estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf

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Imagenologia CURSO DE FISIOTERAPIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 2° semestre/2012 Prof. Carlos Jesus Haygert Monitora: Isadora Cristina Olesiak Cordenonsi

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Imagenologia

CURSO DE FISIOTERAPIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

2° semestre/2012

Prof. Carlos Jesus Haygert

Monitora: Isadora Cristina Olesiak Cordenonsi

Radiografia de Tórax Normal

Avaliação da Radiografia

Rotação: o posicionamento inadequado

do paciente pode levar à rotação da

imagem radiográfica. As extremidades

mediais das clavículas devem

apresentar-se eqüidistantes aos

processos espinhosos vertebrais.

Penetração: quando a penetração do

feixe de raios X é adequada, não se

observa a coluna torácica retrocardíaca

no PA. Na radiografia em perfil,

devemos observar o gradiente de

densidade da coluna vertebral, que vai

de hipotransparente superiormente a

hipertransparente inferiormente.

Fases respiratórias: na radiografia

obtida em inspiração máxima, as

hemicúpulas frênicas localizam-se entre

o 10 e 11* arcos costais posteriores.

- apnéia inspiratória máxima:

- costela anterior= 5-7*

- costela posterior= 9-11*

Roteiro para análise • A análise da radiografia de tórax deve ser

realizada de fora para dentro, comparando-se um hemitórax com o outro.

• 1. Partes moles

• 2. Esqueleto torácico

• 3. Abdome superior, cúpulas diafragmáticas e seios costofrênicos

• 4. Mediastino

• 5. Hilos pulmonares

• 6. Pleura

• 7. Pulmões

Roteiro para análise • A análise da radiografia de tórax deve ser

realizada de fora para dentro, comparando-se um hemitórax com o outro.

• 1. Partes moles

• 2. Esqueleto torácico

• 3. Abdome superior, cúpulas diafragmáticas e seios costofrênicos

• 4. Pulmões

• 5. Pleuras

• 6. Hilos pulmonares

• 7. Mediastino

Traqueia (1), bronquio principal direito (2), bronquio principal esquerdo (3), escapula (4), clavicula (5), esterno (6), veia azigos (7), arco aortico (8), arteria pulmonar esquerda (9), bordo cardiaco esquerdo superior (10), bordo cardiaco esquerdo inferior (11), atrio direito (12), arterias do lobo inferior (13), angulo costofrenico lateral (14) e mama (15).

Artéria subclávia esquerda; botão aórtico; janela aortopulmonar; artéria pulmonar principal; anexo atrial esquerdo; ventrículo esquerdo.

Estudo do Mediastino

Mediastino Superior se separa do

inferior por uma linha imaginária,

traçada da junção do manúbrio com o

corpo esternal até o disco intervertebral

de T4-T5.

Mediastino – superior e inferior

Estudo do Mediastino

A face anterior do pericárdio separa o

mediastino anterior do médio, o

pericárdio posterior, continuando-se

com a parte posterior da traquéia ,

separa o mediastino médio do posterior.

*existem algumas diferenças de

opiniões – alguns autores colocam o

coração no mediastino anterior, outros,

no mediastino médio.

Mediastino – ant /med /pos

Estudo do Mediastino

Na radiografia de rotina, são vistos

apenas os limites externos das

estruturas mediastinais, contrastados

com o parênquima pulmonar.

1: vasos braquiocefálicos direitos. 2: aorta ascendente e veia cava superior superpostas. 3: átrio direito. 4: veia cava inferior. 5: vasos braquiocefálicos esquerdos. 6: arco aórtico. 7: tronco pulmonar. 8: apêndice atrial esquerdo. 9: ventrículo esquerdo.

Bócio

Roteiro para análise • A análise da radiografia de tórax deve ser

realizada de fora para dentro, comparando-se um hemitórax com o outro.

• 1. Partes moles

• 2. Esqueleto torácico

• 3. Abdome superior, cúpulas diafragmáticas e seios costofrênicos

• 4. Pulmões

• 5. Pleuras

• 6. Hilos pulmonares

• 7. Mediastino

Anatomia de pleura

Continuidade;

Fissuras;

Partes;

Pleura visceral

Pleuras – derrame pleural

intrafissural

Roteiro para análise • A análise da radiografia de tórax deve ser

realizada de fora para dentro, comparando-se um hemitórax com o outro.

• 1. Partes moles

• 2. Esqueleto torácico

• 3. Abdome superior, cúpulas diafragmáticas e seios costofrênicos

• 4. Pulmões

• 5. Pleuras

• 6. Hilos pulmonares

• 7. Mediastino

Pulmões – lobos - fissuras

Direito: 3 lobos (fissura oblíqua = maior e a

horizontal = menor)

Esquerdo : 2 lobos (fissura oblíqua)

Atelectasia

Diminuição de volume do segmento, deslocamento de uma

ou mais fissuras interlobares em direção à parte

atelectasiada, desvio do mediastino para o lado envolvido,

deslocamento hilar, estreitamento dos espaços intercostais e

hiperinsuflação dos outros lobos / segmentos não

atelectasiados de forma compensatória.

