÉSTIAS OU DEFORMIDADES CONGÊNITAS

Paralisia cerebral

Distúrbio na função muscular ao mastigar, deglutir, respirar e falar.

Torcicolo

Atrofia do músculo esternocleidomastóideo.

Assimetrias faciais – alterações no desenvolvimento mandibular.

Desvio de linha média dental

Tratamento precoce.

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

B – MOLÉSTIAS OU DEFORMIDADES CONGÊNITAS

disostose Cleidocraniana

Defeito congênito e hereditário

Retrusão maxilar e protrusão da mandíbula

Erupção tardia dos dentes permanentes

Grande freqüência de supranumerários.

Sífilis Congênita

Dentes de Hutchinson – anteriores em forma de chave de fenda ou molares em amora

Interferem na odontogênese – diferenciação e maturação

FATORES EXTRÍNSECOS

15/04/2011

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ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

B – MOLÉSTIAS OU DEFORMIDADES CONGÊNITAS

Febres exantematosas

Rubéola, catapora, sarampo e escarlatina.

Altera tecidos de origem ectodérmica – sulcos no

esmalte

Rubéola congênita

– Hipoplasia, aplasia parcial ou total do esmalte de dentes

decíduos, bem como erupção retardada.

FATORES EXTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

C – MEIO AMBIENTE

Influência pré-natal

Posição intra-uterina do feto

Fibromas uterinos – assimetrias de crânio e face

Rubéola e uso de drogas – anomalias congênitas

Dieta e metabolismo materno – maturação e

mineralização dos tecidos duros do dente.

– Cálcio – linha neonatal

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

C – MEIO AMBIENTE

Influência pós-natal

Ingestão de antibióticos – tetraciclina

Lesões traumáticas ao nascer

Fratura do côndilo

Tecido cicatricial por queimaduras

Acidentes que provocam pressões indevidas sobre a dentição em desenvolvimento

Lesões no nascimento com anquilose condilar.

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

D – AMBIENTE METABÓLICO E ENFERMIDADES PREDISPONENTES

Poliomielite, distrofia muscular, Endocrinopatias (hipófise, tireóide e paratireóide).

Hipoplasia dos dentes

Retardamento ou aceleração do crescimento

Distúrbios no fechamento das suturas, na erupção e na reabsorção dos dentes decíduos.

Aumento na sensibilidade dos tecidos periodontais e na gengiva.

Hipotireoidismo - cretinismo Arco dental diminuído, macroglossia, retardo no período de erupção e no

desenvolvimento da dentina e da raiz., hipoplasia de esmalte e erupção retardada.

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

E – PROBLEMAS DIETÉTICOS (DEFICIÊNCIA

NUTRICIONAL)

Distúrbios nutritivos com carência protéica,

deficiência de ácidos graxos essenciais e diversas

carências vitamínicas e minerais.

Alteração dos germes dentais em formação.

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais

Repetição de um ato

Início – consciente e depois pela repetição se

automatiza e torna-se inconsciente.

Desejáveis e indesejáveis

Pressões anormais sobre as arcadas

dentárias

FATORES EXTRÍNSECOS

15/04/2011

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ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis

Sucção sem fins nutritivos

chupeta e dedo

Presença e grau de severidade

dos efeitos nocivos dependem:

Duração

Frequência

Intensidade

Posição da chupeta ou do dedo na boca

Idade do término do hábito

Padrão de crescimento da criança

Grau de tonicidade da musculatura bucofacial

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis

Sucção sem fins nutritivos

Alterações bucais Mordida aberta anterior (contorno circular)

Inclinação vestibular e diastema entre os incisivos centrais superiores e retroinclinação dos inc. inferiores

Maior incidência de traumas nos inc. sup – hipotonicidade do lábio sup e falta de proteção devido a sua inclinacao.

