et 02.118 cemig oleo.mineral

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    D I S T R I B U I

    O

    N D 2

    . 6

    R E F

    . C O N E M

    T E - 7

    6 / 2 0 0 9

    V E R I F

    .

    D E S

    .

    SUMRIOPg.

    1. Objetivo 1

    2. Referncias 1

    3. Definies 6

    4. Condies gerais 7

    5. Condies especficas 9

    6. Inspeo 9

    7. Planos de amostragem 13

    8. Critrios de aceitao e rejeio 14

    Tabela 1 - leo mineral isolante tipo A e tipo B inibido ou no inibido, isento de outrosaditivos, antes de qualquer contato com o equipamento 16

    Tabela 2 - leo novo tipo A ou tipo B, inibido ou no, aps recondicionamento, antes docontato com o equipamento e aps contato com o equipamento 18

    Tabela 3 - leo fornecido em equipamentos - Caractersticas do leo garantidasaps 2 anos 19

    Tabela 4 - Planos de amostragem para os ensaios de rotina 19

    Tabela 5 - Correspondncia entre as normas ABNT aplicveis a leo (citadas na seo 2.4)

    e normas da ASTM e IEC 20 Anexo A - Curvas Temperatura x Fator de Perdas Dieltricas 21

    Anexo B - Informaes tcnicas a serem enviadas pelo proponente juntamentecom a sua proposta 22

    j LCLC 29/06/09 COMPANHIA ENERGTICA DE MINAS GERAIS

    i JHD 19/08/05 COMIT DE NORMALIZAO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS - CONEMSUBSTITUI:

    0800-DVNE-1030

    h JHD 29/03/99 COORDENAOCONEM

    g SVTQ 24/10/96f WACT 24/02/93

    JHD 1 0 1

    . 6 6 8 - A

    4 D

    P R O J

    .

    REVISES 28/07/77

    ESPECIFICAO TCNICA

    LEOS MINERAIS ISOLANTES C L A S S I F I C A

    O

    D A I N F O R M A

    O

    P B L I C O

    02.118CEMIG289 j

    23 pginas ARQ.

    ATENO

    ANTES DE UTILIZAR ESTE DOCUMENTO IMPRESSO, VERIFICARSE ESTA A VERSO VIGENTE, DISPONVEL NO GEDOC.

    INFORMAES E SUGESTES AESTE DOCUMENTO: CONTATAR ASECRETARIA DO CONEM

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    ESPECIFICAO TCNICA

    LEOS MINERAIS ISOLANTES

    1. Objetivo

    Esta Especificao estabelece os critrios e as exigncias tcnicas mnimas aplicveis fabricaoe ao recebimento de leos minerais isolantes novos, fornecidos em tambores ou contidos emequipamentos, para utilizao em transformadores, reatores, reguladores e equipamentos demanobra destinados ao sistema eltrico da CEMIG.

    2. Referncias

    2.1 Legislao e Regulamentos Federais sobre o meio ambiente

    Constituio da Repblica Federativa do Brasil - Ttulo VIII: Da Ordem Social - Captulo VI: Do Meio Ambiente

    Lei n 5.357, de 17.11.67 - Estabelece penalidades para embarcaes e terminais martimos oufluviais que lanarem detritos ou leo em guas brasileiras, e d outras providncias

    Lei n 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ao civil pblica de responsabilidade por danos causadosao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artstico, esttico, histrico, turstico epaisagstico e da outras providncias

    Lei n 9.605, de 12.02.98 - Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas decondutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias

    Decreto Legislativo n 43, de 29.05.98 - Aprova o texto da Conveno Internacional sobre Preparo,Resposta e Cooperao em Caso de Poluio por leo

    Decreto n 6.514, de 22.07.08 - Dispe sobre as infraes e sanes administrativa ao meioambiente, estabelece o processo administrativo federal para apurao destas infraes, e doutras providncias

    Portaria Interministerial n 19, de 29.01.81 - Contaminao do meio ambiente por bifenispoliclorados - PCBs (Askarel, Aroclor, Clophen, Phenoclor, Kanechlor, etc.)

    Resoluo CONAMA1 n 1, de 23.01.86 - Dispe sobre os critrios bsicos e diretrizes gerais parao Relatrio de Impacto Ambiental - RIMA

    Resoluo CONAMA n 9, de 31.08.93 - leos lubrificantes e resduos

    Resoluo CONAMA n 23, de 12.12.96 - Controle de movimentos transfronteirios de resduosperigosos e seu depsito

    Decreto n 96.044, de 18.05.88 - Regulamenta o transporte rodovirio de produtos perigosos, e doutras providncias

    Portaria n 204, de 20.05.97 - Baixa instrues complementares ao Decreto n 96044 de 18.05.88

    1 CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, rgo federal vinculado ao Ministrio do Meio Ambiente.

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    Resoluo CONAMA n 237, de 22.12.97 - Regulamenta os aspectos de licenciamento ambientalestabelecidos na Poltica Nacional do Meio Ambiente

    Resoluo n 420 da ANTT2 de 12.02.2004 - Aprova as Instrues Complementares aoRegulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, consolidada com as alteraesintroduzidas pelas Resolues ns 701, de 25.8.04; 1644, de 26.9.06; 2657, de 15.4.08; e 2975, de18.12.08. 2.2 Legislao e Regulamentos do Estado de Minas Gerais sobre o meio ambiente

    Lei n 7.772, de 08.09.80 - Dispe sobre a proteo, a conservao e a melhoria do meio ambiente

    Lei n 10.627, de 16.01.92 - Dispe sobre a realizao de auditorias ambientais e d outrasprovidncias

    Lei n 10.629, de 16.01.92 - Estabelece o conceito de rio de preservao permanente, declara riosde preservao permanente e d outras providncias

    Lei n 12.016, de 15.12.95 - D nova redao ao artigo 4 da Lei n 10.629, de 16.1.92

    Lei n 18.031, de 12.01.09 - Estabelece os princpios, as diretrizes, os objetivos e os instrumentosda Poltica Estadual de Resduos Slidos e d outras providncias

