estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

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Page 1: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a
Page 2: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Estudo sobre oportunidades de

negócios de saúde para a

população de baixa renda no

Brasil

Principais Conclusões

Page 3: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Índice I. Apresentação.........................................................................................................................1

II. Parceiros................................................................................................................................2

III. Sobre o estudo.......................................................................................................................3

Metodologia........................................................................................................................4

Critério de renda utilizado...................................................................................................5

Segmentos de atuação em serviços de saúde considerados............................................6

IV. Análise do mercado de saúde para a população de baixa renda..........................................7

Estimativa do tamanho das populações-alvo no estudo....................................................8

Características marcantes do mercado de saúde..............................................................9

Principais entraves do mercado de saúde.......................................................................10

Principais oportunidades do mercado de saúde..............................................................11

V. Principais conclusões sobre a análise do mercado de saúde...............................................12

VI. Oportunidades no mercado de saúde para a população de baixa renda..............................28

Oportunidades identificadas.............................................................................................29

Análise das oportunidades............................................................................................... 30

Page 4: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Apresentação

1

• Objetivos Identificar as oportunidades de negócios mais promissoras, em função da

carência de oferta e das potenciais restrições regulatórias, nos setor de saúde

para a população de baixa renda no Brasil (com foco nos estados de São

Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco)

• Parceiros Coordenação do estudo: Potencia Ventures

Concepção e execução: Prospectiva Negócios Internacionais & Políticas Públicas

Apoio: Artemisia Negócios Sociais e Vox Capital

• Cronograma Janeiro a Maio de 2012

Page 5: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Parceiros

Sobre a Potencia Ventures (www.potenciaventures.net)

Instituição internacional sem fins de lucro que oferece capital financeiro e intelectual para o

desenvolvimento de ecossistemas de negócios em mercados emergentes, cujos produtos e

serviços contribuam para reduzir a pobreza no mundo. No Brasil, foi o primeiro investidor e

principal parceiro estratégico na criação de diversas iniciativas-chave no campo dos

negócios que servem a base da pirâmide no Brasil tais como Artemisia

(www.artemisia.org.br) e Vox Capital (www.voxcapital.com.br) além de ter apoiado

iniciativas de fortalecimento do ecossistema de negócios que servem a base da pirâmide na

Argentina, Colômbia, Guatemala, Índia, México, Vietnã, África e Europa.

Sobre a Prospectiva (www.prospectiva.com)

Consultoria estratégica especializada em projetos relacionados a negócios internacionais,

políticas públicas e regulatórias. Seu diferencial está em oferecer aos clientes análises que

combinam as estratégias do negócio em questão com o conhecimento de ações

governamentais que possam afetá-las. Atende empresas brasileiras e estrangeiras,

associações empresariais, think tanks, organizações internacionais e órgãos

governamentais.

2

Page 6: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Sobre o estudo

Page 7: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Metodologia

1

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS

• Compilação e análise de 31 estudos que

tratam do tema da saúde no Brasil de

diversos ângulos

• Bancos de dados do IBGE, DATASUS e

IMS Health, base de dados Prospectiva,

fontes secundárias de dados e notícias,

e informações disponibilizadas pela

Potencia, Vox e Artemisia

• Sistematização e análise dos dados e

informações

2

ENTREVISTAS

• Amostra de diversos atores do mercado

de saúde: especialistas na oferta de

serviços privados e/ou na atuação do

setor público, empreendedores e

gestores públicos e privados.

• Entrevistas por telefone e presenciais

para entender características do

mercado, barreiras e oportunidades

• Análise das informações coletadas

4

Page 8: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Critério de renda utilizado (número de salários mínimos por domicílio)

Classe A

(acima de 10 SM)

Classe B

(de 5 a 10 salários mínimos)

Classe C

(de 2 a 5 salários mínimos)

Classe D

(de 1 a 2 salários mínimos)

Classe E

(sem rendimento a 1 salário mínimo)

A segmentação por classes neste relatório buscou se aproximar dos critérios adotados pelo Plano CDE. No

entanto, para permitir o cruzamento de dados entre as diversas bases de dados, optou-se pela utilização de

unidades de salários mínimos (SM) ao invés de valores monetários para segmentar as classes sociais. O fato de

se comparar dados de um curto período (2008-10) minimiza os efeitos da inflação e do aumento do valor

monetário do SM; o que faz com que esta aproximação seja aceitável para os fins deste estudo. 5

Page 9: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Prevenção

Cuidados pessoais*

Vacinação Medicamentos

preventivos Diagnósticos

precoces Higiene bucal

Saneamento básico

Atenção básica

Acesso a médicos

generalistas / pediatria /

ginecologia

Medicamentos de baixa

complexidade

Atendimento domiciliar / comunitário

Procedimentos médicos

hospitalares

Exames de diagnósticos mais comuns

Tratamento dentário

Atenção de alta complexidade

Internação Acesso a médicos

especialistas

Medicamentos de alta

complexidade

Procedimentos médicos

hospitalares

Exames de alta complexidade

Transplantes e outras cirurgias

Serviços de emergência

Atenção de média complexidade

Acesso a médicos

especialistas

Medicamentos de média

complexidade

Procedimentos médicos

hospitalares

Exames de média

complexidade

Cirurgias dentárias

Transporte: ambulância /

translado

Se

gu

ros

e p

lan

os

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oe

as

crô

nic

as

Variáveis

transversais

Segmentos de atuação em serviços de saúde

*Nutrição, atividades físicas e etc.

Produção

Distribuição

Acesso à

informação

6

Page 10: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise do mercado de saúde

para a população de baixa

renda

Page 11: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Estimativa do tamanho das populações alvo do

estudo

152 milhões

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

SP, RJ, MG e PE

64 milhões

8

Page 12: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Características Marcantes do Mercado de

Saúde na Base da Pirâmide O mercado de saúde para a base da pirâmide é pouco explorado, dado o baixo poder de

consumo até anos recentes. A regulação, inexistente ou desatualizada, retém o

desenvolvimento de alguns segmentos, como microsseguros e telemedicina;

O grupo CDE tornou-se bastante heterogêneo em relação aos gastos em serviços de saúde.