Estreitamento dos arcos

Mordida cruzada posterior

Aumento da sobremordida

Redução na largura da arcada dentária superior –

Interposição lingual e alteraçao no padrao de deglutição

Distalização da mandíbula

Alteração na fonação

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis

Sucção sem fins nutritivosCorreção

Características da chupeta– Deve ser ortodôntica

– É melhor a chupeta que o dedo

Remoção do hábito– Aspectos psicológicos – cuidado!

– Placa de Hawley com/sem grade– perda de contato do dedo com palato.

FATORES EXTRÍNSECOS

ORTODONTIA PREVENTIVA

TERAPÊUTICA – hábitos de sucção não nutritiva

Antes dos 5 anos – orientar cuidados com a criança

Nas proximidades da troca dos incisivos – iniciar a remoção do hábito

Idades mais avançadas –remoção imediata

Exercícios com aparelho de sucção

Placa de hawley e placa lábio-ativa.

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis Respiração bucal

Respiração mais frequente através da boca (mista);

Problemas respiratórios (alergias, hipertrofias de amígdalas e adenóides, desvios de septo)

Alterações posturais que permanecem por período prolongado –alterações na arquitetura facial

Associado a pacientes com interposição de língua e de lábio; Rotação da mandíbula

Aumento da altura facial

Desenvolvem a mordida aberta anterior esquelética;

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis Respiração bucal

Características Aprofundamento do palato

Seios maxilares atrésicos

Atresia maxilar

Mordida cruzada posterior bilateral óssea

“Faces adenoideanas”

Deglutição atípica, postura de língua e lábios incorreta.

FATORES EXTRÍNSECOS

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ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveisRespiração bucal

Tratamento Multidisciplinar

Otorrino e/ou fonoaudiólogo, ortodontia e/ou ortopedia facial.

Reeducação da musculatura

Chupeta ortodôntica e placa vestibular

Disjuntor fixo – mordida cruzada

FATORES EXTRÍNSECOSORTODONTIA PREVENTIVA

TERAPÊUTICA – hábitos de respiração

bucal

Considerar o diagnóstico do

otorrinolaringologista

Obstrução das vias aéreas ou não.

Associação com o fonoaudiólogo

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Deglutição atípica

Aspectos da deglutição normal Fechamento dos lábios

Dentes em leve contato oclusal

Língua elevada no palato

Cerramento momentâneo dos dentes com a língua acoplada ao palato para selamento, à medida que os alimentos passam dentro da faringe.

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Deglutição atípica

Causas

Desequilíbrio do controle nervoso

Tonsilas inflamadas

Macroglossia

Anquiloglossia Freio lingual anormal

Perdas precoces dentais e diastemas anteriores

Desnutrição

Fatores simbióticos

Hábitos alimentares inadequados na primeira infância

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Deglutição atípica

Diagnóstico

Posicionamento atípico da língua

Ausência de contração dos masseteres

Participação da musculatura perioral com pressionamento do lábio e movimentos com a cabeça

Sopro ao invés de sucção

Tamanho e tonicidade da língua

Cuspir ou acumular saliva ao falar

Baba noturna Dificuldades de ingestão de alimentos sólidos.

Desvios na fonação

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Deglutição atípica

Tipos

Com pressão atípica do lábio Incisivos inferiores com inclinação para lingual e apinhados

Incisivos superiores vestibularizados

Lábio superior hipotônico e inferior hipertônico

Extrusão dental

Sobressaliência e Sobremordida acentuadas

Má oclusão de Classe II divisão 1ª com sobremordida profunda.

FATORES EXTRÍNSECOS

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ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Deglutição atípica

Tipos

Com pressão atípica da língua

A língua se aloja entre os incisivos superiores e inferiores ao deglutir. (molares e pré-molares)

Contração dos lábios e comissuras – estreitamento do arco à altura dos caninos – e do músculo mentoniano;

Não há contração dos elevadores da mandíbula

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Deglutição atípica

Tipos

Com pressão atípica da língua

Tipo I – não causam deformidades

Tipo II – com pressão lingual anterior

Mordida aberta anterior, vestíbuloversão e mordida cruzada

posterior.

