Ética

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ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA TRABALHO INTERDISCIPLINAR 2015.01 Tema: ACADÊMICOS (Ordem Alfabética) 1. Nome: Ingrid Alves de Mendonça Oliveira Período/Turma: 3º Período/PSM03S1 Matrícula: 14180189 Tel: Cel: e-mail: 2. Nome: Raquel dos Santos Peres Período/Turma: 3º Período/PSM03S1 Matrícula: 14098970 Tel: Cel: e-mail: [email protected] 3. Nome: Raylane Aranha de Souza Período/Turma: 3º Período/PSM03S1 Matrícula: 14111829 Tel: Cel: e-mail: [email protected] 4. Nome: Rodrigo Gomes de Vasconcelos Período/Turma: 3º Período/PSM03S1 Matrícula: 14203278 Tel: Cel: e-mail: 5. Nome: Período/Turma: Matrícula: Tel: Cel: e-mail: 6. Nome: Período/Turma: Matrícula: Tel: Cel: e-mail: DISCIPLINAS / PROFESSORES / NOTAS / ASSINATURAS DISCIPLIN A NOTA RUBRICA ÉTICA PROFISSIONAL FERNANDA HENRIQUE BANDEIRA DE SOUSA MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA E ANÁLINE DE DADOS DANIELE DA COSTA CUNHA BORGES ROSA PSICANÁLISE ALINE ROCHA ALVES DOS SANTOS PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DO ADULTO E DO IDOSO MARIA DA CONSOLAÇÃO QUEIROZ DA SILVA PSICOLOGIA SOCIAL

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Sobre ética e oral no atendimento do paciente

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ESCOLA DE CINCIAS DA SADECURSO DE PSICOLOGIA TRABALHO INTERDISCIPLINAR 2015.01 Tema:

ACADMICOS (Ordem Alfabtica)

1.Nome: Ingrid Alves de Mendona OliveiraPerodo/Turma: 3 Perodo/PSM03S1

Matrcula: 14180189Tel:

Cel:e-mail:

2.Nome: Raquel dos Santos PeresPerodo/Turma: 3 Perodo/PSM03S1

Matrcula: 14098970Tel:

Cel:e-mail: [email protected]

3.Nome: Raylane Aranha de SouzaPerodo/Turma: 3 Perodo/PSM03S1

Matrcula: 14111829Tel:

Cel:e-mail: [email protected]

4.Nome: Rodrigo Gomes de VasconcelosPerodo/Turma: 3 Perodo/PSM03S1

Matrcula: 14203278Tel:

Cel:e-mail:

5.Nome:Perodo/Turma:

Matrcula:Tel:

Cel:e-mail:

6.Nome:Perodo/Turma:

Matrcula:Tel:

Cel:e-mail:

DISCIPLINAS / PROFESSORES / NOTAS / ASSINATURAS

DISCIPLINANOTARUBRICA

TICA PROFISSIONAL

FERNANDA HENRIQUE BANDEIRA DE SOUSA

MTODOS DE INVESTIGAO EM PSICOLOGIA E ANLINE DE DADOS

DANIELE DA COSTA CUNHA BORGES ROSA

PSICANLISE

ALINE ROCHA ALVES DOS SANTOS

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DO ADULTO E DO IDOSO

MARIA DA CONSOLAO QUEIROZ DA SILVA

PSICOLOGIA SOCIAL

CARLA CRISTINA DE SOUZA DIMARES

Nota final do trabalho escrito

COORDENADOR DO CURSO DE PSICOLOGIA

Daniel Augusto de Andrade Pinheiro

MANAUS, de de 2015.

