etapas 5

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Apresentação Esta obra tem como objetivo fornecer ao Professor um conjunto de testes que façam o balanço das aprendizagens que o aluno realizou em cada unidade. Estas provas podem ser usadas como instrumentos de classificação ou apenas numa perspetiva formativa. Constituem um complemento às fichas e testes já propostos no manual, tendo sobre eles a vantagem de poderem ser apresentados ao aluno como novidade, colocando-o perante um novo desafio, uma nova situação em que as competências que desenvolveu são convocadas e postas à prova para resolver novos problemas. Porque os ritmos de aprendizagem podem ser distintos, apresentamos aqui quarto testes por período, ou seja, dois testes por unidade, centrados nos mesmos descritores, mas com graus de dificuldade diferenciados: um deles de nível elementar e outro de nível mais elevado. Os testes que se apresentam seguem sensivelmente a estrutura e os princípios das Provas Finais de Português do 2.º ciclo do Ensino Básico, embora acrescentem um grupo de avaliação da Compreensão do Oral. Lembramos que, caso o Professor queira tomar em consideração as classificações obtidas nestes testes, para efeito de classificação do aluno nos momentos formais de avaliação quantitativa, os resultados neles obtidos na Compreensão do Oral devem fazer média com outras classificações da Expressão Oral, obtidas em momentos deliberadamente selecionados para esse efeito. Aliás, as classificações obtidas entrarão na média com todas as outras classificações obtidas pelo aluno ao longo do período, como é inerente ao processo de avaliação contínua. No final são apresentadas propostas de correção de cada teste e depois a grelha de registo da pontuação alcançada por cada aluno. O Professor tem total liberdade para usar apenas partes de cada teste ou combiner partes deles, em função do processo de aprendizagem realmente desenvolvido, na certeza de que só pode ser testado o que foi ensinado ou treinado com os alunos. Assim, estes testes estão também disponíveis, em formato editável, em . 1

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Page 1: Etapas 5

Apresentação

Esta obra tem como objetivo fornecer ao Professor um conjunto de testes que façam o balanço das aprendizagens que o aluno realizou em cada unidade.

Estas provas podem ser usadas como instrumentos de classificação ou apenas numa perspetiva formativa. Constituem um complemento às fichas e testes já propostos no manual, tendo sobre eles a vantagem de poderem ser apresentados ao aluno como novidade, colocando-o perante um novo desafio, uma nova situação em que as competências que desenvolveu são convocadas e postas à prova para resolver novos problemas.

Porque os ritmos de aprendizagem podem ser distintos, apresentamos aqui quarto testes por período, ou seja, dois testes por unidade, centrados nos mesmos descritores, mas com graus de dificuldade diferenciados: um deles de nível elementar e outro de nível mais elevado.

Os testes que se apresentam seguem sensivelmente a estrutura e os princípios das Provas Finais de Português do 2.º ciclo do Ensino Básico, embora acrescentem um grupo de avaliação da Compreensão do Oral.

Lembramos que, caso o Professor queira tomar em consideração as classificações obtidas nestes testes, para efeito de classificação do aluno nos momentos formais de avaliação quantitativa, os resultados neles obtidos na Compreensão do Oral devem fazer média com outras classificações da Expressão Oral, obtidas em momentos deliberadamente selecionados para esse efeito.

Aliás, as classificações obtidas entrarão na média com todas as outras classificações obtidas pelo aluno ao longo do período, como é inerente ao processo de avaliação contínua.

No final são apresentadas propostas de correção de cada teste e depois a grelha de registo da pontuação alcançada por cada aluno.

O Professor tem total liberdade para usar apenas partes de cada teste ou combiner partes deles, em função do processo de aprendizagem realmente desenvolvido, na certeza de que só pode ser testado o que foi ensinado ou treinado com os alunos.

Assim, estes testes estão também disponíveis, em formato editável, em .

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Page 2: Etapas 5

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Page 3: Etapas 5

Índice

Unidade 1 – Histórias da arca da velhaTeste 1 (A) ____________________________________________________________________________8Teste 1 (B) ____________________________________________________________________________12

Unidade 2 – Alguma realidade… muita imaginação!Teste 2 (A) ____________________________________________________________________________17Teste 2 (B) ____________________________________________________________________________22

Unidade 3 – Histórias e artimanhasTeste 3 (A)____________________________________________________________________________28Teste 3 (B) ____________________________________________________________________________33

Unidade 4 – Histórias e fantasiasTeste 4 (A) ____________________________________________________________________________38Teste 4 (B) ____________________________________________________________________________43

Unidade 5 – Cantos e embalosTeste 5 (A) ____________________________________________________________________________48Teste 5 (B) ____________________________________________________________________________52

Unidade 6 – À boca de cenaTeste 6 (A) ____________________________________________________________________________57Teste 6 (B) ____________________________________________________________________________62

Soluções ______________________________________________________________________________67

3

Page 4: Etapas 5

4

Page 5: Etapas 5

UNIDADE UM

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativaInformaçãoTipologia de textos: narrativosRecursos expressivos: enumeração e personificaçãoTexto narrativo: componentes, estrutura da narrativaLiteratura popular e tradicional (fábulas)Textos dos media (notícia)

ESCRITA

Língua padrãoEscrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)Texto escritoConfiguração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita,ortografia, margens, cabeçalhoHistória, diálogo…Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativa

GRAMÁTICA

NomeAdjetivo: flexãoDicionário monolingue, de sinónimosRelações semânticas de semelhança e oposiçãoPronomeFunções sintáticas: sujeito, predicado

COMPREENSÃODO ORAL

OuvinteDiscurso, universo de discursoContexto

UNIDADE DOIS

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativaInformaçãoTipologia de textos: narrativos (lendas)Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativa

ESCRITA

Língua padrãoEscrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticosTexto escritoTexto descritivo: retratoConfiguração gráfica: sinais de pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens, cabeçalho.Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativaReconto, síntese

GRAMÁTICA

Nome: flexão (género, número, grau, acompanhado de determinante ou quantificador), subclassesVerbo regular:– vogal temática: paradigmas flexionais da 1.ª, 2.ª e 3.ª conjugação– verbo: formas simples e formas compostas (pretérito mais-que-perfeito), modo indicativo e

modo imperativo, infinitivo impessoal

COMPREENSÃODO ORAL

OuvinteDiscurso, universo de discursoContexto

Grelhas de Etapas/Conteúdos

5

Page 6: Etapas 5

UNIDADE TRÊS

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativaInformaçãoTipologia de textos: narrativosTexto narrativo: componentes; estrutura da narrativaNarrativas da literatura portuguesaNarrativas infanto-juvenisTextos científicos

ESCRITA

Língua padrãoEscrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticosTexto escritoTexto descritivo: retratoConfiguração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens, cabeçalhoCarta

GRAMÁTICA

PreposiçãoAdvérbio (valores semânticos e funções)Verbo: flexãoFrases interrogativas

COMPREENSÃODO ORAL

OuvinteDiscurso, universo de discursoContexto

UNIDADE QUATRO

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativaInformaçãoTipologia de textos: narrativosTexto narrativo: componentes, estrutura da narrativaNarrativas de literaturas estrangeirasTextos dos media (notícia)

ESCRITA

Língua padrãoEscrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticosTexto escritoConfiguração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens, cabeçalho, descriçãoRetratoTipologia textual - conversacional

GRAMÁTICA

PreposiçãoDerivaçãoAfixaçãoQuantificador numeralAdjetivo: grauPontuação

COMPREENSÃODO ORAL

OuvinteDiscurso, universo de discursoContexto

Grelhas de Etapas/Conteúdos

Grelhas de Etapas/Conteúdos

6

Page 7: Etapas 5

UNIDADE CINCO

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativaInformaçãoTexto literário em versoTexto poético:– estrutura compositiva; tipos de estrofe, sílaba métrica, rima, esquema rimático, plurissignificaçãoPoemas: poemas musicados, letras de canção…Biografias

ESCRITA

Língua padrãoEscrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticosTexto escritoConfiguração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens, cabeçalho.Textos para expressar conhecimentos, experiências, sensibilidade e imaginárioPoema

GRAMÁTICADeterminantes: possessivos e demonstrativosPronomes: possessivos e demonstrativosAdjetivos: qualificativo e numeral

COMPREENSÃODO ORAL

OuvinteDiscurso, universo de discursoContexto

UNIDADE SEIS

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativaInformaçãoTexto dramático:– componentes;– organização estrutural: ato, cena, fala, indicações cénicasTextos para teatroTextos dos media (notícia)Textos de apreciação crítica

ESCRITA

Língua padrãoEscrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticosTexto escritoConfiguração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia,margens, cabeçalhoHistória, diálogo…

GRAMÁTICA

Formas verbais não finitas: particípio, infinitivo pessoalVerbo principalVerbo auxiliar (dos tempos compostos)VocativoComplemento diretoComplemento indireto

COMPREENSÃODO ORAL

OuvinteDiscurso, universo de discursoContexto

7

Page 8: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, adaptado de uma fábula de Esopo. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado a seguir ao texto.

TEXTO A

5

10

15

20

Conta-se que uma vez um rato que morava na cidade foi visitar outro rato seu amigo, que vivia no campo.

Quando o rato da cidade chegou à aldeia onde morava este rato seu amigo, divertiu- se muito com ele. Ao jantar, o rato do campo deu-lhe a comer favas, trigo e ervas, entre outros manjares.

Depois do jantar, o rato da cidade agradeceu ao rato da aldeia a sua amabilidade rogou-lhe que fosse com ele à casa onde morava, na cidade, pois lá lhe serviria muitas e delicadas iguarias. Tanto rogou que o rato do campo o acompanhou até à cidade.

Aí, o rato da cidade levou-o a uma cozinha na casa onde morava. Havia muitas galinhas e carne de porco, para além de outros bons manjares. O rato da cidade disse ao seu amigo que comesse à sua vontade.

Estando eles assim comendo, seguros, chegou o cozinheiro, abrindo de repente a porta da cozinha; o rato da cidade, que sabia o costume da casa, fugiu logo, enquanto o outro rato, porque não sabia o costume, ficou paralisado de surpresa. O cozinheiro correu atrás dele com um pau, para o matar, chegando a feri-lo ligeiramente; por pouco, no entanto, o rato conseguiu escapar.

O rato da cidade, vendo-o salvo, chamou-o, dizendo-lhe que se juntasse outra vez a ele e fosse comer, sem medo; contudo, o rato do campo respondeu-lhe:

– Meu amigo, nem que estivesse em jejum! Prefiro comer trigo, favas e ervas em paz a comer galinhas e capões com medo e perigo de morte. A paz, que eu sempre tenho comigo, torna os meus comeres delicados. Os teus comeres, guarda-os para ti, que eu contento-me com o que tenho.

E, estas palavras ditas, assim se separaram. Fábulas de Esopo (adaptado)

VOCABULÁRIO Manjares / iguarias: comidasdelicadas e deliciosas.

Amabilidade: simpatia, gentileza.

Jejum: sem comer desde quese levantou.

Capões: galos.

A B

TESTE 1

8

Page 9: Etapas 5

Responde ao que te é pedido, sobre o texto que acabaste de ler.

1. Assinala a alínea que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.

1.1 O texto conta uma história em que entram as personagens:

a) rato do campo e gato da cidade.

b) ratos do campo e da cidade.

c) rato e gato.

d) rato, gato, cidade e campo.

1.2 “Ao jantar, o rato do campo deu-lhe a comer favas, trigo e ervas, entre outros manjares.” (linhas 4 e 5). A

frase acima transcrita significa que:

a) o rato do campo ofereceu ao amigo os pratos que mais apreciava.

b) o rato da cidade gostava muito de favas, trigo e ervas.

c) o gato não gostava de favas, nem de trigo, nem de ervas.

d) o rato do campo pensava estar a oferecer comida deliciosa ao amigo.

1.3 Os dois ratos tinham gostos diferentes, no que respeita a comida:

a) o rato do campo gostava de trigo e erva; o da cidade preferia favas.

b) o rato da cidade gostava muito de capão, mas o do campo detestava.

c) o rato do campo gostava de favas, trigo e ervas, mas o amigo não apreciava muito.

d) o gato do campo gostava de galinha, mas o da cidade detestava.

1.4 Ao dizer “Meu amigo, nem que estivesse em jejum!” (linha 19), o rato do campo:

a) está cheio de fome.

b) está a fazer um sacrifício de jejum.

c) recusa o convite do amigo.

d) aceita o convite do amigo.

1.5 O rato do campo e o rato da cidade falam sobre o melhor local para viverem:

a) o do campo gostaria de viver na cidade e o da cidade de viver no campo.

b) o da cidade gosta de viver na cidade, mas o do campo detestaria viver ali.

c) o do campo prefere viver no campo; o da cidade também.

d) ambos preferiam viver na cidade.

2. Os ratos reagem de forma diferente à chegada do cozinheiro.

Copia do texto uma frase que mostre a reação:

2.1 do rato da cidade; 2.2 do rato do campo.

UNIDADE 1HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

9

Page 10: Etapas 5

3. “o rato da cidade, que sabia o costume da casa, fugiu logo”. (linha 13)Diz que costume será este.

4. Imagina como se sentiria o rato da cidade, após a resposta final do amigo, e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto, publicado num jornal online.

TEXTO B

5

10

MYANMAR

Após ciclone, país é assolado por ratos

Quatro meses após o ciclone Nargis ter devastado a antiga Birmânia, outro desastre natural assolou o país. Uma vez em cada 50 anos, aproximadamente, os bambus da região florescem, produzindo um fruto que atrai ratos, que se alimentam das suas sementes.

Há quem acredite que os nutrientes presentes nas sementes levam à rápida multiplicação destes roedores, gerando uma infestação. Após comerem as sementes, os ratos atacam as colheitas, destruindo plantações de arroz e milho. Milhares de aldeões estão a passar fome.

Os últimos ciclos de florescimento de bambus ocorreram em 1862, 1911 e 1958. Desde o ultimo ciclo, o regime militar de Myanmar teve 50 anos para se preparar, mas não solucionou o problema. A recente invasão de ratos está a revelar-se tão prejudicial quanto as anteriores.

In Opinião e Notícia (texto adaptado), 11/09/2008

5. Ordena as frases, de a) a g), de acordo com a sequência pela qual as informações são apresentadas no texto. Regista as alíneas ordenadas, na tua folha de teste.a) Os bambus floresceram pela última vez nos anos 50 do século XX.b) Um ciclone destroçou Myanmar, a antiga Birmânia, em Maio de 2008.c) Em 2008, havia camponeses a passar fome, em Myanmar.d) Os bambus florescem a cada cinco décadas, em Myanmar.e) As sementes dos bambus favorecem o enorme aumento do número de ratos.f) Myanmar não se preparou para a infestação de ratos, que se revelou devastadora.g) A antiga Birmânia estava a viver uma infestação de ratos.

6. Transcreve do texto B:6.1 o nome do ciclone que destroçou Myanmar;6.2 o antigo nome de Myanmar;6.3 a expressão que refere “o governo de Myanmar”.

7. Segundo o texto, o governo de Myanmar tem alguma culpa nesta infestação.Indica a razão referida.

A B

TESTE 1

10

Page 11: Etapas 5

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “o regime militar de Myanmar teve 50 anos para se preparar”. (linha 8)Escreve uma nova frase em que uses a palavra regime com um significado diferente.

9. Copia do texto uma palavra com significado semelhante a ratos.

10. Escreve uma palavra de significado oposto a natural (“desastre natural”). (linhas 1 e 2)

11. No texto, lê-se: “Desde o último ciclo, o regime militar de Myanmar teve 50 anos para se preparar, mas não solucionou o problema.”. (linhas 7 a 9)11.1 Substitui as expressões sublinhadas por pronomes.11.2 Diz a que subclasse dos pronomes eles pertencem.

12. Na frase “O bambu dá alimento aos ratos.”, indica:12.1 o sujeito; 12.2 o predicado.

13. Lê o excerto.“os nutrientes (…) levam à rápida multiplicação destes roedores, gerando uma infestação.” (linhas 4 e 5).Copia cada palavra sublinhada para a classe a que pertence:a) nomes; b) adjetivos.13.1 Coloca o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.

1. O rato vive numa quinta. 6. A ratoeira apanhou o rato.

2. O agricultor abre um pacote com comida. 7. A agricultora foi mordida por uma cobra.

3. O rato fica apavorado, ao ver o conteúdo do pacote.

8. A esposa do agricultor acaba por morrer, devido a uma maldade do rato.

4. A galinha ajuda o rato, mas a vaca e o porco dizem que não têm nada a recear.

9. O porco, a vaca e a galinha acabam por ter de alimentar a família e amigos do agricultor.

5. O porco oferece-se para rezar pelo rato.10. Quando vimos os outros em perigo,

devemos ajudar.

III

O rato da cidade foi passar um dia de férias com o seu amigo da aldeia e descobriu que também no campo havia perigos e motivos para ter medo.Relata essa visita, considerando os seguintes aspetos: chegada ao campo, à casa do amigo; acontecimento que põe os ratos em perigo; aprendizagens feitas; conclusão e partida do visitante.Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

UNIDADE 1HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

A B

TESTE 1

11

Page 12: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, “O Coelhinho Branco e a Formiga Rabiga”, adaptado de uma fábula de Esopo.

TEXTO A

5

10

15

20

25

Um dia, o Coelhinho Branquinho saiu cedo de casa para ir à horta buscar uma couve para o seu caldinho. Ao voltar, encontrou a porta fechada a sete chaves e sete cadeados.

– Como é possível? – exclamou, espantado. – Deixei a porta aberta e encontro-a trancada? Alguém deve ter entrado sem eu dar por isso.

Bateu uma, bateu duas, bateu três vezes. De dentro, uma voz estranha perguntou:– Quem está aí?O coelhinho fez-se valente:– Sou eu, o Coelhinho Branquinho, que fui à horta buscar uma couve para o meu

caldinho.De dentro veio uma gargalhada:– Pois eu sou a Cabra Cabrês que te salto em cima e te faço em três!Tremeu o coelhinho, sem saber o que fazer. Lembrou-se então de um cão, seu amigo,

que vivia numa quinta ali perto.– Por favor, vem comigo! Em minha casa está a Cabra Cabrês que me salta em cima e

me faz em três!O cão suspirou:– Cheguei da caça, estou cansado. Procura ajuda noutro lado.Tremeu o coelhinho, sem saber o que fazer. Lembrou-se então de um boi, seu amigo,

que pastava no prado ali perto.– Por favor, vem comigo! Em minha casa está a Cabra Cabrês que me salta em cima e

me faz em três!O boi suspirou:– Puxei o arado, estou cansado. Procura ajuda noutro lado.Tremeu o coelhinho, sem saber o que fazer. Lembrou-se então de um galo, seu amigo,

que cantava empoleirado na cancela de um quintal ali perto.– Por favor, vem comigo! Em minha casa está a Cabra Cabrês que me salta em cima e

me faz em três!O galo suspirou:– Fiz nascer o Sol, estou muito cansado. Procura ajuda noutro lado.

12

Page 13: Etapas 5

30

35

40

45

Chorava o coelhinho a sua triste sorte quando sentiu um ligeiro formigueiro pelas pernas acima e ouviu uma vozinha que dizia:

– Por mais que trabalhe, nunca estou cansada. Eu irei contigo à cabra malvada.Era a sua amiga formiga, atarefada como sempre, quem assim lhe falava. Mais

animado, o Coelhinho Branquinho pôs-se a caminho e, em menos de três saltos e vários ziguezagues, estava diante de casa. Antes que a cabra tivesse tempo de dizer fosse o que fosse, a formiga perguntou, cá de fora:

– Quem está aí?Uma gargalhada:– Sou a Cabra Cabrês que te salto em cima e te faço em três!A resposta da formiga não se fez esperar:– Pois eu sou a Formiga Rabiga que te salto em cima e te furo a barriga!Se bem o disse, melhor o fez: entrou pelo buraquinho da fechadura, saltou em cima da

cabra e tantas picadelas lhe ferrou que a Cabra Cabrês, aos coices e pinotes, rebentou com a porta, fugiu pela estrada e nunca mais foi vista. O Coelhinho Branquinho e a Formiga Rabiga puderam assim entrar em casa, pôr a couve na panela e fazer a sopa para o jantar. Eu, que fui convidada, posso jurar que melhor sopa nunca provei nos dias da minha vida.

Alice Vieira, Histórias Tradicionais Portuguesas, Caminho

Responde ao que te é pedido, sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são dadas.

1. Assinala a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.1.1 O texto que leste conta uma história em que entram as personagens:

a) Coelho Branco e o galo.

b) Coelho Branco, Vaca Cabrês e o galo.

c) Coelho Branco, a vaca e o galo.

d) Coelho Branco, Cabra Cabrês, cão, galo, boi e formiga.

1.2 “Ao voltar, encontrou a porta fechada a sete chaves e sete cadeados.” (linhas 2 e 3)

A frase acima transcrita significa que:

a) a cabra colocou sete chaves e sete cadeados na porta.

b) o rato da cidade gostava muito de favas, trigo e ervas.

c) o gato não gostava de favas, nem de trigo, nem de ervas.

d) o rato do campo pensava estar a oferecer comida deliciosa ao amigo.

