estudo promovido pela ordem dos farmacêuticos

158
RELATÓRIO Elaborado por: Novembro de 2015 Valor social e económico das intervenções em Saúde Pública dos farmacêucos nas farmácias em Portugal Promotor:

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"Valor social e económico das intervenções em Saúde Pública dos farmacêuticos nas farmácias em Portugal"

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Page 1: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

Rua da Sociedade Farmacêutica 18, 1169-075 Lisboa | NIF. 500 998 760

Tel. 213 191 380/81 | Fax: 213 191 399 | e-mail: [email protected] | www.ordemfarmaceuticos.pt

RELATÓRIO

Elaborado por:

Novembro de 2015

Valor social e económico dasintervenções em Saúde Pública dos

farmacêuticos nas farmáciasem Portugal

Val

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gal

Promotor:

Page 2: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

Autores:

Björn Vandewalle

Analista de Métodos Quan ta vos

Marta Silva

Analista de Resultados em Saúde

César Ferreira

Analista de Resultados em Saúde

Melina Mota

Analista de Resultados em Saúde

Diana Ferreira

Analista de Resultados em Saúde

Sara Marques

Analista de Métodos Quan ta vos

Marta Gomes

Analista de Resultados em Saúde

Jorge Félix

Economista da Saúde

Promotor:

Execução:

Exigo Consultores | Alameda dos Oceanos, lote 1.07.1AB, 1.2

1990-208 Lisboa, Portugal

Tel: (+351) 218 967 158/9

[email protected] | www.exigoconsultores.com

Page 3: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

3

Agradecimentos

A equipa técnica gostaria de registar o seu agradecimento às seguintes entidades e

individualidades:

À Ordem dos Farmacêuticos, na pessoa do Sr. Bastonário Prof. Doutor Carlos Maurício

Barbosa, pelo desafio e pela oportunidade de levar a cabo tão estimulante projecto de

investigação. Agradecemos também o contributo determinante da Ordem dos Farmacêuticos

no suporte e promoção, indispensáveis para a prossecução do presente estudo.

Aos peritos médicos e farmacêuticos, que usando do seu precioso tempo, se

disponibilizaram incondicionalmente a responder a um conjunto de questões muito relevantes

para os objectivos do estudo. Agradecemos os comentários, críticas e sugestões sempre

pertinentes dos Ex.mos peritos:

Dr.ª Ema Paulino

Dr.ª Isabel Luz

Dr. José Luís Biscaia

Prof.ª Doutora Margarida Caramona

Dr.ª Mónica Condinho

Dr.ª Narcisa Dias

Dr. Rui Cernadas

Dr.ª Rute Horta

Dr.ª Sílvia Rodrigues

Ao Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), na pessoa da sua Directora Dr.ª

Suzete Costa, pela sua colaboração na cedência de informação relativamente à realização de

intervenções farmacêuticas na Saúde Pública em Portugal, mas sobretudo por todo o interesse

e apoio incondicional prestado ao longo do projecto.

Page 4: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

4

Abreviaturas

ACSS Administração Central do Sistema de Saúde

ANF Associação Nacional das Farmácias

APES Associação Portuguesa de Economia da Saúde

CEFAR Centro de Estudos e Avaliação em Saúde

DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

GDH Grupos de Diagnóstico Homogéneo

HbA1c Hemoglobina glicosilada

ICD-9 International Classification of Diseases - 9

EQ-5D Instrumento EuroQuol-5D

EUA Estados Unidos da América

INE Instituto Nacional de Estatística

M € Milhões de euros

mil € mil euros

MNSRM Medicamento Não Sujeito a Receita Médica

MSRM Medicamento Sujeito a Receita Médica

MTM Medication Therapy Management

MUV Medicamentos de Uso Veterinário

OF Ordem dos Farmacêuticos

PIB Produto Interno Bruto

PRM Problemas Relacionados com a Medicação

PTS Programa de Troca de Seringas

SF-36 Instrumento Short-Form 36

SIDA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

SNS Serviço Nacional de Saúde

TOD Toma Observada Directa

VHC Vírus da Hepatite C

VIH Vírus da Imunodeficiência Humana

Page 5: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

5

ÍNDICE SINOPSE ................................................................................................................................................. 7

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 10

2. OBJECTIVOS ................................................................................................................................. 13

3. MÉTODOS .................................................................................................................................... 14

3.1. MODELO CONCEPTUAL ................................................................................................................... 15

3.1.1. Desenho ...................................................................................................................... 15

3.1.2. Indicadores ................................................................................................................. 19

3.1.3. Funcionamento do modelo e cálculo do valor social e económico ............................... 21

3.2. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................................................. 29

3.2.1. Lista inicial de intervenções ........................................................................................ 29

3.2.2. Dados para parametrização do modelo ...................................................................... 29

3.3. PAINEL DE PERITOS ........................................................................................................................ 33

3.3.1. Constituição do painel ................................................................................................ 33

3.3.2. Recrutamento dos peritos ........................................................................................... 34

3.3.3. Procedimento ............................................................................................................. 34

3.3.4. Tratamento de dados ................................................................................................. 35

3.3.5. Alterações ao modelo decorrentes do painel .............................................................. 35

4. RESULTADOS ............................................................................................................................... 37

4.1. INTERVENÇÕES ACTUAIS .................................................................................................................. 37

4.1.1. Outras Intervenções actuais ........................................................................................ 40

4.1.2. Indicadores micro ....................................................................................................... 40

4.1.3. Intervenções na hipertensão arterial .......................................................................... 44

4.1.4. Intervenções na diabetes ............................................................................................ 45

4.2. INTERVENÇÕES FUTURAS ................................................................................................................. 47

4.2.1. Indicadores micro ....................................................................................................... 49

5. DISCUSSÃO .................................................................................................................................. 51

6. CONCLUSÕES ............................................................................................................................... 56

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................... 58

GLOSSÁRIO .......................................................................................................................................... 63

ANEXOS .................................................................................................................................................. I

ANEXO I – RESULTADOS DETALHADOS ............................................................................................................. VI

ANEXO II – ESTRATÉGIA DE PESQUISA ........................................................................................................... LXXI

ANEXO III – FLUXOGRAMA DA REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................. LXXVII

ANEXO IV – COMPOSIÇÃO DO PAINEL DE PERITOS – MÉDICOS ....................................................................... LXXVIII

ANEXO V – COMPOSIÇÃO DO PAINEL DE PERITOS – FARMACÊUTICOS ................................................................ LXXIX

ANEXO VI – LISTA DE PARÂMETROS QUESTIONADOS AOS PERITOS – MÉDICOS ..................................................... LXXX

ANEXO VII – LISTA DE PARÂMETROS QUESTIONADOS AOS PERITOS – FARMACÊUTICOS ....................................... LXXXIII

ANEXO VIII – INDICADORES DE EFECTIVIDADE DA INTERVENÇÃO ..................................................................... LXXXVI

Page 6: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

6

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela I – Intervenções farmacêuticas em Saúde Pública incluídas no modelo de avaliação .... 17

Tabela II – Custo médio de internamento por área terapêutica ................................................ 24

Tabela III – Tipologia dos cuidados dos atendimentos urgentes e respectivos custos ............... 25

Tabela IV – Grupos de consultas externas e respectivos custos ................................................. 26

Tabela V – Valor social e económico das actuais intervenções em Saúde Pública do farmacêutico

comunitário ................................................................................................................................. 38

Tabela VI – Valor económico de outras intervenções actuais .................................................... 40

Tabela VII – Resultados dos indicadores de efectividade micro das intervenções farmacêuticas

actuais ......................................................................................................................................... 41

Tabela VIII – Valor social e económico das intervenções farmacêuticas na hipertensão arterial

..................................................................................................................................................... 45

Tabela IX – Valor social e económico das intervenções farmacêuticas na diabetes .................. 46

Tabela X – Valor social e económico das intervenções futuras em Saúde Pública do farmacêutico

comunitário ................................................................................................................................. 47

Tabela XI – Indicadores de efectividade micro das intervenções futuras ................................... 50

ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Etapas do projecto ...................................................................................................... 15

Figura 2 – Esquema do modelo conceptual de decisão analítico ............................................... 16

Figura 3 – Indicadores micro e macro ......................................................................................... 20

Figura 4 – Esquema resumo da estratégia de pesquisa (PubMed) ............................................. 30

Page 7: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

7

Sinopse

Contexto

A profissão farmacêutica evoluiu muito nos últimos anos, no sentido da sua

centralização no doente, abandonando progressivamente o tradicional enfoque no

medicamento.

Esta mudança de paradigma motivou o alargamento da actividade farmacêutica para

a realização de diversos cuidados de saúde, particularmente em utentes com doenças crónicas

e ainda em programas de intervenção comunitários, entre os quais, o programa de troca de

seringas e programas de cessação tabágica.

Em Portugal, com a publicação do Decreto-Lei n.o 307/2007, de 31 de Agosto, e, mais

tarde, com a publicação da Portaria n.o 1429/2007, de 2 de Novembro as farmácias melhoraram

o seu reconhecimento enquanto espaços de prestação de cuidados de saúde. Este

reconhecimento constituiu um incentivo adicional para disponibilizarem um leque cada vez mais

alargado de intervenções em Saúde Pública.

O objectivo do presente estudo foi estimar o valor social e económico das intervenções

farmacêuticas em Saúde Pública, através da caracterização das diversas intervenções já

realizadas actualmente nas farmácias comunitárias e também das intervenções que poderão

ocorrer num futuro próximo, excluindo a dispensa de medicamentos que não é objecto do

presente Estudo.

Dados e métodos

O valor social e económico das intervenções farmacêuticas foi estimado através de um

modelo matemático de análise de decisão. O modelo especificamente desenvolvido permite

estimar o valor social e económico mediante a comparação entre dois cenários: “com

intervenção” e “sem intervenção” farmacêutica, considerando exclusivamente a intervenção

em Saúde Pública dos farmacêuticos nas farmácias comunitárias em Portugal.

Para a realização deste modelo, em primeiro lugar, foram definidas as intervenções

realizadas actualmente e as que poderiam vir a ser prestadas num futuro próximo nas farmácias

comunitárias portuguesas em Portugal, através de uma pesquisa da literatura. As intervenções

definidas foram posteriormente validadas pela Ordem dos Farmacêuticos (OF) e pelo

Departamento de Serviços Farmacêuticos da ANF.

Page 8: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

8

Seguidamente, foi realizada uma pesquisa extensa da literatura para recolha de

informação dos resultados em saúde que as intervenções farmacêuticas promovem,

nomeadamente, de informação relativa a indicadores de efectividade específicos, de qualidade

de vida e de utilização de recursos em saúde. Foi ainda disponibilizada informação adicional pelo

CEFAR, relativamente aos resultados em saúde, das intervenções realizadas em Portugal e que

foram alvo de avaliação específica. Após a sistematização dos dados da literatura, o resultado

das intervenções foi validado e adaptado à realidade nacional pelo Painel de Peritos consultado.

Por fim, o modelo matemático foi parametrizado com os indicadores provenientes de

estudos nacionais ou adaptados à realidade nacional. O valor social dos cenários com e sem

intervenção farmacêutica teve em consideração o seu contributo para a qualidade de vida. O

valor económico resultou do somatório do custo da intervenção farmacêutica não remunerada

e do custo das hospitalizações, episódios de urgência e consultas. Neste modelo, o valor social

e económico atribuível às intervenções farmacêuticas em saúde pública decorre da comparação

com o cenário estimado sem intervenção farmacêutica.

Resultados

Estima-se que a actividade farmacêutica desenvolvida actualmente pelas farmácias

portuguesas resulte num aumento de 8,3% na qualidade de vida dos utentes abrangidos e está

associada a um benefício adicional de 260 245 anos de vida ajustados pela qualidade. O valor

económico global para a sociedade é 879,6 M€, o qual se divide em 342,1 M€ de intervenção

farmacêutica não remunerada, 45,0 M€, 1,6 M€, 401,5 M€ de redução da despesas em saúde

com hospitalizações, urgências hospitalares e consultas, respectivamente, e 89,5 M€ de valor

económico decorrente de outros programas de intervenção comunitária, entre os quais,

desperdício de medicamentos, programa de troca de seringas, Valormed, estágios curriculares

e projectos de investigação.

No futuro, considerando 15 intervenções farmacêuticas adicionais, o valor social

promovido poderá aumentar em 6,9% a qualidade de vida e traduzir-se num ganho adicional de

75 640 anos de vida com qualidade. O valor económico das intervenções farmacêuticas a prestar

futuramente à comunidade, nas farmácias em Portugal, pode ascender a mais 144,8 M€. Este

valor distribui-se em 120,3 M€ de intervenções farmacêuticas não remuneradas, 100 mil€ e 24,4

M€ poupados em hospitalizações e consultas potencialmente evitadas, respectivamente.

Page 9: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

9

Conclusões

Em suma, o valor social e económico das intervenções farmacêuticas presentes em

Saúde Pública corresponde a um benefício substancial em termos da qualidade de vida e do

tempo de vida vivido com qualidade e a um montante económico de 879,6 M€ por ano. Uma

maior integração futura com os cuidados de saúde primários, secundários e outras intervenções

transversais poderá adicionar à sociedade mais de 75 mil anos de vida com qualidade e, ainda,

um valor económico adicional de 144,8 M€, em perto de 2 milhões de utentes abrangidos.

A importância e valor das intervenções farmacêuticas em Saúde Pública traduzem-se

numa diminuição de cerca de 5,6% na despesa total em saúde e representam 0,5% do Produto

Interno Bruto (PIB), o que significa que cada farmacêutico contribui, em média, seis vezes mais

para o PIB que a média nacional.

Page 10: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

10

1. Introdução

Os farmacêuticos comunitários desempenham um papel fundamental no sistema de

saúde, encontrando-se próximos da população e sendo, muitas vezes, o primeiro ponto de

contacto entre o utente e o sistema de saúde. A profissão tem vindo a evoluir muito nos últimos

anos, no sentido da centralização da actividade farmacêutica em torno do doente, abandonando

progressivamente o tradicional enfoque excessivo no medicamento (1, 2).

Esta mudança de paradigma motivou o alargamento da actividade farmacêutica para

a realização de diversos cuidados de saúde prestados aos utentes, entre os quais se encontram

intervenções na gestão de doenças crónicas, nomeadamente, na diabetes, asma, doença

pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), hipertensão arterial e dislipidemia, revisão da terapêutica,

troca de seringas, programas de terapêutica de substituição opiácea, administração de vacinas

e de medicamentos injectáveis e gestão de resíduos de medicamentos (2-11). Este tipo de

intervenções farmacêuticas pode ter implicações importantes na Saúde Pública e na gestão dos

recursos da saúde.

Por exemplo, numa revisão sistemática e meta-análise da literatura sobre o impacto

da intervenção dos farmacêuticos comunitários em programas de controlo da hipertensão

arterial, que incluiu a revisão de 340 artigos, dos quais se destacam 16 ensaios clínicos realizados

com 3 032 doentes, em que os autores encontraram uma associação com significado estatístico

entre a intervenção farmacêutica e os parâmetros clínicos: redução da pressão arterial sistólica

(-6,1 mmHg) e diastólica (-2,5 mmHg). Evidência de um outro estudo meta-analítico envolvendo

mais de 1 milhão de adultos nos Estados Unidos da América (EUA), revelou que uma redução de

1 mmHg na pressão arterial sistólica pode prevenir cerca de 10 000 mortes/ano por doença

coronária nos EUA (12). Uma outra análise sugere que a persistência de valores de pressão

arterial diastólica mais reduzidos (-2 mmHg) poderá resultar numa redução de 6% no risco de

doença coronária e de 15% no risco de acidente vascular cerebral (13). Estes resultados

evidenciam o papel determinante que os farmacêuticos comunitários podem ter na Saúde

Pública, em particular na prevenção da elevada morbilidade e mortalidade cardiovascular,

existente nos países mais desenvolvidos.

No Reino Unido vários programas de cessação tabágica demonstraram que a

implementação destes programas nas farmácias comunitárias, com intervenção de

farmacêuticos com formação específica, permite taxas de cessação dos hábitos tabágicos

equivalentes, ou mesmo superiores, a programas com a participação dos médicos de clínica

geral. Por exemplo, nos programas de cessação tabágica de Sheffield (2008-2009), de Hereford

Page 11: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

11

(2004-2010) e de North Yorkshire (2009-2010) as taxas de cessação tabágica foram

respectivamente de 55%, 48% e 48% em programas de farmácias comunitárias e de 42%, 43% e

46% em programas implementados por médicos de clínica geral (14).

Num outro tipo de intervenção comunitária, como por exemplo através de um

programa de troca de seringas (PTS), um estudo realizado por Kwon e colegas estimou uma

redução na incidência de infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) entre 34-70% e

entre 15-43% na incidência de infecção pelo Vírus da Hepatite C (VHC), decorrentes de um PTS

na Austrália. Estes autores admitem um retorno de até 5,5 vezes por cada dólar australiano

investido no PTS (7).

Em 2002, foi avaliado o impacto do PTS português na prevenção da transmissão do VIH

(15). Este estudo revelou mais de 7 000 novas infecções por VIH evitadas durante os primeiros

oito anos de existência do programa, por cada 10 000 utilizadores existentes no início do

programa. Segundo as perspectivas mais conservadoras, o benefício económico associado

poderá ter sido superior a 400 M€ de poupança nos recursos financeiros afectados pelo

Ministério da Saúde ao tratamento de doentes VIH/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

(SIDA). Félix e colegas concluíram que a implementação do programa constituiu uma utilização

muito eficiente dos recursos públicos, sendo os custos de implementação largamente

compensados pelos seus benefícios (15).

O PTS nas farmácias funcionou até Novembro de 2012, no âmbito de um Contrato de

Prestação de Serviços por ajuste directo com a Farmacoope, justificado pela aptidão técnica das

farmácias para a prestação do serviço contratado, atendendo às necessidades específicas do

manuseamento do kit, sobretudo na recolha das seringas usadas, nas melhores condições de

higiene e segurança e a abrangência geográfica proporcionada pela rede de farmácias

portuguesas (16). Em Dezembro de 2012, as farmácias cessaram a sua participação no PTS, por

impossibilidade destas colaborarem neste importante programa de Saúde Pública de forma

gratuita (17). Em Janeiro de 2013, o PTS passou a ser da responsabilidade das Unidades de Saúde

dos Cuidados de Saúde Primários. Em termos práticos esta mudança estratégica resultou numa

redução de cerca de 30% no número de seringas recolhidas (menos 390 mil) (16, 18).

No início de 2015 a troca de seringas voltou a ser realizada pelas farmácias de forma

estruturada durante um período experimental e sem encargos para o Estado, complementando

a actividade desenvolvida pelas Unidades de Saúde dos Agrupamentos dos Centros de

Saúde/Unidades Locais de Saúde. Em poucos meses, já tinham aderido ao PTS e iniciado a troca

Page 12: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

12

de seringas mais de 400 farmácias, revelando não só a importância da intervenção farmacêutica

nesta área, mas também a confiança e adesão dos utilizadores.

Na maioria dos estudos publicados, descrevem-se benefícios das intervenções do

farmacêutico comunitário aos quais se associam também resultados económicos positivos para

a sociedade (6, 19, 20).

Portugal não é excepção a esta realidade. Com a publicação do Decreto-Lei n.o

307/2007, de 31 de Agosto, as farmácias foram reconhecidas como espaços importantes de

provisão de cuidados de saúde. Mais tarde, através da Portaria n.o 1429/2007, de 2 de

Novembro, foram definidos os serviços que podem ser prestados pelas farmácias. Entre os

diversos serviços, cujo objectivo passa pela promoção da saúde e do bem-estar dos doentes,

encontram-se: a administração de vacinas não incluídas no Plano Nacional de Vacinação, a

prestação de programas de cuidados farmacêuticos, a administração de primeiros socorros,

entre outros (21, 22). Não obstante, a rápida evolução da actividade farmacêutica motivou um

forte incremento em número e género de intervenções nas farmácias comunitárias. De acordo

com dados de 2014 recentemente disponibilizados pelo CEFAR, as intervenções farmacêuticas

realizadas com maior frequência são a medição de parâmetros biológicos (entre os quais, a

pressão arterial, glicemia e o colesterol total), a troca de seringas e a administração da vacina

da gripe sazonal.

Ainda em 2014, foi promulgado um acordo entre o Ministério da Saúde e as

Associações representativas das Farmácias (ANF e AFP). Este acordo privilegiou como principais

áreas de intervenção das farmácias nos cuidados de saúde: a autovigilância da diabetes, o

acompanhamento da adesão à terapêutica, a administração da vacina contra a gripe sazonal, a

troca de seringas, a administração de terapêutica de substituição opiácea e o incremento do

mercado de genéricos. Adicionalmente foram também definidos princípios orientadores

relativos à implementação destes serviços a desenvolver pelas farmácias e do seu contributo

para o incremento da dispensa de medicamentos genéricos, tendo em vista uma avaliação do

impacto dos mesmos e um eventual sistema de incentivos (23).

Neste contexto, face à evolução dos serviços prestados e das políticas que regulam a

actividade, importa compreender qual o impacto social e económico dos serviços farmacêuticos

prestados ou que poderão vir a ser prestados nas farmácias comunitárias nacionais.

Page 13: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

13

2. Objectivos

Este estudo teve como objectivos:

1. Estimar os benefícios sociais e económicos que a intervenção dos farmacêuticos

portugueses, em farmácias comunitárias, proporciona nos programas actualmente

desenvolvidos para minorar custos para a sociedade;

2. Estimar os benefícios sociais e económicos potenciais que a intervenção dos

farmacêuticos portugueses, em farmácias comunitárias, poderá proporcionar com

programas a serem implementados no futuro para minorar custos para a sociedade;

3. Informar decisões sobre possíveis modelos de intervenção das farmácias comunitárias

em Portugal com valor acrescentado para o Estado e para a sociedade.

Page 14: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

14

3. Métodos

Durante a fase inicial deste projecto, a equipa de investigação procurou encontrar a

lista exaustiva de intervenções farmacêuticas visadas neste estudo. Através de uma revisão da

literatura, foi criada uma lista inicial de intervenções farmacêuticas, que posteriormente foi

revista, comentada e finalmente validada pela OF e pelo CEFAR, com contributos adicionais

relativos à forma como estas se deveriam organizar, por níveis de áreas de intervenção.

Em paralelo, procedeu-se ao desenvolvimento do modelo conceptual para a avaliação

das intervenções. De uma forma geral, o modelo foi dividido por áreas de intervenção actuais e

futuras, sendo cada uma delas desagregada por área de intervenção e, por fim, por tipo

específico de intervenção. A avaliação de cada intervenção foi feita através de dois tipos de

indicadores de resultados:

Indicadores direccionados para cada intervenção específica (indicadores micro);

Indicadores de qualidade de vida e consumo de recursos de saúde, transversais a todas

as intervenções (indicadores macro).

Para a parametrização do modelo foi desenvolvida uma segunda revisão da literatura,

com uma estratégia de pesquisa definida e orientada para a recolha de informação necessária à

mensuração de todas as intervenções a serem avaliadas. Não obstante, quer o modelo quer os

dados utilizados foram validados e complementados por um Painel de Peritos.

O horizonte temporal considerado foi de um ano, tendo sido adoptada a perspectiva

da sociedade. As várias etapas do desenvolvimento do estudo encontram-se resumidas na

Figura 1.

Page 15: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

15

Figura 1 – Etapas do projecto

3.1. Modelo Conceptual

O modelo conceptual foi desenvolvido com o objectivo de estimar o valor social e

económico das intervenções farmacêuticas nas farmácias da comunidade a nível nacional, o qual

foi parametrizado com as informações recolhidas através da revisão da literatura e do Painel de

Peritos.

3.1.1. Desenho

O modelo matemático utilizado assenta num processo formal de análise de decisão

com o objectivo de estimar o valor social e económico das intervenções farmacêuticas na saúde

da população, prestadas no âmbito da farmácia comunitária.

Este é um contexto complexo de modelar considerando que parte das actividades a

serem avaliadas já ocorrem no dia-a-dia das farmácias, logo não existe um termo de comparação

facilmente disponível. Assim sendo, para efeitos exclusivos da presente análise foram criados

dois cenários de comparação (Figura 2):

a. Um cenário com intervenção farmacêutica, que corresponde à realidade corrente para

o grupo de intervenções farmacêuticas desenvolvidas nas farmácias na actualidade;

1• Definição da lista de intervenções farmacêuticas

2• Desenvolvimento do modelo conceptual

3• Revisão da literatura (dados para a parametrização do modelo)

4• Painel de peritos (validação e adaptação dos dados à realidade nacional)

5• Parametrização do modelo

6• Validação do modelo

Page 16: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

16

b. Um cenário sem intervenção farmacêutica que permita a modelação da ausência de

intervenção farmacêutica nas farmácias à sociedade.

A comparação destes dois cenários permite estimar qual o valor presente das

intervenções farmacêuticas prestadas nas farmácias à comunidade. Analogamente, também se

pode determinar o impacto da implementação de intervenções farmacêuticas no futuro, por

comparação de um cenário actual, onde a intervenção se considera inexistente, com um cenário

hipotético, futuro, no qual a intervenção poderá ser implementada.

Figura 2 – Esquema do modelo conceptual de decisão analítico

Logo, o modelo construído, contempla duas grandes áreas de avaliação (Figura 2):

1. As intervenções actuais que ocorrem na farmácia comunitária actualmente;

Intervenções

Actuais

Área de intervenção

Intervenção 1

Com intervenção

Sem intervençãoIntervenção 2

Intervenção 3

Transversais

Intervenção 1

Intervenção 2

Intervenção 3

Futuras

Área de intervenção

Intervenção 1

Intervenção 2

Transversais

Intervenção 1

Intervenção 2

Page 17: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

17

2. As intervenções futuras, que poderão ser implementadas nas farmácias no futuro e que,

potencialmente, permitirão uma maior integração da intervenção farmacêutica com os

cuidados de saúde primários e secundários.

Na Tabela I são apresentadas todas as intervenções e respectivas áreas de actuação

correspondentes às intervenções farmacêuticas em Saúde Pública que foram consideradas para

a determinação do seu valor social e económico.