    Decreto n 21.228, de 10.03.81 - Regulamenta a Lei n 7.772, de 08 de setembro de 1980, quedispe sobre a proteo, conservao e melhoria do meio ambiente no Estado de Minas Gerais

    Decreto n 39.424, de 05.02.98 - Dispe sobre a proteo, a conservao e a melhoria do meioambiente no Estado de Minas Gerais

    Decreto n 44.844, de 25.06.2008 - Estabelece normas para licenciamento ambiental e autorizaoambiental de funcionamento, tipifica e classifica infraes s normas de proteo ao meio ambientee aos recursos hdricos e estabelece procedimentos administrativos de fiscalizao e aplicao daspenalidades

    Resoluo COPAM3 n 1, de 05.10.92 - Estabelece normas para o licenciamento ambiental, tendoem vista o Decreto Estadual n 32.566, de 04.03.91

    Resoluo COPAM n 2, de 07.12.95 - Divulga dados cadastrais referentes s unidades deconservao estaduais, federais e particulares situadas no Estado de Minas Gerais

    Deliberao Normativa COPAM n 1, de 24.02.92 - D nova redao ao Anexo I da DeliberaoNormativa n 11, de 16.12.86

    Deliberao Normativa COPAM n 7, de 29.09.81 - Fixa normas para a disposio de resduosslidos

    Deliberao Normativa COPAM n 10, de 16.12.86 - Estabelece normas e padres para aqualidade das guas, lanamentos de efluentes nas colees de guas, e d outras providncias

    Deliberao Normativa COPAM n 11, de 16.12.86 - Estabelece normas e padres para emissesde poluentes na atmosfera, e d outras providncias

    2 ANTT - Agncia Nacional de Transportes Terrestres, vinculada ao Ministrio dos Transportes.3 COPAM - Conselho Estadual de Poltica Ambiental de Minas Gerais, rgo vinculado Secretaria de

    Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel.

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    Deliberao Normativa COPAM n 13, de 24.10.95 - Dispe sobre a publicao do pedido, daconcesso e da renovao de licenas ambientais

    Deliberao Normativa COPAM n 17, de 17.12.96 - Dispe sobre o prazo de validade de licenasambientais, sua revalidao e d outras providncias

    Deliberao Normativa COPAM n 23, de 21.10.97 - Complementa a Deliberao Normativa n 17,de 17.12.96, que dispe sobre o prazo de validade de licenas ambientais

    Deliberao Normativa COPAM n 32, de 18.12.98 - Altera a alnea h do artigo 15 da DeliberaoNormativa COPAM n 10, de 16.12.86

    Deliberao Normativa COPAM n 48, de 28.09.01 - Dispe sobre a prorrogao do prazo devalidade das licenas concedidas aos empreendimentos que menciona e d outras providncias

    Deliberao Normativa COPAM n 74, de 09.09.04 - Estabelece critrios para classificao,

    segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meioambiente passveis de autorizao ambiental de funcionamento ou de licenciamento ambiental nonvel estadual, determina normas para indenizao dos custos de anlise de pedidos deautorizao ambiental e de licenciamento ambiental, e d outras providncias

    Deliberao Normativa COPAM n 77, de 30.11.04 - Estabelece medidas complementares para aaplicao da Deliberao Normativa n 74, de 09.09.04, e d outras providncias

    Deliberao Normativa COPAM n 121, de 08.08.2008 - Estabelece condies aosempreendimentos e atividades para fazerem jus ao acrscimo de um ano no prazo de validade daLicena de Operao - LO ou de Autorizao Ambiental de Funcionamento - AAF, estabelecidospela Deliberao Normativa COPAM n 17, de 17.12.96, e Deliberao Normativa COPAM n 77,

    de 30.11.04, e d outras providncias2.3 Legislao Federal especfica para leos minerais isolantes

    Resoluo ANP4 n 36 de 05.12.2008 - Estabelece as especificaes dos leos minerais isolantestipo A e B, de origem nacional ou importada, comercializados em todo o territrio nacional.

    2.4 Normas tcnicas

    ABNT5-NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos

    ABNT-NBR 5779 - leos minerais isolantes - Determinao qualitativa de cloretos e sulfatosinorgnicos

    ABNT-NBR 6234 - leo-gua - Determinao de tenso interfacial

    ABNT-NBR 7070 - Amostragem de gases e leo mineral isolante de equipamentos eltricos eanlise dos gases livres e dissolvidos

    ABNT-NBR 7148 - Petrleo e produtos de petrleo - Determinao da massa especfica, densidaderelativa e API - Mtodo do densmetro

    4 ANP - Agncia Nacional de Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis, vinculada ao Ministrio de Minas eEnergia.

    5 ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas.

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    ABNT-NBR 7148 - Errata de 01.07.06

    ABNT-NBR 8371 - Ascarel para transformadores e capacitores - Caractersticas e riscos

    ABNT-NBR 8840 - Guia para amostragem de lquidos isolantes

    ABNT-NBR 10441 - Produtos de petrleo - Lquidos transparentes e opacos - Determinao daviscosidade cinemtica e clculo da viscosidade dinmica

    ABNT-NBR 10504 - leo mineral isolante - Determinao da estabilidade oxidao

    ABNT-NBR 10505 - leo mineral isolante - Determinao de enxofre corrosivo

    ABNT-NBR 10710 - Lquido isolante eltrico - Determinao do teor de gua

    ABNT-NBR 11341 - Derivados de petrleo - Determinao dos pontos de fulgor e de combustoem vaso aberto Cleveland

    ABNT-NBR 11349 - Produto de petrleo - Determinao do ponto de fluidez

    ABNT-NBR 12133 - Lquidos isolantes eltricos - Determinao de fator de perdas dieltricas e dapermissividade relativa (constante dieltrica)

    ABNT-NBR 12134 - leo mineral isolante - Determinao do teor de 2,6-di-tercirio-butil-paracresol

    ABNT-NBR 13882 - Lquidos isolantes eltricos - Determinao do teor de bifenilas policloradas (PCB)