UNIDADE 1HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

13

Page 14: Etapas 5

1.3 O recurso expressivo que permite criar animais que falam chama-se:a) pessoalização; b) onomatopeia; c) personificação; d) enumeração.

1.4 Por ser um texto narrativo em que as personagens falam e agem como pessoas, este texto é:a) uma fábula; b) uma lenda; c) um poema; d) uma cantiga.

1.5 A moral desta história é:a) As formigas são muito más.b) Os mais pequenos podem ser muito traiçoeiros.c) As cabras são muito más.d) Os mais pequenos podem ser muito valentes.

2. O boi e a formiga dão respostas diferentes ao pedido de ajuda do Coelhinho.Copia do texto uma frase que mostre a posição:

2.1 do boi; 2.2 da formiga.

3. “Fiz nascer o Sol, estou muito cansado.” (linha 30).Diz por que razão o galo afirma ter feito nascer o Sol.

4. Imagina como se sentiria o Coelhinho, após a recusa de ajuda por parte do boi, e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto, publicado num jornal online.

TEXTO B

5

10

Capturado coelho gigante em Inglaterra

Numa aldeia a norte de Inglaterra foi capturado um coelho gigante, batizado de Bigs Bunny, que causava a irritação dos locais por ter destruído plantações inteiras de legumes.

Os coelhos são animais bem mais pequenos do que o que foi encontrado numa aldeia a norte de Inglaterra por Brian Cadman, um agricultor local.

A princípio os habitantes não queriam acreditar, mas depois de terem observado este admirável exemplar felpudo e com orelhas enormes, ficaram com a certeza de que este era o “monstro” que teimava em devorar as plantações de legumes (em especial cenouras) da região.

Segundo a National Geographic (NG), o coelho, batizado de Bigs Bunny, que mais parece ter saído do conto Alice no País das Maravilhas, é do tamanho de um cão normal e tem cor acastanhada.

A B

TESTE 1

14

Page 15: Etapas 5

15

20

O British Rabbit Council (BRC) acredita que o tamanho invulgar poderá ter a ver com o facto de o animal ter sido de estimação.

Gordon Marshall, representante da BRC, confirmou que estes coelhos gigantes podem ser “extremamente agressivos”. Ao que parece, este “coelho converteu-se definitivamente à vida selvagem”: justificou à NG.

Apesar do seu tamanho admirável, o destino de Bigs Bunny não é nada prometedor, sendo provável que venha a ser abatido de acordo com a lei local vigente.

Não é a primeira vez que em Inglaterra é capturado um coelho gigante. O maior alguma vez encontrado chamava-se Roberto e vivia com os seus donos numa loja em Worcester.

O roedor pesava 16 quilos e media 107 centímetros de comprimento.

www.mundopt.com (17/04/2006, acedido em maio de 2013)

5. Classifica como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as frases de a) a g), de acordo com as informações do texto.a) Brian Cadman encontrou um coelho bem pequeno.b) Os coelhos gigantes são animais de estimação muito agressivos.c) O coelho recebeu o nome de Bigs Bunny, a partir de um desenho animado.d) O Bigs Bunny era muito fofo.e) Bigs Bunny é o coelho da história de Alice no País das Maravilhas.f) Bigs Bunny pesava 16 quilos.g) Bigs Bunny adorava cenouras.

6. Transcreve do texto B:6.1 o nome do representante do British Rabbit Council;6.2 o significado de “NG”;6.3 o nome da terra onde Roberto residia.

7. Segundo o texto, o futuro de Bigs Bunny estava comprometido. Indica a razão referida no texto.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “sendo provável que venha a ser abatido de acordo com a lei local vigente”.(linha 18)Escreve uma nova frase em que uses a palavra sublinhada com um significado diferente.

9. Copia do texto uma palavra com significado semelhante a “delegado”.

10. Escreve uma palavra de significado oposto a “gigantes”.

UNIDADE 1HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

15

Page 16: Etapas 5

11. Lê a frase “Um agricultor capturou e entregou à polícia um coelho gigante.”.11.1 Substitui as expressões destacadas por pronomes.11.2 Diz a que subclasse dos pronomes eles pertencem.

12. Na frase “Naquele dia, os agricultores observaram o coelho gigante.”, indica:12.1 o sujeito; 12.2 o predicado.

13. Lê o excerto:“Os coelhos são animais bem mais pequenos do que o que foi encontrado numa aldeia a norte de Inglaterra por Brian Cadman, um agricultor local.” (linhas 3 e 4)Agrupa as palavras sublinhadas de acordo com a classe a que pertencem.a) nomes; b) adjetivos.

14. Diz em que grau(s) se encontram os adjetivos que transcreveste.

15. Reescreve a frase “[o coelho] vivia com os seus donos numa loja em Worcester”, começando por “Os coelhos”.

IIEscuta o texto C e completa as frases.

1. O Coelho encontrou vários animais da floresta, numa roda, prontos para…

6. Quando soube o que o Coelho dissera, o Elefante...

2. Os animais da roda informaram o coelho de que o seu chefe era…

7. Ao ouvir os passos do Elefante, o Coelho...

3. O Coelho disse que o Elefante não podia ser o chefe, porque...

8. O Elefante comportou-se como um criado do Coelho, visto que...

4. O Gato-Bravo discordou do Coelho, pois…9. Ao ver o Coelho às costas do Elefante, os

animais da floresta…

5. O Coelho prometeu aos animais da roda … 10. O Elefante ainda...

IIIImagina que o Elefante encontra finalmente o Coelho.Relata esse encontro, considerando os seguintes aspetos:o local e a situação em que se encontram; o diálogo que se travou entre os dois; os sentimentos de cada um; forma encontrada para resolver o conflito entre ambos.Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

A B

TESTE 1

A B

TESTE 2

UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

16

Page 17: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, a lenda árabe “Dois amigos”. Se necessário, consulta o vocabulário apresentadoa seguir ao texto.

TEXTO A

5

10

15

20

25

Dois amigos viajavam pelo deserto, caminhando em amena conversa, apesar do sol abrasador. Um deles, porém, sentindo-se contrariado pelo outro, encetou uma discussão. Erguia a voz, gesticulava e pouco faltou para insultar o companheiro.

Em dado momento da contenda, não resistiu e esbofeteou-o.Admirado e ofendido, mas sem nada dizer, o amigo baixou-se e escreveu na areia:

“Hoje, o meu melhor amigo bateu-me no rosto.”Seguiram viagem, tristes e em silêncio. Absortos nos seus pensamentos, fixavam os

olhos num ondulante horizonte de dunas e já caminhavam com dificuldade sob o ardor do sol. Até que avistaram um oásis verde, emergindo da areia escaldante do deserto. Mais aliviados à sombra das tamareiras, resolveram banhar-se, comer e pernoitar no local.

Afastou-se um para recolher galhos com que pretendia acender um pequeno fogo. E o que tinha sido esbofeteado despiu-se, mergulhou na lagoa do oásis e principiou a refrescar-se. Contudo, passados minutos, perdeu o pé. E em breve se afogaria, não fosse a ajuda do amigo que, ao escutar os gritos, largou tudo e acorreu ao chamamento, mergulhando na lagoa e arrastando o companheiro para a margem.

Quando ao fim de algum tempo, este se sentiu recuperado, pegou num estilete, dirigiu-se a uma pedra e nela escreveu: “Hoje, o meu melhor amigo salvou-me a vida.”

Intrigado, o outro perguntou:– Porque é que, depois de te bater, escreveste na areia, e agora, que te salvei, foste

escrever na pedra?A sorrir, o outro respondeu:– Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do

esquecimento e do perdão se encarregam de apagar as palavras.Quando porém, faz por nós alguma coisa de verdadeiramente nobre, ah... aí devemos

gravar as palavras na pedra da memória e do coração, onde nenhum vento do mundo as poderá apagar.

A B

TESTE 2

17

Page 18: Etapas 5

E assim se acharam reconciliados. E comeram, beberam e conversaram alegremente.Depois puseram-se a contemplar a Lua e as estrelas até o cansaço os vencer.E mergulharam, por fim, num sono profundo e retemperador.

João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete, Contos e Lendas de Portugal e do Mundo,Porto Editora, 2012

VOCABULÁRIO Encetar: dar início a.Retemperar: recuperar, reanimar.

Contenda: discussão, briga.

Responde ao que te é pedido, sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são dadas.

1. Assinala a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.1.1 O texto que leste conta uma história em que entram as personagens:

a) dois amigos. b) dois inimigos.c) duas meninas. d) dois animais.

1.2 A frase “Contudo, passados minutos, perdeu o pé.” (linha 14) significa que:a) o rapaz ficou descalço. b) o rapaz cortou-se num pé.c) o rapaz molhou os pés. d) o rapaz foi para uma zona muito funda.

1.3 O rapaz não morreu graças:a) ao amigo. b) a um galho.c) a saber nadar. d) a uma boia.

1.4 Um dos rapazes escreveu duas frases:a) na areia e na lagoa. b) na pedra e na lagoa.c) na areia e na pedra. d) na lagoa e na areia.

2. Quando chegaram perto de uma lagoa, resolveram pernoitar. Diz o que fez:

2.1 um amigo; 2.2 o outro amigo.

3. “– Porque é que, depois de te bater, escreveste na areia, e agora, que te salvei, foste escrever na pedra?” (linhas 22 e 23)3.1 Diz por que razão este amigo escreveu em locais diferentes.

4. Imagina como se sentiu o amigo quando foi esbofeteado e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

18

Page 19: Etapas 5

Lê agora a notícia seguinte.

TEXTO B

5

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Foi encontrado o corpo do jovem brasileiro que se afogou junto ao Parque Verde

O corpo do jovem de 17 anos que estava desaparecido desde ontem no rio Mondego, em Coimbra, foi encontrado cerca das 8h40 deste domingo.

O adolescente desaparecera na tarde de sábado no rio Mondego, junto ao Parque Verde da cidade, a cerca de 100 metros a montante da Ponte Pedro e Inês, quando tomava banho com dois amigos.

Durante cerca de quatro horas, uma equipa de cinco mergulhadores dos Bombeiros Sapadores de Coimbra procurou ontem, sem sucesso, o corpo, que só veio hoje a ser encontrado no reatamento das operações de busca.

Cerca das 10h30, o corpo do jovem foi transportado, em carro funerário, do local para o Instituto Nacional de Medicina Legal de Coimbra.

Diário As Beiras (03/09/2012)

VOCABULÁRIO Montante: nascente, ascendente.

5. Faz corresponder os elementos da coluna A aos da coluna B, de maneira a obteres informações verdadeiras, de acordo com o texto.

A B

a) Data do afogamentob) Nome do rioc) Nome da ponted) Número total dos amigose) Tempo de procura do jovem, no sábadof) Hora a que o corpo foi encontradog) Hora a que o corpo foi retirado do local do

acidente

1. Pedro e Inês2. 1 de setembro de 20123. Oito horas e quarenta minutos4. Mondego5. Dez horas e meia6. Quatro horas7. Três

UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

A B

TESTE 2

19

Page 20: Etapas 5

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do local onde o jovem se afogou;6.2 a idade do jovem;6.3 a informação sobre o insucesso das buscas no sábado.

7. Segundo o texto, o jovem estava num grupo de amigos. Indica o que se encontravam a fazer.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “O adolescente desapareceu na tarde de sábado no rio Mondego, junto ao Parque Verde da cidade, a cerca de 100 metros a montante da Ponte Pedro e Inês, quando tomava banho com dois amigos.” (linhas 3 a 5)Copia um nome próprio da frase.

9. Seleciona um nome comum antecedido de quantificador.

10. Copia da frase acima uma forma verbal que pertença à 2.ªconjugação.

11. Diz em que tempos se encontram as seguintes formas verbais da frase anterior:

11.1 desapareceu.11.2 tomava.

12. Escreve, completando a frase seguinte, um conselho que tu darias a um colega, se ele fosse passar a tarde junto a um rio:Amigo, (ter, imperativo, 2.ª pessoa, singular) cuidado, que já muitos jovens se afogaram em rios e lagoas.

13. Reescreve a frase “Hoje, mais um jovem perde a vida num rio.”, começando pela expressão indicada e pelo tempo assinalado.13.1 Naquele dia, … (pretérito perfeito)13.2 Já antes disso, … (pretérito mais-que-perfeito composto).

14. Lê a frase “Durante cerca de quatro horas, uma equipa de cinco mergulhadores dos Bombeiros Sapadores de Coimbra procurou ontem, sem sucesso, o corpo, que só veio hoje a ser encontrado no reatamento das operações de busca.” (linhas 6 a 8)Repara nas formas verbais e identifica:a) um verbo da 1.ª conjugação;b) um verbo da 3.ª conjugação.

15. Reescreve a frase: “O adolescente desaparecera na tarde de sábado no rio Mondego.”, conjugando a forma verbal sublinhada no pretérito mais-que-perfeito composto e fazendo as alterações necessárias.

20

Page 21: Etapas 5

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.

1. O contador da história discute com os seus três irmãos.

6. O carvão era entregue em sacos.

2. O pai dos três meninos era diferente dos outros.

7. Um velho carregava às costas os sacos de carvão.

3. O contador tem um cão muito feio. 8. O velho foi queixar-se ao padre.

4. Carvão, leite e pedras eram entregues porta a porta.

9. O velho do saco não era mau; apenas entregava o carvão.

5. O leite era sempre roubado das portas.10. Nunca ninguém ameaçou as crianças

com o homem do saco.

III

Resume a história do homem do saco que ouviste, considerando os seguintes aspetos:• apresentação da família;• explicação do hábito de entregar algumas mercadorias porta a porta;• ameaça dos pais com o velho que entregava o carvão;• revolta do velho e queixa às autoridades;• desfecho da história.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

A B

TESTE 2

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Page 22: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, a lenda “A truta de Celorico”. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado a seguir ao texto.

TEXTO A

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Celorico da Beira deve ser uma povoação muito antiga, e é crível que o velho castelo reedificado por D. Dinis, tenha sido construído sobre uma localidade luso-romana situada naquela eminência. Com Trancoso e Guarda, Celorico constitui um triângulo militar de grande poder defensivo, como foi reconhecido por Wellington Massena e outros.

Em torno do castelo decorreram vários episódios emocionantes da história peninsular, desde os tempos da reconquista cristã até às invasões francesas. A sua importância militar pode depreender-se do foral e privilégios que Afonso Henriques lhe outorgou desde cedo e vários outros reis ao longo do tempo, foram confirmando e ampliando.

Um desses episódios ficou estreitamente ligado à história mais comum da vila visto fazer parte do seu brasão de armas. Passou-se a história em 1245, quando D. Afonso III corria o reino a exigir vassalagem dos súbditos de seu irmão D. Sancho II, o Rei de Portugal que o Papa depusera e que se encontrava em Toledo banido e refugiado.

O novo Rei viera pôr cerco ao castelo cujo alcaide, Fernão Rodrigues Pacheco, mantinha fidelidade absoluta ao preito e menagem que jurara a D. Sancho. Dentro das muralhas, a fome apertava duramente, ao mesmo tempo que se assanhava a resistência do alcaide. Subitamente uma águia cortou os ares e deixou cair intramuros a presa que trazia nas garras: uma enorme truta fresca, que provavelmente apanhara no Mondego.

Uma ideia surgiu imediatamente no espírito do alcaide de Celorico: mandar aquele peixe cozinhado a D. Afonso para que visse como a vila estava bem guarnecida de víveres. Assim, mandou que arranjassem um pouco de farinha – género que escasseava na fortaleza — e que guisassem a truta.

Chamou Gomes Viegas e ao entregar-lhe o pitéu que devia levar ao inimigo, juntou- -lhe uma mensagem em que dizia: “Não culpeis a minha resistência para

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Page 23: Etapas 5

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30

sustentar a voz de el-rei D. Sancho, vosso irmão, que mercês recebidas, obrigações e homenagens me desculpam. Eu tenho determinado perseverar na defensão até expresso mandado seu; querendo insistir, podeis fazê-lo, pois a vila está guarnecida de bons cavaleiros, que tendes experimentado, e provida de mantimentos como assegura este regalo: estimarei o aceiteis, atendendo ao pouco que pode oferecer-vos um cercado.”

D. Afonso recebeu o presente que o alcaide lhe enviava por Gomes Viegas, ao qual pôs a alcunha de o Peixão e decidiu levantar o cerco por considerar não valer a pena, na verdade, perder mais tempo com uma praça tão bem guarnecida de tudo e pronta a aguentar-se por tempo indeterminado.

Quanto a Gomes Viegas, o Peixão, ficou tão orgulhoso do epíteto que, aceitando-o, o modificou para Peixoto.

AA. VV., Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas) , Faro, n/ain http://www.lendarium.org/narrativa/truta-de-celorico/

(acedido em maio de 2013)

VOCABULÁRIO

Crível: digno de que se acredite nele.Eminência: lugar alto.Foral: documento em que o rei dava

determinadas regalias a uma localidade.Outorgou: concedeu.Preito: vassalagem.Menagem: homenagem.

Víveres: conjunto de alimentos.Pitéu: petisco.Mercês: favores.Cercado: alguém que está a ser alvo de um cerco.Epíteto: alcunha.

1. Assinala a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.1.1 O texto conta uma história em que entram as personagens:

a) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco e Gomes Viegas.b) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco, o Peixão e Gomes Viegas.c) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco, o Peixoto e Gomes Viegas.d) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco, D. Sancho II e Gomes Viegas.

UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

A B

TESTE 2

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Page 24: Etapas 5

1.2 “Uma ideia surgiu imediatamente no espírito do alcaide de Celorico: mandar aquele peix cozinhado a D. Afonso para que visse como a vila estava bem de víveres.” (linhas 22 a 24)A frase transcrita significa que o alcaide pretendia…a) enviar uma prenda ao rei.b) agradar ao rei.c) enganar o rei.d) alimentar os soldados do rei.

1.3 O alcaide de Celorico era…a) leal a D. Afonso III.b) leal a D. Sancho II.c) um traidor.d) um oportunista.

1.4 Gomes Viegas era...a) tímido.b) vaidoso.c) o Peixoto.d) mentiroso.

1.5 No final desta história, o alcaide de Celorico...a) conseguiu opor-se ao rei.b) conseguiu ver-se livre do Peixão.c) conseguiu vencer o Peixoto.d) conseguiu manter a palavra dada.

2. D. Afonso III e o alcaide de Celorico tinham posições políticas diferentes.Copia do texto uma frase que mostre:

2.1 o que pretendia o Rei, ao deslocar-se a Celorico;

2.2 o que achava o alcaide de Celorico sobre essa pretensão do rei.

3. “Uma ideia surgiu imediatamente no espírito do alcaide de Celorico” (linha 22)Diz em que consistiu essa ideia.

4. Imagina como se terá sentido D. Afonso III com a mensagem de Gomes Viegas e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

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Page 25: Etapas 5

Lê agora a seguinte notícia de uma revista online.

TEXTO B

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Investigadores reencontram o raro “peixe estranho”Captura aconteceu há dois meses num poço no norte de Minas Gerais

Um peixe muito estranho, com o corpo quase transparente e sem olhos, foi reencontrado recentemente por investigadores da USP (Universidade de S. Paulo) e daUnifesp (Universidade Federal de S. Paulo). O animal já havia sido capturado em 1962, num poço no norte de Minas Gerais, e reapareceu mais uma vez em terras mineiras.

A descoberta vai permitir aos investigadores uma melhor compreensão da espécieStygichthys typhlops que, apesar de ser muito pouco conhecida, está na lista dos animais em extinção.

Segundo os investigadores, o Stygichthys typhlops é praticamente cego, mede cerca de 5 cm, tem aspeto esbranquiçado em tom cor-de-rosa e vive em água doce.

Alimenta-se de uma espécie de crustáceo e viveu esquecido quase 50 anos nos aquíferos de Jaíba, no interior de Minas Gerais.

A dificuldade em encontrá-lo deve-se ao seu parentesco pouco comum. Muito provavelmente é parente da traíra, da piranha e da piaba, três espécies bem distintas.

Um artigo sobre a redescoberta do Stygichthys typhlops chegou a ser publicado na revista norte-americana Journal of Fish Biology. Até 2004, um exemplar levado há 50 anos pelo americano Joseph Tosi para os Estados Unidos era o único conhecido.

Por Rafael Peres Kassapian e Lielson Tiozzo, in revista Pesca e Companhia (texto adaptado), 07/2010

VOCABULÁRIO Aquíferos: espécie de lagos subterrâneos.

5. Faz corresponder a cada elemento da coluna A um só da coluna B.

A B

a) Intervalo, em anos, entre os dois encontros com o peixe estranhob) Número de anos em que o peixe viveu escondidoc) Número de peixes a que se assemelhad) Comprimento, em centímetros, do peixe estranhoe) Data em que um peixe igual fora levado para os Estados Unidos da Américaf) Número de vezes que este peixe estranho apareceu em Minas Gerais, Brasilg) Número de peixes iguais conhecidos até 2004

1. 1002. 33. 484. 55. 19546. 507. 20048. 19. 2

UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

A B

TESTE 2

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Page 26: Etapas 5

6. Transcreve do texto B:6.1 o nome do estado brasileiro onde, em 2010, apareceu o peixe estranho;6.2 o nome da cidade onde o peixe estranho esteve escondido;6.3 o nome do cientista que primeiro estudou esta espécie de peixes.