Tabela I – Intervenções farmacêuticas em Saúde Pública incluídas no modelo de avaliação

Intervenções em Saúde Pública

Actuais

Doenças/Terapêuticas Crónicas

Asma Programa de gestão da doença

Ensino da técnica correcta de dispositivos de auto administração

Promoção da adesão

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados

DPOC

Diabetes Programa de gestão da doença

Promoção da adesão

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados

Dislipidemia

Hipertensão arterial

Alterações da coagulação

Programa de gestão da terapêutica

Aconselhamento farmacêutico / educação sobre a doença e/ou terapêutica

Monitorização de parâmetros

Obesidade

Aconselhamento farmacêutico / educação sobre a doença e/ou terapêutica

Monitorização de parâmetros

Campanha de identificação de indivíduos em risco

Saúde Materna e da Criança

Gravidez / Aleitamento

Aconselhamento farmacêutico

Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos

Teste de gravidez

Pediatria Aconselhamento farmacêutico

Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos

Intervenções transversais

Administração Medicamentos (incluindo injectáveis)

Primeiros socorros

Vacinação

Page 18: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

18

Apoio domiciliário ou a lar/residência de 3ª idade

Apoio no domicílio/lar

Entrega de medicamentos ao domicílio

Indicação / Aconselhamento farmacêutico

Dermocosmética/Dispositivos médicos

Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM)

Suplementos alimentares

Medicamentos de Uso Veterinário (MUV)

Protecção solar Aconselhamento

Campanhas de recomendação

Programas Troca de seringas

Cessação tabágica

Académicos / Pedagógicos

Projectos de investigação

Estágios curriculares

Terapêutica

Preparação individualizada da terapêutica

Revisão da terapêutica

Identificação de erros de prescrição

Farmacovigilância

Preparação de manipulados

Reciclagem (Valormed)

Futuras

Integração com os cuidados secundários

Ajuste na dose da terapêutica anticoagulante

Dispensa em farmácia comunitária de alguns medicamentos actualmente de dispensa hospitalar

Programas de gestão da doença na artrite

Detecção precoce do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH)

Reconciliação da terapêutica (transição de doentes entre o hospital e o ambulatório)

Toma Observada Directa (TOD) na tuberculose

Integração com os cuidados primários

Aconselhamento ao viajante

Gestão terapêutica da dor

Detecção precoce da osteoporose

Programa de gestão da doença na depressão

Programa de gestão da doença na rinite

Renovação da terapêutica

Intervenções transversais

Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos (apps e outras tecnologias)

Monitorização posterior dos utentes

Programas de terapêutica de substituição opiácea

Page 19: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

19

3.1.2. Indicadores

Para a determinação do valor social e económico das intervenções farmacêuticas

foram considerados dois tipos de indicadores (Figura 3):

I. Indicadores micro: específicos de cada intervenção.

A escolha dos indicadores micro, ou específicos, foi baseada na revisão da literatura e

recaiu sobre os mais frequentemente utilizados nos estudos que procedem à avaliação de cada

intervenção farmacêutica na literatura. Por este motivo, estes indicadores são distintos entre as

áreas de intervenção avaliadas. Sempre que a escolha do indicador micro levantou questões, a

escolha do mesmo foi validada junto do CEFAR. A lista final de indicadores micro utilizados

encontra-se no Anexo VIII – Indicadores de Efectividade da Intervenção.

Particularizando, considere-se um programa de gestão da doença, por exemplo, na

hipertensão arterial. Neste caso, o indicador micro considerado foi a pressão arterial sistólica

(mmHg), sendo avaliada a diferença de valores nos cenários com e sem intervenção

farmacêutica.

O mesmo raciocínio aplica-se, com as respectivas adequações, às restantes

intervenções.

Utilizando estes indicadores é possível caracterizar, minuciosamente, os aspectos da

população que são alterados com uma determinada intervenção específica do farmacêutico

comunitário. Estes indicadores de natureza micro apresentam um conjunto de vantagens,

relacionadas com a sua aplicabilidade e precisão, mas também algumas limitações na hora de

comparar o efeito entre diferentes intervenções. Por exemplo, a alteração ao valor da pressão

arterial sistólica em doentes hipertensos dificilmente pode ser comparada com a alteração ao

valor da hemoglobina glicosilada (Hb1Ac) em doentes diabéticos.

II. Indicadores macro: indicadores de qualidade de vida e consumo de recursos de saúde,

avaliados para cada intervenção individual, mas que permitem o cálculo do valor social

e económico agregado do farmacêutico comunitário.

Page 20: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

20

O objectivo inerente à utilização deste tipo de indicadores macro prende-se com a

necessidade de avaliar o valor social e económico do farmacêutico comunitário por cada

intervenção específica, por área de intervenção, ou ainda, de uma forma agregada considerando

todas as intervenções farmacêuticas contempladas no modelo.

Retomando o exemplo dos programas de gestão da doença, considere-se o exercício

de comparação do valor social e económico entre a intervenção farmacêutica em programas de

gestão da hipertensão e da diabetes, cujos indicadores micro são, respectivamente, a pressão

arterial sistólica (mmHg) e a Hb1Ac. A análise comparativa do benefício global da intervenção

farmacêutica não seria possível se a mesma fosse restringida à variação dos indicadores micro.

A comparação entre duas intervenções cujos resultados em saúde são qualitativamente

diferentes só é possível, tal como referido por Garber e colegas, se for considerada uma medida

de efectividade abrangente o suficiente que inclua todas as dimensões de saúde que os efeitos

de cada uma das intervenções possam impactar (24). Como tal, o indicador macro considerado

na avaliação do valor social foi a qualidade de vida, quando reportado através do Instrumento

EuroQuol-5D (EQ-5D) ou do Instrumento Short-Form-36 (SF-36). O indicador macro para

avaliação do valor económico foi o consumo de recursos de saúde, onde foram contabilizadas

as hospitalizações, episódios de urgência e consultas evitadas.

Figura 3 – Indicadores micro e macro

Qualidade de Vida

Consumo de recursos de saúde

Efectividade específica

Inte

rven

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em

Saú

de

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Efectividade específica

Efectividade específica

Intervenção 1

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Intervenção 2

Efectividade específica

Intervenção 3

Indicadores micro

Efectividade específica

Áre

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Efectividade específica

Intervenção 1

Intervenção 2

Intervenção 3

Indicadores macro

Page 21: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

21

3.1.3. Funcionamento do modelo e cálculo do valor social e económico

Como referido anteriormente, o modelo possibilitou o relato dos resultados

agregados, nomeadamente da qualidade de vida, consumo de recursos de saúde globais, e dos

resultados sobre a efectividade das intervenções farmacêuticas, através dos indicadores micro.

No reporte dos resultados, o modelo desenvolvido compara, um cenário de

intervenção farmacêutica com um cenário de não-intervenção. A população é caracterizada

usando os indicadores mencionados e, mediante o cenário, os indicadores são actualizados de

modo a determinar as características da população referente ao cenário analisado.

Para o cálculo do valor social e económico do farmacêutico foram estimados os

seguintes parâmetros: população abrangida, volume de actos, indicadores micro, qualidade de

vida, consumo de recursos e tempo despendido com as intervenções.

População abrangida

A população abrangida foi calculada a partir do estudo realizado por Pita Barros e

colegas (25), do qual se obteve o volume de actos anuais, realizados em determinada

intervenção, bem como nos dados do volume de actos das diversas intervenções prestadas nas

farmácias e avaliadas pelo CEFAR. Este valor foi, posteriormente, dividido pelo número de actos

realizados anualmente dessa mesma intervenção por pessoa, de acordo com a literatura

consultada.

Quando o volume de actos não se encontrava disponível para uma determinada

intervenção, foi estimada a população total elegível através da determinação da proporção de

indivíduos sujeitos a uma intervenção farmacêutica face à estimativa da população total.

Ponderando a estimativa da população total com a proporção correspondente a cada

intervenção foi possível determinar a população-alvo a incluir no modelo. Esta informação foi

posteriormente validada pelo Painel de Peritos.

No caso da dispensa de medicamentos actualmente cedidos em meio hospitalar, a

população abrangida resultou da soma do número de doentes em terapêutica para o VIH,

Hepatite C Crónica e Tuberculose (26, 27) e número de doentes diagnosticados com os dez

cancros mais prevalentes em Portugal (dados do Registo Oncológico Regional - Sul) (28), estes

últimos extrapolados para a população nacional.

Page 22: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

22

Por fim, para alguns serviços não foi considerada população abrangida,

nomeadamente na entrega de medicamentos ao domicílio, indicação de MNSRM,

dermocosméticos e dispositivos, suplementos alimentares, Medicamentos de Uso Veterinário

(MUV), identificação de erros de prescrição, renovação da prescrição e monitorização posterior

de utentes, uma vez que a população poderia estar sobreposta com a população abrangida nas

outras intervenções. Assim, foi adoptada uma perspectiva conservadora, onde o número de

indivíduos não foi contabilizado (apenas o volume de actos destas intervenções foi considerado).

Volume de Actos

O volume de actos de serviços específicos foi cedido pelo CEFAR (dados nacionais de

2014) e obtido a partir de um estudo de Pita Barros e colegas, realizado nas farmácias

portuguesas (25).

Quando a informação se encontrava omissa nas referências mencionadas, foi

questionado ao Painel de Peritos o volume de actos anuais médios por farmácia.

Posteriormente, foi multiplicado este volume de actos pelo número de farmácias que realizam

a intervenção em questão, de acordo com as referências de estudos que avaliaram a prestação

de serviços e cuidados farmacêuticos nas farmácias portuguesas (29, 30). Esse volume de actos

por serviço teve também em consideração o limite de tempo que uma farmácia consegue alocar

à prestação de serviços fora do acto de dispensa visto que a dispensa de medicamentos

representa mais de 90% do tempo despendido por farmacêuticos (25).

Não foram considerados qualquer volume de actos relativos à intervenção do ajuste

de dose na terapêutica anticoagulante (intervenção futura), uma vez que se considerou que este

pudesse estar sobreposto com o volume de actos da monitorização de parâmetros, na área das

alterações da coagulação.

Indicadores micro

Quando disponíveis publicações ou dados que relatassem o resultado específico das

intervenções realizadas em Portugal, foram utilizados estes dados directamente no modelo

económico.

Page 23: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

23

Quando inexistentes, o valor dos indicadores micro das intervenções farmacêuticas foi

extraído da literatura internacional e, posteriormente, validado pelo Painel de Peritos de

farmacêuticos.

Qualidade de Vida

O impacto da intervenção farmacêutica na qualidade de vida foi recolhido da literatura

internacional e, posteriormente, validado pelo Painel de Peritos de médicos (31). Sempre que o

impacto na qualidade de vida da intervenção farmacêutica era omisso na literatura e os peritos

consideraram que não havia impacto, o modelo foi parametrizado com o valor da população

portuguesa em geral (excepto nos serviços específicos de doença crónicas, nos quais foi incluído

no modelo o valor da qualidade de vida da população portuguesa com doença crónica).

Consumo de Recursos de Saúde

O consumo de recursos de saúde (hospitalizações, episódio de urgência e

hospitalizações) da população com e sem intervenção farmacêutica foi obtido de dados da

literatura e, posteriormente, validado pelo Painel de Peritos de médicos.

No caso de a literatura ser omissa e os peritos nos indicarem que não existiam

diferenças na população intervencionada face à não intervencionada, foram utilizados os dados

de consultas, hospitalizações e episódios de urgência médios da população portuguesa, de 2013

(dados mais recentes disponíveis), provenientes do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Sempre que o Painel de Peritos de médicos considerou que existia diferença entre a população

intervencionada e não intervencionada, o mesmo indicou a diferença no consumo de recursos

entre as populações.

Custo dos Recursos de Saúde

Hospitalizações

Para as intervenções farmacêuticas relacionadas com a diabetes, asma, hipertensão,

alterações da coagulação, DPOC e dislipidemia foram imputados custos de internamentos

associados a cada uma das doenças:

Page 24: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

24

Com base na classificação International Classification of Diseases–9 (ICD-9) e os Grupos

de Diagnósticos Homogéneos (GDH), foram justapostos os códigos ICD-9 aos GDH mais

frequentes, em cada área de intervenção e de acordo com os benefícios decorrentes.

De seguida, e após essa selecção, foi atribuído a cada um dos GDH e respectivo preço,

uma proporção que reflectisse o que acontece na prática clínica. Esta distribuição dos

GDH e respectivo preço foram posteriormente validados pelo Painel de Peritos de

médicos. Os custos médios atribuídos a cada episódio de internamento são

apresentados na Tabela II.

Tabela II – Custo médio de internamento por área terapêutica

Área Terapêutica Custo internamento

Diabetes 1.877,34 €

Asma 989,86 €

Hipertensão 1.976,62 €

Alteração da coagulação 1.369,95 €

DPOC 2.510,19 €

Dislipidemia 1.923,36 €

Para as restantes áreas de intervenção, e sempre que aplicável, foi considerado o custo

médio de um internamento apresentado no Contrato-Programa de 2014 da Administração

Central do Sistema de Saúde (ACSS): 2.120,28 € (32).

Consultas episódios de urgência

De acordo com o Contrato-Programa de 2014 da ACSS e com a Portaria n.º 234/2015,

de 7 de Agosto, o pagamento dos atendimentos urgentes continua a ser realizado em função da

tipologia dos cuidados: serviço de urgência polivalente, serviço de urgência médico-cirúrgica e

serviço de urgência básica (32, 33).

Os custos imputados no modelo foram baseados no Contrato-Programa de 2014

(Tabela III) (32).

Page 25: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

25

Tabela III – Tipologia dos cuidados dos atendimentos urgentes e respectivos custos

Tipologia dos cuidados Custo

Serviço de Urgência Básica 30,70 €

Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica 53,91 €

Serviço de Urgência Polivalente 107,59 €

A Portaria n.o 234/2015, de 7 de Agosto, remete para o Despacho n.o 5414/2008, de

28 de Janeiro, no qual são enumerados os locais classificados de acordo com a tipologia de

cuidados apresentada na Tabela III (33, 34).

O número de atendimentos urgentes em cada um dos pontos de rede foi retirado das

Estatísticas do Movimento Assistencial referentes ao ano de 2005, nomeadamente do relatório

mais recente publicado no sítio da ACSS (35). Calculou-se a proporção do número de

atendimentos urgentes de cada ponto de rede para o ano de 2005 face ao total dos consumos

desse ano.

A média ponderada do número de atendimentos com o custo das diferentes tipologias

de cuidados permitiu obter um custo médio ponderado por atendimento urgente de 71,86€.

Consultas

Num estudo realizado por um grupo de trabalho da Associação Portuguesa de

Economia da Saúde (APES), liderado pelo Prof. Miguel Gouveia, sobre a análise dos custos dos

centros de saúde e do regime remuneratório experimental, determinou um custo médio por

consulta de 68,60€ (36). Logo, este valor foi assumido como o custo da consulta médica nos

cuidados de saúde primários.

No caso dos cuidados secundários, utilizaram-se os elementos do financiamento da

actividade realizada em consulta externa (hospitais), de acordo com o Contrato-Programa de

2014 da ACCS, que se fundamenta na criação de grupos com recurso a clustering (32). Como

resultado desta técnica, foram criados 6 grupos de A a F, para os quais são definidos os custos,

na Tabela IV.

Page 26: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

26

Tabela IV – Grupos de consultas externas e respectivos custos

Consultas Externas Custo

Grupo A 37,20 €

Grupo B 39,17 €

Grupo C 43,58 €

Grupo D 66,96 €

Grupo E 70,12 €

Grupo F 106,85 €

No mesmo documento da ACSS são detalhadas as instituições pertencentes a cada

grupo (32).

Calculou-se um custo médio ponderado entre o número de consultas proveniente das

Estatísticas do Movimento Assistencial referentes ao ano de 2005 e os custos apresentados na

Tabela IV: 63,19 € (35).

Ponderaram-se os custos obtidos para as consultas nos cuidados de saúde primários

(68,60 €) e consultas hospitalares (63,19 €) através do número de consultas respectivo para o

ano de 2014: 28.726.232 consultas nos cuidados de saúde primários e 11.882.163 consultas

externas (37).

Desta forma, o custo médio ponderado de uma consulta apurado foi de 67,02 €.

Tempo despendido

O tempo despendido nas intervenções farmacêuticas em Portugal foi retirado de dois

estudos realizados em farmácias portuguesas (25, 38).

Para as intervenções nas quais o tempo despendido não foi encontrado nas fontes

mencionadas, o mesmo foi questionado ao Painel de Peritos de farmacêuticos.

Page 27: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

27

Outros custos

Entre os restantes custos avaliados encontram-se: o desperdício de medicamentos,

programa de troca de seringas, Valormed, estágios curriculares e projectos de investigação.

A estimativa do valor económico do desperdício de medicamentos baseou-se no

trabalho realizado por Mendes e colegas (39). De acordo com a adesão promovida pelos

farmacêuticos, foi estimado o número de embalagens cuja ausência de desperdício pudesse ser

atribuída à intervenção farmacêutica, tendo em consideração a proporção de utentes aderentes

à medicação. Este número de embalagens foi posteriormente multiplicado pelo valor por

embalagem desperdiçada, devido à não-adesão reportada no mesmo artigo (2,85 €) (39).

A estimativa do valor económico das intervenções farmacêuticas do programa de troca

de seringas resultou da multiplicação do tempo relativo ao acto de “troca de uma seringa” (1,8

minutos), pelo número de seringas e ainda pelo custo do tempo farmacêutico por minuto. A

este valor foi ainda adicionado os custos evitados pelo programa “value for money", calculados

no estudo realizado por Félix e colegas (15), actualizado de acordo com a variação do índice do

preço de consumidor (2014, ano mais recente disponível). O value for money calculado foi

multiplicado pela diferença entre o número de seringas trocadas pelas farmácias e pelos Centros

de Saúde.

O valor da intervenção farmacêutica no programa Valormed foi calculado

multiplicando o número de horas anualmente despendidas neste serviço, apurado através do

Painel de Peritos de farmacêuticos, pelo custo por hora, para a farmácia – de acordo com o

estudo de Pita Barros e Colegas (40).

A intervenção farmacêutica nos estágios curriculares foi calculada através dos valores

de financiamento das faculdades e que serviram de indicador para o valor económico do esforço

realizado pelas farmácias, relativo à formação prestada aos estagiários. Assim, um terço do valor

recebido pelas faculdades (financiamento do Estado e propinas pagas pelos alunos) –

correspondente ao tempo de formação nas farmácias comunitárias no último ano de curso – foi

considerado potencialmente atribuível às farmácias comunitárias.

Por fim, a valorização do tempo afectado à investigação por farmácia realizou-se

através da multiplicação do tempo médio investido em actividades de investigação por farmácia

pelo custo por minuto da actividade farmacêutica comunitária (40).

Quanto ao valor social, o modelo considerou o seguinte:

Page 28: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

28

Qualidade de vida – a qualidade de vida foi imputada directamente das estimativas

apuradas (literatura ou painel de peritos).

Anos de vida com qualidade – os anos de vida com qualidade foram calculados através

da multiplicação da qualidade de vida pelo número de indivíduos abrangidos pela

intervenção farmacêutica.

O cálculo global do valor social foi realizado pela diferença entre os ponderadores de

qualidade de vida de um cenário com e sem intervenção farmacêutica.

Quanto ao valor económico, o modelo teve em conta:

Intervenções Farmacêuticas – incluem actos que têm um custo efectivo para a farmácia,

excluindo a dispensa de medicamentos. Este valor foi determinado tendo em conta o

custo médio da actividade farmacêutica comunitária em Portugal (40), ponderado pelo

tempo despendido em cada uma das intervenções.

Custos para os utentes – custos das intervenções que são remuneradas pelos utentes

às farmácias comunitárias.

Intervenção Farmacêutica não remunerada – calculada através da diferença entre o

valor da intervenção farmacêutico (custo na óptica da farmácia) e o custo da mesma

intervenção para os utentes, caso decorra pagamento.

Custos de hospitalizações, episódios de urgência e consultas – calculados considerando

os custos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) de cada um dos actos médicos

multiplicados pelo número de actos no SNS no cenário de intervenção farmacêutica e

não-intervenção nas diferentes áreas analisadas.

Outros – valor económico estimado de outras intervenções farmacêuticas mencionadas

anteriormente.

Os custos da intervenção farmacêutica foram calculados através da soma da

intervenção farmacêutica não remunerada e do custo do consumo de recursos de saúde

incorridos devido à intervenção. O custo da não-intervenção calculou-se através da soma de

todos os custos de consumo de recursos de saúde incorridos num cenário de não-intervenção.

Por fim, o valor económico global da intervenção farmacêutica foi obtido através da

diferença entre os custos da intervenção farmacêutica e os custos da não-intervenção.

Page 29: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

29

No caso da soma final ser um valor negativo significa poupança para a sociedade. No

caso de um valor final positivo, este significa um encargo para a sociedade. Por questões de

simplificação, o pagamento de impostos por qualquer agente não foi considerado na

determinação do valor social e económico.

3.2. Revisão da literatura

3.2.1. Lista inicial de intervenções

Em primeiro lugar, foi realizada uma revisão tradicional da literatura internacional e

nacional, complementada com informação adicional cedida pelo CEFAR, para a construção de

uma listagem inicial das intervenções a incluir no modelo. Na secção 3.1.1. Desenho (Tabela I)

são apresentadas as intervenções farmacêuticas incluídas na estimativa do valor social e

económico do farmacêutico comunitário.

A listagem das intervenções a avaliar foi posteriormente validada pela OF e pelo

CEFAR.

3.2.2. Dados para parametrização do modelo

3.2.2.1. Estratégia de pesquisa

Após se ter construído a listagem de serviços a incluir, foi realizada uma pesquisa

extensa da literatura sobre os mesmos serviços com o objectivo de identificar e sistematizar

dados para parametrizar o modelo.

A pesquisa bibliográfica foi conduzida na MEDLINE (PubMed) através da utilização de

uma estratégia de pesquisa composta por palavras existentes no título e no resumo das

referências, bem como por termos de indexação.

Os termos incluídos nesta estratégia foram identificados através da revisão tradicional

da literatura, previamente realizada.

A estratégia de pesquisa incluiu apenas estudos realizados em humanos, através da

utilização do filtro “Humans” do PubMed. Não foi utilizado qualquer filtro adicional.

Page 30: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

30

A estratégia de pesquisa utilizada pode ser consultada no Anexo II – Estratégia de

Pesquisa. De uma forma geral, esta foi dividida em quatro secções principais, posteriormente

conjugadas com operadores boleanos (Figura 4):

1. Termos para farmacêutico/farmácia comunitária;

2. Termos para as intervenções farmacêuticas actuais;

3. Termos para as intervenções farmacêuticas futuras;

4. Termos para os indicadores macro.

Figura 4 – Esquema resumo da estratégia de pesquisa (PubMed)

Adicionalmente, para além das referências encontradas na pesquisa no PubMed, foi

também solicitado ao CEFAR que partilhasse com a Exigo os estudos desenvolvidos na área dos

serviços farmacêuticos, relevantes para inclusão no modelo.

3.2.2.2. Tipo de estudos

Foram considerados elegíveis todos os estudos que incluíssem uma intervenção dos

farmacêuticos, em farmácia comunitária, na saúde do indivíduo e/ou na Saúde Pública. Foram

incluídos estudos com desenho experimental (ensaios clínicos ou ensaios clínicos pragmáticos),

estudos quasi-experimentais e observacionais. Outros estudos com análise exclusivamente

qualitativa, revisões sistemáticas e meta-análises foram excluídos.

Foram incluídos, preferencialmente, os estudos com algum tipo de comparação entre

a intervenção e a não-intervenção farmacêutica (a não intervenção poderá ser considerada

antes da intervenção ou a do grupo controlo). No entanto, alguns estudos sem comparação

Intervenções actuais

Intervenções futuras

OR AND Farmacêutico / Farmácia

Comunitária

Indicadores macro

Filtro: “Humans”

OR

Page 31: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

31

foram incluídos devido à inexistência de estudos com comparador (quer esta seja antes da

intervenção ou com grupo controlo).

3.2.2.3. Tipo de população

Qualquer utente ou grupo de utentes beneficiários dos serviços farmacêuticos,

independentemente da idade e/ou condição clínica. Por utente entende-se qualquer indivíduo

que, em determinado momento, seja alvo de uma intervenção farmacêutica realizada em

farmácia comunitária.

3.2.2.4. Tipo de intervenção

Qualquer intervenção farmacêutica, em farmácias comunitárias, na prestação de

cuidados de saúde ao utente foi considerada, excluindo o acto de dispensa de medicamentos.

3.2.2.5. Tipo de indicadores

Foram apenas considerados, para efeitos desta revisão da literatura, indicadores

quantitativos (isto é, um resultado numérico de uma determinada intervenção farmacêutica).

Como tal, para serem considerados elegíveis, os estudos tinham que apresentar pelo

menos um indicador quantitativo que se encontrasse associado à realização de uma

determinada intervenção farmacêutica. Os indicadores considerados incluíram indicadores de

efectividade e indicadores económicos ou de consumo de recursos de saúde.

3.2.2.6. Limites

O filtro “humanos” do PubMed foi utilizado.

Adicionalmente, apenas estudos publicados em inglês e português (de Portugal ou do

Brasil) foram incluídos.

De forma a obter informação o mais actual possível, sempre que não havia

possibilidade de aceder ao resumo ou ao texto integral de estudos com data anterior a 1990, os

mesmos foram excluídos.

Page 32: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

32

3.2.2.7. Selecção inicial dos estudos

A revisão da literatura foi conduzida em Julho de 2015. Foram identificadas um total

de 42.919 referências. Adicionalmente, o CEFAR cedeu 43 referências, relativas a estudos

realizados ou de dados do contexto das farmácias comunitárias em Portugal (Anexo III –

Fluxograma da Revisão da Literatura).

A verificação dos títulos dos registos provenientes da pesquisa bibliográfica (n =

42.962) constituiu o primeiro passo da revisão. Esta verificação foi feita por um investigador que

analisou quais os títulos que cumpriam os critérios de selecção predefinidos. Nesta fase, foram

excluídos todos os estudos que, através da informação disponível fosse possível determinar que

não cumpriam, definitivamente, os critérios de inclusão. Nos casos de dúvida e nos casos em

que o título indicava concordância com os critérios previamente estabelecidos, foi lido o resumo

do estudo, após o qual se decidiu acerca da sua elegibilidade (ou manutenção de dúvida) e

posterior selecção para leitura integral.

Através da análise do título e resumo, foram identificadas 504 referências para a fase

de leitura integral.

No total, foram lidos 504 artigos na íntegra, cujo resumo antecipava a presença de

informação útil para a revisão bibliográfica.

Os estudos incluídos e excluídos nesta fase encontram-se descritos no Anexo III –

Fluxograma da Revisão da Literatura.

3.2.2.8. Extracção dos dados

Os dados de interesse foram extraídos dos estudos incluídos por um investigador e

validados por um segundo investigador. Os dados foram extraídos do texto, tabelas e gráficos.

Sempre que os dados em texto, tabelas e gráficos divergiam, optou-se pela utilização dos dados

presentes em tabelas e/ou gráficos em detrimento do texto.

A extracção dos dados foi feita para um ficheiro Excel. Nos casos em que mais do que

um estudo apresentava informação acerca de um mesmo indicador, foi utilizado o seguinte

racional para a escolha do estudo a utilizar:

Page 33: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

33

Tipo de intervenção farmacêutica (o mais aproximada possível da realidade nacional, no

caso de serviços já existentes, ou o mais adequada possível ao contexto nacional, no

caso dos serviços futuros);

Número de indivíduos analisados (estudo de maior dimensão).

3.3. Painel de Peritos

Após a realização da revisão da literatura foi criado um Painel de Peritos para validação

dos dados reunidos e para recolha de informação adicional não encontrada na literatura.

A utilização de um Painel de Peritos é especialmente útil quando a informação a utilizar

num determinado estudo é divergente ou se encontra omissa, quer na literatura, quer noutras

fontes, como por exemplo, bases de dados nacionais ou registos clínicos (41, 42).

No que respeita ao tipo de informação recolhida através desta metodologia, esta

corresponde frequentemente a dados sobre padrões de tratamento de um determinado país,

consumo de recursos ou custos ou adequação de um determinado modelo à realidade nacional,

entre outras (43). A utilização criteriosa de um Painel de Peritos pode ser uma fonte preciosa de

informação relevante e mais aproximada à realidade nacional (41).

Um dos passos importantes de um Painel de Peritos é a definição da composição de

peritos, sendo fundamental que os profissionais seleccionados tenham reconhecido mérito na

área em questão. Poderá existir algum viés de selecção neste processo, contudo existem estudos

que demonstram que os indivíduos que aceitam participar são, regra geral, representativos da

classe (42, 44). Por outro lado, a escolha dos peritos deverá evidenciar alguma variabilidade,

dentro da área de especialização, para se poder ter uma perspectiva geral e não apenas uma

visão limitada. Por exemplo, a escolha de peritos dentro de um país deverá apresentar alguma

variabilidade geográfica, uma vez que as práticas em diferentes zonas do país poderão ser

distintas (42).