Vários serviços oferecidos pela iniciativa privada estão em uma faixa de preço acessível à

classe C, mas pouco acessível às classes D e E;

Apesar de todas as deficiências, o SUS ainda é a única porta de acesso a serviços de

saúde à 67% da população da base da pirâmide;

Medidas de prevenção, saúde e higiene bucal, controle de epidemias (em especial dengue),

encaminhamentos a médicos especialistas e filas de espera para atendimento e cirurgias

estão entre as principais deficiências do sistema público;

As crianças e os adultos com mais de 50 anos são os grupos que mais demandam serviços

de saúde. Essa condição se agrava na classe E, que possui maior número relativo de

crianças;

As doenças crônicas já são a principal causa de morte no Brasil e representam o novo

desafio da saúde pública. 9

Page 13: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Principais Entraves ao Mercado de Saúde

na Base da Pirâmide A ação da Associação Nacional de Saúde (ANS), no sentido de assegurar uma ampla garantia

aos beneficiários de planos e seguros de saúde, impede o desenvolvimento de alternativas de

menor custo, como os microsseguros;

Pacientes das classes CDE estão cada vez mais frustrados com as restrições legais de acesso

a, por exemplo, exames e medicamentos do SUS, quando solicitados por seus médicos

privados. A necessidade de passar por um médico do SUS aumenta as filas de espera e

acabam por diminuir o interesse dos pacientes em buscar serviço privado de saúde;

Telemedicina, eHealth e mHealth ainda estão presos a regulação restritiva e esparsa, o que

dificulta estruturar um plano de negócios que esteja 100% adequado à regulação;

Governo ainda é pouco ágil para adquirir novos produtos e serviços em saúde, especialmente

quando agregam tecnologias inéditas;

Poucas empresas direcionam seus serviços ao público CDE;

Depois do governo e suas agências, os Conselhos Médicos (federais e regionais) são aqueles

que mais colocam restrições ao desenvolvimento de novas soluções em saúde, especialmente

em questões de preço, propaganda e comercialização da profissão médica. 10

Page 14: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Principais Oportunidades do Mercado de

Saúde na Base da Pirâmide A possibilidade de entes privados se conveniarem ao SUS, tendo seus serviços reembolsados por esse,

abre a possibilidade de ofertar diversos serviços gratuitos para os usuários do grupo CDE, em especial os

de maior custo e complexidade;

A quase total universalização da telefonia celular e a probabilidade de que o mesmo ocorra com a TV

Digital e internet permitem o desenvolvimento de novas soluções com potencial de atingir o público CDE;

A atuação da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) em incubadoras e start-ups na área de saúde,

algumas vezes com recursos não reembolsáveis, permite filtrar diversas oportunidades em negócios novos

fora do radar

O crescente interesse de planos de saúde e farmacêuticas pela base da pirâmide possibilita o surgimento

de parcerias com empresas privadas (B2B) que agreguem valor aos planos e medicamentos focados neste

público;

Este estudo também identificou oportunidades concentradas nas seguintes áreas:

• Acesso a informação;

• Automação;

• Telemedicina e Telediagnósticos;

• eHealth & mHealth;

• Cuidados pessoais e gerenciamento de doenças crônicas;

• Acesso a medicamentos e consultas médicas;

• Prevenção e saúde bucal 11

Page 15: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Principais conclusões

sobre a análise

do mercado de saúde para a

população de baixa renda

Page 16: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Doenças que mais afetam a população (mais prevalentes, que causam mais internação ou que mais levam a óbito)

Doenças

Crônicas

As doenças crônicas com maior prevalência no país são: circulatórias

(hipertensão e coração), coluna e reumatismo, e respiratórias (asma e

bronquite). Apesar de ser uma das que mais mata, o câncer não aparece

entre as doenças de maior prevalência nas pesquisas.

Doenças &

Pobreza

Há uma clara correlação entre doenças infecciosas, falta de saneamento

básico e pobreza. Dengue ainda atinge um número significativo de

pessoas todos os anos. Saúde bucal é precária entre os idosos mais

pobres.

Contradição

Segundo diferentes pesquisas, há uma contradição entre a auto-avaliação

das pessoas sobre seu estado de saúde e o diagnóstico recebido, dado

que várias pessoas não se sentem bem mas não têm diagnóstico positivo

da doença. Esta contradição pode indicar que pessoas das classes CDE

procuram por ajuda médica tardiamente e/ou são mal diagnosticadas

pelos médicos que as atendem.

Internações e

Mortalidade

Gravidez é a principal causa de internação pelo SUS. Em seguida

aparecem as doenças do aparelho circulatório, respiratório e digestivo.

As principais causas de morte no Brasil são doenças circulatórias,

câncer e respiratórias; embora algumas doenças possam ser

complicações pós-internação e não sua causa inicial.

13

Page 17: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e

políticas governamentais relacionadas

Obesidade

como desafio

No Brasil, é crescente a preocupação do governo com o excesso de peso e a

obesidade. A proporção de adultos com excesso de peso e obesidade cresceu de

29% em 1975 para 64% em 2008. O excesso de peso e obesidade infantil é ainda

mais preocupante, com a incidência quadruplicando entre 1975 e 2008 (6% para

25%).

Ações

governamentais

Dado o impacto que as DCNTs têm para o orçamento do Min. da Saúde, o

governo elaborou um Plano de Ações Estratégicas* que define ações e

investimentos para deter estas doenças nos próximos dez anos. Por exemplo,

ações de promoção à saúde e conscientização, organização da vigilância e uso da

telemedicina.

Oportunidades

com o governo

Considerando o engajamento do governo com ações preventivas para combate às

DCNTs, verifica-se tanto a possibilidade de parcerias com o governo como também

oportunidades no mercado privado, uma vez que, a população sob efeito das

campanhas oficiais tenderá a procurar mais informação e ajuda profissional para

melhorar seu estado de saúde e qualidade de vida.

* Para mais detalhes, acesse o Plano de Enfrentamento das DCNTs:

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1818

Panorama

brasileiro

As DCNTs correspondem a 72% das causas de mortes, atingindo fortemente

camadas pobres da população. Na última década, houve queda significativa na

taxa de mortalidade, principalmente para doenças circulatórias e respiratórias

crônicas. Esta redução é atribuída à expansão da Atenção Básica, melhoria da

assistência e redução do tabagismo de 34,8% (1989) para 15,1% (2010). No

entanto, as taxas de mortalidade por diabetes e câncer aumentaram.

14

Page 18: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Saúde infantil

Gravidez

Adolescente

Estados mais carentes no Norte e Nordeste ainda possuem proporção

significativa de mães adolescentes (20-25%). Ações afirmativas de planejamento

familiar do governo não estão sendo suficientes. Segundo especialistas, gravidez

em adolescentes possuem maior risco.

Mortalidade Infantil

O índice de mortalidade infantil nacional caiu significativamente na última

década. Porém, ainda é o dobro da taxa média dos países da OCDE. As

principais causas de morte são: aferições no período perinatal, doenças

respiratórias e infecciosas (e.g. de fácil prevenção).

Vacinação

O programa nacional de vacinação é um dos serviços públicos de saúde mais

bem avaliados pela população e mais bem reconhecidos mundialmente. As

campanhas nacionais do quadro de vacinas obrigatórias tem atingido uma

cobertura próxima a 100% das crianças.

Políticas

Públicas

A principal estratégia nacional de atendimento ao público infantil está

inserida no Programa Saúde da Família, que prevê acompanhamento

pediátrico. Dados do Ministério da Saúde indicam uma alta correlação

positiva entre investimentos neste programa e redução da mortalidade

infantil. Além deles, subsidiariamente existem o programa de Incentivo ao

Aleitamento Materno e o Projeto Cegonha.

15

Page 19: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Gastos públicos e privados em saúde

Comparativo

Internacional

Proporção de gastos públicos em relação aos gastos privados é menor no Brasil

do que nos BRICS/MEX/ARG, assim como a proporção dos gastos em saúde em

relação a outros gastos do governo. Em termos per capita, os gastos totais em

saúde no Brasil estão em primeiro lugar com cerca de USD 780 em 2009.