7. Segundo o texto, esta espécie de peixe é muito rara. Indica a razão para ser difícil encontrá-la.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto A podes ler: “Não culpeis a minha resistência para sustentar a voz de el-rei D. Sancho (…)” (linhas 27 e 28)8.1 Copia um nome próprio.8.2 Copia um nome antecedido de determinante.8.3 Reescreve a frase na afirmativa.

9. Diz em que tempos se encontram as formas verbais sublinhadas nas frases seguintes:9.1 “Passou-se a história em 1245.”9.2 “O novo Rei viera pôr cerco ao castelo”.

10. Copia da frase anterior (exercício 8) uma forma verbal no infinitivo impessoal.

11. Reescreve a frase “Chamou Gomes Viegas”, começando pela expressão indicada e pelo tempo assinalado entre parênteses.11.1 Nesse momento… (presente)11.2 Já na semana anterior… (pretérito mais-que-perfeito composto)

12. Lê a frase “Quando uma águia deixou cair um peixe dentro do castelo, D. Afonso chamou Gomes Viegas e disse: – Vai até ao acampamento e entrega esta mensagem a D. Afonso.”Associa cada forma verbal sublinhada aos conjuntos indicados a seguir:12.1 verbos da 1.ª conjugação;12.2 verbos da 2.ª conjugação;12.3 formas verbais no modo imperativo;12.4 formas verbais no modo indicativo.

13. Reescreve a frase “Fernão Rodrigues Pacheco mantinha fidelidade absolut o preito e menagem que jurara a D. Sancho”, conjugando a forma verbal sublinhada no pretérito mais-que-perfeito composto.

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Page 27: Etapas 5

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.

1. A lei de Moisés dizia que o homem podia comer os animais das águas.

2. O pescador queria comer uma baleia.

3. A baleia não se opôs.

4. O pescador guardou a baleia no seu casebre.

5. A baleia estava farta de comer.

6. A baleia propôs ao pescador comerem-se um ao outro.

7. O pescador aceitou a proposta da baleia.

8. Na barriga da baleia havia outros seres humanos.

9. O pescador juntou-se aos outros seres para encontrarem a saída.

10. O pescador saiu do ventre da baleia.

III

Conta agora tu uma história, considerando os seguintes aspetos:• um pescador vai à pesca;• o pescador pesca algo estranho e que lhe cria uma situação negativa;• reação do pescador, para resolver a situação;• desfecho da história.Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

27

Page 28: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, extraído do Romance da Raposa. Se necessário, consulta o dicionário de Língua Portuguesa.

TEXTO A

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Sentada por detrás das urzes, num oiteirinho, comadre raposa namorava os figos lampos que, de pança manteiguda e reboluda, pendiam duma figueira. Mas não longe andavam ceifeiros e receava que a vissem. Estava deitando cada olho aos figos, quando aconteceu passar por ali um potro baio, todo desenganado e farsola, com ar de quem fugiu à argola.

— Para onde vais, cavalinho? — perguntou ela na sua voz mais doce e fagueira.— Para onde vou? — Vou por esses mundos além. Ouvi dizer que amanhã me iam

deitar a sela, fugi…— É muito feio ser desobediente, cavalinho, muito feio. Mas já que o mal está feito, o

anjo da guarda te acompanhe. Para que banda tomas, amigo?— Para onde haja ervas que pastar.— Conheço os prados como as minhas mãos: vem daí, que eu te ensino. Comeste tu

hoje?— Duas reles fêveras das ribanceiras. A caminho da almargem deixei-me ficar atrás até

que pastor e manada me perderam de vista. Depois, trotei, trotei toda a santa manhã.— Pois vem comigo, vou levar-te a um campo de relva onde poderás encher a pança.— Abençoada sejas!— O campo é além! Vês? Ao pé da figueira…? Mas como lá adiante andam os ceifeiros,

que o Diabo leve, e podem desconfiar, é preciso que entres afoito, senhor de ti, como se fosse o amo que para lá te guiasse…

— Está dito, anda lá adiante.— Não, tenho de marchar à tua ilharga por via de o sol não me bater nos olhos, que

tenho catarata.Assim o fizeram. Abrigando-se com o vulto do cavalinho, não por mor dos olhos, que de

finos faiscavam, mas para não ser lobrigada pelos ceifeiros, a raposa chegou aos figos lampos, a meio do relvedo. E, a agatanhar para a figueira, disse ao poldro:

— Eu vou de mirante, cá para cima, não venham por lá aqueles homens ou teu amo.Pasta à vontadinha que, se houver perigo, eu boto alarme!Embrenhou-se a zorra pela figueira e por lá andou tanto tempo que, à força de

manducar, havendo subido lesta como um gato, desceu mais pesada que um pato.— Vamos embora? – disse para o garraninho, que também já enchera o fole.— Pois vamos na graça e boa paz.

Aquilino Ribeiro, Romance da Raposa , Livraria Bertrand, 1981

A B

TESTE 3

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Page 29: Etapas 5

1. Seleciona a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.

1.1 A raposa não se lançava aos figos, porque…a) estava longe dos ceifeiros.b) tinha medo de ser apanhada pelos homens.c) estava cheia de fome.d) os figos eram barrigudos.

1.2 Enquanto a raposa olhava os figos, apareceu…a) um cavalo enorme.b) um cavalo jovem.c) uma argola fugida.d) um ceifeiro.

1.3 O animal que apareceu à raposa…a) andava perdido.b) vinha à procura do seu dono.c) fugira ao seu dono.d) não tinha dono.

1.4 A raposa ofereceu-se para ajudar o animal, porque…a) era generosa e gostava de ajudar os outros.b) era uma boa raposa, apesar de ter alguns defeitos.c) procurava ficar santa e ser recordada como boa.d) procurava resolver um problema seu.

1.5 A raposa caminhou atrás do outro animal, pois…a) não podia apanhar sol.b) os seus olhos não suportavam o sol.c) não queria ser vista pelos homens.d) só assim podia alcançar os figos.

2. A raposa e o outro animal têm opiniões diferentes em relação à fuga deste último.Copia do texto uma frase que mostre a opinião:

2.1 da raposa;

2.2 do outro animal.

3. “fugi…” (linha 8)Diz por que razão fugiu o animal.

UNIDADE 3HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

29

Page 30: Etapas 5

4. Imagina como se sentiu a raposa, quando viu surgir o outro animal, e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

I

Lê agora o seguinte texto de um jornal online.

TEXTO B

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No fim de semana de 29 e 30 de maio, venha descobrir Santo Isidoro, no Marco de Canaveses, terra de tradições hípicas, e delicie-se com o encanto dos cavalos Puro-sangue Lusitano, que serão os protagonistas dum evento singular.

A 3.ª Prova do II Campeonato Regional – Norte de Equitação de Trabalho é organizada pela Câmara Municipal do Marco de Canaveses, sob a tutela e coordenação da APSL – Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano.

A dinâmica está dividida em dois dias: no sábado, dia 29 de maio, às 15:00 horas, decorre a Prova de Ensino; no domingo, dia 30 de maio, às 11:00 horas, decorre a Prova de Maneabilidade, estando agendada para as 16:30 horas a Prova de Velocidade.

A Prova será julgada por um juiz nacional, nomeado pela APSL, que avaliará a prestação dos cavaleiros nos escalões de Juvenis, Juniores e Cavalos Debutantes.

Depois de cada prova, haverá reuniões entre os cavaleiros e o juiz nacional que vai explicar os critérios de julgamento e transmitir as correções que considere que os cavaleiros devem efetuar no seu trabalho, para obterem de futuro melhores resultados.

Aos três primeiros classificados deste Campeonato Regional, nos diferentes escalões, será facultada a participação na final Nacional, programada para novembro próximo, na Companhia das Lezírias.

A Equitação de Trabalho foi criada com a intenção de promover a equitação tradicional portuguesa e os cavalos Puro-sangue Lusitano. Deste modo, pretende-se conservar e perpetuar, não só o tipo de equitação de raiz portuguesa, mas também as várias tradições, como os trajes e arreios, que fazem parte do património cultural equestre da nossa nação. (…)

In jornal A Verdade, 27/05/2010

VOCABULÁRIOHípicas: relativas a cavalos. Equitação: hipismo (desporto com

cavalos).Equestre: relativo a cavalos ou cavaleiros.

A B

TESTE 3

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Page 31: Etapas 5

5. Completa as frases seguintes, de acordo com o texto.

a) As personagens principais das festas de Santo Isidoro serão

b) A organização da 3.ª Prova do II Campeonato Regional – Norte de Equitação de Trabalho está a cargo

c) No sábado, realizar-se-á a prova

d) No domingo de manhã, realizar-se-á a prova

e) O juiz nacional da prova será nomeado pela

f) Em novembro terá lugar

g) Os trajes e os arreios fazem parte

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do município onde se realiza este campeonato equestre;

6.2 o nome dos escalões em prova;

6.3 o nome da raça de cavalos que participarão nas provas.

7. Segundo o texto, este campeonato pretende promover a equitação portuguesa.Indica o modo como essa promoção será feita.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “no sábado, dia 29 de maio, às 15:00 horas, decorre a Prova de Ensino”. (linhas 7 e 8)Diz em que tempo e modo se encontra a forma verbal da frase.

9. No fim de semana de 29 e 30 de maio, venha descobrir Santo Isidoro, no Marco de Canaveses, (...) e delicie-se com o encanto dos cavalos Puro-sangue Lusitano, que serão os protagonistas de um evento singular.9.1 Reescreve a frase, introduzindo um advérbio de quantidade e grau.

9.2 Escreve uma pergunta à qual responderias com a expressão sublinhada na frase.

10. Joana: Eu já fui a uma feira de cavalos.Pedro: Onde?Joana: Na Golegã. E vou voltar para o ano.

10.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.

10.2 Copia uma forma verbal no presente do indicativo.

11. Reescreve a frase “os cavaleiros devem efetuar [correções] no seu trabalho”, acrescentando um advérbio com valor de modo.

UNIDADE 3HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

31

Page 32: Etapas 5

12. Lê a frase “venha descobrir Santo Isidoro, no Marco de Canaveses, terra de tradições hípicas, e delicie-se com o encanto dos cavalos Puro-sangue Lusitano”.12.1 Reescreve-a na 2.ª pessoa do singular.

12.2 Diz em que modo se encontram as formas verbais que usaste na frase que escreveste.

13. Completa a frase seguinte com preposições.Os cavalos Puro-Sangue Lusitano são uma raça tradicional ________________ Portugal. Poucas pessoas sabem ________________ tal facto, pois não é um assunto ________________ interesse pessoas ________________ em geral.

14. Completa as frases seguintes, colocando as formas verbais conforme indicado:

a) Quando ________________ (ser, futuro do indicativo) a próxima corrida de cavalos?

b) No ano passado, eu ________________ (comprar, pretérito perfeito do indicativo) um Puro-sangue

Lusitano.

c) Estava a perguntar se tu ________________ (gostar, presente do indicativo) de hipismo.

II

Escuta o texto C e escreve a resposta aos dados seguintes.

1. Ano (aproximado) de origem do hipismo.

2. Nome da versão mais aceite na história do hipismo.

3. Região do mundo onde mais se usava o cavalo.

4. Nome das três modalidades olímpicas de hipismo.

5. Outras três provas hípicas (não olímpicas).

6. Número de obstáculos nas competições individuais (categoria A).

7. Número de medalhas olímpicas em hipismo, para Portugal.

8. Nome de um dos melhores cavaleiros olímpicos da atualidade.

9. Classificação de Duarte Silva, em 1964.

10. Nome de uma atual variante do hipismo, na área da saúde

III

Imagina que queres pedir um cavalo ao Pai Natal. Escreve-lhe uma carta, considerando os seguintes aspetos:• saudação;• características do cavalo que desejas;• o que tencionas fazer com ele;• o nome que lhe darás (e porquê).Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

A B

TESTE 3

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Page 33: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, extraído de A viúva e o papagaio. Se necessário, consulta o vocabulário apresentadoa seguir ao texto.

TEXTO A

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25

A pobre senhora Gage não conseguia dormir. Não parava de dar voltas sobre voltas e pensar na sua triste situação, perguntando-se como voltaria a Yorkshire e como pagaria ao reverendo Samuel Tallboys o dinheiro que este lhe havia emprestado.

Sentia-se ainda mais preocupada quando pensava na sorte do pobre papagaio James. Já se lhe tinha afeiçoado e pensava que o animal devia ter bom coração para lamentar tanto a morte do velho Joseph Brand, que nunca se havia mostrado carinhoso com nenhum ser humano. Era uma terrível morte para um pássaro inocente; e pensou que se tivesse chegado a tempo teria arriscado a vida para o salvar.

Estava na cama, sumida nesses pensamentos, quando um toque na janela a sobressaltou.

O ruído repetiu-se várias vezes. A senhora Gage saiu da cama o mais depressa que pôde e aproximou-se da janela. Ali, para sua surpresa, sentado no parapeito, havia um enorme papagaio. A chuva cessara e estava uma formosa noite de luar. De início assustou-se muito, mas depois reconheceu o papagaio cinzento, James, e a alegria embargou-a ao ver que o animal se tinha salvo. Abriu a janela, acenou a cabeça várias vezes e disse-lhe que entrasse. O papagaio respondeu movendo suavemente a cabeça de um lado para o outro, voou até ao chão, avançou uns passos, voltou para ver se a senhora Gage o seguia e regressou ao parapeito, onde ela o observava muda de espanto.

“Os animais atuam com muito mais sentido do que nós pensamos”, refletiu.– Muito bem, James – disse em voz alta, falando-lhe como se fosse um ser humano.Vou acreditar na tua palavra. Espera um momento para que me arranje um pouco.Pôs um grande avental, desceu as escadas sem fazer ruído e saiu sem despertar a

senhora Ford.O papagaio parecia satisfeito. Avançava aos saltos uns metros à sua frente, em direção

à casa em ruínas. A senhora Gage esforçava-se por o acompanhar. O papagaio parecia conhecer perfeitamente o caminho e dirigiu-se para as traseiras da casa, onde ficava a cozinha.

Virginia Woolf, A viúva e o papagaio, Relógio D’Água Editores, 2007

VOCABULÁRIO Formosa: linda. Embargar: suspender.

UNIDADE 3HISTÓRIAS E ARTIMANHASA B

TESTE 3

33

Page 34: Etapas 5

1. Seleciona a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o texto.

1.1 A senhora Gage não conseguia dormir, porque…a) não sabia o caminho de regresso a Yorkshire.b) tinha saudades do reverendo Samuel Tallboys.c) não tinha dinheiro para a viagem de regresso.d) tinha de pedir dinheiro emprestado a alguém.

1.2 A senhora Gage tinha pena…a) que o papagaio tivesse morrido.b) porque julgava que o papagaio morrera.c) do velho Joseph Brand.d) do reverendo Samuel Tallboys.

1.3 O papagaio…a) tinha bom coração.b) chorava a morte do dono.c) impressionara a senhora Gage.d) era carinhoso.

1.4 O papagaio queria…a) comunicar algo à senhora Gage.b) pedir comida à senhora Gage.c) recolher-se da chuva.d) entrar para o quarto da senhora Gage.

1.5 A senhora Gage acha que os animais…a) são muito interesseiros.b) gostam de ajudar.c) sabem mais do que julgamos.d) dedicam-se muito aos donos.

2. A senhora Gage e o papagaio têm intenções diferentes, após ela abrir a janela.Copia do texto uma frase que mostre a intenção:2.1 do papagaio;2.2 da senhora Gage.

3. “Os animais atuam com muito mais sentido do que nós pensamos”. (linha 19)Copia outro passo do texto que demonstre esta afirmação.

4. Imagina como se sentiu a senhora Gage quando seguiu o papagaio até às traseiras da cozinha, e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

A B

TESTE 3

34

Page 35: Etapas 5

Lê agora a seguinte notícia de uma revista online.

TEXTO B

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25

Estudo: Os papagaios selvagens também atribuem nomes às criasFilipa Alves (24-09-2012)

Um estudo recentemente publicado revela que as crias de Forpus conspicillatus, adquirem chamamentos de contacto individuais parecidos com os dos irmãos e com os dos pais, quer sejam biológicos ou adotivos, o que sugere que estas vocalizações não são herdadas, mas sim aprendidas com os adultos que os criam e que as utilizam durante as suas primeiras semanas de vida.

Foi recentemente publicado na revista Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, um artigo que revela que os papagaios selvagens também atribuem “nomes” às suas crias.

O estudo foi realizado por uma equipa formada por investigadores das Universidades norte-americanas de Cornell (Nova Iorque) e da Califórnia e teve como espécie-alvo o papagaio mais pequeno do continente americano, cujo nome científico é Forpus conspicillatus.

Trata-se de uma ave que habita zonas de floresta pouco densa e de mato nos trópicos sul-americanos e cujos indivíduos possuem um “chamamento de contacto individual” único, que é utilizado apenas para o reconhecer, de acordo com uma investigação publicada em 1998.

Os resultados revelaram que não só o macho e a fêmea de cada casal possuíam, em todos os casos, chamamentos de contacto individuais mais parecidos entre si do que com os de outros casais, mas também as crias, independentemente de serem biológicas ou adotivas, apresentavam chamamentos semelhantes entre si e aos dos adultos que os criavam.

A comparação dos chamamentos do macho e fêmea de cada casal reprodutor antes e após a eclosão das crias, permitiu comprovar que estes não se modificaram e que tinham sido as crias a aprender o seu chamamento individual a partir dos progenitores e das vocalizações que lhes dirigiam individualmente nas primeiras semanas de vida. Para além de serem a primeira prova de que os papagaios selvagens também aprendem sons por imitação, estes resultados revelam que os progenitores, biológicos ou adotivos, são quem atribui às crias a vocalização de contacto que os identifica individualmente, que funciona como “nome”, nesta espécie de papagaio.

In Naturlink – sapo Notícias (24-09-2012)[http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Estudo-Os-papagaios-selvagens-tambem-atribuem-nomes-as-crias?bl=1]

(adaptado, acedido em maio de 2013)

UNIDADE 3HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

35

Page 36: Etapas 5

5. Diz se as frases seguintes são verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o texto.

a) Os papagaios dão nomes aos filhotes.b) O estudo foi levado a cabo por uma universidade.c) O papagaio estudado habita nas florestas virgens do Brasil.d) Os “nomes” dados pelos papagaios têm som semelhante aos nomes dos seus donos.e) Afinal, são as crias que impõem os seus nomes aos próprios pais.f) Este comportamento funciona com filhos biológicos e adotados.g) As conclusões do estudo ainda não foram publicadas.

6. Transcreve do texto B:6.1 o nome de uma universidade envolvida neste estudo;6.2 a data que marca a descoberta de que os papagaios dão nomes às crias;6.3 o nome da espécie de papagaio estudada.

7. Segundo o texto, os papagaios dão nomes aos elementos da sua comunidade mais próxima.Indica o modo como eles se relacionam uns com os outros.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. “A comparação dos chamamentos (...) permitiu comprovar que estes não se modificaram e que tinham sido as crias a aprender o seu chamamento individual a partir dos progenitores e das vocalizações que lhes dirigiam individualmente nas primeiras semanas de vida. (linhas 22 a 26)Copia as formas verbais:8.1 no pretérito imperfeito do indicativo;8.2 no pretérito perfeito do indicativo;8.3 no pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo.

9. “Trata-se de uma ave que habita zonas de floresta pouco densa e de mato nos trópicos sul-americanos e cujos indivíduos possuem um ‘chamamento de contacto individual’ único”. (linhas 13 a 15)Copia da frase:9.1 uma preposição simples;9.2 um advérbio com valor de quantidade e grau.

10. Entrevistador: Onde foi realizado este estudo?Cientista: Nos Estados Unidos.Entrevistador: País onde trabalha habitualmente, certo?Cientista: Sim.10.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.10.2 Copia uma forma verbal no presente do indicativo.

A B

TESTE 3

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Page 37: Etapas 5

11. Reescreve a frase “estes resultados revelam que os progenitores, biológicos ou adotivos, são quem atribui às crias a vocalização de contacto”, acrescentando um advérbio com valor de modo.

12. Escreve uma frase em que uses o verbo chamar no futuro do indicativo.

13. Completa a frase seguinte, usando preposições simples.

Os papagaios habitam zonas _____________ floresta e comunicam _____________ si. Têm chamamentos

_____________ contacto que usam _____________ as crias que as aprendem _____________ as primeiras

semanas _____________ vida.

14. Completa as frases seguintes, colocando as formas verbais conforme indicado:

a) Quem _____________ (dar, presente do indicativo) o nome às crias?

b) Os papagaios _____________ (mostrar, pretérito perfeito do indicativo) que escolhem os sons para chamar

os filhotes.

c) Quem sabe se, no futuro, se _____________ (descobrir, futuro do indicativo) que todos os animais dão

nomes aos filhos!

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.

1. Um lenhador vivia com a esposa e o filho.

6. Um dia, o lenhador viu a raposa com a boca ensanguentada.

2. Uma raposa tomava conta do menino. 7. A raposa atacara o menino.

3. A raposa passava muita fome. 8. O lenhador matou a raposa.

4. A raposa não era confiável. 9. Devemos seguir as opiniões dos outros.

5. O lenhador sofria dos olhos.10. Não devemos tomar decisões

precipitadas.

