Ética cristã 3 - a Ética pastoral

99
Ética Pastoral Bibliografia: KESSLER, Nemuel. Ética Pastoral. Rio de Janeiro: CPAD, 1988.

Upload: alice-costa

Post on 17-Feb-2015

323 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética PastoralBibliografia:

KESSLER, Nemuel. Ética Pastoral. Rio de Janeiro: CPAD, 1988.

Page 2: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

1 Timóteo 3.1

“Esta afirmação é

digna de

confiança: Se

alguém deseja

ser bispo

deseja uma

nobre função.”(NVI)

Page 3: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Quem é o Pastor?

1.É um Vocacionado por Deus

2.Recebeu Dons Espirituais afim

de produzir:

1. A Unidade,

2. A Maturidade, e

3. A Perfeição da Igreja

3.É um Presente de Deus à Igreja

Page 4: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

O que deve fazer o Pastor?

1. Buscar cumprir a vontade de Deus:

“O aperfeiçoamento dos santos para a obra do

ministério, para a edificação do corpo de Cristo”(Ef 4.12)

2. Ficar no firme propósito de promover o

crescimento espiritual da igreja, executando

a missão de Jesus Cristo (Ler: Ef 2.21-22)

Page 5: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

O que deve fazer o Pastor?

3. Lembrar sempre que a glória e a honra

do sucesso ministerial são só do

Senhor Jesus, porque todas as coisas

procedem dEle e “a Ele seja a glória e

o poderio para todo o sempre”

(1 Pe 5.11)

Page 6: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

O que deve fazer o Pastor?

4. Reconhecer que sendo ministro

“homem” é separado para cumprir o

propósito de Deus na Igreja, porém

sujeito às paixões da carne e por isso

deve estar sempre vigilante, como

exemplo aos fiéis. (Ler: Rm 7.15-23)

Page 7: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Princípios Éticos Básicos

1. Estar consciente de que seu ministério é

uma vocação divina e que o alcançou não

por seus próprios méritos, mas através da

convicção de sua chamada por Deus

“Deste evangelho me tornei ministro pelo dom

da graça de Deus, a mim concedida pela

operação de seu poder.” Ef 3.7

(Hb 5.4; 2 Co 3.5-6; Gl 1.15-16; Mt 4.21 e 1 Tm 1.12)

Page 8: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Princípios Éticos Básicos

2. Apesar da posição elevada que exerce,

deve sempre lembrar-se de que está na

condição de servo do Senhor Jesus Cristo

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo

Jesus,que embora sendo Deus, não considerou

que o ser igual a Deus era algo a que devia

apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo

a ser servo (tomando a forma de

servo)...humilhou-se a si mesmo e foi obediente

até a morte e morte de cruz!” Fl 2.5-8

Page 9: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Princípios Éticos Básicos

3. Como mordomo de seu tempo, deve

administrá-lo exercendo domínio sobre o

seu uso, e com sabedoria

“Tenham cuidado com a maneira como vocês

vivem; que não sejam insensatos, mas

sábios, aproveitando ao máximo cada

oportunidade, porque os dias são maus.”Ef 5.15-16

Page 10: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Princípios Éticos Básicos

4. Como o único que pode manchar o seu

próprio caráter, deve o pastor “garantir, por

sua conduta, a melhor reputação possível

do ministério pastoral”

“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível,

marido de uma só mulher, moderado, sensato,

respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar.

Também deve ter boa reputação perante os de

fora, para que não cai em descrédito nem na

cilada do Diabo.” 1 Tm 3.2,7

Page 11: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Princípios Éticos Básicos

5. Por ser a atividade pastoral estritamente de

cunho espiritual, a sua mensuração deve

ser qualitativa e serviçal, e nunca voltada

para o lucro financeiro.

“Não trabalhem pela comida que se estraga,

mas pela comida que permanece para a vida

eterna, a qual o Filho do homem lhes dará.

Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de

aprovação.” Jo 6.27

Page 12: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

A Ética da Vida do Pastor

Área

Pessoal

Page 13: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

1. O pastor deve conservar-se

fisicamente saudável e viver no

equilíbrio do sentimento, porque o

corpo é o templo do Espírito Santo

para que possa cumprir a gloriosa

missão que lhe foi confiada por Deus

nesta vida.

Page 14: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

“Acaso não sabem que o corpo de

vocês é santuário do Espírito Santo

que habita em vocês, que lhes foi

dado por Deus, e que vocês não

são de si mesmos?” 1 Co 6.19

Page 15: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

2. O pastor deve cultivar seu

crescimento espiritual

diário, orando, estudando,

meditando e possuindo um

coração cheio do fruto e

dons do Espírito Santo e

consagrar toda a sua vida

ao trabalho do Evangelho.

Page 16: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

“Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas

misericórdias de Deus que se ofereçam

em sacrifício vivo, santo e agradável a

Deus; este é o culto racional de vocês.

Não se amoldem ao padrão deste

mundo mas transformem-se pela

renovação da sua mente, para que

sejam capazes de experimentar e

comprovar a boa, agradável e perfeita

vontade de Deus.” Rm 12.1-2

Page 17: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

3. O pastor deve abster-se dos costumes

adquiridos que prejudicam a eficácia

de seu ministério ou a sua influência

pessoal.

Page 18: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

“Embora a esta altura já devessem ser

mestres, vocês precisam de alguém

que lhes ensine novamente os

princípios elementares da palavra de

Deus. Estão precisando de leite e não

de alimento sólido!” Hb 5.12

Page 19: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

4. O pastor deve

esforçar-se para viver

dentro dos limites de

seu orçamento e com

honestidade saldar

integralmente seus

compromissos

financeiros.

Page 20: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

“Não devam nada a

ninguém, a não ser o

amor de uns pelos

outros, pois aquele que

ama seu próximo tem

cumprido a Lei.” Rm 13.8

Page 21: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

5. O pastor deve ter o

coração cheio de

confiança na providencia

paterna de Deus, em

todas as circunstancias,

sabendo que esta é a

vontade dEle para sua

vida.

Page 22: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

“Busquem, pois, em

primeiro lugar o Reino

de Deus e a sua

justiça, e todas essas

coisas lhes serão

acrescentadas.” Mt 6.33

Page 23: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

6. O pastor deve considerar a Bíblia como a

Palavra de Deus, a única regra de fé e

prática e usá-la como a substância de seu

ministério docente e profético, bem como

zelar pelo Ministério da Palavra.

Page 24: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Pessoal

“Procure apresentar-se a Deus aprovado,

como obreiro que não tem do que se

envergonhar e que maneja corretamente a

palavra da verdade.” 2 Tm 2.15

Page 25: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

A Ética da Vida do Pastor

Área

Familiar

Page 26: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Familiar

O pastor tem o dever

fundamental de

certificar-se de que

suas relações familiares

são justas e que

constituem exemplo de

viver piedoso para toda

a comunidade.

Page 27: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Familiar

“Ele deve governar bem a

sua própria família,

tendo os filhos sujeitos a

ele, com toda a

dignidade. Pois, se

alguém não sabe

governar sua própria

família, como poderá

cuidar da igreja de

Deus?” 1 Tm 3.4-5

Page 28: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Familiar

1. O pastor deve buscar no matrimônio

uma pessoa apta para auxiliá-lo no

ministério, considerando a ação

permanente de Deus na vida do lar.

“As mulheres igualmente sejam dignas,

não caluniadoras, mas sóbrias e

confiáveis em tudo.” 1 Tm 3.11

Page 29: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Familiar

2. O pastor deve agir honesta

e corretamente com sua

família, dando-lhe o

sustento adequado, o

vestuário, a educação, a

assistência médica e

espiritual, bem assim como

o tempo que esta merece.