3.3.1. Constituição do painel

Foram convidados a participar neste estudo nove peritos. Considerando a

variabilidade no tipo de informação a recolher foram realizados dois painéis constituídos por

peritos com formações distintas:

Page 34: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

34

Painel constituído por dois médicos;

Painel constituído por sete farmacêuticos.

A composição dos dois painéis encontra-se no Anexo IV – Composição do Painel de

Peritos – Médicos e no Anexo V – Composição do Painel de Peritos – Farmacêuticos.

Com o objectivo de assegurar a variabilidade geográfica do painel, foram convidados

peritos das regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo. Quanto à sua actividade

habitual, os peritos apresentam alguma variedade, o que poderá tornar-se numa vantagem,

uma vez que apresentam diferentes perspectivas.

Como tal, o Painel de Peritos realizado com a classe médica incluiu um perito da região

Norte e um perito da região Centro. Quanto às actividades habitualmente desenvolvidas, um

deles faz parte da direcção de uma Administração Regional de Saúde e o outro é coordenador

de uma Unidade de Saúde Familiar.

O Painel de Peritos realizado com a classe farmacêutica contou com sete peritos de

locais distintos do país: dois peritos do Norte, dois peritos do Centro do país, dois peritos da

região de Lisboa e Vale do Tejo e um perito do Alentejo. Quanto às actividades habitualmente

desenvolvidas, quatro peritos eram farmacêuticos comunitários (envolvidos também noutras

actividades), um professor catedrático com várias publicações na área dos cuidados

farmacêuticos, um farmacêutico com actividade numa empresa de dinamização de

acompanhamento farmacoterapêutico, e outro com actividade num departamento de serviços

farmacêuticos de uma associação nacional representativa do sector das farmácias comunitárias.

3.3.2. Recrutamento dos peritos

O processo de contacto e convite dos peritos, incluindo a definição da data das

reuniões, foi mediado pela OF.

3.3.3. Procedimento

Painel de Peritos – classe médica

o Entrevistas individuais;

o Questionário aplicado por entrevistador;

Page 35: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

35

o Informação recolhida: validação e recolha de informação relativa à qualidade

de vida e utilização de recursos de saúde.

Painel de peritos – classe farmacêutica

o Reunião em grupo;

o Questionário electrónico individual;

o Informação recolhida: validação e recolha de informação relativa à distribuição

da população e caracterização das intervenções e relativa às medidas de

efectividade da intervenção.

A lista de parâmetros questionados ao Painel de Peritos encontra-se no Anexo VI –

Lista de Parâmetros Questionados aos Peritos – Médicos e no Anexo VII – Lista de Parâmetros

Questionados aos Peritos – Farmacêuticos.

Durante a reunião em grupo com os peritos farmacêuticos não foi possível a resposta

a todas as questões. Por este motivo, após a reunião com o Painel de Peritos as questões em

falta foram enviadas para cada um dos peritos por via electrónica. Todos os peritos responderam

e enviaram as suas respostas a estas questões adicionais pela mesma via.

3.3.4. Tratamento de dados

O tratamento dos dados foi realizado da mesma forma para os dois painéis de peritos,

isto é, através do cálculo da média das respostas individuais de cada painel.

3.3.5. Alterações ao modelo decorrentes do painel

Decorrente da reunião do Painel de Peritos de farmacêuticos, surgiram alguns

comentários, os quais foram tidos em conta na reestruturação do modelo:

1. Nas intervenções actuais, decidiu-se que a inspecção de kits de primeiros socorros

deveria ser excluída por ter sido considerada uma intervenção residual;

2. Uma das intervenções futuras a executar seria os programas de cessação alcoólica, o

qual foi retirado do modelo por daí poderem advir alguns desafios, entre os quais a

necessidade de uma intervenção multidisciplinar, o estigma social associado ao

Page 36: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

36

alcoolismo e, ainda, muitas vezes a necessidade de intervenção médica devido ao

surgimento de sintomatologia resultante da privação do consumo de álcool;

3. Por fim, foi também decidido não incluir no modelo a intervenção farmacêutica na

recolha de produtos biológicos. O motivo principal da exclusão desta intervenção

prendeu-se com o facto de muitas vezes esta ser realizada em parceria com laboratórios

de análises clínicas, não sendo esta, uma intervenção da responsabilidade exclusiva das

farmácias comunitárias.

Page 37: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

37

4. Resultados

4.1. Intervenções Actuais

Os resultados das intervenções farmacêuticas em Saúde Pública são apresentados

globalmente na Tabela V. O valor económico e social da intervenção farmacêutica decorre da

diferença (coluna mais à direita) entre o cenário “intervenção” por comparação com o cenário

“não-intervenção”. Na Tabela V identifica-se a população abrangida, o número de actos

envolvidos e tempo em horas despendido em intervenções farmacêuticas. O valor social

desagrega-se em aspectos relacionados com a qualidade de vida e com o consumo de recursos

da saúde (frequência absoluta de utilização). O valor económico é apresentado na perspectiva

da farmácia, do SNS e outros custos relacionados. No Anexo I – Resultados Detalhados,

apresentam-se resultados detalhados para cada uma das intervenções avaliadas em tabelas com

o mesmo formato e conteúdo da Tabela V, de modo a facilitar a comparação entre intervenções.

Estima-se que a intervenção farmacêutica em farmácia comunitária, face à não-

intervenção, se traduz numa diferença positiva de 6,2 pontos percentuais (pp.) (aumento de

8,3%) na qualidade de vida média de cada indivíduo, o que corresponde a um benefício de 260

245 anos de vida com qualidade para a população que usufruiu da intervenção.

O valor económico anual das actividades desenvolvidas na actualidade ascende a 879,6

M€ (Tabela V). Este valor divide-se em três grandes parcelas: 50,9% refere-se à poupança no

consumo de recursos; 38,9% diz respeito ao valor económico da intervenção farmacêutica não

remunerada e 10,2% representa o peso de outras poupanças para a sociedade decorrentes da

intervenção farmacêutica, nomeadamente o seu contributo para a diminuição do desperdício

de medicamentos, no programa de troca de seringas, Valormed, projectos de investigação e

estágios curriculares – projectos nos quais as farmácias participam sem qualquer remuneração.

Page 38: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

38

Tabela V – Valor social e económico das actuais intervenções em Saúde Pública do farmacêutico

comunitário

Intervenções Actuais

Intervenção Não Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 4 180 190 4 180 190 0

Número de Actos Farmacêuticos (n) 120 675 438 0 120 675 438

Tempo despendido em intervenções (horas) 11 087 135 0 11 087 135

Valor Social

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 81,3% 75,1% 6,2 pp.

Anos com qualidade de vida 3 399 191 3 138 946 260 245

Consumo de Recursos de Saúde 20 818 175 26 853 745 -6 035 571

Hospitalizações 65 359 87 768 -22 409

Episódios de Urgência 2 871 217 2 893 271 -22 054

Consultas 17 881 598 23 872 706 -5 991 108

Valor Económico

Total (€) -1 197,0 M -1 987,2 M -879,6 M

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não remunerada)

-352,1 M 0,0 M -352,1 M

Utentes 10,0 M 0,0 M 10,0 M

SNS (€)

Hospitalizações 134,4 M 179,4 M -45,0 M

Episódios de Urgência 206,3 M 207,9 M -1,6 M

Consultas 1 198,4 M 1 599,9 M -401,5 M

Outros Custos (€) 89,5 M

Desperdício de medicamentos 14,9 M 85,0 M -70,1 M

Programa de troca de seringas -6,3 M -0,3 M -6,0 M

Outros -13,4 M 0 -13,4 M

O valor das intervenções farmacêuticas em curso na actualidade pode também ser

apresentado desagregado em três grandes grupos: a intervenção farmacêutica em

doenças/terapêuticas crónicas, saúde materna e da criança e intervenções transversais.

Page 39: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

39

Nas doenças/terapêuticas crónicas, considerou-se a intervenção farmacêutica na

asma, DPOC, diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia, alterações da coagulação e obesidade.

O valor económico global respectivo é de 187,6 M€. Estima-se que anualmente a actividade dos

farmacêuticos em farmácia comunitária envolva a intervenção em cerca de 2 094 635 doentes

crónicos e que a intervenção farmacêutica não remunerada neste tipo de patologias tenha um

valor para a sociedade de 62,4 M€. A diminuição do consumo de recursos no conjunto destas

intervenções totaliza uma poupança de 24,9 M€ em hospitalizações, 941,5 mil € em episódios

de urgência e 99,2 M€ em consultas no SNS. Quanto à qualidade de vida, estima-se que estas

intervenções gerem um aumento global de 8,0% e um acréscimo de 120 604 anos de vida com

qualidade.

Numa outra área avaliada – saúde materna e da criança – estima-se que os

farmacêuticos possam intervir, anualmente, sobre 654 285 mães e/ou crianças. Foi pressuposto

que estas intervenções não gerariam redução no consumo dos recursos de saúde. Quanto à

qualidade de vida, estimou-se um ganho de 0,2%. A estimativa global de contributo para a

sociedade baseia-se na intervenção farmacêutica não remunerada que totaliza 13,3 M€.

O valor da intervenção do farmacêutico comunitário foi também estimado em

intervenções transversais a várias áreas, tais como as intervenções relativas aos erros de

prescrição, indicação de MNSRM, indicação de suplementos alimentares e dermocosmética,

vacinação, administração de medicamentos injectáveis, preparação individualizada da

terapêutica, administração de primeiros socorros, apoio e entrega de medicamentos ao

domicílio, preparação de manipulados, entre outros.

Quanto a estes programas transversais, o contributo estimado foi de 589,3 M€. Neste

grupo de intervenções, a actuação na identificação e prevenção das consequências associadas

a erros de prescrições pode representar uma poupança global de 341,0 M€ e a indicação de

MNSRM uma poupança de 206,5 M€.

O valor social e económico desagregado por cada uma das 64 intervenções

farmacêuticas avaliadas no presente estudo poderá ser consultado no Anexo I – Resultados

Detalhados (com excepção das outras intervenções actuais, apresentadas detalhadamente na

secção seguinte).

Page 40: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

40

4.1.1. Outras Intervenções actuais

As intervenções actuais, cuja estimativa do valor farmacêutico associado foi realizada

de forma diferente das restantes intervenções – desperdício de medicamentos, programa de

troca de seringas, Valormed, projectos de investigação e estágios curriculares – e respectivos

resultados são apresentadas na Tabela VI.

Tabela VI – Valor económico de outras intervenções actuais

Outras Intervenções actuais Valor Económico

Desperdício de medicamentos 70 087 700,07 €

Programa de troca de seringas 6 012 212,70 €

Valormed 8 080 902,79 €

Projectos de Investigação 3 950 418,60 €

Estágios Curriculares 1 327 692,92 €

Valor Económico Global 89 458 927,08 €

O contributo global dos farmacêuticos comunitários para estas intervenções totalizou

89,5 M €. A contribuição dos farmacêuticos é mais evidente no contexto do desperdício de

medicamentos, representando 78,3% do somatório destas intervenções.

4.1.2. Indicadores micro

Os indicadores de efectividade micro das intervenções desenvolvidas actualmente

encontram-se descritos na Tabela VII.

Globalmente, a intervenção farmacêutica relacionada com a promoção da adesão –

asma, DPOC, hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia – motiva um aumento médio na

adesão de 23,0%, uma diferença de 16,1 pp. face ao cenário sem intervenção farmacêutica.

Na identificação de problemas relacionados com a medicação (PRM) nas diversas

patologias – asma, DPOC, diabetes, hipertensão, dislipidemia e alterações da coagulação –

estimou-se que devido à intervenção farmacêutica são resolvidos 56,6% dos PRM referenciados.

Algumas intervenções realizadas na farmácia foram avaliadas de acordo com a

satisfação dos utentes. Nas diversas intervenções avaliadas pela satisfação – aconselhamento

farmacêutico na coagulação, nos MUV, administração de medicamentos injectáveis e entrega

Page 41: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

41

de medicamentos ao domicílio – a proporção de utentes que se encontrava satisfeita foi de

53,2%.

Tabela VII – Resultados dos indicadores de efectividade micro das intervenções farmacêuticas actuais

Intervenções Actuais

Intervenção farmacêutica Indicador micro Com

intervenção Sem

intervenção

Doenças / terapêuticas crónicas

Asma

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados

% utentes identificados 61,2% NA

Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos de auto-administração

Média do score da checklist do aparelho

96,0% 85,0%

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

59,2% NA

Programas de adesão à terapêutica MPR 90,3% 74,6%

Programas de gestão da doença (incluem a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre a doença/terapêutica)

PEF/DEMI (L/min) 436,6 402,9

DPOC

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados

% utentes identificados 68,1% NA

Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos de auto-administração

Média do score da checklist do aparelho

74,0% 94,9%

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

54,2% NA

Programas de adesão à terapêutica MPR 93,9% 84,0%

Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)

VEMS/FEV (L) 2,9 2,8

Hipertensão arterial

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados

% utentes identificados 53,5% NA

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

64,3% NA

Programas de adesão à terapêutica MPR 83,5% 66,3%

Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)

Valor da pressão arterial sistólica (antes e após intervenção - mm Hg)

143,1 157,6

Diabetes

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados

% utentes identificados 47,0% NA

Page 42: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

42

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

53,3% NA

Programas de adesão à terapêutica MPR 89,5% 79,5%

Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)

HbA1C 6,1 6,8

Dislipidemia

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados

% utentes identificados 50,0% NA

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

60,0% NA

Programas de adesão à terapêutica MPR 87,5% 68,8%

Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)

Colesterol Total (mg/dl) 194,8 203,4

Alterações da coagulação

Aconselhamento farmacêutico/educação sobre a doença e/ou terapêutica

% utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento

77,7% NA

Monitorização de parâmetros % utentes que preferem este serviço na farmácia

77,0% NA

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

56,0% NA

Obesidade

Aconselhamento farmacêutico Perímetro abdominal 107,5 111,8

Campanhas de identificação de indivíduos em risco

% utentes identificados 42,8% NA

Monitorização de parâmetros IMC 37 38,8

Saúde materna e da criança

Gravidez / aleitamento

Aconselhamento farmacêutico % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento

47,8% NA

Ensino da técnica de utilização de dispositivos

% utentes que sabem utilizar o dispositivo

71,0% 32,0%

Pediatria

Aconselhamento farmacêutico % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento

51,67% NA

Ensino da técnica de utilização de dispositivos

% utentes que sabem utilizar o dispositivo

75,8% 40,0%

Intervenções transversais

Administração

Administração de medicamentos (incluindo injectáveis)

% utentes satisfeitos com o serviço de administração de

injectáveis 77,1% NA

Administração de primeiros socorros % utentes que resolveram a situação na farmácia (alívio dos

sintomas) 65,8% NA

Administração de vacinas % utentes que optaram por se vacinar na farmácias vs. Centro

de Saúde (2011) (45) 42,4% 25,8%

Page 43: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

43

Domicílio ou lar/residência 3ª idade

Entrega de medicamentos ao domicílio ou lar/ residência

% utentes satisfeitos com o serviço

35,8% NA

Indicação / aconselhamento farmacêutico

Indicação farmacêutica de suplementos alimentares

% utentes com alívio dos sintomas

63,8% NA

Indicação farmacêutica de dermocosmética/dispositivos médicos (ex: muletas, ortopédicos)

% utentes com alívio dos sintomas

62,9% NA

Indicação farmacêutica de MNSRM % utentes com alívio dos sintomas

82,6% NA

Aconselhamento na dispensa de MUV % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento

59,2% NA

Protecção solar

Campanhas de recomendação de Protecção Solar

% utentes rastreados na campanhas aos quais foi

oferecido aconselhamento sobre o protector e este

adquiriram

85,5% NA

Programas

Programa de cessação tabágica % de indivíduos que se

mantiveram abstinentes após 3 meses

69,3% NA

Terapêutica

Preparação individualizada da terapêutica

% desperdício 1,0% 18,0%

Revisão da terapêutica – CheckMed ou Brown Bag Review

% utentes com problemas identificados

46,8% NA

Identificação de erros de prescrição % erros de prescrições identificados

8,6% NA

Legenda: DEMI/PEF: Débito Expiratório Máximo Instantâneo/Peak Expiratory Flow; HbA1c: Hemoglobina glicosilada; IMC: índice de massa corporal; MNSRM: medicamentos não sujeitos a receita médica; MPR: Medication Possession Ratio; MUV: medicamentos de uso veterinário; NA: Não Aplicável; PRM: Problemas Relacionados com a Medicação; VEMS/FEV: Volume Expiratório Máximo no 1º Segundo/ Forced Expiratory Volume;

Page 44: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

44

4.1.3. Intervenções na hipertensão arterial

A hipertensão arterial é uma das patologias com maior prevalência em

Portugal. Face à dimensão deste problema de Saúde Pública não é de estranhar que a

intervenção farmacêutica resulte numa poupança estimada de 147,6 M€, abrangendo

cerca de 828 mil indivíduos, com intervenções relacionadas com programas de gestão

da doença, promoção da adesão e campanhas de identificação de indivíduos não

controlados. Estima-se que a intervenção farmacêutica nesta área tenha um aumento

na qualidade de vida da população intervencionada de 5,7% (diferença de 4,0 pp.),

traduzindo-se num benefício de 33 129 anos de vida. Quanto ao consumo de recursos

de saúde, estima-se uma redução de 1,5 M de consultas, cerca de 7.600 hospitalizações

e o mesmo número de episódios de urgência, representando uma poupança total de

119,3 M€ em recursos do SNS (Tabela VIII).

Page 45: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

45

Tabela VIII – Valor social e económico das intervenções farmacêuticas na hipertensão arterial

Hipertensão Arterial

Intervenção Não Intervenção Diferença

População Abrangida 828 216 828 216 0

Número de Actos Farmacêuticos (n) 9 052 732 0 9 052 732

Tempo despendido em intervenções (horas) 917 347 0 917 347

Valor Social

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida 74,6% 70,6% 4,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 618 259 585 131 33 129

Consumo de Recursos de Saúde 1 847 125 3 411 332 -1 564 207

Hospitalizações 8 188 15 744 -7 557

Episódios de Urgência 59 807 67 364 -7 557

Consultas 1 779 130 3 328 224 -1 549 094

Valor Económico

Total (€) 111,5 M 259,1 M - 147,6 M

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e

não remunerada) - 29 171,6 mil 0,0 mil - 29 171,6 mil

Utentes (despesas) 840,6 mil 0,0 mil 840,6 mil

SNS (€)

Hospitalizações 16 274,9 mil 31 211,4 mil -14 936,4 mil

Episódios de Urgência 4 297,7 mil 4 840,7 mil -543,0 mil

Consultas 119 234,5 mil 223 052,3 mil -103 817,8 mil

4.1.4. Intervenções na diabetes

Na diabetes, estima-se que a intervenção farmacêutica se traduza numa poupança

global para a sociedade de 32,9 M€ (Tabela IX). A intervenção na diabetes incluiu programas de

gestão da doença, promoção da adesão e campanhas de identificação de indivíduos não

controlados, perfazendo 286 186 indivíduos. A intervenção farmacêutica é responsável pelo

aumento de 3,7 pp. (aumento de 4,7%) na qualidade de vida e um ganho de 10 707 anos de vida

com qualidade. Adicionalmente, estima-se que tenham sido evitados mais de 279,8 mil actos

médicos, entre hospitalizações, episódios de urgência e consultas.

Page 46: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

46

Quanto ao valor económico, a intervenção farmacêutica não remunerada contribui

com 9,4 M€ de valor económico para a sociedade e poupa 23,5 M€ em actos médicos no sector

público.

Tabela IX – Valor social e económico das intervenções farmacêuticas na diabetes

Diabetes

Intervenção Não Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 286 186 286 186 0

Número de Actos Farmacêuticos (n) 3 045 686 0 3 045 686

Tempo despendido em intervenções (horas) 309 768 0 309 768

Valor Social

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 83,7% 79,9% 3,7 pp.

Anos com qualidade de vida 239 409 228 702 10 707

Consumo de Recursos de Saúde (n) 768 084 1 047 891 -279 807

Hospitalizações 2 830 5 445 -2 615 Episódios de Urgência 20 390 23 005 -2 615 Consultas 744 864 1 019 441 -274 577

Valor Económico

Total (€) 47,3 M 80,2 M - 32,9 M

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e

não remunerada) - 9 850,6 mil 0,0 mil - 9 850,6 mil

Utentes (despesa) 449,8 mil 0,0 mil 449,8 mil

SNS (€)

Hospitalizações 5 364,6 mil 10 273,9 mil -4 909,3 mil

Episódios de Urgência 1 465,2 mil 1 653,1 mil -187,9 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 49 919,6 mil 68 321,3 mil -18 401,7 mil

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47

4.2. Intervenções Futuras

O conjunto de intervenções com possibilidade de implementação num futuro próximo

poderá representar poupanças adicionais de 144,8 M€ na despesa com a saúde (Tabela X). Cerca

de 83% deste valor diz respeito a intervenções farmacêuticas não remuneradas numa fase inicial

e o restante 17% de poupanças em consultas do SNS.

O valor social futuro pode traduzir-se num incremento de 4,4 pp. (aumento de 6,9%)

na qualidade de vida e num ganho de 75 640 anos de vida com qualidade.

Tabela X – Valor social e económico das intervenções futuras em Saúde Pública do farmacêutico comunitário

Intervenções Futuras

Intervenção Não Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 1 724 274 1 724 274 0

Número de Actos Farmacêuticos 46 870 802 0,0 46 870 802

Tempo despendido em intervenções (horas) 3 807 870 0,0 3 807 870

Valor Social

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 68,4% 64,0% 4,4 pp.

Anos com qualidade de vida 1 178 882 1 103 242 75 640

Consumo de Recursos de Saúde 8 079 565 8 443 250 -363 685

Hospitalizações 15 379 15 417 -39

Episódios de Urgência 1 215 835 1 215 873 -39

Consultas 6 848 352 7 211 960 -363 608

Valor Económico (€)

Total (€) -458,1 M -602,9 M 144,8 M

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 120,3 M 0,0 M - 120,3 M

Utentes (despesa)* 0,0 0,0 0,0

SNS (€)

Hospitalizações 32,1 M 32,2 M - 0,1 M

Episódios de Urgência 87,4 M 87,4 M 0,0 M

Consultas 459,0 M 483,3 M -24,4 M

Nota: *Não foram considerados custos para os utentes nas intervenções futuras dos Farmacêuticos.

Page 48: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

48

O valor das intervenções farmacêuticas futuras pode também ser apresentado

desagregado em três grandes grupos: integração com os cuidados secundários, integração com

os cuidados primários e intervenções transversais.

A integração com os cuidados secundários englobou intervenções tais como a

possibilidade de dispensa em farmácia comunitária de alguns medicamentos actualmente de

dispensa hospitalar (assistido de um programa específico de acompanhamentos destes

utentes), ajuste de dose na terapêutica anticoagulante, detecção precoce do VIH, reconciliação

da terapêutica (a que é realizada em farmácia comunitária, na transição de doentes entre o

hospital e o ambulatório), toma observada directa (TOD) na tuberculose e o programa de gestão

de doença na artrite. Neste grupo de intervenções o farmacêutico comunitário poderá gerar

uma poupança global de 27,7 M€ e uma melhoria na qualidade de vida de 6,3 pp. (aumento de

10,2%), com um ganho estimado de 52 309 anos de vida com qualidade. Quanto ao consumo de

recursos de saúde, estima-se ser possível evitar 248 583 actos médicos, com os quais se poderão

poupar 248 956 consultas médicas, verificando-se, no entanto, um aumento de 372

hospitalizações, sendo que não se estima qualquer influência no número de episódios de

urgência.

Particularizando o caso de dispensa de medicamentos actualmente de dispensa em

meio hospitalar, assumiu-se a intervenção em 126 118 indivíduos, que totalizaram 1 513 416

intervenções em 6 205 006 horas (Tabela (Anexos) 51). Quanto ao valor social, esta intervenção

é responsável pelo aumento de 9,0 pp. (aumento de 12,3%) na qualidade de vida e ganho de 11

319 anos de vida com qualidade. Relativamente ao valor económico estima-se que um total de

16,1 M€ poderia ser poupado. O valor que poderia ser poupado inclui 3,3 M€ de valor

económico respeitante às intervenções farmacêuticas em farmácia comunitárias não

remuneradas e 12,8 M€ poupados em consultas (Centros de Saúde e Hospitais) (Tabela (Anexos)

51). Optou-se por uma estimativa conservadora dado que não foram incluídos custos de

acessibilidade, isto é, custos da deslocação para a obtenção dos medicamentos.

Quanto à integração com os cuidados primários, incluíram-se as seguintes

intervenções potenciais: aconselhamento ao viajante, gestão terapêutica da dor, detecção

precoce da osteoporose, programa de gestão da depressão e da rinite e renovação da

prescrição. Quanto à população a incluir, estimou-se um universo de 862 386 indivíduos, que

poderão usufruir no futuro próximo de melhor qualidade de vida (aumento de 4,0%) e um ganho

de 23 116 anos de vida com qualidade. Estimou-se ainda que se poderia reduzir 114 652

Page 49: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

49

consultas, 39 episódios de urgência e 39 hospitalizações. O valor económico para a sociedade

de tais actividade pode ascender a 110,2 M€.

Nas intervenções transversais, que incluíram o ensino da técnica de novas tecnologias

(apps e outras), terapêutica de substituição opiácea e monitorização posterior de doentes,

estima-se uma poupança de 6,8 M€ em intervenções sobre 26 185 indivíduos. Estima-se ainda

que as intervenções transversais poderão proporcionar um aumento na qualidade de vida de

1,1% e um ganho de 215 anos de vida com qualidade. De acordo com a estimativa proposta, não

se prevê qualquer impacto no consumo de recursos de saúde.

4.2.1. Indicadores micro

Os indicadores micro avaliados nas intervenções futuras encontram-se representados

na Tabela XI.

Especificamente nas intervenções de resolução de PRM, a intervenção potencial dos

farmacêuticos poderá resolver 79,8% dos PRM referenciados ao médico, no programa de gestão

da artrite e na reconciliação da terapêutica.

Page 50: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

50

Tabela XI – Indicadores de efectividade micro das intervenções futuras

*Conforme referido na Secção 3 Métodos, considerou-se exclusivamente a intervenção em Saúde Pública

dos farmacêuticos nas farmácias comunitárias em Portugal.

Intervenções Futuras

Intervenção farmacêutica Indicador micro Com

intervenção Sem

intervenção

Integração com os cuidados secundários

Ajuste da dose na terapêutica anticoagulante

% utentes identificados não controlados

62,0% 0,0%

Programas de gestão da doença na artrite

% PRM resolvidos 64,2% 0,0%

Detecção precoce do VIH % utentes detectados 0,8% NA

Reconciliação da terapêutica (na transição de doentes entre o hospital e o ambulatório)*

% PRM resolvidos 80,0% NA

Tuberculose – TOD % utentes que terminam o tratamento

78,1% 38,0%

Integração com os cuidados primários

Aconselhamento ao viajante % utentes satisfeitos com o serviço

75,0% NA

Gestão terapêutica da dor % utentes com algum benefício após intervenção

80,3% NA

Detecção precoce da osteoporose % pessoas identificadas em campanhas de detecção da

osteoporose 35,0% 0,0%

Programas de gestão da doença na depressão

MPR 90,0% 73,0%

Programas de gestão da doença na rinite

MPR 88,3% 56,7%

Renovação da prescrição MPR 81,3% 61,3%

Intervenções transversais

Programas de terapêutica de substituição opiácea

% utentes com alta do programa após abstinência

7,9% NA

Legenda: MPR: Medication Possession Ratio; NA: Não Aplicável; PRM: problema relacionados com a medicação; TOD: toma directa observada.

