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1 PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DO PARANÁ - PEHIS-PR ETAPA I PROPOSTA METODOLÓGICA APRESENTAÇÃO Este documento apresenta a Etapa I Proposta Metodológica orientada pela metodologia do Ministério das Cidades/CAIXA (IN N.º 50/07), sendo que situa a mesma no roteiro (Sumário) ou o conteúdo básico que comporá o PEHIS-PR em todas as suas etapas, descrevendo o conteúdo de cada item a ser elaborado, explicitando assim a abordagem metodológica adotada. Este documento é resultado de treinamentos, reuniões e discussões internas, com os Grupos de Apoio Técnico, CAIXA/Ministério das Cidades e com os formuladores do PLANHAB Plano Nacional de Habitação. Partiu de um treinamento 1 inicial com o grupo de Coordenação, que elaborou um Roteiro Básico para o PEHIS-PR, discutiu com os Grupos Técnicos da COHAPAR e das outras Secretarias do Estado, equipe técnica da CAIXA, e membros da equipe técnica responsável pela elaboração do PLANAHAB. Além disso, foi realizado um treinamento com todos os técnicos (COHAPAR, Secretarias, CAIXA) que estão ou serão envolvidos na elaboração do PEHIS-PR, onde a Proposta Metodológica foi amplamente discutida. Portanto, desde a sua elaboração já contou com a participação de outros setores, ou seja não se restringiu ao Grupo de Coordenação, responsável pela sua elaboração. Pela natureza de sua concepção - participativa, representa um conjunto de idéias e setores, será amplamente divulgada e, quiçá, acrescida de maiores contribuições, após sua aprovação pelo Conselho Estadual de Habitação de Interesse Social COEHIS e Seminário de lançamento do PEHIS-PR. 1 Capacitação em Planos Habitacionais da Casa da Cidade, cujos professores elaboram o PLANAHAB Nabil Bonduki, Raquel Rolnik, Rosana Denaldi, Kazuo Nakano entre outros.

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DO PARANÁ - PEHIS-PR

ETAPA I – PROPOSTA METODOLÓGICA

APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta a Etapa I – Proposta Metodológica orientada pela metodologia do

Ministério das Cidades/CAIXA (IN N.º 50/07), sendo que situa a mesma no roteiro (Sumário) ou o

conteúdo básico que comporá o PEHIS-PR em todas as suas etapas, descrevendo o conteúdo de

cada item a ser elaborado, explicitando assim a abordagem metodológica adotada.

Este documento é resultado de treinamentos, reuniões e discussões internas, com os Grupos de

Apoio Técnico, CAIXA/Ministério das Cidades e com os formuladores do PLANHAB – Plano

Nacional de Habitação.

Partiu de um treinamento1 inicial com o grupo de Coordenação, que elaborou um Roteiro Básico

para o PEHIS-PR, discutiu com os Grupos Técnicos da COHAPAR e das outras Secretarias do

Estado, equipe técnica da CAIXA, e membros da equipe técnica responsável pela elaboração do

PLANAHAB. Além disso, foi realizado um treinamento com todos os técnicos (COHAPAR,

Secretarias, CAIXA) que estão ou serão envolvidos na elaboração do PEHIS-PR, onde a Proposta

Metodológica foi amplamente discutida.

Portanto, desde a sua elaboração já contou com a participação de outros setores, ou seja não se

restringiu ao Grupo de Coordenação, responsável pela sua elaboração.

Pela natureza de sua concepção - participativa, representa um conjunto de idéias e setores, será

amplamente divulgada e, quiçá, acrescida de maiores contribuições, após sua aprovação pelo

Conselho Estadual de Habitação de Interesse Social – COEHIS e Seminário de lançamento do

PEHIS-PR.

1 Capacitação em Planos Habitacionais da Casa da Cidade, cujos professores elaboram o PLANAHAB – Nabil

Bonduki, Raquel Rolnik, Rosana Denaldi, Kazuo Nakano entre outros.

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Representa também um grande desafio, pois, este será o primeiro Plano Habitacional do Estado

do Paraná, num momento em que todos estão aprendendo a fazer planejamento no Brasil, em

especial planejamento habitacional.

É gratificante poder participar de um momento histórico como este.

Que Deus nos ilumine e ajude a todos!

Curitiba, abril de 2010.

Grupo de Coordenação do PEHIS-PR.

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PLANO ESTADUAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DO PARANÁ - PEHIS-PR

Contrato de repasse n.º 270.912-29/2008 - PAC/PEHIS

ETAPA I - PROPOSTA METODOLÓGICA

SUMÁRIO

1. Introdução

2. Conceitos e Siglas

2.1 Conceitos

2.2 Siglas

3. Princípios, Finalidade e Abrangência

4. Objetivos e horizonte temporal do PEHIS-PR

4.1 Objetivos

4.2 Horizonte Temporal

5. Etapa I – Proposta Metodológica

5.1 Introdução

5.2 Objetivos

5.3 Metodologia

5.3.1 Estrutura

5.3.2 Atribuições e Responsabilidades

5.3.3 Capacitação das Equipes

5.3.4 Canais e Estratégias de Participação em cada etapa do PEHIS-PR.

5.4 Publicidade

5.5 Produtos Etapa I

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Capacitação da Equipe Técnica.

Proposta Metodológica.

Evento de Lançamento do PEHIS-PR

6. Etapa II - Diagnóstico – Componentes e Metodologia

6.1 Contexto

6.2 Cenários

6.3 Necessidades Habitacionais

6.3.1 Precariedade Habitacional / assentamentos precários

6.3.2 Déficit quantitativo e qualitativo

6.3.3 Demanda Demográfica futura

6.3.4 Quadro Geral das necessidades Habitacionais

6.3.5 Produção Habitacional: alternativas/programas, padrões e custos

6.3.6 Fontes de dados e Informações:

6.4 Produtos Etapa II

6.4.1 Oficinas com os Municípios

6.4.2 Oficinas Setoriais

6.4.3 Seminários Regionais Diagnóstico

6.4.4 Cenários

6.4.5 Capacitação para regulamentação do FEHRIS

6.4.6 Diagnóstico

7. Etapa III - Plano e Estratégias de Ação – Componentes e Metodologia

7.1 Diretrizes e objetivos

7.2 Provisão, adequação e urbanização: linhas programáticas, programas e ações

7.3 Linhas programáticas normativas e institucionais

7.4 Prioridade de atendimento

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7.5 Metas, recursos e fontes de financiamento

7.6 Monitoramento, avaliação e revisão

7.7 Produtos Etapa III

7.7.1 Seminários Regionais – Estratégia de Ação

7.7.2. Regulamentação do FEHRIS

7.7.3 Plano e Estratégias de Ação

7.7.4 Seminário Estadual

7.7.5 PEHIS-PR.

8. Desafios

9. Bibliografia

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1. Introdução

A Introdução do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Paraná – PEHIS-PR deve justificar a elaboração do Plano e colocar as principais diretrizes e estrutura que o nortearão, tais como:

A criação do SNHIS – Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - histórico e principais diretrizes.