    ABNT-NBR 14248 - Produtos de petrleo - Determinao do nmero de acidez e basicidade -Mtodo do indicador

    ABNT-NBR 14275 - Equipamento eltrico - leo mineral isolante - Determinao do contedo departculas

    ABNT-NBR 14448 - leos lubrificantes e fluidos hidrulicos - Determinao do nmero de acidezpelo mtodo de titulao potenciomtrica

    ABNT-NBR 14483 - Produtos de petrleo - Determinao da cor - Mtodo do colormetro ASTM

    ABNT-NBR 14725 - Ficha de Informao de Segurana de Produtos Qumicos FISQP

    ABNT-NBR 15298 - Hidrocarbonetos lquidos - ndice de refrao e disperso refrativa

    ABNT-NBR 15362 - leo mineral isolante inibido - Determinao da estabilidade oxidao pelabomba rotativa

    ABNT-NBR 15363 - leo mineral isolante - Determinao da composio carbnica

    ABNT-NBR-IEC6 60156 - Lquidos isolantes - Determinao da rigidez dieltrica freqnciaindustrial - Mtodo de ensaio

    02.118-CEMIG-311 - Fornecimento de documentao tcnica para a CEMIG - Procedimento

    6 IEC - International Electrotechnical Commission.

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    ASTM D3300 - Standard test method for dielectric breakdown voltage of insulating oils of petroleumorigin under impulse conditions

    ASTM D3455 - Standard test methods for compatibility of construction material with electricalinsulating oil of petroleum origin

    ASTM D3612 - Standard test method for analysis of gases dissolved in electrical insulating oil bygas chromatography

    ASTM D4059 - Standard test method for analysis of polychlorinated biphenyls in liquids by gaschromatography

    ASTM D4294 - Standard test method for sulfur in petroleum and petroleum products by energydispersive X-ray fluorescence spectrometry

    ASTM D5950 - Standard test method for pour point of petroleum products (automatic tilt method)

    IP9 346 - Determination of polycyclic aromatics in unused lubricating base oils and asphaltene freepetroleum fractions - Dimethyl sulphoxide extraction refractive index method

    NOTAS:

    1) As ltimas revises dos documentos tcnicos citados anteriormente devem ser consideradasaplicveis na data da abertura da Licitao.

    2) permitida a utilizao de normas tcnicas de outras entidades de normalizao desde que taisdocumentos assegurem qualidade igual ou superior assegurada pelas normas mencionadasanteriormente e que no contrariem esta Especificao. Se forem adotadas, elas devem ser

    citadas nos documentos da proposta e, caso a CEMIG julgue necessrio, o proponente devefornecer uma exemplar.

    3) Todas as normas tcnicas citadas como referncia devem estar disposio do inspetor oudiligenciador da CEMIG no local da inspeo.

    4) A Tabela 5 apresenta a correspondncia entre as normas ABNT aplicveis a leos ou produtosderivados de petrleo (citadas na seo 2.4) e normas da ASTM e IEC.

    3. Definies

    3.1 Remessa

    Todos os tambores com leos de mesmas caractersticas, submetidos ao mesmo processamento(tratamento e enchimento) e que so entregues de uma s vez, por ocasio do recebimento.

    3.2 Batelada

    Volume definido de leo de mesma caracterstica e origem, submetido de uma s vez ao processode tratamento.

    9 IP - Institute of Petroleum.

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    4. Condies gerais

    4.1 Geral

    O proponente deve atender s exigncias do procedimento 02.118-CEMIG-311 referente aofornecimento de documentao tcnica para a CEMIG.

    4.2 Apresentao de propostas

    As propostas devem conter as seguintes informaes mnimas, claramente explicitadas, seguindoo roteiro do Anexo B:

    a) nos subfornecimentos de qualquer natureza, a relao de subfornecedores deve serinformada na proposta para aprovao prvia da CEMIG;

    b) relao das caractersticas fsicas, qumicas e dieltricas do leo ofertado;c) relao das caractersticas garantidas e prazos de garantia;

    d) cpia dos documentos comprobatrios do cumprimento da legislao ambiental noexerccio de suas atividades, quais sejam, a Licena de Operao da unidade de fabricaoou da unidade de distribuio, expedida pelo rgo ambiental competente;

    e) os mesmos documentos citados na alnea d anterior relativos aos subfornecedores, seexistirem;

    f) todos os cuidados que devem ser tomados no manuseio e na utilizao do leo;

    g) mtodos de descarte recomendados para o leo em desuso e para as ferramentas,acessrios, recipientes e embalagens associados com o produto;

    h) disponibilidade do proponente e as condies para recebimento, em devoluo, de leose/ou borra (gerada no fundo dos tambores ou tanques) de leos fora de condies de uso.

    4.3 Identif icao do tambor

    A parte superior de cada tambor deve ser identificada de forma legvel e indelvel com asseguintes informaes mnimas:

    a) nome e marca comercial do fabricante;

    b) tipo (designao) do leo;

    c) a sigla "CEMIG" e o nmero do Pedido de Compra;

    e) nmero da batelada;

    f) data de enchimento do tambor;

    g) volume do leo, em litros;

    h) base do leo (naftnica ou parafnica).

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    4.4 Procedncia

    O leo adquirido juntamente com transformadores ou outros equipamentos deve ser de um nicotipo e de uma mesma procedncia.

    4.5 Acondicionamento

    4.5.1 Os materiais empregados na fabricao dos recipientes utilizados para acondicionar o leomineral isolante devem ser biodegradveis, reutilizveis ou reciclveis.

    4.5.2 Se o leo for fornecido em tambores, estes devem:

    a) ser novos, lacrados e adequados ao armazenamento no abrigado;

    b) ter capacidade para 200 litros;

    c) ter revestimento interno compatvel com o leo, prevenindo a ocorrncia de

    contaminao ou a deteriorao do produto;d) ter duas aberturas em sua parte superior, providas de bujes estanques ao leo e queno permitam entrada de umidade. Os bujes e selos devem ser do tipo tri-sure ou similar;

    e) apresentar-se com a pintura externa sem falhas de modo a evitar o enferrujamento dotambor e sem outras deformaes que possam comprometer a integridade dosrevestimentos interno e externo, com a conseqente deteriorao do leo.