Aparelho removível impedidor de língua com parafuso

expansor

Tipo III – pressão lingual lateral

Mordida aberta lateral e mordida cruzada

Mesmo aparelho – muda a posição da grade.

Tipo IV – pressão lingual anterior e lateral

Mordida aberta anterior e lateral, vestibuloversao e mordida

cruzada posterior.

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Deglutição atípica

Terapêutica

Métodos funcionais – fonoaudiólogo – reeducação da musculatura envolvida na deglutição;

Métodos psicológicos – psicólogos – condicionamento e hipnose;

Métodos mecânicos – ortodontistas – aparelhos que visam impedir ou direcionar a posição da língua durante a deglutição. Podem agir sobre o posicionamento do lábio, e músculos do mento.

Métodos mistos – mais indicados.

FATORES EXTRÍNSECOS

ORTODONTIA PREVENTIVA

TERAPÊUTICA – deglutição atípica

Tratamento associado com o fonoaudiólogo

Placa reeducadora – dia- casos com mordida aberta anterior

Placa reeducadora impedidora - noite

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis

Hábitos de morder

Onicofagia

Sem função de nutrição

Roer unha, tampa de caneta, morder lábio e/ou bochecha

Componente emocional

Deglutição atípica

Mordida aberta anterior

Correção Conscientização do paciente

Mordedor de borracha

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis

Hábitos de morder

Manifestações clínicas (unhas) Unhas curtas e irregulares (mãos e pés) Sangramento e feridas na cutícula

Infecções fúngicas ou bacterianas secundárias – contaminar tb a cav. bucal.

Reabsorções radiculares - forças não fisiológicas

Fraturas nas bordas dos incisivos

FATORES EXTRÍNSECOS

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ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis

Hábitos de morder

Manifestações clínicas (lábio) Envolvem a manipulação dos lábios e das estruturas peribucais. Tecidos peribucais avermelhados, ressecados e inflamados

Podem manter uma maloclusão preexistente – intensidade, duração e freqüência

Interposição do lábio inferior atrás dos incisivos superiores –força vestibular sobre eles e lingual sobre os inferiores –inclinação destes dentes. (sobressaliência).

FATORES EXTRÍNSECOS

ORTODONTIA PREVENTIVA

TERAPÊUTICA – hábitos de morder

Mesmas recomendações para os hábitos de sucção não nutritiva

Aumentar a consistência da dieta alimentar

Placa impedidora se já houver o hábito

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis

Hábitos de bruxismo Cerrar ou ranger os dentes durante movimentos não funcionais

dos sist. Mastigatorio.

Etiologia Multifatorial (locais e psicológicos)

Interferências oclusais

Psicológicos – estresse , agressividade, raiva

Patologias – doenças alérgicas (rinite, asma, efusão do ouvido médio), prurido anal ou oxiúro, deficiências nutricionais.

Má postura

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis

Hábitos de bruxismo Noturno e inconsciente – fase REM do sono

Forças oclusais mais intensas

Diurno e consciente

Diagnóstico Sinais patognomônicos articulares, musculares, dentários e/ou

periodontais

Facetas de desgaste atípicas

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis

Hábitos de bruxismo

Características clínicas Preocupação estética – desgaste

Espaçamento interproximal

Impactação de resíduos alimentares

Redução da dimensão vertical

Hipersensibilidade térmica

Mobilidade dental

Danos no ligamento periodontal

Hipercementose

Fratura de cúspides

Pulpite e necrose pulpar

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos bucais indesejáveis

Hábitos de bruxismo

Tratamento

Depende da etiologia, dos sinais observados e dos sintomas relatados pelo paciente.

Eliminação dos fatores etiológicos

Multidisciplinar (dentista, médico, fonoaudiólogo, psicólogo).