Política Habitacional no Estado do Paraná – histórico e principais diretrizes.

Definição de uma nova Política Estadual de Habitação para áreas urbanas e rurais.

Definição dos instrumentos para o enfrentamento da questão habitacional no Estado do Paraná.

Legitimidade social, construída através da participação popular no processo de elaboração do PEHIS-PR.

2. Conceitos e Siglas.

2.1 Conceitos

A parte de conceituação estará situada logo depois da Introdução do Plano, pois, esclarece a base conceitual que informa a coleta e sistematização dos dados, a análise e as diretrizes. Portanto, os conceitos abaixo serão definidos a partir da próxima etapa e os novos conceitos que surgirem ao longo da elaboração do PEHIS-PR serão incorporados automaticamente.

Áreas de risco Áreas degradadas Áreas sujeitas a enchentes Assentamento rural Cenários Coabitação familiar Cortiços Déficit habitacional Déficit qualitativo ou por inadequação Demanda habitacional Democratismo/democracia Domicílios improvisados Domicílios rústicos Domicílios com adensamento excessivo Empréstimo Favela Financiamento Fundo Fundo de vale Habitação indígena

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Habitação rural Infraestrutura Lote urbanizado Loteamento irregular Mocambo Módulo rural Necessidades habitacionais Ocupação irregular Palafita Participação popular Pequeno produtor rural Pescadores Pescadores artesanais Plano Política Políticas públicas Projeto Quilombola Recuperação sócio ambiental Revitalização Sistemas – financeiro de habitação, de amortização, etc. Subsídio Sustentabilidade/ sustentável Unidade habitacional Vazios urbanos

2.2 Siglas:

APP – Área de preservação permanente BB – Banco do Brasil CAIXA – Caixa Econômica Federal CEM/CEBRAP – Centro de Estudo da Metrópole/ Centro Brasileiro de Análise e Planejamento COEHIS – Conselho Estadual de Habitação de Interesse Social CMP – Central dos Movimentos Populares COMEC – Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba CONCIDADES – Conselho das Cidades CREA - Conselho Regional dos Engenheiros e Arquitetos CUT - Central Única dos Trabalhadores FEBRABAN – Federação Brasileira dos Bancos FETRACONSPAR – Federação dos Trabalhadores da Construção Civil do PR FNHIS – Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social HIS – Habitação de Interesse Social IAP – Instituto Ambiental do Paraná IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social do PR MNLM – Movimento Nacional de Luta pela Moradia MST – Movimento dos Sem Terra PEDU – Plano Estadual de Desenvolvimento Urbano PLANHAB – Plano Nacional de Habitação SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo

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SEAB – Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento SEDU – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano SEFA – Secretaria de Estado da Fazenda SEHIS – Sistema Estadual de Habitação de Interesse Social SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEPL – Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral SNHIS – Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social ZEIS – Zona Especial de Interesse Social

3. Princípios, Finalidade e Abrangência.

Os princípios que norteiam a elaboração do PEHIS – PR se coadunam com os princípios da nova Política Nacional de Habitação, nos seguintes pontos:

Moradia digna - como direito e vetor de inclusão social garantindo o padrão mínimo de qualidade, infra-estrutura básica, transporte coletivo e serviços sociais.

Implementação dos instrumentos jurídico-urbanísticos, no sentido de garantir o acesso a terra urbanizada à população de baixa renda, buscando fazer cumprir a função social da propriedade, conforme prevê o Estatuto das Cidades 2.

Habitação como uma política de estado, onde o Poder Público Estadual é um agente importante na regulação urbana e no mercado imobiliário paranaense, na provisão da moradia e na regularização de assentamentos precários, tanto no meio urbano como rural.

Gestão democrática com participação popular e transparência nas decisões e procedimentos, utilizando e aprimorando a estrutura do SEHIS - Sistema Estadual de Habitação de Interesse Social.

Integração da Política Habitacional à Política Urbana e Rural do Estado.

Articulação com as instâncias Nacional e Municipal.

O PEHIS-PR tem como finalidade traduzir a política habitacional do estado do Paraná em AÇÕES concretas, com prazos, programas, recursos e responsabilidades definidas; fazendo a interface a nível nacional e municipal, com uma visão estratégica e global da solução do problema habitacional.

O PEHIS-PR deverá ter uma abrangência estabelecida em várias dimensões: Territorial, Social, Econômica, Financeira e Ambiental, sendo elas:

Territorial – urbana e rural do Estado do Paraná, constituído por 399 municípios, considerando-se a divisão administrativa dos Escritórios Regionais da COHAPAR e as Mesorregiões Geográficas utilizadas pelo IBGE , para efeito de agregação/desagregação de dados e análise regional, conforme fig. 01.

2 Estatuto das Cidades, criado pela Lei Federal n.º 10.257/2001.

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Social – identificação e estratificação da população em faixas de renda, em relação às necessidades e estabelecimento de prioridades de ação e investimento; a habitação como fator de mobilidade social.

Econômica – a produção da moradia e a regularização/urbanização fundiária, como vetor de crescimento econômico, produz riqueza e cria condições da população gerar riqueza, portanto, é de suma importância, pois interfere na economia do estado. O Plano deverá prever mecanismos que incentivem a produção de lotes urbanizados e moradias, especialmente no que se refere a incentivos ao setor da construção civil, um dos setores da economia que mais absorve mão de obra.

Financeira – envolve recursos financeiros de diferentes fontes, principalmente do FEHRIS - Fundo Estadual de Habitação e Regularização Fundiária de Interesse Social, que poderá lançar mão de fontes perenes de recursos e será regulamentado junto com o PEHIS-PR. Assim como, deve prever mecanismos, sistemas e programas de financiamento.

Ambiental – elemento estruturante da política habitacional tanto urbana como rural, cuja ação deverá não só preservar áreas e implantar projetos ambientalmente equilibrados, como devolver à sociedade áreas degradadas, revitalizadas/recuperadas.

Fig. 01 – Mapa do Paraná integrando as Mesoregiões e os Escritórios Regionais da COHAPAR.

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4. Objetivos e horizonte temporal do PEHIS-PR

4.1. Objetivos

Diagnosticar a realidade e as necessidades habitacionais urbana e rural do estado do Paraná, traçando as estratégias de ação no sentido de enfrentar a questão, de forma articulada com a política e Planos de Desenvolvimento do Paraná e do Brasil.

4.2. Horizonte Temporal

O PEHIS-PR tem um horizonte temporal de 13 anos: 2010 – 2023, com 03 revisões, seguindo a mesma periodicidade do PLANHAB – Plano Nacional de Habitação de Interesse Social 3, porém um ano após a revisão nacional, ou seja: 2012, 2016 e 2020.