III

Imagina que és amigo(a) da Sr.ª Gage. Escreve-lhe uma carta, considerando os seguintes aspetos:• saudação;• a tua opinião sobre os seus comportamentos;• conselhos;• convite para te visitar.Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

A B

TESTE 4

UNIDADE 3HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

37

Page 38: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, extraído do Romance da Raposa. Se necessário, consulta o dicionário de Língua Portuguesa.

TEXTO A

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Num país distante do oriente, viviam uma viúva e o seu filho chamado Aladino. Um dia, um desconhecido aproximou-se de Aladino e disse que era irmão de seu falecido pai e vinha para o ajudar.

Na manhã seguinte, levou Aladino a dar um passeio pelas montanhas e, num determinado sítio, fez uma fogueira e deitou um pouco de lenha no chão, ao mesmo tempo que dizia umas palavras mágicas. Nesse momento, a terra abriu-se e apareceu uma gruta.

O homem, que era um feiticeiro, ordenou a Aladino:– Entra e traz-me uma lâmpada que se encontra na última galeria desta gruta. – E deu a

Aladino um anel que o deveria proteger dos perigos. Aladino desceu e sentiu-se como se estivesse num país de maravilha: em seu redor, havia árvores cintilantes que iluminavam toda a gruta. Quando encontrou a lâmpada, guardou-a, mas, ao regressar à superfície, o feiticeiro ordenou-lhe:

– Passa-me primeiro a lâmpada!Mas Aladino segurou-a firmemente e o feiticeiro ficou tão furioso que fechou a entrada

da gruta, deixando Aladino preso. Desesperado, o rapaz começou a esfregar o anel e subitamente saiu dele um gigante que gritou:

– Eu sou o génio do anel. Em que lhe posso ser útil, meu amo?Aladino, um pouco assustado, pediu para voltar para casa. Num piscar de olhos, já

estava ele junto da mãe.– Esta deve ser uma lâmpada muito especial – comentou a mãe e esfregou o velho

objeto. De repente, começou a sair fumo da lâmpada e apareceu um vulto que disse:– Eu sou o génio da lâmpada. Qual o seu desejo?A partir daquele momento, Aladino e a sua mãe viveram sem problemas, pois o génio da

lâmpada dava-lhes tudo o que desejavam. Aladino ficou a saber que os frutos da gruta não eram de vidro, mas sim pedras preciosas.

Um dia, no caminho para casa, Aladino viu a filha do sultão e ficou tão encantado com a sua beleza, que não conseguia deixar de pensar nela. Por fim, decidiu ir ao palácio falar com o sultão. Levou-lhe as pedras preciosas e pediu-lhe a sua bonita filha em casamento. O sultão ficou radiante com as preciosidades. Exigiu mais. E assim Aladino

38

Page 39: Etapas 5

30

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45

pediu ao génio da lâmpada um palácio para a princesa, como jamais alguém tinha visto.

Festejou-se o casamento. Mas o feiticeiro não tinha desistido do seu plano. Arranjou uma cesta de lâmpadas novas, foi ao palácio e propôs à princesa trocar a lâmpada por uma lâmpada nova. Finalmente, o malvado feiticeiro tinha alcançado o seu objetivo.

– Traz o palácio com os seus moradores para a minha terra! – ordenou ele ao génio da lâmpada.

Quando Aladino, que tinha ido à caça, regressou, encontrou vazio o lugar do seu palácio.

Desesperado, esfregou um anel mágico e imediatamente lhe surgiu o génio, a quem pediu que trouxesse o palácio de volta. Porém, isso era impossível, pois ele não tinha poderes sobre o génio da lâmpada.

Mas tinha poder para levar Aladino até ao palácio, na longínqua terra do feiticeiro.Já no palácio, juntamente com a princesa, deu ao feiticeiro uma bebida e logo ele caiu

num sono profundo. Aladino recuperou a lâmpada e pediu ao génio que voltasse a levar o palácio e os seus moradores de volta ao seu país.

Ao regressarem, Aladino e a bonita princesa deram uma grande festa que durou sete dias. E os dois viveram muito felizes o resto da vida.

“Aladino e a Lâmpada Mágica” in As Mil e uma Noites (adaptado)

1. Associa os elementos da coluna A aos elementos da coluna B, de acordo com o sentido do texto.

A B

a) A personagem éb) O feiticeiro erac) Aladino foid) O sultão erae) Aladino viveu muito

1. esperto.2. interesseiro.3. Aladino.4. feliz com a princesa.5. ambicioso.

2. O feiticeiro não se comporta sempre da mesma maneira, em relação a Aladino.Copia do texto expressões onde se vê que o feiticeiro:2.1 é simpático com Aladino; 2.2 é agressivo com Aladino.

3. “Finalmente, o malvado feiticeiro tinha alcançado o seu objetivo.” (linha 34)Diz qual era esse objetivo.

4. Imagina como se terá sentido Aladino ao ver as árvores da gruta e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

UNIDADE 4HISTÓRIAS E FANTASIAS

A B

TESTE 4

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Page 40: Etapas 5

Lê agora o seguinte texto de um jornal online.

TEXTO B

5

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A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) determinou para o próximo ano novos tarifários de eletricidade, que para o consumo familiar médio significarão, nos próximos 12 meses, um encargo adicional de 18 euros. Mas o regulador também aponta algumas ações que serão mais do que suficientes para anular esta subida.

Como pode uma família reduzir a sua fatura energética? A ação com menos impacto é na iluminação. Segundo a ERSE, trocar cinco lâmpadas incandescentes de 60 watts por lâmpadas economizadoras permitirá reduzir o consumo de eletricidade em casa e poupar no total do ano 32 euros.

De acordo com a mesma fonte, não deixar a televisão e a power box no stand-by permitirá poupar anualmente 55 euros (havendo aqui o inconveniente de em muitos casos o ato de desligar a power box poder desconfigurar a receção das emissões dos canais televisivos nesse sistema).

Uma outra ação eficiente tem a ver com o aproveitamento das tarifas bi-horárias.Segundo a ERSE, usar apenas depois das 22 horas as máquinas de lavar e secar roupa

(cinco ciclos semanais) e de lavar a loiça (sete ciclos por semana) trará poupanças de 36, 45 e 50 euros, respetivamente.

Negócios online , www.jornaldenegocios.pt (15/12/2010, acedido em maio de 2013)

5. Liga os elementos da coluna A aos elementos da coluna B, de acordo com o texto.

A B

a) Ano a que se referem estas previsões sobre os preços da eletricidade.

b) Aumento da fatura do consumo familiar médio no ano seguinte.

c) Número de lâmpadas a substituir por lâmpadas economizadoras para poupar 32 €

por ano.

d) Valor anual poupado, ao desligar a televisão e a power box.

e) Hora de início do período económico bi-horário.

f) Número médio semanal de lavagens de roupa.

g) Valor da poupança do uso da máquina da loiça em regime bi-horário.

1. 52. 553. 20114. 20105. 186. 227. 458. 79. 1010. 50

40

Page 41: Etapas 5

6. Transcreve do texto B:

6.1 o significado de “ERSE”;

6.2 a expressão inglesa que significa “deixar um aparelho no modo de pausa”;

6.3 o nome da tarifa que divide o preço do consumo elétrico em dois períodos.

7. Segundo o texto, não deixar a power box em stand by pode trazer inconvenientes. Quais?

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos determinou para o próximo ano novos tarifários de eletricidade”. (linhas 1 e 2)Diz a que classe pertencem as palavras sublinhadas.

9. “Segundo a ERSE, trocar cinco lâmpadas incandescentes de 60 watts por lâmpadas economizadoras permitirá reduzir o consumo de eletricidade em casa”. (linhas 6 a 8)Identifica:

a) os adjetivos;

b) as preposições;

c) um quantificador numeral.

10. Explica o processo de formação da palavra “desligar”.

11. Lê a frase: “A família Silva é poupada.”

11.1 Identifica o adjetivo presente na frase.

11.2 Diz em que grau se encontra.

11.3 Reescreve a frase, usando o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.

12. Escreve uma frase de tua autoria em que uses o mesmo adjetivo no grau comparativo de superioridade.

13. Completa as frases seguintes com a preposição adequada.

a) Bastam alguns gestos simples _____________ poupar energia.

b) É preciso ter cuidado _____________ os aparelhos que ficam modo de pausa.

c) O período mais económico da tarifa bi-horária é _____________ a noite.

14. “À noite, o Jacinto, desliga sempre a ficha da consola”.

14.1 Diz qual o erro de pontuação presente na frase.

14.2 Explica porque o consideras um erro.

UNIDADE 4HISTÓRIAS E FANTASIAS

A B

TESTE 4

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Page 42: Etapas 5

II

Escuta o texto C e ordena as frases seguintes de 1 a 10.

a) Ali Babá, mercador numa cidade do Oriente, viu uma caravana de 40 homens a descarregar grandes caixotes junto a uma rocha e o chefe da caravana a abrir a rocha com um grito: “Abre-te, Sésamo!”.

b) Então, Ali Babá repetiu o grito “Abre-te, Sésamo” e entrou na gruta, onde descobriu muitos tesouros roubados por aqueles homens.

c) Os dois irmãos ferveram azeite e atiraram-no para dentro das barricas, obrigando os ladrões a fugir.d) No fim, os dois irmãos e a criada dividiram entre si os tesouros e Ali Babá casou com Frahazada.e) Ali Babá encheu um saco com alguns tesouros e foi para casa, tendo contado a seu irmão Kasim o

sucedido.f) Depois, viu os homens depositarem os caixotes dentro da gruta e o chefe da caravana fechar a rocha com o

grito: “Fecha-te, Sésamo!”.g) Porém, a criada Frahazada ouviu os cochichos dos ladrões, dentro das barricas, e avisou Ali Babá.h) Ambicioso, Kasim foi à gruta para ficar rico, mas foi descoberto pelos ladrões, que o prenderam lá dentro.i) Quando descobriram a casa de Ali Babá e Kasim, esconderam-se dentro de umas barricas, prontos para

atacar.j) Ali Babá libertou o irmão, mas os ladrões, quando voltaram, resolveram vingar-se.

III

Descreve a personagem Ali Babá, considerando os seguintes aspetos:• retrato físico, ordenado de cima para baixo;• indicações sobre provável vestuário;• retrato psicológico;• a tua opinião sobre esta personagem.Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

42

Page 43: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, um famoso conto de Charles Perrault. Se necessário, consulta o dicionário de Língua Portuguesa.

TEXTO A

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25

Era uma vez um moleiro que tinha três filhos. Um dia, chamou-os para lhes dizer que ia repartir por eles todos os seus bens.

Ao mais velho deu o moinho, ao do meio deu o burro e ao mais novo deu o gato.O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não tinha sido justo para com ele.Mas, surpresa das surpresas, o gato começou a falar!— Dá-me um saco e um par de botas e, em breve, eu provarei que sou de mais

utilidade que um moinho e um burro.O rapaz ficou muito espantado e, obedecendo ao pedido do gato, no dia seguinte, lá foi

comprar um saco e umas botas.— Aqui estão, meu amigo! – disse ele.O gato calçou as botas, pegou no saco e lá foi floresta fora. Como era muito esperto,

não demorou muito a apanhar uma lebre bem gordinha, que pôs dentro do saco.Com o pesado saco às costas, o gato dirigiu-se ao castelo do rei e ofereceu-lhe a lebre,

dizendo:— Majestade, venho da parte do meu amo, o marquês de Carabás, e trago-lhe esta

linda lebre de presente.O rei ficou muito impressionado e contente com aquela atitude e disse:— Diz ao teu amo que lhe agradeço muito!Daí em diante o gato repetiu aquele gesto várias vezes, levando vários presents ao rei e

dizendo sempre que era uma oferta do seu amo.Um dia, disse o gato a seu amo:— Senhor, tomai banho neste rio que eu trato de tudo.O gato esperou que a carruagem do rei passasse junto ao rio onde o seu amo tomava

banho e pôs-se a gritar:— Socorro! Socorro! O meu amo, o marquês de Carabás, está a afogar-se! Ajudem-

-no!O rei mandou logo parar a carruagem e ajudou o marquês, dando-lhe belas roupas e

convidando-o a passear com ele e com a filha, a princesa, na carruagem real.

UNIDADE 4HISTÓRIAS E FANTASIASA B

TESTE 4

43

Page 44: Etapas 5

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45

O gato desatou então a correr à frente da carruagem. Pela estrada fora, sempre que via alguém a trabalhar nos campos, pedia-lhes que dissessem que trabalhavam para o marquês de Carabás.

O rei estava cada vez mais impressionado!O gato chegou por fim ao castelo do gigante, onde todas as coisas eram grandes e

magníficas.O gato pediu para ser recebido pelo gigante e perguntou-lhe:— É verdade que consegues transformar-te num animal qualquer?— É! – disse o gigante.Então o gato pediu-lhe que se transformasse num rato. E assim foi.O gato, que estava atento, deu um salto, agarrou o rato e comeu-o.O rei, a princesa e o marquês de Carabás chegaram ao castelo do gigante, onde foram

recebidos pelo gato:— Sejam bem vindos à propriedade do meu amo! – disse o gato.O rei nem queria acreditar no que os seus olhos viam:— Tanta riqueza! Tem que casar com a minha filha, senhor marquês – disse o rei.E foi assim que, graças ao seu gato, o filho de um moleiro casou com a princesa mais

bela do reino. Adaptado do conto de Charles Perrault, O Gato das Botas ,

incluído no projeto “nónio” da Escola Superior de Educação de Santarém

1. Seleciona a alínea com a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.1.1 Ao falecer, um moleiro deixou em herança…

a) um moinho e um burro. b) um coelho e um gatoc) um moinho, um gato e um burro. d) um coelho, um gato e um burro.

1.2 O gato pediu ao dono…a) um saco, umas botas e o resto. b) um saco.c) um saco e o resto. d) um saco e umas botas.

1.3 O dono do gato era…a) o marquês de Carabás. b) o filho mais novo do moleiro.c) o filho mais velho do moleiro. d) o rei do país onde morava o moleiro.

1.4 O gigante acabou por ser comido devido…a) à sua vaidade. b) à sua falta de preparação física.c) à vaidade do gato. d) à ganância do marquês de Carabás.

A B

TESTE 3

44

Page 45: Etapas 5

2. O filho mais novo do moleiro e o gato têm opiniões diferentes quanto à herança.Copia do texto uma frase que mostre a opinião:2.1 do filho mais novo do moleiro;2.2 do gato.

3. “Pela estrada fora, sempre que via alguém (…), pedia-lhes que dissessem que trabalhavam para o marquês de Carabás.” (linhas 30 a 32)Diz com que intenção o gato dá esta ordem.

4. Imagina como se sentiria o filho mais novo do moleiro, quando o gato os saudou à chegada ao castelo do gigante, e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto dum jornal online.

TEXTO B

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37 mil cães e gatos abandonados recolhidos em 3 anos

Alerta. Número de animais aumentou em 10 mil neste período. Falta de fiscalização e incumprimento da lei, que obriga à identificação com microchip, explicam tendência.

Alergias, férias, o nascimento de um filho, problemas de comportamento, mau desempenho na caça e dificuldades económicas são os vários motivos que levam os donos a abandonar os animais de companhia. Segundo a Direção-Geral de Veterinária (DGV), entre 2006 e 2009 o número de cães e gatos recolhidos pelos municípios aumentou em dez mil.

Nesses três anos foram resgatados à rua 37 365 animais. Fora deste número estão todas as recolhas feitas pelas várias associações de Proteção Animal e particulares. Uma das explicações para a subida dos abandonos é a falta de fiscalização das autoridades. (…)

Desde julho de 2008, todos os animais que nascem têm de ter identificação eletrónica, mas a legislação não é cumprida, dizem os veterinários, o que dificulta a identificação dos animais abandonados e dos donos. “Na minha opinião, nem 30% dos cães têm microchip. Se se cumprisse a lei, o dono de um cão abandonado era identificado e seria autuado”, explica Sofia Almendra. “A falta de identificação animal dá liberdade ao dono para abandonar”, acrescenta o veterinário João Alvoeiro.

DN (versão online), 28/6/2010

UNIDADE 4HISTÓRIAS E FANTASIAS

A B

TESTE 4

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Page 46: Etapas 5

5. Recolhe do texto as informações que se seguem.a) Situações que podem levar ao abandono dos animais de estimação.b) Período em que o número de animais abandonados aumentou em 10 000.c) Número de animais recolhidos por instituições, entre 2006 e 2009.d) Data de entrada em vigor da obrigação de colocar um chip nos animais.e) Percentagem aproximada de cães a quem foi colocado o chip de identificação.f) Uma das explicações para o aumento do número de animais abandonados.g) Organismo que revelou estes dados.

6. Transcreve do texto B:6.1 o nome do jornal onde foi publicada esta notícia;6.2 o nome do veterinário citado nesta notícia;6.3 o nome da pessoa que acha que quem abandona animais deve ser multado.

7. Segundo o texto, é difícil identificar os donos dos cães abandonados.Indica uma razão que o texto apresenta para essa dificuldade.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler “mau desempenho na caça e dificuldades económicas”. (linhas 4 e 5)8.1 Copia os adjetivos presentes nesta expressão.8.2 Diz em que grau se encontram.8.3 Identifica o género do primeiro adjetivo que copiaste.8.4 Reescreve a expressão, usando o primeiro adjetivo no plural.

9. Diz que nome se dá ao processo de formação das seguintes palavras complexas:9.1 incumprimento;9.2 animalesco.

10. Explica o valor do afixo -in no vocábulo “incumprimento”.

11. Copia, do último parágrafo, cinco preposições diferentes (simples ou contraídas).

12. Reescreve a frase: “Os animais da rua são infelizes”, colocando o adjetivo.12.1 no grau superlativo relativo de superioridade;12.2 no grau superlativo absoluto analítico;12.3 no grau comparativo de igualdade.

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Page 47: Etapas 5

13. Pontua as frases.

a) Meus Senhores ___ abandonar animais é crime.

b) Quando vais de férias ___ eu fico com o teu cão

c) Em três anos, muitos animais ___ 37 365 ___ foram resgatados à rua.

d) Quem me dera ter um gatinho para tratar ___

e) Estas são as qualidades de um animal doméstico ___ meiguice, esperteza e higiene.

14. Escreve uma frase em que uses uma palavra derivada por prefixação.

15. Escreve uma palavra derivada de crime, em que o afixo signifique:

15.1 que se trata de um adjetivo;

15.2 que se trata de um advérbio de modo;

15.3 tratar-se de um nome com o sentido de abundância, plenitude (= cheio de).

II

Escuta o texto C e completa as afirmações seguintes.

1. Este texto é uma _________________.

2. Forma de tratamento usado, que mostra o princípio de cortesia: _________________.

3. Os nomes destes animais são todos do género _________________.

4. Estes animais mostram que não são racistas, porque _________________.

5. Os dois interlocutores, no texto, são _________________.

6. Predominam perguntas sobre _________________.

7. A pintora teve diferentes animais: _________________.

8. As respostas são pertinentes, porque _________________.

9. A introdução apresenta _________________.

10. Se fosse muito rica, _________________.

III

Imagina que és jornalista e que vais entrevistar o Marquês de Carabás.Escreve a introdução e 10 perguntas que gostasses de lhe colocar, considerando os seguintes aspetos:• apresentação do marquês;• como se tornou marquês;• romance com a princesa e título de príncipe;• relação com o Gato das Botas e planos para o futuro.

UNIDADE 4HISTÓRIAS E FANTASIAS

47

Page 48: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, a letra de uma canção de Rui Veloso.

TEXTO A

5

10

Andava eu na quarta classe e fiz uma redaçãosobre o que eu queria ser um dia quando crescesse

Quero ser um marinheiro, sulcar o azul do marvaguear de porto em porto até um dia me cansar

quero ser um saltimbanco, saber truques e cantigasser um dos que sobe ao palco e encanta as raparigas

A sessôra chamou-me ao quadro e deixou-me descompostoÓ menino atolambado, que gracinha de mau gusto

Lá fiz outra redação, quero ser um funcionárioser zeloso, ter patrão, deitar cedo e ter horário

ser um barquinho apagado sem prazer em navegarhumilde, bem comportado, sem fazer ondas no mar

A sessôra bateu palmas e deu-me muitos louvoresapontou-me como exemplo e passou-me com quinze valores

Carlos Tê, O que eu quero ser quando for grande (letra de canção de Rui Veloso, in Mingos e Samurais )

1. Classifica as frases seguintes como Verdadeiras (V) ou Falsas (F), de acordo com o texto.

1.1 O enunciador anda na quarta classe.

1.2 O enunciador fez uma composição sobre os seus sonhos pessoais.

1.3 O enunciador foi marinheiro e saltimbanco.

1.4 A professora gostou da segunda composição do menino sobre os seus sonhos.

1.5 O menino preferia ser funcionário zeloso, com patrão e horário.

A B

TESTE 5

48

Page 49: Etapas 5

2. A professora teve reações diferentes às duas redações do menino.Copia do texto uma frase que mostre a reação da professora relativamente:

2.1 à primeira composição;

2.2 à segunda composição.

3. “ser um dos que sobe ao palco e encanta as raparigas” (verso 6)Diz uma profissão em que o menino poderia realizar este sonho.

4. Imagina como se sentiu o menino após a reação da professora à sua primeira composição e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte excerto da biografia do poeta Fernando Pessoa.