Gastos

Públicos

Orçamento do Ministério da Saúde em 2012 será de R$72bilhões. 50% dos

gastos públicos são com serviços hospitalar e ambulatorial. Gasto público em

saúde cresceu em termos nominais mas participação nos gastos federais

diminuiu. Regiões Sul e Sudeste recebem mais recursos per capita.

Gastos

Privados

Há grandes diferenças regionais no perfil de gastos e no total de gastos em

função da renda das famílias. Os gastos totais com saúde não crescem de

forma proporcional ao aumento da renda. Quanto menor a renda, menor os

gastos com planos e maior com medicamentos. Gastos relativos com seguro

saúde são maiores em MG e RJ.

Gastos com

Medicamentos

Mercado farmacêutico privado cresceu aproximadamente 4 vezes entre 2003-

2011. Programas governamentais de distribuição de medicamentos de baixa

complexidade a baixo custo para a população da base da pirâmide cresceram,

principalmente no Sul e Sudeste, mas cobertura ainda é baixa (cerca de 10%).

16

Page 20: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Gestão, compras públicas e terceirização

Recursos

Descentralização torna estados e municípios responsáveis pela maior parte do gasto

público em saúde. Estes entes possuem autonomia, mas devem cumprir certas

diretrizes federais. Parte significativa deste gasto está comprometida com folha de

pagamento e pagamento de prestadores de serviços clínicos aos prestadores privados.

Terceirização da

Gestão das

Unidades do

SUS

Há iniciativas para transferir a gestão das atividades de saúde pública à

organizações sem fins lucrativos (OS e OSCIP). Já as organizações com fins

lucrativos podem construir, reformar e em contrapartida gerir atividades não clínicas

(e.g. alimentação, segurança) de hospitais localizados no estado de SP e BH, ou

assumir a gestão completa daqueles localizados no estado da BA.

Oferta de

Serviços Clínicos

para o SUS

Oferta privada de serviços de saúde ao SUS (em troca de uma remuneração pré-

estabelecida) é um dos maiores nichos de oportunidades com o governo pelo alto valor

consumido. Porém, em geral, demandam escala e alto investimento inicial (e.g.

hospitais privados onde internação dos pacientes é paga pelo SUS).

Oferta de

equipamentos e

serviços não-

clínicos ao SUS

São serviços de suporte às atividades fim dos órgãos de saúde (e.g. consultorias,

informática, manutenção de produtos e equipamentos diversos e de saúde). Em geral

requerem investimento menor e há mais oportunidades. Porém, por seguir a lei de

licitações não há tabela pré-fixada de valores de contratação. Podem demandar

negociações prévias com os gestores para geração de interesse pelo produto/serviço.

Acordos e pactos entre os gestores das 3 esferas de governo definem as

responsabilidades de cada ente federativo. Em geral, cabe aos municípios prover os

serviços de saúde, com coordenação estadual e normatização federal.

Responsabilidades

17

Page 21: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Inventário de serviços cobertos pelo SUS

Leitos

Apesar do aumento do número de leitos públicos e privados, a taxa de leitos por

habitantes diminuiu no Brasil e nos 4 estados selecionados. Com exceção da região

Sul, o resto do país não atinge a taxa de leitos por habitante recomendada pela

OMS (2,5 a 3 leitos por 1.000 hab.).

Médicos e

outros

profissionais

de saúde

Postos de trabalho (médicos e outros profissionais da saúde) se concentram nos

grandes centros urbanos e no setor privado. As estruturas do SUS de SP e RJ

conseguem manter um número de postos de trabalho médico próximo ao do setor

privado. Governo e Conselhos Médicos discutem atualmente como fixar médicos no

interior; o interior de PE e norte de MG possuem menos de 1 médico por 1.000 hab.

Principais

reclamações

As principais deficiências do SUS segundo a população usuária são a ausência e

má qualidade de serviços de urgência e emergência, a má qualidade do

atendimento nos centros e/ou postos de saúde e a falta de médicos especialistas.

Há evidências que a falta de medicamentos e longas filas de espera para marcar

consultas e agendar cirurgias também são problemas importantes.

Outras

deficiências

Serviço especializado está concentrado no setor privado, tanto em termos de

hospitais e clínicas existentes como em número de médicos especialistas. Por

exemplo, há quase o mesmo número absoluto de fisioterapeutas e cirurgiões

dentista no SUS e no setor privado. Disponibilidade de equipamentos para

exames e diagnósticos também é maior no setor privado.

Recursos

insuficientes e

má gestão

O sub-financiamento do setor somado à falta de formação gerencial dos

profissionais e a ausência de sistemas integrados de informação e gestão, têm

resultado em elevados índices de insatisfação popular com relação ao SUS. O

modelo de incentivo por transferência de recursos da União aos municípios já está

se esgotando, com os municípios chegando ao limite permitido por Lei de gastos

com folha de pagamento.

18

Page 22: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Negócios complementares ao SUS

Mercado de

Seguros

Apesar do crescimento do número de beneficiários de planos de saúde,

cerca de 85 a 93% da classe DE ainda está descoberta. Nordeste e Sudeste

reúnem os estados com maior número absoluto de pessoas não cobertas

por plano de saúde, e portanto com maior potencial de mercado para

serviços privados de saúde. Do lado da oferta, as seguradoras e operadoras

de planos estão cada vez mais concentradas.

Microsseguros

A regulação da ANS proíbe que os planos privados de saúde excluam doenças

prévias ou façam cálculos baseados no risco individual, exigindo uma cobertura

mínima de procedimentos. Porém, algumas seguradoras estão oferecendo

serviços de reembolso em farmácias e clínicas.

Cartões de

Saúde

Existem vários fornecedores de cartões de desconto e cartões pré-pagos no

Brasil que oferecem descontos em médicos, clínicas, hospitais, laboratórios,

etc. As principais limitações deste tipo de modalidade de pagamento são:

serviços de alta complexidade permanecem inacessíveis, oposição da ANS e

dos Conselhos Médicos, além da incerteza regulatória.

eHealth /

mHealth

Estão surgindo novas tecnologias baseadas em plataformas web, mobile e TV

Digital. A maior parte delas chega às classes CDE quando financiada por

terceiros (planos de saúde, farmacêuticas, etc.). As classes DE e pessoas mais

afastadas dos grandes centros têm mais dificuldade de acesso a tecnologias.

Telemedicina

Pauta-se pela relação entre médicos para aprimoramento profissional e discussão

ou resolução de casos clínicos. Por telefone, é permitido apenas orientações em

emergências e esclarecimento de dúvidas simples para pacientes regularmente

assistidos pelo médico orientador. Consulta presencial permanece insubstituível.