    4.5.3 Os materiais e os processos utilizados no revestimento anticorrosivo e de acabamento dostambores e de outros recipientes devem estar de acordo com a legislao ambiental brasileira,conforme exigido em 4.7.

    4.6 Garantia

    4.6.1 No caso de leo fornecido em tambores, o fornecedor deve dar garantia de que ascaractersticas originais do leo permanecero as mesmas de acordo com a Tabela 1, conforme ocaso, at 2 anos aps a data de entrega.

    4.6.2 No caso de leo fornecido j contido em equipamentos eltricos, o fornecedor doequipamento deve dar garantia de que as caractersticas originais do leo permanecero asmesmas de acordo com a Tabela 3, at 2 anos aps a data de entrega.

    4.7 Meio ambiente

    4.7.1 No caso de fornecimento nacional, os fabricantes e fornecedores devem cumprirrigorosamente, em todas as etapas da fabricao, do transporte e do recebimento do leo mineralisolante, inclusive nos processos utilizados no revestimento e acabamento de tambores e outrosrecipientes, a legislao ambiental brasileira, especialmente os instrumentos legais listados noCaptulo 2, e as demais legislaes estaduais e municipais aplicveis.

    4.7.2 No caso de fornecimento internacional, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devemcumprir a legislao ambiental vigente nos seus pases de origem e as normas internacionaisrelacionadas produo, ao manuseio e ao transporte do leo mineral isolante, inclusive nosprocessos utilizados no revestimento e acabamento de tambores e outros recipientes, at aentrega no local indicado pela CEMIG. Ocorrendo transporte em territrio brasileiro, os fabricantese fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislao ambiental brasileira, especialmente os

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    instrumentos legais listados no Captulo 2, e as demais legislaes estaduais e municipaisaplicveis.

    4.7.3 O fornecedor responsvel pelo pagamento de multas e pelas aes que possam incidirsobre a CEMIG, decorrentes de prticas lesivas ao meio ambiente, quando derivadas de condutaspraticadas por ele ou por seus subfornecedores.

    4.7.4 No transporte do leo mineral isolante, o fabricante e/ou fornecedor devem atender asexigncias do Ministrio dos Transportes e dos rgos ambientais competentes, especialmente asrelativas sinalizao da carga.

    4.7.5 A CEMIG poder verificar nos rgos oficiais de controle ambiental a validade das Licenasde Operao da unidade industrial e de Transporte de Carga Perigosa do fornecedor e dossubfornecedores.

    5. Condies especficas

    5.1 O leo mineral isolante deve atender s exigncias das resolues pertinentes da ANP e daTabela 1.

    5.2 O leo deve apresentar-se lmpido, claro e isento de:

    a) materiais em suspenso ou sedimentao;

    b) produtos que possam atacar os equipamentos ou seus componentes.

    5.3 A tinta utilizada na pintura dos tambores deve ser compatvel com o leo e, quando emcontato com este, no deve gerar gases.

    6. Inspeo

    6.1 Geral

    6.1.1 A inspeo compreende a execuo de todos os ensaios de rotina por ocasio dorecebimento.

    6.1.2 O fornecedor deve dispor de pessoal e aparelhagem, prprios ou contratados, necessrios execuo dos ensaios (em caso de contratao, deve haver aprovao prvia da CEMIG).

    6.1.3 A CEMIG se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado com o objetivo deacompanhar qualquer etapa de fabricao e, em especial, presenciar os ensaios.

    6.1.4 O fornecedor deve permitir ao inspetor da CEMIG o livre acesso a laboratrios e a locais defabricao e de acondicionamento.

    6.1.5 O fornecedor deve assegurar ao inspetor da CEMIG o direito de familiarizar-se, em detalhe,com as instalaes e os equipamentos a serem utilizados, estudar as instrues e desenhos,verificar e/ou acompanhar calibraes, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em caso dedvida, efetuar nova inspeo e exigir a repetio de qualquer ensaio.

    6.1.6 A inspeo dever ser solicitada pelo fornecedor Gerncia de Qualidade de Material e deFornecedores, da CEMIG, com antecedncia mnima de 7 (sete) dias teis, no caso de inspeo

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    no Brasil, e de 30 (trinta) dias, no caso de inspeo no exterior, em relao data prevista para oincio da inspeo.

    6.1.7 O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CEMIG, certificados de calibrao dosinstrumentos de seu laboratrio ou do contratado a serem utilizados na inspeo, nas medies enos ensaios do material ofertado, emitidos por rgo credenciado pelo INMETRO10, ou pororganizao oficial similar em outros pases. A periodicidade mxima dessa calibrao deve ser deum ano, podendo acarretar a desqualificao do laboratrio o no-cumprimento dessa exigncia.Perodos diferentes do especificado podero ser aceitos, mediante acordo prvio entre a CEMIG eo fornecedor.

    NOTA: Os certificados de calibrao devem conter, preferencialmente, as seguintes informaes:

    a) descrio do instrumento calibrado;

    b) procedimento adotado para calibrao;

    c) padres rastreveis;d) resultados da calibrao e a incerteza de medio;

    e) data da realizao da calibrao e data prevista para a prxima calibrao;

    f) identificao do laboratrio responsvel pela calibrao;

    g) nomes legveis e assinaturas do executante da calibrao e do responsvel pelolaboratrio de calibrao.

    6.1.8 Todas as normas tcnicas, especificaes e desenhos citados como referncia devem estar

    disposio do inspetor da CEMIG no local da inspeo.6.1.9 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o nicoresponsvel pelo controle daqueles. O fornecedor deve assegurar CEMIG o acesso documentao de avaliao tcnica referente a esse cadastro.

    6.1.10 A aceitao do lote e/ou a dispensa de execuo de qualquer ensaio:

    a) no eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o leo mineral isolante deacordo com os requisitos desta Especificao;

    b) no invalidam qualquer reclamao posterior da CEMIG a respeito da qualidade doproduto e/ou da sua fabricao.