5. Etapa I – Proposta Metodológica4

5.1. Introdução

A base metodológica do PEHIS-PR está calcada no processo participativo e passará por diferentes níveis de discussão e decisão, aqui definidos; desde o grupo técnico da COHAPAR que a elaborou, demais técnicos e dirigentes da COHAPAR e CAIXA, Secretarias de Estado afins, até o debate com amplos setores da sociedade, para que a construção desse Plano reflita o estágio e as necessidades atuais desta mesma sociedade.

Nesta Proposta Metodológica, define-se como se dará este processo nas 03 (três) Etapas que compõem o PEHIS-PR:

I – Proposta Metodológica

II – Diagnóstico

III – Plano de Ação.

5.2. Objetivos

Esta proposta metodológica tem o objetivo de definir como se dará o processo de elaboração do PEHIS-PR, suas etapas, responsabilidades, processo de participação, produtos, prazos e recursos financeiros.

Define como se organiza a elaboração do Plano e os diferentes níveis de participação, objeto deste trabalho.

3 PLANHAB – Plano Nacional de Habitação de Interesse Social - Ministério das Cidades, 2.009.

4 No “Caderno de Orientações para Elaboração de Metodologia de Plano Local de Habitação de Interesse Social–

PLHIS”, CAIXA/GIDUR-CT, agosto/2008, esta Etapa é denominada “Preparação para o Processo”.

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5.3. Metodologia

O processo participativo adotado tem várias instâncias de participação e responsabilidades, descrito na estrutura abaixo.

5.3.1. Estrutura

A responsabilidade institucional pela elaboração do PEHIS-PR é da COHAPAR, conforme lei complementar estadual n.º 119/07, modificada pela lei complementar estadual n.º 124/08, em seu artigo 4º, item I.

Para a boa qualidade dos serviços técnicos, foi necessária a constituição de um grupo de coordenação técnica da COHAPAR.,

Grupo de Coordenação

O Grupo de Coordenação do PEHIS-PR instituído pelo Ato n.º 98/PRES-COHAPAR, de 11 de agosto de 2009, compõe-se dos seguintes membros:

1. Liete da Rocha Blume (coordenadora) – Jornalista, formada em Letras Portuguesa e Pedagogia (APRE – Assessoria da Presidência)

2. Aldo Antonio Mandalozzo – Administrador, Especialista em Análise e Elaboração de Projetos para o Setor Público (DEPR – Departamento de Projetos)

3. Bernadeth Dickow – Socióloga, Especialista em Análise e Elaboração de Projetos para o Setor Público, Mestre em Arquitetura e Urbanismo (ASTE–Assessoria Técnica da Presidência)

4. Jocely Maria Thomazoni Loyola - Engenheira Civil, Especialista em Gestão Técnica do Meio Urbano e em Engenharia e Meio Ambiente, Mestre em Ciência do Solo (DEPR – Departamento de Projetos)

5. Vera Lúcia Rocha de Oliveira – Arquiteta, Especialista em Cidades, Meio Ambiente e Políticas Públicas (APRE – Assessoria da Presidência)

Equipes de Apoio:

1. Equipe Técnica da COHAPAR:

13 Escritórios Regionais - que atuarão como agentes replicadores da metodologia e de coleta de dados e informações.

DEPR – Departamento de Projetos, com informações dos Programas e Projetos desenvolvidos e em desenvolvimento.

DEFI – Departamento Financeiro , com informações das fontes de recursos, valores, taxas, sistemas de amortização aplicados em habitação.

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SUJU/CORF – Superintendência Jurídica / Coordenadoria de Regularização Fundiária – com informações sobre os marcos regulatórios existentes na área de habitação e urbanismo.

DEDS – Departamento de Desenvolvimento Social, com informações do déficit e da demanda habitacional do Estado e avaliação histórica dos programas.

SUPC – Superintendência de Planejamento e Controle, com informações sobre os Projetos do PAC/FNHIS da COHAPAR.

DEIM – Departamento Imobiliário, com informações sobre as formas de comercialização das unidades habitacionais.

CERIMONIAL – Organização dos eventos.

2. Equipe Técnica constituída por Secretarias e Órgãos governamentais:*

ORGÃO OFICIO DE INDICAÇÃO TÉCNICO INDICADO

SEPL 1013/GS/SEPL - 14/07/09 Heitor Angelo Scremin França

SEDU 2377/09-GAB/SEDU 20/07/09 Rajindra Kauer Singh

IPARDES 031-DP-27/02/09 Cleide Maria Perito de Bem

COMEC 031/2009/DT 02/10/2009 Raul Clemente Peccioli Filho

SEMA/IAP 660/09-SEMA/GS 06/10/2009 José Luiz Scroccaro

SEFA 097/09-DG Rosemeri Bueno Muniz

SEAB GS/CG 115-09 Marcio da Silva

Grupo de Acompanhamento

A Câmara Técnica de Habitação do CONCIDADES/PR5 – Conselho das Cidades do Paraná e o COEHIS /PR - Conselho Estadual de Habitação de Interesse Social do Paraná, formarão o Grupo de Acompanhamento.

Consultorias

A Contratação de Consultoria visa atender os seguintes aspectos do PEHIS-PR:

Capacitação da equipe técnica

5 O CONCIDADES possui várias Câmaras Técnicas, entre elas a de Habitação. -------------

* Também foram integrados a COPEL e a SANEPAR.

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Diagnóstico e diretrizes do PEHIS-PR

Cenários

5.3.2. Atribuições e Responsabilidades

Grupo de Coordenação:

Coordenação geral dos trabalhos de elaboração do PEHIS-PR.

Gestão do Contrato de Repasse n.º 270.912-29/08 - CAIXA /Ministério das Cidades.

Elaboração da Proposta Metodológica.

Elaboração de TRs - Termos de Referência para contratação de Consultorias, Assessorias e Serviços necessários à elaboração do Plano.

Coordenação de toda a equipe técnica da COHAPAR e das Secretarias de Estado e órgãos estaduais.

Articulação institucional e com a sociedade.

Dar publicidade a todo processo.

Equipe de apoio técnico-administrativo da COHAPAR contribuirá na construção do PEHIS-PR, integrada à Coordenação, assumindo a execução institucional do Plano.

Equipe Técnica Secretarias e Órgãos governamentais tem como função contribuir com o seu conhecimento específico na construção do PEHIS-PR, para que o Plano reflita a realidade do estado e as perspectivas de desenvolvimento que se possa prever.

Grupo de Acompanhamento tem como atribuição contribuir na construção do Plano sob a ótica da sociedade civil e suas necessidades, de forma organizada, integrada, produtiva e responsável.

Consultorias são contratadas e devem cumprir com o estabelecido nos TR – Termos de Referência e Contratos.

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5.3.3. Capacitação das Equipes

Equipe de Coordenação – Curso “Metodologia e Informações básicas para elaboração de Planos Locais e Regionais de Habitação de Interesse Social”, São Paulo, 20 – 22 de julho de 2009, Casa da Cidade, com Dr. Nabil Bonduki, Arq. Kazuo Nakano, Arq. Cláudia Magalhães, Dra. Rosana Denaldi, Prof. Paulo Romeiro, Dra. Raquel Rolnik, Dra. Rossella Rossetto. Carga Horária: 24 horas.