Page 51: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

51

5. Discussão

O estudo apresentado estima que a intervenção farmacêutica actual origina uma

poupança anual para a sociedade de 879,6 M€ e que, adicionalmente, num futuro próximo será

possível gerar mais 144,8 M€ de valor económico, através de uma maior integração das

intervenções dos farmacêuticos nas farmácias com os serviços de saúde primários e

secundários.

Do ponto de vista do valor social, estima-se que a intervenção farmacêutica actual seja

responsável por mais 8,3% de qualidade de vida nos portugueses que usam estes serviços, que

se traduz num benefício de 260 245 anos de vida com qualidade. Nas áreas de actuação futura

poderá haver um impacto positivo de mais 6,9% na qualidade de vida e um ganho de 75 640

anos de vida com qualidade.

A hipertensão arterial e a diabetes são as áreas terapêuticas cuja intervenção

farmacêutica gera um maior impacto económico, tendo um valor económico para a sociedade

conjunto de 180,5 M€. Na hipertensão arterial, a intervenção farmacêutica acarreta uma

redução da despesa global em saúde na ordem dos 147,6 M€. A redução estimada no consumo

de recursos de saúde é de 1 564 207 actos médicos (hospitalizações, episódios de urgência e

consultas). O benefício em termos de qualidade de vida é igualmente substancial: 33 129 anos

de vida com qualidade. Noutra patologia de elevado impacto em termos da saúde pública, a

diabetes, a intervenção farmacêutica gera uma poupança de 32,9 M€, esta relacionada com uma

redução no consumo de recursos de saúde de 279 807 actos médicos, um aumento na qualidade

de vida de 4,7% e um acréscimo de 10 707 anos de vida com qualidade.

De acordo com a pesquisa bibliográfica realizada, este estudo foi pioneiro em diversos

aspectos. Em primeiro lugar, estimou a intervenção farmacêutica em comparação com um

cenário de não-intervenção, algo dificilmente imaginável, devido à longa tradição da profissão

farmacêutica que, consequentemente realiza diversas intervenções decorrentes da sua

actividade habitual.

Por outro lado, avaliou um número considerável de intervenções farmacêuticas

realizadas nas farmácias em Portugal, focando-se em intervenções actuais mas também em

intervenções farmacêuticas que poderão ocorrer num futuro próximo. Este é um aspecto

Page 52: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

52

particularmente relevante, uma vez que permite estimar as consequências de serem

incentivadas algumas intervenções ao nível da farmácia comunitária.

Adicionalmente, o modelo realizado permitiu a obtenção, em simultâneo, dos

resultados das intervenções realizadas sob três grandes pontos de vista: resultados clínicos,

resultados sociais e resultados económicos. Os resultados clínicos permitem avaliar a

efectividade das intervenções a um nível micro. Os resultados na melhoria da qualidade de vida

permitem perceber o valor humanístico que a existência das intervenções promove. Por fim, o

relato de resultados económicos permite valorizar a intervenção e atribuir um significado em

unidade monetária às intervenções realizadas que, muitas vezes, não são mensuradas. Também

a avaliação das intervenções sob o ponto de vista de social e económico permitiu a agregação

de todas as actividades numa única unidade de medida, permitindo simultaneamente, uma

comparabilidade entre as diversas intervenções. Este último aspecto possibilita uma grande

diversidade no reporte de resultados que reflecte o resultado das intervenções e adiciona

relevância particular ao estudo.

Noutros estudos publicados, a intervenção farmacêutica demonstrou também uma

contribuição positiva dos farmacêuticos, nos resultados terapêuticos, através das intervenções

realizadas nas farmácias (20, 46, 47). Nomeadamente na intervenção farmacêutica em

programas de cessação tabágica, obtendo resultados relevantes na proporção de antigos

fumadores abstinentes (20). Também a intervenção farmacêutica teve resultados clínicos e em

saúde relevantes em diversas doenças crónicas. Nas intervenções farmacêuticas nas áreas da

hipertensão arterial e dislipidemia observa-se uma diminuição do valor da pressão arterial, bem

como do consumo de recursos de saúde através da literatura (12, 19). Por outro lado, a

intervenção farmacêutica na diabetes, de acordo com outros estudos publicados, promove uma

maior proporção de doentes com parâmetros clínicos dentro dos alvos, com poupanças nos

custos dos actos médicos (5). Ainda noutras áreas, como por exemplo, na Asma e DPOC, a

intervenção farmacêutica resulta numa melhoria da utilização dos dispositivos de administração

do fármaco, traduzindo-se em melhoria dos resultados clínicos e menor ocorrência de eventos

adversos, que conduziam a episódios de urgência ou hospitalizações. Ainda, em termos

humanísticos, a intervenção farmacêutica promovia uma melhoria na qualidade de vida (4, 48,

49). Estes resultados são em tudo semelhantes aos observados no presente estudo, reforçando

a sua validade.

Page 53: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

53

Por outro lado, de acordo com a pesquisa realizada, a grande maioria dos estudos

semelhantes publicados na literatura centra-se na avaliação conjunta de intervenções

farmacêuticas que englobam intervenções de farmacêuticos hospitalares e comunitários ou

apenas intervenções de farmacêuticos hospitalares, em doentes internados (20, 46, 47, 50, 51),

de qualquer modo, neste trabalho apenas foi quantificada a intervenção dos farmacêuticos

comunitários na Reconciliação Terapêutica. É ainda de salientar que a maioria dos estudos

encontrados na revisão da literatura foi realizada nos EUA. A existência de um maior número de

estudos nos EUA deve-se a medidas políticas implementadas nesse país, nomeadamente, o

Medicare Prescription Drug, Improvement and Modernization Act e o Patient Protection and

Affordable Care Act. A primeira grande medida nos EUA foi o reconhecimento das farmácias na

vacinação contra a gripe sazonal, reconhecido em legislação diversa desde a década de 90 (52).

Seguidamente, foi implementada em 2003 a medida que reconheceu o papel do farmacêutico

na gestão da terapêutica, criando a comparticipação nos serviços de gestão da terapêutica

(Medication Therapy Management - MTM). Mais tarde, em 2010, foi implementada a segunda

medida, que visou a integração dos farmacêuticos em equipas multidisciplinares de profissionais

de saúde nas designadas Patient-Centered Medical Homes, na qual a remuneração deveria

realizar-se através do pagamento pelo serviço prestado (fee-for-service) (47).

Quanto ao modelo apresentado, importa ressalvar que a realidade dificilmente poderá

ser reproduzida em ambiente analítico. Mais ainda quando a intervenção farmacêutica existe

há longos anos e dificilmente se imagina um cenário em que esta não existe. Por outro lado, o

modelo proposto, e a comparação entre dois cenários simulados com e sem intervenção

farmacêutica, permitiu atingir os objectivos, existindo, contudo, uma dependência de

pressupostos que podem ser fontes de viés. Os viés existentes são tanto mais relevantes quanto

menos sólidos forem os pressupostos utilizados. No entanto, todos os pressupostos utilizados

foram consistentes ao longo do estudo e assentaram numa actividade reflexiva e cuidada por

parte da equipa de investigação com o apoio das equipas da OF e do CEFAR e dos peritos

consultados. Na parametrização do modelo, os pressupostos, particularmente na população

abrangida e no volume de actos, basearam-se sempre em valores portugueses, provenientes

das avaliações realizadas pelo CEFAR das diferentes intervenções realizadas pelas farmácias ao

longo de mais de 15 anos e publicamente apresentadas, cujos registos são representativos da

população portuguesa (25, 38, 53-60). Os valores de efectividade das intervenções basearam-

se, sempre que possível, em estudos realizados por farmácias portuguesas e quando os valores

Page 54: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

54

eram inexistentes foram recolhidos da literatura internacional e validados pelo Painel de Peritos

de farmacêuticos portugueses. No caso da qualidade de vida e consumo de recursos de saúde,

a literatura portuguesa é mais escassa, particularmente em intervenções dos farmacêuticos

comunitários portugueses. De forma a simular a realidade de forma mais fidedigna possível, os

valores encontrados na literatura internacional para o impacto das intervenções farmacêuticas

na qualidade de vida e consumo de recursos foram fornecidos ao Painel de Peritos de médicos

para que estes pudessem ter um raciocínio de forma comparativa. Por fim, sempre que as

intervenções farmacêuticas não apresentavam impacto na qualidade e/ou consumo de recursos

de saúde, o valor adoptado foi o valor da população portuguesa. No caso da qualidade de vida,

o valor foi recolhido das normas da população portuguesas oficiais publicadas e, no caso do

consumo de recursos de saúde, foram obtidos da fonte oficial de estatística em Portugal – o INE

(31).

À dificuldade de reproduzir a realidade, acresce o facto de, no geral, existirem algumas

lacunas na literatura publicada sobre a efectividade das intervenções farmacêuticas em Saúde

Pública em Portugal, particularmente estudos que avaliem o impacto na qualidade de vida e no

consumo de recursos de saúde. Este facto motivou o recurso ao Painel de Peritos.

De acordo com o Ministério da Saúde a informação proveniente de opinião de peritos

corresponde ao nível de evidência mais baixo. Apesar dos autores estarem cientes desta

realidade, e face aos constrangimentos de tempo e recursos, o recurso à opinião de peritos foi

a forma mais adequada para a obtenção e adaptação dos dados à realidade Portuguesa.

Com o objectivo de minimizar as potenciais limitações deste tipo de fonte, a

metodologia adoptada foi cuidadosamente pensada e desenhada. Este desenho iniciou desde

logo pela opção de se desenvolver um painel onde o objectivo não era o de criar consenso. Para

a equipa de investigação, só assim se conseguiria que a heterogeneidade das respostas obtidas

dos diferentes peritos e, por sua vez, a realidade nacional estivesse reflectida nos resultados.

Adicionalmente, os peritos foram também minuciosamente seleccionados de forma a que a

realidade de todo o país estivesse adequadamente representada. No desenvolvimento dos

questionários a aplicar, existiu o cuidado de em todas as questões se apresentar um valor da

literatura de referência que permitisse aos peritos um raciocínio de comparabilidade para a

realidade nacional. Por fim, a metodologia aplicada, que envolveu (no caso do painel de peritos

dos farmacêuticos) um questionário electrónico, onde os resultados globais do painel a cada

Page 55: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

55

pergunta poderiam ser visionados logo após a resposta, o que permitiu que se gerasse discussão

e partilha de ideias muito úteis à resposta de cada um dos peritos.

No futuro, seria importante avaliar cada uma das intervenções através de estudos em

contexto real, que viessem, deste modo, preencher as limitações de alguns dados obtidos

através do Painel de Peritos ou de estudos não realizados em Portugal.

Em suma, importa ressalvar a importância dos farmacêuticos comunitários para além

da tradicional dispensa de medicamentos. Os farmacêuticos comunitários encontram-se numa

posição privilegiada no sistema de saúde e providenciam uma intervenção efectiva com

resultados de saúde muito positivos para a população portuguesa, facto que o presente estudo

vem demonstrar e quantificar.

Page 56: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

56

6. Conclusões

O exercício de estimar o valor social e económico das intervenções em Saúde Pública

do farmacêutico nas farmácias comunitárias foi um exercício ambicioso e pioneiro a nível

nacional. Neste projecto apresentam-se uma enorme diversidade de intervenções promovidas

pelo farmacêutico comunitário no seu dia-a-dia, excluindo a dispensa de medicamentos, que

acrescentam valor à sociedade e, na maioria das situações, não é sequer remunerado pelo

tempo que despende.

Actualmente, estima-se que a intervenção farmacêutica realizada em farmácias esteja

a poupar à sociedade 879,6 M€, os quais se subdividem em 342,1 M€ da intervenção

farmacêutica não remunerada, 448,1 M€ de poupança de recursos de saúde (hospitalizações,

episódios de urgência e consultas) e 89,5 M€ relativos a outras intervenções (entre as quais

desperdícios de medicamento, troca de seringas, estágios curriculares, projectos de investigação

e Valormed). Do ponto de vista do valor social, estima-se que as intervenções farmacêuticas

estejam a evitar 6 035 571 de actos médicos (incluindo hospitalizações, episódios de urgência e

consultas), promovendo também um aumento da qualidade de vida de 8,3% e 260 245 anos de

vida com qualidade ganhos.

No futuro poder-se-iam poupar adicionalmente 144,8 M€, dos quais 120,3 M €

representariam as intervenções farmacêuticas não remuneradas e 24,5 M€ poupança em

recursos de saúde. Por outro lado, o valor social adicionado poderia representar um aumento

de 6,9% na qualidade de vida e o acréscimo de 75 640 anos de vida com qualidade à população.

Actualmente cada farmacêutico comunitário gera um valor económico para a

sociedade de 103 395 € por ano, o que representa 79,34 € por hora, que por sua vez,

corresponde a 7,29 € por intervenção.

As intervenções farmacêuticas prestadas à sociedade traduzem-se num valor

económico que representa 5,6% da despesa nacional em saúde e 0,5% do Produto Interno Bruto.

A contribuição média de cada farmacêutico individualmente é seis vezes superior à contribuição

média de cada cidadão português.

Page 57: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

57

A estimativa apresentada permite presumir que a intervenção farmacêutica em Saúde

Pública apresenta uma mais-valia do ponto de vista social e económico. Desta forma, o incentivo

e o investimento nas mesmas intervenções traduzir-se-ão em ganhos para a sociedade e para

um acompanhamento mais efectivo dos doentes em Portugal.

Page 58: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

58

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Page 62: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

62

53.Horta MR, Costa S, Inácio S, Mendes Z, editors. National Medication Review Campaign in the

Elderly Population: Portuguese pharmacies unveil the brown bag. 68th FIP World Congress of

Pharmacy and Pharmaceutical Sciences; 29 August - 4 September 2008; Basel, Switzerland.

54.Jacinto I, Sousa A, Mendes Z, Santos C, Costa S, editors. Sun Protection Campaign in

Portuguese Community Pharmacies. 71st FIP World Congress of Pharmacy and Pharmaceutical

Sciences; 3 - 8 September 2011; Hyderabad, India.

55.Madeira A, Costa S, Mendes Z, Inácio S, Vaz M, Teles Araújo A, et al., editors. Asthma National

Campaign: Portuguese pharmacies identify non-controlled asthma patients. 68th FIP World

Congress of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences; 29 August - 4 September 2008; Basel,

Switzerland.

56.Madeira A, Ferreira P, Santos MJs, Vidinha F, Ferreira H, Santos C, et al., editors. Early HIV

Diagnosis - Pilot Program in Portuguese Pharmacies. 74th FIP World Congress of Pharmacy and

Pharmaceutical Sciences; 30 August – 4 September 2014; Bangkok, Thailand.

57.Martins AP, Costa S, Horta MR, Alves da Costa F, Miranda A, Ferreira AP, et al., editors.

Evaluating the Portuguese Pharmacy-Based Diabetes Management Program. Where do we

stand now? 68th FIP World Congress of Pharmacy and Pharmaceutical Science; 29 August - 4

September 2008; Basel, Switzerland.

58.Santos R, Costa S, Mendes Z, Crisóstomo S, De Pádua F, Morais de Almeida M, et al., editors.

Smoking Cessation National Campaign: Portuguese pharmacies help smokers quit. 68th FIP

World Congress of Pharmacy and Pharmaceutical Science; 29 August - 4 September 2008; Basel,

Switzerland.

59.Santos R, Costa S, Mendes Z, Guerreiro JP, de Pádua F, Carvalho D, editors. Weight Control &

Cardiovascular Risk Assessment National Campaign: Portuguese pharmacies identify high risk

patients. 68th FIP World Congress of Pharmacy and Pharmaceutical Science; 29 August - 4

September 2008; Basel, Switzerland.

60.Santos R, Ganhoto T, Mendes Z, Santos C, Costa S, editors. Know Your Heart Values: Health

Campaign in Portuguese Pharmacies. 71st FIP World Congress of Pharmacy and Pharmaceutical

Sciences; 3 - 8 September 2011; Hyderabad, India.

Page 63: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

63

Glossário

A

Aconselhamento ao viajante – Acto através do qual o farmacêutico informa e presta

aconselhamento estruturado relativamente aos riscos do país do destino do utente, aconselha

quanto à medicação e ou vacinação que o utente deverá tomar, referenciando para uma

consulta médica apropriada (quando necessário), e ainda sobre outras medidas não

farmacológicas que o utente deverá ter em conta durante a viagem (por exemplo, países nos

quais o consumo de água canalizada é desaconselhado ou ainda quando a protecção contra os

mosquitos é de extrema relevância).

Aconselhamento Farmacêutico1 - Acto através do qual o farmacêutico orienta, sugere, alerta,

informa e tenta obter a concordância dos doentes, de modo a garantir a tomada de uma decisão

correcta sobre a melhor forma de cuidar da sua saúde.

Apoio ao domicílio – Processo de ida ao domicílio e prestação de apoio ao utente, incluindo o

esclarecimento de dúvidas relativamente à terapêutica ou ainda apoio na autovigilância do

utente (exemplo, medicação da pressão arterial ou glicemia). Esta intervenção exclui a Entrega

de medicamentos ao domicílio.

C

Campanha de identificação de indivíduos em risco – Processo através do qual o farmacêutico

identifica um doente, sob terapêutica, e convida-o a realizar um teste (em forma de questionário

ou através da determinação de parâmetros clínicos) a fim de verificar se o seu resultado indicia

que a doença, para a qual se destina a terapêutica, se contra controlada ou não.

Cuidados Farmacêuticos1 - Processo dinâmico de prática profissional farmacêutica centrada no

doente, com o objectivo de melhorar a sua qualidade de vida e bem-estar através da promoção

da saúde, prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados com o medicamento,

desenvolvida em articulação com outros profissionais de saúde, doente, familiares e outros.

1Definição de acordo com o Grupo das Boas Práticas de Farmácia – Ordem dos Farmacêuticos. Linhas de Orientação – Indicação Farmacêutica. 2006. Disponível em http://ofporto.org/upload/documentos/354791-Ind_Farmaceutica.pdf.

Page 64: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

64

D

Dispensa1 - Cedência de medicamentos ou substâncias medicamentosas aos doentes, na

farmácia, mediante receita ou em regime de indicação farmacêutica, com o respectivo

aconselhamento e toda a informação indispensável à relação positiva de benefício/custo.

E

Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos (apps e outras tecnologias) – Acto de

ensino aos utentes na utilização de sítios da internet ou até mesmo tecnologias disponíveis nos

telemóveis, para que estes possam usufruir do SNS com mais comodidade ou, até mesmo,

monitorizar o seu estado de saúde, através de novas tecnologias.

Entrega de medicamentos – Processo de dispensa da medicação no domicílio ou outro local da

preferência do utente. Esta intervenção exclui qualquer processo de Apoio ao domicílio ao

utente (explicitado acima).

I

Identificação de erros de prescrição – Acto de dispensa de MSRM na qual o farmacêutico tem

que intervir na prescrição antes de dispensar o medicamento, incluindo prescrições que

necessitem de clarificação antes da dispensa (exemplo, prescrições ilegíveis) ou até mesmo

prescrições cujo medicamento poderia ter consequências clínicas, tais como interacções com

medicação concomitante do utente, estar prescrito numa dosagem ou formulação incorrectas,

entre outros.

Indicação Farmacêutica1 – Processo que conduz a que o doente assuma e se responsabilize pela

melhoria da sua saúde, através da toma de medicamentos que não requerem receita,

destinados à prevenção e ao alívio de queixas autolimitadas, sem recurso à consulta médica.

Durante este processo o farmacêutico analisa as queixas do doente e recomenda o

medicamento de venda sem prescrição obrigatória adequado ao estado fisiopatológico do

mesmo, considerando ainda as preferências do doente.

1Definição de acordo com o Grupo das Boas Práticas de Farmácia – Ordem dos Farmacêuticos. Linhas de Orientação – Indicação Farmacêutica. 2006. Disponível em http://ofporto.org/upload/documentos/354791-Ind_ Farmaceutica.pdf

Page 65: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

65

M

Medication Possession Ratio - é uma medida de adesão que avalia a proporção do tempo que

o indivíduo tem acesso à medicação e é calculada da seguinte forma:

𝑀𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛 𝑃𝑜𝑠𝑠𝑒𝑠𝑠𝑖𝑜𝑛 𝑅𝑎𝑡𝑖𝑜 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑐𝑎çã𝑜

𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜

Monitorização de parâmetros - Processo de medição de parâmetros e registo na farmácia dos

valores obtidos do doente.

Monitorização Posterior de Doentes - Processo de indicação de um MNSRM seguido de um

contacto posterior para avaliar a evolução da situação e, caso necessário, prestar

aconselhamento adicional.

P

Preparação Individualizada da Terapêutica - Preparação da medicação numa embalagem

descartável, totalmente selada, de acordo com os horários das tomas e os dias da semana. A

embalagem é preparada de acordo com a posologia prescrita.

Problemas Relacionados com a Medicação (PRM)2 - Problemas Relacionados com

Medicamentos são problemas de saúde, entendidos como resultados clínicos negativos, devidos

à farmacoterapia que, provocados por diversas causas, conduzem ao não alcance do objectivo

terapêutico ou ao aparecimento de efeitos não desejados.

Programa de Gestão da Doença – Processo através do qual o farmacêutico acompanha o estado

de saúde do utente, através da monitorização dos parâmetros clínicos, promoção da adesão à

terapêutica, esclarecimento de eventuais dúvidas sobre a medicação e/ou doença, realização

de revisões da medicação, ensino de técnicas de auto-administração de medicamentos ou de

auto vigilância, promoção da auto vigilância e prestação de aconselhamento sobre outas

medidas não farmacológicas, com o objectivo de melhorar o estado de saúde do utente.

Programa de Gestão da Terapêutica – Acto incluído no Programa de Gestão da Doença mas

focado na medicação. Este programa foca-se na revisão da terapêutica, no esclarecimento de

eventuais dúvidas que os utentes tenham, na identificação e resolução de PRM (também

designado por Medication Therapy Management).

Promoção da Adesão – Processo através do qual o farmacêutico incentiva os utentes à toma da

medicação, de acordo com o prescrito. Este acto poderá envolver apenas um incentivo simples

à toma ou poderá implicar a monitorização do levantamento da medicação.

2Definição de acordo com Santos H, Iglésias P, Fernández-Llimós F, Faus MJ, Rodrigues LM. Segundo Consenso de Granada sobre problemas relacionados com medicamentos. Acta Med Port. 2004; 17:59-66.

Page 66: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

66

R

Reconciliação da Terapêutica – Processo que consiste na identificação da lista mais precisa de

todos os medicamentos que um doente está a tomar e que deve tomar - incluindo o nome,

dosagem, frequência, via finalidade e a duração. Este processo visa prevenir erros de medicação

e deverá evitar, entre outras situações, sobreposições e interacções de medicamentos

resultantes de informações incompletas ou mal comunicadas na transição de cuidados do

doente (neste contexto dos cuidados de saúde secundários para os cuidados de saúde

primários).

Renovação da Prescrição – Processo através do qual a renovação da prescrição da medicação

crónica é realizada na farmácia (também designado como repeat dispensing).

Revisão da terapêutica – Acto através do qual o utente leva toda a sua medicação (incluindo

MSRM, MNSRM ou suplementos alimentares) ao farmacêutico para que este possa detectar

eventuais problemas com a medicação, tais como, duplicações, embalagens fora de validade,

entre outros (também designado por Brown Bag Review).

S

Seguimento1 – Monitorização do doente ao longo do tempo.

Serviços Farmacêuticos – Inclui todas as intervenções prestadas pelo farmacêutico, no âmbito

da melhoria do seu estado de saúde, fora do acto da dispensa de medicamento, que são

remuneradas pelo utente à farmácia.

T

Toma Observada Directa (TOD) – Processo através do qual a ingestão da medicação é

supervisionada pelo farmacêutico, com o objectivo de aumentar a adesão, aumentar a

proporção de doentes que terminam o tratamento e, assim, diminuir a resistência (no caso de

tratamentos com antibacterianos, antifúngicos ou antivíricos). No âmbito do trabalho

apresentado foi apenas considerada a TOD na tuberculose.