    Em tais casos, mesmo aps haver sado da fbrica, o lote pode ser inspecionado e submetido aensaios, com prvia notificao ao fornecedor e, se necessrio, em sua presena. Em caso dequalquer discrepncia em relao s exigncias desta Especificao, o lote pode ser rejeitado esua reposio ser por conta do fornecedor.

    6.1.11 A rejeio do lote em virtude de falhas constatadas nos ensaios no dispensa o fornecedorde cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinio da CEMIG, a rejeio tornarimpraticvel a entrega do material nas datas previstas, ou se ficar evidente que o fornecedor noser capaz de satisfazer as exigncias estabelecidas nesta Especificao, a CEMIG se reserva o

    10 INMETRO - Instituto Brasileiro de Normalizao, Metrologia e Qualidade Industrial, autarquia federalvinculada ao Ministrio do Desenvolvimento, Industria e Comrcio Exterior.

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    direito de rescindir todas as suas obrigaes e de obter o material de outro fornecedor. Em taiscasos, o fornecedor ser considerado infrator do contrato e estar sujeito s penalidadesaplicveis.

    6.1.12 Todas as unidades do produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem sersubstitudas por unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem nus para a CEMIG.Tais unidades correspondem aos valores indicados na coluna Ac da Tabela 4.

    6.1.13 O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor.

    6.1.14 A CEMIG se reserva o direito de exigir a repetio de ensaios em lotes j aprovados.Nesse caso, as despesas sero de responsabilidade:

    a) da CEMIG, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeo;

    b) do fornecedor, em caso contrrio.

    6.1.15 Os custos da visita do inspetor da CEMIG (de locomoo, hospedagem, alimentao,homens-horas e administrativos) correro por conta do fornecedor nos seguintes casos:

    a) se o material estiver incompleto na data indicada na solicitao de inspeo;

    b) se o laboratrio de ensaio no atender s exigncias de 6.1.2, 6.1.7 e 6.1.8;

    c) se o material necessitar de acompanhamento de fabricao ou inspeo final eminstalaes de subfornecedor contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sededo fornecedor;

    d) se houver reinspeo do material por motivo de recusa nos ensaios.

    6.2 Retirada de amostras de leo

    Deve ser efetuada de acordo com a ABNT-NBR 8840 e a ABNT-NBR 7070, em funo do ensaio aser realizado.

    6.3 Ensaios de rot ina

    6.3.1 Inspeo geral

    Antes de serem efetuados os demais ensaios, deve ser feita uma inspeo geral nas instalaesde produo do fornecedor, para verificar as condies de proteo ambiental, tratamento,acondicionamento, medio do volume, marcao e manuseio do leo, de acordo com estaEspecificao.

    6.3.2 Compatibilidade da pintura interna dos tambores com o leo

    6.3.2.1 O ensaio de compatibilidade deve ser efetuado de acordo com a ASTM D3455, devendo arelao entre a rea da superfcie pintada do corpo de prova e o volume do leo utilizado no ensaioser de 1300 cm 2 de rea pintada para cada 800 ml de leo.

    6.3.2.2 Aps o ensaio, a pintura interna do tambor deve ser considerada compatvel com o leo seas propriedades do leo da prova em branco e do leo com corpos de prova atenderem asseguintes exigncias:

    a) tenso interfacial a 25C (mnima): 38 mN/m (ABNT-NBR 6234);

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    b) ndice de neutralizao (mxima variao): 0,03 mgKOH/g (ABNT-NBR 14448 ou ABNT-NBR 14248);

    c) rigidez dieltrica (mnima): 28 kV/2,54 mm (ABNT-NBR-IEC 60156);

    d) fator de perdas a 100C (mximo): 1,1% (ABNT-NBR 12133);

    e) cor (mxima variao): 0,5 (ABNT-NBR 14483).

    6.3.3 Inspeo dos tambores

    6.3.3.1 Estado dos tambores

    Antes do enchimento, deve ser feita uma inspeo dos tambores, devendo ser atendidas asexigncias de 4.5.2 e 4.5.3.

    6.3.3.2 Verificao da identificaoDeve-se verificar se a identificao dos tambores est em conformidade com as exigncias de 4.3.

    6.3.3.3 Estanqueidade

    O tambor deve ser posicionado com a parte superior voltada para baixo, permanecendo nessaposio durante 24 h. Aps esse perodo, no deve ser constatado qualquer vazamento.

    6.3.4 Verificao das caracterst icas do leo

    6.3.4.1 leo fornecido em equipamentos

    As caractersticas do leo fornecido em equipamentos devem ser verificadas conforme segue:

    a) retirar amostras do leo, antes do enchimento do equipamento, para serem ensaiadasconforme exigido na Tabela 1;

    b) imediatamente antes da realizao dos ensaios dieltricos dos equipamentos, devemser retiradas amostras do leo, de acordo com 7.2, para serem ensaiadas conformeexigido na Tabela 2;

    c) adicionalmente, devem ser retiradas amostras, antes do enchimento dos equipamentos,para anlise pelo laboratrio da CEMIG. A liberao final dos lotes somente ocorrer apsa aprovao dessas amostras em todos os ensaios.

    6.3.4.2 leo fornecido em tambores

    As caractersticas do leo fornecido em tambores devem ser verificadas conforme segue:

    a) ensaiar o leo conforme exigido nas Tabela 1, de acordo com a amostragem de 7.1;

    b) adicionalmente, devem ser retiradas amostras, preferencialmente antes do enchimentodos tambores, para anlise pelo laboratrio da CEMIG. A liberao final dos lotes somenteocorrer aps a aprovao dessas amostras em todos os ensaios.