Equipes Técnica de Apoio – Curso sobre elaboração PEHIS, realizado nos dias 9 a 11 de novembro de 2009 em Curitiba, com a Prof Dra. Rosana Denaldi, Prof. Mestre Kazuo Nakano entre outros. Participaram do Curso 60 técnicos: COHAPAR(Sede e Ers) e demais Secretarias. Carga horária: 24 horas.

Técnicos dos Municípios – Serão realizadas 13 Oficinas para coleta de dados onde os técnicos do ER e do Grupo de Coordenação da COHAPAR e técnicos do IPARDES capacitarão os técnicos das prefeituras para coleta/confirmação de dados dos municípios.

5.3.4. Canais e Estratégias de Participação em cada etapa do PEHIS-PR.

Lançamento do PEHIS-PR: apresentação da Proposta Metodológica para todos os setores

- Ministério das Cidades/CAIXA, Conselhos, Municípios, Movimentos, Empresariado,

Secretarias, Bancos, Judiciário, Legislativo, Sindicatos, enfim representantes de toda

sociedade organizada.

O objetivo do evento de lançamento é o de mobilizar e informar a sociedade sobre a elaboração do

PEHIS-PR. Após ter sido discutida com a Caixa Econômica Federal, o Conselho Estadual de

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Habitação de Interesse Social e o Conselho Estadual das Cidades, a Proposta Metodológica deverá

ser apresentada no evento para sua discussão e encaminhamento.

Será realizado em Curitiba. com a presença do Governador do Estado por ocasião da Escola de Governo, no Auditório do MON – Museu Oscar Niemeyer.

O produto final do Evento de Lançamento será composto pela lista de presença, fotos, filmagem (transmissão ao vivo pela TV) e ata com os encaminhamentos.

Oficinas Regionais para fornecimento de dados secundários dos Municípios e capacitação dos técnicos municipais para coleta de dados primários necessários à elaboração dos PLHIS.

As Oficinas vão capacitar e envolver os Municípios na elaboração do PEHIS-PR, assim como na elaboração dos PLHIS – Plano Local de Habitação de Interesse Social.

Desta forma estarão sendo cumpridas três tarefas/atribuições:

1. Coletar/conferir informações e dados para o Diagnostico do PEHIS-PR,

2. Orientar e capacitar os Municípios para a elaboração dos seus PLHIS, fornecendo informações tais como: dados populacionais etc.

3. Promover o início da articulação entre o PEHIS e os PLHIS em todo o Estado do Paraná.

As informações a serem coletadas, tem base municipal e abrangem os seguintes aspectos:

Estrutura institucional voltada a habitação

Conselho, Fundo, PLHIS, Plano Diretor

Ocupações irregulares – favelas, mocambos, palafitas, loteamento irregular e assemelhados – n.º e caracterização através de formulário próprio

Programas habitacionais municipais – produção, regularização, reformas, lote urbanizado, urbano e rural atuais

Cadastro habitacional para identificação de Demanda

Levantamento de áreas(terra) disponíveis para programas habitacionais

Vazios Urbanos

Produção habitacional municipal histórica

ZEIS

Serão realizadas 13 oficinas, organizadas a partir da divisão administrativa dos ERs – Escritórios Regionais da COHAPAR:

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01. ERCT – Escritório Regional de Curitiba: 36 Municípios

02. ERAP – Escritório Regional de Apucarana: 28 Municípios

03. ERCA – Escritório Regional de Cascavel: 50 Municípios

04. ERCM – Escritório Regional de Campo Mourão: 26 Municípios

05. ERCP – Escritório Regional de Cornélio Procópio: 41Municípios

06. ERFB – Escritório Regional de Francisco Beltrão: 40 Municípios

07. ERGP – Escritório Regional de Guarapuava: 31 Municípios

08. ERLD – Escritório Regional de Londrina: 22 Municípios

09. ERMA – Escritório Regional de Maringá: 33 Municípios

10. ERPG – Escritório Regional de Ponta Grossa: 24 Municípios

11. ERPV – Escritório Regional de Paranavaí: 24 Municípios

12. ERUM – Escritório Regional de Umuarama: 31Municípios

13. ERUV – Escritório Regional de União da Vitória: 13 Municípios

As Oficinas se realizarão no Município sede do ER da COHAPAR, conforme relação acima, com representantes dos Municípios de sua abrangência, Equipe de Coordenação e representantes dos órgãos do Estado que compõem a Equipe Técnica para elaboração do PEHIS-PR.

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Programação

Hora Atividade Descrição

9:00-10:00 Proposta Metodológica do PEHIS-PR

Apresentação da Proposta Metodológica do PEHIS-PR.

10:00-10:15 Intervalo coffee break.

10:15-11:00 Necessidades Habitacionais dos Municípios

Apresentação pelo IPARDES do Levantamento das Necessidades Habitacionais dos Municípios a partir dos dados secundários.

11:00-12:00 Coleta de Dados Municipais para subsidiar o PEHIS

Explicação sobre o preenchimento do Formulário de coleta de Dados Municipais e tabulação dos resultados.

12:00-14:00 Intervalo Almoço - livre.

14:00-15:30 Grupos de Trabalho Dinâmica de discussão em grupos: Necessidades Habitacionais/formulário coleta dados

15:30-15:45 Intervalo coffee break.

15:45-16:30 Grupos de Trabalho Apresentação dos resultados dos grupos.

16:30-17:30 Orientações Finais Definição/orientações das estratégias de ação para o trabalho de campo.

17:30 Encerramento Encerramento dos trabalhos.

Divisão dos municípios do Estado do Paraná por Escritórios Regionais da COHAPAR - ER.

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Infraestrutura necessária para a realização de cada oficina (total de treze oficinas):

- Local para 50/70 pessoas – 01 dia

- 3 salas p/ reunião dos grupos

- Sistema de som com 02 microfones sem fio

- Sistema multimídia (projetor, computador e tela)

- 50/70 pastas contendo: crachá, caneta, papel, programação, informe,

- 02 Coffee Breaks para 50/70 pessoas,

- Material: flip chart, papel, caneta.

Oficinas Setoriais, específicas com setores da Sociedade:

Objetivo: Informar, coletar informações e expectativas que possam contribuir com a construção do PEHIS-PR.

1. Construção Civil - SINDUSCON, SECOVI, IAB

2. Movimentos Populares - MNLM, Terra de Direitos, MST, CMP, UNMP, CONAM, etc.

3. Legislativo – Assembléia Legislativa do Estado

4. BANCOS – FEBRABAN/ PR , CAIXA, BB

5. Judiciário – Promotorias: Meio Ambiente, Direitos Constitucionais, Consumidor, Patrimônio Público, etc.

6. Sindicatos – Engenheiros, Arquitetos, CREA, CUT, FETRACONSPAR, etc.

7. ÓRGÃOS FEDERAIS - INCRA/ IBAMA/ PATRIMÔNIO DA UNIÃO

As 07 Oficinas Setoriais se realizarão no edifício sede da COHAPAR em Curitiba - PR, e terão em média 15 participantes por oficina, compostas por representantes de cada entidade, membros da equipe de coordenação e equipe técnica para elaboração do PEHIS-PR, com duração máxima de 04 horas.