Tratamento da sintomatologia – cirurgião-dentista

Ajuste oclusal – interferências

Placa de mordida (expansor ou cursor) – criancas maiores

Reconstrução dos dentes desgastados – crianças menores

FATORES EXTRÍNSECOS

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ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS

Hábitos de postura

Deformidades nos arcos – postura ao dormir ou ao sentar-se;

Apoiar o rosto sobre a mão ou descansar o rosto sobre o antebraço durante o sono. Maloclusão - Unilateral e no arco superior

Apoiar as mãos com a eminência palmar e base do polegar descansando entre pré-molares e molares superiores Deslocamento lingual destes dentes

Mordida cruzada posterior unilateral, sem desvio da linha média

Correção

Placa de Hawley com grade vestibular – pressão da bochecha contra a grade.

Elástico 1/8 para corrigir o desvio de linha média.

Expansor assimétrico

FATORES EXTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

G – POSTURA

Postura corporal

inadequada

Posicionamento

anormal da cabeça

Crescimento

anormal das bases

ósseas

FATORES EXTRÍNSECOS

ORTODONTIA PREVENTIVA

TERAPÊUTICA – hábitos de postura

Devem ser impedidas nas primeiras fases da vida

Posição de amamentação

Apoio da cabeça no punho fechado – idades mais avançadas

Conscientização do hábito e tratamento ortodôntico

ORTODONTIA PREVENTIVA

DIAGNÓSTICO DOS HÁBITOS

Perguntar ao paciente

Avaliar a presença de abertura da mordida

Exame das mãos e dedos

Colocar água dentro da boca do paciente e pedir que feche a boca retenha o máximo de tempo possível – avaliar respiração bucal.

Avaliar posição da língua e musculatura ao deglutir

ORTODONTIA PREVENTIVA

TERAPÊUTICA

Envolvimento pessoal, psicológico,

emocional, familiar e sociológico.

Remoção do hábito o mais precoce

possível

Possível autocorreção

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

H – ACIDENTES E TRAUMATISMOS

Estreita relação entre o ápice dos dentes decíduos e os germes dos permanentes.

Interfere no desenvolvimento do dente.

Descoloração do esmalte

Hipoplasia de esmalte

Dilaceração coronária

Má formação semelhante a um odontoma

Duplicação da raiz

Dilaceração radicular

Interrupção parcial ou total da formação radicular

Desaparecimento de todo o germe dental

Impactação do dente permanente

Erupção ectópica, prematura ou retardada. Intensidade da agressão e fase de formação do dente.

FATORES EXTRÍNSECOS

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ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

FATORES INTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

A – ANOMALIAS DE NÚMERO

Origem hereditária ou associada às anomalias congênitas (lábio-leporino, patologias generalizadas como displasia ectodérmica e disostose cleidocraniana).

Supranumerários maior freqüência na maxila – mesiodens

Inclusos ou erupcionados

Forma normal (extranumerário) ou alterados (cônicos)

Alterações nos arcos – diastemas, desvios de erupção, impactações.

FATORES INTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

A – ANOMALIAS DE NÚMERO

Ausências dentais

Ausência congênita de alguns elementos dentais (oligodontia)

Mais frequente do que a presença de supranumerários

Bilaterais

Terceiros molares superiores e inferiores, incisivos laterais superiores, segundo pré-molar inferior e incisivos inferiores.

Total ou parcial

Dentadura decídua ou permanente

Comum em pacientes com Síndrome de Down

FATORES INTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

B – ANOMALIAS DE TAMANHO

Gigantismo – macrodente

Incisivos centrais superiores e molares

Macrodontia generalizada verdadeira – gigantismo pituitário;

Macrodontia generalizada relativa – dentes de tamanho normal, porém implantados em maxilares pequenos;

Macrodontia localizada – um único dente;

Nanismo – microdente Incisivos laterais superiores e terceiros molares

Mesma classificação da macrodontia

Modificam o comprimento do arco dental causando um distúrbio no engrenamento com o arco antagonista.