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    6.4 Relatrio dos ensaios

    6.4.1 O relatrio dos ensaios deve ser providenciado pelo fornecedor e conter as seguintesinformaes mnimas:

    a) nome e/ou marca comercial do fornecedor;

    b) nmero do Pedido de Compra;

    c) indicao das normas adotadas;

    d) caractersticas fsicas, qumicas e dieltricas indicadas na proposta;

    e) caractersticas fsicas, qumicas e dieltricas obtidas nos ensaios;

    f) tamanho do lote, nmero e identificao das unidades amostradas e ensaiadas;

    g) condies ambientes do local dos ensaios;

    h) datas de incio e fim dos ensaios e data de emisso do relatrio;

    i) procedncia do leo, com apresentao do Certificado de Origem;

    j) nome do laboratrio onde os ensaios foram realizados;

    k) nomes legveis e assinaturas do inspetor da CEMIG e do responsvel pelos ensaios.

    6.4.2 O material no ser liberado pelo inspetor da CEMIG enquanto no lhe forem entregues trs

    vias do relatrio dos ensaios.

    7. Planos de amostragem

    7.1 leo em tambores

    7.1.1 O critrio de amostragem dos tambores para cada remessa (lote) indicado na Tabela 4,elaborada de acordo com a ABNT-NBR 5426 ou a ISO 2859-1, para o regime de inspeo normal.

    7.1.2 Todos os tambores da amostra, aleatoriamente escolhidos, devem ser submetidos inspeo descrita em 6.3.3.

    7.1.3 Para cada Pedido de Compra, o ensaio de compatibilidade da pintura interna com o leodeve ser realizado em apenas um corpo de prova, conforme 6.3.2.

    7.1.4 De cada tambor da amostra devem ser retiradas amostras de leo, que sero submetidasaos ensaios de verificao das caractersticas do leo, conforme prescrito em 6.3.4.

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    7.2 leo em equipamentos

    A quantidade de amostras de leo a ser retirada por tipo de equipamento apresentada a seguir

    Tamanho da amostra(Nota 1)

    Tipo de equipamento Critrio 1:1 (uma) amostrade leo de cada

    equipamento

    Critrio 2:2 (duas) amostrasde leo de cada

    equipamentoDisjuntores XReligadores e seccionalizadores XReatores XReguladores monofsicos XReguladores trifsicos X

    Transformadores de corrente (TCs) e de potencial(TPs) (Nota 3) XDemais equipamentos de tenso nominal < 34,5 kV XDemais equipamentos de tenso nominal 34,5 kV X

    NOTAS:

    1) A quantidade de equipamentos da amostra escolhidos aleatoriamente para os ensaios doleo a indicada na Tabela 4. Cada amostra de leo constituda por 3 litros do produto,acondicionados em frascos esterilizados de 1 litro cada um, de colorao mbar, conformedescrito na ABNT-NBR 8840. A quantidade de amostras de leo a ser retirada por equipamento a seguinte:

    - Critrio 1: retirar uma amostra de leo de cada equipamento;- Critrio 2: retirar duas amostras de leo de cada equipamento.

    2) No caso de chaves a leo para banco de capacitores, o tamanho da amostra ser definido apartir de informaes do fabricante do equipamento;

    3) No caso de TCs e TPs selados, deve-se evitar a retirada de amostras de leo sendo aceitos,preferencialmente, os valores obtidos nos ensaios efetuados antes do contato do leo com oequipamento.

    8. Critrios de aceitao e rejeio

    8.1 Inspeo dos tambores

    O critrio de aceitao o indicado na Tabela 4.

    8.2 Ensaio de compatibilidade da pintura interna dos tambores com o leo

    8.2.1 A pintura interna dos tambores deve ser recusada se a amostra de leo ou o corpo de provano suportarem o ensaio de 6.3.2.

    8.2.2 Caso os tambores j estejam pintados, todo o lote deve ser recusado. Nesse caso, novoscorpos de prova devem ser apresentados ao inspetor da CEMIG, com novo tratamento de chapa e

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    esquema de pintura a serem utilizados nos tambores, e devem ser submetidos ao mesmo ensaio.Ocorrendo nova falha, novos corpos de prova devem ser providenciados at que se alcancem otratamento e o esquema de pintura satisfatrios.

    8.3 Verificao das caractersticas do leo

    8.3.1 leo em equipamentos amostrados segundo o Critrio 1 ou em tambores

    8.3.1.1 Se a amostra de leo, obtida de acordo com 7.1 ou 7.2, for reprovada em mais de umensaio, o lote de tambores ou o leo do equipamento deve ser rejeitado. Se a amostra de leo forreprovada em apenas um ensaio, esse ensaio deve ser repetido em duas pores da mesmaamostra de leo. Ocorrendo nova reprovao nessa repetio, o lote de tambores ou o leo doequipamento deve ser rejeitado.

    8.3.1.2 O critrio de amostragem do lote o indicado na Tabela 4.

    8.3.2 leo em equipamentos amostrados segundo o Critrio 2

    8.3.2.1 Se ambas as amostras de leo obtidas conforme 7.2 forem reprovadas em qualquer umdos ensaios, o leo do equipamento deve ser rejeitado.

    8.3.2.2 Se apenas uma amostra de leo for reprovada em qualquer um dos ensaios, este deve serrepetido em duas amostras adicionais de leo retiradas do mesmo equipamento. Ocorrendo novareprovao nessa repetio em qualquer das amostras adicionais de leo, o leo do equipamentodeve ser rejeitado.

    ________________

    / Tabela 1

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    Tabela 1 - leo mineral isolante tipo A e tipo B(1), inibido ou no inibido(2), isento de outrosaditivos(3), antes de qualquer contato com o equipamento

    Valores garantidosCaractersticas (4) Mtodo de ensaio Unidade Mnimo MximoDensidade 20/4C (5)

    - tipo A- tipo B

    ABNT-NBR 7148 g/cm- 0,861-

    0,9000,860

    Viscosidade cinemtica: (6) (7)- a 20C - 25,0- a 40C - 12,0- a 100C

    ABNT-NBR 10441 mm/s

    - 3,0Ponto de fulgor (4) ABNT-NBR 11341 C 140 -Ponto de fluidez (5)