Seminários Regionais – serão 05 seminários com duração de um dia, com a participação e apoio das Associações de Municípios.

Para o cálculo estimado do n.º de participantes foi considerado o n.º de municípios por Região mais as entidades regionais representativas da sociedade, agrupou-se da forma abaixo, sendo que cada Seminário será realizado em um Município sede do ER, a seguir discriminado:

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1. LONDRINA - Londrina , Apucarana e Cornélio Procópio – 91 municípios

2. MARINGÁ – Maringá, Campo Mourão e Paranavaí – 83 municípios

3. CASCAVEL – Cascavel, Umuarama e Francisco Beltrão – 121 municípios

4. PONTA GROSSA – Ponta Grossa, Guarapuava e União da Vitória – 68 municípios

5. CURITIBA – RMCuritiba – 36 municípios

Município Sede N.º Municípios N.º Participantes (estimado)

01. LONDRINA 91 300

02. MARINGÁ 83 300

03. CASCAVEL 121 400

04. PONTA GROSSA 68 255

05. CURITIBA 36 200

TOTAL 399 1.455

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A mobilização para participação da população e entidades nos seminários deverá ser feita através

dos escritórios regionais, das Prefeituras, Associações de Municípios e das entidades pertencentes

aos Conselhos: Estadual de Habitação de Interesse Social e das Cidades, através da rede de contatos

da Conferência Estadual das Cidades e outras mídias governamentais, incluindo o meio eletrônico.

Programação

Hora Atividade Descrição

9:00-9:30 Mesa de abertura Solenidade de abertura com formação de mesa com as autoridades presentes.

9:30-10:30 Palestra Magna Apresentação da Política Estadual de Habitação pelo Presidente da Cohapar.

10:30-10:45 Intervalo Coffee break.

10:45-11:15 Proposta Metodológica e dos Trabalhos

Relato do andamento dos trabalhos e apresentação da proposta metodológica com os Resultados das Oficinas

11:15-12:00 Grupos de Trabalho Dinâmica de discussão em 3 grupos: Contexto, Necessidades Habitacionais, Cenários

12:00-14:00 Intervalo Almoço - livre.

14:00-16:00 Grupos de Trabalho Continuação da discussão.

16:00-16:15 Intervalo Coffee break.

16:15-18:00 Apresentação dos Grupos de Trabalho

Apresentação do resultado dos grupos.

18:00 Encerramento Encerramento dos trabalhos.

Grupos de Trabalho

Hora Atividade Descrição

11:15-11:30 Início Apresentação do coordenador do Grupo e escolha do secretário, que ficará responsável pelo relato do Grupo.

O coordenador deve apresentar o método de trabalho, a forma de intervenção dos participantes e fazer uma breve introdução sobre o tema da sala.

11:30-12:00 Dinâmica de Grupo

O objetivo da dinâmica é identificar a situação que se queira modificar, interferir ou priorizar.

O coordenador deve instigar os participantes a elaborar uma matriz lógica de conhecimento, onde os participantes apontarão a situação atual dos seus municípios com relação à política habitacional.

É importante que as situações relatadas sejam priorizadas, para facilitar a elaboração das diretrizes.

12:00-14:00 Intervalo Almoço - livre.

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14:00-15:30 Discussão O objetivo da discussão é verificar o resultado da dinâmica de grupo e dar encaminhamentos para as questões levantadas.

O coordenador deve garantir que a discussão flua de forma a não polarizar o debate entre uma ou duas pessoas e evitar o desvio do tema.

A discussão deve iniciar com a apresentação do resultado da dinâmica de grupo e o questionamento para os participantes se concordam com os pontos levantados e como esses pontos podem se transformar em diretrizes para o PEHIS.

Se possível, o grupo deve priorizar as diretrizes levantadas, para auxiliar a compatibilização geral de todas as oficinas regionais. Devem também identificar as possibilidades de articulação com outras políticas, como políticas social, de geração de renda, infra-estrutura urbana, desenvolvimento comunitário, etc.

15:30-16:00 Relatoria Deve ser garantido tempo suficiente para que seja elaborado relato para ser apresentado aos outros participantes.

O coordenador não deve liberar o Grupo sem antes ter a definição da pessoa que fará a apresentação do relato.

O relato deve ser dividido em duas partes: questões levantadas na dinâmica e diretrizes gerais para o PEHIS definidos na discussão.

Para cada Seminário será necessária a seguinte infraestrutura:

- Local para 200/450 pessoas6.

- Três/Seis salas para 50 pessoas.

- Sistema de som com pelo menos 3 microfones sem fio para platéia.

- Sistema multimídia (projetor, computador e tela).

- 200/450 pastas contendo: crachá, caneta, papel, programação, informe.

- Dois Coffee Breaks

- Secretaria de recepção e cerimonial.

- Material para cada uma das salas : flip chart, papel, caneta piloto.

6 Ver quadro com estimativa de n.º de participantes, próxima página..

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Seminários Regionais para estabelecimento de Diretrizes e Estratégias de Ação com a participação de todos os setores (regionalmente representados). Serão 05 Seminários Regionais e terão duração de um dia cada um. Para o cálculo estimado do n.º de participantes foi considerado o n.º de municípios por região mais as entidades regionais representativas da sociedade. Cada Seminário será realizado em um Município sede do ER dentro da Região, a seguir discriminado: 1. LONDRINA - Londrina , Apucarana e Cornélio Procópio – 91 municípios

2. MARINGÁ – Maringá, Campo Mourão e Paranavaí – 83 municípios

3. CASCAVEL – Cascavel, Umuarama e Francisco Beltrão – 121 municípios

4. PONTA GROSSA – Ponta Grossa, Guarapuava e União da Vitória – 68 municípios

5. CURITIBA – RMCuritiba – 36 municípios

Município Sede N.º Municípios N.º Participantes estimado

01. LONDRINA 91 300

02. MARINGÁ 83 300

03. CASCAVEL 121 400

04. PONTA GROSSA 68 255

05. CURITIBA 36 200

TOTAL 399 1.455

A mobilização para participação da população e entidades nos seminários deverá ser feita através dos escritórios regionais da COHAPAR, das Prefeituras Municipais e das entidades pertencentes aos Conselhos: Estadual de Habitação de Interesse Social e das Cidades, através da rede de contatos da Conferência Estadual das Cidades e outras mídias governamentais, incluindo o meio eletrônico.

Programação

Hora Atividade Descrição

9:00-9:30 Mesa de abertura Solenidade de abertura com formação de mesa com as autoridades presentes.

9:30-10:30 Palestra Magna Apresentação da Política Estadual de Habitação pelo Presidente da COHAPAR.