Page 30: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Familiar

“É preciso que o presbítero

seja irrepreensível, marido

de uma só mulher e tenha

filhos crentes que não

sejam acusados de

libertinagem ou

insubmissão.” Tt 1.6

Page 31: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Familiar

3. O pastor deve abster-se de tratar dos

problemas eclesiásticos diante dos

filhos, mesmo que os de menor idade,

e nunca citar nomes de pessoas

envolvidas.

Page 32: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Familiar

“Lancem sobre ele toda a sua ansiedade,

porque ele tem cuidado de vocês.

Estejam alertas e vigiem. O diabo, o inimigo de

vocês, anda ao redor como leão, rugindo e

procurando a quem possa devorar.” 1 Pe 5.7-8

Page 33: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Familiar

4. O pastor sempre deve usar uma

linguagem sã para com os seus, nunca

xingar seus filhos ou discutir com a

esposa perante eles, principalmente no

que diz respeito à sua disciplina.

Page 34: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Área Familiar

“Nenhuma palavra torpe saia da boca de

vocês, mas apenas a que for útil para edificar

os outros, conforme a necessidade, para que

conceda graça aos que a ouvem.” Ef 4.29

Page 35: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

A Ética nas

Relações Eclesiásticas

Em Relação à Denominação

Page 36: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Relação Denominacional

1. Uma vez que tenha abraçado a

denominação a que pertence, deve manter-

se leal a ela ou cortar relações se em boa

consciência nela não poder permanecer

“Assim, seja qual for o seu modo de crer

a respeito destas coisas, que isso

permaneça entre você e Deus. Feliz é o

homem que não se condena naquilo

que aprova.” Rm 14.22

Page 37: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

2. Jamais deve criticar publicamente a sua

denominação, e, se assim desejar fazê-lo,

use a tribuna convencional e nunca ir a

juízo contra qualquer irmão.

“Se algum de vocês tem queixa contra outro

irmão, como ousa apresentar a causa para

ser julgada pelos ímpios, em vez de levá-la

aos santos?” 1 Co 6.1

Ética na Relação Denominacional

Page 38: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

3. Esforce-se por promover o

desenvolvimento de sua denominação,

honrando-a com o seu próprio

testemunho e auxiliando-a nas grande

realizações.

Leia Atos 2.41-47

Ética na Relação Denominacional

Page 39: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

4. Conheça a história de sua

denominação, não só no Brasil ou

Japão, como suas origens no exterior.

Mantenha-se informado como funciona

e extraia lições dos que fizeram a

história.

Ética na Relação Denominacional

Page 40: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

A Ética nas

Relações Eclesiásticas

Em Relação à Convenção

ou Superintendência

Page 41: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Relação Denominacional

1. Seja filiado à Convenção ou

equivalente na Cidade, Estado, Região

ou País onde reside, de sua

preferência, sujeitando-se às normas

regimentais estabelecidas, bem assim

como conhecer a origem e a história

de sua Convenção.

Page 42: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

2. Estenda as “tendas”de sua congregação, no

campo que trabalha, sem que isto signifique

contenda entre irmãos, mas dentro do

espírito de entendimento cristão

“Sempre fiz questão de pregar o evangelho

onde Cristo ainda não era conhecido, de

forma que não estivesse edificando sobre

alicerce de outro.” Rm 15.20

Ética na Relação Denominacional

Page 43: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

3. Participe das assembléias ou reuniões

convencionais ou equivalente. Nelas use a

linguagem cristã ao referir-se aos demais

companheiros, respeitando sempre seus

pontos de vista, embora, aos seus olhos,

limitados.

“Nós, que somos fortes, devemos suportar as

fraquezas dos fracos, e não agradar a nós

mesmos. Cada um de nós deve agradar ao seu

próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo.”

Rm 15.1-2

Ética na Relação Denominacional

Page 44: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

4. Confie na soberana vontade de Deus na

indicação de seu nome para exercer uma

função de comando na Convenção, sem

que isto represente manobras políticas e

sectárias para obter posição ou manter-se

no cargo denominacional.

“Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas

sim o dos outros.” 1 Co 10.24

Ética na Relação Denominacional

Page 45: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Ao apresentar um ou mais candidatos à

Convenção ou equivalente para serem

consagrados ou ordenados ao ministério,

considere os seguintes aspectos na escolha

dos futuros ministros:

Ética na Relação Denominacional

Page 46: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Que o candidato:

1. Tenha tido verdadeira conversão e não seja

neófito (recém convertido)

“...O bispo... Não pode ser recém-convertido, para

que não se ensoberbeça e caia na mesma

condenação em que caiu o diabo.” 1 Tm 3.6

Ética na Relação Denominacional

Page 47: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Que o candidato:

2. Seja uma pessoa que governe bem a sua casa;

tenha os filhos em sujeição; tenha uma vida

irrepreensível no trabalho e na sociedade.

“Esforcem-se para ter uma vida tranqüila, cuidar

dos seus próprios negócios e trabalhar com as

suas próprias mãos, como nós instruímos; a fim

de que andem decentemente aos olhos dos

que são de fora e não dependam de ninguém.”

1 Ts 4.11-12

Ética na Relação Denominacional

Page 48: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Que o candidato:

3. Seja vocacionado para a obra do ministério,

porque a função não habilita o homem, mas o

homem é quem deve ser habilitado para a

função.

“Por isso, tudo suporto por causa dos eleitos, para

que também eles alcancem a salvação que

está em Cristo Jesus, com glória eterna.”

2 Tm 2.10

Ética na Relação Denominacional

Page 49: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Que o candidato:

4. Esteja disposto, se necessário, a viver do

Evangelho.

“Vocês não sabem que aqueles que trabalham no

templo alimentam-se das coisas do templo, e

que os que servem diante do altar participam

do que é oferecido no altar? Da mesma forma,

o Senhor ordenou àqueles que pregam o

evangelho, que vivam do evangelho.” 1 Co 9.13-14

Ética na Relação Denominacional

Page 50: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Que o candidato:

5. Não considere o ministério como algo

hereditário, por conveniência econômica,

política ou oligárquica (o governo de poucos em

beneficio próprio), muito embora muitos filhos

tenham condições de dar continuidade ao

ministério iniciado por seus pais.

Leia: 1 Rs 2.10-12

Ética na Relação Denominacional

Page 51: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Que o pastor:

1. Nunca apresente um candidato para ordenação

como recompensa, ou sob o aspecto

protecionista, ou pela aparência, ou pela

riqueza, sem que seja vocacionado para o

exercício da função.

2. Não pense que o ministério se dá aos que

galgaram uma escala hierárquica, iniciada

como diácono e terminada como pastor.

Ética na Relação Denominacional

Page 52: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Que o pastor:

3. Não trate o ministério como uma profissão,

anulando os conceitos bíblicos da vocação e

indicar indivíduos apenas pelas mordomias que

à igreja possam oferecer, em detrimento dos

realmente vocacionados

4. Não indique elementos imaturos,

desequilibrados mentais. Isso seria antecipar

sérios problemas para dentro da igreja

Ética na Relação Denominacional

Page 53: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Em resumo deve o ordenado, tendo

consciência da vocação divina, assinar um

termo contendo o seguinte:

Ética na Relação Denominacional

Page 54: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

1. Honrar em tudo, na minha vida pessoal, sob

a direção do Espírito Santo os sagrados

compromissos do MINISTÉRIO que me foi

concedido, tendo sempre presente as

minhas responsabilidades perante a Igreja e

perante o mundo.

TERMO DE COMPROMISSO

Page 55: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

2. Promover a paz e o desenvolvimento

espiritual, moral e patrimonial da Igreja a

que sirvo, sendo o exemplo da doutrina,

fortalecendo o espírito e a prática da

fraternidade e cooperação das instituições,

obreiros e membros que estiverem sob

minha direção, a boa ordem dos serviços

eclesiásticos e comunhão espiritual do povo

de Deus.