Ainda não há uso de tecnologia por médicos do SUS localizados no interior para

se comunicar com médicos mais experientes nas capitais. 19

Page 23: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Ano de fundação: 1968

Local: São Paulo, SP

Carteira de associados (2011): 4 milhões

Faturamento (2010): cerca de R$ 2 bilhões

Receita média mensal por associado: R$ 56,11

Oferta de serviços: médicos e odontológicos

Presença: Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste (com

predominância no estado de SP)

Infraestrutura de saúde (2011):

- 9 hospitais; 9 pronto socorros; 85 centros clínicos;

5 maternidades

Ano de fundação: 1979

Local: Fortaleza, Ceará

Carteira de associados (2011): 1,8 milhão

Faturamento (2010): R$ 754 milhões

Receita média mensal por associado: R$ 39,46

Oferta de serviços: médicos e odontológicos

Região de atuação: 11 estados nas regiões Norte

e Nordeste

Infraestrutura de saúde (2011):

– 20 hospitais; 12 pronto socorros; 53 centros

médicos; Diagnóstico por imagem e

laboratórios de análises clínicas

Seguros e planos de saúde tiveram alto crescimento nas

classes CDE Características de operadoras de planos de

saúde populares • Foco em estados de forte dinamismo econômico

• Desenho de planos mais acessíveis e menos

burocráticos

• Maior diversidade de pontos de vendas

• Investimentos em rede própria de hospitais (permite

ter previsibilidade de custos e, com isso, há

possibilidade de redução nos preços)

• Investimentos em tecnologia. (e.g. com um sistema

interligado de totens de autoatendimento espalhados

pelas cidades, que permite a marcação de consultas,

exames e outros serviços, a empresa reduziu gastos

com funcionários)

• Para reduzir custos com futuras internações , as

operadoras têm trabalhado com ações preventivas

para pacientes de doenças crônicas e gestantes.

Há projetos que inclusive premiam beneficiários que

adotarem programas de prevenção.

• Planos populares tem incluído a coparticipação, na

qual o beneficiário desembolsa uma determinada

quantia em alguns atendimentos, permitindo assim

custos menores.

• Especialização para atender pessoas com

determinadas tipos de doenças e estrutura

regionalizada, com hospitais e centros médicos, de

acordo com as necessidades do público atendido. Fonte: ANS, sites das operadoras e press clipping;

elaborado por Prospectiva 20

Page 24: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Por outro lado, há entraves regulatórios no caso de microsseguros:

Marco

regulatório

Lei 9.656/1998, regula os planos e seguros de saúde

Lei n° 9.961/ 2000, cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar

Legislação complementar: resoluções ANS,

Requisitos para operadoras de saúde (empresas)

• Autorização de funcionamento

• Regras de operação sujeitas à intervenção e liquidação

• Exigência de garantias financeiras

• Profissionalização da gestão

Assistência à saúde e acesso (produtos)

• Qualificação da atenção integral à saúde (rol de procedimentos que devem ter cobertura mínima obrigatória)

• Proibição da seleção de risco

• Proibição da rescisão unilateral dos contratos

• Definição e limitação de carências (art. 11 / Lei 9656/1998)

• Rol de eventos não cobertos (art. 10 / Lei 9656/1998)

• Reajustes controlados

• Não há limites para cobertura para consultas médicas e fisioterápicas, exames e número de dias em internações, mesmo em leitos de alta tecnologia (UTI/CTI).

• Modelo de atenção com foco em ações de promoção à saúde e prevenção de doenças

• Regras mais claras para os contratos

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Fonte: ANS; elaborado por Prospectiva

A Lei 9.656/1998 que regula

planos/ seguros de saúde

inviabiliza a estruturação de

microsseguros em saúde

para atender demandas

específicas das classes

CDE.

21

Page 25: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Cartões para Saúde

Cartões de Desconto

• Funcionamento: por meio de uma anuidade,

cliente acessa uma lista de médicos, clínicas,

hospitais e laboratórios que oferecem serviços

com desconto. O pagamento é feito

diretamente pelo cliente ao prestador de

serviço.

• Pontos positivos: anuidade de baixo custo,

cliente obtém desconto e faz desembolsos

apenas conforme custo.

• Pontos negativos: mesmo com desconto,

serviços de alta complexidade permanecem

inacessíveis; oposição da ANS e dos

Conselhos Médicos; posicionamento de alguns

players similar ao dos planos de saúde

desfavorece o setor.

Cartões Pré-Pagos

• Funcionamento: cliente adquire cartão com

um valor de carga mínimo em um ponto de

venda. Com este valor e recargas posteriores o

cliente paga por produtos e serviços de saúde

nos estabelecimentos profissionais

conveniados a preços previamente tabelados.

• Pontos positivos: Controle dos gastos e

obtenção de preços menores por tabelas de

preços diferenciadas.

• Pontos negativos: custos dos serviços de alta

complexidade permanece impeditivo; oposição

da ANS e incerteza regulatória. Riscos se

propaganda o associar a um plano de saúde.

Possuem uma associação chamada

ABRAPS (Associação Brasileira de

Autoprogramas de Saúde), que diz

defender os interesses das empresas de

sistemas de pagamento antecipado, mas

empresas de cartões de desconto

também estão em seus quadros.

Principal impeditivo é a Res. 1649/2002 do

Conselho Federal de Medicina que

considera infração ética a associação ou

referenciamento de médicos a qualquer

empresa que faça publicidade de

descontos sobre honorários médicos

(cartões de desconto são citados).

22

Page 26: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Disponibilidade da TV Digital como canal de serviços para classe CDE

Em outubro de 2011, 480 municípios (11,6% do total) e 87,7 milhões de pessoas (46% da pop.) já

dispunham de acesso a ao menos um canal digital. Em âmbito estadual, a disponibilidade de acesso

à TV digital à população é : Pernambuco (42%), Minas Gerais (26%), Rio de Janeiro(68%) e São

Paulo (71%).

Não há dados sobre o total de conversores digitais / televisores com a tecnologia embutida vendidos

nos últimos anos, o que não permite aferir o total da população que efetivamente dispõe do

equipamento que permite receber o serviço.

Para o uso das aplicações é necessário que os conversores ou televisores tenham instalado ou um

software do fabricante do televisor ou o Ginga (plataforma gratuita para geração de aplicativos

apoiada pelo governo). Em 2013, 75% dos televisores produzidos no Brasil devem ter o Ginga

instalado. Percentual que subirá para 90% em 2014

No atual estágio tecnológico, os televisores recebem informações, mas não as enviam. O usuário

poderá ter acesso a dados sobre o SUS e receber alertas, mas não poderá marcar consultas, por

exemplo. Para isto serão necessárias adaptações técnicas para que os televisores se conectem a

internet para transmitir dados. Também dependerá do sucesso do Plano Nacional de Banda Larga.

O sinal analógico será definitivamente encerrado em 2016, quando apenas o sinal digital será

disponibilizado.

Primeiras aplicações desenvolvidas pelo CPqD para TV Interativa: PrevidênciaFácil (acesso ao

INSS): IncluaSaúde (marcação de consultas no SUS) e ProcuraEmprego (busca de oportunidades

de trabalho)

A expectativa do governo é de que até 2016 todos disponham de acesso a TV Digital e recebam informações pela plataforma Ginga. Todavia, interatividade bidirecional (envio e recebimento de

informações) depende de outros fatores, como sucesso do Plano Nacional de Banda Larga. 23

Page 27: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Inclua saúde: Sistema de agendamento de

consultas no SUS através da TV digital Um pacote de aplicações e componentes de software para

TV digital baseados na plataforma Ginga serão

disponibilizados ao governo a partir de março de 2012.

