Ética origem: do grego ethos caráter, modo de ser de uma pessoa, comportamento. É o ramo da...
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ÉTICA
Origem: do grego ethos Caráter, modo de ser de uma pessoa, comportamento.
É o ramo da filosofia que estuda as avaliações do ser humano em relação às suas condutas ou às dos outros.
Ética: conjunto de regras que regem as ações de acordo com a moral e o bem.
Os conceitos éticos são extraídos da experiência e do conhecimento da humanidade.
TEORIA SOBRE OS PRINCÍPIOS ÉTICOS• Teoria Fundamentalista: conceitos obtidos
de fontes externas ao saber.– Crítica: não permite que o ser humano
encontre, por si mesmo, o certo e o errado.
• Teoria do Utilitarismo: o conceito ético é elaborado com base no critério do maior bem para a sociedade como um todo. – Crítica: submissão da moral a uma regra
matemática.
• Teoria Kantiana: conceitos éticos extraídos a partir de princípios universais aplicáveis a todos, sem exceções, desde que se exija dos outros o que exigimos de nós mesmos. – Crítica: dificuldade de alcançar um consenso
sobre quais sejam os princípios universais.
• Teoria Contratualista: obrigação assumida de se comportar conforme as regras morais para poder conviver em sociedade. – Crítica: mutabilidade das regras morais
aplicáveis a certos grupos sociais.
• Teoria do Relativismo: o conceito ético é extraído do pensamento próprio de cada pessoa sobre o certo e o errado. – Crítica: justificativa para ações não
compatíveis com a concepção coletiva de moral.
O estudo dessas teorias indicam que os conceitos éticos precisam ser elaborados considerando-se todas elas, mas não se limitando a uma em especial.
NÃO EXISTEM VERDADES ABOLUTAS OU EXATAS EM MATÉRIA DE ÉTICA. A REFLEXÃO PERMANENTE É REQUERIDA.
ÉTICA RELATIVA OU ABSOLUTA?- ÉTICA RELATIVA: o comportamento ético
relativo baseia-se na premissa de que as normas de conduta dependem da situação.
- ÉTICA ABSOLUTA: o comportamento ético absoluto baseia-se na premissa de que as normas de conduta são válidas em todas as situações.
De acordo com ética absoluta,
determinados comportamentos são intrinsecamente errados ou certos, seja qual for a situação, e devem sempre ser apresentados e defendidos como tal.
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL- PRÉ-CONVENCIONAL: a ética é
essencialmente individualista ou egoísta. Não há regras comuns aceitas, a não ser a regra de que não há regras. Os indivíduos e grupos agem mais motivados pela busca do prazer pessoal ou interesse do grupo a que pertencem, do que a qualquer outro tipo de padrão de conduta.
Princípios de conduta: cada um por si; o mundo é dos espertos; os outros que se danem.
- CONVENCIONAL: a ética continua sendo individualista. As regras de conduta são elaboradas tendo em vista a relação de uma pessoa ou grupo com outras pessoas ou grupos, e os prejuízos e vantagens em cada relação. Neste estágio o receio da punição pelo comportamento incorreto e a busca de recompensas passam a conviver com a busca de satisfação pessoal.
Princípios de conduta: se me comportar como os outros esperam, poderei ter vantagens ou evitar retaliações.
- PÓS-CONVENCIONAL: o comportamento atinge o mais alto nível ético. A conduta pessoal grupal ou individual está fundamentada em princípios morais que reconhecem os direitos alheios, o impacto do comportamento sobre os outros, as gerações futuras, os exemplos para os jovens e conceitos como justiça, honra, dignidade, auto-realização por meio do respeito para consigo próprio e para com os outros.
O comportamento é orientado por princípios e convicções, e não pelo receio da punição ou pela busca de recompensas. O comportamento é determinado pelo idealismo moral.
Princípios de conduta: minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro; não há o que me obrigue a fazer algo que considere moralmente errado.
ETAPAS DE FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA MORAL
- ANOMIA (SEM LEI): é a etapa do comportamento puramente instintivo, que se orienta pelo prazer e pela dor, sem relacioná-lo a normas morais.
- HETERONOMIA (LEI ESTABELECIDA OU IMPOSTA POR OUTRO): nesta fase há obediência às ordens para receber a recompensa ou para evitar castigo.
- SOCIONOMIA (LEI INTERIORIZADA DO CONVÍVIO): os critérios morais vão se afirmando por meio das relações sociais, interiorizando as noções de responsabilidade, respeito, justiça, obrigação.
- AUTONOMIA (LEI PRÓPRIA): interiorização das normas morais e comportamento de acordo com elas.
Ética: conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade.
SENTIMENTO DE JUSTIÇA SOCIAL
A ética refere-se especificamente ao comportamento humano que, quando livre, pode ser qualificado como bom ou mau.
Ética diz respeito a pensar e agir bem.A noção de ética implica, portanto, algumas
noções correlatas:- liberdade: faculdade ou capacidade
humana de se autodeterminar para um fim que seja bom;
- A noção de lei: que estabelece a referência entre o bem e o mal;
- A noção de consciência: que aprova ou recrimina o bem ou o mal.
Essas noções tratadas no plano individual podem ser extrapoladas para a vida social, tornando-se mais complexas.
O HOMEM É UM ANIMAL SOCIAL. A vida social impõe uma série de limites às opções individuais. A liberdade humana é assim relativa ou condicionada. A aceitação desses limites supõe uma formação, uma educação para a vida social.
Nessa formação, além da educação familiar, influem a instrução escolar, a comunidade, a mídia.
Essa constatação remete-nos à consideração da responsabilidade de pais, educadores, formadores de opinião, responsáveis pelos meios de comunicação: todos, direta ou indiretamente, contribuem para a formação (ou deformação) ética dos indivíduos.
• A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais.
• Do ponto de vista da filosofia, a ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética:
- Ética de trabalho- Ética médica- Ética empresarial- Ética esportiva- Ética jornalística- Ética política
VALORES ÉTICOS FUNDAMENTAIS- HONESTIDADE: não lesar a outro, nem
direta e nem indiretamente, seja em benefício próprio, em benefício da organização, em benefício de superiores hierárquicos ou de qualquer pessoa.
- VERDADE: revelar sempre a realidade dos atos que se tenha conhecimento, em sua integralidade, sem omissões e sem distorções.
- INTEGRIDADE: empregar no exercício das suas funções a mesma atitude que qualquer pessoa honrada e de caráter íntegro empregaria na relação com outras pessoas.
- DILIGÊNCIA: executar com zelo todas as tarefas que lhe são confiadas, procurando sempre aperfeiçoar-se no exercício de suas funções.
- DISCIPLINA E COMPROMISSO COM RESULTADOS: entender a importância dos objetivos que deverão ser alcançados pela organização, bem como as características das suas próprias metas individuais decorrentes daqueles objetivos.
O compromisso pessoal de cada um com os resultados que a organização busca alcançar.
O cumprimento das normas e procedimentos estabelecidos pela organização, respeitando a hierarquia dentro dos padrões éticos e morais esperados.
- JUSTIÇA: o ideal constante e perpétuo de se atribuir a cada um o que lhe é devido.
- PROFISSIONALISMO: entender a necessidade de colocar em prática um padrão de desempenho profissional que possa ser traduzido em qualidade de serviço, agregando valor a todas as tarefas que lhe forem confiadas.