FATORES INTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

C – ANOMALIAS DE FORMA

Relacionada ás anomalias de tamanho

Conóide

Cúspides extras

Geminação

Fusão

Molares em forma de framboesa

Dentes de Hutchinson

FATORES INTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

D – FREIOS LABIAIS E BRIDAS MUCOSAS

Inserção baixa – diastemas entre incisivos centrais

Isquemia da região da papila incisiva

FATORES INTRÍNSECOS

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ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

E – PERDA PREMATURA DE DENTES DECÍDUOS

Diminuição do perímetro do arco

Falta de espaço para erupção do permanente

Extrusão do antagonista

Instalação de hábitos – interposição de língua,

queratinização do tecido gengival retardando a erupção

dos dentes.

Problemas psicológicos

FATORES INTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

F – RETENÇÃO PROLONGADA DE DENTES DECÍDUOS

Falta de sincronia entre processo de rizólise e rizogênese;

Rigidez do periodonto;

Anquilose do dente decíduo;

Ausência do dente permanente correspondente;

Consequências

Desvios na erupção do dente permanente ou erupção retardada

Modificações no perímetro do arco

FATORES INTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

G – ERUPÇÃO TARDIA DOS DENTES

PERMANENTES

Presença de um dente supranumerário

Raiz de um dente decíduo

Barreira de tecido fibroso ou óssea

Conseqüências

Dilaceração radicular

Perda do elemento dental

FATORES INTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

H – VIA DE ERUPÇÃO ANORMAL

Geralmente por falta de espaço do arco dental.

Caninos superiores

Ficam retidos ou erupcionam por vestibular

Segundos pré-molares inferiores

Impactados ou erupcionam por lingual

FATORES INTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

I – ANQUILOSE

Provocada por algum tipo de lesão que, pelo rompimento

da membrana periodontal, determina a formação de uma

ponte óssea unindo o cemento à lâmina dura alveolar,

retardando ou impedindo que o dente faça sua erupção.

Dentes decíduos “submersos” - Posições incorretas dos

dentes vizinhos

FATORES INTRÍNSECOS

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

J – CÁRIE DENTAL

Perda precoce do dente decíduo

Perda do ponto de contato

Encurtamento do arco

Falta de espaço para erupção dos permanentes, impactações dentais ou desvios na erupção dos mesmos.

K – RESTAURAÇÕES DENTAIS INADEQUADAS

Diminuição ou aumento do perímetro do arco

FATORES INTRÍNSECOS

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ORTODONTIA PREVENTIVA

Mantenedores de espaço Aparelhos destinados a preservar o espaço deixado pela

perda de um ou mais dentes, impedindo mov. Indesejáveis que poderiam comprometer a oclusão dentária.

Finalidade – preservar o espaço destinado ao dente permanente, para que este não fique impactado ou sofra desvios durante o mov. de erupção.

Anterior – favorecer a estética, a deglutição e evitar hábitos (interposição de língua).

Posterior – prevenir perdas de espaço, evitar extrusão do antagonista e possibilitar boa mastigação.

Noções Básicas da Técnica ortodôntica

ORTODONTIA PREVENTIVA

Mantenedores de espaço

Características Preservar a distância mesiodistal e altura vertical do dente

removido

Não lesar ou alterar dentes e tecidos circunjacentes

Não impedir o processo de crescimento e o desenvolvimento das arcadas dentárias

Não interferir na fonação e deglutição

Fácil higienização

Confecção simples e resistente

Restaurar contornos faciais normais

Noções Básicas da Técnica ortodôntica

ORTODONTIA PREVENTIVA

Mantenedores de espaço

Diagnóstico Exame clínico

Modelos de estudo

Radiografias intrabucais

Avaliar: cuidados com a higiene bucal, presença de cáries, oclusão, cronologia de erupção e condição periodontal.

Noções Básicas da Técnica ortodôntica

ORTODONTIA PREVENTIVA

Mantenedores de espaço

Tipos de mantenedores de espaço Fixos

banda-alça

coroa-alça

arco lingual de Nance

Removíveis

Noções Básicas da Técnica ortodôntica

FIM

[email protected]

(83) 8891-9795