A previsão é de que a partir de 2013, estas aplicações

estejam disponíveis nos novos aparelhos de televisão

vendidos no Brasil.

Na área de saúde está previsto o lançamento do Inclua

Saúde, aplicação que permite agendar consultas em postos

de saúde a partir da tela da TV.

O público-alvo são as pessoas das classes C, D, E, que não têm acesso a PCs e,

muitas vezes, não estão familiarizadas com computadores.

Este conjunto de aplicações estão sendo desenvolvidos pelo CPqD desde 2008

como parte do Projeto Serviços Multiplataforma de TV Interativa (SMTVI), sendo

financiados com recursos do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico

das Telecomunicações) e do Ministério das Comunicações.

Durante o período de execução do projeto (2008-2012), os recursos direcionados

pelo CPqD para o Projeto SMTVI totalizaram R$ 16 milhões.

24

Page 28: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Siga Saúde: sistema integrado de gestão do

atendimento em saúde Desenvolvido e implantado pela Secretaria Municipal de

Saúde em 2005. Esta solução automatiza a agenda local nos

estabelecimentos de atenção básica e permite a consulta on-line

do Histórico de Atendimentos dos Pacientes. Além disso,

controla o processo de Autorização de Procedimentos de Alto

Custo e cria uma Central de Regulação para Marcação de

Consultas e Exames Especializados, entre outras

funcionalidades.

Em linhas gerais, trata-se de uma ferramenta única para

cadastramento de usuários (pacientes) totalmente integrada com

os padrões do Cartão Nacional de Saúde.

O SIGA Saúde foi desenvolvido pela Fundação Atech e sua incubada Vidatis,

empresa que atua no setor de saúde fornecendo software e sistemas informatizados e

automatizados de gerenciamento do setor.

Atualmente, é considerado um dos sistemas de gestão da saúde pública em fase

mais avançada de desenvolvimento, tanto que em abril de 2011 o Ministério da Saúde

assinou um termo de cooperação com a Prefeitura de São Paulo para torná-

lo software padrão para a gestão dos recursos e serviços prestados pelo Sistema Único

de Saúde (SUS) em todos os municípios brasileiros. 25

Page 29: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

eHealth - “Uso das tecnologias da informação e comunicação para saúde. Exemplos

incluem tratamento de pacientes, condução de pesquisas, educação da força de trabalho

em saúde, rastreamento de doenças e monitoramento de saúde pública” (Fonte: OMS).

mHealth - “Prática médica ou de saúde pública apoiada por aparelhos móveis, tais como

telefones celulares, aparelhos de monitoramento de pacientes, assistentes pessoais

digitais (PDA’s), entre outros aparelhos de conectividade sem fio.” (Fonte: Global

Observatory for eHealth – OMS).

Telemedicina - “Uso de informações médicas enviadas de um lugar para outro via

comunicação eletrônica para melhorar o estado de saúde do paciente.” Serviços

incluídos: referências de especialistas, consultas e monitoramento remoto de pacientes,

educação médica e informações médicas e de saúde para consumidores. (Fonte:

Associação Americana de Telemedicina).

Telemedicina no Brasil - “Exercício da Medicina através da utilização de metodologias

interativas de comunicação audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência,

educação e pesquisa em Saúde. A responsabilidade profissional do atendimento cabe ao

médico assistente do paciente.” (Fonte: Resolução 1643/2002 – CFM). Nota: A

Telemedicina no Brasil exige a presença de um médico assistente junto ao paciente.

Definições de eHealth, mHealth e Telemedicina

26

Page 30: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Iniciativas do Setor Público em eHealth, mHealth

e Telemedicina

Telessaúde Brasil Redes

• Visa fornecer serviços de teleconsultoria, telediagnóstico, segunda opinião formativa e tele-educação a profissionais do SUS.

• Oferece informações via Biblioteca Virtual de Saúde, com parceria da OMS.

Universidade Aberta do SUS

• Oferta cursos de pós-graduação e extensão universitária para trabalhadores do SUS.

• Propõe-se a ser multimeios: (correio, TV, celular e internet).

Rede Universitária de Telemedicina (RUTE)

• Iniciativa do MCT e FINEP para inicialmente integrar hospitais universitários e realizar pesquisas conjuntas em telemedicina.

• Uma vez consolidado, a proposta é integrá-lo com cidades distantes, ofertando serviços de telemedicina.

Sistema de Cadastramento e

Acompanhamento de Diabéticos (Hiperdia)

• Sistema de acompanhamento dos doentes.

• Objetivo inicial é o de permitir melhor gestão do sistema e dos pacientes por parte dos administradores do SUS.

• Após, quer se tornar plataforma de informações e pesquisa.

Ministério da Saúde e ações de mHealth • Envio de mensagens SMS para prestar informações sobre dengue, vacinação contra a gripe H1N1,

tuberculose e Farmácia Popular mais próxima.

• Uso de Tele-eletrocardiografia Digital em ambulâncias do SAMU. Dados de pacientes cardíacos são

enviados ao HCor para diagnóstico via celular. Médico do SAMU recebe o laudo por SMS. 27

Page 31: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Oportunidades no mercado

de saúde para a população

de baixa renda

Page 32: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Oportunidades identificadas para o desenvolvimento de

negócios focados na população de baixa renda Áreas a serem desenvolvidas

B2G Acesso à informação

Automação

Saneamento

Cuidados pessoais e gerenciamento de pacientes crônicos

Atendimento domiciliar

Exames diagnósticos

Procedimentos médicos hospitalares

Transportes e serviços de emergência

Cliente Final

Telemedicina e telediagnósticos

eHealth / mHealth

Acesso às consultas médicas / saúde bucal

B2G

Medicamentos

B2C

B2C

B2C

B2G

B2G B2C

B2C B2G B2B

B2C B2G B2B

B2C B2B

B2G B2B

B2G B2B

Consultoria de custos e gestão hospitalar B2G

29

Page 33: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise das oportunidades

Page 34: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise de oportunidades:

1. Acesso a informação

Page 35: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Saútil

Descrição: Buscador projetado para a população

encontrar informações sobre serviços públicos de

saúde, incluindo medicamentos.

Destaques: Mesmo se disponíveis publicamente em

sites do governo, a agregação de múltiplas fontes em

um banco de dados único facilita busca de usuários.

Acesso à informação

Oncoguia

Descrição: Portal de informações voltado o

paciente com câncer, seus familiares e o público em

geral.

Destaques: Possui informação vasta sobre o

câncer, os direitos do pacientes, tipos de

tratamentos, como obter tratamento gratuito pelo

SUS, dicas sobre bem-estar, espaço com recursos

multimídia entre outros.

Consulta Click

Descrição: Realiza buscas e faz agendamento de

consultas com médicos cadastrados no site.

Destaque: Embora o foco seja a oferta de médicos

particulares, que não necessariamente ofereçam

descontos, idealizadores afirmaram ter interesse em

desenvolver ferramenta para atender as classes

CDE.

