estudos no breve catecismo (1-7)

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Breve Catecismo de Westminster

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  • Estudos no Breve Catecismode Westminster

  • PERGUNTA 1. Qual o fim principal do homem?RESPOSTA. O fim principal do homem glorificar a Deus, e goz-lo para sempre.Referncias: Rm 11.36; 1Co 10.31; Sl 73.25-26; Is 43.7; Rm 14.7-8; Ef 1.5-6; Is 60.21; 61.3.

  • PERGUNTA: 2. Que regra deu Deus para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar?RESPOSTA: A Palavra de Deus, que se acha nas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos, a nica regra para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar.Ref. Lc 24.27, 44; 2Pe 3.2, 15-16; 2Tm 3.15-17; Lc 16.29-31; Gl 1.8-9; Jo 15.10-11; Is 8.20; Hb 1:1 comparado com Lc 1.1-4 e Jo 20.30-31.

  • PERGUNTA: 3. Qual a coisa principal que as Escrituras nos ensinam?

    RESPOSTA: A coisa principal que as Escrituras nos ensinam o que o homem deve crer acerca de Deus, o dever que Deus requer do homem.

    Ref. Jo 5.39; 20.31; Sl 119.105; Rm 15.4; 1Co 10.11.

  • PERGUNTA: 4. Quem Deus?

    RESPOSTA: Deus esprito, infinito, eterno e imutvel em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justia, bondade e verdade.

    Ref. Jo 4.24; Ex 3.14; Sl 145.3; 90.2; Tg 1.17; Rm 11.33; Gn 17.1, Ap 4.8; Ex 34.6-7.

  • PERGUNTA: 5. H mais de um Deus?

    RESPOSTA: H s um Deus, o Deus vivo e verdadeiro.

    Ref. Dt 6.4; 1Co 8.4; Jr 10.10; Jo 17.3.

  • PERGUNTA: 6. Quantas pessoas h na Divindade?RESPOSTA: H trs pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Esprito Santo, e estas trs so um Deus, da mesma substncia, iguais em poder e glria.

    Ref. Mt 3.16-17; 28.19; 2Co 13.13; Jo 1.1; 3.18; At 5.3-4; Hb 1.3; Jo 10.30.

  • PERGUNTA: 7. Que so os decretos de Deus? RESPOSTA: Os decretos de Deus so o seu eterno propsito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para sua prpria glria, Ele predestinou tudo o que acontece.Ref. Rm 11.36; Ef 1.4-6, 11; At 2.23; 17.26; Jo 21.19; Is 44.28; At 13.48; 1Co 2.7; Ef 3.10-11.

  • Algum pode ter boas intenes, mas no pode prever o futuro. Como uma ilustrao, uma pessoa pode traar planos para uma casa requerendo tijolos envernizados. Formar um plano e necessariamente alter-lo ou falhar na execuo dele uma das tristes imperfeies de seres finitos.

  • Contudo, antes dele terminar seus planos, os tijolos tornam-se indisponveis. Portanto, ele deve alterar os seus planos. Ele pode comear a construir sua casa, masantes dela ser finalizada, seu dinheiro pode se esgotar. Se ele incapaz de adquirir uma ajuda financeira, ser compelido a mudar completamente os seus planos.

  • Tais ilustraes no podem se aplicar ao soberano Deus. Ele no somente conhece todas as coisas, mas onipotente e trar existncia todas as coisas para completar o Seu plano.Deus tem um propsito e esse propsito eterno. O apstolo Paulo chamou o plano de Deus de o Seu eterno propsito (Efsios 3:11).

  • O propsito de Deus inclui vrios eventos, mas esses no so sucessivamente formados medida que surge uma emergncia. Todos eles so partes de um s propsito ou decreto todo-abrangente. Visto que os acontecimentos so mutuamente relacionados, eles podem ser chamados de decretos para explica-los s mentes finitas.

  • Um decreto uma determinao ou uma ordem de algum que tem autoridade suprema. Deus soberano e tem o direito absoluto de fazer o quelhe apraz. Decreto um termo tcnico que tem sido adotado pelos telogos para transmitir uma idia complexa vrias idias por um nico termo.

  • Que Deus opera sem um plano inconcebvel. Uma pessoa no pensar em construir uma casa sem planos (Lucas 14:28). Deus infinitamente sbio (J 23:13). Ele props tudo, e tudo o que Ele props ser realizado. O propsito de Deus foi traado antes da fundao do mundo. A providncia de Deus opera para cumprir o Seu propsito que realizado no tempo.