    - tipo A- tipo B

    ABNT-NBR 11349 C - -39-12

    ndice de neutralizao (7) ABNT-NBR 14248 ou ABNT-NBR 14448 mgKOH/g - 0,03

    Tenso interfacial a 25C (7) ABNT-NBR 6234 mN/m 40 -Teor de gua (7) ABNT-NBR 10710 mg/kg - 35Cloretos (4) ABNT-NBR 5779 AusenteEnxofre corrosivo (5) ABNT-NBR 10505 - No corrosivoEnxofre total (5) ASTM D2622 ou ASTM D4294 % massa AnotarHidrocarbonetos aromticos policclicos (5) IP 346 % massa - 3,0Rigidez dieltrica eletrodo de calota (7) ABNT-NBR-IEC 60156 kV 42 -Rigidez dieltrica a impulso (eletrodoagulha/esfera) (5) ASTM D3300 kV 145 -Fator de perdas dieltricas: (7)

    - a 100C- a 90C- a 25C

    ABNT-NBR 12133 %%%

    ---

    0,500,400,05

    Teor de inibidor de oxidao DBPC (di-tec-butil-para cresol ) / DBP (di-butil-para-cresol )(5) (8)

    ABNT-NBR 12134 % massa -

    No inibido:isento

    Inibido:0,33% mx.

    ndice de refrao (5) ABNT-NBR 15298 - AnotarTeor de carbonos aromticos (5) ABNT-NBR15363 % AnotarEstabilidade oxidao: (5) (9)

    - ndice de neutralizao- borra- fator de dissipao a 90C

    ABNT-NBR 10504 mgKOH/g% massa%

    ---

    0,40,1020

    Estabilidade oxidao (bomba rotativa)

    (5)(10) ABNT-NBR 15362 min 220 -

    Teor de PCB (5) ABNT-NBR 13882 mg/kg - IsentoTendncia evoluo de gases (5) ASTM D2300 l/min AnotarEspectroscopia de Infravermelho(diferencial) (5) ASTM D2144 abs/cm 0 (zero) em 1710 cm

    -1

    Curva de perdas dieltricas de 30C a 110C(mnimo), com variao de 5C em 5C (5) ABNT-NBR 12133 %

    Curva Tpica(ascendente) (11)

    NOTAS:

    1) O leo mineral isolante tipo A tambm conhecido como leo mineral isolante de base naftnica, e oleo mineral isolante tipo B conhecido como leo mineral isolante de base parafnica.

    2) leo mineral isolante inibido: leo com o teor mximo permitido de inibidor de oxidao (DBPC/DBP).leo mineral isolante no inibido: leo isento de inibidor de oxidao (DBPC/DBP).

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    3) Por isento de aditivos, entende-se o leo mineral isolante naftnico sem nenhuma outra aditivao almdo teor mximo permitido de inibidor de oxidao (DBPC/DBP), tais como, antiespumantes,anticarregamento eletrosttico, outros antioxidantes que no sejam o DBPC/DBP, passivadores de metais,anticorrosivos, depressores de ponto de fluidez, etc.

    4) Antes de se iniciar a inspeo, o fornecedor deve apresentar ao inspetor da CEMIG certificado contendoos valores de todas as caractersticas do produto ofertado contidas na Tabela 1.

    5) Estes ensaios devem ser realizados para cada batelada, na presena do inspetor da CEMIG.

    6) O ensaio de viscosidade cinemtica deve ser realizado a 40C e em outra temperatura, dentre ascitadas.

    7) Estes ensaios devem ser realizados em todos os tambores da amostra, na presena do inspetor daCEMIG.

    8) Este ensaio dever ser executado em Espectrofotmetro de Infravermelho por Transformada de Fourier(FTIR);

    9) Ensaio aplicvel a leos classificados como no inibidos (isentos de DBPC/DBP).

    10) Ensaio aplicvel a leos inibidos (que apresentem teores mximos de 0,33% em massa de DBPC/DBP).

    11) Ver Anexo A.

    ________________

    / Tabela 2

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    Tabela 2 - leo novo tipo A ou tipo B, inibido ou no, aps recondicionamento(1), antes docontato com o equipamento e aps contato com o equipamento

    Apsrecondicionamento,

    antes do contato Aps contato com o

    equipamentoCaractersticas (2) Mtodo de ensaio Unidade

    Mnimo Mximo Mnimo MximoTenso interfacial a 25C (3) ABNT-NBR 6234 mN/m - - 40 -Teor de gua: (3)

    Un 72,5 kV (4)72,5 Un 242 kVUn > 242 kV

    ABNT-NBR 10710 mg/kg - 10 - 151010

    Rigidez dieltrica: (3)Un 72,5 kV (5)72,5 Un 242 kVUn > 242 kV

    ABNT-NBR-IEC60156 kV - -

    607080

    -

    Fator de perdas dieltricas: (3)a 100C: Un 72,5 kV

    72,5 Un 242 kVUn > 242 kV

    a 90C: Un 72,5 kV72,5 Un 242 kVUn > 242 kV

    ABNT-NBR 12133 % - - -

    0,900,600,600,700,500,50

    Teor de PCB, conforme ABNT-NBR 8371 (3) ABNT-NBR 13882 mg/kg Isento Isento

    Teor de oxignio (O2) (3) (6) ABNT-NBR 7070 ppm - < 5000Curva de perdas dieltricas de80C a 140C, com variao de5C em 5C (3) (7)

    ABNT-NBR 12133 % - Curva Tpica(ascendente) (4)

    Contagem de partculas: (3)Un 72,5 kV72,5 Un 242 kVUn > 242 kV

    ABNT-NBR 14275Total

    partculas 2m/

    10 ml leo 20002000

    1000

    200020001000

    NOTAS:

    1) leo aps recondicionamento todo o leo sem uso que foi aprovado em todos os ensaios constantes naTabela 1, aps passar por tratamento termovcuo para adequao de caractersticas para o enchimento dosequipamentos eltricos.

    2) O fornecedor do equipamento deve apresentar ao inspetor da CEMIG certificado comprovando todas ascaractersticas da Tabela 1.

    3) Estes ensaios devem ser efetuados em amostra retirada do tanque ou do equipamento, na presena doinspetor da CEMIG.