TERMO DE COMPROMISSO

Page 56: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

3. Ser fiel no zelo e nas atribuições a mim

conferidas pela Igreja ou por delegação

pastoral.

4. Ter em elevada conta o espírito e a prática

da comunhão e lealdade em relação aos

meus companheiros de Ministério, orando em

seu favor, amando-os com o amor de Cristo,

aconselhando-os e sendo aconselhado, e

zelando de todos os modos, pela pureza do

Ministério perante o mundo e a Igreja.

TERMO DE COMPROMISSO

Page 57: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Obedecer aos Estatutos e Regimento

Interno, da Igreja e da Convenção (ou

equivalente), bem como acatar com

humildade as observações e as restrições

disciplinares da Igreja, do Ministério Geral a

que estou sujeito, e das Convenções ou

organizações filiadas (Geral, Regional,

Estadual e/ou Municipal)

TERMO DE COMPROMISSO

Page 58: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

6. Em caso de objeções de consciência, de

divergências doutrinárias ou por qualquer outro

motivo que leve a desligar-me ou ser desligado

da Igreja, processar normal e pacificamente

esse desligamento, não provocando, sob

qualquer pretexto, perturbações, cismas no

seio da igreja e da entidade que esteja

jurisdicionado ou dirigindo, não levantar

questões jurídicas contra a Igreja ou

Convenção, em qualquer circunstância.

TERMO DE COMPROMISSO

Page 59: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

7. Honrar, com soluções honestas, os

compromissos assumidos para com a

Igreja, a Convenção (ou equivalente), a

Sociedade e o indivíduo.

TERMO DE COMPROMISSO

Page 60: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

A Ética nas

Relações Eclesiásticas

Em Relação à Igreja

Page 61: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética na Relação com a Igreja

1. Sendo a igreja o corpo de Cristo, do qual é a

cabeça, e o pastor ou líder um membro em

particular e portador de um dom especial, deve

tratá-la com grande estima.

“...Cristo é o cabeça da igreja, que é o

seu corpo, do qual ele é o Salvador.”

Ef 5.23

Page 62: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

2. Deve dedicar tempo integral à igreja, se por

ela for sustentado, e ter o seu

consentimento se desejar aplicar-se à outra

atividade material.

“Os presbíteros que lideram bem a igreja são

dignos de dupla honra, especialmente

aqueles cujo trabalho é a pregação e o

ensino. ...„o trabalhador merece o seu

salário‟.” 1 Tm 5.17, 18b

Ética na Relação com a Igreja

Page 63: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

3. O pastor deve, por princípio, ser

absolutamente imparcial no seu

trabalho pastoral, não se deixando

levar por indivíduos ou facções, bem

como não pretender levar a igreja a

fazer tão-somente a sua vontade.

Ler: 1 Pe 5.1-3

Ética na Relação com a Igreja

Page 64: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

4. Deve ter prudência ao desejar acumular, a

convite, o pastorado de outra, a fim de que não

venha descumprir compromissos com a própria

igreja e venham a lhe exigir esforço além de

seus limites; antes deve buscar a direção de

Deus.

“Enquanto adoravam o Senhor e jejuavam,

disse o Espírito Santo: „Separem-me

Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho

chamado‟.” At 13.2

Ética na Relação com a Igreja

Page 65: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Reconheça o momento certo de se afastar

da igreja quando perceber que seu

ministério está findo e não insista em

permanecer retardando o processo de

crescimento da igreja. Se já chegou o

momento, solicite a sua honrosa jubilação.

“Combati o bom combate, terminei a corrida,

guardei a fé.” 2 Tm 4.7

Ética na Relação com a Igreja

Page 66: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

6. O pastor ou líder não deve fazer ou aprovar

qualquer manobra política para manter-se em

seu cargo ou para obter qualquer posição

denominacional; antes deve colocar-se

exclusivamente nas mãos de Deus para fazer

o que a Ele aprouver.