1Definição de acordo com o Grupo das Boas Práticas de Farmácia – Ordem dos Farmacêuticos. Linhas de Orientação – Indicação Farmacêutica. 2006. Disponível em http://ofporto.org/upload/documentos/354791-Ind_Farmaceutica.pdf

Page 67: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

i

ANEXOS

Page 68: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

ii

ÍNDICE TABELAS (ANEXOS)

Tabela (Anexos) 1 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Programa de Gestão da

Doença ......................................................................................................................................... vii

Tabela (Anexos) 2 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Gestão da Terapêutica

(inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação) ......................................... viii

Tabela (Anexos) 3 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Ensino da Técnica Correcta

de Utilização de Dispositivos de Auto-administração ................................................................... ix

Tabela (Anexos) 4 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Promoção da Adesão à

Terapêutica ....................................................................................................................................x

Tabela (Anexos) 5 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Campanhas de

Identificação de Indivíduos não Controlados ................................................................................ xi

Tabela (Anexos) 6 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Programas de Gestão da

Doença ......................................................................................................................................... xii

Tabela (Anexos) 7 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Gestão da Terapêutica

(inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação) ......................................... xiii

Tabela (Anexos) 8 - Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Ensino da Técnica Correcta

de Utilização de Dispositivos de Auto-administração ................................................................. xiv

Tabela (Anexos) 9 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Promoção da Adesão à

Terapêutica .................................................................................................................................. xv

Tabela (Anexos) 10 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Campanhas de

Identificação de Indivíduos não Controlados .............................................................................. xvi

Tabela (Anexos) 11 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Programas

de Gestão da Doença ................................................................................................................. xvii

Tabela (Anexos) 12 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Gestão da

Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação) ................... xviii

Tabela (Anexos) 13 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Promoção

da Adesão .................................................................................................................................... xix

Tabela (Anexos) 14 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial –

Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados ...................................................... xx

Tabela (Anexos) 15 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Programas de Gestão

de Doença ................................................................................................................................... xxi

Tabela (Anexos) 16 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Gestão da Terapêutica

(inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação) ........................................ xxii

Tabela (Anexos) 17 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Promoção da Adesão

à Terapêutica ............................................................................................................................. xxiii

Tabela (Anexos) 18 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Campanha de

Identificação de Indivíduos não Controlados ............................................................................ xxiv

Tabela (Anexos) 19 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Programas de

Gestão da Doença ...................................................................................................................... xxv

Tabela (Anexos) 20 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Gestão da

Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação) ................... xxvi

Tabela (Anexos) 21 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Promoção da

Adesão à Terapêutica ............................................................................................................... xxvii

Page 69: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

iii

Tabela (Anexos) 22 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Campanhas de

Identificação de Indivíduos não Controlados .......................................................................... xxviii

Tabela (Anexos) 23 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação –

Programa de Gestão da Terapêutica ......................................................................................... xxix

Tabela (Anexos) 24 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação –

Aconselhamento Farmacêutico/ Educação sobre a Doença e/ou Terapêutica ......................... xxx

Tabela (Anexos) 25 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação –

Monitorização de Parâmetros ................................................................................................... xxxi

Tabela (Anexos) 26 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Aconselhamento

Farmacêutico ............................................................................................................................ xxxii

Tabela (Anexos) 27 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Monitorização de

parâmetros .............................................................................................................................. xxxiii

Tabela (Anexos) 28 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Campanhas de

identificação de indivíduos em risco ....................................................................................... xxxiv

Tabela (Anexos) 29 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança –

Aconselhamento Farmacêutico na Gravidez ........................................................................... xxxv

Tabela (Anexos) 30 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança –

Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos na Gravidez ................................................. xxxvi

Tabela (Anexos) 31 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança –

Teste de Gravidez ................................................................................................................... xxxvii

Tabela (Anexos) 32 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança –

Aconselhamento Farmacêutico na Pediatria .........................................................................xxxviii

Tabela (Anexos) 33 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança –

Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos na Pediatria ................................................. xxxix

Tabela (Anexos) 34 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Administração de

medicamentos (incl injectáveis) .................................................................................................... xl

Tabela (Anexos) 35 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Administração

primeiros socorros ....................................................................................................................... xli

Tabela (Anexos) 36 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Vacinação ........ xlii

Tabela (Anexos) 37 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Apoio domiciliário

ou lar/residência (excluindo entrega de medicamentos) .......................................................... xliii

Tabela (Anexos) 38 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Entrega de

medicamentos ao domiciliário ou lar/residência....................................................................... xliv

Tabela (Anexos) 39 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação

Farmacêutica de Dermocosmética/Dispositivos médicos .......................................................... xlv

Tabela (Anexos) 40 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação

Farmacêutica de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) ............................. xlvi

Tabela (Anexos) 41 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação

Farmacêutica de Suplementos Alimentares ............................................................................. xlvii

Tabela (Anexos) 42 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Aconselhamento

na dispensa de Medicamentos de Uso Veterinário (MUV) ...................................................... xlviii

Tabela (Anexos) 43 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Protecção Solar –

Aconselhamento Farmacêutico ................................................................................................. xlix

Page 70: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

iv

Tabela (Anexos) 44 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Protecção Solar –

Campanhas de recomendação de Protecção Solar ........................................................................ l

Tabela (Anexos) 45 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Programas de

Cessação Tabágica ......................................................................................................................... li

Tabela (Anexos) 46 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Preparação

Individualizada da Terapêutica .....................................................................................................lii

Tabela (Anexos) 47 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Revisão da

terapêutica (Brown Bag Review) .................................................................................................. liii

Tabela (Anexos) 48 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Identificação de

Erros de Prescrição ....................................................................................................................... liv

Tabela (Anexos) 49 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Preparação de

Manipulados .................................................................................................................................. lv

Tabela (Anexos) 50 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Ajuste

de Dose na Terapêutica Anticoagulante ...................................................................................... lvi

Tabela (Anexos) 51 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários –

Dispensa de alguns medicamentos actualmente de dispensa hospitalar .................................. lvii

Tabela (Anexos) 52 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários –

Programas de Gestão da Doença na Artrite ............................................................................... lviii

Tabela (Anexos) 53 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários –

Detecção Precoce do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) ................................................. lix

Tabela (Anexos) 54 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários –

Reconciliação da Terapêutica ........................................................................................................ lx

Tabela (Anexos) 55 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Toma

Observada Directa (TOD) na Tuberculose .................................................................................... lxi

Tabela (Anexos) 56 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários –

Aconselhamento ao viajante ....................................................................................................... lxii

Tabela (Anexos) 57 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Gestão

da terapêutica da dor ................................................................................................................. lxiii

Tabela (Anexos) 58 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários –

Detecção Precoce da Osteoporose ............................................................................................ lxiv

Tabela (Anexos) 59 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários –

Programas de Gestão da Doença na Depressão ......................................................................... lxv

Tabela (Anexos) 60 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários –

Programas de Gestão da Doença na Rinite ................................................................................ lxvi

Tabela (Anexos) 61 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários –

Renovação da Terapêutica ........................................................................................................ lxvii

Tabela (Anexos) 62 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Ensino da Técnica

Correcta de Utilização de Dispositivos - Apps e outras tecnologias ........................................ lxviii

Tabela (Anexos) 63 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Monitorização

posterior dos utentes ................................................................................................................. lxix

Tabela (Anexos) 64 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Programas de

Tratamento de Substituição Opiácea .......................................................................................... lxx

Tabela (Anexos) 65 – Estratégia de pesquisa para a parametrização do modelo ..................... lxxi

Tabela (Anexos) 66 – Composição do Painel de Peritos - Médicos ....................................... lxxviii

Page 71: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

v

Tabela (Anexos) 67 – Composição do Painel de Peritos - Farmacêuticos ................................ lxxix

Tabela (Anexos) 68 – Lista de Parâmetros Questionados ao Painel de Peritos – Médicos ...... lxxx

Tabela (Anexos) 69 – Lista de Parâmetros Questionados ao Painel de Peritos – Farmacêuticos

................................................................................................................................................ lxxxiii

Tabela (Anexos) 70 – Indicadores de efectividade de intervenção actuais ........................... lxxxvi

Tabela (Anexos) 71 – Indicadores de efectividade de intervenção futuros ............................lxxxix

ÍNDICE FIGURAS (ANEXOS)

Figura (Anexos) 1 - Fluxograma da Revisão da Literatura ....................................................... lxxvii

Page 72: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

vi

Anexo I – Resultados Detalhados

Nesta secção apresentam-se os resultados de todas as intervenções consideradas, de

forma detalhada. Para cada intervenção é apresentada a população abrangida, o número de

intervenções farmacêuticas, o tempo despendido, o indicador micro (quando considerado), a

qualidade de vida, o consumo e o custo dos recursos de saúde.

Não foram apresentados os resultados do valor económico dos designados “Outros

Custos”, uma vez que o resultado unitário encontra-se na secção 4.1.1 Outras intervenções

actuais, na Tabela VI – Valor económico .

Page 73: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

vii

Intervenções actuais

Tabela (Anexos) 1 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Programa de Gestão da Doença

Asma

Programas de Gestão da Doença

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 624 624 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 496 0 2 496

Tempo despendido em intervenções (horas) 29 947 0 29 947

Valor Social

Indicador Específico

PEF/DEMI (L/min) 436,6 402,9 33,7

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 89,1% 85,0% 4,1 pp.

Anos com Qualidade de Vida 556 530 26

Consumo de Recursos de Saúde (n) 2 519 3 569 -1 049

Hospitalizações 12 32 -20

Episódios de Urgência 12 105 -94

Consultas 2 496 3 431 -936

Valor Económico

Total (€) 201,4 mil 269,0 mil - 67,6 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 15,9 mil 0,0 mil - 15,9 mil

Utentes (despesa) 37,4 mil 0,0 mil 37,4 mil

SNS (€)

Hospitalizações 11,7 mil 31,5 mil - 19,8 mil

Episódios de Urgência 0,9 mil 7,6 mil - 6,7 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 167,3 mil 230,0 mil - 62,7 mil

Page 74: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

viii

Tabela (Anexos) 2 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Gestão da Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação)

Asma

Gestão da Terapêutica (inc identificação de PRMs)¥ Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 3 847 3 847 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 7 695 0 7 695

Tempo despendido em intervenções (horas) 92 337 0 92 337

Valor Social

Indicador Específico

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM

referenciados) 59,2% NA 59,2 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 89,1% 85,0% 4,1%

Anos com Qualidade de Vida 3 429 3 270 159

Consumo de Recursos de Saúde (n) 15 536 22 007 -6 471

Hospitalizações 73 196 -123

Episódios de Urgência 73 650 -577

Consultas 15 390 21 161 -5.771

Valor Económico

Total (€) 1 175,5 mil 1 659,1 mil - 483,6 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 48,9 mil 0,0 mil - 48,9 mil

Utentes (despesa) 115,4 mil 0,0 mil 115,4 mil

SNS (€)

Hospitalizações 72,4 mil 194,2 mil - 121,9 mil

Episódios de Urgência 5,3 mil 46,7 mil - 41,5 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 1 031,4 mil 1 418,2 mil - 386,8 mil ¥Esta intervenção está incluída na intervenção do Programa da Gestão da Doença, para aqueles utentes nos quais são identificados PRM.

Page 75: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

ix

Tabela (Anexos) 3 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos de Auto-administração

Asma

Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos de Auto-administração

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 31 350 31 350 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 94 049 0 94 049

Tempo despendido em intervenções (horas) 808 822 0 808 822

Valor Social

Indicador Específico

Média do score da checklist do aparelho 96,0% 85,0% 11,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 89,1% 85,0% 4,1 pp.

Anos com Qualidade de Vida 27 940 26 647 1.293

Consumo de Recursos de Saúde (n) 126 026 173 677 -47 652

Hospitalizações 313 627 -313

Episódios de Urgência 313 627 -313

Consultas 125 399 172 423 -47.025

Valor Económico

Total (€) 8 308,2 mil 12 221,2 mil -3 913,0 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 428,7 mil 0,0 mil - 428,7 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 310,3 mil 620,6 mil - 310,3 mil

Episódios de Urgência 22,5 mil 45,1 mil - 22,5 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 8 404,0 mil 11 555,5 mil -3 151,5 mil

Page 76: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

x

Tabela (Anexos) 4 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Promoção da Adesão à Terapêutica

Asma

Promoção da Adesão à Terapêutica

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 46 720 46 720 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 560 644 0 560 644

Tempo despendido em intervenções (horas) 3 363 863 0 3 363 863

Valor Social

Indicador Específico

MPR (Medication Possession Ratio) 90,3% 74,6% 15,7 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 89,1% 85,0% 4,1 pp.

Anos com Qualidade de Vida 41 639 39 712 1.927

Consumo de Recursos de Saúde (n) 187 816 258 831 -71 015

Hospitalizações 467 934 -467

Episódios de Urgência 467 934 -467

Consultas 186 881 256 962 -70.080

Valor Económico

Total (€) 11 237,7 mil 18 213,2 mil -6 975,6 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -1 782,8 mil 0,0 mil -1 782,8 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 462,5 mil 924,9 mil - 462,5 mil

Episódios de Urgência 33,6 mil 67,1 mil - 33,6 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 12 524,5 mil 17 221,2 mil -4 696,7 mil

Page 77: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xi

Tabela (Anexos) 5 – Resultados detalhados da intervenção na Asma – Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados

Asma

Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 19 358 19 358 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 19 358 0 19 358

Tempo despendido em intervenções (horas) 221 258 0 221 258

Valor Social

Indicador Específico

% de doentes identificados 61,2% NA 61,2 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 89,0% 69,0% 20,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 17 228 13 357 3.872

Consumo de Recursos de Saúde (n) 85 557 85 557 0

Hospitalizações 168 168 0

Episódios de Urgência 13 939 13 939 0

Consultas 71 449 71 449 0

Valor Económico

Total (€) 6 033,8 mil 6 147,2 mil - 113,4 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 117,3 mil 0,0 mil - 117,3 mil

Utentes (despesa) 3,9 mil 0,0 mil 3,9 mil

SNS (€)

Hospitalizações 357,1 mil 357,1 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 1 001,7 mil 1 001,7 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 4 788,4 mil 4 788,4 mil 0,0 mil

Page 78: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xii

Tabela (Anexos) 6 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Programas de Gestão da Doença

DPOC

Programas de Gestão da Doença

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 691 691 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 762 0 2 762

Tempo despendido em intervenções (horas) 33 146 0 33 146

Valor Social

Indicador Específico

VEMS/FEV (L) 2,9 2,8 0,1

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 73,4% 68,0% 5,4 pp.

Anos com Qualidade de Vida 507 470 37

Consumo de Recursos de Saúde (n) 3 639 4 910 -1 271

Hospitalizações 69 276 -207

Episódios de Urgência 117 145 -28

Consultas 3 453 4 489 -1.036

Valor Económico

Total (€) 437,0 mil 1 004,6 mil - 567,6 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 17,6 mil 0,0 mil - 17,6 mil

Utentes (despesa) 41,4 mil 0,0 mil 41,4 mil

SNS (€)

Hospitalizações 173,3 mil 693,4 mil - 520,0 mil

Episódios de Urgência 8,4 mil 10,4 mil - 2,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 231,4 mil 300,8 mil - 69,4 mil

Page 79: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xiii

Tabela (Anexos) 7 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Gestão da Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação)

¥Esta intervenção está incluída na intervenção do Programa da Gestão da Doença, para aqueles utentes nos quais são identificados PRM.

DPOC

Gestão da Terapêutica (inc identificação de PRMs)¥ Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 2 550 2 550 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 5 099 0 5 099

Tempo despendido em intervenções (horas) 61 193 0 61 193

Valor Social

Indicador Específico

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM

referenciados) 54,2% NA 54,2 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 73,4% 68,0% 5,4 pp.

Anos com Qualidade de Vida 1 871 1 734 138

Consumo de Recursos de Saúde (n) 13 437 18 128 -4 691

Hospitalizações 255 1 020 -765

Episódios de Urgência 433 535 -102

Consultas 12 748 16 573 -3.825

Valor Económico

Total (€) 1 569,6 mil 3 709,3 mil -2 139,6 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 32,4 mil 0,0 mil - 32,4 mil

Utentes (despesa) 76,5 mil 0,0 mil 76,5 mil

SNS (€)

Hospitalizações 640,0 mil 2 560,1 mil -1 920,1 mil

Episódios de Urgência 31,1 mil 38,5 mil - 7,3 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 854,4 mil 1 110,7 mil - 256,3 mil

Page 80: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xiv

Tabela (Anexos) 8 - Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos de Auto-administração

DPOC

Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos de Auto-administração Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 19 480 19 480 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 68 162 0 68 162

Tempo despendido em intervenções (horas) 586 194 0 586 194

Valor Social

Indicador Específico

Média do score da checklist do aparelho 74,0% 94,9% -20,9 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 73,4% 68,0% 5,4 pp.

Anos com Qualidade de Vida 14 299 13 247 1.052

Consumo de Recursos de Saúde (n) 97 889 127 402 -29 513

Hospitalizações 292 390 -97

Episódios de Urgência 195 390 -195

Consultas 97 402 126 623 -29.221

Valor Económico

Total (€) 6 964,6 mil 9 492,1 mil -2 527,5 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 310,7 mil 0,0 mil - 310,7 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 733,5 mil 978,0 mil - 244,5 mil

Episódios de Urgência 14,0 mil 28,0 mil - 14,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 6 527,7 mil 8 486,1 mil -1 958,3 mil

Page 81: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xv

Tabela (Anexos) 9 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Promoção da Adesão à Terapêutica

DPOC

Promoção da Adesão à Terapêutica Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 71 190 71 190 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 854 283 0 854 283

Tempo despendido em intervenções (horas) 5 125 696 0 5 125 696

Valor Social

Indicador Específico

MPR (Medication Possession Ratio) 93,9% 84,0% 9,9 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 73,4% 68,0% 5,4 pp.

Anos com Qualidade de Vida 52 254 48 409 3.844

Consumo de Recursos de Saúde (n) 357 731 465 584 -107 853

Hospitalizações 1 068 1 424 -356

Episódios de Urgência 712 1 424 -712

Consultas 355 951 462 736 -106.785

Valor Económico

Total (€) 23 870,3 mil 34 688,2 mil -10 817,9 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -2 716,6 mil 0,0 mil -2 716,6 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 2 680,5 mil 3 574,0 mil - 893,5 mil

Episódios de Urgência 51,2 mil 102,3 mil - 51,2 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 23 855,3 mil 31 011,9 mil -7 156,6 mil

Page 82: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xvi

Tabela (Anexos) 10 – Resultados detalhados da intervenção na DPOC – Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados

DPOC

Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 23 120 23 120 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 23 120 0 23 120

Tempo despendido em intervenções (horas) 264 266 0 264 266

Valor Social

Indicador Específico

% de doentes identificados 68,1% NA 68,1 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 68,0% 56,0% 12,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 15 722 12 947 2.774

Consumo de Recursos de Saúde (n) 102 188 102 188 0

Hospitalizações 201 201 0

Episódios de Urgência 16 649 16 649 0

Consultas 85 337 85 337 0

Valor Económico

Total (€) 7 206,6 mil 7 342,1 mil - 135,4 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 140,1 mil 0,0 mil - 140,1 mil

Utentes (despesa) 4,6 mil 0,0 mil 4,6 mil

SNS (€)

Hospitalizações 426,5 mil 426,5 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 1 196,4 mil 1 196,4 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 5 719,2 mil 5 719,2 mil 0,0 mil

Page 83: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xvii

Tabela (Anexos) 11 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Programas de Gestão da Doença

Hipertensão Arterial

Programas de Gestão da Doença

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 8 156 8 156 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 47 589 0 47 589

Tempo despendido em intervenções (horas) 571 067 0 571 067

Valor Social

Indicador Específico

Valor da pressão arterial sistólica (mm Hg) 157,6 143,1 14,5

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 75,0% 71,0% 4,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 6 117 5 791 326

Consumo de Recursos de Saúde (n) 16 475 33 359 -16 883

Hospitalizações 82 163 -82

Episódios de Urgência 82 163 -82

Consultas 16 312 33 032 -16.720

Valor Económico

Total (€) 1 671,5 mil 2 547,9 mil - 876,5 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 302,7 mil 0,0 mil - 302,7 mil

Utentes (despesa) 713,8 mil 0,0 mil 713,8 mil

SNS (€)

Hospitalizações 161,2 mil 322,4 mil - 161,2 mil

Episódios de Urgência 5,9 mil 11,7 mil - 5,9 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 1 093,2 mil 2 213,8 mil -1 120,6 mil

Page 84: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xviii

Tabela (Anexos) 12 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Gestão da Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação)

Hipertensão Arterial

Gestão da Terapêutica (inc identificação de PRMs)¥

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 3 741 3 741 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 7 482 0 7 482

Tempo despendido em intervenções (horas) 89 786 0 89 786

Valor Social

Indicador Específico

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM

referenciados) 64,3% NA 64,3 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 75,0% 71,0% 4,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 2 806 2 656 150

Consumo de Recursos de Saúde (n) 7 557 15 301 -7 744

Hospitalizações 37 75 -37

Episódios de Urgência 37 75 -37

Consultas 7 482 15 151 -7.669

Valor Económico

Total (€) 642,7 mil 1 168,7 mil - 526,0 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 47,6 mil 0,0 mil - 47,6 mil

Utentes (despesa) 112,2 mil 0,0 mil 112,2 mil

SNS (€)

Hospitalizações 73,9 mil 147,9 mil - 73,9 mil

Episódios de Urgência 2,7 mil 5,4 mil - 2,7 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 501,4 mil 1 015,4 mil - 514,0 mil ¥Esta intervenção está incluída na intervenção do Programa da Gestão da Doença, para aqueles utentes nos quais são identificados PRM.

Page 85: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xix

Tabela (Anexos) 13 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Promoção da Adesão

Hipertensão Arterial

Promoção da Adesão à Terapêutica

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 743 758 743 758 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 8 925 101 0 8 925 101

Tempo despendido em intervenções (horas) 53 550 605 0 53 550 605

Valor Social

Indicador Específico

MPR (Medication Possession Ratio) 83,5% 66,3% 17,2 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 75,0% 71,0% 4,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 557 819 528 068 29.750

Consumo de Recursos de Saúde (n) 1502 392 3041 972 -1539 580

Hospitalizações 7 438 14 875 -7.438

Episódios de Urgência 7 438 14 875 -7.438

Consultas 1 487 517 3 012 222 -1.524.705

Valor Económico

Total (€) 86 544,9 mil 232 345,8 mil -145 800,9 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -28 381,8 mil 0,0 mil -28 381,8 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 14 701,3 mil 29 402,6 mil -14 701,3 mil

Episódios de Urgência 534,5 mil 1 068,9 mil - 534,5 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 99 691,0 mil 201 874,3 mil -102 183,3 mil

Page 86: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xx

Tabela (Anexos) 14 – Resultados detalhados da intervenção na Hipertensão Arterial – Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados

Hipertensão Arterial

Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 72 560 72 560 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 72 560 0 72 560

Tempo despendido em intervenções (horas) 829 360 0 829 360

Valor Social

Indicador Específico

% de doentes identificados 53,5% NA 53,5 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 71,0% 67,0% 4,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 51 518 48 615 2.902

Consumo de Recursos de Saúde (n) 320 701 320 701 0

Hospitalizações 631 631 0

Episódios de Urgência 52 250 52 250 0

Consultas 267 819 267 819 0

Valor Económico

Total (€) 22 616,9 mil 23 042,0 mil - 425,0 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 439,6 mil 0,0 mil - 439,6 mil

Utentes (despesa) 14,5 mil 0,0 mil 14,5 mil

SNS (€)

Hospitalizações 1 338,5 mil 1 338,5 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 3 754,7 mil 3 754,7 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 17 948,8 mil 17 948,8 mil 0,0 mil

Page 87: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxi

Tabela (Anexos) 15 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Programas de Gestão de Doença

Diabetes

Programas de Gestão da Doença

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 2 605 2 605 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 10 420 0 10 420

Tempo despendido em intervenções (horas) 125 036 0 125 036

Valor Social

Indicador Específico

HbA1C (Hemoglobina glicosilada) 6,1 6,8 -0,7

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 84,0% 80,0% 4,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 2 188 2 084 104

Consumo de Recursos de Saúde (n) 6 564 9 352 -2 787

Hospitalizações 26 52 -26

Episódios de Urgência 26 52 -26

Consultas 6 512 9 247 -2.735

Valor Económico

Total (€) 577,2 mil 721,3 mil - 144,1 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 66,3 mil 0,0 mil - 66,3 mil

Utentes (despesa) 156,3 mil 0,0 mil 156,3 mil

SNS (€)

Hospitalizações 48,9 mil 97,8 mil - 48,9 mil

Episódios de Urgência 1,9 mil 3,7 mil - 1,9 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 436,4 mil 619,8 mil - 183,3 mil

Page 88: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxii

Tabela (Anexos) 16 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Gestão da Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação)

Diabetes

Gestão da Terapêutica (inc identificação de PRMs) ¥

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 9 618 9 618 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 19 236 0 19 236

Tempo despendido em intervenções (horas) 230 836 0 230 836

Valor Social

Indicador Específico

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM

referenciados) 53,3% NA 53,3 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 84,0% 80,0% 4,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 8 079 7 695 385

Consumo de Recursos de Saúde (n) 24 238 34 529 -10 291

Hospitalizações 96 192 -96

Episódios de Urgência 96 192 -96

Consultas 24 045 34 144 -10.099

Valor Económico

Total (€) 1 965,2 mil 2 663,3 mil - 698,1 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 122,3 mil 0,0 mil - 122,3 mil

Utentes (despesa) 288,5 mil 0,0 mil 288,5 mil

SNS (€)

Hospitalizações 180,6 mil 361,1 mil - 180,6 mil

Episódios de Urgência 6,9 mil 13,8 mil - 6,9 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 1 611,5 mil 2 288,3 mil - 676,8 mil ¥Esta intervenção está incluída na intervenção do Programa da Gestão da Doença, para aqueles utentes nos quais são identificados PRM.

Page 89: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxiii

Tabela (Anexos) 17 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Promoção da Adesão à Terapêutica

Diabetes

Promoção da Adesão à Terapêutica Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 249 279 249 279 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 991 346 0 2 991 346

Tempo despendido em intervenções (horas) 17 948 075 0 17 948 075

Valor Social

Indicador Específico

MPR (Medication Possession Ratio) 89,5% 79,5% 9,9 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 84,0% 80,0% 4,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 209 394 199 423 9.971

Consumo de Recursos de Saúde (n) 628 183 894 911 -266 728

Hospitalizações 2 493 4 986 -2.493

Episódios de Urgência 2 493 4 986 -2.493

Consultas 623 197 884 940 -261.743

Valor Económico

Total (€) 37 112,1 mil 69 025,1 mil -31 913,0 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -9 512,5 mil 0,0 mil -9 512,5 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 4 679,8 mil 9 359,6 mil -4 679,8 mil

Episódios de Urgência 179,1 mil 358,3 mil - 179,1 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 41 765,7 mil 59 307,3 mil -17 541,6 mil

Page 90: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxiv

Tabela (Anexos) 18 – Resultados detalhados da intervenção na Diabetes – Campanha de Identificação de Indivíduos não Controlados

Diabetes

Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 24 684 24 684 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 24 684 0 24 684

Tempo despendido em intervenções (horas) 282 140 0 282 140

Valor Social

Indicador Específico

% de doentes identificados 47,0% NA 47,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 80,0% 79,0% 1,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 19 747 19 500 247

Consumo de Recursos de Saúde (n) 109 099 109 099 0

Hospitalizações 215 215 0

Episódios de Urgência 17 775 17 775 0

Consultas 91 109 91 109 0

Valor Económico

Total (€) 7 694,1 mil 7 838,7 mil - 144,6 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 149,5 mil 0,0 mil - 149,5 mil

Utentes (despesa) 4,9 mil 0,0 mil 4,9 mil

SNS (€)

Hospitalizações 455,3 mil 455,3 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 1 277,3 mil 1 277,3 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 6 106,0 mil 6 106,0 mil 0,0 mil

Page 91: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxv

Tabela (Anexos) 19 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Programas de Gestão da Doença

Dislipidemia

Programas de Gestão da Doença

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 2 235 2 235 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 8 938 0 8 938

Tempo despendido em intervenções (horas) 107 256 0 107 256

Valor Social

Indicador Específico

Colesterol Total (mg/dl) 194,8 203,4 -8,6

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 77,8% 71,5% 6,3 pp.

Anos com Qualidade de Vida 1 738 1 598 141

Consumo de Recursos de Saúde (n) 10 145 6 793 3 352

Hospitalizações 45 45 0

Episódios de Urgência 45 45 0

Consultas 10 055 6 704 3.352

Valor Económico

Total (€) 840,3 mil 538,4 mil 301,9 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 56,8 mil 0,0 mil - 56,8 mil

Utentes (despesa) 134,1 mil 0,0 mil 134,1 mil

SNS (€)

Hospitalizações 86,0 mil 86,0 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 3,2 mil 3,2 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 673,9 mil 449,3 mil 224,6 mil

Page 92: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxvi

Tabela (Anexos) 20 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Gestão da Terapêutica (inclui identificação de Problemas Relacionados com a Medicação)

Dislipidemia

Gestão da Terapêutica (inc identificação de PRMs) ¥

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 7 157 7 157 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 14 314 0 14 314

Tempo despendido em intervenções (horas) 171 769 0 171 769

Valor Social

Indicador Específico

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM

referenciados) 60,0% NA 60,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 77,8% 71,5% 6,3 pp.

Anos com Qualidade de Vida 5 568 5 117 451

Consumo de Recursos de Saúde (n) 37 423 26 687 10 736

Hospitalizações 62 62 0

Episódios de Urgência 5 154 5 154 0

Consultas 32 207 21 471 10.736

Valor Económico

Total (€) 2 772,2 mil 1 929,1 mil 843,2 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 91,0 mil 0,0 mil - 91,0 mil

Utentes (despesa) 214,7 mil 0,0 mil 214,7 mil

SNS (€)

Hospitalizações 119,8 mil 119,8 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 370,4 mil 370,4 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 158,4 mil 1 439,0 mil 719,5 mil ¥Esta intervenção está incluída na intervenção do Programa da Gestão da Doença, para aqueles utentes nos quais são identificados PRM.

Page 93: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxvii

Tabela (Anexos) 21 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Promoção da Adesão à Terapêutica

Dislipidemia

Promoção da Adesão à Terapêutica Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 454 800 454 800 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 5 570 296 0 5 570 296

Tempo despendido em intervenções (horas) 33 421 774 0 33 421 774

Valor Social

Indicador Específico

MPR (Medication Possession Ratio) 87,5% 68,8% 18,8 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 77,8% 71,5% 6,3 pp.