TEXTO B

5

10

15

Devido ao segundo casamento de sua mãe, Fernando Pessoa viajou para Durban [África do Sul] e fez a instrução primária na escola de freiras irlandesas da West Street, onde fez a primeira comunhão, percorrendo em dois anos o equivalente a quatro.

Em 1899 ingressou no Liceu de Durban, onde permaneceu durante três anos e foi um dos primeiros alunos da turma. No ano de 1901, foi aprovado com distinção no primeiro exame Cape School High Examination e escreveu os primeiros poemas em inglês. No mesmo ano, regressou com a família a Portugal, no paquete König, para um ano de férias.

Tendo recebido uma educação britânica, teve um profundo contacto com a língua inglesa, a qual teve grande destaque na sua vida, sobretudo quando, mais tarde, se tornou correspondente comercial em Lisboa e tradutor de poetas ingleses.

Ao voltar a África, no vapor Herzog, matriculou-se na Durban Commercial School, escola comercial de ensino noturno, enquanto de dia estudava as disciplinas humanísticas para entrar na universidade. Na prova de exame de admissão, não obteve boa classificação, mas tirou a melhor nota entre os 899 candidatos no ensaio de estilo inglês. Recebeu por isso o Queen Victoria Memorial Prize (Prémio Rainha Vitória). Um ano depois, ingressou novamente na Durban High School, onde frequentou o equivalente a um primeiro ano universitário. Por fim, encerrou os seus bem sucedidos estudos na África do Sul com o Intermediate Examination in Arts, na Universidade, obtendo uma boa classificação.

Deixando a família em Durban, regressou definitivamente à capital portuguesa, sozinho, em 1905 e, no ano seguinte, matriculou-se no Curso Superior de Letras (atual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), que abandonou sem sequer ter completado o primeiro ano.

Wikipédia (adaptado)

UNIDADE 5CANTOS E EMBALOS

49

Page 50: Etapas 5

5. Faz corresponder a cada elemento da coluna A um só da coluna B, de maneira a obteres informações verdadeiras, de acordo com o texto.

A B

a) Número de anos que Fernando Pessoa frequentou o 1.º ciclo.

b) Número de anos que Fernando Pessoa frequentou o liceu.

c) Ano em que escreveu os primeiros poemas em inglês.

d) Número de alunos no exame de admissão.

e) Ano em que ingressou numa universidade.

f) Ano em que ingressou numa universidade portuguesa.

g) Ano em que regressou definitivamente ao seu país natal.

1. 42. 33. 19014. 8995. 19056. 19047. 19068. 18999. 510. 2

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do barco onde Fernando Pessoa veio de férias a Portugal;

6.2 o nome do barco onde Fernando Pessoa regressou a África;

6.3 o nome da cidade onde Fernando Pessoa passou a infância e juventude.

7. Segundo o texto, a língua inglesa foi muito importante para Fernando Pessoa.Indica uma razão que o texto apresenta para essa importância.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. Copia do primeiro parágrafo do texto B dois adjetivos numerais.

9. No texto B, podes ler: “(…) teve um profundo contacto com a língua inglesa (…)” (linhas 9 e 10)

9.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.

10. Completa a frase seguinte, substituindo um determinante artigo definido por um determinante demonstrativo.A escola primária deu uma educação tipicamente britânica.

11. Completa as frases seguintes com uma palavra pertencente à classe indicada entre parênteses:

a) Fernando Pessoa é ______________ poeta de que te falei. (determinante demonstrativo)

b) Foi o ______________ poeta que conheci na escola. (adjetivo numeral)

A B

TESTE 5

50

Page 51: Etapas 5

12. Lê a frase: “Um ano depois, ingressou novamente na Durban High School, onde frequento o equivalente a um primeiro ano universitário.”12.1 Copia um adjetivo numeral.12.2 Reescreve a frase, subsituindo a expressão sublinhada por um nome antecedido de determinante

demonstrativo (contraído com a preposição “em”).

13. Escreve uma frase em que uses um determinante possessivo (e sublinha-o).

14. Identifica a classe e subclasse das palavras sublinhadas nas frases que se seguem:14.1 Devido ao segundo casamento de sua mãe, Fernando Pessoa viajou para Durban.14.2 Adoro ler Pessoa! A coroa dos poetas portugueses é sua.14.3 Como recordo aqueles seus versos: 'Ai que prazer não cumprir um dever!'

II

Escuta o texto C e completa as afirmações seguintes.

1. O poeta encontrou ________________.2. A preta estava ________________.3. O poeta recolheu uma lágrima num ________________.4. A lágrima era muito ________________.5. O poeta analisou a lágrima, adicionando-lhe três tipos de substâncias: ________________.6. O poeta fez experiências com a lágrima em duas situações distintas: ________________.7. O resultado foi resultados anteriores ________________.8. A lágrima não continha ________________.9. A lágrima era constituída por ________________.10. A mensagem do poema é que ________________.

III

Repara na mensagem do poema que ouviste e considera os seguintes aspetos:

• as situações que podem ter causado o choro;• os sentimentos do autor;• os sentimentos que o poema te despertou;• conselhos que darias a quem causasse sofrimento por alguém ser de cor diferente.Escreve um texto entre 25 e 30 linhas sobre estes aspetos.

UNIDADE 5CANTOS E EMBALOS

51

Page 52: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, de um grande poeta português. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado a seguir ao texto.

TEXTO A

5

10

15

20

As fadas... eu creio nelas!Umas são moças e belas,Outras, velhas de pasmar...Umas vivem nos rochedos,Outras, pelos arvoredos,Outras, à beira do mar...

Algumas em fonte friaEscondem-se, enquanto é dia,Saem só ao escurecer...Outras, debaixo da terra,Nas grutas verdes da serra,É que se vão esconder...

O vestir... são tais riquezas,Que rainhas nem princesasNenhuma assim se vestiu!Porque as riquezas das fadasSão sabidas, celebradasPor toda a gente que as viu...

Quando a noite é clara e amenaE a Lua vai mais serena,Qualquer as pode espreitar,Fazendo roda, ocupadasEm dobar suas meadasDe ouro e de prata, ao luar.

25

30

35

40

45

O luar é os seus amores!Sentadinhas entre as flores,Ficam-se horas sem-fim,Cantando suas cantigas,Fiando suas estrigas,Em roca de ouro e marfim.

Eu sei os nomes dalgumas.Viviana ama as espumasDas ondas, nos areais.Vive junto ao mar, sozinha,Mas costuma ser madrinhaNos batizados reais.

Morgana é muito enganosa:Às vezes, moça formosa,E outras, velha, a rir, a rir...Ora festiva, ora grave,E voa como uma ave,Se a gente lhe quer bulir.

Que direi de Melusina?De Titânia, a pequenina,Que dorme sobre um jasmim?De cem outras, cuja glóriaEnche as páginas da históriaDos reinos de el-rei Merlin?

A B

TESTE 5

52

Page 53: Etapas 5

TEXTO A

50

55

60

Umas têm mando nos ares;Outras, na terra, nos mares:E todas trazem na mãoAquela vara famosa.A vara maravilhosa,A varinha de condão!

O que elas querem, num prontoFez-se ali! Parece um conto...Mesmo de fadas... eu sei!São condões, que dão à gente,Ou dinheiro reluzente,Ou joias, que nem um rei!

30

70

A mais pobre criancinha.Se quis ser sua madrinhaUma fada... ai, que feliz!São palácios, num momento...Beleza, que é um portento...Riqueza, que nem se diz...

Ou então, prendas, talento,Ciência, discernimento,Graças, chiste, discrição...Vê-se o pobre inocentinhoFeito um sábio, um adivinho,Que aos mais sábios vai à mão!

Antero de Quental, Raquel Pinheiro (ilustradora), As fadas,Editora Nova Vega, Lisboa, 2008 (excerto)

VOCABULÁRIOEstriga: feixe de fios de linhoBulir: mexer

Jasmim: nome de uma florPortento: maravilhaDiscernimento: inteligência

Chiste: piadaDiscrição: prudência

1. Preenche a coluna B, de maneira a responderes aos elementos da coluna A, de acordo com o texto.

A B

a) Onde vivem as fadasb) Um exemplo de rima, neste poemac) Como ocupam as fadas o seu tempod) Uma comparaçãoe) Número de estrofes do poema

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. As fadas têm grandes poderes.Copia do texto palavras/expressões onde se diz o que as fadas dão às crianças, para as tornar:2.1 ricas; 2.2 sábias.

3. “as riquezas das fadas / São sabidas, celebradas / Por toda a gente que as viu... “ (versos 16 a 18)Diz a que riquezas se refere o poeta nesta expressão.

4. Imagina como se sentiria um(a) menino(a) que visse a sua fada-madrinha e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

a UNIDADE 5CANTOS E EMBALOS

A B

TESTE 5

53

Page 54: Etapas 5

Lê agora o seguinte texto de um jornal online.

TEXTO B

5

10

15

20

AS CRIANÇAS vivem num mundo de mentiras. A verdade é essa. Entre o Pai Natal, a fada dos dentes, o ratinho dos dentes, o coelho da Páscoa, as bruxas, o lobo mau, o homem do saco e o papão, eles vivem num mundo onde os nomes das coisas são inventados e tirados dos livros de ficção infantil. Ou de outro sítio qualquer.

Mas como é que tudo isto começou? Foram os adultos que resolveram inventor uma série de mentiras para facilitar as suas vidas, simplificar conceitos e vender livros, ou foram as crianças que adaptaram a realidade à sua imaginação?

No outro dia ouvi este revelador diálogo sobre o mundo da mentira infantil que me deu algumas pistas para a resolução do mistério:

– Já te caiu algum dente?– Já.– E recebeste algum presente?– Sim: foi o ratinho.– Como é que sabes? Viste-o?– Não.– Se não viste, é porque foi a fada dos dentes.O ratinho, esse impostor, tinha sido finalmente desmascarado. E, com ele, eu concluí

que as crianças gostam de ser enganadas, ou de se enganar. Ou seja: preferem acreditar no homem do saco (que até pode ser de plástico, o saco) do que pôr a hipótese de existirem homens maus que não se denunciam pelos sacos. E também gostam mais de imaginar o Pai Natal a descer pelo recuperador de calor do que a visão consumista do pai nas filas do Toys’R’Us.

Percebo. Eu também prefiro a fada ao ratinho.I online, 8/8/2009

5. Diz se as frases seguintes são Verdadeiras (V) ou Falsas (F), de acordo com o texto.a) Na frase “foi o ratinho” (linha 13) [que me deu o presente], há uma personificação.b) Não há Pai Natal, mas a fada dos dentes existe, porque dá presentes aos meninos.c) Os adultos inventaram nomes para seres imaginários.d) As crianças gostam de imaginar esses seres inventados.e) O enunciador ouviu uma conversa entre dois pais.f) O Pai Natal compra os presentes no Toys’R’Us.g) “Já” é uma onomatopeia.

54

Page 55: Etapas 5

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do ser que deu a prenda à personagem que perdeu um dente, na sua opinião;

6.2 o nome desse ser, na opinião do amigo;

6.3 o nome de uma marca/loja de brinquedos.

7. Segundo o texto, as crianças preferem ter medo de seres imaginários a pensar em perigos reais.Indica uma razão que o texto apresenta para essa preferência.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “(…) foram as crianças que adaptaram a realidade à sua imaginação?” (linha 7)

8.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.

8.2 Reescreve a frase, acrescentando um adjetivo qualificativo.

9. Escreve uma frase que inclua um determinante demonstrativo (e sublinha-o).

10. Completa a frase seguinte, com um adjetivo numeral:Naquela noite, nasceu-lhe o dente.

11. Lê a frase: “Eu não acredito no homem do saco nem quero encontrar o lobo mau.”.

11.1 Escreve o nome que designa um conjunto de lobos.

11.2 Copia uma forma verbal no infinitivo impessoal.

11.3 Diz em que tempo e modo se encontra a forma verbal sublinhada.

12. Escreve uma frase em que uses um pronome demonstrativo (e sublinha-o).

13. Repara na frase: “O ratinho, esse impostor, tinha sido finalmente desmascarado.” (linha 17)

13.1 Identifica um determinante demonstrativo.

13.2 Copia uma forma verbal composta.

13.3 Diz em que grau se encontra o primeiro nome presente na frase.

UNIDADE 5CANTOS E EMBALOS

55

Page 56: Etapas 5

II

Escuta o texto C e completa as afirmações seguintes.

1. Fiona está ______________________ e chora.2. Uma fada vem ______________________ Fiona.3. Fiona conhecerá um ______________________.4. Para isso, basta um toque de ______________________.5. A fada anuncia que virá um ______________________ para levar Fiona.6. Fiona vai ter de fazer ______________________.7. Fiona ficará muito ______________________.8. Não há outro príncipe ______________________ a este.9. A fada é ______________________ de Fiona.10. Fiona não ______________________ a ajuda da fada.

III

Escreve duas quadras sobre as fadas, considerando os seguintes aspetos:• compara-as a alguma coisa (objeto, elemento da natureza, pessoa, animal, cor, …);• usa uma onomatopeia (por exemplo, em relação à varinha de condão);• expressa os teus sentimentos sobre esses seres imaginários;• escreve os versos a rimar.

A B

TESTE 6

56

Page 57: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, extraído de Vanessa vai à Luta. Se necessário, consulta o dicionário de Língua Portuguesa.

TEXTO A

5

10

15

20

25

Pela direita entra a Fada Marina, toda vestida de tule cor de rosa. É muito possidóniae fala numa voz muito fininha.

Marina – Estás a chorar, querida?Vanessa (Olhando-a, espantada) Eu? Não.Marina – Sentes-te triste e desiludida, porque não pudeste ir ao baile.Vanessa – Qual baile?Marina – E não tens absolutamente nada que vestir. Oh pobre de ti… nem um par de jeans… nem uma camisolinha de caxemira… nem um par de sabrinas douradas…Vanessa – Mas de que estás tu a falar, ó pirosa? Estou de pijama, mas tenho montes de roupa no armário, olha!...Marina – E precisas de transporte… Queres com certeza uma bela carruagem dourada?E cocheiro de galonas douradas…Vanessa – Mas que mania dos dourados!Marina – Não tens por aí uma abóbora?Vanessa – Não me fales em abóbora, que eu detesto abóbora, detesto sopa de abóbora, detesto pastéis de abóbora … (Vai-se aproximando e começa a remexer nos folhos do vestido da Fada Marina.)Marina – (Fazendo uma birra, batendo com o pé.) Mas eu preciso de uma abóbora, eu quero uma abóbora, sem abóbora nada feito, não te arranjo a carruagem, não arranjo, não arranjo, não consigo trabalhar desta maneira!!!Vanessa – Ih, que grande birra, mas para que é que tu queres uma abóbora, agora a meio da noite?Marina – Para a tornar numa carruagem, ora abóbora! (…)Vanessa – Esta não está boa da cabeça!Marina – Todas as raparigas querem ir ao baile!Vanessa – Ok, ok, acalma-te lá. Pronto, senta aí. (Dá-lhe umas palmadinhas nas costas).Estás melhor?

A BUNIDADE 6

À BOCA DE CENA

TESTE 6

57

Page 58: Etapas 5

30

35

Marina – (com a varinha de condão produz uma nuvem branca e senta-se desencorajada em cima dela) Estou cansada de realizar os desejos dos outros. É sempre os outros, sempre os outros… E os meus desejos? Hã? Quem é que os realiza? Chego aqui para te dizer que te dou um belo vestido de noite, que te arranjo uma carruagem dourada para tu ires ao baile, para as outras meninas se roerem de inveja, para o príncipe se apaixonar por ti e tu… não queres ir.Vanessa – Vai tu. Pode ser que o príncipe se apaixone por ti.Marina – Olha, é uma ideia.

Luísa Costa Gomes, Vanessa vai à Luta, Cotovia Ed.

1. Seleciona a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.1.1 Quando a Fada Marina chegou, a Vanessa estava:

a) a chorar. b) tranquila.c) a chamar por ela. d) triste.

1.2 Vanessa estava vestida:a) de jeans e camisola de caxemira. b) de pijama.c) de camisa de dormir. d) de princesa.

1.3 A Fada Marina precisa de uma abóbora para:a) fazer sopa de abóbora. b) fazer bolos de abóbora.c) ir ao baile. d) a transformar.

1.4 A Fada Marina sente-se vítima de injustiça, porque:a) ninguém lhe dá uma abóbora. b) é boa demais para os outros.c) nunca pode pensar em si própria. d) não vai ao baile.

1.5 Vanessa revela-se uma jovem atenciosa, pois:a) compreende os sentimentos da Fada Marina.b) oferece-se para levar a Fada Marina ao baile.c) promete à Fada Marina o amor do príncipe.d) recusa ir ao baile que a Fada Marina lhe propôs.

2. Vanessa e a Fada Marina têm opiniões diferentes quanto à cor das roupas.Copia do texto uma frase que mostre a opinião:2.1 da Vanessa; 2.2 da Fada Marina.

3. “para as outras meninas se roerem de inveja “ (linha 32)Diz por que razão as outras meninas se roeriam de inveja de Vanessa.

UNIDADE 6À BOCA DE CENA

A B

TESTE 6

58

Page 59: Etapas 5

4. Imagina como se sentiu Vanessa, ao ver a Fada Marina tão “desencorajada”, e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto dum jornal online.

TEXTO B

5

10

15

É uma noite de princesas. Vestidas de branco virginal, tiaras no cabelo, joias de família usadas pela primeira vez, as meninas entram no salão de baile, onde o brilho dos candelabros é ofuscado apenas pelo da ocasião. A sala está cheia. De famílias, de gente bem vestida, de “sociedade” que tirou os casacos de peles do armário. Nalguns casos, até de príncipes. Estão todos ali para as verem. Pela mão do pai, entram, nervosas, ao anúncio do seu nome. Percorrida a distância até à mesa de honra, fazem uma vénia e dão meia volta, sob uma chuva de palmas.

Depois, já menos nervosas, tornarão a entrar para dançar a primeira valsa com o pai, dando uso aos meses de aulas que tiveram para se apresentarem aqui. Nesta noite, elas são quase noivas. São o centro das atenções. Experimentam pela primeira vez os preparativos duma festa, os ensaios do vestido, o penteado, a dança... No fim da noite, só não deixam um sapatinho perdido na escadaria por mero acaso. E porque o debute, como é conhecido o baile de debutantes, nunca termina à meia noite – mas sim a altas horas da madrugada.

“Antigamente”, o baile de debutantes revestia-se de todo um significado social que hoje já não existe. Era a forma de apresentar as meninas das famílias nobres à sociedade, aos 15 anos, marcando o início da sua vida social e o facto de poderem começar a frequentar ambientes mais adultos, a namorar...

Na altura do primeiro baile de debutantes, em 1877, em Viena – que ainda é o mais prestigiado da Europa, a par do baile de Crillon, em Paris, mais aberto –, debutar (do francês débuter, que significa “principiar”) era um passo obrigatório na vida de uma menina que quisesse casar bem. Hoje, com o esbatimento das diferenças entre classes sociais, o debute passou a ser opção, tradição familiar, festa. Primeiro baile. (…)

No Porto, o debute é uma instituição. Na Invicta, numa determinada classe, debutar é tão natural como respirar. A tradição familiar ainda pesa muito, e o baile do Club Portuense acontece religiosamente em janeiro desde os anos 50 – com exceção da interrupção entre 1975 e 1984, por causa da revolução. Para Maria João Oliveira, “o debute é uma conversa de Natal”. Por altura das festas, havia sempre a pergunta: “Quem é que debuta este ano?” “Aqui, no Porto, é uma coisa instituída.

Quando uma menina vai fazer 15 anos, é sabido que vai debutar. E, a partir de uma certa idade, nós começávamos a sonhar com a noite do baile.”

in http://aeiou.expresso.pt (5/4/2010)

A B

TESTE 6

59

Page 60: Etapas 5

5. Diz se as frases seguintes são Verdadeiras (V) ou Falsas (F), de acordo com o texto acima.a) No baile de debutantes, as meninas entram pela mão dos pais.b) A primeira dança é um tango com os seus pais.c) O baile de debutantes termina à meia noite.d) Dantes, só depois deste baile as meninas podiam namorar.e) O primeiro baile de debutantes foi em 1877.f) O baile de debutantes de Crillon é o mais famoso da Europa.g) Na cidade do Porto, a tradição do debute começou nos meados do século XX.

6. Transcreve do texto B:6.1 outro nome dado à cidade do Porto;6.2 período (interregno) em que não houve baile de debutantes no Porto;6.3 o nome da organização responsável por este baile, no Porto.

7. Segundo o texto, neste baile, as meninas “são quase noivas”.Indica as razões para esta comparação.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto B, podes ler: “Depois, já menos nervosas, tornarão a entrar para dançar a primeira valsa com o pai, dando uso aos meses de aulas que tiveram para se apresentarem aqui.” (linhas 8 e 9)Diz em que modo e tempo se encontram as formas verbais sublinhadas.

9. Lê a frase: “As meninas tinham treinado a dança durante muitos meses para dançarem no debute.”.Identifica:9.1 uma forma verbal composta;9.2 um verbo auxiliar.