10:30-10:45 Intervalo Coffee break.

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10:45-11:15 Diagnóstico da região e da proposta para o Programa de Ação

Relato do andamento dos trabalhos, apresentação do Diagnóstico e proposta para o Programa de Ação do Estado

11:15-12:00 Grupos de Trabalho Dinâmica de discussão em 3 grupos: Programa de Ação

12:00-14:00 Intervalo Almoço - livre.

14:00-16:00 Grupos de Trabalho Continuação da discussão.

16:00-16:15 Intervalo Coffee break.

16:15-18:00 Grupos de Trabalho e Eleição Representantes Seminário Estadual

Apresentação do resultado dos grupos e eleição de representantes para o Seminário Estadual.

18:00 Encerramento Encerramento dos trabalhos.

Para cada Seminário será necessária a seguinte infraestrutura:

- Local para 200/450 pessoas. - Três/Seis salas para 50 pessoas. - Sistema de som com pelo menos 3 microfones sem fio para platéia. - Sistema multimídia (projetor, computador e tela). - 200/450 pastas contendo: crachá, caneta, papel, programação, informe. - Dois Coffee Breaks - Secretaria de recepção e cerimonial. - Material para cada uma das salas : flip chart, papel, caneta piloto.

O Seminário Estadual de Habitação para apresentação, reformulação e aprovação do PEHIS-PR, será um grande evento, com a participação de aproximadamente 600 pessoas, em local a ser definido.

Programação

Hora Atividade Descrição

9:00-9:45 Mesa de abertura Solenidade de abertura com formação de mesa com as autoridades presentes.

9:45-10:30 Palestra Magna Apresentação da Política Estadual de Habitação pelo Presidente da COHAPAR/COEHIS.

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10:30-10:45 Intervalo Coffee break.

10:45-11:30 Palestra Magna Apresentação da Política Nacional de Habitação (Ministério das Cidades ou Caixa Econômica Federal).

11:30-12:00 Resultado dos Seminários Regionais.

Relato da compatibilização dos Seminários Regionais .

12:00-14:00 Intervalo Almoço livre.

14:00-16:00 PEHIS-PR Apresentação do PEHIS - PR

16:00-16:15 Intervalo Coffee break.

16:15-18:00 Discussão Discussões/Encaminhamentos

18:00 Encerramento Encerramento dos trabalhos.

Para cada Seminário será necessária a seguinte infraestrutura:

- Local para 600 pessoas, a ser definido.

- Sistema de som com pelo menos 4 microfones sem fio para platéia.

- 600 pastas contendo: crachá, caneta, papel para anotações, programação, informe.

- Dois Coffee Breaks

- Secretaria de recepção e cerimonial.

- Material: projetor MULTIMÍDIA, computador, tela, sistema de som.

Homologação do PEHIS-PR pelo COEHIS – Conselho Estadual de Habitação de Interesse Social do Paraná e encaminhamento de Projeto de Lei para aprovação pela Assembléia Legislativa.

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5.4. Publicidade

A logomarca do PEHIS-PR foi criada pela equipe da COHAPAR e será utilizada em todos os documentos e publicidade que se der ao PEHIS-PR.

Internet – Será elaborado um ícone do PEHIS-PR no site da COHAPAR, onde serão dados todos os informes para a população em geral. Na medida em que os Produtos forem elaborados serão disponibilizados para consulta.

Oficinas e Seminários – As oficinas e os Seminários são canais importantes não só de participação como uma forma de informar a população sobre o andamento dos trabalhos.

Seminário Estadual – É o referendo popular maior do PEHIS-PR.

Publicações – O PEHIS-PR será publicado, ficará disponível na Internet e seu resumo será divulgado nos principais meios de comunicação.

5.5. Produtos da Etapa I.

5.5.1 Capacitação da Equipe Técnica.

5.5.2 Proposta Metodológica.

5.5.3 Evento de Lançamento do PEHIS-PR

6. Etapa II - Diagnóstico – Componentes e Metodologia

O Diagnóstico é a base do PEHIS-PR. Será elaborado a partir de levantamentos de dados secundários e primários sobre o setor habitacional e os demais setores que o influenciam – econômico, social, ambiental, político, etc.

Metodologicamente está divido em 03 grandes itens, que estão interrelacionados:

1. Contexto

2. Cenários

3. Necessidades Habitacionais

6.1. Contexto

Para que se tenha uma visão ampla e um entendimento realista do setor habitacional do Paraná, é necessário fazer uma abordagem histórica, abrangendo vários aspectos: econômico, financeiro, político, social, urbanístico/habitacional e ambiental.

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Inserção Nacional – inserir o Paraná no contexto nacional, não só historicamente como na atualidade e vislumbrar uma perspectiva até 2023, é imprescindível.

Caracterização do Paraná – a caracterização do estado deve conter os dados necessários para se traçar um perfil regional e as tendências de desenvolvimento e/ou depressão, levando em consideração a classificação de municípios adotada no PLANHAB – Plano Nacional de Habitação e os aspectos Urbanos e Rurais.

O levantamento das condições Institucionais, administrativas e de gestão existentes e as necessárias para a execução da Política Habitacional e do PEHIS-PR, compõem um aspecto relevante do contexto, sem o qual não se pode prever restruturações, adaptações e/ou ampliações das condições atuais e futuras do aparelho técnico, jurídico e administrativo do órgão executor do Plano e do SEHIS.

Articulação com outros Planos: PLANHAB, APP – Áreas de Preservação Permanente, Municipais, Desenvolvimento Rural, Saneamento Ambiental, Bacias hidrográficas, Regiões Metropolitanas, PEDU, PLHIS, etc. Serão levantados , estudados, demonstrado em que pontos e como o PEHIS-PR se articulará, em cada um deles.

Será feito levantamento dos Marcos legais e regulatórios, sua análise e aplicação na realidade do Paraná, assim como as necessidades de adaptações, complementações ou formulação de novos marcos em função desta realidade.

Será levantada a Oferta Habitacional Urbana e Rural em todas as faixas – SBPE, HIS e Habitação Rural através dos mecanismos oficiais de financiamento, mercado imobiliário e instituições financeiras.

6.2. Cenários

Os Cenários serão trabalhados na mesma metodologia do PLANHAB, considerando os cenários apresentados para o Brasil, adaptando e dimensionando as condições estaduais e sua dinâmica.

Desta forma haverão 02 Cenários: um Otimista e outro Realista em diferentes aspectos da realidade do estado – econômico, financeiro, político, cultural, social, climático, ambiental.

6.3. Necessidades Habitacionais 7

Conhecer as necessidades habitacionais do Estado é fundamental para a elaboração do PEHIS-PR. O Diagnóstico deverá conter a quantificação e qualificação da oferta e das necessidades habitacionais, que orientarão o planejamento de ações e programas que venham a atender as demandas identificadas.