O impacto social das ferramentas de

acesso à informação para classes

CDE deve levar em conta as taxas de

analfabetismo funcional ainda

presentes nestas classes (28% da

população brasileira segundo dados

do IBOPE/INAF em 2009 )

Os governos municipal, estadual e federal) têm investido significativamente em iniciativas de

governo eletrônico para aprimorar os canais de comunicação com a população. É muito provável que

oportunidades neste segmento se ampliem tendo em conta esta tendência que deverá se intensificar.

32

Page 36: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise de oportunidades:

2. Automação e Gestão

Hospitalar

Page 37: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Automação e Gestão Hospitalar

Ainda que, grandes empresas já detenham

participação significativa no segmento de

automação (público ou privado), pode haver

espaço no setor privado e em âmbito municipal

para pequenas e médias empresas, em que as

soluções de automação em geral, possuem

escopo reduzido quando comparado aos

sistemas estaduais e federais.

Prontmed

Segmento: Prontuários Médicos Eletrônicos

Localização: São Paulo

• Desenvolve e comercializa softwares com

funções de prontuário e pesquisa médica.

• Produtos já comercializados para governo

e iniciativa privada. Impacto indireto sobre

classes CDE.

A preocupação dos gestores (setor público/ privado) em melhorar o controle sobre os recursos e

custos relacionados à gestão da saúde tem impulsionado a contratação de sistemas de automação.

Oportunidade em Gestão Hospitalar:consultoria e assessoramento

Presença Geográfica: Potencial em todo país

• A contratação de apoio para atividades não clínicas é possível no SUS.

• Espaço para assessoramento em hospitais públicos e filantrópicos.

• Gestão, custos, acreditação e adequação as boas práticas seriam oportunidades abertas

• Impacto social indireto pode ser altamente positivo, especialmente em hospitais públicos

34

Page 38: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise de oportunidades:

3. Telemedicina/ eHealth /

mHealth

Page 39: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Telemedicina / Telediagnóstico

Telelaudo

Segmento: Telediagnósticos

Presença Geográfica: Nacional

• Oferece laudos de exames radiológicos e

consultoria para clínicas.

• Possui parceria com a ConnectRad (EUA)

para recebimento de novas tecnologias.

Epeople

Segmento: Tecnologia em diagnósticos

e gestão hospitalar

Presença Geográfica: Nacional

• Empresa de tecnologia, oferta soluções e

softwares para implementação da

telemedicina.

• Já teve projeto aprovado pela FINEP.

Telemedicina da Bahia

Segmento: Telediagnósticos

Presença Geográfica: Norte e Nordeste

• Realiza serviços de telediagnóstico nas áreas de radiologia e cardiologia.

• Única que já oferta o serviço ao governo (estado da BA) atingindo assim as classes CDE.

Infinita

Segmento: Telediagnósticos

Presença Geográfica: Distrito Federal

• Oferece serviços de telerradiologia e softwares próprios para comunicação entre as partes.

• Também oferta serviços de consultoria e gestão para radiologia e oncologia.

O custo ainda elevado da aplicação de telemedicina inviabiliza iniciativas diretamente oferecidas para as

classes CDE. Há, porém, oportunidades em negócios B2B e B2G. A Telemedicina exige investimentos

muito altos (player maiores). Players menores podem entrar no segmento de telediagnósticos,

36

Page 40: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

eHealth / mHealth Quasar

Segmento: mHealth

Localização: São Paulo

• Solução eletrônica para controle do nível glicêmico em diabéticos.

• Pretende iniciar negociação com prefeituras para implantação em larga escala do produto, com impacto nas classes CDE.

Tapush

Segmento: mHealth

• Criou aplicativo gratuito para acesso pelo celular a lista de medicamentos de referência e seus contrapartes genéricos. Também possui um aplicativo pago para acesso a bulas de medicamentos.

• Potencial de atingir classe CDE com aumento da penetração de celulares com acesso a internet.

MedPhone

Segmento: mHealth

• Possui diversos aplicativos gratuitos e pagos para médicos (principal foco) e pacientes, como dados da Tabela de Reembolsos do SUS e do CID-10 (Classificador de Doenças).

• Aplicativos disponíveis apenas para iPhone, limitando potencial de impacto as classes CDE.

37

Há várias iniciativas pontuais, porém poucas

soluções mais abrangentes ou focadas em

parcerias com o governo. Grandes operadoras de

telefonia celular já possuem pilotos em mHealth

em andamento.

Um modelo em eHealth ou mHealth teria grande

potencial de disseminação nas classes CDE, dada

a alta penetração de celulares no país, mas o

desafio está em encontrar modelos que sejam acessíveis ou patrocinados às classes DE.

Page 41: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise de oportunidades:

4. Saneamento Básico

Page 42: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

8,3% 8,9% 5,5% 7,3%

4,1%

55,5%

43,7%

75,4% 76,6%

86,7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Média Brasil Pernambuco Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo

Doenças infecciosas e parasitárias X Presença de rede de esgoto

% Internações por Doenças Infecciosas e Parasitárias

% de Presença Rede de Esgoto ou Pluvial nos domicílios

Há uma correlação direta entre a presença de rede de esgoto e a menor incidência de

doenças infecciosas e parasitárias. Maiores investimentos públicos em infraestrutura de

saneamento básico reduziriam a prevalência de tais doenças.

Fonte: Prospectiva com base em dados do DATASUS 2009 e Censo 2010.

Saneamento básico e infraestrutura pública

39

Page 43: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Saneamento básico

Oportunidade em Saneamento Básico

Segmento: Implantação de “tecnologias

sociais” em saneamento.

Presença Geográfica: Periferias e Zonas

Rurais sem saneamento

• Hoje são atendidas basicamente por

organizações da sociedade civil sem fins

de lucro

• Diversas soluções de baixo custo para

tratamento de água e esgoto já

desenvolvidas por órgãos locais e

internacionais.

• Existem oportunidades, provendo acesso

a estas tecnologias.

iPlanus

Segmento: Soluções tecnológicas para o

planejamento e gestão com foco em

saneamento, meio-ambiente, agronegócio e

urbanismo

Presença Geográfica: Minas Gerais

• Oferta de consultoria e soluções tecnológicas para projetos de saneamento, dentre outros.

• Empresa incubada no Centev/UFV.

• Já obteve recursos FINEP.

A melhoria ao acesso a saneamento básico possui forte impacto positivo na saúde aos assistidos,

em especial para crianças.

40

Page 44: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise de oportunidades:

5. Cuidados pessoais /

Gerenciamento de doenças crônicas

Page 45: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Álcool

Inatividade física

Obesidade Alimentação não saudável

Tabagismo Câncer

Diabetes Doenças

respiratórias crônicas

Doenças circulatória

s

Grupos de doenças e fatores de riscos

modificáveis

Plano de ações estratégicas para enfrentamento de

DNCTs no Brasil (MS / OMS) Ações e diretrizes fundamentadas em três

eixos:

a) Vigilância,

informação, avaliação e

monitoramento

b) Promoção da saúde

c) Cuidado integral

Dado o impacto que as DCNTs têm para o orçamento do Ministério da Saúde, o governo elaborou um Plano de

Ações Estratégicas que define ações e investimentos necessários para deter as doenças crônicas não

transmissíveis nos próximos dez anos e reduzir gastos com o tratamento destas doenças.