“Tudo é permitido, mas nem tudo convém.

Tudo é permitido, mas nem tudo edifica.

...façam tudo para a glória de Deus.”

1 Co 10.23, 31b

Ética na Relação com a Igreja

Page 67: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

7. O pastor ou líder deve ser o primeiro a acatar

as deliberações da igreja, procurando sempre

esclarecer ao rebanho do Senhor as tomadas

de decisões acertadas.

“Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus

cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas

de livre vontade, como Deus quer...

Não ajam como dominadores dos que lhes foram

confiados, mas como exemplos para o rebanho.”

1 Pe 5.2-3

Ética na Relação com a Igreja

Page 68: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

8. O pastor ou líder deve ser cuidadoso no modo

de cumprimentar e no relacionamento com as

pessoas do sexo feminino, e revelar nos seus

gestos a pureza do seu serviço ministerial

“Ninguém o despreze pelo fato de você ser

jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na

palavra, no procedimento, no amor, na fé e

na pureza.” 1 Tm 4.12

Ética na Relação com a Igreja

Page 69: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

9. O pastor ou líder deve manter o respeito

para com os membros de sua igreja, e

reservado quanto às confidências dos que

se aconselham em aflições ou problemas

pessoais.

“Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se

alguém não tropeça no falar, tal homem é

perfeito, sendo também capaz de dominar

todo o seu corpo.” Tg 3.2

Ética na Relação com a Igreja

Page 70: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

10.O pastor ou líder deve ter o cuidado em

suprir gastos de viagem de seus pregadores

convidados, da forma a mais discreta

possível.

“Da mesma forma, o Senhor ordenou àqueles

que pregam o evangelho, que vivam do

evangelho.” 1 Co 9.14

Ética na Relação com a Igreja

Page 71: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

11.O pastor ou líder não deve assumir

compromissos financeiros de monta

considerável sem o prévio consentimento

da igreja, nem usurpar o dinheiro da igreja

para fins pessoais, mas, antes, prestar-lhe

contas de todos os seus gastos.

“Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito,

e quem é desonesto no pouco, também é

desonesto no muito.” Lc 16.10

Ética na Relação com a Igreja

Page 72: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

A Ética nas

Relações Eclesiásticas

Em Relação ao

Trabalho Pastoral

Page 73: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Ações Pastorais

1. O pregador ou mestre, ao citar frases ou

material de fonte alheia, em seus sermões ou

em obras literárias, deverá citar a origem e

nunca plagiar

“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro,

tudo o que for nobre, tudo o que for correto,

tudo o que for puro, tudo o que for amável,

tudo o que for de boa fama, se houver algo

excelente ou digno de louvor, pensem

nessas coisas.” Ef 5.23

Page 74: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

2. Deve evitar, o quanto possível,

entendimentos frequentes com membros da

igreja em seus locais de trabalho, a fim de

não trazer-lhes constrangimento junto aos

seus superiores

“Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo

certo para cada propósito debaixo do céu.

Ec 3.1

Ética nas Ações Pastorais

Page 75: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

3. No ministério da visitação, deve portar-se com

discrição absoluta e dignidade cristã para com

as pessoas do lar visitado e nunca ficar a sós

com o cônjuge cujo esposo(a) esteja ausente

Ler: 1 Tm 5.1-15

Ética nas Ações Pastorais

Page 76: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

4. Jamais deve-se comentar com familiares, nem

mesmo com o cônjuge, assuntos confidenciais

cuja divulgação seja maléfica para a obra do

Senhor

Ler: 1 Tm 3.1-5

Ética nas Ações Pastorais

Page 77: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

5. Deve-se zelar pelo decoro do púlpito e por seu

próprio preparo e fidelidade na comunicação

da mensagem divina ao rebanho do Senhor

“Procure apresentar-se a Deus aprovado,

como obreiro que não tem do que se

envergonhar e que maneja corretamente a

palavra da verdade.” 2 Tm 2.15

Ética nas Ações Pastorais

Page 78: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

6. A humildade deve ser uma das características

que acompanha o líder. Estar pronto a acatar

de terceiros orientações e projetos para o bem

da obra de Deus é uma demonstração disso.

“Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede

graça ao humildes.” Tg 4.6b

Ética nas Ações Pastorais

Page 79: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

A Ética nas

Atividades Ministeriais

Em Relação aos

Colegas

Page 80: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

O Princípio Bíblico

• O colega de ministério é nosso irmão e

nosso próximo.

“...Ame o seu próximo como a si mesmo.”Lc 10.27

“Não procurem vingança, nem guardem rancor

contra alguém do seu povo, mas ame cada

um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou

o Senhor.” Lv 19.18

Page 81: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

O Princípio Bíblico

• Devemos respeitar e conservar o caráter e

reputação dos colegas de ministério para

uma pura e tranqüila consciência com Deus

“Dêem a cada um o que lhe é devido: se

imposto, imposto; se tributo, tributo; se

temor, temor; se honra, honra.”Rm 13.7

Page 82: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

A Ética nas

Atividades Ministeriais

Em Relação ao Antecessor

Page 83: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com o Antecessor

1. O pastor que deixa o pastorado da igreja, por

motivos cristãos, deve ser alvo de honra e

crédito de seu sucessor.

2. O pastor que assume o pastorado de uma

igreja deve ser prudente nas mudanças de

estilo deixado pelo seu antecessor.

3. Sempre que possível, o sucessor de um

pastorado da igreja deve dar continuidade aos

projetos iniciados pelo seu antecessor.

Page 84: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com o Antecessor

4. O pastor que assume o pastorado da igreja

não deve desprezar o seu antecessor, nem

tampouco a sua família, principalmente se

recebeu da igreja sua jubilação.

5. O pastor que assume o pastorado jamais fará

comentários desonrosos a respeito de seu

antecessor e do seu trabalho executado

durante o período em que serviu a igreja.

Page 85: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com o Antecessor

6. O sucessor no pastorado de uma igreja

deverá amparar a viúva de seu antecessor

quando este, nenhum recurso legou à sua

companheira

“Trate adequadamente as viúvas que são

realmente necessitadas.” 1 Tm 5.3

Page 86: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

A Ética nas

Atividades Ministeriais

Em Relação ao

Sucessor

Page 87: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com o Sucessor

1. O pastor deve cuidar para que a passagem do

pastorado da igreja, a seu sucessor, seja com

inteira lisura e a mais transparente possível.

2. O pastor que deixa o pastorado deve entregar

todos os bens da igreja, através de relatório

completo, ao seu sucessor, bem como dar-lhe

ciência do que existe em andamento.

Page 88: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com o Sucessor

3. O pastor que deixa o pastorado evidenciará

sua humildade em Cristo assistindo ao culto de

posse do seu sucessor, ocasião em que

receberá as justas homenagens. Excetuam-se

os casos em que o afastamento deveu-se por

pecado.

4. O sucessor no pastorado de uma igreja jamais

deverá se portar enciumado com as visitas

espontâneas ou a convite de seu antecessor.

Page 89: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com os Colegas

1. Zelar pela reputação dos seus colegas quando

ela se baseia num caráter bom, por ser uma

das coisas mais preciosas que se possui, e

não permitir comentários desabonadores a seu

respeito.

2. Falar a verdade com respeito a uma ação má

de um colega que tem granjeado boa

reputação junto à sociedade sem calúnias, pois

possui algo a que não tem direito.

Page 90: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com os Colegas

3. Zelar pela natureza, pela moral, pela dignidade

e pela espiritualidade do Ministério Evangélico,

tomando, para isso, as providências que a

ética cristã lhe indicar.

4. Na conversação, não suscitar dúvidas no

coração de seus colegas sobre conceito de

coisas sérias e de importância que delas fazem

outros colegas.