6.3.1 Precariedade Habitacional / assentamentos precários

Quantificar a precariedade habitacional constituídas por cortiços, favelas, loteamentos irregulares de moradores de baixa renda e conjuntos habitacionais produzidos pelo setor público em situação de irregularidade ou degradação, é fundamental para a elaboração do PEHIS-PR.

7 Baseado na Aula 7 do Curso a distância – Planos Locais de Habitação de Interesse Social da Secretaria Nacional de

Habitação do Ministério das Cidades , coordenado por Junia Santa Rosa e Rosana Denaldi. 2009,pg 163

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A metodologia a ser utilizada consiste em:

Realização de Oficinas de capacitação com os técnicos dos municípios que trabalham com a habitação de interesse social objetivando orientar a coleta de informações em campo;

identificação dos tipos de assentamentos precários existentes no município, através de vistorias locais e de informações fornecidas pelos técnicos dos Municípios;

estimar ou quantificar o número de domicílios existentes nos assentamentos precários baseados em informações municipais;

caracterizar os assentamentos precários;

6.3.2 Déficit quantitativo e qualitativo

Para dimensionar e qualificar o déficit será necessário antes discutir os conceitos de déficit , tanto habitacional (domicílios que demandam incremento e reposição de estoque de moradias), quanto qualitativo ou por inadequação (domicílios em situações inadequadas de moradia, que demandam ações de melhorias urbanísticas e de regularização fundiária, sem a necessidade de produção de novas unidades).

Também será necessário estabelecer alguns critérios com relação ao dimensionamento de vias, lotes mínimos, faixa de preservação junto aos córregos, adequação de densidades, etc., para viabilizar o desadensamento, a eliminação de risco ou outras imposições como decisões judiciais, obras de infra-estrutura e de recuperação ambiental.

Com base no acima descrito será necessário :

qualificar o déficit. Estimar o déficit quantitativo e qualitativo dentro dos assentamentos precários baseados nas informações municipais;

levantar o déficit habitacional fora dos assentamentos precários, considerando-se a fonte proveniente da Fundação João Pinheiro, que diz respeito aos setores censitários classificados como normais pelo IBGE;

Com relação ao cálculo do déficit habitacional existente na área rural serão utilizados os dados da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento e dos levantamentos de dados e informações para apontar os tipos de precariedade e necessidades habitacionais realizados pelos técnicos municipais em campo;

produzir um quadro geral da precariedade no Estado;

comparar as informações municipais com os dados secundários obtidos do IBGE/FJP e CEM/CEBRAP.

6.3.3 Demanda Demográfica futura

As projeções sobre demandas demográficas futuras são de fundamental importância para o planejamento do Estado, especialmente no que diz respeito à população de baixa renda, que deverá ser atendida pelo poder público ou pelo mercado formal de habitação, sob pena de vir a se

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constituir em déficit, incorporando o passivo já acumulado.

Para tanto, serão utilizadas as projeções já elaboradas pelo IPARDES expandida para o horizonte do PEHIS-PR até 2023, devidamente estratificada por faixa de renda.

6.3.4 Quadro Geral das necessidades Habitacionais

O quadro geral das necessidades habitacionais deverá conter:

a) déficit quantitativo:

em assentamento em área urbana

fora de assentamentos em área urbana

total do déficit quantitativo

b) déficit qualitativo:

em área urbana (em assentamentos)

em área rural

total do déficit qualitativo

c) demanda futura prioritária (Urbana e rural):

até 01 salário mínimo

de 01 a 03 salários mínimos

Subtotal (até 03 salários mínimos)

De 03 a 05 salários mínimos

Acima de 05 salários mínimos

TOTAL

O quadro de necessidades habitacionais deverá ser complementado com os recursos necessários para atender as demandas apontadas.

Portanto, o PEHIS-PR deverá apontar:

a) A quantidade de terra urbanizada necessária para as novas moradias;

b) Volume de recursos necessários para:

Urbanização de assentamentos precários;

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Regularização fundiária dos assentamentos;

Construção de novas moradias;

Aquisição ou desapropriação de terras;

Desenvolvimento de programas habitacionais.

Para a definição do volume de recursos deverão ser coletadas algumas informações como:

valor médio do metro quadrado da terra (urbana e rural)

tipologias habitacionais e parâmetros urbanísticos adotados pelo Estado para a produção de HIS, em área urbana e rural.

custo de produção de novas moradias, de urbanização de assentamentos precários e outros tipos de atendimento na cidade, na região e no meio rural.

E definidos:

Critérios para o mapeamento das áreas aptas para HIS;

Quais tipologias habitacionais serão adotadas;

Qual será a fração ideal de terra por tipologia habitacional;

Custo de produção das tipologias habitacionais – urbanas e rurais.

6.3.5 Produção Habitacional: alternativas/programas, padrões e custos.

6.3.6 Fontes de dados e Informações:

Dados Secundários: IBGE, CEM/CEBRAP, PLANHAB, IPARDES, PEDU, CAIXA, Ministérios, Secretarias de Estado, Municípios, etc.

Dados Primários: Levantamentos junto aos Municípios e de campo – pesquisa sobre Áreas de ocupação irregular, informações colhidas nos seminários e oficinas, etc.

Deverá haver uma compatibilização de dados e informações das diferentes fontes.

6.4 Produtos da Etapa II.

6.4.1 Oficinas com os Municípios

6.4.2 Oficinas Setoriais

6.4.3 Seminários Regionais Diagnóstico

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6.4.4 Cenários

6.4.5Capacitação para regulamentação do FEHRIS

6.4.6 Diagnóstico

7. Etapa III - Plano e Estratégias de Ação – Componentes e Metodologia

7.1. Diretrizes e objetivos

As diretrizes e princípios do PEHIS-PR devem nortear a definição de estratégias de intervenção, linhas programáticas e prioridades de investimentos, levando-se em consideração a Política Nacional de Habitação, a Política Estadual de Habitação, os Planos de desenvolvimentos do Estado, os eixos de desenvolvimento que impactem a questão habitacional, contexto urbano e rural, e os princípios democráticos de participação social.

Os objetivos devem expressar os resultados que se pretende alcançar, ou seja, esboçar a situação que deve ser modificada, de forma concisa.

7.2. Provisão, adequação e urbanização: linhas programáticas, programas e ações

As necessidades habitacionais levantadas no Diagnóstico e as diretrizes e objetivos definidos no PEHIS-PR, devem nortear as linhas programáticas e programas que devem ser desenvolvidos para enfrentar os problemas habitacionais. Os programas e ações devem ser estruturados a partir destas linhas, de forma a articular os agentes promotores e financeiros públicos e privados.