  • O propsito de Deus est fundamentado na soberania absoluta, ordenado pela sabedoria infinita, ratificado pela onipotncia e cimentado pela imutabilidade. Todas as coisas operam juntamente para o bem daqueles queamam a Deus e so chamados segundo o Seu propsito (Romanos 8:28).

  • Tudo o que Deus planejou acontecer. Toda a boa ddiva e todo o dom perfeito vm daquele em quem no h mudana nem variao (Tiago 1:17). Os decretos de Deus podem ser considerados num nico decreto complexo incluindo todas as coisas. A extenso do decreto de Deus cobre tudo antes do tempo, durante o tempo e subseqente ao tempo.

  • Ele imutvel. No h alterao na inteno divina. Nenhum novo ato jamais entrou na mente divina. Alm do mais, nunca haver reverso no plano divino. O soberano Deus no criou seres que Ele no pode controlar.

  • Uma declarao comum, que no tem autoridade escriturstica, : Deixem Deusser Deus. Como pode uma criatura criada deixar Deus ser Deus? Do ponto de vista de Deus, Ele tem um s propsito. Includo neste propsito esto todas as coisas pertencentes eternidade e ao tempo: O Senhor dos exrcitosjurou, dizendo: Como pensei, assim suceder, e como determinei, assim se efetuar (Is 14:24).

  • Tudo ocorrer como Ele props: Eu sou Deus, e no h outro; eu sou Deus, e no h outro semelhante a mim; que anuncio ofim desde o princpio, e desde a antigidade as coisas que ainda no sucederam; que digo: O meu conselho subsistir, e farei toda a minhavontade (Isaas 46:9, 10). Seu conselho permanecer para sempre: O conselho do Senhor permanece para sempre, e os intentos do seu corao por todas as geraes (Salmos 33:11). Seus pensamentos esto alm dacompreenso do homem: Quo grandes so, Senhor, as tuas obras! Quo profundos so os teus pensamentos! (Salmos 92:5).

  • Os pensamentos e os propsitos do infinito Deus so coeternos com Ele mesmo. A eternidade de Deus abala a imaginao de qualquer pessoa finita. Os pensamentos e propsitos de Deus so absolutos. Seuentendimento infinito (Salmos 147:5).Ele onisciente; portanto, Ele conhece todas as coisas ao mesmo tempo e no pode ser informado, pois todas as coisas so conhecidas por Ele.

  • Os pensamentos de Deus so simultneos. Visto que os pensamentos do homem so sucessivos, tentar vindicar a providncia eterna e justificar os caminhos de Deus com os homens uma tarefa difcil. Algum pode mais facilmente criticar do que construir. Qualquer criana pode rasgar uma rosa em pedaos, mas somente Deus pode produzir sua excelente textura efragrncia.

  • Os pensamentos de Deus so mui profundos. Seus caminhos no so os caminhos do homem: Porque os meus pensamentos no so os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.Porque, assim como o cu mais alto do que a terra, assim so os meuscaminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos maisaltos do que os vossos pensamentos (Isaas 55:8, 9). Deus est no trono, eEle controla tudo. Portanto, o homem deve comear a sistematizar a verdadereconhecendo a majestade de Deus.

  • Toda verdade envolve mais do que aparece superficialmente. Algum pode olhar para os cus e admirar as estrelas. Contudo, sua significncia no a mesma para ele como o para o astrnomo. Esta pessoa no pode explica-las como o astrnomo, que reuniu informao estudando as estrelas atravs de um telescpio.

  • O homem natural pode olhar para a palavra de Deus da mesma forma como um novato olha para as estrelas. Ele pode ler declaraesque para ele so confusas e contraditrias, porque incapaz de reunir as passagens da Escritura em sua ordem apropriada.

  • impossvel que os decretos de Deus falhem. Nenhuma pessoa pode deter a mo de Deus ou questionar o que Ele est fazendo (Dn 4.35).Aprendemos com a execuo dos decretos de Deus duas lies importantes:Ap 4.11 O Fato que Ele criou todas as coisas para a sua prpria glria, e que ns, portanto, devemos atribuir a Ele glria, honra e poder.(2) Hb 1.3 O fato de que ele est sustentando todas as coisas pelo seu eterno poder e que, por isso, todo o nosso sentimento de segurana est Nele.

  • PERGUNTA: 7. Que so os decretos de Deus? RESPOSTA: Os decretos de Deus so o seu eterno propsito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para sua prpria glria, Ele predestinou tudo o que acontece.Ref. Rm 11.36; Ef 1.4-6, 11; At 2.23; 17.26; Jo 21.19; Is 44.28; At 13.48; 1Co 2.7; Ef 3.10-11.