10. “Percorrida a distância até à mesa de honra, fazem uma vénia e dão meia volta, sob uma chuva de palmas.”. (linhas 6 e 7)Copia desta frase:10.1 duas preposições;10.2 um complemento direto.

11. Reescreve a frase “O debute terminou à meia noite. “, conjugando o verbo no:11.1 pretérito mais-que-perfeito composto;11.2 pretérito mais-que-perfeito simples.

60

Page 61: Etapas 5

12. Identifica o sujeito e o predicado das seguintes frases:a) “(…) O baile do Club Portuense acontece religiosamente em janeiro desde os anos 50.”b) O debute é uma tradição. c) O debute é também uma festa.

13. Identifica as funções sintáticas da frase seguinte.Sofia, dá a mão ao pai.

14. Completa as frases com diferentes verbos auxiliares dos tempos compostos.a) A menina ________________ chegado pela mão do pai.b) As meninas ________________ chegado em carruagens douradas.

15. Completa as frases seguintes, introduzindo um sujeito simples ou um sujeito composto, conforme indicado.a) ________________ treinam muito, mas ainda chegam nervosas ao baile. (sujeito simples)b) ________________ fomos ao baile de debutantes com a idade de 17 anos. (sujeito composto)c) Dantes, ou ias ao baile ou ________________ não te reconhecia. (sujeito simples)

II

Escuta o texto C e escreve a resposta aos dados seguintes.

1. Cor dos cabelos da menina.2. Situações em que menino e menina se cruzam.3. Modo de comunicar entre eles.4. Local onde falaram a primeira vez.5. Nome do rapaz.6. O que estão eles realmente a viver.7. Nome da menina.8. O que fez o rapaz nessa noite.9. Uma loucura do rapaz apaixonado.10. O que fazem atualmente os dois no recreio.

III

“E agora, nos recreios, dão os seu passeios, fazem muitos planos. E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos! E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar por si. Ele pegou na mão dela, sabes Cinderela, eu gosto de ti.”

Cinderela, Carlos Paião

Imagina o diálogo entre este rapaz e esta menina, nesse dia, no recreio. Escreve-o, sob a forma de texto dramático, considerando os seguintes aspetos:• didascália inicial; o passeio pelo recreio; a divisão da merenda; os planos que fazem para o futuro; a

declaração de amor.Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

A B

TESTE 6

UNIDADE 6À BOCA DE CENA

61

Page 62: Etapas 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

I

Lê o texto A, extraído de Todos os Rapazes são Gatos. Se necessário, consulta o dicionário de Língua Portuguesa.

TEXTO A

5

10

15

20

25

Outro terraço. Um homem (com cerca de 50 anos) está no terraço a ler o jornal e levanta--se de repente quando vê Mia cair.Homem – Caíste bem, rapaz! Onde aprendeste a cair assim?Mia – Não aprendi. Nem costumo cair.Homem – Pois olha que sabes cair. Parecias um gato. Aliás, vens dos telhados, onde andam os gatos.Mia – Moro aqui perto, saí para tomar ar. Desculpe ter caído aqui…Homem – (Observando Mia atentamente) Tu és diferente de outros rapazes.Mia – Eu? Porquê?Homem – És um deles.Mia – Sou um deles?Homem – Tens um animal dentro de ti, escondido, aninhado, amordaçado, adormecido.Mia – (Espantado) Eu?Homem – (Caminhando em redor de Mia, sempre a observá-lo) Pode ser um animal qualquer, um gato, uma serpente ou um macaco, um pato, um hipopótamo, um jaguar.Tenha o tamanho que tiver, cabe dentro de ti à vontade, sem incomodar.Mia – (Condescendente) Nunca dei por nada.Homem – É o teu animal interior. É ele que te anima, que te faz correr e saltar, que te faz tremer de medo ou de tristeza, te faz gritar de raiva ou alegria, que te liga à Natureza a que pertences. Esse animal é a tua alma e a tua alma é quem verdadeiramente tu és. Sem o teu animal interior, eras só cabeça, tronco, braços, pés.Mia – Será um gato?Homem – Gostas de gatos?Mia – Sem limites, como diz a minha mãe.Homem – E cais como um gato. E andas no telhado à noite. Diz-me lá, rapaz, precisas de estar só de vez em quando?Mia – Sim…Homem – Dormes enrolado sobre ti?Mia – Sim…

62

Page 63: Etapas 5

30

35

40

Homem – Avanças sempre primeiro com a perna esquerda? Gostas de fazer as mesmas coisas todos os dias? Vais sempre pelo mesmo caminho para a escola?Mia – Sim, sim, sim.Homem – Caminhas como se andasses por uma linha que só tu vês?Mia – (Hesitante) Às vezes, sim…Homem – Rapaz, tu és um gato. Só te falta miar. Como te chamas?Mia – Manuel Maria. Mas chamam-me Mia, por gostar tanto de gatos.Homem – Mia? Então mia. Mia! Mia!Mia – Não consigo. Nem eu nem o meu gato interior. Mas às vezes parece que ouço um motor pequenino cá dentro.Homem – É ele, o teu gato interior.Mia – A ronronar?Homem – É o teu gato a levantar-se, a espreguiçar-se e a espetar as unhas no ar.Mia – (Encolhe-se) Ainda me arranha por dentro… Mas o que eu queria era encontrar o meu gato exterior. Não viu por aqui um gato cinzento malhado?

Álvaro Magalhães, Todos os Rapazes são Gatos, Edições ASA

1. Seleciona a alínea com a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.

1.1 As personagens são…a) um homem e um rapaz. b) um homem e uma rapariga.c) um homem e um gato. d) um homem e um paraquedista.

1.2 Segundo o Homem, Mia tem…a) um jaguar dentro dele. b) um gato dentro dele.c) um gato ao colo. d) uma alma.

1.3 Segundo o Homem, só falta uma coisa a Mia para ele parecer um gato:a) cair como os gatos. b) dormir como os gatos.c) miar como os gatos. d) andar no telhado, como os gatos.

1.4 Ao dizer “Ainda me arranha por dentro”, Mia mostra…a) que ficou com medo. b) que é brincalhão.c) que acreditou no Homem. d) que prevê ser arranhado por dentro.

1.5 Na verdade, Mia andava…a) a treinar saltos. b) a passear.c) à caça de gatos. d) à procura do seu gato.

UNIDADE 6À BOCA DE CENA

63

Page 64: Etapas 5

2. Repara nas expressões que surgem entre parênteses ou em itálico no texto A e transcreve uma que se destine:2.1 ao encenador; 2.2 ao ator.

3. “Parecias um gato.” (linha 5). Diz por que razões Mia parece um gato.

4. Imagina como se sentiu Mia, depois da conversa com o Homem, e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto sobre um estudo da relação entre o homem e os animais.

TEXTO B

5

10

15

20

25

Os animais são uma referência no mundo e na existência; com eles temos aprendido muito. Presente no dia a dia, nos sonhos, nas fantasias, nos mitos, nos contos, no folclore e na arte, o animal é uma das imagens mais poderosas para o ser humano, tanto no mundo externo como no interno.

Observá-lo em seu habitat natural evoca em nós um sentimento súbito e profundo de respeito e encantamento. Neste mundo tão instável, a estabilidade da vida animal e o seu comportamento são pontos importantes na relação do homem com o seu ambiente. Para se compreender a si mesmo, o homem necessita de entender os animais e o seu significado.

O homem primitivo e a criança vivenciam os animais diretamente. Ao incorporar a qualidade de um deles, a criança e o primitivo adotam essa qualidade, o que transforma o animal num meio de entender o seu próprio pensamento.

Observa-se assim que a energia dos animais se manifesta simbolicamente como diferentes forças no homem. Cada ser humano contém em si todos eles. Dentro de nós estão o lobo, o carneiro, a onça, o cavalo. Cada um passa a ser um exemplo de comportamentos: “bravo como uma onça”, “manso como um carneiro”, “lento como uma tartaruga”, “esperto como uma raposa”. A mensagem característica de cada animal é uma referência externa a um sentimento interno, que é trazido à vida pela observação e pela mímica.

Observa-se, nas diferentes civilizações, que surgiram no decorrer da história da humanidade, profundas transformações no modo de ver um mesmo animal. O gato, por exemplo, sagrado e adorado no Egito, foi quase exterminado na Idade Média, por ter sido associado a poderes demoníacos. O urso, objeto de afeto e proteção como “bichinho de pelúcia”, era considerado em algumas culturas a encarnação do diabo.

Na história atual, só agora a humanidade vê a força da ligação entre o homem e os animais e o seu significado.

Denise Gimenez Ramos, Os animais e a psique, volume 1,Grupo Editorial Summus, 2005 (adaptado)

A B

TESTE 6

64

Page 65: Etapas 5

5. Une os elementos das colunas A e B, de acordo com o texto B.

A B

a) Os animais estão presentes nab) A estabilidade dos animais opõe-se àc) O homem procura entender os animais, parad) Os animais simbolizame) O homem tem em sif) A onça simbolizag) O carneiro simbolizah) A tartaruga simbolizai) A raposa simbolizaj) O urso simboliza

1. coragem.2. serenidade.3. as forças no interior do homem.4. literatura, pintura e outras artes.5. constante mudança do ser humano.6. astúcia.7. se compreender a si próprio.8. lentidão.9. afetividade.10. todos os animais.

6. Transcreve do texto B:6.1 a palavra que significa “ambiente habitual e favorável”;6.2 dois seres que sentem diretamente como os animais;6.3 o nome do país onde o gato foi um animal sagrado.

7. Segundo o texto, o gato foi quase exterminado na Idade Média. Indica a razão para esse ato.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “Ao incorporar a qualidade de um deles, a criança e o primitivo adotam essa qualidade”. (linhas 10 e 11)8.1 Copia uma forma verbal não finita.8.2 Classifica essa forma verbal.

9. Lê a frase: “Os animais são uma referência no mundo e na existência; com eles temos aprendido muito.” (linhas 1 e 2)Copia d frase:9.1 uma forma verbal composta;9.2 um verbo auxiliar.

10. Lê a frase: “Na história atual, só agora a humanidade vê a força da ligação entre o homem e os animais e o seu significado.” (linhas 25 e 26)10.1 Copia, desta frase, um nome antecedido de determinante.10.2 Copia um nome coletivo.

UNIDADE 6À BOCA DE CENA

A B

TESTE 6

65

Page 66: Etapas 5

11. Reescreve a frase “Cada um passa a ser um exemplo de comportamentos”, usando o verbo sublinhado no:a) pretérito perfeito simples; b) pretérito mais-que-perfeito composto.

12. Identifica o sujeito e o predicado das seguintes frases:a) O gato é hoje um animal de estimação.b) Nunca vi uma onça.c) O homem primitivo e a criança vivenciam os animais diretamente.

13. Completa as frases seguintes com diferentes verbos auxiliares dos tempos compostos:a) Os animais ______________ atraído a humanidade desde o princípio dos tempos.b) Aquele rapaz ______________ adotado o gato como o seu animal interior.

14. De acordo com o texto B, completa as frases seguintes, acrescentando um complemento direto:a) Os animais dão-nos ______________.b) O homem primitivo incorpora ______________.c) O urso simboliza ______________.

IIEscuta o texto C e escreve a resposta aos dados seguintes.1. Nome do gato. 6. Locais onde os gatos estacionavam.2. Dois traços físicos do gato. 7. Motivo de uma luta que se travou.3. Desporto praticado pelo gato. 8. Vencedor dessa luta.4. Nome da companhia de gatos. 9. Consequência dessa vitória.5. O que fazia a companhia dos gatos. 10. Objeto com que alisou os bigodes.

III“Com o seu pelo malhado/e os seus saltos matreiros/lá criou uma companhia/de gatos mosqueteiros.”(O Gato D’ Artagnan, Cantigas da Arca de Noé, Carlos Alberto e Lúcia Moniz)Imagina o diálogo entre estes gatos, para formar uma companhia. Escreve-o, sob a forma detexto dramático, considerando os seguintes aspetos:• didascália inicial;• apresentação de cada um ao grupo;• definição dos objetivos do grupo;• os planos para o futuro;• jura de fidelidade ao grupo.Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

66

Page 67: Etapas 5

SOLUÇÕES

67

Page 68: Etapas 5

NOTAS INTRODUTÓRIAS:• Na grelha de classificação do Grupo II, apresenta-se níveis por número de respostas certas.• No Grupo III, A a H correspondem aos parâmetros que constam na p. 80.

UNIDADE 1 – TESTE 1 (A)

TEXTO C (áudio)

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o agricultor e sua esposa a abrir um pacote. Pensou logo no tipo de comida que estaria dentro dele. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da quinta, avisando todos:

– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!A galinha disse:– Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande

problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até junto do porco e disse:– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!– Desculpe-me, Sr. Rato – disse o porco – mas não há nada

que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se até à vaca. E ela respondeu-lhe:– O quê? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho

que não!Então, o rato voltou para casa, abatido, para enfrentar a

ratoeira. Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira apanhando a sua vítima. A mulher do agricultor correu para ver o que tinha sido apanhado. No escuro, ela não viu que a ratoeira tinha fisgado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O agricultor levou-a imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Já se sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. Por isso, o agricultor pegou no seu cutelo e foi em busca do ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o marido matou o porco. A mulher não melhorou e acabou por morrer. Vieram muitos familiares de longe para o funeral e o agricultor teve de sacrificar a vaca, para os alimentar.

“Na próxima vez que ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se de que, quando há uma ratoeira na casa, toda a quinta corre risco. O problema de um é um problema de todos.”

Fábula brasileira “O rato e o fazendeiro” (adaptada)

CENÁRIOS DE RESPOSTAI1.1 b), 1.2 d), 1.3 c), 1.4 c), 1.5 b).2.1 “O rato da cidade, que sabia o costume da casa, fugiu logo”.2.2 “O outro rato, porque não sabia o costume, ficou paralisado

de surpresa”.3. O costume de perseguir os ratos, para os matar, quando os

apanham na cozinha.

4. O aluno deve escrever dois adjetivos que caraterizem o estado de espírito do rato da cidade; por exemplo: “desiludido” e “medroso”.

5. b, d, e, c, g, a, f6.1 Nargis; 6.2 Birmânia; 6.3 O regime militar de Myanmar.7. O governo de Myanmar teve 50 anos para se preparar, mas não

solucionou o problema.8. Por exemplo: “Vou fazer um regime de emagrecimento, antes

do verão”.9. Roedores

10. Artificial11.1 “o regime militar de Myanmar” – ele “o problema” – o11.2 Pronomes pessoais12.1 “O bambu”; 12.2 “dá alimento aos ratos”.13. a) Nomes: nutrientes, multiplicação, roedores, infestação

b) Adjetivos: rápida13.1 Rapidíssima

II – 1. V, 2. F, 3. V, 4. F, 5. V, 6. F, 7. V, 8. F, 9. V, 10. FIII – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=10

2 2X1=2

3 3

4 2X1=2

5 3

6 3X1=3

7 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 3

9 3

10 2

11 3X2=6

12 2X2=4

13 5X1=5

13.1 2

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 10

3-5 15

6-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3

B 3

C 3

D 3

E 3

F 3

G 3

H 3

SOLUÇÕES

68

Page 69: Etapas 5

UNIDADE 1 – TESTE 1 (B)

TEXTO C (áudio)

Um coelho andava certo dia a passear na floresta quandoencontrou, à sombra de uma árvore, um grande ajuntamentode animais. Curioso, aproximou-se do grupo e perguntou:

– Que se passa, amigos? Há alguma novidade?– Estamos aqui reunidos para resolver um problema! –

respondeu-lhe uma tartaruga que estava sentada entre umcágado e um macaco.

– E já o resolveram? – quis saber o Coelho.– Ainda não. – explicou o cágado. – Aguardamos a chegada

do nosso chefe, para depois o resolvermos!– E quem é o vosso chefe? – tornou o Coelho.– O nosso chefe é o Elefante! – informou um lagarto que

fazia parte do grupo.– O Elefante?! – espantou-se o Coelho, dando um salto.– Ele mesmo! – confirmou o Macaco, fazendo com a cabeça

um sinal afirmativo.– Não posso acreditar! É impossível! – quase gritou o

Coelho, arrebitando muito as suas orelhas.Ao vê-lo tão agitado, a Tartaruga perguntou:– Passa-se alguma coisa, Sr. Coelho?– Passa-se, sim, D. Tartaruga! – respondeu o Coelho, muito

solene. – Passa-se que o Elefante não pode ser o vosso chefe, porque é o meu criado particular!

– É mentira! É mentira! – exclamaram ao mesmo tempo todos os animais.

– É verdade! O Elefante é o meu criado particular! – teimou o coelho, arrebitando ainda mais as orelhas compridas.

– O Elefante é um animal sensato, inteligente e o maior da floresta! Não pode ser criado particular de um pequeno Coelho como tu! – interrompeu o Gato-Bravo, com ar de poucos amigos.

– Pois fica sabendo que ele até me leva às costas sempre que me apetece dar um passeio mais longe! – replicou o Coelho, cheio de importância.

– Nesse caso, prova o que afirmas! – desafiou o Lagarto.– Prová-lo-ei mais depressa do que imaginam! – retorquiu o

Coelho, afastando-se todo empertigado.Nessa altura, alguns animais resolveram abandonar a reunião,

convencidos de que o Coelho falara verdade. Pouco depois chegou o Elefante.

– Então, os outros ainda não chegaram? – perguntou ele.– Pelo contrário! – informou o macaco. – Já cá estiveram,

mas foram-se embora!– Embora, porquê?! – surpreendeu-se o Elefante.– Porque o Coelho afirmou que tu não eras o nosso chefe,

mas sim o seu criado particular!– Pois irei buscar o Coelho hoje mesmo, para que desminta

aquilo que disse! – exclamou o Elefante, bastante irritado.O Coelho, porém, esperto como era, assim que pressentiu as

passadas do Elefante perto de casa, saiu para a rua, deitou- se sobre uma esteira e começou a gemer como se estivesse muito doente.

Chegado junto dele, o Elefante ordenou, numa voz muito zangada:

– Levanta-te e vem imediatamente comigo! Tens de dizer a todos os animais da floresta que mentiste e que não sou teu criado particular!

– Oh! Querido amigo! Eu estou muito mal! Estou a morrer! – queixou-se o Coelho numa voz sumida e arrastada.

– Lamento muito, mas tens que vir comigo! – teimou o Elefante.

– Não te zangues! Isso foi só uma pequena brincadeira! E eu estou muito mal! – volveu ele cheio de manha.

– Já te disse! Levanta-te e vem comigo! – insistiu o Elefante, cada vez mais zangado.

– Não posso! Não consigo nem pôr-me em pé! Só se tu me levares às costas!

– Seja! Levar-te-ei às costas! – concordou o outro.– Nesse caso, dá-me a minha camisa nova, que está sobre a

cadeira!O Elefante meteu a tromba pela porta e deu-lhe a camisa.– Já agora, dá-me também as calças novas e os sapatos

novos! Se eu morrer pelo caminho, quero estar vestido com as minhas melhores roupas!

O Elefante assim fez.Quando já estava calçado e vestido, o Coelho subiu

devagarinho para as costas do Elefante. Nessa altura pediu numa voz ainda mais fraca:

– Amigo, dá-me a sombrinha! Está muito sol e eu posso não aguentar o calor e morrer antes de chegar junto aos outros!

O Elefante pegou na sombrinha com a tromba e entregou-a ao Coelho. Depois disto puseram-se a caminho. Bem repimpado sobre o dorso do Elefante, o Coelho, mal viu que se aproximavam do grupo dos animais, tomou uma posição importante, espetou o focinho e pôs um ar cheio de satisfação.

Ao vê-lo às costas do Elefante, debaixo da sombrinha e muito bem vestido, os outros bichos, cheios de espanto, puseram-se a cochichar:

– É verdade! É verdade! O Elefante é o criado particular doCoelho!

Assim, mal os dois pararam junto deles, o Coelho saltou ágil para o chão, apontou o Elefante, que, de tão espantado, nem conseguia falar, e disse:

– Aqui está a prova do que afirmei! E agora, acreditam ou não que o Elefante é o meu criado particular?

– Acreditamos! Acreditamos! – gritaram os animais às gargalhadas.

Descobrindo finalmente a maroteira, o Elefante, mais zangado do que nunca, esticou a tromba para agarrar o mentiroso.

Mas o Coelho, matreiro como poucos, deu uma corrida tão veloz que o Elefante o perdeu de vista! Contam os animais da floresta, depois de saberem a verdade, que o Elefante ainda por lá anda, à procura do maroto do Coelho, para lhe pedir contas de tão grande partida.

“O Coelho e o Elefante” in Os Mais Belos Contosde Todo o Mundo I, Europa-América

CENÁRIOS DE RESPOSTAI1.1 d); 1.2 c); 1.3 c); 1.4 a); 1.5 d).2.1 “Procura ajuda noutro lado.”2.2 “Eu irei contigo à cabra malvada.”3. O galo costuma cantar ao nascer do sol.4. O aluno deve escrever dois adjetivos que caracterizem o estado

de espírito do coelho; por exemplo: “desanimado” e “medroso”.