Page 91: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com os Colegas

5. Ser exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na

caridade, no espírito, na fé, na pureza, porque

o mau exemplo enfraquece o poder de

resistência de nosso colega.

6. Ficar à parte das questões que surjam nas

igrejas de seus colegas, e não aproveitar-se da

ocasião para arrebanhar os descontentes,

salvo quando for convidado por aquele ou pela

Convenção (ou equivalente) a que estiver

filiado.

Page 92: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com os Colegas

7. Só aceitar convite para pregar em outra igreja

quando formulado pelo pastor ou seu

substituto legal, respeitando os princípios

éticos e bíblicos.

8. Cultivar junto aos colegas o hábito da

franqueza, da bondade, da lealdade e da

cooperação.

9. Não desmerecer o trabalho realizado por um

colega, mui especialmente quando o tenha

sucedido no pastorado da igreja.

Page 93: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com os Colegas

10.Não interferir nos assuntos da igreja de um

colega ou exercer o proselitismo entre seus

membros e muito menos abrir trabalhos nas

áreas imediatas à sua igreja, lembrando-se de

que o campo é o mundo e não as igrejas dos

outros.

11.Não aceitar membros disciplinados biblicamente

por outras igrejas, salvo na impossibilidade de

prévia reabilitação pelo desaparecimento da sua

igreja de origem, ou quando reconciliado pela

igreja que o disciplinou.

Page 94: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com os Colegas

12.Não aceitar convites para realizar casamento

ou outra cerimônia na igreja do colega, ou de

membros de sua igreja, sem seu prévio

assentimento, ressalvados os casos especiais.

13.Em nenhuma hipótese subestimar seus

colegas avocando preconceito racial, porque

Deus não faz acepção de pessoas.

Page 95: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com os Colegas

14.Ter um alto sentimento de consideração,

honra, estima e respeito pelos colegas mais

idosos ou jubilados, especialmente para com

os que fizeram e fazem a história da

denominação.

15.Não prestar falso testemunho contra o

companheiro, o que é uma abominação ao

Senhor e uma flagrante violação do dever de

conservação social.

Page 96: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com os Colegas

16.Ao deixar o pastorado de uma igreja, deve

evitar, tanto quanto possível, participar dos seus

trabalhos, a fim de não constranger o seu

substituto e não impedi-lo de tomar as

providências indispensáveis ao desenvolvimento

da obra.

17.Não ter inveja do colega que é

reconhecidamente melhor do que nós e de seu

sucesso ministerial, antes, dedicar-se a auxiliá-lo

em oração para que cumpra até o fim com

fidelidade a sua missão.

Page 97: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com os Colegas

18.O ministro não deve aceitar convites de

interessados ou se oferecer como candidato à

vacância do pastorado de uma igreja, por

falecimento ou exclusão de seu titular, mas

esperar o convite de quem de direito.

19.Quando criticar, voltar-se sempre para a ação

do colega criticado, sem ira, não em público,

sem precipitação e quando tiver pleno

conhecimento da situação, que geralmente tem

duas facetas.

Page 98: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com os Colegas

20.Restituir, quando prejudicar o colega não

somente os bens materiais mas também os

morais e os espirituais como o bom nome que

desfruta na sociedade e na sua boa reputação

no seio da igreja.

21.Perdoar ao colega ofensor, mesmo que lhe

seja de direito exigir justificação daquele que o

ofendeu, eliminando o ressentimento resultante

da ofensa e reatando as relações fraternais

que existiam antes do ato ofensivo.

Page 99: Ética Cristã 3 - A Ética Pastoral

Ética nas Relações com os Colegas

22.Não entrar em juízo contra um colega de

ministério nem contender com ele em

Convenção ou equivalente, induzindo outros a

uma acirrada represália, quando o sentimento

da própria dignidade foi atingido ou desejar

evidenciar o prazer da supremacia.