Fissuras

Fissuras

Completas ou incompletas

Em boa parte dos indivíduos elas são Incompletas.

HORIZONTAL(completas em 25% dos pacientes):

completas lateralmente e incompletas medialmente,

fundindo-se ao lobo adjacente;

OBLÍQUA: fusão é mais comum na parte póstero-medial

Fissuras

Por que devo saber que as fissuras podem

ser incompletas?

R: fluxo colateral pelos canais de Lambert

e poros de Kohns pode permitir que o lobo

permaneça aerado apesar da completa

obstrução de seu brônquio;

Fissuras

Canais de Lambert: vias aéreas acessórias entre

bronquíolos respiratórios ou espaços aéreos ventilados por

outras vias aéreas;

Poros de Kohn: poros cilíndricos que comunicam alvéolos

adjcentes;

Ex: Colapso do LSD

Observar deslocamento de fissura!

Atelectasia do lobo superior

direito

Atelectasia do Lobo Sup. D.

O que está anormal?

Atelectasia do Lobo Médio

total do hemisfério direito (é o

menor dos lobos) LS e LI inferior

compensam a perda de volume;

Atelectasia lobo inferior direito

Atelectasia do lobo inferior

esquerdo

Ateloectasia do lobo inferior

esquerdo

Atelectasia

Obstrução de brônquio por carcinoma broncogênico

sempre deve ser considerada em adulto com atelectasia

lobar;

Nas crianças: mais comum aspiração por CE;

Obstrução VA menores: tampões de muco (comum em

entubados ou doença crônica das VA);

Sinal da silhueta

Lobo médio: borra o contorno direito do coração.

Língula: borra o contorno esquerdo do coração.

Segmentos basais: borram o contorno do diafragma.

1. Qual lobo está afetado? Por

quê?

Lobo médio(segmento

medial e lateral;

Borra contorno cardíaco

direito

E não é atelectasia! A

fissura horizontal não

está deslocada.

Qual lobo está afetado? Por

quê?

Língula pois borra contorno

cardíaco esquerdo

Em que lobo está essa lesão?

Resposta: LID

Importância do perfil;

Importância da ausência do sinal da

silhueta;

Brônquios segmentares

Bronquíolos terminais (acompanhados pelas

artérias pulmonares)

Bronquíolos respiratórios cada um dando

origem a ductos alveolares sacos alveolares

(revestidos por alvéolos)

Interstício

Figura do “Computed Tomography of the

lung...”(Baert 2007)

Lóbulo pulmonar secundário

Menor porção do pulmão, ainda circundada por

um septo de tecido conjuntivo;

Composto por 3 a 5 bronquíolos terminais (3 a

12*)

Identificado na TCAR tanto em estados normais

quanto patológicos;

Revestidos por septos interlobulares que contém

as tributárias das veias periféricas e dos vasos

linfáticos;

Padrão

alveolar Broncograma aéreo no

padrão acinar

Pequeno nódulo no pulmão direito

Enfisema Pulmonar

O enfisema caracteriza-se por

destruição dos espaços aéreos

envolvidos na troca gasosa,

comprometendo bronquíolos

respiratórios, ductos alveolares e

alvéolos.

O tabagismo é o principal fator de risco.

Achados: aumento variável do volume

pulmonar, rebaixamento e retificação do

diafragma nas radiografias em PA,

achatamento do contorno do diafragma

no perfil, hipertransparência

generalizada ou irregular.

Roteiro para análise • A análise da radiografia de tórax deve ser

realizada de fora para dentro, comparando-se um hemitórax com o outro.

• 1. Partes moles

• 2. Esqueleto torácico

• 3. Abdome superior, cúpulas diafragmáticas e seios costofrênicos

• 4. Pulmões

• 5. Pleuras

• 6. Hilos pulmonares

• 7. Mediastino

Recessos costofrênicos

Roteiro para análise • A análise da radiografia de tórax deve ser

realizada de fora para dentro, comparando-se um hemitórax com o outro.

• 1. Partes moles

• 2. Esqueleto torácico

• 3. Abdome superior, cúpulas diafragmáticas e seios costofrênicos

• 4. Pulmões

• 5. Pleuras

• 6. Hilos pulmonares

• 7. Mediastino

Cisticercose

Referências bibliográficas

Wiliam E. Brant, Clyde A. Helms; Fundamentals of

Diagnostic Radiology; vol2, chapter 12;

LANGE; Radiologia básica; 2° edição, capítulo 4;

Stern; Chest Radiology

Obrigada pela atenção!