Anos com Qualidade de Vida 353 834 325 182 28.652

Consumo de Recursos de Saúde (n) 2064 791 1382 591 682 200

Hospitalizações 9 096 9 096 0

Episódios de Urgência 9 096 9 096 0

Consultas 2 046 599 1 364 399 682.200

Valor Económico

Total (€) 137 594,8 mil 109 588,4 mil 28 006,4 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -17 713,5 mil 0,0 mil -17 713,5 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 17 494,9 mil 17 494,9 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 653,6 mil 653,6 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 137 159,8 mil 91 439,9 mil 45 719,9 mil

Page 94: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxviii

Tabela (Anexos) 22 – Resultados detalhados da intervenção na Dislipidemia – Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados

Dislipidemia

Campanhas de Identificação de Indivíduos não Controlados

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 72 560 72 560 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 72 560 0 72 560

Tempo despendido em intervenções (horas) 829 360 0 829 360

Valor Social

Indicador Específico

% de doentes identificados 50,0% NA 50,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 60,0% 45,0% 15,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 43 536 32 652 10.884

Consumo de Recursos de Saúde (n) 320 701 320 701 0

Hospitalizações 631 631 0

Episódios de Urgência 52 250 52 250 0

Consultas 267 819 267 819 0

Valor Económico

Total (€) 22 616,9 mil 23 042,0 mil - 425,0 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 439,6 mil 0,0 mil - 439,6 mil

Utentes (despesa) 14,5 mil 0,0 mil 14,5 mil

SNS (€)

Hospitalizações 1 338,5 mil 1 338,5 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 3 754,7 mil 3 754,7 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 17 948,8 mil 17 948,8 mil 0,0 mil

Page 95: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxix

Tabela (Anexos) 23 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação – Programa de Gestão da Terapêutica

Alterações na Coagulação

Programa de Gestão da Terapêutica Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 42 160 42 160 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 84 320 0 84 320

Tempo despendido em intervenções (horas) 1 011 840 0 1 011 840

Valor Social

Indicador Específico

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM

referenciados) 56,0% NA 56,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 32 042 32 042 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 253 803 338 967 -85 163

Hospitalizações 422 843 -422

Episódios de Urgência 422 843 -422

Consultas 252 960 337 280 -84.320

Valor Económico

Total (€) 18 289,4 mil 23 819,7 mil -5 530,3 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 536,3 mil 0,0 mil - 536,3 mil

Utentes (despesa) 1 264,8 mil 0,0 mil 1 264,8 mil

SNS (€)

Hospitalizações 577,6 mil 1 155,1 mil - 577,6 mil

Episódios de Urgência 30,3 mil 60,6 mil - 30,3 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 16 953,0 mil 22 604,0 mil -5 651,0 mil

Page 96: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxx

Tabela (Anexos) 24 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação – Aconselhamento Farmacêutico/ Educação sobre a Doença e/ou Terapêutica

Alterações na Coagulação

Aconselhamento Farmacêutico/Educação sobre a Doença e/ou Terapêutica Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 1 436 1 436 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 1 436 0 1 436

Tempo despendido em intervenções (horas) 13 338 0 13 338

Valor Social

Indicador Específico

% de utentes satisfeitos com o serviço de

aconselhamento 77,7% NA 77,7 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 1 091 1 091 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 8 643 11 543 -2 900

Hospitalizações 14 29 -14

Episódios de Urgência 14 29 -14

Consultas 8 614 11 486 -2.871

Valor Económico

Total (€) 590,9 mil 811,2 mil - 220,2 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 7,1 mil 0,0 mil - 7,1 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 19,7 mil 39,3 mil - 19,7 mil

Episódios de Urgência 1,0 mil 2,1 mil - 1,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 577,3 mil 769,8 mil - 192,4 mil

Page 97: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxxi

Tabela (Anexos) 25 – Resultados detalhados da intervenção nas Alterações na Coagulação – Monitorização de Parâmetros

Alterações na Coagulação

Monitorização de Parâmetros Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 594 594 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 7 130 0 7 130

Tempo despendido em intervenções (horas) 42 780 0 42 780

Valor Social

Indicador Específico

% utentes que preferem este serviço na farmácia 77,0% NA 77,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 452 452 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 3 577 4 777 -1 200

Hospitalizações 6 12 -6

Episódios de Urgência 6 12 -6

Consultas 3 565 4 753 -1.188

Valor Económico

Total (€) 270,9 mil 335,7 mil - 64,8 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 22,7 mil 0,0 mil - 22,7 mil

Utentes (despesa) 46,1 mil 0,0 mil 46,1 mil

SNS (€)

Hospitalizações 8,1 mil 16,3 mil - 8,1 mil

Episódios de Urgência 0,4 mil 0,9 mil - 0,4 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 238,9 mil 318,6 mil - 79,6 mil

Page 98: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxxii

Tabela (Anexos) 26 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Aconselhamento Farmacêutico

Obesidade

Aconselhamento Farmacêutico Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 126 580 126 580 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 379 740 0 379 740

Tempo despendido em intervenções (horas) 3 527 785 0 3 527 785

Valor Social

Indicador Específico

Perímetro abdominal 113,0 107,1 5,9

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 85,0% 70,0% 15,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 107 542 88 606 18.936

Consumo de Recursos de Saúde (n) 559 458 559 458 0

Hospitalizações 1 101 1 101 0

Episódios de Urgência 91 150 91 150 0

Consultas 467 207 467 207 0

Valor Económico

Total (€) 38 326,7 mil 40 196,5 mil -1 869,7 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -1 869,7 mil 0,0 mil -1 869,7 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 2 334,9 mil 2 334,9 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 6 550,1 mil 6 550,1 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 31 311,5 mil 31 311,5 mil 0,0 mil

Page 99: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxxiii

Tabela (Anexos) 27 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Monitorização de parâmetros

Obesidade

Monitorização de parâmetros

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 10 111 10 111 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 10 111 0 10 111

Tempo despendido em intervenções (horas) 60 666 0 60 666

Valor Social

Indicador Específico

IMC 37,0 38,8 -1,8

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 85,0% 69,5% 15,5 pp.

Anos com Qualidade de Vida 8 590 7 027 1.563

Consumo de Recursos de Saúde (n) 44 689 44 689 0

Hospitalizações 88 88 0

Episódios de Urgência 7 281 7 281 0

Consultas 37 320 37 320 0

Valor Económico

Total (€) 3 178,7 mil 3 210,8 mil - 32,2 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 32,2 mil 0,0 mil - 32,2 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 186,5 mil 186,5 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 523,2 mil 523,2 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 501,1 mil 2 501,1 mil 0,0 mil

Page 100: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxxiv

Tabela (Anexos) 28 – Resultados detalhados da intervenção na Obesidade – Campanhas de identificação de indivíduos em risco

Obesidade

Campanhas de identificação de indivíduos em risco Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 37 079 37 079 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 37 079 0 37 079

Tempo despendido em intervenções (horas) 423 816 0 423 816

Valor Social

Indicador Específico

% de doentes identificados 42,8% NA 42,8 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 28 180 28 180 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 163 883 163 883 0

Hospitalizações 323 323 0

Episódios de Urgência 26 701 26 701 0

Consultas 136 860 136 860 0

Valor Económico

Total (€) 11 557,6 mil 11 774,8 mil - 217,2 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 224,6 mil 0,0 mil - 224,6 mil

Utentes (despesa) 7,4 mil 0,0 mil 7,4 mil

SNS (€)

Hospitalizações 684,0 mil 684,0 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 1 918,7 mil 1 918,7 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 9 172,1 mil 9 172,1 mil 0,0 mil

Page 101: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxxv

Tabela (Anexos) 29 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança – Aconselhamento Farmacêutico na Gravidez

Saúde Materna e da Criança

Aconselhamento Farmacêutico - Gravidez Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 82 367 82 367 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 1 329 083 0 1 329 083

Tempo despendido em intervenções (horas) 12 347 183 0 12 347 183

Valor Social

Indicador Específico

% de utentes satisfeitos com o serviço de

aconselhamento 47,8% NA 47,8 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 73,0% 72,0% 1,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 60 128 59 304 824

Consumo de Recursos de Saúde (n) 364 046 364 046 0

Hospitalizações 717 717 0

Episódios de Urgência 59 312 59 312 0

Consultas 304 017 304 017 0

Valor Económico

Total (€) 19 612,3 mil 26 156,3 mil -6 544,0 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -6 544,0 mil 0,0 mil -6 544,0 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 1 519,4 mil 1 519,4 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 4 262,2 mil 4 262,2 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 20 374,7 mil 20 374,7 mil 0,0 mil

Page 102: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxxvi

Tabela (Anexos) 30 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança – Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos na Gravidez

Saúde Materna e da Criança

Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos - Gravidez Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 31 652 31 652 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 31 652 0 31 652

Tempo despendido em intervenções (horas) 272 206 0 272 206

Valor Social

Indicador Específico

% de utentes que sabem utilizar o dispositivo 71,0% 32,0% 39,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 73,0% 72,0% 1,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 23 106 22 789 317

Consumo de Recursos de Saúde (n) 139 895 139 895 0

Hospitalizações 275 275 0

Episódios de Urgência 22 792 22 792 0

Consultas 116 827 116 827 0

Valor Económico

Total (€) 9 907,0 mil 10 051,3 mil - 144,3 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 144,3 mil 0,0 mil - 144,3 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 583,9 mil 583,9 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 1 637,9 mil 1 637,9 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 7 829,6 mil 7 829,6 mil 0,0 mil

Page 103: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxxvii

Tabela (Anexos) 31 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança – Teste de Gravidez

Saúde Materna e da Criança

Teste de Gravidez

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 9 131 9 131 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 9 131 0 9 131

Tempo despendido em intervenções (horas) 54 786 0 54 786

Valor Social

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 6 940 6 940 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 40 357 40 357 0

Hospitalizações 79 79 0

Episódios de Urgência 6 575 6 575 0

Consultas 33 703 33 703 0

Valor Económico

Total (€) 2 930,5 mil 2 899,6 mil 30,9 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 29,0 mil 0,0 mil - 29,0 mil

Utentes (despesa) 60,0 mil 0,0 mil 60,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 168,4 mil 168,4 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 472,5 mil 472,5 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 258,7 mil 2 258,7 mil 0,0 mil

Page 104: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxxviii

Tabela (Anexos) 32 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança – Aconselhamento Farmacêutico na Pediatria

Saúde Materna e da Criança

Aconselhamento Farmacêutico - Pediatria Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 482 647 482 647 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 1 312 247 0 1 312 247

Tempo despendido em intervenções (horas) 12 190 775 0 12 190 775

Valor Social

Indicador Específico

% de utentes satisfeitos com o serviço de

aconselhamento 51,7% NA 51,7 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 87,0% 87,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 419 903 419 903 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 2133 203 2133 203 0

Hospitalizações 4 199 4 199 0

Episódios de Urgência 347 554 347 554 0

Consultas 1 781 450 1 781 450 0

Valor Económico

Total (€) 146 807,2 mil 153 268,3 mil -6 461,1 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -6 461,1 mil 0,0 mil -6 461,1 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 8 903,1 mil 8 903,1 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 24 975,3 mil 24 975,3 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 119 390,0 mil 119 390,0 mil 0,0 mil

Page 105: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xxxix

Tabela (Anexos) 33 – Resultados detalhados da intervenção na Saúde Materna e da Criança – Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos na Pediatria

Saúde Materna e da Criança

Ensino da Técnica de Utilização de Dispositivos - Pediatria Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 48 488 48 488 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 48 488 0 48 488

Tempo despendido em intervenções (horas) 416 996 0 416 996

Valor Social

Indicador Específico

% de utentes que sabem utilizar o dispositivo 75,8% 40,0% 35,8 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 87,0% 87,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 42 184 42 184 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 214 307 214 307 0

Hospitalizações 422 422 0

Episódios de Urgência 34 916 34 916 0

Consultas 178 969 178 969 0

Valor Económico

Total (€) 15 176,7 mil 15 397,7 mil - 221,0 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 221,0 mil 0,0 mil - 221,0 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 894,4 mil 894,4 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 2 509,1 mil 2 509,1 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 11 994,2 mil 11 994,2 mil 0,0 mil

Page 106: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xl

Tabela (Anexos) 34 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Administração de medicamentos (incl injectáveis)

Intervenções Transversais

Administração de medicamentos (incl injectáveis) Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 59 941 59 941 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 59 941 0 59 941

Tempo despendido em intervenções (horas) 467 540 0 467 540

Valor Social

Indicador Específico

% de utentes satisfeitos com o serviço de

administração de injectáveis 77,1% NA 77,1 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 77,0% 76,0% 1,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 46 155 45 555 599

Consumo de Recursos de Saúde (n) 264 927 264 927 0

Hospitalizações 521 521 0

Episódios de Urgência 43 164 43 164 0

Consultas 221 242 221 242 0

Valor Económico

Total (€) 18 909,3 mil 19 034,7 mil - 125,5 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 247,8 mil 0,0 mil - 247,8 mil

Utentes (despesa) 122,3 mil 0,0 mil 122,3 mil

SNS (€)

Hospitalizações 1 105,7 mil 1 105,7 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 3 101,7 mil 3 101,7 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 14 827,3 mil 14 827,3 mil 0,0 mil

Page 107: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xli

Tabela (Anexos) 35 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Administração primeiros socorros

Intervenções Transversais

Administração de primeiros socorros Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 156 583 156 583 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 156 583 0 156 583

Tempo despendido em intervenções (horas) 1 785 047 0 1 785 047

Valor Social

Indicador Específico

% de utentes que resolveram a situação na

farmácia 65,8% NA 65,8 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 78,0% 76,0% 2,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 122 135 119 003 3.132

Consumo de Recursos de Saúde (n) 692 066 692 066 0

Hospitalizações 1 362 1 362 0

Episódios de Urgência 112 755 112 755 0

Consultas 577 948 577 948 0

Valor Económico

Total (€) 49 521,9 mil 49 724,2 mil - 202,3 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 946,1 mil 0,0 mil - 946,1 mil

Utentes (despesa) 743,8 mil 0,0 mil 743,8 mil

SNS (€)

Hospitalizações 2 888,4 mil 2 888,4 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 8 102,6 mil 8 102,6 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 38 733,2 mil 38 733,2 mil 0,0 mil

Page 108: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xlii

Tabela (Anexos) 36 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Vacinação

Intervenções Transversais

Vacinação

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 152 522 152 522 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 152 522 0 152 522

Tempo despendido em intervenções (horas) 1 189 672 0 1 189 672

Valor Social

Indicador Específico

% de doentes que se vacinaram na Farmácia vs.

C. Saúde 42,4% 25,8% 16,6 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 115 917 115 917 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 109 831 116 460 -6 629

Hospitalizações 0 402 -402

Episódios de Urgência 109 831 109 831 0

Consultas 0 6 226 -6.226

Valor Económico

Total (€) 7 459,8 mil 9 163,0 mil -1 703,2 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 630,5 mil 0,0 mil - 630,5 mil

Utentes (despesa) 197,9 mil 0,0 mil 197,9 mil

SNS (€)

Hospitalizações 0,0 mil 853,3 mil - 853,3 mil

Episódios de Urgência 7 892,5 mil 7 892,5 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 417,3 mil - 417,3 mil

Page 109: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xliii

Tabela (Anexos) 37 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Apoio domiciliário ou lar/residência (excluindo entrega de medicamentos)

Intervenções Transversais

Apoio domiciliário ou lar/residência (excl entrega de medicamentos) Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 3 966 3 966 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 206 220 0 206 220

Tempo despendido em intervenções (horas) 1 773 495 0 1 773 495

Valor Social

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 70,0% 60,0% 10,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 2 776 2 379 397

Consumo de Recursos de Saúde (n) 18 644 18 735 - 91

Hospitalizações 1 150 1 241 -91

Episódios de Urgência 2 856 2 856 0

Consultas 14 638 14 638 0

Valor Económico

Total (€) 6 122,4 mil 3 818,1 mil 2 304,3 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 940,0 mil 0,0 mil - 940,0 mil

Utentes (despesa) 3 437,7 mil 0,0 mil 3 437,7 mil

SNS (€)

Hospitalizações 2 438,5 mil 2 631,9 mil - 193,4 mil

Episódios de Urgência 205,2 mil 205,2 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 981,0 mil 981,0 mil 0,0 mil

Page 110: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xliv

Tabela (Anexos) 38 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Entrega de medicamentos ao domiciliário ou lar/residência

Intervenções Transversais

Entrega de medicamentos ao domicílio ou lar/ residência Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 0 0 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 95 823 0 95 823

Tempo despendido em intervenções (horas) 958 230 0 958 230

Valor Social

Indicador Específico

% de doentes satisfeitos com o serviço 35,8% NA 35,8 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 0 0 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0

Hospitalizações 0 0 0

Episódios de Urgência 0 0 0

Consultas 0 0 0

Valor Económico

Total (€) - 76,7 mil 0,0 mil - 76,7 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 507,9 mil 0,0 mil - 507,9 mil

Utentes (despesa) 431,2 mil 0,0 mil 431,2 mil

SNS (€)

Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Page 111: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xlv

Tabela (Anexos) 39 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação Farmacêutica de Dermocosmética/Dispositivos médicos

Intervenções Transversais

Indicação Farmacêutica de Dermocosmética/Dispositivos médicos Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 0 0 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 7 464 600 0 7 464 600

Tempo despendido em intervenções (horas) 33 021 366 0 33 021 366

Valor Social

Indicador Específico

% de indivíduos com alívio dos sintomas 62,9% NA 62,9 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 85,5% 76,0% 9,5 pp.

Anos com Qualidade de Vida 0 0 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0

Hospitalizações 0 0 0

Episódios de Urgência 0 0 0

Consultas 0 0 0

Valor Económico

Total (€) -17 501,3 mil 0,0 mil -17 501,3 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -17 501,3 mil 0,0 mil -17 501,3 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Page 112: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xlvi

Tabela (Anexos) 40 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação Farmacêutica de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM)

Intervenções Transversais

Indicação Farmacêutica de MNSRM Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 0 0 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 573 160 0 2 573 160

Tempo despendido em intervenções (horas) 11 382 962 0 11 382 962

Valor Social

Indicador Específico

% de indivíduos com alívio dos sintomas 82,6% NA 82,6 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 81,5% 76,0% 5,5 pp.

Anos com Qualidade de Vida 0 0 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 3251 373 6241 913 -2990 540

Hospitalizações 12 692 12 692 0

Episódios de Urgência 1 050 482 1 050 482 0

Consultas 2 188 200 5 178 740 -2.990.540

Valor Económico

Total (€) 243 014,0 mil 449 468,3 mil -206 454,2 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -6 033,0 mil 0,0 mil -6 033,0 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 26 909,7 mil 26 909,7 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 75 487,7 mil 75 487,7 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 146 649,7 mil 347 070,9 mil -200 421,2 mil

Page 113: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xlvii

Tabela (Anexos) 41 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Indicação Farmacêutica de Suplementos Alimentares

Intervenções Transversais

Indicação Farmacêutica de Suplementos Alimentares Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 0 0 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 4 746 750 0 4 746 750

Tempo despendido em intervenções (horas) 20 998 335 0 20 998 335

Valor Social

Indicador Específico

% de indivíduos com alívio dos sintomas 63,8% NA 63,8 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 85,5% 76,0% 9,5 pp.

Anos com Qualidade de Vida 0 0 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0

Hospitalizações 0 0 0

Episódios de Urgência 0 0 0

Consultas 0 0 0

Valor Económico

Total (€) -11 129,1 mil 0,0 mil -11 129,1 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -11 129,1 mil 0,0 mil -11 129,1 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Page 114: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xlviii

Tabela (Anexos) 42 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Aconselhamento na dispensa de Medicamentos de Uso Veterinário (MUV)

Intervenções Transversais

Aconselhamento na dispensa de MUV Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 0 0 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 983 620 0 983 620

Tempo despendido em intervenções (horas) 9 137 830 0 9 137 830

Valor Social

Indicador Específico

% de utentes satisfeitos com o serviço de

aconselhamento 59,2% NA 59,2 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 0 0 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0

Hospitalizações 0 0 0

Episódios de Urgência 0 0 0

Consultas 0 0 0

Valor Económico

Total (€) -4 843,0 mil 0,0 mil -4 843,0 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -4 843,0 mil 0,0 mil -4 843,0 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Page 115: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xlix

Tabela (Anexos) 43 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Protecção Solar – Aconselhamento Farmacêutico

Intervenções Transversais

Protecção Solar - Aconselhamento Farmacêutico Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 814 320 814 320 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 814 320 0 814 320

Tempo despendido em intervenções (horas) 7 565 033 0 7 565 033

Valor Social

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 92,5% 76,0% 16,5 pp.

Anos com Qualidade de Vida 753 246 618 883 134.363

Consumo de Recursos de Saúde (n) 3599 132 3599 132 0

Hospitalizações 7 085 7 085 0

Episódios de Urgência 586 392 586 392 0

Consultas 3 005 655 3 005 655 0

Valor Económico

Total (€) 254 584,2 mil 258 593,7 mil -4 009,5 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -4 009,5 mil 0,0 mil -4 009,5 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 15 021,3 mil 15 021,3 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 42 138,1 mil 42 138,1 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 201 434,2 mil 201 434,2 mil 0,0 mil

Page 116: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

l

Tabela (Anexos) 44 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Protecção Solar – Campanhas de recomendação de Protecção Solar

Intervenções Transversais

Protecção Solar - Campanhas de recomendação de Protecção Solar Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 73 872 73 872 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 73 872 0 73 872

Tempo despendido em intervenções (horas) 844 357 0 844 357

Valor Social

Indicador Específico

% indivíduos rastreados na campanhas aos quais

foi oferecido aconselhamento sobre o protector

e estes adquiriram

85,5% NA 85,5 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 56 143 56 143 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 326 500 326 500 0

Hospitalizações 643 643 0

Episódios de Urgência 53 195 53 195 0

Consultas 272 662 272 662 0

Valor Económico

Total (€) 23 025,9 mil 23 458,6 mil - 432,7 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 447,5 mil 0,0 mil - 447,5 mil

Utentes (despesa) 14,8 mil 0,0 mil 14,8 mil

SNS (€)

Hospitalizações 1 362,7 mil 1 362,7 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 3 822,6 mil 3 822,6 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 18 273,3 mil 18 273,3 mil 0,0 mil

Page 117: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

li

Tabela (Anexos) 45 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Programas de Cessação Tabágica

Intervenções Transversais

Programas de Cessação Tabágica Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 1 007 1 007 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 4 027 0 4 027

Tempo despendido em intervenções (horas) 48 325 0 48 325

Valor Social

Indicador Específico

% de indivíduos que se mantiveram abstinentes

após 3 meses 69,3% NA 69,3 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 78,0% 77,0% 1,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 785 775 10

Consumo de Recursos de Saúde (n) 4 450 4 450 0

Hospitalizações 9 9 0

Episódios de Urgência 725 725 0

Consultas 3 716 3 716 0

Valor Económico

Total (€) 338,4 mil 319,7 mil 18,7 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 25,6 mil 0,0 mil - 25,6 mil

Utentes (despesa) 44,3 mil 0,0 mil 44,3 mil

SNS (€)

Hospitalizações 18,6 mil 18,6 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 52,1 mil 52,1 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 249,0 mil 249,0 mil 0,0 mil

Page 118: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lii

Tabela (Anexos) 46 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Preparação Individualizada da Terapêutica

Intervenções Transversais

Preparação Individualizada da Terapêutica Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 8 667 8 667 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 104 004 0 104 004

Tempo despendido em intervenções (horas) 4 160 160 0 4 160 160

Valor Social

Indicador Específico

% desperdício 1,0% 18,0% -17,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 6 587 6 587 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 38 306 38 306 0

Hospitalizações 75 75 0

Episódios de Urgência 6 241 6 241 0

Consultas 31 990 31 990 0

Valor Económico

Total (€) 1 899,4 mil 2 752,3 mil - 852,8 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -2 204,9 mil 0,0 mil -2 204,9 mil

Utentes (despesa) 1 352,1 mil 0,0 mil 1 352,1 mil

SNS (€)

Hospitalizações 159,9 mil 159,9 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 448,5 mil 448,5 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 143,9 mil 2 143,9 mil 0,0 mil

Page 119: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

liii

Tabela (Anexos) 47 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Revisão da terapêutica (Brown Bag Review)

Intervenções Transversais

Revisão da terapêutica (Brown Bag Review) Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 11 564 11 564 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 19 343 0 19 343

Tempo despendido em intervenções (horas) 326 130 0 326 130

Valor Social

Indicador Específico

% de doentes com problemas identificados 46,8% NA 46,8 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 8 789 8 789 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 51 113 51 113 0

Hospitalizações 101 101 0

Episódios de Urgência 8 328 8 328 0

Consultas 42 684 42 684 0

Valor Económico

Total (€) 3 660,7 mil 3 672,4 mil - 11,7 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 172,8 mil 0,0 mil - 172,8 mil

Utentes (despesa) 161,1 mil 0,0 mil 161,1 mil

SNS (€)

Hospitalizações 213,3 mil 213,3 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 598,4 mil 598,4 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 860,6 mil 2 860,6 mil 0,0 mil

Page 120: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

liv

Tabela (Anexos) 48 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Identificação de Erros de Prescrição

Intervenções Transversais

Identificação de Erros de Prescrição Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 0 0 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 79 843 738 0 79 843 738

Tempo despendido em intervenções (horas) 414 976 650 0 414 976 650

Valor Social

Indicador Específico

% erros de prescrições identificados 8,6% NA 8,6 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 88,1% 76,0% 12,1 pp.

Anos com Qualidade de Vida 0 0 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 1808 443 3340 247 -1531 805

Hospitalizações 8 953 17 905 -8.953

Episódios de Urgência 8 953 17 905 -8.953

Consultas 1 790 537 3 304 436 -1.513.899

Valor Económico

Total (€) -80 313,1 mil 260 709,2 mil -341 022,3 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -219 937,6 mil 0,0 mil -219 937,6 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 18 982,2 mil 37 964,4 mil -18 982,2 mil

Episódios de Urgência 643,3 mil 1 286,7 mil - 643,3 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 119 999,0 mil 221 458,1 mil -101 459,1 mil

Page 121: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lv

Tabela (Anexos) 49 – Resultados detalhados das Intervenções Transversais – Preparação de Manipulados

Intervenções Transversais

Preparação de Manipulados Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 148 828 148 828 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 148 828 0 148 828

Tempo despendido em intervenções (horas) 6 076 647 0 6 076 647

Valor Social

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 113 109 113 109 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 657 790 657 790 0

Hospitalizações 1 295 1 295 0

Episódios de Urgência 107 171 107 171 0

Consultas 549 324 549 324 0

Valor Económico

Total (€) 44 040,9 mil 47 261,5 mil -3 220,6 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -3 220,6 mil 0,0 mil -3 220,6 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 2 745,3 mil 2 745,3 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 7 701,3 mil 7 701,3 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 36 814,8 mil 36 814,8 mil 0,0 mil

Page 122: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lvi

Intervenções futuras

Tabela (Anexos) 50 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Ajuste de

Dose na Terapêutica Anticoagulante

Integração com os Cuidados Secundários

Ajuste de Dose na Terapêutica Anticoagulante

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 32 965 32 965 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 0 0 0

Tempo despendido em intervenções (horas) 0 0 0

Valor Social

Indicador Específico

% de indivíduos identificados não controlados 62,0% 0,0% 62,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 70,0% 69,0% 1,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 23 075 22 746 330

Consumo de Recursos de Saúde (n) 100 212 122 991 -22 779

Hospitalizações 659 659 0

Episódios de Urgência 659 659 0

Consultas 98 894 121 672 -22.779

Valor Económico

Total (€) 7 578,3 mil 9 104,9 mil -1 526,6 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 903,2 mil 903,2 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 47,4 mil 47,4 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 6 627,7 mil 8 154,3 mil -1 526,6 mil

Page 123: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lvii

Tabela (Anexos) 51 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Dispensa de alguns medicamentos actualmente de dispensa hospitalar

Integração com os Cuidados Secundários

Dispensa de alguns medicamentos actualmente de dispensa hospitalar Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 126 118 126 118 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n)* 1 513 416 0 1 513 416

Tempo despendido em intervenções (horas) * 6 205 006 0 6 205 006

Valor Social

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 82,0% 73,0% 9,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 103 385 92 066 11.319

Consumo de Recursos de Saúde (n) 664 175 854 929 -190 753

Hospitalizações 1 097 1 097 0

Episódios de Urgência 90 818 90 818 0

Consultas 572 260 763 014 -190.753

Valor Económico

Total (€) 43 915,9 mil 59 988,6 mil -16 072,6 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada)* -3 288,7 mil 0,0 mil -3 288,7 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 2 326,4 mil 2 326,4 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 6 526,2 mil 6 526,2 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 38 352,0 mil 51 136,0 mil -12 784,0 mil *Conforme referido na Secção 3 Métodos, considerou-se exclusivamente a intervenção em Saúde Pública dos

farmacêuticos nas farmácias comunitárias em Portugal.