Captulo 6 tica Profissional6.1 Aspectos relacionados experimentao, uso, abuso e dependncia de anabolizantesOs hormnios esteroides so produzidos pelo crtex suprarrenal e pelo ovrio e testculo. Os esteroides anablicos andrognicos (EAA) referem-se aos hormnios esteroides da classe dos hormnios sexuais masculinos, os quais mantm as caractersticas sexuais particulares da masculinidade. Tais esteroides incluem a testosterona e seus derivados, mas, alguns autores preferem dizer que so apenas derivados da testosterona que possuem atividade anablica (que promove o crescimento) superior atividade andrognica (masculinizao) (SILVA et al, 2002).Segundo Silva et al (2002), durante a Segunda Guerra Mundial, a testosterona foi utilizada pelas tropas alems para aumentar a agressividade de seus soldados. Tambm era usado terapeuticamente no tratamento de queimaduras, recuperao de grandes cirurgias e da depresso. Em 1939, foi sugerida a sua administrao em atletas, buscando um melhor desempenho e nos anos 50, fora usada via oral e injetvel no tratamento de pacientes com anemia, doenas com perda muscular e em casos ps-cirrgicos para diminuir a atrofia muscular. A utilizao de EAA tambm se faz necessria em casos como de tratamento de sarcopenia, hipogonadismo, cncer de mama, osteoporose, deficincias andrognicas e dficits no crescimento corporal.Muitas vezes o indivduo se v tentado a ganhar msculos rapidamente e isso o faz recorrer aos esteroides sem orientao mdica, no levando em conta suas consequncias devastadoras. No Brasil, a preocupao no tanto com os atletas, apesar de alguns deles fazerem uso de anabolizantes, mas sim com os jovens que, devido pressa em ficar mais atraente e alcanar um determinado modelo corporal, abandonam o mtodo mais saudvel e recomendado para modelar seu corpo que seria a prtica de exerccios fsicos de forma moderada e partem para um mtodo mais rpido, porm, arriscado: o uso de anabolizantes (RIBEIRO, 2001).Esteroides, num primeiro momento, so uma vlvula de escape para o indivduo que se v fraco e impotente perante a sociedade (amigos, parceiros, colegas de academia etc.) por isso, quando comea a crescer fisicamente, acaba conquistando amigos e elogios, o que o prende, fazendo-o usar esteroides cada vez mais (RIBEIRO, 2001). A dependncia surge quando existe a obsesso pela musculatura e a nica maneira de melhor-la por meio de exerccios do uso de EAA. Sendo assim, a pessoa no somente fica dependente de anabolizantes, mas tambm fica dependente de shakes, frmulas, exerccios fsicos e dietas exageradamente rigorosas (FALCO, 2008).Efeitos colateraisDentre os efeitos esto: a irritabilidade, raiva, hostilidade e confuso. De imediato so visveis as alteraes de humor, a confiana se eleva e com ela a motivao e entusiasmo tambm aumentam, por causa disso, o indivduo comea a forar demais o prprio corpo, passando a treinar sentindo dores, irritado e agitado. Os efeitos se tornam mais graves quando os sentimentos de agressividade evoluem para comportamentos violentos e antissociais, muitas vezes levando a assassinatos e at mesmo ao suicdio (SILVA, 2002).Nas mulheres atletas ocorrem alteraes masculinizadas. Tais efeitos incluem a amenorreia, aparecimento de acne, pele oleosa, crescimento de pelos faciais, desenvolvimento da musculatura, padro de calvcie masculina, hipertrofia do clitris e voz grave (SILVA, 2002).A insatisfao e preocupao exagerada com o corpo pode ser o Transtorno Dismrfico Corporal de acordo com os critrios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM IV, 2002), o qual se caracteriza por uma preocupao exagerada com a aparncia, mesmo que no haja defeito ou que o mesmo seja mnimo.Um subtipo do TDC ao Dismorfia Muscular, mais conhecida como Vigorexia. O indivduo que sofre com a vigorexia acredita ser fraco e pequeno, quando na realidade extremamente musculoso.Sendo parte da vida de muitas pessoas, infelizmente, a vigorexia acarreta perturbaes no desempenho de atividades sociais ou ocupacionais, pois impe aos indivduos uma preocupao exacerbada com a forma de seus corpos, levando-os a dedicarem horas de seus dias em prticas esportivas, sobrecarregando ossos, tendes, msculos e articulaes, a cuidados extremados com a alimentao e, em casos mais graves, a recusa de convites ou obrigaes sociais por vergonha de sua aparncia fsica percebida como fraca e franzina. Essa distoro na imagem corporal pode levar tambm ao uso/abuso indiscriminado de EAA na tentativa de alcanar o corpo desejado. (SANTOS, 2012).

6.2 O TRABALHO DO PSICLOGO ETICAMENTE CORRETO NO ATENDIMENTO AO USURIO DE DROGASA fragilidade do homem foi um dos principais fatores o que impulsionaram o desenvolvimento cientfico. Com a acumulao de seus saberes pde-se elaborar formas de extinguir ou reduzir muitos de seus sofrimento, fossem eles fsicos ou psquicos (QUEIROZ, 2001). De acordo com os dois primeiros pargrafos referentes aos princpios fundamentais do Cdigo de tica Profissional do PsiclogoI. O psiclogo basear o seu trabalho no respeito e na promoo da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declarao Universal dos Direitos Humanos.II. O psiclogo trabalhar visando promover a sade e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuir para a eliminao de quaisquer formas de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2005).O uso indiscriminado e/ ou recreacional de esteroides anablicos andrognicos (EAA) pode estar associado s condies clnicas de alteraes da imagem corporal ou, simplesmente, vaidade, sendo uma resposta ao desejo da conquista e um corpo esculpido em um curto perodo de tempo (SANTOS, 2012). Segundo Sousa (2013), a dependncia qumica um problema de sade pblica que vem crescendo em meio sociedade atualmente. Por ser um problema complexo, necessrio que se entenda a dependncia qumica como sendo uma doena biopsicossocial. Os modelos de tratamento necessitam de tipos de intervenes com diversas estratgias de abordagem do problema, considerando elementos biolgicos, psicolgicos e sociais (KAPLAN et al., 2007). Porm, a prpria natureza da dependncia pode proporcionar episdios de recada (BCHELE, 2004).Kessler et al (2010) advertem que, antes de iniciar um tratamento, deve ser feita uma avaliao dos danos causados durante a vida do usurio. A motivao, tanto por parte dos profissionais que acompanharo o usurio no tratamento quanto da famlia, essencial para que haja uma mudana positiva de comportamento (SOUSA, 2013).Muitos usurio buscam um tratamento por imposio dos familiares e amigos, por conta disso, inicialmente, o psiclogo deve optar por manter o foco na reduo da ansiedade o paciente, utilizando entrevistas com perguntas abertas e no confrontativas, diminuindo, assim, a resistncia e aumentando a motivao (KESSLER et al, 2010).Em seguida feita a anamnese, um levantamento detalhado da histria do paciente, que auxilia na avaliao do grau de dependncia e do comprometimento dos aspectos fsicos, psicolgicos e sociais de sua vida, fundamentais para indicar um tratamento mais adequado. Alm disso, deve-se fazer uma busca por doenas vinculadas ao uso e drogas, investigar se o paciente possui problemas com a justia (KESSLER et al, 2010).Deve-se averiguar indcios de violncia e eventos traumticos no relacionamento com a famlia e amigos e ainda analisar se a dependncia qumica tem alguma relao com a escolaridade ou emprego Atualmente, consenso na literatura cientfica que o uso de SPA (substncias psicoativas) responsvel por casos debaixo rendimento e absentesmo no trabalho. Entretanto, muitas vezes a relao inversa, e as ms condies ocupacionais tornam o ambiente hostil, de modo que o funcionrio pode buscar, no uso de lcool ou outras substncias, um alvio para esse desconforto (KESSLER et al, 2010).