5. a) F, b) F, c) V, d) V, e) F, f) V, g) V.6.1 Gordon Marshall6.2 National Geographic6.3 Worcest

69

Page 70: Etapas 5

7. A lei local obrigava a abater os coelhos gigantes, por serem muito agressivos.

8. Por exemplo: “A doença do seu cão deixou-o muito abatido.”9. Representante10. Anões11.1 “Um agricultor” – ele; “à polícia” – lhe11.2 Pronomes pessoais12.1 “os agricultores”12.2 “observaram o coelho gigante”13. a) Nomes: coelhos, animais, aldeia, Inglaterra

Adjetivos: pequenos, local14. “pequenos”: grau comparativo de superioridade; “local”: grau

normal15. “Os coelhos viviam com os seus donos numa loja em

Worcester.”II1. uma reunião2. o Elefante3. era seu criado4. o Elefante era muito maior que o Coelho5. provar que o Elefante era seu criado6. ficou muito zangado e foi procurar o Coelho7. fingiu-se moribundo/doente8. o ajudou a vestir e calçar, lhe fez sombra e o levou às costas9. acreditaram no Coelho10. anda na floresta, à procura do Coelho (para se vingar).

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=10

2 2X1=2

3 3

4 2X1=2

5 3

6 3X1=3

7 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 2

9 2

10 2

11 2X2=4

12 6X2=12

13 2

14 1

15 10

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 10

3-5 15

6-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3

B 3

C 3

D 3

E 3

F 3

G 3

H 3

UNIDADE 2 – TESTE 2 (A)

TEXTO C (áudio)

Depois de muita discussão, chegámos à conclusão de que seria melhor contarmos histórias. Foi então que ouvi a história do homem do saco.

Era uma família de três irmãos, o pai e a mãe. Moravam numa residência muito graciosa. Não lhes era permitido juntar-se aos garotos que brincavam na rua.

– Porquê?– Bem, não sei muito bem, mas o pai era uma pessoa muito

diferente dos outros pais. Nunca ninguém ia brincar lá em casa e as portas e as janelas raramente se abriam. Às vezes podia perceber-se que havia alguém por trás da janela a espiar, mas nada mais se sabia. Tinham um cachorro grande, muito feio, que rondava a casa dia e noite, e nunca ladrava. Naquele tempo recebia-se carvão em casa e pedras de gelo para o congelador e até mesmo leite em garrafas especiais.

O gelo chegava numa carrocinha, e era lançado porta adentro. O leite ficava no portão do lado de fora da casa.

– Espera um pouco, ninguém o levava?– Não, nunca soube disso.– Mas, continuando, o carvão vinha em sacos especiais.– Um homem traz o saco às costas e fica à espera, se saires

ele agarra em ti e leva-te embora dentro do saco. Ele é o homem do saco.

O pobre coitado estava ali ouvindo, atónito! Credo, como alguém pode dizer uma coisa destas para uma criança? – pensou. Voltou para a carvoaria e, no final do dia, depois de um bom banho, foi falar com o delegado da cidade. Narrou-lhe todos os factos, e os dois foram até a casa. Bateram na porta, bateram e nada de abrirem.

Finalmente, depois de muita insistência, apareceu o dono da casa. O delegado passou-lhe um corretivo e à mulher dele também. Chamaram as crianças e apresentaram o homem do saco com todas as verdades. Daí em diante, aquela casa ficou sendo chamada de “a casa do homem do saco”. Até hoje ainda existem pessoas que gostam de assustar crianças com isto: Um, dois, três... / O último que ficar, / O homem do saco vai levar...

Marlene B. Cerviglieri, O homem do saco

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 a); 1.2 d); 1.3 a); 1.4 c).2.1 Foi apanhar lenha.2.2 Foi nadar.3.1 Na areia, porque a frase falava de algo que não merecia ser

lembrado durante muito tempo; na pedra, porque era uma ideia importante, a não esquecer.

4. Por exemplo: admirado e ofendido.5. a) 2, b) 4, c) 1, d) 7, e) 6, f) 3, g) 5.6. 1 Parque Verde.6.2 17 anos.6.3 “Durante cerca de quatro horas, uma equipa de cinco

mergulhadores dos Bombeiros Sapadores de Coimbra procurou ontem, sem sucesso, o corpo, que só veio hoje a ser encontrado no reatamento das operações de busca.”

7. Tomava banho no rio.8. Mondego.9. Metros, amigos.10. Desaparecer.11.1 Pretérito perfeito.

SOLUÇÕES

70

Page 71: Etapas 5

11.2 Pretérito imperfeito.

12. Amigo, tem cuidado, que já muitos jovens se afogararam em rios e lagoas.

13.1 Naquele dia, mais um jovem perdeu a vida num rio.13.2 Já antes disso, mais um jovem tinha perdido a vida num rio.14. a) Procurar, encontrar; b) Vir.15. O adolescente tinha desaparecido na tarde de sábado no rio

Mondego.

II – 1. F, 2. V, 3. F, 4. F, 5. F, 6. V, 7. V, 8. F, 9. V, 10. F.III – cf. grelha na p. 80

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 4X2,5=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 39 210 311 2X2=412 2X1=213 3X2=614 2X2=415 3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 103-5 156-8 209-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

UNIDADE 2 – TESTE 2 (B)TEXTO C (áudio)

Havendo a lei de Moisés autorizado que se comessem, dentre os animais habitantes das águas, aqueles providos de barbatanas, o pobre pescador, ao divisar uma baleia, dispôs-se a ingeri-la. Guardaria em seu casebre o que sobrasse da refeição, e devia ser muito, para ulterior aproveitamento.

A baleia, aparentando ser de boa índole, mostrou-se disposta a satisfazê-lo, mediante contrato. Ela também sentia fome, e por isso começaria a comer o pescador, que, já no seu ventre, a iria comendo pouco a pouco. A proposta foi aceite, e o animal, atenciosamente, evitou mastigar a carne do contratante, que, por sua vez, prometeu ser gentil na manducação interna.

O ventre da baleia era tenebroso, atravancado de volumes que incomodavam o pescador. Eram formas que se moviam, e ele distinguiu entre elas seres vivos, homens e peixes ansioso por libertação. Estavam todos reduzidos a cativeiro por haverem prestado fé à palavra da baleia. O pescador percebeu que devia incorporar-se ao grupo na tentativa de buscar o caminho de saída, fosse ele qual fosse. Mas os que estavam lá dentro havia muito tempo, declarando-se sem forças para agir, acharam de bom aviso devorar o pescador, para que melhor enfrentassem a situação. O que foi feito, apesar de seus protestos.

Carlos Drummond de Andrade, “No interior da baleia”in Contos plausíveis

CENÁRIOS DE RESPOSTAI1.1 a), 1.2 c), 1.3 b), 1.4 c), 1.5 d).2.1 “D. Afonso III corria o reino a exigir vassalagem dos

súbditos de seu irmão D. Sancho II, o Rei de Portugal que o Papa depusera e que se encontrava em Toledo banido e refugiado.”

2.2 “Eu tenho determinado perseverar na defensão até expresso mandado seu (…)”.

3. A ideia era enviar um grande peixe ao rei, para ele pensar que dentro das muralhas havia muitos mantimentos.

4. Por exemplo: dececionado e desmotivado.5. a) 3, b) 6, c) 2, d) 4, e) 5, f) 9, g) 8.6.1 Minas Gerais; 6.2 Jaíba; 6.3 Joseph Tosi.7. Estes animais têm um parentesco pouco comum.8.1 Sancho.8.2 Resistência, voz.8.3 “Culpai a minha resistência para sustentar a voz de el-rei D.

Sancho”.9.1 Pretérito perfeito.9.2 Pretérito mais-que-perfeito.10. Pôr11.1 Nesse momento chama Gomes Viegas.11.2 Já na semana anterior tinha chamado por Gomes Viegas.12.1 Deixar, chamar, entregar.12.2 Dizer.12.3 Vai, entrega.12.4 Deixou, chamou, disse.13. “Fernão Rodrigues Pacheco mantinha fidelidade absoluta ao

preito e menagem que tinha jurado a D. Sancho”.

II – 1. V, 2. F, 3. V, 4. F, 5. F, 6. V, 7. V, 8. V, 9. F, 10. F.

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 2X3=69 2X1=210 211 2X2=412 2X4=813 3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 103-5 156-8 209-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3

SOLUÇÕES

71

Page 72: Etapas 5

H 3

UNIDADE 3 – TESTE 3 (A)

TEXTO C (áudio)

Desde sempre o homem utilizou o cavalo em trabalhos no campo e foi desta "relação laboral" que nasceu o hipismo por volta de 1500. Apesar de existirem muito poucos dados sobre as suas origens, é geralmente aceite a versão do lavrador.

Este, ao constatar que à terça-feira, depois do dia de descanso, o cavalo não tinha tanto rendimento, percebeu que o cavalo não devia parar e que precisava de manutenção para manter a sua condição física. Estavam formadas as bases do hipismo, praticado principalmente nos países do Norte da Europa, onde os cavalos eram mais utilizados.

Do hipismo fazem parte três disciplinas olímpicas – salto de obstáculos, ensino e concurso completo de cavalos – e ainda raides (uma prova de resistência equestre), horseball e atrelagem (carroças puxadas por cavalos).

As provas mais famosas e mediáticas são as de salto de obstáculos. Nas competições individuais (categoria A), nas finais e tradicionais, existem 12 obstáculos, a uma altura máxima de 1,20 metros, e o percurso é de 350 a 400 metros. Nas semifinais o percurso é igualmente de 350 metros, mas há apenas nove obstáculos e a sua altura máxima é de 1,10 metros. Nas competições por equipas, disputadas por três cavalos por equipa, existem nove obstáculos para um percurso de 3 x 350 metros. Num percurso de 12 obstáculos deverá existir um composto de dois obstáculos (duplo), um composto de três obstáculos (triplo); num percurso de nove obstáculos deverá existir, ou um duplo, ou um triplo. Quanto à competição por equipas não pode haver compostos.

Portugal já conquistou por três vezes uma medalha olímpica de bronze. A primeira foi em 1924, nos Jogos Olímpicos de Paris, oito anos depois, também na disciplina de obstáculos, veio a consagração em Berlim e, finalmente, em 1948, nas olimpíadas de Londres, os cavaleiros e os cavalos portugueses foram medalhados pela última vez com o bronze, na modalidade de ensino. Ainda assim, Portugal obteve o 4.° lugar por equipas no Concurso Completo de Equitação em Helsínquia, em 1952, e, no palmarés nacional, figuram igualmente as classificações individuais de Henrique Calado, em Helsínquia, em 1956, que ficou em 7.° lugar em obstáculos, de Reymão Nogueira, em Roma, em 1960, com o 10.° lugar em ensino e de Duarte Silva, em Tóquio, em 1964, com um 5.° lugar em obstáculos.

O hipismo português tinha naquela altura uma das melhores escolas equestres de base militar do mundo, mas entrou depois em estagnação. Os dois melhores cavaleiros portugueses da atualidade na disciplina olímpica de obstáculos são o Miguel Bravo (119.° lugar do ranking mundial de obstáculos da Federação Equestre Internacional – FEI) e o Miguel Faria Leal (220.° lugar do ranking mundial de obstáculos da FEI) e vivem fora do País, na Irlanda e em França, respetivamente. É que os cavalos lusitanos, apesar de serem muito requisitados em feiras

internacionais, são muito duros e pouco hábeis para o salto de obstáculos. No ranking mundial de raides estão também presentes alguns cavaleiros portugueses.

Recentemente foi introduzida em Portugal uma variante do hipismo, a hipoterapia, ou equitação adaptada, que se destina ao tratamento de deficientes físicos ou mentais, através do contacto com os cavalos.

Hipismo, in Infopédia – Porto Editora, 2003-2011(acedido em maio de 2013)

CENÁRIOS DE RESPOSTAI1.1 b)1.2 b)1.3 c)1.4 d)1.5 c)2.1 “é muito feio ser desobediente”2.2 “Ouvi dizer que amanhã me iam deitar a sela, fugi…”3. Para evitar que lhe pusessem a sela e o obrigassem a trabalhar.4. Por exemplo: satisfeita e matreira.5. a) os cavalos puro-sangue lusitano; b) C. M. de Marco de

Canaveses e a APSL; c) Prova de Ensino; d) Prova de Maneabilidade; e) APSL; f) a final nacional; g) das tradiçõesportuguesas.

6.1 Marco de Canaveses6.2 Juvenis, juniores, cavalos debutantes6.3 Puro-sangue lusitano7. Promovendo os cavalos puro-sangue lusitano, os trajes, os

arreios e a equitação de raiz portuguesa.8. Presente do indicativo.9.1 Por exemplo: … evento muito singular.9.2 Por exemplo: “Quando poderei ir a Santo Isidoro, no Marco

de Canaveses, deliciar-me com o encanto dos cavalos puro- -sangue Lusitano?”.

10.1 Advérbio interrogativo.10.2 Vou.11. Por exemplo: “Os cavaleiros devem, cuidadosamente, efetuar

[correções] no seu trabalho.”12.1 “Vem descobrir Santo Isidoro, (…), terra de tradições

hípicas, e delicia-te com o encanto dos cavalos Puro-sangue Lusitano”.

12.2 Imperativo.13. de, de, de, para14. a) será; b) comprei; c) gostas.

II – 1. 1500; 2. Versão do lavrador; 3. Norte da Europa; 4. Salto de obstáculos, ensino, concurso completo de cavalos; 5. Raides, horseball, atrelagem; 6. 12; 7. 3; 8. Miguel Bravo / Miguel Faria Lea; 9. 5.º; 10. Hipoterapia

III – cf. grelha na p. 80

SOLUÇÕES

72

Page 73: Etapas 5

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 39 2X2=410 2X2=411 212 2X3=613 3X1=314 3X1=3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 103-5 156-8 209-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

UNIDADE 3 – TESTE 3 (B)

TEXTO C (áudio)

Existiu um Lenhador viúvo que acordava às seis da manhã, trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava à noite, já bem tarde.

Tinha um filho lindo, de poucos meses, e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o Lenhador ia trabalhar e deixava a raposa a cuidar do seu filho.

Todas as noites, ao vê-lo retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com a sua chegada.

No entanto, os vizinhos do Lenhador alertavam-no, dizendo que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome, comeria a criança.

O Lenhador respondia que isso era uma grande tolice.A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos

insistiam:– Lenhador, abra os olhos! A Raposa vai comer o seu filho.– Quando sentir fome, comerá o seu filho!Um dia, o Lenhador, muito exausto do trabalho e muito

cansado desses comentários, ao chegar em casa, viu a Raposa sorrindo como sempre, mas a sua boca estava totalmente ensanguentada...

O Lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa...

Porém, ao entrar no quarto, desesperado, encontrou o seu filho no berço, dormindo tranquilamente, e, ao lado do berço, uma cobra morta...

O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos.Se confias em alguém, não importa o que os outros pensem a

esse respeito, Segue sempre o teu caminho e não te deixes influenciar...

E, principalmente, não tomes decisões precipitadas...

Popular

CENÁRIOS DE RESPOSTAI1.1 c), 1.2 b), 1.3 c), 1.4 a), 1.5 c).2.1 “O papagaio respondeu movendo suavemente a cabeça de um

lado para o outro, voou até ao chão, avançou uns passos, voltou para ver se a senhora Gage o seguia e regressou ao parapeito (…)”.

2.2 “Abriu a janela, acenou a cabeça várias vezes e disse-lhe que entrasse.”

3. Por exemplo: “O papagaio parecia conhecer perfeitamente o caminho (…)”.

4. Por exemplo: curiosa, interessada.5. a) V, b) F, c) F, d) F, e) F, f) V, g) F.6.1 Cornell, Califórnia.6.2 19986.3 Forpus conspicillatus.7. Os elementos de cada casal dão nomes com sons semelhantes

um ao outro e são eles também que dão os nomes às suas crias. Estas, por sua vez, aprender a responder a esses nomes.

8.1 Dirigiam.8.2 Permitiu, modificaram.8.3 Tinham sido.9.1 De9.2 Pouco10.1 Advérbio interrogativo.10.2 Trata-se, habita, possuem.11. Por exemplo: “estes resultados revelam bem que os

progenitors (…)”12. Por exemplo: “Eu chamarei o papagaio pelo seu nome.”13. de, entre, de, com, durante, de14. a) dá; b) mostraram; c) descobrirá.II – 1. F, 2. V, 3. F, 4. F, 5. F, 6. V, 7. F, 8. V, 9. F, 10. V.III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 39 310 211 3X2=612 2X2=413 5X1=54 2

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 103-5 156-8 209-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3

SOLUÇÕES

73

Page 74: Etapas 5

H 3

UNIDADE 4 – TESTE 4 (A)

TEXTO C (áudio)

Há muito, muito tempo, numa cidade lá para os lados do Oriente, vivia Ali Babá, que ganhava a vida comprando e vendendo coisas nas aldeias próximas à sua. Uma bela tarde, ao regressar a casa, viu uma longa caravana de quarenta homens carregados com grandes caixas, que puseram no chão ao chegarem junto a uma rocha. Então, espantadíssimo, Ali Babá viu o chefe aproximar-se da parede rochosa e gritar:

– Abre-te Sésamo!Como que por milagre, abriu-se uma grande fenda na rocha e

apareceu uma enorme gruta, no interior da qual os homens depositaram as caixas e saíram.

– Fecha-te Sésamo! – gritou o chefe.A parede voltou a fechar-se e foram-se embora.Quando Ali Babá viu que os homens já iam longe, correu

para a grande rocha e gritou:– Abre-te Sésamo!Entrou na gruta e viu, espantado, que ela albergava um

precioso tesouro, proveniente dos roubos que os homens vinham praticando nas cidades da região. Então carregou o que pôde num saco e voltou para casa. No dia seguinte, pedindo segredo, contou tudo ao seu irmão mais velho, Kasim.

Logo que a noite caiu, Kasim, sem dizer nada a ninguém, colocou os arreios e alguns sacos nas mulas e dirigiu-se à gruta, sonhando durante todo o percurso que era muito, mas mesmo muito rico. Porém, quando tinha os sacos quase todos cheios, os ladrões regressaram para guardar mais coisas roubadas e, ao verem-no, condenaram-no a ficar fechado na gruta. Preocupado com o desaparecimento do irmão, e lembrando-se da conversa que tivera, Ali Babá decidiu ir procurá-lo à gruta. Logo que entrou, viu-o atado de pés e mãos, jogado a um canto. Desamarrou-o e foram-se embora correndo, por entre juras de nunca mais ali voltarem. Porém, quando os ladrões regressaram à gruta e viram que o prisioneiro se tinha evadido, logo pensaram numa maneira de o apanharem e a quem o ajudou.

– Far-me-ei passar por mercador e irei bater de porta em porta em todas as cidades em redor. Porei um de vós em cada vasilha e encherei uma com azeite. – decidiu o chefe dos ladrões. E lá foram de cidade em cidade, consoante o plano que o chefe tinha forjado, até que chegaram a casa de Kasim e o reconheceram. De imediato, o chefe lhe pediu alojamento, ao que este anuiu, sem desconfiar de nada.

Mas durante o jantar a criada Frahazada, ao passar junto das vasilhas, ouviu os ladrões a cochicharem:

– Estejam preparados, aproxima-se o momento de os agarrarmos!

Frahazada correu a contar a Ali Babá a estranha coisa que tinha ouvido. Resolveram então ferver um alguidar de azeite e despejá-lo em cada pote onde se escondiam os malvados ladrões. Estes fugiram aterrorizados, com exceção do chefe, que foi preso e entregue aos guardas do rei.

Kasim, agradecido, comprometeu-se a dar metade da sua fortuna ao irmão.

– Agradeço-te, mas apenas quero 1/4 para mim. O restante pertence a Frahazada, com quem me vou casar!

http://sotaodaines.chrome.pt/(acedido em maio de 2013)

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 a) 3; b) 5; c) 1; d) 2; e) 4.

2.1 “Aproximou-se de Aladino e disse que era irmão de seu falecido pai e vinha para o ajudar” / “levou Aladino a dar um passeio pelas montanhas”

2.2 “O feiticeiro ficou tão furioso que fechou a entrada da gruta, deixando Aladino preso”

3. Ficar com a lâmpada mágica.4. Por exemplo: surpreendido e fascinado.5. a) 3; b) 5; c) 1; d) 2; e) 6; f) 1; g ) 10.6.1 Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos6.2 stand-by6.3 bi-horária7. Desconfigura os canais televisivos.8. Preposições.9. a) incandescentes, economizadoras

b) segundo, de, por, emc) cinco

10. Palavra derivada por prefixação.11.1 Poupada; 11.2 Grau normal; 11.3 A família Silva é

poupadíssima.

12. … mais poupada (do) que…13. a) para; b) com, em; c) durante.14.1 A 2.ª vírgula; 14.2 Não se pode usar vírgula entre sujeitoe

predicado.

II – a), f), b), e), h), j), i), g), c), d).