Fonte: Prospectiva com base no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento de DCNTs no Brasil (2011-2022) / Ministério da Saúde; OMS. 42

Page 46: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Cuidados pessoais e gerenciamento de doenças crônicas

Marco

regulatório Resolução ANS 264/2011

Resolução ANS 265/2011

Fonte: ANS; elaborado por Prospectiva

Resolução ANS 264/2011

As operadoras de planos de saúde podem ofertar

os seguintes programas para Promoção da Saúde

e Prevenção de Riscos e Doenças:

Programa para Promoção do Envelhecimento

Ativo

Programa para População-Alvo Específica

Programa para Gerenciamento de Crônicos

Resolução ANS 265/2011

Dispõe sobre a concessão de bonificação e

premiação aos beneficiários de planos de saúde

pela participação em programas especificados na

Resolução 264.

Incentivos para os beneficiários: prêmios e

descontos nas mensalidades dos planos, sem

discriminação por idade ou doença preexistente, e

sem permitir vinculá-lo a resultados alcançados.

Objetivo: foco dos programas é voltado para

temas como estímulo à atividade física,

alimentação saudável, prevenção do câncer,

das doenças sexualmente transmissíveis, da

osteoporose, da hipertensão, da diabetes, do

tabagismo e da obesidade. A saúde do idoso é

outra área de atenção com grande destaque.

Resultados dos programas: monitoramento da

ANS já indicam diminuição da exposição a

fatores de risco, como inatividade física,

alimentação inadequada e tabagismo; a adoção

de hábitos saudáveis além do aumento de

exames preventivos.

Também foi verificada redução em taxas de

internação por doenças crônicas e retorno

financeiro comprovado do investimento feito

pelas operadoras nos programas.

43

Page 47: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Minha Vida

Segmento: Website que oferecem informações

sobre nutrição e atividades físicas visando a

melhora da qualidade de vida da população.

• Maior portal de saúde e bem-estar com 8

milhões de usuários mensais.

• Faturamento é obtido pela venda de

publicidade e de assinaturas do programa

de emagrecimento saudável Dieta e Saúde.

• Recebeu aporte de R$ 18 milhões da Intel

Capital em abril de 2012.

AxisMed

Segmento: Acompanhamento de crônicos e

usuários de medicamentos

Presença Geográfica: Nacional

• Empresa de gestão preventiva e de

doentes crônicos para planos, médicos e

farmacêuticas.

O crescimento de programas de prevenção e

promoção à saúde tem com foco reduzir custos

(ex. hospitalares) tanto do governo quanto das

operadoras de planos e seguros.

A oferta pública tem se concentrado em ações de

promoção à saúde (ie.: Academia da Saúde;

Programa Saúde na Escola, foco em obesidade;

tabagismo e álcool). No entanto, ainda não se

conhece o seu efetivo alcance.

Das 1,2 mil operadoras de saúde, a ANS registrou

600 programas de prevenção em 2011. Além das

operadoras, portais web de saúde e prestadores de

serviços de saúde (consultorias) também têm

atuado neste segmento.

Ademais, a maior expectativa de vida e a maior

incidência de doenças crônicas, também têm

servido como alerta para a população buscar

orientação preventiva de modo a melhorar sua

qualidade de vida.

Diante deste cenário, o segmento de serviços

preventivos e de gerenciamento de crônicos

devem ganhar importância nos próximos anos.

Cuidados pessoais e gerenciamento de doenças crônicas

44

Page 48: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise de oportunidades:

6. Atendimento domiciliar

Page 49: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Procare

Segmento: Acompanhamento de crônicos e usuários de medicamentos e saúde domiciliar

Presença Geográfica: São Paulo e Rio de Janeiro

• Foco em doentes e serviços para planos de saúde e seguradoras.

Atendimento domiciliar

Interne

Segmento: Atendimento médico domiciliar

• Presença Geográfica: Recife

• Os serviços são diretamente contratados

pelo paciente, ou oferecidos através de

serviços públicos e operadoras de

planos de saúde.

Oportunidade em B2B/ B2C é mais desafiadora

Tendo em conta que a atual oferta de empresas deste segmento atende principalmente

planos de saúde e contratos privados, a viabilização econômica para atender a base da

pirâmide a custos populares converte-se em um desafio, dada a necessidade de

investimentos na infraestrutura mínima que o atendimento domiciliar exige, de acordo com

regulação da ANVISA.

Oportunidade em B2G

Programa “Melhor em Casa” lançado em novembro de 2011 com o objetivo de

ampliar o atendimento domiciliar do SUS. O desenvolvimento desta prática no

Brasil, pode abrir possibilidades de futuras parcerias entre o governo e as

empresas do segmento.

46

Page 50: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise de oportunidades:

7. Acesso a consultas e

medicamentos

Page 51: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Acesso a consultas médicas IME – Clínica Cidadã

Região: Uberlândia, MG

Segmento: Clínicas Populares

• Empreendedora com forte idealismo.

• Oferece consultas em diversas

especialidades a um custo único

SuperClínica

Região: São Luís, MA

Segmento: Clínicas Populares

• Além das consultas, oferta significativa

quantidade de exames e

procedimentos.

• Oferece serviços odontológicos.

Dr. Consulta

Região: São Paulo, Capital

Segmento: Clínicas Populares

• Oferta de consultas médicas a preços populares.

• Também oferece alguns exames diagnósticos e de prevenção a preços acessíveis.

Clínica Sim

Região: Fortaleza, CE

Segmento: Clínicas Populares

• Oferece consultas médicas e serviços odontológicos.

• Alguns exames mais comuns e procedimentos como gesso e cauterização também estão disponíveis.

Oportunidade em B2G não é clara

A atuação dessas clínicas populares em complementaridade ao SUS não é economicamente interessante para elas, uma vez que o pagamento do SUS por consultas com médicos especialistas é muito inferior (R$ 10,00) ao valor médio cobrado (R$ 40 a R$ 60) por estes estabelecimentos.

48

Page 52: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Acesso a medicamentos

Sócio Farma

Descrição: Site de venda de Medicamentos com desconto

Abrangência: Nacional

• Site ainda pré-operacional, vinculado ao Consulta Remédios.

• Promessa de venda de medicamentos com preços baixos, mas ainda não está claro qual será o modelo do negócio.

Consulta Remédios

Descrição: Site realiza buscas e

comparações de preços da maioria dos

medicamentos disponíveis no mercado. O

cadastro das farmácias é gratuito e não há

vinculação com as empresas anunciantes.

Baixo diferencial competitivo: Este tipo de

site possui diversos concorrentes que

oferecem o tipo de serviço semelhantes

Vida Link

Descrição: empresa líder de mercado em

gestão de benefícios de medicamentos

Abrangência: Nacional

• Administra rede de farmácias conveniadas

que ofertam descontos aos associados.

Administração feita por software próprio.

• Empresas e planos vinculam seus clientes

à Vida Link para garantir acesso de seu

público aos descontos.

Saútil

Descrição: Buscador projetado para a

população encontrar informações sobre

serviços públicos de saúde, incluindo

medicamentos.