    4) No caso de transformadores de distribuio (Un 34,5 kV) o valor mximo de teor de gua para leo apscontato com o equipamento 25 mg/kg.

    5) No caso de transformadores de distribuio (Un 34,5 kV) o valor mnimo de rigidez dieltrica para leoaps contato com o equipamento 50 kV.

    6) A amostragem para este ensaio dever ser realizada de acordo com a ABNT-NBR 7070.

    7) Ver Anexo A.

    _______________ / Tabelas 3 e 4

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    Tabela 3 - leo fornecido em equipamentos - Caractersticas do leo garantidas por 2 anos

    Valores garantidosCaractersticas Mtodo de ensaioUnidade Mnimo Mximo

    Tenso interfacial a 25C ABNT-NBR 6234 mN/m 40 -

    Un < 72,5 kV - 2572,5 Un 242 kV - 20Teor de guaUn > 242 kV

    ABNT-NBR 10710 mg/kg- 15

    Un < 72,5 kV 50 -72,5 Un 242 kV 60 -Rigidez dieltrica

    Un > 242 kV ABNT-NBR-IEC 60156 kV

    70 -Un < 72,5 kV - 0,90

    72,5 Un 242 kV - 0,60a 100CUn > 242 kV 0,60Un < 72,5 kV - 0,70

    72,5 Un 242 kV - 0,50

    Fator deperdasdieltricas

    a 90CUn > 242 kV

    ABNT-NBR 12133 %

    - 0,50

    Tabela 4 - Planos de amostragem para os ensaios de rot ina

    Tamanho do lote(unidades) Amostragem

    Nmero de unidadesa ensaiar Ac Re

    At 15 simples 216 a 25 simples 326 a 90 simples 591 a 150 simples 8151 a 280 simples 13

    0 1

    NOTA:

    Ac - nmero de aceitao: nmero mximo de unidades defeituosas que permite aaceitao o lote.

    Re - nmero de rejeio: nmero total de unidades defeituosas que implica a rejeio dolote.

    ________________

    / Tabela 5

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    Tabela 5 - Correspondncia entre as normas ABNT aplicveis a leo (citadas na seo 2.4) e

    normas da ASTM e IEC

    Normas ABNT Normas ASTM e IEC

    ABNT-NBR 6234 ASTM D971 ABNT-NBR 6869 ASTM D877 ABNT-NBR 7070 ASTM D3612 ABNT-NBR 7148 ASTM D1298 ABNT-NBR 10441 ASTM D445 ABNT-NBR 10504 IEC 61125 ABNT-NBR 10505 ASTM D1275 - Mtodo B ABNT-NBR 10710 ASTM D1533 ABNT-NBR 11341 ASTM D92 ABNT-NBR 11349 ASTM D97 ou ASTM D5950 ABNT-NBR 12133 ASTM D924 ABNT-NBR 12134 ASTM D2668 ABNT-NBR 13882 ASTM D4059 ABNT-NBR 14248 ASTM D974 ABNT-NBR 14448 ASTM D664 ABNT-NBR 14483 ASTM D1500 ABNT-NBR 15362 ASTM D2112 ABNT-NBR-15363 ASTM D2140

    ABNT-NBR-IEC 60156 IEC 60156

    NOTA: A norma IP 346 no possui norma equivalente na ABNT, ASTM ou IEC.

    ______________

    / Anexo A

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    Anexo A - Curvas Temperatura x Fator de Perdas Dieltr icas

    TEMPERATURA versus FATOR DE PERDAS DIELTRICASCURVA TPICA

    00,05

    0,10,15

    0,20,25

    0,30,35

    0,40,45

    0,5

    70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120TEMPERATURA C

    F A T O R D E P O T

    N C I A

    TEMPERATURA versus FATOR DE PERDAS DIELTRICAS

    CURVA ATPICA

    0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    11,2

    1,4

    1,6

    70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120TEMPERATURA C

    F A T O R D E P O T

    N C I A

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    / Anexo B

    COMPANHIA ENERGTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-289 j

  • 7/21/2019 ET 02.118 Cemig Oleo.mineral

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    Anexo B - Informaes tcnicas a serem enviadas pelo proponente juntamente com a sua proposta

    Especificao aplicvel: 02.118-CEMIG-289Nome do fabricante: ........................................................................................Nome do fornecedor: ...............................................N da proposta: ...............Nmero do Edital de Licitao: ................................ Item: ...............................Nmero da Concorrncia: ........................................Data: ........../......../..........

    B.1 Subfornecedores

    Relacionar, no quadro abaixo, todos os subfornecedores e seus respectivos produtos paraaprovao prvia da CEMIG:

    Nome do subfornecedor Endereo completo - Telefone Produto

    B.2 Caractersticas fsicas, qumicas e dieltricas do leo ofertado

    Apresentar as Tabelas 1 ou 2 devidamente preenchidas com as caractersticas do leo ofertado.

    B.3 Caracterst icas garantidas e prazos de garantia

    B.3.1 No caso de leo fornecido em tambores, apresentar a Tabela 1 preenchida com ascaractersticas do leo ofertado e os prazos de garantia.

    B.3.2 No caso de leo fornecido em equipamentos, apresentar a Tabela 2 preenchida com ascaractersticas do leo ofertado e os prazos de garantia.

    B.4 Legislao ambiental

    B.4.1 Anexar cpia da Licena de Operao da unidade de fabricao ou da unidade dedistribuio do produto expedida pelo rgo ambiental competente e outros documentoscomprobatrios do cumprimento da legislao ambiental.

    B.4.2 Anexar os mesmos documentos relativos aos subfornecedores, se houver.

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    B.5 Disponibil idade do proponente e as condies para receber de volta leos e/ou a borra(gerada no fundo dos tambores ou tanques) de leos fora de condies de uso:

    Disponibilidade: SIM NO

    Condies (detalhar):

    B.6 Informaes de segurana

    Fornecer a Ficha de Informao de Segurana de Produtos Qumicos (FISPQ) do leo, de acordocom a ABNT-NBR 14725, devidamente preenchida.

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