Será adotada a linha programática constante do PLANHAB:

integração urbana de assentamentos precários e informais – abrange programas que visam atender as necessidades levantadas nos assentamentos precários, como implantação de infra-estrutura, viabilização da regularização fundiária, promoção de melhorias habitacionais, entre outras.

produção e aquisição de moradias – construção de moradias, apartamentos e lotes urbanizados destinados aos moradores de favelas em processo de urbanização e para o déficit habitacional existente.

melhoria habitacional,

assistência técnica

habitação rural

desenvolvimento institucional – Regulamentação do FEHRIS

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7.3. Linhas programáticas normativas e Institucionais

As linhas programáticas deverão agregar programas da mesma natureza e deverão ser apontadas as medidas e ações necessárias para superar as limitações institucionais identificadas no Diagnóstico. Deverá ser previsto recursos financeiros para o desenvolvimento destas ações, inclusive para assistência técnica, regulamentação de ZEIS e de capacitação de agentes públicos e sociais.

7.4. Prioridade de atendimento

O PEHIS-PR tratará da questão habitacional como um todo, tanto em áreas urbanas como rurais, considerando todas as faixas de renda. Mas como se trata de um Plano voltado às populações mais pobres, terá que priorizar programas e investimentos à população de mais baixa renda, porém , deverá elaborar uma equação que equilibre o mercado e as necessidades, no sentido de não permitir a transferencia de investimentos públicos, através dos “vasos comunicantes”8, à população que pode ser atendida pelo mercado formal.

7.5. Metas, recursos e fontes de financiamento

Os objetivos e metas propostas no Plano devem ser de no mínimo, três tipos: normativo, institucional e de atendimento a provisão, adequação e urbanização.

As metas devem ser articuladas com os recursos e fontes de financiamento e devem conter indicadores que permitam seu acompanhamento.

Além dos recursos oriundos do FNHIS e FEHRIS serão previstos os recursos do SBPE, Fundos/Recursos internacionais onerosos e não onerosos e sua utilização por linha programática.

7.6. Monitoramento, avaliação e revisão

Deverão ser definidas estratégias e procedimentos para verificar se houve avanço na implantação do Plano e na resolução de problemas habitacionais identificados.

Para tanto, deverão ser envolvidos os diversos órgãos da administração Estadual que desenvolvem atividades relacionadas com o PEHIS-PR, como a Sanepar, a Copel a Secretarias de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente.

Deverá ser monitorada a captação de recursos e gestão financeira dos programas e criar procedimentos padronizados de coleta de informação e de tratamento dos resultados providos pelos indicadores, assim como a implantação dos programas em todos os seus aspectos: urbanístico, social, ambiental, jurídico, técnico/construtivo, econômico-financeiro e institucional.

A revisão do PEHIS-PR possibilita a correção ou a complementação do Diagnóstico, assim como das metas e propostas do Plano, e serão as mesmas definidas para o PLANHAB, porém, um ano após a sua revisão, isto é, 2012, 2016 e 2020.

8 “Vasos comunicantes” é uma expressão que vem sendo utilizada para caracterizar o rebatimento que uma ação

sobre uma faixa de renda tem sobre outra, ou um setor sobre outro, ou seja, não são isoladas há uma comunicação

direta entre elas. Portanto as ações do poder público devem ter a visão global de toda a sociedade, prevendo suas

conseqüências mais abrangentes.

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7.7 Produtos Etapa III

7.7.1 Seminários Regionais – Estratégia de Ação

7.7.2 Regulamentação do FEHRIS

7.7.3 Plano e Estratégias de Ação

7.7.4 Seminário Estadual

7.7.5 PEHIS-PR.

8. Desafios

Os principais desafios do PEHIS-PR são:

Garantir a qualidade do PEHIS-PR.

Tratar as especificidades Regionais.

Colocar o Plano em prática.

Apropriação do conteúdo pelos técnicos e dirigentes da COHAPAR.

Estabelecer um processo permanente de planejamento do setor no Estado.

Articulação do PEHIS-PR com os Planos Nacional e Municipais .

9. Bibliografia ( mínima, a ser utilizada)

BRASIL. Lei Federal nº 11.124, de 16 de junho de 2005. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS.

MINISTÉRIO DAS CIDADES. Guia de adesão ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS. Brasília: MCIDADES, 2008.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. GIDUR/CT. Caderno de orientações para elaboração de metodologia de Plano Local de Habitação de Interesse Social – PLHIS. Curitiba: CAIXA, 2008.

PARANÁ. Lei Complementar nº 124, de 29 de dezembro de 2008. Introduz as alterações que

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especifica, na Lei Complementar nº 119, de 31 de maio de 2007.

Lei Complementar nº 119, de 31 de maio de 2007. Institui o Sistema Estadual de Habitação de Interesse Social – SEHIS e cria o Fundo Estadual de Habitação e Regularização Fundiária de Interesse Social – FEHRIS.

BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação e Consórcio PlanHab; “Plano Nacional de Habitação -2008-2023” - Projeção e Cenário das fontes de recursos para habitação e Metas de atendimento – Cenário 03, 2009.

BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Nota Metodológica sobre as estimativas de déficit habitacional nos municípios com população urbana menor 20 mil habitantes. Brasília, 2009.

BRASIL- MINISTÉRIO DAS CIDADES / DENALDI, ROSANA. (org.). Curso à Distância: Planos Locais de Habitação de Interesse Social. BRASIL, Ministério das Cidades, 2009.

DENALDI, R. Intervenção Municipal em Favelas: aprimoramento e limitações In: XI Encontro Nacional da ANPUR, 2005, Salvador. XI Encontro Nacional da ANPUR, 2005.

ROSSETO, R. Alternativas para definir metas por fontes de recursos. São Paulo, 2009.

Plano Diretor de Habitação do Estado do Ceara. Ceara, 2005.

EMPLASA. Plano Metropolitano de Habitação de Interesse Social – Região Metropolitana de Campinas. Campinas, 2009.

Plano Municipal de Habitação de Santo André, 1996.

PLHIS de São Vicente - Diagnostico. São Vicente, 2008.

TUCANO(Município) / Direito á Justiça. Proposta Metodológica do PLHIS – Relatório Etapa 01. Tucano, 2009.

BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Guia de adesão ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS. Brasília: Ministério das Cidades, 2008.

BRASIL. Ministério das Cidades. Política Nacional de Habitação. Cadernos M.Cidades nº 4, Brasília, 2005. .

BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação/ Centro de Estudos da Metrópole/ CEBRAP. Capacidades administrativas, déficit e efetividade na política habitacional. Brasília: Ministério da Cidades, , 2007.

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COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO PARANÁ

DIRETORIA

Everaldo Belo Moreno Diretor Presidente

Ascelide José Parizotto

Diretor de Obras

Ascelide José Parizotto Diretor de Projetos (Interino)

Juarez Rossetim

Diretor Administrativo Financeiro

Doático Santos Diretor de Relações Institucionais

GRUPO DE COORDENAÇÃO DO PEHIS – PR**

Bernadeth Dickow

Coordenadora

Aldo Antonio Mandalozzo

Jocely Maria Thomazoni Loyola

Vera Lúcia Rocha de Oliveira

Antonio Carlos Schmall Moreira

Apoio: Claudete Souza da Silva

ARTE-FINAL

Albino Luiz Gineste

Patricia Pereira Mewes dos Santos

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Ato nº 45\PRES, 22/06/2010.