Queiroz (2001) cita alguns programas de reduo de danos como forma de tratamento para dependentes qumicos ao longo da histria. Alguns so utilizados at hoje, dentre eles esto: O tratamento moral Pineliano: este tratamento centrava-se na inculcao e encorajamento do de um sentimento profundo de respeito prprio e dignidade dos pacientes e manuteno de grupos de discusso onde os pacientes se ajudavam mutuamente.As fazendas de recuperao: grande parte destas fazendas funciona a partir do regime de vida comunitria, fundamentado na disciplina, na espiritualidade e no trabalho como recursos teraputicos.As aes de reduo de danos constituem um conjunto de medidas de sade pblica voltadas a minimizar as consequncias adversas do uso de drogas. (QUEIROZ, 2001). Seu princpio fundamental o respeito liberdade de escolha, alguns estudos, atualmente, mostram que muitos usurios no conseguem ou no querem deixar de fazer uso de drogas. Aos que no conseguem, deve-se o esforo para ajuda-los e aos que no querem, mesmo assim, precisam ter os riscos de seu uso minimizado (QUEIROZ, 2001).A utilizao de tcnicas teraputicas so importantes porque auxiliam o paciente a mudar, fazendo-os progredir (SOUSA, 2013). O objetivo de qualquer ao de reduo de danos sempre deve ser a incluso social e o rompimento da marginalizao dos usurios de drogas (QUEIROZ, 2001).

Referncias______. Cdigo de tica profissional do psiclogo. Braslia: CFP, 2005. Disponvel em: Acesso em: 1 maio 2015.AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). DSM-4: Manual Diagnstico e Estatstico de Transtornos Mentais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 992 p.FALCAO, Rodrigo Scialfa. Interfaces entre dismorfia muscular e psicologia esportiva. Rev. bras. psicol. esporte [online]. 2008, vol.2, n.1, pp. 01-21. ISSN 1981-9145.Kaplan, H. I. et al. Compndio de Psiquiatria. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.KESSLER, Felix et al.Avaliao multidimensional do usurio de drogas e a Escala de Gravidade de Dependncia.Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul[online]. 2010, vol.32, n.2, pp. 48-56. ISSN 0101-8108.QUEIROZ, Isabela Saraiva de. Os programas de reduo de danos como espaos de exerccio da cidadania dos usurios de drogas.Psicol. cienc. prof. [online]. Braslia, v. 21,n. 4,p. 2-15,Dez. 2001. Disponvel em: . Acesso em 09 Maio 2015.RIBEIRO, Paulo Csar Pinho.O uso indevido de substncias: esterides anabolizantes e energticos.Adolesc. Latinoam., mar. 2001, vol.2, no.2, p.97-101. ISSN 1414-7130.SANTOS, Niraldo de Oliveira et al.Vigorexia, uso de anabolizantes e a (no) procura por tratamento psicolgico: relato de experincia.Psicol. hosp. (So Paulo)[online]. 2012, vol.10, n.1, pp. 02-15. ISSN 1677-7409.SILVA, Paulo Rodrigo Pedroso da; DANIELSKI, Ricardo and CZEPIELEWSKI, Mauro Antnio.Esterides anabolizantes no esporte.Rev Bras Med Esporte[online]. 2002, vol.8, n.6, pp. 235-243. ISSN 1517-8692.SOUSA, Patrcia Fonseca et al.Dependentes qumicos em tratamento:um estudo sobre a motivao para mudana. Temas psicol.[online]. 2013, vol.21, n.1, pp. 259-268. ISSN 1413-389X.