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=10

2 2X1=2

3 3

4 2X1=2

5 3

6 3X1=3

7 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 1

9 7X1=7

10 2

11 3X2=6

12 2

13 3X1=3

14 2X2=4

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 10

3-5 15

6-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3

B 3

C 3

D 3

E 3

F 3

G 3

H 3

SOLUÇÕES

74

Page 75: Etapas 5

UNIDADE 4 – TESTE 4 (B)

TEXTO C (áudio)

A pintora Teresa Trigalhos adora gatos e estes sabem-no bem. Tão bem que são eles quem escolhem Teresa e a procuram para com ela viver. Assim mesmo. Todos eles, Sassá, Periquita e Mia, surgiram quase sempre de livre e espontânea vontade na casa da artista plástica, rondando o seu espaço físico e afetivo e nele entrando sem cerimónias, como que reconhecendo o seu próprio lugar. (…)

De alguma forma, os nomes acabam por revelar traços de personalidade. Por ventura, sim. O Mia sempre miou muito, é o mais comunicativo, um verdadeiro sindicalista. É ele quem fala pelo grupo e é também o que tem o miar mais expressive com cambiantes e tonalidades que eu já reconheço. Sei exatamente o que é que ele me está a pedir.

Sei que é aquele que está consigo há mais tempo. Eu ainda vivia na minha antiga casa e ele foi colocado à porta do prédio. Imaginei que teria sido deixado por alguém que sabia que eu tinha gatos e claro que tive de o adotar. Não se resiste! (...)

Não receia que os gatos arranhem os seus quadros, ou se rocem nas telas enquanto secam? Nunca nenhum dos meus gatos me estragou uma tela e elas secam no chão, encostadas à parede. Apenas uma vez, em que um avião da Força Aérea passou tão baixo que assustou o Periquita que me apareceu todo pintado.

Também encontrou o Sassá à porta de sua casa! Sim, já era adulto e estava à porta do prédio. Enroscou-se nas minhas pernas, a ronronar. Abri a porta e ele entrou. Chamei o elevador e ele aguardou aos meus pés. Entrei no elevador e ele entrou também. Subimos ao andar, abri a porta de casa e ele entrou. Entrou e ficou até hoje. E entrou como se lá vivesse desde sempre e integrou-se e foi aceite pelos meus outros gatos como se fossem a sua família de sempre. O que é que eu havia de fazer? Tinha de ficar com ele.

O Periquita foi o último dos gatos a chegar. Esse, descobri- o no jardim, onde fui atraída pelo barulho do Sassá com quem trocava algumas altercações. Era só barulho, mas separei- os e, para que o Sassá não lhe fizesse mal, peguei no pequeno estranho ao colo e logo ele me abraçou com ambas as patas à volta do meu pescoço. (…)

Sempre teve gatos? Sempre, desde criança e sou, inequivocamente uma pessoa de gatos, são uma âncora afetiva na minha vida. O que não implica que não tenha tido de tudo um pouco, desde cabras anãs, gansos, patos… Até um pombo já me veio parar às mãos. Apareceu-me – como tudo me aparece na vida – desamparado, abandonado e doente. Até uma gripe o pobre tinha. Tratei-o e libertei-o. (…)

Como é que surge uma cadela neste universo felino? A Bubby é a mais nova da família e também a única fêmea. Não tenho noção dos anos, mas talvez já esteja connosco há uns cinco, seis anos. (…)

Foi bem aceite pelos três gatos? O Periquita tratou das apresentações e quando mudámos de casa, optei por não a ter num canil e acolhê-la em casa com os outros. Quando resolve

juntar atelier e este pequeno zoo, o Periquita chamou a si a tarefa de fazer com que todos fizessem as pazes. Durante o dia chegam a dormir todos juntos e enroscados. São todos muito inteligentes. Sabem perfeitamente quando estou a pintar ou a vender e, nessas alturas, não fazem barulho algum. E são todos muito meus amigos.

Sempre teve uma assoalhada inteira para eles? Tenho sempre um quarto para eles dormirem, porque tenho receio que vão às tintas e morram.

Com a sua natureza de mãe adotiva quase por vocação, o que faria se tivesse muito dinheiro? Se eu ficasse rica, mesmo muito rica, comprava um Jardim Zoológico e ia para lá viver, no meio dos bichos, onde também eu teria um espaço para pintar.

In revista Instinto

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 c); 1.2 d); 1.3 b); 1.4 a).2.1 “O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não tinha

sido justo para com ele.”2.2 “(…), em breve, eu provarei que sou de mais utilidade que

um moinho e um burro.”3. Impressionar o rei/levar o rei a pensar que o rapaz era rico.4. Por exemplo: surpreendido e aliviado.5. a) Alergias, férias, nascimento de um filho, problemas de

comportamento, mau desempenho na caça, dificuldades económicas; b) 3 anos; c) 37 365; d) julho de 2008; e) 30%; f) Falta de fiscalização / incumprimento da lei; g) Direção-Geral de Veterinária /DGV.

6.1 DN Portugal; 6.2 João Alvoeiro; 6.3 Sofia Almendra.7. A identificação eletrónica exigida pela legislação não é

cumprida.8.1 Mau; económicas; 8.2 Grau normal; 8.3 Masculino.8.4 “Maus desempenhos na caça e dificuldades económicas”9.1 Prefixação e sufixação; 9.2 sufixação.10. Prefixo de negação.11. Desde, de, dos, na, ao.12.1 Os animais da rua são os mais infelizes.12.2 Os animais da rua são muito infelizes.12.3 Os animais da rua são tão infelizes como os outros.13. a) vírgula; b) ponto de interrogação, ponto final;

c) parênteses /dois travessões; d) ponto de exclamação; e) dois pontos.

14. Por exemplo: O meu “Perdigueiro” é um cão inofensivo.15.1 criminal/criminoso;15.2 criminosamente/criminalmente;15.3. criminoso.

II

1. entrevista2. Senhora/ você3. feminino4. dormem todos juntos e enroscados/são muito inteligentes

SOLUÇÕES

75

Page 76: Etapas 5

5. entrevistador(a) e a pintora Teresa Trigalhos6. gatos7. cabras anãs, gansos, patos, pombo8. respondem ao que é perguntado9. a entrevistada e o assunto da entrevista10. comprava um jardim zoológico e ia para lá viver

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 4X2=8

2 2X1=2

3 3

4 2X1=2

5 3

6 3X1=3

7 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 4X1=4

9 2X1=2

10 2

11 5X1=5

12 3X1=3

13 5X1=5

14 1

15 3X1=3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 10

3-5 15

6-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3

B 3

C 3

D 3

E 3

F 3

G 3

H 3

UNIDADE 5 – TESTE 5 (A)

TEXTO C (áudio)Encontrei uma pretaque estava a chorarpedi-lhe uma lágrimapara a analisar

Recolhi a lágrimacom todo o cuidadonum tubo de ensaiobem esterilizado

Olhei-a de um ladodo outro e de frentetinha um ar de gotamuito transparente

Mandei vir os ácidosas bases e os saisas drogas usadasem casos que tais

Ensaiei a frioexperimentei ao lumede todas as vezesdeu-me o que é costume

Nem sinais de negronem vestígios de ódioágua (quase tudo)e cloreto de sódio

António Gedeão, “Lágrima de Preta” in Obra Completa

CENÁRIOS DE RESPOSTAI

1.1 V; 1.2 V; 1.3 F; 1.4 V; 1.5 F.2.1 “Ó menino atolambado, que gracinha de mau gosto”2.2 “A sessôra bateu palmas e deu-me muitos louvo res/apontou-

-me como exemplo”3. Por exemplo: cantor, ator, mágico.4. O aluno deve escrever dois adjetivos que caraterizem o estado

de espírito do menino, por exemplo: envergonhado, descomposto.

5. a) 10, b) 2, c) 3, d) 4, e) 6, f) 7, g) 5.6.1 König; 6.2 Herzog; 6.3 Durban.7. Os conhecimentos de inglês foram-lhe úteis como tradutor/

correspondente comercial.8. Segundo, primeira.9.1 Adjetivo qualificativo.10. Por exemplo: “Esta escola primária deu uma educação

tipicamente britânica.”11. a) aquele (por exemplo); b) primeiro.12.1 Primeiro.12.2 “Um ano depois, ingressou novamente nessa escola, onde

frequentou (…)”.13. Por exemplo: “Fernando Pessoa é o meu poeta preferido.”14.1 Adjetivo numeral.14.2 Pronome possessivo.14.3 Determinante demonstrativo.

II – 1. uma preta; 2. a chorar; 3. tubo de ensaio 4. transparente; 5. ácidos, bases, sais; 6. a frio, ao lume; 7. igual aos; 8. nem sinais de negro nem de ódio; 9. água e cloreto de sódio; 10. somos todos iguais.

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=10

2 2X1=2

3 3

4 2X1=2

5 3

6 3X1=3

7 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 2X2=4

9 2

10 2

11 2X2=4

12 2X2=4

13 3

14 3X2=6

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 10

3-5 15

6-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3

B 3

C 3

D 3

E 3

F 3

G 3

SOLUÇÕES

76

Page 77: Etapas 5

H 3

UNIDADE 5 – TESTE 5 (B)

TEXTO C (áudio)

A sua lágrima caiupor isso eu venho ajudar

O seu pedido alguém ouviuprincesa pode confiar

[Fada Madrinha falando: Nossa como você está crescida.Fiona falando: Mas quem você é?

Fada Madrinha: Eu sou sua fada madrinhaFiona: Eu tenho uma fada madrinha?

Fada Madrinha: Não se preocupe querida, estou aqui paradar um jeito em tudo]

Só com umToque do meu condão

Não há mais preocupaçãoo seu príncipe logo vai surgir

com muito ouro a reluzirVestido assim todo de Cetimcristais reluzentes e jasmim

não há mais porque se preocupara sua madrinha vai te ajudar

você vai ver sua estrela brilhar

Irresistível, linda demaismil príncipes correndo atrás

seu nome nunca vão esquecerpara um final feliz eles querem você

A carruagem que emoçãoE um cocheiro bonitão

os dentes mais brancos irão surgira celulite vai sumir

e só para você tem um bicho ficê

pó de arroz e batoma aparência que dá o tom

exercícios e jejumpara arrumar o melhor bumbum

para comer só bufetO príncipe amado dançar com você

vão dançar ao luarmil canções vão cantarque salão que emoção

o seu príncipe é um amormuita flor, muita cor

Fada Madrinha(retirado do filme Shrek)

CENÁRIOS DE RESPOSTAI1.1 a) Rochedos, arvoredos, beira mar, fonte, debaixo da terra/

grutas da serra; b) Por ex. serra/terra; c) Fazendo roda, dobando meadas, cantando, fiando; d) Voa como uma ave; e) 12.

2.1 Dinheiro reluzente, joias, palácios, riqueza.2.2 Talento, ciência, discernimento, graças, chiste, discrição.3. A riqueza do seu vestir.4. O/A aluno(a) deve escrever dois adjetivos que caraterizem o

estado de espírito do(a) menino(a), por exemplo: deslumbrado( a), feliz.

5. a) V, b) F, c) V, d) V, e) F, f) F, g) F .6.1 Ratinho, 6.2 Fada dos dentes, 6.3 Toys’R’Us.7. Custa menos pensar no imaginário do homem do saco do que

no perigo verdadeiro de homens maus.8.1 Determinante possessivo.8.2 Por exemplo: “(…) foram as crianças que adaptaram a

realidade à sua enorme imaginação?”9. Por exemplo: “Aquelas crianças são fantásticas!”10. Por exemplo: “Naquela noite, nasceu-lhe o Segundo dente.“11.1 Alcateia.11.2 Encontrar.11.3 Presente do indicativo.12. Por exemplo: “Que figura imaginária eu gostaria de

encontrar? Esta, claro!”13.1 Esse13.2 Tinha sido.13.3 Diminutivo.II – 1. triste; 2. ajudar; 3. príncipe; 4. magia; 5. coche;

6. dieta; 7. bonita; 8. igual; 9. madrinha; 10. aceita.

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=10

2 2X1=2

3 3

4 2X1=2

5 3

6 3X1=3

7 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 2X2=4

9 3

10 3

11 3X2=6

12 3

13 3X2=6

13.1 10

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 10

3-5 15

6-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3

B 3

C 3

D 3

E 3

F 3

G 3

H 3

SOLUÇÕES

77

Page 78: Etapas 5

SOLUÇÕES

78

Page 79: Etapas 5

UNIDADE 6 – TESTE 6 (A)

TEXTO C (áudio)

Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir.Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir.Numa outra brincadeira passam mesmo à beira, sempre sem

falar.Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém

pensar.Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a

Cinderela".Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...

(Refrão)Então,Bate, bate coração!Louco, louco de ilusão!A idade assim não tem valor.Crescer,Vai dar tempo p'ra aprender,Vai dar jeito p'ra viverO teu primeiro amor.

Cinderela das histórias, a avivar memórias, a deixar mistério.Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.Com a cara assim molhada, ninguém deu por nada, ele até

chorou...

(Refrão)

E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos.

E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos.E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar por

si.Ele pegou na mão dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti..."

(Refrão)Carlos Paião, Cinderela

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 b); 1.2 b); 1.3. d); 1.4 c); 1.5 a).2.1 “Mas que mania dos dourados!”2.2 “Oh pobre de ti… nem um par de jeans… nem uma

camisolinha de caxemira… nem um par de sabrinas douradas…”

3. Por ir ao baile e conhecer o príncipe.4. Por exemplo: piedosa e solidária.5. a) V; b) F; c) F; d) V; e) V; f) F; g) V.6.1 Invicta.6.2 1975-1984.6.3 Club Portuense.7. Vestidas de branco, bem penteadas, dançam: são o centro

das atenções.8. Infinitivo impessoal, pretérito imperfeito do indicativo.9.1 tinham treinado9.2 tinham10.1 até, sob10.2 uma vénia11.1 O debute tinha terminado à meia noite.11.2 O debute terminara à meia noite.12. a) O baile do Club Portuense – sujeito; acontece (…) anos

50 – predicado;b) O debute – sujeito; é uma tradição – predicado;c) O debute – sujeito, é também uma festa – predicado.

13. Sofia – vocativo; dá a mão ao pai – predicado; a mão –complemento direto; ao pai – complemento indireto.

14. a) tinha/havia; b) tinham/haviam.15. a) As meninas; b) Eu e a Maria; c) a sociedade.

II – 1. Louros; 2. Brincadeiras de escola; 3. Olhares e sorrisos;4. Autocarro; 5. Pedro; 6. O seu primeiro amor; 7. Cinderela; 8. Sonhou com a menina; 9. Andou à chuva;10. Dão passeios, fazem planos e dividem a merenda.

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=10

2 2X1=2

3 3

4 2X1=2

5 3

6 3X1=3

7 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 2X1=2

9 2X1=2

10 2X2=4

11 2X2=4

12 3x2=6

13 2X2=4

14 3X1=3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 10

3-5 15

6-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3

B 3

C 3

D 3

E 3

F 3

G 3

H 3

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Page 81: Etapas 5

UNIDADE 6 – TESTE 6 (B)

TEXTO C (áudio)

Era uma vez um gatocom bigodes de galãe artes de espadachimchamado D'Artagnan

Com o seu pelo malhadoe os seus saltos matreiroslá criou uma companhiade gatos mosqueteiros

Mas como não haviacombates para travarnem guerras para fazerresolveram descansar

Nos telhados, sobre as camas,ou até nos parapeitoslá se enroscavam ao solos gatinhos satisfeitos

Mas um dia, inesperada,houve uma luta amorosapor causa de uma gatade coleira cor-de-rosa

E D'Artagnan, espadachim,ganhou a luta, e a gatae alisou os bigodescom o florete de prata

REFRÃO

Era um gato espadachimchamado D'Artagnanque treinava esgrimalogo pela manhãque treinava esgrimalogo pela manhã

C. A. Moniz, Arca de Noé

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 a); 1.2 d); 1.3 c); 1.4 c); 1.5 d).2.1 “Outro terraço. Um homem (com cerca de 50 anos) está no

terraço a ler o jornal (…)”2.2 Por exemplo: espantado.3. Salta, cai, anda nos telhados, precisa de estar só de vez em

quando, dorme enrolado sobre si, avança sempre primeiro com a perna esquerda e caminha como se andasse por uma linha que só ele vê.

4. Por exemplo: admirado e confuso.5. a) 4; b) 5; c) 7; d) 3; e) 10; f) 1; g) 2; h) 8; i) 6; j) 9.6.1 Habitat6.2 Criança, homem primitivo.6.3 Egito.7. Era considerado demoníaco.8.1 a) incorporar; 8.2 infinitivo impessoal.9.1 temos aprendido9.2 temos10.1 a humanidade; 10.2 humanidade.11. a) Cada um passou a ser um exemplo de comportamentos.

b) Cada um tinha passado a ser um exemplo de comportamentos.

12. a) O gato – sujeito; é hoje um animal de estimação – predicado.

b) Nunca vi uma onça – predicado.c) Os animais e as crianças – sujeito; vivenciam os animais

diretamente – predicado.13. a) tinham / haviam; b) tinha / havia.14. Resposta livre.

II

1. D’Artagnan; 2. Bigodes de lã e pelo malhado; 3. Espadachim/ esgrima; 4. Mosqueteiros; 5. Descansar; 6. Telhados, camas e parapeitos; 7. Amor; 8. D’Artagnan; 9. D’Artagnan ganhou o amor da gata; 10. Florete de prata.

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=10

2 2X1=2

3 3

4 3X1=3

5 3

6 3X1=3

7 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 2X1=2

9 2X1=2

10 2X2=4

11 2X2=4

12 3X2=6

13 2X2=4

14 3X1=3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. doOral26%

1-2 10

3-5 15

6-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3

B 3

C 3

D 3

E 3

F 3

G 3

H 3

SOLUÇÕES

Page 82: Etapas 5

Parâmetros Descrição dos níveis de desempenho PTS

FO

RM

AT

O A Ext

ensã

o

Produz um texto de extensão igual ou superior a 25 linhas (ou de acordo com instrução dada). 3

Produz um texto de extensão compreendida entre 20 e 22 linhas. 2

Produz um texto de extensão inferior a 15 linhas. 0

B Tip

olog

ia

Respeita integralmente as instruções no que se refere ao tipo de texto (narrativo, p. ex.) e à modalidade de enunciação (discurso na 1.ª pessoa, p. ex.).

3

Respeita parcialmente as instruções, podendo ocorrer alguns desvios quer quanto ao tipo de texto indicado, quer quanto à modalidade de enunciação adotada.

2

Ignora as instruções no que se refere ao tipo de texto indicado e à modalidade de enunciação. 0

TE

MA C In

form

ação

Aborda o tema proposto (relato de uma viagem, p. ex), referindo os aspetos solicitados: por exemplo, preparativos; acontecimentos (impressões, reações); aprendizagens feitas; apreciação final.

3

Aborda parcialmente o tema proposto, omitindo alguns dos aspetos solicitados. Por exemplo: preparativos, impressões, aprendizagens feitas...

2

Ignora totalmente a proposta de escrita. 0

D Pro

gres

são

Desenvolve, de forma coerente, cada um dos aspetos solicitados ou referidos, alcançando uma distribuição equilibrada em termos da globalidade do texto.

3

Desenvolve, de forma parcialmente coerente, cada um dos aspetos solicitados, apresentando desvios, redundâncias, repetições ou omissões de informação.

2

Produz um texto de conteúdo incoerente, transmitindo informação ambígua ou ininteligível. 0

TE

XT

UA

LIZ

ÃO

E Est

rutu

raçã

o

Redige um texto com estrutura bem definida, segmentando as unidades maiores do discurs (uso de parágrafos, delimitação de frases) por recurso a uma utilização correta dos sinais de pontuação.

3

Redige um texto estruturado de forma satisfatória, ainda que com algum desequilíbrio das suas partes constituintes.Utiliza os sinais de pontuação, principalmente para marcar a delimitação de parágrafos.

2

Não redige um texto. Escreve frases ou palavras isoladas.Ignora os sinais de pontuação de final de frase ou utiliza-os de modo aleatório.

0

F Art

icu

laçã

o

Mantém as coordenadas de enunciação (tempo, espaço, pessoa) adotadas inicialmente.Usa processos variados de articulação interfrásica (uso adequado de conetores, substituições nominais/pronominais).Usa vocabulário adequado e variado.

3

Apresenta alguns desvios às coordenadas de enunciação adotadas inicialmente.Usa, essencialmente, os processos de articulação interfrásica mais simples e frequentes, que, ainda assim, consegue diversificar.Usa vocabulário adequado, ainda que pouco variado ou passível de ocasionar confusões pontuais.

2

Apresenta grande variabilidade quanto às coordenadas de enunciação adotadas inicialmente.Não recorre a processos de articulação interfrásica.Usa vocabulário muito elementar e restrito, com elevado grau de redundância, por vezes, com grave inadequação.

0

G Sin

taxe

e

Mor

folo

gia

Constrói frases, assegurando as regras de concordância, seleção, flexão e ordem.Utiliza, corretamente, a pontuação, no interior da frase.

3

Constrói frases, apresentando alguns erros/falhas no uso das regras de concordância, seleção, flexão e ordem.Utiliza a pontuação, no interior da frase, sem seguir sistematicamente as regras.

2

Constrói frases, apresentando muitos erros/falhas no uso das regras de concordância, seleção, flexão e ordem.Utiliza a pontuação, no interior da frase, de modo aleatório ou não a utiliza.

0

H Ort

ogra

fia

Escreve com correção ortográfica ou com eventual ocorrência de erro, sobretudo, em palavras pouco frequentes ou em formas instáveis.

Escreve com alguns erros ortográficos, de caráter não sistemático, cuja frequência se mantém na proporção de 4 erros em 80 palavras.

Escreve com elevada frequência de erros ortográficos, com caráter sistemático

SOLUÇÕES