Abrangência: Nacional

• O usuário pode, por meio da web, consultar

os postos de saúde existentes na cidade e de

distribuição de remédios gratuitos.

As oportunidades estão principalmente no acesso à informação. Pode haver também

oportunidades em gestão de descontos para medicamentos.

49

Page 53: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise de oportunidades:

8. Acesso a exames

diagnósticos

Page 54: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Exames Diagnósticos

• Longa espera no SUS e baixo custo de alguns exames criam nicho para

laboratórios privados;

• Escala para comprimir custos e centros de coleta de fácil acesso são base

deste modelo;

• Os exames de alto custo e complexidade permanecem desassistidos.

Exceção: Projeto Centro de Integração Educação e Saúde, que mantem

carreta móvel para este tipo de exames. É reembolsado pelo SUS e

doações privadas, mas modelos atual é sem fim de lucro.

• Grandes players do setor com divisão popular: Memorial Saúde, Maiolino,

Bronstein, Lavoisier (DASA), Biofast, NASA.

51

Page 55: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Laboratórios populares

Descrição: Laboratórios têm

ofertado exames a preços

populares, incluindo a opção de

pagamento parcelado.

Tendências de mercado: Com o

objetivo de aumentar participação

de mercado entre as classes CDE,

as duas principais redes de

laboratórios (DASA e Fleury) estão

investindo em duas frentes:

prestação de serviços para quem

não tem plano de saúde e

contratos com hospitais públicos

através de licitações.

Estratégia adotada com órgãos

públicos: empresa monta

operação dentro de hospitais

públicos ou em suas unidades e

entrega os exames nos prazos

fixados em contrato.

Empresas que desenvolvem kits de diagnóstico de

baixo custo (doenças negligenciadas, doenças

autoimunes, câncer, diabetes)

Oportunidade com SUS: governo tem interesse em

novos exames e kits diagnósticos, portáteis e de

baixo custo, especialmente para “doenças

negligenciadas” (doenças tropicais de alta

prevalência na base da pirâmide e baixo

investimento em pesquisa de novos tratamentos,

tais como dengue, hanseníase, leishmaniose e

doença de Chagas).

Exames Diagnósticos Projeto CIES

Descrição: Iniciativas geralmente realizadas em

parcerias com secretarias de saúde municipal /

estadual , associações médicas e hospitais

filantrópicos para oferecer exames preventivos e

procedimentos cirúrgicos simples para a população de

forma gratuita.

Financiamento dessas iniciativas: No caso do

Projeto CIES, além do pagamento dos procedimentos

pela tabela SUS, o projeto também recebe patrocínio e

doações para se viabilizar economicamente.

52

Page 56: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise de oportunidades:

9. Saúde Bucal

Page 57: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Saúde Bucal

Clínica SIM

Região: Fortaleza, CE

Segmento: Clínicas Populares

• Além das consultas médicas, também

oferece serviços odontológicos.

Na última década, população coberta por

planos odontológicos aumentou quase 6

vezes, mas o percentual de cobertura de

planos ainda é baixo (SP – 17%; RJ – 18%;

MG – 8% e PE – 9%). O tratamento

particular ainda é caro. A atuação de

clínicas populares em

complementaridade ao SUS não é

economicamente interessante para elas,

uma vez que o pagamento do SUS por

consultas com médicos especialistas é

muito inferior (R$ 10,00) ao valor médio

cobrado (R$ 40 a R$ 60) por estes

estabelecimentos. Por tudo isso,

existem oportunidades para clínicas de

boa qualidade e custo acessível.

Apesar do Programa Brasil Sorridente ter apresentado avanços em relação à oferta de

serviços odontológicos (centros de especialidades, hospitalar; ações de prevenção nas

escolas), a cobertura de acesso a serviço público permanece insuficiente,

principalmente para adultos. No SUS, falta estrutura de atendimento para saúde bucal.

Sorridents

• Fundada em 1995, é a maior rede de

clínicas odontológicas da América Latina

• Possui mais de 180 unidades em 14

estados brasileiros

• Já atendeu a mais de 1,3 milhões de

clientes no Brasil

54

Page 58: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise de oportunidades:

10. Procedimentos hospitalares

Page 59: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Procedimentos Médico-Hospitalares

Oportunidade B2C / B2G

Segmento: Procedimentos

Médicos

Presença Geográfica:

Potencial para todo país

• Modelo de convênio com o

SUS para procedimentos

médicos ( no modelo

Nefrocare) que pode ser

replicado para diversas

áreas.

• Outras áreas de cuidado

com a saúde como

fisioterapia, nutrição e

psicologia podem seguir o

mesmo modelo.

Nefrocare

Segmento: Procedimentos Médicos

Presença Geográfica: Rio de Janeiro, São Paulo e

Bahia

• Rede de 10 clínicas de diálise independente do

Brasil eu já contabiliza 2000 pacientes atendidos

• O número de novos pacientes cresce 9% ao ano.

Dos 150 mil brasileiros que precisam fazer

hemodiálise, estima-se que apenas 90 mil estão

em tratamento.

• No Brasil, o SUS custeia quase 90% dos

pacientes, o que equivale a 10% do orçamento do

Ministério da Saúde, mas, devido à forte

demanda, faltam recursos e o reembolso real do

SUS é cada vez mais negativo. Por esses

motivos, o setor vive em crise.

• Planos de expansão, por meio crescimento

próprio, parcerias com o governo e aquisição de

outras clínicas

56

Page 60: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Análise de oportunidades:

11. Transportes e serviços de

emergência

Page 61: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Transporte e Serviços de Emergência

SOS Ambulâncias

Segmento: Translado, emergências

médicas e domiciliares

Presença Geográfica: SP

• Concentra-se no serviço de ambulâncias.

• Apresenta uma enquete no site,

questionando interesse pelo serviço de

serviço de ambulância 24 horas por R$

20,00 ao mês. Poderia ser um primeiro

canal para acesso direto das classes CDE

ao serviço.

GolSat

Segmento: Controle de frotas , inclusive de

ambulâncias

Presença Geográfica: Nacional

• Oferece serviço de gerenciamento de

frotas, inclusive de ambulâncias;

• Possui parcerias com empresas de

telefonia celular e sites de geolocalização;

• Serviço pode ser ofertado para outras

empresas de ambulâncias, planos e

seguradoras e governo.

O SAMU é o grande programa do SUS para serviços de ambulância. Porém, ainda não é um

serviço totalmente eficiente e universalizado. É possível enxergar oportunidades em sistemas de

controle de ambulância. Há também empresas que já prestam serviços de ambulância com

preços acessíveis para classe C.

Mas existem desafios:

• Articular com hospitais públicos

• Baixa propensão de pessoas das classes CDE pagarem pelo serviço, sem associá-lo a

outros benefícios ou serviços (i.e. plano de saúde)

58

Page 62: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a

Para mais informações: Vivianne Naigeborin

Potencia Ventures, Strategic Advisor

Email: [email protected]

Estudo sobre oportunidades de

negócios de saúde para a

população de baixa renda no

Brasil

Page 63: Estudo sobre oportunidades de negócios de saúde para a