Page 124: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lviii

Tabela (Anexos) 52 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Programas de Gestão da Doença na Artrite

Integração com os Cuidados Secundários

Programas de Gestão da Doença na Artrite Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 10 317 10 317 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 41 268 0 41 268

Tempo despendido em intervenções (horas) 495 211 0 495 211

Valor Social

Indicador Específico

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM

referenciados) 64,2% NA 64,2 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 79,5% 77,0% 2,5 pp.

Anos com Qualidade de Vida 8 202 7 944 258

Consumo de Recursos de Saúde (n) 43 628 59 619 -15 991

Hospitalizações 90 90 0

Episódios de Urgência 7 429 7 429 0

Consultas 36 109 52 100 -15.991

Valor Económico

Total (€) 2 881,7 mil 4 215,9 mil -1 334,2 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 262,5 mil 0,0 mil - 262,5 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 190,3 mil 190,3 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 533,9 mil 533,9 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 420,0 mil 3 491,7 mil -1 071,7 mil

Page 125: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lix

Tabela (Anexos) 53 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Detecção Precoce do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH)

Integração com os Cuidados Secundários

Detecção Precoce do VIH Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 12 458 12 458 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 12 458 0 12 458

Tempo despendido em intervenções (horas) 149 500 0 149 500

Valor Social

Indicador Específico

% doentes detectados 0,8% NA 0,8 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 82,0% 73,0% 9,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 10 213 9 095 1.118

Consumo de Recursos de Saúde (n) 78 379 90 838 -12 458

Hospitalizações 108 108 0

Episódios de Urgência 8 971 8 971 0

Consultas 69 300 81 758 -12.458

Valor Económico

Total (€) 5 439,6 mil 6 353,8 mil - 914,2 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 79,2 mil 0,0 mil - 79,2 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 229,8 mil 229,8 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 644,7 mil 644,7 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 4 644,3 mil 5 479,3 mil - 834,9 mil

Page 126: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lx

Tabela (Anexos) 54 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Reconciliação da Terapêutica

Integração com os Cuidados Secundários

Reconciliação da Terapêutica (na transição de doentes entre o hospital e o

ambulatório) Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 651 852 651 852 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 651 852 0 651 852

Tempo despendido em intervenções (horas) 7 822 225 0 7 822 225

Valor Social

Indicador Específico

% PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM

referenciados) 80,0% NA 80,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 64,0% 58,0% 6,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 417 185 378 074 39.111

Consumo de Recursos de Saúde (n) 2881 056 2881 056 0

Hospitalizações 5 671 5 671 0

Episódios de Urgência 469 399 469 399 0

Consultas 2 405 986 2 405 986 0

Valor Económico

Total (€) 202 854,9 mil 207 000,7 mil -4 145,8 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -4 145,8 mil 0,0 mil -4 145,8 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 12 024,3 mil 12 024,3 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 33 731,0 mil 33 731,0 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 161 245,4 mil 161 245,4 mil 0,0 mil

Page 127: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxi

Tabela (Anexos) 55 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Secundários – Toma Observada Directa (TOD) na Tuberculose

Integração com os Cuidados Secundários

Tuberculose – Toma Observada Directa Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 1 993 1 993 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 103 618 0 103 618

Tempo despendido em intervenções (horas) 1 347 034 0 1 347 034

Valor Social

Indicador Específico

% de utentes que terminam o tratamento 78,1% 38,0% 40,1 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 55,7% 47,0% 8,7 pp.

Anos com Qualidade de Vida 1 110 937 173

Consumo de Recursos de Saúde (n) 12 412 19 386 -6 974

Hospitalizações 17 17 0

Episódios de Urgência 1 435 1 435 0

Consultas 10 960 17 934 -6.974

Valor Económico

Total (€) 860,6 mil 1 341,8 mil - 481,1 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 13,7 mil 0,0 mil - 13,7 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 36,8 mil 36,8 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 103,1 mil 103,1 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 734,5 mil 1 201,9 mil - 467,4 mil

Page 128: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxii

Tabela (Anexos) 56 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Aconselhamento ao viajante

Integração com os Cuidados Primários

Aconselhamento ao viajante Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 8 114 8 114 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 8 114 0 8 114

Tempo despendido em intervenções (horas) 97 366 0 97 366

Valor Social

Indicador Específico

% de utentes satisfeitos com o serviço 75,0% NA 75,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 6 167 6 167 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 35 861 35 861 0

Hospitalizações 71 71 0

Episódios de Urgência 5 843 5 843 0

Consultas 29 948 29 948 0

Valor Económico

Total (€) 2 525,0 mil 2 576,6 mil - 51,6 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 51,6 mil 0,0 mil - 51,6 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 149,7 mil 149,7 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 419,9 mil 419,9 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 2 007,1 mil 2 007,1 mil 0,0 mil

Page 129: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxiii

Tabela (Anexos) 57 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Gestão da terapêutica da dor

Integração com os Cuidados Primários

Gestão da Terapêutica da Dor Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 3 854 3 854 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 15 417 0 15 417

Tempo despendido em intervenções (horas) 185 003 0 185 003

Valor Social

Indicador Específico

% de utentes com algum benefício 80,3% NA 80,3 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 64,9% 59,0% 5,9 pp.

Anos com Qualidade de Vida 2 501 2 274 227

Consumo de Recursos de Saúde (n) 11 640 14 380 -2 740

Hospitalizações 39 77 -39

Episódios de Urgência 39 77 -39

Consultas 11 563 14 226 -2.663

Valor Económico

Total (€) 761,4 mil 1 122,4 mil - 361,0 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 98,1 mil 0,0 mil - 98,1 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 81,7 mil 163,4 mil - 81,7 mil

Episódios de Urgência 2,8 mil 5,5 mil - 2,8 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 774,9 mil 953,4 mil - 178,5 mil

Page 130: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxiv

Tabela (Anexos) 58 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Detecção Precoce da Osteoporose

Integração com os Cuidados Primários

Detecção Precoce da Osteoporose Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 150 331 150 331 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 150 331 0 150 331

Tempo despendido em intervenções (horas) 1 718 286 0 1 718 286

Valor Social

Indicador Específico

% doentes identificados em campanhas de

detecção da osteoporose 35,0% 0,0% 35,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 114 252 114 252 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 664 434 664 434 0

Hospitalizações 1 308 1 308 0

Episódios de Urgência 108 254 108 254 0

Consultas 554 873 554 873 0

Valor Económico

Total (€) 46 828,2 mil 47 738,9 mil - 910,7 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 910,7 mil 0,0 mil - 910,7 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 2 773,1 mil 2 773,1 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 7 779,1 mil 7 779,1 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 37 186,7 mil 37 186,7 mil 0,0 mil

Page 131: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxv

Tabela (Anexos) 59 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Programas de Gestão da Doença na Depressão

Integração com os Cuidados Primários

Programas de Gestão da Doença na Depressão Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 64 585 64 585 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 258 338 0 258 338

Tempo despendido em intervenções (horas) 3 100 061 0 3 100 061

Valor Social

Indicador Específico

MPR (Medication Possession Ratio) 90,0% 73,0% 17,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 78,0% 77,0% 1,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 50 376 49 730 646

Consumo de Recursos de Saúde (n) 466 869 515 308 -48 438

Hospitalizações 562 562 0

Episódios de Urgência 46 507 46 507 0

Consultas 419 800 468 238 -48.438

Valor Económico

Total (€) 31 024,7 mil 35 914,0 mil -4 889,3 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -1 643,0 mil 0,0 mil -1 643,0 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 1 191,4 mil 1 191,4 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 3 342,0 mil 3 342,0 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 28 134,3 mil 31 380,6 mil -3 246,3 mil

Page 132: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxvi

Tabela (Anexos) 60 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Programas de Gestão da Doença na Rinite

Integração com os Cuidados Primários

Programas de Gestão da Doença na Rinite Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 635 502 635 502 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 542 010 0 2 542 010

Tempo despendido em intervenções (horas) 30 504 116 0 30 504 116

Valor Social

Indicador Específico

MPR (Medication Possession Ratio) 88,3% 56,7% 31,7 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 66,5% 63,0% 3,5 pp.

Anos com Qualidade de Vida 422 609 400 367 22.243

Consumo de Recursos de Saúde (n) 3005 164 3068 714 -63 550

Hospitalizações 5 529 5 529 0

Episódios de Urgência 457 625 457 625 0

Consultas 2 542 010 2 605 560 -63.550

Valor Económico

Total (€) 198 802,0 mil 219 228,2 mil -20 426,2 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -16 167,2 mil 0,0 mil -16 167,2 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 11 722,8 mil 11 722,8 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 32 885,0 mil 32 885,0 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 170 361,4 mil 174 620,5 mil -4 259,0 mil

Page 133: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxvii

Tabela (Anexos) 61 – Resultados detalhados na Integração com os Cuidados Primários – Renovação da Terapêutica

Integração com os Cuidados Primários

Renovação da Terapêutica Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 0 0 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 38 471 974 0 38 471 974

Tempo despendido em intervenções (horas) 157 735 093 0 157 735 093

Valor Social

Indicador Específico

MPR (Medication Possession Ratio) 81,3% 61,3% 20,0 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 0 0 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0

Hospitalizações 0 0 0

Episódios de Urgência 0 0 0

Consultas 0 0 0

Valor Económico

Total (€) -83 599,6 mil 0,0 mil -83 599,6 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -83 599,6 mil 0,0 mil -83 599,6 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Page 134: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxviii

Tabela (Anexos) 62 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos - Apps e outras tecnologias

Intervenções Transversais

Ensino da Técnica Correcta de Utilização de Dispositivos - Apps e outras

tecnologias Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 23 095 23 095 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 23 095 0 23 095

Tempo despendido em intervenções (horas) 198 621 0 198 621

Valor Social

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 76,0% 76,0% 0,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 17 553 17 553 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 102 077 102 077 0

Hospitalizações 201 201 0

Episódios de Urgência 16 631 16 631 0

Consultas 85 245 85 245 0

Valor Económico

Total (€) 7 228,9 mil 7 334,1 mil - 105,3 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) - 105,3 mil 0,0 mil - 105,3 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 426,0 mil 426,0 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 1 195,1 mil 1 195,1 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 5 713,0 mil 5 713,0 mil 0,0 mil

Page 135: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxix

Tabela (Anexos) 63 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Monitorização posterior dos utentes

Intervenções Transversais

Monitorização posterior dos utentes Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 0 0 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 2 401 300 0 2 401 300

Tempo despendido em intervenções (horas) 10 622 700 0 10 622 700

Valor Social

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 82,0% 73,0% 9,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 0 0 0

Consumo de Recursos de Saúde (n) 0 0 0

Hospitalizações 0 0 0

Episódios de Urgência 0 0 0

Consultas 0 0 0

Valor Económico

Total (€) -5 630,0 mil 0,0 mil -5 630,0 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -5 630,0 mil 0,0 mil -5 630,0 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

Page 136: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxx

Tabela (Anexos) 64 – Resultados detalhados nas Intervenções Transversais – Programas de Tratamento de Substituição Opiácea

Intervenções Transversais

Programas de Tratamento de Substituição Opiácea

Com

intervenção

Sem

Intervenção Diferença

População Abrangida (n) 3 090 3 090 0

Número de Intervenções Farmacêuticas (n) 160 680 0 160 680

Tempo despendido em intervenções (horas) 2 088 840 0 2 088 840

Valor Social

Indicador Específico

% de doentes com alta do programa 7,9% NA 7,9 pp.

Qualidade de Vida

Qualidade de Vida (%) 73,0% 66,0% 7,0 pp.

Anos com Qualidade de Vida 2 254 2 039 215

Consumo de Recursos de Saúde (n) 13 657 13 657 0

Hospitalizações 27 27 0

Episódios de Urgência 2 225 2 225 0

Consultas 11 405 11 405 0

Valor Económico

Total (€) - 125,8 mil 981,3 mil -1 107,1 mil

Farmácia (€)

Intervenção Farmacêutica (remunerada e não

remunerada) -1 107,1 mil 0,0 mil -1 107,1 mil

Utentes (despesa) 0,0 mil 0,0 mil 0,0 mil

SNS (€)

Hospitalizações 57,0 mil 57,0 mil 0,0 mil

Episódios de Urgência 159,9 mil 159,9 mil 0,0 mil

Consultas (C. Saúde e Hospitais) 764,4 mil 764,4 mil 0,0 mil

Page 137: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxi

Anexo II – Estratégia de Pesquisa

Na Tabela (Anexos) 65 apresenta-se a estratégia de pesquisa utilizada na revisão da

literatura explicitada no capítulo Métodos, na Secção 3.2 - Revisão da literatura. Esta mesma

estratégia teve como objectivo a recolha de dados para a parametrização do modelo, bem como

dos indicadores micro mais utilizados para a avaliação das intervenções relatadas.

A presente estratégia de pesquisa contou, em primeiro lugar com termos de indexação

e presentes no título e resumo relativos a farmácias, farmacêuticos ou de intervenções

farmacêuticas, em segundo lugar com termos relativos a intervenções (actuais e futuras) e, por

fim, com termos relativos aos resultados pretendidos (custos e qualidade de vida). Os primeiros

termos foram agregados entre eles com o operador boleano “OR”. Os segundos e terceiros

termos foram agregados com o operador boleano “OR”, os quais foram, por sua vez, agregados

aos primeiros termos (farmácias, farmacêuticos ou intervenções farmacêuticas) através do

operador “AND”. Por fim, os resultados foram filtrados para retornarem apenas referências

cujos estudos tivessem sido realizados em humanos (Filter: “Humans”).

Tabela (Anexos) 65 – Estratégia de pesquisa para a parametrização do modelo

Nr. PubMed search

Inte

rven

ções

far

mac

êu

tica

s

1. “Pharmaceutical services” [mh] OR “Pharmaceutical service*” [tiab] OR “pharmacy service*” [tiab] OR “pharmaceutic service*” [tiab] OR “pharmaceutical care*” [tiab] OR “pharmacy care*” [tiab] OR “pharmaceutic care*” [tiab] OR “pharmacy intervention*” [tiab] OR “pharmaceutical intervention*” [tiab] OR “pharmaceutic intervention*” [tiab] OR services/interventions [tiab] OR interventions/services [tiab] OR “pharmacy practice” [tiab]

2. Pharmacies [mh] OR “community pharmacy” [tiab] OR “community pharmacies” [tiab] OR pharmacy-based [tiab] OR “independent pharmacy” [tiab] OR “independent pharmacies” [tiab] OR “retail pharmacy” [tiab] OR “retail pharmacies” [tiab] OR “chain pharmacy” [tiab] OR “chain pharmacies” [tiab] OR “clinical pharmacy” [tiab] OR “ambulatory pharmacy” [tiab] OR “ambulatory pharmacies” [tiab] OR “ambulatory setting” [tiab]

3. Pharmacists [mh] OR “community pharmacist*” [tiab] OR “pharmacist* intervention” [tiab] OR “pharmacy practitioner*” [tiab] OR “pharmacist care” [tiab]

4. #1 OR #2 OR #3

Act

uai

s

5. Asma/DPOC: ((Asthma [mh] OR Asthma [tiab] OR “Pulmonary Disease, Chronic Obstructive” [mh] OR “Chronic obstructive pulmonary disease” [tiab] OR COPD [tiab]) AND (management [tiab] OR control [tiab] OR education [tiab] OR care [tiab] OR plan [tiab] OR intervention [tiab] OR service [tiab])) OR “inhaler technique” [tiab] OR “inhalation technique” [tiab]

6. Rinite: (Rhinitis [mh] OR Rhinitis [tiab] OR Rhinitides [tiab]) AND (management [tiab] OR control [tiab] OR education [tiab] OR care [tiab] OR plan [tiab] OR intervention [tiab] OR service [tiab])

7. Cessação tabágica: “tobacco use cessation” [mh] OR “tobacco use cessation” [tiab] OR “Smoking Cessation” [tiab] OR “Smoking-Cessation” [tiab] OR “giving

Page 138: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

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up smoking” [tiab] OR “quit* smoking” [tiab] OR “tobacco cessation” [tiab] OR “nicotine therapy” [tiab] OR “nicotine replacement” [tiab]

8. Dislipidemia, outros CV: “lipid management” [tiab] OR “cholesterol risk” [tiab] OR “lipid screening” [tiab] OR “lipid profile” [tiab] OR “cholesterol test*” [tiab] OR “cholesterol screening” [tiab] OR “cholesterol measurement” [tiab] OR “Cholesterol level*” [tiab] OR “total blood cholesterol” [tiab] OR "cardiovascular risk" [tiab] OR “Cardiovascular disease management” [tiab] OR “cholesterol risk management” [tiab] OR “cholesterol management” [tiab] OR “triglyceride* management” [tiab] OR “triglyceride* screening” [tiab] OR “triglyceride* profile” [tiab] OR “triglyceride* test*” [tiab] OR “triglyceride* measurement” [tiab] OR “triglyceride* level*” [tiab]

9. Diabetes: “glycemic control” [tiab] OR “glycaemic control” [tiab] OR “diabetes control“ [tiab] OR “glucose control” [tiab] OR “diabetes management” [tiab] OR “diabetes follow-up” [tiab] OR “monitoring of blood glucose” [tiab] OR “diabetes monitoring” [tiab] OR “diabetes education” [tiab] OR “diabetes care” [tiab] OR “diabetes service*” [tiab] OR “Insulin Pens” [tiab] OR “insulin device*” [tiab] OR “insulin medical device*” [tiab] OR “insulin administration*” [tiab]

10. Hipertensão: “hypertension management” [tiab] OR “hypertension control” OR “hypertension care” [tiab] OR “hypertension screening” [tiab] OR “hypertension follow-up” [tiab] OR “blood pressure” [tiab]

11. Monitorização do INR: “Blood Coagulation Tests” [mh] OR “Blood Coagulation Tests” [tiab] OR “INR monitoring” [tiab] OR “INR control” OR “warfarin education” [tiab] OR “warfarin management” [tiab] OR “warfarin control” [tiab] OR “warfarin treatment” [tiab] OR “warfarin service*” [tiab] OR “anticoagulation management” [tiab] OR “anti-coagulation management” [tiab] OR “anticoagulation education” [tiab] OR “anti-coagulation education” [tiab]

12. Obesidade: “weight management” [tiab] OR weight-management [tiab] OR “obesity control” [tiab] OR “weight loss” [tiab] OR “weight control” [tiab] OR “counterweight pharmacy program*” [tiab] OR “counterweight program*” [tiab] OR ((“Abdominal perimeter” [tiab] OR “body mass index” [tiab] OR BMI [tiab]) AND (measurement* [tiab] OR assess* [tiab] or management* [tiab] OR program* [tiab] OR service [tiab]))

13. Valormed: “Medicine waste” [tiab] OR “Returned medicine” [tiab] OR OR “Return of unwanted medicines” [tiab] OR “drug take-back program*” [tiab] OR “drug take-back service” [tiab] OR “medication-take back” [tiab]

14. Vacinação/Administração de injectáveis: Vaccination [mh] OR Vaccination [tiab] OR immunization [tiab] OR Vaccines [mh] OR vaccines [tiab] OR “parenteral drugs” [tiab] OR “Injectable administration” [tiab] OR “parenteral administration” [tiab]

15. Troca de Seringas: “Needle-Exchange programs” [mh] OR “Needle-Exchange program*” [tiab] “Needle Exchange program*” [tiab] OR NEP [tiab] OR “needle-exchange service” [tiab] OR “needle exchange service” [tiab] OR “Syringe exchange program*” [tiab] OR “Syringe-exchange program*” [tiab] OR SEP [tiab] OR “needle-syringe program*” [tiab] OR “Needle and Syringe Program*” [tiab] OR NSP [tiab]

16. Campanha de protecção solar: (“Sunscreening Agents” [mh] OR “Sunscreen*” [tiab] OR “solar protection” [tiab] OR “sun protection” [tiab] OR “ ultraviolet

Page 139: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxiii

radiation” [tiab] OR “skin cancer” [tiab] OR melanoma [tiab]) AND (prevention [tiab] OR program* [tiab] OR screening [tiab] OR intervention [tiab] OR campaign [tiab] OR awareness [tiab])

17. Consultas: “nutrition* consult*” [tiab] OR “nutrition* advice*” [tiab] OR “nutrition* assessment*” [tiab] OR “podiatry” [tiab] OR “physiotherapy” [tiab] OR “diabetic foot” [tiab]

18. Teste Gravidez: “Pregnancy Tests” [mh] OR “pregnancy test*” [tiab]

19. Hiperuricémia: (Hyperuricemia [mh] OR Hyperuricemia [tiab] OR “uric acid” [tiab] OR gout [tiab]) AND (management [tiab] OR risk [tiab] OR screening [tiab] OR measurement [tiab] OR level* [tiab] OR test* [tiab] OR “early detection” [tiab] OR education [tiab])

20. Hemoglobina Glicada: (Hemoglobins [mh] OR Hemoglobin* [tiab] OR Haemoglobin* [tiab] OR anemia [tiab] OR anaemia [tiab]) AND (management [tiab] OR risk [tiab] OR screening [tiab] OR measurement [tiab] OR level* [tiab] OR test* [tiab] OR “early detection” [tiab] OR education [tiab])

21. PSA: (“Prostate-Specific Antigen” [mh] OR “Prostate-Specific Antigen” [tiab] OR PSA [tiab] OR “prostate cancer” [tiab]) AND (risk [tiab] OR screening [tiab] OR measurement [tiab] OR level* [tiab] OR test* [tiab] OR “early detection” [tiab] OR education [tiab])

22. GPT: (“Alanine Transaminase” [mh] OR “Alanine Transaminase” [tiab] OR “glutamic-pyruvate transaminase” [tiab] OR GPT [tiab]) AND (management [tiab] OR screening [tiab] OR measurement [tiab] OR level* [tiab] OR test* [tiab] OR “early detection” [tiab] OR education [tiab])

23. Creatinina: (creatinine [tiab] OR “renal function” [tiab] OR “renal impairment” [tiab] OR “chronic kidney disease” [tiab] OR CKD [tiab]) AND (management [tiab] OR risk [tiab] OR screening [tiab] OR measurement [tiab] OR level* [tiab] OR test* [tiab] OR “early detection” [tiab] OR education [tiab])

24. Hearing screening: (hearing [tiab] OR audio* [tiab]) AND (screening [tiab] OR evaluaton* [tiab] OR test* [tiab] OR loss [tiab] OR “early detection” [tiab])

25. Biological components collection: (“biologic component*” [tiab] OR “biologic specimen*” [tiab] OR “biological component*” [tiab] OR “biological specimen*” [tiab] OR blood [tiab] OR urine [tiab] OR faeces [tiab] OR saliva [tiab]) AND collect* [tiab]

26. First aid: ((“first aid” [mh] OR “first aid*” [tiab]) AND (administration [tiab] OR service [tiab] OR practice [tiab])) OR (“wound management” [tiab] OR “wound care” [tiab] OR “wound dressing” [tiab] OR “burn management” [tiab] OR “burn care” [tiab] OR “burn dressing” [tiab])

27. Generics: “Drugs, Generic” [mh] OR “generic drug*” [tiab]

28. MSNRM: (“minor ailment*” [tiab] OR PMAS [tiab] OR MAS [tiab] OR “common illness*” [tiab] OR “self-limiting illness*” [tiab] OR “common condition*” [tiab] OR “self-limiting condition*” [tiab] OR “over-the-counter” [tiab] OR “over the counter” [tiab] OR OTC [tiab]) AND (scheme* [tiab] OR service* [tiab])

29. ADR/medication errors: “Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions” [mh] OR “Drug-Related Problem*” [tiab] OR “medication-related problems” [tiab] OR” drug safety” [tiab] OR “dosing inadequacy” [tiab] OR “drug dosing

Page 140: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxiv

error” [tiab] OR “adverse drug reaction” [tiab] OR ADR [tiab] OR “adverse reaction” [tiab] OR “adverse event*” [tiab] OR “adverse drug event*” [tiab] OR “drug toxicit*” [tiab] OR “drug side effect*” [tiab] OR “medication error*” [tiab] OR “prescribing error*” [tiab] OR “prescription error*” [tiab]

30. CheckMed: “brown bag medication review*” [tiab] OR “brown-bag medication review*” [tiab] OR “brown bag review*” [tiab] OR “brown-bag review*” [tiab] OR “Brown bag counseling” [tiab] OR “Brown-bag counseling” [tiab] OR “brown bag check-up” [tiab] OR “brown-bag check-up” [tiab] OR “brown bag program*” [tiab] OR “brown-bag program*” [tiab] OR “drug utilization review” [tiab] OR “medication review*” [tiab]

31. Preparação individulizada terapêutica: “Drug-dispensing system*” [tiab] OR “Drug-dispensing service*” [tiab] OR “Drug dispensing system*” [tiab] OR “Drug dispensing service*” [tiab] OR “Dose-dispensing system*” [tiab] OR “Dose-dispensing service*” [tiab] OR “Dose dispensing system*” [tiab] OR “Dose dispensing service*” [tiab]

32. Autovigilância: (self-management [tiab] OR self-surveillance [tiab] OR auto-management [tiab] OR auto-surveillance [tiab]) AND (training* [tiab] OR education* [tiab] OR program* [tiab] OR intervention [tiab] OR campaign [tiab])

33. Medication management/administration: “Medication Therapy Management” [mh] OR “Therapy Management” [tiab] OR “Medication Management” [tiab] OR “Medication review*” [tiab] OR “therapeutic drug monitoring” [tiab] OR “patient medication records” [tiab] OR “medication counselling” [tiab] OR “treatment monitoring” [tiab] OR “Home Medicines Reviews” [tiab] OR “target drug program” [tiab] OR “Drug dosing service” [tiab] OR “dosing adjustment service” [tiab] OR polymedicat* [tiab] OR “drug administration” [tiab] OR “administration of drug*” [tiab]

34. Disease management: “disease management” [tiab] OR “case management” [tiab] OR “patient monitoring” [tiab] OR “screening services” [tiab] OR “patient follow-up” OR “disease follow-up” OR “patient group direction” [tiab]

35. Apoio domiciliário/lar: “home care” [tiab] OR “home support” [tiab] OR “home service*” [tiab] OR “nursing home care” [tiab] OR “nursing home support” [tiab] OR “nursing home service*” [tiab] OR “residence care” [tiab] OR “residence support” [tiab] OR “residence service*” [tiab]

36. Educação: “Health Education” [mh] OR “health education” [tiab] OR “health promotion” [tiab] OR “promotion of health” [tiab] OR “disease education” [tiab] OR “therapy education” [tiab] OR “therapeutic education” [tiab]

37. Adesão: “Medication Adherence” [mh] OR Adheren* [tiab] OR Nonadheren* [tiab] OR Non-adheren* [tiab] OR “Non adheren*” [tiab] OR persisten* [tiab] OR “drug complian*” [tiab] OR drug-complian* [tiab] OR “medication complian*” [tiab] OR medication-complian* [tiab] OR “complian* to medication” [tiab] OR non-complian* [tiab] OR “non complian*” [tiab] OR noncomplian* [tiab]

38. Preparação de Manipulados: “Drug Compounding” [mh] OR “compounding” [tiab]OR “Drug Preparation*” [tiab]

39. Dispensa de MUV: “Veterinary Drugs” [mh] OR “veterinary medicinal products” [tiab] OR “veterinary medicine*” [tiab] OR “veterinary drug*” [tiab] OR “ veterinary advice” [tiab] or “veterinary consultancy” [tiab]

Page 141: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

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40. Estágios curriculares: “internship*” [tiab] OR “academic education” [tiab] OR “pharmacy residency training” [tiab] OR “fellowship*” [tiab] OR “student training” [tiab] OR traineeship [tiab] OR “pharmacy trainee” [tiab] OR “pharmaceutic trainee” [tiab]

41. Projetos de investigação: research [tiab] OR “non-interventional studies” [tiab] OR “non interventional studies” [tiab] OR “observational studies” [tiab] OR “regulatory studies” [tiab]

42. Inspecção de kits de primeiros socorros: “first-aid kits” [tiab] OR “first aid kits” [tiab]

43. Retirar medicamentos do Mercado com problemas de qualidade: “Drug Recalls” [mh] OR “drug recall” [tiab] OR drug-recall [tiab] OR "medication recall" [tiab]

Futu

ros

44. Dispositivos de auto administração: (auto-administration [tiab] OR self-administration [tiab] OR “self administration” [tiab] OR auto-injectable [tiab] OR auto-injector* [tiab]) AND (training* [tiab] OR education* [tiab] OR program* [tiab] OR intervention [tiab] OR campaign [tiab])

45. Reconciliação terapêutica (hospital/ambulatório): “Medication Reconciliation” [mh] OR “Medication Reconciliation*” [tiab] OR “transitions of care” [tiab] OR “transition to ambulatory” [tiab] OR “ambulatory care transition” [tiab] OR “care transition*” [tiab]

46. Outros: “pharmacy-only refill program” [tiab] OR “health services” [mh] OR “health services” [tiab] OR “patient care” [mh] OR “patient care service*” [tiab] OR “clinical care service” [tiab]

47. Osteoporose: “Osteoporosis Screening” [tiab] OR “Bone Mineral Density screening” [tiab] OR “Arthritis Management” [tiab] OR “bone mass measurement” [tiab] OR “bone density measurement” [tiab] OR “bone density evaluation” [tiab] OR “Bone density test*” [tiab]

48. Programa de substituição com Metadona: “methadone substitution program*” [tiab] OR “Opioid Dependence Treatment” [tiab] OR “Methadone maintenance treatment” [tiab]

49. HIV screening: “HIV test*” [tiab] OR “HIV screen*” [tiab] OR “human immunodeficiency virus test*” [tiab] OR “human immunodeficiency virus screen*” [tiab]

50. Dispensa de medicação HIV, Hep C e Oncológica: (“Anti-Retroviral Agents” [mh] OR “Anti-Retroviral Agents” [tiab] OR “Anti Retroviral Agents” [tiab] OR “Antiretroviral Agents” [tiab] OR “ART” [tiab] OR “Anti-Retroviral Therapy” [tiab] OR “Anti Retroviral Therapy” [tiab] OR “Antiretroviral Therapy” [tiab] OR “cART” [tiab] OR “HAART” [tiab] OR “Antineoplastic Agents” [mh] OR “anticancer agents” [tiab] OR “Hepatitis C” [mh] OR “Hepatitis C” [tiab] OR “HCV” [tiab]) AND (dispens* [tiab] OR suppl* [tiab] OR access* [tiab] OR obtain* [tiab] OR provid* [tiab] OR receiv* [tiab])

51. Cessação alcoólica: “alcohol cessation” [tiab] OR “alcohol interventions” [tiab] OR “Alcohol Screening” [tiab] OR “alcohol use disorder” [tiab]

52. Terapia da dor/dor oncológica: “Pain management” [mh] OR “Pain management*” [tiab] OR “Palliative Care” [mh] OR “Palliative Care” [tiab] OR

Page 142: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxvi

“Palliative Treatment*” [tiab] OR “Palliative Therapy” [tiab] OR “palliative pharmaceutical care” [tiab]

53. Dispensa de antibioticos com protocolo (ITU e ITR): “Anti-Infective Agents, Urinary” [mh] OR “Urinary Antiseptics” [tiab]

54. Apoio no uso da tecnologia para monitorização: “self-management” [tiab] OR “self care” [mh] OR “self care” [tiab] OR Self-Care [tiab] OR Self-Management [tiab] OR “Self Management” [tiab]

AND

“health technology” [tiab] OR “biomedical technology” [mh] OR “biomedical technology” [tiab] OR “Biomedical Technologies” [tiab] OR “Health Care Technology” [tiab] OR “medical technology” [tiab] OR Mobile-health [tiab] OR “m-health” [tiab] OR “mhealth” [tiab] OR “mobile phone applications” [tiab] OR “Internet-based applications” [tiab] OR “E-health” [tiab] OR online [tiab] OR smartphones [tiab] OR “phone based” [tiab] OR phone-based [tiab] OR “mobile phone” [tiab]

55. Repeat dispensing: “Repeat dispensing” [tiab] OR “repeat prescribing” [tiab] OR “medication refill” [tiab] OR medication-refill [tiab]

56. Patient call-back system: callback [tiab]

57. Toma Assistida de Medicamentos: “Directly Observed Therapy” [mh] OR “Directly Observed Therapy” [tiab] OR DOT [tiab] OR “Directly observed treatment” [tiab]

58. Aconselhamento ao viajante: “travel health” [tiab] OR “travel information” [tiab] OR “pretravel health” [tiab] OR travel-health [tiab] OR “travel advice” [tiab] OR “travel vaccination*” [tiab]

59. Aluguer de materiais: (renting [tiab] OR managing [tiab] OR rental [tiab]) AND (“medical devices” [tiab] OR “patient equipment” [tiab] OR breastfeeding [tiab] OR “breast pump*” [tiab] OR nebulizers [tiab])

60. Utilização de MCDT: “Diagnostic Techniques and Procedures” [mh] OR “Diagnostic Techniques and Procedures” [tiab] OR "diagnostic procedures" [tiab] OR "diagnostic test" [tiab] OR "therapeutic procedures" [tiab]

Ger

ais

61. QoL: “quality of life” [mh] OR “quality of life” [tiab] OR “quality-of-life” [tiab] OR “QoL” [tiab] OR QL [tiab] OR “Life Qualities” [tiab] OR “Life Quality” [tiab] OR “patient reported outcomes” [tiab] OR “patient-reported outcomes” [tiab] OR PRO [tiab]

62. Custos: “Health Care Costs” [mh] OR cost* [tiab] OR econom* [tiab]

63. #5 OR #6 OR #7 OR #8 OR #9 OR #10 OR #11 OR #12 OR #13 OR #14 OR #15 OR #16 OR #17 OR #18 OR #19 OR #20 OR #21 OR #22 OR #23 OR #24 OR #25 OR #26 OR #27 OR #28 OR #29 OR #30 OR #31 OR #32 OR #33 OR #34 OR #35 OR #36 OR #37 OR #38 OR #39 OR #40 OR #41 OR #42 OR #43 OR #44 OR #45 OR #46 OR #47 OR #48 OR #49 OR #50 OR #51 OR #52 OR #53 OR #54 OR #55 OR #56 OR #57 OR #58 OR #59 OR #60 OR #61 OR #62

64. #63 AND #4

65. Filters: Humans

Page 143: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxvii

Anexo III – Fluxograma da Revisão da Literatura

A Figura (Anexos) 1 apresenta o fluxograma no qual são apresentados os resultados da

revisão da literatura realizada para a parametrização do modelo. Nesta mesma figura apresenta-

se o número total de registos analisado em cada fase da revisão.

Figura (Anexos) 1 - Fluxograma da Revisão da Literatura

Registos identificados através da

pesquisa bibliográfica

PubMed (n = 42 919)

Sele

cção

In

clu

ído

s El

egi

bili

dad

e

Iden

tifi

caçã

o Outros registos identificados

através de outras fontes

CEFAR (n = 43)

Registos analisados (n = 42 962)

Registos excluídos (n = 42 458)

Artigos completos avaliados para

elegibilidade

(n = 504)

Artigos completos incluídos na análise

(n = 148)

Registos excluídos (n = 356)

Page 144: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxviii

Anexo IV – Composição do Painel de Peritos – Médicos

Na Tabela (Anexos) 66 constam os Peritos que constituíram Painel dos Médicos e

respectivas instituições.

A função, bem como a caracterização das reuniões realizadas com este painel estão

descritas no capítulo dos Métodos, na Secção 3.3 Painel de Peritos.

Tabela (Anexos) 66 – Composição do Painel de Peritos - Médicos

Nome Instituição

Dr. Rui Cernadas Administração Regional de Saúde do Norte, IP

Vice-Presidente

Dr. José Luís Biscaia Unidade de Saúde Familiar de São Julião do ACES BM II (Figueira da

Foz)

Coordenador

Page 145: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxix

Anexo V – Composição do Painel de Peritos – Farmacêuticos

Na Tabela (Anexos) 67 é descrita a constituição do Painel de Peritos dos Farmacêuticos,

respectivas funções e local.

A função, bem como a caracterização das reuniões realizadas com este painel estão

descritas no capítulo dos Métodos, na Secção 3.3 Painel de Peritos.

Tabela (Anexos) 67 – Composição do Painel de Peritos - Farmacêuticos

Nome Instituição

Dra. Ema Paulino Ordem dos Farmacêuticos

Presidente da Direcção da Secção Regional do Sul e Regiões

Autónomas da Ordem dos Farmacêuticos

Dra. Isabel Luz Farmácia Rainha, Bragança

Directora de Técnica

Prof.ª Doutora Margarida Caramona Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra

Professora Catedrática

Dra. Mónica Condinho Acompanhamento Farmacoterapêutico Lda, Évora

Farmacêutica

Dra. Narcisa Dias Farmácia Narcisa C. Dias, Braga

Directora de Técnica

Dra. Rute Horta Departamento de Serviços Farmacêuticos – Associação Nacional das Farmácias

Directora Executiva do Departamento de Serviços Farmacêuticos

Dra. Sílvia Rodrigues ANF

Vogal da Direcção da ANF

Page 146: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxx

Anexo VI – Lista de Parâmetros Questionados aos Peritos –

Médicos

Cada parâmetro seguidamente enumerado foi questionado aos peritos médicos. Os

parâmetros questionados foram agrupados por tipo de questão, sendo que o mesmo tipo de

questão foi aplicado às diferentes áreas enumeradas em segundo nível.

Tabela (Anexos) 68 – Lista de Parâmetros Questionados ao Painel de Peritos – Médicos

1.Qualidade de vida (antes e após a intervenção)

Act

uai

s

1.1.Programa de Gestão da Doença i.Asma

ii.DPOC

iii.Diabetes

iv.Dislipidemia

v.Hipertensão arterial

vi.Alterações da coagulação

vii.Obesidade

1.2.Campanhas de identificação de indivíduos não controlados i.Asma

ii.DPOC

iii.Diabetes

iv.Dislipidemia

v.Hipertensão arterial

1.3.Aconselhamento farmacêutico e ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos

i.Gravidez/Amamentação

ii.Pediatria

1.4.Outras áreas de intervenção comunitária i.Administração de medicamentos

ii.Administração de primeiros socorros

iii.Apoio domiciliário ou a lar/residência 3ª idade

iv.Identificação de erros de prescrição

v.Indicação farmacêutica

vi.Indicação farmacêutica de MNSRM

vii.Programa de cessação tabágica

viii.Protecção solar

Futu

ros

1.5.Integração com os cuidados hospitalares i.Oncologia (posteriormente reformulado)

ii.VIH/SIDA (posteriormente reformulado)

iii.Hepatite C (posteriormente reformulado)

iv.Tuberculose (posteriormente reformulado)

v.Programas de gestão da doença na artrite

vi.Ajuste na dose terapêutica anticoagulante

1.6.Outras áreas de intervenção comunitária i.Gestão da dor

ii.Detecção de perturbações do sono (posteriormente eliminado)

iii.Programas de cessação alcoólica (posteriormente eliminado)

iv.Programa de gestão da doença na rinite

v.Programa de gestão da doença na depressão

vi.Terapêutica de substituição opiácea

vii.Reconciliação terapêutica

Page 147: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxxi

2.Consumo de recursos de saúde

Act

uai

s 2.1.Episódios de urgência evitados

i.Asma

ii.DPOC

iii.Diabetes

iv.Dislipidemia

v.Hipertensão arterial

vi.Alterações da coagulação

vii.Protecção solar

viii.Identificação de erros de prescrição

Futu

ros i.Ajuste de dose na terapêutica anticoagulante

ii.Gestão da dor

iii.Programas de cessação alcoólica

Act

uai

s

2.2.Hospitalizações i.Asma

ii.DPOC

iii.Diabetes

iv.Dislipidemia

v.Hipertensão arterial

vi.Alterações da coagulação

vii.Protecção solar

viii.Identificação de erros de prescrição

ix.Ajuste de dose na terapêutica anticoagulante

x.Gestão da dor

Act

uai

s

2.3. Consultas i.Asma

ii.DPOC

iii.Diabetes

iv.Dislipidemia

v.Hipertensão arterial

vi.Alterações da coagulação

vii.Indicação farmacêutica de MNSRM

viii.Identificação de erros de prescrição

Futu

ros

i.Oncologia ii.VIH/SIDA (posteriormente reformulado)

iii.Hepatite C (posteriormente reformulado)

iv.Tuberculose (posteriormente reformulado)

v.Ajuste na dose da terapêutica anticoagulante

vi.Programas de gestão da doença na artrite

vii.Programa de gestão da doença na rinite

viii.Programa de gestão da doença na depressão

ix.Gestão da dor

Page 148: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxxii

3.Custos

Act

uai

s 3.1.Frequência de procedimentos nas hospitalizações (por GDH)

i.Asma

ii.DPOC

iii.Diabetes

iv.Dislipidemia

v.Hipertensão arterial

vi.Alterações na coagulação

Futu

ros i.VIH/SIDA

ii.Hepatite C

iii.Tuberculose

Legenda: DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica; MNSRM: Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica; VIH/SIDA: Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; GDH: Grupo de Diagnóstico Homogéneo.

Page 149: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxxiii

Anexo VII – Lista de Parâmetros Questionados aos Peritos –

Farmacêuticos

Cada parâmetro seguidamente enumerado foi questionado aos peritos farmacêuticos.

Os parâmetros questionados foram agrupados por tipo de questão, sendo que o mesmo tipo de

questão foi aplicado às diferentes áreas enumeradas em segundo nível.

Tabela (Anexos) 69 – Lista de Parâmetros Questionados ao Painel de Peritos – Farmacêuticos

1.Proporção de programas de gestão farmacêuticos para cada doença/terapêutica crónica

i.Asma

ii.DPOC

iii.Diabetes

iv.Dislipidemia

v.Hipertensão arterial

vi.Cessação tabágica

2.Proporção de actos farmacêuticos no ensino da técnica de dispositivos

i.Asma

ii.DPOC

iii.Diabetes (auto-administração)

iv.Diabetes (auto vigilância)

v.Pediatria

vi.Gravidez

3.Proporção de actos de promoção de adesão, do total de embalagens dispensadas para cada área terapêutica

i.Asma

ii.DPOC

iii.Diabetes

iv.Dislipidemia

v.Hipertensão Arterial

4.Qual a proporção de embalagens cuja dispensa tem algum tipo de intervenção farmacêutica (nos quais de incluem aconselhamento e/ou indicação)

i.MNSRM

ii.Suplementos Alimentares

iii.Dermocosmética/Dispositivos Médicos

iv.Medicamentos de Uso Veterinário

5.Serviços para populações gerais:

i.Proporção de embalagens vendidas entregue ao domicílio

ii.Número médio de utentes, por farmácia, que tem um serviço de Preparação Individualizada da Terapêutica

iii.Proporção de doentes com doenças crónicas com medicamentos de dispensa hospitalar que poderiam ser dispensadas na farmácia comunitária.

iv.Proporção de utentes que poderão ter consulta do viajante na farmácia comunitária.

v.Proporção dos utentes com terapêutica anticoagulante cujo ajuste da terapêutica pudesse ser realizada na farmácia comunitária.

vi.Proporção dos utentes com terapêutica de dor que poderia ser realizada na farmácia.

vii.Proporção de indivíduos com osteoporose que poderiam ser sinalizados na farmácia comunitária.

Page 150: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxxiv

viii.Número de indivíduos por farmácia que poderia beneficiar de ensino de novas tecnologias e de apps na farmácia comunitária.

6.Proporção de utentes que poderia beneficiar de:

i.Serviço de contacto posterior para monitorização do seu estado de saúde.

ii.Programa de gestão da doença na artrite

iii.Programa de gestão da doença na depressão

iv.Reconciliação terapêutica.

v.Renovação da terapêutica.

7.Preço praticados nas farmácias (despesa para o utente)

i.Cuidados Farmacêuticos

ii.Campanhas de Sinalização de Indivíduos não controlados

iii.Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM)

iv.Administração de Primeiros Socorros

v.Apoio Domiciliário

vi.Entrega de medicamentos para lar/residência

vii.Preparação Individualizada da Terapêutica

viii.Programa de Cessação Tabágica

ix.Revisão da terapêutica (Brown Bag Review)

8.Tempo do farmacêutico despendido:

i.Promoção da Adesão (acto)

ii.Campanhas de identificação de indivíduos não controlados (acto)

iii.Gestão da Terapêutica (acto)

iv.Aconselhamento e/ou indicação farmacêutica (acto)

v.Preparação de Manipulados (acto)

vi.Preparação Individualizada da Terapêutica (acto para um mês)

vii.Revisão da terapêutica (Brown Bag Review) (acto)

viii.Toma Assistida da Medicação (acto)

ix.Valormed (horas/mês)

x.Projectos de investigação (horas/ano)

9.Variação dos indicadores clínicos

i.Asma (DEMI)

ii.DPOC (VEMS)

iii.Obesidade (Índice de Massa Corporal)

iv.Obesidade (Perímetro abdominal)

10.Variação da adesão (Medication Possession Ratio ou proporção de doentes que terminam o tratamento)

i.Asma

ii.DPOC

iii.Diabetes

iv.Dislipidemia

v.Hipertensão arterial

vi.Depressão

vii.Rinite

viii.Dispensa de medicamentos actualmente de dispensa hospitalar

ix.Renovação da prescrição

x.Apoio domiciliário

xi.Toma Observada Directa na Tuberculose

11.Proporção de PRM resolvidos

Page 151: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxxv

i.Asma

ii.DPOC

iii.Dislipidemia

iv.Alterações da coagulação

v.Artrite

vi.Reconciliação da terapêutica

12.Número médio de PRM por doentes

i.Asma

ii.DPOC

iii.Dislipidemia

13.Proporção de PRM referenciados ao médico

i.Asma

ii.DPOC

iii.Dislipidemia

14.Proporção de doentes tratados com alívio dos sintomas

i.Intervenção farmacêutica nos MNSRM

ii.Suplementos Alimentares

iii.Dermocosmética/Dispositivos médicos

iv.Primeiros Socorros

v.Gestão da terapêutica da dor

15.Proporção de erros de prescrição detectados com alguma intervenção farmacêutica

16.Efectividade do Ensino da Técnica de utilização de dispositivos

i.Gravidez

ii.Pediatria

17.Proporção de utentes com alteração dos estilos de vida na obesidade

18.Proporção de desperdício de medicação na Preparação Individualizada da Terapêutica

19.Proporção de utentes satisfeitos com as seguintes intervenções

i.Monitorização do INR

ii.Aconselhamento farmacêutico nas alterações da coagulação

iii.Aconselhamento na Gravidez

iv.Aconselhamento na Pediatria

v.Aconselhamento de Medicamentos de Uso Veterinário

vi.Administração de injectáveis

vii.Entrega de medicamentos

viii.Aconselhamento ao viajante Legenda: DEMI: Débito Expiratório Máximo Instantâneo; DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica; MNSRM: medicamentos não sujeitos a receita médica; INR: International Normalized Ratio; VEMS: Volume Expiratório Máximo no 1º Segundo.

Page 152: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxxvi

Anexo VIII – Indicadores de Efectividade da Intervenção

Para as intervenções actuais e intervenções futuras, a Tabela (Anexos) 70 e a Tabela

(Anexos) 71, respectivamente, apresentam os indicadores específicos de efectividade (micro),

divididos por área terapêutica.

ACTUAIS

Tabela (Anexos) 70 – Indicadores de efectividade de intervenção actuais

Intervenções Actuais

Intervenção farmacêutica Indicador micro

Doenças / terapêuticas crónicas

Asma

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados % utentes identificados

Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos de auto-administração

Média do score da checklist do aparelho

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

Programas de adesão à terapêutica MPR

Programas de gestão da doença (incluem a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre a doença/terapêutica)

PEF/DEMI (L/min)

DPOC

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados % utentes identificados

Ensino da técnica correcta de utilização de dispositivos de auto-administração

Média do score da checklist do aparelho

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

Programas de adesão à terapêutica MPR

Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)

VEMS/FEV (L)

Hipertensão arterial

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados % utentes identificados

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

Programas de adesão à terapêutica MPR

Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)

Valor da pressão arterial sistólica (antes e após intervenção -

mm Hg)

Diabetes

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados % utentes identificados

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

Programas de adesão à terapêutica MPR

Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, ensino da técnica correcta, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)

HbA1C

Dislipidemia

Campanhas de identificação de indivíduos não controlados % utentes identificados

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

Page 153: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxxvii

Programas de adesão à terapêutica MPR

Programas de gestão da doença (incluindo a monitorização de parâmetros, promoção da adesão e educação sobre doença/terapêutica)

Colesterol Total (mg/dl)

Alterações da coagulação

Aconselhamento farmacêutico/educação sobre a doença e/ou terapêutica

% utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento

Monitorização de parâmetros % utentes que preferem este serviço na farmácia

Gestão da terapêutica (incluindo identificação de PRM) % PRM resolvidos (PRM resolvidos/PRM referenciados)

Obesidade

Campanhas de identificação de indivíduos em risco % utentes identificados

Monitorização de parâmetros IMC

Aconselhamento Farmacêutico Perímetro abdominal

Saúde materna e da criança

Gravidez / aleitamento

Aconselhamento farmacêutico % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento

Ensino da técnica de utilização de dispositivos % utentes que sabem utilizar o dispositivo

Pediatria

Aconselhamento farmacêutico % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento

Ensino da técnica de utilização de dispositivos % utentes que sabem utilizar o dispositivo

Intervenções transversais

Administração

Administração de medicamentos (incluindo injectáveis) % utentes satisfeitos com o serviço de administração de injectáveis

Administração de primeiros socorros % utentes que resolveram a situação na farmácia (alívio dos

sintomas)

Administração de vacinas % utentes que optaram por se vacinar na farmácias vs. Centro de

Saúde (2011) (45)

Domicílio ou lar / residência 3ª idade

Entrega de medicamentos ao domicílio ou lar/ residência % utentes satisfeitos com o serviço

Indicação / aconselhamento farmacêutico

Indicação farmacêutica de suplementos alimentares % utentes com alívio dos sintomas

Indicação farmacêutica de dermocosmética/dispositivos médicos (ex: muletas, ortopédicos)

% utentes com alívio dos sintomas

Indicação farmacêutica de MNSRM % utentes com alívio dos sintomas

Aconselhamento na dispensa de MUV % utentes satisfeitos com o serviço de aconselhamento

Protecção solar

Campanhas de recomendação de Protecção Solar % utentes rastreados na campanhas aos quais foi oferecido aconselhamento sobre o protector

e este adquiriram

Programas

Programa de cessação tabágica % de indivíduos que se mantiveram

abstinentes após 3 meses

Terapêutica

Preparação individualizada da terapêutica % desperdício

Page 154: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

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Revisão da terapêutica – CheckMed ou Brown Bag Review % utentes com problemas identificados

Identificação de erros de prescrição % erros de prescrições identificados

Legenda: PRM: Problemas Relacionados com a Medicação; MPR: Medication Possession Ratio; DEMI/PEF: Débito Expiratório Máximo Instantâneo/Peak Expiratory Flow; VEMS/FEV: Volume Expiratório Máximo no 1º Segundo/ Forced Expiratory Volume; HbA1c: Hemoglobina glicosilada; IMC: índice de massa corporal; MNSRM: medicamentos não sujeitos a receita médica; MUV: medicamentos de uso veterinário.

Page 155: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

lxxxix

FUTUROS

Tabela (Anexos) 71 – Indicadores de efectividade de intervenção futuros

Intervenções Futuras

Intervenção farmacêutica Indicador micro

Integração com os cuidados secundários

Ajuste da dose na terapêutica anticoagulante % utentes identificados não controlados

Programas de gestão da doença na artrite Proporção de PRM resolvidos

Detecção precoce do VIH % utentes detectados

Reconciliação da terapêutica (na transição de doentes entre o hospital e o ambulatório)

% PRM resolvidos

Tuberculose – TOD % utentes que terminam o tratamento

Integração com os cuidados primários

Aconselhamento ao viajante % utentes satisfeitos com o serviço

Gestão terapêutica da dor % utentes com algum benefício após intervenção

Detecção precoce da osteporose % pessoas identificadas em campanhas de detecção da

osteoporose

Programas de gestão da doença na depressão MPR

Programas de gestão da doença na rinite MPR

Renovação da prescrição MPR

Intervenções transversais

Programas de terapêutica de substituição opiácea Número de utentes com alta do programa após abstinência

PRM: Problema Relacionados com a Medicação; MPR: Medication Possession Ratio; TOD: toma directa observada.

Page 156: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

xc

Page 157: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

Autores:

Björn Vandewalle

Analista de Métodos Quan ta vos

Marta Silva

Analista de Resultados em Saúde

César Ferreira

Analista de Resultados em Saúde

Melina Mota

Analista de Resultados em Saúde

Diana Ferreira

Analista de Resultados em Saúde

Sara Marques

Analista de Métodos Quan ta vos

Marta Gomes

Analista de Resultados em Saúde

Jorge Félix

Economista da Saúde

Promotor:

Execução:

Exigo Consultores | Alameda dos Oceanos, lote 1.07.1AB, 1.2

1990-208 Lisboa, Portugal

Tel: (+351) 218 967 158/9

[email protected] | www.exigoconsultores.com

Page 158: Estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos

Rua da Sociedade Farmacêutica 18, 1169-075 Lisboa | NIF. 500 998 760

Tel. 213 191 380/81 | Fax: 213 191 399 | e-mail: [email protected] | www.ordemfarmaceuticos.pt

RELATÓRIO

Elaborado por:

Novembro de 2015

Valor social e económico dasintervenções em Saúde Pública dos

farmacêuticos nas farmáciasem Portugal

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